bairro cidade de deus, rio de janeiro

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ASPECTOS RELEVANTES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO LOCAL REFERENCIADOS NOS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE DESENVOLVIMENTO: UM ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE DEUS, RIO DE JANEIRO, BRASIL Bairro Cidade de Deus, Rio de Janeiro - Brasil

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Defesa Mestrado em Desenvolvimento Local 2010

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Page 1: Bairro Cidade De Deus, Rio De Janeiro

ASPECTOS RELEVANTES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO LOCAL REFERENCIADOS NOS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS

DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE DESENVOLVIMENTO: UM ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE DEUS, RIO DE JANEIRO, BRASIL

Bairro Cidade de Deus, Rio de Janeiro - Brasil

Page 2: Bairro Cidade De Deus, Rio De Janeiro

Dissertação apresentada a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-

graduação do Centro Universitário Augusto Motta -

UNISUAM como requisito parcial a

obtenção do grau de Mestre no curso de Mestrado Multidiscipinar em

Desenvolvimento Local

Rio de janeiro, 09 de julho de 2010.

Page 3: Bairro Cidade De Deus, Rio De Janeiro

MESTRANDA: SILVIA REGINA DE ALMEIDA

LINHA DE PESQUISA: ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS DE MODERNIZAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA.

BANCA EXAMINADORAORIENTADOR: PROF. ANTONIO MAURICIO CASTANHEIRA DAS NEVES(D. SC.). UNISUAMCONVIDADA: PROFª MIRIAM PAURA SABROZA ZIPPIN CRISNSPUN (D. SC.). UFRJCO-ORIENTADOR: PROF. JORGE FRANÇA MOTTA (D. SC.). UNISUAMCOORDENADOR: PROF. JOSÉ TEIXEIRA DE SEIXAS FILHO (D. SC.).

Rio de Janeiro, 09 de julho de 2010

Page 4: Bairro Cidade De Deus, Rio De Janeiro

RESUMOOBJETIVO, o estudo da aplicação dos elementos constitutivos de políticas públicas que se dá a partir das práticas locais, estabelecendo um paralelo entre o que oficialmente se concebe como políticas publicas para o desenvolvimento e seus elementos constitutivos e como foi construído o Plano de Desenvolvimento Comunitário de Cidade de Deus

QUESTÃO: A partir do ano de 2003, quando os moradores daquela localidade dizer para o governo o que, onde, como e porque queriam,

INSTRUMENTO: elaboração do PDCCDD, construído pelas ONGs e lideranças locais, que também mobilizaram o setor público tanto estadual como federal, e ainda conseguiram o apoio de diversas empresas.

Page 5: Bairro Cidade De Deus, Rio De Janeiro

OBJETIVOS DA PESQUISAApresentar às comunidades de baixa renda, um instrumento para a elaboração de projetos tendo como referência os elementos constitutivos de políticas publicas de desenvolvimento

Page 6: Bairro Cidade De Deus, Rio De Janeiro

OBJETIVOS ESPECÍfiCOS Identificar os atores envolvidos no

processo de construção do plano de desenvolvimento e os respectivos contextos de atuação para o desenvolvimento local da Cidade de Deus, Rio de Janeiro;

Localizar e sistematizar as contribuições destes atores para a discussão e implantação de um Plano;

Consolidar em uma cartilha orientação para elaboração de projetos com base nos elementos constitutivos de políticas públicas de desenvolvimento.

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MOTIVAÇÃOEm geral os planos de desenvolvimento local, iniciam a partir de agentes externos as comunidades ou de ações e intervenções realizadas pelo Estado, no entanto, em CDD, houve a inversão deste papel, e a comunidade estabeleceu planos, projetos e políticas para as áreas de Habitação, Comunicação; Cultura; Educação; Esporte; Meio Ambiente; Promoção Social; Saúde; e Trabalho e Renda

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Da carta da ONU à Cidade de Deus

Período No Mundo No Brasil Cidade de Deus

Anos 60 Parceria Brasil – PNUD Política de Des-favelização 6658 Unidades Habitacionais - CDD

Anos 70 Construção dos Setores de Infra Estrutura TecnologiaPNUD Financia Brasil

Milagre BrasileiroAceleração do Crescimento Capacitação de Brasileiros (Pnud)

Surgimento das Organizações Não Governamentais

Anos 80 PNUD – BrasilCooperação para o Desenvolvimento

Recessão Constituição de 1988

Guerra do Trafico

Anos 90 Lançamento das Bases Teóricas do IDH

Eleição de Presidente pelo voto

Enchentes – Hip Hop - Movimentos Sociais - ECO92

Novo Milenio

ODM Objetivos do Milênio Eleição de LulaO Filme PDCCDD

Page 9: Bairro Cidade De Deus, Rio De Janeiro

MARCOS TEÓRICOS 2.1 Redes 2.2 Capital Social 2.3 Tecnologia Social 2.4 Organizações Sociais 2.5 Desenvolvimento Loca

l 2.5.1 Os Tipos de Desenvo

lvimento 2.6 Políticas Públicas 2.7Análise de Políticas Pú

blicas

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O PLANO - Projeto de Desenvolvimento Comunitário da Cidade de Deus Instituições que integram o Núcleo de Articulação do Projeto Cidade de Deus Mapeamento

das instituições que formam a Agência de Desenvolvimento e o Comitê Comunitário da Cidade de Deus

Governança - Instituições: papel social na Cidade de Deus: papel político junto ao Comitê e um executivo/social na Agência - Avulsos: pessoas que são atores locais, mas que não participam de instituições

Instituições Localizadas em Cidade de Deus que Constam no Mapa da UNESCO Instituições que realizam ações em Cidade de Deus: Objetivos do instrumento político Metodologia de aplicação do plano de desenvolvimento

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O PLANO - Projeto de Desenvolvimento Comunitário da Cidade de Deus

Plano para o desenvolvimento comunitário em Cidade de Deus – Elementos Constitutivos

3.2.1 Construção institucional 3.2.2 Capacitação de atores e organizações 3.2.3 Trabalho e economia solidária 3.2.4 Educação 3.2.5 Sistema de Comunicação

Atividades que o Plano prevê

Resultados esperados

Page 12: Bairro Cidade De Deus, Rio De Janeiro

Considerações e Recomendações

Conclui o presente trabalho, com a apresentação de um instrumento que a partir do protagonismo social, possam se organizar e elaborar projetos de desenvolvimento referenciados nas de políticas públicas de desenvolvimento que possam ser avaliáveis e replicáveis, a partir de uma visão técnica e do alinhamento da práxis e teoria, tendo como referencia a ACDDL, com processo de desenvolvimento local em CDD

Tendo comprovado a não eficácia da proposta inovadora de desenvolvimento local a partir dos atores locais, posto que para que um feito desta natureza surta os efeitos desejado, todos os atores, em especial o poder público seja realmente parceiro, pois o histórico das comunidades brasileiras, revelam longos períodos de abandono e falta ou precariedade de ação das políticas públicas que mesmo com a vontade de fazer, esta tarefa torna-se muito difícil, por conta de que seus integrantes não possuem instrumentos que possam auxilia-nos na gestão de seus processo e projeto

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Considerações e Recomendações Na Opinião desta autora, é necessário que os projetos desenvolvidos em comunidade

iguais ou semelhantes a Cidade de Deus, seja prioritariamente com a perspectiva de execução de médio para longo prazo, para que esta comunidade possa realmente se apropriar da experiência, e não sejam apenas tubo de ensaio de projetos político/pilotos.

O modelo em si, ou a idéia, já foi levada a outras comunidades, no entanto, não se desenvolveram da mesma forma que na Cidade de Deus, inicialmente porque há as naturais diferenças de uma comunidade para outra, mas principalmente porque a idéia foi levada, e não nasceu no seio da própria comunidade, pois este é em si o grande diferencial da Cidade de Deus. Seus moradores são realmente os protagonistas da história.

Esta autora, atreve-se a afirmar, que mesmo uma comunidade com quase 70 mil habitantes, não é forte o suficiente para dar conta do projeto que gerou, é imperioso que haja vontade política, e que esta exerça sua função primeira, é necessário que desenvolvimento local, não seja apenas discurso acadêmico/politicamente correto, mas uma prática de todos atores públicos e/ou privados e que este atores estejam engajados nestas proposta.

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Considerações e Recomendações Longe estamos de dar respostas a esta questão,

aprofundamentos são necessários para que as lições aprendidas possam se configurar em indicativos de acertos futuros, e, neste momento limitamo-nos a apresentação de um instrumento com o qual acreditamos fornecer um roteiro para a formulação de projetos para a implantação de programas de desenvolvimento local ancorados em elementos constitutivos de políticas públicas para o desenvolvimento econômico e social norteados pelo Projeto de Políticas Públicas de Apoio ao Desenvolvimento Local.

Por certo pesquisas são necessários afim de investigar mais, aprofundando diversos aspectos que a presente sequer abordou, tais como as relações de poder, o sistema de gestão compartilhada adotado pelos integrantes das organizações locais, a AGCDDDL e o CCCDD, os efetivos resultados pós PDCCDD.

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Metologias Utilizadas Pesquisa Exploratória: utilizando os método de pesquisa

bibliográfica (1966 a 2009) e de estudo de caso (projeto Cidade de Deus – Cidade de Direitos – Finep/Ibase – Comitê comunitário de Cidade de Deus).

Pesquisa Descritiva: onde o objetivo será o de observar, registrar, analisar, classificar e interpretar os fatos ou fenômenos ocorridos em Cidade de Deus, a partir do protagonismo local em Cidade de Deus (variáveis) dentro de um determinado espaço de tempo ( 1966 a 2009),

Pesquisa Explicativa: com os dados obtidos na pesquisa exploratória identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a o sucesso/fracasso do processo de desenvolvimento local a partir do protagonismo local na busca de respostas do como, a razão e o porquê das coisas.

Page 16: Bairro Cidade De Deus, Rio De Janeiro

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Page 19: Bairro Cidade De Deus, Rio De Janeiro

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,

mas na intensidade com que acontecem.Por isso existem momentos inesquecíveis,

coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".(Fernando Pessoa)

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Á todos e todas aqueles e aquelas que de uma maneira ou de outra contribuíram para que

este percurso pudesse ser concluído.

Muito Obrigada!Silvia Regina de Almeida

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Anexos

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2.1 Redes

Olivieri (2003) “Redes são sistemas organizacionais capazes de reunir indivíduos e instituições, de forma democrática e participativa, em torno de causas afins. Estruturas flexíveis e estabelecidas horizontalmente, as dinâmicas de trabalho das redes supõem atuações colaborativas e se sustentam pela vontade e afinidade de seus integrantes, caracterizando-se como um significativo recurso organizacional para a estruturação social.”

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2.1 Redes(2)

Ayres (2001) afirma que “a constituição de uma teia de relações em torno de objetivos delimitados e fortemente compartilhados, articulada para a concretização de atividades diversas e mutáveis, amplia o campo de ação das organizações não governamentais, gerando oportunidades e aumentando seu potencial competitivo.”

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2.2 Capital Social

PUTNAM-1995 ”capital social” refere-se a elementos de organização social como as redes, normas e confiança social que facilitam a coordenação e a cooperação em benefício recíproco"

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2.3 Tecnologia Social

Para Luiz Gushiken . Ex-Ministro Chefe da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da República, a tradução possível para as tecnologias sociais é que significam:

empreendimentos, organizações associativas, redes e iniciativas de cooperação.

negócios, que geram emprego e renda, e antes de tudo o reconhecimento de que a fusão do saber popular com o conhecimento especializado proporciona ferramentas poderosas para a inclusão social e o progresso humano.

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2.4 Organizações Sociais

Do ponto de vista formal, uma ONG é constituída pela vontade autônoma de mulheres e homens, que se reúnem com a finalidade de promover objetivos comuns de forma não lucrativa. Nossa legislação prevê apenas três formatos institucionais para a constituição de uma organização sem fins lucrativos, com essas características – associação, fundação e organização religiosa. Por não ter objetivos confessionais, juridicamente toda ONG é uma associação civil ou uma fundação privada.

títulos e qualificações,

conferidos pelo poder público às

associações e fundações -

Utilidade Pública, Oscip, OS,

Filantrópica

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2.5 Desenvolvimento Local

O conceito de desenvolvimento tem sua origem nas discussões efetuadas no pós-guerra e está inseparavelmente ligado à ONU, com a Carta do Atlântico (1941) e a Carta das Nações Unidas (1945). Em um primeiro momento o conceito de desenvolvimento foi atrelado ao crescimento econômico, (Echeverría e Sunkel e Paz).

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2.5 Desenvolvimento Local (2)

“Desenvolvimento Local corresponde a um processo de melhoramento geral da qualidade de vida e do bem-estar de uma comunidade, com profundo respeito e consideração pelas reais necessidades e aspirações desse povo”

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2.5.1 Os Tipos de Desenvolvimento(3)

(ZAPATA, 2006) É necessário realizar investimentos em capital humano, capital social e capital natural, além do capital econômico e financeiro.

A teoria do desenvolvimento local integra essas dimensões, uma vez que não é possível anular a interdependência existente entre elas.

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2.5.1 Os Tipos de Desenvolvimento(2)

Desenvolvimento Territorial Desenvolvimento Regional Desenvolvimento Local Dentro das três possíveis características de complexidade –

território natural;

território intervindo

e território organizado – apenas o terceiro tipo é passível de intervenções promotoras do desenvolvimento.

O território organizado possui atividades mais complexas, tem uma comunidade que se reconhece a partir dele, apresenta um tecido político, administrativo e institucional.

Colocamos a idéia, portanto, de que o território contém e não a de que ele está contido. É uma parte dele que interessa quando olhamos o desenvolvimento, apenas a parte organizada

A complexidade desse tipo de desenvolvimento está na combinação das dimensões espacial, social e individual.

O desenvolvimento de uma região se deve então, à transformação do território em sujeito coletivo, um processo de fortalecimento da sociedade civil, entendida como comunidade, indivíduos e região.

A região é definida, para Boisier, como um território organizado que tem em si os fatores, reais ou potenciais, de seu próprio desenvolvimento

A noção de local é colocada quando olhamos de cima. Por exemplo, um estado pode ser olhado como local se visto desde um país, ou um município é local se olhado desde um estado.

Nesse caso, ao invés de a localidade conter, – como ocorre com o território – ela está contida. Há várias dúvidas sobre o conceito, sua noção pode muitas vezes passar mais pelo intuitivo que pela definição em si.

A confusão sobre esse termo não se esgota aí. Há mais dois motivos pelos quais o conceito de desenvolvimento local é confuso: por ser uma "prática sem teoria", pois o termo já é usado na prática, sem antes ser um substantivo teórico propriamente dito; pelo conceito abarcar cinco matrizes de origem distintas

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2.5.1 Os Tipos de Desenvolvimento(3)

Matrizes do Desenvolvimento LocalDa lógica de regulação

horizontalDa resposta à crise

macroeconômica e ao ajusteDo processo de globalização

estimulado pela dialética global/local

Desenvolvimento Endógeno

Desenvolvimento Descentralizado

onde o território tem como origem um sistema fechado, que encontra em si mesmo fontes para sua reprodução

que causou a decadência industrial e as deslocalizações da produção. Esse problema está ligado à esfera institucional, pois o Estado nacional se debilita e a esfera local passa a assumir as responsabilidades consoantes ao desenvolvimento

o desenvolvimento local está inscrito na racionalidade globalizante do mercado, onde as capacidades locais se estruturam e se mobilizam para esse mercado

É um processo onde o território atua ativamente na formação de estratégias que influenciam sua dinâmica econômica.A interação entre os atores públicos e privados é fundamental para gerar a sinergia necessária para o processo de desenvolvimento. Juntamente com isso, o papel dos atores locais e as formas de capital intangível também têm importância relevante

é um conceito que divide as três dimensões; 1)a dimensão funcional, 2)a territorial e a 3)política. O processo de descentralização leva consigo a noção de redistribuição de poder através de novas instituições com recursos, orçamento e normas de funcionamento próprios.

Page 32: Bairro Cidade De Deus, Rio De Janeiro

2.6 Políticas PúblicasEntende-se por Políticas Públicas “o conjunto de ações coletivas voltadas para a garantia dos direitos sociais, configurando um compromisso público que visa dar conta de determinada demanda, em diversas áreas. Expressa a transformação daquilo que é do âmbito privado em ações coletivas no espaço público” (Guareschi, Comunello, Nardini & Hoenisch, 2004, pág. 180).

Para José-Matias Pereira política pública compreende um elenco de ações e procedimentos que visam à resolução pacífica de conflitos em torno da alocação de bens e recursos públicos, sendo que os personagens envolvidos nestes conflitos são denominados "atores políticos".

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2.6 Políticas Públicas(2)

Klaus Frey (2000)

Dimensão Institucional Dimensão Processual Dimensão Material

se refere à ordem do sistema político, delineada pelo sistema jurídico, e à estrutura institucional do sistema político administrativo;

tem-se em vista o processo político, freqüentemente de

caráter conflituoso, no que diz respeito à imposição de

objetivos, aos conteúdos e às decisões de distribuição

refere-se aos conteúdos concretos, isto é, à configuração

dos programas políticos, aos problemas técnicos e ao conteúdo

material das decisões políticas.

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2.6 Políticas Públicas(2)

Dimensão Institucional Dimensão Processual Dimensão Material

“são padrões regularizados de interação, conhecidos, praticados e em geral reconhecidos e aceitos pelos atores sociais, se bem que não necessariamente por eles aprovados”.

“são produto de processos políticos de negociação antecedentes, refletem as relações de poder existentes e podem ter efeitos decisivos para o processo político e seus resultados”

Esta dimensão abrange os processos e está tudo que diz respeito à imposição de objetivos, aos conteúdos e às decisões de distribuição.

As decisões do projeto acontecem através da participação dos grupos envolvidos e são aptos para decidir.

Os atores participam de processos decisórios para os quais tenham conhecimentos para agregar.

Refere-se aos conteúdos concretos, ou seja, à configuração dos programas políticos, aos problemas técnicos e ao conteúdo material das decisões políticas.

Page 35: Bairro Cidade De Deus, Rio De Janeiro

2.7Análise de Políticas Públicas

“Análise de Políticas pode ser considerada como um conjunto de conhecimentos proporcionado por diversas disciplinas das ciências humanas utilizados para buscar resolver ou analisar problemas concretos em política pública (BARDACH, 1998)”,

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Instituições que integram o Núcleo de Articulação do Projeto Cidade de Deus

•Comitê Comunitário Cidade de Deus•Fenaseg•Fecomércio-RJ•Fetranspor•Sebrae/RJ•Lamsa/Instituto Invepar•Caixa Econômica Federal•Cobra Tecnologia

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Mapeamento das Instituições e Pessoas que formam o CCCDD

CCCDDAGCDD.DL

ABOSEP

CEACC

ALFAZENDO

CCGM

CDTI

LILIRCA

AMUNICOM

LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS

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Governança

COMITÊ COMUNITÁRIO: É composto pelo conjunto de instituições locais, parceiros e pessoas que participam das reuniões semanais; Possui uma estrutura representativa, na forma de colegiada onde participam três instituições locais, um representante da agência e um representante dos avulsos. Todos participantes do comitê são interlocutores e tem poder de fala fora da comunidade, no entanto somente nas reuniões é que a decisões são tomadas.

AGENCIA CIDADE DE DEUS DE DESENVOLVIMENTO LOCAL É composto por instituições locais legalizadas, num total de seis. Possui uma estrutura representativa na forma de colegiada com quatro instituições locais e um conselho fiscal composto com duas instituições e um representante da comunidade. A representação institucional pelo presidente da colegiada e qualquer um de seus membros, no entanto somente age após ouvir o comitê comunitário.

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Mapeamento das Instituições que atuam em CDD

QuantPart. %

0

5

10

15

Associações de moradores

Grupos artísticos

Grupos Esportivos

300.00%

7.89%

1300.00%

34.21%

1300.00%

34.21%

500.00%

13.16%

400.00%

10.53%

Chart Title

Associações de moradores ONGs Grupos artísticosGrupos Educacionais Grupos Esportivos

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Instituições que realizam ações em Cidade de Deus

Fenaseg, UERJ Soltec,

Puc RJ, Ibase, Rits, Cufa CDD,

Seppir, MDS, MEC,

Farmanguinhos, Fiocruz,

Sescrj, Senaes, FINEP,

Rioonibus, Agenco,

Senai, RTS Rede de

Tecnologia Social,

Banco do Brasil,

Senasp, FIA

CIDADE DE DEUS

FENASEG UERJ

PUCRJ

IBASE

RITS

CUFA

SEPPIR

MDS

MEC

FARMAGUINH

OSFIOCR

UZSESCRJ

SENAES

FINEP

RIO ONIBU

S

AGENCO

SENAI

RTS

B. BRASI

L

COBRA

SENASP

FIA

Page 41: Bairro Cidade De Deus, Rio De Janeiro

Objetivo do plano

Objetivo Geral - Consolidar uma rede de instituições

locais, articuladas em torno do Comitê Comunitário Cidade

de Deus, capaz de promover continuamente um amplo conjunto de programas e

políticas públicas voltadas para o desenvolvimento

social, econômico, cultural e ambiental do bairro.

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Metodologia de aplicação do plano de desenvolvimento

A concepção metodológica do projeto tomará corpo em uma

série de atividades ligadas diretamente a resultados

esperados, a partir das cinco dimensões de objetivos aqui

assinaladas, em síntese: construção institucional e

capacitação de atores e organizações (fios condutores ou

vetores de sustentabilidade), trabalho e educação (ações estruturantes) e sistema de

comunicação (eixo alimentador).

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Plano para o desenvolvimento comunitário em Cidade de Deus – Elementos Constitutivos

1 – Financiamento e comercialização Finep/Caixa2 – Tecnologia – Metodologia – Ibase/Comunidade3 – Desenvolvimento institucional – Meta 01Ibase/Comunidade4 – Informação – Meta 05 Ibase/Comunidade 5 – Comunicação – Meta 05 Ibase/Comunidade6 – Educação (Meta 04) Mec e capacitação – Meta 02 Ibase7 – Trabalho, emprego e renda – Meta 03 Ibase/Comunidade8 – Sustentabilidade ambiental – Meta 01 e 06 Ibase/Comunidade

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Atividades que o Plano prevê

Balcão de Direitos (Governo Federal/Ministério da Justiça). -NÃOCursos de Treinamento nas áreas empresarial, cultural social e para jovens de 16 a 24anos (Sebrae/RJ). NÃOACDC - Projeto de Implementação de Agência Comunitária de Desenvolvimento Cultural (Sebrae/RJ). NAODefinição de Logomarca e Nome para o Projeto Social Cidade de Deus. (Comitê Comunitário) OKBAC - Base de Apoio à Cultura (Ministério da Cultura/Petrobrás). NÃOPrograma “Segundo Tempo” nas Escolas Municipais (Secretaria Municipal de Esporte e Lazer). NÃOVila Olímpica (Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro). NÃOCursos Pré-Vestibular Comunitário e Pré-Técnico Comunitário (Sem patrocínio). NÃOCurso de Formação de Auxiliares de Enfermagem (Escola Pública de Enfermagem). FENASEGCozinha Comunitária (Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro). NÃOCapacitação do Comitê Comunitário nas áreas de planejamento, gestão e realização de projetos sociais, bem como, conhecimento dos princípios de políticas públicas (Sem patrocínio). IBASEFábrica de Material Esportivo (Ministério do Esporte). NÃOObservatório de Favelas (Observatório de Favelas). NÃOCursos de 2º Grau e de Teatro (Unicom, Lamsa, Wella S/A, Merck e Rica) NÃO

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Resultados esperados que o Plano prevê

1. Agência Cidade de Deus de Desenvolvimento Local construída e fortalecida a partir de processo de incubagem, 2. Agentes comunitários e institucionais qualificados para a gestão da Agência de Desenvolvimento3. Empreendimento econômico associativo e autogestionário construído.4. Propostas de políticas públicas na área educacional elaboradas, pertinentes para a Cidade de Deus e para outras comunidades populares com características comuns, e apoiadas em processos participativos (Seminários temáticos, Fórum “Qualidade da Educação na Cidade de Deus") e formativos (ciclo de formação em educação para toda a comunidade escolar)5. Sistema de comunicação interna e externa constituído, envolvendo diversos componentes integrados (programa em rádio comunitária, produção de vídeos, site e jornal comunitário), garantindo transparência, estimulando a participação social e favorecendo a transferência dos procedimentos e dos resultados do projeto

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Resultados esperados que o Plano prevê

1. Agência Cidade de Deus de Desenvolvimento Local construída e fortalecida a partir de processo de incubagem, 2. Agentes comunitários e institucionais qualificados para a gestão da Agência de Desenvolvimento3. Empreendimento econômico associativo e autogestionário construído.4. Propostas de políticas públicas na área educacional elaboradas, pertinentes para a Cidade de Deus e para outras comunidades populares com características comuns, e apoiadas em processos participativos (Seminários temáticos, Fórum “Qualidade da Educação na Cidade de Deus") e formativos (ciclo de formação em educação para toda a comunidade escolar)5. Sistema de comunicação interna e externa constituído, envolvendo diversos componentes integrados (programa em rádio comunitária, produção de vídeos, site e jornal comunitário), garantindo transparência, estimulando a participação social e favorecendo a transferência dos procedimentos e dos resultados do projeto