b. forest - a revista eletrônica do setor florestal - edição 05 ano 02 n° 02 2015

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B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

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Page 1: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

PROCURANDO GRANDES RESULTADOS TODOS OS DIAS DEIXE QUE A JOHN DEERE ACELERE ESTE PROCESSO PARA VOCEcirc

A nossa vida tambeacutem eacute dentro da fl oresta Os nossos engenheiros fi cam junto com vocecirc para compreender melhor os seus desafi os Essa visatildeo tatildeo proacutexima da realidade permite que a John Deere desenvolva a mais avanccedilada tecnologia atendendo a todas as necessidades dos clientes Afi nal noacutes sabemos que trabalhar no ambiente fl orestal natildeo eacute para qualquer um

JohnDeerecombrFlorestal

1EXPEDIENTE B FOREST

PROCURANDO GRANDES RESULTADOS TODOS OS DIAS DEIXE QUE A JOHN DEERE ACELERE ESTE PROCESSO PARA VOCEcirc

A nossa vida tambeacutem eacute dentro da fl oresta Os nossos engenheiros fi cam junto com vocecirc para compreender melhor os seus desafi os Essa visatildeo tatildeo proacutexima da realidade permite que a John Deere desenvolva a mais avanccedilada tecnologia atendendo a todas as necessidades dos clientes Afi nal noacutes sabemos que trabalhar no ambiente fl orestal natildeo eacute para qualquer um

JohnDeerecombrFlorestal

2 EXPEDIENTEB FOREST

3EXPEDIENTE B FOREST

4 EXPEDIENTEB FOREST

Indiacutece06

09

14

24

34

39

46

47

48

EDITORIAL

ENTREVISTA

PRINCIPAL

ESPECIAL

TECNOLOGIA

NOTAS

FOTOS

VIacuteDEOS

AGENDA

5EXPEDIENTE B FOREST

ldquoA populaccedilatildeo em geral tem uma visatildeo distorcida do que o setor florestal faz cabe a noacutes mostrar tudo o que fazemos

de bomrdquo

Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal

Edson Antocircnio Balloni

Foto Divulgaccedilatildeo

6 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal

Ediccedilatildeo 05 - Ano 02 - Ndeg 02 - Fevereiro 2015

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

Crescimento e expansatildeo Estas satildeo as palavras de ordem para o setor de florestas plantadas no Brasil para

a proacutexima deacutecada Felizmente a anaacutelise das oportunidades de forma ponderada e com accedilotildees planejadas jaacute

fazem parte do dia a dia florestal Este eacute o conceito apresentado nas duas reportagens desta ediccedilatildeo uma so-

bre a mecanizaccedilatildeo em pequenas e meacutedias propriedades e a outra sobre o material rodante adequado para

as operaccedilotildees de colheita

Nesta ediccedilatildeo confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com o presidente da APRE e diretor da Valor Flo-

restal Edson Balloni

Para a ediccedilatildeo de marccedilo que jaacute estaacute sendo preparada por nossa equipe traremos novidades sobre o mun-

do da silvicultura aacuterea do setor florestal que estaacute em plena expansatildeo Vale a pena conferir

Saudaccedilotildees Florestais

Anaacutelises ponderadas para o sucesso

6 EDITORIALB FOREST

copy 2014 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados

7EXPEDIENTE B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2015 - Ed Fevereiroindd 1 29012015 084456

9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

10 ENTREVISTAB FOREST

Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal

Mesmo tendo desenvolvido projetos de

grande importacircncia para a histoacuteria do se-

tor de florestas plantadas ter inovado com

uma das primeiras empresas de adminis-

traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-

pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees

florestais Edson Antocircnio Balloni ainda

afirma que fez pouco pelo setor Por isto

hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees

florestais com maior representatividade

no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-

se de Empresas de Base Florestal) Com a

mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia

profissional Balloni acredita no potencial

do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e

de longo prazo de seus profissionais Con-

fira a entrevista exclusiva

Como ingressou no setor florestal

Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-

rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao

mesmo tempo que trabalhava como pes-

quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) por 6 anos dava aula

de silvicultura tropical na Esalq como pro-

fessor convidado Neste meio tempo fui

convidado para trabalhar como engenhei-

ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por

um ano Logo depois a Ripasa me cha-

mou para ocupar o cargo de gerente de

pesquisa florestal fiquei na empresa por

8 anos Depois disto me envolvi com o

Projeto Jari como consultor para isto criei

uma pequena empresa para poder via-

bilizar a cultura do eucalipto naquela re-

giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem

trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi

o cargo de diretor florestal para abrir um

projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso

dizer que parte da Suzano naquela unida-

de foi aberta com meu trabalho Depois

disto entrei na Pisa Florestal e foi assim

que se iniciou a minha vida com o cultivo

do pinus e com a Valor Florestal

A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em

2001 para administrar os ativos florestais

adquiridos pela Ubs Timber Investors da

Norske Skog Pisa Como foi esta experi-

ecircncia

Sempre trabalhei em grandes empresas

quando surgiu a oportunidade com a Pisa

criei a Valor Florestal junto com os meus

soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico

natildeo especializado o que o setor fazrdquo

a responsabilidade de trabalhar com uma

empresa daquele porte mas por outro lado

tivemos a felicidade de ter contado com uma

equipe extremamente competente Isto nos

deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria

para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo

existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo

de ativos florestais por isto nosso primeiro

desafio foi o de estruturar uma atividade

como esta Acredito que hoje a Valor

Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se

deve a sociedade formada por mim e meus

dois soacutecios O profundo conhecimento de

cada um nas atividades que desenvolve e

a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez

com que a Valor Florestal se destacasse

Mais de 10 anos depois a Valor Florestal

atende diversas empresas do setor Qual eacute

a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-

naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-

dos pelo paiacutes

No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos

um sistema de controle dentro da empre-

sa para atender as demandas dos investi-

dores internacionais da Pisa Com o passar

dos anos ele foi sendo adaptado de acor-

do com as necessidades de cada investidor

Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-

mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)

e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm

equipes enxutas apenas com funcionaacuterios

de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas

as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-

zadas em nossa sede assim como o suporte

teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser

complicada porque a presenccedila fiacutesica exige

muito tempo de viagem toda a parte passiacute-

vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com

muita eficaacutecia

Considera que plantar florestas eacute um bom

negoacutecio

Analisando o mercado de forma ampla

natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel

na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie

13ENTREVISTA B FOREST

de dificuldades que o governo impotildee a ren-

tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta

A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque

a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O

investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o

grande problema para se entrar no negoacute-

cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno

Quando o investidor se adapta a este pro-

cesso e o faz de forma planejada pode sim

fazer um bom negoacutecio

Hoje atua tambeacutem como presidente da

APRE como encara este desafio

Haacute algum tempo sinto a necessidade de

dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois

ele tem sido muito generoso comigo Acabei

contribuindo pouco por isto quando apare-

ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-

que tenho que dar meu retorno de uma for-

ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE

foi muito bem estruturada em um passado

recente onde criou uma equipe extrema-

mente competente e profissional Eacute faacutecil ser

presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma

diretoria executiva muito competente Como

presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-

cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais

poliacutetica que gosto de fazer

Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015

Tivemos uma participaccedilatildeo importante na

transferecircncia do setor de florestas plantadas

do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para

o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria

e Abastecimento) por isto agora tambeacutem

cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-

nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees

mais ativas do setor precisa participar ativa-

mente deste processo

Aleacutem disto em 2015 queremos mos-

trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A

grande massa tem uma visatildeo distorcida das

atividades do que o setor florestal faz cabe

a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom

Quais satildeo as perspectivas para o setor este

ano Acredita que o ritmo de crescimento

estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-

do

O setor florestal natildeo pode pensar de for-

ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo

de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que

pensar em longo prazo Sabemos que 2015

seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor

florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute

fundamental para os negoacutecios e crescimen-

to do mesmo

14 PRINCIPALB FOREST

A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior

qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no

iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-

decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes

Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Foto Palfinger Epsilon

16 PRINCIPALB FOREST

Independentemente do tamanho da pro-

priedade florestal algumas dificuldades

satildeo vividas pelos produtores A falta e

os elevados custos da matildeo de obra a bai-

xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees

manuais satildeo encontrados em quase todas

elas Esta realidade impulsionou as empre-

sas de maacutequinas e implementos a desen-

volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-

des produtores mas hoje jaacute disponibilizam

equipamentos perfeitamente adequados

para as pequenas propriedades florestais

No que tange os profissionais a falta de

matildeo de obra qualificada e o aumento dos

custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs

jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-

viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue

mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-

decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-

priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor

comercial da TMO

Aleacutem das questotildees humanas aspectos

teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-

vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-

mentos porque podem agregar valor agrave ma-

deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira

Foto Roder

17PRINCIPAL B FOREST

proveniente do primeiro segundo e terceiro

desbaste do pinus e no corte raso do euca-

lipto

Para Dyme Roder diretor comercial da

Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-

quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo

o processo de colheita - corte (traccedilamen-

to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio

- de forma mecanizada devido a gama de

equipamentos desenvolvida Ele identifica

desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos

produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque

fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-

tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta

necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes

menores o Sul se destaca

Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo

no momento da escolha das maacutequinas e

implementos eacute essencial para que a compra

seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-

raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da

Penzsaur Anderli Bonini explica que para o

resultado ser eficiente eacute preciso estar atento

agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-

dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-

ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de

madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para

aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-

-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-

ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo

Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun

no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a

importacircncia da anaacutelise da floresta para que

os equipamentos possam beneficiar efeti-

vamente a colheita quanto ao volume se-

guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-

diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute

no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se

o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou

seja todo ano se planta e se colherdquo

A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios

e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados

pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-

son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira

como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-

deira que antes era feita manualmente por

diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-

ta com apenas um operador qualificado e

com uma produccedilatildeo superior ou em menor

tempordquo detalha

Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo

o investimento em maacutequinas e implementos

deve ser feito A respostas dos especialistas

eacute ponderada depende O diretor comercial

18 PRINCIPALB FOREST

ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos

para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira

mais segurardquo

Luiz Moesch Foto Tajfun

19PRINCIPAL B FOREST

da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-

ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-

rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de

colheita florestal Em muitos casos o cliente

pode optar pela derrubada manual e a me-

canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta

forma posso afirmar que o investimento

estaacute diretamente relacionado agrave necessidade

e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-

quenos volumesrdquo

Para operaccedilotildees realizadas com autocar-

regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-

ler e harvester Heuro Tortato elucida que

a escala miacutenima de colheita que viabiliza a

utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-

neladas por mecircs

O engenheiro Anderli Bonini destaca

ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-

mente da necessidade e das particularida-

des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-

te uma escala concretardquo afirma

O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de

Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-

tifica esta realidade no mercado ldquoExistem

operaccedilotildees com processos mecanizados

com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo

Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-

do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente

eacute o que mais interfere mas que em geral a

partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-

plemento jaacute eacute viaacutevel

No caso do processamento poacutes-colhei-

ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-

dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que

agregam valor a madeira ldquoCom o uso do

equipamento criou-se um novo conceito

para o produtor pois a partir de um peque-

no investimento ele pode agregar de 300

a 500 de renda ao seu produto por meio

do processo de serragem e comercializaccedilatildeo

de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-

mentos mata-juntas madeira para caixaria

(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-

deira em toras que o silvicultor ganharia R$

7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-

deira serrada e secardquo detalha o diretor geral

da Maacutequinafort Joseacute Anderle

Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas

Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a

Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-

quirem equipamentos e operam os mesmos

No Brasil a maior parte das empresas os pro-

prietaacuterios de pequenas propriedades florestais

ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e

geralmente contratam operadores ou tercei-

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 2: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

1EXPEDIENTE B FOREST

PROCURANDO GRANDES RESULTADOS TODOS OS DIAS DEIXE QUE A JOHN DEERE ACELERE ESTE PROCESSO PARA VOCEcirc

A nossa vida tambeacutem eacute dentro da fl oresta Os nossos engenheiros fi cam junto com vocecirc para compreender melhor os seus desafi os Essa visatildeo tatildeo proacutexima da realidade permite que a John Deere desenvolva a mais avanccedilada tecnologia atendendo a todas as necessidades dos clientes Afi nal noacutes sabemos que trabalhar no ambiente fl orestal natildeo eacute para qualquer um

JohnDeerecombrFlorestal

2 EXPEDIENTEB FOREST

3EXPEDIENTE B FOREST

4 EXPEDIENTEB FOREST

Indiacutece06

09

14

24

34

39

46

47

48

EDITORIAL

ENTREVISTA

PRINCIPAL

ESPECIAL

TECNOLOGIA

NOTAS

FOTOS

VIacuteDEOS

AGENDA

5EXPEDIENTE B FOREST

ldquoA populaccedilatildeo em geral tem uma visatildeo distorcida do que o setor florestal faz cabe a noacutes mostrar tudo o que fazemos

de bomrdquo

Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal

Edson Antocircnio Balloni

Foto Divulgaccedilatildeo

6 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal

Ediccedilatildeo 05 - Ano 02 - Ndeg 02 - Fevereiro 2015

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

Crescimento e expansatildeo Estas satildeo as palavras de ordem para o setor de florestas plantadas no Brasil para

a proacutexima deacutecada Felizmente a anaacutelise das oportunidades de forma ponderada e com accedilotildees planejadas jaacute

fazem parte do dia a dia florestal Este eacute o conceito apresentado nas duas reportagens desta ediccedilatildeo uma so-

bre a mecanizaccedilatildeo em pequenas e meacutedias propriedades e a outra sobre o material rodante adequado para

as operaccedilotildees de colheita

Nesta ediccedilatildeo confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com o presidente da APRE e diretor da Valor Flo-

restal Edson Balloni

Para a ediccedilatildeo de marccedilo que jaacute estaacute sendo preparada por nossa equipe traremos novidades sobre o mun-

do da silvicultura aacuterea do setor florestal que estaacute em plena expansatildeo Vale a pena conferir

Saudaccedilotildees Florestais

Anaacutelises ponderadas para o sucesso

6 EDITORIALB FOREST

copy 2014 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados

7EXPEDIENTE B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2015 - Ed Fevereiroindd 1 29012015 084456

9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

10 ENTREVISTAB FOREST

Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal

Mesmo tendo desenvolvido projetos de

grande importacircncia para a histoacuteria do se-

tor de florestas plantadas ter inovado com

uma das primeiras empresas de adminis-

traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-

pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees

florestais Edson Antocircnio Balloni ainda

afirma que fez pouco pelo setor Por isto

hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees

florestais com maior representatividade

no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-

se de Empresas de Base Florestal) Com a

mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia

profissional Balloni acredita no potencial

do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e

de longo prazo de seus profissionais Con-

fira a entrevista exclusiva

Como ingressou no setor florestal

Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-

rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao

mesmo tempo que trabalhava como pes-

quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) por 6 anos dava aula

de silvicultura tropical na Esalq como pro-

fessor convidado Neste meio tempo fui

convidado para trabalhar como engenhei-

ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por

um ano Logo depois a Ripasa me cha-

mou para ocupar o cargo de gerente de

pesquisa florestal fiquei na empresa por

8 anos Depois disto me envolvi com o

Projeto Jari como consultor para isto criei

uma pequena empresa para poder via-

bilizar a cultura do eucalipto naquela re-

giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem

trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi

o cargo de diretor florestal para abrir um

projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso

dizer que parte da Suzano naquela unida-

de foi aberta com meu trabalho Depois

disto entrei na Pisa Florestal e foi assim

que se iniciou a minha vida com o cultivo

do pinus e com a Valor Florestal

A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em

2001 para administrar os ativos florestais

adquiridos pela Ubs Timber Investors da

Norske Skog Pisa Como foi esta experi-

ecircncia

Sempre trabalhei em grandes empresas

quando surgiu a oportunidade com a Pisa

criei a Valor Florestal junto com os meus

soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico

natildeo especializado o que o setor fazrdquo

a responsabilidade de trabalhar com uma

empresa daquele porte mas por outro lado

tivemos a felicidade de ter contado com uma

equipe extremamente competente Isto nos

deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria

para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo

existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo

de ativos florestais por isto nosso primeiro

desafio foi o de estruturar uma atividade

como esta Acredito que hoje a Valor

Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se

deve a sociedade formada por mim e meus

dois soacutecios O profundo conhecimento de

cada um nas atividades que desenvolve e

a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez

com que a Valor Florestal se destacasse

Mais de 10 anos depois a Valor Florestal

atende diversas empresas do setor Qual eacute

a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-

naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-

dos pelo paiacutes

No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos

um sistema de controle dentro da empre-

sa para atender as demandas dos investi-

dores internacionais da Pisa Com o passar

dos anos ele foi sendo adaptado de acor-

do com as necessidades de cada investidor

Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-

mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)

e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm

equipes enxutas apenas com funcionaacuterios

de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas

as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-

zadas em nossa sede assim como o suporte

teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser

complicada porque a presenccedila fiacutesica exige

muito tempo de viagem toda a parte passiacute-

vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com

muita eficaacutecia

Considera que plantar florestas eacute um bom

negoacutecio

Analisando o mercado de forma ampla

natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel

na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie

13ENTREVISTA B FOREST

de dificuldades que o governo impotildee a ren-

tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta

A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque

a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O

investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o

grande problema para se entrar no negoacute-

cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno

Quando o investidor se adapta a este pro-

cesso e o faz de forma planejada pode sim

fazer um bom negoacutecio

Hoje atua tambeacutem como presidente da

APRE como encara este desafio

Haacute algum tempo sinto a necessidade de

dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois

ele tem sido muito generoso comigo Acabei

contribuindo pouco por isto quando apare-

ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-

que tenho que dar meu retorno de uma for-

ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE

foi muito bem estruturada em um passado

recente onde criou uma equipe extrema-

mente competente e profissional Eacute faacutecil ser

presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma

diretoria executiva muito competente Como

presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-

cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais

poliacutetica que gosto de fazer

Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015

Tivemos uma participaccedilatildeo importante na

transferecircncia do setor de florestas plantadas

do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para

o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria

e Abastecimento) por isto agora tambeacutem

cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-

nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees

mais ativas do setor precisa participar ativa-

mente deste processo

Aleacutem disto em 2015 queremos mos-

trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A

grande massa tem uma visatildeo distorcida das

atividades do que o setor florestal faz cabe

a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom

Quais satildeo as perspectivas para o setor este

ano Acredita que o ritmo de crescimento

estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-

do

O setor florestal natildeo pode pensar de for-

ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo

de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que

pensar em longo prazo Sabemos que 2015

seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor

florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute

fundamental para os negoacutecios e crescimen-

to do mesmo

14 PRINCIPALB FOREST

A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior

qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no

iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-

decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes

Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Foto Palfinger Epsilon

16 PRINCIPALB FOREST

Independentemente do tamanho da pro-

priedade florestal algumas dificuldades

satildeo vividas pelos produtores A falta e

os elevados custos da matildeo de obra a bai-

xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees

manuais satildeo encontrados em quase todas

elas Esta realidade impulsionou as empre-

sas de maacutequinas e implementos a desen-

volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-

des produtores mas hoje jaacute disponibilizam

equipamentos perfeitamente adequados

para as pequenas propriedades florestais

No que tange os profissionais a falta de

matildeo de obra qualificada e o aumento dos

custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs

jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-

viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue

mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-

decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-

priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor

comercial da TMO

Aleacutem das questotildees humanas aspectos

teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-

vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-

mentos porque podem agregar valor agrave ma-

deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira

Foto Roder

17PRINCIPAL B FOREST

proveniente do primeiro segundo e terceiro

desbaste do pinus e no corte raso do euca-

lipto

Para Dyme Roder diretor comercial da

Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-

quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo

o processo de colheita - corte (traccedilamen-

to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio

- de forma mecanizada devido a gama de

equipamentos desenvolvida Ele identifica

desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos

produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque

fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-

tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta

necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes

menores o Sul se destaca

Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo

no momento da escolha das maacutequinas e

implementos eacute essencial para que a compra

seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-

raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da

Penzsaur Anderli Bonini explica que para o

resultado ser eficiente eacute preciso estar atento

agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-

dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-

ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de

madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para

aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-

-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-

ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo

Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun

no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a

importacircncia da anaacutelise da floresta para que

os equipamentos possam beneficiar efeti-

vamente a colheita quanto ao volume se-

guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-

diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute

no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se

o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou

seja todo ano se planta e se colherdquo

A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios

e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados

pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-

son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira

como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-

deira que antes era feita manualmente por

diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-

ta com apenas um operador qualificado e

com uma produccedilatildeo superior ou em menor

tempordquo detalha

Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo

o investimento em maacutequinas e implementos

deve ser feito A respostas dos especialistas

eacute ponderada depende O diretor comercial

18 PRINCIPALB FOREST

ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos

para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira

mais segurardquo

Luiz Moesch Foto Tajfun

19PRINCIPAL B FOREST

da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-

ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-

rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de

colheita florestal Em muitos casos o cliente

pode optar pela derrubada manual e a me-

canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta

forma posso afirmar que o investimento

estaacute diretamente relacionado agrave necessidade

e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-

quenos volumesrdquo

Para operaccedilotildees realizadas com autocar-

regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-

ler e harvester Heuro Tortato elucida que

a escala miacutenima de colheita que viabiliza a

utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-

neladas por mecircs

O engenheiro Anderli Bonini destaca

ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-

mente da necessidade e das particularida-

des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-

te uma escala concretardquo afirma

O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de

Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-

tifica esta realidade no mercado ldquoExistem

operaccedilotildees com processos mecanizados

com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo

Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-

do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente

eacute o que mais interfere mas que em geral a

partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-

plemento jaacute eacute viaacutevel

No caso do processamento poacutes-colhei-

ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-

dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que

agregam valor a madeira ldquoCom o uso do

equipamento criou-se um novo conceito

para o produtor pois a partir de um peque-

no investimento ele pode agregar de 300

a 500 de renda ao seu produto por meio

do processo de serragem e comercializaccedilatildeo

de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-

mentos mata-juntas madeira para caixaria

(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-

deira em toras que o silvicultor ganharia R$

7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-

deira serrada e secardquo detalha o diretor geral

da Maacutequinafort Joseacute Anderle

Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas

Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a

Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-

quirem equipamentos e operam os mesmos

No Brasil a maior parte das empresas os pro-

prietaacuterios de pequenas propriedades florestais

ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e

geralmente contratam operadores ou tercei-

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

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41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

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42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 3: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

2 EXPEDIENTEB FOREST

3EXPEDIENTE B FOREST

4 EXPEDIENTEB FOREST

Indiacutece06

09

14

24

34

39

46

47

48

EDITORIAL

ENTREVISTA

PRINCIPAL

ESPECIAL

TECNOLOGIA

NOTAS

FOTOS

VIacuteDEOS

AGENDA

5EXPEDIENTE B FOREST

ldquoA populaccedilatildeo em geral tem uma visatildeo distorcida do que o setor florestal faz cabe a noacutes mostrar tudo o que fazemos

de bomrdquo

Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal

Edson Antocircnio Balloni

Foto Divulgaccedilatildeo

6 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal

Ediccedilatildeo 05 - Ano 02 - Ndeg 02 - Fevereiro 2015

Malinovski Florestal

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Crescimento e expansatildeo Estas satildeo as palavras de ordem para o setor de florestas plantadas no Brasil para

a proacutexima deacutecada Felizmente a anaacutelise das oportunidades de forma ponderada e com accedilotildees planejadas jaacute

fazem parte do dia a dia florestal Este eacute o conceito apresentado nas duas reportagens desta ediccedilatildeo uma so-

bre a mecanizaccedilatildeo em pequenas e meacutedias propriedades e a outra sobre o material rodante adequado para

as operaccedilotildees de colheita

Nesta ediccedilatildeo confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com o presidente da APRE e diretor da Valor Flo-

restal Edson Balloni

Para a ediccedilatildeo de marccedilo que jaacute estaacute sendo preparada por nossa equipe traremos novidades sobre o mun-

do da silvicultura aacuterea do setor florestal que estaacute em plena expansatildeo Vale a pena conferir

Saudaccedilotildees Florestais

Anaacutelises ponderadas para o sucesso

6 EDITORIALB FOREST

copy 2014 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados

7EXPEDIENTE B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2015 - Ed Fevereiroindd 1 29012015 084456

9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

10 ENTREVISTAB FOREST

Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal

Mesmo tendo desenvolvido projetos de

grande importacircncia para a histoacuteria do se-

tor de florestas plantadas ter inovado com

uma das primeiras empresas de adminis-

traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-

pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees

florestais Edson Antocircnio Balloni ainda

afirma que fez pouco pelo setor Por isto

hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees

florestais com maior representatividade

no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-

se de Empresas de Base Florestal) Com a

mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia

profissional Balloni acredita no potencial

do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e

de longo prazo de seus profissionais Con-

fira a entrevista exclusiva

Como ingressou no setor florestal

Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-

rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao

mesmo tempo que trabalhava como pes-

quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) por 6 anos dava aula

de silvicultura tropical na Esalq como pro-

fessor convidado Neste meio tempo fui

convidado para trabalhar como engenhei-

ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por

um ano Logo depois a Ripasa me cha-

mou para ocupar o cargo de gerente de

pesquisa florestal fiquei na empresa por

8 anos Depois disto me envolvi com o

Projeto Jari como consultor para isto criei

uma pequena empresa para poder via-

bilizar a cultura do eucalipto naquela re-

giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem

trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi

o cargo de diretor florestal para abrir um

projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso

dizer que parte da Suzano naquela unida-

de foi aberta com meu trabalho Depois

disto entrei na Pisa Florestal e foi assim

que se iniciou a minha vida com o cultivo

do pinus e com a Valor Florestal

A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em

2001 para administrar os ativos florestais

adquiridos pela Ubs Timber Investors da

Norske Skog Pisa Como foi esta experi-

ecircncia

Sempre trabalhei em grandes empresas

quando surgiu a oportunidade com a Pisa

criei a Valor Florestal junto com os meus

soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico

natildeo especializado o que o setor fazrdquo

a responsabilidade de trabalhar com uma

empresa daquele porte mas por outro lado

tivemos a felicidade de ter contado com uma

equipe extremamente competente Isto nos

deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria

para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo

existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo

de ativos florestais por isto nosso primeiro

desafio foi o de estruturar uma atividade

como esta Acredito que hoje a Valor

Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se

deve a sociedade formada por mim e meus

dois soacutecios O profundo conhecimento de

cada um nas atividades que desenvolve e

a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez

com que a Valor Florestal se destacasse

Mais de 10 anos depois a Valor Florestal

atende diversas empresas do setor Qual eacute

a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-

naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-

dos pelo paiacutes

No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos

um sistema de controle dentro da empre-

sa para atender as demandas dos investi-

dores internacionais da Pisa Com o passar

dos anos ele foi sendo adaptado de acor-

do com as necessidades de cada investidor

Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-

mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)

e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm

equipes enxutas apenas com funcionaacuterios

de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas

as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-

zadas em nossa sede assim como o suporte

teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser

complicada porque a presenccedila fiacutesica exige

muito tempo de viagem toda a parte passiacute-

vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com

muita eficaacutecia

Considera que plantar florestas eacute um bom

negoacutecio

Analisando o mercado de forma ampla

natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel

na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie

13ENTREVISTA B FOREST

de dificuldades que o governo impotildee a ren-

tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta

A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque

a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O

investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o

grande problema para se entrar no negoacute-

cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno

Quando o investidor se adapta a este pro-

cesso e o faz de forma planejada pode sim

fazer um bom negoacutecio

Hoje atua tambeacutem como presidente da

APRE como encara este desafio

Haacute algum tempo sinto a necessidade de

dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois

ele tem sido muito generoso comigo Acabei

contribuindo pouco por isto quando apare-

ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-

que tenho que dar meu retorno de uma for-

ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE

foi muito bem estruturada em um passado

recente onde criou uma equipe extrema-

mente competente e profissional Eacute faacutecil ser

presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma

diretoria executiva muito competente Como

presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-

cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais

poliacutetica que gosto de fazer

Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015

Tivemos uma participaccedilatildeo importante na

transferecircncia do setor de florestas plantadas

do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para

o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria

e Abastecimento) por isto agora tambeacutem

cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-

nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees

mais ativas do setor precisa participar ativa-

mente deste processo

Aleacutem disto em 2015 queremos mos-

trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A

grande massa tem uma visatildeo distorcida das

atividades do que o setor florestal faz cabe

a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom

Quais satildeo as perspectivas para o setor este

ano Acredita que o ritmo de crescimento

estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-

do

O setor florestal natildeo pode pensar de for-

ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo

de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que

pensar em longo prazo Sabemos que 2015

seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor

florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute

fundamental para os negoacutecios e crescimen-

to do mesmo

14 PRINCIPALB FOREST

A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior

qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no

iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-

decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes

Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Foto Palfinger Epsilon

16 PRINCIPALB FOREST

Independentemente do tamanho da pro-

priedade florestal algumas dificuldades

satildeo vividas pelos produtores A falta e

os elevados custos da matildeo de obra a bai-

xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees

manuais satildeo encontrados em quase todas

elas Esta realidade impulsionou as empre-

sas de maacutequinas e implementos a desen-

volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-

des produtores mas hoje jaacute disponibilizam

equipamentos perfeitamente adequados

para as pequenas propriedades florestais

No que tange os profissionais a falta de

matildeo de obra qualificada e o aumento dos

custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs

jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-

viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue

mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-

decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-

priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor

comercial da TMO

Aleacutem das questotildees humanas aspectos

teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-

vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-

mentos porque podem agregar valor agrave ma-

deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira

Foto Roder

17PRINCIPAL B FOREST

proveniente do primeiro segundo e terceiro

desbaste do pinus e no corte raso do euca-

lipto

Para Dyme Roder diretor comercial da

Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-

quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo

o processo de colheita - corte (traccedilamen-

to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio

- de forma mecanizada devido a gama de

equipamentos desenvolvida Ele identifica

desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos

produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque

fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-

tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta

necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes

menores o Sul se destaca

Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo

no momento da escolha das maacutequinas e

implementos eacute essencial para que a compra

seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-

raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da

Penzsaur Anderli Bonini explica que para o

resultado ser eficiente eacute preciso estar atento

agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-

dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-

ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de

madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para

aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-

-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-

ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo

Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun

no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a

importacircncia da anaacutelise da floresta para que

os equipamentos possam beneficiar efeti-

vamente a colheita quanto ao volume se-

guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-

diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute

no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se

o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou

seja todo ano se planta e se colherdquo

A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios

e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados

pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-

son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira

como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-

deira que antes era feita manualmente por

diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-

ta com apenas um operador qualificado e

com uma produccedilatildeo superior ou em menor

tempordquo detalha

Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo

o investimento em maacutequinas e implementos

deve ser feito A respostas dos especialistas

eacute ponderada depende O diretor comercial

18 PRINCIPALB FOREST

ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos

para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira

mais segurardquo

Luiz Moesch Foto Tajfun

19PRINCIPAL B FOREST

da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-

ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-

rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de

colheita florestal Em muitos casos o cliente

pode optar pela derrubada manual e a me-

canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta

forma posso afirmar que o investimento

estaacute diretamente relacionado agrave necessidade

e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-

quenos volumesrdquo

Para operaccedilotildees realizadas com autocar-

regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-

ler e harvester Heuro Tortato elucida que

a escala miacutenima de colheita que viabiliza a

utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-

neladas por mecircs

O engenheiro Anderli Bonini destaca

ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-

mente da necessidade e das particularida-

des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-

te uma escala concretardquo afirma

O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de

Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-

tifica esta realidade no mercado ldquoExistem

operaccedilotildees com processos mecanizados

com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo

Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-

do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente

eacute o que mais interfere mas que em geral a

partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-

plemento jaacute eacute viaacutevel

No caso do processamento poacutes-colhei-

ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-

dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que

agregam valor a madeira ldquoCom o uso do

equipamento criou-se um novo conceito

para o produtor pois a partir de um peque-

no investimento ele pode agregar de 300

a 500 de renda ao seu produto por meio

do processo de serragem e comercializaccedilatildeo

de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-

mentos mata-juntas madeira para caixaria

(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-

deira em toras que o silvicultor ganharia R$

7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-

deira serrada e secardquo detalha o diretor geral

da Maacutequinafort Joseacute Anderle

Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas

Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a

Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-

quirem equipamentos e operam os mesmos

No Brasil a maior parte das empresas os pro-

prietaacuterios de pequenas propriedades florestais

ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e

geralmente contratam operadores ou tercei-

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 4: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

3EXPEDIENTE B FOREST

4 EXPEDIENTEB FOREST

Indiacutece06

09

14

24

34

39

46

47

48

EDITORIAL

ENTREVISTA

PRINCIPAL

ESPECIAL

TECNOLOGIA

NOTAS

FOTOS

VIacuteDEOS

AGENDA

5EXPEDIENTE B FOREST

ldquoA populaccedilatildeo em geral tem uma visatildeo distorcida do que o setor florestal faz cabe a noacutes mostrar tudo o que fazemos

de bomrdquo

Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal

Edson Antocircnio Balloni

Foto Divulgaccedilatildeo

6 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal

Ediccedilatildeo 05 - Ano 02 - Ndeg 02 - Fevereiro 2015

Malinovski Florestal

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Crescimento e expansatildeo Estas satildeo as palavras de ordem para o setor de florestas plantadas no Brasil para

a proacutexima deacutecada Felizmente a anaacutelise das oportunidades de forma ponderada e com accedilotildees planejadas jaacute

fazem parte do dia a dia florestal Este eacute o conceito apresentado nas duas reportagens desta ediccedilatildeo uma so-

bre a mecanizaccedilatildeo em pequenas e meacutedias propriedades e a outra sobre o material rodante adequado para

as operaccedilotildees de colheita

Nesta ediccedilatildeo confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com o presidente da APRE e diretor da Valor Flo-

restal Edson Balloni

Para a ediccedilatildeo de marccedilo que jaacute estaacute sendo preparada por nossa equipe traremos novidades sobre o mun-

do da silvicultura aacuterea do setor florestal que estaacute em plena expansatildeo Vale a pena conferir

Saudaccedilotildees Florestais

Anaacutelises ponderadas para o sucesso

6 EDITORIALB FOREST

copy 2014 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados

7EXPEDIENTE B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2015 - Ed Fevereiroindd 1 29012015 084456

9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

10 ENTREVISTAB FOREST

Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal

Mesmo tendo desenvolvido projetos de

grande importacircncia para a histoacuteria do se-

tor de florestas plantadas ter inovado com

uma das primeiras empresas de adminis-

traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-

pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees

florestais Edson Antocircnio Balloni ainda

afirma que fez pouco pelo setor Por isto

hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees

florestais com maior representatividade

no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-

se de Empresas de Base Florestal) Com a

mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia

profissional Balloni acredita no potencial

do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e

de longo prazo de seus profissionais Con-

fira a entrevista exclusiva

Como ingressou no setor florestal

Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-

rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao

mesmo tempo que trabalhava como pes-

quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) por 6 anos dava aula

de silvicultura tropical na Esalq como pro-

fessor convidado Neste meio tempo fui

convidado para trabalhar como engenhei-

ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por

um ano Logo depois a Ripasa me cha-

mou para ocupar o cargo de gerente de

pesquisa florestal fiquei na empresa por

8 anos Depois disto me envolvi com o

Projeto Jari como consultor para isto criei

uma pequena empresa para poder via-

bilizar a cultura do eucalipto naquela re-

giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem

trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi

o cargo de diretor florestal para abrir um

projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso

dizer que parte da Suzano naquela unida-

de foi aberta com meu trabalho Depois

disto entrei na Pisa Florestal e foi assim

que se iniciou a minha vida com o cultivo

do pinus e com a Valor Florestal

A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em

2001 para administrar os ativos florestais

adquiridos pela Ubs Timber Investors da

Norske Skog Pisa Como foi esta experi-

ecircncia

Sempre trabalhei em grandes empresas

quando surgiu a oportunidade com a Pisa

criei a Valor Florestal junto com os meus

soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico

natildeo especializado o que o setor fazrdquo

a responsabilidade de trabalhar com uma

empresa daquele porte mas por outro lado

tivemos a felicidade de ter contado com uma

equipe extremamente competente Isto nos

deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria

para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo

existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo

de ativos florestais por isto nosso primeiro

desafio foi o de estruturar uma atividade

como esta Acredito que hoje a Valor

Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se

deve a sociedade formada por mim e meus

dois soacutecios O profundo conhecimento de

cada um nas atividades que desenvolve e

a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez

com que a Valor Florestal se destacasse

Mais de 10 anos depois a Valor Florestal

atende diversas empresas do setor Qual eacute

a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-

naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-

dos pelo paiacutes

No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos

um sistema de controle dentro da empre-

sa para atender as demandas dos investi-

dores internacionais da Pisa Com o passar

dos anos ele foi sendo adaptado de acor-

do com as necessidades de cada investidor

Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-

mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)

e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm

equipes enxutas apenas com funcionaacuterios

de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas

as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-

zadas em nossa sede assim como o suporte

teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser

complicada porque a presenccedila fiacutesica exige

muito tempo de viagem toda a parte passiacute-

vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com

muita eficaacutecia

Considera que plantar florestas eacute um bom

negoacutecio

Analisando o mercado de forma ampla

natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel

na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie

13ENTREVISTA B FOREST

de dificuldades que o governo impotildee a ren-

tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta

A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque

a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O

investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o

grande problema para se entrar no negoacute-

cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno

Quando o investidor se adapta a este pro-

cesso e o faz de forma planejada pode sim

fazer um bom negoacutecio

Hoje atua tambeacutem como presidente da

APRE como encara este desafio

Haacute algum tempo sinto a necessidade de

dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois

ele tem sido muito generoso comigo Acabei

contribuindo pouco por isto quando apare-

ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-

que tenho que dar meu retorno de uma for-

ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE

foi muito bem estruturada em um passado

recente onde criou uma equipe extrema-

mente competente e profissional Eacute faacutecil ser

presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma

diretoria executiva muito competente Como

presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-

cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais

poliacutetica que gosto de fazer

Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015

Tivemos uma participaccedilatildeo importante na

transferecircncia do setor de florestas plantadas

do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para

o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria

e Abastecimento) por isto agora tambeacutem

cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-

nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees

mais ativas do setor precisa participar ativa-

mente deste processo

Aleacutem disto em 2015 queremos mos-

trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A

grande massa tem uma visatildeo distorcida das

atividades do que o setor florestal faz cabe

a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom

Quais satildeo as perspectivas para o setor este

ano Acredita que o ritmo de crescimento

estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-

do

O setor florestal natildeo pode pensar de for-

ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo

de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que

pensar em longo prazo Sabemos que 2015

seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor

florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute

fundamental para os negoacutecios e crescimen-

to do mesmo

14 PRINCIPALB FOREST

A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior

qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no

iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-

decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes

Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Foto Palfinger Epsilon

16 PRINCIPALB FOREST

Independentemente do tamanho da pro-

priedade florestal algumas dificuldades

satildeo vividas pelos produtores A falta e

os elevados custos da matildeo de obra a bai-

xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees

manuais satildeo encontrados em quase todas

elas Esta realidade impulsionou as empre-

sas de maacutequinas e implementos a desen-

volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-

des produtores mas hoje jaacute disponibilizam

equipamentos perfeitamente adequados

para as pequenas propriedades florestais

No que tange os profissionais a falta de

matildeo de obra qualificada e o aumento dos

custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs

jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-

viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue

mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-

decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-

priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor

comercial da TMO

Aleacutem das questotildees humanas aspectos

teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-

vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-

mentos porque podem agregar valor agrave ma-

deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira

Foto Roder

17PRINCIPAL B FOREST

proveniente do primeiro segundo e terceiro

desbaste do pinus e no corte raso do euca-

lipto

Para Dyme Roder diretor comercial da

Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-

quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo

o processo de colheita - corte (traccedilamen-

to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio

- de forma mecanizada devido a gama de

equipamentos desenvolvida Ele identifica

desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos

produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque

fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-

tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta

necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes

menores o Sul se destaca

Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo

no momento da escolha das maacutequinas e

implementos eacute essencial para que a compra

seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-

raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da

Penzsaur Anderli Bonini explica que para o

resultado ser eficiente eacute preciso estar atento

agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-

dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-

ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de

madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para

aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-

-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-

ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo

Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun

no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a

importacircncia da anaacutelise da floresta para que

os equipamentos possam beneficiar efeti-

vamente a colheita quanto ao volume se-

guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-

diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute

no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se

o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou

seja todo ano se planta e se colherdquo

A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios

e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados

pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-

son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira

como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-

deira que antes era feita manualmente por

diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-

ta com apenas um operador qualificado e

com uma produccedilatildeo superior ou em menor

tempordquo detalha

Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo

o investimento em maacutequinas e implementos

deve ser feito A respostas dos especialistas

eacute ponderada depende O diretor comercial

18 PRINCIPALB FOREST

ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos

para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira

mais segurardquo

Luiz Moesch Foto Tajfun

19PRINCIPAL B FOREST

da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-

ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-

rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de

colheita florestal Em muitos casos o cliente

pode optar pela derrubada manual e a me-

canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta

forma posso afirmar que o investimento

estaacute diretamente relacionado agrave necessidade

e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-

quenos volumesrdquo

Para operaccedilotildees realizadas com autocar-

regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-

ler e harvester Heuro Tortato elucida que

a escala miacutenima de colheita que viabiliza a

utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-

neladas por mecircs

O engenheiro Anderli Bonini destaca

ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-

mente da necessidade e das particularida-

des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-

te uma escala concretardquo afirma

O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de

Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-

tifica esta realidade no mercado ldquoExistem

operaccedilotildees com processos mecanizados

com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo

Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-

do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente

eacute o que mais interfere mas que em geral a

partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-

plemento jaacute eacute viaacutevel

No caso do processamento poacutes-colhei-

ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-

dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que

agregam valor a madeira ldquoCom o uso do

equipamento criou-se um novo conceito

para o produtor pois a partir de um peque-

no investimento ele pode agregar de 300

a 500 de renda ao seu produto por meio

do processo de serragem e comercializaccedilatildeo

de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-

mentos mata-juntas madeira para caixaria

(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-

deira em toras que o silvicultor ganharia R$

7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-

deira serrada e secardquo detalha o diretor geral

da Maacutequinafort Joseacute Anderle

Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas

Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a

Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-

quirem equipamentos e operam os mesmos

No Brasil a maior parte das empresas os pro-

prietaacuterios de pequenas propriedades florestais

ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e

geralmente contratam operadores ou tercei-

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

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42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 5: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

4 EXPEDIENTEB FOREST

Indiacutece06

09

14

24

34

39

46

47

48

EDITORIAL

ENTREVISTA

PRINCIPAL

ESPECIAL

TECNOLOGIA

NOTAS

FOTOS

VIacuteDEOS

AGENDA

5EXPEDIENTE B FOREST

ldquoA populaccedilatildeo em geral tem uma visatildeo distorcida do que o setor florestal faz cabe a noacutes mostrar tudo o que fazemos

de bomrdquo

Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal

Edson Antocircnio Balloni

Foto Divulgaccedilatildeo

6 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal

Ediccedilatildeo 05 - Ano 02 - Ndeg 02 - Fevereiro 2015

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

Crescimento e expansatildeo Estas satildeo as palavras de ordem para o setor de florestas plantadas no Brasil para

a proacutexima deacutecada Felizmente a anaacutelise das oportunidades de forma ponderada e com accedilotildees planejadas jaacute

fazem parte do dia a dia florestal Este eacute o conceito apresentado nas duas reportagens desta ediccedilatildeo uma so-

bre a mecanizaccedilatildeo em pequenas e meacutedias propriedades e a outra sobre o material rodante adequado para

as operaccedilotildees de colheita

Nesta ediccedilatildeo confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com o presidente da APRE e diretor da Valor Flo-

restal Edson Balloni

Para a ediccedilatildeo de marccedilo que jaacute estaacute sendo preparada por nossa equipe traremos novidades sobre o mun-

do da silvicultura aacuterea do setor florestal que estaacute em plena expansatildeo Vale a pena conferir

Saudaccedilotildees Florestais

Anaacutelises ponderadas para o sucesso

6 EDITORIALB FOREST

copy 2014 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados

7EXPEDIENTE B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2015 - Ed Fevereiroindd 1 29012015 084456

9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

10 ENTREVISTAB FOREST

Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal

Mesmo tendo desenvolvido projetos de

grande importacircncia para a histoacuteria do se-

tor de florestas plantadas ter inovado com

uma das primeiras empresas de adminis-

traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-

pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees

florestais Edson Antocircnio Balloni ainda

afirma que fez pouco pelo setor Por isto

hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees

florestais com maior representatividade

no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-

se de Empresas de Base Florestal) Com a

mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia

profissional Balloni acredita no potencial

do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e

de longo prazo de seus profissionais Con-

fira a entrevista exclusiva

Como ingressou no setor florestal

Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-

rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao

mesmo tempo que trabalhava como pes-

quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) por 6 anos dava aula

de silvicultura tropical na Esalq como pro-

fessor convidado Neste meio tempo fui

convidado para trabalhar como engenhei-

ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por

um ano Logo depois a Ripasa me cha-

mou para ocupar o cargo de gerente de

pesquisa florestal fiquei na empresa por

8 anos Depois disto me envolvi com o

Projeto Jari como consultor para isto criei

uma pequena empresa para poder via-

bilizar a cultura do eucalipto naquela re-

giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem

trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi

o cargo de diretor florestal para abrir um

projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso

dizer que parte da Suzano naquela unida-

de foi aberta com meu trabalho Depois

disto entrei na Pisa Florestal e foi assim

que se iniciou a minha vida com o cultivo

do pinus e com a Valor Florestal

A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em

2001 para administrar os ativos florestais

adquiridos pela Ubs Timber Investors da

Norske Skog Pisa Como foi esta experi-

ecircncia

Sempre trabalhei em grandes empresas

quando surgiu a oportunidade com a Pisa

criei a Valor Florestal junto com os meus

soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico

natildeo especializado o que o setor fazrdquo

a responsabilidade de trabalhar com uma

empresa daquele porte mas por outro lado

tivemos a felicidade de ter contado com uma

equipe extremamente competente Isto nos

deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria

para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo

existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo

de ativos florestais por isto nosso primeiro

desafio foi o de estruturar uma atividade

como esta Acredito que hoje a Valor

Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se

deve a sociedade formada por mim e meus

dois soacutecios O profundo conhecimento de

cada um nas atividades que desenvolve e

a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez

com que a Valor Florestal se destacasse

Mais de 10 anos depois a Valor Florestal

atende diversas empresas do setor Qual eacute

a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-

naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-

dos pelo paiacutes

No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos

um sistema de controle dentro da empre-

sa para atender as demandas dos investi-

dores internacionais da Pisa Com o passar

dos anos ele foi sendo adaptado de acor-

do com as necessidades de cada investidor

Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-

mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)

e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm

equipes enxutas apenas com funcionaacuterios

de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas

as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-

zadas em nossa sede assim como o suporte

teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser

complicada porque a presenccedila fiacutesica exige

muito tempo de viagem toda a parte passiacute-

vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com

muita eficaacutecia

Considera que plantar florestas eacute um bom

negoacutecio

Analisando o mercado de forma ampla

natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel

na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie

13ENTREVISTA B FOREST

de dificuldades que o governo impotildee a ren-

tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta

A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque

a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O

investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o

grande problema para se entrar no negoacute-

cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno

Quando o investidor se adapta a este pro-

cesso e o faz de forma planejada pode sim

fazer um bom negoacutecio

Hoje atua tambeacutem como presidente da

APRE como encara este desafio

Haacute algum tempo sinto a necessidade de

dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois

ele tem sido muito generoso comigo Acabei

contribuindo pouco por isto quando apare-

ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-

que tenho que dar meu retorno de uma for-

ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE

foi muito bem estruturada em um passado

recente onde criou uma equipe extrema-

mente competente e profissional Eacute faacutecil ser

presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma

diretoria executiva muito competente Como

presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-

cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais

poliacutetica que gosto de fazer

Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015

Tivemos uma participaccedilatildeo importante na

transferecircncia do setor de florestas plantadas

do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para

o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria

e Abastecimento) por isto agora tambeacutem

cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-

nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees

mais ativas do setor precisa participar ativa-

mente deste processo

Aleacutem disto em 2015 queremos mos-

trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A

grande massa tem uma visatildeo distorcida das

atividades do que o setor florestal faz cabe

a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom

Quais satildeo as perspectivas para o setor este

ano Acredita que o ritmo de crescimento

estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-

do

O setor florestal natildeo pode pensar de for-

ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo

de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que

pensar em longo prazo Sabemos que 2015

seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor

florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute

fundamental para os negoacutecios e crescimen-

to do mesmo

14 PRINCIPALB FOREST

A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior

qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no

iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-

decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes

Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Foto Palfinger Epsilon

16 PRINCIPALB FOREST

Independentemente do tamanho da pro-

priedade florestal algumas dificuldades

satildeo vividas pelos produtores A falta e

os elevados custos da matildeo de obra a bai-

xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees

manuais satildeo encontrados em quase todas

elas Esta realidade impulsionou as empre-

sas de maacutequinas e implementos a desen-

volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-

des produtores mas hoje jaacute disponibilizam

equipamentos perfeitamente adequados

para as pequenas propriedades florestais

No que tange os profissionais a falta de

matildeo de obra qualificada e o aumento dos

custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs

jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-

viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue

mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-

decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-

priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor

comercial da TMO

Aleacutem das questotildees humanas aspectos

teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-

vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-

mentos porque podem agregar valor agrave ma-

deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira

Foto Roder

17PRINCIPAL B FOREST

proveniente do primeiro segundo e terceiro

desbaste do pinus e no corte raso do euca-

lipto

Para Dyme Roder diretor comercial da

Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-

quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo

o processo de colheita - corte (traccedilamen-

to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio

- de forma mecanizada devido a gama de

equipamentos desenvolvida Ele identifica

desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos

produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque

fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-

tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta

necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes

menores o Sul se destaca

Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo

no momento da escolha das maacutequinas e

implementos eacute essencial para que a compra

seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-

raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da

Penzsaur Anderli Bonini explica que para o

resultado ser eficiente eacute preciso estar atento

agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-

dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-

ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de

madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para

aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-

-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-

ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo

Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun

no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a

importacircncia da anaacutelise da floresta para que

os equipamentos possam beneficiar efeti-

vamente a colheita quanto ao volume se-

guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-

diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute

no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se

o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou

seja todo ano se planta e se colherdquo

A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios

e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados

pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-

son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira

como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-

deira que antes era feita manualmente por

diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-

ta com apenas um operador qualificado e

com uma produccedilatildeo superior ou em menor

tempordquo detalha

Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo

o investimento em maacutequinas e implementos

deve ser feito A respostas dos especialistas

eacute ponderada depende O diretor comercial

18 PRINCIPALB FOREST

ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos

para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira

mais segurardquo

Luiz Moesch Foto Tajfun

19PRINCIPAL B FOREST

da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-

ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-

rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de

colheita florestal Em muitos casos o cliente

pode optar pela derrubada manual e a me-

canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta

forma posso afirmar que o investimento

estaacute diretamente relacionado agrave necessidade

e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-

quenos volumesrdquo

Para operaccedilotildees realizadas com autocar-

regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-

ler e harvester Heuro Tortato elucida que

a escala miacutenima de colheita que viabiliza a

utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-

neladas por mecircs

O engenheiro Anderli Bonini destaca

ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-

mente da necessidade e das particularida-

des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-

te uma escala concretardquo afirma

O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de

Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-

tifica esta realidade no mercado ldquoExistem

operaccedilotildees com processos mecanizados

com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo

Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-

do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente

eacute o que mais interfere mas que em geral a

partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-

plemento jaacute eacute viaacutevel

No caso do processamento poacutes-colhei-

ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-

dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que

agregam valor a madeira ldquoCom o uso do

equipamento criou-se um novo conceito

para o produtor pois a partir de um peque-

no investimento ele pode agregar de 300

a 500 de renda ao seu produto por meio

do processo de serragem e comercializaccedilatildeo

de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-

mentos mata-juntas madeira para caixaria

(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-

deira em toras que o silvicultor ganharia R$

7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-

deira serrada e secardquo detalha o diretor geral

da Maacutequinafort Joseacute Anderle

Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas

Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a

Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-

quirem equipamentos e operam os mesmos

No Brasil a maior parte das empresas os pro-

prietaacuterios de pequenas propriedades florestais

ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e

geralmente contratam operadores ou tercei-

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 6: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

5EXPEDIENTE B FOREST

ldquoA populaccedilatildeo em geral tem uma visatildeo distorcida do que o setor florestal faz cabe a noacutes mostrar tudo o que fazemos

de bomrdquo

Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal

Edson Antocircnio Balloni

Foto Divulgaccedilatildeo

6 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal

Ediccedilatildeo 05 - Ano 02 - Ndeg 02 - Fevereiro 2015

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

Crescimento e expansatildeo Estas satildeo as palavras de ordem para o setor de florestas plantadas no Brasil para

a proacutexima deacutecada Felizmente a anaacutelise das oportunidades de forma ponderada e com accedilotildees planejadas jaacute

fazem parte do dia a dia florestal Este eacute o conceito apresentado nas duas reportagens desta ediccedilatildeo uma so-

bre a mecanizaccedilatildeo em pequenas e meacutedias propriedades e a outra sobre o material rodante adequado para

as operaccedilotildees de colheita

Nesta ediccedilatildeo confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com o presidente da APRE e diretor da Valor Flo-

restal Edson Balloni

Para a ediccedilatildeo de marccedilo que jaacute estaacute sendo preparada por nossa equipe traremos novidades sobre o mun-

do da silvicultura aacuterea do setor florestal que estaacute em plena expansatildeo Vale a pena conferir

Saudaccedilotildees Florestais

Anaacutelises ponderadas para o sucesso

6 EDITORIALB FOREST

copy 2014 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados

7EXPEDIENTE B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2015 - Ed Fevereiroindd 1 29012015 084456

9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

10 ENTREVISTAB FOREST

Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal

Mesmo tendo desenvolvido projetos de

grande importacircncia para a histoacuteria do se-

tor de florestas plantadas ter inovado com

uma das primeiras empresas de adminis-

traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-

pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees

florestais Edson Antocircnio Balloni ainda

afirma que fez pouco pelo setor Por isto

hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees

florestais com maior representatividade

no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-

se de Empresas de Base Florestal) Com a

mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia

profissional Balloni acredita no potencial

do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e

de longo prazo de seus profissionais Con-

fira a entrevista exclusiva

Como ingressou no setor florestal

Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-

rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao

mesmo tempo que trabalhava como pes-

quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) por 6 anos dava aula

de silvicultura tropical na Esalq como pro-

fessor convidado Neste meio tempo fui

convidado para trabalhar como engenhei-

ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por

um ano Logo depois a Ripasa me cha-

mou para ocupar o cargo de gerente de

pesquisa florestal fiquei na empresa por

8 anos Depois disto me envolvi com o

Projeto Jari como consultor para isto criei

uma pequena empresa para poder via-

bilizar a cultura do eucalipto naquela re-

giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem

trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi

o cargo de diretor florestal para abrir um

projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso

dizer que parte da Suzano naquela unida-

de foi aberta com meu trabalho Depois

disto entrei na Pisa Florestal e foi assim

que se iniciou a minha vida com o cultivo

do pinus e com a Valor Florestal

A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em

2001 para administrar os ativos florestais

adquiridos pela Ubs Timber Investors da

Norske Skog Pisa Como foi esta experi-

ecircncia

Sempre trabalhei em grandes empresas

quando surgiu a oportunidade com a Pisa

criei a Valor Florestal junto com os meus

soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico

natildeo especializado o que o setor fazrdquo

a responsabilidade de trabalhar com uma

empresa daquele porte mas por outro lado

tivemos a felicidade de ter contado com uma

equipe extremamente competente Isto nos

deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria

para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo

existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo

de ativos florestais por isto nosso primeiro

desafio foi o de estruturar uma atividade

como esta Acredito que hoje a Valor

Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se

deve a sociedade formada por mim e meus

dois soacutecios O profundo conhecimento de

cada um nas atividades que desenvolve e

a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez

com que a Valor Florestal se destacasse

Mais de 10 anos depois a Valor Florestal

atende diversas empresas do setor Qual eacute

a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-

naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-

dos pelo paiacutes

No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos

um sistema de controle dentro da empre-

sa para atender as demandas dos investi-

dores internacionais da Pisa Com o passar

dos anos ele foi sendo adaptado de acor-

do com as necessidades de cada investidor

Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-

mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)

e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm

equipes enxutas apenas com funcionaacuterios

de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas

as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-

zadas em nossa sede assim como o suporte

teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser

complicada porque a presenccedila fiacutesica exige

muito tempo de viagem toda a parte passiacute-

vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com

muita eficaacutecia

Considera que plantar florestas eacute um bom

negoacutecio

Analisando o mercado de forma ampla

natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel

na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie

13ENTREVISTA B FOREST

de dificuldades que o governo impotildee a ren-

tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta

A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque

a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O

investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o

grande problema para se entrar no negoacute-

cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno

Quando o investidor se adapta a este pro-

cesso e o faz de forma planejada pode sim

fazer um bom negoacutecio

Hoje atua tambeacutem como presidente da

APRE como encara este desafio

Haacute algum tempo sinto a necessidade de

dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois

ele tem sido muito generoso comigo Acabei

contribuindo pouco por isto quando apare-

ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-

que tenho que dar meu retorno de uma for-

ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE

foi muito bem estruturada em um passado

recente onde criou uma equipe extrema-

mente competente e profissional Eacute faacutecil ser

presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma

diretoria executiva muito competente Como

presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-

cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais

poliacutetica que gosto de fazer

Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015

Tivemos uma participaccedilatildeo importante na

transferecircncia do setor de florestas plantadas

do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para

o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria

e Abastecimento) por isto agora tambeacutem

cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-

nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees

mais ativas do setor precisa participar ativa-

mente deste processo

Aleacutem disto em 2015 queremos mos-

trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A

grande massa tem uma visatildeo distorcida das

atividades do que o setor florestal faz cabe

a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom

Quais satildeo as perspectivas para o setor este

ano Acredita que o ritmo de crescimento

estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-

do

O setor florestal natildeo pode pensar de for-

ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo

de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que

pensar em longo prazo Sabemos que 2015

seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor

florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute

fundamental para os negoacutecios e crescimen-

to do mesmo

14 PRINCIPALB FOREST

A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior

qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no

iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-

decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes

Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Foto Palfinger Epsilon

16 PRINCIPALB FOREST

Independentemente do tamanho da pro-

priedade florestal algumas dificuldades

satildeo vividas pelos produtores A falta e

os elevados custos da matildeo de obra a bai-

xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees

manuais satildeo encontrados em quase todas

elas Esta realidade impulsionou as empre-

sas de maacutequinas e implementos a desen-

volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-

des produtores mas hoje jaacute disponibilizam

equipamentos perfeitamente adequados

para as pequenas propriedades florestais

No que tange os profissionais a falta de

matildeo de obra qualificada e o aumento dos

custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs

jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-

viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue

mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-

decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-

priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor

comercial da TMO

Aleacutem das questotildees humanas aspectos

teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-

vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-

mentos porque podem agregar valor agrave ma-

deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira

Foto Roder

17PRINCIPAL B FOREST

proveniente do primeiro segundo e terceiro

desbaste do pinus e no corte raso do euca-

lipto

Para Dyme Roder diretor comercial da

Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-

quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo

o processo de colheita - corte (traccedilamen-

to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio

- de forma mecanizada devido a gama de

equipamentos desenvolvida Ele identifica

desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos

produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque

fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-

tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta

necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes

menores o Sul se destaca

Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo

no momento da escolha das maacutequinas e

implementos eacute essencial para que a compra

seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-

raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da

Penzsaur Anderli Bonini explica que para o

resultado ser eficiente eacute preciso estar atento

agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-

dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-

ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de

madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para

aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-

-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-

ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo

Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun

no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a

importacircncia da anaacutelise da floresta para que

os equipamentos possam beneficiar efeti-

vamente a colheita quanto ao volume se-

guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-

diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute

no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se

o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou

seja todo ano se planta e se colherdquo

A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios

e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados

pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-

son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira

como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-

deira que antes era feita manualmente por

diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-

ta com apenas um operador qualificado e

com uma produccedilatildeo superior ou em menor

tempordquo detalha

Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo

o investimento em maacutequinas e implementos

deve ser feito A respostas dos especialistas

eacute ponderada depende O diretor comercial

18 PRINCIPALB FOREST

ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos

para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira

mais segurardquo

Luiz Moesch Foto Tajfun

19PRINCIPAL B FOREST

da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-

ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-

rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de

colheita florestal Em muitos casos o cliente

pode optar pela derrubada manual e a me-

canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta

forma posso afirmar que o investimento

estaacute diretamente relacionado agrave necessidade

e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-

quenos volumesrdquo

Para operaccedilotildees realizadas com autocar-

regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-

ler e harvester Heuro Tortato elucida que

a escala miacutenima de colheita que viabiliza a

utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-

neladas por mecircs

O engenheiro Anderli Bonini destaca

ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-

mente da necessidade e das particularida-

des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-

te uma escala concretardquo afirma

O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de

Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-

tifica esta realidade no mercado ldquoExistem

operaccedilotildees com processos mecanizados

com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo

Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-

do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente

eacute o que mais interfere mas que em geral a

partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-

plemento jaacute eacute viaacutevel

No caso do processamento poacutes-colhei-

ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-

dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que

agregam valor a madeira ldquoCom o uso do

equipamento criou-se um novo conceito

para o produtor pois a partir de um peque-

no investimento ele pode agregar de 300

a 500 de renda ao seu produto por meio

do processo de serragem e comercializaccedilatildeo

de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-

mentos mata-juntas madeira para caixaria

(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-

deira em toras que o silvicultor ganharia R$

7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-

deira serrada e secardquo detalha o diretor geral

da Maacutequinafort Joseacute Anderle

Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas

Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a

Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-

quirem equipamentos e operam os mesmos

No Brasil a maior parte das empresas os pro-

prietaacuterios de pequenas propriedades florestais

ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e

geralmente contratam operadores ou tercei-

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

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42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 7: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

6 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal

Ediccedilatildeo 05 - Ano 02 - Ndeg 02 - Fevereiro 2015

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

Crescimento e expansatildeo Estas satildeo as palavras de ordem para o setor de florestas plantadas no Brasil para

a proacutexima deacutecada Felizmente a anaacutelise das oportunidades de forma ponderada e com accedilotildees planejadas jaacute

fazem parte do dia a dia florestal Este eacute o conceito apresentado nas duas reportagens desta ediccedilatildeo uma so-

bre a mecanizaccedilatildeo em pequenas e meacutedias propriedades e a outra sobre o material rodante adequado para

as operaccedilotildees de colheita

Nesta ediccedilatildeo confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com o presidente da APRE e diretor da Valor Flo-

restal Edson Balloni

Para a ediccedilatildeo de marccedilo que jaacute estaacute sendo preparada por nossa equipe traremos novidades sobre o mun-

do da silvicultura aacuterea do setor florestal que estaacute em plena expansatildeo Vale a pena conferir

Saudaccedilotildees Florestais

Anaacutelises ponderadas para o sucesso

6 EDITORIALB FOREST

copy 2014 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados

7EXPEDIENTE B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2015 - Ed Fevereiroindd 1 29012015 084456

9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

10 ENTREVISTAB FOREST

Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal

Mesmo tendo desenvolvido projetos de

grande importacircncia para a histoacuteria do se-

tor de florestas plantadas ter inovado com

uma das primeiras empresas de adminis-

traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-

pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees

florestais Edson Antocircnio Balloni ainda

afirma que fez pouco pelo setor Por isto

hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees

florestais com maior representatividade

no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-

se de Empresas de Base Florestal) Com a

mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia

profissional Balloni acredita no potencial

do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e

de longo prazo de seus profissionais Con-

fira a entrevista exclusiva

Como ingressou no setor florestal

Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-

rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao

mesmo tempo que trabalhava como pes-

quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) por 6 anos dava aula

de silvicultura tropical na Esalq como pro-

fessor convidado Neste meio tempo fui

convidado para trabalhar como engenhei-

ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por

um ano Logo depois a Ripasa me cha-

mou para ocupar o cargo de gerente de

pesquisa florestal fiquei na empresa por

8 anos Depois disto me envolvi com o

Projeto Jari como consultor para isto criei

uma pequena empresa para poder via-

bilizar a cultura do eucalipto naquela re-

giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem

trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi

o cargo de diretor florestal para abrir um

projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso

dizer que parte da Suzano naquela unida-

de foi aberta com meu trabalho Depois

disto entrei na Pisa Florestal e foi assim

que se iniciou a minha vida com o cultivo

do pinus e com a Valor Florestal

A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em

2001 para administrar os ativos florestais

adquiridos pela Ubs Timber Investors da

Norske Skog Pisa Como foi esta experi-

ecircncia

Sempre trabalhei em grandes empresas

quando surgiu a oportunidade com a Pisa

criei a Valor Florestal junto com os meus

soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico

natildeo especializado o que o setor fazrdquo

a responsabilidade de trabalhar com uma

empresa daquele porte mas por outro lado

tivemos a felicidade de ter contado com uma

equipe extremamente competente Isto nos

deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria

para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo

existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo

de ativos florestais por isto nosso primeiro

desafio foi o de estruturar uma atividade

como esta Acredito que hoje a Valor

Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se

deve a sociedade formada por mim e meus

dois soacutecios O profundo conhecimento de

cada um nas atividades que desenvolve e

a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez

com que a Valor Florestal se destacasse

Mais de 10 anos depois a Valor Florestal

atende diversas empresas do setor Qual eacute

a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-

naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-

dos pelo paiacutes

No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos

um sistema de controle dentro da empre-

sa para atender as demandas dos investi-

dores internacionais da Pisa Com o passar

dos anos ele foi sendo adaptado de acor-

do com as necessidades de cada investidor

Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-

mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)

e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm

equipes enxutas apenas com funcionaacuterios

de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas

as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-

zadas em nossa sede assim como o suporte

teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser

complicada porque a presenccedila fiacutesica exige

muito tempo de viagem toda a parte passiacute-

vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com

muita eficaacutecia

Considera que plantar florestas eacute um bom

negoacutecio

Analisando o mercado de forma ampla

natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel

na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie

13ENTREVISTA B FOREST

de dificuldades que o governo impotildee a ren-

tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta

A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque

a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O

investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o

grande problema para se entrar no negoacute-

cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno

Quando o investidor se adapta a este pro-

cesso e o faz de forma planejada pode sim

fazer um bom negoacutecio

Hoje atua tambeacutem como presidente da

APRE como encara este desafio

Haacute algum tempo sinto a necessidade de

dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois

ele tem sido muito generoso comigo Acabei

contribuindo pouco por isto quando apare-

ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-

que tenho que dar meu retorno de uma for-

ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE

foi muito bem estruturada em um passado

recente onde criou uma equipe extrema-

mente competente e profissional Eacute faacutecil ser

presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma

diretoria executiva muito competente Como

presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-

cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais

poliacutetica que gosto de fazer

Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015

Tivemos uma participaccedilatildeo importante na

transferecircncia do setor de florestas plantadas

do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para

o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria

e Abastecimento) por isto agora tambeacutem

cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-

nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees

mais ativas do setor precisa participar ativa-

mente deste processo

Aleacutem disto em 2015 queremos mos-

trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A

grande massa tem uma visatildeo distorcida das

atividades do que o setor florestal faz cabe

a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom

Quais satildeo as perspectivas para o setor este

ano Acredita que o ritmo de crescimento

estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-

do

O setor florestal natildeo pode pensar de for-

ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo

de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que

pensar em longo prazo Sabemos que 2015

seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor

florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute

fundamental para os negoacutecios e crescimen-

to do mesmo

14 PRINCIPALB FOREST

A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior

qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no

iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-

decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes

Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Foto Palfinger Epsilon

16 PRINCIPALB FOREST

Independentemente do tamanho da pro-

priedade florestal algumas dificuldades

satildeo vividas pelos produtores A falta e

os elevados custos da matildeo de obra a bai-

xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees

manuais satildeo encontrados em quase todas

elas Esta realidade impulsionou as empre-

sas de maacutequinas e implementos a desen-

volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-

des produtores mas hoje jaacute disponibilizam

equipamentos perfeitamente adequados

para as pequenas propriedades florestais

No que tange os profissionais a falta de

matildeo de obra qualificada e o aumento dos

custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs

jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-

viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue

mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-

decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-

priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor

comercial da TMO

Aleacutem das questotildees humanas aspectos

teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-

vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-

mentos porque podem agregar valor agrave ma-

deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira

Foto Roder

17PRINCIPAL B FOREST

proveniente do primeiro segundo e terceiro

desbaste do pinus e no corte raso do euca-

lipto

Para Dyme Roder diretor comercial da

Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-

quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo

o processo de colheita - corte (traccedilamen-

to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio

- de forma mecanizada devido a gama de

equipamentos desenvolvida Ele identifica

desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos

produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque

fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-

tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta

necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes

menores o Sul se destaca

Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo

no momento da escolha das maacutequinas e

implementos eacute essencial para que a compra

seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-

raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da

Penzsaur Anderli Bonini explica que para o

resultado ser eficiente eacute preciso estar atento

agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-

dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-

ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de

madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para

aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-

-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-

ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo

Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun

no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a

importacircncia da anaacutelise da floresta para que

os equipamentos possam beneficiar efeti-

vamente a colheita quanto ao volume se-

guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-

diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute

no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se

o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou

seja todo ano se planta e se colherdquo

A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios

e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados

pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-

son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira

como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-

deira que antes era feita manualmente por

diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-

ta com apenas um operador qualificado e

com uma produccedilatildeo superior ou em menor

tempordquo detalha

Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo

o investimento em maacutequinas e implementos

deve ser feito A respostas dos especialistas

eacute ponderada depende O diretor comercial

18 PRINCIPALB FOREST

ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos

para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira

mais segurardquo

Luiz Moesch Foto Tajfun

19PRINCIPAL B FOREST

da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-

ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-

rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de

colheita florestal Em muitos casos o cliente

pode optar pela derrubada manual e a me-

canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta

forma posso afirmar que o investimento

estaacute diretamente relacionado agrave necessidade

e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-

quenos volumesrdquo

Para operaccedilotildees realizadas com autocar-

regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-

ler e harvester Heuro Tortato elucida que

a escala miacutenima de colheita que viabiliza a

utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-

neladas por mecircs

O engenheiro Anderli Bonini destaca

ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-

mente da necessidade e das particularida-

des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-

te uma escala concretardquo afirma

O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de

Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-

tifica esta realidade no mercado ldquoExistem

operaccedilotildees com processos mecanizados

com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo

Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-

do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente

eacute o que mais interfere mas que em geral a

partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-

plemento jaacute eacute viaacutevel

No caso do processamento poacutes-colhei-

ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-

dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que

agregam valor a madeira ldquoCom o uso do

equipamento criou-se um novo conceito

para o produtor pois a partir de um peque-

no investimento ele pode agregar de 300

a 500 de renda ao seu produto por meio

do processo de serragem e comercializaccedilatildeo

de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-

mentos mata-juntas madeira para caixaria

(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-

deira em toras que o silvicultor ganharia R$

7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-

deira serrada e secardquo detalha o diretor geral

da Maacutequinafort Joseacute Anderle

Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas

Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a

Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-

quirem equipamentos e operam os mesmos

No Brasil a maior parte das empresas os pro-

prietaacuterios de pequenas propriedades florestais

ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e

geralmente contratam operadores ou tercei-

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

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Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

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42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 8: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

7EXPEDIENTE B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2015 - Ed Fevereiroindd 1 29012015 084456

9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

10 ENTREVISTAB FOREST

Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal

Mesmo tendo desenvolvido projetos de

grande importacircncia para a histoacuteria do se-

tor de florestas plantadas ter inovado com

uma das primeiras empresas de adminis-

traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-

pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees

florestais Edson Antocircnio Balloni ainda

afirma que fez pouco pelo setor Por isto

hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees

florestais com maior representatividade

no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-

se de Empresas de Base Florestal) Com a

mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia

profissional Balloni acredita no potencial

do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e

de longo prazo de seus profissionais Con-

fira a entrevista exclusiva

Como ingressou no setor florestal

Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-

rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao

mesmo tempo que trabalhava como pes-

quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) por 6 anos dava aula

de silvicultura tropical na Esalq como pro-

fessor convidado Neste meio tempo fui

convidado para trabalhar como engenhei-

ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por

um ano Logo depois a Ripasa me cha-

mou para ocupar o cargo de gerente de

pesquisa florestal fiquei na empresa por

8 anos Depois disto me envolvi com o

Projeto Jari como consultor para isto criei

uma pequena empresa para poder via-

bilizar a cultura do eucalipto naquela re-

giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem

trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi

o cargo de diretor florestal para abrir um

projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso

dizer que parte da Suzano naquela unida-

de foi aberta com meu trabalho Depois

disto entrei na Pisa Florestal e foi assim

que se iniciou a minha vida com o cultivo

do pinus e com a Valor Florestal

A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em

2001 para administrar os ativos florestais

adquiridos pela Ubs Timber Investors da

Norske Skog Pisa Como foi esta experi-

ecircncia

Sempre trabalhei em grandes empresas

quando surgiu a oportunidade com a Pisa

criei a Valor Florestal junto com os meus

soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico

natildeo especializado o que o setor fazrdquo

a responsabilidade de trabalhar com uma

empresa daquele porte mas por outro lado

tivemos a felicidade de ter contado com uma

equipe extremamente competente Isto nos

deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria

para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo

existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo

de ativos florestais por isto nosso primeiro

desafio foi o de estruturar uma atividade

como esta Acredito que hoje a Valor

Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se

deve a sociedade formada por mim e meus

dois soacutecios O profundo conhecimento de

cada um nas atividades que desenvolve e

a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez

com que a Valor Florestal se destacasse

Mais de 10 anos depois a Valor Florestal

atende diversas empresas do setor Qual eacute

a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-

naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-

dos pelo paiacutes

No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos

um sistema de controle dentro da empre-

sa para atender as demandas dos investi-

dores internacionais da Pisa Com o passar

dos anos ele foi sendo adaptado de acor-

do com as necessidades de cada investidor

Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-

mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)

e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm

equipes enxutas apenas com funcionaacuterios

de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas

as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-

zadas em nossa sede assim como o suporte

teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser

complicada porque a presenccedila fiacutesica exige

muito tempo de viagem toda a parte passiacute-

vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com

muita eficaacutecia

Considera que plantar florestas eacute um bom

negoacutecio

Analisando o mercado de forma ampla

natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel

na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie

13ENTREVISTA B FOREST

de dificuldades que o governo impotildee a ren-

tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta

A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque

a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O

investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o

grande problema para se entrar no negoacute-

cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno

Quando o investidor se adapta a este pro-

cesso e o faz de forma planejada pode sim

fazer um bom negoacutecio

Hoje atua tambeacutem como presidente da

APRE como encara este desafio

Haacute algum tempo sinto a necessidade de

dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois

ele tem sido muito generoso comigo Acabei

contribuindo pouco por isto quando apare-

ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-

que tenho que dar meu retorno de uma for-

ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE

foi muito bem estruturada em um passado

recente onde criou uma equipe extrema-

mente competente e profissional Eacute faacutecil ser

presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma

diretoria executiva muito competente Como

presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-

cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais

poliacutetica que gosto de fazer

Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015

Tivemos uma participaccedilatildeo importante na

transferecircncia do setor de florestas plantadas

do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para

o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria

e Abastecimento) por isto agora tambeacutem

cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-

nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees

mais ativas do setor precisa participar ativa-

mente deste processo

Aleacutem disto em 2015 queremos mos-

trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A

grande massa tem uma visatildeo distorcida das

atividades do que o setor florestal faz cabe

a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom

Quais satildeo as perspectivas para o setor este

ano Acredita que o ritmo de crescimento

estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-

do

O setor florestal natildeo pode pensar de for-

ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo

de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que

pensar em longo prazo Sabemos que 2015

seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor

florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute

fundamental para os negoacutecios e crescimen-

to do mesmo

14 PRINCIPALB FOREST

A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior

qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no

iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-

decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes

Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Foto Palfinger Epsilon

16 PRINCIPALB FOREST

Independentemente do tamanho da pro-

priedade florestal algumas dificuldades

satildeo vividas pelos produtores A falta e

os elevados custos da matildeo de obra a bai-

xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees

manuais satildeo encontrados em quase todas

elas Esta realidade impulsionou as empre-

sas de maacutequinas e implementos a desen-

volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-

des produtores mas hoje jaacute disponibilizam

equipamentos perfeitamente adequados

para as pequenas propriedades florestais

No que tange os profissionais a falta de

matildeo de obra qualificada e o aumento dos

custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs

jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-

viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue

mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-

decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-

priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor

comercial da TMO

Aleacutem das questotildees humanas aspectos

teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-

vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-

mentos porque podem agregar valor agrave ma-

deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira

Foto Roder

17PRINCIPAL B FOREST

proveniente do primeiro segundo e terceiro

desbaste do pinus e no corte raso do euca-

lipto

Para Dyme Roder diretor comercial da

Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-

quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo

o processo de colheita - corte (traccedilamen-

to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio

- de forma mecanizada devido a gama de

equipamentos desenvolvida Ele identifica

desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos

produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque

fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-

tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta

necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes

menores o Sul se destaca

Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo

no momento da escolha das maacutequinas e

implementos eacute essencial para que a compra

seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-

raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da

Penzsaur Anderli Bonini explica que para o

resultado ser eficiente eacute preciso estar atento

agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-

dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-

ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de

madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para

aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-

-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-

ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo

Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun

no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a

importacircncia da anaacutelise da floresta para que

os equipamentos possam beneficiar efeti-

vamente a colheita quanto ao volume se-

guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-

diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute

no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se

o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou

seja todo ano se planta e se colherdquo

A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios

e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados

pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-

son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira

como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-

deira que antes era feita manualmente por

diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-

ta com apenas um operador qualificado e

com uma produccedilatildeo superior ou em menor

tempordquo detalha

Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo

o investimento em maacutequinas e implementos

deve ser feito A respostas dos especialistas

eacute ponderada depende O diretor comercial

18 PRINCIPALB FOREST

ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos

para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira

mais segurardquo

Luiz Moesch Foto Tajfun

19PRINCIPAL B FOREST

da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-

ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-

rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de

colheita florestal Em muitos casos o cliente

pode optar pela derrubada manual e a me-

canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta

forma posso afirmar que o investimento

estaacute diretamente relacionado agrave necessidade

e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-

quenos volumesrdquo

Para operaccedilotildees realizadas com autocar-

regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-

ler e harvester Heuro Tortato elucida que

a escala miacutenima de colheita que viabiliza a

utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-

neladas por mecircs

O engenheiro Anderli Bonini destaca

ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-

mente da necessidade e das particularida-

des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-

te uma escala concretardquo afirma

O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de

Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-

tifica esta realidade no mercado ldquoExistem

operaccedilotildees com processos mecanizados

com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo

Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-

do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente

eacute o que mais interfere mas que em geral a

partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-

plemento jaacute eacute viaacutevel

No caso do processamento poacutes-colhei-

ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-

dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que

agregam valor a madeira ldquoCom o uso do

equipamento criou-se um novo conceito

para o produtor pois a partir de um peque-

no investimento ele pode agregar de 300

a 500 de renda ao seu produto por meio

do processo de serragem e comercializaccedilatildeo

de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-

mentos mata-juntas madeira para caixaria

(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-

deira em toras que o silvicultor ganharia R$

7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-

deira serrada e secardquo detalha o diretor geral

da Maacutequinafort Joseacute Anderle

Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas

Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a

Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-

quirem equipamentos e operam os mesmos

No Brasil a maior parte das empresas os pro-

prietaacuterios de pequenas propriedades florestais

ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e

geralmente contratam operadores ou tercei-

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 9: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

8 ENTREVISTAB FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2015 - Ed Fevereiroindd 1 29012015 084456

9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

10 ENTREVISTAB FOREST

Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal

Mesmo tendo desenvolvido projetos de

grande importacircncia para a histoacuteria do se-

tor de florestas plantadas ter inovado com

uma das primeiras empresas de adminis-

traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-

pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees

florestais Edson Antocircnio Balloni ainda

afirma que fez pouco pelo setor Por isto

hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees

florestais com maior representatividade

no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-

se de Empresas de Base Florestal) Com a

mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia

profissional Balloni acredita no potencial

do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e

de longo prazo de seus profissionais Con-

fira a entrevista exclusiva

Como ingressou no setor florestal

Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-

rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao

mesmo tempo que trabalhava como pes-

quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) por 6 anos dava aula

de silvicultura tropical na Esalq como pro-

fessor convidado Neste meio tempo fui

convidado para trabalhar como engenhei-

ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por

um ano Logo depois a Ripasa me cha-

mou para ocupar o cargo de gerente de

pesquisa florestal fiquei na empresa por

8 anos Depois disto me envolvi com o

Projeto Jari como consultor para isto criei

uma pequena empresa para poder via-

bilizar a cultura do eucalipto naquela re-

giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem

trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi

o cargo de diretor florestal para abrir um

projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso

dizer que parte da Suzano naquela unida-

de foi aberta com meu trabalho Depois

disto entrei na Pisa Florestal e foi assim

que se iniciou a minha vida com o cultivo

do pinus e com a Valor Florestal

A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em

2001 para administrar os ativos florestais

adquiridos pela Ubs Timber Investors da

Norske Skog Pisa Como foi esta experi-

ecircncia

Sempre trabalhei em grandes empresas

quando surgiu a oportunidade com a Pisa

criei a Valor Florestal junto com os meus

soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico

natildeo especializado o que o setor fazrdquo

a responsabilidade de trabalhar com uma

empresa daquele porte mas por outro lado

tivemos a felicidade de ter contado com uma

equipe extremamente competente Isto nos

deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria

para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo

existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo

de ativos florestais por isto nosso primeiro

desafio foi o de estruturar uma atividade

como esta Acredito que hoje a Valor

Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se

deve a sociedade formada por mim e meus

dois soacutecios O profundo conhecimento de

cada um nas atividades que desenvolve e

a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez

com que a Valor Florestal se destacasse

Mais de 10 anos depois a Valor Florestal

atende diversas empresas do setor Qual eacute

a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-

naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-

dos pelo paiacutes

No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos

um sistema de controle dentro da empre-

sa para atender as demandas dos investi-

dores internacionais da Pisa Com o passar

dos anos ele foi sendo adaptado de acor-

do com as necessidades de cada investidor

Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-

mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)

e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm

equipes enxutas apenas com funcionaacuterios

de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas

as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-

zadas em nossa sede assim como o suporte

teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser

complicada porque a presenccedila fiacutesica exige

muito tempo de viagem toda a parte passiacute-

vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com

muita eficaacutecia

Considera que plantar florestas eacute um bom

negoacutecio

Analisando o mercado de forma ampla

natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel

na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie

13ENTREVISTA B FOREST

de dificuldades que o governo impotildee a ren-

tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta

A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque

a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O

investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o

grande problema para se entrar no negoacute-

cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno

Quando o investidor se adapta a este pro-

cesso e o faz de forma planejada pode sim

fazer um bom negoacutecio

Hoje atua tambeacutem como presidente da

APRE como encara este desafio

Haacute algum tempo sinto a necessidade de

dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois

ele tem sido muito generoso comigo Acabei

contribuindo pouco por isto quando apare-

ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-

que tenho que dar meu retorno de uma for-

ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE

foi muito bem estruturada em um passado

recente onde criou uma equipe extrema-

mente competente e profissional Eacute faacutecil ser

presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma

diretoria executiva muito competente Como

presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-

cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais

poliacutetica que gosto de fazer

Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015

Tivemos uma participaccedilatildeo importante na

transferecircncia do setor de florestas plantadas

do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para

o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria

e Abastecimento) por isto agora tambeacutem

cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-

nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees

mais ativas do setor precisa participar ativa-

mente deste processo

Aleacutem disto em 2015 queremos mos-

trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A

grande massa tem uma visatildeo distorcida das

atividades do que o setor florestal faz cabe

a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom

Quais satildeo as perspectivas para o setor este

ano Acredita que o ritmo de crescimento

estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-

do

O setor florestal natildeo pode pensar de for-

ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo

de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que

pensar em longo prazo Sabemos que 2015

seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor

florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute

fundamental para os negoacutecios e crescimen-

to do mesmo

14 PRINCIPALB FOREST

A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior

qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no

iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-

decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes

Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Foto Palfinger Epsilon

16 PRINCIPALB FOREST

Independentemente do tamanho da pro-

priedade florestal algumas dificuldades

satildeo vividas pelos produtores A falta e

os elevados custos da matildeo de obra a bai-

xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees

manuais satildeo encontrados em quase todas

elas Esta realidade impulsionou as empre-

sas de maacutequinas e implementos a desen-

volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-

des produtores mas hoje jaacute disponibilizam

equipamentos perfeitamente adequados

para as pequenas propriedades florestais

No que tange os profissionais a falta de

matildeo de obra qualificada e o aumento dos

custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs

jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-

viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue

mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-

decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-

priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor

comercial da TMO

Aleacutem das questotildees humanas aspectos

teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-

vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-

mentos porque podem agregar valor agrave ma-

deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira

Foto Roder

17PRINCIPAL B FOREST

proveniente do primeiro segundo e terceiro

desbaste do pinus e no corte raso do euca-

lipto

Para Dyme Roder diretor comercial da

Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-

quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo

o processo de colheita - corte (traccedilamen-

to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio

- de forma mecanizada devido a gama de

equipamentos desenvolvida Ele identifica

desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos

produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque

fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-

tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta

necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes

menores o Sul se destaca

Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo

no momento da escolha das maacutequinas e

implementos eacute essencial para que a compra

seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-

raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da

Penzsaur Anderli Bonini explica que para o

resultado ser eficiente eacute preciso estar atento

agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-

dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-

ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de

madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para

aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-

-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-

ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo

Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun

no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a

importacircncia da anaacutelise da floresta para que

os equipamentos possam beneficiar efeti-

vamente a colheita quanto ao volume se-

guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-

diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute

no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se

o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou

seja todo ano se planta e se colherdquo

A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios

e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados

pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-

son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira

como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-

deira que antes era feita manualmente por

diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-

ta com apenas um operador qualificado e

com uma produccedilatildeo superior ou em menor

tempordquo detalha

Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo

o investimento em maacutequinas e implementos

deve ser feito A respostas dos especialistas

eacute ponderada depende O diretor comercial

18 PRINCIPALB FOREST

ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos

para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira

mais segurardquo

Luiz Moesch Foto Tajfun

19PRINCIPAL B FOREST

da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-

ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-

rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de

colheita florestal Em muitos casos o cliente

pode optar pela derrubada manual e a me-

canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta

forma posso afirmar que o investimento

estaacute diretamente relacionado agrave necessidade

e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-

quenos volumesrdquo

Para operaccedilotildees realizadas com autocar-

regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-

ler e harvester Heuro Tortato elucida que

a escala miacutenima de colheita que viabiliza a

utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-

neladas por mecircs

O engenheiro Anderli Bonini destaca

ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-

mente da necessidade e das particularida-

des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-

te uma escala concretardquo afirma

O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de

Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-

tifica esta realidade no mercado ldquoExistem

operaccedilotildees com processos mecanizados

com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo

Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-

do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente

eacute o que mais interfere mas que em geral a

partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-

plemento jaacute eacute viaacutevel

No caso do processamento poacutes-colhei-

ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-

dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que

agregam valor a madeira ldquoCom o uso do

equipamento criou-se um novo conceito

para o produtor pois a partir de um peque-

no investimento ele pode agregar de 300

a 500 de renda ao seu produto por meio

do processo de serragem e comercializaccedilatildeo

de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-

mentos mata-juntas madeira para caixaria

(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-

deira em toras que o silvicultor ganharia R$

7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-

deira serrada e secardquo detalha o diretor geral

da Maacutequinafort Joseacute Anderle

Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas

Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a

Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-

quirem equipamentos e operam os mesmos

No Brasil a maior parte das empresas os pro-

prietaacuterios de pequenas propriedades florestais

ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e

geralmente contratam operadores ou tercei-

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

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42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 10: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

10 ENTREVISTAB FOREST

Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal

Mesmo tendo desenvolvido projetos de

grande importacircncia para a histoacuteria do se-

tor de florestas plantadas ter inovado com

uma das primeiras empresas de adminis-

traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-

pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees

florestais Edson Antocircnio Balloni ainda

afirma que fez pouco pelo setor Por isto

hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees

florestais com maior representatividade

no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-

se de Empresas de Base Florestal) Com a

mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia

profissional Balloni acredita no potencial

do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e

de longo prazo de seus profissionais Con-

fira a entrevista exclusiva

Como ingressou no setor florestal

Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-

rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao

mesmo tempo que trabalhava como pes-

quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) por 6 anos dava aula

de silvicultura tropical na Esalq como pro-

fessor convidado Neste meio tempo fui

convidado para trabalhar como engenhei-

ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por

um ano Logo depois a Ripasa me cha-

mou para ocupar o cargo de gerente de

pesquisa florestal fiquei na empresa por

8 anos Depois disto me envolvi com o

Projeto Jari como consultor para isto criei

uma pequena empresa para poder via-

bilizar a cultura do eucalipto naquela re-

giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem

trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi

o cargo de diretor florestal para abrir um

projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso

dizer que parte da Suzano naquela unida-

de foi aberta com meu trabalho Depois

disto entrei na Pisa Florestal e foi assim

que se iniciou a minha vida com o cultivo

do pinus e com a Valor Florestal

A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em

2001 para administrar os ativos florestais

adquiridos pela Ubs Timber Investors da

Norske Skog Pisa Como foi esta experi-

ecircncia

Sempre trabalhei em grandes empresas

quando surgiu a oportunidade com a Pisa

criei a Valor Florestal junto com os meus

soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico

natildeo especializado o que o setor fazrdquo

a responsabilidade de trabalhar com uma

empresa daquele porte mas por outro lado

tivemos a felicidade de ter contado com uma

equipe extremamente competente Isto nos

deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria

para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo

existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo

de ativos florestais por isto nosso primeiro

desafio foi o de estruturar uma atividade

como esta Acredito que hoje a Valor

Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se

deve a sociedade formada por mim e meus

dois soacutecios O profundo conhecimento de

cada um nas atividades que desenvolve e

a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez

com que a Valor Florestal se destacasse

Mais de 10 anos depois a Valor Florestal

atende diversas empresas do setor Qual eacute

a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-

naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-

dos pelo paiacutes

No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos

um sistema de controle dentro da empre-

sa para atender as demandas dos investi-

dores internacionais da Pisa Com o passar

dos anos ele foi sendo adaptado de acor-

do com as necessidades de cada investidor

Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-

mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)

e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm

equipes enxutas apenas com funcionaacuterios

de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas

as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-

zadas em nossa sede assim como o suporte

teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser

complicada porque a presenccedila fiacutesica exige

muito tempo de viagem toda a parte passiacute-

vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com

muita eficaacutecia

Considera que plantar florestas eacute um bom

negoacutecio

Analisando o mercado de forma ampla

natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel

na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie

13ENTREVISTA B FOREST

de dificuldades que o governo impotildee a ren-

tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta

A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque

a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O

investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o

grande problema para se entrar no negoacute-

cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno

Quando o investidor se adapta a este pro-

cesso e o faz de forma planejada pode sim

fazer um bom negoacutecio

Hoje atua tambeacutem como presidente da

APRE como encara este desafio

Haacute algum tempo sinto a necessidade de

dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois

ele tem sido muito generoso comigo Acabei

contribuindo pouco por isto quando apare-

ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-

que tenho que dar meu retorno de uma for-

ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE

foi muito bem estruturada em um passado

recente onde criou uma equipe extrema-

mente competente e profissional Eacute faacutecil ser

presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma

diretoria executiva muito competente Como

presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-

cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais

poliacutetica que gosto de fazer

Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015

Tivemos uma participaccedilatildeo importante na

transferecircncia do setor de florestas plantadas

do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para

o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria

e Abastecimento) por isto agora tambeacutem

cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-

nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees

mais ativas do setor precisa participar ativa-

mente deste processo

Aleacutem disto em 2015 queremos mos-

trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A

grande massa tem uma visatildeo distorcida das

atividades do que o setor florestal faz cabe

a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom

Quais satildeo as perspectivas para o setor este

ano Acredita que o ritmo de crescimento

estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-

do

O setor florestal natildeo pode pensar de for-

ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo

de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que

pensar em longo prazo Sabemos que 2015

seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor

florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute

fundamental para os negoacutecios e crescimen-

to do mesmo

14 PRINCIPALB FOREST

A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior

qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no

iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-

decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes

Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Foto Palfinger Epsilon

16 PRINCIPALB FOREST

Independentemente do tamanho da pro-

priedade florestal algumas dificuldades

satildeo vividas pelos produtores A falta e

os elevados custos da matildeo de obra a bai-

xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees

manuais satildeo encontrados em quase todas

elas Esta realidade impulsionou as empre-

sas de maacutequinas e implementos a desen-

volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-

des produtores mas hoje jaacute disponibilizam

equipamentos perfeitamente adequados

para as pequenas propriedades florestais

No que tange os profissionais a falta de

matildeo de obra qualificada e o aumento dos

custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs

jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-

viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue

mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-

decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-

priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor

comercial da TMO

Aleacutem das questotildees humanas aspectos

teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-

vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-

mentos porque podem agregar valor agrave ma-

deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira

Foto Roder

17PRINCIPAL B FOREST

proveniente do primeiro segundo e terceiro

desbaste do pinus e no corte raso do euca-

lipto

Para Dyme Roder diretor comercial da

Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-

quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo

o processo de colheita - corte (traccedilamen-

to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio

- de forma mecanizada devido a gama de

equipamentos desenvolvida Ele identifica

desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos

produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque

fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-

tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta

necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes

menores o Sul se destaca

Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo

no momento da escolha das maacutequinas e

implementos eacute essencial para que a compra

seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-

raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da

Penzsaur Anderli Bonini explica que para o

resultado ser eficiente eacute preciso estar atento

agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-

dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-

ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de

madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para

aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-

-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-

ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo

Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun

no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a

importacircncia da anaacutelise da floresta para que

os equipamentos possam beneficiar efeti-

vamente a colheita quanto ao volume se-

guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-

diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute

no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se

o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou

seja todo ano se planta e se colherdquo

A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios

e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados

pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-

son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira

como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-

deira que antes era feita manualmente por

diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-

ta com apenas um operador qualificado e

com uma produccedilatildeo superior ou em menor

tempordquo detalha

Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo

o investimento em maacutequinas e implementos

deve ser feito A respostas dos especialistas

eacute ponderada depende O diretor comercial

18 PRINCIPALB FOREST

ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos

para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira

mais segurardquo

Luiz Moesch Foto Tajfun

19PRINCIPAL B FOREST

da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-

ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-

rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de

colheita florestal Em muitos casos o cliente

pode optar pela derrubada manual e a me-

canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta

forma posso afirmar que o investimento

estaacute diretamente relacionado agrave necessidade

e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-

quenos volumesrdquo

Para operaccedilotildees realizadas com autocar-

regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-

ler e harvester Heuro Tortato elucida que

a escala miacutenima de colheita que viabiliza a

utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-

neladas por mecircs

O engenheiro Anderli Bonini destaca

ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-

mente da necessidade e das particularida-

des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-

te uma escala concretardquo afirma

O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de

Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-

tifica esta realidade no mercado ldquoExistem

operaccedilotildees com processos mecanizados

com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo

Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-

do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente

eacute o que mais interfere mas que em geral a

partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-

plemento jaacute eacute viaacutevel

No caso do processamento poacutes-colhei-

ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-

dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que

agregam valor a madeira ldquoCom o uso do

equipamento criou-se um novo conceito

para o produtor pois a partir de um peque-

no investimento ele pode agregar de 300

a 500 de renda ao seu produto por meio

do processo de serragem e comercializaccedilatildeo

de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-

mentos mata-juntas madeira para caixaria

(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-

deira em toras que o silvicultor ganharia R$

7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-

deira serrada e secardquo detalha o diretor geral

da Maacutequinafort Joseacute Anderle

Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas

Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a

Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-

quirem equipamentos e operam os mesmos

No Brasil a maior parte das empresas os pro-

prietaacuterios de pequenas propriedades florestais

ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e

geralmente contratam operadores ou tercei-

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

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53EXPEDIENTE B FOREST

Page 11: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

10 ENTREVISTAB FOREST

Exemplo de SimplicidadeEdson Antocircnio Balloni Presidente da APRE e Diretor da Valor Florestal

Mesmo tendo desenvolvido projetos de

grande importacircncia para a histoacuteria do se-

tor de florestas plantadas ter inovado com

uma das primeiras empresas de adminis-

traccedilatildeo de ativos florestais e ter sido sem-

pre presenccedila marcante nas associaccedilotildees

florestais Edson Antocircnio Balloni ainda

afirma que fez pouco pelo setor Por isto

hoje eacute presidente de uma das associaccedilotildees

florestais com maior representatividade

no paiacutes a APRE (Associaccedilatildeo Paranaen-

se de Empresas de Base Florestal) Com a

mesma energia que comeccedilou sua vivecircncia

profissional Balloni acredita no potencial

do setor e na importacircncia da visatildeo ampla e

de longo prazo de seus profissionais Con-

fira a entrevista exclusiva

Como ingressou no setor florestal

Me formei na Esalq-USP (Escola Supe-

rior de Agricultura ldquoLuiz de Queirozrdquo) Ao

mesmo tempo que trabalhava como pes-

quisador do IPEF (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) por 6 anos dava aula

de silvicultura tropical na Esalq como pro-

fessor convidado Neste meio tempo fui

convidado para trabalhar como engenhei-

ro de pesquisa na Suzano onde fiquei por

um ano Logo depois a Ripasa me cha-

mou para ocupar o cargo de gerente de

pesquisa florestal fiquei na empresa por

8 anos Depois disto me envolvi com o

Projeto Jari como consultor para isto criei

uma pequena empresa para poder via-

bilizar a cultura do eucalipto naquela re-

giatildeo este projeto durou 2 anos Tambeacutem

trabalhei na Celmar hoje Suzano Assumi

o cargo de diretor florestal para abrir um

projeto em Imperatriz graccedilas a ele posso

dizer que parte da Suzano naquela unida-

de foi aberta com meu trabalho Depois

disto entrei na Pisa Florestal e foi assim

que se iniciou a minha vida com o cultivo

do pinus e com a Valor Florestal

A Valor Florestal iniciou seus trabalhos em

2001 para administrar os ativos florestais

adquiridos pela Ubs Timber Investors da

Norske Skog Pisa Como foi esta experi-

ecircncia

Sempre trabalhei em grandes empresas

quando surgiu a oportunidade com a Pisa

criei a Valor Florestal junto com os meus

soacutecios Sentimos ldquoum frio na barrigardquo devido

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico

natildeo especializado o que o setor fazrdquo

a responsabilidade de trabalhar com uma

empresa daquele porte mas por outro lado

tivemos a felicidade de ter contado com uma

equipe extremamente competente Isto nos

deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria

para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo

existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo

de ativos florestais por isto nosso primeiro

desafio foi o de estruturar uma atividade

como esta Acredito que hoje a Valor

Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se

deve a sociedade formada por mim e meus

dois soacutecios O profundo conhecimento de

cada um nas atividades que desenvolve e

a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez

com que a Valor Florestal se destacasse

Mais de 10 anos depois a Valor Florestal

atende diversas empresas do setor Qual eacute

a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-

naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-

dos pelo paiacutes

No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos

um sistema de controle dentro da empre-

sa para atender as demandas dos investi-

dores internacionais da Pisa Com o passar

dos anos ele foi sendo adaptado de acor-

do com as necessidades de cada investidor

Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-

mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)

e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm

equipes enxutas apenas com funcionaacuterios

de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas

as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-

zadas em nossa sede assim como o suporte

teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser

complicada porque a presenccedila fiacutesica exige

muito tempo de viagem toda a parte passiacute-

vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com

muita eficaacutecia

Considera que plantar florestas eacute um bom

negoacutecio

Analisando o mercado de forma ampla

natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel

na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie

13ENTREVISTA B FOREST

de dificuldades que o governo impotildee a ren-

tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta

A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque

a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O

investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o

grande problema para se entrar no negoacute-

cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno

Quando o investidor se adapta a este pro-

cesso e o faz de forma planejada pode sim

fazer um bom negoacutecio

Hoje atua tambeacutem como presidente da

APRE como encara este desafio

Haacute algum tempo sinto a necessidade de

dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois

ele tem sido muito generoso comigo Acabei

contribuindo pouco por isto quando apare-

ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-

que tenho que dar meu retorno de uma for-

ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE

foi muito bem estruturada em um passado

recente onde criou uma equipe extrema-

mente competente e profissional Eacute faacutecil ser

presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma

diretoria executiva muito competente Como

presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-

cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais

poliacutetica que gosto de fazer

Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015

Tivemos uma participaccedilatildeo importante na

transferecircncia do setor de florestas plantadas

do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para

o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria

e Abastecimento) por isto agora tambeacutem

cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-

nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees

mais ativas do setor precisa participar ativa-

mente deste processo

Aleacutem disto em 2015 queremos mos-

trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A

grande massa tem uma visatildeo distorcida das

atividades do que o setor florestal faz cabe

a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom

Quais satildeo as perspectivas para o setor este

ano Acredita que o ritmo de crescimento

estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-

do

O setor florestal natildeo pode pensar de for-

ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo

de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que

pensar em longo prazo Sabemos que 2015

seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor

florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute

fundamental para os negoacutecios e crescimen-

to do mesmo

14 PRINCIPALB FOREST

A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior

qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no

iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-

decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes

Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Foto Palfinger Epsilon

16 PRINCIPALB FOREST

Independentemente do tamanho da pro-

priedade florestal algumas dificuldades

satildeo vividas pelos produtores A falta e

os elevados custos da matildeo de obra a bai-

xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees

manuais satildeo encontrados em quase todas

elas Esta realidade impulsionou as empre-

sas de maacutequinas e implementos a desen-

volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-

des produtores mas hoje jaacute disponibilizam

equipamentos perfeitamente adequados

para as pequenas propriedades florestais

No que tange os profissionais a falta de

matildeo de obra qualificada e o aumento dos

custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs

jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-

viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue

mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-

decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-

priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor

comercial da TMO

Aleacutem das questotildees humanas aspectos

teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-

vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-

mentos porque podem agregar valor agrave ma-

deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira

Foto Roder

17PRINCIPAL B FOREST

proveniente do primeiro segundo e terceiro

desbaste do pinus e no corte raso do euca-

lipto

Para Dyme Roder diretor comercial da

Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-

quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo

o processo de colheita - corte (traccedilamen-

to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio

- de forma mecanizada devido a gama de

equipamentos desenvolvida Ele identifica

desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos

produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque

fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-

tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta

necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes

menores o Sul se destaca

Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo

no momento da escolha das maacutequinas e

implementos eacute essencial para que a compra

seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-

raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da

Penzsaur Anderli Bonini explica que para o

resultado ser eficiente eacute preciso estar atento

agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-

dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-

ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de

madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para

aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-

-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-

ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo

Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun

no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a

importacircncia da anaacutelise da floresta para que

os equipamentos possam beneficiar efeti-

vamente a colheita quanto ao volume se-

guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-

diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute

no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se

o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou

seja todo ano se planta e se colherdquo

A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios

e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados

pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-

son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira

como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-

deira que antes era feita manualmente por

diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-

ta com apenas um operador qualificado e

com uma produccedilatildeo superior ou em menor

tempordquo detalha

Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo

o investimento em maacutequinas e implementos

deve ser feito A respostas dos especialistas

eacute ponderada depende O diretor comercial

18 PRINCIPALB FOREST

ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos

para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira

mais segurardquo

Luiz Moesch Foto Tajfun

19PRINCIPAL B FOREST

da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-

ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-

rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de

colheita florestal Em muitos casos o cliente

pode optar pela derrubada manual e a me-

canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta

forma posso afirmar que o investimento

estaacute diretamente relacionado agrave necessidade

e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-

quenos volumesrdquo

Para operaccedilotildees realizadas com autocar-

regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-

ler e harvester Heuro Tortato elucida que

a escala miacutenima de colheita que viabiliza a

utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-

neladas por mecircs

O engenheiro Anderli Bonini destaca

ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-

mente da necessidade e das particularida-

des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-

te uma escala concretardquo afirma

O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de

Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-

tifica esta realidade no mercado ldquoExistem

operaccedilotildees com processos mecanizados

com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo

Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-

do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente

eacute o que mais interfere mas que em geral a

partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-

plemento jaacute eacute viaacutevel

No caso do processamento poacutes-colhei-

ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-

dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que

agregam valor a madeira ldquoCom o uso do

equipamento criou-se um novo conceito

para o produtor pois a partir de um peque-

no investimento ele pode agregar de 300

a 500 de renda ao seu produto por meio

do processo de serragem e comercializaccedilatildeo

de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-

mentos mata-juntas madeira para caixaria

(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-

deira em toras que o silvicultor ganharia R$

7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-

deira serrada e secardquo detalha o diretor geral

da Maacutequinafort Joseacute Anderle

Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas

Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a

Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-

quirem equipamentos e operam os mesmos

No Brasil a maior parte das empresas os pro-

prietaacuterios de pequenas propriedades florestais

ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e

geralmente contratam operadores ou tercei-

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

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42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 12: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Gilzivacircnio Siqueira Cursino

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico

natildeo especializado o que o setor fazrdquo

a responsabilidade de trabalhar com uma

empresa daquele porte mas por outro lado

tivemos a felicidade de ter contado com uma

equipe extremamente competente Isto nos

deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria

para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo

existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo

de ativos florestais por isto nosso primeiro

desafio foi o de estruturar uma atividade

como esta Acredito que hoje a Valor

Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se

deve a sociedade formada por mim e meus

dois soacutecios O profundo conhecimento de

cada um nas atividades que desenvolve e

a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez

com que a Valor Florestal se destacasse

Mais de 10 anos depois a Valor Florestal

atende diversas empresas do setor Qual eacute

a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-

naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-

dos pelo paiacutes

No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos

um sistema de controle dentro da empre-

sa para atender as demandas dos investi-

dores internacionais da Pisa Com o passar

dos anos ele foi sendo adaptado de acor-

do com as necessidades de cada investidor

Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-

mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)

e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm

equipes enxutas apenas com funcionaacuterios

de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas

as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-

zadas em nossa sede assim como o suporte

teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser

complicada porque a presenccedila fiacutesica exige

muito tempo de viagem toda a parte passiacute-

vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com

muita eficaacutecia

Considera que plantar florestas eacute um bom

negoacutecio

Analisando o mercado de forma ampla

natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel

na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie

13ENTREVISTA B FOREST

de dificuldades que o governo impotildee a ren-

tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta

A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque

a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O

investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o

grande problema para se entrar no negoacute-

cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno

Quando o investidor se adapta a este pro-

cesso e o faz de forma planejada pode sim

fazer um bom negoacutecio

Hoje atua tambeacutem como presidente da

APRE como encara este desafio

Haacute algum tempo sinto a necessidade de

dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois

ele tem sido muito generoso comigo Acabei

contribuindo pouco por isto quando apare-

ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-

que tenho que dar meu retorno de uma for-

ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE

foi muito bem estruturada em um passado

recente onde criou uma equipe extrema-

mente competente e profissional Eacute faacutecil ser

presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma

diretoria executiva muito competente Como

presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-

cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais

poliacutetica que gosto de fazer

Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015

Tivemos uma participaccedilatildeo importante na

transferecircncia do setor de florestas plantadas

do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para

o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria

e Abastecimento) por isto agora tambeacutem

cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-

nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees

mais ativas do setor precisa participar ativa-

mente deste processo

Aleacutem disto em 2015 queremos mos-

trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A

grande massa tem uma visatildeo distorcida das

atividades do que o setor florestal faz cabe

a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom

Quais satildeo as perspectivas para o setor este

ano Acredita que o ritmo de crescimento

estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-

do

O setor florestal natildeo pode pensar de for-

ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo

de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que

pensar em longo prazo Sabemos que 2015

seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor

florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute

fundamental para os negoacutecios e crescimen-

to do mesmo

14 PRINCIPALB FOREST

A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior

qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no

iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-

decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes

Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Foto Palfinger Epsilon

16 PRINCIPALB FOREST

Independentemente do tamanho da pro-

priedade florestal algumas dificuldades

satildeo vividas pelos produtores A falta e

os elevados custos da matildeo de obra a bai-

xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees

manuais satildeo encontrados em quase todas

elas Esta realidade impulsionou as empre-

sas de maacutequinas e implementos a desen-

volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-

des produtores mas hoje jaacute disponibilizam

equipamentos perfeitamente adequados

para as pequenas propriedades florestais

No que tange os profissionais a falta de

matildeo de obra qualificada e o aumento dos

custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs

jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-

viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue

mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-

decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-

priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor

comercial da TMO

Aleacutem das questotildees humanas aspectos

teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-

vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-

mentos porque podem agregar valor agrave ma-

deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira

Foto Roder

17PRINCIPAL B FOREST

proveniente do primeiro segundo e terceiro

desbaste do pinus e no corte raso do euca-

lipto

Para Dyme Roder diretor comercial da

Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-

quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo

o processo de colheita - corte (traccedilamen-

to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio

- de forma mecanizada devido a gama de

equipamentos desenvolvida Ele identifica

desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos

produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque

fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-

tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta

necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes

menores o Sul se destaca

Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo

no momento da escolha das maacutequinas e

implementos eacute essencial para que a compra

seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-

raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da

Penzsaur Anderli Bonini explica que para o

resultado ser eficiente eacute preciso estar atento

agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-

dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-

ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de

madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para

aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-

-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-

ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo

Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun

no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a

importacircncia da anaacutelise da floresta para que

os equipamentos possam beneficiar efeti-

vamente a colheita quanto ao volume se-

guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-

diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute

no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se

o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou

seja todo ano se planta e se colherdquo

A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios

e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados

pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-

son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira

como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-

deira que antes era feita manualmente por

diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-

ta com apenas um operador qualificado e

com uma produccedilatildeo superior ou em menor

tempordquo detalha

Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo

o investimento em maacutequinas e implementos

deve ser feito A respostas dos especialistas

eacute ponderada depende O diretor comercial

18 PRINCIPALB FOREST

ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos

para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira

mais segurardquo

Luiz Moesch Foto Tajfun

19PRINCIPAL B FOREST

da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-

ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-

rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de

colheita florestal Em muitos casos o cliente

pode optar pela derrubada manual e a me-

canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta

forma posso afirmar que o investimento

estaacute diretamente relacionado agrave necessidade

e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-

quenos volumesrdquo

Para operaccedilotildees realizadas com autocar-

regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-

ler e harvester Heuro Tortato elucida que

a escala miacutenima de colheita que viabiliza a

utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-

neladas por mecircs

O engenheiro Anderli Bonini destaca

ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-

mente da necessidade e das particularida-

des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-

te uma escala concretardquo afirma

O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de

Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-

tifica esta realidade no mercado ldquoExistem

operaccedilotildees com processos mecanizados

com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo

Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-

do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente

eacute o que mais interfere mas que em geral a

partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-

plemento jaacute eacute viaacutevel

No caso do processamento poacutes-colhei-

ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-

dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que

agregam valor a madeira ldquoCom o uso do

equipamento criou-se um novo conceito

para o produtor pois a partir de um peque-

no investimento ele pode agregar de 300

a 500 de renda ao seu produto por meio

do processo de serragem e comercializaccedilatildeo

de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-

mentos mata-juntas madeira para caixaria

(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-

deira em toras que o silvicultor ganharia R$

7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-

deira serrada e secardquo detalha o diretor geral

da Maacutequinafort Joseacute Anderle

Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas

Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a

Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-

quirem equipamentos e operam os mesmos

No Brasil a maior parte das empresas os pro-

prietaacuterios de pequenas propriedades florestais

ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e

geralmente contratam operadores ou tercei-

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 13: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoEm 2015 a APRE quer mostrar ao puacuteblico

natildeo especializado o que o setor fazrdquo

a responsabilidade de trabalhar com uma

empresa daquele porte mas por outro lado

tivemos a felicidade de ter contado com uma

equipe extremamente competente Isto nos

deu de certa forma a seguranccedila necessaacuteria

para constituir uma empresa Na eacutepoca natildeo

existia no Brasil nenhuma empresa de gestatildeo

de ativos florestais por isto nosso primeiro

desafio foi o de estruturar uma atividade

como esta Acredito que hoje a Valor

Florestal eacute uma empresa de sucesso e ele se

deve a sociedade formada por mim e meus

dois soacutecios O profundo conhecimento de

cada um nas atividades que desenvolve e

a busca constante pelo avanccedilo teacutecnico fez

com que a Valor Florestal se destacasse

Mais de 10 anos depois a Valor Florestal

atende diversas empresas do setor Qual eacute

a dificuldade logiacutestica em gerenciar funcio-

naacuterios que em muitos casos estatildeo espalha-

dos pelo paiacutes

No iniacutecio dos nossos trabalhos criamos

um sistema de controle dentro da empre-

sa para atender as demandas dos investi-

dores internacionais da Pisa Com o passar

dos anos ele foi sendo adaptado de acor-

do com as necessidades de cada investidor

Nossa equipe jaacute estava treinada para isto Te-

mos tudo centralizado em Jaguariaiacuteva (PR)

e as nossas unidades ao redor do paiacutes tecircm

equipes enxutas apenas com funcionaacuterios

de gestatildeo que satildeo treinados por noacutes Todas

as informaccedilotildees ficam online e satildeo centrali-

zadas em nossa sede assim como o suporte

teacutecnico e operacional Apesar da logiacutestica ser

complicada porque a presenccedila fiacutesica exige

muito tempo de viagem toda a parte passiacute-

vel de comunicaccedilatildeo a distacircncia eacute feita com

muita eficaacutecia

Considera que plantar florestas eacute um bom

negoacutecio

Analisando o mercado de forma ampla

natildeo haacute como negar que o Brasil eacute imbatiacutevel

na produccedilatildeo florestal Apesar de uma seacuterie

13ENTREVISTA B FOREST

de dificuldades que o governo impotildee a ren-

tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta

A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque

a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O

investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o

grande problema para se entrar no negoacute-

cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno

Quando o investidor se adapta a este pro-

cesso e o faz de forma planejada pode sim

fazer um bom negoacutecio

Hoje atua tambeacutem como presidente da

APRE como encara este desafio

Haacute algum tempo sinto a necessidade de

dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois

ele tem sido muito generoso comigo Acabei

contribuindo pouco por isto quando apare-

ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-

que tenho que dar meu retorno de uma for-

ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE

foi muito bem estruturada em um passado

recente onde criou uma equipe extrema-

mente competente e profissional Eacute faacutecil ser

presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma

diretoria executiva muito competente Como

presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-

cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais

poliacutetica que gosto de fazer

Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015

Tivemos uma participaccedilatildeo importante na

transferecircncia do setor de florestas plantadas

do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para

o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria

e Abastecimento) por isto agora tambeacutem

cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-

nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees

mais ativas do setor precisa participar ativa-

mente deste processo

Aleacutem disto em 2015 queremos mos-

trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A

grande massa tem uma visatildeo distorcida das

atividades do que o setor florestal faz cabe

a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom

Quais satildeo as perspectivas para o setor este

ano Acredita que o ritmo de crescimento

estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-

do

O setor florestal natildeo pode pensar de for-

ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo

de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que

pensar em longo prazo Sabemos que 2015

seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor

florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute

fundamental para os negoacutecios e crescimen-

to do mesmo

14 PRINCIPALB FOREST

A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior

qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no

iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-

decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes

Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Foto Palfinger Epsilon

16 PRINCIPALB FOREST

Independentemente do tamanho da pro-

priedade florestal algumas dificuldades

satildeo vividas pelos produtores A falta e

os elevados custos da matildeo de obra a bai-

xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees

manuais satildeo encontrados em quase todas

elas Esta realidade impulsionou as empre-

sas de maacutequinas e implementos a desen-

volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-

des produtores mas hoje jaacute disponibilizam

equipamentos perfeitamente adequados

para as pequenas propriedades florestais

No que tange os profissionais a falta de

matildeo de obra qualificada e o aumento dos

custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs

jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-

viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue

mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-

decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-

priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor

comercial da TMO

Aleacutem das questotildees humanas aspectos

teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-

vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-

mentos porque podem agregar valor agrave ma-

deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira

Foto Roder

17PRINCIPAL B FOREST

proveniente do primeiro segundo e terceiro

desbaste do pinus e no corte raso do euca-

lipto

Para Dyme Roder diretor comercial da

Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-

quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo

o processo de colheita - corte (traccedilamen-

to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio

- de forma mecanizada devido a gama de

equipamentos desenvolvida Ele identifica

desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos

produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque

fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-

tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta

necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes

menores o Sul se destaca

Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo

no momento da escolha das maacutequinas e

implementos eacute essencial para que a compra

seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-

raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da

Penzsaur Anderli Bonini explica que para o

resultado ser eficiente eacute preciso estar atento

agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-

dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-

ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de

madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para

aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-

-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-

ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo

Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun

no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a

importacircncia da anaacutelise da floresta para que

os equipamentos possam beneficiar efeti-

vamente a colheita quanto ao volume se-

guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-

diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute

no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se

o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou

seja todo ano se planta e se colherdquo

A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios

e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados

pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-

son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira

como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-

deira que antes era feita manualmente por

diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-

ta com apenas um operador qualificado e

com uma produccedilatildeo superior ou em menor

tempordquo detalha

Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo

o investimento em maacutequinas e implementos

deve ser feito A respostas dos especialistas

eacute ponderada depende O diretor comercial

18 PRINCIPALB FOREST

ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos

para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira

mais segurardquo

Luiz Moesch Foto Tajfun

19PRINCIPAL B FOREST

da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-

ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-

rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de

colheita florestal Em muitos casos o cliente

pode optar pela derrubada manual e a me-

canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta

forma posso afirmar que o investimento

estaacute diretamente relacionado agrave necessidade

e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-

quenos volumesrdquo

Para operaccedilotildees realizadas com autocar-

regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-

ler e harvester Heuro Tortato elucida que

a escala miacutenima de colheita que viabiliza a

utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-

neladas por mecircs

O engenheiro Anderli Bonini destaca

ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-

mente da necessidade e das particularida-

des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-

te uma escala concretardquo afirma

O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de

Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-

tifica esta realidade no mercado ldquoExistem

operaccedilotildees com processos mecanizados

com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo

Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-

do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente

eacute o que mais interfere mas que em geral a

partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-

plemento jaacute eacute viaacutevel

No caso do processamento poacutes-colhei-

ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-

dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que

agregam valor a madeira ldquoCom o uso do

equipamento criou-se um novo conceito

para o produtor pois a partir de um peque-

no investimento ele pode agregar de 300

a 500 de renda ao seu produto por meio

do processo de serragem e comercializaccedilatildeo

de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-

mentos mata-juntas madeira para caixaria

(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-

deira em toras que o silvicultor ganharia R$

7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-

deira serrada e secardquo detalha o diretor geral

da Maacutequinafort Joseacute Anderle

Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas

Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a

Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-

quirem equipamentos e operam os mesmos

No Brasil a maior parte das empresas os pro-

prietaacuterios de pequenas propriedades florestais

ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e

geralmente contratam operadores ou tercei-

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

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41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

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42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 14: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

13ENTREVISTA B FOREST

de dificuldades que o governo impotildee a ren-

tabilidade do negoacutecio florestal pode ser alta

A ampliaccedilatildeo eacute inevitaacutevel ateacute mesmo porque

a bioenergia cresce de forma irreversiacutevel O

investidor deve ter visatildeo de futuro afinal o

grande problema para se entrar no negoacute-

cio florestal eacute o tempo para se ter o retorno

Quando o investidor se adapta a este pro-

cesso e o faz de forma planejada pode sim

fazer um bom negoacutecio

Hoje atua tambeacutem como presidente da

APRE como encara este desafio

Haacute algum tempo sinto a necessidade de

dar a minha contribuiccedilatildeo para o setor pois

ele tem sido muito generoso comigo Acabei

contribuindo pouco por isto quando apare-

ceu esta oportunidade aceitei Primeiro por-

que tenho que dar meu retorno de uma for-

ma mais efetiva e segundo vejo que a APRE

foi muito bem estruturada em um passado

recente onde criou uma equipe extrema-

mente competente e profissional Eacute faacutecil ser

presidente de uma Associaccedilatildeo que tem uma

diretoria executiva muito competente Como

presidente me cabe a orientaccedilatildeo para de-

cisotildees estrateacutegicas e uma participaccedilatildeo mais

poliacutetica que gosto de fazer

Quais satildeo os objetivos da APRE em 2015

Tivemos uma participaccedilatildeo importante na

transferecircncia do setor de florestas plantadas

do MMA (Ministeacuterio do Meio Ambiente) para

o MAPA (Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria

e Abastecimento) por isto agora tambeacutem

cabe a noacutes a consolidaccedilatildeo do setor no Mi-

nisteacuterio A APRE como uma das instituiccedilotildees

mais ativas do setor precisa participar ativa-

mente deste processo

Aleacutem disto em 2015 queremos mos-

trar ao puacuteblico em geral o que o setor faz A

grande massa tem uma visatildeo distorcida das

atividades do que o setor florestal faz cabe

a noacutes mostrar tudo o que fazemos de bom

Quais satildeo as perspectivas para o setor este

ano Acredita que o ritmo de crescimento

estabelecidos nos uacuteltimos anos seja manti-

do

O setor florestal natildeo pode pensar de for-

ma tatildeo conjuntural porque o nosso tempo

de maturaccedilatildeo eacute diferente temos sempre que

pensar em longo prazo Sabemos que 2015

seraacute um ano difiacutecil para o Brasil mas o setor

florestal natildeo pode parar porque o tempo eacute

fundamental para os negoacutecios e crescimen-

to do mesmo

14 PRINCIPALB FOREST

A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior

qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no

iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-

decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes

Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Foto Palfinger Epsilon

16 PRINCIPALB FOREST

Independentemente do tamanho da pro-

priedade florestal algumas dificuldades

satildeo vividas pelos produtores A falta e

os elevados custos da matildeo de obra a bai-

xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees

manuais satildeo encontrados em quase todas

elas Esta realidade impulsionou as empre-

sas de maacutequinas e implementos a desen-

volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-

des produtores mas hoje jaacute disponibilizam

equipamentos perfeitamente adequados

para as pequenas propriedades florestais

No que tange os profissionais a falta de

matildeo de obra qualificada e o aumento dos

custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs

jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-

viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue

mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-

decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-

priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor

comercial da TMO

Aleacutem das questotildees humanas aspectos

teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-

vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-

mentos porque podem agregar valor agrave ma-

deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira

Foto Roder

17PRINCIPAL B FOREST

proveniente do primeiro segundo e terceiro

desbaste do pinus e no corte raso do euca-

lipto

Para Dyme Roder diretor comercial da

Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-

quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo

o processo de colheita - corte (traccedilamen-

to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio

- de forma mecanizada devido a gama de

equipamentos desenvolvida Ele identifica

desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos

produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque

fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-

tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta

necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes

menores o Sul se destaca

Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo

no momento da escolha das maacutequinas e

implementos eacute essencial para que a compra

seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-

raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da

Penzsaur Anderli Bonini explica que para o

resultado ser eficiente eacute preciso estar atento

agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-

dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-

ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de

madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para

aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-

-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-

ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo

Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun

no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a

importacircncia da anaacutelise da floresta para que

os equipamentos possam beneficiar efeti-

vamente a colheita quanto ao volume se-

guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-

diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute

no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se

o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou

seja todo ano se planta e se colherdquo

A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios

e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados

pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-

son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira

como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-

deira que antes era feita manualmente por

diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-

ta com apenas um operador qualificado e

com uma produccedilatildeo superior ou em menor

tempordquo detalha

Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo

o investimento em maacutequinas e implementos

deve ser feito A respostas dos especialistas

eacute ponderada depende O diretor comercial

18 PRINCIPALB FOREST

ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos

para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira

mais segurardquo

Luiz Moesch Foto Tajfun

19PRINCIPAL B FOREST

da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-

ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-

rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de

colheita florestal Em muitos casos o cliente

pode optar pela derrubada manual e a me-

canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta

forma posso afirmar que o investimento

estaacute diretamente relacionado agrave necessidade

e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-

quenos volumesrdquo

Para operaccedilotildees realizadas com autocar-

regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-

ler e harvester Heuro Tortato elucida que

a escala miacutenima de colheita que viabiliza a

utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-

neladas por mecircs

O engenheiro Anderli Bonini destaca

ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-

mente da necessidade e das particularida-

des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-

te uma escala concretardquo afirma

O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de

Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-

tifica esta realidade no mercado ldquoExistem

operaccedilotildees com processos mecanizados

com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo

Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-

do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente

eacute o que mais interfere mas que em geral a

partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-

plemento jaacute eacute viaacutevel

No caso do processamento poacutes-colhei-

ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-

dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que

agregam valor a madeira ldquoCom o uso do

equipamento criou-se um novo conceito

para o produtor pois a partir de um peque-

no investimento ele pode agregar de 300

a 500 de renda ao seu produto por meio

do processo de serragem e comercializaccedilatildeo

de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-

mentos mata-juntas madeira para caixaria

(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-

deira em toras que o silvicultor ganharia R$

7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-

deira serrada e secardquo detalha o diretor geral

da Maacutequinafort Joseacute Anderle

Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas

Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a

Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-

quirem equipamentos e operam os mesmos

No Brasil a maior parte das empresas os pro-

prietaacuterios de pequenas propriedades florestais

ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e

geralmente contratam operadores ou tercei-

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

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42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 15: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

14 PRINCIPALB FOREST

A possibilidade de tornar as operaccedilotildees florestais mais dinacircmicas rentaacuteveis e com maior

qualidade agora eacute possiacutevel ateacute mesmo para os pequenos produtores florestais O que no

iniacutecio foi uma aposta das empresas produtoras de equipamentos hoje se torna uma ten-

decircncia real para os produtores em diversos estados do paiacutes

Mecanizaccedilatildeo soluccedilatildeo para pequenas e meacutedias propriedades

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Foto Palfinger Epsilon

16 PRINCIPALB FOREST

Independentemente do tamanho da pro-

priedade florestal algumas dificuldades

satildeo vividas pelos produtores A falta e

os elevados custos da matildeo de obra a bai-

xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees

manuais satildeo encontrados em quase todas

elas Esta realidade impulsionou as empre-

sas de maacutequinas e implementos a desen-

volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-

des produtores mas hoje jaacute disponibilizam

equipamentos perfeitamente adequados

para as pequenas propriedades florestais

No que tange os profissionais a falta de

matildeo de obra qualificada e o aumento dos

custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs

jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-

viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue

mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-

decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-

priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor

comercial da TMO

Aleacutem das questotildees humanas aspectos

teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-

vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-

mentos porque podem agregar valor agrave ma-

deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira

Foto Roder

17PRINCIPAL B FOREST

proveniente do primeiro segundo e terceiro

desbaste do pinus e no corte raso do euca-

lipto

Para Dyme Roder diretor comercial da

Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-

quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo

o processo de colheita - corte (traccedilamen-

to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio

- de forma mecanizada devido a gama de

equipamentos desenvolvida Ele identifica

desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos

produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque

fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-

tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta

necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes

menores o Sul se destaca

Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo

no momento da escolha das maacutequinas e

implementos eacute essencial para que a compra

seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-

raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da

Penzsaur Anderli Bonini explica que para o

resultado ser eficiente eacute preciso estar atento

agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-

dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-

ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de

madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para

aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-

-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-

ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo

Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun

no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a

importacircncia da anaacutelise da floresta para que

os equipamentos possam beneficiar efeti-

vamente a colheita quanto ao volume se-

guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-

diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute

no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se

o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou

seja todo ano se planta e se colherdquo

A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios

e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados

pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-

son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira

como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-

deira que antes era feita manualmente por

diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-

ta com apenas um operador qualificado e

com uma produccedilatildeo superior ou em menor

tempordquo detalha

Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo

o investimento em maacutequinas e implementos

deve ser feito A respostas dos especialistas

eacute ponderada depende O diretor comercial

18 PRINCIPALB FOREST

ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos

para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira

mais segurardquo

Luiz Moesch Foto Tajfun

19PRINCIPAL B FOREST

da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-

ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-

rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de

colheita florestal Em muitos casos o cliente

pode optar pela derrubada manual e a me-

canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta

forma posso afirmar que o investimento

estaacute diretamente relacionado agrave necessidade

e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-

quenos volumesrdquo

Para operaccedilotildees realizadas com autocar-

regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-

ler e harvester Heuro Tortato elucida que

a escala miacutenima de colheita que viabiliza a

utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-

neladas por mecircs

O engenheiro Anderli Bonini destaca

ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-

mente da necessidade e das particularida-

des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-

te uma escala concretardquo afirma

O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de

Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-

tifica esta realidade no mercado ldquoExistem

operaccedilotildees com processos mecanizados

com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo

Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-

do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente

eacute o que mais interfere mas que em geral a

partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-

plemento jaacute eacute viaacutevel

No caso do processamento poacutes-colhei-

ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-

dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que

agregam valor a madeira ldquoCom o uso do

equipamento criou-se um novo conceito

para o produtor pois a partir de um peque-

no investimento ele pode agregar de 300

a 500 de renda ao seu produto por meio

do processo de serragem e comercializaccedilatildeo

de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-

mentos mata-juntas madeira para caixaria

(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-

deira em toras que o silvicultor ganharia R$

7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-

deira serrada e secardquo detalha o diretor geral

da Maacutequinafort Joseacute Anderle

Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas

Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a

Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-

quirem equipamentos e operam os mesmos

No Brasil a maior parte das empresas os pro-

prietaacuterios de pequenas propriedades florestais

ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e

geralmente contratam operadores ou tercei-

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 16: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

15PRINCIPAL B FOREST

Foto Palfinger Epsilon

16 PRINCIPALB FOREST

Independentemente do tamanho da pro-

priedade florestal algumas dificuldades

satildeo vividas pelos produtores A falta e

os elevados custos da matildeo de obra a bai-

xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees

manuais satildeo encontrados em quase todas

elas Esta realidade impulsionou as empre-

sas de maacutequinas e implementos a desen-

volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-

des produtores mas hoje jaacute disponibilizam

equipamentos perfeitamente adequados

para as pequenas propriedades florestais

No que tange os profissionais a falta de

matildeo de obra qualificada e o aumento dos

custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs

jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-

viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue

mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-

decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-

priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor

comercial da TMO

Aleacutem das questotildees humanas aspectos

teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-

vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-

mentos porque podem agregar valor agrave ma-

deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira

Foto Roder

17PRINCIPAL B FOREST

proveniente do primeiro segundo e terceiro

desbaste do pinus e no corte raso do euca-

lipto

Para Dyme Roder diretor comercial da

Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-

quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo

o processo de colheita - corte (traccedilamen-

to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio

- de forma mecanizada devido a gama de

equipamentos desenvolvida Ele identifica

desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos

produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque

fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-

tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta

necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes

menores o Sul se destaca

Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo

no momento da escolha das maacutequinas e

implementos eacute essencial para que a compra

seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-

raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da

Penzsaur Anderli Bonini explica que para o

resultado ser eficiente eacute preciso estar atento

agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-

dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-

ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de

madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para

aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-

-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-

ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo

Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun

no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a

importacircncia da anaacutelise da floresta para que

os equipamentos possam beneficiar efeti-

vamente a colheita quanto ao volume se-

guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-

diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute

no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se

o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou

seja todo ano se planta e se colherdquo

A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios

e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados

pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-

son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira

como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-

deira que antes era feita manualmente por

diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-

ta com apenas um operador qualificado e

com uma produccedilatildeo superior ou em menor

tempordquo detalha

Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo

o investimento em maacutequinas e implementos

deve ser feito A respostas dos especialistas

eacute ponderada depende O diretor comercial

18 PRINCIPALB FOREST

ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos

para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira

mais segurardquo

Luiz Moesch Foto Tajfun

19PRINCIPAL B FOREST

da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-

ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-

rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de

colheita florestal Em muitos casos o cliente

pode optar pela derrubada manual e a me-

canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta

forma posso afirmar que o investimento

estaacute diretamente relacionado agrave necessidade

e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-

quenos volumesrdquo

Para operaccedilotildees realizadas com autocar-

regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-

ler e harvester Heuro Tortato elucida que

a escala miacutenima de colheita que viabiliza a

utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-

neladas por mecircs

O engenheiro Anderli Bonini destaca

ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-

mente da necessidade e das particularida-

des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-

te uma escala concretardquo afirma

O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de

Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-

tifica esta realidade no mercado ldquoExistem

operaccedilotildees com processos mecanizados

com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo

Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-

do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente

eacute o que mais interfere mas que em geral a

partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-

plemento jaacute eacute viaacutevel

No caso do processamento poacutes-colhei-

ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-

dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que

agregam valor a madeira ldquoCom o uso do

equipamento criou-se um novo conceito

para o produtor pois a partir de um peque-

no investimento ele pode agregar de 300

a 500 de renda ao seu produto por meio

do processo de serragem e comercializaccedilatildeo

de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-

mentos mata-juntas madeira para caixaria

(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-

deira em toras que o silvicultor ganharia R$

7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-

deira serrada e secardquo detalha o diretor geral

da Maacutequinafort Joseacute Anderle

Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas

Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a

Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-

quirem equipamentos e operam os mesmos

No Brasil a maior parte das empresas os pro-

prietaacuterios de pequenas propriedades florestais

ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e

geralmente contratam operadores ou tercei-

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

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42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 17: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

16 PRINCIPALB FOREST

Independentemente do tamanho da pro-

priedade florestal algumas dificuldades

satildeo vividas pelos produtores A falta e

os elevados custos da matildeo de obra a bai-

xa produtividade e eficiecircncia das operaccedilotildees

manuais satildeo encontrados em quase todas

elas Esta realidade impulsionou as empre-

sas de maacutequinas e implementos a desen-

volver inicialmente soluccedilotildees para os gran-

des produtores mas hoje jaacute disponibilizam

equipamentos perfeitamente adequados

para as pequenas propriedades florestais

No que tange os profissionais a falta de

matildeo de obra qualificada e o aumento dos

custos tem estimulado a mecanizaccedilatildeo ldquoOs

jovens natildeo querem mais trabalhar com ser-

viccedilos ldquobrutosrdquo preferem um que empregue

mecanizaccedilatildeo e tecnologia por isto a ten-

decircncia de mecanizaccedilatildeo das pequenas pro-

priedadesrdquo analisa Heuro Tortato diretor

comercial da TMO

Aleacutem das questotildees humanas aspectos

teacutecnicos da produccedilatildeo tambeacutem satildeo decisi-

vos para a aquisiccedilatildeo de maacutequinas e imple-

mentos porque podem agregar valor agrave ma-

deira Um exemplo eacute a extraccedilatildeo da madeira

Foto Roder

17PRINCIPAL B FOREST

proveniente do primeiro segundo e terceiro

desbaste do pinus e no corte raso do euca-

lipto

Para Dyme Roder diretor comercial da

Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-

quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo

o processo de colheita - corte (traccedilamen-

to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio

- de forma mecanizada devido a gama de

equipamentos desenvolvida Ele identifica

desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos

produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque

fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-

tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta

necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes

menores o Sul se destaca

Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo

no momento da escolha das maacutequinas e

implementos eacute essencial para que a compra

seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-

raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da

Penzsaur Anderli Bonini explica que para o

resultado ser eficiente eacute preciso estar atento

agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-

dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-

ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de

madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para

aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-

-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-

ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo

Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun

no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a

importacircncia da anaacutelise da floresta para que

os equipamentos possam beneficiar efeti-

vamente a colheita quanto ao volume se-

guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-

diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute

no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se

o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou

seja todo ano se planta e se colherdquo

A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios

e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados

pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-

son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira

como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-

deira que antes era feita manualmente por

diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-

ta com apenas um operador qualificado e

com uma produccedilatildeo superior ou em menor

tempordquo detalha

Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo

o investimento em maacutequinas e implementos

deve ser feito A respostas dos especialistas

eacute ponderada depende O diretor comercial

18 PRINCIPALB FOREST

ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos

para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira

mais segurardquo

Luiz Moesch Foto Tajfun

19PRINCIPAL B FOREST

da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-

ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-

rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de

colheita florestal Em muitos casos o cliente

pode optar pela derrubada manual e a me-

canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta

forma posso afirmar que o investimento

estaacute diretamente relacionado agrave necessidade

e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-

quenos volumesrdquo

Para operaccedilotildees realizadas com autocar-

regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-

ler e harvester Heuro Tortato elucida que

a escala miacutenima de colheita que viabiliza a

utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-

neladas por mecircs

O engenheiro Anderli Bonini destaca

ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-

mente da necessidade e das particularida-

des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-

te uma escala concretardquo afirma

O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de

Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-

tifica esta realidade no mercado ldquoExistem

operaccedilotildees com processos mecanizados

com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo

Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-

do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente

eacute o que mais interfere mas que em geral a

partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-

plemento jaacute eacute viaacutevel

No caso do processamento poacutes-colhei-

ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-

dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que

agregam valor a madeira ldquoCom o uso do

equipamento criou-se um novo conceito

para o produtor pois a partir de um peque-

no investimento ele pode agregar de 300

a 500 de renda ao seu produto por meio

do processo de serragem e comercializaccedilatildeo

de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-

mentos mata-juntas madeira para caixaria

(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-

deira em toras que o silvicultor ganharia R$

7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-

deira serrada e secardquo detalha o diretor geral

da Maacutequinafort Joseacute Anderle

Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas

Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a

Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-

quirem equipamentos e operam os mesmos

No Brasil a maior parte das empresas os pro-

prietaacuterios de pequenas propriedades florestais

ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e

geralmente contratam operadores ou tercei-

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

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42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 18: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

17PRINCIPAL B FOREST

proveniente do primeiro segundo e terceiro

desbaste do pinus e no corte raso do euca-

lipto

Para Dyme Roder diretor comercial da

Roder Maacutequinas e Equipamentos os pe-

quenos proprietaacuterios jaacute podem fazer todo

o processo de colheita - corte (traccedilamen-

to) na quadra ou na pilha arraste ou baldeio

- de forma mecanizada devido a gama de

equipamentos desenvolvida Ele identifica

desde o uacuteltimo ano uma maior procura dos

produtores por estas soluccedilotildees ldquoO destaque

fica para Satildeo Paulo e Minas Gerais mas ou-

tros estados tambeacutem estatildeo sentindo esta

necessidaderdquo Na mecanizaccedilatildeo de volumes

menores o Sul se destaca

Hora da CompraLevar alguns aspectos em consideraccedilatildeo

no momento da escolha das maacutequinas e

implementos eacute essencial para que a compra

seja positiva e traga benefiacutecios para a ope-

raccedilatildeo O consultor teacutecnico de vendas da

Penzsaur Anderli Bonini explica que para o

resultado ser eficiente eacute preciso estar atento

agraves condiccedilotildees topograacuteficas de cada proprie-

dade ldquoPara aacutereas declivosas existe o siste-

ma de minitorre que permite a extraccedilatildeo de

madeira em locais de difiacutecil acesso jaacute para

aacutereas planas ou levemente inclinadas pode-

-se utilizar um miniskidder facilitando a tra-

ccedilatildeo da madeira consideravelmenterdquo

Para a mecanizaccedilatildeo o diretor da Tajfun

no Brasil Marlos Schmidt destaca ainda a

importacircncia da anaacutelise da floresta para que

os equipamentos possam beneficiar efeti-

vamente a colheita quanto ao volume se-

guranccedila e custo da operaccedilatildeo ldquoEacute imprescin-

diacutevel que o produtor saiba se permaneceraacute

no segmento apoacutes a colheita da aacuterea e se

o empreendimento eacute autossustentaacutevel ou

seja todo ano se planta e se colherdquo

A reduccedilatildeo do nuacutemero de funcionaacuterios

e a mecanizaccedilatildeo tambeacutem satildeo apontados

pelo gerente da unidade de negoacutecios Epil-

son da empresa Palfinger Evaldo Oliveira

como positivas ldquoA movimentaccedilatildeo da ma-

deira que antes era feita manualmente por

diversos funcionaacuterios hoje pode ser fei-

ta com apenas um operador qualificado e

com uma produccedilatildeo superior ou em menor

tempordquo detalha

Escala de ProduccedilatildeoMas a partir de qual volume de produccedilatildeo

o investimento em maacutequinas e implementos

deve ser feito A respostas dos especialistas

eacute ponderada depende O diretor comercial

18 PRINCIPALB FOREST

ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos

para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira

mais segurardquo

Luiz Moesch Foto Tajfun

19PRINCIPAL B FOREST

da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-

ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-

rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de

colheita florestal Em muitos casos o cliente

pode optar pela derrubada manual e a me-

canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta

forma posso afirmar que o investimento

estaacute diretamente relacionado agrave necessidade

e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-

quenos volumesrdquo

Para operaccedilotildees realizadas com autocar-

regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-

ler e harvester Heuro Tortato elucida que

a escala miacutenima de colheita que viabiliza a

utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-

neladas por mecircs

O engenheiro Anderli Bonini destaca

ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-

mente da necessidade e das particularida-

des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-

te uma escala concretardquo afirma

O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de

Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-

tifica esta realidade no mercado ldquoExistem

operaccedilotildees com processos mecanizados

com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo

Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-

do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente

eacute o que mais interfere mas que em geral a

partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-

plemento jaacute eacute viaacutevel

No caso do processamento poacutes-colhei-

ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-

dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que

agregam valor a madeira ldquoCom o uso do

equipamento criou-se um novo conceito

para o produtor pois a partir de um peque-

no investimento ele pode agregar de 300

a 500 de renda ao seu produto por meio

do processo de serragem e comercializaccedilatildeo

de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-

mentos mata-juntas madeira para caixaria

(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-

deira em toras que o silvicultor ganharia R$

7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-

deira serrada e secardquo detalha o diretor geral

da Maacutequinafort Joseacute Anderle

Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas

Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a

Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-

quirem equipamentos e operam os mesmos

No Brasil a maior parte das empresas os pro-

prietaacuterios de pequenas propriedades florestais

ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e

geralmente contratam operadores ou tercei-

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

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42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 19: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

18 PRINCIPALB FOREST

ldquoA mecanizaccedilatildeo foi uma maneira que encontramos

para agregar valor ao produto padronizando-o e trabalhando de maneira

mais segurardquo

Luiz Moesch Foto Tajfun

19PRINCIPAL B FOREST

da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-

ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-

rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de

colheita florestal Em muitos casos o cliente

pode optar pela derrubada manual e a me-

canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta

forma posso afirmar que o investimento

estaacute diretamente relacionado agrave necessidade

e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-

quenos volumesrdquo

Para operaccedilotildees realizadas com autocar-

regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-

ler e harvester Heuro Tortato elucida que

a escala miacutenima de colheita que viabiliza a

utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-

neladas por mecircs

O engenheiro Anderli Bonini destaca

ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-

mente da necessidade e das particularida-

des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-

te uma escala concretardquo afirma

O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de

Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-

tifica esta realidade no mercado ldquoExistem

operaccedilotildees com processos mecanizados

com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo

Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-

do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente

eacute o que mais interfere mas que em geral a

partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-

plemento jaacute eacute viaacutevel

No caso do processamento poacutes-colhei-

ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-

dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que

agregam valor a madeira ldquoCom o uso do

equipamento criou-se um novo conceito

para o produtor pois a partir de um peque-

no investimento ele pode agregar de 300

a 500 de renda ao seu produto por meio

do processo de serragem e comercializaccedilatildeo

de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-

mentos mata-juntas madeira para caixaria

(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-

deira em toras que o silvicultor ganharia R$

7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-

deira serrada e secardquo detalha o diretor geral

da Maacutequinafort Joseacute Anderle

Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas

Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a

Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-

quirem equipamentos e operam os mesmos

No Brasil a maior parte das empresas os pro-

prietaacuterios de pequenas propriedades florestais

ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e

geralmente contratam operadores ou tercei-

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

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42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 20: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

19PRINCIPAL B FOREST

da Roder maacutequinas e Equipamentos expli-

ca esta anaacutelise ldquoNem sempre seraacute necessaacute-

rio mecanizar totalmente uma operaccedilatildeo de

colheita florestal Em muitos casos o cliente

pode optar pela derrubada manual e a me-

canizaccedilatildeo do restante da operaccedilatildeo Desta

forma posso afirmar que o investimento

estaacute diretamente relacionado agrave necessidade

e nem sempre a viabilidade mesmo em pe-

quenos volumesrdquo

Para operaccedilotildees realizadas com autocar-

regaacuteveis guinchos skidders cabeccedilotes fel-

ler e harvester Heuro Tortato elucida que

a escala miacutenima de colheita que viabiliza a

utilizaccedilatildeo eacute de aproximadamente 1500 to-

neladas por mecircs

O engenheiro Anderli Bonini destaca

ainda que a utilizaccedilatildeo depende principal-

mente da necessidade e das particularida-

des de cada propriedadecliente ldquoNatildeo exis-

te uma escala concretardquo afirma

O diretor de comeacutercio e serviccedilo da J de

Souza Anderson de Souza tambeacutem iden-

tifica esta realidade no mercado ldquoExistem

operaccedilotildees com processos mecanizados

com 1500 2000 3000 msup3 por mecircsrdquo

Jaacute no caso da utilizaccedilatildeo das gruas Eval-

do Oliveira explica que a logiacutestica do cliente

eacute o que mais interfere mas que em geral a

partir de 60 a 80 mdia a utilizaccedilatildeo do im-

plemento jaacute eacute viaacutevel

No caso do processamento poacutes-colhei-

ta uma das opccedilotildees para os pequenos pro-

dutores florestais satildeo as serras moacuteveis que

agregam valor a madeira ldquoCom o uso do

equipamento criou-se um novo conceito

para o produtor pois a partir de um peque-

no investimento ele pode agregar de 300

a 500 de renda ao seu produto por meio

do processo de serragem e comercializaccedilatildeo

de madeiras em taacutebuas caibros ripas viga-

mentos mata-juntas madeira para caixaria

(construccedilatildeo civil) enfim com a mesma ma-

deira em toras que o silvicultor ganharia R$

7000 ele pode ganhar R$ 40000 em ma-

deira serrada e secardquo detalha o diretor geral

da Maacutequinafort Joseacute Anderle

Operaccedilotildees primaacuterias ou terceirizadas

Em paiacuteses com tradiccedilatildeo florestal como a

Finlacircndia e a Sueacutecia pequenos produtores ad-

quirem equipamentos e operam os mesmos

No Brasil a maior parte das empresas os pro-

prietaacuterios de pequenas propriedades florestais

ainda natildeo operam as proacuteprias maacutequinas e

geralmente contratam operadores ou tercei-

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 21: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

20 PRINCIPALB FOREST

ros para realizar as atividades relacionadas agrave

colheita

Relacionando o Brasil com o exterior

Evaldo Oliveira esclarece que na Europa os

clientes normalmente operam equipamen-

tos maiores para uma frequecircncia de trabalho

especiacutefica menor poreacutem este equipamento

desempenha vaacuterias funccedilotildees ao longo do ano

havendo a necessidade ateacute de engate raacutepido

de grua ao trator por exemplo ldquoPara o Bra-

sil normalmente satildeo prestadores de serviccedilos

que necessitam ter o menor custo do conjun-

to trator grua ou caminhatildeo grua o que limita

o tamanho e o desempenho dos equipamen-

tosrdquo

O consultor teacutecnico de vendas da Penz-

saur elucida tambeacutem que a realidade vivida

no Brasil estaacute ligada diretamente agrave cultura do

setor florestal ldquoAfirmo isto porque os equi-

pamentos satildeo relativamente faacuteceis de operar

natildeo demandam esforccedilo fiacutesico ou teacutecnica apu-

radardquo

Mesmo sem os proprietaacuterios operarem os

equipamentos Anderson de Souza da J de

Souza explica que a presenccedila dos mesmos

nas operaccedilotildees acontece ldquoEacute rariacutessimo proprie-

taacuterios operarem suas maacutequinas normalmente

trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo que

alguns acompanham de perto as operaccedilotildees

com presenccedila constante no campo sobretu-

do nestes trabalhos com volumes menoresrdquo

Apostas que deram certo

Buscando alternativas para o aumento da

produtividade e soluccedilotildees para a falta de matildeo

de obra especializada a CW Serviccedilos em-

presa prestadora de serviccedilos para pequenos

proprietaacuterios florestais localizada em Dou-

rados (MS) apostou na mecanizaccedilatildeo Hoje a

empresa realizada a colheita de eucalipto para

fins energeacuteticos com um feller um slasher e

dois skidders ldquoCom o uso dos equipamentos

nove operadores realizam a colheita anterior-

mente no processo manual eram 30 Hoje

com trecircs turnos de trabalho dobramos a pro-

duccedilatildeo colhemos 5 mil msup3 destinados para

cavaco e aproximadamente 10 mil msup3 para le-

nha Graccedilas a estes resultados jaacute planejamos a

compra de mais equipamentosrdquo conta Rutinei

Cortazzo gerente operacional da CW Serviccedilos

A opccedilatildeo encontrada por Luiz Moesch

proprietaacuterio da Fazenda Aacutegua da Lontra e Le-

nha Fogo Bom localizada em Iporatilde (PR) para

otimizar os desbastes dos 200 hectares de

eucalipto foi a produccedilatildeo de lenha No iniacutecio

as atividades eram realizadas apenas com ser-

ra circular em aacutervores de diacircmetro peque-

no mas com a visatildeo das oportunidades do

mercado Luiz investiu em uma lascadora de

lenha ldquoEsta foi uma maneira que encontramos

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 22: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

21EXPEDIENTE B FOREST

ldquoEacute rariacutessimo proprietaacuterios operarem suas maacutequinas normalmente trabalham na gestatildeo do negoacutecio sendo

que alguns acompanham de perto as operaccedilotildeesrdquo

J de Souza

Anderson de Souza

Foto J de Souza

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 23: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

22 PRINCIPALB FOREST

para agregar valor ao produto padronizando-o

e trabalhando de maneira mais segura Natildeo daacute

nem para comparar a diferenccedila de produccedilatildeo em

velocidade e quantidade da produccedilatildeo Hoje re-

alizamos a atividade de corte apenas com duas

pessoasrdquo afirma Atualmente a empresa tambeacutem

estaacute investindo em uma grua ldquoOs riscos da opera-

ccedilatildeo de movimentaccedilatildeo das toras e a falta de matildeo

de obra aliados a necessidade de otimizaccedilatildeo do

trabalho nos levaram a investir no equipamentordquo

explica Luiz

Os exemplos apresentados mostram que

mesmo com realidade distinta dos paiacuteses com

tradiccedilatildeo florestal o pequeno e meacutedio produtor

florestal brasileiro pode investir nas operaccedilotildees

mecanizadas Hoje para auxiliar na compra dos

equipamentos jaacute estatildeo disponiacuteveis linhas de creacute-

dito vinculadas ao BNDES e as proacuteprias institui-

ccedilotildees financeiras Aleacutem disto uma boa conversa

com os engenheiros das empresas de maacutequinas

e implementos tambeacutem eacute importante para que

os equipamentos adequados sejam adquiridos e

as vantagens econocircmicas da mecanizaccedilatildeo sejam

alcanccediladas

Foto Maquinafort

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 24: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

23EXPEDIENTE B FOREST

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

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42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 25: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

24 ESPECIALB FOREST

Planejamento constante Este eacute o princiacutepio de qualquer investimento florestal A defini-

ccedilatildeo da aacuterea preparo do solo espeacutecie a ser plantada tratamentos desbastes e corte raso

devem ser previamente analisados e dimensionados para que o retorno financeiro exista

Neste processo a escolha das maacutequinas que seratildeo utilizadas e em consequecircncia o mate-

rial rodante acoplado a ela satildeo essenciais A definiccedilatildeo equivocada pode trazer dezenas de

dificuldades mas que felizmente podem ser superadas com conhecimento teacutecnico

Materiais rodantes a essecircncia da movimentaccedilatildeo

24 ESPECIALB FOREST

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

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nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 26: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

25PRINCIPAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

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42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 27: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

26 ESPECIALB FOREST

O primeiro ponto que deve ser leva-

do em consideraccedilatildeo eacute que toda

maacutequina necessita de um mate-

rial rodante para facilitar a sua locomoccedilatildeo

Satildeo eles que permitem que ela provoque

menores danos ao solo se desloque mais

raacutepido e consuma uma quantidade aceitaacute-

vel de combustiacutevel especialmente em terre-

nos com grau de umidade elevado Por isto

a escolha entre um e outro deve levar em

consideraccedilatildeo diversos fatores operacionais

como tipo de terreno grau de declividade

limitaccedilotildees de compactaccedilatildeo e distacircncias a

serem percorridas

De acordo com Edilson Fabre diretor de

grandes contas da Sotreq dealer da Cater-

pillar a somatoacuteria da influecircncia e importacircn-

cia de cada um destes fatores iraacute determinar

qual seraacute o material rodante ideal a ser apli-

cado em uma operaccedilatildeo florestal especiacutefica

Dimensionar de forma inadequada o ma-

terial rodante pode ocasionar dificuldades

que vatildeo desde a operaccedilatildeo de colheita ateacute

o natildeo cumprimento de metas na entrega da

mateacuteria-prima para o consumidor final De

acordo com Giuseppe Rosa coordenador

comercial da Minusa Forest durante a fase

de desenvolvimento e planejamento algu-

mas empresas se esquecem de evidenciar e

levar em conta a totalidade dos fatores ope-

racionais e poacutes-venda cometendo um erro

no dimensionamento do equipamento ldquoIsto

pode ocasionar e comprometer o desem-

penho final da operaccedilatildeo impactando no

custo do produtordquo destaca

Aleacutem de adequados aos fatores opera-

cionais os materiais rodantes tambeacutem de-

vem ter algumas caracteriacutesticas que permi-

tam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como as

florestas ldquoA utilizaccedilatildeo no campo geralmen-

te impotildee ao material rodante condiccedilotildees de

alto impacto elevada abrasividade perigo

de cortes e compactaccedilatildeo de solo Essas ca-

racteriacutesticas satildeo especiacuteficas e normalmente

diferem os materiais rodantes utilizados na

floresta das demais aplicaccedilotildeesrdquo elucida Edil-

son

Segundo Gunnar Bygdeacuten teacutecnico

florestal e gerente de marketing de produtos

florestais da Olofsfors revendida pela Atech

no Brasil materiais rodantes adequados

ajudam a evitar a perfuraccedilatildeo do solo

formaccedilatildeo dos sulcos e compactaccedilatildeo do

solo

No caso especifico dos pneus a resistecircn-

cia precisa estar presente devido aos tocos e

pedras por onde eles precisam passar ldquoPor

este motivo na operaccedilatildeo florestal os pneus

tecircm as cintas de accedilo proporcionando maior

resistecircncia a elesrdquo explica Rafaella Sene res-

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 28: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

27ESPECIAL B FOREST

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Impacto no soloPara analisar qual material rodante eacute mais

adequado ao solo deve-se levar em consi-

deraccedilatildeo a distribuiccedilatildeo da pressatildeo dos pneus

e esteiras sobre o solo isto iraacute depender de

alguns fatores o peso do veiacuteculo e aacuterea de

contato dos mesmos com o solo Estes satildeo

os paracircmetros mais importantes que se re-

lacionam podendo gerar compactaccedilatildeo e

eventual erosatildeo do solo A compactaccedilatildeo eacute

devida ao espessamento da densidade do

solo jaacute a erosatildeo eacute definida pelo carreamento

das partiacuteculas do mesmo

Foto Olofsfors

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

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41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

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42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

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2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

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ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

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2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

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49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

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MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

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2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

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2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

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2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

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Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

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JULHO

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Changing Environment

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JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 29: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

28 ESPECIALB FOREST

PneusOs pneus proporcionam estabilidade capacidade de amortecimento e maior aacuterea de

contato e distribuiccedilatildeo do peso da maacutequina Para sua escolha analise os aspectos fiacutesicos

como tipo de banda de rodagem profundidade dos sulcos relaccedilatildeo entre a altura e lar-

gura do pneu e tambeacutem o desempenho em campo relacionado ao custo (por km hora

e tonelada transportada) vida uacutetil (resistecircncia ao desgaste agrave separaccedilatildeo e ao calor cortes

e impacto) mobilidade (traccedilatildeo e flutuaccedilatildeo) custos de manutenccedilatildeo comportamento do

equipamento (dirigibilidade estabilidade e fator de ajustes

Pneus com correntes Satildeo indicados quando eacute necessaacuterio aumentar a traccedilatildeo reduzir o consumo de energia

assim como a pressatildeo no solo os danos agraves raiacutezes e o desgaste da maacutequina e dos pneus

Esteiras flexiacuteveis Quando os pneus satildeo equipados com esteiras flexiacuteveis apresentam bom desempenho

em aacutereas com declividade acima de 20 contando com menor tempo de operaccedilatildeo

para transporte somente em longas distacircncias devido a maior mobilidade e menor pa-

tinaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos pneumaacuteticos O seu uso proporciona menor impacto no solo e

diminuiccedilatildeo em 40 dos sulcos sendo estas excelentes para solos uacutemidos e sensiacuteveis

Esteiras fixas Satildeo indicadas para operaccedilotildees em locais que necessitam de estabilidade tem baixa pati-

nagem e compactaccedilatildeo Por outro lado apresentam algumas desvantagens como mo-

bilidade custo de manutenccedilatildeo e impossibilidade de circular em estradas asfaltadas

Caracteriacutesticas dos Materiais Rodantes

Fonte Portal Colheita de Madeira - Equipe UFPR

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 30: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

29ESPECIAL B FOREST29 B FOREST

Giuseppe Rosa explica que o conheci-

mento destes aspectos aliados agraves exigecircn-

cias das certificaccedilotildees florestais satildeo decisi-

vos inclusive para as empresas fabricantes

de equipamentos e componentes do ma-

terial rodante ldquoNestes casos a escolha da

utilizaccedilatildeo de equipamentos montados so-

bre esteiras determinam um menor impac-

to sobre o solo onde sua aacuterea de atrito ou

contato eacute distribuiacuteda uniformemente com

relaccedilatildeo ao peso dimensotildees e modelo da

maacutequina reduzindo desta maneira a com-

pactaccedilatildeo e pressatildeo sob o solordquo elucida

Por outro lado o pneu devido as suas

caracteriacutesticas elaacutesticas tem a capacidade

de amortecer e distribuir melhor o peso do

equipamento no solo a maior dissipaccedilatildeo

do peso reduz a compactaccedilatildeo do solo o

que proporciona melhor rendimento da

implantaccedilatildeo florestal ldquoAleacutem disso o de-

sign dos pneus auxilia tambeacutem na maior

aacuterea de contato com o solo e assim me-

lhor distribuiccedilatildeo do pesordquo justifica Rafaella

Sene

Foto Sotreq

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 31: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

30 ESPECIALB FOREST

ldquoOs materiais rodantes devem ter caracteriacutesticas que

permitam a operaccedilatildeo em aacutereas severas como

as florestasrdquoFoto Trelleborg

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

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42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 32: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

31ESPECIAL B FOREST

Durabilidade e ManutenccedilatildeoDeterminar qual seraacute a durabilidade dos materiais rodantes natildeo eacute um processo simples

porque existem diversas variaacuteveis que podem interferir nos desgastes como o peso veloci-

dade pressatildeo e aplicaccedilatildeo dos materiais Tudo isto estaacute diretamente ligado agraves variaacuteveis con-

trolaacuteveis e natildeo controlaacuteveis

Variaacuteveis Controlaacuteveis

- Manutenccedilatildeo preventiva do equipamento

Tensionamento pressatildeo e reaperto corre-

to do conjunto de esteiras ou pneus folgas

no implemento empenamento estrutural

e outros

- Qualidade de peccedilas e serviccedilos

- Operaccedilatildeo correta do equipamento

- Velocidade e distacircncia de deslocamento

do equipamento

- Acumulo de resiacuteduos terras e sujeiras

- Vazamentos

- Travamentos

Natildeo Controlaacuteveis

- Tipos de solo arenoso argiloso calcaacuterio

rochoso humoso siltoso e outros

- Condiccedilotildees de solo permeabilidade

seco uacutemido encharcado vaacuterzea e outros

- Topografia do terreno plano ondulado

acidentado aclive declive semiondulado

erosotildees e outros

- Extras irregularidade nos terrenos com

obstaacuteculos

- Abrasatildeo baixa moderada ou alta

Variaacuteveis de Durabilidade do Material Rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

Fonte Minusa Forest

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 33: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

32 ESPECIALB FOREST

Conforme o coordenador comercial da

Minusa Forest quando se analisa conjunta-

mente o terreno a aplicaccedilatildeo do material ro-

dante a operaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo pode-se

determinar o comportamento da maacutequina

ldquoUma mesma maacutequina se comporta com-

pletamente diferente quando um dos fato-

res citados satildeo alterados Ou seja cada tipo

de aplicaccedilatildeo orientada pelos fatores deter-

minaratildeo significativamente a durabilidade e

expectativa de cada componenterdquo justifica

Giuseppe

Edilson Fabre da Sotreq aconselha que

apoacutes a definiccedilatildeo do material rodante a ser

utilizado o mesmo receba sempre limpezas

perioacutedicas ajustes de operaccedilatildeo monitora-

mento do desgaste e a manutenccedilatildeo quando

necessaacuteria ldquoEstas accedilotildees seratildeo preponderan-

tes para uma maximizaccedilatildeo da sua vida uacutetil do

conjunto utilizadordquo

No caso dos pneus a recomendaccedilatildeo

envolve a calibragem correta e a operaccedilatildeo

adequada da maacutequina ldquoA calibragem natildeo

deve ultrapassar o limite adequado o peso

limite natildeo deve ser excedido assim como a

velocidade recomendada para o pneu jaacute a

operaccedilatildeo exige cuidado e atenccedilatildeo afim de

evitar que ocorram acidentes de trabalho

no pneu e que o mesmo natildeo tenha contato

com produtos derivados de petroacuteleo onde a

borracha pode sofrer danosrdquo orienta a res-

ponsaacutevel pelo departamento de marketing

da Trelleborg Wheel Systems para Ameacuterica

do Sul

Dar atenccedilatildeo a todos estes aspectos eacute es-

sencial para o sucesso do empreendimento

florestal jaacute que o deslocamento das maacutequi-

nas dentro dos talhotildees eacute o que permite que

a operaccedilatildeo seja executada A configuraccedilatildeo

adequada e a escolha de um material de

qualidade tambeacutem satildeo fundamentais jaacute que

interferem diretamente em toda a configura-

ccedilatildeo da maacutequina por isto eacute essencial a anaacuteli-

se ponderada da maacutequina e material rodante

Foto Divulgaccedilatildeo

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 34: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

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42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

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2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

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49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

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2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

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2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 35: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

34 ESPECIALB FOREST

O desenvolvimento da Tajfun eacute semelhante a de outras grandes empresas de maacutequinas

florestais do mundo ou seja sua histoacuteria estaacute intimamente ligada agrave vida de seus funda-

dores e das geraccedilotildees subsequentes Desde 2013 o Brasil faz parte desta histoacuteria que estaacute

apenas comeccedilando

Tradiccedilatildeo e qualidade Eslovena

Foto Tajfun

34 TECNOLOGIAB FOREST

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 36: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

35ESPECIAL B FOREST

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

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2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

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49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

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2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

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2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

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51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

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2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

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OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

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2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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53EXPEDIENTE B FOREST

Page 37: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

36 TECNOLOGIAB FOREST

Foi nos idos anos 70 que o senhor

Joze Span criou uma pequena ofici-

na para fabricaccedilatildeo de sopradores de

feno na cidade de Planina (Eslovecircnia) De laacute

para caacute muita coisa mudou mas estar na

vanguarda sempre foi um dos seus objetivos

da empresa Desde aquela eacutepoca o desen-

volvimento e a produccedilatildeo das soluccedilotildees para

o setor florestal sempre contaram com tec-

nologia avanccedilada e o iacutentimo relacionamen-

to com os clientes

Na histoacuteria da Tajfun primeiramente

vieram os guinchos florestais e processa-

dores de lenha mais tarde os carregadores

de toras e guinchos hidraacuteulicos Hoje a em-

presa desponta entre os maiores produtores

de guinchos florestais e processadores de

lenha do mundo e estaacute presente em 40 paiacute-

ses Desde setembro de 2013 o Brasil conta

com a sua linha de produtos que inclui a

processadora de lenha os guinchos os ca-

bos aeacutereos e as gruas

De acordo com o diretor mundial da Ta-

jfun e representante da segunda geraccedilatildeo

fundadora da empresa Iztok Span o mer-

cado brasileiro eacute repleto de oportunidades

Foto Tajfun

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 38: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

37TECNOLOGIA B FOREST

e tambeacutem pode ser considerado um pon-

to importante para os outros mercados da

Ameacuterica Latina ldquoEstar presente no Brasil

demonstra confianccedila para os outros mer-

cados do territoacuterio afinal podemos garantir

uma comunicaccedilatildeo efetiva com a empresa

assistecircncia teacutecnica e peccedilas de reposiccedilatildeordquo

garante

O diretor da Tajfun Brasil Marlos Ceacute-

sar Schmidt conta que desde a entrada da

marca no Brasil a aceitaccedilatildeo do mercado

tem sido positiva ldquoPercebemos que o mer-

cado brasileiro precisava de soluccedilotildees como

as da Tajfun Em 2014 as vendas superaram

as nossas expectativas por se tratar de uma

marca nova Para este ano jaacute observamos a

abertura de novos mercadosrdquo

Atualmente a empresa jaacute presta assis-

tecircncia teacutecnica no Rio Grande do Sul Santa

Catarina Paranaacute Satildeo Paulo e Minas Gerais

ldquoContamos com estoque de equipamentos

e peccedilas de reposiccedilatildeo em nossa sede em

Curitiba (PR) um ponto logiacutestico estrateacutegico

para atendimento ao cliente florestalrdquo conta

Marlos

Mais informaccedilotildees wwwtajfuncombr

Foto Tajfun

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

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nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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53EXPEDIENTE B FOREST

Page 39: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

38 NOTASB FOREST

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 40: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

39NOTAS B FOREST

Quarenta e quatro anos depois da entrega da primeira maacutequina Ponsse por Einari Vid-

greacuten na pequena cidade de Karttula (Finlacircndia) a maacutequina nuacutemero 10000 um harvester

FOX foi entregue para um cliente finlandecircs Na carta enviada para todos os colaboradores

da empresa Juha Vidgreacuten presidente do conselho da Ponsse e filho do fundador da em-

presa lembrou que o momento da fabricaccedilatildeo e entrega da primeira maacutequina era difiacutecil para

a economia finlandesa A industrializaccedilatildeo estava apenas comeccedilando os campos agriacutecolas

sofriam com a crise e centenas de milhares de pessoas haviam migrado para a Sueacutecia para

encontrar trabalho No entanto Einari acreditava na maacutequina receacutem-criada e afirmava que

ela seria ldquoO Mercedes das florestasrdquo Hoje a Ponsse eacute uma das principais empresas de maacute-

quinas florestais do sistema CTL do mundo e estaacute presente em mais de 40 paiacuteses

Ponsse Entrega a Maacutequina 10000

Foto Ponsse

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

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2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

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49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

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2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

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2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

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50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

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2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

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52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

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2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

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53EXPEDIENTE B FOREST

Page 41: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

40 NOTASB FOREST

A busca pela preservaccedilatildeo da vida e o tra-

balho em um ambiente produtivo e seguro

fazem parte dos assuntos que seratildeo discu-

tidos no I Encontro Brasileiro de Seguranccedila

Florestal que seraacute realizado nos dias 21 e 22

de maio em Curitiba (PR) e que tem orga-

nizaccedilatildeo da Malinovski Florestal

O principal objetivo do evento eacute dis-

cutir o que se tem feito hoje nas empre-

sas florestais para melhorar o processo de

seguranccedila Este assunto seraacute discutido em

4 blocos Criando a Seguranccedila como Va-

lor Seguranccedila Produtividade e Custos em

Operaccedilotildees Florestais Desenvolvimentos

em Seguranccedila e Programas de Seguranccedila

Cases de Empresas Florestais

A programaccedilatildeo do Encontro Brasileiro

de Seguranccedila Florestal jaacute estaacute disponiacutevel no

site do evento

wwwsegurancaflorestalcombr

Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Foto Divulgaccedilatildeo

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

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nossas solucotildees

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

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42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

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ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

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JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

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JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

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2015

2015

2015

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JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

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JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

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SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

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OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 42: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

41NOTAS B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

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nossas solucotildees

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

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OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

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2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

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52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

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Onde Concepcioacuten (Chile)

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2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

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53EXPEDIENTE B FOREST

Page 43: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

42 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset acaba de lanccedilar um novo simulador que tem por objetivo

oferecer oportunidades de formaccedilatildeo para novos operadores e melhorar as habilidades

de quem jaacute possui experiecircncia com as maacutequinas Ele tem comportamento dinacircmico e

graacuteficos de alta resoluccedilatildeo Pressotildees fluxos hidraacuteulicos forccedilas mecacircnicas e o sistema de

controle e mediccedilatildeo agem como se ele fosse uma maacutequina real Os ajustes de paracircmetros

tecircm efeito imediato na maacutequina simulada possuindo os mesmos componentes de uma

maacutequina Logset O simulador tambeacutem eacute uma boa ferramenta para quem trabalha com

suporte teacutecnico

Logset lanccedila novo simulador

Estatildeo abertas as inscriccedilotildees para o Sim-

poacutesio Internacional sobre Biotecnologia

Florestal para Agricultura Familiar ndash Forest

Biotech for Smallholders (FBS 2015) que

acontece de 19 a 22 de maio de 2015 em

Foz do Iguaccedilu (PR) O evento organizado

pela Embrapa FAO e Fetraf Sul tem como

objetivo compartilhar informaccedilotildees conhe-

cimentos e experiecircncias sobre o uso de bio-

tecnologias para melhorar a produtividade

e o manejo florestal sustentaacutevel e apoiar a

produccedilatildeo de madeira industrial por agricul-

tores familiares Palestras estudos de caso

e apresentaccedilatildeo de trabalhos cientiacuteficos em

formato pocircster faratildeo parte do Simpoacutesio

Mais informaccedilotildees wwwfbs2015combr

Biotecnologia florestal eacute tema de Simpoacutesio

Foto Divulgaccedilatildeo

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

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ABR

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21

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MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

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ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

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2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

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2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

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2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

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50 AGENDAB FOREST

2015

2015

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JUN

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SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

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2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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51AGENDA B FOREST

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SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

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2015

OUT

OUT

OUT

04

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06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

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OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

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52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

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2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

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53EXPEDIENTE B FOREST

Page 44: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

43NOTAS B FOREST

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

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2015

ABR

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MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

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ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

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2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

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49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

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JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

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JUN

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JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

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2015

2015

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JUN

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11

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07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

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JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

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51AGENDA B FOREST

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SET

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SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

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2015

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OUT

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OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

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OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

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OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

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52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

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2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

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53EXPEDIENTE B FOREST

Page 45: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

44 NOTASB FOREST

Apostando nas oportunidades de mer-

cado da produccedilatildeo energeacutetica renovaacutevel os

Estados Unidos investem na produccedilatildeo de

pellets de madeira A produccedilatildeo de dezenas

de fabricantes concentrados principalmen-

te na regiatildeo sudeste do paiacutes estaacute chegando

perto de 10 milhotildees de toneladas anuais

De acordo com dados do setor indus-

trial novas faacutebricas hoje em construccedilatildeo

ou na fase de planejamento acrescentaratildeo

outros 6 milhotildees de toneladas nos proacutexi-

mos anos o que tornaraacute os norte-ameri-

canos os maiores produtores de pellets do

mundo O principal destino do combustiacutevel

de origem florestal continua sendo o conti-

nente europeu

EUA lugar de destaque na produccedilatildeo de pellets

Foto Divulgaccedilatildeo

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

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19

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2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 46: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

45EXPEDIENTE B FOREST

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

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49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

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2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

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50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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53EXPEDIENTE B FOREST

Page 47: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

46 EXPEDIENTEB FOREST 46 FOTOSB FOREST

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

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MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

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49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

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2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

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JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

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50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

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2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

2015

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OUT

OUT

OUT

04

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06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

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2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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53EXPEDIENTE B FOREST

Page 48: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

47NOTAS B FOREST47VIacuteDEOS B FOREST

48 AGENDAB FOREST

2015

MAR

04MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

2015

MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

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ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

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49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

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2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

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2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

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50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

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JUN

JUL

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SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

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2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

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OUT

OUT

OUT

04

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06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

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OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

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NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

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53EXPEDIENTE B FOREST

Page 49: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

48 AGENDAB FOREST

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The Work Truck Show 2015

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MAR

19

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

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Ligna

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Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

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MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

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49AGENDA B FOREST

2015

2015

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MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

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JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

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2015

JUN

01

JUNHO

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Quando 01 a 04 de Junho de 2015

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50 AGENDAB FOREST

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2015

2015

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JUN

JUL

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SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

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1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 50: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

49AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

21

26

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

JUN

01JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 51: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

50 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

JUN

JUL

AGO

SET

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 52: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

51AGENDA B FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

OUT

OUT

OUT

04

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 53: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

52 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

06NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

53EXPEDIENTE B FOREST

Page 54: B. Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 05 Ano 02 n° 02 2015

53EXPEDIENTE B FOREST