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Associação de Beneficiários de Macedo de CavaleirosAZIBO RURALNº 10 - Mensal - 06 de Agosto de 2010 - Director: Helder Fernandes Distribuíção gratuítaHá muitas oportunidades de negócio, no tomate, frutas, principalmente as frutas de verão como a ameixa, figo... As condições estão cá, existem, e as oportunidades também, mas o que é preciso é investir. É sempre necessário investir.Carlos Trovisco pág. 4 e 5 Editorialmês de Julho foi um mês em que estiveram em evidência os regadios em Portu

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EDITORIALAZI BO RURALN 10 - Mensal - 06 de Agosto de 2010 - Director: Helder FernandesDistribuo gratutaAssociao de Benefcirios de Macedo de CavaleirosCarlos Trovisco pg. 4 e 5O ms de Julho foi um ms em que estiveram em evi-dncia os regadios em Portugal, primeiro foi o Alque-va, no Alentejo, esse gigante constantemente adiado e que recentemente com a sua imensido de gua promete acordar para transformar uma regio fruto da disponibili-dade de gua, para culturas e investimentos que sem o bem mais precioso no seriam possveis.Commais9.500haaconcurso,asomaraoutrosconcursos de4.400ha,totalizamcercade14.000ha,perfazendojcomo existente 66.000ha mas se os nmeros e os investimentos nesta infra-estrutura so medida da sua grandeza, so apenas uma parte do que o projecto pretende criar pois o objectivo ser que a sua rea de infuncia atinja os 110.000ha, j em 2013, bem mais cedo do que o previsto.Comumareadestadimensoestocriadasascondies paraoaumentodaproduoagrcola,diversidadedeculturas, criao de mais-valias nas exploraes agrcolas, criao de pos-tos de trabalho e todo o investimento a volta de uma agricultura quecomviso,comempreendedoresnacionaiseestrangeiros sercomcertezaumaregioirreconhecvelnofuturo,trazendo investimentos noutras reas como no turismo como o caso dos cruzeiros de barco no grande lago, no empreendimento Ronco Del Rei de Jos Roquette com 940 Milhes de Euros de investi-mento, com abertura j em 2012, que vai integrar sete hotis, qua-tro campos, duas marinas, alm de vrias outras infra-estruturas como centro equestre ou de observao de aves em meio natural, por aqui fca uma viso breve da importncia estratgica da gua no desenvolvimento econmico das regies, embora alguns pare-am adormecidos para esta realidade, tero de acordar para no perder o comboio do desenvolvimento.Outro Projecto que esteve em destaque foi o Projecto da Cova da Beira, com a inaugurao da mini-hdrica e a consignao da obra do ltimo bloco de rega para terminar um projecto que j leva cinquenta anos de investimento e que ir benefciar aquando da sua concluso 12.360ha e 1.653 agricultores, todos estes inves-timentostrazemapenasparansumsenoesgotaramaverba destequadrocomunitriodeixandoaesmagadoramaioriados regadios quase sem hipteses de apoios para os seus Aproveita-mentos Hidroagrcolas.Paraofuturo,frutodaescassezoramental,cadavezser maisseleccionadooinvestimentonosregadiostendoemconta o seu retorno fnanceiro, a sua viabilidade fnanceira e o impacto que o mesmo investimento trar na regio onde esto inseridos.Caberaosagenteslocais,reuniresforos,estratgiaspara justifcar a manuteno e modernizao das infra-estruturas, co-lhendo como fruto da AGUA o desenvolvimento econmico. A DirecoHmuitasoportunidadesdenegcio,no tomate,frutas,principalmenteasfrutasde vero como a ameixa, fgo...Ascondiesestoc,existem,easopor-tunidadestambm,masoquepreciso investir. sempre necessrio investir. Fileira olivcola de futuro em Trs-os-MontesO futuro da oliveira e azei-tepassapelatecnolo-gia. A olivaTMAD - Rede Tem-tica de Informao e Divulgao daFileiraOlivcolaemTrs-os-Montes e Alto Douro, uma co-operao que integra a AOTAD, ESAB/IP, UTAD, Instituto Piaget ePiagetAlimentar,eenvolve uminvestimentodecercade 1.375.000 euros.Pag.8Alqueva com novas areasSo cerca de 66.000 ha de rea de regadio Mini-hidrica Cova da BeiraInvestimento j pro-duz energia. Tambm estava projectada uma para o Azibo0212 de Agosto 2010 - AZI BO RURALOpi ni oAZI BO RURALDirector: Helder Fernandes; Redao: ABMC; Colaboradores: Amndio Salgado Carlo-to, Armando Augusto Mendes, Hlder Fernandes, Horcio Cordeiro, Jos Carlos Trovisco Rocha, Nuno Morais; Victor Santos; Paginao: Edies Imaginarium, Lda.; Propriedade e editor: Associao de Benefcirios de Macedo de Cavaleiros; Impresso: Escola Tipo-grfca - Bragana; 1500 exemplares Registado no ICS com o n. 125 768FICHA TCNICASede: Edifcio da Zona Agrria; Av Ilha do Sal; Apartado 23; 5340 279 - Macedo Cavaleiros; Telf.: 278 420 024; Fax: 278 420 029; e-mail: [email protected] Hidroagricola de Macedo de Cavaleiros: Telf.: 278 420 020; Fax: 278 420 029; e-mail: [email protected] osdiasdehojeno so os melhores em termosagrcolas. Preos dos produtos baixos e su-bida nos custos de produo so uma combinao nada favorvel paraaagricultura,noentanto, estas difculdades tm o seu lado depositivo.Oqu?Bem,isso obriga-nos a ser melhores. A dei-xar de fazer agricultura s cegas, a fazer contas para saber quanto gastamosequantorecebemos, deformaatornaranossaagri-cultura rentvel.Emtemposidos,quando osnossosprodutoserambem valorizados,era-nospermitido ser,digamos,descuidados,ou menos profssionais, hoje a con-junturaexige-nosmais.Maisde nscomogestoresdasnossas exploraesemaisdasnossas produes.Estas,hojeemdia, tm de ser melhores e maiores, para fazer face a este novo mer-cado, com a agravante de que a nvel climtico, doenas e pragas a nossa realidade est a mudar e temos de nos adaptar a ela.Em pocas de crise, a tendn-ciacortarcustos,eoprimeiro doscustosemquesecortana agriculturasoasfertilizaes. Poderamosdizer,quesens fssemosanossaexploraoe estivssemosemdifculdades, continuaramos a viver na mesma casa, com o mesmo carro, a vestir igual, mas cortvamos na comida. Tal no faz sentido. Temos de ver a fertilizao como um investimen-to,algoessencialparaanossa explorao,porqueoutraforma de a tornar rentvel aumentando as receitas e isso s se consegue commaioresemelhoresprodu-es e para isso necessrio ferti-lizar, necessrio investir.Quando digo fertilizar ou adu-bar,refro-meafaz-lodaforma correcta,daformaprofssional, de maneira a que o investimento d frutos. Uma adubao deve ter em conta as reservas do solo, as necessidades da cultura, a poca de aplicao e os factores limitan-tesquepossamexistir,sendoo principaldelesagua,nosen-do,claro,estaamaiorpreocu-paoparaosassinantesdesta revista.Facilmente,umtcnico podefazerumarecomendao paraumaadubaodemanu-teno,masnamaiorpartedos casosumacorreco,querseja da acidez do solo quer das suas reservasnecessriasparauma melhorprodutividade,spode ser feita com base numa anlise desolo,estaanlisedeveser encarada como um investimento, poispermite-nosfazerumaadu-baocorrecta,tantonotipode adubocomonaquantidade,de maneiraaqueonossodinheiro seja bem aplicado. A anlise deve ser realizada atempadamente de forma a programar as adubaes tanto de Outono/Inverno como de Primavera/Vero.A primeira das nossas preocu-paes em termos de correco dever ser a acidez. Do mesmo modo que, quando algum inicia aconstruodeumacasaco-meapelosalicercesparaque esta perdure, o mesmo devemos fazernanossaexplorao.Um PHbaixo,queocomumnos nossossolos,signifcaqueos nutrientesdestesvoestarme-nosdisponveisparaaplanta, assimcomoosnutrientesque incorporarmos na forma de adu-bo. Isto traduz-se em fraco apro-veitamento daquilo que j temos, comododinheiroquevamos gastar em fertilizao, logo, este deve ser o nosso primeiro inves-timento para que o seguinte, que seraadubao,setornemais rentvel. Como referncia posso dizer-vos que com um PH de 5, algocomumnosnossossolos, s conseguimos ter um aprovei-tamentode43%noazoto,34% no fsforo e 52% no potssio, os trs nutrientes mais consumidos pelasplantas,ouseja,maisde metade da comida que a planta tem no est disponvel, o que se vaitraduziremcarncias,fraca produtividade e em ltima anli-se, dinheiro mal aproveitado.OPHcorrige-seaplicando carbonatodeclcio,isto,cal-crio. Qualquer um corrige, masunsfazemotrabalho melhoremaisrpido.Ocalc-rioconvencionalbarato,mas demoramuitoadarresultados equantomaistempoestiver-mospararesolveroproblema, maisdinheirovamosdeixarde ganhar. A efccia do calcrio de-pende no s do seu valor neu-tralizante, mas principalmente do seutempodereaconosolo, estandoestadependenteda superfciedecontactodocalc-rio com o solo, o que queremos dizerque,quantomaismodo estiver o calcrio mais facilmente entra em contacto com a soluo do solo e corrige o PH. Um cal-crioconvencionalestpouco modo, logo, tem menos superf-cie de contacto demorando mais tempoacorrigir,eestetempo podemseranos.Oscalcrios especfcos,granuladospara umamelhoraplicao,tmum graudemoendamuitosuperior funcionando muito mais rpido e em quantidades mais reduzidas. Este tipo de calcrio pode-se tor-nar um investimento mais eleva-do, sendo, no entanto, uma solu-o mais barata pois teremos um retorno mais rpido.Existeaindaumcalcrioque podemos dizer que de 3 gera-oumavezque,almdecon-seguirumacorrecorpidae duradoura, actua tambm a nvel nutricionalefsiolgico,tendoo nomecomercialdePhysiolith. Devido sua origem e especifci-dade,poistrata-sedoesqueleto calcrio de uma alga (Lithotham-ne ou Marl), que uma estrutura porosa como a cortia, 1g corres-pondea15m2desuperfciees-pecfca, actua por isso de forma rpida e efcaz. A sua origem or-gnica faz com que seja rico em magnsio e tenha mais 32 micro nutrientesnasuacomposio sendo-lheadicionadoaindaalgo aquesechamaaminopurinas que, juntamente com o clcio, fun-cionam como motor de arranque deprocessosbiolgicoscomoa germinao,odesenvolvimento, aforaoouafrutifcao,fun-cionandocomoumactivadordo solo e da planta. Assim, fazemos acorrecodePHnecessria, nutrimosaplantaeaindaaesti-mulamos a ela e ao solo, digamos quefazemosumtrabalhocom-pletoe,comosempre,aofazer algodamelhormaneirairemos ter melhores respostas.A aplicao dos calcrios, ain-da que possa ser feita em qual-quer altura, no Outono/Inverno a que me faz mais sentido, uma vez que, entre outras razes, ao benefciarmos das chuvas de In-vernoparaasuadissoluoj iremos ter um efeito signifcativo aquando da adubao de Prima-vera/Vero rentabilizando-a.Numaprximaoportunidade continuaremosanossaconver-sa,destavezmaiscentradana adubaoemsi,massempre tendocomoobjectivoumaagri-cultura sustentvel, uma agricul-tura rentvel.Eng. Filipe AfonsoAssistente Tcnico Comercial da Timac AgroAnlise de solo e correco da acidez: as bases da fertilizao03AZI BO RURAL -12 de Agosto 2010Not ci asForamlanadososcon-cursosparaaconstru-o de mais 9 546 hectares de novas reas de rega do Empre-endimento de Fins Mltiplos de Alqueva.Trata-sedoBlocodeRega deAljustrel,umareacom1 318hectares,edosBlocosde Rega1,2e3deErvidel,que ocupam uma extenso total de 8.228 hectares.Estas novas reas de rega-dioincluemainda2reserva-triosderegularizao,duas estaeselevatrias,redesde telegesto, 35 km de rede viria e36,5kmderedesdedrena-gem.O valor base destes trs con-cursos agora lanados ascende aos 84,8 Milhes de Euros.Aestestrsnovosconcur-sosjuntam-seosquatroante-riormentelanados,quetotali-zavam cerca de 4 400 hectares, perfazendocercade14mil hectares.Assim,estasnovasreas de rega fazem subir para cerca de 66 mil hectares as reas co-bertas pelas infraestruturas se-cundriasdoEmpreendimento deFinsMltiplosdeAlqueva jconcludas,emcursoeem concurso.Recorde-sequeoEmpre-endimento de Fins Mltiplos de Alquevaprojectacriar110mil hectares de novos regadios no Alentejo,metaqueseprope cumprir at ao ano de 2013, isto , 12 anos mais cedo do que o inicialmente programado.O primeiro-ministroJos Scratesinauguroudia 21 de Julho a central mini-hdri-cadeproduodeelectricida-de do Meimo, no concelho de Penamacor,umadasltimas obrasdoprojectodeRegadio da Cova da Beira que j se ar-rasta h cinco dcadas.Namesmacerimnia,s 12:00,naaldeiadeMeimo,o lderdoGovernoprocedeu "consignaodoltimobloco derega",daFatela.Oactode consignao,queantecedeo arranque das obras, correspon-de entrega formal entidade aquemforamadjudicadosos trabalhos.Jos Scrates esteve acom-panhadopeloministroda Agri-cultura, Antnio Serrano, e pelo Director-GeraldoDesenvolvi-mento Rural, Jos Estvo.A central mini-hdrica de pro-duodeenergiaelctricado Meimoestinstaladanacon-dutaqueabasteceoregadioa partir da Barragem do Sabugal eaproveitaodesnvelde220 metrosparaproduzirelectrici-dade com a fora da gua.Acentralrepresentaumin-vestimentodequatromilhes de euros com uma capacidade instalada de 6 MVA (mega volt-ampere).SegundoaDireco-Geral deAgriculturaeDesenvolvi-mentoRuraloinvestimento globalactualizadonoRegadio da Cova da Beira de cerca de 320 milhes de euros, e com a conclusodasobrasem2012 fcarobenefciadospelorega-dio12.360hectaresdeterre-nos,envolvendo1.653agricul-tores.Areaabenefciarenvolve 29freguesiasdosconcelhos de Sabugal, Belmonte, Covilh, Fundo e Penamacor.Alqueva: 9546 ha de novos regadios em concursoScrates inaugura mini--hdrica na Cova da BeiraRua Hermano Neves, 18, Piso 4 - Escritrio 101600-477 LisboaTel.: 217502050Fax: 217502063Email: [email protected] www.tmacagro.ptA ceifa,otransporteea malhavoltaramaser recordadasemMorais.Com inicio s 7 horas da manh, as foices,ouceitouras,voltaram acortarotrigoquedepoisfoi transportsdoparaaeiraonde foi malhado, ao malho e na ma-lhadeira, antiga.Trarefas rduas que hoje s acontecemporcortesiaetno-grfca.Foramalgumascente-nasdepessoas,entrepartici-pantes e publico, que poderam assistir a um ritual j adoreme-cidomasqueaindahpouco tempoera,literalmente,ganha po de um povo.MoraisRecordar a Ceifae Malha 0412 de Agosto 2010 - AZI BO RURALNuma regio em que quase toda a gente chora uma agricultura abandonada, sem futuro, pouco rentvel,de subsistncia,Jos Carlos Trovisco prova-nos que a agricultura pode ser rent-vel e utilizar tecnologia de ponta.Produz morangos para todo o pas e estrangeiro, d emprego a dezenas de pessoas, cria valor e rein-veste na terra. E no ar, onde produz morangos, em hidro-ponia, recorrendo a tecnolo-gia de ponta para a rega, e no sAzibo Rural produtor de morangos.Qualadimenso da sua produo?Carlos Trovisco so vrios campos, na sua totalidade sero cerca de 20 ha. Cerca de 1 mi-lho de ps de morango. A pro-duodestinadaaomercado nacional e internacional. Temos sazonalmentecercade30fun-cionrios,equatrooucincoa tempo inteiro.Hmo-de-obraestrangei-ra?Cerca de um tero so estran-geiros. Maioritriamente porque necessriodisponibilidade, comooempregosazonalh maisdifculdadeemconseguir colaboradores.Como que comeou?O que nos permitiu dar o salto na produo foi uma proposta de um parceiro espanhol. Na altura produziamoscercade1tonela-da semana, ento os espanhois fzeram-nos a propsta para a pro-duo de uma tenelada dia. Era um risco. Produzir, em m-dia 1 tonelada por dia signifca-vaterdiasdeproduzirmaisde duas toneladas... precisavamos decercade150.000plantas. Masaceitamosapropostaea partir da temos vindo a crescer. Na altura grande parte da pro-duo ia para os nossos clientes na Espanha e depois regressa-va a Portugal, j que muitos dos seus clientes eram grupos portu-gueses, como o grupo Sonae...Nsfomoscrescendoehoje grandepartedessemercado nosso.Para alm da produo ne-cessrio pensar na comercia-lizao...Com o aumento da produo, fzemosinvestimentosnastc-nicas de produo e tambm na comercializao. Se produzimos temosqueescoareadequaro nosso produto s solicitaes do mercado, e estar atento sempre que possivel acrescentar valor ao nosso produto. Por exemplo, aocolocarmososmorangos emcovetesestamosatercus-toscomamodeobraecom aprpriacovete,masestamos tambmaacrescentarvalorao produto e a garantir as fatias de mercado que consomem o pro-duto assim embalado.Acomercializaotem,tam-bm,queserassintida,uma dasfasesmuitoimportantes em todo este processo. Eu hoje Ent r ev i st aSe produzimos temos que escoar e adequar o nosso produto s soli-citaes do mercado, e estar atento sempre que possivel acrescentar valor ao nosso produtoO canal no est ade-quado produo inten-siva da agricultira.Ent revist a com Carlos TroviscoH muitas oportunidades de negcio, mas sempre necessrio investir. 05AZI BO RURAL -12 de Agosto 2010Durante o Perodo Crtico, nos espaos forestais:1.Nopermitidofumaroufazer lume de qualquer tipo no seu interior ou nasviasqueosdelimitamouosatra-vessam;2.No permitido realizar queima-das;3.Nopermitidolanarbales commechaacesaouquaisquertipos de foguetes;4.Nopermitidorealizaraces de fumigao ou desinfestao em api-rios,exceptoseosfumigadoresesti-veremequipadoscomdispositivosde reteno de falhas;5.Ficacondicionadooacesso,a circulao e da permanncia de pesso-as e bens, em:ozonas crticas;oreassubmetidasaregimefo-restal, e reas sob gesto do Estado;ozonasondeexistasinalizao correspondente a limitao de activida-de.6.Spermitidoempilharem carregadouroprodutosresultantesde corte ou extraco (estilha, rolaria, ma-deira,cortiaeresina)desdequeseja salvaguardadaumareasemvegeta-o com 10 metros em redor e garanti-do que nos restantes 40 metros a carga combustvel inferior ao estipulado no anexo do decreto-lei. Nos espaos rurais, durante o Pe-rodo Crtico: 1.Autilizaodefogo-de-artifcio ououtrosartefactospirotcnicos-que no os indicados no nmero 3. - , est sujeita a autorizao prvia da respectiva cmara municipal.2.No permitido realizar fogueiras para recreio, lazer ou para confeco de alimentos, bem como utilizar equipamentos de queima e de combusto destinados iluminao ou confeco de alimentos, excepto em espaos no inseridos em zonas criti-cas ou em parques de lazer e recreio ou outros desde que devi-damente infra-estruturados e identifcados como tal; 3.No permitido queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de explorao, excepto a queima de sobrantes de explorao decorrente de exigncias ftossanitrias de cumprimento obrigatrio4.obrigatrioqueasmquinasdecombustointernae externa(tractores,mquinaseveculosdetransportepesados), sejam dotadas de dispositivos de reteno de fascas ou falhas e de dispositivos tapa -chamas nos tubos de escape ou chamins, e estejam equipados com um ou dois extintores de 6 kg, de acordo com a sua massa mxima, consoante esta seja inferior ou supe-rior a 10 000 kg.nofuiaoPortomasamanh vou. preciso assistir o cliente, ver como est a sair o produto, ver como est na prateleira, se preciso subir ou descer...Comoestomercadoes-trangeiro?Houveumaquebranoconsu-mo no mercado estrangeiro, que jrepresentouumafatiacon-siderveldaproduo.Porum lado devido crise que fez baixar o consumo em muitos produtos, por outro lado porque tambm h mais empresas a produzir neste segmento de mercado.Empresas portuguesas?Esencilamenteempresases-trangeiras.Semprequehum mercadocomrentabilidadeh empresasinteressadasemex-plor-lo,portuguesesno,mas estrangeiros h muitos.Isso acontece s com a pro-duo do morango?Hmuitasoportunidadesde negcio, no tomate, frutas, prin-cipalmenteasfrutasdevero como a ameixa, fgo...O que seria necessrio para que esses investimentos fos-sematractivosparaosem-presrios?Essencilamenteduascoisas: porumladoinvestimentosigni-fcativo no canal, por outro lado era necessrio que houvesse um sistema de gesto das parcelas deterrenoagrcola,demodoa queestasfcassemdisponveis aosagricultoresqueefectiva-mentetivessemvontadedeas explorarequedemonstrassem ideias com viabilidade empresa-rial para essas parcelas.Porqu investimentos signi-fcativos no canal?Ocanalnoestadequado produo intensiva da agricultura. Ocanalestdimensionado para uma agricultura de subsis-tncia, em, que as pessoas vo s 9 horas regar as suas hortas evms10.impensvelter umaexploraoagrcolainten-siva,comoaminha,enoter gua ao fm-de-semana, mesmo no ter gua 24 horas por dia.A agricultura para ser rentvel tem que ser competitiva e, se a queremoster,temosquecriar condies que atraiam os inves-tidores. Agua,paraaagricul-tura,umdosfactoresessen-ciais.Quepodemdeterminaro sucesso de uma explorao.Tambmfazpartedadirec-odaAssociaodeBene-fciriosdeMacedodeCava-leiros,ABMC,nopossivel mudarascaracteristicasde rega do Canal?Noquandoapenasuma pessoas que precisa dessa mu-dana. 99% dos utilizadores da gua do canal esto bem assim, os horrios servem as suas ne-cessidadeseinteresses.Jus-tamenteporque99%danossa agriculturacontinuaaseruma agriculturadesubsistenciaou de pequna dimenso.Tambmaconsideraro factodaABMCtermaisde20 anos, e no fcil mudar e ope-raralteraeseminstituies que tem metodos de trabalho h 20 anos. difcil.Como est a Agricultura em Trs-os-Montes?A agricultura est miservel!Ento como que possivel quenumcenriomiservel aparessam iniciativas como a sua, de sucesso?Ascondiesestoc,exis-tem,easoportunidadestam-bm, mas o que preciso, para alm do que j falamos, inves-tir. sempre necessrio investir. Mas nos ultimos anos as pes-soassoincentivadasjusta-mente a fazer o contrrio: a no produzir e no investir. A grande maioriadosagricultoresfca espera que venha o subsdio.Umdosinvestimentosque fez foi na cultura em hidropo-nia. O que a hidroponia?Hidroponiaaproduode umaculturaagrcolasemser nosolo.Nomeucasosoos morangos.Hmuitasvanta-gens em utilizar estas culturas. H maior densidade de plantas, menosperdasdegua,uma vez que no esto no solo no h infltraes. Tambm h me-nosdoensase,consequente-mente,menosquimicosoque fazcomqueaproduoseja mais ecolgica. Ainda estamos numa fase de experimentao, masasexpectativasdeex-pansodestatcnicadepro-duo. Por outro lado os custos somuitoelevados,maspen-samos que a longo prazo sero recuperados.0612 de Agosto 2010 - AZI BO RURALAco Per odo de Candi da-t ur as Modernizao e Capacit ao das Empresas De 30 de Novembro de 2010 a 28 de Fevereiro de 2011 I nvest iment os de Pequena Dimenso De15deSet embroa15de Dezembro de 2010 Redimensionament o e Cooperao Empresarial De2deDezembrode2010 a 2 de Maro de 2011 Gest o Mult ifuncional Apart irde1deOut ubrode 2010 Modernizao e Capacit ao das Empresas Florest ais A partir de 1 de Outubro de 2010I nformao e Promoo de Produt os de Qualidade De 15 de Dezembro de 2010 a 15 de Maro de 2011 ConservaoeMelhorament odosRecursosGent icos- Component e AnimalDe 29 de Outubro de 2010 a 1 de Fevereiro de 2011 I nvest iment os No Produt ivos De 15 de Outubro de 2010 a 14 de Janeiro de 2011 Apoio Gest o das I TIDe17deJaneiroa15de Fevereiro de 2011 Cooperao LEADER para o Desenvolviment o De1a10deNovembrode 2010 e sucessivamente nos primeiros10diasdecada ms Cooperao para a I novao De 1 de Outubro a 30 de De-zembro de 2010 Formao Especializada para Efect ivos das Empresas De1deNovembrode2010 a 31 de Janeiro de 2011 Servios de Apoio s Empresas De 2 de Dezembro de 2010 a 1 de Maro de 2011O PRODER disponibiliza instrumentos que podem ser muito teis para as actividades rurais. Consulte mais informaoem www.proder.ptPeriodicamente aqui focaremos alguns programas com mais detalheABMC- Associao de Benefcirios Mac. Cav.278 420 024DGADR-Aproveit Hidroagrcola Mac. Cav.278 420 020INAG- Instituto da gua278 426 735ACRIGA Ass Criadores de Gado278 426 546AGRIARBOL- Ass. Pr. Agro-Fl Terra Quente278 421 698AJAP- Ass. Jovens Agric. Portugal- Mac. Cav.278 425 756DRAP-N- Dir. Reg. Agr. P Norte Mirandela 278 260 900DRAP-N- Delegao do Nordeste Mac. Cav.278 426 627Cooperativa Agrcola de Mac. Cav.278 421 145ANCORCB- A. N.Cri. Ovinos Churra Badana 278 426 383CAP- Confederao de Agr. Portugal278 421 337ANCOTEQAss. Nac. Cri. Ovinos Churra T. Q.278 426 357FATA- Fed.Agricultura de Trs-os-Montes 278 426 454Veterinrio Municipal278 421 747Clube de Caa e Pesca de Mac. Cav.278 425 160AFN- Autoridade Florestal Nacional278 421 448IFADAP- Vila Real259 340 690CONTACTOS TEISmbito Apoiomelhoriadascondiesdetrabalhoede produo, para um melhor desempenho das explo-raes agrcolas. Realizao de investimentos materiais de pequena dimenso,pequenasconstrueseaindapeque-nas plantaes plurianuais. Objectivos Melhorarascondiesdevida,detrabalhoede produo dos agricultores; Contribuirparaoprocessodemodernizaoeca-pacitao das empresas do sector agrcola. rea Geogrfca de Aplicao Todo o territrio do Continente, sendo as regies de-fnidas nos avisos de abertura dos concursos para apresentao dos pedidos de apoio. Benefcirios Pessoassingularesoucolectivasqueexerama actividade agrcola. Despesas Elegveis Aquisiodeequipamentosparamelhoramento ambiental e efcincia energtica das exploraes; Outrosequipamentosemquinas(comexcepo de tractores e viaturas); Pequenas construes e pequenas plantaes plu-rianuais; IVA: Regime de iseno - com excepo dos isentos ao abrigo do artigo 53 do CIVA; Regimes mistos: Afectaoreal-nocasodaactividadeconstituira parte isenta da actividade do benefcirio; Pro rata na percentagem que no seja dedutvel. As despesas efectuadas aps 1 de Janeiro de 2007 podem ser consideradas elegveis quando os candi-datos apresentem os pedidos de apoio ao primeiro concursoemqueseenquadremeasrespectivas operaes no estejam concludas antes da data da aprovao do pedido de apoio. Despesas No Elegveis Bensdeequipamentoemestadodeusoousubs-tituio; Captao de guas subterrneas atravs de furos; Instalaesdeequipamentosfnanciadosatravs de contratos de locao fnanceira ou de aluguer de longa durao (ALD); Juros de dvidas; Constituio de garantias; IVA: Regimedeiseno-aoabrigodoartigo53do CIVA; Regimes mistos: Afectaoreal-nocasodaactividadeconstituira parte no isenta da actividade dobenefcirio; Pro rata na percentagem que seja dedutvel. Regime normal: O IVA no elegvel.Investimentos de Pequena Dimenso07AZI BO RURAL -12 de Agosto 2010ObjectivosOsapoiosprevistosnom-bitodopresenteregulamento visamvalorizaropatrimnio ruralnapticadointeresse colectivo,enquantofactorde identidadeedeatractividade doterritrio,tornando-oaces-svelcomunidade,nombito daEstratgiaLocaldeDesen-volvimentodefnidapeloGAL DESTEQUE para o territrio de interveno.rea GeogrfcaO mbito territorial das ope-raesoTerritriodeInter-venodefnidoparaoGAL DESTEQUE no mbito do Sub-Programa3doPRODER,que compostopelasseguintes freguesias: Do Concelho de Alfndega daFatotalidadedasfregue-siasDoConcelhodeCarraze-da de Ansies a totalidade das freguesiasDoConcelhodeMacedo deCavaleirosatotalidadedas freguesias Do Concelho de Mirandela a totalidade das freguesias Do Concelho de Vila Flor a totalidade das freguesiasBenefciriosa) Pessoas singulares e co-lectivas de direito privado;b)Autarquias locais;c)OGALDESTEQUEno mbitodapreservaoerecu-perao de prticas e tradies culturais.Tipologia de operaesRecuperaodeedifcios nombitodeplanosdeinter-veno em aglomerados popu-lacionais rurais;Refuncionalizao,adapta-o,recuperaoeampliao deedifciosparaactividades associadas preservao e va-lorizao da cultura local;Estudos e outras operaes quecontribuamparaapreser-vao,recuperao,valoriza-oepromoodaculturalo-cal.Investimentos elegveisa)Preservaodopatrim-nio rural construdo;b) Refuncionalizao de edi-fciosdetraatradicionalpara actividadesassociadaspre-servaoevalorizaodacul-tura local;c)Preservaoerecupera-o de prticas e tradies cul-turais.Investimentos no elegveisNo so elegveis os inves-timentos relativos ao patrimnio histrico e monumental classif-cado como monumento nacio-nal.FinanciamentoO fnanciamento das opera-es assume a forma de ajuda no reembolsvel.O fnanciamento a conceder calculadoatravsdaaplica-o de uma taxa 60 % a inves-timentosentreos5.000eos 200.000 euros. Aco 3.2.1.Conservao e Valorizao do Patrimnio Cultural(a informao descrita no dispensa a consulta do Regulamento Especifco e do Aviso de Concurso) mais informaes em www.desteque.ptDESTEQUE - Associao para o Desenvolvimento da Terra Quente(GAL reconhecido como organismo intermedirio de gesto do Sub-programa 3 do PRODER)Ajuda Camp. Semana PrevistaAGOSTOMed. Agro e Silvo Ambient ais (PRODER) - Saldo2009 2 a 6 Agost o 2010RPU 2009 2 a 6 Agost o 2010SETEMBROManut . Act . Z. Desfavorecidas (PRO-DER) - Saldo200920 a 24 Set embro 2010Med. Agro e Silvo Ambient ais (PRODER) - Saldo200927 Seta 1 Out ubro 2010CALENDRI O I NDI CATI VO DE PAGAMENTOSDAS AJUDAS DO PEDI DO NI COCONTI NENTE -Campanhas 2008 e 2009Abertura de concursoAapresentaodepe-didosdeapoioprocessa-seatravsdeconcursos, cujosavisosdeabertura serofxadosedivulga-dos pelo GAL DESTEQUE (www.desteque.pt)eno stiodoPRODER(www.proder.pt).0812 de Agosto 2010 - AZI BO RURALA candidatura olivaT-MAD-REDETE-MTICADEINFORMA-O E DIVULGAO DA FILEIRAOLIVCOLAEM TRS-OS-MONTESE ALTO DOURO, promovida pela AOTAD Associao deOlivicultoresdeTrs-os-Montes e Alto Douro Medida 4.2.2 .2 Redes Te-mticasdeInformaoe DivulgaodoPRODER, foiobjectodeaprovao num valor elegvel total de 1.375.758,20 .Asnovastecnologias deinformaoecomu-nicaogeramaoportu-nidadedecriarplatafor-masdenetworkingque ultrapassamoanterior conceito de portais de in-formao ou sistemas de informao corporativos.AutilizaodasTIC representa uma elemen-to essencial para a com-petitividadeempresarial eparaactividadeindus-trial e comercial.Adispersodeinfor-mao por diversas fon-tes e instituies tem ain-da contribuido para uma ausnciadeinformao debasesectorialque impede,nomeadamente uma efectiva abordagem analticaatodoopro-cesso em fleira.Pretendeu-seassim criarumaplataformade relacionamentosocial, institucional,cientfcoe tcnico com quatro nveis diferentesdeutilizador.O utilizardor/membro interno darede,associadoaos parceirosdeimplementa-oegestodarede,o utilizador/parceiroexterno da rede que tem acesso a reas privadas e que par-tilha atravs de integrao de sistemas e plataformas a informao, o utilizador/userqueoassociado das instituies, o olivicul-torouindustruialefnal-menteoutilizadorgeral dasdiversasplataformas web,sejamclientesou simples curisosos.Osucessodapla-taformapassapelos efectivosserviosque amesmapossatrans-portar directamente para afleiraolivcolacomo plataformasdetrading, centrosdocumentais, rastreabilidade e outros.So ainda essenciais os projectos complemen-tares de obteno de in-formaocomosejaa avaliao da maturidade ptima,ossistemasde alerta,osdadosdepro-duo,ohistricosen-sorialeoutrosqueiro permitir que a plataforma seja de efectiva utilidade para os utilizadores.Nessesentido,aoli-vaTMAD resulta de uma parceriacomosistema universitrioregional mais directamente asso-ciado fleira olivcola foi envolvido,distribuindo-seofnanciamentoda seguinte forma: O arquiplagoda Madeiraopri-meiroterritrioofcial-mentelivredeOGMna U.E.!!!A semana passada a ComissoEuropeiadei-xoupassarsilenciosa-mente o prazo fnal para seoporpetiode Portugal,permitindoas-simMadeiratornar-se oprimeiroterritrioEu-ropeuinteiramentelivre de organismos genetica-mente modifcados.Maisde90%dos OGM em circulao tm pordestinoasraes animais,masarotula-gemdosprodutosani-mais(leite,carne,ovos) noactualmenteobri-gatria.Invest. Elegvel Aprovado Apoio AprovadoAOTAD523.883,20 392.912,40 ESAB/IP 438.138,80 328.604,10 UTAD 241.791,00 181.343,25 Instituto Piaget 99.117,60 74.338,20 Piaget Alimentar 72.827,60 54.620,60 Total 1.375.758,20 1.031.818,55 Oliveira vai ter rede temticaCultura agricola utilizando rega com gua do canal, CarrapatasMaisde78mi-lhesdeeuros deApoioProDeRapro-vado,incidindoexclusi-vamentesobreosrega-dios pblicos existentes, estesmaisde78mi-lhes de euros de apoio PRODERjaprovado vosercanalizados paraadequaressasin-fra-estruturas a mtodos mais inovadores de ges-todagua,permitindo umamaiorefcincia esustentabilidadenos empreendimentoshidro-agrcolas.A utilizao de novas tecnologias,amoderni-zaodosmecanismos de segurana das barra-gens,areabilitaodos aproveitamentoshidro-agrcolasedascentrais mini-hdricas,semper-der de vista a preocupa-oporumaadequada integraopaisagstica decadainfra-estrutura, soalgunsdosbenef-ciosqueestesapoios vo permitir alcanar. Regadios PblicosMadeira livre de OGM