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Aula 00 Aula Demonstrativa Curso: Legislação Tributária p/ ICMS Genérico Professor: Humberto Martins

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Aula 00 – Aula Demonstrativa

Curso: Legislação Tributária p/ ICMS Genérico

Professor: Humberto Martins

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Curso: Legislação Tributária para ICMS Genérico Teoria e Questões comentadas

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Olá, prezados Alunos!

Vou fazer uma rápida apresentação, afinal, o bem mais precioso para o concurseiro é, sem dúvida, o Tempo!

Sou formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas. Trabalhei em grandes empresas por 7 anos em áreas comerciais, assim como muitos de vocês, até que, descontente com o mundo corporativo, decidi dar uma guinada na minha vida. Fui aprovado no concurso para Auditor Fiscal da Receita Estadual do Rio Grande do Sul em 2014, com pouco mais de 7 meses de estudos, graças as técnicas de estudo e foco que eu apliquei nessa preparação.

A matéria de Legislação Tributária geralmente tem enorme peso nos concursos, e também uma quantidade gigantesca de matéria a ser estudada. Além disso, sempre repleta de questões duvidosas...

Minha proposta aqui é fazer um curso base para o fisco de todos os Estados (ICMS, IPVA e ITCMD), abrangendo o que for mais importante para uma boa preparação para os certames. Estando com esse conteúdo em dia, o aluno somente irá revisar esse material e se preparar com as especificidades das legislações de cada estado que queira prestar o concurso. Durante a aula, vou detalhar os aspectos mais importantes e adicionar um Resumex ao final, que chamaremos de Risco Exponencial!

ATENÇÃO! O curso está atualizado com a EC 87/15!

Inicialmente vou deixar algumas lições aprendidas por mim nesse período, e depois, direto ao ponto!

- Legislação tributária é complicada, as legislações junto com os regulamentos são quase infinitas. A ideia é tentar absorver bem aquilo com maior probabilidade de cair. Já houve casos de questões que solicitavam o tamanho da nota fiscal! Isso mesmo, as dimensões em centímetros do documento!! Isso é um absurdo e não recomendo perder um segundo com isso, visto que na hora, se cair, será pouco e ninguém vai acertar, a não ser no chute. Se você decidir decorar isso tudo, provavelmente vai acabar pisando na bola em outra matéria e se dar mal em algum mínimo. Eu acredito que a sua nota é uma função do seu esforço, mas não uma função linear, é algo mais ou menos assim:

APRESENTAÇÃO

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Geralmente você precisa de 75% para passar. O segredo da aprovação rápida é conseguir dosar bem esse esforço em todas as disciplinas. Na de Legislação tributária estarei aqui para ajudar!

- Em concurso com mínimo por disciplina, você não pode vacilar em nenhuma delas! Então não adianta tirar 100% em quase todas, e ficar por uma questão em direito administrativo.

- Revise. Anote os exercícios que errou ou acertou com dúvidas e volte a eles num curto período de tempo.

- Tentarei ser o mais didático possível e, quando surgir um linguajar jurídico mais pesado, explicar, mas sugiro que, antes de adentrar a este curso, tenha um bom domínio de direito tributário. Direito tributário te trará os conceitos base para entender a Legislação. Direito tributário para um engenheiro seria como o cálculo, e legislação tributária, seria como uma aplicação – cálculo estrutural ou circuitos elétricos.

Qualquer dúvida, estarei à disposição no Fórum tira-dúvidas para ajuda-los. Contem comigo!

Bom, agora vamos ao que interessa!!

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Cada estado costuma utilizar uma banca para seu certame, além disso, a banca pode mudar. Por exemplo, o ICMS/RJ geralmente era realizado pela FGV, mas o último certame foi realizado pela FCC. ICMS/SP historicamente é realizado pela FCC, ICMS/RS pela FUNDATEC (que segue bem o estilo FCC). A FCC é a campeã nos certames para provas de auditor fiscal estadual, por isso vamos usá-la como base. Eventuais peculiaridades trataremos nos cursos específicos para cada estado.

O ICMS geralmente tem um peso muito alto nas provas de Legislação Estadual (e na arrecadação dos estados também), por isso esse curso vai dedicar boa parte do tempo nele.

Neste momento fica difícil fazer uma análise dentre todos os concursos ano a ano, pois cada estado tem o seu. Vou utilizar os de maior concorrência recentemente realizados, para se ter uma ideia da importância do ICMS nas provas.

ASSUNTO

AFR-SP

2009

AFR-SP

2013

AFRE-RJ

2014

AFRE-RS 2014

Média %

Alíquotas, Base de cálculo e Valor a ser Pago (ICMS)

2 4 5 8 12%

Não cumulatividade (ICMS) 6 7 1 12 13%

Fato Gerador – 5 aspectos (ICMS)

3 7 7 7 16%

Substituição Tributária (ICMS

5 4 2 5 9%

IPVA 7 3 3 4 10%

ITCMD 7 2 4 4 11%

Obrigações acessórias 3 2 1 3 5%

Administração, Penas, Infrações (ICMS)

3 1 0 5 4%

Outros como: Taxas, Tarifas, Direitos e garantias, Processo Administrativo Estadual, etc

8 10 3 17 20%

Histórico e análise das provas Legislação Tributária Estadual

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Perceba, caro aluno, que o ICMS, sem contar os processos administrativos a ele referentes, e legislações específicas de cada concurso, representa, em média 50% da prova! IPVA e ITCMD representam, em média, 10% cada. O prestante monta, em média 30%. Esses 30% são muito específicos de cada concurso, e geralmente abordam diversas legislações esparsas. O ideal é que você esteja dominando os 70% referente aos temas básicos do ICMS, ITCMD e IPVA, e avance o quanto puder nesses demais.

Este curso também aborda temas que caem com frequência, como CONFAZ, porém muitas vezes nas provas de Direito Tributário. Também, não inseri na tabela acima as questões sobre os impostos estaduais que caem em disciplinas como Direito tributário. Por exemplo, na prova de AFR-SP 2014, houve 5 questões sobre impostos estaduais na prova de direito tributário.

No quadro abaixo segue o programa do nosso curso.

Aula Conteúdo Data

00 ICMS na Constituição Federal Disponível

01 Confaz e Lei Kandir I 30/05

02 Lei Kandir II – Fato Gerador 10/06

03 Lei Kandir III – Fato Gerador 20/06

04 Lei Kandir IV – Não cumulatividade 30/06

05 Lei Kandir V – Substituição Tributária 10/07

06 ITCMD 20/07

07 IPVA 30/07

08 Simples Nacional 10/08

09 Nota Fiscal, Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico-Fiscais, Cadastro de contribuintes, CNAE, CFOP, documentos e livros fiscais

20/08

10 Jurisprudência 30/08

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Sumário

1- ICMS na Constituição Federal de 1988 ................................................... 6

1.1- Princípio da não-cumulatividade ...................................................... 7

1.2- Princípio da Seletividade .............................................................. 10

1.3- Resoluções do Senado Federal ...................................................... 11

1.4 – Alíquotas Interestaduais ............................................................. 12

1.5- ICMS e ISS ................................................................................. 19

1.6- Princípios e Imunidades do ICMS................................................... 23

1.7- ICMS e IPI ................................................................................. 28

1.8- Leis Complementares .................................................................. 29

1.9- ICMS monofásico sobre combustíveis............................................. 31

Apêndice A – Cálculo do ICMS ................................................................ 34

2- Resumex - Risco Exponencial ............................................................. 37

3- Exercícios comentados ...................................................................... 45

4- Lista de Exercícios ............................................................................ 62

5- Gabarito .......................................................................................... 72

6- Referencial Bibliográfico..................................................................... 72

Vamos iniciar nosso estudo pela definição do ICMS: “Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação”.

Essa definição é muito importante, pois já nos traz uma informação muito importante acerca do que incide ou não incide ICMS.

Atenção! Transporte dentro do município (intra) não é considerado para o ICMS, apenas o transporte entre diferentes municípios ou estados.

Outro detalhe importante: Energia Elétrica paga ICMS! Ela é tratada, para efeitos tributários como mercadoria. Aliás, vários estados têm alíquotas diferentes de acordo com o consumo!

Aula 00 – ICMS na CF/88

1- ICMS na Constituição Federal de 1988

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A competência para instituir, legislar e cobrar o ICMS é dos Estados e do Distrito Federal. Vejamos o que diz a CF/88 sobre o ICMS:

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir Impostos sobre:

I – (sobre ITCMD)

II - operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre prestações de Serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

III – (sobre IPVA)

§ 1.º (sobre ITCMD)

O Art. 155. começa definindo quais serão os impostos de competência dos estados (conforme citado acima), em seguida traz os princípios aplicáveis a todos os estados e DF referente ao ICMS:

CF/88 Art. 155 § 2.º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte:

I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;

ICMS

Imposto sobre Operações Relativas

Circulação de Mercadorias

Prestações de Serviços de

Transporte

Interestadual

Intermunicipal

IntramunicipalComunicação

Compete aos E + DF impostos sobre

ITCMD ICMS IPVA

1.1- Princípio da não-cumulatividade

Inclusive energia elétrica

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Este é o principal princípio do ICMS. Para provas de Legislação Tributária, eu quero que você decore o que está na CF. Você pode baixar a CF em áudio e sair ouvindo, ler várias vezes e escrever, mas o importante é saber encontrar um erro, até mesmo na vírgula.

Vamos explicar. Este é o princípio da não cumulatividade.

Toda vez que a mercadoria é comprada e revendida, o valor do imposto que foi pago na compra será descontado (creditado) do valor do imposto devido na revenda. Por exemplo:

“B” compra uma mercadoria “X” de “A”. B revende a C essa mesma mercadoria. O valor que B pagou de imposto será creditado do valor total devido ao estado. Mas para isso, deve vender também com ICMS essa mercadoria.

Veja que o governo recebeu os $18 referentes a última venda ao consumidor. Entretanto, recebeu ao longo da cadeia. Na primeira operação recebeu os $15 do vendedor A. Depois recebeu mais $3 do vendedor B. Se houvesse cumulatividade, o governo teria recebido os $15 do vendedor A mais os $18 do vendedor B, totalizando $33.

E se a revenda não possuir ICMS?

CF/88 Art. 155 § 2.º, II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:

a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes;

b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;

Preço Merc. X = $100 Alíquota ICMS = 15%

A recolheu aos cofres

públicos = $15

B revendeu = $120 Alíquota ICMS = 15%

ICMS = 15% x $120 = $18

Mas B tem crédito de $15, portanto recolheu aos cofres públicos = $18 - $15 = $3

B pagou a A = $100 Creditou $15

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Se no nosso exemplo acima, B comprou a mercadoria X, e nela havia ICMS, usou esse produto para compor um terceiro, a mercadoria Y, que por sua vez tem isenção do ICMS, ela não poderá creditar o imposto relativo à mercadoria X. Há uma discussão a respeito deste item, pois se o governo está isentando, e assim, promovendo a venda do produto, não faz muito sentido onerar todos os insumos... Mas isso não vem ao caso para concursos. Lembre bem: Comprou, tomou o crédito e vendeu sem ICMS, tem que anular o crédito! Na prática se diz “Estornar o crédito”. Ainda veremos os mecanismos de credito, débito e estornos.

Veja bem a parte em azul acima. Sempre que houver algum texto desse tipo: salvo determinação em contrário, exceto se, etc. fique muito atento!

Por exemplo, pode haver uma questão assim:

Assinale Certo ou Errado:

Com relação ao ICMS, a isenção ou não incidência nunca implicará crédito para a compensação nas operações ou prestações seguintes;

Resposta: Errado!!! A palavra nunca invalida a questão.

Na prática, isso implica que há casos em que a legislação prevê que, mesmo a saída sendo não tributada, o crédito se mantem. É o caso das exportações, que tem imunidade tributária.

Vejamos um exercício acerca desse tema:

1. (FEPESE/ AFRE-SC/2010) Assinale a alternativa correta, quanto ao ICMS:

a) O ICMS é um imposto não-cumulativo.

b) O ICMS é um imposto de competência exclusiva dos Estados.

c) O ICMS é um imposto cumulativo, não podendo ser compensado.

d) O ICMS, por incidir em cada etapa da circulação de mercadoria, dispensa a emissão de nota ou cupom fiscal.

e) O ICMS é um imposto que pode ser tanto cumulativo como não-cumulativo.

ICMSIsento ou Não-Incidente*

Não implica em crédito

Anula créditode operações

anteriores

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Resolução:

Resposta de acordo com a CF:

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;

Gabarito Alternativa A.

Continuemos com a CF, agora no próximo princípio:

“III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;”

Aqui tratamos do princípio da Seletividade. De acordo com esse princípio, as alíquotas poderão ser maiores para produtos que o governo quer desestimular, por exemplo, cigarros e bebidas. Poderão também ser menores, quando os produtos são essenciais, como a cesta básica.

Atenção para o poderá. Compare com o que a CF diz sobre o IPI (CF Art. 153 § 3º, item I), que diz que o IPI SERÁ ser seletivo (ou seja, pro IPI é uma obrigação, para o ICMS é uma faculdade).

CF Art. 153 § 3º, item I : § 3º - O imposto previsto no inciso IV (IPI):

I - será seletivo, em função da essencialidade do produto;

Quando estivermos nos preparando para um certame específico, deveremos nos atentar também ao que diz a Constituição Estadual do ente. No caso do RS, por exemplo, a Constituição Estadual afirma que o ICMS Será seletivo. Aí teremos que estar em dia com o que dizem, tanto a CF, quanto a CE.

Além disso, o poderá implica que o ente poderá implementar alíquotas elevadas mesmo para itens essenciais, como ocorre com a energia elétrica.

Seletividade

IPI Deve ser

ICMS Pode ser

1.2- Princípio da Seletividade

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Além do que, veja como o poderá não é muito considerado, ficando o caráter fiscal muuuuuito a frente dele:

Alíquota do ICMS de alguns produtos no Estado de SP e RJ:

Aliquota SP RJ

Gasolina 25% 30%

Energia Elétrica 25% (acima de 200kWh)

25% (acima de 300kWh)

Cerveja 25% 17%

Refrigerante 25% 16%

Agora veremos a competência do Senado quando se tratar do ICMS. Se não estiver em dia com as competências do Senado em direito constitucional, corra, pois é de fundamental importância!

O ICMS é um tributo de competência dos Estados e do DF. Então como ficam os casos que envolvem mais de um estado, por exemplo, as alíquotas interestaduais?

CF/88 Art. 155 § 2.º, IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;

Atenção: Se forem alíquotas internas, o Presidente da República não tem competência alguma, pois isso invadiria a competência dos Estados e DF.

CF/88 Art. 155 § 2.º, V - é facultado ao Senado Federal:

a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;

b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;

Resolução do Senado Federal:

Aliquotasinterestaduas e

exportações

Inicia:

Presidente da República

ou

1/3 dos Senadores

Aprova:

(+1/2) Maioria Absoluta dos Senadores

1.3- Resoluções do Senado Federal

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APENAS o Senado tem a faculdade de estabelecer alíquotas internas mínimas e máximas, seguindo a seguinte regra de aprovação, e sempre por Resolução:

Alíquotas (facultativo) Iniciativa Aprovação

Mínimas 1/3 Senado (+1/2) Maioria Absoluta

Máximas (+1/2) Maioria Absoluta 2/3 Senado

Agrupando, temos:

Resolução do Senado Federal

Alíquota ICMS Iniciativa Aprovação

Obrigatória Interestadual Presidente da

República ou 1/3 do Senado

Maioria absoluta

Obrigatória De Exportação Presidente da

República ou 1/3 do Senado

Maioria absoluta

Facultativa Interna mínima 1/3 do Senado Maioria absoluta

Facultativa Interna MÁXIMA

Maioria absoluta 2/3 do Senado

Prezado aluno, este tema acaba de receber uma alteração, pela Emenda Constitucional 87/2015. Veremos como era, e depois como ficou. Isso é importante, pois as legislações ainda consideram o que era, além do que, mudanças são sempre ótimas fontes para questões de prova. Também veremos que muitos exercícios ficaram desatualizados.

Sobre as alíquotas interestaduais, temos na CF/88 no item VI do artigo 155 a seguinte previsão:

CF/88 Art. 155 § 2.º , VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais;

O inciso XII “g” citado se refere a isenções, incentivos e benefícios fiscais.

1.4 – Alíquotas Interestaduais

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Ou seja, as alíquotas internas não são inferiores às interestaduais (são maiores ou iguais), salvo disposição em contrário.

A alíquota interestadual serve para dividir o imposto entre dois estados, quando a mercadoria é vendida de um estado para o outro. Em regra, o estado que remete fica com a alíquota interestadual, e a diferença para a alíquota interna fica para o estado receptor. Esta parte teve uma mudança.

Vejamos abaixo:

Como era antes da EC 87/2015:

CF/88 Art. 155 § 2.º, VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á:’

a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto;

b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele;

VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;

Esquematizando, antes da EC87/2015:

Alíquota Interna

Alíquota Interestadual

ANTES da EC87/15

Venda a consumidor

final de outro Estado

Alíquota Interestadual

Destinatário: contribuinte do

imposto

Estado destinatário recebe a diferença da

alíquota interna -interestadual

Alíquota InternaDestinatário: nãocontribuinte do

imposto.

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O conceito de contribuinte do ICMS se faz necessário, e será detalhado em aula futura. Para melhor entendimento, fiquemos com o conceito dado pela lei Kandir (LC 87/96):

Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

Resumindo, contribuinte é aquele que vende, que promove a circulação da mercadoria ou serviço (temos exceções, explicarei adiante).

Agora vejamos como ficou a CF após a Emenda 87/2015! Isso é MUITO, MUITO importante para provas!!

Art. 155 (…)

§2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (…)

VII – nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual;

VIII – a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída:

a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;

b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto; (…)”

A Proposta dessa Emenda Constitucional foi apelidada de PEC do comércio Eletrônico. Ao longo dos anos se viu um crescimento gigantesco no comércio de produtos por meio eletrônico. Esse aumento prejudicava demasiadamente os estados que não estavam próximos aos centros de distribuição, e aumentou drasticamente a renda de estados onde estão os maiores centros distribuidores. Imagine antigamente que uma pessoa domiciliada no Rio Grande do Norte, para adquirir um produto, tinha que ir a uma loja. Poucos eram os meios eletrônicos, quando muito havia aqueles programas de televisão com produtos “maravilhosos” como as facas ginsu ou meias vivarina.

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Nessa época, a alíquota interestadual funcionava plenamente, pois você ia às lojas para comprar. Hoje, o e-comerce é uma realidade. Até mesmo esse curso é comercializado pela internet. Em outros tempos você teria que ir a uma escola adquiri-lo.

A Constituição, até antes dessa emenda constitucional, determinava que todo ICMS dessas vendas ficava para o estado onde situado o vendedor.

Agora, a partir da EC 87, acontecerá uma gradual divisão.

Mesmo que o produto seja comercializado para não contribuinte, a alíquota interestadual será aplicada.

Mas não será alterado tudo de uma vez. Essa alteração para alíquota interestadual será gradativa. Juntamente com a EC87/2015, foi inserido um texto no ADCT – Ato das disposições constitucionais transitórias, que é basicamente um anexo da CF que traz determinações válidas por períodos de tempo, em momentos de transição, como este – que determina uma transição gradual, da alíquota interna para interestadual. Mais a frente veremos.

Quanto ao recolhimento do imposto, fica assim: Se a remessa é de contribuinte para contribuinte, o remetente recolhe ao seu estado a alíquota interestadual. Por sua vez, o receptor recolhe a diferença entre a alíquota interna e a alíquota interestadual para o seu estado.

Vejamos:

Veja que se o comprador no outro Estado for também contribuinte, será recolhido ao estado emitente o valor da alíquota interestadual e o restante ao estado receptor, utilizando sua alíquota interna.

A

B

Contribuinte do RS vende produto X a CONTRIBUINTE em SP Preço do produto X = $100 Alíquota do ICMS Interestadual = 12% ICMS recolhido ao estado do RS = $12

Contribuinte de SP revende produto X Preço do produto X = $120 Alíquota interna em SP = 18% Crédito: $12 ICMS total = $120 x 18% =21,60 ICMS devido à SP = $21,60-$12 = $9,60

Contribuinte � Contribuinte (para comercialização)

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Se o contribuinte consumir o produto, deverá recolher o restante do valor pago ao estado receptor. No exemplo acima, B deveria recolher $6 (18% x $100 - $12) ao estado de SP, conforme esquema abaixo:

o Como era ANTES

Caso o produto fosse vendido diretamente a consumidor não contribuinte, o valor ficava todo para o estado emissor. Esse seria o exemplo de você comprando um vinho pela Internet diretamente de vendedor no Rio Grande do Sul.

Contribuinte do RS vende produto X a CONTRIBUINTE em SP Preço do produto X = $100 Alíquota do ICMS Interestadual = 12% ICMS recolhido ao estado do RS = $12

Contribuinte de SP consome X Preço do produto X = $100 Alíquota interna em SP = 18% ICMS devido à SP = $18-$12 = $6,00

A B

Contribuinte � Contribuinte (para consumo)

Contribuinte do RS vende produto X a NÃO CONTRIBUINTE em SP

Preço do produto X = $100

Alíquota do ICMS Interestadual = 12%

Alíquota interna do ICMS do RS= 17%

ICMS recolhido ao estado do RS = $17

Nada é devido a SP.

A

Contribuinte � Não Contribuinte

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o Como ficou: Agora o imposto deve ser repartido, a exemplo do que vimos acima na operação entre contribuintes. Porém, essa divisão será gradual.

Vejamos primeiramente o que a EC determina, e como fica com a gradação.

A EC determina que o imposto seja repartido, assim como é nas vendas entre contribuintes.

Porém, não será imediatamente que SP, no exemplo acima, receberá $6!

Como informado anteriormente, a EC trouxe uma disposição transitória. Vejamos!

ADCT Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do § 2º do art. 155, no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de origem e de destino, na seguinte proporção:

I – para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de destino e 80% (oitenta por cento) para o Estado de origem;

II – para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de destino e 60% (sessenta por cento) para o Estado de origem;

III – para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado de destino e 40% (quarenta por cento) para o Estado de origem;

IV – para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de destino e 20% (vinte por cento) para o Estado de origem;

V – a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o Estado de destino.

A

Contribuinte do RS vende produto X a CONSUMIDOR em SP Preço do produto X = $100 Alíquota do ICMS Interestadual = 12% ICMS recolhido ao estado do RS = $12 Alíquota interna em SP = 18% ICMS recolhido pelo Contribuinte à SP = 6% x $100 = $6

Contribuinte � Consumidor Final

(para comercialização)

6% = Aliquota interna – Aliquota

interestadual (18%) - (12%)

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Veja caro aluno, que a diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhada! Vejamos no nosso exemplo como ficaria:

I – para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de destino e 80% (oitenta por cento) para o Estado de origem; => $6 x 20% = $1,20 para o estado de destino e $6 x 80% = $4,80 para o estado de destino.

II – para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de destino e 60% (sessenta por cento) para o Estado de origem;=> $6 x 40% = $2,40 para o estado de destino e $6 x 60% = $3,60 para o estado de destino.

III – para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado de destino e 40% (quarenta por cento) para o Estado de origem; $6 x 60% = $3,60 para o estado de destino e $6 x 40% = $2,40 para o estado de destino

IV – para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de destino e 20% (vinte por cento) para o Estado de origem; $4,80 para o estado de destino e $6 x 80% = $1,20 para o estado de destino.

V – a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o Estado de destino => $6,00 para o estado de destino.

Preste muita atenção nas questões de prova. Pode ser até que apareçam questões nas provas desatualizadas. Resumidamente, temos que:

Remetente Destinatário Finalidade Arrecadação pro estado remetente

Arrecadação pro estado

destinatário

Contribuinte

Contribuinte

Comercialização

ou

Industrialização

Alíquota interestadual

Alíquota interna sobre valor de

revenda (menos o crédito rfe ao

estado remetente)

Contribuinte

Contribuinte

Consumo (destinatário

final)

Alíquota Interestadual

Alq. interna – Alíq.

interestadual

Contribuinte

Não contribuinte

N.A.

Alíquota interestadual a partir da EC

87/2015, gradualmente.

Alq. interna – Alíq.

interestadual

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Dando continuidade, vamos analisar o item IX do art. 155 da CF/88, que fala sobre o caso de incidência do ICMS na importação:

IX - incidirá também:

a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;

b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

Veja que pessoas físicas ou jurídicas pagarão o imposto na importação, mesmo que não sejam contribuintes habituais (lembrem-se da definição dada acima, da lei Kandir. Esta alínea amplia o conceito para além de contribuintes habituais).

A alínea “b” do Art. 155, IX, da CF/88 se refere ao Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS) - Lei Complementar 116/2003. Essa Lei possui uma lista com todos os serviços que podem ser tributados pelos municípios. Exemplo:

1 – Serviços de informática e congêneres.

1.01 – Análise e desenvolvimento de sistemas.

4.04 – Instrumentação cirúrgica.

4.05 – Acupuntura.

Qualquer serviço que não se encontrar nessa lista e for realizado juntamente com a entrega de uma mercadoria, será tributado pelo ICMS. Entretanto, se o serviço se encontrar na lista, será tributado pelo ISS, mesmo que inclua materiais. Nos itens acima, materiais usados na Acupuntura serão tributados pelo ISS.

Importação

Pessoas físicas

- habituais ou não

Pessoas júrídicas

- habituais ou não

1.5- ICMS e ISS

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Essa lista possui algumas exceções, nas quais os materiais serão tributados com ICMS e os serviços com o ISS.

Abaixo as exceções da LC 116/03. Tente se lembrar das palavras chave marcadas, ou de que, em geral lembre-se que se for relacionado a obra civil, maquinas ou motores, será exceção. Não esqueça do bufê!

7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).

Chamamos atenção para o item 7.05, pois se os materiais foram produzidos pela empreiteira em local diverso da prestação de serviço, deverá ser tributado pelo ICMS. Exemplo: Imagine que a empreiteira construa uma viga na obra – ISS. Traga a viga pronta – ICMS.

Além desses, mais alguns casos especiais:

7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.

Neste caso, se você chamou o colocador de tapete, e ele trouxe o tapete, será devido ICMS! Se você deu o material, ele deverá ser tributado pelo ISS!

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9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).

Este item determina que o ICMS será cobrado sobre a alimentação, se a mesma não estiver inclusa na diária. Se a alimentação estiver inclusa, será sujeita ao ISS.

Tarifa de hospedagem com alimentação inclusa = ISS sobre tudo

Tarifa de hospedagem com alimentação em separado = ISS sobre hospedagem e ICMS sobre alimentação.

Em suma, temos a seguinte regra:

A legislação prevê outros serviços que incluem mercadorias, mas todos esses serão tributados pelo ISS. Exemplo:

“4.12 – odontologia; 4.14 – próteses sob encomenda; 14.04 – recauchutagem de pneus; 25 – serviços funerários.”

Logo, dê uma boa lida nos exemplos acima e nos casos em que incide ICMS, pois é recorrente a inclusão deles em questões de prova. Segue abaixo quadro resumo para facilitar:

Material + Serviço

Descrito na LC 116/03 ISS sobre TUDO

Não descrito na LC 116/03 ICMS sobre TUDO

Descrito comoexceção na LC

116/03

ICMS sobre Material

ISS sobre o Serviço

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Exceções da LC 116/03

Caso Exceção (incidência do ICMS)

Obras de construção civil, hidráulica ou elétrica

Fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de

serviços fora do local da prestação do serviço

Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e

congêneres

Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração,

blindagem, manutenção e conservação de máquinas (veículos, veículos, ou

qualquer outro objeto)

Peças e partes empregadas

Recondicionamento de motores

Organização de festas e recepções; bufê Fornecimento de alimentação e bebidas

Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros,

divisórias, placas de gesso e congêneres com material fornecido pelo tomador

do serviço

Material fornecido pelo prestador do serviço.

Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat,

apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite

servisse

Alimentação e gorjeta quando não incluído no preço da diária

Vejamos um exercício acerca desse tema:

2. (FGV/AFRE-RJ/2010) Com relação à Propaganda e à Publicidade, assinale a alternativa correta.

a) São atividades que se sujeitam ao ICMS quanto ao planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade.

b) São atividades que se sujeitam ao ICMS quanto à elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários.

c) São atividades que não se sujeitam ao ICMS.

d) São atividades que não se sujeitam ao ICMS, salvo no caso de promoção de vendas.

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e) São atividades que se sujeitam ao ICMS apenas quanto à publicidade.

Resolução:

Publicidade e propaganda não se encontram nas exceções listadas. Publicidade e propaganda constam no item 17.06 da lista anexa à Lei 116/03:

“17.06 – Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários.”

Caro aluno, é bom dar uma boa olhada na lista da LC 116/03. Era possível responder a essa questão sabendo as exceções listadas em aula, mas nunca saberemos o que se passa na cabeça do examinador.

Gabarito Alternativa C.

Vamos aproveitar este item para listar todas as IMUNIDADES do ICMS. Lembre-se que Imunidade é uma não incidência determinada pela Constituição. Nenhum legislador poderá editar instrumento que verse sobre a incidência nestes casos. Em geral, vamos apenas passar por aquelas que se aplicam ao ICMS e seus detalhes.

Primeiramente vamos discorrer sobre as Princípios gerais, presentes no artigo 150 da CF. depois voltaremos ao inciso X do Art. 155, referente às imunidades apenas do ICMS.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

- Este é o Princípio da Legalidade. Basicamente esta regra estabelece que um tributo só pode ser instituído ou aumentado perante a Lei. Lei em sentido estrito, ou seja, lei mesmo, nada de regulamento, circular, ou qualquer outro instrumento. Veja, se um governador alterar o regulamento do ICMS de modo a aumentar uma alíquota, isso não será válido.

II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

- Princípio da Igualdade. Este princípio estabelece que pessoas em iguais condições de contribuir não podem ter tratamento diferente.

1.6- Princípios e Imunidades do ICMS

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Imagine uma lei que estabeleça que você, por ser engenheiro pagará 20% de imposto de renda, enquanto seu vizinho que é advogado pagará 15%. Isso é injusto, e por isso a lei veda esse tratamento desigual. Entretanto ela permite que trate-se de maneira desigual os desiguais (igualdade em condições de contribuir). Se você tem um rendimento maior, a lei poderá estabelecer uma alíquota maior para você (não só poderá como, de fato, o faz).

III - cobrar tributos:

a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

- Este é o princípio da Irretroatividade. Este basicamente estabelece que não se pode fazer uma lei que crie ou aumente tributo sobre fatos passados. Imagine que você comprou uma bicicleta velha na olx há um mês. Repentinamente é editada uma lei afirmando que bicicletas usadas vendidas por particulares terão uma alíquota sobre a venda de 30%, valendo desde 2 anos atrás. Seria um absurdo agora você ter que pagar o imposto, não é mesmo?

b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

- Anterioridade do exercício financeiro. A CF tenta assegurar que ninguém será surpreendido por um aumento repentino de imposto. Imagine que você é um comerciante e compra um estoque do produto X, 5 dias depois, vem um aumento de imposto que torna o produto extremamente caro. Sem esse princípio, você acabaria perdendo o seu estoque. É fato que muitas empresas fazem um planejamento para o ano todo.

c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;

- Anterioridade Nonagesimal ou Noventena. Este princípio é parecido com o acima, mas dá uma garantia extra. Imagine que você comprou o mesmo estoque dia 29 de dezembro. Vai incidir na mesma surpresa, não é mesmo? Mas graças a essa regra, o aumento só passará a valer depois de 90 dias.

Mas professor, valem 90 dias ou é o ano seguinte? O que vier depois... basicamente este comando é útil quando a lei é publicada nos últimos 90 dias do ano.

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IV - utilizar tributo com efeito de confisco;

- Princípio do Não Confisco. Não seria justo um imposto de renda que levasse todo seu salário, não é mesmo?

V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

- Liberdade de Tráfego. Imagine que o estado do Rio de Janeiro não quer receber pessoas do Espirito Santo, e para isso, estipula uma lei que cobre ICMS de 80% dos bens que sejam provenientes do Espirito Santo. Isso não será válido. Pedágio pode.

VI - instituir impostos sobre:

a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

Esta é a Imunidade tributária recíproca. Vamos repetir o início do Artigo 150 e completa-lo: “Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros.”

ATENÇÃO!! O ICMS é um imposto cobrado sobre a CIRCULAÇÃO de mercadorias e serviços. Circulação não está listada acima, logo, essa imunidade não atinge o ICMS quando há circulação de mercadorias por parte dos entes federativos. Como em geral, governos estaduais, municipais e federal não prestam serviços de comunicação ou transporte, não há muito uso dessa imunidade ao tratar do ICMS. Mas quando estudarmos o IPVA, ela será extremamente importante!

b) templos de qualquer culto;

- Imunidade religiosa. Nosso país permite qualquer tipo de religião. Instituir impostos sobre as religiões ou cultos poderia ser visto pela população como uma forma de inibir sua prática.

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c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

- Imunidade dos partidos políticos. Não tem nem muito o que comentar a respeito deste item, não é mesmo? Quem faz as leis? Quem fez a CF? Membros de partidos políticos!

Vamos analisar essas duas imunidades utilizando o § 4º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

Ou seja, circular mercadorias ou prestar serviços que não possuem relação com as atividades essenciais, haverá tributação pelo ICMS. Imagine uma igreja que abra uma loja de eletroeletrônicos visando o lucro. Vai pagar o ICMS.

d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

Esses itens se referem às imunidades cultural e fonográfica. Livros e relacionados, fonogramas e videofonogramas brasileiros são imunes ao ICMS.

De fato, a educação é o meio pelo qual um povo se desenvolve, e a CF entende isso, imunizando os livros e jornais da cobrança de impostos. Mas veja bem, impostos! Pode cobrar PIS e COFINS? Pode, afinal, são contribuições, não impostos. Nossa professor!! Mas aí não dá na mesma? Pois é.....

Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

- Não Discriminação baseada em procedência ou destino. A CF estabelece que não pode um ente federativo, simplesmente porque ele quer, cobrar imposto diferenciado em razão da procedência de determinado produto ou serviço. Imagine que partidos rivais assumem o governo de diferentes estados, e um tenha intuito de enfraquecer o rival em seu governo,

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estabelecendo altas alíquotas para a saída de um produto fundamental para a economia do outro. Isso não seria um razoável, correto?

Voltando ao Art. 155 da CF/88, que trata apenas do ICMS:

X - não incidirá: (APENAS DO ICMS)

a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores;

b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;

c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º; (Ouro ativo financeiro)

d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita;

A constituição imunizou as exportações de ICMS, e ainda permitiu o crédito do ICMS nos insumos adquiridos para posterior exportação. Esse crédito poderá ser utilizado para abater do valor ICMS devido em vendas tributadas pelo ICMS no mercado interno.

Ouro imune é o ouro ativo financeiro, que é tributado pela IOF. Professor, se eu comprar um anel de ouro? Aí pagará ICMS! Mesmo o anel tendo seu preço atrelado ao ouro ativo financeiro, é um anel, uma mercadoria.

Já a alínea “d” se trata de TV e rádio abertos. Globo, SBT, etc, não pagam ICMS. TV por assinatura paga! Assinou NET, Sky, e similares, será tributado pelo ICMS.

A B

Preço Merc. X = $100 Alíquota ICMS = 15% A recolheu aos cofres públicos = $15

Mercadoria X

B pagou a A = $100 Creditou $15 Este crédito poderá ser usado em outras vendas tributadas.

B revendeu = $120 Alíquota ICMS =

imune

Mercadoria X

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Vamos dar uma olhada na relação do ICMS com o IPI, conforme previsto na CF/88 no art. 155, XI:

Art. 155, XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos;

Inciso de extrema importância para concursos! Voltaremos a vê-lo quando falarmos sobre a base de cálculo do ICMS.

A regra é que o ICMS seja calculado sobre o valor COM IPI. Entretanto sob algumas condições o ICMS será calculado sobre o valor SEM IPI. Se você já sabe como calcular o ICMS, siga em frente, caso contrário, vá para o apêndice A ao final da aula.

Regra: IPI na base de cálculo

Valor de venda= $100 Valor total com IPI = $100 + 10% x ($100) = $110

ICMS = 20%

20% x $110 = $22

IPI = 10% 10% x $100 = $10

Exceção: IPI fora da base de cálculo

Valor de venda= $100 Valor total com IPI = $100 + 10% x ($100) = $110

ICMS = 20%

20% x $100 = $20

IPI = 10% 10% x $100 = $10

Para acontecer a exceção, é necessário que os três requisitos abaixo sejam atendidos:

1- Operação seja fato gerador dos dois tributos

2- Operação seja destinada a posterior comercialização ou industrialização

3- Operação seja entre contribuintes

1.7- ICMS e IPI

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Atente-se, pois as questões informarão sempre algo do tipo: A, indústria vendeu para indústria ou vendeu para comércio. Se a questão quiser testar se o IPI é na base vai informar que o produto foi a varejo ou consumo. Muitos casos também de mercadorias enviadas para construção civil, que também é um caso de consumo.

Vamos dar uma olhada no que cabe à lei complementar, conforme Artigo 155 da CF/88

XII - cabe à lei complementar:

a) definir seus contribuintes;

b) dispor sobre substituição tributária;

c) disciplinar o regime de compensação do imposto;

d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;

e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a"; *

f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias;

g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b;

i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.

IPI não integra

a base de cálculo

do ICMS caso:

Operação realizada entre contribuintes

Produto é destinado à industrialização ou comercialização

Operação configura fato gerador de ambos IPI e ICMS

1.8- Leis Complementares

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Ótima questão para múltipla escolha. Logo, recomendo ler inúmeras vezes. Abaixo um esquema para facilitar memorização:

Comentários:

e) * - Este texto é letra morta, pois é de um tempo em que a CF Art. 155 X, a) dizia:

X - não incidirá:

a) sobre operações que destinem ao exterior produtos industrializados, excluídos os semi-elaborados definidos em lei complementar; - texto revogado

Mas apesar de ser letra morta, está na constituição e poderá ser cobrado. Uma emenda constitucional aboliu o ICMS de todas as exportações, como se pode ver no item atual, já estudado.

f) Lembre-se que remessa de produtos derivados de petróleo a outros estados são imunes. Para a indústria que comprou óleo e transformou em um lubrificante, por exemplo, mantem-se o crédito do insumo. Veja que se for o caso de combustíveis sujeitos ao ICMS monofásico, a regra será diferente.

g) Para evitar a guerra fiscal, foi criada essa regra. Somente com anuência dos demais Estados se estabelecem incentivos, isenções e benefícios

Lei Com

ple

men

tar

Definir contribuintes

Fixar a base de cálculo (de modo que o montante do imposto a integre)

Fixar o local das operações para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável

Dispor sobre substituição tributária

Disciplinar o regime de compensação

Prever casos de manutenção de crédito em remessas para outro Estado ou para o exterior

Excluir da incidência do imposto serviços e produtos, nas exportações *

Regular como isenções, incentivos e benefícios fiscais são concedidos/revogados

Definir os combustíveis/lubrificantes sobre os quais o ICMS incide uma única vez (ICMS Monofásico)

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fiscais. A lei em questão é a LC 24/75, que será estudada mais adiante nessa mesma aula.

h) Trata-se da Substituição Tributária (S.T.) para derivados do petróleo que será vista em detalhes em aula futura.

i) Esse texto determina que o imposto é “por dentro” também nas importações.

§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.

Eletricidade, telecomunicações e derivados do petróleo só podem receber os impostos de importação, exportação e ICMS. Pode IPI? NÃÃO! Pode ISS?? NÃÃOO! Pode Contribuição?? SIIMMMM!!

Vejamos um exercício sobre esse tema:

3. (FGV/AFRE-RJ/2008) Especificamente em relação ao ICMS, uma das alternativas a seguir apresenta matéria(s) que não precisa(m) ser veiculada(s) por Lei Complementar. Assinale-a.

a) Definição de contribuintes

b) Determinação de alíquotas.

c) Previsão de casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias.

d) Regulação da forma pela qual, mediante deliberação dos estados e do DF, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

e) Disciplina do regime de compensação do imposto.

Resolução:

Gabarito Alternativa B. As demais alternativas estão previstas no nosso esquema logo acima.

Sobre os derivados do petróleo com incidência do ICMS monofásico, o § 4º deste mesmo artigo traz:

1.9- ICMS monofásico sobre combustíveis

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§ 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: (obs. XII h são os derivados de petróleo em que o imposto incide uma única vez)

I - nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado onde ocorrer o consumo;

II - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais mercadorias;

III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, destinadas a não contribuinte, o imposto caberá ao Estado de origem;

IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g, observando-se o seguinte:

a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto;

b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor da operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência;

c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.

§ 5º As regras necessárias à aplicação do disposto no § 4º, inclusive as relativas à apuração e à destinação do imposto, serão estabelecidas mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g.

ICMS monofásico

Imposto caberá ao estado em que ocorrer o consumo

Operações entre contribuintes com gás natural e seus derivados incidirá

alíquota interestadual.

Operações destinadas a não contribuintes terão o imposto recolhido

ao estado de origem.

Aliquotas definidas mediante deliberação dos Estados e DF:

Uniformes em todo território

nacional

Específicas

Ad valorem

Poderão ser reduzidas e

restabelecidas sem

Anterioridade

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� Petróleo e derivados: Se destinar petróleo ou derivados a outro estado, o ICMS é TODO do estado receptor. A saída para o outro estado é IMUNE. Professor, e o etanol? Não. Etanol não tem imunidade!!

Mas, se o combustível estiver previsto com incidência monofásica, as regras são outras, conforme apresentado no quadro logo acima. Veja que a própria CF, no artigo 155, XII excepciona os combustíveis da regra da imunidade anteriormente proposta:

Cabe à lei complementar:

h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b;

� Gás natural – Atenção, este é o gás que já é extraído nessa forma, e não aquele produzido através do processamento do petróleo – Aqui vale a mesma regra da alíquota interestadual. É contribuinte: alíquota interestadual. Não é contribuinte: alíquota interna do estado emissor.

Vimos praticamente tudo que a constituição trata sobre o ICMS. Além disso, trouxe alguns conceitos mais básicos para melhor entendimento das aulas futuras. Vamos tratar na próxima aula a Lei complementar nº 24, que trata dos Convênios para concessão de isenções do ICMS.

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Para os novatos, vamos explicar como se calcula o ICMS.

O ICMS é um imposto que tem em sua base de cálculo (b.c) o próprio valor. Ou seja, você deve retirar do valor total da venda.

No caso acima, o valor é $100. O ICMS é 20%. Logo, o ICMS a recolher será de 20% x $100 = $20. Lembre que esses $20 vão sair do valor cobrado. O comprador vai desembolsar apenas os $100. O IPI é ao contrário. Ele é adicionado ao valor base. Veja a figura abaixo:

Apêndice A – Cálculo do ICMS

$20

$20

$20

$20

$20

Imagine que o preço do

produto é $100. Dividimos os $100 em

notas de $20 para facilitar

visualização ICMS=20%

Imposto por dentro –caso do ICMS

Ocorreu o f.g.

(venda) $20

$20

$20

$20

$20 $20

Este vai para o

sujeito ativo

(governo)

$20

$20

$20

$20

Este fica para o

sujeito passivo

(vendedor)

$20

$20

$20

$20

$20

Imagine que o preço do produto é $100. Dividimos os $100 em Notas de $20 para facilitar visualização IPI= 20%

Imposto por fora –caso do IPI

Ocorreu o f.g. (venda) $20

$20

$20

$20

$20

Este vai para o sujeito ativo (governo)

$20

$20

$20

$20

Este fica para o sujeito passivo (vendedor)

$20

Nesse caso, adicionamos 20%, e o valor a ser recebido será $120 O Suj. Ativo levará esses $20 adicionais

$20

$20

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O valor apresentado ao comprador é de $100. Mas o IPI é por fora, logo deverá ser adicionado ao valor do produto. Então, geralmente o vendedor diria: O valor é $100 mais IPI; ou já diria: O valor é $120 com IPI. Para o Sujeito ativo (governo), o valor é $100, e ele quer mais o IPI, logo, você deve adicionar o IPI. Como são 20%, o valor do IPI será de 20% x $100. O valor cobrado do comprador será $120, ou seja $100 do produto mais a cobrança de $20 por fora do IPI.

A coisa complica quando os dois acontecem juntos. Vamos começar pela exceção, pois ela é mais fácil. Essa exceção é decorrente do Art. 155, XI da CF.

Neste caso, em que o IPI está FORA da base de cálculo do ICMS, você pode calcular cada imposto independentemente do outro.

Calcule o ICMS sobre o valor de venda e retire-o de lá para pagar o governo.

Calcule o IPI sobre o valor da venda e acrescente ao preço cobrado, e dê essa parte ao governo.

Neste caso, em que o IPI NÃO integra a base de cálculo do ICMS, calcule o ICMS como acima apresentado, na primeira demonstração = $100 x 20% = $20. Dinheiro esse que vai sair do valor do produto.

O IPI, também, como na segunda demonstração, será calculado adicionando mais $20 por fora do preço, para ser cobrado do cliente.

Ficaria assim no final das contas: O vendedor vende por $100, mas cobra $120. $20 vão para pagar o IPI. $20 vão para pagar o ICMS, e sobra $80 para o vendedor.

$20

$20

$20

$20

$20

Imagine que o preço do

produto é $100. Dividimos os $100 em

notas de $20 para

facilitar visualização IPI= 20% ICMS = 20%

IPI e ICMS Juntos, com IPI fora da base do ICMS

(exceção da CF88 Art. 155, XI)

Ocorreu o

f.g. (venda) $20

$20

$20

$20

Este vai para o sujeito ativo

do IPI

$20

$20

$20

Este fica para o

sujeito passivo

(vendedor)

Nesse caso,

adicionamos 20%, e o

valor a ser recebido

será $120 O Suj. Ativo do IPI

levará esses $20

adicionais

$20

$20 $20

$20

$20 Este vai para o sujeito ativo

do ICMS

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Agora é que complica. Caso estejamos tratando da regra, em que o valor do IPI integra a base de cálculo do ICMS.

Aqui, primeiramente adicione ao total o valor do IPI. Este valor COM IPI será usado de base para calcular o ICMS.

Agora complica! O primeiro passo será adicionar o IPI, da maneira que já conhecemos. O valor apresentado é $100, mas o valor a ser cobrado tem o IPI por fora, então precisamos adicionar. Valor com IPI = $100 + 20% x$100 = $120.

Até aí tudo bem. Mas agora o valor que vamos usar para calcular o ICMS não vai mais ser $100, vai ser $120, que é o valor total cobrado.

ICMS será $120 x 20% = $24

Então vai ficar Valor cobrado: $120, Valor usado para pagar o IPI: $20, valor usado para pagar o ICMS: $24, valor que sobra: $76.

$20

$20

$20

$20

$20

Imagine que o preço do produto é $100. Dividimos os $100 em notas para facilitar visualização IPI= 20% ICMS = 20%

IPI e ICMS Juntos, com IPI na base do ICMS (regra)

Ocorreu o f.g. (venda)

$16

$20

$20

$20

Este vai para o sujeito ativo do IPI

$16

$20

$20

Este fica para o sujeito passivo (vendedor) Veja que neste caso, o vendedor teve que tirar da parte dele para pagar o ICMS calculado sobre o valor do IPI!

Nesse caso, adicionamos 20%, e o valor a ser recebido será $120 O Suj. Ativo do IPI levará esses $20 adicionais Já o sujeito ativo do ICMS quer 20% de TUDO, dos $120 !! Ou seja, você vai ter que pagar imposto sobre o imposto! ICMS = $120 x 20% = $24 Ou: $100 x 20% = $20, que é o valor quando não há IPI + (MAAAIIISSS) $20 x 20% = $4, que seria o ICMS sobre o IPI.. =$24

$20

$20 $20

$24

Este vai para o sujeito ativo do ICMS

$24

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Ok, ok, você deve estar pensando: Nossa professor!! Sobrou menos!! Mas não é errado isso? Imposto sobre imposto? Como assim? Mas se o ICMS é sobre o IPI, não deveria o governo federal pagá-lo?

Resposta a tudo: Não está errado, é assim, foram os legisladores, seus representantes que assim quiseram. Quem vai pagar é o vendedor.

Dica importante: Você quer passar no concurso, absorva tudo até estar no sangue, pois quando se tornar fiscal, vai ter que defender isso com unhas e dentes. Não perca tempo com revoltas, pois como eu disse lá no começo, o tempo agora será seu principal adversário. Se já aceitou, ótimo para você.

1- ICMS na Constituição Federal de 1988

A competência para instituir, legislar e cobrar o ICMS é dos Estados e do Distrito Federal.

1.1- Princípio da não-cumulatividade

CF/88 Art. 155 § 2.º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte:

I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;

ICMS

Imposto sobre Operações Relativas

Circulação de Mercadorias

Prestações de Serviços de

Transporte

Interestadual

Intermunicipal

IntramunicipalComunicação

Compete aos E + DF impostos sobre

ITCMD ICMS IPVA

2- Resumex - Risco Exponencial

Inclusive energia elétrica

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Toda vez que a mercadoria é comprada e revendida, o valor do imposto que foi pago na compra será descontado (creditado) do valor do imposto devido na revenda.

1.2- Princípio da Seletividade

O ICMS poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;

1.3- Resoluções do Senado Federal

Atenção: Se forem alíquotas internas, o Presidente da República não tem competência alguma, pois isso invadiria a competência dos Estados e DF.

Resolução do Senado Federal

Alíquota ICMS Iniciativa Aprovação

Obrigatória Interestadual Presidente da

República ou 1/3 do Senado

Maioria absoluta

Obrigatória De Exportação Presidente da

República ou 1/3 do Senado

Maioria absoluta

Facultativa Interna mínima 1/3 do Senado Maioria absoluta

Facultativa Interna MÁXIMA

Maioria absoluta 2/3 do Senado

ICMSIsento ou Não-Incidente*

Não implica em crédito

Anula crédito de operaçõesanteriores

Resolução do Senado Federal:

Aliquotasinterestaduas e

exportações

Inicia:

Presidente da República

ou

1/3 dos Senadores

Aprova:

(+1/2) Maioria Absoluta dos Senadores

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1.4 – Alíquotas Interestaduais

As alíquotas internas não são inferiores às interestaduais (são maiores ou iguais), salvo disposição em contrário.

Recente alteração!!

Como era antes da EC 87/2015:

CF/88 Art. 155 § 2.º, VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á:’

a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto;

b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele;

VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;

Esquematizando, antes da EC87/2015:

Alíquota Interna

Alíquota Interestadual

ANTES da EC87/15

Venda a consumidor

final de outro Estado

Alíquota Interestadual

Destinatário: contribuinte do

imposto

Estado destinatário recebe a diferença da

alíquota interna -interestadual

Alíquota InternaDestinatário: nãocontribuinte do

imposto.

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Agora vejamos como ficou a CF após a Emenda 87/2015! Isso é MUITO, MUITO importante para provas!!

Art. 155 (…)

§2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (…)

VII – nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual;

VIII – a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída:

a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;

b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto; (…)”

ADCT Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do § 2º do art. 155, no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de origem e de destino, na seguinte proporção:

I – para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de destino e 80% (oitenta por cento) para o Estado de origem;

II – para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de destino e 60% (sessenta por cento) para o Estado de origem;

III – para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado de destino e 40% (quarenta por cento) para o Estado de origem;

IV – para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de destino e 20% (vinte por cento) para o Estado de origem;

V – a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o Estado de destino.

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Preste muita atenção nas questões de prova. Pode ser até que apareçam questões nas provas desatualizadas. Resumidamente, temos que:

Remetente Destinatário Finalidade Arrecadação pro estado remetente

Arrecadação pro estado

destinatário

Contribuinte

Contribuinte

Comercialização

ou

Industrialização

Alíquota interestadual

Alíquota interna sobre valor de

revenda (menos o crédito rfe ao

estado remetente)

Contribuinte

Contribuinte

Consumo (destinatário

final)

Alíquota Interestadual

Alq. interna – Alíq.

interestadual

Contribuinte

Não contribuinte

N.A.

Alíquota interestadual a partir da EC

87/2015, gradualmente.

Alq. interna – Alíq.

interestadual

1.5- ICMS e ISS

Abaixo as exceções da LC 116/03. Tente se lembrar das palavras chave marcadas, ou de que, em geral lembre-se que se for relacionado a obra civil, maquinas ou motores, será exceção. Não esqueça do bufê!

7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias

Importação

Pessoas físicas

- habituais ou não

Pessoas júrídicas

- habituais ou não

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produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).

Além desses, mais alguns casos especiais:

7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.

9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).

Este item determina que o ICMS será cobrado sobre a alimentação, se a mesma não estiver inclusa na diária. Se a alimentação estiver inclusa, será sujeita ao ISS.

Tarifa de hospedagem com alimentação inclusa = ISS sobre tudo

Tarifa de hospedagem com alimentação em separado = ISS sobre hospedagem e ICMS sobre alimentação.

Em suma, temos a seguinte regra:

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A legislação prevê outros serviços que incluem mercadorias, mas todos esses serão tributados pelo ISS. Exemplo:

“4.12 – odontologia; 4.14 – próteses sob encomenda; 14.04 – recauchutagem de pneus; 25 – serviços funerários.”

O ICMS não incidirá:

a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores;

b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;

c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º; (Ouro ativo financeiro)

d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita;

1.7- ICMS e IPI

Material + Serviço

Descrito na LC 116/03 ISS sobre TUDO

Não descrito na LC 116/03 ICMS sobre TUDO

Descrito comoexceção na LC

116/03

ICMS sobre Material

ISS sobre o Serviço

IPI não integra

a base de cálculo

do ICMS caso:

Operação realizada entre contribuintes

Produto é destinado à industrialização ou comercialização

Operação configura fato gerador de ambos IPI e ICMS

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1.8- Leis Complementares

1.9- ICMS monofásico sobre combustíveis

Lei Com

ple

men

tar

Definir contribuintes

Fixar a base de cálculo (de modo que o montante do imposto a integre)

Fixar o local das operações para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável

Dispor sobre substituição tributária

Disciplinar o regime de compensação

Prever casos de manutenção de crédito em remessas para outro Estado ou para o exterior

Excluir da incidência do imposto serviços e produtos, nas exportações *

Regular como isenções, incentivos e benefícios fiscais são concedidos/revogados

Definir os combustíveis/lubrificantes sobre os quais o ICMS incide uma única vez (ICMS Monofásico)

ICMS monofásico

Imposto caberá ao estado em que ocorrer o consumo

Operações entre contribuintes com gás natural e seus derivados incidirá

alíquota interestadual.

Operações destinadas a não contribuintes terão o imposto recolhido

ao estado de origem.

Aliquotas definidas mediante deliberação dos Estados e DF:

Uniformes em todo território

nacional

Específicas

Ad valorem

Poderão ser reduzidas e

restabelecidas sem

Anterioridade

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4. (AFRE-SP/2002) Nos termos do Regulamento, o Imposto sobre Operações de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS incide sobre:

a) Saída, da empresa D.R. Móveis, situada em Avaré, de mesas e cadeiras originárias de uma indústria localizada em São Bernardo do Campo, destinadas à adquirente de Santiago do Chile.

b) Transporte de produtos de informática, prestado por empresa sediada em São Paulo, destinado e remetido diretamente a Buenos Aires.

c) Transmissão, por rede de televisão aberta, de programa educativo.

d) Entrada de gasolina no estado de São Paulo, para empresa paulista de transporte de cargas, para abastecimento de sua frota, adquirido de distribuidora localizada no Rio de Janeiro.

e) Prestação de serviço de mão de obra de pintura de parede, em imóvel situado em Santos, executado por empresa paulistana, com tinta fornecida por contratante.

Resolução:

a) Errada: Caso de imunidade

b) Errada: Não incide ICMS sobre transporte Internacional. Lembre-se: Transporte interestadual e intermunicipal apenas!

c) Errada: Imunidade

d) Correta: O combustível foi destinado a consumo, logo deve recolher na entrada do estado receptor.

e) Errada: Incide ISS, não ICMS.

Gabarito Alternativa D.

5. (AFRE-SP/2002) A não exigência do ICMS nas operações de saída de livro jurídico da loja revendedora para o consumidor final local é considerada hipótese de:

a) Não incidência

b) Isenção

c) Imunidade

d) Anistia

e) Remissão

Resolução:

3- Exercícios comentados

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A Constituição proíbe que qualquer ente institua impostos sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. Logo, é um caso de Imunidade.

Gabarito Alternativa C.

6. (FCC/AFR-SP/2006) Analise as seguintes afirmações sobre a alíquota do ICMS:

I- Os estados e o Distrito Federal estão impedidos de fixar alíquotas internas inferiores às previstas para as operações interestaduais

II- As alíquotas aplicáveis às operações e prestações interestaduais são estabelecidas por Resolução do Senado Federal.

III- Em todas as operações interestaduais devem ser utilizadas alíquotas interestaduais.

IV- A alíquota incidente na operação de importação é alíquota interna.

V- Nas operações interestaduais entre contribuintes da região Nordeste, a alíquota é de 12%.

a) São verdadeiras apenas as alternativas II, III, IV e V.

b) São Verdadeiras apenas as alternativas II e IV.

c) São Falsas apenas as alternativas I, II e V.

d) São Falsas apenas as alternativas I e III.

e) São Verdadeiras apenas as alternativas II, III e IV

Resolução:

I – Falso – Estados e DF não estão impedidos pois podem estabelecer qualquer alíquota, desde que mediante convênio.

II – Verdadeiro – Conforme Art. 155, § 2º IV da CF.

III – Era Falso – Somente se utilizava alíquota interestadual em operações entre contribuintes. Caso a operação seja destinada a não-contribuinte, a alíquota era a interna. CF Art. 155 VII, b.

Agora é Verdadeiro. Com a nova EC, tanto as vendas a contribuintes quanto a não contribuintes receberão alíquotas interestaduais. Lembre-se da gradatividade na destinação do diferencial de alíquotas, até 2019.

IV – Verdadeiro – Nas importações, as alíquotas praticadas serão as do Estado destino.

V – Verdadeiro – Geralmente, dentro da mesma região, as alíquotas interestaduais são 12%. Exceto ES. Tem gente que para memorizar, associa que que em Geral, se o envio for de Estado rico para estado pobre, a alíquota é 7%.

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Rico para rico é 12% e pobre para pobre também é 12%. Ricos são considerados sul e sudeste exceto ES. O resto é pobre, incluindo o DF.

Gabarito Alternativa D antes da EC 87/15. Agora seria A.

7. (FCC/AFR-SP/2006) Considere a seguinte situação:

Um certo congressista, munido de boa-fé, querendo resolver um conflito de competência entre os Estados e Municípios a respeito de certo serviço de comunicação, resolve submeter um projeto de lei complementar para incluir tal serviço na lista anexa à Lei Complementar nº 116/03 e, dessa forma, passar o serviço da competência tributária dos Estados para a competência tributária dos Municípios. Em relação ao ICMS, esse procedimento

a) resolve o conflito, pois a Lei Complementar nº 116/03 diz no seu artigo 1º:

"Artigo 1º − O Imposto Sobre Serviços De Qualquer Natureza de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da LISTA ANEXA, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante ao prestador.

§ 1º ...

§ 2º Ressalvadas as exceções expressas na LISTA ANEXA, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias."

b) resolve o conflito, pois a Constituição Federal agasalha o princípio da autonomia federativa, onde há igualdade dos entes que compõe a federação, e a Lei Complementar tem por função resolver conflitos de competência entre os entes da Federação.

c) resolve o conflito, pois a própria Lei Complementar nº 87, de 13 de dezembro de 1996, diz no artigo 2º, ao relacionar os fatos geradores do ICMS:

"Artigo 2º − o Imposto incide sobre:

IV. fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

V. fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao Imposto Sobre Serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar a incidência do imposto estadual."

d) não resolve o conflito, pois a matéria é de natureza constitucional.

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e) não resolve o conflito, pois este somente seria resolvido se os Estados e o Distrito Federal, mediante convênio celebrado nos termos do artigo 155, § 2º, XII, "g", da Constituição Federal, abdicassem do poder de tributar a matéria em favor dos Municípios.

Resolução: Por ser de natureza constitucional, nenhum convênio ou lei poderá alterar essa competência. CF Art. 155 II.

Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

II - Operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

Gabarito Alternativa D.

8. (FCC/AFR-SP/2006) Analise os esquemas abaixo:

Considerando que segundo o artigo 155, § 2º, XI, da Constituição Federal, que cuida do ICMS, o IPI não integra a base de cálculo do imposto em determinadas situações. Dos esquemas representados, o IPI integra a base de cálculo do ICMS APENAS em:

a) I e II.

b) I e III.

c) II e III.

d) II e IV.

e) III e IV.

Resolução:

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Vamos relembrar o nosso esquema:

Para o IPI estar fora da base de cálculo do ICMS, deve reunir os 3 itens acima. Vamos verificar nas opções quais possivelmente reuniriam os 3 requisitos.

I – Ambos contribuintes. O segundo irá Industrializar, logo será fato gerador de ambos os tributos. IPI FORA da base.

II – Destinatário contribuinte OU Não. Finalidade será uso ou consumo, logo não ocorrerá o f.g. nem do ICMS nem do IPI. IPI na base.

III – Destinatário contribuinte do ISS, não ocorrerá o f.g. dos tributos, logo, IPI na base.

Atenção! Aqui já dava para responder a questão e pular para a próxima! Para fins didáticos vamos resolver o ultimo item, mas na hora da prova, marque e vá para o próximo. Se sobrar tempo, volte e veja o último.

IV – Se é equiparado a industrial, é contribuinte do IPI e do ICMS. O destinatário irá industrializar, logo também é contribuinte. IPI fora da base do ICMS.

Gabarito Alternativa C.

9. (FCC/ AFRE-RJ/2014) Ao atribuir a competência tributária para a União, a Constituição Federal estabelece:

“Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

(...) IV – produtos industrializados.”

Por outro lado, ao atribuir a competência para os Estados, determina a Constituição Federal:

“Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

(...) II − operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;”

IPI FORA da base de cálculo do ICMS

F.g. ICMS e IPI

Posterior comercialização ou industrialização

Operação entre

contribuintes

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Em várias operações realizadas por empresas que se caracterizam como contribuintes tanto do IPI como do ICMS, temos a incidência dos dois impostos de forma concomitante.

Nesse sentido, considere indústria vendendo seu produto a:

I. construtora que irá incluir em obras de construção civil;

II. comerciante revendedor de outro Estado;

III. comerciante revendedor do mesmo Estado;

IV. outra indústria que vai utilizar como matéria-prima;

V. outra indústria que utilizar como bem do ativo imobilizado.

O IPI será incluído na base de cálculo do ICMS APENAS nos casos constantes em:

a) II, III e IV.

b) III e V.

c) III e IV.

d) I e V.

e) II e III.

Resolução:

Para o IPI não figurar na base de cálculo do ICMS são necessários três requisitos, conforme ilustra nossa figura:

I – Construção civil não é objeto de tributação pelo IPI nem pelo ICMS. Logo IPI na base de cálculo do ICMS

II – Venda a comerciante. A operação em questão é fato gerador tanto do ICMS quanto do IPI, completando o primeiro requisito. Será comercializada, logo completa o segundo requisito e é realizada entre contribuintes do ICMS, completando o terceiro requisito. IPI fora da base de cálculo do ICMS.

III- Idem acima. Não há qualquer problema em ser contribuinte de outro estado ou do mesmo.

IV- Idem ao item II. A diferença é que agora haverá a tributação também pelo IPI na segunda saída.

IPI FORA da base de cálculo do ICMS

F.g. ICMS e IPI

Posterior comercialização ou industrialização

Operação entre

contribuintes

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V – Ativo imobilizado não atende ao segundo requisito. Logo, IPI fora da base de cálculo do ICMS.

Gabarito Alternativa D.

10. (FCC/ AFRE-RJ/2014) As alíquotas internas hipotéticas das mercadorias de origem nacional a seguir relacionadas, praticadas pelo Estado do Rio de Janeiro, são respectivamente: sal − 12%; confecções − 18%; óleo

diesel − 12%. Supondo que contribuintes do regime normal de apuração

tenham efetuado, em uma determinada data, as seguintes vendas:

− Atacadista Daniel, localizado em Niterói-RJ, vendeu R$ 100.000,00 de sal a

supermercado de Brasília-DF;

− Indústria Isaías, localizada em Macaé-RJ, vendeu R$ 100.000,00 de

confecções à empresa distribuidora de energia elétrica do Acre;

− Distribuidora Ezequiel, localizada em Petrópolis-RJ, vendeu R$ 100.000,00

de óleo diesel a posto de combustíveis de Palmas-TO.

O valor total do ICMS devido ao Estado fluminense referente a essas

operações é:

a) 21.000,00

b) 30.000,00

c) 14.000,00

d) 24.000,00

e) 42.000,00

Resolução:

Aqui a questão avaliava se o candidato sabia as alíquotas interestaduais e a

imunidade tributária dos combustíveis.

No primeiro caso, o candidato tinha que saber que a alíquota interestadual do

RJ para DF é 7%. Logo, 100.000,00 x 7% = 7.000 para o RJ.

No segundo caso, a empresa vendeu para contribuinte do ICMS, que

consumiu. Isso é alíquota interestadual, 7%. 100.000,00 x 7% = 7.000,00

Lembre-se agora da nova EC 87/15. Se a venda for feita a consumidor final, a

alíquota será agora a interestadual. Mas a cobrança interestadual será

gradativa.

No último caso, ocorreu imunidade nesta venda. O valor total recolhido ao RJ

será de 14.000,00

Gabarito Alternativa C.

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11. (FCC/AFR-SP/2013) O Hotel Qbela Praia, localizado no litoral do

Estado de São Paulo, possui um restaurante na cobertura, com vista

panorâmica, onde são servidos o café da manhã, o almoço e o jantar, e

também possui serviço de quarto 24 horas, que serve refeições e bebidas com cardápio e preços diferenciados, e frigobar nos apartamentos de luxo. Considerando estas informações, NÃO há incidência de ICMS

a) no jantar, serviço no restaurante, desde que o hóspede tenha optado pela tarifa de hospedagem que incluía o valor da refeição.

b) no café da manhã, servido no quarto, desde que o pagamento seja realizado no dia de saída do hotel, no momento do fechamento da conta.

c) no almoço, servido no restaurante, desde que o cliente opte pelo buffet de preço fixo e o pagamento seja realizado no dia da saída do hotel.

d) no almoço, servido no restaurante, desde que os insumos utilizados estejam sujeitos à isenção do ICMS e as bebidas estejam no regime de substituição tributária.

e) no café da manhã, servido no restaurante, desde que o cliente opte pelo buffet de preço fixo e as bebidas estejam sujeitas à substituição tributária.

Resolução:

Essa alternativa é embasada pelo item 9.01 da lista de serviços.

9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).

Sempre que a alimentação estiver embutida no valor da hospedagem, incidirá ISS sobre tudo.

b) Errada. Se será pago a parte, no fechamento, não está embutido na diária. Incidirá ICMS.

c) Errado. O cliente optou pagar a refeição em separado. Incide ICMS.

d) Errado. O insumo ser isento não quer dizer que o produto final será também. Substituição tributária quer dizer que foi ou será pago o imposto em momento diferente na cadeia de fornecimento. De qualquer forma, não tem relação com a cobrança de ISS.

e) Errado. Contratou buffet a preço fixo, será tributado pelo ICMS.

Gabarito Alternativa A.

12. (FUNDATEC/AFRE-RS/2014) Ainda, dentro do programa de controle do Setor Moveleiro, o Fisco constatou que a Loja de Móveis Funcionais Ltda.,

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de Porto Alegre, RS, comprou, da Fábrica de Móveis Estruturados S/A, localizada em Curitiba, Paraná, R$ 100.000,00 em cozinhas planejadas para vender em sua loja. No mesmo pedido, a Loja de Móveis Funcionais Ltda. comprou móveis para utilizar em seu escritório por R$ 10.000,00. Considere que ambos os produtos, quando efetuada a compra, tinham a alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de 10% e que o Estado do Paraná, nas saídas internas de móveis, pratica a alíquota de 17% e, nas saídas interestaduais (para o Rio Grande do Sul), pratica 12%. Diante disso, responda de quanto será o crédito fiscal a ser adjudicado pela Loja de Móveis Funcionais Ltda.?

a) R$ 18.700,00.

b) R$ 13.200,00.

c) R$ 12.000,00.

d) R$ 5.500,00.

e) R$ 5.000,00.

Resolução:

As compras para uso não terão crédito.

As compras para revenda terão crédito. O IPI neste caso não está na base de cálculo, pois atende aos 3 requisitos:

Logo, o crédito será de 100.000,00 x 12% = 12.000,00

Gabarito Alternativa C.

13. (FUNDATEC/AFRE-RS/2014) Um estabelecimento, que fabrica produtos aqui no Estado do Rio Grande do Sul e os vende, sem variações de alíquota, exclusivamente para o vizinho Estado de Santa Catarina, tentou abrir novos mercados para seus produtos. Por esse motivo, a área comercial da empresa buscou novos mercados além daqueles que tradicionalmente são os compradores de seus produtos. Obteve sucesso, especialmente porque a equipe de vendas conseguiu significativas vendas diretas para consumidores e/ou usuários finais de seus produtos, também localizados em Santa Catarina. De igual modo, obteve sucesso em exportações para o exterior. Sabe-se que a

IPI não integra

a base de cálculo

do ICMS caso:

Operação realizada entrecontribuintes

Produto é destinado à industrialização ou comercialização

Operação configura fato gerador de ambos IPI e ICMS

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alíquota interna do ICMS de seus produtos é de 17%, e que a alíquota nas vendas para o Estado de Santa Catarina é de 12% e o IPI incidente tem alíquota de 10%. Levando-se em conta a conquista desses novos clientes e em consequência da nova política de comercialização, no mês em análise o estabelecimento obteve um faturamento de R$ 1.000.000,00. Desse faturamento, R$ 600.000,00 corresponderam a vendas para comercialização pelos seus clientes tradicionais estabelecidos no Estado de Santa Catarina, R$ 200.000,00 para novos clientes, consumidores e/ou usuários finais dos produtos, também de Santa Catarina e, por fim, R$ 200.000,00 para exportação. A partir desse novo faturamento, com as características das vendas e destinatários apontados, qual vai ser o débito de ICMS gerado na conta corrente fiscal do contribuinte no mês em análise?

a) R$ 96.000,00.

b) R$ 106.000,00.

c) R$ 109.400,00.

d) R$ 120.000,00.

e) R$ 127.000,00.

Resolução:

Primeiramente vale um comentário. Tem se tornado comum questões longas, com situações cheias de detalhes para que o candidato extraia as informações importantes. Um conselho é verificar rapidamente a pergunta ao final da questão, e aí então já ler rapidamente buscando o que interessa.

600.000,00 reais foram vendidos a revendedores pela indústria. Cumpriu os requisitos, logo o ICMS não incide sobre o valor com IPI. A alíquota é a interestadual. 600.000,00 x 0,12 = 72.000,00

O último item recebeu modificação pela EC 87/15

Vejamos antes da EC, para chegar no gabarito da questão:

Vejamos as vendas ao consumidor. Neste caso, a alíquota era a interna (17%), calculada sobre o valor com IPI.

Valor com IPI = 200.000,00 + 10%x200.000,00 = 220.000,00

ICMS sobre as vendas ao consumidor: 220.000,00 x 17% = 37.400,00

ICMS total = 72.000,00+37.400,00 = 109.400,00

Entretanto, agora temos a nova EC 87/15. As vendas feitas a consumidor final terão alíquota interestadual também.

ICMS sobre as vendas ao consumidor: 220.000,00 x 12% = 26.400,00

Veja que estou calculando com alíquota definitiva, que só ocorrerá em 2019.

Em 2015, teríamos que saber a alíquota interna do Paraná, e destinar 80% do diferencial para o RS.

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ICMS total = 72.000,00+26.400,00 = 98.400,00 para o estado do RS. Mas isso somente após 2019.

Gabarito Alternativa C (antes da EC 87/15).

14. (FEPESE/ AFRE-SC/2010) Concernente ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), no Estado de Santa Catarina, assinale a alternativa correta.

a) O imposto tem como fato gerador prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, desde que por via terrestre, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.

b) As prestações, mesmo que não onerosas, de serviços de comunicação, por qualquer meio, também se sujeitam à incidência do ICMS.

c) O fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, independente de sujeição imposta por Lei, é fato gerador da incidência do imposto estadual.

d) O imposto tem como fato gerador, dentre outras, operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares.

e) O ICMS incide sobre a entrada ou saída de mercadoria importada ou exportada, por pessoa jurídica, ainda quando se tratar de bem destinado ao passivo permanente do estabelecimento.

Resolução:

a) Errada. Veremos em aula futura, mas o imposto incide sobre o transporte por qualquer via.

b) Errado. Não incide ICMS sobre prestações gratuitas, conforme CF Art 155:

X - não incidirá:

d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita;

c) Errado. Quando houver serviço constante na Lei 116 que considere o fornecimento de materiais como serviço, deverá ser tributado pelo ISS.

d) Correta. Fornecimento de alimentação e bebidas em bares está sujeito ao ICMS. Veremos melhor ao estudar a Lei Kandir.

e) Errada. Exportação é caso de Imunidade ao ICMS.

Gabarito Alternativa D.

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15. (FGV/AFRE-RJ/2008) De acordo com o Art. 155 §2º, inciso XII, c) da CRFB/88, é correto afirmar que o regime de compensação do ICMS deve ser disciplinado:

a) Em lei dos estados e pelo Distrito Federal, tendo em vista a autonomia desses entes federados.

b) Pelo Confaz.

c) Em lei Complementar.

d) No Regulamento do ICMS dos estados e do Distrito Federal.

e) Em convênio e lei estadual ou distrital.

Resolução:

O conhecimento do quadro apresentado na questão acima teria rendido duas questões ao candidato.

Gabarito Alternativa C.

16. (INÉDITA – Prof. Humberto Martins – 2015) Preencha na coluna B o valor da alíquota correta. Caso a alíquota seja interna, preencha com um “i”. Caso seja alíquota interestadual, preencha com o valor.

Coluna A – Todas as operações são de Venda B - Alíquota

Mercadoria de Indústria no RS para Revendedor em SP

Mercadoria de Indústria no RJ para Revendedor em RN

Mercadoria de Indústria no RN para Revendedor em ES

Mercadoria de Indústria em SP para Revendedor no AC

Mercadoria de Indústria em SC para Revendedor no DF

Mercadoria de Indústria em PA para Revendedor no DF

Mercadoria de Indústria em SC para consumidor no DF

Mercadoria de Loja no DF para consumidor em MT

Mercadoria de Indústria no ES para Revendedor no RJ

Resolução:

Coluna A – Todas operações de Venda B - Alíquota

Mercadoria de Indústria no RS para Revendedor em SP 12%

Mercadoria de Indústria no RJ para Revendedor em RN 7%

Mercadoria de Indústria no RN para Revendedor em ES 12%

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Mercadoria de Indústria em SP para Revendedor no AC 7%

Mercadoria de Indústria em SC para Revendedor no DF 7%

Mercadoria de Indústria em PA para Revendedor no DF 12%

Mercadoria de Indústria em SC para consumidor no DF 7% após EC 87/15

Mercadoria de Loja no DF para consumidor em MT 12% após EC 87/15

Mercadoria de Indústria no ES para Revendedor no RJ 12%

Pós a EC 87/2015, somente vendas dentro do estado tem alíquota interna.

17. (INÉDITA – Prof. Humberto Martins – 2015) Correlacione os números das alternativas com as letras da segunda coluna.

1) Resolução do Senado Federal com iniciativa do Presidente da Republica com aprovação da Maioria Absoluta do Senado

2) Resolução do Senado Federal com iniciativa de pelo menos 1/3 do Senado com aprovação de Maioria Absoluta

3) Resolução do Senado Federal com iniciativa da Maioria Absoluta do Senado e aprovação de 2/3 do Senado

4) Convênios entre estados e DF

5) Lei ordinária

6) Constituição Federal

7) Lei complementar

a) -Poderá estabelecer alíquotas máximas para as operações internas.

b) - Poderá estabelecer alíquotas aplicáveis às operações interestaduais e exportações.

c) - Poderá estabelecer isenção para uma ou algumas unidades da federação

d) - Poderá estabelecer alíquotas mínimas para as operações internas.

e) - Poderá estabelecer alíquotas dentro de limites mínimos e máximos fixados

f) - Irá fixar a base de cálculo

g) - Poderá estabelecer casos de imunidade tributária

a) 1a;2 e; 3c; 4b; 5d; 6g; 7f

b) 1b; 2c; 3e; 4f; 5d; 6g; 7a

c) 1c; 2d; 3a; 4b; 5e; 6g; 7f

d) 1b; 2d; 3a; 4c; 5e; 6g; 7f

e) 1a; 2d; 3b; 4c; 5f; 6e; 7g

Resolução:

Gabarito Alternativa D: 1b; 2d;3a;4c;5e;6g;7f

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A alternativa apenas replica os comandos constitucionais.

18. (INÉDITA – Prof. Humberto Martins – 2015) Assinale a alternativa

que indica a alíquota cobrada na operação:

I – Venda de gasolina de refinaria em Campinas-SP para posto de combustível

em Rio Branco-AC.

II- Venda de óleo diesel de posto situado em Chuí-RS a empresa de transporte de cargas de Oiapoque-AP para abastecimento.

III- Venda de gás natural de extratora no RJ para distribuidora em SP

IV – Venda de petróleo bruto de extratora no RJ para Refinaria na Argentina

V - Venda de álbuns de figurinhas a consumidor na cidade de Uruguaiana-RS

a) I – interestadual; II – interestadual; III- interestadual; IV – internacional; V – interna

b) I –Imune; II – Imune; III- interestadual; IV – imune; V - interna

c) I –Imune; II – Interestadual; III- interestadual; IV – imune; V - imune

d) I –interestadual; II – Imune; III- interestadual; IV – interestadual; V - interna

e) I –interestadual; II – Imune; III- interestadual; IV – imune; V - interna

Resolução:

I- caso de imunidade tributária: CF Art. 155, X, b.

II- Interestadual, segundo nova EC 87/2015.

III- Interestadual, conforme CF Art.155 § 4º

II - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais mercadorias;

IV- Imunidade tributária das exportações

V- Imunidade tributária. Vejamos decisão da Min. Ellen Gracie, julgamento em 25-5-2004:

"‗Álbum de figurinhas‟. Admissibilidade. A imunidade tributária sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão tem por escopo evitar embaraços ao exercício da liberdade de expressão intelectual, artística, científica e de comunicação, bem como facilitar o acesso da população à cultura, à informação e à educação. O Constituinte, ao instituir esta benesse, não fez ressalvas quanto ao valor artístico ou didático, à

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relevância das informações divulgadas ou à qualidade cultural de uma publicação. Não cabe ao aplicador da norma constitucional em tela afastar este benefício fiscal instituído para proteger direito tão importante ao exercício da democracia, por força de um juízo subjetivo acerca da qualidade cultural ou do valor pedagógico de uma publicação destinada ao público infanto-juvenil." (RE 221.239, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 25-5-2004)

Pode cair em alguma questão qualquer coisa, desde manuais até

revistas de conteúdo controverso, a fim de confundir o candidato.

Gabarito Alternativa C.

19. (FCC/AFTE-RJ/2014) Ao atribuir a competência tributária para a

União, a Constituição Federal estabelece:

“Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

(...) IV – produtos industrializados.”

Por outro lado, ao atribuir a competência para os Estados, determina a Constituição Federal:

“Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

(...) II − operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;”

Em várias operações realizadas por empresas que se caracterizam como contribuintes tanto do IPI como do ICMS, temos a incidência dos dois impostos de forma concomitante.

Nesse sentido, considere indústria vendendo seu produto a:

I. construtora que irá incluir em obras de construção civil;

II. comerciante revendedor de outro Estado;

III. comerciante revendedor do mesmo Estado;

IV. outra indústria que vai utilizar como matéria-prima;

V. outra indústria que utilizar como bem do ativo imobilizado.

O IPI será incluído na base de cálculo do ICMS APENAS nos casos constantes em

a) II, III e IV.

b) III e V.

c) III e IV.

d) I e V.

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e) II e III.

Resolução:

Vamos relembrar o que diz a CF sobre o ICMS:

CF Art. 155, XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos;

E nosso esquema:

Vejamos os casos:

I. construtora que irá incluir em obras de construção civil;

Integra a base de cálculo. Não destinado à industrialização ou comercialização. A construtora “consumirá” os materiais na obra.

II. comerciante revendedor de outro Estado;

Não integra a base de cálculo, pois atende a todos os requisitos.

III. comerciante revendedor do mesmo Estado;

Não integra a base de cálculo, pois atende a todos os requisitos.

IV. outra indústria que vai utilizar como matéria-prima;

Não integra a base de cálculo, pois atende a todos os requisitos.

V. outra indústria que utilizar como bem do ativo imobilizado.

Não vai industrializar nem comercializar, logo, integra a base de cálculo.

Gabarito Alternativa D.

20. (FGV/AFRE-RJ/2010) A alíquota do ICMS, aplicável nas operações ou prestações internas, pode ser de 5% (cinco por cento), se prevista:

a) em resolução do Senado Federal.

b) em convênio interestadual.

c) na lei estadual.

d) na Constituição Federal.

IPI não integra

a base de cálculo

do ICMS caso:

Operação realizada entre contribuintes

Produto é destinado à industrialização ou comercialização

Operação configura fato gerador de ambos IPI e ICMS

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e) na Constituição Estadual.

Resolução:

Vejamos o que diz a CF.

“CF Art. 155, § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;

(...)

VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais”

A alíquota de 5% mencionada pela questão é inferior às alíquotas interestaduais. Portanto, somente deliberação dos Estados e DF poderá aprovar tal alíquota. E essa aprovação se dará na forma de um convênio.

Gabarito Alternativa B.

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1. (FEPESE/ AFRE-SC/2010) Assinale a alternativa correta, quanto ao

ICMS:

a) O ICMS é um imposto não-cumulativo.

b) O ICMS é um imposto de competência exclusiva dos Estados.

c) O ICMS é um imposto cumulativo, não podendo ser compensado.

d) O ICMS, por incidir em cada etapa da circulação de mercadoria, dispensa a

emissão de nota ou cupom fiscal.

e) O ICMS é um imposto que pode ser tanto cumulativo como não-cumulativo.

2. (FGV/AFRE-RJ/2010) Com relação à Propaganda e à Publicidade,

assinale a alternativa correta.

a) São atividades que se sujeitam ao ICMS quanto ao planejamento de

campanhas ou sistemas de publicidade.

b) São atividades que se sujeitam ao ICMS quanto à elaboração de desenhos,

textos e demais materiais publicitários.

c) São atividades que não se sujeitam ao ICMS.

d) São atividades que não se sujeitam ao ICMS, salvo no caso de promoção de

vendas.

e) São atividades que se sujeitam ao ICMS apenas quanto à publicidade.

3. (FGV/AFRE-RJ/2008) Especificamente em relação ao ICMS, uma das

alternativas a seguir apresenta matéria(s) que não precisa(m) ser veiculada(s)

por Lei Complementar. Assinale-a.

a) Definição de contribuintes

b) Determinação de alíquotas.

c) Previsão de casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para

outro estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias.

d) Regulação da forma pela qual, mediante deliberação dos estados e do DF,

isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

e) Disciplina do regime de compensação do imposto.

4. (AFRE-SP/2002) Nos termos do Regulamento, o Imposto sobre

Operações de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS incide sobre:

4- Lista de Exercícios

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a) Saída, da empresa D.R. Móveis, situada em Avaré, de mesas e cadeiras originárias de uma indústria localizada em São Bernardo do Campo, destinadas à adquirente de Santiago do Chile.

b) Transporte de produtos de informática, prestado por empresa sediada em São Paulo, destinado e remetido diretamente a Buenos Aires.

c) Transmissão, por rede de televisão aberta, de programa educativo.

d) Entrada de gasolina no estado de São Paulo, para empresa paulista de transporte de cargas, para abastecimento de sua frota, adquirido de distribuidora localizada no Rio de Janeiro.

e) Prestação de serviço de mão de obra de pintura de parede, em imóvel situado em Santos, executado por empresa paulistana, com tinta fornecida por contratante.

5. (AFRE-SP/2002) A não exigência do ICMS nas operações de saída de livro jurídico da loja revendedora para o consumidor final local é considerada hipótese de:

a) Não incidência

b) Isenção

c) Imunidade

d) Anistia

e) Remissão

6. (FCC/AFR-SP/2006) Analise as seguintes afirmações sobre a alíquota do ICMS:

VI- Os estados e o Distrito Federal estão impedidos de fixar alíquotas internas inferiores às previstas para as operações interestaduais

VII- As alíquotas aplicáveis às operações e prestações interestaduais são estabelecidas por Resolução do Senado Federal.

VIII- Em todas as operações interestaduais devem ser utilizadas alíquotas interestaduais.

IX- A alíquota incidente na operação de importação é alíquota interna.

X- Nas operações interestaduais entre contribuintes da região Nordeste, a alíquota é de 12%.

a) São verdadeiras apenas as alternativas II, III, IV e V.

b) São Verdadeiras apenas as alternativas II e IV.

c) São Falsas apenas as alternativas I, II e V.

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d) São Falsas apenas as alternativas I e III.

e) São Verdadeiras apenas as alternativas II, III e IV

7. (FCC/AFR-SP/2006) Considere a seguinte situação:

Um certo congressista, munido de boa-fé, querendo resolver um conflito de

competência entre os Estados e Municípios a respeito de certo serviço de

comunicação, resolve submeter um projeto de lei complementar para incluir

tal serviço na lista anexa à Lei Complementar nº 116/03 e, dessa forma, passar o serviço da competência tributária dos Estados para a competência tributária dos Municípios. Em relação ao ICMS, esse procedimento

a) resolve o conflito, pois a Lei Complementar nº 116/03 diz no seu artigo 1º:

"Artigo 1º − O Imposto Sobre Serviços De Qualquer Natureza de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da LISTA ANEXA, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante ao prestador.

§ 1º ...

§ 2º Ressalvadas as exceções expressas na LISTA ANEXA, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias."

b) resolve o conflito, pois a Constituição Federal agasalha o princípio da autonomia federativa, onde há igualdade dos entes que compõe a federação, e a Lei Complementar tem por função resolver conflitos de competência entre os entes da Federação.

c) resolve o conflito, pois a própria Lei Complementar nº 87, de 13 de dezembro de 1996, diz no artigo 2º, ao relacionar os fatos geradores do ICMS:

"Artigo 2º − o Imposto incide sobre:

IV. fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

V. fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao Imposto Sobre Serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar a incidência do imposto estadual."

d) não resolve o conflito, pois a matéria é de natureza constitucional.

e) não resolve o conflito, pois este somente seria resolvido se os Estados e o Distrito Federal, mediante convênio celebrado nos termos do artigo 155, §

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2º, XII, "g", da Constituição Federal, abdicassem do poder de tributar a matéria em favor dos Municípios.

8. (FCC/AFR-SP/2006) Analise os esquemas abaixo:

Considerando que segundo o artigo 155, § 2º, XI, da Constituição Federal, que cuida do ICMS, o IPI não integra a base de cálculo do imposto em determinadas situações. Dos esquemas representados, o IPI integra a base de cálculo do ICMS APENAS em:

a) I e II.

b) I e III.

c) II e III.

d) II e IV.

e) III e IV.

9. (FCC/ AFRE-RJ/2014) Ao atribuir a competência tributária para a União, a Constituição Federal estabelece:

“Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

(...) IV – produtos industrializados.”

Por outro lado, ao atribuir a competência para os Estados, determina a Constituição Federal:

“Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

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(...) II − operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;”

Em várias operações realizadas por empresas que se caracterizam como contribuintes tanto do IPI como do ICMS, temos a incidência dos dois impostos de forma concomitante.

Nesse sentido, considere indústria vendendo seu produto a:

I. construtora que irá incluir em obras de construção civil;

II. comerciante revendedor de outro Estado;

III. comerciante revendedor do mesmo Estado;

IV. outra indústria que vai utilizar como matéria-prima;

V. outra indústria que utilizar como bem do ativo imobilizado.

O IPI será incluído na base de cálculo do ICMS APENAS nos casos constantes em:

a) II, III e IV.

b) III e V.

c) III e IV.

d) I e V.

e) II e III.

10. (FCC/ AFRE-RJ/2014) As alíquotas internas hipotéticas das mercadorias de origem nacional a seguir relacionadas, praticadas pelo Estado do Rio de Janeiro, são respectivamente: sal − 12%; confecções − 18%; óleo

diesel − 12%. Supondo que contribuintes do regime normal de apuração

tenham efetuado, em uma determinada data, as seguintes vendas:

− Atacadista Daniel, localizado em Niterói-RJ, vendeu R$ 100.000,00 de sal a

supermercado de Brasília-DF;

− Indústria Isaías, localizada em Macaé-RJ, vendeu R$ 100.000,00 de

confecções à empresa distribuidora de energia elétrica do Acre;

− Distribuidora Ezequiel, localizada em Petrópolis-RJ, vendeu R$ 100.000,00

de óleo diesel a posto de combustíveis de Palmas-TO.

O valor total do ICMS devido ao Estado fluminense referente a essas

operações é:

a) 21.000,00

b) 30.000,00

c) 14.000,00

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d) 24.000,00

e) 42.000,00

11. (FCC/AFR-SP/2013) O Hotel Qbela Praia, localizado no litoral do Estado de São Paulo, possui um restaurante na cobertura, com vista panorâmica, onde são servidos o café da manhã, o almoço e o jantar, e também possui serviço de quarto 24 horas, que serve refeições e bebidas com cardápio e preços diferenciados, e frigobar nos apartamentos de luxo. Considerando estas informações, NÃO há incidência de ICMS

a) no jantar, serviço no restaurante, desde que o hóspede tenha optado pela tarifa de hospedagem que incluía o valor da refeição.

b) no café da manhã, servido no quarto, desde que o pagamento seja realizado no dia de saída do hotel, no momento do fechamento da conta.

c) no almoço, servido no restaurante, desde que o cliente opte pelo buffet de preço fixo e o pagamento seja realizado no dia da saída do hotel.

d) no almoço, servido no restaurante, desde que os insumos utilizados estejam sujeitos à isenção do ICMS e as bebidas estejam no regime de substituição tributária.

e) no café da manhã, servido no restaurante, desde que o cliente opte pelo buffet de preço fixo e as bebidas estejam sujeitas à substituição tributária.

12. (FUNDATEC/AFRE-RS/2014) Ainda, dentro do programa de controle do Setor Moveleiro, o Fisco constatou que a Loja de Móveis Funcionais Ltda., de Porto Alegre, RS, comprou, da Fábrica de Móveis Estruturados S/A, localizada em Curitiba, Paraná, R$ 100.000,00 em cozinhas planejadas para vender em sua loja. No mesmo pedido, a Loja de Móveis Funcionais Ltda. comprou móveis para utilizar em seu escritório por R$ 10.000,00. Considere que ambos os produtos, quando efetuada a compra, tinham a alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de 10% e que o Estado do Paraná, nas saídas internas de móveis, pratica a alíquota de 17% e, nas saídas interestaduais (para o Rio Grande do Sul), pratica 12%. Diante disso, responda de quanto será o crédito fiscal a ser adjudicado pela Loja de Móveis Funcionais Ltda.?

a) R$ 18.700,00.

b) R$ 13.200,00.

c) R$ 12.000,00.

d) R$ 5.500,00.

e) R$ 5.000,00.

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13. (FUNDATEC/AFRE-RS/2014) Um estabelecimento, que fabrica

produtos aqui no Estado do Rio Grande do Sul e os vende, sem variações de

alíquota, exclusivamente para o vizinho Estado de Santa Catarina, tentou abrir

novos mercados para seus produtos. Por esse motivo, a área comercial da

empresa buscou novos mercados além daqueles que tradicionalmente são os

compradores de seus produtos. Obteve sucesso, especialmente porque a

equipe de vendas conseguiu significativas vendas diretas para consumidores

e/ou usuários finais de seus produtos, também localizados em Santa Catarina.

De igual modo, obteve sucesso em exportações para o exterior. Sabe-se que a

alíquota interna do ICMS de seus produtos é de 17%, e que a alíquota nas vendas para o Estado de Santa Catarina é de 12% e o IPI incidente tem alíquota de 10%. Levando-se em conta a conquista desses novos clientes e em consequência da nova política de comercialização, no mês em análise o estabelecimento obteve um faturamento de R$ 1.000.000,00. Desse faturamento, R$ 600.000,00 corresponderam a vendas para comercialização pelos seus clientes tradicionais estabelecidos no Estado de Santa Catarina, R$ 200.000,00 para novos clientes, consumidores e/ou usuários finais dos produtos, também de Santa Catarina e, por fim, R$ 200.000,00 para exportação. A partir desse novo faturamento, com as características das vendas e destinatários apontados, qual vai ser o débito de ICMS gerado na conta corrente fiscal do contribuinte no mês em análise?

a) R$ 96.000,00.

b) R$ 106.000,00.

c) R$ 109.400,00.

d) R$ 120.000,00.

e) R$ 127.000,00.

14. (FEPESE/ AFRE-SC/2010) Concernente ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), no Estado de Santa Catarina, assinale a alternativa correta.

a) O imposto tem como fato gerador prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, desde que por via terrestre, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.

b) As prestações, mesmo que não onerosas, de serviços de comunicação, por qualquer meio, também se sujeitam à incidência do ICMS.

c) O fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, independente de sujeição imposta por Lei, é fato gerador da incidência do imposto estadual.

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d) O imposto tem como fato gerador, dentre outras, operações relativas à

circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas

em bares, restaurantes e estabelecimentos similares.

e) O ICMS incide sobre a entrada ou saída de mercadoria importada ou

exportada, por pessoa jurídica, ainda quando se tratar de bem destinado ao

passivo permanente do estabelecimento.

15. (FGV/AFRE-RJ/2008) De acordo com o Art. 155 §2º, inciso XII, c) da CRFB/88, é correto afirmar que o regime de compensação do ICMS deve ser disciplinado:

a) Em lei dos estados e pelo Distrito Federal, tendo em vista a autonomia desses entes federados.

b) Pelo Confaz.

c) Em lei Complementar.

d) No Regulamento do ICMS dos estados e do Distrito Federal.

e) Em convênio e lei estadual ou distrital.

16. (INÉDITA – Prof. Humberto Martins – 2015) Preencha na coluna B o valor da alíquota correta. Caso a alíquota seja interna, preencha com um “i”. Caso seja alíquota interestadual, preencha com o valor.

Coluna A – Todas operações de Venda B - Aliquota

Mercadoria de Indústria no RS para Revendedor em SP

Mercadoria de Indústria no RJ para Revendedor em RN

Mercadoria de Indústria no RN para Revendedor em ES

Mercadoria de Indústria em SP para Revendedor no AC

Mercadoria de Indústria em SC para Revendedor no DF

Mercadoria de Indústria em PA para Revendedor no DF

Mercadoria de Indústria em SC para consumidor no DF

Mercadoria de Loja no DF para consumidor em MT

Mercadoria de Indústria no ES para Revendedor no RJ

17. (INÉDITA – Prof. Humberto Martins – 2015) Correlacione os números das alternativas com as letras da segunda coluna.

1) Resolução do Senado Federal com iniciativa do Presidente da Republica

a) -Poderá estabelecer alíquotas máximas para as operações internas.

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com aprovação da Maioria Absoluta

do Senado

2) Resolução do Senado Federal com iniciativa de pelo menos 1/3 do Senado com aprovação de Maioria Absoluta

3) Resolução do Senado Federal com iniciativa da Maioria Absoluta do Senado e aprovação de 2/3 do Senado

4) Convênios entre estados e DF

5) Lei ordinária

6) Constituição Federal

7) Lei complementar

b) - Poderá estabelecer alíquotas aplicáveis às operações interestaduais e exportações.

c) - Poderá estabelecer isenção para uma ou algumas unidades da federação

d) - Poderá estabelecer alíquotas mínimas para as operações internas.

e) - Poderá estabelecer alíquotas dentro de limites mínimos e máximos fixados

f) - Irá fixar a base de cálculo

g) - Poderá estabelecer casos de imunidade tributária

a) 1a;2 e; 3c; 4b; 5d; 6g; 7f

b) 1b; 2c; 3e; 4f; 5d; 6g; 7a

c) 1c; 2d; 3a; 4b; 5e; 6g; 7f

d) 1b; 2d; 3a; 4c; 5e; 6g; 7f

e) 1a; 2d; 3b; 4c; 5f; 6e; 7g

18. (INÉDITA – Prof. Humberto Martins – 2015) Assinale a alternativa que indica a alíquota cobrada na operação:

I – Venda de gasolina de refinaria em Campinas-SP para posto de combustível em Rio Branco-AC.

II- Venda de óleo diesel de posto situado em Chuí-RS a empresa de transporte de cargas de Oiapoque-AP para abastecimento.

III- Venda de gás natural de extratora no RJ para distribuidora em SP

IV – Venda de petróleo bruto de extratora no RJ para Refinaria na Argentina

V - Venda de álbuns de figurinhas a consumidor na cidade de Uruguaiana-RS

a) I – interestadual; II – interestadual; III- interestadual; IV – internacional; V – interna

b) I –Imune; II – Imune; III- interestadual; IV – imune; V - interna

c) I –Imune; II – Interestadual; III- interestadual; IV – imune; V - imune

d) I –interestadual; II – Imune; III- interestadual; IV – interestadual; V - interna

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Curso: Legislação Tributária para ICMS Genérico Teoria e Questões comentadas

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e) I –interestadual; II – Imune; III- interestadual; IV – imune; V – interna

19. (FCC/AFTE-RJ/2014) Ao atribuir a competência tributária para a

União, a Constituição Federal estabelece:

“Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

(...) IV – produtos industrializados.”

Por outro lado, ao atribuir a competência para os Estados, determina a Constituição Federal:

“Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

(...) II − operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;”

Em várias operações realizadas por empresas que se caracterizam como contribuintes tanto do IPI como do ICMS, temos a incidência dos dois impostos de forma concomitante.

Nesse sentido, considere indústria vendendo seu produto a:

I. construtora que irá incluir em obras de construção civil;

II. comerciante revendedor de outro Estado;

III. comerciante revendedor do mesmo Estado;

IV. outra indústria que vai utilizar como matéria-prima;

V. outra indústria que utilizar como bem do ativo imobilizado.

O IPI será incluído na base de cálculo do ICMS APENAS nos casos constantes em

a) II, III e IV.

b) III e V.

c) III e IV.

d) I e V.

e) II e III.

20. (FGV/AFRE-RJ/2010) A alíquota do ICMS, aplicável nas operações ou prestações internas, pode ser de 5% (cinco por cento), se prevista:

a) em resolução do Senado Federal.

b) em convênio interestadual.

c) na lei estadual.

d) na Constituição Federal.

e) na Constituição Estadual.

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D C A C C* D C -

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D C D B

ALEXANDRE, Ricardo, Direito Tributário Esquematizado, 8ª Edição. Ed.

Método, 2014.

Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988. Presidência da República

Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional. Presidência da República.

Lei Complementar Federal nº 87, de 13 de setembro de 1996 – Lei Kandir. Presidência da República.

Lei complementar Federal nº 24 de 1975. Presidência da República.

FROSSARD, Demerval, ICMS Genérico, 4ª Edição. Ed. Ferreira, 2014.

TARTUCE, Flávio, Manual de direito civil: volume único, 5ª Edição. Ed. Método, 2015

5- Gabarito

6- Referencial Bibliográfico