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1 Bacharelado em CIÊNCIAS CONTÁBEIS Parte 1

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Bacharelado

em

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Parte 1

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PARTE 1 - EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO E DA TEORIA DA CONTABILIDADE

1.1 Relações, natureza e relacionamento da Contabilidade

1.1.1 Relações entre a teoria, a doutrina e a prática

Quando se pretende analisar todos os fenômenos da Contabilidade, necessita-se ao

menos de uma tentativa de classificação. Existem três áreas de investigação na Contabilidade que

se podem distinguir:

- a teoria: podem-se incluir todas as alternativas de descobrir indicações de

princípios gerais e, ou, a noção de axiomas (ditados), que são definidos como

soluções lógicas para problemas práticos ou como uma explicação racional da prática

atual ou da prática passada.

- a doutrina: compreende a demonstração dos procedimentos contábeis, de acordo

com o proposto, devem ser seguidos, visando atingir determinados resultados

imaginados e aperfeiçoamento dos padrões de Contabilidade. A doutrina também

forma a base da legislação e realizações similares que afetam os procedimentos

contábeis, numa condição normativa, utilizando-se de métodos autoritários, onde são

respeitados ou temidos.

- a prática: compreende a demonstração de que procedimentos da Contabilidade

estão de fato sendo seguidos nos casos particulares e os resultados factuais desses

procedimentos, trazendo a maneira funcional da Contabilidade.

Nesta condição, as três reagem e interagem entre si, sem haver o divórcio.

1.1.2 Natureza do fenômeno contábil

A natureza do fenômeno contábil se resume nos procedimentos em que a Contabilidade

tem preocupação: os registros podem ser considerados dados objetivos que podem ser

observados e compreendem coisas e pessoas que possuem certa objetividade física.

Estas coisas podem incluir atividades e serviços imateriais ou intangíveis, bem como os

tangíveis. Quando se fala que fulano é proprietário de uma loja, ou beltrano é um devedor, ou

ainda, sicrano é um acionista, tem-se para essas pessoas referências específicas de nomes fora

de nós mesmos, as quais podem ser facilmente compreendidas.

Da mesma forma quando se fala em comprar uma mesa, ou instalar uma máquina, ou

vender um produto, ou utilizar determinada quantidade de kw de eletricidade, tem-se novamente

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referências específicas, dentro de certos limites, para coisas inanimadas com as quais se

experimenta normalmente pouca dificuldade de compreensão.

Podemos dizer, então, que a Contabilidade deve se preocupar com coisas e pessoas a ela

responsável, pois tem coisas como política, religiosidade, interesse científico comum que não têm

relação com a Contabilidade. Por este motivo ela não está ligada às Ciências Exatas e nem às

Ciências Humanas ou Biológicas e, sim, intrinsicamente ligada com as Ciências Sociais Aplicadas.

1.1.3 Mensuração contábil

A Contabilidade necessita, para a sua própria existência, não somente de algumas coisas

que possam ser contabilizadas, mas também de um meio pelo qual o registro possa ser realizado:

isto significa ser mensurado (medido). Em outras linhas, o objeto da Contabilidade (o Patrimônio)

deve ser mensurável, então, mensurar é a essência da Contabilidade.

Em função disso, embora a Contabilidade possa ser concebida sem qualquer unidade

comum de mensuração, a utilização de uma medida comum de mensuração facilita as relações

sociais e a troca de propriedade e ideias entre elas.

Portanto, as condições mínimas essenciais da Contabilidade são o de relacionamento da

propriedade e o uso (ou controle) da mesma e um meio de mensurar esse relacionamento de um

ponto de vista particular.

Isso é demonstrado, por exemplo, no caso de uma terra alugada a um produtor primário:

o arrendador possui uma relação de propriedade sobre a terra; já o inquilino é o de uso, somente.

A terra em si é o fator comum para ambos, mas cada um a considera conforme o seu ponto de

vista.

1.1.4 Definição de pensamento contábil

O que é pensamento? Pode-se dizer que é um substantivo que indica o conjunto de

fenômenos cognoscitivos (que se podem conhecer) e os intelectivos (que se podem

compreender).

Na ocasião, acredita-se que o pensamento contábil é aquele que reflete as ideias, as

opiniões, as reflexões dos contabilistas em determinada época em relação a um conjunto de

fenômenos históricos vividos pela Contabilidade em relação ao seu objetivo. O objetivo principal

da Contabilidade é o de fornecer informações úteis para os seus usuários, sejam eles internos

(acionistas, funcionários) ou externos (governos, bancos, investidores, credores).

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1.2 Enfoques à Teoria da Contabilidade

A Contabilidade possui diversos enfoques adotados para auxiliar a resolver problemas

complicados no que diz respeito à área.

Nesta seção, o interesse não é esgotar o assunto enfoque e, sim, trazer os sete mais

comuns, demonstrados a seguir, vejam:

1) Enfoque Fiscal: é o preferido pelos iniciantes em Contabilidade, pois o interesse é

saber se a Receita Federal tem algum empecilho quanto a alguma matéria específica sendo

tratada no momento pela entidade. Percebe-se que a Contabilidade Tributária ou Fiscal tem

situação distinta ao da Teoria da Contabilidade, pois a Receita Federal ignora argumentos de

como tenha chegado à sua decisão, simplesmente, aplica-se, enquanto a Teoria exige reflexão

sobre determinada matéria e como aplica-la, se necessário for. Mas, infelizmente, o governo pela

força administrativa impõe impacto significativo sobre prática da Contabilidade em muitas áreas. O

ponto positivo da Contabilidade Tributária ou Fiscal é de que a partir dela muitas coisas tornaram-

se padrões e auxiliou na uniformidade de práticas contábeis. Exemplo: métodos sistemáticos de

depreciação, estimulando melhores conceitos sobre o assunto e de práticas de cálculos e de seus

custos.

2) Enfoque Legal: outra importante “muleta” aos iniciantes e profissionais da

Contabilidade é o respaldo legal para determinada matéria. O FASB (Financial Accounting

Standards Board – Conselho de Padrões de Contabilidade Financeira), ao estabelecer um

Referencial Conceitual para a Contabilidade, investigou o uso da lei como base dos princípios

contábeis. O organismo percebeu que em muitas situações, há questões econômicas além de

legais, constatando que nem sempre os advogados estão interessados no lucro disponível para

pagamentos de dividendos e tributos e, tão pouco pensam no sentido de aumento de valor da

empresa ou como medida de eficiência operacional. Assim sendo, embora a lei certamente

proporcione vários casos que possam estimular o pensamento quanto à teoria contábil, raramente

ela é levada como fator decisivo e, sim, o legal.

3) Enfoque Ético: o terceiro enfoque sinaliza um questionamento quanto se há uma

solução ética para um determinado caso. O enfoque ético à Teoria da Contabilidade dá ênfase

aos conceitos de justiça (justa), verdade (não enviesada) e equidade (fairness). A prática contábil

com a ausência de viés, fidelidade e neutralidade traçam os rumos desse enfoque, contemplando

caraterísticas necessárias de um sistema contábil confiável e de essencial estabelecimento de

padrões. Há concordância de que a Contabilidade deveria ser “verdadeira, justa e não enviesada”,

embora seja muito difícil, pois como definir objetivamente estas três situações?

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4) Enfoques Econômicos: há um esforço muito grande para realizar explanações entre

interpretações econômicas e dados contábeis. É uma abordagem semelhante ao enfoque

comportamental, embora, trata-se de comportamentos econômicos. Para tanto, existem três

caminhos para a adoção de um enfoque econômico em Contabilidade:

a) Macroeconomia: este procura explicar o efeito de procedimentos alternativos de

divulgação de dados sobre indicadores e atividades econômicas num nível mais amplo do que o

de uma empresa. Exemplo: análise de um setor econômico; análise da economia nacional. Esta

linha econômica está mais pautada em políticas monetárias (dólar, euro, juros internos), fiscais

(tributárias) e/ou controles diretos (normativos na agropecuária, automobilísticas);

b) Microeconomia: procura explica o efeito de procedimentos alternativos de divulgação

sobre indicadores e atividades econômicas no nível da empresa. Assim, a moderna Teoria da

Contabilidade apoiada na microeconomia e, adotada pelo FASB, concentra-se na empresa como

entidade econômica, encarando o efeito de suas principais atividades na economia por meio de

suas operações em mercados. A principal premissa é de que a informação financeira possui

consequências econômicas inevitáveis;

c) Contabilidade Social-Empresarial: nesta visão são abrangentes todos (ou quase todos)

os efeitos que as empresas exercem sobre a sociedade. Hoje, por exemplo, existem relatórios que

tratam sobre condições eco ambientais, trabalhistas e sociais publicados aos usuários da

informação contábil (investidores, credores, administradores, funcionários, consumidores,

governos, entre outros).

5) Enfoque Comportamental e Sociológica: este enfoque recorre a visões das ciências

humanas da psicologia e da sociologia. É uma abordagem relacionada ao “bem-estar social”

(welfare) no sentido de que os procedimentos contábeis e os relatórios emanados da

Contabilidade deveriam atender as finalidades sociais mais amplas, inclusive relatar

adequadamente ao público informações sobre a amplitude e a utilização dos poderes das grandes

empresas. A preocupação reside na relevância da informação transmitida a responsáveis pela

tomada de decisões e no comportamento de indivíduos ou grupos diversos em consequência da

apresentação de informações contábeis. Para este enfoque, as teorias comportamentais estão

intrinsicamente ligadas a mensurar e avaliar os efeitos econômicos, psicológicos e sociológicos de

procedimentos contábeis e mecanismos de divulgação alternativos. Questões a se fazerem: a)

quem são os usuários dos relatórios contábil-financeiros publicadas: conhecedores do assunto ou

leigos? b) qual é a natureza da informação específica desejada pelos vários grupos de usuários?

c) podem ser encontradas necessidades comuns de apresentação de relatórios contábil-

financeiros genéricos, ou devem ser atendidas necessidades específicas? d) Como reagem os

diversos usuários da informação contábil frente a procedimentos e relatórios contábeis diferentes?

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6) Enfoque Estrutural e Sistêmica: este é o enfoque clássico da Contabilidade, pois

procura tratar problemas de reconhecimentos (identificações), mensurações (medir, calcular) e

escriturações por analogia (registro e evidenciações de informações econômica, financeira, física

e social), lidando com os problemas por semelhança. Isto é muito comum na atual Contabilidade,

cujo intuito é escriturar algum ativo ou passivo a partir de sua finalidade junto à empresa. Em

outras palavras, os contadores procuram classificar transações semelhantes de maneira similar,

ou, mais formalmente, buscam a uniformidade no registro e na divulgação de transações, a fim de

permitir decisões e julgamentos adequados por parte do usuário da informação. É apenas

utilizado quando encontram uma transação que não se encaixa num molde prévio que são

obrigados a recorrer a princípios mais fundamentais. Este processo de classificação similar de

dados semelhantes e sua sintetização em “agrupamentos específicos (contas) e posterior

sintetização dos agrupamentos em relatórios e demonstrativos” tem sido chamado de

“compactação”. O AIA (American Institute of Accountants – Instituto Americano de Contadores)

predecessor do AICPA (American Institute of Certified Public Accountants – Instituto Americano de

Contadores Públicos Registrados) melhor definiu a Contabilidade e o processo de compactação,

como segue: “A contabilidade é a arte de registro, classificação e sintetização, de maneira

significativa e em termos monetários, de transações e eventos que são em parte, de natureza

financeira, e de interpretação de seus resultados.” (grifos nossos).

Para sintetizar os enfoques estudados, segue a Tabela 01:

ENFOQUE Perguntas a fazer...

Fiscal Qual é a situação fiscal?

Legal O que é exigido por lei?

Há alguma regulamentação específica para esse setor?

Ético O que é correto?

Esta é uma apresentação justa?

Econômico Que efeito exercerá este procedimento contábil sobre a economia?

Que efeito exercerá este procedimento contábil sobre os acionistas?

O procedimento permite a divulgação completa dos fatos?

Que efeito exercerá sobre outros grupos de interesse?

Comportamental Por que a administração deseja fazer esta escolha?

Estrutural Há alguma regra específica relativamente a esta situação?

Qual é a definição de receita?

Qual é o princípio contábil geralmente aceito?

O que estão fazendo os outros que operam neste setor?

Tabela 01 – Entendimentos sobre enfoques à Teoria da Contabilidade Fonte: HENDRIKSEN e VAN BREDA (1999, p. 27)

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1.3 Classificação das Teorias da Contabilidade

Independentemente de qual o enfoque escolhido para discussão ou aplicação de

determinada situação ou prática contábil é necessário conhecer a classificação das Teorias da

Contabilidade que corresponde com a maneira que as pessoas raciocinam. Isto é demonstrado a

seguir pelas teorias como linguagem, como raciocínio e como decreto.

a) Teoria como Linguagem: esta teoria apoia-se na noção de que a Contabilidade é uma

linguagem, a linguagem dos negócios. Para tanto, é necessário três perguntas a serem realizadas

a respeito de uma linguagem e das palavras e frases que compõem essa linguagem:

a.1) que efeito terão as palavras sobre os ouvintes?

- linguagem pragmática é o estudo do efeito da linguagem. Os enfoques

comportamental e econômicos são basicamente pragmáticos.

a.2) que significado terão essas palavras, se houver algum?

- linguagem semântica é o estudo do significado da linguagem.

a.3) as palavras fazem sentido lógico?

- linguagem sintática (sintaxe) é o estudo da lógica ou gramática da linguagem. O

enfoque estrutural é sintático.

A pesquisa em Contabilidade tem orientação mais pragmática, pois lidam com

comportamentos da empresa e com a economia onde ela esta inserida. Por outro lado, a

semântica é importante, pois, em termos ideais, a informação financeira possui conteúdo

econômico ou físico reconhecido tanto por seus produtores quanto por seus usuários. No caso da

sintaxe, idealmente, um dado financeiro está logicamente relacionado a outro. Reconhecimentos

de vendas, despesas, ativos, passivos são todos de origem sintática. Na Contabilidade não há

muito conteúdo semântico, haja vista que a empresa não é estática e que depende muito de

situações pragmáticas, como assim referidas anteriormente.

b) Teoria como Raciocínio: é uma das maneiras de classificar a forma do debate teórico no

qual consiste em perguntar se os argumentos fluem de generalizações a observações específicas

(raciocínio dedutivo), ou se vão de observações específicas a generalizações (raciocínio indutivo).

- Dedução em Contabilidade: tem o intuito de iniciar o processo com os objetivos e

postulados e, destes, derivar princípios lógicos que proveem as bases para as aplicações práticas

ou concretas. A estrutura do processo dedutivo deveria incluir os seguintes passos: a formulação

de objetivos ou específicos dos relatórios contábeis; a declaração dos postulados de

Contabilidade concernentes ao ambiente econômico, político ou sociológico no qual a

contabilidade precisa operar; um conjunto de restrições a fim de guiar o processo de raciocínio;

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uma estrutura, um conjunto de símbolos ou contextos no qual as ideias podem ser expressas e

sumarizadas; o desenvolvimento de um conjunto de definições; a formulação dos princípios ou

declarações gerais de políticas, derivados do processo lógico; e, a aplicação dos princípios a

situações específicas e o estabelecimento de métodos de procedimentos e normas.

- Indução em Contabilidade: o processo indutivo consiste em obter conclusões

generalizadas a partir de observações e mensurações parciais detalhadas. Um exemplo disso da

aplicação da indução na Contabilidade seria feita pela observação e análise de informações

financeiras relativas a empresas e entidades.

c) Teoria como Decreto: tanto as teorias indutivas quanto as teorias dedutivas podem ser

descritivas (positivas) ou prescritivas (normativas).

- As teorias descritivas (positivas) visam mostrar e explicar quais informações financeiras

são apresentadas e comunicadas aos usuários da informação contábil e como (o positivo procura

descobrir como os administradores e outros indivíduos decidem o que é melhor para eles).

- As teorias normativas (normativas) visam recomendar que dados devem ser

comunicados e como devem ser apresentados (procuram explicar o que deve ser e em lugar do

que é, ou seja, visam descobrir a melhor maneira de registrar contabilmente uma transação).

Estas duas teorias em conjunto representam o campo da Teoria da Contabilidade.

Abaixo a demonstração de como é classificado as teorias dentro da Teoria da

Contabilidade.

Raciocínio Linguagem

1. Dedução 1. Sintaxe(É logicamente correta?) (Quais são as regras?)

2. Indução 2. Semântica(Que evidências existem?) (O que significa?)

3. Pragmática(Que efeito terá?)

Teoria

Descritiva ou Prescritiva(positiva x normativa)

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EXERCÍCIOS INDIVIDUAIS – Parte 1

1) Qual é o objeto da Contabilidade?

2) Quais são as abordagens da Contabilidade?

3) Explique sobre usuários da informação contábil internos e externos.

4) Qual é a diferença entre o enfoque comportamental e econômico?

5) Explique sobre raciocínio dedutivo e indutivo em Contabilidade?

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EXERCÍCIOS EM GRUPO – Parte 1

GRUPO 1

- Explique a frase “as três reagem e interagem entre si, sem haver o divórcio” ao se tratar das relações entre a teoria, a doutrina e a prática?

- A natureza do fenômeno contábil se responsabiliza com “coisas e pessoas” a serem registradas e por isso é uma Ciência Social Aplicada. Exemplifique de maneira explicativa esta afirmação.

GRUPO 2

- A mensuração contábil é a essência da Contabilidade. Esta afirmação é correta se pensarmos que o relacionamento da propriedade e do uso (ou controle) tem mais a ver com um ponto de vista particular? Explique com exemplos.

- Quando se registra algo na Contabilidade necessita-se dos fenômenos cognoscitivos e intelectivos e, assim, promover informações úteis aos usuários internos e externos sobre os relatórios contábil-financeiros tratados nesta assertiva.

GRUPO 3

- A Contabilidade Fiscal tem força excessiva à Teoria da Contabilidade? Explique.

- Percebe-se que a legalidade é o respaldo de todos os contadores para qualquer ação contábil. Porém, assuntos econômicos são levados em consideração na atual Contabilidade. Elabore um cenário e defenda a segunda oração frente a primeira.

GRUPO 4

- Mesmo ciente que é difícil definir a verdade, a justiça e o viés em Contabilidade, como resolver tais conceitos em sua prática profissional?

- Como profissional da Contabilidade como e onde você aplicaria suas habilidades na Macroeconomia, na Microeconomia e na Contabilidade Social-Empresarial?

GRUPO 5

- Demonstre em um cenário a abordagem relacionada ao “welfare” em aplicação prática da Contabilidade.

- A frase “A Contabilidade é a arte de registro, classificação e sintetização, de maneira significativa e em termos monetários, de transação e eventos que são em parte, de natureza financeira, e de interpretação de resultados”, afirma o que é chamado de “compactação” na Contabilidade. Então, proporcione um exemplo prático deste fenômeno.

GRUPO 6

- Exemplifique de maneira explicativa sobre a linguagem dos negócios, em especial, da Contabilidade e, utilizando itens de linguagem.

- Quanto à Teoria como Raciocínio questiona-se: no processo de raciocínio dedutivo que prática contábil seria possível para atividade de restrições contábil? Já para o processo de raciocínio indutivo que ferramenta serviria para melhor caracterizá-lo?