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ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO SENAI – CUIABÁ SENAI – CUIABÁ Prof. Andrei Sartori Prof. Andrei Sartori

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  • ADMINISTRAOSENAI CUIAB

    Prof. Andrei Sartori

  • CURRICULO PROFISSIONAL

    Resumo das Qualificaes:

    Formao acadmica em Administrao de empresas e Comrcio Exterior. Ps graduado em Auditoria e Percia e em Logstica Empresarial. Dezoito anos de experincia profissional nas reas administrativa, logstica, auditoria, segurana fsica e pessoal, departamento de pessoal e gesto de pessoas. Forte atuao na coordenao e liderana de equipes de trabalho. Palestrante educacional, professor universitrio, de Cursos Profissionalizantes (SENAI) e de ps-graduao, consultor de Logstica Empresarial (SCM) e Processos de controles Logsticos. Fluente em espanhol e intermedirio em ingls.

  • Os novos paradigmas do trabalho levam o indivduo a tomar decises, assumir responsabilidades pessoais ante situaes imprevistas, assumir cargos de gesto, ter esprito empreendedor, o que implica uma atitude que mobiliza fortemente a inteligncia e a subjetividade da pessoa.

  • Estas novas condies impem a noo de competncia, dado que ela inseparvel da ao e sempre colocada prova na resoluo de problemas.

  • Portanto o SENAI/MT tem a viso de que se faz necessrio responder a uma nova concepo de formao, mais integral, que enfatize seu carter formativo e se inscreva em uma concepo ao longo de toda a vida (formao continuada).

  • Ensino de qualidade, dentro da metodologia de competncia;

    Preparo para insero no mundo do trabalho;

    Aperfeioamento, especializao ou requalificao profissional;

    Excelente quadro de docentes.;

    -Experincias extra-classes, prticas sociais e trabalho cooperativo.

  • A colaborao e respeito s normas, assim como a todo trabalho que desenvolvido em prol de sua formao profissional, no podemos perder de vista nosso papel de cidados com direitos e com deveres.

  • Esperamos que nosso relacionamento seja pautado dentro do respeito e da confiana, para que possamos realmente colaborar com sua formao, pois formar profissionais nossa profisso.

  • Itinerrio informativo

  • PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO

    O Tcnico em Administrao o profissional capaz de planejar, executar e controlar as operaes dos processos administrativos, atendendo as necessidades empresariais do setor da Indstria e Comrcio em conformidade com as normas de sade, higiene, meio ambiente e segurana e legislao vigente.

  • Carga Horria Parcial1100 hTrabalho de Concluso de Curso - TCC100 hCarga Horria Total do Curso (CH PARCIAL + TCC)1200 h

  • Aprendizes sejam bem vindos!!!

  • Escrever em no mximo 10 linhas o que significa Lei para voc?

  • O mercado de trabalho do administrador nunca est saturado. engano pensar que os cursos de administrao so focados apenas na formao de gerentes, e tal fato por no ser trabalhado no meio acadmico leva os profissionais a se dirigirem ao mesmo foco. Um profissional formado neste curso tem um leque de oportunidades em diversos setores. De acordo com o artigo 3 do decreto 61.934/67 que regulamenta a profisso, as reas de atuao para este profissional englobam analises, estudos de campo, pesquisas, administrao, planejamento, projetos, organizao e outros com bons salrios.

  • Lei (do verbo latino ligare, que significa "aquilo que liga", ou legere, que significa "aquilo que se l") uma norma ou conjunto de normas jurdicas criadas atravs dos processos prprios do ato normativo e estabelecidas pelas autoridades competentes para o efeito.

  • art.59 1 - So de iniciativa privativa do Presidente da Repblica as leis que: I - fixem ou modifiquem os efetivos das Foras Armadas; II - disponham sobre: a) criao de cargos, funes ou empregos pblicos na administrao direta e autrquica ou aumento de sua remunerao.(Constituio, art. 37, XIX).

    Art. = Artigo / ( = paragrafo) / (Nmeros romanos XIX= inciso)Como ler as Leis?

  • Lei: lei toda a regra jurdica, escrita ou no.

  • Constituio (tambm chamada de lei fundamental, lei suprema, lei das leis, lei maior ou carta magna) um conjunto de normas de um governo, muitas vezes codificada como um documento escrito, que enumera e limita os poderes e funes. Essas regras formam, ou seja, constituem, o que a entidade . A Constituio que define a poltica fundamental, princpios polticos, e estabelece a estrutura, procedimentos, poderes e direitos, de um governo.

  • Definio Constituio o conjunto de leis, normas e regras de um pas ou de uma instituio. A Constituio regula e organiza o funcionamento do Estado. a lei mxima que limita poderes e define os direitos e deveres dos cidados. Nenhuma outra lei no pas pode entrar em conflito com a Constituio. Nos pases democrticos, a Constituio elaborada por uma Assemblia Constituinte (pertencente ao poder legislativo), eleita pelo povo. A Constituio pode receber emendas e reformas, porm elas possuem tambm as clusulas ptreas (contedos que no podem ser abolidos). A Constituio brasileira, que est em vigncia, foi promulgada pela Assemblia Constituinte no ano de 1988. Voc sabia? - Dia 5 de outubro comemora-se o Dia da Promulgao da Atual Constituio. Brasileira.

  • Princpio da Unidade da ConstituioFundamental para a manuteno do Estado, o princpio da unidade regula e pacifica os conflitos de diversos grupos que formam uma sociedade. Portanto, necessrio se faz que os cidados se entendam como responsveis por este princpio.

  • Deve-se considerar a Constituio na sua globalidade, no interpretando as normas de forma isolada.

  • O homem e sua relao com direitoDescreve o homem atravs da assertiva de Aristteles: "como um animal poltico e social". E demonstra a impossibilidade do convvio em sociedade sem a submisso ao regramento jurdico. necessria a sujeio ao binmio: Direitos e Obrigaes.

  • Sociedade todo grupo de pessoas que vivem e trabalham juntas durante um perodo de tempo suficientemente longo para se organizarem e para se considerarem como formando uma unidade social, com limites bem definidos. [1] E acrescenta: A sociedade um grupo de indivduos, biologicamente distintos e autnomos, que pelas suas acomodaes psicolgicas e de comportamento se tornaram necessrios uns aos outros, sem eliminar sua individualidade. Toda vida em sociedade um compromisso e tem a indeterminao e a instabilidade prpria das situaes desta natureza.

  • O homem vive em sociedade e s pode assim viver; a sociedade mantm-se apenas pela solidariedade que une seus indivduos. Assim uma regra de conduta impe-se ao homem social pelas prprias contingncias contextuais, e esta regra pode formular-se do seguinte modo: No praticar nada que possa atentar contra a solidariedade social sob qualquer das suas formas e, a par com isso, realizar toda atividade propcia a desenvolv-la organicamente. O direito objetivo resume-se nesta frmula, e a lei positiva, para ser legtima, deve ser a expresso e o desenvolvimento deste princpio. (...) A regra de direito social pelo seu fundamento, no sentido de que s existe porque os homens vivem em sociedade.

  • A sociedade humana um conjunto de pessoas ligadas pela necessidade de se ajudarem umas s outras, a fim de que possam garantir a continuidade da vida e satisfazer seus interesses e desejos. Sem a vida em sociedade, as pessoas no conseguirem sobreviver, pois o ser humano, durante muito tempo, necessita do outros para conseguir alimentao e abrigo. E no mundo moderno, com a grande maioria das pessoas morando nas cidades, com hbitos que tornam necessrios muitos bens produzidos pela indstria, no h quem necessite dos outros muitas vezes por dia. Mas as necessidades dos seres humanos no so apensas de ordem material, como alimentos, a roupa, a moradia, os meios de transportes e os cuidados da sade. Elas so tambm de ordem espiritual e psicolgica. Toda pessoa humana necessita de afeto, preciso amar e sentir-se amada, quer sempre que algum lhe d ateno e que todos a respeitem. Alm disso, todo ser humano tem suas crenas, tem sua f em alguma coisa, que base de suas esperanas. Dalmo de Abreu Dallari, numa exposio coerente, nos reporta a um conceito significativo da vida em sociedade, in verbis:

  • Os seres humanos no vivem juntos, no vivem em sociedade, apenas porque escolhem esse modo de vida, mas porque a vida em sociedade uma necessidade humana. Assim, por exemplo, se dependesse apenas da vontade, seria possvel uma pessoa muito rica isolar-se em algum lugar, onde tivesse armazenado grande quantidade de alimentos. Mas essa pessoa estaria em pouco tempo, sentindo falta de companhia, sofrendo a tristeza da solido, precisando de algum com quem falar e trocar idia, necessitada de dar e receber afeto. E muito provavelmente, ficaria louca se continuasse sozinha por muito tempo.

  • Mas, justamente porque vivendo em sociedade que a pessoa humana pode satisfazer suas necessidades, preciso que a sociedade seja organizada de tal modo que sirva, realmente, para esse fim. E no basta que a vida social permita apenas a satisfao de algumas necessidades da pessoa humana ou todas as necessidades de apenas algumas pessoas. A sociedade organizada com justia aquela que procura fazer com que todas as pessoas possam satisfazer todas as suas necessidades, tm as mesmas oportunidades, aquela em que os benefcios e encargos so repartidos igualmente entre todos. Para que essa repartio se faa com justia, preciso que todos procurem conhecer seus direitos e exijam para que sejam respeitados, como tambm devem conhecer e cumprir seus deveres e suas responsabilidades sociais.

  • O Direito o conjunto de regras, normas ou leis que regulam a convivncia social dentro do Estado; ele , em suma, o ordenamento jurdico do Estado. E a sua existncia justifica-se pela sua finalidade: dirimir e tentar resolver pacificamente os conflitos entre os indivduos e os grupos sociais e promover o bem comum da sociedade.

    As normas jurdicas tm de possuir as seguintes caractersticas, que as diferem das normas sociais: racionalidade, reciprocidade, universalidade, publicidade, validade e coercibilidade.O Direito

  • HIERARQUIA DAS LEIS

  • Vigncia e revogao

    No Brasil, a obrigatoriedade da lei surge a partir da sua publicao no Dirio Oficial, mas a sua vigncia no se inicia no dia da publicao, salvo se ela assim o determinar. No havendo determinao, estipula-se 45 dias. O intervalo entre a data de sua publicao e sua entrada em vigor chama-se vacatio legis.

  • Uma lei deve ser aplicada at que seja revogada ou modificada por outra. A revogao pode ser total ou parcial.

  • Hierarquia das leis

    Em todos os Estados, as leis apresentam uma hierarquia (uma ordem de importncia), na qual as de menor grau devem obedecer s de maior grau. A hierarquia trata-se portanto de uma escala de valor, semelhana de um tringulo (piramide de Hans Kelsen).

  • Pirmide de Hans Kelsen

  • Nos Estados Federativos, alm da Constituio Federal, temos Constituies de cada Estado Federado, subordinadas s previses da Constituio Federal.No Brasil, as Propostas de Emenda Constituio tm o objetivo de alterar o texto constitucional.Hierarquia das leis

  • Lei complementar uma Lei que tem como propsito complementar, explicar, adicionar algo constituio. A lei complementar diferencia-se da lei ordinria desde o quorum para sua formao. A lei ordinria exige apenas maioria simples de votos para ser aceita, j a lei complementar exige maioria absoluta. A lei complementar como o prprio nome diz tem o propsito de complementar, explicar ou adicionar algo constituio.ExemplosLei complementar que cria a Regio Metropolitana.O Cdigo Tributrio Nacional (lei nacional complementar).

  • Lei ordinria

    um ato normativo primrio e contm, em regra, normas gerais e abstratas. Ex: Lei Ordinria que concede aumento de 15% aos servidores desta casa ministerial. Anteprojeto de Lei Ordinria que altera o valor do auxlio-moradia

    Lei ordinria- Lei positiva comum, de natureza interna, que regula as relaes jurdicas de ordem privada.

  • 6,0Medida Provisria : (MP) um ato unipessoal do Presidente da Repblica, com fora de lei, sem a participao do Poder Legislativo, que somente ser chamado a discuti-la e aprov-la em momento posterior. O pressuposto da MP urgncia e relevncia, cumulativamente. So "providncias (como o prprio nome diz, provisrias) que o Presidente da Repblica poder expedir, com ressalva de certas matrias nas quais no so admitidas, em caso de relevncia e urgncia, e que tero fora de lei. A medida provisria, assim, embora tenha fora de lei, no verdadeiramente uma lei, no sentido tcnico estrito deste termo, visto que no existiu processo legislativo prvio sua formao.

  • Lei Delegada (vide artigos 59, IV e 68 da CF-88) um ato normativo elaborado pelo chefe do poder executivo no ambito federal, estadual e municipal, com a autorizao da sua respectiva casa legislativa, para casos de relevncia e urgncia, quando a produo de uma lei ordinria levaria muito tempo para dar uma resposta situao. O legislativo a aprova, contudo essa norma entra no sistema jurdico na qualidade de lei ordinria. As leis delegadas no admitem emendas.

  • Decreto legislativo (DLG) um ato normativo de competncia exclusiva do poder legislativo com eficcia anloga de uma Lei. No Brasil, conforme os arts. 49 e 62, 3, da CF, o decreto legislativo tem como objeto matrias apontadas como de competncia exclusiva do Congresso Nacional, por exemplo, as relaes jurdicas decorrentes de medida provisria no convertida em lei; resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimnio nacional; autorizar o Presidente a declarar guerra ou a celebrar a paz; e autorizar o Presidente e o Vice-Presidente a se ausentarem do Pas por mais de 15 dias.

  • Resoluo norma jurdica destinada a disciplinar assuntos do interesse interno do Congresso Nacional. Tambm elaborado e finalizado no mbito legislativo, a exemplo da norma examinada anteriormente, mas esta trata de questes do interesse nacional. Os temas da resoluo mais corriqueiros referem-se concesso de licenas ou afastamentos de Deputados ou Senadores, atribuio de benefcios, etc.

    Decreto uma ordem emanada de uma autoridade superior ou rgo (civil, militar, leigo ou eclesistico) que determina o cumprimento de uma resoluo. No sistema jurdico brasileiro, os decretos so atos meramentes administrativos da competncia dos chefes dos poderes executivos (Presidente, Governadores e Prefeitos).Um decreto usualmente utilizado pelo chefe do poder executivo para fazer nomeaes e regulamentaes de leis (como para lhes dar cumprimento efetivo, por exemplo), entre outras coisas.

  • Portaria

    , em direito, um documento de ato administrativo de qualquer autoridade pblica, que contm instrues acerca da aplicao de leis ou regulamentos, recomendaes de carter geral, normas de execuo de servio, nomeaes, demisses, punies, ou qualquer outra determinao da sua competncia.No sistema jurdico portugus, so ordens do Governo dadas por um ou mais Ministros.

  • DIREITO CIVIL

  • Direito Civil

  • Empresas e a Administrao

  • Definio de Empresa"Conceitua-se empresa como sendo atividade, cuja marca essencial a obteno de lucros com o oferecimento ao mercado de bens ou servios, gerados estes mediante a organizao dos fatores de produo (fora de trabalho, matria-prima, capital e tecnologia). Esse modo de conceituar empresa, em torno de uma peculiar atividade, embora no seja totalmente isento de imprecises, corrente hoje em dia entre os doutrinadores.

  • Definio de empresrio:Segundo o artigo 966 do Cdigo Civil:

    "Considera-se empresrio quem exerce profissionalmente atividade econmica organizada para a produo ou a circulao de bens ou de servios. Empresrio individual nada mais do que aquele que exerce em nome prprio atividade empresarial.

  • A Sociedade Limitada LTDA.Conforme o artigo 1.052 do Cdigo Civil, na sociedade limitada, a responsabilidade de cada scio restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralizao do capital social; e este se divide em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada scio.A Sociedade Annima S/A.Quanto sociedade annima ou companhia, o capital divide-se em aes, obrigando-se cada scio ou acionista somente pelo preo de emisso das aes que subscrever ou adquirir. (art. 1088, do Cdigo Civil).

  • Obrigaes comuns aos empresrios.So obrigaes comuns a todo empresrio inscrever-se no Registro de Empresas antes de iniciar sua atividade (art. 967 do CC); realizar balano patrimonial e de resultado econmico anualmente (art. 1.179 do CC) e escriturar os livros obrigatrios (art. 1.179 do Cdigo Civil).Em suma, pode-se dizer que o empresrio obrigado a seguir um sistema de contabilidade com base na escriturao uniforme de seus livros, em correspondncia com a documentao respectiva, e a levantar anualmente o balano patrimonial e o de resultado econmico.

  • O registro da atividade empresria:Para que o empresrio esteja regular em suas atividades, deve cumprir as normas do Cdigo Civil, bem como os preceitos da lei n 8.934/94 que rege o registro empresarial.O artigo 967, do C.C prescreve:" obrigatria a inscrio do empresrio no Registro Pblico de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do incio de sua atividade.Por conseguinte, o artigo 1, e incisos, da lei da lei n 8.934/94:O Registro Pblico de Empresas Mercantis e Atividades Afins, subordinado s normas gerais prescritas nesta lei, ser exercido em todo o territrio nacional, de forma sistmica, por rgos federais e estaduais, com as seguintes finalidades:(...) cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em funcionamento no Pas e manter atualizadas as informaes pertinentes. e proceder matrcula dos agentes auxiliares do comrcio, bem como ao seu cancelamento (...). O Sistema Nacional de Registro Mercantil (SINREM) compe-se do Departamento Nacional do Registro do Comrcio e (DNRC), na esfera federal, ligado ao Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio.

  • O Profissional LiberalCumpre destacar o 1 que dispe: "No se considera empresrio quem exerce profisso intelectual, de natureza cientfica, literria ou artstica, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exerccio da profisso constituir elemento de empresa".A definio legal de empresrio e profissional liberal possui relevncia quanto responsabilidade dos fatos e dos servios prestados, haja vista a previso do Cdigo de Defesa do Consumidor, em seu artigo 14, 4:A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais ser apurada mediante a verificao de culpa. J, no caso dos fornecedores tratados no presente, o fornecedor de servios em sentindo amplo, responde, independentemente da existncia de culpa, pela reparao dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos prestao dos servios, bem como por informaes insuficientes ou inadequadas sobre sua fruio e riscos.

  • Uma empresa uma pessoa jurdica com o objetivo de exercer uma atividade particular, pblica, ou de economia mista, que produz e oferece bens e/ou servios, com o objetivo de atender a alguma necessidade humana. O lucro, na viso moderna das empresas privadas, consequncia do processo produtivo e o retorno esperado pelos investidores.AS EMPRESASCaracteriza-se pelo fim:

    fim lucrativofim no lucrativo

  • Categorias de empresas

    A concepo de uma empresa,seja ela grande ou pequena, com ou sem fins lucrativos, no se torna possvel sem a adoo de uma srie de princpios administrativos que iro engendrar a organizao e o conseqente desenvolvimento da empresa.Segundo a Teoria Sistemica, esses princpios administrativos so dados por quatro fatores:

    PlanejamentoOrganizaoDirigir / CoordenarControle.

  • Categoria das Empresas Pelo Tamanho:A empresa pode ser ainda categorizada pelo seu tamanho, de acordo com um ou uma srie de critrios, como o nmero de empregados, volume de negcios, etc. Uma forma rpida para traduzir genericamente este compndio de critrios dizer que a empresa pode ser:

    Micro Empreendedor IndividualMicroempresaMacroempresaEmpresa de pequeno porteEmpresa de mdio porteEmpresa de grande porte

  • Categoria das Empresas Pelo Setor Econmico:Dependendo do tipo de prestao da empresa, tem-se as seguintes categorias:

    Setor primrio, correspondendo agricultura;

    Setor secundrio, correspondendo indstria;

    Setor tercirio, correspondendo ao setor de servios.

    Setor Quaternrio, corresponde ao setor de TI.

  • Categoria das Empresas Pelo Nmero de Proprietrios:O proprietrio da empresa pode ser apenas uma pessoa, caso das empresas individuais, como podem ser mais de uma, formando sociedades.

    Empresa em nome individual.Sociedade por quotas.Empresa de Responsabilidade Limitada, (Ltda ou Lda - terminao no nome da empresa).Sociedade Annima, (SA - terminao no nome da empresa)Cooperativas, (CRL - terminao no nome da empresa).

  • O conceito de Administrao pode ser dado pelo ato ou efeito de organizar, de criar organismos, que compreendem um conjunto de rgos constituindo uma empresa.As empresas ainda podem ser classificadas quanto a:

    Objetivos (comerciais, industriais, de prestao de servios).Tamanho (grande, mdia, pequena, micro).Estrutura: (individuais, coletivas, pblicas, mistas).Volume de Trabalho Interno (simples, complexas).Organizao (Linear ou Militar, Funcional, Estado Maior ou Staff).

    A ADMINISTRAO

  • "Produzir" o ato de transformar recursos materiais em bens de consumo pela atividade comercial.

    "Desperdcio" a perda de materiais por negligencia, impercia ou imprudncia do agente administrativo. O desperdcio pode ser causado por tipos de origem, fator material, humano ou racional.

  • Categoria das Empresas pelo Setor Econmico:

    Dependendo do tipo de prestao da empresa, tem-se as seguintes categorias:

    Setor primrio, correspondendo agricultura;Setor secundrio, correspondendo indstria;Setor tercirio, correspondendo ao setor de servios.Setor quaternrio, correspondendo s organizaes no governamentais.

  • Categoria das Empresas pelo nmero de proprietrios:

    O proprietrio da empresa pode ser apenas uma pessoa, caso das empresas individuais, como podem ser mais de uma, formando sociedades.Existem as seguintes modalidades nas legislaes brasileira:

    Empresa em nome individual - O Micro Empreendedor Individual (MEI) foi criado no Brasil para que os trabalhadores informais estejam dentro da Legalidade e principalmente para provar que o trabalho formal muito mais rentvel do que trabalho informal. Foi criado a partir de 01 de Julho de 2009. Os profissionais autnomos e micro empresrios podem optar por se legalizar abrindo uma MEI.

  • O MEI foi introduzido pela Lei Complementar 128/08 e inserido na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06) que possibilita a formalizao de empreendedores por conta prpria como costureiras, salgadeiras, quitandeiros, quiosqueiros, aougueiros, verdureiro, mecnicos entre outros.

    As principais caractersticas da MEI so:

    Empresa individual (sem scios).Faturamento mensal at 3 mil reais.Ter um empregado que receba salrio de somente um salrio mnimo ou piso da categoria.A atividade da empresa tem que se enquadrar no simples nacional.No ter empresa em seu nome nem participar de outra empresa como scio.

  • O microempresrio individual vai pagar cerca de R$ 60 por ms, incluindo o pagamento da Previdncia, do ISS e do ICMS. Esse tipo de trabalhador est isento de outros tributos, como IRPJ, PIS, Cofins e IPI.

    O valor de R$ 60,00 reais deve ser recolhido por meio do Documento de Arrecadao do Simples Nacional (DAS) onde R$ 68,42 (11% do salrio mnimo) destinados ao INSS do segurado empresrio (contribuinte individual), mais R$ 1,00 de ICMS e R$ 5,00 de ISS.

    IMPORTANTE: A partir da MP 529/2011, o MEI pode optar por contribuir com 5% sobre o salrio mnimo (contribuio previdenciria).

  • Microempresa (ME) o empresrio, a pessoa jurdica, ou a ela equiparada, que aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais).

    J as empresas de pequeno porte (EPP)so o empresrio, a pessoa jurdica, ou a ela equiparada, que aufiram, em cada ano-calendrio, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais).

  • Macroempresa - Empresa de grande porte ou Grande empresa uma empresa que recebe tratamento diferenciado por alguns governos por possurem uma estrutura de maior capacidade de produo. Geralmente a diferena baseada pela quantidade de empregados ou faturamento da empresa.

    Lei n 11.638, de 28 de dezembro de 2007 no artigo Art. 3estabelece que:

    Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exerccio social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhes de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhes de reais). |lei n 11.638, de 28 de dezembro de 2007.

  • Empresa de pequeno porte - (EPP) uma pessoa jurdica com receita bruta anual entre 360 mil e 3,6 milhes de reais conforme a Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011.

    Empresa de mdio porte - As pequenas e mdias empresas (conhecidas tambm pelo acrnimo PMEs) so empresas com caratersticas distintivas, tendo uma dimenso com determinados limites de empregados e financeiros fixados pelos Estados ou Regies administrativas. As pequenas e mdias empresas tm um importante papel na economia de todos os pases, podem ter entre 70% e a 90% dos empregados a trabalhar neste tipo de empresas.

  • Cdigo de Defesa do Consumidor

  • Cdigo de Defesa do Consumidor

    Constituies brasileiras

    Constituio de 1824 Constituio de 1891 Constituio de 1934 Constituio de 1937 Constituio de 1946 Constituio de 1967 Constituio de 1969 Constituio de 1988

  • EstruturaA Constituio de 1988 est dividida em nove ttulos. As temticas de cada ttulo so:Ttulo I Princpios FundamentaisVer artigo principal: Princpios Fundamentais na Constituio do BrasilDo artigo 0 ao 4 temos os fundamentos sob os quais constitui-se a Repblica Federativa do Brasil.Ttulo II Direitos e Garantias FundamentaisVer artigo principal: Direitos e Garantias Fundamentais na Constituio do Brasil. Os artigos 5 ao 17 elencam uma srie de direitos e garantias, reunidas em cinco grupos bsicos:a) individuais;b) coletivos;c) sociais;d) de nacionalidade;e) polticos.As garantias ali inseridas (muitas delas inexistentes em Constituies anteriores) representaram um marco na histria brasileira.

  • Ttulo III Organizao do EstadoVer artigo principal: Organizao do Estado na Constituio do BrasilOs artigos 18 a 43 tratam da organizao poltico-administrativa (ou seja, das atribuies de cada ente da federao (Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios); alm disso, tratam das situaes excepcionais de interveno nos entes federativos, versam sobre administrao pblica e servidores pblicos militares e civis, e tambm das regies do pas e sua integrao geogrfica, econmica e social.

    Ttulo IV Organizao dos PoderesVer artigo principal: Organizao dos Poderes na Constituio do BrasilOs artigos 44 a 135 definem a organizao e atribuies de cada poder (Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judicirio), bem como de seus agentes envolvidos. Tambm definem os processos legislativos, inclusive os que emendam a Constituio.

  • Ttulo V Defesa do Estado e das InstituiesVer artigo principal: Defesa do Estado e das Instituies na Constituio do Brasil.Os artigos 136 a 144 tratam do Estado de Defesa, Estado de Stio, das Foras Armadas e da Segurana Pblica.

    Ttulo VI Tributao e OramentoVer artigo principal: Tributao e Oramento na Constituio do BrasilUlysses Guimares segurando uma cpia da Constituio de 1988.Os artigos 145 a 169 definem as limitaes ao poder de tributar do Estado, organiza o sistema tributrio e detalha os tipos de tributos e a quem cabe cobr-los. Trata ainda da repartio das receitas e de normas para a elaborao do oramento pblico.

  • Ttulo VII Ordem Econmica e FinanceiraVer artigo principal: Ordem Econmica e Financeira na Constituio do Brasil.Os artigos 170 a 192 regulam a atividade econmica e financeira, bem como as normas de poltica urbana, agrcola, fundiria e reforma agrria, versando ainda sobre o sistema financeiro nacional.

    Ttulo VIII Ordem SocialVer artigo principal: Ordem Social na Constituio do BrasilOs artigos 193 a 232 tratam de temas caros para o bom convvio e desenvolvimento social do cidado, a saber: Seguridade Social; Educao, Cultura e Desporto; Cincia e Tecnologia; Comunicao Social; Meio Ambiente; Famlia (incluindo nesta acepo crianas, adolescentes e idosos); e populaes indgenas.

  • Ttulo IX Disposies GeraisVer artigo principal: Disposies Gerais na Constituio do Brasil.Os artigos que vo do 234 (o artigo 233 foi revogado) ao 250. So disposies esparsas versando sobre temticas variadas e que no foram inseridas em outros ttulos em geral por tratarem de assuntos muito especficos. Caractersticas:Formal possui dispositivos que no so normas essencialmente constitucionais. Escrita apresenta-se em um documento sistematizado. Promulgada elaborada por um poder constitudo democraticamente. Rgida no facilmente alterada. Exige um processo legislativo mais elaborado, consensual e solene para a elaborao de emendas constitucionais do que o processo comum exigido para todas as demais espcies normativas legais. Analtica descreve em pormenores todas as normas estatais e direitos e garantias por ela estabelecidas. Dogmtica constituda por uma assemblia nacional constituinte.

  • Emendas Constitucionais

    O artigo 60 da constituio estabelece as regras que regem o processo de criao e aprovao de emendas constitucionais. Uma emenda pode ser proposta pelo Congresso Nacional (um tero da Cmara dos Deputados ou do Senado Federal), pelo Presidente da Repblica ou por mais da metade das Assemblias Legislativas dos governos estaduais. Uma emenda aprovada somente se trs quintos da Cmara dos Deputados e do Senado Federal aprovarem a proposta, em dois turnos de votao.

    As emendas constitucionais devem ser elaboradas respeitando certas limitaes. H limitaes materiais (conhecidas como clusulas ptreas, art. 60, 4), limitaes circunstanciais (art.60, 1), limitaes formais ou procedimentais (art. 60, I, II, III, 3), e ainda h uma forma definida de deliberao (art. 60, 2) e promulgao (art. 60, 3).

  • Implicitamente, considera-se que o art. 60 da Constituio inaltervel pois alteraes neste artigo permitiriam uma reviso completa da Constituio. Nos casos no abordados pelo art. 60 possvel propor emendas. Os rgos competentes para submeter emendas so: a Cmara dos Deputados, o Senado Federal, o Presidente da Repblica e de mais da metade das Assemblias Legislativas das unidades da Federao, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.Emendas Constitucionais

  • Remdios Constitucionais

    A Constituio de 1988 incluiu dentre outros direitos, aes e garantias, os denominados "Remdios Constitucionais". Por Remdios Constitucionais entendem-se as garantias constitucionais, ou seja, instrumentos jurdicos para tornar efetivo o exerccio dos direitos constitucionais. Os Remdios Constitucionais previstos no art. 5 da CF/88 so:Habeas Data - sua finalidade garantir ao particular o acesso s informaes que dizem ao seu respeito constantes do registro de banco de dados de entidades governamentais ou de carter pblico ou correo destes dados, quando o particular no preferir fazer por processo sigiloso, administrativo ou judicial (art. 5, LXXII, da CF). Ao Popular - objetiva anular ato lesivo ao patrimnio pblico e punir seus responsveis art. 5, LXXIII, da CF e Lei n. 4.171/65). Ao Civil pblica - objetiva reparar ato lesivo aos interesses descritos no artico 1 todos os incisos, da Lei n 7.347. possui previso constitucional no art. 129, III, da CF dem 88).

  • Remdios Constitucionais

    Habeas Corpus - instrumento tradicionalssimo de garantia de direito, assegura a reparao ou preveno do direito de ir e vir, constrangido por ilegalidade ou por abuso de poder (art. 5, LXVIII, da CF). Mandado de Segurana - usado de modo individual (art. 5, LXIX, da CF). Tem por fim proteger direito lquido e certo, no amparado por habeas corpus ou habeas data. Mandado de Segurana Coletivo - usado de modo coletivo (art. 5, LXX, da CF). Tem por finalidade proteger o direito de partidos polticos, organismos sindicais, entidades de classe e associao legalmente constitudas em defesa dos interesses de seus membros ou associados. Mandado de Injuno - usado para viabilizar o exerccio de um direito constitucionalmente previsto e que depende de regulamentao (art. 5, LXXI, da CF).

  • Federalismo a denominao feita relao entre as diversas unidades da Federao, tanto entre si, quanto com o Governo Federal. Trata-se de um sistema poltico em que municpios, estados e distrito federal, sendo independentes um do outro, formam um todo que valida um governo central e federal, que governa sobre todos os membros acima citados.

  • Cdigo de Defesa do Consumidor

    O Federalismo no Brasil segue, estruturalmente, o modelo estadunidense. Entretanto, segundo Abrucio, Stepan, e Rui Barbosa, o federalismo brasileiro formou-se por motivos opostos aos que orientaram a formao da federao estadunidense. Enquanto os Estados Unidos da Amrica criaram-se porque diferentes entidades queriam ser guiadas por uma autoridade poltica comum, as inclinaes federalistas nos Estados Unidos do Brasil tinham por finalidade ganhar autonomia de um Governo Central j estabelecido durante o governo de Dom Pedro II.

  • Cdigo de Defesa do Consumidor

    O Cdigo Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) : , no ordenamento jurdico brasileiro, um conjunto de normas que visam a proteo aos direitos do consumidor, bem como disciplinar as relaes e as responsabilidades entre o fornecedor(fabricante de produtos ou o prestador de servios) com o consumidor final, estabelecendo padres de conduta, prazos e penalidades.

  • DefiniesUma das premissas essenciais para se estabelecer a chamada relao de consumo, so os conceitos legais para palavras como consumidor, servio ou produto. Elas esto estabelecidas nos artigos iniciais do CDC:Consumidor toda pessoa fsica ou jurdica que adquire ou utiliza produto ou servio como destinatrio final. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indeterminveis, que haja intervindo nas relaes de consumo. (art. 2)Fornecedor toda pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados que desenvolvem atividades de produo, montagem, criao, construo, transformao, importao, exportao, distribuio ou comercializao de produtos ou prestao de servios. (art. 3)Produto qualquer bem, mvel ou imvel, material ou imaterial. (art. 3, 1)Servio qualquer atividade fornecida no mercado de consumo mediante remunerao, inclusive as de natureza bancria, financeira, de crdito e securitria, salvo as decorrentes das relaes de carter trabalhista. (art. 3, 2)

  • A relao de consumo

    composta por fornecedor e consumidor. No incio as relaes eram pessoais e diretas, hoje elas so indiretas e impessoais, ex: Compra de computador, celular, gneros alimentcios

  • Histria das relaes de consumo

    Com o aumento da concentrao urbana, inchao populacional, com as revolues industriais surgem os grandes estabelecimentos comerciais: shoppings, indstrias, prestadoras de servios, as formaes de cartis, tentando estabelecer monoplios. A evoluo tecnolgica ainda fora o aumento da publicidade como tambm os abusos relativos a mesma. As relaes de consumo ficaram cada vez mais impessoais, quando surgiam problemas era difcil reclamar com o autor do defeito. Alm do xodo rural, inclusive de recm libertos, o governo todavia importou mo de obra imigrante, da percebe-se a idia de consumo intimamente ligada com o xodo rural.Quando se tem redes de shopping, indstrias o consumo aumenta, surge ento a necessidade de um cuidado especial com aquelas relaes comum ao dia-a-dia.Alm desses fatores a produo em massa gera o consumo de igual natureza como tambm a natureza dos danos. Faz-se mister, ento, proteo que tutele o direito do consumidor.

  • Princpios da defesa do consumidor

    Origens e finalidadeA concentrao da fora econmicas e de capitais do monoplio na sociedade de consumo, originaram um desequilbrio bastante evidenciado nas relaes contratuais que exigiu a interferncia do Estado atravs de uma ao protetora das partes nessas relaes.O legislador diante da notria vulnerabilidade do consumidor, estabelece no captulo de garantias dos direitos fundamentais que o Estado promover na forma da lei a defesa do consumidor, Art. 5, XXXII da CRFB Constituio da Repblica Federativa do Brasil.No art. 48 da CRFB, das disposies transitrias, sinalizava tambm para a elaborao de um [[Cdigo de Defesa do Consumidor}}.obs: Pela primeira vez, na histria constitucional brasileira, a defesa do consumidor inclusa entre os princpios gerais de ordem econmica, no mesmo status do princpio da soberania, propriedade privada, etc

  • O Procon (Procuradoria de Proteo e Defesa do Consumidor):

    um rgo brasileiro de defesa do consumidor, que orienta os consumidores em suas reclamaes, informa sobre seus direitos, e fiscaliza as relaes de consumo.

    Ele funciona como um rgo auxiliar do Poder Judicirio, tentando solucionar previamente os conflitos entre o consumidor e a empresa que vende ou presta um produto ou servio, e quando no h acordo, encaminha o caso para o Juizado Especial Cvel com jurisdio sobre o local. O Procon pode ser estadual ou municipal, e segundo o artigo 105 da Lei 8.078/90 (Cdigo de Defesa do Consumidor), parte integrante do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.

  • Estrutura:

    O Procon estabelecido primeiramente pelo governo estadual. A partir da criao deste Procon, so criados outros Procon's nas cidades do estado. Nem todas as cidades de um estado possuem um escritrio do Procon. Nesses casos, o consumidor pode procurar o Procon mais prximo da sua cidade. Todas as capitais do Brasil possuem uma filial do Procon.

  • O direito do consumidor um ramo do direito que lida com conflitos de consumo e com a defesa dos direitos dos consumidores, e que se encontra desenvolvido na maior parte dos pases com sociedades de consumo e sistemas legais funcionais.

    O Direito do consumidor um ramo relativamente novo do direito, principalmente no Direito brasileiro. Somente a partir dos anos 50, aps a segunda guerra mundial, quando surge a sociedade de massa com contratos e produtos padronizados, que se iniciou uma construo mais slida no sentido de harmonizar as relaes de consumo. Os consumidores passaram a ganhar proteo contra os abusos sofridos, tornando-se uma preocupao social, principalmente nos pases da Amrica e da Europa Ocidental que se destacaram por serem pioneiros na criao de rgos de defesa do consumidor.

  • Como direito novo, o Direito do Consumidor busca inspirao no Direito Civil, Comercial, Penal, Processual, Financeiro e Administrativo, para de uma forma coerente atingir seus objetivos sem ofender os demais princpios e regras existentes. Dessa unio de sistemas e legislaes surgiu em 1990 o Cdigo de Defesa do Consumidor, Lei No 8078/90, que foi criado para regulamentar as relaes de consumo, entendidas essas como sendo o vinculo estabelecido entre fornecedor e consumidor, ligados por um objeto que ser necessariamente, um servio ou um produto. Esses trs requisitos devem vir obrigatoriamente, coexistirem, sob pena de no se aplicar o Cdigo de Defesa do Consumidor e, sim, o direito comum.

  • No Brasil, o Cdigo de Defesa do Consumidor, estabelece normas de proteo e defesa do consumidor.So direitos bsicos do consumidor estabelecidos pelo artigo 6 da lei n 8.078, de 11 de Setembro de 1990:I - a proteo da vida, sade e segurana contra os riscos provocados por prticas no fornecimento de produtos e servios considerados perigosos ou nocivos; II - a educao e divulgao sobre o consumo adequado dos produtos e servios, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contrataes; III - a informao adequada e clara sobre os diferentes produtos e servios, com especificao correta de quantidade, caractersticas, composio, qualidade e preo, bem como sobre os riscos que apresentem; IV - a proteo contra a publicidade enganosa e abusiva, mtodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra prticas e clusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e servios;

  • V - a modificao das clusulas contratuais que estabeleam prestaes desproporcionais ou sua reviso em razo de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; VI - a efetiva preveno e reparao de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; VII - o acesso aos rgos judicirios e administrativos com vistas preveno ou reparao de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteo Jurdica, administrativa e tcnica aos necessitados; VIII - a facilitao da defesa de seus direitos, inclusive com a inverso do nus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critrio do juiz, for verossmil a alegao ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinrias de experincias; IX - (Vetado); X - a adequada e eficaz prestao dos servios pblicos em geral.

  • O consumidor protegido contra vcios e fatos de consumo (arts. 12, 14, 18 e 20), ou seja, contra produtos e ou servios que, ou no funcionam como deveriam, ou provocam dano ao consumidor ou a outrem quando de sua utilizao.A reclamao do consumidor pode se basear na garantia legal concedida explicitamente pela lei - noventa dias. Essa garantia existe independente da garantia dada pelo fabricante. Assim, se o fabricante d garantia de nove meses, devemos acrescentar mais noventa dias.Para exercer o direito de reclamar por vcios de produtos e servios o consumidor dever faz-lo:1 - Em at trinta dias se o vcio for aparente; 2 - Em at noventa dias se o vcio for oculto;Para exercer o direito contra danos, ou seja, pelo fato do produto ou servio, o consumidor tem cinco anos de prazoO Consumidor tambm pode fazer reclamaes com base na garantia dada pelo fornecedor do produto ou servio.

  • Defesa do ConsumidorA defesa do consumidor a atividade de proteo do consumidor atravs da divulgao de informao sobre a qualidade dos bens e servios e atravs do exerccio de presso sobre as entidades pblicas com o objetivo de defender os direitos dos consumidores.A defesa do consumidor no se baseia apenas na punio dos que praticam ilcitos e violam os direitos do consumidor, como tambm na conscientizao dos consumidores de seus direitos e deveres e conscientizar os fabricantes, fornecedores e prestadores de servios sobre suas obrigaes demonstrando que agindo corretamente eles respeitam o consumidor e ampliam seu mercado de consumo contribuindo para o desenvolvimento do pas.

  • Defesa do Consumidor

    Os princpios que regem a defesa do consumidor norteiam-se pela boa-f do adquirente e do comerciante, uma vez que a publicidade pode estabelecer os liames de seu exerccio. Caso a publicidade seja enganosa o consumidor tem direito justa reparao, da mesma forma que ter direito venda conforme o anunciado. A respeito do tema publicidade enganosa, esta se trata de assunto de interesse pblico, pertencendo ao ramo dos direitos difusos de carter meta-individual.

  • Defesa do Consumidor

    Cuidados mnimos ao apresentar uma reclamaoAo adquirirmos um produto ou servio estabelecemos uma relao com o fornecedor do mesmo, seja ele uma entidade privada ou pblica. Esta relao implica o cumprimento de determinados direitos e deveres por ambas as partes.Nas situaes em que o fornecedor no cumpre suas obrigaes temos o direito de reclamar e solicitar a resoluo do problema.Uma reclamao deve ser apresentada formalmente, por escrito e com recibo de protocolo com a data, assinatura e Carimbo da empresa com CNPJ. Desta forma existe um documento suporte da queixa que obriga legalmente a empresa ou entidade a quem se dirige, a dar seguimento e resposta reclamao.

  • Defesa do Consumidor

    ASSDEC - Associao de Defesa dos ConsumidoresIBRADEC - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor IDEC - Instituto Brasileiro de Defesa do ConsumidorPRO TESTE - Associao Brasileira de Defesa do Consumidor Cdigo de Defesa do Consumidor (Brasil)Portal do consumidor

  • O poder judicirio ou poder judicial

    um dos trs poderes do Estado moderno na diviso preconizada por Montesquieu em sua teoria da separao dos poderes. exercido pelos juzes e possui a capacidade e a prerrogativa de julgar, de acordo com as regras constitucionais e leis criadas pelo poder legislativo em determinado pas.Dentre os poderes que compem a Repblica brasileira, cabe ao poder Judicirio interpretar as leis elaboradas pelo Legislativo e promulgadas pelo Executivo. Ele deve aplic-las em diferentes situaes e julgar aqueles cidados que, por diversos motivos, no as cumprem.A funo do Judicirio garantir e defender os direitos individuais, ou seja, promover a justia, resolvendo todos os conflitos que possam surgir na vida em sociedade.As responsabilidades e a estrutura desse poder so determinadas pela principal lei do pas, a Constituio Federal. E todos os cidados tm o direito de solicitar que o Judicirio se manifeste, de maneira a resolver disputas ou punir aqueles que no cumprem as leis.

  • Com o objetivo de organizar e facilitar o trabalho do Judicirio, uma diviso das matrias ou questes que so julgadas. Elas podem ser:

    1) Civis: quando se relacionam a conflitos que surgem entre pessoas, empresas, instituies, etc.;2) Penais: quando se referem a diferentes tipos de crime;3) Trabalhistas: conflitos que envolvam trabalhadores e patres;4) Eleitorais: questes que se relacionem s campanhas eleitorais ou s eleies;5) Militares: que envolvam crimes da esfera das Foras Armadas - Aeronutica, Marinha e Exrcito);6) Federais: casos que forem de interesse do governo federal ou se relacionem diretamente organizao poltica e administrativa do Brasil.

    O poder judicirio ou poder judicial

  • Primeira instncia Em relao s instncias, a primeira delas composta pelo Juzo de Direito de uma comarca (diviso do territrio brasileiro, para fins de aplicao da justia, que engloba vrios municpios). Cada comarca possui juzes habilitados para julgar as causas civis e penais; e nela tambm se encontram juzos do Trabalho, Eleitoral e Federal.

    Assim, a primeira instncia aquela na qual um nico juiz analisa e julga, em primeiro lugar, um caso apresentado ao Poder Judicirio. Se, aps o veredicto (deciso do juiz ou de um Tribunal do Jri), uma das partes do processo no concordar com o resultado e pedir que ele seja reexaminado, a ao poder ser submetida a uma instncia superior, desde que a lei preveja essa possibilidade. Chama-se de recurso esse pedido de reexame.

    O poder judicirio ou poder judicial

  • Segunda instncia A segunda instncia vai reavaliar a matria e pode mudar a deciso tomada pelo primeiro juiz. Cada rgo de segunda instncia - formada pelos tribunais de Justia, e pelos tribunais regionais Federal, Eleitoral e do Trabalho - composto por vrios juzes, que formam um colegiado e julgam em conjunto. Vence a tese que obtiver maior nmero de votos. Os juzes dos tribunais de Justia so chamados desembargadores; os dos tribunais regionais federais denominam-se desembargadores federais.

    O poder judicirio ou poder judicial

  • Apesar de, em um primeiro momento, a Justia subdividir-se para julgamento das causas em apenas duas instncias, conforme o princpio do duplo grau de jurisdio, existem ainda os chamados Tribunais Superiores - Tribunal Superior Eleitoral, Superior Tribunal Militar, Tribunal Superior do Trabalho e Superior Tribunal de Justia - para os quais possvel recorrer, conforme a matria objeto do litgio, buscando preservar, de forma imediata, a aplicao de leis federais e, de forma mediata, o interesse das partes. Por fim, destaca-se ainda que h o Supremo Tribunal Federal, Corte que tem por atribuio zelar pelo cumprimento da Constituio da Repblica Federativa do Brasil.

    O poder judicirio ou poder judicial

  • O Juizado Especial Cvel, geralmente conhecido pela sigla JEC, um rgo do sistema do Poder Judicirio brasileiro, destinado a promover a conciliao, o julgamento e a execuo das causas consideradas de menor complexidade pela legislao. Funciona como antigo Juizado de Pequenas Causas que julgava e processava demandas cujo valor no poderiam ultrapassar a 20 salrios mnimos.O poder judicirio ou poder judicial

  • A Teoria da Separao dos Poderes (ou da Tripartio dos Poderes do Estado) a teoria de cincia poltica desenvolvida por Montesquieu, no livro O Esprito das Leis (1748), que visou moderar o Poder do Estado dividindo-o em funes, e dando competncias a rgos diferentes do Estado. As idias de Montesquieu partiram principalmente das teses lanadas por John Locke, ainda que implicitamente, cerca de cem anos antes. A idia da existncia de trs poderes, outros assim, no era novidade, remontando a Aristteles, na obra Poltica.O poder judicirio ou poder judicial

  • Legislativo

    Poder legislativo (tambm legislatura) o poder do Estado ao qual, segundo o princpio da separao dos poderes, atribuda a funo legislativa. Por poder do Estado compreende-se um rgo ou um grupo de rgos pertencentes ao prprio Estado porm independentes dos outros poderesO poder judicirio ou poder judicial

  • Executivo

    O Executivo executa as leis. No municpio, o poder executivo representado pelo prefeito. No estado pelo governador. O Presidente da Repblica o principal representante do Poder ExecutivoO poder judicirio ou poder judicial

  • JudicirioA estrutura do Poder Judicirio baseada na hierarquia dos rgos que o compem, formando assim as instncias. A primeira instncia corresponde ao rgo que ir primeiramente analisar e julgar a ao apresentada ao Poder Judicirio. As demais instncias apreciam as decises proferidas pela instncia inferior a ela, e sempre o fazem em rgos colegiados, ou seja, por um grupo de juzes que participam do julgamento.O poder judicirio ou poder judicial

  • Presidncia da Repblica Casa Civil Subchefia para Assuntos JurdicosLEI N 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990.Regulamento Regulamento Vide Decreto n 2.181, de 1997 Dispe sobre a proteo do consumidor e d outras providncias. O PRESIDENTE DA REPBLICA, fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:O poder judicirio ou poder judicial

  • TTULO I Dos Direitos do ConsumidorCAPTULO I Disposies Gerais Art. 1 O presente cdigo estabelece normas de proteo e defesa do consumidor, de ordem pblica e interesse social, nos termos dos arts. 5, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituio Federal e art. 48 de suas Disposies Transitrias. Art. 2 Consumidor toda pessoa fsica ou jurdica que adquire ou utiliza produto ou servio como destinatrio final. Pargrafo nico. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indeterminveis, que haja intervindo nas relaes de consumo.

  • Art. 3 Fornecedor toda pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produo, montagem, criao, construo, transformao, importao, exportao, distribuio ou comercializao de produtos ou prestao de servios. 1 Produto qualquer bem, mvel ou imvel, material ou imaterial. 2 Servio qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remunerao, inclusive as de natureza bancria, financeira, de crdito e securitria, salvo as decorrentes das relaes de carter trabalhista.

  • TICA PROFISSIONAL

  • A deontologia se refere ao conjunto de princpios e regras de conduta os deveres inerentes a uma determinada profisso. Assim, cada profissional est sujeito a uma deontologia prpria a regular o exerccio de sua profisso, conforme o Cdigo de tica de sua categoria. Neste caso, o conjunto codificado das obrigaes impostas aos profissionais de uma determinada rea, no exerccio de sua profisso. So normas estabelecidas pelos prprios profissionais, tendo em vista no exatamente a qualidade Moral mas a correo de suas intenes e aes, em relao a direitos, deveres ou princpios, nas relaes entre a profisso e a sociedade.

  • Cdigo de tica

    um documento de texto com diversas diretrizes que orientam as pessoas quanto s suas posturas e atitudes ideais, moralmente aceitas ou toleradas pela sociedade com um todo, enquadrando os participantes a uma conduta politicamente correta e em linha com a boa imagem que a entidade ou a profisso quer ocupar.

  • Sigilo profissional

    Trata do mantimento de segredo para informao valiosa, cujo domnio de divulgao deva ser fechado, ou seja, restrito a um cliente, a uma organizao ou a um grupo, sobre a qual o profissional responsvel possui inteira responsabilidade, uma vez que a ele confiada a manipulao da informao. Um bom Cdigo de tica prev sempre o sigilo profissional para a funo desempenhada.

  • tica

    o nome geralmente dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra "tica" derivada do grego , e significa aquilo que pertence ao , ao carter.

    Diferencia-se da Moral, pois enquanto esta se fundamenta na obedincia a normas, tabus, costumes ou mandamentos culturais, hierrquicos ou religiosos recebidos, a tica, ao contrrio, busca fundamentar o bom modo de viver pelo pensamento humano.

  • A tica tambm no deve ser confundida com a Lei, embora com certa frequncia a lei tenha como base princpios ticos.A tica empresarial pode ser entendida como um valor da organizao que assegura sua sobrevivncia, sua reputao e, conseqentemente, seus bons resultados. A tica empresarial "o comportamento da Empresa - entidade lucrativa - quando ela age de conformidade com os princpios morais e as regras do bem proceder aceitas pela coletividade (regras ticas)."

  • A tica profissional e conseqentemente das organizaes considerada um fator importantssimo para a sobrevivncia delas,tanto das pequenas quanto das grandes empresas.

    As organizaes esto percebendo a necessidade de utilizar a tica, para que o "pblico" tenha uma melhor imagem do seu "slogan", que permitir, ou no, um crescimento da relao entre funcionrios e clientes.

  • Quando a empresa tira vantagem de clientes, abusando do uso dos anncios publicitrios, por exemplo, de incio ela pode ter um lucro em curto prazo, mas a confiana ser perdida, forando o cliente a consumir produtos da concorrncia. Alm disso, recuperar a imagem da empresa no vai ser fcil como da primeira vez;

    A tica na empresa visa garantir que os funcionrios saibam lidar com determinadas situaes e que a convivncia no ambiente de trabalho seja agradvel. De forma tica.

  • A tica do lucro

    O lucro a parte mais sensvel de uma organizao, por isso exige cuidado no momento do planejamento para sua obteno. Isto significa que ser antitico, enganando seus clientes, no uma boa conduta para a empresa que almeja se desenvolver e crescer perante concorrncia.

    Assim, pode-se deduzir que a obteno do lucro um dos fatores advindos as satisfao dos clientes, pois objetivo do negcio, que a empresa desenvolve para cumprir suas metas, tendo como retorno o resultado dos servios prestados.

  • Valores ticos

    So um conjunto de aes ticas que auxiliam gerentes e funcionrios a tomar decises de acordo com os princpios da organizao. Quando bem implementado, os valores ticos tendem a especificar a maneira como a empresa administrar os negcios e consolidar relaes com fornecedores, clientes e outras pessoas envolvidas.

  • Cdigo de tica

    um instrumento criado para orientar o desempenho de empresas em suas aes e na interao com seu diversificado pblico. Para a concretizao deste relacionamento, necessrio que a empresa desenvolva o contedo do seu cdigo de tica com clareza e objetividade, facilitando a compreenso dos seus funcionrios.Se cada empresa elaborasse seu prprio cdigo, especificando sua estrutura organizacional, a atuao dos seus profissionais e colaboradores poderia orientar-se atravs do mesmo. O sucesso da empresa depende das pessoas que a compe, pois so elas que transformam os objetivos, metas, projetos e at mesmo a tica em realidade. Por isso importante o comprometimento do indivduo com o cdigo de tica.

  • Empresas que criaram seu prprio cdigo de tica

    PetrobrasAbrasel - Associao Brasileira de Restaurantes, Bares, Lanchonetes e AfinsCASSI- Caixa de Assistncia dos Funcionrios do Banco do Brasil.SABESP - Cia. de Saneamento Bsico do Estado de So PauloCEF - Caixa Econmica Federal[9]

  • A moral tem um carter prtico imediato, visto que faz parte integrante da vida quotidiana dassociedadee dos indivduos, no s por ser um conjunto de regras e normas que regem a nossa existncia, dizendo-nos o que devemos ou no fazer, mas tambm porque est presente no nosso discurso e influencia os nossos juzos e opinies. A noo do imediato vem do fato de a usarmos continuamente.

    A tica, pelo contrrio, uma reflexo filosfica, logo puramente racional, sobre a moral. Assim,procura justific-la e fundament-la, encontrando as regras que, efetivamente, so importantes e podem ser entendidas como uma boa conduta a nvel mundial e aplicvel a todos os sujeitos, o que faz com que atica sejade carter universalista, por oposto ao carter restrito da moral, visto que esta pertence a indivduos, comunidades e/ou sociedades, variando de pessoa para pessoa, de comunidade para comunidade, de sociedade para sociedade.

  • DIREITO DO TRABALHO

  • DIREITO DO TRABALHO

    A CLT

    Em 1943, segunda fase do Governo de Getlio Vargas, foi instituda a maior legislao trabalhista do Pas, a CLT Consolidao das Leis Trabalhistas, representada pela popular Carteira de Trabalho, onde o trabalhador brasileiro passou a ser reconhecido pelos seus direitos, alm de receber benefcios como frias, dcimo terceiro salrio, FGTS, aposentadoria, entre outros. Em 5-7-1962, foi criado o 13o salrio, e, em 13-9-1966, nasce o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Servio). Ainda hoje a CLT que disciplina as relaes de trabalho no Brasil e todos estes direitos continuam garantidos.

  • No Artigo 7 da Constituio Federal h 34 itens relacionados s conquistas de mais de um sculo de luta dos trabalhadores do Pas, como o 13o salrio, frias, licenas, insalubridade. Tudo est consagrado e protegido.

    Art. 7o So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social:I relao de emprego protegida contra despedida arbitrria ou sem justa causa, nos termos da lei complementar, que prever indenizao compensatria, dentre outros direitos;II seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntrio;III Fundo de Garantia do Tempo de Servio;IV salrio mnimo, fixado em lei, nacionalmente unificado,capaz de atender s suas necessidades vitais bsicas e s de sua famlia com moradia, alimentao, educao, sade, lazer, vesturio, higiene, transporte e previdncia social, com reajustes peridicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculaopara qualquer fim;V piso salarial proporcional extenso e complexidade dotrabalho;VI irredutibilidade do salrio, salvo o disposto em conveno ou acordo coletivo;VII garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo, para os que percebem remunerao varivel;

  • VIII dcimo terceiro salrio com base na remunerao integral ou no valor da aposentadoria;IX remunerao do trabalho noturno superior do diurno;X proteo do salrio na forma da lei, constituindo crime suareteno dolosa;XI participao nos lucros, ou resultados, desvinculada da remunerao,e, excepcionalmente, participao na gesto da empresa, conforme definido em lei;XII salrio-famlia pago em razo do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; (Inciso com redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 1998)XIII durao do trabalho normal no superior a oito horas dirias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensao de horrios e a reduo da jornada, mediante acordo ou conveno coletiva de trabalho;XIV jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociao coletiva;XV repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

  • XVI remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em cinqenta por cento do normal;XVII gozo de frias anuais remuneradas com, pelo menos, um tero a mais do que o salrio normal;XVIII licena gestante, sem prejuzo do emprego e do salrio, com a durao de cento e vinte dias;XIX licena-paternidade, nos termos fixados em lei;XX proteo do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos especficos, nos termos da lei;XXI aviso prvio proporcional ao tempo de servio, sendo no mnimo de trinta dias, nos termos da lei;XXII reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de sade, higiene e segurana;XXIII adicional de remunerao para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;XXIV aposentadoria;XXV assistncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimentoat 5 (cinco) anos de idade em creches e pr-escolas; (Inciso com redao dada pela Emenda Constitucional n 53, de 2006)

  • XXVI reconhecimento das convenes e acordos coletivos de trabalho;XXVII proteo em face da automao, na forma da lei;XXVIII seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador,sem excluir a indenizao a que este est obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;XXIX ao, quanto aos crditos resultantes das relaes de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, at o limite de dois anos aps a extino do contrato de trabalho; (Inciso com redao dada pela Emenda Constitucional no 28, de 2000)a) (Alnea revogada pela Emenda Constitucional n 28, de 2000)b) (Alnea revogada pela Emenda Constitucional n 28, de 2000)

  • XXX proibio de diferena de salrios, de exerccio de funes e de critrio de admisso por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;XXXI proibio de qualquer discriminao no tocante a salrio e critrios de admisso do trabalhador portador de deficincia;XXXII proibio de distino entre trabalho manual, tcnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;XXXIII proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condio de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Inciso com redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)XXXIV igualdade de direitos entre o trabalhador com vnculo empregatcio permanente e o trabalhador avulso.Pargrafo nico. So assegurados categoria dos trabalhadores domsticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII,XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integrao previdncia social.

  • Quais os direitos do trabalhador?CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDNCIA SOCIAL CTPS

    o documento de identidade e histrico da vida profissional do trabalhador. dever conserv-lo sem rasuras. Ela contribui paraassegurar o futuro do trabalhador e de seus dependentes.Todo e qualquer contrato de trabalho dever, obrigatoriamente,ser anotado na CTPS (rural, domstico, temporrio, experincia,etc.). (Art. 13 da CLT).O prazo para anotao do Contrato de Trabalho de 48 (quarentae oito) horas aps o incio da prestao de servios. (Art. 29 da CLT).Locais onde obter a CTPS: Ministrio do Trabalho; rgos conveniados: prefeituras, Sine, postos de atendimento; documentos necessrios: 1 foto 3x4, carteira de identidade, CPF, ttulo de eleitor

  • Anotaes obrigatrias:Data de admisso (quando o empregado contratado), data da demisso (data da sada), salrio inicial, alterao de salrio, pagamento do seguro-desemprego e do PIS, frias, a funo e a alterao da funo. (Art. 2o da CLT)CONTRATO DE EXPERINCIA

    feito para avaliar as aptides pessoais e o desempenho profissional do trabalhador, bem como demonstrar as vantagens e condies de trabalho oferecidas pela empresa. Tem prazo mximo de 90 dias podendo ser renovado uma vez, desde que, no total, no ultrapasse os 90 dias. Vencido o prazo, o contrato passa a vigorar por prazo indeterminado. (Art. 443, 2o, c, c/c arts. 445 e 451 da CLT).Se o empregado dispensado sem motivo justo antes do trmino do prazo, o empregador deve pagar indenizao de 50% dos salrios devidos caso o contrato fosse cumprido at o ltimo dia. (Art. 479 da CLT)

  • SALRIO MNIMO NACIONAL

    o valor mnimo que deve ser pago a todos os empregados que no tm salrio fixado em lei ou em negociao coletiva de seus sindicatos.(Art. 7o, IV, da CF/88).

    JORNADA DE TRABALHO

    o perodo de tempo em que o empregado presta servios ou permanece disposio do empregador num espao de 24 horas.A jornada mxima deve ser de 8 horas dirias e 44 semanais, exceto quando h limite diferenciado em lei, em acordo coletivo ou conveno coletiva de trabalho. (Art. 7o, IV, da CF/88).Cabe ao empregado anotar o verdadeiro horrio de incio e de trmino do trabalho dirio, inclusive intervalo. (Art. 74, 2o).

  • REPOUSO SEMANAL REMUNERADO RSR

    A todo trabalhador garantido um descanso semanal remunerado, o qual, preferencialmente, dever coincidir com o domingo.(Art. 7o, XV, da CF/88; Lei no 605/49, art. 1o).

    Tambm so considerados como Repouso Semanal Remunerado os feriados civis e religiosos, nos termos dos costumes locais. (Lei no 605/49, art. 1o)

    Para algumas atividades, o dia de repouso pode ser combinado para outro dia da semana (ex.: restaurantes, hospitais, imprensa...).O trabalho nesses dias deve ser remunerado com o dobro do valor do dia normal, alm do valor do repouso.

  • INTERVALO

    O trabalhador tem direito a intervalos para repouso e alimentao:Durante a Jornada de Trabalho De 8 horas: intervalo de 1 a 2 horas. (Art. 71 da CLT) De 6 horas: intervalo de 15 minutos. (Art. 71, 1o, da CLT)

    Entre duas Jornadas DiriasIntervalo mnimo de 11 horas. (Art. 66 da CLT) Os perodos de descanso no so computados na jornada de trabalho. (Art. 71, 2o). Se no forem concedidos os perodos de descanso, o empregador obrigado a pagar a correspondente remunerao do tempo suprimido do intervalo acrescido do adicional de 50%.(Art. 71, 4o)

  • HORAS EXTRAS

    Adicional mnimo: 50% sobre o valor da hora normal, o adicional de hora extra poder ser superior a 50% em caso de negociao entre o sindicato dos trabalhadores e sindicato de empresas ou empresrios.(Art. 7o, XVI, da CF)Banco de horas e acordo de compensao: Havendo acordo da empresa com o sindicato ou conveno coletiva de trabalho, as horas extras podero ser compensadas com dias de folga.

  • ADICIONAL NOTURNO

    Se o trabalho realizado noite (entre 22h e 5h), o empregador deve pagar adicional noturno. (Art. 7o, IX, da CF; art. 73, 2o, da CLT)

    Valor mnimo: 20%, calculado sobre as horas trabalhadas.Hora noturna: Considera-se que tenha 52min e 30seg e no60min. Isto feito porque noite mais cansativo do que o trabalhodurante o dia. (Art. 73, 1o, da CLT)

  • ESTABILIDADE NO EMPREGODireito do empregado manuteno do emprego, s podendo ser dispensado por justa causa.Aplica-se em casos de:Acidente de Trabalho: Tendo o empregado gozado auxlio-acidente,tem estabilidade por um ano aps o retorno ao trabalho. (Art. 118 da Lei n 8.213/91)Dirigente sindical: Desde o registro da candidatura at um anoaps o trmino do mandato. (Art. 8o, VI, da CF)Membro da Comisso Interna de Preveno a Acidentes (CIPA): Desde o registro da candidatura at um ano aps o trmino do mandato. (Art. 10, II, a, do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias)Gestante: Desde a confirmao da gravidez at cinco mesesaps o parto. (Art. 10, II, b, do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias)H outras hipteses de estabilidade acordadas em negociaes pelos sindicatos. Ex.: alguns meses aps a paralisao por greve; um ano antes da aposentadoria etc.Se dispensado injustamente, o empregado estvel pode ser reintegrado ao emprego por meio de ao judicial, a qual, em caso de recusa do empregador, poder ser convertida em indenizao.

  • 13 SALRIO

    Pagamento: em at duas parcelas. Sendo a 1 parcela at 30 denovembro e a 2 parcela at 20 de dezembro de cada ano (arts. 1o e2o da Lei no 4.749/65). Se o empregado no trabalhou durante todosos meses do ano, recebe 13o salrio proporcional na razo de 1/12por ms trabalhado (art. 1o, 2o, da Lei no 4.090/62). Conta-se comoms inteiro o perodo igual ou superior a 15 dias. (Art. 1o, 2o, da Leino 4.090/62).

  • FRIAS

    Perodo de 30 dias para descanso e lazer a que tem direito o empregado a cada 12 meses de trabalho. (Art. 7o, VII, da CF; art. 129 da CLT).Recebe o salrio do ms acrescido de 1/3 (um tero). (Art. 7, VII, da CLT)As frias podem ser parceladas em dois perodos, com prazo mnimo de 10 dias cada perodo (art. 134, 1o, e art. 139 da CLT).Caso especfico de frias coletivas. Porm, a lei probe o parcelamento aos menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos (art. 153, 2o, da CLT). Conta-se como ms inteiro para frias o perodo igual ou superior a 15 dias. (Art. 146, pargrafo nico, da CLT).

  • Abono de Frias

    Equivale ao recebimento, pelo empregado, da quantia referente a 1/3 (um tero) de suas frias. (Art. 143 da CLT).A CLT autoriza a converso em dinheiro de apenas 10 dias de frias. Os demais dias tm de ser usufrudos para descanso. Esta converso uma opo do trabalhador. (Art. 143 da CLT).

  • Frias Proporcionais

    Se no momento da resciso no houver sido completado um perodo de 12 meses, o empregado tem direito de receber indenizao no valor proporcional aos meses trabalhados. (Art. 146, pargrafo nico, da CLT).

    O empregado com mais de cinco faltas injustificadas durante o perodo aquisitivo ter reduzido o perodo de frias:

    At 5 faltas, 30 dias de frias. (Art. 130, I, da CLT) De 6 a 14 faltas, 24 dias de frias. (Art. 130, II, da CLT) De 15 a 23 faltas, 18 dias de frias. (Art. 130, III, da CLT) De 24 a 32 faltas, 12 dias de frias. (Art. 130, IV, da CLT)

  • MEDICINA E SEGURANA DO TRABALHO

    obrigao do empregador e dos empregados cuidar da seguranae da sade no ambiente de trabalho.Se ocorrer acidente por culpa do empregador: indenizao por danos materiais, fsicos e morais.Ocorrendo acidente, o empregador deve:Preencher a Comunicao de Acidente de Trabalho (CAT).Encaminhar Previdncia Social, dando ao trabalhador todo o atendimento mdico necessrio. O acidente com o trabalhador no deslocamento do trabalho tambm considerado acidente de trabalho. (Art. 21, IV, d, da Lei no 8.213/91). A doena profissional (resultante do trabalho) equiparada ao acidente de trabalho para todos os fins. (Art. 20, II, da Lei no 8.213/91).Se a empresa no emitir a CAT, o prprio empregado pode procurar a assistncia do INSS ou solicitar ao sindicato (se houver) ou mesmo ao seu prprio mdico que expea o documento. (Art. 22 da Lei no 8.213/91)

  • INSALUBRIDADE NORMA REGULADORA NO 16Manuseio permanente de agentes nocivos sade (por exemplo, cal, cimento, leos lubrificantes, graxas, alvejantes, detergentes, rudo, doenas infecciosas etc.).Os agentes nocivos podem ser fsicos, qumicos ou biolgicos, os quais dependem de previso expressa em norma regulamentadora expedida pelo Ministrio do Trabalho. dever do empregado usar os Equipamentos de Proteo Individual (EPI): luvas, botinas, uniformes, capacetes, mscaras etc. dever do empregador fornecer os EPI e fiscalizar, sob pena de configurao de falta grave, a sua utilizao pelo trabalhador.Compete ao empregador incentivar e fiscalizar o uso dos equipamentos e substitu-los quando danificados. Quando mal gerenciados, o empregador passvel de responsabilizao.A falta ou insuficincia de EPI torna obrigatrio o pagamento do adicional de insalubridade de 10% (grau mnimo), 20% (grau mdio) ou 40% (grau mximo) sobre o salrio normativo da categoria, quando expresso em acordo ou conveno coletiva de trabalho, conforme Smula do TST n 17, da Resoluo n 121/2003, publicada no DJ, de 21-11-2003.

  • PERICULOSIDADE NORMA REGULADORA NO 16

    Quando o empregado trabalha exposto a materiais ou substncias explosivas, eletricidade e produtos inflamveis. Tambm nessas atividades obrigatrio o fornecimento de EPI pelo empregador e adoo de medidas de segurana que diminuam os riscos.O adicional de periculosidade, como o adicional de insalubridade, necessita de previso legal expressa, ou seja, para que o mesmo seja devido, no basta que o trabalho oferea risco ao trabalhador, mas que exista alguma norma que considere tal trabalho como perigoso.A periculosidade tem o valor do adicional de 30% sobre a remunerao do empregado, diferentemente da insalubridade que adota como base de clculo o piso salarial da categoria. (Art. 193, 1o, da CLT)O empregado obrigado a utilizar seus EPI de maneira correta, sendo que sua m utilizao caracteriza-se como falta grave, e pode justificar advertncia, suspenso ou at mesmo demisso por justa causa, configurando tanto desdia quanto ato de indisciplina ou insubordinao. (Art. 482, e e h, da CLT)

  • LICENA-MATERNIDADE

    Tambm conhecida como Licena Gestante.O direito licena-maternidade garantido a toda trabalhadora quando da ocorrncia do parto, devendo a mesma afastar-se de suas funes, em mdia, 28 (vinte e oito) dias antes do parto, sem qualquer prejuzo em seu salrio, devendo retornar aos seus servios aps transcorridos 92 (noventa e dois) dias da data provvel do parto. (Art. 71 da Lei no 8.213/91)Ou seja, a licena-gestante tem durao de 120 (cento e vinte) dias, sendo que a data do parto meramente estimativa, pois mesmo ocorrendo antes ou aps a data prevista, o direito licena-maternidade persistir em sua integralidade.Mesmo que exista parto sem vida, ainda que devidamente atestado por mdico, a gestante faz jus ao descanso de 120 dias e aos respectivos salrios. Quando o parto ocorrer sem acompanhamento, o atestado mdico deve ser fornecido pela percia mdica do INSS.

  • No se deve confundir licena-maternidade com estabilidade no emprego. Ambas visam proteo da criana. No entanto, a estabilidade garante mulher o direito a manter aquele emprego desde a confirmao da gravidez at a criana completar cinco meses de vida. A licena gestante, porm, garante o direito de afastamento do trabalho, que s pode ser exercido, em mdia, at um ms antes do parto.Para amamentao, at que a criana complete seis meses de vida, a mulher ter direito, durante a jornada de trabalho, a dois perodos de descanso, de meia hora cada um. (Art. 396 da CLT).Em casos excepcionais, os intervalos para amamentao podero superar os seis meses, conforme determinao da autoridade competente. (Art. 396, pargrafo nico, da CLT).A me adotiva tambm faz jus licena-maternidade, nos seguintes termos: (Art. 71-A da Lei no 8.213/91). 120 (cento e vinte) dias, se a criana tiver at um ano de idade; 60 (sessenta) dias, se a criana tiver entre um e quatro anos deidade; 30 (trinta) dias, se a criana tiver de quatro a oito anos deidade.

  • Contrato por prazo determinado

    Tendo a empregada sido contratada por prazo determinado, e afastando-se na vigncia deste contrato por motivo de maternidade, esclarea-se que: o contrato continua vigorando normalmente, ficando o empregador na obrigao do pagamento do salrio mensalmente; por ocasio do trmino do prazo do contrato, este ser extinto normalmente, ou seja, na data do trmino ser feito o acerto com a empregada, devendo ser pago o 13 salrio, frias, saldo de salrio e FGTS, sendo ainda fornecido o TRCT para que a empregada movimente sua conta vinculada em relao aos depsitos efetuados, no fazendo jus, neste caso, estabilidade gestante.

  • LICENA-PATERNIDADE

    o direito do homem de afastar-se do trabalho durante cinco dias para acompanhamento da mulher e do filho recm-nascido.(Art. 7o, XIX, da CF/88; Art. 10, 1o, do ADCT)

  • SALRIO-FAMLIA LEI NO 4.266/63

    o benefcio da Previdncia Social concedido ao segurado de baixa renda para ajudar na manuteno de seu(s) filho(s).Esse benefcio pago aos trabalhadores com salrio mensal de at R$623,44 que tenham filhos com at 14 anos de idade ou invlidos de qualquer idade, e no depende de carncia mnima.Para fins de salrio-famlia, so equiparados aos filhos, os enteados e os tutelados que no possuam bens suficientes para o prprio sustento. (Art. 4o, pargrafo nico, do Decreto no 53.153/63)O valor da quota do salrio-famlia apurado de acordo com o salrio-de-contribuio e devido por filho ou equiparado. E ter direito ao recebimento tanto o pai quanto a me, desde que estejam nas categorias e faixa salarial que tm direito ao salrio-famlia.

    A partir de 01/01/2012at R$ 608,80R$ 31,22de R$ 608,81 at R$ 915,05R$ 22,00

  • O valor da quota ser proporcional nos meses de admisso e demisso do empregado. (Art. 15, Decreto no 53.153/63)O trabalhador avulso recebe o valor integral da quota, independentementedo total de dias trabalhados.Somente os trabalhadores empregados e os avulsos tm direito ao salrio-famlia.Os trabalhadores avulsos recebem dos sindicatos, mediante convnio com a Previdncia Social.O salrio-famlia pago diretamente pela Previdncia Social quando o segurado estiver recebendo auxlio-doena, nos casos em que o trabalhador j recebia o salrio-famlia em atividade.Tambm pago pela Previdncia Social o salrio-famlia devido aos aposentados por invalidez e aos demais aposentados a partir dos 60 anos (mulheres) e 65 anos (homens).O salrio-famlia ter incio a partir da comprovao do nascimento da criana ou da apresentao dos documentos necessrios para requerer o benefcio e ser suspenso se no forem apresentados atestados de vacinao e freqncia escolar dos filhos.

  • RESCISO DE CONTRATO

    o rompimento do contrato de trabalho pelo empregador ou pelo empregado, sem que haja um motivo para isso.O pedido de demisso deve ser feito por escrito e assinado. O empregador preenche o Termo de Resciso do Contrato de Trabalho (TRCT), com a relao das parcelas devidas.Todas as parcelas devero ser calculadas considerando a mdia das horas extras prestadas. necessrio comunicar ao empregador com antecedncia e cumprir aviso prvio de 30 dias; em no ocorrendo o aviso prvio por parte do empregado, o empregador poder descontar o salrio referente ao perodo do aviso. (Art. 478, 2o, da CLT)Descumprimento do aviso autoriza desconto do valor do salrio nas parcelas rescisrias.Quando pede demisso, o empregado no tem direito de sacar os depsitos de FGTS, nem pode requerer seguro-desemprego, pois parou de trabalhar por seu prprio interesse.

  • DISPENSA SEM JUSTA CAUSA

    o rompimento do contrato de trabalho por iniciativa do empregador, sem que o empregado tenha cometido falta grave. a dispensa sem justa causa.O empregador preenche o Termo de Resciso de Contrato de Trabalho (TRCT), com a relao das parcelas devidas.Todas as parcelas devero ser calculadas considerando a mdia das horas extras prestadas e includo o perodo do aviso prvio.Na CTPS, deve constar como data de sada o dia do trmino do aviso-prvio, ainda que no trabalhado.Ao receber o aviso prvio, o empregado pode optar por reduo da jornada em duas horas dirias ou reduo de sete dias no perodo do aviso. Este direito concedido para que o trabalhador possa procurar novo trabalho.Caso o aviso seja indenizado, ter sua projeo sobre 13o, frias e FGTS, devendo ainda ser devidamente anotado na CTPS.Empregado recebe: aviso prvio trabalhado ou indenizado, saldo de salrio, frias vencidas e proporcionais acrescidas de 1/3 (um tero), 13 salrio proporcional, multa de 40% pela dispensa injusta (sobre os depsitos do FGTS).

  • O prazo para o pagamento das verbas rescisrias de 10 dias aps o trmino do contrato, em caso de no cumprimento do aviso, em sendo o aviso prvio cumprido, dever o empregador promover o pagamento das verbas rescisrias no primeiro dia til posterior ao seu encerramento. (Art. 477, 6o da CLT)O no pagamento das verbas no momento correto importa o pagamento da multa prevista no art. 477, 8o da CLT no valor de uma remunerao.Pode, ainda, sacar os depsitos do FGTS e requerer o benefcio do Seguro-Desemprego caso no consiga novo emprego, e durante os prazos determinados por lei.Para possibilitar o recebimento do Seguro-Desemprego deve levar: Termo de Resciso do Contrato de Trabalho (TRCT) e Guias do Seguro-Desemprego.Onde receber o Seguro-Desemprego: Caixa Econmica Federal ou outro rgo devidamente habilitado para tal funo (ex.: Sine).Como sacar o FGTS em caso de demisso sem justa causa: Dirigir-se agncia mais prxima da CEF com a documentao recebida na resciso e dar entrada para sua liberao.

  • HOMOLOGAO PELO SINDICATO

    Tambm necessria no pedido de demisso e na dispensa sem justa causa.Quando o contrato de trabalho tiver mais de um ano de durao, devem, empregado e empregador, comparecer no sindicato dos trabalhadores para homologao do rompimento do contrato de trabalho e pagamento das parcelas devidas, sob pena de nulidade do Termo de Resciso.* IMPORTANTE: a falta de homologao, pelo Sindicato, Ministrio do Trabalho ou outro rgo competente, da resciso do contrato de trabalho com mais de um ano de durao, impossibilita o saque do FGTS e o recebimento do Seguro- Desemprego.O Sindicato, ou o incumbido da homologao (Ministrio do Trabalho, promotor de justia, juiz de paz), responsvel pela conferncia de todas as parcelas e valores pagos ao trabalhador.Deve registrar no verso do TRCT todos os direitos que observar no estarem sendo pagos. No ato da resciso contratual, em caso de demisso sem justacausa, o empregador tambm fornecer o nmero-chave da conectividade social que habilitar o saque do FGTS junto CEF.

  • DISPENSA COM JUSTA CAUSA

    o rompimento do contrato de trabalho em virtude de falta grave cometida pelo empregado ou empregador.

    FALTA GRAVE DO EMPREGADOR RESCISO INDIRETA

    Ocorre em casos de:Exigir servios superiores s foras do empregado, tratamento agressivo ou com rigor excessivo: expor o empregado a perigo; no pagar salrios ou outras obrigaes do contrato; ato lesivo honra do empregado ou de sua famlia; agresso fsica; reduo dos servios que afete o valor do salrio; dentre outras. (Art. 483 da CLT).O empregado no obrigado a concordar com a atitude do empregador, podendo discuti-la ao propor ao na Justia do Trabalho.

  • Se a falta grave foi cometida pelo empregador:O empregado tem direito a todas as parcelas relativas dispensa sem justa causa, inclusive aviso prvio indenizado. (Art. 487, 4o, da CLT).

    Se h descumprimento do contrato pelo empregador (por exemplo, atraso de salrios):Autoriza o empregado a no continuar a prestao de servios, desde que comunique expressamente o motivo. (Art. 483 da CLT).

  • FALTA GRAVE DO EMPREGADO ART. 482 DA CLT

    Ocorre em casos de:Desonestidade, mau procedimento no trabalho, comportamento irregular, concorrncia com o empregador, desdia, embriaguez no servio, violao de segredo empresarial, indisciplina, insubordinao, abandono de emprego, agresso honra ou ofensas fsicas ao empregador ou terceiros, dentre outras.

  • O empregador obrigado a comunicar por escrito ao empregado da dispensa por justa causa, informando claramente o motivo.Empregado recebe: saldo de salrios, 13 salrio proporcional, frias vencidas (se houver). No tem direito ao recebimento de frias proporcionais. No tem direito de sacar depsitos do FGTS e requerer o seguro-desemprego. proibido registrar na carteira de trabalho que o empregado foi dispensado por justa causa. fraude preencher os documentos da resciso para levantamento do FGTS, sem que o trabalhador tenha sido dispensado sem justa causa.A lei no autoriza empregado e empregador a fazerem acerto para dissoluo do contrato, reduzindo os valores a que o trabalhador tem direito.

  • FGTS FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIO

    Todos os trabalhadores empregados tm direito a uma conta de FGTS na Caixa Econmica Federal. necessrio ter a carteira de trabalho assinada. obrigao do empregador depositar todos os meses 8% da remunerao do empregado na conta do FGTS, includos os adicionais e horas extras que receber.Os depsitos do FGTS so devidos sobre o 13o salrio, licena-maternidade,afastamento por acidente de trabalho e em caso de afastamento para tratamento de sade nos primeiros quinze dias.No h desconto desse valor no salrio do empregado.

  • Em caso de dispensa sem justa causa:

    Empregador deve depositar multa de 50% sobre o saldo da conta do FGTS . pago 40% ao empregado e 10% fica creditado ao prprio Fundo, indisponvel ao trabalhador.

    O saldo da conta pode ser sacado em caso de:

    Dispensa sem justa causa; trmino do contrato; para aquisio da casa prpria; aposentadoria; aps trs anos de inatividade da conta; doenas graves (ex.: cncer e Aids).

  • SEGURO-DESEMPREGO

    Tem direito ao seguro-desemprego:Trabalhador desempregado, com carteira de trabalho anotada, dispensa sem justa causa. Trabalhador domstico, somente se o empregado recolher o FGTS a partir de junho/2001. Se tiver, ao menos, seis meses de trabalho antes da dispensa. Se no possuir renda para sustento prprio e da famlia. Se no estiver usufruindo benefcio do INSS (exceto penso por morte ou auxlio-acidente).Mas ateno, s deve receber o seguro-desemprego enquanto estiver desempregado.To logo consiga novo emprego, deve comunicar Caixa ou ao Ministrio do Trabalho para cancelar o recebimento do benefcio.

    Qual o nmero de parcelas?Depende do tempo de servio do trabalhador: 6 a 11 meses de servio, trs parcelas; 12 a 23 meses de servio, quatro parcelas; 24 a 36 meses de servio, cinco parcelas.

  • Como requerer?

    A partir do 7o e at o 20o dia aps a data da dispensa.Nas agncias da Caixa, caso exista convnio, a CEF poder determinaro saque em outros rgos (Ministrio do Trabalho ou Sine).

    Dever apresentar: Carteira de Trabalho( CTPS ); Carteira de identidade; Guias do seguro-desemprego: Comunicao de Dispensa (viamarrom) e Requerimento do Seguro-Desemprego (via verde); Comprovante de inscrio no PIS ; Termo de Resciso do Contrato de Trabalho (TRCT); Dois ltimos recibos de salrio; Comprovante de saque do FGTS.

  • Como receber:

    Em qualquer agncia da Caixa Econmica Federal.

    Dever apresentar: Carteira de trabalho; Carteira de identidade; Comprovante de saque do FGTS; Inscrio no PIS/Pasep; Comunicao de Dispensa (via marrom).

  • ADOLESCENTE

    proibido, pela Constituio Federal, o trabalho de menoresde 16 anos como empregado.

    Entre 14 e 16 anos: o adolescente s pode trabalhar na condiode aprendiz e, para isso, deve ter contrato de trabalho especial,anotado na carteira de trabalho, e sua formao tcnica e profissionaldeve estar garantida. Jornada de seis horas, se estiver cursandoat a 8 srie, e de oito horas, se estiver cursando o 2 grau. Entre 16e 18 anos, o adolescente pode assinar recibos, sem precisar de assinaturados responsveis. proibido o trabalho noturno, insalubre ou perigoso do menorde 18 anos. (Arts. 404 e 405 da CLT)

  • Deveres do empregado

    Executar suas atribuies com dedicao, conforme fixadas no contrato de trabalho.Cumprir as ordens do empregador relacionadas s funes exercidas.Lealdade e fidelidade quanto aos planos da empresa sobre os quais deve guardar segredo.Ser assduo (no faltar ao trabalho injustificadamente). Ser pontual (observar com rigor horrios de incio e trmino da jornada de trabalho).Manter comportamento de respeito com relao aos seus colegas, clientes e chefias.

  • Deveres do empregador

    Tratamento humano e cordial com todos os empregados.Pagamento de salrios sem atraso.Pagamento de horas extras corretamente.No exigir assinatura do empregado em documento em branco.Proporcionar ambiente de trabalho adequado e saudvel (iluminao, ferramentas etc.).Apoiar o trabalho da Cipa.No discriminar empregados em razo de cor, raa, sexo, ideologia ou religio, nem exigir de mulher teste de gravidez ou esterilizao, como condio ao emprego critrio de promoo ou dispensa.Permitir atuao regular dos dirigentes sindicais no contato com os empregados da empresa.Promover o bem-estar dos empregados exercendo o poder diretivo com bom senso, responsabilidade social e democrtica.

  • VALE-TRANSPORTE

    O vale-transporte constitui um benefcio que o empregador antecipar ao trabalhador para utilizao efetiva em despesas de deslocamento residnciatrabalho e vice-versa.Todos os trabalhadores devem receber vale-transporte, inclusive os domsticos.O beneficirio do vale-transporte pagar o equivalente a 6% (seis por cento) de seu sa