b.forest - a revista eletrônica do setor florestal

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Edição 11 - Ano 02 - n° 08 - 2015

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Page 2: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

Na John Deere, sempre procuramos tornar mais eficiente o trabalho na floresta.Com esse objetivo e a visão especializada de nossos clientes, desenvolvemos a nossa novaSérie L de Skidders e Feller Bunchers de pneus. Suas grandes cabines possuem partida sem chave e opções adaptáveis de controle. Também contam com recursos de manutenção aprimorados, como o JDLink™ e diagnóstico remoto, que permitem fácil identificação de pontos críticos. Nós projetamos esses equipamentos para serem os melhores na floresta.

Ao longo dos últimos anos, temos visto nossas sugestões e ideias se transformarem em equipamentos com alto padrão de qualidade. Nós ajudamos a criar uma máquina mais durável, eficiente e confortável do que imaginávamos.

O jOgO mudOu.de nOvO.

Jack McFarland, CAG member McFarland Timber. Winnfield, Louisiana JohnDeere.com.br/Florestal

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Page 3: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

Na John Deere, sempre procuramos tornar mais eficiente o trabalho na floresta.Com esse objetivo e a visão especializada de nossos clientes, desenvolvemos a nossa novaSérie L de Skidders e Feller Bunchers de pneus. Suas grandes cabines possuem partida sem chave e opções adaptáveis de controle. Também contam com recursos de manutenção aprimorados, como o JDLink™ e diagnóstico remoto, que permitem fácil identificação de pontos críticos. Nós projetamos esses equipamentos para serem os melhores na floresta.

Ao longo dos últimos anos, temos visto nossas sugestões e ideias se transformarem em equipamentos com alto padrão de qualidade. Nós ajudamos a criar uma máquina mais durável, eficiente e confortável do que imaginávamos.

O jOgO mudOu.de nOvO.

Jack McFarland, CAG member McFarland Timber. Winnfield, Louisiana JohnDeere.com.br/Florestal

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Page 4: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

2 EXPEDIENTEB. FOREST

Indíce04

07

14

28

38

46

54

58

EDITORIAL

ENTREVISTA

COLHEITA

SILVICULTURA

ABASTECIMENTO

MERCADO

MOMENTO EMPRESARIAL

NOTAS

73

74

FOTOS

VÍDEOS

Page 5: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

3EXPEDIENTE B. FOREST

“A sociedade precisa compreender que as florestas são mais benéficas que as

proibições impostas ao setor florestal”

77 AGENDA

Deputado Federal

Newton Cardoso Júnior

Foto

: Div

ulga

ção

Page 6: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

4 EXPEDIENTEB. FOREST

O fomento florestal é uma alternativa muito utilizada por empresas que precisam de

constante fornecimento de madeira e, por algum motivo, não têm terras próprias que

supram essa demanda. Sendo assim, terceirizam a atividade do plantio. No entanto,

algumas operações, como a colheita e o transporte, são complexas para serem

executadas por pequenos e médios produtores. Na matéria de capa dessa edição, veja

como é administrado o fomento florestal e a forma que algumas empresas administram

a colheita e o transporte da madeira proveniente dessas áreas.

Confira também em que nível o Brasil está quando o assunto é combate à

matocompetição. Novas tecnologias de aplicação, com sistemas de GPS e de

produtividade das máquinas já estão disponíveis no mercado. Além do glifosato,

tradicional princípio ativo, outros químicos específicos para cada etapa de plantio têm

sido desenvolvidos, no entanto esbarram nas certificações nacionais e internacionais.

O abastecimento de máquinas florestais é outro tema abordado nesta edição. Saiba

como ele é feito, os cuidados e tecnologias disponíveis para esta operação. Leia também

uma entrevista exclusiva com o deputado federal Newton Cardoso Júnior, presidente da

Frente Parlamentar de Silvicultura. Newton fala sobre a carreira política e como a Frente

pode contribuir para o desenvolvimento do setor florestal. Não perca!

Saudações florestais!

Administração florestal

4 EDITORIALB. FOREST

Page 7: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

5EXPEDIENTE B. FOREST

Expediente:

Diretor Geral: Dr. Jorge R. Malinovski

Diretor de Negócios: Dr. Rafael A. Malinovski

Editora: Giovana Massetto

Jornalista: Amanda Scandelari

Designer Responsável: Vinícius Vilela

Financeiro: Jaqueline Mulik

Conselho Técnico:

Aires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria), Antonio Solano Junior (Gerente de vendas

para América do Norte e do Sul da Caterpillar), César Augusto Graeser (Diretor de Ope-

rações Florestais da Suzano), Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas),

Germano Aguiar (Diretor Florestal da Eldorado Brasil), José Totti (Diretor Florestal da

Klabin), Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest), Mário Sant’Anna Ju-

nior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau), Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da

John Deere Florestal), Sergio da Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel), Teemu

Raitis (Diretor da Ponsse Latin America).

B.Forest - A Revista 100% Eletrônica do Setor Florestal

Edição 11 - Ano 02 - N° 08 - Agosto 2015

Foto de Capa: Malinovski Florestal

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava, 1541, Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) – CEP:80040-455

www.malinovski.com.br / [email protected]

© 2015 Malinovski Florestal. Todos os Direitos Reservados.

Page 8: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

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Page 9: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

Foto

: Div

ulga

ção

7ENTREVISTA B. FOREST

Page 10: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

Política no Sangue Newton Cardoso JúniorDeputado Federal

Newton Cardoso Júnior decidiu deixar

a carreira de administrador dos negócios

da família para concorrer a uma vaga no

Congresso. Assumiu como deputado fe-

deral no início de 2015 e logo articulou o

relançamento da FPS (Frente Parlamen-

tar da Silvicultura). Como trabalhou por

vários anos nas empresas da família, que

envolvem siderurgia, movelaria e outros

segmentos de base florestal, Newton sabe

da importância do setor para a economia

do país. Por esse motivo, se candidatou a

presidência da FPS e vai liderar os demais

parlamentares da Frente em busca de me-

lhorias para o setor. Veja, em entrevista ex-

clusiva, as propostas e planos que a Frente

Parlamentar de Silvicultura tem para auxi-

liar no crescimento do setor florestal.

É formado em administração. Como co-

meçou sua ligação com a política e como

chegou à FPS?

Digo que a política talvez tenha nas-

cido comigo. Venho de uma família tra-

dicional na política de Minas Gerais. Meu

pai, Newton Cardoso já foi governador do

Estado duas vezes. Minha mãe, Maria Lú-

cia, também foi deputada federal e secre-

tária de Estado. Então, cerca de dois anos

atrás, decidi abdicar da minha função de

gestor dos negócios da família e seguir a

carreira dos meus pais.

Já a minha ligação com a Frente Par-

lamentar de Silvicultura não tem relação

com a política, mas com a minha história

profissional. Minha família é proprietária

de empresas relacionadas ao setor flores-

tal, entre elas, a Siderúrgica Pitangui. Te-

mos a maior floresta de pinus em Minas

gerais e uma relevante área com plantios

de eucalipto no Norte e Centro-Oeste do

Estado.

Quando cheguei a Brasília, procurei

grandes lideranças e apoio do setor para

que pudéssemos trazer para o Congresso

o trabalho que já vinha desenvolvendo de

8 ENTREVISTAB. FOREST

Page 11: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

Foto: Divulgação

“O Brasil e os Estados Unidos fizeram um acordo em que 20%

das fontes energéticas devem ser renováveis”

Newton Cardoso Júnior

9ENTREVISTA B. FOREST

Page 12: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

10 SILVICULTURAB. FOREST

“Nosso objetivo não é vender o Brasil para os

estrangeiros, mas sim permitir que os grandes

fundos que investem em florestas no mundo

inteiro tenham a oportunidade de investir no

Brasil e fazer nosso país crescer”

forma privada.

De que forma a FPS irá auxiliar o setor

florestal?

Podemos contribuir diretamente com o

setor por meio de uma legislação benéfica.

A Frente entende que o Brasil precisa que as

leis nos ajudem a despontar cada vez mais

como referência internacional. Em termos

florestais já somos reconhecidos, mas

precisamos que nossa legislação também

seja. Não temos investimento com padrão

internacional e muito se deve aos entraves

legais. Esse é o nosso primeiro passo e a

Frente já tem alguns projetos para garantir

que esses investimentos possam ser

destravados.

Um exemplo é o licenciamento

ambiental. Queremos que ele seja

facilitado dentro das secretarias estaduais

e municipais. Vamos trabalhar para que

os deputados que acompanham a Frente

possam levar para suas regiões formas de

agilizar o licenciamento ambiental.

Outro pensamento que temos é o de

facilitar o financiamento para os pequenos

e médios produtores. A Frente quer que

estes empresários que desejam diversificar

ou fomentar suas atividades possam

ter acesso a financiamentos baratos e

condições econômicas possíveis.

Quais os principais objetivos da Frente

Parlamentar de Silvicultura?

Uma de nossas principais pautas é a terra

para estrangeiros. Hoje, um parecer da AGU

Page 13: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

11ENTREVISTA B. FOREST

(Advocacia Geral da União), respaldado

pela Lei 5.709/71 de 1971, restringe a

aquisição de terras por estrangeiros. Esse

tema já está sendo bastante discutido nos

bastidores do Congresso e queremos que

ele volte à tona. Nosso objetivo não é

vender o Brasil para os estrangeiros, mas

sim permitir que os grandes fundos que

investem em florestas no mundo tenham

a oportunidade de investir no Brasil e fazer

nosso país crescer. Isso com base em

segurança jurídica, é claro!

Outro ponto que consideramos

de extrema importância é a retirada

da silvicultura da lista de atividades

potencialmente poluidoras. Por ela ser

de grande importância para a atividade

econômica do país não pode ser vista

com maus olhos. Além disso, após ser

transferido para o Ministério da Agricultura,

as florestas plantadas precisam ter as

mesmas facilidades e tratativas que outras

culturas, como soja, algodão e trigo. A

legislação não pode ser um impedimento

para que o plantio florestal gere valor,

empregos e tributos para o país.

Há mais de 10 anos uma Frente

Parlamentar de Silvicultura vem sendo

estruturada. Qual o diferencial da Frente

que se estabelece agora?

Nós relançamos a Frente Parlamentar

de Silvicultura, que originalmente foi

criada pelo ex-deputado federal Paulo

Bial. Depois dele, outros parlamentares

deram sequência a Frente. Em 2015

chegou a minha vez. A novidade é

que agora aumentamos um pouco o

escopo, temos 220 parlamentares de

vários partidos. Além disso, pretendemos

criar uma sede onde a Frente possa se

reunir frequentemente para apresentar

propostas. Nosso pensamento é mais

audacioso e ambicioso, mas temos uma

pauta muito clara para não perdermos o

foco.

Quais os principais desafios que a FPS vai

enfrentar no Congresso Nacional? Como

irá superá-los?

Sabemos que vamos enfrentar

muitos entraves em relação a legislação

trabalhista e com as ONGs ambientais,

que têm grande representatividade no

Congresso. Respeitamos e valorizamos

Page 14: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

12 ENTREVISTAB. FOREST

todas, por isso, queremos que elas sejam

nossas parceiras. Hoje, um desafio muito

grande é a comunicação. Precisamos que

os profissionais que estão a frente dos

veículos de comunicação entendam que

as florestas plantadas são uma atividade

legal, proveniente de áreas legais,

que respeita as áreas de preservação

permanente e a legislação ambiental. A

sociedade no geral precisa compreender

que as florestas são mais benéficas que as

proibições impostas ao setor florestal.

Você trabalha de forma próxima a

Ministra Kátia Abreu. Como isso pode

favorecer a FPS?

A Kátia Abreu é uma pessoa de fácil

trato, dinâmica e com posições muito

firmes. Isso ajuda muito quando levamos

assuntos sérios para a mão dela. Inclusive,

estamos com um novo projeto já

confirmado pela Presidência da República,

no qual o Brasil e os Estados Unidos

fizeram um acordo em que 20% das

fontes energéticas devem ser renováveis.

Isso sem incluir as hidroelétricas. Vejo que

essa é uma abertura para investimentos

em biomassa. É claro que veremos o

aumento dos investimentos em fontes

solares e eólicas, mas não é possível atingir

essa meta sem a relevante participação

da biomassa florestal. Acredito que, pelo

menos, metade dessa participação será de

biomassa. Nesse sentido, a Ministra será

uma grande fomentadora desse processo.

Como analisa o futuro das florestas

plantadas no Brasil? Quais segmentos

devem crescer nos próximos anos?

Enxergo um futuro muito promissor.

Acredito que temos que continuar

evoluindo na questão tecnológica, temos

que produzir mais com menos e garantir

a viabilidade econômica. Dessa forma,

o setor florestal só tende a crescer. Não

podemos deixar de falar também no setor

de celulose, afinal hoje ele é o principal

vetor de crescimento dos plantios

florestais do Brasil. Se não fosse a celulose

nós não teríamos o patamar atual. Depois

da celulose a geração de energia é outro

vetor relevante. O crescimento é nítido e

para os próximos 15 anos temos condições

e demanda para dobrar a área plantada.

Page 15: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

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Page 16: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

14 COLHEITAB. FOREST

O fomento florestal é uma opção interessante tanto para as empresas quanto para os

produtores rurais que aumentam suas opções de renda. Mas para garantir o abastecimen-

to, a segurança e a qualidade da madeira produzida, as empresas contratantes estão op-

tando por realizar a colheita o transporte da madeira nas áreas fomentadas.

Fomento em alta

14 COLHEITAB. FOREST

Page 17: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

15COLHEITA B. FOREST

Foto: Divulgação / Fibria

Page 18: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

16 COLHEITAB. FOREST

O desenvolvimento do setor

florestal e a crescente de-

manda por matéria-prima faz

com que as empresas precisem buscar

alternativas para suas necessidades. Uma

delas é o fomento, atividade que envol-

ve a contratação de produtores rurais

próximos à fabrica para o fornecimento

de madeira. As vantagens dessa solução

são inúmeras, tanto para os empresários

quanto para os produtores. Além da em-

presa garantir seu abastecimento de ma-

deira, as comunidades do seu entorno se

desenvolvem e têm uma nova opção de

renda. Mas como funciona essa relação

nas operações mais complexas da ativi-

dade florestal?

A colheita e o transporte de madei-

ra são operações que exigem atenção e

cuidados durante a execução para que

haja segurança e garantia de qualida-

de da madeira. Então surge a dúvida de

como essas operações são realizadas em

áreas fomentadas. A resposta é bastan-

te simples: com o suporte das empresas

contratantes.

A Klabin, por exemplo, realiza toda a

colheita nas áreas fomentadas. Já a Fibria

e a International Paper trabalham com

dois modelos de gestão, nos quais as

empresas fazem a colheita e o transporte

de algumas áreas e em outras o fomen-

tado tem a responsabilidade de entregar

a madeira na fábrica.

Escolha dos fomentos

Além dos pré-requisitos legais, Altair

Negrello Júnior, gerente de produção de

madeira da Klabin, explica que existem al-

guns critérios para a empresa assinar um

contrato de fomento, entre eles, está a

distância entre a área plantada e a fábrica.

“Geralmente, essa distância é de até 150

km, no entanto, este aspecto não é um

limitante. Se encontramos uma área que

esteja fora do nosso perímetro, passamos

as informações para um comitê que ana-

lisa o potencial produtivo”, explica.

A distância entre a fábrica e a área de

plantio também é um ponto importante

que a International Paper avalia no mo-

mento da escolha dos fomentos. Luis

Fernando Silva, gerente geral florestal da

Page 19: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

17COLHEITA B. FOREST

Page 20: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

18 COLHEITAB. FOREST

empresa, conta que atualmente as áreas

do programa de Parceria Florestal estão

situadas a um raio de até 50 km da uni-

dade fabril.

A Fibria, além da distância, tem outros

critérios. “Levamos em consideração o

custo total da operação. Avaliamos a ca-

pacidade produtiva das áreas, o aprovei-

tamento, a declividade e a oportunidade

de gerar renda para o produtor local”,

explica Rodrigo Zagonel, gerente de sil-

vicultura da empresa.

Para ambas as empresas, o tamanho

da terra não é um pré-requisito para a

escolha dos fomentos, elas têm contra-

to com áreas que vão de 2 ha até mais

de 200. “No Poupança, nosso programa

de fomento, não limitamos nossa esco-

lha pelo tamanho. Avaliamos mais a pro-

dutividade, se o nosso clone é adaptável

ao solo e se a declividade é adequada ao

nosso sistema de colheita”, completa o

gerente da Fibria.

Administração da colheita

As formas de administrar as áreas de

fomento levam em consideração a pro-

dutividade, os prazos da empresa contra-

tante e a estrutura dos fomentados. Por

esse motivo, planejamentos são desen-

volvidos para estruturar a relação fomen-

tador-fomentado.

Como a Klabin realiza 100% da colhei-

ta nas áreas fomentadas, a empresa faz

uma programação estratégica. “A maioria

dos nossos fomentados tem áreas pe-

quenas, com média de 5 a 10 ha, preci-

samos mapear todas elas e planejar para

que a colheita seja feita uma vez só em

cada região”, conta Altair. Ele explica que

esse mapeamento no momento de reali-

zar a operação é de extrema importância

para a produtividade e viabilidade. “Não

podemos fazer a colheita em uma área e

na mesma semana voltar para essa pro-

ximidade e colher em uma área vizinha.

Isso se torna inviável.” Por esse motivo, a

Klabin trabalha de forma a movimentar as

equipes que trabalham com fomento o

mínimo possível. “Fazemos uma espécie

de varredura. Isso otimiza bastante o pro-

cesso”, completa. O tamanho das áreas é

um problema para a produtividade, mas

Page 21: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

19COLHEITA B. FOREST

Foto

:: Div

ulga

ção

“Quando as áreas são muito pequenas ou com declive acentuado não é possível passar com os caminhões de maior tonelagem, assim

precisamos adaptar o modelo e a malha viária”

Page 22: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

20 COLHEITAB. FOREST

que é resolvido com o planejamento.

A empresa optou por primarizar a co-

lheita das áreas de fomento, para garantir

o abastecimento da fábrica. “Não pode-

mos ficar reféns da entrega da madeira

em nossos pátios. Os programas de fo-

mento são ótimos para a empresa, no

entanto nosso ritmo de atividade não

permite que fiquemos sem abastecimen-

to”, constata.

Entre as vantagens de realizar a co-

lheita, Altair cita a estabilidade e garan-

tia de abastecimento. “Além disso, nossas

equipes são treinadas, dessa forma con-

seguimos garantir segurança e rapidez na

operação”, acrescenta.

Com um sistema misto, a Fibria rea-

liza a colheita na maior parte das áreas

do Programa Poupança. Rodrigo Zago-

nel, gerente de silvicultura da empresa,

explica que o corte das árvores não é

feito quando as áreas ficam em regiões

muito complicadas ou em circunstâncias

ocasionais que inviabilizam a operação.

“Sempre que possível, preferimos realizar

a colheita e os próprios produtores en-

tendem que isso é uma segurança maior

para eles e para nós. A velocidade com

que executamos as operações e a qua-

lidade que temos em nossas atividades

são fatores que tem atraído muitos pro-

dutores para esse modelo de fomento”,

constata.

Outro ponto que Rodrigo destaca é

o sistema de colheita. “Nossa colheita é

totalmente mecanizada e, geralmente,

o pequeno produtor não possui equipa-

mentos para a operação. Essa também é

uma justificativa para realizarmos a tare-

fa”, completa. Outra vantagem do fomen-

to, de acordo com Rodrigo, é a mão de

obra. “O pequeno produtor rural é uma

mão de obra disposta a trabalhar que está

cada vez mais escassa.”

A Fibria encontra a mesma dificulda-

de que a Klabin: o tamanho das áreas.

“Plantios pequenos penalizam um pouco

nossa logística e nossas equipes acabam

tendo que se deslocar muito para produ-

zir em áreas pequenas. Isso está nos le-

vando a desenvolver módulos para essas

áreas menores e declivosas”, ressalta o

Page 23: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

21COLHEITA B. FOREST

Page 24: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

22 COLHEITAB. FOREST

Foto:: Divulgação

22 COLHEITAB. FOREST

“Levamos em consideração o custo total da operação. Avaliamos a capacidade produtiva das áreas, o

aproveitamento, declive e a oportunidade de gerar renda

para o produtor local”

Page 25: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

23COLHEITA B. FOREST

gerente.

O sistema misto de colheita também

é a escolha da International Paper. A em-

presa desenvolveu módulos de diferentes

capacidades que são alocadas de acordo

com o tamanho da área e o tipo da topo-

grafia do fomento. “Uma das vantagens

de fazermos a colheita nos programas

de fomento é a obtenção de uma pro-

gramação eficiente direcionada para os

períodos mais críticos, além de possuir

custos mais eficazes e garantir parte do

abastecimento”, explica Luis Fernando

Silva, gerente geral florestal da Interna-

tional Paper.

Já as desvantagens comentadas por

ele consistem na dificuldade de escoa-

mento no período de chuvas, em razão

da topografia, e no acesso a alguns lo-

cais, onde a largura da estrada é reduzida,

passando apenas um veículo por vez.

Transporte e estrutura

Rodrigo Zagonel conta que os anti-

gos contratos do programa de fomento

da Fibria se concentravam na entrega da

madeira no depósito da fábrica, mas que

esse sistema vem mudando e fazendo

com que a estrutura dos acessos às áre-

as fomentadas se tornasse um ponto im-

portante a ser considerado. “Hoje, como

estamos primarizando estas operações,

construímos algumas estradas para pro-

porcionar condições mínimas para o es-

coamento da madeira e o próprio transi-

to do produtor”, ressalta.

O gerente salienta que a Fibria segue os

mesmos critérios para as áreas próprias e

fomentadas. “Levamos em consideração

que o relacionamento é de longo pra-

zo. Os investimentos feitos no contrato

visam escoar a madeira por mais de um

ciclo.” No entanto, ele pondera que nem

sempre é possível adequar as estradas.

“Quando as áreas são muito pequenas

ou com declive acentuado não é possí-

vel passar com os caminhões de maior

tonelagem, assim precisamos adaptar o

modelo e a malha viária”, explica. Como

a empresa segue um padrão, algumas

vezes o custo benefício das estradas em

áreas pequenas fica impactado. E como

segue os mesmos critérios das áreas pró-

Page 26: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

24 COLHEITAB. FOREST

prias para as fomentadas, algumas vezes

o transporte pode ficar inviável para a

equipe da Fibria.

Pensando nesse tipo de análise que a

Klabin faz apenas os ajustes necessários

para a viabilidade do transporte. “Temos

áreas que entram no programa e talvez

não sejam renovadas. Então, não faz sen-

tido realizar um investimento grande nes-

sas estradas se o objetivo não é retornar

a produzir ali”, explica Altair. Sendo assim,

a empresa procura retirar a madeira so-

mente com tempo bom e sem chuvas.

“Após retirá-la fazemos reparos mínimos

garantindo que as estradas fiquem em

condições viáveis”, complementa.

De acordo com Altair, quando o inte-

resse é voltar a trabalhar na área, é feita

uma base para a estrada e serviço de cas-

calhamento, assim as estradas duram por

mais tempo.

Assim como a colheita, a Klabin tam-

bém realiza o transporte da madeira da

área fomentada para o pátio industrial,

no entanto a empresa não tem uma fro-

ta própria para essa operação. Os ca-

minhões são terceirizados, mas estudos

para a aquisição de veículos próprios

estão sendo realizados. “Esse ano inicia-

mos uma análise econômica para avaliar

a viabilidade de uma frota própria. Temos

percebido que essa hipótese está se con-

firmando e o custo das operações pró-

prias se mostram inferiores em relação

ao transporte feito por terceiros”, avalia.

A International Paper também não tem

frota própria e terceiriza as operações de

transporte. Luis Fernando Silva explica

que o transporte é feito com caminhões

de grande e médio porte, dependendo da

quantidade de madeira a ser carregada.

Fomentar a atividade florestal é uma

boa opção para as empresas que pre-

cisam constantemente de um volume

grande de madeira. No entanto, algu-

mas operações não podem ser deixadas

como responsabilidade dos produtores

rurais, isso porque a maioria não tem re-

cursos e treinamento para executá-las.

Por esse motivo, as fomentadoras inves-

tem e assumem operações como colhei-

ta e transporte.

Page 27: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

25COLHEITA B. FOREST

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Page 28: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

26 COLHEITAB. FOREST

Page 29: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

27EXPEDIENTE B. FOREST

Page 30: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

28 EXPEDIENTEB. FOREST

Importante etapa na implantação de uma floresta, o combate à matocompetição tem

evoluído ao longo do tempo. Por volta dos anos 60, o único princípio ativo para o controle

das plantas daninhas era o glifosato, um herbicida pós-emergente e não seletivo que era

aplicado de forma manual nos plantios. Com o avanço das pesquisas foram desenvolvidas

novas moléculas e tecnologias que fizeram essa operação mais fácil, barata e eficaz.

Sem competição

28 SILVICULTURAB. FOREST

Foto: Divulgação

Page 31: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

29EXPEDIENTE B. FOREST

Page 32: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

30 SILVICULTURAB. FOREST

Assim como em outros cultivos agrí-

colas, a matocompetição é extre-

mamente prejudicial para o desen-

volvimento das florestas. Quando o controle

adequado não é feito as plantas daninhas

passam a interferir no desenvolvimento das

árvores, por competir por água, luz e nu-

trientes. Consequentemente, ocasiona uma

redução no rendimento da produção das

florestas jovens. Além disso, Rudolf Woch,

diretor da Apoiotec, destaca outros malefí-

cios do crescimento das plantas daninhas:

risco de incêndios e a dificuldade de loco-

moção dentro do plantio. “As plantas dani-

nhas impedem ou complicam o trânsito das

máquinas e prejudicam o corte e o baldeio

da madeira”, explica.

Existem trabalhos que mostram que a

matocompetição pode ocasionar perdas

de até 16% no volume final do plantio, pois

impacta diretamente na sobrevivência do

povoamento, no crescimento e na unifor-

midade das plantas, o que representa um

custo significativo na formação da floresta.

Custo de implantação

A implantação de uma floresta corres-

ponde a aproximadamente 35% de seu valor

total, somando plantio das mudas, aduba-

ção, controle de pragas e plantas daninhas,

mão de obra, etc. Estima-se que somente o

combate às ervas daninhas somem 25% dos

custos da implantação florestal. Mas muitas

vezes essa operação é deixada de lado nas

etapas iniciais, o que acarreta em mais cus-

tos.

Rudolf conta que é de costume, princi-

palmente nas florestas geridas por profissio-

nais mais experientes, combater as plantas

daninhas somente quando elas já nasceram

e são visíveis. “Por uma questão de paradig-

ma os produtores com o pensamento mais

tradicional acham desnecessário fazer o

tratamento pré-emergente. O que eles não

entendem é que quando as plantas dani-

nhas nascem elas já estão competindo por

água e nutrientes com as mudas das árvo-

res”, alerta.

Justamente por esse motivo, o custo do

combate à matocompetição é bastante re-

lativo. Rudolf explica que quando o manejo

é feito de forma correta, quase não é ne-

cessário fazer a reaplicação dos herbicidas,

precisando somente da manutenção nas

entrelinhas. Mas qual seria o manejo ade-

quado? Para começar, o diretor da Apoiotec

indica que o plantio seja feito em área limpa

ou com o mínimo de infestação possível. “O

ideal seria controlar as plantas daninhas que

Page 34: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

32 SILVICULTURAB. FOREST

existem no local antes de aplicar a muda e

isso pode ser feito com o uso de herbicidas

pré-plantio”, sugere.

Mas, como não existe herbicida nem

operação totalmente eficiente, é necessá-

ria mais que uma aplicação de químicos.

Assim, após o preparo do solo, quando ele

já estiver pronto para receber as mudas, é

aconselhada uma aplicação, em área total,

de químicos pré-emergentes, aqueles que

atuam antes do desenvolvimento da mato-

competição. “Essas aplicações são impor-

tantes porque todas as ações de controle

antes do plantio são mais fáceis de serem

executadas”, esclarece Rudolf.

Essas ações não deixam a floresta livre

das infestações por tempo indeterminado,

então é necessário fazer manutenções pe-

riódicas para mantê-la limpa por, pelo me-

nos, 120 dias após o plantio. “A partir des-

se momento a floresta, principalmente de

eucalipto, já toma outro porte. As mudas já

pegaram e estão com formato de copa de-

finido e o crescimento está adequado. As-

sim, a competição com as plantas daninhas

já não é mais tão prejudicial”, completa o di-

retor da Apoiotec. Mas é importante manter

o controle das entrelinhas, o que pode ser

feito com a aplicação de glifosato.

Tecnologias

As máquinas e equipamentos que fazem

a aplicação dos herbicidas têm sido objetos

de pesquisas e desenvolvimento para apri-

morar e otimizar o processo de aplicação

dos químicos nos plantios. A Ramires Re-

flortec S/A usa o método de aplicação de

herbicida mecanizada, por meio de trato-

res com sistema de computador de bordo

e GPS. Rogerio Rezende Malheiros, gerente

florestal da empresa, conta que os pulveri-

zadores utilizados na Ramires contam com

um sistema de agitação e mistura de pro-

dutos para garantir a homogeneidade; sis-

temas de filtragem; bombas; e também sis-

tema de GPS, que compensa as variações

de velocidade e controla automaticamente

as seções da barra em função de posicio-

namento geográfico, impedindo falhas de

aplicação e excesso de sobreposição. “Por

trabalharmos, na grande maioria das ve-

zes, em áreas de antigas pastagens, onde

ocorrem muitas infestações de gramíneas e

folhas largas, antes do preparo de solo fa-

zemos a primeira dessecação em área total

usando tanques com barra longa e herbici-

da para controle tanto de gramíneas como

folhas largas, além de adjuvante para au-

mentar a qualidade e eficiência da aplica-

Page 35: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

33COLHEITA B. FOREST

Foto: Divulgação / Apoiotec

“Por uma questão de paradigma os produtores com o pensamento mais

tradicional acham desnecessário fazer o tratamento pré-emergente. O que eles não entendem é que quando as

plantas daninhas nascem elas já estão competindo por água e nutrientes com

as mudas das árvores”

Page 36: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

34 SILVICULTURAB. FOREST

Foto

: Oku

bo F

ilho,

Alc

ides

ção. Esta operação ocorre bem próxima ao

plantio”, explica.

De acordo com Rogerio, a Ramires uti-

liza o SIG (Sistema de informações Geo-

gráficas), uma ferramenta para a gestão de

recursos florestais. “Atividades como mo-

nitoramento de povoamento pós-plantio e

o mapeamento espacial da produtividade,

usados em grande escala, podem ser feitas

por imagem de satélite de alta resolução”,

aponta. Rogerio também destaca a imple-

mentação de drones, que, segundo ele, au-

mentam a eficiência na aquisição de infor-

mações qualificadas.

Outro ponto citado pelo gerente flores-

tal é o monitoramento da eficiência das

máquinas. “As chamadas tecnologias em-

barcadas auxiliam a diagnosticar os princi-

pais pontos de melhoria em cada operação.

No caso da Ramires, é um sistema de GPS

associado a controladores eletrônicos ins-

talados nas máquinas”, explica Rogerio.

Entre tecnologias para o controle da ma-

tocompetição, os químicos também podem

ser incluídos, mais especificamente os her-

bicidas seletivos. “Eles podem ser aplicados

Page 37: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

35SILVICULTURA B. FOREST

sobre a cultura e não causam nenhum dano

na árvore. Os não seletivos, são aplicados

em cima das folhas, causam danos”, explica

Guilherme Selici, gerente de negócios Brasil

da Basf.

Guilherme ressalta que, atualmente,

existem poucos herbicidas seletivos regis-

trados para os cultivos florestais, mas que

eles têm grande importância no manejo.

Ele recomenda que, nesse caso, a aplicação

seja feita em jatos dirigidos sobre a cultura

em faixas de 1 m.

Em termos químicos e de princípios

ativos, os herbicidas seletivos são os mais

tecnológicos. Entre eles, Guilherme desta-

ca dois: o Valeos, com o saflufenacil como

princípio ativo; e o Chopper, com o ima-

zapyr como princípio ativo.

O Valeos é indicado para o controle de

plantas daninhas de folhas largas. De acor-

do com o gerente de negócios da Basf, ele é

um inibidor de PPO (Protoporfirinogen oxi-

dase) que atua na síntese de clorofila e des-

trói as membranas celulares, ocasionando a

morte da planta. Também tem rápida me-

tabolização pelas plantas daninhas, o que

permite ação em 48 horas após a aplicação

e reduz o risco de ser eliminado pela chuva.

Já o Chopper pode ser aplicado no pré

e pós-plantio, sendo seletivo do pinus e não

seletivo para eucalipto. O princípio ativo

imazapyr atua sobre as enzimas AHAS. Ab-

sorvido e transportado por meio do xilema

e floema para as regiões meristemáticas da

planta, o herbicida reduz os níveis dos ami-

noácidos: valina, leucina e isoleucina, es-

senciais na síntese de DNA. Com a forma-

ção de aminoácidos sendo inibida, a planta

morre.

No pinus, o Chopper controla gramí-

neas anuais e perenes, plantas daninhas de

folhas largas, ciperáceas e arbustos e faz o

controle por até 400 dias. Já no eucalipto, o

produto controla a rebrota em mais de 95%,

além de não apresentar fitotoxidade na pol-

pa da celulose.

Entraves

Os princípios ativos desenvolvidos são

um grande avanço no combate às plantas

daninhas. Eles proporcionaram opções para

os produtores e alternativas para a produti-

vidade. No entanto, Guilherme ressalta que

os processos para o registro desses novos

químicos são complexos e demorados. De

acordo com ele, vários outros químicos já

poderiam estar disponíveis ao mercado se

esse processo fosse mais simples. “Estamos

em um caminho evolutivo. No passado, só

Page 38: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

36 SILVICULTURAB. FOREST

existia o glifosato como princípio ativo, hoje

temos algumas novas moléculas surgindo,

mas ainda existe uma carência de produ-

tos para o setor florestal. Isso, em muito, se

deve pelo tempo de registro de um produto

no Ministério da Agricultura, que leva quatro

ou cinco anos”, alerta.

Para Guilherme, hoje, o Brasil é o país

em que se tem mais estudos na área de

matocompetição, somos destaque quando

se fala no combate às plantas daninhas. Por

nossas condições ímpares de clima, solo

e relevo temos formas e necessidades de

cultivo que outros países muitas vezes não

têm. Por esse motivo, esbarramos em outro

problema: a certificação. Como, muitas ve-

zes, as certificadoras são globais, elas aca-

bam sendo um pouco restritivas em relação

a utilização de novos produtos utilizados

somente aqui. “Talvez, esse seja um ponto

prejudicial que precisa ser mais bem anali-

sado pelas certificadoras, porque acaba fa-

zendo com que as empresas utilizem tec-

nologias mais antigas do que as disponíveis,

o que inibe o desenvolvimento de novas”,

acredita.

O Brasil é diferente dos países europeus,

por ser tropical, tem mais problemas com

plantas daninhas. Para Guilherme, muitas

vezes a liberação de novas tecnologias pe-

las certificadoras europeias, talvez pelo não

entendimento desse fator, acaba despen-

dendo de mais tempo e o processo produ-

tivo fica prejudicado.

Mesmo assim, novos princípios ativos

estão sendo pesquisados. Guilherme des-

taca que, há cerca de 10 anos, as empresas

químicas começaram a visualizar a impor-

tância do mercado florestal e hoje, quando

se estuda uma molécula, o cultivo florestal

já é colocado em pauta. “Quando um her-

bicida é desenvolvido, logo é testado para

a silvicultura, o que não acontecia anterior-

mente. Os testes eram feitos somente para

cana-de-açúcar, algodão e outras culturas”,

lembra.

Apesar dos entraves legais e de certifi-

cação, o Brasil está em um nível satisfatório

quando o assunto é o controle à matocom-

petição. O estágio ainda não é o ideal, mas

já está adequado. Além do problema com

os registros é preciso que outro obstácu-

lo seja superado, a quebra de paradigmas.

Os antigos costumes estão enraizados no

modo de pensar dos produtores e a mu-

dança para a adesão das novas tecnologias

e dos novos métodos de plantio é primor-

dial para o constante crescimento do setor.

Page 39: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

37SILVICULTURA B. FOREST

Page 40: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

38 SILVICULTURAB. FOREST

As operações tem uma regra básica: quanto menor for o tempo de parada das má-

quinas, maior será a produção. Por esse motivo, o abastecimento deve ser feito de forma

rápida e eficaz.

Tanque cheio

38 ABASTECIMENTO B. FOREST

Page 41: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

39SILVICULTURA B. FOREST

Foto: Divulgação

Page 42: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

40 ABASTECIMENTO B. FOREST

Como as máquinas florestais ficam

a maior parte do tempo dentro

das florestas, as empresas nota-

ram que é mais produtivo fazer o abaste-

cimento em campo e não realizar o trans-

lado até a fábrica ou base de apoio para

realizar essa operação. Sendo assim, téc-

nicas e tecnologias foram desenvolvidas

para tornar o abastecimento mais simples

e eficaz.

A Eldorado Brasil, por exemplo, reali-

za o abastecimento de suas máquinas em

operação por meio de caminhões com-

boio equipados com bombas, diretamente

no campo. Fábio Millei, gerente de con-

trole de ativos e mecanização da empre-

sa, explica que um planejamento de ope-

rações é feito considerando a autonomia

dos equipamentos. “O consumo especí-

fico e a capacidade dos tanques de cada

máquina é calculado, assim como a locali-

zação e distância das bases de apoio. Com

essas informações são definidas as rotas

dos caminhões comboio de combustível”,

explica Fábio.

Ele conta que a Eldorado opta pelo

abastecimento das máquinas em cam-

po quando elas não possuem a fábrica

em suas rotas de trabalho. “Quando pos-

sível, é preferível que elas abasteçam na

empresa. Dessa forma, evitamos o custo

do transporte do combustível”, completa

o gerente. Foi justamente o custo que fez

com que a Eldorado optasse por realizar

o abastecimento com equipamentos pró-

prios. “Todas as avaliações de terceirização

feitas não se mostraram economicamente

atrativas”, esclarece Fábio.

Já a Celulose Riograndense prefere

terceirizar essa operação. A empresa res-

ponsável por abastecer suas máquinas é a

Florestal Barra. Celestino Munari, diretor

administrativo da empresa, conta que a

operação é realizada em módulos, com-

postos, cada um, por um caminhão com-

boio e seis máquinas florestais. “Cada ca-

minhão tem um tanque com capacidade

para 5.000 l de óleo diesel, quantidade in-

dicada para abastecer até seis máquinas”,

explica.

De acordo com Celestino, a empresa

conta com um funcionário responsável

especificamente por fazer o planejamen-

to do abastecimento de toda a frota. “As

máquinas da Celulose Riograndense tem

autonomia média de 24 horas, então ge-

ralmente fazemos o abastecimento uma

vez por dia, pela manhã.” Caso o combus-

tível não seja suficiente, o funcionário res-

ponsável pela operação conversa com o

Page 43: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

41SILVICULTURA B. FOREST

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Page 44: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

42 ABASTECIMENTO B. FOREST

Foto: Divulgação

“Só é permitido a realização de qualquer operação com o uso de luvas nitrílicas,

avental e óculos herméticos, bota de cano de raspa e

macacão específico”

Page 45: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

43ABASTECIMENTO B. FOREST

operador por rádio e ajusta a localização da máquina com a do caminhão tanque para

que o abastecimento seja realizado.

Abastecimento

O processo de abastecimento é uma tarefa simples. Os caminhões comboio ficam

em uma estrada da floresta e as máquinas vão ao seu encontro quando necessitam de

combustível ou outros óleos lubrificantes. “O abastecimento em campo é muito similar

ao que acontece em um posto tradicional, o veículo encosta próximo à bomba que tem

uma mangueira e um bico abastecedor”, explica. Mas ele ressalta que o funcionário que

faz o abastecimento deve tomar diversos cuidados para que a operação seja segura e

não tenha riscos, tanto para ele próprio quanto para a máquina. Assim, somente quem

tem o Curso MOPP (Movimentação Operacional de Produtos Perigosos) está apto a

realizar a tarefa.

Page 46: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

44 ABASTECIMENTO B. FOREST

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Page 47: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

45ABASTECIMENTO B. FOREST

Além do curso de capacitação, Fábio

Millei, da Eldorado, acrescenta que o pro-

fissional responsável precisa utilizar os EPIs

adequados. “Só é permitido a realização de

qualquer operação com o uso de luvas ni-

trílicas, avental e óculos herméticos, bota

de cano de raspa e macacão específico”,

afirma. Além disso, para evitar riscos de in-

cêndio, ele precisa fazer o isolamento da

área, se certificar de que a máquina está

desligada e que não há vazamentos nas

bombas, mangueiras e gatilhos. Celestino

completa que é imprescindível que todos

os caminhões com combustíveis tenham

um kit anti-incêndio, com extintores e a

brigada treinada de combate ao fogo.

Outro ponto importante é a vedação

dos tanques, tanto da máquina quanto do

caminhão, para que não haja contamina-

ção no combustível, o que prejudicaria a

produtividade e causaria o risco de danos

para a máquina.

Tecnologia

Para garantir a qualidade do combus-

tível e a produtividade do abastecimento,

caminhões mais tecnológicos têm sido de-

senvolvidos por empresas especializadas.

Um exemplo é o Pressolub, um caminhão

comboio que viabiliza o abastecimento e a

lubrificação de veículos, tanto em campo

quanto em obras. Cássia Caroline Boccar-

do, gerente de marketing da Gascom, ex-

plica que ele proporciona vazão de 140 l/

min, quantidade até três vezes maior em

comparação aos “comboios pneumáti-

cos” convencionais. “Ele também apresen-

ta baixo índice de manutenção, devido ao

funcionamento a baixa pressão e robustez,

além da ausência de bombas e compo-

nentes que requerem frequentes repara-

ções”, destaca.

As funcionalidades do Pressolub in-

cluem abastecimento de diesel e/ou bio-

diesel e fornecimento de: óleos lubrifi-

cantes e hidráulicos, graxa, ar comprimido

para acionamento de propulsoras e bom-

bas d’água pneumáticas, limpeza geral de

filtros e peças, além de calibragem e en-

chimento de pneus.

O conjunto abastecedor de diesel é

composto por: tanque com capacidade

para até 12.000 l, bomba centrífuga, veda-

ção, selo mecânico, carretel retrátil, man-

gueira de 10 m e bico abastecedor. “Para

evitar a contaminação do combustível, o

caminhão contém um filtro para diesel tipo

cartucho eliminador de partículas e água.

Além de elemento de papel hidrofóbico

coalescente com dois estágios de filtragem,

dreno para água e indicador de saturação,

que determina quando o combustível foi

contaminado e não pode mais ser utiliza-

do”, explica Cássia. Além disso, também

com função de proteção dos componen-

tes contra poeira, sol, chuva, por exemplo,

os compartimentos são blindados.

Page 48: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

46 ABASTECIMENTO B. FOREST

A valorização do dólar em relação ao Real fez com que o volume de exportações dos

produtos brasileiros aumentasse. Confira esses e outros dados econômicos no boletim

mercadológico feito pelos profissionais da STCP

Análise Mercadológica

46 MERCADOB. FOREST

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ção

Page 49: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

47MERCADO B. FOREST

Indicadores Macroeconômicos

• Perspectivas Econômicas: Estima-se que a recuperação da economia brasileira será

mais lenta do que a anteriormente prevista. As projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) de

2015 ainda indicam retração em cerca de -1,97%, conforme relatório do BCB (Banco Central

do Brasil). Em 2016, a estimativa é que o PIB brasileiro apresente estagnação. Assim, com o

ajuste na política fiscal e monetária em andamento, espera-se que somente em 2017 a eco-

nomia apresente sinais de recuperação do crescimento.

• Inflação: O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) apresentou varia-

ção positiva de 0,62% em Julho, inferior ao índice do mês anterior (0,79%). O IPCA acumulado

no ano (Jan-Jul) está em 6,83%, recorde para o período desde 2003, quando atingiu 6,85%.

Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 9,56%. Para este ano, em que a inflação sentiu

o choque de reajustes das tarifas reguladas pelo Governo, principalmente de energia, o IPCA

está apresentando índices bem acima do teto da meta de inflação do BCB, que é de 6,5%.

• Taxa de Juros: Em Julho, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BCB elevou a

taxa Selic em mais 0,5 ponto percentual, chegando a 14,25% ao ano. Trata-se da sétima alta

consecutiva, atingindo o maior patamar desde Agosto de 2006. Desta forma, com a taxa de

juros mais alta, o BCB tenta controlar a oferta de crédito e o nível de consumo, na expectativa

de segurar os níveis de inflação. Por outro lado, ao tornar o crédito mais caro, os juros eleva-

dos prejudicam os níveis de investimento, aumentam o desemprego e, consequentemente, o

crescimento da economia brasileira.

• Taxa de Câmbio: Em Jul/2015 a taxa média cambial fechou em BRL 3,22/USD, resul-

tando em alta de 3,6% em relação à média do mês anterior. Na primeira semana deste mês, a

taxa atingiu BRL 3,53/USD. A alta taxa cambial gera efeitos positivos e negativos na economia

brasileira. Em linhas gerais, para a indústria nacional, significa estímulo ao aumento das expor-

tações, o que favorece na melhoria da balança comercial brasileira. Por outro lado, insumos

importados, para abastecer a indústria brasileira, tornam-se mais caros com a taxa valorizada.

Além disso, a contínua valorização da moeda norte-americana frente ao Real pressiona a

inflação, que já está alta, para cima, visto que produtos importados (insumos/produto final)

sofrem com o reajuste de preços em função da taxa cambial.

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Page 50: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

48 MERCADOB. FOREST

Índice de preços de madeira em tora no Brasil

Índice de Preço Nominal de Toras de Eucalipto e Pinus no Brasil (Base Abr/14 = 100)

Tora de Eucalipto:

Nota de Sortimentos de Tora: Energia: < 8 cm; Celulose: 8-15 cm; Serraria: 15-25 cm; Laminação: 25-35 cm; e Laminação Especial: >

35 cm. Preços de madeira em tora R$/m³ em pé.

Fonte: Banco de Dados STCP e Banco Central do Brasil (IPCA).

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Tora de Pinus:

Page 51: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

49ABASTECIMENTO B. FOREST

“Taxa cambial favorável e baixa demanda por

compensado e serrados no Brasil reforçam a

tendência de exportação”

Foto: Divulgação

Page 52: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

50 MERCADOB. FOREST

Índice de preços de madeira em tora no Brasil

Índice de Preço Real de Toras de Eucalipto e Pinus no Brasil (Base Abr/14 = 100)

Tora de Eucalipto:

Nota de Sortimentos de Tora: Energia: < 8 cm; Celulose: 8-15 cm; Serraria: 16-25 cm; Laminação: 25-35 cm; e Laminação Especial: >

35 cm. Preços de madeira em tora R$/m³ em pé.

Fonte: Banco de Dados STCP (atualização bimestral).

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Tora de Pinus:

Page 53: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

51MERCADO B. FOREST

• Comentários - Tora de Eucalipto: Em função da atual conjuntura econômica no

país, a expectativa é que os preços de madeira em tora não apresentem grandes oscila-

ções nos próximos meses, à exceção de repasse gradual dos custos relativos aos reajus-

tes em tarifas de energia elétrica, água e transporte, bem como, aumento em custos de

mão de obra. No entanto, para alguns sortimentos, este repasse pode não ser integral em

função da menor atividade econômica em algumas regiões.

Devido à queda generalizada da demanda por produtos no país, a indústria brasileira

está produzindo menos, fazendo com que algumas metas de investimento na aquisição

de novas máquinas, por parte de empresas do setor florestal-madeireiro, tenham sido

adiadas, porém, sem horizonte pré-definido de retomada.

Em contra partida, empresas do setor que estão orientando sua produção para o co-

mércio internacional de produtos florestais manufaturados têm como aliada a taxa cam-

bial favorável. Esse comércio tem movimentado indiretamente o mercado de madeira

em tora (matéria-prima). Como exemplo, as exportações brasileiras de celulose aumen-

taram 10,5% (em volume) em Jul/2015 frente ao mês anterior. Alguns tipos de painéis,

como o MDF, que não eram exportados até o início do ano, estão sendo orientados ao

mercado externo. Este segmento, que tradicionalmente produz para o mercado interno,

exportou o total de 289 mil m³, no 1º semestre de 2015, segundo dados do Ibá (Industria

Brasileira de Árvores), representando crescimento de 48,2% frente ao mesmo período do

ano anterior (195 mil m³).

• Comentários - Tora de Pinus: O mercado de tora de pinus ainda reflete o ex-

cedente de oferta de toras finas em alguns Estados, com empresas consumidoras de

madeira em tora do mercado limitando suas cotas de compra, o que pode refletir nos

preços do produto. De qualquer forma, os repasses dos custos relativos aos reajustes em

tarifas de energia elétrica, água e transporte, bem como, aumento em custos de mão de

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Page 54: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

52 MERCADOB. FOREST

obra, deverão ocorrer de forma gradual.

Por outro lado, a volatilidade do câmbio somada ao redirecionamento de mercado

pode trazer pressão sobre os preços de tora para processo/celulose nos próximos meses.

As exportações de compensado de coníferas (pinus) vêm aumentando a cada mês. Com

a contínua valorização do dólar e a construção civil norte-americana aquecida, a ten-

dência é que os volumes exportados de compensado e serrados, aumentem em Agosto,

assim como, nos próximos meses. O mercado externo aquecido com uma taxa cambial

favorável, além da baixa demanda por compensados e serrados no Brasil, em função da

menor demanda pelo setor da construção civil, reforça a tendência das empresas em

orientar seus produtos a outros países. No entanto, as empresas estão efetivamente pre-

paradas para este mercado?

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Page 55: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

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Page 56: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

54 MERCADOB. FOREST

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54 MOMENTO EMPRESARIALB. FOREST

Page 57: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

55MOMENTO EMPRESARIAL B. FOREST

A Finlândia é um país mundialmente conhecido pela atividade florestal. Lá, foram de-

senvolvidas várias máquinas e equipamentos com tecnologia de ponta que fazem suces-

so em todo o mundo. Do outro lado do globo, o Brasil também é referência quando o

assunto é floresta plantada. Para fazer essa ligação e pensando em fortalecer ainda mais

o mercado brasileiro a Minusa trouxe para o país as máquinas da empresa finlandesa Lo-

gset, que está presente no mercado mundial há mais de 25 anos e em mais de 30 países.

Graças à parceria, a Minusa disponibiliza em seu portfólio soluções completas para

o sistema de colheita CTL (Cut-to-Lenght). De acordo com Alberto Vilamaior Junior,

gerente de importação e exportação da Minusa, o CTL é o principal sistema de colheita

utilizado nos países escandinavos, onde teve sua origem, devido ao manejo das florestas

europeias, além de possibilitar o transporte da madeira processada do interior da flores-

ta diretamente para as laterais das estradas. “Este também é o sistema de colheita mais

empregado no Brasil atualmente, correspondendo a aproximadamente a 70% de todo o

sistema mecanizado para colheita de eucalipto”, afirma.

Entre a gama de produtos da Logset disponibilizados pela Minusa no Brasil estão: seis

modelos de cabeçotes - TH45, TH55, TH65,TH75 TH75X e TH85; cinco modelos de Har-

vesters de pneus - 5HP GT, 6HP GT, 6HP GTE, 8H GT E 8H GTE; sete modelos de Fo-

rwarders 8x8 - 4F, 5F, 5FP, 6F, 8F,10F e 12F; e um acessório multifuncional, o TH Xtender.

Entre os equipamentos citados, Alberto destaca o cabeçote TH65 e o Forwarder 8F

GT. “O TH65 é versátil e foi desenvolvido para aplicação desde o desbaste até o corte

raso. Compacto para operações de desbastes, mas também potente para cortar árvores

com até 65 cm de diâmetro”, detalha.

Alberto ressalta que a grande potência e pouco peso do implemento, torna-o ade-

quado para gruas de longo alcance. “Estão disponíveis muitas opções para as diferentes

necessidades dos clientes, como por exemplo, rolos de alimentação alternativos, kits de

processamento de galhos, bioenergia, sortimento e tratamento de cepo”, acrescenta.

Além destas características físicas e mecânicas, o cabeçote conta com o sistema de

medição TOC-MD, que otimiza todo o processo garantindo a qualidade da medição. O

pré-descasque automático, juntamente com o controle de tração e o descasque auto-

mático, garantem resultados finais de qualidade.

Page 58: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

56 MOMENTO EMPRESARIALB. FOREST

Os níveis de automação flexível e o modo de sequência ajudam o operador a obter

uma maior produtividade. “As sequências se adaptam às fases de trabalho, proporcio-

nando ao operador a liberdade de interromper a operação ou continuar o processo”,

completa Alberto. De acordo com o gerente, o cabeçote forma um excelente par com o

Harvester 8H GT.

Projetado para operar em terrenos acidentados e florestas densas, seja no transporte

de árvores pesadas, desbastes ou cortes rasos, o gerente de importação e exportação da

Minusa explica que, o Forwarder 8F GT foi desenvolvido com componentes de alta qua-

lidade que prolongam sua vida útil e reduzem os custos de manutenção. Já as soluções

técnicas proporcionam durabilidade e economia, reduzindo a manutenção.

Durante 20 anos, a Logset pesquisou e desenvolveu o chassi dos Forwarders GT, o

resultado foi maior robustez e melhor distribuição de peso para um deslocamento mais

suave em terrenos difíceis. Alberto ressalta que o 8F GT tem uma cabine moderna e es-

paçosa, com boa disposição dos joysticks de controle, o que diminui o esforço no alcan-

Foto: Divulgação / Malinovski Florestal

Page 59: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

57MOMENTO EMPRESARIAL B. FOREST

ce. “Além disso, o assento do operador possui um sistema de suspensão a ar podendo

ser equipado com nivelamento automático e sistema de ventilação. A visão pela cabine é

ampla, seja na condução ou no carregamento”, acrescenta. “Por fim, ainda vale lembrar

que os Forwarders Logset possuem mais de 180 opcionais disponíveis para configurar o

equipamento de acordo com a necessidade do cliente”, assevera Giuseppe Rosa, coor-

denador comercial da Minusa.

Por ter o posicionamento de proximidade com o cliente, além de fornecer serviços,

máquinas, peças e implementos, a Minusa também disponibiliza uma série de programas

para garantir o bom funcionamento de seus produtos. “Temos o programa Sua Máquina

Não Para, Monitoramento Técnico e também os Treinamentos On The Job”, conta Al-

berto. Esses programas, segundo ele, nivelam o conhecimento, facilitam o uso das tec-

nologias e aumentam a produtividade das máquinas e componentes, minimizando assim

paradas não programadas.

Mais informações: www.minusa.com.br

Page 60: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

58 NOTASB. FOREST

A pedido dos clientes, a Rayco lançou o Mulcher C160, uma evolução da linha já

disponibilizada pela marca. A máquina, que tem motor a diesel de 160 cv, é indicada

para operações que exigem um Mulcher potente em um chassi compacto.

O C160 pesa menos de 8.000 kg e tem uma largura total de 211 cm, o que facilita

o transporte, mas ao mesmo tempo proporciona agilidade em operações nas quais

trituradores maiores não operam.

A cabine tem porta de entrada lateral, boa altura de elevação, assento com sus-

pensão aquecida e ar-condicionado. Além disso, todos os medidores e controles

estão localizados em um display LCD que inclui uma câmera retrovisora.

Mulcher Rayco C160

Page 62: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

60 NOTASB. FOREST

Visando a segurança do operador florestal, a Stihl lançou

os macacões Advance X-Treem. Especialmente desenvolvi-

dos para as operações florestais, eles apresentam inovações

para melhorar a mobilidade e segurança. Entre as novidades

estão o ProElast, um sistema de distensão que proporciona

liberdade de movimentos e respirabilidade, com várias aber-

turas de zíper para a regulagem da temperatura corporal.

Mesmo confeccionado com tecido maleável, a tecnologia

AVERTIC™ proporciona proteção contra cortes e possui cer-

tificação EM 381.

A silvicultura pode sair da lista de atividades poluidoras e ficar isenta da Taxa de Con-

trole e Fiscalização Ambiental. É o que prevê projeto do senador Alvaro Dias (PSDB-PR)

aprovado no início de agosto na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária. A proposta

já seguiu para a Comissão de Meio Ambiente.

“A atividade de plantio florestal é reconhecida por sua capacidade de proporcionar

benefícios ambientais e sociais. De acordo com informações da Ibá (Indústria Brasileira

de Árvores), o país precisa aproveitar e incentivar de maneira eficaz o potencial do setor

de florestas plantadas – que gera 4,5 milhões de empregos – eliminando as principais

barreiras que atrapalham o avanço do setor cuja cadeia produtiva compreende uma di-

versidade de produtos como madeira para construção civil, papel e celulose, painéis de

madeira, carvão vegetal e biomassa, entre outros”, justificou o senador. Ele completou

dizendo que a silvicultura ainda contribui com geração de emprego e renda, produção

de diversos benefícios ambientais e não deveria ser mantida como com o rótulo de

atividade poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocrático e dispendioso.

Macacões de trabalho florestal

Projeto de lei tenta tirar a silvicultura da lista de atividades poluidoras

Page 63: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

61NOTAS B. FOREST

Page 64: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

62 NOTASB. FOREST

A nova opção de grua oferecida pela Komatsu Forest torna a máquina capaz de

realizar, de forma mais eficaz, operações como a coleta de resíduos quando a ma-

deira está mais longe do Forwarder. O 895 é o maior modelo da Komatsu e, quando

combinado com a grua Combi, aumenta a força de elevação e alcance. A versão

com um lança telescópica tem um alcance de 8,5 m, enquanto a lança telescópica

dupla oferece 10 m alcance. A grua tem alto torque de elevação para também dar

boa resistência em pleno alcance, isso permite que as cargas tenham apoio integral.

A cabine tem novo design com novidades como blocos deslizantes ajustáveis

para evitar jogo entre as seções da barra, amortecimento hidráulico em ambas as

posições finais do cilindro e rolamentos individuais para todas as mangueiras e ca-

deia de rodas de um mesmo eixo.

Komatsu Forest introduz uma nova opção de grua para o Forwarder 895

Foto: Divulgação / Komatsu

Page 65: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

63NOTAS B. FOREST

Um novo método de aplicação para combate biológico à vespa da madeira pode

reduzir os custos desta atividade quase pela metade. A inovação é a utilização de

um hidrogel para aplicar o nematoide Deladenus (Beddingia) siricidicola, inimigo

natural dessa vespa que é considerada a principal praga do pinus no Brasil. O méto-

do simplificou a aplicação convencional que utiliza uma gelatina e demanda muito

mais mão de obra, tempo e estrutura.

Esse novo tipo de aplicação, que possibilita uma redução de 46,5% nos custos

e 66,7% no tempo de execução da atividade, foi desenvolvido por pesquisadores

da Embrapa Florestas (PR) com apoio do Funcema (Fundo Nacional de Controle

de Pragas Florestais), que desde 1989, investigam métodos de combate à vespa da

madeira pelo manejo integrado de pragas.

A pesquisadora da Embrapa Florestas, Susete do Rocio Chiarello Penteado, con-

ta que o desenvolvimento da nova tecnologia para a substituição da gelatina por

outro espessante objetivou a facilitar o preparo, com uma otimização do processo

de inoculação e padronização da atividade. Aliado a essas características, o novo

espessante deveria proporcionar, também, a redução dos custos do processo e

manter a eficácia no controle da praga. Segundo Susete, entre os diversos espes-

santes testados, o hidrogel revelou o menor custo, não afetou a sobrevivência do

nematoide e apresentou maior estabilidade quando armazenado em geladeira.

Nova técnica torna o combate à vespa da madeira mais simples

Foto: Vespa da Madeira

Page 66: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

64 NOTASB. FOREST

Representantes da diretoria da APRE (Associação Paranaense de Empresas de

Base Florestal) entregaram ao governador Beto Richa, um documento com as con-

tribuições e demandas para desenvolvimento do setor florestal no Estado do Para-

ná. Entre os pontos levantados pela APRE, estão: minigeração distribuída de energia

usando madeira de floresta plantada, que é, hoje, uma das melhores alternativas

para a crise energética, porque agrega sustentabilidade ao desenvolvimento social;

apoio dos poderes constituídos para minimizar e barrar movimentos ideológicos

contrários à atividade, pois o plantio florestal vem se desenvolvendo a passos largos

no Estado; e uma posição firme e justa do poder público para garantir a segurança

jurídica da manutenção da ordem no campo e do direito à propriedade com relação

às invasões de terra que vêm acontecendo no Paraná.

Com relação à invasão de terras, tema sobre o qual o governador foi questio-

nado a tomar um posicionamento, Richa disse que desde o início, o governo tem

tentado segurar os conflitos agrários, trazendo tranquilidade para os produtores e

mantendo a relação de diálogo entre os produtores e os movimentos sociais. Ago-

ra, o Estado está buscando apoio do Governo Federal para resolver o mais rápido

possível e de forma pacífica possíveis situações.

Demandas do setor florestal paranaense

Foto: Agência Estadual de Notícias

Page 67: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

65ABASTECIMENTO B. FOREST

Page 68: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

66 NOTASB. FOREST

No início de agosto, foram registrados focos de incêndio nas áreas da Araupel.

O incêndio foi determinado como criminoso e atingiu uma reserva legal. De acordo

com a empresa, os focos de incêndio começaram, durante a madrugada, em uma

área de floresta plantada devastada pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais

Sem Terra) e se alastrou durante o dia.

Foram três focos de incêndio, nas proximidades do acampamento Herdeiros da

terra de 1.º de maio, que fica na divisa dos municípios de Rio Bonito do Iguaçu e

Quedas do Iguaçu, região Centro-Sul do Paraná. Ao todo, 186 ha ficaram em cha-

mas. A Araupel acusa o MST, que refuta a acusação.

Como a propriedade das terras já foi legitimada, por determinação jurídica, para

a Araupel, é inadmissível que vândalos que se dizem trabalhadores rurais continuem

a destruir propriedades privadas e o que nelas é produzido. A Revista B.Forest con-

dena as atitudes e cobra uma postura rígida das autoridades.

Invasões da Araupel continuam

Page 69: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

67NOTAS B. FOREST

Pela primeira vez na história o setor florestal participou de uma reunião da ABAG

(Associação Brasileira do Agronegócio). Com o tema “Sustentar é integrar”, o 14º

Congresso Brasileiro do Agronegócio destacou que a agricultura brasileira vem

dando uma lição ao mundo e que o setor florestal é parte importante disto. De

acordo com Elizabeth de Carvalhaes, presidente executiva da Ibá (Indústria Brasi-

leira de Árvores), a agricultura brasileira vem dando bons exemplos, principalmente

por conta da criatividade do produtor rural brasileiro em lidar com sérios problemas

de infraestrutura logística. No entanto, ela apresentou informações florestais que

o setor agrícola não conhecia, como, por exemplo, o fato de o Brasil ter a maior

produtividade do mundo, de ter os melhores e mais avançados estudos genéticos e

de ter apresentado, este ano, o primeiro eucalipto modificado geneticamente, além

de bem sucedidas produções e comercializações de celulose e papel para todo o

mundo.

O esperado é que o setor florestal passe a ser valorizado nacionalmente assim

com outras culturas agrícolas.

Setor florestal participa pela primeira vez de um congresso da Abag

Foto: Divulgação

Page 70: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

68 NOTASB. FOREST

Siebert realiza demonstração do Urraco 75, um triturador de cascas, raízes, ga-

lhos e copadas de árvores

A Siebert, em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH, fornece ao merca-

do brasileiro, trituradores primários de grande porte que são indicados para prepa-

ração de resíduos para as próximas etapas de co-processamento, como a geração

de energia, compostagem ou redução de volume para transporte.

Para demonstrar o triturador Urraco 75, a Siebert organizou uma série de exibi-

ções da máquina em funcionamento. O evento denominado “Transforme Resíduos

em Resultados” reuniu profissionais interessados na casca do eucalipto. A Revista

B.Forest esteve presente e cobriu com exclusividade o evento. De acordo com Udo

Siebert, proprietário da empresa, o público convidado para as demonstrações foi

selecionado pela área de atuação. “O Urraco 75 é bem aceito por fabricantes de

painel, fábricas de celulose e reciclagem.” Entre os materiais picados estavam casca

de eucalipto molhadas, toras inteiras de várias espécies.

Segundo Udo, os trituradores Urraco se diferenciam pelas inovações tecnológi-

cas que apresentam. “Isto se deve a tradicional qualidade alemã”, afirma. A produti-

vidade média do Urraco 75 é de 55 toneladas de madeira por hora. Além disso, ele

tem baixo consumo de combustível e homogeneidade granulométrica, garantindo

um resultado padrão do resíduo triturado.

“Além da tora inteira, é possível triturar cascas (inclusive de eucalipto), raízes,

galhos e copadas de árvores, possibilitando maior rendimento da matéria-prima, o

que propicia maior economia com a gestão dos resíduos”, explica Udo.

No vídeo a seguir, veja o vídeo do Urraco 75 em operação, triturando casca de

eucalipto molhada.

Transforme Resíduos em Resultados

Page 72: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

70 NOTASB. FOREST

A Secretaria da Agricultura e do Abas-

tecimento e o Instituto de Florestas do

Paraná lançaram o livro “Mapeamento

dos Plantios Florestais do Estado do Pa-

raná”. A publicação traz o levantamen-

to completo de todas as áreas plantadas

com pinus e eucalipto no Estado, que

somam 1.066.479 hectares.

“O levantamento da área plantada de

florestas é um valioso instrumento que

irá orientar a execução e planejamen-

to das políticas públicas para fomentar

e auxiliar esse setor, que é fundamen-

tal para economia. Com a precisão das

informações, será possível fazer mais e

melhor”, avaliou o governador Beto Ri-

cha.

A tiragem é de mil unidades para dis-

tribuição entre o público interessado e

estará também disponível em PDF para

download no site do Instituto de Flores-

tas. O objetivo é disponibilizar as infor-

mações necessárias para a constituição

de base técnica para atrair mais investi-

dores e também direcionar linhas de fi-

nanciamento.

De acordo com o secretário da Agri-

cultura e do Abastecimento, Norberto

Ortigara, o levantamento servirá para

atração de novos investimentos. “Este é

um setor importante que, diferente dos

outros, está contratando e investindo”,

afirmou. Ele ressaltou que o levanta-

mento não se esgota com a publicação

do livro.

Para baixar o livro: clique aqui

Governo do Paraná lança livro sobre florestas plantadas

Page 73: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

71NOTAS B. FOREST

A equipe da Malinovski Florestal presta sua homenagem a Anderson Kaiser, dire-

tor comercial da Bruno Industrial. Anderson residia em Curitiba (PR) e seguia para

o trabalho em Campos Novos (SC), na manhã do dia 27 de julho, quando seu carro

colidiu com outro veículo. O acidente aconteceu na BR116, em Mafra (SC). Ander-

son deixa a esposa e dois filhos.

Além de grande profissional, Anderson era um amigo e uma pessoa muito res-

peitada no setor. A equipe da Malinovski Florestal lamenta esta perda.

Perda para o setor

Foto: Kaiser

Page 74: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

72 VÍDEOSB. FOREST

Page 79: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

77AGENDA B. FOREST

2015

2015

SET

SET

23

07

SETEMBRO

Florestar 2015

Quando: 23 e 24 de setembro de 2015

Onde: Cuiabá (MT)

Informações: https://eventioz.com.br/e/florestar-2015-11-encontro-de-reflores-tadores-no-e

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando: 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde: Durban (África do Sul).

Informações: www.fao.org/forestry/wfc

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando: 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde: Linz (Áustria).

Informações: www.formec.org

2015

OUT

06

OUTUBRO

Austrofoma

Quando: 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde: Hochficht (Áustria).

Informações: www.austrofoma.at

2015

OUT

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando: 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde: Curitiba (PR).

Informações: www.apreflorestas.com.br

Page 80: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

78 AGENDAB. FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando: 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde: Concepción (Chile).

Informações: www.expocorma.cl

2016

MAR

09

MARÇO

Lignum Brasil e 2° Expomadeira & Construção.

Feiras do Setor Madeireiro.

Quando: 09 a 11 de Março de 2016

Onde: Curitiba (PR).

Informações: www.lignumbrasil.com.br

2015

OUT

22

OUTUBRO

5° Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Gestão de Manutenção de Máqui-

nas Florestais

Quando: 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde: Curitiba (PR).

Informações: www.malinovski.com.br

Page 81: B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal

79AGENDA B. FOREST