b.forest a revista eletrônica do setor florestal - edição 10 ano 02 n° 07 2015

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B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 - Ano 02 - N° 07 - 2015 / Desbaste Mecanizado: Tecnologia auxilia no aumento da produtividade

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Page 2: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

É muito bom poder opinar sobre os produtos, pois somos nós quem passamos nossa vida nesses equipamentos. Essas máquinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem.

O JOGO MUDOU.

MAS VOCÊESCREVEUAS REGRAS.

Mark Maenpaa K&M Logging, Inc., Thunder Bay / Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestões de nossos clientes, a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que já oferecemos ao mercado: nossa nova Série M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira. Só de olhar, você já percebe a diferença. Na verdade, nossos equipamentos só estão esperando para demonstrar sua força.

Page 3: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

1EXPEDIENTE B. FOREST

É muito bom poder opinar sobre os produtos, pois somos nós quem passamos nossa vida nesses equipamentos. Essas máquinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem.

O JOGO MUDOU.

MAS VOCÊESCREVEUAS REGRAS.

Mark Maenpaa K&M Logging, Inc., Thunder Bay / Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestões de nossos clientes, a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que já oferecemos ao mercado: nossa nova Série M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira. Só de olhar, você já percebe a diferença. Na verdade, nossos equipamentos só estão esperando para demonstrar sua força.

Page 4: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

2 EXPEDIENTEB. FOREST

Indíce04

07

14

30

40

52

60

64

EDITORIAL

ENTREVISTA

PRINCIPAL

SILVICULTURA

TRANSPORTE

MERCADO

MOMENTO EMPRESARIAL

NOTAS

71

72

FOTOS

VÍDEOS

Page 5: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

3EXPEDIENTE B. FOREST

“O setor florestal me deu muito orgulho de poder estar fora do Brasil e ser olhado

com respeito”

74 AGENDA

Diretor executivo de matérias-primas da Gerdau

Mario Sant’Anna Junior

Foto

: Div

ulga

ção

Page 6: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

4 EXPEDIENTEB. FOREST

A busca pelo aumento da produtividade sempre foi uma constante, independente do

setor em questão. No florestal, a mecanização das operações foi uma alternativa para

que o objetivo fosse alcançado. Agora, ela está cada vez mais presente no desbaste.

Por esse motivo, as fabricantes passaram a dar atenção especial para as máquinas,

adequando-as e desenvolvendo novas tecnologias específicas. A matéria principal desta

edição fala exatamente deste tema, destacando os novas tecnologias voltadas para

facilitar o desbaste e aumentar a produtividade.

Por outro lado, na atual conjuntura econômica do Brasil, os empresários procuram

se adaptar e reduzir gastos. Uma operação que poder ser estudada e ter seus custos

reduzidos é o transporte. Confira uma matéria que mostras opções de aperfeiçoamento

que vão desde a escolha dos implementos e acessórios, até a capacitação do motorista.

A economia brasileira também é um dos temas da entrevista feita com Mario Sant’Anna

Junior, diretor executivo de matérias-primas da Gerdau. Nela, o profissional fala também

sobre a carreira, experiências vividas e sonhos. Além de apresentar alternativas e pontos

positivos da “crise”. Não perca!

Estratégias traçadas

4 EDITORIALB. FOREST

Page 7: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

5EXPEDIENTE B. FOREST

Expediente:

Diretor Geral: Dr. Jorge R. Malinovski

Diretor de Negócios: Dr. Rafael A. Malinovski

Editora: Giovana Massetto

Jornalista: Amanda Scandelari

Designer Responsável: Vinícius Vilela

Financeiro: Jaqueline Mulik

Conselho Técnico:

Aires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria), Antonio Solano Junior (Gerente de vendas

para América do Norte e do Sul da Caterpillar), César Augusto Graeser (Diretor de Ope-

rações Florestais da Suzano), Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas),

Germano Aguiar (Diretor Florestal da Eldorado Brasil), José Totti (Diretor Florestal da

Klabin), Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest), Mário Sant’Anna Ju-

nior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau), Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da

John Deere Florestal), Sergio da Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel), Teemu

Raitis (Diretor da Ponsse Latin America).

B.Forest - A Revista 100% Eletrônica do Setor Florestal

Edição 10 - Ano 02 - N° 07 - Junho 2015

Foto de Capa: Ponsse

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava, 1541, Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) – CEP:80040-455

www.malinovski.com.br / [email protected]

© 2015 Malinovski Florestal. Todos os Direitos Reservados.

Page 8: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

6 EXPEDIENTEB. FOREST

Page 9: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

7EXPEDIENTE B. FOREST

Foto

: Div

ulga

ção

7ENTREVISTA B. FOREST

Page 10: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

8 ENTREVISTAB. FOREST

Dedicação ConstanteMario Sant’Anna JuniorDiretor executivo de matérias-primas da Gerdau

Da incerteza na juventude a realiza-

ção profissional, Mario Sant’Anna Junior

é hoje diretor executivo de matérias-pri-

mas da Gerdau. Durante a carreira, o en-

genheiro florestal passou por empresas

importantes no cenário mundial. Mesmo

tendo a oportunidade de trabalhar em to-

dos os segmentos do setor florestal, ele

ainda tem planos para o futuro. Entre eles

está a fomentação do uso de biorredu-

tores na matriz energética e o fortaleci-

mento do setor por meio da formação de

pessoas. Confira a entrevista exclusiva, na

qual Mario conta um pouco da carreira e

mostra sua visão positiva em relação ao

momento econômico brasileiro.

Como começou seu interesse pelo setor

florestal?

Quando era pequeno passei vários fi-

nais de semana em uma pequena proprie-

dade que meu pai tinha perto da Serra do

Mar, no Paraná. Nossa casa ficava rodeada

por florestas e eu adorava andar em meio

a elas. Em 1975, quando fui prestar vesti-

bular, ainda não tinha certeza da escolha

certa, mas optei por engenharia florestal,

levando em conta as ótimas lembranças

da minha infância. Hoje, posso afirmar

que sou extremamente feliz com a profis-

são que escolhi. Tive oportunidades incrí-

veis, conheci o mundo inteiro e inúmeras

pessoas do meio acadêmico, de todos os

segmentos do setor florestal.

Iniciou sua experiência profissional em

empresas de celulose e papel e madeira

sólida. Pode contar um pouco sobre os

desafios deste início?

Assim que me formei comecei a

trabalhar na MWV Rigesa, na área de

colheita e transporte. Ainda muito jovem,

tive a oportunidade de ser gerente, o mais

novo da história da empresa. Depois de

12 anos, fui convidado para participar do

projeto da Inpacel, em Arapoti (PR). Durante

os oito anos, ajudei a construir toda a

estrutura florestal da empresa. Formamos

8 ENTREVISTAB. FOREST

Page 11: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

9ENTREVISTA B. FOREST

Foto: Divulgação

“Não me acomodar jamais foi um

aprendizado que levei comigo ao longo da

carreira”

Mario Sant’Anna Junior

9ENTREVISTA B. FOREST

Page 12: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

10 ENTREVISTAB. FOREST

“O setor florestal sempre representou um

potencial competitivo. Acredito que exatamente

por este motivo, poderia ser mais “agressivo”

dentro dos diversos segmentos.”

uma equipe fantástica e foi um prazer

ter a oportunidade de formar um grupo

tão capacitado. Na sequência, assumi

a área administrativa e de suprimentos

da empresa, o que me levou a fazer um

MBA em qualidade e produtividade, no

Japão. Quando voltei para o Brasil, fiquei

responsável pela qualidade das operações

industriais da Inpacel até a empresa ser

vendida.

Também apostou em uma consultoria

própria. Como foi este desafio?

Trabalhei também, por um ano, no

grupo Orsa, mas decidi empreender

e criar uma empresa de consultoria, a

Holtz Consultoria. Nosso desafio foi o

estudo de mercados, ou seja, encontrar

nichos de investimentos interessantes

para a época. Apoiamos diversas

empresas de suprimentos, madeira sólida,

compensados... a analisar o mercado

e encontrar o melhor destino para seu

produto.

Desde 2004 está na Gerdau. Como é

trabalhar em uma multinacional presente

em 14 países?

É desafiador. Trabalho em uma das

grandes siderúrgicas do mundo. Uma

das atividades da empresa é a florestal,

que recebe investimento desde a década

de 60. Assumi o cargo com o objetivo

expandir esta área florestal. Recentemente,

fui convidado para assumir outras áreas

dentro da empresa, atualmente, sou

diretor executivo de matérias-primas.

Se tivesse que tirar um ensinamento de

toda a carreira, qual seria?

Na verdade, são diversos, afinal

aprendemos algo novo a cada dia. Mas

Page 13: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

11ENTREVISTA B. FOREST

diria que o mais importante é jamais ficar

parado. Não podemos entrar em uma zona

de conforto no nosso setor, e até ele nos

ajuda a isso porque o Brasil tem condições.

O segundo é formar profissionais, com

uma formação que vai além das escolas,

aquela da experiência do dia a dia. É

muito prazeroso ver profissionais que

trabalharam comigo despontando no

mercado.

Como analisa a importância da base

florestal nas empresas que já passou?

Em todas elas, o setor florestal sempre

representou um potencial competitivo.

Acredito que exatamente por este motivo,

poderia ser mais “agressivo” dentro

dos diversos segmentos. Infelizmente,

as restrições impostas pelos altos

investimentos e o custo do capital no Brasil,

atrasaram um pouco o seu crescimento,

mas esta dificuldade deve ser superada

porque a competitividade ainda permeia

em todos os segmentos que trabalhei.

Atualmente está muito ligado a

fomentação do uso de biorredutores.

Quais são os entraves para o crescimento

do seu uso e consumo no mercado

brasileiro?

Estou muito entusiasmado em dar uma

contribuição nessa rota de carvão vegetal.

O potencial desse material é incrível, mas

infelizmente não é bem visto pela mídia e

pela população no geral. Acredito que boa

parte da culpa seja pelo antigo problema

com as florestas nativas. No entanto, este

é um combustível com marca nacional,

proveniente de florestas plantadas e que

tem todos os atributos ambientais mais

favoráveis do mundo. Potencializar o

carvão vegetal é uma grande motivação

que estou tendo nesse sprinting da

minha carreira profissional dentro de uma

empresa. A Gerdau tem apoiado muito

esse desenvolvimento.

O que falta para o Brasil se desenvolver

na geração de energia de biomassa

florestal?

Primeiro temos que superar o

senso comum da população. Temos

que desassociar a imagem do carvão

vegetal de um trabalho que proporciona

situações de risco para os profissionais

e que devasta as florestas nativas. O

álcool como combustível já passou por

este processo. Existia um preconceito e

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12 ENTREVISTAB. FOREST

a mudança da imagem, agora ele recebe

o nome de etanol, propiciou o aumento

do consumo. É o que estamos fazendo

com o carvão. Nosso projeto é mudar

o nome para biorredutor e mostrar para

a sociedade que ele é um combustível

importante para a cadeia siderúrgica.

Como o país tem avançado nesse sentido?

Acredito que existe uma oportunidade

enorme dentro deste segmento e que,

evidentemente, precisamos de uma

visão inovadora. O futuro caminha para

uma matriz energética mais limpa, com

energias renováveis. O Brasil tem muito

potencial nessa área, mas somos contra

nós mesmos. Essa é a realidade. Temos

a culpa de não ter trabalhado melhor a

comunicação, mas esse é um problema

crônico no setor florestal. O carvão vegetal

já é discriminado na origem e esse é o

grande problema. Mas esse é um ponto

que nós estamos trabalhando. É uma

motivação que nós podemos contribuir

para isso. Participei inclusive em diversos

eventos no Ministério do Desenvolvimento

de Indústria e Comércio, nas câmaras do

desenvolvimento da siderurgia e carvão

vegetal, para que possamos mudar essa

imagem.

Já temos várias áreas de florestas

plantadas, o que precisamos é criar

uma geração de profissionais motivados

com essa atividade para enxergar essa

oportunidade de um novo negócio.

Como avalia o mercado atual e quais são

os impactos para o setor florestal?

Não há dúvida que o Brasil passa

hoje por uma crise, mas acredito que

não podemos ter um pensamento tão

pessimista porque esta situação vai

passar. Em tempos de crise temos que

nos aperfeiçoar e aprender. Quando os

recursos estão mais escassos e o capital

baixo, temos que olhar para o mercado e

entender onde estão as nossas deficiências

de competitividade. Temos que ser

realistas. O Brasil tem oportunidades e

diversas dificuldades, por isto, temos a

obrigação de preparar as novas gerações

para entender as novas dificuldades que

estão vindo, cada vez mais complexas.

Por este prisma, considero esta situação

ótima e desafiante. Não podemos achar

que tudo é problemático, porque é

exatamente isso que nossos concorrentes

esperam que estejamos enxergando.

Page 15: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

13ENTREVISTA B. FOREST

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Page 16: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

14 PRINCIPALB. FOREST

O desbaste é uma técnica utilizada para potencializar o crescimento das árvores de

maior interesse comercial, em florestas plantadas. Na forma tradicional, as árvores con-

sideradas de pior crescimento são retiradas para que as outras possam se desenvolver

melhor. Nesse sentido, a mecanização da operação é para buscar a viabilidade técnica e

econômica da operação.

Desbaste mecanizado

14 PRINCIPALB. FOREST

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15PRINCIPAL B. FOREST

Foto: Divulgação

Page 18: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

16 PRINCIPALB. FOREST

A mecanização de diversas ati-

vidades já é uma realidade nos

processos florestais brasileiros.

A busca constante pelo aumento da pro-

dutividade faz com que novas tecnologias

sejam lançadas frequentemente e os pro-

cessos aperfeiçoados. Com o desbaste

não é diferente, a atividade praticamente

não é mais feita de forma manual e pas-

sou a ser feita de forma semi-mecanizada

e, em menor escala, de forma já mecani-

zada.

De acordo com o engenheiro florestal,

Ricardo Michael de Melo Sixe, a atividade

de desbaste mecanizado acarreta maiores

investimentos, sendo necessário planeja-

mento mais acurado na sua execução. “A

tendência é realizar menos desbastes, po-

rém com maiores pesos. Desta forma, no

planejamento, deve-se levar em consi-

deração o tipo de desbaste, o período do

desbaste (idade baseada nas condições

de crescimento da floresta), a intensidade

e consequente intervalos entre eles”, afir-

ma.

Tipos de desbaste

Ricardo explica que existem, basica-

mente, três tipos de como realizar o des-

baste, o sistemático, o seletivo e o siste-

mático-seletivo. Cada um tem vantagens

e indicações, que variam de acordo com

a finalidade da madeira.

Desbaste sistemático – a unidade de

seleção é a linha do plantio, então todas

as árvores que estão em uma mesma li-

nha são retiradas sem avaliação prévia.

“Esse sistema é mais simples e as princi-

pais vantagens são a facilidade de execu-

ção, sem a necessidade de selecionar as

árvores e um menor custo operacional”,

esclarece o engenheiro. A desvantagem

é a menor qualidade do plantio, pois sem

seleção, são retiradas também árvores

com bom crescimento. “É recomendável

para povoamentos uniformes, nos quais

as árvores pouco se diferenciaram entre

si”, completa.

Desbaste seletivo – se concentra na

retirada de árvores seguindo certas ca-

racterísticas pré-estabelecidas, que va-

riam de acordo com o propósito a que se

destina a produção. Para a escolha dessas

árvores, é necessária a prévia seleção em

campo, o que não ocorre no desbaste sis-

temático. O sistema mais empregado é o

Page 20: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

18 PRINCIPALB. FOREST

seletivo por baixo, que consiste na remo-

ção das árvores abaixo da média, deixan-

do as árvores de maiores diâmetros. “Esse

tipo é mais trabalhoso, no entanto, per-

mite melhores resultados na produção e

na qualidade da madeira. As desvantagens

são o maior custo da operação e a maior

dificuldade de extração das árvores”, ex-

plica Ricardo. Segundo ele, é necessário

também o treinamento de mão de obra

para realização da seleção e marcação

prévia nas árvores antes do corte. Uma

das vantagens é a possibilidade da elimi-

nação de indivíduos doentes, o que evita

a disseminação de doenças.

Desbaste sistemático-seletivo - no

qual, são retiradas linhas, como no des-

baste sistemático, e nas linhas remanes-

centes, as árvores de baixo desenvolvi-

mento são selecionadas para o corte.

Efeitos

Valdecir Schoeder, coordenador de as-

sistência técnica da Minusa, representan-

te da Logset no Brasil, ressalta que os des-

bastes reduzem a competição das árvores

pela luz, água e nutrientes. “A operação

melhora as condições de sobrevivência e

crescimento das remanescentes e conse-

quentemente, diminui a mortalidade na-

tural, o que favorece o crescimento e de-

senvolvimento da copa das árvores, raízes

e folhas e acículas”, explica. Mas ele aler-

ta, que a escolha dos equipamentos para

a mecanização desse processo deve ser

compatível com a realidade da floresta.

Mecanização

No Brasil, o sistema de colheita mais

utilizado é o de toras curtas (Cut-to-Len-

gth), porque os equipamentos utilizados

oferecem inúmeras vantagens, como a

possibilidade de operar em locais estrei-

tos, terrenos sensitivas, áreas inclinadas e

nas mais variadas configurações de sorti-

mento de madeira, etc. No entanto, como

o desbaste difere, parcialmente, da co-

lheita na necessidade do cuidado com as

árvores remanescentes, as empresas pro-

dutoras de máquinas precisaram dar uma

atenção especial aos equipamentos utili-

zados na operação. Os cuidados com o

povoamento é importante para não haver

compactação do solo e danos às árvores

remanescentes.

Sendo assim, as opções de máquinas

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19PRINCIPAL B. FOREST

Foto:: Divulgação / TMO

Cabeçote Harvester 500C - corta árvores até o terceiro desbaste e com diâmetro de

até 500mm. Pode ser acoplado em uma máquina base com consumo de 12 litros/hora. A

produtividade é duas a três árvores por minuto entre derrubar, desgalhar e processar.

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20 PRINCIPALB. FOREST

para realizar o desbaste são várias. Fer-

nando Campos, diretor de marketing da

Ponsse Latin América, alerta para alguns

pontos que devem ser considerados no

momento dessa escolha, como o peso

da árvore e comprimento da madeira. “O

porte da árvore define o cabeçote a ser

utilizado e ele gera algumas limitações

para seleção da máquina base”, explica.

De acordo com ele, a qualidade da árvore

também define o cabeçote, geralmente,

árvores de maior porte demandam imple-

mentos diferenciados.

O volume anual de desbaste também é

importante, porque caso o volume anual

seja pequeno, a máquina deve ser propor-

cional, para que ocorra viabilidade econô-

mica do processo. Mas, segundo Fernan-

do, se o volume de desbaste é grande e as

máquinas podem trabalhar durante todo

ano em três turnos, então máquinas mais

produtivas são recomendadas. Ele acres-

centa, ainda, que as condições do terre-

no e o método do desbaste também são

pontos a serem estudados.

Evaldo Oliveira, gerente de unidade de

produto Epsilon, ressalta que o alcance

do equipamento utilizado também é fun-

damental, pois evita danos nas árvores

remanescentes e agilidade a operação.

“A grua precisa ocupar pouco espaço fí-

sico, bem como ter um bom alcance, que

permite menor deslocamento do equi-

pamento. Já a precisão de movimentos

permite ao operador ter total controle da

grua, concentrando-se assim nas funções

do cabeçote”, explica. Para isso, ela pre-

cisa ser leve e ter um sistema hidráulico

preciso.

Jober C. Fonseca, gerente da divisão

de máquinas da Timber Forest, acrescenta

que a máquina para desbaste deve ter am-

pla área envidraçada, para que o operador

sempre tenha visão do povoamento; uso

de câmeras na parte traseira dos equipa-

mentos, seja do Harvester ou do Forwar-

der para visualização de todo o trajeto;

aplicação de técnicas e novas tecnologias

como acumulador e lanças com paralelis-

mo, para melhor controle e movimentos

mais macios e maior alcance, com o in-

tuito de reduzir movimentos da máquina

base e número de ciclos por árvores.

Tecnologias

Muitas são as tecnologias disponíveis

Page 23: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

21PRINCIPAL B. FOREST

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22 PRINCIPALB. FOREST

Grua X140F - As gruas devem ocupar pouco espaço físico, bem como ter bom alcance

para evitar o deslocamento da máquina base.

Foto:: Divulgação / Palfinger

22 PRINCIPALB. FOREST

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23PRINCIPAL B. FOREST

para desbaste. Algumas delas ainda

nem foram implementadas no Brasil. De

acordo com Sandro Soares, coordenador

de projetos da Komatsu Forest, o avanço

tecnológico é puxado, principalmente,

pelos países nórdicos devido às

dificuldades de operação no inverno

rigoroso, como também pelo mercado

que quer máquinas mais eficazes com

maior confiabilidade e menor número de

intervenções. “Nesta linha, as máquinas

possuem transmissão hidrostática; grua

paralela para reduzir números de ciclos

do operador; nivelamento automático da

cabine, mantendo o conforto operacional

nas áreas de microrrelevo; sistema

hidráulico inteligente, que provê pressão e

vazão para as funções da máquina somente

quando necessário; e motores com alta

eficiência e baixo consumo”, exemplifica.

Ele acrescenta que a eletrônica aplicada

também atingiu um nível elevado, no qual

relatórios diários são gerados online e

enviados via modem 3G da cabine sem

parar a operação. “A Komatsu Forest

desenvolveu o sistema Maxi Fleet para

gestão de dados operacionais e de

manutenção da máquina e da frota em

ambiente WEB, no qual se recebe os

arquivos a cada instante e os processa

para facilitar a gestão florestal, que pode

ser integrado com o banco de dados já

utilizado pelo cliente”, ressalta Sandro.

Jober Fonseca destaca outras

tecnologias disponíveis:

O Color Marking, que identifica os

produtos com um jato de tinta lançado

na tora durante o corte de acordo

com o produto selecionado; o Multi

Steming, que permite ao cabeçote operar

acumulando várias árvores na derrubada

e posteriormente processá-las ao mesmo

tempo; o Optimazing, que permite criar

uma tabela de preços no computador

do Harvester e este sempre irá priorizar

a classificação das toras pelo seu valor

de mercado; o Operator Monitoring, um

sistemas que permite o armazenamento e

controle de dados referentes a operação

do equipamento e produção no próprio

computador do Harvester, dispensando

o uso do papel nos diários de bordo, no

qual o próprio sistema obriga o operado

a alimentar uma série de informações

durante a operação permitindo assim

a geração de gráficos e planilhas

Page 26: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

24 PRINCIPALB. FOREST

Harvester indicado para desbaste, inclusive os de rotas densas. Possui nivelamento da

cabine mantém o operador estável, mesmo em terreno difícil.

Foto:: Divulgação / Ponsse

24 PRINCIPALB. FOREST

Page 27: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

25PRINCIPAL B. FOREST

que permitem conclusões precisas a

respeito da sua eficiência na operação

e manutenção do mesmo; e, nos

Forwarders, já é comum também sistemas

que controlam inclinação máxima de

trabalho, câmeras frontais e de ré, além

do auxilio de guinchos incorporados

no próprio produto, o que evita riscos

de danos às árvores remanescentes e

operação em áreas mais declivosas sem

riscos ao operador.

Heuro Tortato, diretor comercial da

TMO, também ressalta a tecnologia

embarcada nos cabeçotes Harvester

da empresa. Trata-se de um sistema de

controle inteligente que comanda o

equipamento com precisão. “Ele detalha

o número de árvores cortadas, diâmetro

médio de árvores processadas, produção

total em metros cúbicos, alerta sonoro

de alteração do sortimento durante o

processamento da árvore, produção

em metros cúbicos por sortimento,

produção unitária por sortimento, tempo

de processamento em horas ou minutos,

tempo total de trabalho, tempo ocioso,

horímetro de trabalho por turno, entre

outras informações”, destaca.

Outra tecnologia disponível é o

software Logset TOC-MD um programa

de medição que reúne todas as funções

da máquina e acelera a produção de

relatórios. O dispositivo de medição de

TOC-MD faz parte do sistema de controle

TOC, no qual, todas as funções da máquina

estão contidas em um único programa

de ação. “A inteligência do sistema,

juntamente com os níveis de automação

avançadas e numerosas características

inovadoras, proporciona eficiência para o

processo de registro”, explica Valdecir. O

dispositivo de medição TOC-MD otimiza

continuamente o processo. O sistema

pre-delimbing em conjunto com power-

delimbing proporcionam resultados

precisos sobre as operações realizadas.

As características para a escolha do

equipamento são várias, mas um ponto

que todos os fabricantes concordam

é o aumento na produtividade da

mecanização. Ela é relativa e varia de

acordo com as características de cada

plantio e a experiência do operador,

mas, Valdecir Schoeder, estima que seja

possível cortar de 90 a 130 árvores por

hora efetiva de trabalho.

Page 28: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

26 PRINCIPALB. FOREST

O Komatsu 911 é um Harvester para desbaste ou corte raso. A grua é paralela com con-

trole mecânico na ponta. Produtividade árvore de 70 árvores por hora.

Foto:: Divulgação / Komatsu Forest

26 PRINCIPALB. FOREST

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27EXPEDIENTE B. FOREST

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28 EXPEDIENTEB. FOREST

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29EXPEDIENTE B. FOREST

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30 PRINCIPALB. FOREST

O desenvolvimento de um plantio está diretamente ligado aos nutrientes que o mesmo

recebe, mas em uma mesma floresta existem necessidades nutritivas diferentes. Por este

motivo, um mapeamento de solo é fundamental para que a produtividade almejada seja

alcançada.

Nutrição para produtividade

30 SILVICULTURAB. FOREST

Foto: Divulgação

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31EXPEDIENTE B. FOREST

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32 SILVICULTURAB. FOREST

A crescente demanda por produtos

florestais fez com que a cultura

das florestas plantadas começasse

a se difundir pelo país. Como consequên-

cia da necessidade do plantio, os produto-

res passaram a usar terrenos que, muitas

vezes, não atendiam as necessidades nu-

tricionais que as árvores precisavam para

se desenvolver. Esta realidade, tornou ne-

cessária a adubação e a possível correção

do solo.

Mas essa prática não é tão simples

quanto parece, isso porque algumas variá-

veis determinam a produtividade da flores-

ta. Ronaldo Silveira, diretor da RR Agroflo-

restal, explica que alguns fatores precisam

ser considerados para a correta nutrição

da planta. São eles: o climático; edáfico

e fisiográfico; e biótico. Os climáticos en-

volvem a temperatura e a precipitação da

região; os edáficos e fisiográficos, os nu-

trientes e oxigênio que a planta tem aces-

so; e os bióticos, consideram o potencial

genético do clone.

“Esses fatores são determinantes juntos

e, raramente, podem ser avaliados sepa-

radamente”, salienta Ronaldo. Ou seja, a

produtividade não será satisfatória mesmo

que o clone tenha potencial genético ade-

quado e adubação ideal, se a precipitação

da região for abaixo da indicada. O mesmo

vale se a quantidade de chuva for a ideal, a

adubação correta, mas o clone não tenha

boa qualidade. “Não adianta o produtor ter

solo bom, dinheiro para investir em adubo

e um material genético que não vai poten-

cializar os nutrientes e o clima. A genética

também é um fator que limita a produtivi-

dade”, exemplifica o diretor da RR Agroflo-

restal. Por esse motivo, esses três fatores

precisam ser estudados em conjunto.

Análise do solo

As informações citadas são levadas em

consideração no momento em que é feito

um levantamento detalhado das caracte-

rísticas do solo, a etapa inicial do processo

de adubação. Somente a partir dessa aná-

lise é possível determinar a quantidade ne-

cessária dos macro e micronutrientes para

cada talhão.

José Leonardo de Moraes Gonçal-

ves, doutor em solo e nutrição de plantas

e professor da Esalq (Escola Superior de

Agricultura Luiz de Queiroz da Universida-

de de São Paulo), explica que o primeiro

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33PRINCIPAL B. FOREST

senai. nosso i é de indústria.

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34 SILVICULTURAB. FOREST

passo é fazer um mapa de fertilidade. Nele,

amostras de todo o terreno são retiradas

e analisadas para determinar as necessi-

dades nutricionais. Para isso, a área total

deverá ser subdividida em talhões homo-

gêneos quanto à cor do solo, textura, ve-

getação anterior e topografia. Durante a

coleta, deve-se caminhar em zigue-zague

e coletar sub-amostras contendo mais ou

menos a mesma quantidade de terra nas

profundidades de zero a 20 e de 20 a 40

cm ou de zero a 25 e de 25 a 50 cm. “A

retirada de amostras de solo pode ser ma-

nual ou mecanizada, sendo muito impor-

tante a limpeza desses utensílios após cada

amostragem”, destaca.

Adubação

Com o resultado dessa análise, uma

tabela com todas as necessidades da flo-

resta é elaborada. Ronaldo destaca que o

primeiro nutriente a ser aplicado é o cálcio.

“Ele precisa ser incorporado a terra porque

tem baixa solubilidade e precisa de uma

ajuda física para se tornar acessível à plan-

ta.” Ele alerta que, se o calcário for aplicado

depois do plantio pode demorar a chegar

às raízes e prejudicar o desenvolvimento

dos clones.

Além da incorporação do cálcio, o

professor Leonardo destaca que existem,

basicamente, três tipos de adubação: de

plantio ou de base, de cobertura, de ma-

nutenção ou corretiva.

Adubação de base – tem como finali-

dade principal promover o arranque inicial

de crescimento das mudas, basicamente

nos primeiros seis meses pós-plantio, su-

plementando o solo com montantes adi-

cionais de nutrientes que irão atender a

demanda nutricional das mudas. A fórmula

mais utilizada em plantios de eucalipto é o

06-30-06, com doses variando de 100 a

150 g/muda.

De acordo com Leonardo, o método

mais indicado é a aplicação localizada das

fontes de fósforo em filetes contínuos, no

interior dos sulcos de plantio ou em co-

vetas laterais. “Essas recomendações são

válidas para adubos simples ou mistos que

têm, como fontes de fósforo, fertilizantes

com alta solubilidade em água, como por

exemplo: superfosfato simples, superfos-

fato triplo, fosfato monoamônio e fosfato

diamônio, dentre outros.” Os termofosfa-

tos e os fosfatos naturais parcialmente aci-

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35SILVICULTURA B. FOREST

Foto: Divulgação

Silvicultura de precisão

A silvicultura de precisão consiste em uma nova área do setor florestal que modifica

o enfoque dado à silvicultura até agora, pois, enquanto no sistema convencional a abor-

dagem da unidade florestal se dá de maneira uniforme, na silvicultura de precisão esta

mesma área é tratada geograficamente ponto a ponto, ou seja, a área total é dividida em

frações de unidades diferenciadas pelo índice de qualidade de sítio.

Para a engenheira florestal Maria Ubaldina Ferreira Antunes, a silvicultura de precisão

se baseia na coleta e análise de dados geoespaciais e viabiliza intervenções localizadas na

floresta, com exatidão e precisão adequadas. Para isso, é preciso uma base de dados con-

fiável e atualizada, que reflita com fidelidade o estado atual das variáveis de precisão.

Mais especificamente na nutrição do solo, essa técnica ainda está em projeto piloto e,

de acordo com o professor Leonardo, os resultados já estão sendo positivos. A aplicação

do fertilizante se torna mais regular porque o trator e os equipamentos utilizados conse-

guem corrigir variações na qualidade. Ele acredita que, futuramente, toda a adubação de

cal e de base poderão ser feitas concomitantemente ao plantio. “Já existem vários projetos

que estudam essa possibilidade e nos próximos anos já estarão disponíveis em escala co-

mercial”, conta.

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36 SILVICULTURAB. FOREST

dulados devem ser aplicados em faixas de

1 a 1,50 m de largura, de preferência sob

a linha de plantio. As fontes de nitrogênio

e K2O (óxido de potássio) podem ser apli-

cadas juntamente com o P2O5 (pentóxido

de fósforo) ou incorporadas à terra que irá

preencher as covas de plantio. Ele salienta

que, neste último caso, principalmente nas

regiões com maiores deficiências hídricas,

a aplicação do adubo deverá ser mais cri-

teriosa para evitar a perda de mudas por

seca fisiológica causada pelo efeito salino

das fontes de nitrogênio e K2O.

Adubação de cobertura – pode ser

dividida em duas etapas. De acordo com

o professor da Esalq, para definir as épo-

cas de aplicação dos fertilizantes é funda-

mental considerar as fases de crescimento

da floresta. O ideal seria parcelar, equita-

tivamente, as adubações de cobertura, a

primeira parte aplicada entre 6 a 12 me-

ses pós-plantio e a outra parte entre 12

a 24 meses pós-plantio. “A melhor forma

de definir as épocas das adubações é por

meio do acompanhamento visual ou por

medições dendrométricas do crescimento

da floresta”, garante.

Ele acrescenta ainda que as aplicações

dos adubos podem ser feitas em meia-lua

ou em filetes contínuos na projeção das

copas e após o fechamento das mesmas,

em faixas de 30 cm ou mais, entre as li-

nhas de plantio. Mas o professor alerta que

essas aplicações não devem coincidir com

os períodos de intensas chuvas ou quan-

do os níveis de umidade do solo estiverem

muito baixos.

Adubação corretiva – A adubação de

correção ou manutenção é realizada entre

18 e 24 meses após o plantio, nas florestas

de baixo crescimento. A recomendação de

adubação deve ser baseada no monitora-

mento nutricional, que tem como objetivo

identificar quais os nutrientes limitantes ao

desenvolvimento do clone.

Monitoramento

Com a adubação realizada é preciso

monitorar o desenvolvimento do plantio

para saber se os nutrientes aplicados foram

adequados e se a planta conseguiu fazer a

absorção completa. Então, o mapa de fer-

tilidade deve ser associado a um mapa de

produtividade. Este é realizado quando a

floresta tiver entre 15 e 24 meses de idade.

Analisando os dois em conjunto é possível

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37SILVICULTURA B. FOREST

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38 SILVICULTURAB. FOREST

determinar se é preciso fazer uma aduba-

ção corretiva e ajustar os valores dos nu-

trientes para os próximos plantios.

Ronaldo exemplifica, “em um talhão

foi aplicado uma determinada quantidade

de potássio e no mapa de produtividade

aponta que a planta está deficiente des-

se nutriente. Neste caso é preciso corrigir,

fazendo uma nova aplicação de potássio

e voltar no programa de adubação para

anotar que a dose utilizada não é adequa-

da para aquela situação de clima e mate-

rial genético.” Então, segundo ele, em um

próximo plantio deve ser aplicada a quan-

tidade de potássio atualizada. “O monito-

ramento tem a função de confirmar o que

está certo e apontar o que está errado para

os ajustes necessários, tanto para as flore-

tas que estão sendo acompanhadas, como

para as novas que serão plantadas”, escla-

rece o diretor da RR Agroflorestal.

Tecnologia

Marcelo Aparecido André, consultor

de negócios especiais da Futuragro, con-

ta que existem tecnologias que auxiliam o

processo. Devido a falta de mão de obra e

demora na operação, adubos de liberação

lenta ou controlada foram desenvolvidos.

“Existem basicamente duas tecnologias, a

Cult e a C-Pró. Ambas são grãos com ma-

cro e micronutrientes revestidos com um

polímero que faz a liberação”, explica. A

diferença está na forma que o nutriente

é liberado. No Cult, o processo tem iní-

cio por meio da hidrólise, dependendo da

quantidade de água no solo os nutrientes

são liberados; ou por temperatura, quanto

maior a temperatura, maior é a liberação.

Já na tecnologia C-Pró, o que determi-

na a liberação é a carga elétrica do solo.

“Quando o solo está com poucos nutrien-

tes, a carga fica baixa e o adubo entra em

liberação”, completa.

As tecnologias para aumentar a pratici-

dade e produtividade da adubação flores-

tal existem, no entanto ainda são caras e

pouco acessíveis aos produtores. A maio-

ria dos produtores de adubos de liberação

lenta ou controlada é estrangeira e a im-

portação acaba tendo custo elevado. No

entanto, é preciso calcular a viabilidade

desse processo, porque ele simplifica as

adubações (de base e de cobertura) em

apenas uma, dependendo da tecnologia

escolhida.

Page 41: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

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40 SILVICULTURAB. FOREST

Fundamental na atividade florestal, o transporte de madeira é uma das operações que,

se bem planejadas, podem ter o custo reduzido e a produtividade aumentada. Especialistas

destacam a escolha do caminhão e implemento, capacitação do motorista e manutenções

programadas como pontos a serem estudados

Transporte econômico

40 TRANSPORTEB. FOREST

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41SILVICULTURA B. FOREST

Foto: Divulgação

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42 TRANSPORTE B. FOREST

Para manter a produção em níveis

competitivos, as empresas florestais

precisam estabelecer uma rotina na

qual mantenham qualidade com custos

operacionais reduzidos. Uma das ativida-

des que influencia diretamente no valor da

produção é o transporte de madeira. Essa

operação, quando bem planejada, pode

ter a maior produtividade e, consequente-

mente, um custo menor para atingir este

resultado. Vale lembrar que todo caminhão

com implementos e acessórios utilizados

devem estar de acordo com a Resolução

nº 211, de 13 de novembro de 2006, rela-

tiva à CVC (Combinações de Veículos de

Carga).

Para que a redução ocorra, algumas

variáveis devem ser levadas em conside-

ração: topografia, comprimento, umidade

e densidade da madeira, distância entre a

floresta e a fábrica e as condições da es-

trada. Levados em conta esses aspectos,

para completar o planejamento é preciso

pensar também em todos os aspectos do

transporte, que podem ser dividido em três

partes: o caminhão com os implementos, a

manutenção e o condutor.

Caminhão

Após analisar o terreno, o material a ser

transportado, as condições do transpor-

te e outros pontos da operação é possível

identificar as configurações do caminhão,

implementos e pneus. Entre os acessórios,

os fueiros são os mais utilizados neste tipo

de transporte. Além disto, é um dos mais

exigidos, pois devem conter a carga du-

rante todo o processo. “Eles são bastante

requisitados no momento de carga e des-

carga, uma vez que este processo é agres-

sivo, devido as constantes batidas da grua”,

explica Ricardo Azevedo, gerente de enge-

nharia de vendas da Librelato Implementos

Rodoviários. Com base nisto, o uso de aço

de alta resistência como matéria-prima, se-

gundo ele, é fundamental para redução de

peso e aumento da resistência. A altura do

fueiro também interfere na capacidade de

carga, por esse motivo, segundo Ricardo,

o implemento deve ter altura máxima de

4,40 m, para aumentar o volume de carga

transportado em uma mesma viagem.

Pensando em diminuir custos, a Libre-

lato indica também o uso de um sistema

de amarração de carga por meio de cilin-

dros pneumáticos, que mantém a carga

presa por todo o trajeto sem a necessidade

de paradas do veículo para aperto. Siste-

mas de amortecimento dos painéis frontal

e traseiro também são uma boa opção. “A

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43TRANSPORTE B. FOREST

Foto: Divulgação

redução do impacto é possível graças ao

uso de buchas de polímero ou borracha

nos tirantes de fixação dos painéis. Desta

forma, aumenta-se a vida útil dos compo-

nentes”, acrescenta.

O gerente também destaca que o uso

de suspensões pneumáticas, chassi rebai-

xado, sistemas parafusados contribuem

para a redução do custo.

Manoel Carvalho, professor titular da

FABET (Fundação Adolpho Bósio de Educa-

ção no Transporte), complementa dizendo

que existem tecnologias criadas justamen-

te para otimizar o transporte. Ele cita os

freios auxiliares, que podem proporcionar

grande redução em gastos com paradas

para manutenção e, principalmente, au-

mento da segurança. “Outro avanço são os

câmbios automatizados, gerenciados por

uma central de comando que possibilitam

trocas de marchas aproveitando melhor o

torque ou a potência do motor. Estes, além

de proporcionarem redução do consumo

de combustível, aumentam da vida útil do

motor”, explica.

Josué de Araújo, gerente de engenharia

de produtos da Noma, acrescenta mais al-

gumas tecnologias. “Para o setor florestal,

Page 46: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

44 TRANSPORTE B. FOREST

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Page 47: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

45TRANSPORTE B. FOREST

se destacam as tecnologias de informa-

ção, onde podemos ressaltar sistemas de

gerenciamento de transportes, de rastre-

amento e monitoramento de veículos, de

roteirização de veículos, entre outros, que

podem otimizar recursos e reduzir riscos e

custos operacionais”, complementa.

A resistência dos pneus ao solo é outro

ponto que pode ser aperfeiçoado. Ricar-

do Azevedo, da Librelato, afirma que uma

opção, quando possível, é o uso de pneus

single. “Porém, neste caso, deve ser obser-

vado o tipo de pavimento onde o veículo

irá trafegar. Os pneus devem estar de acor-

do com o tipo de terreno. Caso o produ-

tor florestal faça o transporte em estradas

boas, em que a maioria do trajeto seja pavi-

mentado, é possível o uso de pneus single.

Foto: Divulgação / Librelato

Page 48: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

46 TRANSPORTE B. FOREST

Dessa forma, o atrito com o solo é reduzi-

do, o que gera economia de combustível e

aumento da produtividade”, esclarece.

Mas, para Manoel, toda a tecnologia

existente e as ações que visam reduzir os

custos não funcionam sem o treinamento

adequado para o condutor. “Se o motorista

não for capacitado pode acontecer o in-

verso. No lugar de melhorar a segurança e

reduzir custos, ele pode provocar quebras

ou causar acidentes”, alerta.

Condutor

Já se foi o tempo em que não era ne-

cessário treinamento para motoristas de

caminhão. Para Manoel, hoje, há uma

tendência, não só entre os transportado-

res, mas também, e de maneira crescen-

Foto: Divulgação / Noma

Page 49: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

47TRANSPORTE B. FOREST

Legislação

Com o advento da tecnologia no transporte de uma maior quantidade de carga a um

menor custo o CONTRAN regulamentou a utilização e fabricação de CVC (Combinações

de Veículos de Carga). Sendo assim, o Código de Trânsito Brasileiro, por meio da resolução

nº 211, de 13 de novembro de 2006, determina requisitos necessários à circulação de CVC.

A resolução determina que as CVCs, com mais de duas unidades, incluída a unidade

tratora, com peso bruto total acima de 57 toneladas ou com comprimento total acima de

19,80 m, só poderão circular portando AET (Autorização Especial de Trânsito). Essa autori-

zação é concedida mediante a apresentação de uma série de documentos que atestam a

segurança e estabilidade do veículo.

Foto: Divulgação

Page 50: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

48 TRANSPORTE B. FOREST

te, entre os embarcadores. Estes notaram

o grande prejuízo financeiro e em relação

a sua imagem perante a sociedade e aos

clientes. “Quando ocorre um acidente e

sua marca aparece, de forma pejorativa,

em rede nacional a empresa fica mal vista”,

explica. Dessa forma, os embarcadores es-

tão exigindo dos transportadores práticas

seguras e rentáveis no transporte de seus

produtos. “Portanto, é necessária uma ges-

tão eficiente. Não só no treinamento, mas

uma correta avaliação na contratação, in-

tegração, acompanhamento, treinamento

dos líderes, encarregados, gerentes e pro-

prietários. Sim! proprietários também, para

que toda a empresa tenha a mesma linha

de pensamento”, salienta Manoel.

Ele comenta que, durante sua carreira

como instrutor de mais de 50 mil motoris-

tas, percebeu que a diferença na produtivi-

dade de uma frota com ou sem treinamen-

to da equipe é grande. “Uma boa operação

requer habilidade, técnica e comporta-

mento, são os três pilares para se atingir

bons resultados operacionais”, destaca.

O professor da FABET explica que o

consumo de combustível está diretamente

ligado a capacitação do condutor. Quanto

melhor preparado ele estiver, maior é sua

produtividade e menor seu gasto. Para isso,

existem várias estratégias que podem ser

aplicadas. “Começamos pelo treinamento

em sala de aula, passamos para o prático

no caminhão, acompanhamento após o

treinamento, utilização de telemetria, para-

metrização do trecho e até uma premiação

por redução de consumo de combustível.”

Ele também ressalta que o motorista preci-

sa estar apto a identificar e solucionar pe-

quenas questões que proporcionam bons

resultados, com verificações da calibragem

correta dos pneus, alinhamento de eixos,

regulagem de válvulas do motor, elimina-

ção de vazamentos de ar, entre outros.

Manutenção

A manutenção de qualquer produto

destinado a algum tipo de trabalho opera-

cional é o que garante maior estabilidade

no processo, bem como, maior durabilida-

de do próprio produto. Neste sentido, Jo-

sué da Noma, alerta que as manutenções

veículo, como do implemento rodoviário

para o transporte de madeira deve ter uma

atenção especial.

De maneira geral, os custos de manu-

tenção de um caminhão que transpor-

ta madeira são elevados, por se tratar de

operação, segundo Manoel, do tipo “ban-

co quente”, ou seja, que pode chegar a

Page 51: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

49TRANSPORTE B. FOREST

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50 TRANSPORTE B. FOREST

24 horas por dia. “Nesses casos, se não

houver um acompanhamento rigoroso e

treinamento adequado, as falhas opera-

cionais podem acontecer com frequên-

cia e resultar em margens de lucro cada

vez mais estreitas, o que pode inviabilizar

a operação.” Também tem influência nos

custos a manutenção feita de forma corre-

ta, programada, preventiva e preditivamen-

te, evitando-se ao máximo a corretiva não

programada, que gera perdas por produti-

vidade e altos custos.

As opções para reduzir o valor investido

no transporte de madeira são várias, mas

todas se resumem ao planejamento. Como

se pode perceber, as medidas a serem re-

alizadas devem ser organizadas desde a

contratação e treinamento do condutor,

até a escolha do caminhão, implementos,

pneus e serviços de manutenção. Além de

todos esses aspectos, para que as modi-

ficações para redução de custos estejam

dentro das normas, devem seguir a lei da

CVC.

Experiência Fibria

Após três anos de estudos e pesquisas,

a Fibria desenvolveu um novo projeto de

carroceria para caminhões Tritrens, que

permite otimizar o transporte de madeira

com o aumento de 19% de volume por via-

gem e ganhos ambientais.

O novo modelo de carroceria para Tri-

trens foi desenvolvido e patenteado pela

Fibria, a partir de uma parceria com a UFS-

Car (Universidade Federal de São Carlos).

Os estudos tiveram início em 2009 e foram

concluídos em outubro de 2013.

O diferencial do implemento está na

estrutura de aço, que teve a redução

de 6t em sua composição e ganhou

mais resistência. Tecnicamente, o

design também foi alterado. Houve o

rebaixamento da altura do pescoço e foram

utilizados materiais metálicos mais leves

na construção da carroceria. “Buscamos

otimizar a eficiência para transportar

mais volume sem aumentar a frota e, os

custos, além de minimizar os impactos

ao ambiente. Dessa forma, procuramos

novas alternativas alinhadas a estudos e

testes que resultaram na construção de

um veículo mais leve, e com aumento

no volume transportado de madeira por

viagem”, explica Marcelo Claus, consultor

de operações Florestais.

Além do aumento de capacidade tam-

bém houve economia de combustível, que

resultou na diminuição de emissão de ga-

ses que provocam o efeito estufa.

Page 53: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

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52 TRANSPORTE B. FOREST

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Page 55: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

53MERCADO B. FOREST

Indicadores Macroeconômicos

• Perspectivas Econômicas: Em julho, a perspectiva para a economia brasileira em

2015 indica retração do PIB em cerca de -1,5% comparativamente à taxa de crescimento

global esperada de +3,3%, segundo nova estimativa do FMI (Fundo Monetário Internacio-

nal). Analistas preveem para o final de 2015 a taxa de juros (Selic) próxima de 14,5%, a taxa

de câmbio ao redor de BRL 3,22/USD e a inflação ligeiramente acima de 9,0% ao ano.

• Inflação: O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) apresentou

variação de 0,79% em junho, maior taxa observada para o mês em 19 anos. Ainda, o IPCA

acumulou +6,17% no 1º semestre e +8,89% em 12 meses, acima do limite superior de

6,5% fixado como meta de inflação pelo BCB (Banco Central do Brasil). Para o mês de

julho, a perspectiva é de mais pressão sobre o IPCA, devido aos reajustes em tarifas de

água, esgoto, energia elétrica, transporte e telefonia. Analistas de mercado preveem a

inflação acumulada em 2015 no patamar superior a 9,0%, influenciada pela alta do dólar,

aumento das tarifas administradas, habitação e alimentos.

• Taxa de Juros: A taxa Selic subiu para 13,75% ao ano em junho, a taxa mais alta

desde Dezembro/2008. Diante deste cenário, a previsão é de que a taxa Selic seja elevada

até 16% a.a. para atender o objetivo do BCB de colocar a inflação no centro da meta de

4,5% a.a. em 2016. Desta forma, novos aumentos são esperados em 2015, o que poderá

acarretar maior endividamento do Governo, menor poder de compra e desaceleração

industrial. Em julho, estima-se que a taxa Selic possa atingir o patamar de 14,25% a.a.

• Taxa de Câmbio: A taxa de câmbio fechou em BRL 3,10/USD em junho/2015 com

teto de BRL 3,23/USD na 1ª quinzena de julho. Essa valorização do dólar no mês é de-

vido a cada vez menor intervenção do BCB no câmbio, reduzindo os contratos de swap

cambial. O Real vem enfrentando uma desvalorização desde o ano passado, causada

principalmente pela crise econômica e sistema de gestão do país. A paridade BRL/USD

iniciou o ano a BRL 2,69/USD, com aumento acumulado até meados de julho de 19,5%.

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54 MERCADOB. FOREST

Índice de preços de madeira em tora no Brasil

Índice de Preço Nominal de Toras de Eucalipto e Pinus no Brasil (Base Abr/14 = 100)

Tora de Eucalipto:

Nota de Sortimentos de Tora: Energia: < 8 cm; Celulose: 8-15 cm; Serraria: 15-25 cm; Laminação: 25-35 cm; e Laminação Especial: >

35 cm. Preços de madeira em tora R$/m³ em pé.

Fonte: Banco de Dados STCP e Banco Central do Brasil (IPCA).

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Tora de Pinus:

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55MERCADO B. FOREST

Em junho, a moeda americana foi afetada principalmente pela expectativa de não paga-

mento da dívida da Grécia ao FMI e a crise no mercado da China.

Mercado de produtos florestais | Tendências e perspectivas

• Comentários - Tora de Eucalipto: Nos últimos meses, os preços médios da tora

de eucalipto tiveram aumento para todos os sortimentos. Porém, novamente, em termos

reais, apenas os preços de toras para energia (biomassa) e laminação apresentaram cres-

cimento real. Um dos fatores para tal aumento do preço da tora de biomassa foi a maior

demanda por resíduos de madeira de usinas termoelétricas na região sudeste, embora

se observe sobre oferta deste sortimento em regiões tradicionais produtoras de madeira

para energia. O aumento dos preços para toras de laminação se deve à relativa escassez

de madeira deste sortimento a partir de plantios com rotação mais longa, além disso, do

aumento dos custos de produção (ex.: energia elétrica, mão de obra) e de colheita flo-

restal.

As toras finas para processo mantiveram seus preços nominais acompanhando o IPCA.

Alguns produtores florestais mencionam que o preço deste sortimento se encontra es-

tagnado devido à grande oferta de madeira em algumas regiões. Apesar de se observar

aumento nos custos de produção, principalmente quanto à mão de obra e combustíveis,

ainda não se notou o repasse aos preços.

Para as toras de maior diâmetro, os preços médios nominais apresentaram tendência

de aumento, ainda que ligeiramente abaixo do IPCA no período. A demanda por toras

mais grossas de eucalipto está aquecida e a oferta continua reduzida, porém, da mes-

ma forma que para as toras finas, muitas empresas ainda não conseguiram repassar os

custos de mão de obra, combustível e energia elétrica sobre os preços, mantendo suas

margens reduzidas.

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56 MERCADOB. FOREST

“A demanda do mercado (por tora de maior diâmetro de Pinus) continuou maior do que a oferta, no mês de

Junho e início de Julho / 2015, pressionando os preços...”

Foto: Divulgação

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57MERCADO B. FOREST

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Índice de preços de madeira em tora no Brasil

Índice de Preço Real de Toras de Eucalipto e Pinus no Brasil (Base Abr/14 = 100)

Tora de Eucalipto:

Nota de Sortimentos de Tora: Energia: < 8 cm; Celulose: 8-15 cm; Serraria: 16-25 cm; Laminação: 25-35 cm; e Laminação Especial: >

35 cm. Preços de madeira em tora R$/m³ em pé.

Fonte: Banco de Dados STCP (atualização bimestral).

Tora de Pinus:

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58 MERCADOB. FOREST

• Comentários - Tora de Pinus: Com relação às toras de pinus, também se observa

tendência de aumento nos preços nominais para todas as classes de sortimento nos últi-

mos meses. Por sua vez, o preço da tora de processo não tem apresentado ganhos reais.

Os preços reais para este sortimento têm apresentado tendência de queda sucessiva nos

últimos meses. Esse comportamento nos preços deve-se principalmente à maior oferta

de toras finas em algumas regiões no Sul do país. Ainda, há a perspectiva de que, com a

contínua valorização do dólar, segmentos processadores de toras finas (celulose) conti-

nuem direcionando maiores volumes de suas vendas ao mercado externo, com possível

pressão nos preços das toras.

Por outro lado, em junho os preços médios de tora grossa, para serraria, laminação e

laminação especial, apresentaram tendência de elevação nos preços nominais e de esta-

bilidade nos valores em termos reais, o que vem sendo observado desde o início do ano.

A demanda do mercado continuou em Junho e início de Julho maior do que a oferta, o

que vem apresentando tendência de aumento de preço. De junho para julho confirmou-

-se o aumento nos custos de mão de obra, que foram repassados à colheita florestal.

Porém, ainda que a moeda norte-americana esteja valorizada, a demanda do merca-

do europeu por produtos, tais como, compensado de pinus, apresentou queda no mês

de Junho em relação à Abril e Maio. Além disso, o mercado interno se encontra com

baixa demanda destes produtos (compensado de pinus) devido à grande crise da cons-

trução civil, que, segundo especialistas do setor, só deve se recuperar a partir de 2017.

Já a atividade nos EUA retomou nos últimos meses ao patamar de Novembro de 2007,

antes da crise global de 2008 provocada pela bolha imobiliária norte-americana, com

perspectiva de um ano forte para a construção residencial.

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59TRÊS LAGOAS FLORESTAL B. FOREST

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60 MOMENTO EMPRESARIALB. FOREST

Novo conceito, design, inovação e qualidade. Estas palavras representam a essência do

novo Harvester da Ponsse, o Scorpion, que acaba de desembarcar no Brasil.

Scorpion: União perfeita entre força e design

Foto

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60 MOMENTO EMPRESARIALB. FOREST

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61MOMENTO EMPRESARIAL B. FOREST

O mercado florestal brasileiro, a cada ano, se adapta na utilização dos Harvesters

para a colheita de madeira. Muitos modelos estão disponíveis, mas poucos apresentam

características que proporcionam produtividade com foco no conforto do operador. O

Scorpion, novo modelo da Ponsse, que acabou de chegar ao Brasil tem esse conceito na

sua essência. Novo design, fácil dirigibilidade, grande visibilidade, estabilidade, potência e

alta produtividade são as principais características da máquina.

Apresentada pela primeira vez em 2013, durante a feira Elmia Wood, na Suécia, a pri-

meira unidade da América Latina acabou de desembarcar no Brasil. Nos próximos meses

ela fará um tour nas principais regiões florestais do país para que os profissionais flores-

tais possam conhecer de perto todas as características da máquina.

O Scorpion nasceu do último desejo do fundador da Ponsse - Einari Vidgrén -, que

sonhava com uma cabine que proporcionasse uma visibilidade imbatível quando com-

parada a qualquer outra já desenvolvida. Einari almejava oferecer ao mercado um equi-

pamento que fosse além dos já oferecidos, mas que mantivesse a tradição de qualidade

e inovação dos produtos Ponsse.

Foto: Divulgação / Ponsse

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62 TRÊS LAGOAS FLORESTALB. FOREST

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63TRÊS LAGOAS FLORESTAL B. FOREST

Page 66: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

64 NOTASB. FOREST

Infelizmente, o setor florestal presenciou mais uma ação condenável do MST

(Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). No dia 06 de julho, um grupo

invadiu e destruiu uma plantação de pinus de 9 mil hectares e aproximadamente 4

anos da Araupel, em Quedas do Iguaçu (PR). Segundo a polícia, a invasão ocorreu

em um local conhecido como Projeto Quatro. Em julho de 2014, a mesma área, que

se estende por Rio Bonito, já tinha sido ocupada.

Em maio, a 1ª Vara Federal de Cascavel (PR) declarou nulo o título de proprieda-

de da Fazenda Rio das Cobras, em Quedas do Iguaçu e Rio Bonito do Iguaçu, con-

cluindo que a área pertence à União. O impasse continua na justiça.

De acordo com cálculos realizados pela Araupel, a empresa já soma mais de R$

9 milhões em prejuízos com invasões sem terra.

Ato deplorável

Foto: Divulgação

Page 67: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

65TRANSPORTE B. FOREST

Page 68: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

66 NOTASB. FOREST

A Ibá (Indústria Brasileira de Árvores) lançou no final de junho o novo relatório,

ano base 2014, com os principais indicadores setoriais. Nele, a entidade publicou

informações dos diversos segmentos da cadeia produtiva de florestas plantadas:

painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, carvão vegetal, florestas ener-

géticas e biomassa. O material apresenta os principais desafios do setor e as con-

tribuições socioambientais da indústria de árvores plantadas.

Para fazer o download da publicação, Clique aqui

Relatório Ibá 2015

Durante a Skogsnolia 2015, que aconteceu no mês passado, na Suécia, a Cranab

apresentou ao mercado, a grua TZ 12. O modelo, que ainda é um protótipo, tem

capacidade de 12 toneladas e será inicialmente disponibilizado em dois alcances:

9,3 e 10,5 metros.

Após passar por testes, uma versão final será desenvolvida e o lançamento está

previsto para 2016. O plano da Cranab é desenvolver as séries L e Z de gruas para

caminhões. A princípio, a grua TZ12 não estará dispo-

nível para o mercado brasileiro.

A Cranab tem mais de 50 anos de experiência na

produção de gruas. Na década de 90, começou a

desenvolver gruas para Harvesters e Forwarders e,

recentemente, ampliou sua gama para operações

florestais com os implementos para caminhões.

Mais informações: www.cranab.se

Grua Cranab TZ12

Foto: Divulgação / Cranab

Page 69: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

67NOTAS B. FOREST

Page 70: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

68 NOTASB. FOREST

O novo Forwarder FR28 da Sampo, construído para complementar a linha de

colheita da marca, foi projetado especificamente para operações de desbaste. Ele

tem um centro de gravidade baixo e bons ângulos de direção, permitindo que seja

manobrável em árvores em pé.

A empresa deu atenção especial para a cabine. A parte inferior do guindaste é

estreita, permitindo uma visão desobstruída do carregamento. Além disso, devido à

baixa rotação do motor, do tipo de sistema hidráulico utilizado e do isolamento de

ruído, a cabine é silenciosa.

Segundo a fabricante, a maioria da madeira transportada por esse equipamento

será em toras curtas para celulose. No entanto, o espaço de carga também permite

o transporte de toras mais longas, com a cabeceira hidráulica permitindo a área de

ajuste entre 3,8 e 4,4 m.

Forwarder Sampo FR28

Foto: Divulgação / Sampo

Page 71: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

69NOTAS B. FOREST

O mês de julho ficará na história da Minusa e da Logset no Brasil, afinal a repre-

sentante da marca finlandesa apresentou para mais de 150 profissionais o Forwar-

der 8F GT, que acaba de chegar ao Brasil, e os cabeçotes TH 65 e TH 45.

O Dia de Campo, acompanhado pela equipe da Revista B.Forest, aconteceu em

Lages (SC), na Fazenda Zapellini com o apoio da ACR (Associação Catarinense das

Empresas Florestais). “Nosso principal objetivo com o Dia de Campo era reunir as

grandes empresas do segmento na região sul do país e apresentar para os seus

representantes todas as soluções da Minusa para o mercado florestal”, contou Giu-

seppe Rosa, coordenador comercial da Minusa.

Os participantes puderam acompanhar o Forwarder 8F GT realizando o baldeio

da madeira e o cabeçote TH 65, acoplado a máquina base Volvo, em operação de

Tradição em Inovação

Page 72: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

70 NOTASB. FOREST

desbaste seletivo e corte raso de pinus. “Com o Forwarder em operação os presen-

tes puderam conhecer todos os diferenciais da máquina que agora está disponível

ao mercado brasileiro e também verificar a eficiência e precisão do cabeçote”, des-

tacou Giuseppe.

O simulador da Logset, que auxilia na capacitação de operadores de Forwarders

e Harvesters sobre rodas e esteiras fizeram parte das atrações do Dia de Campo.

“Também fizemos questão de apresentar os Programas Sua Máquina Não Para e o

Monitoramento SGM, além do Treinamento On the Job, serviços exclusivos da Mi-

nusa”, finalizou o coordenador comercial da empresa.

Mais informações: www.minusa.com.br

Foto: Malinovski Florestal

Foto: Malinovski FlorestalFoto: Malinovski Florestal

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75AGENDA B. FOREST

2015

SET

07SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando: 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde: Durban (África do Sul).

Informações: www.fao.org/forestry/wfc

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando: 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde: Linz (Áustria).

Informações: www.formec.org

2015

OUT

06

OUTUBRO

Austrofoma

Quando: 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde: Hochficht (Áustria).

Informações: www.austrofoma.at

2015

OUT

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando: 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde: Curitiba (PR).

Informações: www.apreflorestas.com.br

2015

OUT

22

OUTUBRO

5° Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Gestão de Manutenção de Máqui-

nas Florestais

Quando: 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde: Curitiba (PR).

Informações: www.malinovski.com.br

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76 AGENDAB. FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando: 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde: Concepción (Chile).

Informações: www.expocorma.cl

2016

MAR

09

MARÇO

Lignum Brasil e 2° Expomadeira & Construção.

Feiras do Setor Madeireiro.

Quando: 09 a 11 de Março de 2016

Onde: Curitiba (PR).

Informações: www.lignumbrasil.com.br

Page 79: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 10 Ano 02 n° 07 2015

77AGENDA B. FOREST