bcg ago 08

28
PROGRAMA DE CONTROLE DA TUBERCULOSE ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DE CONTROLE DA TUBERCULOSE ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Upload: estudantee

Post on 24-Jul-2015

1.577 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

PROGRAMA DE CONTROLE DA TUBERCULOSE

ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA DE CONTROLE DA TUBERCULOSE

ESTADO DO RIO DE JANEIRO

BCG-ID

• Sigla decorrente da expressão “Bacilo de Calmette & Guérin”, a BCG é um preparado derivado de uma cepa de Mycobacterium bovis, atenuada por repicagens sucessivas.

• Apresenta-se liofilizada - diluente (soro fisiológico) em mesma temperatura.

PREVENÇÃO• A VACINAÇÃO BCG

– A vacina BCG confere poder protetor às formas graves da primoinfecção pelo M. tuberculosis. No Brasil, a vacina BCG é prioritariamente indicada para as crianças de 0 a 4 anos de idade, sendo obrigatória para menores de um ano, como dispõe a Portaria nº 452, de 06/12/76, do Ministério da Saúde.

– Recomenda-se descontinuar as medidas de revacinação em escolares no país (II Consenso-Jun/04).

– A vacinação BCG é realizada segundo normas e orientações do Programa Nacional de Imunizações/MS.

Atenção:

...fichas, mapa diário de vacinação/aplicação, mapa de

temperatura, caderneta de vacinação, bloco de madeira , cartão de

aprazamento e material de escritório...

Reconstituição da vacina:

FASES DA EVOLUÇÃO NORMAL DA VACINA BCG

1. Induração – Área ou ponto do tecido endurecido.2. Pápula – Pequena elevação sólida, circunscrita, da pele.3. Vesícula ou flictena - Pequena elevação da pele

circunscrita. Contendo serosidade.4. Pústula – Pequena elevação da pele, circunscrita,

contendo pús.5. Crosta – Camada que recobre a superfície das úlceras

por dessecamento de serosidade ou pús.6. Úlcera – Lesão da superfície cutânea ou mucosa,

causada pela desintegração e necrose de tecidos, seguindo usualmente por maior ou menor supuração.

7. Cicatriz – Tecido fibroso que substitui o tecido normal destruído.

EVOLUÇÃO DA LESÃO VACINAL E CONDUTA

• O enfartamento ganglionar axilar, não supurado, pode ocorrer durante a evolução normal da lesão vacinal, desaparecendo espontaneamente, sem necessidade de tratamento.

• As complicações da vacina, aplicada por via “ID”, são pouco freqüentes.

EVOLUÇÃO DA LESÃO VACINAL E CONDUTA

• A maior parte resulta de técnica imperfeita, como aplicação profunda (SC), inoculação de dose excessiva ou contaminação.

• As complicações mais comuns são abscessos no local da aplicação, úlcera de tamanho exagerado e gânglios flutuantes e fistulizados (outras, tabela eventos)

EVOLUÇÃO DA LESÃO VACINAL E CONDUTA

• Toda complicação deve ser notificada - ficha de notificação de Eventos Adversos pós vacinação da Coordenação Nacional do Programa de Imunização.

• Tratamento - Isoniazida, 10 mg/kg de peso (até, no máximo, 300 mg), diariamente, até a regressão da lesão.

EVOLUÇÃO DA LESÃO VACINAL E CONDUTA

• Quando se notar, na rotina dos serviços de saúde, um aumento considerável do número de casos, convém reavaliar a capacitação dos vacinadores.

• A cicatriz quelóide pode ocorrer em indivíduos com propensão genética, independentemente da técnica de aplicação.

DÚVIDAS QUE ACONTECEM NA ROTINA DA UNIDADE DE SAÚDE

1. Ausência de evolução vacinal - “não fez ferida”.

Conduta:• Após 6 m, examinar o local cuidadosamente

para confirmar a presença do nódulo nas camadas mais profundas da pele.

• Presença do nódulo:- Acompanhar quinzenalmente.• Ausência do nódulo: - Aplicar a vacina BCG e acompanhar

quinzenalmente evolução.

DÚVIDAS QUE ACONTECEM NA ROTINA DA UNIDADE DE SAÚDE

2. Vacina já cicatrizada, volta a evoluir• A prática tem mostrado que em casos de

traumatismo no local, mesmo depois de cicatrizado, com perda ou não de tecido, pode ocorrer nova evolução, com as mesmas fases.

Conduta:• Acompanhar a evolução da lesão até

cicatrizar.

DÚVIDAS QUE ACONTECEM NA ROTINA DA UNIDADE DE SAÚDE

3. Aplicação de dose insuficiente

• Não completar a dose. Registrar a ocorrência no cartão da criança.

Conduta:

Acompanhar a evolução da lesão quinzenalmente até completar 6 meses.

• Caso não ocorra a evolução da lesão, proceder como no item 1.

IMPORTANTE:

• Criança HIV positivo: VACINAR OU NÃO????

• NÃO HÁ CONSENSO ENTRE PROGRAMAS:

DST- VACINA AO NASCER (PROTEÇÃO MATERNA)

PNEUMO – CONTRA-INDICAÇÃO

Conscientização dos profissionais de saúde

Responsabilidade de todos

JUNTOS PODEMOS MUDAR ESTA HISTÓRIA.JUNTOS PODEMOS MUDAR ESTA HISTÓRIA.

Com o compromisso de todos - população, gestores e profissionais de saúde, podemos construir um futuro diferente!

LISIA MARIA RAYMUNDO DE FREITAS

GERENTE DO PCT-SESDEC/RJ

Equipe PCT-SESDEC-RJEquipe PCT-SESDEC-RJ

Ana Alice T. P. BevilaquaAna Gessy MilitãoEduardo Pamplona BethlemEliane Dale SucupiraLia Selig

Mônica Kramer de N. Andrade

Maria José Fernandes Maria Cristina C. S. de SáMarneili MartinsRegina Maria Guedes de CarvalhoRegina ZuimRossana Coimbra BritoVanja Maria Bessa FerreiraWilma Violeta Espinoza Moreno

Gilmar ChavesLuciano Alberto Vieira da SilvaMarcelo Henrique Silva Lima