b. forest - a revista eletrônica do setor florestal - edição 05 ano 02 n° 02 2015
DESCRIPTION
B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015TRANSCRIPT
PROCURANDO GRANDES RESULTADOS TODOS OS DIAS DEIXE QUE A JOHN DEERE ACELERE ESTE PROCESSO PARA VOCEcirc
A nossa vida tambeacutem eacute dentro da fl oresta Os nossos engenheiros fi cam junto com vocecirc para compreender melhor os seus desafi os Essa visatildeo tatildeo proacutexima da realidade permite que a John Deere desenvolva a mais avanccedilada tecnologia atendendo a todas as necessidades dos clientes Afi nal noacutes sabemos que trabalhar no ambiente fl orestal natildeo eacute para qualquer um
JohnDeerecombrFlorestal
1EXPEDIENTE B FOREST
PROCURANDO GRANDES RESULTADOS TODOS OS DIAS DEIXE QUE A JOHN DEERE ACELERE ESTE PROCESSO PARA VOCEcirc
A nossa vida tambeacutem eacute dentro da fl oresta Os nossos engenheiros fi cam junto com vocecirc para compreender melhor os seus desafi os Essa visatildeo tatildeo proacutexima da realidade permite que a John Deere desenvolva a mais avanccedilada tecnologia atendendo a todas as necessidades dos clientes Afi nal noacutes sabemos que trabalhar no ambiente fl orestal natildeo eacute para qualquer um
JohnDeerecombrFlorestal
2 EXPEDIENTEB FOREST
3EXPEDIENTE B FOREST
4 EXPEDIENTEB FOREST
Indiacutece06
09
14
24
34
39
46
47
48
EDITORIAL
ENTREVISTA
PRINCIPAL
ESPECIAL
TECNOLOGIA
NOTAS
FOTOS
VIacuteDEOS
AGENDA
5EXPEDIENTE B FOREST
ldquoA populaccedilatildeo em geral tem uma visatildeo distorcida do que o setor florestal faz cabe a noacutes mostrar tudo o que fazemos
de bomrdquo
Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal
Edson Antocircnio Balloni
Foto Divulgaccedilatildeo
6 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal
Ediccedilatildeo 05 - Ano 02 - Ndeg 02 - Fevereiro 2015
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
Crescimento e expansatildeo Estas satildeo as palavras de ordem para o setor de florestas plantadas no Brasil para
a proacutexima deacutecada Felizmente a anaacutelise das oportunidades de forma ponderada e com accedilotildees planejadas jaacute
fazem parte do dia a dia florestal Este eacute o conceito apresentado nas duas reportagens desta ediccedilatildeo uma so-
bre a mecanizaccedilatildeo em pequenas e meacutedias propriedades e a outra sobre o material rodante adequado para
as operaccedilotildees de colheita
Nesta ediccedilatildeo confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com o presidente da APRE e diretor da Valor Flo-
restal Edson Balloni
Para a ediccedilatildeo de marccedilo que jaacute estaacute sendo preparada por nossa equipe traremos novidades sobre o mun-
do da silvicultura aacuterea do setor florestal que estaacute em plena expansatildeo Vale a pena conferir
Saudaccedilotildees Florestais
Anaacutelises ponderadas para o sucesso
6 EDITORIALB FOREST
copy 2014 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados
7EXPEDIENTE B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2015 - Ed Fevereiroindd 1 29012015 084456
9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
10 ENTREVISTAB FOREST
Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal
Mesmo tendo desenvolvido projetos de
grande importacircncia para a histoacuteria do se-
tor de florestas plantadas ter inovado com
uma das primeiras empresas de adminis-
traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-
pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees
florestais Edson Antocircnio Balloni ainda
afirma que fez pouco pelo setor Por isto
hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees
florestais com maior representatividade
no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-
se de Empresas de Base Florestal) Com a
mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia
profissional Balloni acredita no potencial
do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e
de longo prazo de seus profissionais Con-
fira a entrevista exclusiva
Como ingressou no setor florestal
Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-
rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao
mesmo tempo que trabalhava como pes-
quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) por 6 anos dava aula
de silvicultura tropical na Esalq como pro-
fessor convidado Neste meio tempo fui
convidado para trabalhar como engenhei-
ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por
um ano Logo depois a Ripasa me cha-
mou para ocupar o cargo de gerente de
pesquisa florestal fiquei na empresa por
8 anos Depois disto me envolvi com o
Projeto Jari como consultor para isto criei
uma pequena empresa para poder via-
bilizar a cultura do eucalipto naquela re-
giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem
trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi
o cargo de diretor florestal para abrir um
projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso
dizer que parte da Suzano naquela unida-
de foi aberta com meu trabalho Depois
disto entrei na Pisa Florestal e foi assim
que se iniciou a minha vida com o cultivo
do pinus e com a Valor Florestal
A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em
2001 para administrar os ativos florestais
adquiridos pela Ubs Timber Investors da
Norske Skog Pisa Como foi esta experi-
ecircncia
Sempre trabalhei em grandes empresas
quando surgiu a oportunidade com a Pisa
criei a Valor Florestal junto com os meus
soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico
natildeo especializado o que o setor fazrdquo
a responsabilidade de trabalhar com uma
empresa daquele porte mas por outro lado
tivemos a felicidade de ter contado com uma
equipe extremamente competente Isto nos
deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria
para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo
existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo
de ativos florestais por isto nosso primeiro
desafio foi o de estruturar uma atividade
como esta Acredito que hoje a Valor
Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se
deve a sociedade formada por mim e meus
dois soacutecios O profundo conhecimento de
cada um nas atividades que desenvolve e
a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez
com que a Valor Florestal se destacasse
Mais de 10 anos depois a Valor Florestal
atende diversas empresas do setor Qual eacute
a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-
naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-
dos pelo paiacutes
No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos
um sistema de controle dentro da empre-
sa para atender as demandas dos investi-
dores internacionais da Pisa Com o passar
dos anos ele foi sendo adaptado de acor-
do com as necessidades de cada investidor
Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-
mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)
e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm
equipes enxutas apenas com funcionaacuterios
de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas
as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-
zadas em nossa sede assim como o suporte
teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser
complicada porque a presenccedila fiacutesica exige
muito tempo de viagem toda a parte passiacute-
vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com
muita eficaacutecia
Considera que plantar florestas eacute um bom
negoacutecio
Analisando o mercado de forma ampla
natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel
na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie
13ENTREVISTA B FOREST
de dificuldades que o governo impotildee a ren-
tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta
A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque
a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O
investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o
grande problema para se entrar no negoacute-
cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno
Quando o investidor se adapta a este pro-
cesso e o faz de forma planejada pode sim
fazer um bom negoacutecio
Hoje atua tambeacutem como presidente da
APRE como encara este desafio
Haacute algum tempo sinto a necessidade de
dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois
ele tem sido muito generoso comigo Acabei
contribuindo pouco por isto quando apare-
ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-
que tenho que dar meu retorno de uma for-
ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE
foi muito bem estruturada em um passado
recente onde criou uma equipe extrema-
mente competente e profissional Eacute faacutecil ser
presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma
diretoria executiva muito competente Como
presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-
cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais
poliacutetica que gosto de fazer
Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015
Tivemos uma participaccedilatildeo importante na
transferecircncia do setor de florestas plantadas
do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para
o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria
e Abastecimento) por isto agora tambeacutem
cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-
nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees
mais ativas do setor precisa participar ativa-
mente deste processo
Aleacutem disto em 2015 queremos mos-
trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A
grande massa tem uma visatildeo distorcida das
atividades do que o setor florestal faz cabe
a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom
Quais satildeo as perspectivas para o setor este
ano Acredita que o ritmo de crescimento
estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-
do
O setor florestal natildeo pode pensar de for-
ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo
de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que
pensar em longo prazo Sabemos que 2015
seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor
florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute
fundamental para os negoacutecios e crescimen-
to do mesmo
14 PRINCIPALB FOREST
A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior
qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no
iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-
decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes
Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Foto Palfinger Epsilon
16 PRINCIPALB FOREST
Independentemente do tamanho da pro-
priedade florestal algumas dificuldades
satildeo vividas pelos produtores A falta e
os elevados custos da matildeo de obra a bai-
xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees
manuais satildeo encontrados em quase todas
elas Esta realidade impulsionou as empre-
sas de maacutequinas e implementos a desen-
volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-
des produtores mas hoje jaacute disponibilizam
equipamentos perfeitamente adequados
para as pequenas propriedades florestais
No que tange os profissionais a falta de
matildeo de obra qualificada e o aumento dos
custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs
jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-
viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue
mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-
decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-
priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor
comercial da TMO
Aleacutem das questotildees humanas aspectos
teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-
vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-
mentos porque podem agregar valor agrave ma-
deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira
Foto Roder
17PRINCIPAL B FOREST
proveniente do primeiro segundo e terceiro
desbaste do pinus e no corte raso do euca-
lipto
Para Dyme Roder diretor comercial da
Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-
quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo
o processo de colheita - corte (traccedilamen-
to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio
- de forma mecanizada devido a gama de
equipamentos desenvolvida Ele identifica
desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos
produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque
fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-
tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta
necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes
menores o Sul se destaca
Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo
no momento da escolha das maacutequinas e
implementos eacute essencial para que a compra
seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-
raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da
Penzsaur Anderli Bonini explica que para o
resultado ser eficiente eacute preciso estar atento
agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-
dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-
ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de
madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para
aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-
-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-
ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo
Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun
no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a
importacircncia da anaacutelise da floresta para que
os equipamentos possam beneficiar efeti-
vamente a colheita quanto ao volume se-
guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-
diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute
no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se
o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou
seja todo ano se planta e se colherdquo
A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios
e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados
pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-
son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira
como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-
deira que antes era feita manualmente por
diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-
ta com apenas um operador qualificado e
com uma produccedilatildeo superior ou em menor
tempordquo detalha
Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo
o investimento em maacutequinas e implementos
deve ser feito A respostas dos especialistas
eacute ponderada depende O diretor comercial
18 PRINCIPALB FOREST
ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos
para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira
mais segurardquo
Luiz Moesch Foto Tajfun
19PRINCIPAL B FOREST
da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-
ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-
rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de
colheita florestal Em muitos casos o cliente
pode optar pela derrubada manual e a me-
canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta
forma posso afirmar que o investimento
estaacute diretamente relacionado agrave necessidade
e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-
quenos volumesrdquo
Para operaccedilotildees realizadas com autocar-
regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-
ler e harvester Heuro Tortato elucida que
a escala miacutenima de colheita que viabiliza a
utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-
neladas por mecircs
O engenheiro Anderli Bonini destaca
ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-
mente da necessidade e das particularida-
des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-
te uma escala concretardquo afirma
O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de
Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-
tifica esta realidade no mercado ldquoExistem
operaccedilotildees com processos mecanizados
com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo
Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-
do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente
eacute o que mais interfere mas que em geral a
partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-
plemento jaacute eacute viaacutevel
No caso do processamento poacutes-colhei-
ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-
dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que
agregam valor a madeira ldquoCom o uso do
equipamento criou-se um novo conceito
para o produtor pois a partir de um peque-
no investimento ele pode agregar de 300
a 500 de renda ao seu produto por meio
do processo de serragem e comercializaccedilatildeo
de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-
mentos mata-juntas madeira para caixaria
(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-
deira em toras que o silvicultor ganharia R$
7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-
deira serrada e secardquo detalha o diretor geral
da Maacutequinafort Joseacute Anderle
Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas
Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a
Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-
quirem equipamentos e operam os mesmos
No Brasil a maior parte das empresas os pro-
prietaacuterios de pequenas propriedades florestais
ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e
geralmente contratam operadores ou tercei-
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
1EXPEDIENTE B FOREST
PROCURANDO GRANDES RESULTADOS TODOS OS DIAS DEIXE QUE A JOHN DEERE ACELERE ESTE PROCESSO PARA VOCEcirc
A nossa vida tambeacutem eacute dentro da fl oresta Os nossos engenheiros fi cam junto com vocecirc para compreender melhor os seus desafi os Essa visatildeo tatildeo proacutexima da realidade permite que a John Deere desenvolva a mais avanccedilada tecnologia atendendo a todas as necessidades dos clientes Afi nal noacutes sabemos que trabalhar no ambiente fl orestal natildeo eacute para qualquer um
JohnDeerecombrFlorestal
2 EXPEDIENTEB FOREST
3EXPEDIENTE B FOREST
4 EXPEDIENTEB FOREST
Indiacutece06
09
14
24
34
39
46
47
48
EDITORIAL
ENTREVISTA
PRINCIPAL
ESPECIAL
TECNOLOGIA
NOTAS
FOTOS
VIacuteDEOS
AGENDA
5EXPEDIENTE B FOREST
ldquoA populaccedilatildeo em geral tem uma visatildeo distorcida do que o setor florestal faz cabe a noacutes mostrar tudo o que fazemos
de bomrdquo
Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal
Edson Antocircnio Balloni
Foto Divulgaccedilatildeo
6 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal
Ediccedilatildeo 05 - Ano 02 - Ndeg 02 - Fevereiro 2015
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
Crescimento e expansatildeo Estas satildeo as palavras de ordem para o setor de florestas plantadas no Brasil para
a proacutexima deacutecada Felizmente a anaacutelise das oportunidades de forma ponderada e com accedilotildees planejadas jaacute
fazem parte do dia a dia florestal Este eacute o conceito apresentado nas duas reportagens desta ediccedilatildeo uma so-
bre a mecanizaccedilatildeo em pequenas e meacutedias propriedades e a outra sobre o material rodante adequado para
as operaccedilotildees de colheita
Nesta ediccedilatildeo confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com o presidente da APRE e diretor da Valor Flo-
restal Edson Balloni
Para a ediccedilatildeo de marccedilo que jaacute estaacute sendo preparada por nossa equipe traremos novidades sobre o mun-
do da silvicultura aacuterea do setor florestal que estaacute em plena expansatildeo Vale a pena conferir
Saudaccedilotildees Florestais
Anaacutelises ponderadas para o sucesso
6 EDITORIALB FOREST
copy 2014 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados
7EXPEDIENTE B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2015 - Ed Fevereiroindd 1 29012015 084456
9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
10 ENTREVISTAB FOREST
Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal
Mesmo tendo desenvolvido projetos de
grande importacircncia para a histoacuteria do se-
tor de florestas plantadas ter inovado com
uma das primeiras empresas de adminis-
traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-
pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees
florestais Edson Antocircnio Balloni ainda
afirma que fez pouco pelo setor Por isto
hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees
florestais com maior representatividade
no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-
se de Empresas de Base Florestal) Com a
mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia
profissional Balloni acredita no potencial
do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e
de longo prazo de seus profissionais Con-
fira a entrevista exclusiva
Como ingressou no setor florestal
Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-
rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao
mesmo tempo que trabalhava como pes-
quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) por 6 anos dava aula
de silvicultura tropical na Esalq como pro-
fessor convidado Neste meio tempo fui
convidado para trabalhar como engenhei-
ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por
um ano Logo depois a Ripasa me cha-
mou para ocupar o cargo de gerente de
pesquisa florestal fiquei na empresa por
8 anos Depois disto me envolvi com o
Projeto Jari como consultor para isto criei
uma pequena empresa para poder via-
bilizar a cultura do eucalipto naquela re-
giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem
trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi
o cargo de diretor florestal para abrir um
projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso
dizer que parte da Suzano naquela unida-
de foi aberta com meu trabalho Depois
disto entrei na Pisa Florestal e foi assim
que se iniciou a minha vida com o cultivo
do pinus e com a Valor Florestal
A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em
2001 para administrar os ativos florestais
adquiridos pela Ubs Timber Investors da
Norske Skog Pisa Como foi esta experi-
ecircncia
Sempre trabalhei em grandes empresas
quando surgiu a oportunidade com a Pisa
criei a Valor Florestal junto com os meus
soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico
natildeo especializado o que o setor fazrdquo
a responsabilidade de trabalhar com uma
empresa daquele porte mas por outro lado
tivemos a felicidade de ter contado com uma
equipe extremamente competente Isto nos
deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria
para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo
existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo
de ativos florestais por isto nosso primeiro
desafio foi o de estruturar uma atividade
como esta Acredito que hoje a Valor
Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se
deve a sociedade formada por mim e meus
dois soacutecios O profundo conhecimento de
cada um nas atividades que desenvolve e
a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez
com que a Valor Florestal se destacasse
Mais de 10 anos depois a Valor Florestal
atende diversas empresas do setor Qual eacute
a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-
naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-
dos pelo paiacutes
No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos
um sistema de controle dentro da empre-
sa para atender as demandas dos investi-
dores internacionais da Pisa Com o passar
dos anos ele foi sendo adaptado de acor-
do com as necessidades de cada investidor
Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-
mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)
e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm
equipes enxutas apenas com funcionaacuterios
de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas
as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-
zadas em nossa sede assim como o suporte
teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser
complicada porque a presenccedila fiacutesica exige
muito tempo de viagem toda a parte passiacute-
vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com
muita eficaacutecia
Considera que plantar florestas eacute um bom
negoacutecio
Analisando o mercado de forma ampla
natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel
na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie
13ENTREVISTA B FOREST
de dificuldades que o governo impotildee a ren-
tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta
A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque
a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O
investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o
grande problema para se entrar no negoacute-
cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno
Quando o investidor se adapta a este pro-
cesso e o faz de forma planejada pode sim
fazer um bom negoacutecio
Hoje atua tambeacutem como presidente da
APRE como encara este desafio
Haacute algum tempo sinto a necessidade de
dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois
ele tem sido muito generoso comigo Acabei
contribuindo pouco por isto quando apare-
ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-
que tenho que dar meu retorno de uma for-
ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE
foi muito bem estruturada em um passado
recente onde criou uma equipe extrema-
mente competente e profissional Eacute faacutecil ser
presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma
diretoria executiva muito competente Como
presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-
cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais
poliacutetica que gosto de fazer
Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015
Tivemos uma participaccedilatildeo importante na
transferecircncia do setor de florestas plantadas
do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para
o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria
e Abastecimento) por isto agora tambeacutem
cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-
nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees
mais ativas do setor precisa participar ativa-
mente deste processo
Aleacutem disto em 2015 queremos mos-
trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A
grande massa tem uma visatildeo distorcida das
atividades do que o setor florestal faz cabe
a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom
Quais satildeo as perspectivas para o setor este
ano Acredita que o ritmo de crescimento
estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-
do
O setor florestal natildeo pode pensar de for-
ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo
de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que
pensar em longo prazo Sabemos que 2015
seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor
florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute
fundamental para os negoacutecios e crescimen-
to do mesmo
14 PRINCIPALB FOREST
A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior
qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no
iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-
decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes
Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Foto Palfinger Epsilon
16 PRINCIPALB FOREST
Independentemente do tamanho da pro-
priedade florestal algumas dificuldades
satildeo vividas pelos produtores A falta e
os elevados custos da matildeo de obra a bai-
xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees
manuais satildeo encontrados em quase todas
elas Esta realidade impulsionou as empre-
sas de maacutequinas e implementos a desen-
volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-
des produtores mas hoje jaacute disponibilizam
equipamentos perfeitamente adequados
para as pequenas propriedades florestais
No que tange os profissionais a falta de
matildeo de obra qualificada e o aumento dos
custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs
jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-
viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue
mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-
decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-
priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor
comercial da TMO
Aleacutem das questotildees humanas aspectos
teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-
vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-
mentos porque podem agregar valor agrave ma-
deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira
Foto Roder
17PRINCIPAL B FOREST
proveniente do primeiro segundo e terceiro
desbaste do pinus e no corte raso do euca-
lipto
Para Dyme Roder diretor comercial da
Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-
quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo
o processo de colheita - corte (traccedilamen-
to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio
- de forma mecanizada devido a gama de
equipamentos desenvolvida Ele identifica
desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos
produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque
fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-
tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta
necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes
menores o Sul se destaca
Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo
no momento da escolha das maacutequinas e
implementos eacute essencial para que a compra
seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-
raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da
Penzsaur Anderli Bonini explica que para o
resultado ser eficiente eacute preciso estar atento
agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-
dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-
ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de
madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para
aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-
-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-
ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo
Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun
no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a
importacircncia da anaacutelise da floresta para que
os equipamentos possam beneficiar efeti-
vamente a colheita quanto ao volume se-
guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-
diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute
no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se
o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou
seja todo ano se planta e se colherdquo
A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios
e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados
pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-
son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira
como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-
deira que antes era feita manualmente por
diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-
ta com apenas um operador qualificado e
com uma produccedilatildeo superior ou em menor
tempordquo detalha
Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo
o investimento em maacutequinas e implementos
deve ser feito A respostas dos especialistas
eacute ponderada depende O diretor comercial
18 PRINCIPALB FOREST
ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos
para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira
mais segurardquo
Luiz Moesch Foto Tajfun
19PRINCIPAL B FOREST
da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-
ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-
rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de
colheita florestal Em muitos casos o cliente
pode optar pela derrubada manual e a me-
canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta
forma posso afirmar que o investimento
estaacute diretamente relacionado agrave necessidade
e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-
quenos volumesrdquo
Para operaccedilotildees realizadas com autocar-
regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-
ler e harvester Heuro Tortato elucida que
a escala miacutenima de colheita que viabiliza a
utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-
neladas por mecircs
O engenheiro Anderli Bonini destaca
ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-
mente da necessidade e das particularida-
des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-
te uma escala concretardquo afirma
O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de
Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-
tifica esta realidade no mercado ldquoExistem
operaccedilotildees com processos mecanizados
com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo
Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-
do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente
eacute o que mais interfere mas que em geral a
partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-
plemento jaacute eacute viaacutevel
No caso do processamento poacutes-colhei-
ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-
dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que
agregam valor a madeira ldquoCom o uso do
equipamento criou-se um novo conceito
para o produtor pois a partir de um peque-
no investimento ele pode agregar de 300
a 500 de renda ao seu produto por meio
do processo de serragem e comercializaccedilatildeo
de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-
mentos mata-juntas madeira para caixaria
(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-
deira em toras que o silvicultor ganharia R$
7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-
deira serrada e secardquo detalha o diretor geral
da Maacutequinafort Joseacute Anderle
Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas
Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a
Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-
quirem equipamentos e operam os mesmos
No Brasil a maior parte das empresas os pro-
prietaacuterios de pequenas propriedades florestais
ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e
geralmente contratam operadores ou tercei-
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
2 EXPEDIENTEB FOREST
3EXPEDIENTE B FOREST
4 EXPEDIENTEB FOREST
Indiacutece06
09
14
24
34
39
46
47
48
EDITORIAL
ENTREVISTA
PRINCIPAL
ESPECIAL
TECNOLOGIA
NOTAS
FOTOS
VIacuteDEOS
AGENDA
5EXPEDIENTE B FOREST
ldquoA populaccedilatildeo em geral tem uma visatildeo distorcida do que o setor florestal faz cabe a noacutes mostrar tudo o que fazemos
de bomrdquo
Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal
Edson Antocircnio Balloni
Foto Divulgaccedilatildeo
6 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal
Ediccedilatildeo 05 - Ano 02 - Ndeg 02 - Fevereiro 2015
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
Crescimento e expansatildeo Estas satildeo as palavras de ordem para o setor de florestas plantadas no Brasil para
a proacutexima deacutecada Felizmente a anaacutelise das oportunidades de forma ponderada e com accedilotildees planejadas jaacute
fazem parte do dia a dia florestal Este eacute o conceito apresentado nas duas reportagens desta ediccedilatildeo uma so-
bre a mecanizaccedilatildeo em pequenas e meacutedias propriedades e a outra sobre o material rodante adequado para
as operaccedilotildees de colheita
Nesta ediccedilatildeo confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com o presidente da APRE e diretor da Valor Flo-
restal Edson Balloni
Para a ediccedilatildeo de marccedilo que jaacute estaacute sendo preparada por nossa equipe traremos novidades sobre o mun-
do da silvicultura aacuterea do setor florestal que estaacute em plena expansatildeo Vale a pena conferir
Saudaccedilotildees Florestais
Anaacutelises ponderadas para o sucesso
6 EDITORIALB FOREST
copy 2014 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados
7EXPEDIENTE B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2015 - Ed Fevereiroindd 1 29012015 084456
9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
10 ENTREVISTAB FOREST
Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal
Mesmo tendo desenvolvido projetos de
grande importacircncia para a histoacuteria do se-
tor de florestas plantadas ter inovado com
uma das primeiras empresas de adminis-
traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-
pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees
florestais Edson Antocircnio Balloni ainda
afirma que fez pouco pelo setor Por isto
hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees
florestais com maior representatividade
no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-
se de Empresas de Base Florestal) Com a
mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia
profissional Balloni acredita no potencial
do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e
de longo prazo de seus profissionais Con-
fira a entrevista exclusiva
Como ingressou no setor florestal
Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-
rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao
mesmo tempo que trabalhava como pes-
quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) por 6 anos dava aula
de silvicultura tropical na Esalq como pro-
fessor convidado Neste meio tempo fui
convidado para trabalhar como engenhei-
ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por
um ano Logo depois a Ripasa me cha-
mou para ocupar o cargo de gerente de
pesquisa florestal fiquei na empresa por
8 anos Depois disto me envolvi com o
Projeto Jari como consultor para isto criei
uma pequena empresa para poder via-
bilizar a cultura do eucalipto naquela re-
giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem
trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi
o cargo de diretor florestal para abrir um
projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso
dizer que parte da Suzano naquela unida-
de foi aberta com meu trabalho Depois
disto entrei na Pisa Florestal e foi assim
que se iniciou a minha vida com o cultivo
do pinus e com a Valor Florestal
A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em
2001 para administrar os ativos florestais
adquiridos pela Ubs Timber Investors da
Norske Skog Pisa Como foi esta experi-
ecircncia
Sempre trabalhei em grandes empresas
quando surgiu a oportunidade com a Pisa
criei a Valor Florestal junto com os meus
soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico
natildeo especializado o que o setor fazrdquo
a responsabilidade de trabalhar com uma
empresa daquele porte mas por outro lado
tivemos a felicidade de ter contado com uma
equipe extremamente competente Isto nos
deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria
para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo
existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo
de ativos florestais por isto nosso primeiro
desafio foi o de estruturar uma atividade
como esta Acredito que hoje a Valor
Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se
deve a sociedade formada por mim e meus
dois soacutecios O profundo conhecimento de
cada um nas atividades que desenvolve e
a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez
com que a Valor Florestal se destacasse
Mais de 10 anos depois a Valor Florestal
atende diversas empresas do setor Qual eacute
a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-
naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-
dos pelo paiacutes
No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos
um sistema de controle dentro da empre-
sa para atender as demandas dos investi-
dores internacionais da Pisa Com o passar
dos anos ele foi sendo adaptado de acor-
do com as necessidades de cada investidor
Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-
mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)
e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm
equipes enxutas apenas com funcionaacuterios
de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas
as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-
zadas em nossa sede assim como o suporte
teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser
complicada porque a presenccedila fiacutesica exige
muito tempo de viagem toda a parte passiacute-
vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com
muita eficaacutecia
Considera que plantar florestas eacute um bom
negoacutecio
Analisando o mercado de forma ampla
natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel
na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie
13ENTREVISTA B FOREST
de dificuldades que o governo impotildee a ren-
tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta
A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque
a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O
investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o
grande problema para se entrar no negoacute-
cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno
Quando o investidor se adapta a este pro-
cesso e o faz de forma planejada pode sim
fazer um bom negoacutecio
Hoje atua tambeacutem como presidente da
APRE como encara este desafio
Haacute algum tempo sinto a necessidade de
dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois
ele tem sido muito generoso comigo Acabei
contribuindo pouco por isto quando apare-
ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-
que tenho que dar meu retorno de uma for-
ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE
foi muito bem estruturada em um passado
recente onde criou uma equipe extrema-
mente competente e profissional Eacute faacutecil ser
presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma
diretoria executiva muito competente Como
presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-
cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais
poliacutetica que gosto de fazer
Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015
Tivemos uma participaccedilatildeo importante na
transferecircncia do setor de florestas plantadas
do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para
o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria
e Abastecimento) por isto agora tambeacutem
cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-
nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees
mais ativas do setor precisa participar ativa-
mente deste processo
Aleacutem disto em 2015 queremos mos-
trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A
grande massa tem uma visatildeo distorcida das
atividades do que o setor florestal faz cabe
a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom
Quais satildeo as perspectivas para o setor este
ano Acredita que o ritmo de crescimento
estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-
do
O setor florestal natildeo pode pensar de for-
ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo
de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que
pensar em longo prazo Sabemos que 2015
seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor
florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute
fundamental para os negoacutecios e crescimen-
to do mesmo
14 PRINCIPALB FOREST
A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior
qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no
iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-
decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes
Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Foto Palfinger Epsilon
16 PRINCIPALB FOREST
Independentemente do tamanho da pro-
priedade florestal algumas dificuldades
satildeo vividas pelos produtores A falta e
os elevados custos da matildeo de obra a bai-
xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees
manuais satildeo encontrados em quase todas
elas Esta realidade impulsionou as empre-
sas de maacutequinas e implementos a desen-
volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-
des produtores mas hoje jaacute disponibilizam
equipamentos perfeitamente adequados
para as pequenas propriedades florestais
No que tange os profissionais a falta de
matildeo de obra qualificada e o aumento dos
custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs
jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-
viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue
mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-
decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-
priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor
comercial da TMO
Aleacutem das questotildees humanas aspectos
teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-
vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-
mentos porque podem agregar valor agrave ma-
deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira
Foto Roder
17PRINCIPAL B FOREST
proveniente do primeiro segundo e terceiro
desbaste do pinus e no corte raso do euca-
lipto
Para Dyme Roder diretor comercial da
Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-
quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo
o processo de colheita - corte (traccedilamen-
to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio
- de forma mecanizada devido a gama de
equipamentos desenvolvida Ele identifica
desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos
produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque
fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-
tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta
necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes
menores o Sul se destaca
Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo
no momento da escolha das maacutequinas e
implementos eacute essencial para que a compra
seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-
raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da
Penzsaur Anderli Bonini explica que para o
resultado ser eficiente eacute preciso estar atento
agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-
dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-
ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de
madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para
aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-
-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-
ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo
Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun
no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a
importacircncia da anaacutelise da floresta para que
os equipamentos possam beneficiar efeti-
vamente a colheita quanto ao volume se-
guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-
diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute
no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se
o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou
seja todo ano se planta e se colherdquo
A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios
e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados
pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-
son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira
como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-
deira que antes era feita manualmente por
diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-
ta com apenas um operador qualificado e
com uma produccedilatildeo superior ou em menor
tempordquo detalha
Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo
o investimento em maacutequinas e implementos
deve ser feito A respostas dos especialistas
eacute ponderada depende O diretor comercial
18 PRINCIPALB FOREST
ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos
para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira
mais segurardquo
Luiz Moesch Foto Tajfun
19PRINCIPAL B FOREST
da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-
ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-
rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de
colheita florestal Em muitos casos o cliente
pode optar pela derrubada manual e a me-
canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta
forma posso afirmar que o investimento
estaacute diretamente relacionado agrave necessidade
e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-
quenos volumesrdquo
Para operaccedilotildees realizadas com autocar-
regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-
ler e harvester Heuro Tortato elucida que
a escala miacutenima de colheita que viabiliza a
utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-
neladas por mecircs
O engenheiro Anderli Bonini destaca
ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-
mente da necessidade e das particularida-
des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-
te uma escala concretardquo afirma
O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de
Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-
tifica esta realidade no mercado ldquoExistem
operaccedilotildees com processos mecanizados
com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo
Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-
do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente
eacute o que mais interfere mas que em geral a
partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-
plemento jaacute eacute viaacutevel
No caso do processamento poacutes-colhei-
ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-
dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que
agregam valor a madeira ldquoCom o uso do
equipamento criou-se um novo conceito
para o produtor pois a partir de um peque-
no investimento ele pode agregar de 300
a 500 de renda ao seu produto por meio
do processo de serragem e comercializaccedilatildeo
de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-
mentos mata-juntas madeira para caixaria
(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-
deira em toras que o silvicultor ganharia R$
7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-
deira serrada e secardquo detalha o diretor geral
da Maacutequinafort Joseacute Anderle
Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas
Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a
Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-
quirem equipamentos e operam os mesmos
No Brasil a maior parte das empresas os pro-
prietaacuterios de pequenas propriedades florestais
ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e
geralmente contratam operadores ou tercei-
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
3EXPEDIENTE B FOREST
4 EXPEDIENTEB FOREST
Indiacutece06
09
14
24
34
39
46
47
48
EDITORIAL
ENTREVISTA
PRINCIPAL
ESPECIAL
TECNOLOGIA
NOTAS
FOTOS
VIacuteDEOS
AGENDA
5EXPEDIENTE B FOREST
ldquoA populaccedilatildeo em geral tem uma visatildeo distorcida do que o setor florestal faz cabe a noacutes mostrar tudo o que fazemos
de bomrdquo
Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal
Edson Antocircnio Balloni
Foto Divulgaccedilatildeo
6 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal
Ediccedilatildeo 05 - Ano 02 - Ndeg 02 - Fevereiro 2015
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
Crescimento e expansatildeo Estas satildeo as palavras de ordem para o setor de florestas plantadas no Brasil para
a proacutexima deacutecada Felizmente a anaacutelise das oportunidades de forma ponderada e com accedilotildees planejadas jaacute
fazem parte do dia a dia florestal Este eacute o conceito apresentado nas duas reportagens desta ediccedilatildeo uma so-
bre a mecanizaccedilatildeo em pequenas e meacutedias propriedades e a outra sobre o material rodante adequado para
as operaccedilotildees de colheita
Nesta ediccedilatildeo confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com o presidente da APRE e diretor da Valor Flo-
restal Edson Balloni
Para a ediccedilatildeo de marccedilo que jaacute estaacute sendo preparada por nossa equipe traremos novidades sobre o mun-
do da silvicultura aacuterea do setor florestal que estaacute em plena expansatildeo Vale a pena conferir
Saudaccedilotildees Florestais
Anaacutelises ponderadas para o sucesso
6 EDITORIALB FOREST
copy 2014 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados
7EXPEDIENTE B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2015 - Ed Fevereiroindd 1 29012015 084456
9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
10 ENTREVISTAB FOREST
Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal
Mesmo tendo desenvolvido projetos de
grande importacircncia para a histoacuteria do se-
tor de florestas plantadas ter inovado com
uma das primeiras empresas de adminis-
traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-
pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees
florestais Edson Antocircnio Balloni ainda
afirma que fez pouco pelo setor Por isto
hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees
florestais com maior representatividade
no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-
se de Empresas de Base Florestal) Com a
mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia
profissional Balloni acredita no potencial
do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e
de longo prazo de seus profissionais Con-
fira a entrevista exclusiva
Como ingressou no setor florestal
Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-
rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao
mesmo tempo que trabalhava como pes-
quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) por 6 anos dava aula
de silvicultura tropical na Esalq como pro-
fessor convidado Neste meio tempo fui
convidado para trabalhar como engenhei-
ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por
um ano Logo depois a Ripasa me cha-
mou para ocupar o cargo de gerente de
pesquisa florestal fiquei na empresa por
8 anos Depois disto me envolvi com o
Projeto Jari como consultor para isto criei
uma pequena empresa para poder via-
bilizar a cultura do eucalipto naquela re-
giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem
trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi
o cargo de diretor florestal para abrir um
projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso
dizer que parte da Suzano naquela unida-
de foi aberta com meu trabalho Depois
disto entrei na Pisa Florestal e foi assim
que se iniciou a minha vida com o cultivo
do pinus e com a Valor Florestal
A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em
2001 para administrar os ativos florestais
adquiridos pela Ubs Timber Investors da
Norske Skog Pisa Como foi esta experi-
ecircncia
Sempre trabalhei em grandes empresas
quando surgiu a oportunidade com a Pisa
criei a Valor Florestal junto com os meus
soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico
natildeo especializado o que o setor fazrdquo
a responsabilidade de trabalhar com uma
empresa daquele porte mas por outro lado
tivemos a felicidade de ter contado com uma
equipe extremamente competente Isto nos
deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria
para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo
existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo
de ativos florestais por isto nosso primeiro
desafio foi o de estruturar uma atividade
como esta Acredito que hoje a Valor
Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se
deve a sociedade formada por mim e meus
dois soacutecios O profundo conhecimento de
cada um nas atividades que desenvolve e
a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez
com que a Valor Florestal se destacasse
Mais de 10 anos depois a Valor Florestal
atende diversas empresas do setor Qual eacute
a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-
naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-
dos pelo paiacutes
No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos
um sistema de controle dentro da empre-
sa para atender as demandas dos investi-
dores internacionais da Pisa Com o passar
dos anos ele foi sendo adaptado de acor-
do com as necessidades de cada investidor
Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-
mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)
e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm
equipes enxutas apenas com funcionaacuterios
de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas
as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-
zadas em nossa sede assim como o suporte
teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser
complicada porque a presenccedila fiacutesica exige
muito tempo de viagem toda a parte passiacute-
vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com
muita eficaacutecia
Considera que plantar florestas eacute um bom
negoacutecio
Analisando o mercado de forma ampla
natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel
na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie
13ENTREVISTA B FOREST
de dificuldades que o governo impotildee a ren-
tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta
A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque
a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O
investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o
grande problema para se entrar no negoacute-
cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno
Quando o investidor se adapta a este pro-
cesso e o faz de forma planejada pode sim
fazer um bom negoacutecio
Hoje atua tambeacutem como presidente da
APRE como encara este desafio
Haacute algum tempo sinto a necessidade de
dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois
ele tem sido muito generoso comigo Acabei
contribuindo pouco por isto quando apare-
ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-
que tenho que dar meu retorno de uma for-
ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE
foi muito bem estruturada em um passado
recente onde criou uma equipe extrema-
mente competente e profissional Eacute faacutecil ser
presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma
diretoria executiva muito competente Como
presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-
cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais
poliacutetica que gosto de fazer
Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015
Tivemos uma participaccedilatildeo importante na
transferecircncia do setor de florestas plantadas
do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para
o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria
e Abastecimento) por isto agora tambeacutem
cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-
nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees
mais ativas do setor precisa participar ativa-
mente deste processo
Aleacutem disto em 2015 queremos mos-
trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A
grande massa tem uma visatildeo distorcida das
atividades do que o setor florestal faz cabe
a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom
Quais satildeo as perspectivas para o setor este
ano Acredita que o ritmo de crescimento
estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-
do
O setor florestal natildeo pode pensar de for-
ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo
de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que
pensar em longo prazo Sabemos que 2015
seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor
florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute
fundamental para os negoacutecios e crescimen-
to do mesmo
14 PRINCIPALB FOREST
A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior
qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no
iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-
decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes
Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Foto Palfinger Epsilon
16 PRINCIPALB FOREST
Independentemente do tamanho da pro-
priedade florestal algumas dificuldades
satildeo vividas pelos produtores A falta e
os elevados custos da matildeo de obra a bai-
xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees
manuais satildeo encontrados em quase todas
elas Esta realidade impulsionou as empre-
sas de maacutequinas e implementos a desen-
volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-
des produtores mas hoje jaacute disponibilizam
equipamentos perfeitamente adequados
para as pequenas propriedades florestais
No que tange os profissionais a falta de
matildeo de obra qualificada e o aumento dos
custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs
jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-
viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue
mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-
decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-
priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor
comercial da TMO
Aleacutem das questotildees humanas aspectos
teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-
vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-
mentos porque podem agregar valor agrave ma-
deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira
Foto Roder
17PRINCIPAL B FOREST
proveniente do primeiro segundo e terceiro
desbaste do pinus e no corte raso do euca-
lipto
Para Dyme Roder diretor comercial da
Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-
quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo
o processo de colheita - corte (traccedilamen-
to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio
- de forma mecanizada devido a gama de
equipamentos desenvolvida Ele identifica
desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos
produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque
fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-
tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta
necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes
menores o Sul se destaca
Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo
no momento da escolha das maacutequinas e
implementos eacute essencial para que a compra
seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-
raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da
Penzsaur Anderli Bonini explica que para o
resultado ser eficiente eacute preciso estar atento
agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-
dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-
ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de
madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para
aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-
-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-
ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo
Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun
no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a
importacircncia da anaacutelise da floresta para que
os equipamentos possam beneficiar efeti-
vamente a colheita quanto ao volume se-
guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-
diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute
no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se
o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou
seja todo ano se planta e se colherdquo
A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios
e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados
pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-
son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira
como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-
deira que antes era feita manualmente por
diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-
ta com apenas um operador qualificado e
com uma produccedilatildeo superior ou em menor
tempordquo detalha
Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo
o investimento em maacutequinas e implementos
deve ser feito A respostas dos especialistas
eacute ponderada depende O diretor comercial
18 PRINCIPALB FOREST
ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos
para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira
mais segurardquo
Luiz Moesch Foto Tajfun
19PRINCIPAL B FOREST
da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-
ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-
rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de
colheita florestal Em muitos casos o cliente
pode optar pela derrubada manual e a me-
canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta
forma posso afirmar que o investimento
estaacute diretamente relacionado agrave necessidade
e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-
quenos volumesrdquo
Para operaccedilotildees realizadas com autocar-
regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-
ler e harvester Heuro Tortato elucida que
a escala miacutenima de colheita que viabiliza a
utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-
neladas por mecircs
O engenheiro Anderli Bonini destaca
ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-
mente da necessidade e das particularida-
des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-
te uma escala concretardquo afirma
O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de
Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-
tifica esta realidade no mercado ldquoExistem
operaccedilotildees com processos mecanizados
com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo
Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-
do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente
eacute o que mais interfere mas que em geral a
partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-
plemento jaacute eacute viaacutevel
No caso do processamento poacutes-colhei-
ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-
dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que
agregam valor a madeira ldquoCom o uso do
equipamento criou-se um novo conceito
para o produtor pois a partir de um peque-
no investimento ele pode agregar de 300
a 500 de renda ao seu produto por meio
do processo de serragem e comercializaccedilatildeo
de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-
mentos mata-juntas madeira para caixaria
(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-
deira em toras que o silvicultor ganharia R$
7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-
deira serrada e secardquo detalha o diretor geral
da Maacutequinafort Joseacute Anderle
Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas
Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a
Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-
quirem equipamentos e operam os mesmos
No Brasil a maior parte das empresas os pro-
prietaacuterios de pequenas propriedades florestais
ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e
geralmente contratam operadores ou tercei-
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
4 EXPEDIENTEB FOREST
Indiacutece06
09
14
24
34
39
46
47
48
EDITORIAL
ENTREVISTA
PRINCIPAL
ESPECIAL
TECNOLOGIA
NOTAS
FOTOS
VIacuteDEOS
AGENDA
5EXPEDIENTE B FOREST
ldquoA populaccedilatildeo em geral tem uma visatildeo distorcida do que o setor florestal faz cabe a noacutes mostrar tudo o que fazemos
de bomrdquo
Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal
Edson Antocircnio Balloni
Foto Divulgaccedilatildeo
6 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal
Ediccedilatildeo 05 - Ano 02 - Ndeg 02 - Fevereiro 2015
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
Crescimento e expansatildeo Estas satildeo as palavras de ordem para o setor de florestas plantadas no Brasil para
a proacutexima deacutecada Felizmente a anaacutelise das oportunidades de forma ponderada e com accedilotildees planejadas jaacute
fazem parte do dia a dia florestal Este eacute o conceito apresentado nas duas reportagens desta ediccedilatildeo uma so-
bre a mecanizaccedilatildeo em pequenas e meacutedias propriedades e a outra sobre o material rodante adequado para
as operaccedilotildees de colheita
Nesta ediccedilatildeo confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com o presidente da APRE e diretor da Valor Flo-
restal Edson Balloni
Para a ediccedilatildeo de marccedilo que jaacute estaacute sendo preparada por nossa equipe traremos novidades sobre o mun-
do da silvicultura aacuterea do setor florestal que estaacute em plena expansatildeo Vale a pena conferir
Saudaccedilotildees Florestais
Anaacutelises ponderadas para o sucesso
6 EDITORIALB FOREST
copy 2014 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados
7EXPEDIENTE B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2015 - Ed Fevereiroindd 1 29012015 084456
9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
10 ENTREVISTAB FOREST
Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal
Mesmo tendo desenvolvido projetos de
grande importacircncia para a histoacuteria do se-
tor de florestas plantadas ter inovado com
uma das primeiras empresas de adminis-
traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-
pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees
florestais Edson Antocircnio Balloni ainda
afirma que fez pouco pelo setor Por isto
hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees
florestais com maior representatividade
no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-
se de Empresas de Base Florestal) Com a
mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia
profissional Balloni acredita no potencial
do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e
de longo prazo de seus profissionais Con-
fira a entrevista exclusiva
Como ingressou no setor florestal
Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-
rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao
mesmo tempo que trabalhava como pes-
quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) por 6 anos dava aula
de silvicultura tropical na Esalq como pro-
fessor convidado Neste meio tempo fui
convidado para trabalhar como engenhei-
ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por
um ano Logo depois a Ripasa me cha-
mou para ocupar o cargo de gerente de
pesquisa florestal fiquei na empresa por
8 anos Depois disto me envolvi com o
Projeto Jari como consultor para isto criei
uma pequena empresa para poder via-
bilizar a cultura do eucalipto naquela re-
giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem
trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi
o cargo de diretor florestal para abrir um
projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso
dizer que parte da Suzano naquela unida-
de foi aberta com meu trabalho Depois
disto entrei na Pisa Florestal e foi assim
que se iniciou a minha vida com o cultivo
do pinus e com a Valor Florestal
A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em
2001 para administrar os ativos florestais
adquiridos pela Ubs Timber Investors da
Norske Skog Pisa Como foi esta experi-
ecircncia
Sempre trabalhei em grandes empresas
quando surgiu a oportunidade com a Pisa
criei a Valor Florestal junto com os meus
soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico
natildeo especializado o que o setor fazrdquo
a responsabilidade de trabalhar com uma
empresa daquele porte mas por outro lado
tivemos a felicidade de ter contado com uma
equipe extremamente competente Isto nos
deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria
para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo
existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo
de ativos florestais por isto nosso primeiro
desafio foi o de estruturar uma atividade
como esta Acredito que hoje a Valor
Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se
deve a sociedade formada por mim e meus
dois soacutecios O profundo conhecimento de
cada um nas atividades que desenvolve e
a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez
com que a Valor Florestal se destacasse
Mais de 10 anos depois a Valor Florestal
atende diversas empresas do setor Qual eacute
a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-
naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-
dos pelo paiacutes
No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos
um sistema de controle dentro da empre-
sa para atender as demandas dos investi-
dores internacionais da Pisa Com o passar
dos anos ele foi sendo adaptado de acor-
do com as necessidades de cada investidor
Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-
mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)
e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm
equipes enxutas apenas com funcionaacuterios
de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas
as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-
zadas em nossa sede assim como o suporte
teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser
complicada porque a presenccedila fiacutesica exige
muito tempo de viagem toda a parte passiacute-
vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com
muita eficaacutecia
Considera que plantar florestas eacute um bom
negoacutecio
Analisando o mercado de forma ampla
natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel
na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie
13ENTREVISTA B FOREST
de dificuldades que o governo impotildee a ren-
tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta
A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque
a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O
investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o
grande problema para se entrar no negoacute-
cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno
Quando o investidor se adapta a este pro-
cesso e o faz de forma planejada pode sim
fazer um bom negoacutecio
Hoje atua tambeacutem como presidente da
APRE como encara este desafio
Haacute algum tempo sinto a necessidade de
dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois
ele tem sido muito generoso comigo Acabei
contribuindo pouco por isto quando apare-
ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-
que tenho que dar meu retorno de uma for-
ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE
foi muito bem estruturada em um passado
recente onde criou uma equipe extrema-
mente competente e profissional Eacute faacutecil ser
presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma
diretoria executiva muito competente Como
presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-
cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais
poliacutetica que gosto de fazer
Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015
Tivemos uma participaccedilatildeo importante na
transferecircncia do setor de florestas plantadas
do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para
o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria
e Abastecimento) por isto agora tambeacutem
cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-
nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees
mais ativas do setor precisa participar ativa-
mente deste processo
Aleacutem disto em 2015 queremos mos-
trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A
grande massa tem uma visatildeo distorcida das
atividades do que o setor florestal faz cabe
a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom
Quais satildeo as perspectivas para o setor este
ano Acredita que o ritmo de crescimento
estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-
do
O setor florestal natildeo pode pensar de for-
ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo
de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que
pensar em longo prazo Sabemos que 2015
seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor
florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute
fundamental para os negoacutecios e crescimen-
to do mesmo
14 PRINCIPALB FOREST
A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior
qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no
iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-
decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes
Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Foto Palfinger Epsilon
16 PRINCIPALB FOREST
Independentemente do tamanho da pro-
priedade florestal algumas dificuldades
satildeo vividas pelos produtores A falta e
os elevados custos da matildeo de obra a bai-
xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees
manuais satildeo encontrados em quase todas
elas Esta realidade impulsionou as empre-
sas de maacutequinas e implementos a desen-
volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-
des produtores mas hoje jaacute disponibilizam
equipamentos perfeitamente adequados
para as pequenas propriedades florestais
No que tange os profissionais a falta de
matildeo de obra qualificada e o aumento dos
custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs
jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-
viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue
mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-
decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-
priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor
comercial da TMO
Aleacutem das questotildees humanas aspectos
teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-
vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-
mentos porque podem agregar valor agrave ma-
deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira
Foto Roder
17PRINCIPAL B FOREST
proveniente do primeiro segundo e terceiro
desbaste do pinus e no corte raso do euca-
lipto
Para Dyme Roder diretor comercial da
Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-
quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo
o processo de colheita - corte (traccedilamen-
to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio
- de forma mecanizada devido a gama de
equipamentos desenvolvida Ele identifica
desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos
produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque
fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-
tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta
necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes
menores o Sul se destaca
Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo
no momento da escolha das maacutequinas e
implementos eacute essencial para que a compra
seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-
raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da
Penzsaur Anderli Bonini explica que para o
resultado ser eficiente eacute preciso estar atento
agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-
dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-
ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de
madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para
aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-
-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-
ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo
Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun
no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a
importacircncia da anaacutelise da floresta para que
os equipamentos possam beneficiar efeti-
vamente a colheita quanto ao volume se-
guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-
diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute
no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se
o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou
seja todo ano se planta e se colherdquo
A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios
e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados
pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-
son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira
como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-
deira que antes era feita manualmente por
diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-
ta com apenas um operador qualificado e
com uma produccedilatildeo superior ou em menor
tempordquo detalha
Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo
o investimento em maacutequinas e implementos
deve ser feito A respostas dos especialistas
eacute ponderada depende O diretor comercial
18 PRINCIPALB FOREST
ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos
para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira
mais segurardquo
Luiz Moesch Foto Tajfun
19PRINCIPAL B FOREST
da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-
ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-
rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de
colheita florestal Em muitos casos o cliente
pode optar pela derrubada manual e a me-
canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta
forma posso afirmar que o investimento
estaacute diretamente relacionado agrave necessidade
e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-
quenos volumesrdquo
Para operaccedilotildees realizadas com autocar-
regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-
ler e harvester Heuro Tortato elucida que
a escala miacutenima de colheita que viabiliza a
utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-
neladas por mecircs
O engenheiro Anderli Bonini destaca
ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-
mente da necessidade e das particularida-
des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-
te uma escala concretardquo afirma
O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de
Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-
tifica esta realidade no mercado ldquoExistem
operaccedilotildees com processos mecanizados
com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo
Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-
do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente
eacute o que mais interfere mas que em geral a
partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-
plemento jaacute eacute viaacutevel
No caso do processamento poacutes-colhei-
ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-
dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que
agregam valor a madeira ldquoCom o uso do
equipamento criou-se um novo conceito
para o produtor pois a partir de um peque-
no investimento ele pode agregar de 300
a 500 de renda ao seu produto por meio
do processo de serragem e comercializaccedilatildeo
de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-
mentos mata-juntas madeira para caixaria
(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-
deira em toras que o silvicultor ganharia R$
7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-
deira serrada e secardquo detalha o diretor geral
da Maacutequinafort Joseacute Anderle
Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas
Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a
Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-
quirem equipamentos e operam os mesmos
No Brasil a maior parte das empresas os pro-
prietaacuterios de pequenas propriedades florestais
ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e
geralmente contratam operadores ou tercei-
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
5EXPEDIENTE B FOREST
ldquoA populaccedilatildeo em geral tem uma visatildeo distorcida do que o setor florestal faz cabe a noacutes mostrar tudo o que fazemos
de bomrdquo
Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal
Edson Antocircnio Balloni
Foto Divulgaccedilatildeo
6 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal
Ediccedilatildeo 05 - Ano 02 - Ndeg 02 - Fevereiro 2015
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
Crescimento e expansatildeo Estas satildeo as palavras de ordem para o setor de florestas plantadas no Brasil para
a proacutexima deacutecada Felizmente a anaacutelise das oportunidades de forma ponderada e com accedilotildees planejadas jaacute
fazem parte do dia a dia florestal Este eacute o conceito apresentado nas duas reportagens desta ediccedilatildeo uma so-
bre a mecanizaccedilatildeo em pequenas e meacutedias propriedades e a outra sobre o material rodante adequado para
as operaccedilotildees de colheita
Nesta ediccedilatildeo confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com o presidente da APRE e diretor da Valor Flo-
restal Edson Balloni
Para a ediccedilatildeo de marccedilo que jaacute estaacute sendo preparada por nossa equipe traremos novidades sobre o mun-
do da silvicultura aacuterea do setor florestal que estaacute em plena expansatildeo Vale a pena conferir
Saudaccedilotildees Florestais
Anaacutelises ponderadas para o sucesso
6 EDITORIALB FOREST
copy 2014 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados
7EXPEDIENTE B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2015 - Ed Fevereiroindd 1 29012015 084456
9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
10 ENTREVISTAB FOREST
Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal
Mesmo tendo desenvolvido projetos de
grande importacircncia para a histoacuteria do se-
tor de florestas plantadas ter inovado com
uma das primeiras empresas de adminis-
traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-
pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees
florestais Edson Antocircnio Balloni ainda
afirma que fez pouco pelo setor Por isto
hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees
florestais com maior representatividade
no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-
se de Empresas de Base Florestal) Com a
mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia
profissional Balloni acredita no potencial
do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e
de longo prazo de seus profissionais Con-
fira a entrevista exclusiva
Como ingressou no setor florestal
Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-
rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao
mesmo tempo que trabalhava como pes-
quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) por 6 anos dava aula
de silvicultura tropical na Esalq como pro-
fessor convidado Neste meio tempo fui
convidado para trabalhar como engenhei-
ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por
um ano Logo depois a Ripasa me cha-
mou para ocupar o cargo de gerente de
pesquisa florestal fiquei na empresa por
8 anos Depois disto me envolvi com o
Projeto Jari como consultor para isto criei
uma pequena empresa para poder via-
bilizar a cultura do eucalipto naquela re-
giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem
trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi
o cargo de diretor florestal para abrir um
projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso
dizer que parte da Suzano naquela unida-
de foi aberta com meu trabalho Depois
disto entrei na Pisa Florestal e foi assim
que se iniciou a minha vida com o cultivo
do pinus e com a Valor Florestal
A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em
2001 para administrar os ativos florestais
adquiridos pela Ubs Timber Investors da
Norske Skog Pisa Como foi esta experi-
ecircncia
Sempre trabalhei em grandes empresas
quando surgiu a oportunidade com a Pisa
criei a Valor Florestal junto com os meus
soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico
natildeo especializado o que o setor fazrdquo
a responsabilidade de trabalhar com uma
empresa daquele porte mas por outro lado
tivemos a felicidade de ter contado com uma
equipe extremamente competente Isto nos
deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria
para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo
existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo
de ativos florestais por isto nosso primeiro
desafio foi o de estruturar uma atividade
como esta Acredito que hoje a Valor
Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se
deve a sociedade formada por mim e meus
dois soacutecios O profundo conhecimento de
cada um nas atividades que desenvolve e
a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez
com que a Valor Florestal se destacasse
Mais de 10 anos depois a Valor Florestal
atende diversas empresas do setor Qual eacute
a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-
naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-
dos pelo paiacutes
No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos
um sistema de controle dentro da empre-
sa para atender as demandas dos investi-
dores internacionais da Pisa Com o passar
dos anos ele foi sendo adaptado de acor-
do com as necessidades de cada investidor
Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-
mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)
e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm
equipes enxutas apenas com funcionaacuterios
de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas
as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-
zadas em nossa sede assim como o suporte
teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser
complicada porque a presenccedila fiacutesica exige
muito tempo de viagem toda a parte passiacute-
vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com
muita eficaacutecia
Considera que plantar florestas eacute um bom
negoacutecio
Analisando o mercado de forma ampla
natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel
na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie
13ENTREVISTA B FOREST
de dificuldades que o governo impotildee a ren-
tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta
A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque
a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O
investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o
grande problema para se entrar no negoacute-
cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno
Quando o investidor se adapta a este pro-
cesso e o faz de forma planejada pode sim
fazer um bom negoacutecio
Hoje atua tambeacutem como presidente da
APRE como encara este desafio
Haacute algum tempo sinto a necessidade de
dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois
ele tem sido muito generoso comigo Acabei
contribuindo pouco por isto quando apare-
ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-
que tenho que dar meu retorno de uma for-
ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE
foi muito bem estruturada em um passado
recente onde criou uma equipe extrema-
mente competente e profissional Eacute faacutecil ser
presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma
diretoria executiva muito competente Como
presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-
cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais
poliacutetica que gosto de fazer
Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015
Tivemos uma participaccedilatildeo importante na
transferecircncia do setor de florestas plantadas
do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para
o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria
e Abastecimento) por isto agora tambeacutem
cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-
nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees
mais ativas do setor precisa participar ativa-
mente deste processo
Aleacutem disto em 2015 queremos mos-
trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A
grande massa tem uma visatildeo distorcida das
atividades do que o setor florestal faz cabe
a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom
Quais satildeo as perspectivas para o setor este
ano Acredita que o ritmo de crescimento
estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-
do
O setor florestal natildeo pode pensar de for-
ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo
de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que
pensar em longo prazo Sabemos que 2015
seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor
florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute
fundamental para os negoacutecios e crescimen-
to do mesmo
14 PRINCIPALB FOREST
A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior
qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no
iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-
decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes
Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Foto Palfinger Epsilon
16 PRINCIPALB FOREST
Independentemente do tamanho da pro-
priedade florestal algumas dificuldades
satildeo vividas pelos produtores A falta e
os elevados custos da matildeo de obra a bai-
xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees
manuais satildeo encontrados em quase todas
elas Esta realidade impulsionou as empre-
sas de maacutequinas e implementos a desen-
volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-
des produtores mas hoje jaacute disponibilizam
equipamentos perfeitamente adequados
para as pequenas propriedades florestais
No que tange os profissionais a falta de
matildeo de obra qualificada e o aumento dos
custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs
jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-
viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue
mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-
decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-
priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor
comercial da TMO
Aleacutem das questotildees humanas aspectos
teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-
vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-
mentos porque podem agregar valor agrave ma-
deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira
Foto Roder
17PRINCIPAL B FOREST
proveniente do primeiro segundo e terceiro
desbaste do pinus e no corte raso do euca-
lipto
Para Dyme Roder diretor comercial da
Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-
quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo
o processo de colheita - corte (traccedilamen-
to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio
- de forma mecanizada devido a gama de
equipamentos desenvolvida Ele identifica
desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos
produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque
fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-
tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta
necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes
menores o Sul se destaca
Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo
no momento da escolha das maacutequinas e
implementos eacute essencial para que a compra
seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-
raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da
Penzsaur Anderli Bonini explica que para o
resultado ser eficiente eacute preciso estar atento
agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-
dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-
ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de
madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para
aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-
-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-
ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo
Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun
no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a
importacircncia da anaacutelise da floresta para que
os equipamentos possam beneficiar efeti-
vamente a colheita quanto ao volume se-
guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-
diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute
no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se
o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou
seja todo ano se planta e se colherdquo
A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios
e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados
pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-
son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira
como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-
deira que antes era feita manualmente por
diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-
ta com apenas um operador qualificado e
com uma produccedilatildeo superior ou em menor
tempordquo detalha
Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo
o investimento em maacutequinas e implementos
deve ser feito A respostas dos especialistas
eacute ponderada depende O diretor comercial
18 PRINCIPALB FOREST
ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos
para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira
mais segurardquo
Luiz Moesch Foto Tajfun
19PRINCIPAL B FOREST
da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-
ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-
rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de
colheita florestal Em muitos casos o cliente
pode optar pela derrubada manual e a me-
canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta
forma posso afirmar que o investimento
estaacute diretamente relacionado agrave necessidade
e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-
quenos volumesrdquo
Para operaccedilotildees realizadas com autocar-
regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-
ler e harvester Heuro Tortato elucida que
a escala miacutenima de colheita que viabiliza a
utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-
neladas por mecircs
O engenheiro Anderli Bonini destaca
ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-
mente da necessidade e das particularida-
des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-
te uma escala concretardquo afirma
O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de
Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-
tifica esta realidade no mercado ldquoExistem
operaccedilotildees com processos mecanizados
com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo
Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-
do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente
eacute o que mais interfere mas que em geral a
partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-
plemento jaacute eacute viaacutevel
No caso do processamento poacutes-colhei-
ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-
dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que
agregam valor a madeira ldquoCom o uso do
equipamento criou-se um novo conceito
para o produtor pois a partir de um peque-
no investimento ele pode agregar de 300
a 500 de renda ao seu produto por meio
do processo de serragem e comercializaccedilatildeo
de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-
mentos mata-juntas madeira para caixaria
(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-
deira em toras que o silvicultor ganharia R$
7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-
deira serrada e secardquo detalha o diretor geral
da Maacutequinafort Joseacute Anderle
Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas
Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a
Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-
quirem equipamentos e operam os mesmos
No Brasil a maior parte das empresas os pro-
prietaacuterios de pequenas propriedades florestais
ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e
geralmente contratam operadores ou tercei-
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
6 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal
Ediccedilatildeo 05 - Ano 02 - Ndeg 02 - Fevereiro 2015
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
Crescimento e expansatildeo Estas satildeo as palavras de ordem para o setor de florestas plantadas no Brasil para
a proacutexima deacutecada Felizmente a anaacutelise das oportunidades de forma ponderada e com accedilotildees planejadas jaacute
fazem parte do dia a dia florestal Este eacute o conceito apresentado nas duas reportagens desta ediccedilatildeo uma so-
bre a mecanizaccedilatildeo em pequenas e meacutedias propriedades e a outra sobre o material rodante adequado para
as operaccedilotildees de colheita
Nesta ediccedilatildeo confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com o presidente da APRE e diretor da Valor Flo-
restal Edson Balloni
Para a ediccedilatildeo de marccedilo que jaacute estaacute sendo preparada por nossa equipe traremos novidades sobre o mun-
do da silvicultura aacuterea do setor florestal que estaacute em plena expansatildeo Vale a pena conferir
Saudaccedilotildees Florestais
Anaacutelises ponderadas para o sucesso
6 EDITORIALB FOREST
copy 2014 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados
7EXPEDIENTE B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2015 - Ed Fevereiroindd 1 29012015 084456
9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
10 ENTREVISTAB FOREST
Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal
Mesmo tendo desenvolvido projetos de
grande importacircncia para a histoacuteria do se-
tor de florestas plantadas ter inovado com
uma das primeiras empresas de adminis-
traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-
pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees
florestais Edson Antocircnio Balloni ainda
afirma que fez pouco pelo setor Por isto
hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees
florestais com maior representatividade
no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-
se de Empresas de Base Florestal) Com a
mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia
profissional Balloni acredita no potencial
do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e
de longo prazo de seus profissionais Con-
fira a entrevista exclusiva
Como ingressou no setor florestal
Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-
rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao
mesmo tempo que trabalhava como pes-
quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) por 6 anos dava aula
de silvicultura tropical na Esalq como pro-
fessor convidado Neste meio tempo fui
convidado para trabalhar como engenhei-
ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por
um ano Logo depois a Ripasa me cha-
mou para ocupar o cargo de gerente de
pesquisa florestal fiquei na empresa por
8 anos Depois disto me envolvi com o
Projeto Jari como consultor para isto criei
uma pequena empresa para poder via-
bilizar a cultura do eucalipto naquela re-
giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem
trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi
o cargo de diretor florestal para abrir um
projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso
dizer que parte da Suzano naquela unida-
de foi aberta com meu trabalho Depois
disto entrei na Pisa Florestal e foi assim
que se iniciou a minha vida com o cultivo
do pinus e com a Valor Florestal
A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em
2001 para administrar os ativos florestais
adquiridos pela Ubs Timber Investors da
Norske Skog Pisa Como foi esta experi-
ecircncia
Sempre trabalhei em grandes empresas
quando surgiu a oportunidade com a Pisa
criei a Valor Florestal junto com os meus
soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico
natildeo especializado o que o setor fazrdquo
a responsabilidade de trabalhar com uma
empresa daquele porte mas por outro lado
tivemos a felicidade de ter contado com uma
equipe extremamente competente Isto nos
deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria
para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo
existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo
de ativos florestais por isto nosso primeiro
desafio foi o de estruturar uma atividade
como esta Acredito que hoje a Valor
Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se
deve a sociedade formada por mim e meus
dois soacutecios O profundo conhecimento de
cada um nas atividades que desenvolve e
a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez
com que a Valor Florestal se destacasse
Mais de 10 anos depois a Valor Florestal
atende diversas empresas do setor Qual eacute
a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-
naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-
dos pelo paiacutes
No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos
um sistema de controle dentro da empre-
sa para atender as demandas dos investi-
dores internacionais da Pisa Com o passar
dos anos ele foi sendo adaptado de acor-
do com as necessidades de cada investidor
Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-
mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)
e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm
equipes enxutas apenas com funcionaacuterios
de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas
as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-
zadas em nossa sede assim como o suporte
teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser
complicada porque a presenccedila fiacutesica exige
muito tempo de viagem toda a parte passiacute-
vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com
muita eficaacutecia
Considera que plantar florestas eacute um bom
negoacutecio
Analisando o mercado de forma ampla
natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel
na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie
13ENTREVISTA B FOREST
de dificuldades que o governo impotildee a ren-
tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta
A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque
a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O
investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o
grande problema para se entrar no negoacute-
cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno
Quando o investidor se adapta a este pro-
cesso e o faz de forma planejada pode sim
fazer um bom negoacutecio
Hoje atua tambeacutem como presidente da
APRE como encara este desafio
Haacute algum tempo sinto a necessidade de
dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois
ele tem sido muito generoso comigo Acabei
contribuindo pouco por isto quando apare-
ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-
que tenho que dar meu retorno de uma for-
ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE
foi muito bem estruturada em um passado
recente onde criou uma equipe extrema-
mente competente e profissional Eacute faacutecil ser
presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma
diretoria executiva muito competente Como
presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-
cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais
poliacutetica que gosto de fazer
Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015
Tivemos uma participaccedilatildeo importante na
transferecircncia do setor de florestas plantadas
do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para
o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria
e Abastecimento) por isto agora tambeacutem
cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-
nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees
mais ativas do setor precisa participar ativa-
mente deste processo
Aleacutem disto em 2015 queremos mos-
trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A
grande massa tem uma visatildeo distorcida das
atividades do que o setor florestal faz cabe
a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom
Quais satildeo as perspectivas para o setor este
ano Acredita que o ritmo de crescimento
estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-
do
O setor florestal natildeo pode pensar de for-
ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo
de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que
pensar em longo prazo Sabemos que 2015
seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor
florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute
fundamental para os negoacutecios e crescimen-
to do mesmo
14 PRINCIPALB FOREST
A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior
qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no
iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-
decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes
Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Foto Palfinger Epsilon
16 PRINCIPALB FOREST
Independentemente do tamanho da pro-
priedade florestal algumas dificuldades
satildeo vividas pelos produtores A falta e
os elevados custos da matildeo de obra a bai-
xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees
manuais satildeo encontrados em quase todas
elas Esta realidade impulsionou as empre-
sas de maacutequinas e implementos a desen-
volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-
des produtores mas hoje jaacute disponibilizam
equipamentos perfeitamente adequados
para as pequenas propriedades florestais
No que tange os profissionais a falta de
matildeo de obra qualificada e o aumento dos
custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs
jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-
viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue
mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-
decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-
priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor
comercial da TMO
Aleacutem das questotildees humanas aspectos
teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-
vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-
mentos porque podem agregar valor agrave ma-
deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira
Foto Roder
17PRINCIPAL B FOREST
proveniente do primeiro segundo e terceiro
desbaste do pinus e no corte raso do euca-
lipto
Para Dyme Roder diretor comercial da
Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-
quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo
o processo de colheita - corte (traccedilamen-
to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio
- de forma mecanizada devido a gama de
equipamentos desenvolvida Ele identifica
desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos
produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque
fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-
tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta
necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes
menores o Sul se destaca
Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo
no momento da escolha das maacutequinas e
implementos eacute essencial para que a compra
seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-
raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da
Penzsaur Anderli Bonini explica que para o
resultado ser eficiente eacute preciso estar atento
agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-
dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-
ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de
madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para
aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-
-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-
ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo
Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun
no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a
importacircncia da anaacutelise da floresta para que
os equipamentos possam beneficiar efeti-
vamente a colheita quanto ao volume se-
guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-
diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute
no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se
o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou
seja todo ano se planta e se colherdquo
A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios
e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados
pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-
son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira
como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-
deira que antes era feita manualmente por
diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-
ta com apenas um operador qualificado e
com uma produccedilatildeo superior ou em menor
tempordquo detalha
Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo
o investimento em maacutequinas e implementos
deve ser feito A respostas dos especialistas
eacute ponderada depende O diretor comercial
18 PRINCIPALB FOREST
ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos
para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira
mais segurardquo
Luiz Moesch Foto Tajfun
19PRINCIPAL B FOREST
da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-
ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-
rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de
colheita florestal Em muitos casos o cliente
pode optar pela derrubada manual e a me-
canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta
forma posso afirmar que o investimento
estaacute diretamente relacionado agrave necessidade
e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-
quenos volumesrdquo
Para operaccedilotildees realizadas com autocar-
regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-
ler e harvester Heuro Tortato elucida que
a escala miacutenima de colheita que viabiliza a
utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-
neladas por mecircs
O engenheiro Anderli Bonini destaca
ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-
mente da necessidade e das particularida-
des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-
te uma escala concretardquo afirma
O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de
Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-
tifica esta realidade no mercado ldquoExistem
operaccedilotildees com processos mecanizados
com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo
Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-
do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente
eacute o que mais interfere mas que em geral a
partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-
plemento jaacute eacute viaacutevel
No caso do processamento poacutes-colhei-
ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-
dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que
agregam valor a madeira ldquoCom o uso do
equipamento criou-se um novo conceito
para o produtor pois a partir de um peque-
no investimento ele pode agregar de 300
a 500 de renda ao seu produto por meio
do processo de serragem e comercializaccedilatildeo
de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-
mentos mata-juntas madeira para caixaria
(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-
deira em toras que o silvicultor ganharia R$
7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-
deira serrada e secardquo detalha o diretor geral
da Maacutequinafort Joseacute Anderle
Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas
Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a
Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-
quirem equipamentos e operam os mesmos
No Brasil a maior parte das empresas os pro-
prietaacuterios de pequenas propriedades florestais
ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e
geralmente contratam operadores ou tercei-
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
7EXPEDIENTE B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2015 - Ed Fevereiroindd 1 29012015 084456
9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
10 ENTREVISTAB FOREST
Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal
Mesmo tendo desenvolvido projetos de
grande importacircncia para a histoacuteria do se-
tor de florestas plantadas ter inovado com
uma das primeiras empresas de adminis-
traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-
pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees
florestais Edson Antocircnio Balloni ainda
afirma que fez pouco pelo setor Por isto
hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees
florestais com maior representatividade
no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-
se de Empresas de Base Florestal) Com a
mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia
profissional Balloni acredita no potencial
do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e
de longo prazo de seus profissionais Con-
fira a entrevista exclusiva
Como ingressou no setor florestal
Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-
rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao
mesmo tempo que trabalhava como pes-
quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) por 6 anos dava aula
de silvicultura tropical na Esalq como pro-
fessor convidado Neste meio tempo fui
convidado para trabalhar como engenhei-
ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por
um ano Logo depois a Ripasa me cha-
mou para ocupar o cargo de gerente de
pesquisa florestal fiquei na empresa por
8 anos Depois disto me envolvi com o
Projeto Jari como consultor para isto criei
uma pequena empresa para poder via-
bilizar a cultura do eucalipto naquela re-
giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem
trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi
o cargo de diretor florestal para abrir um
projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso
dizer que parte da Suzano naquela unida-
de foi aberta com meu trabalho Depois
disto entrei na Pisa Florestal e foi assim
que se iniciou a minha vida com o cultivo
do pinus e com a Valor Florestal
A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em
2001 para administrar os ativos florestais
adquiridos pela Ubs Timber Investors da
Norske Skog Pisa Como foi esta experi-
ecircncia
Sempre trabalhei em grandes empresas
quando surgiu a oportunidade com a Pisa
criei a Valor Florestal junto com os meus
soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico
natildeo especializado o que o setor fazrdquo
a responsabilidade de trabalhar com uma
empresa daquele porte mas por outro lado
tivemos a felicidade de ter contado com uma
equipe extremamente competente Isto nos
deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria
para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo
existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo
de ativos florestais por isto nosso primeiro
desafio foi o de estruturar uma atividade
como esta Acredito que hoje a Valor
Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se
deve a sociedade formada por mim e meus
dois soacutecios O profundo conhecimento de
cada um nas atividades que desenvolve e
a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez
com que a Valor Florestal se destacasse
Mais de 10 anos depois a Valor Florestal
atende diversas empresas do setor Qual eacute
a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-
naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-
dos pelo paiacutes
No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos
um sistema de controle dentro da empre-
sa para atender as demandas dos investi-
dores internacionais da Pisa Com o passar
dos anos ele foi sendo adaptado de acor-
do com as necessidades de cada investidor
Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-
mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)
e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm
equipes enxutas apenas com funcionaacuterios
de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas
as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-
zadas em nossa sede assim como o suporte
teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser
complicada porque a presenccedila fiacutesica exige
muito tempo de viagem toda a parte passiacute-
vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com
muita eficaacutecia
Considera que plantar florestas eacute um bom
negoacutecio
Analisando o mercado de forma ampla
natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel
na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie
13ENTREVISTA B FOREST
de dificuldades que o governo impotildee a ren-
tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta
A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque
a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O
investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o
grande problema para se entrar no negoacute-
cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno
Quando o investidor se adapta a este pro-
cesso e o faz de forma planejada pode sim
fazer um bom negoacutecio
Hoje atua tambeacutem como presidente da
APRE como encara este desafio
Haacute algum tempo sinto a necessidade de
dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois
ele tem sido muito generoso comigo Acabei
contribuindo pouco por isto quando apare-
ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-
que tenho que dar meu retorno de uma for-
ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE
foi muito bem estruturada em um passado
recente onde criou uma equipe extrema-
mente competente e profissional Eacute faacutecil ser
presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma
diretoria executiva muito competente Como
presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-
cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais
poliacutetica que gosto de fazer
Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015
Tivemos uma participaccedilatildeo importante na
transferecircncia do setor de florestas plantadas
do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para
o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria
e Abastecimento) por isto agora tambeacutem
cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-
nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees
mais ativas do setor precisa participar ativa-
mente deste processo
Aleacutem disto em 2015 queremos mos-
trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A
grande massa tem uma visatildeo distorcida das
atividades do que o setor florestal faz cabe
a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom
Quais satildeo as perspectivas para o setor este
ano Acredita que o ritmo de crescimento
estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-
do
O setor florestal natildeo pode pensar de for-
ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo
de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que
pensar em longo prazo Sabemos que 2015
seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor
florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute
fundamental para os negoacutecios e crescimen-
to do mesmo
14 PRINCIPALB FOREST
A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior
qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no
iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-
decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes
Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Foto Palfinger Epsilon
16 PRINCIPALB FOREST
Independentemente do tamanho da pro-
priedade florestal algumas dificuldades
satildeo vividas pelos produtores A falta e
os elevados custos da matildeo de obra a bai-
xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees
manuais satildeo encontrados em quase todas
elas Esta realidade impulsionou as empre-
sas de maacutequinas e implementos a desen-
volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-
des produtores mas hoje jaacute disponibilizam
equipamentos perfeitamente adequados
para as pequenas propriedades florestais
No que tange os profissionais a falta de
matildeo de obra qualificada e o aumento dos
custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs
jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-
viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue
mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-
decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-
priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor
comercial da TMO
Aleacutem das questotildees humanas aspectos
teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-
vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-
mentos porque podem agregar valor agrave ma-
deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira
Foto Roder
17PRINCIPAL B FOREST
proveniente do primeiro segundo e terceiro
desbaste do pinus e no corte raso do euca-
lipto
Para Dyme Roder diretor comercial da
Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-
quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo
o processo de colheita - corte (traccedilamen-
to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio
- de forma mecanizada devido a gama de
equipamentos desenvolvida Ele identifica
desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos
produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque
fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-
tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta
necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes
menores o Sul se destaca
Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo
no momento da escolha das maacutequinas e
implementos eacute essencial para que a compra
seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-
raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da
Penzsaur Anderli Bonini explica que para o
resultado ser eficiente eacute preciso estar atento
agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-
dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-
ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de
madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para
aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-
-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-
ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo
Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun
no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a
importacircncia da anaacutelise da floresta para que
os equipamentos possam beneficiar efeti-
vamente a colheita quanto ao volume se-
guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-
diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute
no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se
o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou
seja todo ano se planta e se colherdquo
A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios
e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados
pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-
son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira
como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-
deira que antes era feita manualmente por
diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-
ta com apenas um operador qualificado e
com uma produccedilatildeo superior ou em menor
tempordquo detalha
Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo
o investimento em maacutequinas e implementos
deve ser feito A respostas dos especialistas
eacute ponderada depende O diretor comercial
18 PRINCIPALB FOREST
ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos
para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira
mais segurardquo
Luiz Moesch Foto Tajfun
19PRINCIPAL B FOREST
da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-
ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-
rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de
colheita florestal Em muitos casos o cliente
pode optar pela derrubada manual e a me-
canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta
forma posso afirmar que o investimento
estaacute diretamente relacionado agrave necessidade
e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-
quenos volumesrdquo
Para operaccedilotildees realizadas com autocar-
regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-
ler e harvester Heuro Tortato elucida que
a escala miacutenima de colheita que viabiliza a
utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-
neladas por mecircs
O engenheiro Anderli Bonini destaca
ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-
mente da necessidade e das particularida-
des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-
te uma escala concretardquo afirma
O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de
Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-
tifica esta realidade no mercado ldquoExistem
operaccedilotildees com processos mecanizados
com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo
Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-
do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente
eacute o que mais interfere mas que em geral a
partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-
plemento jaacute eacute viaacutevel
No caso do processamento poacutes-colhei-
ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-
dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que
agregam valor a madeira ldquoCom o uso do
equipamento criou-se um novo conceito
para o produtor pois a partir de um peque-
no investimento ele pode agregar de 300
a 500 de renda ao seu produto por meio
do processo de serragem e comercializaccedilatildeo
de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-
mentos mata-juntas madeira para caixaria
(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-
deira em toras que o silvicultor ganharia R$
7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-
deira serrada e secardquo detalha o diretor geral
da Maacutequinafort Joseacute Anderle
Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas
Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a
Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-
quirem equipamentos e operam os mesmos
No Brasil a maior parte das empresas os pro-
prietaacuterios de pequenas propriedades florestais
ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e
geralmente contratam operadores ou tercei-
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2015 - Ed Fevereiroindd 1 29012015 084456
9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
10 ENTREVISTAB FOREST
Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal
Mesmo tendo desenvolvido projetos de
grande importacircncia para a histoacuteria do se-
tor de florestas plantadas ter inovado com
uma das primeiras empresas de adminis-
traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-
pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees
florestais Edson Antocircnio Balloni ainda
afirma que fez pouco pelo setor Por isto
hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees
florestais com maior representatividade
no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-
se de Empresas de Base Florestal) Com a
mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia
profissional Balloni acredita no potencial
do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e
de longo prazo de seus profissionais Con-
fira a entrevista exclusiva
Como ingressou no setor florestal
Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-
rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao
mesmo tempo que trabalhava como pes-
quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) por 6 anos dava aula
de silvicultura tropical na Esalq como pro-
fessor convidado Neste meio tempo fui
convidado para trabalhar como engenhei-
ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por
um ano Logo depois a Ripasa me cha-
mou para ocupar o cargo de gerente de
pesquisa florestal fiquei na empresa por
8 anos Depois disto me envolvi com o
Projeto Jari como consultor para isto criei
uma pequena empresa para poder via-
bilizar a cultura do eucalipto naquela re-
giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem
trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi
o cargo de diretor florestal para abrir um
projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso
dizer que parte da Suzano naquela unida-
de foi aberta com meu trabalho Depois
disto entrei na Pisa Florestal e foi assim
que se iniciou a minha vida com o cultivo
do pinus e com a Valor Florestal
A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em
2001 para administrar os ativos florestais
adquiridos pela Ubs Timber Investors da
Norske Skog Pisa Como foi esta experi-
ecircncia
Sempre trabalhei em grandes empresas
quando surgiu a oportunidade com a Pisa
criei a Valor Florestal junto com os meus
soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico
natildeo especializado o que o setor fazrdquo
a responsabilidade de trabalhar com uma
empresa daquele porte mas por outro lado
tivemos a felicidade de ter contado com uma
equipe extremamente competente Isto nos
deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria
para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo
existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo
de ativos florestais por isto nosso primeiro
desafio foi o de estruturar uma atividade
como esta Acredito que hoje a Valor
Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se
deve a sociedade formada por mim e meus
dois soacutecios O profundo conhecimento de
cada um nas atividades que desenvolve e
a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez
com que a Valor Florestal se destacasse
Mais de 10 anos depois a Valor Florestal
atende diversas empresas do setor Qual eacute
a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-
naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-
dos pelo paiacutes
No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos
um sistema de controle dentro da empre-
sa para atender as demandas dos investi-
dores internacionais da Pisa Com o passar
dos anos ele foi sendo adaptado de acor-
do com as necessidades de cada investidor
Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-
mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)
e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm
equipes enxutas apenas com funcionaacuterios
de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas
as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-
zadas em nossa sede assim como o suporte
teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser
complicada porque a presenccedila fiacutesica exige
muito tempo de viagem toda a parte passiacute-
vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com
muita eficaacutecia
Considera que plantar florestas eacute um bom
negoacutecio
Analisando o mercado de forma ampla
natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel
na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie
13ENTREVISTA B FOREST
de dificuldades que o governo impotildee a ren-
tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta
A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque
a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O
investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o
grande problema para se entrar no negoacute-
cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno
Quando o investidor se adapta a este pro-
cesso e o faz de forma planejada pode sim
fazer um bom negoacutecio
Hoje atua tambeacutem como presidente da
APRE como encara este desafio
Haacute algum tempo sinto a necessidade de
dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois
ele tem sido muito generoso comigo Acabei
contribuindo pouco por isto quando apare-
ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-
que tenho que dar meu retorno de uma for-
ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE
foi muito bem estruturada em um passado
recente onde criou uma equipe extrema-
mente competente e profissional Eacute faacutecil ser
presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma
diretoria executiva muito competente Como
presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-
cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais
poliacutetica que gosto de fazer
Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015
Tivemos uma participaccedilatildeo importante na
transferecircncia do setor de florestas plantadas
do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para
o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria
e Abastecimento) por isto agora tambeacutem
cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-
nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees
mais ativas do setor precisa participar ativa-
mente deste processo
Aleacutem disto em 2015 queremos mos-
trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A
grande massa tem uma visatildeo distorcida das
atividades do que o setor florestal faz cabe
a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom
Quais satildeo as perspectivas para o setor este
ano Acredita que o ritmo de crescimento
estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-
do
O setor florestal natildeo pode pensar de for-
ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo
de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que
pensar em longo prazo Sabemos que 2015
seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor
florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute
fundamental para os negoacutecios e crescimen-
to do mesmo
14 PRINCIPALB FOREST
A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior
qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no
iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-
decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes
Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Foto Palfinger Epsilon
16 PRINCIPALB FOREST
Independentemente do tamanho da pro-
priedade florestal algumas dificuldades
satildeo vividas pelos produtores A falta e
os elevados custos da matildeo de obra a bai-
xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees
manuais satildeo encontrados em quase todas
elas Esta realidade impulsionou as empre-
sas de maacutequinas e implementos a desen-
volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-
des produtores mas hoje jaacute disponibilizam
equipamentos perfeitamente adequados
para as pequenas propriedades florestais
No que tange os profissionais a falta de
matildeo de obra qualificada e o aumento dos
custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs
jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-
viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue
mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-
decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-
priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor
comercial da TMO
Aleacutem das questotildees humanas aspectos
teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-
vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-
mentos porque podem agregar valor agrave ma-
deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira
Foto Roder
17PRINCIPAL B FOREST
proveniente do primeiro segundo e terceiro
desbaste do pinus e no corte raso do euca-
lipto
Para Dyme Roder diretor comercial da
Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-
quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo
o processo de colheita - corte (traccedilamen-
to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio
- de forma mecanizada devido a gama de
equipamentos desenvolvida Ele identifica
desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos
produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque
fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-
tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta
necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes
menores o Sul se destaca
Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo
no momento da escolha das maacutequinas e
implementos eacute essencial para que a compra
seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-
raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da
Penzsaur Anderli Bonini explica que para o
resultado ser eficiente eacute preciso estar atento
agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-
dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-
ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de
madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para
aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-
-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-
ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo
Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun
no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a
importacircncia da anaacutelise da floresta para que
os equipamentos possam beneficiar efeti-
vamente a colheita quanto ao volume se-
guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-
diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute
no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se
o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou
seja todo ano se planta e se colherdquo
A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios
e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados
pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-
son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira
como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-
deira que antes era feita manualmente por
diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-
ta com apenas um operador qualificado e
com uma produccedilatildeo superior ou em menor
tempordquo detalha
Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo
o investimento em maacutequinas e implementos
deve ser feito A respostas dos especialistas
eacute ponderada depende O diretor comercial
18 PRINCIPALB FOREST
ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos
para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira
mais segurardquo
Luiz Moesch Foto Tajfun
19PRINCIPAL B FOREST
da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-
ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-
rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de
colheita florestal Em muitos casos o cliente
pode optar pela derrubada manual e a me-
canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta
forma posso afirmar que o investimento
estaacute diretamente relacionado agrave necessidade
e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-
quenos volumesrdquo
Para operaccedilotildees realizadas com autocar-
regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-
ler e harvester Heuro Tortato elucida que
a escala miacutenima de colheita que viabiliza a
utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-
neladas por mecircs
O engenheiro Anderli Bonini destaca
ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-
mente da necessidade e das particularida-
des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-
te uma escala concretardquo afirma
O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de
Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-
tifica esta realidade no mercado ldquoExistem
operaccedilotildees com processos mecanizados
com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo
Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-
do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente
eacute o que mais interfere mas que em geral a
partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-
plemento jaacute eacute viaacutevel
No caso do processamento poacutes-colhei-
ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-
dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que
agregam valor a madeira ldquoCom o uso do
equipamento criou-se um novo conceito
para o produtor pois a partir de um peque-
no investimento ele pode agregar de 300
a 500 de renda ao seu produto por meio
do processo de serragem e comercializaccedilatildeo
de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-
mentos mata-juntas madeira para caixaria
(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-
deira em toras que o silvicultor ganharia R$
7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-
deira serrada e secardquo detalha o diretor geral
da Maacutequinafort Joseacute Anderle
Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas
Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a
Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-
quirem equipamentos e operam os mesmos
No Brasil a maior parte das empresas os pro-
prietaacuterios de pequenas propriedades florestais
ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e
geralmente contratam operadores ou tercei-
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
10 ENTREVISTAB FOREST
Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal
Mesmo tendo desenvolvido projetos de
grande importacircncia para a histoacuteria do se-
tor de florestas plantadas ter inovado com
uma das primeiras empresas de adminis-
traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-
pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees
florestais Edson Antocircnio Balloni ainda
afirma que fez pouco pelo setor Por isto
hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees
florestais com maior representatividade
no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-
se de Empresas de Base Florestal) Com a
mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia
profissional Balloni acredita no potencial
do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e
de longo prazo de seus profissionais Con-
fira a entrevista exclusiva
Como ingressou no setor florestal
Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-
rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao
mesmo tempo que trabalhava como pes-
quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) por 6 anos dava aula
de silvicultura tropical na Esalq como pro-
fessor convidado Neste meio tempo fui
convidado para trabalhar como engenhei-
ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por
um ano Logo depois a Ripasa me cha-
mou para ocupar o cargo de gerente de
pesquisa florestal fiquei na empresa por
8 anos Depois disto me envolvi com o
Projeto Jari como consultor para isto criei
uma pequena empresa para poder via-
bilizar a cultura do eucalipto naquela re-
giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem
trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi
o cargo de diretor florestal para abrir um
projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso
dizer que parte da Suzano naquela unida-
de foi aberta com meu trabalho Depois
disto entrei na Pisa Florestal e foi assim
que se iniciou a minha vida com o cultivo
do pinus e com a Valor Florestal
A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em
2001 para administrar os ativos florestais
adquiridos pela Ubs Timber Investors da
Norske Skog Pisa Como foi esta experi-
ecircncia
Sempre trabalhei em grandes empresas
quando surgiu a oportunidade com a Pisa
criei a Valor Florestal junto com os meus
soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico
natildeo especializado o que o setor fazrdquo
a responsabilidade de trabalhar com uma
empresa daquele porte mas por outro lado
tivemos a felicidade de ter contado com uma
equipe extremamente competente Isto nos
deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria
para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo
existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo
de ativos florestais por isto nosso primeiro
desafio foi o de estruturar uma atividade
como esta Acredito que hoje a Valor
Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se
deve a sociedade formada por mim e meus
dois soacutecios O profundo conhecimento de
cada um nas atividades que desenvolve e
a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez
com que a Valor Florestal se destacasse
Mais de 10 anos depois a Valor Florestal
atende diversas empresas do setor Qual eacute
a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-
naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-
dos pelo paiacutes
No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos
um sistema de controle dentro da empre-
sa para atender as demandas dos investi-
dores internacionais da Pisa Com o passar
dos anos ele foi sendo adaptado de acor-
do com as necessidades de cada investidor
Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-
mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)
e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm
equipes enxutas apenas com funcionaacuterios
de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas
as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-
zadas em nossa sede assim como o suporte
teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser
complicada porque a presenccedila fiacutesica exige
muito tempo de viagem toda a parte passiacute-
vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com
muita eficaacutecia
Considera que plantar florestas eacute um bom
negoacutecio
Analisando o mercado de forma ampla
natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel
na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie
13ENTREVISTA B FOREST
de dificuldades que o governo impotildee a ren-
tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta
A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque
a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O
investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o
grande problema para se entrar no negoacute-
cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno
Quando o investidor se adapta a este pro-
cesso e o faz de forma planejada pode sim
fazer um bom negoacutecio
Hoje atua tambeacutem como presidente da
APRE como encara este desafio
Haacute algum tempo sinto a necessidade de
dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois
ele tem sido muito generoso comigo Acabei
contribuindo pouco por isto quando apare-
ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-
que tenho que dar meu retorno de uma for-
ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE
foi muito bem estruturada em um passado
recente onde criou uma equipe extrema-
mente competente e profissional Eacute faacutecil ser
presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma
diretoria executiva muito competente Como
presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-
cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais
poliacutetica que gosto de fazer
Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015
Tivemos uma participaccedilatildeo importante na
transferecircncia do setor de florestas plantadas
do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para
o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria
e Abastecimento) por isto agora tambeacutem
cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-
nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees
mais ativas do setor precisa participar ativa-
mente deste processo
Aleacutem disto em 2015 queremos mos-
trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A
grande massa tem uma visatildeo distorcida das
atividades do que o setor florestal faz cabe
a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom
Quais satildeo as perspectivas para o setor este
ano Acredita que o ritmo de crescimento
estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-
do
O setor florestal natildeo pode pensar de for-
ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo
de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que
pensar em longo prazo Sabemos que 2015
seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor
florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute
fundamental para os negoacutecios e crescimen-
to do mesmo
14 PRINCIPALB FOREST
A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior
qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no
iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-
decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes
Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Foto Palfinger Epsilon
16 PRINCIPALB FOREST
Independentemente do tamanho da pro-
priedade florestal algumas dificuldades
satildeo vividas pelos produtores A falta e
os elevados custos da matildeo de obra a bai-
xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees
manuais satildeo encontrados em quase todas
elas Esta realidade impulsionou as empre-
sas de maacutequinas e implementos a desen-
volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-
des produtores mas hoje jaacute disponibilizam
equipamentos perfeitamente adequados
para as pequenas propriedades florestais
No que tange os profissionais a falta de
matildeo de obra qualificada e o aumento dos
custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs
jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-
viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue
mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-
decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-
priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor
comercial da TMO
Aleacutem das questotildees humanas aspectos
teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-
vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-
mentos porque podem agregar valor agrave ma-
deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira
Foto Roder
17PRINCIPAL B FOREST
proveniente do primeiro segundo e terceiro
desbaste do pinus e no corte raso do euca-
lipto
Para Dyme Roder diretor comercial da
Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-
quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo
o processo de colheita - corte (traccedilamen-
to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio
- de forma mecanizada devido a gama de
equipamentos desenvolvida Ele identifica
desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos
produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque
fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-
tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta
necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes
menores o Sul se destaca
Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo
no momento da escolha das maacutequinas e
implementos eacute essencial para que a compra
seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-
raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da
Penzsaur Anderli Bonini explica que para o
resultado ser eficiente eacute preciso estar atento
agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-
dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-
ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de
madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para
aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-
-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-
ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo
Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun
no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a
importacircncia da anaacutelise da floresta para que
os equipamentos possam beneficiar efeti-
vamente a colheita quanto ao volume se-
guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-
diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute
no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se
o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou
seja todo ano se planta e se colherdquo
A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios
e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados
pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-
son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira
como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-
deira que antes era feita manualmente por
diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-
ta com apenas um operador qualificado e
com uma produccedilatildeo superior ou em menor
tempordquo detalha
Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo
o investimento em maacutequinas e implementos
deve ser feito A respostas dos especialistas
eacute ponderada depende O diretor comercial
18 PRINCIPALB FOREST
ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos
para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira
mais segurardquo
Luiz Moesch Foto Tajfun
19PRINCIPAL B FOREST
da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-
ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-
rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de
colheita florestal Em muitos casos o cliente
pode optar pela derrubada manual e a me-
canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta
forma posso afirmar que o investimento
estaacute diretamente relacionado agrave necessidade
e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-
quenos volumesrdquo
Para operaccedilotildees realizadas com autocar-
regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-
ler e harvester Heuro Tortato elucida que
a escala miacutenima de colheita que viabiliza a
utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-
neladas por mecircs
O engenheiro Anderli Bonini destaca
ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-
mente da necessidade e das particularida-
des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-
te uma escala concretardquo afirma
O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de
Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-
tifica esta realidade no mercado ldquoExistem
operaccedilotildees com processos mecanizados
com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo
Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-
do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente
eacute o que mais interfere mas que em geral a
partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-
plemento jaacute eacute viaacutevel
No caso do processamento poacutes-colhei-
ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-
dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que
agregam valor a madeira ldquoCom o uso do
equipamento criou-se um novo conceito
para o produtor pois a partir de um peque-
no investimento ele pode agregar de 300
a 500 de renda ao seu produto por meio
do processo de serragem e comercializaccedilatildeo
de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-
mentos mata-juntas madeira para caixaria
(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-
deira em toras que o silvicultor ganharia R$
7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-
deira serrada e secardquo detalha o diretor geral
da Maacutequinafort Joseacute Anderle
Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas
Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a
Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-
quirem equipamentos e operam os mesmos
No Brasil a maior parte das empresas os pro-
prietaacuterios de pequenas propriedades florestais
ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e
geralmente contratam operadores ou tercei-
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal
Mesmo tendo desenvolvido projetos de
grande importacircncia para a histoacuteria do se-
tor de florestas plantadas ter inovado com
uma das primeiras empresas de adminis-
traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-
pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees
florestais Edson Antocircnio Balloni ainda
afirma que fez pouco pelo setor Por isto
hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees
florestais com maior representatividade
no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-
se de Empresas de Base Florestal) Com a
mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia
profissional Balloni acredita no potencial
do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e
de longo prazo de seus profissionais Con-
fira a entrevista exclusiva
Como ingressou no setor florestal
Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-
rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao
mesmo tempo que trabalhava como pes-
quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) por 6 anos dava aula
de silvicultura tropical na Esalq como pro-
fessor convidado Neste meio tempo fui
convidado para trabalhar como engenhei-
ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por
um ano Logo depois a Ripasa me cha-
mou para ocupar o cargo de gerente de
pesquisa florestal fiquei na empresa por
8 anos Depois disto me envolvi com o
Projeto Jari como consultor para isto criei
uma pequena empresa para poder via-
bilizar a cultura do eucalipto naquela re-
giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem
trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi
o cargo de diretor florestal para abrir um
projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso
dizer que parte da Suzano naquela unida-
de foi aberta com meu trabalho Depois
disto entrei na Pisa Florestal e foi assim
que se iniciou a minha vida com o cultivo
do pinus e com a Valor Florestal
A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em
2001 para administrar os ativos florestais
adquiridos pela Ubs Timber Investors da
Norske Skog Pisa Como foi esta experi-
ecircncia
Sempre trabalhei em grandes empresas
quando surgiu a oportunidade com a Pisa
criei a Valor Florestal junto com os meus
soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico
natildeo especializado o que o setor fazrdquo
a responsabilidade de trabalhar com uma
empresa daquele porte mas por outro lado
tivemos a felicidade de ter contado com uma
equipe extremamente competente Isto nos
deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria
para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo
existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo
de ativos florestais por isto nosso primeiro
desafio foi o de estruturar uma atividade
como esta Acredito que hoje a Valor
Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se
deve a sociedade formada por mim e meus
dois soacutecios O profundo conhecimento de
cada um nas atividades que desenvolve e
a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez
com que a Valor Florestal se destacasse
Mais de 10 anos depois a Valor Florestal
atende diversas empresas do setor Qual eacute
a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-
naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-
dos pelo paiacutes
No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos
um sistema de controle dentro da empre-
sa para atender as demandas dos investi-
dores internacionais da Pisa Com o passar
dos anos ele foi sendo adaptado de acor-
do com as necessidades de cada investidor
Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-
mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)
e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm
equipes enxutas apenas com funcionaacuterios
de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas
as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-
zadas em nossa sede assim como o suporte
teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser
complicada porque a presenccedila fiacutesica exige
muito tempo de viagem toda a parte passiacute-
vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com
muita eficaacutecia
Considera que plantar florestas eacute um bom
negoacutecio
Analisando o mercado de forma ampla
natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel
na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie
13ENTREVISTA B FOREST
de dificuldades que o governo impotildee a ren-
tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta
A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque
a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O
investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o
grande problema para se entrar no negoacute-
cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno
Quando o investidor se adapta a este pro-
cesso e o faz de forma planejada pode sim
fazer um bom negoacutecio
Hoje atua tambeacutem como presidente da
APRE como encara este desafio
Haacute algum tempo sinto a necessidade de
dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois
ele tem sido muito generoso comigo Acabei
contribuindo pouco por isto quando apare-
ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-
que tenho que dar meu retorno de uma for-
ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE
foi muito bem estruturada em um passado
recente onde criou uma equipe extrema-
mente competente e profissional Eacute faacutecil ser
presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma
diretoria executiva muito competente Como
presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-
cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais
poliacutetica que gosto de fazer
Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015
Tivemos uma participaccedilatildeo importante na
transferecircncia do setor de florestas plantadas
do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para
o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria
e Abastecimento) por isto agora tambeacutem
cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-
nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees
mais ativas do setor precisa participar ativa-
mente deste processo
Aleacutem disto em 2015 queremos mos-
trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A
grande massa tem uma visatildeo distorcida das
atividades do que o setor florestal faz cabe
a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom
Quais satildeo as perspectivas para o setor este
ano Acredita que o ritmo de crescimento
estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-
do
O setor florestal natildeo pode pensar de for-
ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo
de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que
pensar em longo prazo Sabemos que 2015
seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor
florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute
fundamental para os negoacutecios e crescimen-
to do mesmo
14 PRINCIPALB FOREST
A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior
qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no
iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-
decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes
Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Foto Palfinger Epsilon
16 PRINCIPALB FOREST
Independentemente do tamanho da pro-
priedade florestal algumas dificuldades
satildeo vividas pelos produtores A falta e
os elevados custos da matildeo de obra a bai-
xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees
manuais satildeo encontrados em quase todas
elas Esta realidade impulsionou as empre-
sas de maacutequinas e implementos a desen-
volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-
des produtores mas hoje jaacute disponibilizam
equipamentos perfeitamente adequados
para as pequenas propriedades florestais
No que tange os profissionais a falta de
matildeo de obra qualificada e o aumento dos
custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs
jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-
viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue
mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-
decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-
priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor
comercial da TMO
Aleacutem das questotildees humanas aspectos
teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-
vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-
mentos porque podem agregar valor agrave ma-
deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira
Foto Roder
17PRINCIPAL B FOREST
proveniente do primeiro segundo e terceiro
desbaste do pinus e no corte raso do euca-
lipto
Para Dyme Roder diretor comercial da
Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-
quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo
o processo de colheita - corte (traccedilamen-
to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio
- de forma mecanizada devido a gama de
equipamentos desenvolvida Ele identifica
desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos
produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque
fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-
tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta
necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes
menores o Sul se destaca
Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo
no momento da escolha das maacutequinas e
implementos eacute essencial para que a compra
seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-
raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da
Penzsaur Anderli Bonini explica que para o
resultado ser eficiente eacute preciso estar atento
agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-
dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-
ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de
madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para
aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-
-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-
ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo
Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun
no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a
importacircncia da anaacutelise da floresta para que
os equipamentos possam beneficiar efeti-
vamente a colheita quanto ao volume se-
guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-
diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute
no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se
o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou
seja todo ano se planta e se colherdquo
A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios
e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados
pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-
son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira
como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-
deira que antes era feita manualmente por
diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-
ta com apenas um operador qualificado e
com uma produccedilatildeo superior ou em menor
tempordquo detalha
Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo
o investimento em maacutequinas e implementos
deve ser feito A respostas dos especialistas
eacute ponderada depende O diretor comercial
18 PRINCIPALB FOREST
ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos
para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira
mais segurardquo
Luiz Moesch Foto Tajfun
19PRINCIPAL B FOREST
da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-
ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-
rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de
colheita florestal Em muitos casos o cliente
pode optar pela derrubada manual e a me-
canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta
forma posso afirmar que o investimento
estaacute diretamente relacionado agrave necessidade
e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-
quenos volumesrdquo
Para operaccedilotildees realizadas com autocar-
regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-
ler e harvester Heuro Tortato elucida que
a escala miacutenima de colheita que viabiliza a
utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-
neladas por mecircs
O engenheiro Anderli Bonini destaca
ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-
mente da necessidade e das particularida-
des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-
te uma escala concretardquo afirma
O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de
Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-
tifica esta realidade no mercado ldquoExistem
operaccedilotildees com processos mecanizados
com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo
Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-
do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente
eacute o que mais interfere mas que em geral a
partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-
plemento jaacute eacute viaacutevel
No caso do processamento poacutes-colhei-
ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-
dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que
agregam valor a madeira ldquoCom o uso do
equipamento criou-se um novo conceito
para o produtor pois a partir de um peque-
no investimento ele pode agregar de 300
a 500 de renda ao seu produto por meio
do processo de serragem e comercializaccedilatildeo
de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-
mentos mata-juntas madeira para caixaria
(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-
deira em toras que o silvicultor ganharia R$
7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-
deira serrada e secardquo detalha o diretor geral
da Maacutequinafort Joseacute Anderle
Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas
Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a
Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-
quirem equipamentos e operam os mesmos
No Brasil a maior parte das empresas os pro-
prietaacuterios de pequenas propriedades florestais
ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e
geralmente contratam operadores ou tercei-
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico
natildeo especializado o que o setor fazrdquo
a responsabilidade de trabalhar com uma
empresa daquele porte mas por outro lado
tivemos a felicidade de ter contado com uma
equipe extremamente competente Isto nos
deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria
para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo
existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo
de ativos florestais por isto nosso primeiro
desafio foi o de estruturar uma atividade
como esta Acredito que hoje a Valor
Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se
deve a sociedade formada por mim e meus
dois soacutecios O profundo conhecimento de
cada um nas atividades que desenvolve e
a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez
com que a Valor Florestal se destacasse
Mais de 10 anos depois a Valor Florestal
atende diversas empresas do setor Qual eacute
a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-
naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-
dos pelo paiacutes
No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos
um sistema de controle dentro da empre-
sa para atender as demandas dos investi-
dores internacionais da Pisa Com o passar
dos anos ele foi sendo adaptado de acor-
do com as necessidades de cada investidor
Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-
mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)
e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm
equipes enxutas apenas com funcionaacuterios
de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas
as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-
zadas em nossa sede assim como o suporte
teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser
complicada porque a presenccedila fiacutesica exige
muito tempo de viagem toda a parte passiacute-
vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com
muita eficaacutecia
Considera que plantar florestas eacute um bom
negoacutecio
Analisando o mercado de forma ampla
natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel
na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie
13ENTREVISTA B FOREST
de dificuldades que o governo impotildee a ren-
tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta
A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque
a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O
investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o
grande problema para se entrar no negoacute-
cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno
Quando o investidor se adapta a este pro-
cesso e o faz de forma planejada pode sim
fazer um bom negoacutecio
Hoje atua tambeacutem como presidente da
APRE como encara este desafio
Haacute algum tempo sinto a necessidade de
dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois
ele tem sido muito generoso comigo Acabei
contribuindo pouco por isto quando apare-
ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-
que tenho que dar meu retorno de uma for-
ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE
foi muito bem estruturada em um passado
recente onde criou uma equipe extrema-
mente competente e profissional Eacute faacutecil ser
presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma
diretoria executiva muito competente Como
presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-
cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais
poliacutetica que gosto de fazer
Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015
Tivemos uma participaccedilatildeo importante na
transferecircncia do setor de florestas plantadas
do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para
o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria
e Abastecimento) por isto agora tambeacutem
cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-
nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees
mais ativas do setor precisa participar ativa-
mente deste processo
Aleacutem disto em 2015 queremos mos-
trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A
grande massa tem uma visatildeo distorcida das
atividades do que o setor florestal faz cabe
a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom
Quais satildeo as perspectivas para o setor este
ano Acredita que o ritmo de crescimento
estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-
do
O setor florestal natildeo pode pensar de for-
ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo
de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que
pensar em longo prazo Sabemos que 2015
seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor
florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute
fundamental para os negoacutecios e crescimen-
to do mesmo
14 PRINCIPALB FOREST
A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior
qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no
iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-
decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes
Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Foto Palfinger Epsilon
16 PRINCIPALB FOREST
Independentemente do tamanho da pro-
priedade florestal algumas dificuldades
satildeo vividas pelos produtores A falta e
os elevados custos da matildeo de obra a bai-
xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees
manuais satildeo encontrados em quase todas
elas Esta realidade impulsionou as empre-
sas de maacutequinas e implementos a desen-
volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-
des produtores mas hoje jaacute disponibilizam
equipamentos perfeitamente adequados
para as pequenas propriedades florestais
No que tange os profissionais a falta de
matildeo de obra qualificada e o aumento dos
custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs
jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-
viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue
mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-
decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-
priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor
comercial da TMO
Aleacutem das questotildees humanas aspectos
teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-
vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-
mentos porque podem agregar valor agrave ma-
deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira
Foto Roder
17PRINCIPAL B FOREST
proveniente do primeiro segundo e terceiro
desbaste do pinus e no corte raso do euca-
lipto
Para Dyme Roder diretor comercial da
Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-
quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo
o processo de colheita - corte (traccedilamen-
to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio
- de forma mecanizada devido a gama de
equipamentos desenvolvida Ele identifica
desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos
produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque
fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-
tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta
necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes
menores o Sul se destaca
Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo
no momento da escolha das maacutequinas e
implementos eacute essencial para que a compra
seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-
raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da
Penzsaur Anderli Bonini explica que para o
resultado ser eficiente eacute preciso estar atento
agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-
dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-
ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de
madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para
aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-
-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-
ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo
Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun
no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a
importacircncia da anaacutelise da floresta para que
os equipamentos possam beneficiar efeti-
vamente a colheita quanto ao volume se-
guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-
diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute
no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se
o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou
seja todo ano se planta e se colherdquo
A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios
e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados
pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-
son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira
como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-
deira que antes era feita manualmente por
diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-
ta com apenas um operador qualificado e
com uma produccedilatildeo superior ou em menor
tempordquo detalha
Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo
o investimento em maacutequinas e implementos
deve ser feito A respostas dos especialistas
eacute ponderada depende O diretor comercial
18 PRINCIPALB FOREST
ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos
para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira
mais segurardquo
Luiz Moesch Foto Tajfun
19PRINCIPAL B FOREST
da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-
ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-
rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de
colheita florestal Em muitos casos o cliente
pode optar pela derrubada manual e a me-
canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta
forma posso afirmar que o investimento
estaacute diretamente relacionado agrave necessidade
e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-
quenos volumesrdquo
Para operaccedilotildees realizadas com autocar-
regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-
ler e harvester Heuro Tortato elucida que
a escala miacutenima de colheita que viabiliza a
utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-
neladas por mecircs
O engenheiro Anderli Bonini destaca
ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-
mente da necessidade e das particularida-
des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-
te uma escala concretardquo afirma
O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de
Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-
tifica esta realidade no mercado ldquoExistem
operaccedilotildees com processos mecanizados
com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo
Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-
do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente
eacute o que mais interfere mas que em geral a
partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-
plemento jaacute eacute viaacutevel
No caso do processamento poacutes-colhei-
ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-
dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que
agregam valor a madeira ldquoCom o uso do
equipamento criou-se um novo conceito
para o produtor pois a partir de um peque-
no investimento ele pode agregar de 300
a 500 de renda ao seu produto por meio
do processo de serragem e comercializaccedilatildeo
de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-
mentos mata-juntas madeira para caixaria
(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-
deira em toras que o silvicultor ganharia R$
7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-
deira serrada e secardquo detalha o diretor geral
da Maacutequinafort Joseacute Anderle
Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas
Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a
Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-
quirem equipamentos e operam os mesmos
No Brasil a maior parte das empresas os pro-
prietaacuterios de pequenas propriedades florestais
ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e
geralmente contratam operadores ou tercei-
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico
natildeo especializado o que o setor fazrdquo
a responsabilidade de trabalhar com uma
empresa daquele porte mas por outro lado
tivemos a felicidade de ter contado com uma
equipe extremamente competente Isto nos
deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria
para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo
existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo
de ativos florestais por isto nosso primeiro
desafio foi o de estruturar uma atividade
como esta Acredito que hoje a Valor
Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se
deve a sociedade formada por mim e meus
dois soacutecios O profundo conhecimento de
cada um nas atividades que desenvolve e
a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez
com que a Valor Florestal se destacasse
Mais de 10 anos depois a Valor Florestal
atende diversas empresas do setor Qual eacute
a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-
naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-
dos pelo paiacutes
No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos
um sistema de controle dentro da empre-
sa para atender as demandas dos investi-
dores internacionais da Pisa Com o passar
dos anos ele foi sendo adaptado de acor-
do com as necessidades de cada investidor
Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-
mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)
e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm
equipes enxutas apenas com funcionaacuterios
de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas
as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-
zadas em nossa sede assim como o suporte
teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser
complicada porque a presenccedila fiacutesica exige
muito tempo de viagem toda a parte passiacute-
vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com
muita eficaacutecia
Considera que plantar florestas eacute um bom
negoacutecio
Analisando o mercado de forma ampla
natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel
na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie
13ENTREVISTA B FOREST
de dificuldades que o governo impotildee a ren-
tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta
A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque
a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O
investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o
grande problema para se entrar no negoacute-
cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno
Quando o investidor se adapta a este pro-
cesso e o faz de forma planejada pode sim
fazer um bom negoacutecio
Hoje atua tambeacutem como presidente da
APRE como encara este desafio
Haacute algum tempo sinto a necessidade de
dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois
ele tem sido muito generoso comigo Acabei
contribuindo pouco por isto quando apare-
ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-
que tenho que dar meu retorno de uma for-
ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE
foi muito bem estruturada em um passado
recente onde criou uma equipe extrema-
mente competente e profissional Eacute faacutecil ser
presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma
diretoria executiva muito competente Como
presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-
cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais
poliacutetica que gosto de fazer
Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015
Tivemos uma participaccedilatildeo importante na
transferecircncia do setor de florestas plantadas
do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para
o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria
e Abastecimento) por isto agora tambeacutem
cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-
nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees
mais ativas do setor precisa participar ativa-
mente deste processo
Aleacutem disto em 2015 queremos mos-
trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A
grande massa tem uma visatildeo distorcida das
atividades do que o setor florestal faz cabe
a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom
Quais satildeo as perspectivas para o setor este
ano Acredita que o ritmo de crescimento
estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-
do
O setor florestal natildeo pode pensar de for-
ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo
de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que
pensar em longo prazo Sabemos que 2015
seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor
florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute
fundamental para os negoacutecios e crescimen-
to do mesmo
14 PRINCIPALB FOREST
A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior
qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no
iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-
decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes
Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Foto Palfinger Epsilon
16 PRINCIPALB FOREST
Independentemente do tamanho da pro-
priedade florestal algumas dificuldades
satildeo vividas pelos produtores A falta e
os elevados custos da matildeo de obra a bai-
xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees
manuais satildeo encontrados em quase todas
elas Esta realidade impulsionou as empre-
sas de maacutequinas e implementos a desen-
volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-
des produtores mas hoje jaacute disponibilizam
equipamentos perfeitamente adequados
para as pequenas propriedades florestais
No que tange os profissionais a falta de
matildeo de obra qualificada e o aumento dos
custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs
jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-
viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue
mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-
decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-
priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor
comercial da TMO
Aleacutem das questotildees humanas aspectos
teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-
vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-
mentos porque podem agregar valor agrave ma-
deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira
Foto Roder
17PRINCIPAL B FOREST
proveniente do primeiro segundo e terceiro
desbaste do pinus e no corte raso do euca-
lipto
Para Dyme Roder diretor comercial da
Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-
quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo
o processo de colheita - corte (traccedilamen-
to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio
- de forma mecanizada devido a gama de
equipamentos desenvolvida Ele identifica
desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos
produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque
fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-
tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta
necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes
menores o Sul se destaca
Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo
no momento da escolha das maacutequinas e
implementos eacute essencial para que a compra
seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-
raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da
Penzsaur Anderli Bonini explica que para o
resultado ser eficiente eacute preciso estar atento
agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-
dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-
ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de
madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para
aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-
-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-
ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo
Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun
no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a
importacircncia da anaacutelise da floresta para que
os equipamentos possam beneficiar efeti-
vamente a colheita quanto ao volume se-
guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-
diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute
no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se
o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou
seja todo ano se planta e se colherdquo
A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios
e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados
pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-
son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira
como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-
deira que antes era feita manualmente por
diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-
ta com apenas um operador qualificado e
com uma produccedilatildeo superior ou em menor
tempordquo detalha
Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo
o investimento em maacutequinas e implementos
deve ser feito A respostas dos especialistas
eacute ponderada depende O diretor comercial
18 PRINCIPALB FOREST
ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos
para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira
mais segurardquo
Luiz Moesch Foto Tajfun
19PRINCIPAL B FOREST
da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-
ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-
rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de
colheita florestal Em muitos casos o cliente
pode optar pela derrubada manual e a me-
canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta
forma posso afirmar que o investimento
estaacute diretamente relacionado agrave necessidade
e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-
quenos volumesrdquo
Para operaccedilotildees realizadas com autocar-
regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-
ler e harvester Heuro Tortato elucida que
a escala miacutenima de colheita que viabiliza a
utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-
neladas por mecircs
O engenheiro Anderli Bonini destaca
ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-
mente da necessidade e das particularida-
des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-
te uma escala concretardquo afirma
O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de
Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-
tifica esta realidade no mercado ldquoExistem
operaccedilotildees com processos mecanizados
com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo
Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-
do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente
eacute o que mais interfere mas que em geral a
partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-
plemento jaacute eacute viaacutevel
No caso do processamento poacutes-colhei-
ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-
dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que
agregam valor a madeira ldquoCom o uso do
equipamento criou-se um novo conceito
para o produtor pois a partir de um peque-
no investimento ele pode agregar de 300
a 500 de renda ao seu produto por meio
do processo de serragem e comercializaccedilatildeo
de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-
mentos mata-juntas madeira para caixaria
(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-
deira em toras que o silvicultor ganharia R$
7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-
deira serrada e secardquo detalha o diretor geral
da Maacutequinafort Joseacute Anderle
Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas
Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a
Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-
quirem equipamentos e operam os mesmos
No Brasil a maior parte das empresas os pro-
prietaacuterios de pequenas propriedades florestais
ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e
geralmente contratam operadores ou tercei-
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
13ENTREVISTA B FOREST
de dificuldades que o governo impotildee a ren-
tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta
A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque
a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O
investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o
grande problema para se entrar no negoacute-
cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno
Quando o investidor se adapta a este pro-
cesso e o faz de forma planejada pode sim
fazer um bom negoacutecio
Hoje atua tambeacutem como presidente da
APRE como encara este desafio
Haacute algum tempo sinto a necessidade de
dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois
ele tem sido muito generoso comigo Acabei
contribuindo pouco por isto quando apare-
ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-
que tenho que dar meu retorno de uma for-
ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE
foi muito bem estruturada em um passado
recente onde criou uma equipe extrema-
mente competente e profissional Eacute faacutecil ser
presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma
diretoria executiva muito competente Como
presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-
cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais
poliacutetica que gosto de fazer
Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015
Tivemos uma participaccedilatildeo importante na
transferecircncia do setor de florestas plantadas
do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para
o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria
e Abastecimento) por isto agora tambeacutem
cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-
nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees
mais ativas do setor precisa participar ativa-
mente deste processo
Aleacutem disto em 2015 queremos mos-
trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A
grande massa tem uma visatildeo distorcida das
atividades do que o setor florestal faz cabe
a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom
Quais satildeo as perspectivas para o setor este
ano Acredita que o ritmo de crescimento
estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-
do
O setor florestal natildeo pode pensar de for-
ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo
de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que
pensar em longo prazo Sabemos que 2015
seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor
florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute
fundamental para os negoacutecios e crescimen-
to do mesmo
14 PRINCIPALB FOREST
A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior
qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no
iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-
decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes
Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Foto Palfinger Epsilon
16 PRINCIPALB FOREST
Independentemente do tamanho da pro-
priedade florestal algumas dificuldades
satildeo vividas pelos produtores A falta e
os elevados custos da matildeo de obra a bai-
xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees
manuais satildeo encontrados em quase todas
elas Esta realidade impulsionou as empre-
sas de maacutequinas e implementos a desen-
volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-
des produtores mas hoje jaacute disponibilizam
equipamentos perfeitamente adequados
para as pequenas propriedades florestais
No que tange os profissionais a falta de
matildeo de obra qualificada e o aumento dos
custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs
jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-
viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue
mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-
decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-
priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor
comercial da TMO
Aleacutem das questotildees humanas aspectos
teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-
vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-
mentos porque podem agregar valor agrave ma-
deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira
Foto Roder
17PRINCIPAL B FOREST
proveniente do primeiro segundo e terceiro
desbaste do pinus e no corte raso do euca-
lipto
Para Dyme Roder diretor comercial da
Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-
quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo
o processo de colheita - corte (traccedilamen-
to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio
- de forma mecanizada devido a gama de
equipamentos desenvolvida Ele identifica
desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos
produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque
fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-
tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta
necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes
menores o Sul se destaca
Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo
no momento da escolha das maacutequinas e
implementos eacute essencial para que a compra
seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-
raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da
Penzsaur Anderli Bonini explica que para o
resultado ser eficiente eacute preciso estar atento
agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-
dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-
ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de
madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para
aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-
-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-
ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo
Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun
no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a
importacircncia da anaacutelise da floresta para que
os equipamentos possam beneficiar efeti-
vamente a colheita quanto ao volume se-
guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-
diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute
no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se
o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou
seja todo ano se planta e se colherdquo
A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios
e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados
pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-
son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira
como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-
deira que antes era feita manualmente por
diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-
ta com apenas um operador qualificado e
com uma produccedilatildeo superior ou em menor
tempordquo detalha
Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo
o investimento em maacutequinas e implementos
deve ser feito A respostas dos especialistas
eacute ponderada depende O diretor comercial
18 PRINCIPALB FOREST
ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos
para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira
mais segurardquo
Luiz Moesch Foto Tajfun
19PRINCIPAL B FOREST
da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-
ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-
rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de
colheita florestal Em muitos casos o cliente
pode optar pela derrubada manual e a me-
canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta
forma posso afirmar que o investimento
estaacute diretamente relacionado agrave necessidade
e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-
quenos volumesrdquo
Para operaccedilotildees realizadas com autocar-
regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-
ler e harvester Heuro Tortato elucida que
a escala miacutenima de colheita que viabiliza a
utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-
neladas por mecircs
O engenheiro Anderli Bonini destaca
ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-
mente da necessidade e das particularida-
des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-
te uma escala concretardquo afirma
O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de
Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-
tifica esta realidade no mercado ldquoExistem
operaccedilotildees com processos mecanizados
com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo
Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-
do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente
eacute o que mais interfere mas que em geral a
partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-
plemento jaacute eacute viaacutevel
No caso do processamento poacutes-colhei-
ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-
dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que
agregam valor a madeira ldquoCom o uso do
equipamento criou-se um novo conceito
para o produtor pois a partir de um peque-
no investimento ele pode agregar de 300
a 500 de renda ao seu produto por meio
do processo de serragem e comercializaccedilatildeo
de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-
mentos mata-juntas madeira para caixaria
(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-
deira em toras que o silvicultor ganharia R$
7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-
deira serrada e secardquo detalha o diretor geral
da Maacutequinafort Joseacute Anderle
Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas
Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a
Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-
quirem equipamentos e operam os mesmos
No Brasil a maior parte das empresas os pro-
prietaacuterios de pequenas propriedades florestais
ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e
geralmente contratam operadores ou tercei-
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
14 PRINCIPALB FOREST
A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior
qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no
iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-
decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes
Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Foto Palfinger Epsilon
16 PRINCIPALB FOREST
Independentemente do tamanho da pro-
priedade florestal algumas dificuldades
satildeo vividas pelos produtores A falta e
os elevados custos da matildeo de obra a bai-
xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees
manuais satildeo encontrados em quase todas
elas Esta realidade impulsionou as empre-
sas de maacutequinas e implementos a desen-
volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-
des produtores mas hoje jaacute disponibilizam
equipamentos perfeitamente adequados
para as pequenas propriedades florestais
No que tange os profissionais a falta de
matildeo de obra qualificada e o aumento dos
custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs
jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-
viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue
mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-
decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-
priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor
comercial da TMO
Aleacutem das questotildees humanas aspectos
teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-
vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-
mentos porque podem agregar valor agrave ma-
deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira
Foto Roder
17PRINCIPAL B FOREST
proveniente do primeiro segundo e terceiro
desbaste do pinus e no corte raso do euca-
lipto
Para Dyme Roder diretor comercial da
Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-
quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo
o processo de colheita - corte (traccedilamen-
to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio
- de forma mecanizada devido a gama de
equipamentos desenvolvida Ele identifica
desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos
produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque
fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-
tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta
necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes
menores o Sul se destaca
Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo
no momento da escolha das maacutequinas e
implementos eacute essencial para que a compra
seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-
raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da
Penzsaur Anderli Bonini explica que para o
resultado ser eficiente eacute preciso estar atento
agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-
dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-
ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de
madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para
aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-
-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-
ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo
Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun
no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a
importacircncia da anaacutelise da floresta para que
os equipamentos possam beneficiar efeti-
vamente a colheita quanto ao volume se-
guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-
diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute
no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se
o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou
seja todo ano se planta e se colherdquo
A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios
e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados
pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-
son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira
como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-
deira que antes era feita manualmente por
diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-
ta com apenas um operador qualificado e
com uma produccedilatildeo superior ou em menor
tempordquo detalha
Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo
o investimento em maacutequinas e implementos
deve ser feito A respostas dos especialistas
eacute ponderada depende O diretor comercial
18 PRINCIPALB FOREST
ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos
para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira
mais segurardquo
Luiz Moesch Foto Tajfun
19PRINCIPAL B FOREST
da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-
ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-
rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de
colheita florestal Em muitos casos o cliente
pode optar pela derrubada manual e a me-
canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta
forma posso afirmar que o investimento
estaacute diretamente relacionado agrave necessidade
e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-
quenos volumesrdquo
Para operaccedilotildees realizadas com autocar-
regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-
ler e harvester Heuro Tortato elucida que
a escala miacutenima de colheita que viabiliza a
utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-
neladas por mecircs
O engenheiro Anderli Bonini destaca
ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-
mente da necessidade e das particularida-
des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-
te uma escala concretardquo afirma
O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de
Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-
tifica esta realidade no mercado ldquoExistem
operaccedilotildees com processos mecanizados
com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo
Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-
do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente
eacute o que mais interfere mas que em geral a
partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-
plemento jaacute eacute viaacutevel
No caso do processamento poacutes-colhei-
ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-
dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que
agregam valor a madeira ldquoCom o uso do
equipamento criou-se um novo conceito
para o produtor pois a partir de um peque-
no investimento ele pode agregar de 300
a 500 de renda ao seu produto por meio
do processo de serragem e comercializaccedilatildeo
de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-
mentos mata-juntas madeira para caixaria
(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-
deira em toras que o silvicultor ganharia R$
7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-
deira serrada e secardquo detalha o diretor geral
da Maacutequinafort Joseacute Anderle
Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas
Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a
Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-
quirem equipamentos e operam os mesmos
No Brasil a maior parte das empresas os pro-
prietaacuterios de pequenas propriedades florestais
ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e
geralmente contratam operadores ou tercei-
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Foto Palfinger Epsilon
16 PRINCIPALB FOREST
Independentemente do tamanho da pro-
priedade florestal algumas dificuldades
satildeo vividas pelos produtores A falta e
os elevados custos da matildeo de obra a bai-
xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees
manuais satildeo encontrados em quase todas
elas Esta realidade impulsionou as empre-
sas de maacutequinas e implementos a desen-
volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-
des produtores mas hoje jaacute disponibilizam
equipamentos perfeitamente adequados
para as pequenas propriedades florestais
No que tange os profissionais a falta de
matildeo de obra qualificada e o aumento dos
custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs
jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-
viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue
mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-
decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-
priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor
comercial da TMO
Aleacutem das questotildees humanas aspectos
teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-
vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-
mentos porque podem agregar valor agrave ma-
deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira
Foto Roder
17PRINCIPAL B FOREST
proveniente do primeiro segundo e terceiro
desbaste do pinus e no corte raso do euca-
lipto
Para Dyme Roder diretor comercial da
Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-
quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo
o processo de colheita - corte (traccedilamen-
to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio
- de forma mecanizada devido a gama de
equipamentos desenvolvida Ele identifica
desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos
produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque
fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-
tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta
necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes
menores o Sul se destaca
Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo
no momento da escolha das maacutequinas e
implementos eacute essencial para que a compra
seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-
raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da
Penzsaur Anderli Bonini explica que para o
resultado ser eficiente eacute preciso estar atento
agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-
dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-
ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de
madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para
aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-
-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-
ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo
Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun
no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a
importacircncia da anaacutelise da floresta para que
os equipamentos possam beneficiar efeti-
vamente a colheita quanto ao volume se-
guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-
diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute
no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se
o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou
seja todo ano se planta e se colherdquo
A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios
e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados
pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-
son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira
como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-
deira que antes era feita manualmente por
diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-
ta com apenas um operador qualificado e
com uma produccedilatildeo superior ou em menor
tempordquo detalha
Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo
o investimento em maacutequinas e implementos
deve ser feito A respostas dos especialistas
eacute ponderada depende O diretor comercial
18 PRINCIPALB FOREST
ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos
para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira
mais segurardquo
Luiz Moesch Foto Tajfun
19PRINCIPAL B FOREST
da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-
ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-
rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de
colheita florestal Em muitos casos o cliente
pode optar pela derrubada manual e a me-
canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta
forma posso afirmar que o investimento
estaacute diretamente relacionado agrave necessidade
e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-
quenos volumesrdquo
Para operaccedilotildees realizadas com autocar-
regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-
ler e harvester Heuro Tortato elucida que
a escala miacutenima de colheita que viabiliza a
utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-
neladas por mecircs
O engenheiro Anderli Bonini destaca
ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-
mente da necessidade e das particularida-
des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-
te uma escala concretardquo afirma
O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de
Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-
tifica esta realidade no mercado ldquoExistem
operaccedilotildees com processos mecanizados
com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo
Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-
do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente
eacute o que mais interfere mas que em geral a
partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-
plemento jaacute eacute viaacutevel
No caso do processamento poacutes-colhei-
ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-
dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que
agregam valor a madeira ldquoCom o uso do
equipamento criou-se um novo conceito
para o produtor pois a partir de um peque-
no investimento ele pode agregar de 300
a 500 de renda ao seu produto por meio
do processo de serragem e comercializaccedilatildeo
de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-
mentos mata-juntas madeira para caixaria
(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-
deira em toras que o silvicultor ganharia R$
7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-
deira serrada e secardquo detalha o diretor geral
da Maacutequinafort Joseacute Anderle
Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas
Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a
Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-
quirem equipamentos e operam os mesmos
No Brasil a maior parte das empresas os pro-
prietaacuterios de pequenas propriedades florestais
ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e
geralmente contratam operadores ou tercei-
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
Independentemente do tamanho da pro-
priedade florestal algumas dificuldades
satildeo vividas pelos produtores A falta e
os elevados custos da matildeo de obra a bai-
xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees
manuais satildeo encontrados em quase todas
elas Esta realidade impulsionou as empre-
sas de maacutequinas e implementos a desen-
volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-
des produtores mas hoje jaacute disponibilizam
equipamentos perfeitamente adequados
para as pequenas propriedades florestais
No que tange os profissionais a falta de
matildeo de obra qualificada e o aumento dos
custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs
jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-
viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue
mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-
decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-
priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor
comercial da TMO
Aleacutem das questotildees humanas aspectos
teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-
vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-
mentos porque podem agregar valor agrave ma-
deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira
Foto Roder
17PRINCIPAL B FOREST
proveniente do primeiro segundo e terceiro
desbaste do pinus e no corte raso do euca-
lipto
Para Dyme Roder diretor comercial da
Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-
quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo
o processo de colheita - corte (traccedilamen-
to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio
- de forma mecanizada devido a gama de
equipamentos desenvolvida Ele identifica
desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos
produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque
fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-
tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta
necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes
menores o Sul se destaca
Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo
no momento da escolha das maacutequinas e
implementos eacute essencial para que a compra
seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-
raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da
Penzsaur Anderli Bonini explica que para o
resultado ser eficiente eacute preciso estar atento
agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-
dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-
ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de
madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para
aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-
-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-
ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo
Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun
no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a
importacircncia da anaacutelise da floresta para que
os equipamentos possam beneficiar efeti-
vamente a colheita quanto ao volume se-
guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-
diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute
no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se
o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou
seja todo ano se planta e se colherdquo
A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios
e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados
pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-
son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira
como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-
deira que antes era feita manualmente por
diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-
ta com apenas um operador qualificado e
com uma produccedilatildeo superior ou em menor
tempordquo detalha
Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo
o investimento em maacutequinas e implementos
deve ser feito A respostas dos especialistas
eacute ponderada depende O diretor comercial
18 PRINCIPALB FOREST
ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos
para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira
mais segurardquo
Luiz Moesch Foto Tajfun
19PRINCIPAL B FOREST
da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-
ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-
rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de
colheita florestal Em muitos casos o cliente
pode optar pela derrubada manual e a me-
canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta
forma posso afirmar que o investimento
estaacute diretamente relacionado agrave necessidade
e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-
quenos volumesrdquo
Para operaccedilotildees realizadas com autocar-
regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-
ler e harvester Heuro Tortato elucida que
a escala miacutenima de colheita que viabiliza a
utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-
neladas por mecircs
O engenheiro Anderli Bonini destaca
ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-
mente da necessidade e das particularida-
des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-
te uma escala concretardquo afirma
O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de
Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-
tifica esta realidade no mercado ldquoExistem
operaccedilotildees com processos mecanizados
com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo
Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-
do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente
eacute o que mais interfere mas que em geral a
partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-
plemento jaacute eacute viaacutevel
No caso do processamento poacutes-colhei-
ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-
dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que
agregam valor a madeira ldquoCom o uso do
equipamento criou-se um novo conceito
para o produtor pois a partir de um peque-
no investimento ele pode agregar de 300
a 500 de renda ao seu produto por meio
do processo de serragem e comercializaccedilatildeo
de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-
mentos mata-juntas madeira para caixaria
(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-
deira em toras que o silvicultor ganharia R$
7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-
deira serrada e secardquo detalha o diretor geral
da Maacutequinafort Joseacute Anderle
Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas
Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a
Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-
quirem equipamentos e operam os mesmos
No Brasil a maior parte das empresas os pro-
prietaacuterios de pequenas propriedades florestais
ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e
geralmente contratam operadores ou tercei-
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
17PRINCIPAL B FOREST
proveniente do primeiro segundo e terceiro
desbaste do pinus e no corte raso do euca-
lipto
Para Dyme Roder diretor comercial da
Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-
quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo
o processo de colheita - corte (traccedilamen-
to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio
- de forma mecanizada devido a gama de
equipamentos desenvolvida Ele identifica
desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos
produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque
fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-
tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta
necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes
menores o Sul se destaca
Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo
no momento da escolha das maacutequinas e
implementos eacute essencial para que a compra
seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-
raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da
Penzsaur Anderli Bonini explica que para o
resultado ser eficiente eacute preciso estar atento
agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-
dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-
ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de
madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para
aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-
-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-
ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo
Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun
no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a
importacircncia da anaacutelise da floresta para que
os equipamentos possam beneficiar efeti-
vamente a colheita quanto ao volume se-
guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-
diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute
no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se
o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou
seja todo ano se planta e se colherdquo
A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios
e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados
pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-
son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira
como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-
deira que antes era feita manualmente por
diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-
ta com apenas um operador qualificado e
com uma produccedilatildeo superior ou em menor
tempordquo detalha
Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo
o investimento em maacutequinas e implementos
deve ser feito A respostas dos especialistas
eacute ponderada depende O diretor comercial
18 PRINCIPALB FOREST
ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos
para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira
mais segurardquo
Luiz Moesch Foto Tajfun
19PRINCIPAL B FOREST
da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-
ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-
rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de
colheita florestal Em muitos casos o cliente
pode optar pela derrubada manual e a me-
canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta
forma posso afirmar que o investimento
estaacute diretamente relacionado agrave necessidade
e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-
quenos volumesrdquo
Para operaccedilotildees realizadas com autocar-
regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-
ler e harvester Heuro Tortato elucida que
a escala miacutenima de colheita que viabiliza a
utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-
neladas por mecircs
O engenheiro Anderli Bonini destaca
ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-
mente da necessidade e das particularida-
des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-
te uma escala concretardquo afirma
O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de
Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-
tifica esta realidade no mercado ldquoExistem
operaccedilotildees com processos mecanizados
com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo
Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-
do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente
eacute o que mais interfere mas que em geral a
partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-
plemento jaacute eacute viaacutevel
No caso do processamento poacutes-colhei-
ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-
dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que
agregam valor a madeira ldquoCom o uso do
equipamento criou-se um novo conceito
para o produtor pois a partir de um peque-
no investimento ele pode agregar de 300
a 500 de renda ao seu produto por meio
do processo de serragem e comercializaccedilatildeo
de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-
mentos mata-juntas madeira para caixaria
(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-
deira em toras que o silvicultor ganharia R$
7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-
deira serrada e secardquo detalha o diretor geral
da Maacutequinafort Joseacute Anderle
Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas
Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a
Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-
quirem equipamentos e operam os mesmos
No Brasil a maior parte das empresas os pro-
prietaacuterios de pequenas propriedades florestais
ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e
geralmente contratam operadores ou tercei-
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos
para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira
mais segurardquo
Luiz Moesch Foto Tajfun
19PRINCIPAL B FOREST
da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-
ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-
rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de
colheita florestal Em muitos casos o cliente
pode optar pela derrubada manual e a me-
canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta
forma posso afirmar que o investimento
estaacute diretamente relacionado agrave necessidade
e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-
quenos volumesrdquo
Para operaccedilotildees realizadas com autocar-
regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-
ler e harvester Heuro Tortato elucida que
a escala miacutenima de colheita que viabiliza a
utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-
neladas por mecircs
O engenheiro Anderli Bonini destaca
ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-
mente da necessidade e das particularida-
des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-
te uma escala concretardquo afirma
O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de
Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-
tifica esta realidade no mercado ldquoExistem
operaccedilotildees com processos mecanizados
com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo
Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-
do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente
eacute o que mais interfere mas que em geral a
partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-
plemento jaacute eacute viaacutevel
No caso do processamento poacutes-colhei-
ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-
dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que
agregam valor a madeira ldquoCom o uso do
equipamento criou-se um novo conceito
para o produtor pois a partir de um peque-
no investimento ele pode agregar de 300
a 500 de renda ao seu produto por meio
do processo de serragem e comercializaccedilatildeo
de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-
mentos mata-juntas madeira para caixaria
(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-
deira em toras que o silvicultor ganharia R$
7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-
deira serrada e secardquo detalha o diretor geral
da Maacutequinafort Joseacute Anderle
Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas
Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a
Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-
quirem equipamentos e operam os mesmos
No Brasil a maior parte das empresas os pro-
prietaacuterios de pequenas propriedades florestais
ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e
geralmente contratam operadores ou tercei-
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
19PRINCIPAL B FOREST
da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-
ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-
rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de
colheita florestal Em muitos casos o cliente
pode optar pela derrubada manual e a me-
canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta
forma posso afirmar que o investimento
estaacute diretamente relacionado agrave necessidade
e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-
quenos volumesrdquo
Para operaccedilotildees realizadas com autocar-
regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-
ler e harvester Heuro Tortato elucida que
a escala miacutenima de colheita que viabiliza a
utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-
neladas por mecircs
O engenheiro Anderli Bonini destaca
ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-
mente da necessidade e das particularida-
des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-
te uma escala concretardquo afirma
O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de
Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-
tifica esta realidade no mercado ldquoExistem
operaccedilotildees com processos mecanizados
com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo
Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-
do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente
eacute o que mais interfere mas que em geral a
partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-
plemento jaacute eacute viaacutevel
No caso do processamento poacutes-colhei-
ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-
dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que
agregam valor a madeira ldquoCom o uso do
equipamento criou-se um novo conceito
para o produtor pois a partir de um peque-
no investimento ele pode agregar de 300
a 500 de renda ao seu produto por meio
do processo de serragem e comercializaccedilatildeo
de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-
mentos mata-juntas madeira para caixaria
(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-
deira em toras que o silvicultor ganharia R$
7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-
deira serrada e secardquo detalha o diretor geral
da Maacutequinafort Joseacute Anderle
Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas
Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a
Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-
quirem equipamentos e operam os mesmos
No Brasil a maior parte das empresas os pro-
prietaacuterios de pequenas propriedades florestais
ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e
geralmente contratam operadores ou tercei-
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
ros para realizar as atividades relacionadas agrave
colheita
Relacionando o Brasil com o exterior
Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os
clientes normalmente operam equipamen-
tos maiores para uma frequecircncia de trabalho
especiacutefica menor poreacutem este equipamento
desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano
havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido
de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-
sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos
que necessitam ter o menor custo do conjun-
to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita
o tamanho e o desempenho dos equipamen-
tosrdquo
O consultor teacutecnico de vendas da Penz-
saur elucida tambeacutem que a realidade vivida
no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do
setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-
pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar
natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-
radardquo
Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os
equipamentos Anderson de Souza da J de
Souza explica que a presenccedila dos mesmos
nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-
taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente
trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que
alguns acompanham de perto as operaccedilotildees
com presenccedila constante no campo sobretu-
do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo
Apostas que deram certo
Buscando alternativas para o aumento da
produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo
de obra especializada a CW Serviccedilos em-
presa prestadora de serviccedilos para pequenos
proprietaacuterios florestais localizada em Dou-
rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a
empresa realizada a colheita de eucalipto para
fins energeacuteticos com um feller um slasher e
dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos
nove operadores realizam a colheita anterior-
mente no processo manual eram 30 Hoje
com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-
duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para
cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-
nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a
compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei
Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos
A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch
proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-
nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para
otimizar os desbastes dos 200 hectares de
eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio
as atividades eram realizadas apenas com ser-
ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-
no mas com a visatildeo das oportunidades do
mercado Luiz investiu em uma lascadora de
lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
21EXPEDIENTE B FOREST
ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo
que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo
J de Souza
Anderson de Souza
Foto J de Souza
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
22 PRINCIPALB FOREST
para agregar valor ao produto padronizando-o
e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute
nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em
velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-
alizamos a atividade de corte apenas com duas
pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem
estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-
ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo
de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do
trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo
explica Luiz
Os exemplos apresentados mostram que
mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com
tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor
florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees
mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos
equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-
dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-
ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa
com os engenheiros das empresas de maacutequinas
e implementos tambeacutem eacute importante para que
os equipamentos adequados sejam adquiridos e
as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam
alcanccediladas
Foto Maquinafort
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
23EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-
ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso
devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista
Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-
rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de
dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico
Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo
24 ESPECIALB FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
25PRINCIPAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
26 ESPECIALB FOREST
O primeiro ponto que deve ser leva-
do em consideraccedilatildeo eacute que toda
maacutequina necessita de um mate-
rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo
Satildeo eles que permitem que ela provoque
menores danos ao solo se desloque mais
raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-
vel de combustiacutevel especialmente em terre-
nos com grau de umidade elevado Por isto
a escolha entre um e outro deve levar em
consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais
como tipo de terreno grau de declividade
limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a
serem percorridas
De acordo com Edilson Fabre diretor de
grandes contas da Sotreq dealer da Cater-
pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-
cia de cada um destes fatores iraacute determinar
qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-
cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica
Dimensionar de forma inadequada o ma-
terial rodante pode ocasionar dificuldades
que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute
o natildeo cumprimento de metas na entrega da
mateacuteria-prima para o consumidor final De
acordo com Giuseppe Rosa coordenador
comercial da Minusa Forest durante a fase
de desenvolvimento e planejamento algu-
mas empresas se esquecem de evidenciar e
levar em conta a totalidade dos fatores ope-
racionais e poacutes-venda cometendo um erro
no dimensionamento do equipamento ldquoIsto
pode ocasionar e comprometer o desem-
penho final da operaccedilatildeo impactando no
custo do produtordquo destaca
Aleacutem de adequados aos fatores opera-
cionais os materiais rodantes tambeacutem de-
vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-
tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as
florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-
te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de
alto impacto elevada abrasividade perigo
de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-
racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente
diferem os materiais rodantes utilizados na
floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-
son
Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico
florestal e gerente de marketing de produtos
florestais da Olofsfors revendida pela Atech
no Brasil materiais rodantes adequados
ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo
formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do
solo
No caso especifico dos pneus a resistecircn-
cia precisa estar presente devido aos tocos e
pedras por onde eles precisam passar ldquoPor
este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus
tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior
resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
27ESPECIAL B FOREST
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais
adequado ao solo deve-se levar em consi-
deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus
e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de
alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de
contato dos mesmos com o solo Estes satildeo
os paracircmetros mais importantes que se re-
lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e
eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute
devida ao espessamento da densidade do
solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento
das partiacuteculas do mesmo
Foto Olofsfors
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de
contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos
como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-
gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora
e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes
e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do
equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes
Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia
assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus
Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho
em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo
para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-
tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e
diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis
Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-
nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-
bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas
Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes
Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST
Giuseppe Rosa explica que o conheci-
mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-
cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-
vos inclusive para as empresas fabricantes
de equipamentos e componentes do ma-
terial rodante ldquoNestes casos a escolha da
utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-
bre esteiras determinam um menor impac-
to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou
contato eacute distribuiacuteda uniformemente com
relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da
maacutequina reduzindo desta maneira a com-
pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida
Por outro lado o pneu devido as suas
caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade
de amortecer e distribuir melhor o peso do
equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo
do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o
que proporciona melhor rendimento da
implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-
sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior
aacuterea de contato com o solo e assim me-
lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella
Sene
Foto Sotreq
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que
permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como
as florestasrdquoFoto Trelleborg
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
31ESPECIAL B FOREST
Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples
porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-
dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-
trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis
Variaacuteveis Controlaacuteveis
- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento
Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-
to do conjunto de esteiras ou pneus folgas
no implemento empenamento estrutural
e outros
- Qualidade de peccedilas e serviccedilos
- Operaccedilatildeo correta do equipamento
- Velocidade e distacircncia de deslocamento
do equipamento
- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras
- Vazamentos
- Travamentos
Natildeo Controlaacuteveis
- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio
rochoso humoso siltoso e outros
- Condiccedilotildees de solo permeabilidade
seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros
- Topografia do terreno plano ondulado
acidentado aclive declive semiondulado
erosotildees e outros
- Extras irregularidade nos terrenos com
obstaacuteculos
- Abrasatildeo baixa moderada ou alta
Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
Fonte Minusa Forest
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
32 ESPECIALB FOREST
Conforme o coordenador comercial da
Minusa Forest quando se analisa conjunta-
mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-
dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se
determinar o comportamento da maacutequina
ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-
pletamente diferente quando um dos fato-
res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo
de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-
minaratildeo significativamente a durabilidade e
expectativa de cada componenterdquo justifica
Giuseppe
Edilson Fabre da Sotreq aconselha que
apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser
utilizado o mesmo receba sempre limpezas
perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-
mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando
necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-
tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do
conjunto utilizadordquo
No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo
envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo
adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo
deve ultrapassar o limite adequado o peso
limite natildeo deve ser excedido assim como a
velocidade recomendada para o pneu jaacute a
operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de
evitar que ocorram acidentes de trabalho
no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato
com produtos derivados de petroacuteleo onde a
borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-
ponsaacutevel pelo departamento de marketing
da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica
do Sul
Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-
sencial para o sucesso do empreendimento
florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-
nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que
a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo
adequada e a escolha de um material de
qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que
interferem diretamente em toda a configura-
ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-
se ponderada da maacutequina e material rodante
Foto Divulgaccedilatildeo
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas
florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-
dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute
apenas comeccedilando
Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena
Foto Tajfun
34 TECNOLOGIAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
36 TECNOLOGIAB FOREST
Foi nos idos anos 70 que o senhor
Joze Span criou uma pequena ofici-
na para fabricaccedilatildeo de sopradores de
feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute
para caacute muita coisa mudou mas estar na
vanguarda sempre foi um dos seus objetivos
da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-
volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para
o setor florestal sempre contaram com tec-
nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-
to com os clientes
Na histoacuteria da Tajfun primeiramente
vieram os guinchos florestais e processa-
dores de lenha mais tarde os carregadores
de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-
presa desponta entre os maiores produtores
de guinchos florestais e processadores de
lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-
ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta
com a sua linha de produtos que inclui a
processadora de lenha os guinchos os ca-
bos aeacutereos e as gruas
De acordo com o diretor mundial da Ta-
jfun e representante da segunda geraccedilatildeo
fundadora da empresa Iztok Span o mer-
cado brasileiro eacute repleto de oportunidades
Foto Tajfun
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
37TECNOLOGIA B FOREST
e tambeacutem pode ser considerado um pon-
to importante para os outros mercados da
Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil
demonstra confianccedila para os outros mer-
cados do territoacuterio afinal podemos garantir
uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa
assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo
garante
O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-
sar Schmidt conta que desde a entrada da
marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado
tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-
cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como
as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram
as nossas expectativas por se tratar de uma
marca nova Para este ano jaacute observamos a
abertura de novos mercadosrdquo
Atualmente a empresa jaacute presta assis-
tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa
Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais
ldquoContamos com estoque de equipamentos
e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em
Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico
para atendimento ao cliente florestalrdquo conta
Marlos
Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr
Foto Tajfun
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
38 NOTASB FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
39NOTAS B FOREST
Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-
greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester
FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores
da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-
presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para
a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas
sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para
encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que
ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-
quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses
Ponsse Entrega a Maacutequina 10000
Foto Ponsse
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
40 NOTASB FOREST
A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-
balho em um ambiente produtivo e seguro
fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-
tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila
Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22
de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-
nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal
O principal objetivo do evento eacute dis-
cutir o que se tem feito hoje nas empre-
sas florestais para melhorar o processo de
seguranccedila Este assunto seraacute discutido em
4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-
lor Seguranccedila Produtividade e Custos em
Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos
em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila
Cases de Empresas Florestais
A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro
de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no
site do evento
wwwsegurancaflorestalcombr
Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Foto Divulgaccedilatildeo
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
41NOTAS B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
42 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo
oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades
de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e
graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de
controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros
tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma
maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com
suporte teacutecnico
Logset lanccedila novo simulador
Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-
poacutesio Internacional sobre Biotecnologia
Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest
Biotech for Smallholders (FBS 2015) que
acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em
Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado
pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como
objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-
cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-
tecnologias para melhorar a produtividade
e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a
produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-
tores familiares Palestras estudos de caso
e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em
formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio
Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr
Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio
Foto Divulgaccedilatildeo
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
43NOTAS B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
44 NOTASB FOREST
Apostando nas oportunidades de mer-
cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os
Estados Unidos investem na produccedilatildeo de
pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas
de fabricantes concentrados principalmen-
te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando
perto de 10 milhotildees de toneladas anuais
De acordo com dados do setor indus-
trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo
ou na fase de planejamento acrescentaratildeo
outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-
mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-
canos os maiores produtores de pellets do
mundo O principal destino do combustiacutevel
de origem florestal continua sendo o conti-
nente europeu
EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets
Foto Divulgaccedilatildeo
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
45EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
48 AGENDAB FOREST
2015
MAR
04MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
2015
MAR
19
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
49AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
21
26
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
JUN
01JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
50 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
JUN
JUL
AGO
SET
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
51AGENDA B FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
OUT
OUT
OUT
04
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
52 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
06NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
53EXPEDIENTE B FOREST
53EXPEDIENTE B FOREST