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Pág. 3 VEJA MAIS: Quedas de aviões - Torre de Controle História de aviador Ano 1 : 10 ago 2013 Apenas digital: issuu.com/marcomb

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Revista Avionicos - "A Despedida do T-27" (Agosto de 2013)

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Page 1: Avionicos AGO 2013

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VEJA MAIS: Quedas de aviões - Torre de Controle – História de aviador

Ano 1 : nª 10 –ago 2013 – Apenas digital: issuu.com/marcomb

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2Revista AviônicosAno 1, nº 10 – agosto de 2013

Temos o prazer de lançar a décima edição da Revista Aviônicos.Neste mês você vai ver a despedida da aeronave T-27 daEsquadrilha da Fumaça, vai ver também uma matéria sobre quedasde aeronaves e uma sobre a Torre de Controle do Aeroporto AfonsoPena. Ainda tem a história do aviador. Espero que gostem!

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CAPA: A despedida do T-27

História de Aviador

Torre de Controle do Afonso Pena

Quedas de Aeronaves

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Acesse nossa revista através da Internet, emwww.issuu.com/marcomb

Assinaturas: Assine GRATUITAMENTE a nossa revista enviando um e-mail com seus dados para: [email protected]

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3Revista Aviônicos

Ano 1, nº 10 – agosto de 2013

O ADEUS A UMA MÁQUINA

Ele encantou todos com suas acrobacias ousadas durante 30 anos. É hora de um merecido descanso. Os T-27 “Tucano”fizeram parte da frota do Esquadrão de Demonstração Aérea da Força Aérea Brasileira, também chamada de Esquadrilha da Fumaça.

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4 Revista AviônicosAno 1, nº 10 – agosto de 2013

O T- 27 vai ficar na memória e no coração dos brasileiros.

A histó ria do esquadrãoCriado pelo Aeroclube doRio de Janeiro em 1951,onde os pilotos treinavammanobras com aeronavesem grupo nas horaslivres, em 1957 foiconsiderado como umgrupo da recém-criadaForça Aérea Brasileira.Usava inicialmente osaviões americanos T-6,chamados de “Temeia”.Em 1959 o esquadrão usava os T-25. Em 1962 o esquadrão foi desativado,retornando em 1982, já com os Tucanos.

Reformulaç ã oEm 2011 a Esquadrilha da Fumaçacompletou 60 anos. Foram mais de2.300 demonstrações com o T-27,de um total de mais de 6 mil em 72anos. Ainda em 2011 começou umprojeto de reformulação doesquadrão. Foram adquiridasaeronaves A-29 “Super Tucanos” euma intensa fase de instruções e adaptações tomou as atividades dos piloitosda esquadrilha. A última demonstração da Esquadrilha da Fumaça foi emabril de 2012, em Brasília.

Agora é só esperar a volta à ativa da Fumaça, e que continuem cada vezmais encantando milhares de pessoas por onde passar com suas manobrasradicais.

Dê sua opinião sobre esta matéria enviando uma mensagem para: [email protected]

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5Revista AviônicosAno 1, nº 10 – agosto de 2013

Por Jeferson Maleski“Tivemos a oportunidade, em agosto de 2012, de irmos até os Andes,para conhecer a divisa Argentina/Chile. Fizemos uma viagem muitotranqüila, tudo perfeito com as conexões. Chegando em Santiago,descobrimos que nosso voo até a cidade onde nos hospedaríamos levariacerca de 30 minutos, e realmente o voo foi muito rápido. Ficamos em fériasdurante nove ou dez dias. Quando retornamos, embarcamos novamente atéSantiago, e sabíamos que o voo levaria em torno de trinta minutos, esurpreendentemente, quando já estávamos há cerca de 15 minutos voando,o avião pegou uma turbulência muito violenta, a maior que eu já passeivoando. Era uma turbulência não apenas vertical, mas também lateral,então a aeronave chacoalhava totalmente. Passados alguns minutos,percebemos que o piloto apontou o bico do avião para cima, tentando sairdaquela situação. Ele fez essa manobra por uns 4 minutos, máscontinuávamos a pegar uma turbulência muito forte. De repente olho norelógio e percebo que já estávamos voando a cerca de 30 minutos. Paranossa surpresa, após 40 minutos de voo, ligam-se as telas de LCD do avião,e mostram a rota que nós estávamos fazendo. O trajeto entre Santiago e acidade onde estávamos era uma linha reta, passando pelos Andes, e nósestávamos descendo ao sul, contornando toda a cordilheira andina, elecruzou os Andes onde praticamente não havia mais cordilheira, e voltousentido Santiago. Resumindo: quando o avião aterrissou em Santiago, nóstínhamos feito uma viagem de 1h20min. O fato mais curioso é que duranteessa turbulência, que realmente durou muito tempo, e que no início gerouum certo pânico, mas conforme o tempo passa a gente percebe um fatopeculiar: é que você percebe que não tem o que fazer, e o que o pessoalcomeçou a fazer? A rir, tentar conversar, outros ouviam música, porqueafinal estávamos na mão do piloto. E ao final cheguei à conclusão de queturbulência é normal. Espero que da próxima vez minha ida até lá seja decarro, e não de avião”.

Sua história é tão boa quanto esta? Envie- a para nós e ela poderáSer publicada: [email protected].

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6 Revista AviônicosAno 1, nº 10 – agosto de 2013

Na foto, a torre de controle do Aeroporto Afonso Pena

Um dos mais importantes setores de um aeroporto é a sua torre de controle. Dela, os operadores gerenciam todo o tráfego do

aeródromo, entre aproximações finais, pousos e decolagens. Os controladores têm de estar atentos, pois qualquer orientação

errônea pode causar um grande desastre. Veja a seguir o perfil de um bom controlador de aeroporto:

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7Revista AviônicosAno 1, nº 10 – agosto de 2013

O controlador de voo perfeito• O controlador perfeito não pode desviar sua atenção em nenhummomento do seu trabalho – controlar as aeronaves.• Tem de ter muito autocontrole emocional, pois a atividade decontrole aéreo é muito desgastante e estressante.• Deve ter o raciocínio rápido e preciso, pois tudo ocorre com umavelocidade muito grande.• Deve estar preparado para trabalhos diuturnos, ou seja, tanto duranteodia como à noite.• Por fim, deve ser dedicado àsua função, pois a vida de muitosdepende dela.

A Torre de São José dos Pinhais:

O aeroporto de São José dosPinhais tem essa sede devido aofato da cidade ser atingidafacilmente por nevoeiros. Hojeisso atrapalha bastante o fluxo de aviões no aeroporto, mas na década de1920, quando ali se instalava a base militar, era útil para “esconder” oposto. A torre atual foi construída em 1986, depois de uma grandereforma que o tornou aeroporto internacional. A terminal foi reformadanovamente em 1996, ganhando o leiaute atual. Atualmente, 36controladores cuidam de um tráfego de mais de 300 aeronaves/dia.

Conheça um pouco mais!Em 2012, fizemos uma série de perguntas ao chefe de operações da torre do Afonso Pena. Confira a seguir:

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8 Revista AviônicosAno 1, nº 10 – agosto de 2013

P: Quantos metros possui a pista principal do Aeroporto Afonso Pena equal a maior aeronave que pode pousar nela?R: A pista principal do nosso aeroporto possui 3.758 metros e a pistaauxiliar possui 1.597 metros. Na pista principal as maiores aeronavesque podem pousar são os Boeing 747 da Cargolux, os MD-11 daLufthansa e os Boeing 767-300ER da LAN, sendo todas essasaeronaves para transporte de carga.P: Qual foi a aeronave mais curiosa que vocês já atenderam?R: Em termos de companhias aéreas, recebemos uma aeronave dePortugal, e em termos de curiosa acho que foi o avião do Iron Maidenque pousou aqui quando eles fizeram a turnê pelo Brasil e passaram porCuritiba.P: Como funciona o sistema ILS?R: O ILS é um sistema de controle de aproximação, onde, através desinais de radiofreqüência, orienta o piloto para pousar a aeronave demaneira segura. O ILS se divide em três categorias, o I, II e III. Acategoria I tem uma limitação de teto de 300 pés (900 metros), o ILS IIpossui um teto de 100 pés (300 metros) e o ILS categoria III o teto énulo.P: Quando o aeroporto fica fechado, o que os controladores fazem?R: Geralmente ficam aqui na Torre ou descem para a sala de espera,onde assistem televisão, mas nenhum controlador sai do centro, porquemesmo fechado o aeroporto continua funcionando e os controladorestêm que dar apoio, pois às vezes acontece dos passageiros embarcareme não conseguir partir.

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9Revista AviônicosAno 1, nº 10 – agosto de 2013

AcidentesAeronáuticos

Pânico no ar

As quedas de aeronaves preocupam muito as pessoas e algumas atédesistem de viajar devido ao medo que sentem de tal meio de transporte. Mesmo sendo considerado o veículo mais seguro que existe, muitos ainda pensam duas vezes antes de comprar suas passagens de avião. Nesta reportagem vamos ver o que causa tanto medo nas pessoas e o que pode ser feito para reduzir os casos de quedas de aviões.

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Casos recentes• Em 2005 um Boeing 767-200 da GOL colidiu-se no ar com um jatoLegacy, caindo na Floresta Amazônica. Não houve sobreviventes.

• Em 2007 uma aeronaveAirbus A-320 da TAM teveproblemas durante aaterrissagem, ficando sem freio.A aeronave colidiu contra umprédio da mesma companhia,incendiando-se a seguir. Oacidente matou 284 pessoas.• Em outubro de 2011, umaaeronave monomotor ChristenEagle caiu enquanto fazia

• acrobacias aéreas no 6º Festival Aéreo do Aeroclube do Paraná, emCuritiba. O piloto Fábio Luiz de Almeida morreu no local.• O caso mais recente foi no dia 06 de julho, quando um monomotor caiuno Jóquei Clube do Paraná, logo após ter problemas no motor ainda durantea decolagem. Felizmente, o piloto e o co-piloto somente tiveram ferimentosleves.

Então, o que fazer?

• Localizar as saídas deemergência - após embarcar,encontre as duas saídas maispróximas e conte as fileiras entreelas e seu assento. Em caso deescuridão ou fumaça, tateie aspoltronas e conte as fileiras atéencontrar a saída.

• Ficar pronto para o impacto - a posição oficial da FAA em caso dequeda pede que você estenda os braços, cruze suas mãos e as apoie napoltrona a sua frente. Depois, você deve

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encostar sua cabeça nascostas das mãos e pôr seuspés embaixo do assento omáximo que puder. Se nãohouver nenhum assento nasua frente, incline-se parafrente com sua cabeçabaixa e abrace seusjoelhos. Sempre guardesua bagagem de mãoembaixo da poltrona a sua frente para bloquear a área.• Vestir roupa adequada - vista calças compridas, blusascom mangas e sapatos fechados. Isso ajudará você a se protegercontra vidro, metal e outros materiais.• Orientar sua família - se você estiver com sua família,ensine seus filhos sobre como agir em caso de emergência.Divida com sua esposa a responsabilidade de ajudar seus filhos.

É mais fácil para um dos paisajudar uma só criança do queos dois juntos tentarem mantertodos próximos.• Prestar atenção àsinstruções pré-vôo - isso éparticularmente importante,

uma vez que cada avião é diferente do outro. Quando as máscarasde oxigênio caírem, coloque a sua antes de tentar ajudar outrapessoa. Se você ficar inconsciente, não terá chance de ajudar seucolega de viagem.

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