bairro rio vermelho

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Trabalho desenvolvido pelos alunos Alípio Pinheiro, Daliane Coelho e Nívea Castelo Branco; sob orientação da professora Ana Licks , da disciplina de Cartografia Urbana, da Universidade Salvador, Curso de Arquitetura e Urbanismo (noturno) sobre o bairro do Rio Vermelho em Salvador-Bahia- Brasil. Rio Vermelho Salvador, 24 de outubro de 2011 Arquitetura e Urbanismo – Noturno Alunos: Alípio Pinheiro, Daliane Coelho e Prof.ª: Ana Licks Nívea Castelo Branco

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Trabalho desenvolvido pelos alunos Alípio Pinheiro, Daliane Coelho e Nívea Castelo Branco; sob orientação da professora Ana Licks , da disciplina de Cartografia Urbana, da Universidade Salvador, Curso de Arquitetura e Urbanismo (noturno) sobre o bairro do Rio Vermelho em Salvador-Bahia-Brasil.

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Page 1: Bairro Rio Vermelho

Trabalho desenvolvido pelosalunos Alípio Pinheiro, DalianeCoelho e Nívea Castelo Branco;sob orientação da professora AnaLicks , da disciplina deCartografia Urbana, daUniversidade Salvador, Curso deArquitetura e Urbanismo(noturno) sobre o bairro do RioVermelho em Salvador-Bahia-Brasil.

Rio Vermelho Salvador, 24 de outubro de 2011

Arquitetura e Urbanismo – Noturno Alunos: Alípio Pinheiro, Daliane Coelho e Prof.ª: Ana Licks Nívea Castelo Branco

Page 2: Bairro Rio Vermelho

Este trabalho é uma análise urbana, de um trecho dobairro do Rio Vermelho, na cidade de Salvador/BA,que tem como base os teóricos urbanistas GordonCullen ,cujo livro: “Paisagem Urbana” trata da visãoserial, onde o observador se depara com uma série decenas urbanas, captadas por um olhar crítico àsparticularidades do lugar ( percepção do lugar ) e Kevinparticularidades do lugar ( percepção do lugar ) e KevinLynch em seu livro: “A Imagem da Cidade”, no qualeste se prende aos cinco elementos que estruturam acidade: vias, bairros, marcos, pontos nodais e limites.

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OBJETIVO

O que procuramos não é uma ordem definitiva, mas umaordem aberta, passível de continuidade em seudesenvolvimento.

O observador seleciona, organiza e confere significadoàquilo que vê.Para Kevin Lynch, a percepção faz parte de um complexoonde a memória é um elemento essencial.

Esse processo assenta na idéia que a legibilidade e a Esse processo assenta na idéia que a legibilidade e a orientação são os pilares onde assenta a constituição da imagem da cidade que é na verdade a imagem que cada um pode construir.

E a partir da qual se pode definir a identidade, a estrutura e o significado de cada elemento do lugar.

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INTRODUÇÃO

O conceito de cidade de um modo geral, é um conjunto depessoas desempenhando suas atividades, sejam elascotidianas ou não.

A paisagem Urbana esta sujeita a constantes mudanças,devido ao espaço, ao contexto histórico, ao contextonatural, ao tempo, as inovações tecnológicas, ou seja, ao

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natural, ao tempo, as inovações tecnológicas, ou seja, aodesenvolvimento do homem e seu meio ao longo do tempo.

As imagens ambientais são o resultado de um processobilateral entre o observador e o ambiente.

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LOCALIZAÇÃO

RioVermelho

Fonte: Google Map’shttp://maps.google.com/mapsAcessado em 14 de out/2011 às 17:10hs

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Page 6: Bairro Rio Vermelho

INTINERÁRIO DE ESTUDO NO RIO VERMELHO

RioVermelho

Fonte: Google Map’shttp://maps.google.com/mapsAcessado em 17 de out/2011 às 19:45

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Page 7: Bairro Rio Vermelho

INTINERÁRIO DE ESTUDO NO RIO VERMELHO

RioVermelhoFonte: Google Map’shttp://maps.google.com/mapsAcessado em 17 de out/2011 às 19:45

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ANÁLISE URBANA - PONTO DE PARTIDA

BOM PREÇO

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Onde podemos observar uma Av. bastante movimentada com um grande fluxo de pedestres e veículos, no sentido de um lado a outro desta, concentrando uma grande aglomeração.

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BOM PREÇO E MC DONALD’S– MARCO (SEGUNDO LYNCH É UM TIPO DE REFERÊNCIA)

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ANÁLISE URBANA2

Fica em frente ao bom preço. Em sua frente tem um ponto de ônibus. Onde podemos observar uma Av. bastante movimentada com um grande fluxo de pedestres e veículos, no sentido de um lado a outro desta, concentrando uma grande aglomeração.

COLÉGIO

PONTO DE ÔNIBUS

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aglomeração.

COLÉGIO MANOEL DEVOTO – MARCO (SEGUNDO LYNCH É UM TIPO DE REFERÊNCIA)

PONTO DE ÔNIBUS

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ANÁLISE URBANA3

Mais a frente avistamos o Shopping Yemanjá, onde pudemos observar a entrada e saída de pedestre e veículos

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SHOPPING YEMANJÁ –MARCO (SEGUNDO LYNCH É UM TIPO DE REFERÊNCIA)

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ANÁLISE URBANA4

Integração das árvores com o meio

Rua Arquibaldo Baleeiro –avistamos entradas e saída de veículos e ao meio um conjunto de árvores comparando a paisagem. A

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comparando a paisagem. A presença das árvores possibilita uma nova relação no espaço público: o espaço natural e o espaço edificado.

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ANÁLISE URBANA5

Descontinuidade (escalas)

As edificações vistas nesta imagem apresentam uma quebra de continuidade na linha de coroamento reservando ao local alturas variáveis.

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local alturas variáveis. (escalas variáveis)

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ANÁLISE URBANA

Ponto Nodal (Praça Brigadeiro Faria Rocha)

Segundo Lynch, é um convergir de vias, local de interrupção de um transporte, momento de mudança de uma estrutura para outra.(Av. Oswaldo Cruz à Marquês de Monte Santo)

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Desordem

Neste trecho pudemos notar a diferença de nível e a quantidade de obstáculos no próprio passeio (postes, placas de sinalização, mesas e cadeiras, barraquinha de revista), causando uma desordem ao local.

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desordem ao local.

Mudança de marco visual

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Ponto Nodal (Largo da Mariquita)

Segundo Lynch, é um convergir de vias, local de interrupção de um transporte, momento de mudança de uma estrutura para outra.(Av. Oswaldo Cruz à Marquês de Monte Santo)

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Ponto Focal (Praça do Colombo)

Segundo Cullen, é um elemento vertical de convergência, que de longe, dar para ver que ali é o local procurado.No monumento, o elemento em questão, simboliza Cristóvão Colombo.

Na imagem abaixo, além de ponto focal é um marco visual. Esta exibe o descaso da população e o poder público, que não conservam sua imagem.

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poder público, que não conservam sua imagem.

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Limite

Segundo Lynch, é um elemento linear não usado e nem considerado pelos habitantes como vias.

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Pavimento

Mais um exemplo da unidade, entre elemento construído e a pavimentação.Nesta imagem podemos também notar as cores das fachadas das edificações mais antigas. Onde se ver cores claras e harmônicas. Belo aspecto visual para o bairro

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bairro

Novo marco visual – o casarão amarelo-Pizzaria do Colombo

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Guardas

Segundo Cullen, são utilizados como avisos visuais colocados em locais perigosos ou como barreiras físicas para que se evitem determinadas áreas. (como forma de

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áreas. (como forma de proteção).

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Barreira

A proporção destes edifícios é tanta que não nos permite ver o que vem atrás. Causando uma barreira visual ao observador.

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Unidade Urbana

Conjunto de edifícios formado pela proximidade de ambos parece ser um elemento só , desvalorizando a imagem do local. Sendo assim, os edifícios se

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assim, os edifícios se anulam, não permitindo serem analisados pelo observador.

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Unidade Urbana

Conjunto residencial de edifícios. As edificações vistas nesta imagem apresentam uma continuidade na linha de coroamento reservando ao local alturas

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ao local alturas invariáveis. (escalas invariáveis neste trecho).

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Ponto Focal e Marco Visual

Posto Chaminé – (Antiga Fábrica de papel Sapelba)

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CONCLUSÃO

Pode-se construir melhor a imagem do bairro do Rio Vermelho, após a análise dos teóricos Gordon Cullen e Kevin Lynch.

Olhar para a cidade, um bairro, pode dar um prazer especial, por mais comum que possa ser o panorama.

A cada instante, há mais do que o olho pode ver, mais do que o ouvido pode perceber, um cenário ou uma paisagem esperando para serem explorados.

Com a imagem mental, possibilita o observador se orientar, ou seja, o possibilita de se localizar física e psicologicamente.

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possibilita de se localizar física e psicologicamente.

Para os autores em questão, a percepção é a base de descoberta do “local”.

Esta percepção pressupõe a idéia de percurso/descoberta e é fruto darelação que se estabelece entre o olhar, a memória de situações anteriores e uma outra memória, a da referência espacial, que nos permite o sentir da localização e que de certa forma significa a possibilidade de apropriação do lugar.

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Podemos perceber um bairro onde os marcos, as vias, são facilmente reconhecíveis, onde há uma boa sinalização, agrupadas num modo geral.

Nota-se um bairro com belas fachadas, cores, contrastando a edificações clássicas e algumas mais contemporâneas. Além de contratantes áreas comerciais integradas as residenciais, trazendo também ao bairro um ar boêmio.

A beleza do mar, da área de pescadores, dos famosos acarajés de Dinha e Cira, da música, do murmurinho das conversas, aconchego.... Bairro de canto e encantos....

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