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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO DIREITO UNIDADE DIDÁTICA I ELEMENTOS INTRODUTÓRIOS ELEMENTOS INTRODUTÓRIOS ASSUNTO 1 A NORMA ÉTICA E SEUS RAMOS, A NORMA ÉTICA E SEUS RAMOS, A SOCIEDADE E O ESTADO A SOCIEDADE E O ESTADO

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Page 1: Aula de IED

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITODIREITO

UNIDADE DIDÁTICA I

ELEMENTOS INTRODUTÓRIOSELEMENTOS INTRODUTÓRIOS

ASSUNTO 1

A NORMA ÉTICA E SEUS RAMOS, A NORMA ÉTICA E SEUS RAMOS, A SOCIEDADE E O ESTADOA SOCIEDADE E O ESTADO

Page 2: Aula de IED

OBJETIVOSOBJETIVOS

a. Distinguir Direito de Moral;b. Examinar as divisões do Direito;c. Explicar a massificação das leis e sua

obrigatoriedade no tempo e no espaço;d. Valorizar o ordenamento jurídico como instrumento

da organização social;e. Relacionar os fundamentos democráticos com os

sistemas de governo;f. Justificar a legitimidade das instituições

democráticas;g. Evidenciar respeito às instituições nacionais.

Page 3: Aula de IED

1 INTRODUÇÃO2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Distinção entre Direito e moral. 2.2 Divisões do Direito 2.3 Fontes do Direito 2.4 Classificação das Leis 2.5 Hierarquia das Leis 2.6 Eficácia da Lei no Espaço e no

Tempo 2.7 A Sociedade e o Estado 3 CONCLUSÃO

SUMÁRIOSUMÁRIO

Page 4: Aula de IED

SIGNIFICADO DA PALAVRA SIGNIFICADO DA PALAVRA DIREITODIREITO

▪▪ A palavra Direito vem do latim directum e corresponde à idéia de regra, direção, sem desvio;

▪ No Direito Romano denominava-se jus, que não se confunde com justitia, que corresponde ao nosso sentido de Justiça.

Page 5: Aula de IED

DISTINÇÃO ENTRE DIREITO E MORALDISTINÇÃO ENTRE DIREITO E MORAL

Teoria Tridimensional do Direito de Miguel Reale

NORMA

VALOR FATO

Page 6: Aula de IED

DISTINÇÃO ENTRE DIREITO E MORALDISTINÇÃO ENTRE DIREITO E MORAL

Teoria Tridimensional do Direito de Miguel Reale

• Para que haja um fenômeno jurídico, é necessário que haja:

a)fato (social, econômico, geográfico, demográfico, de ordem técnica, etc.);

b)valor (conferindo ao fato determinada significação que deve ser preservada);

c) regra (relação ou medida que integra o fato ao valor).

Page 7: Aula de IED

DIREITO E MORALDIREITO E MORAL

• Direito e Moral são instrumentos de controle social que não se excluem, ao contrário, se complemen-tam e se influenciam mutuamente.

• O Direito, a despeito de distinguir-se cientificamente da Moral, é bastante influenciado por ela, incor-porando boa parte de conteúdo.

• A Moral, assim como a Religião, tem como finalida-de o bem, convergindo assim com o Direito.

Ambos visam o bem comum do indivíduo e da sociedade.

A principal diferença é a obrigatoriedade do Direito.

Page 8: Aula de IED

RELAÇÃO ENTRE DIREITO E MORALRELAÇÃO ENTRE DIREITO E MORAL

DIREITO MORALO campo é mais restrito. O campo é mais amplo.

Coercível. Incoercível.

Dirige-se ao momento externo, físico, ao exterior.

Dirige-se ao momento interno, psíquico, volitivo, a intenção.

Norma mais coação. Espontânea.

Heterônomo. Autônoma.

Visam o bem comum

Page 9: Aula de IED

AS DIVISÕES DO DIREITOAS DIVISÕES DO DIREITO

• Direito Natural

• Direito Positivo

• Direito Objetivo

• Direito Subjetivo

Page 10: Aula de IED

DIREITO NATURALDIREITO NATURAL

• São normas que existem e pertencem a todos os tempos. Não são elaboradas pelos homens porque integram a própria natureza humana. Ex.: o direito de reproduzir, de constituir família, o de viver.

• Direito Natural não é lei nem o ideal de lei, é a regra suprema da legislação. Qualquer legislador que se afastar dessa regra fará uma lei má ou injusta.

Page 11: Aula de IED

DIREITO POSITIVODIREITO POSITIVO(DIREITO CONSTITUÍDO)

• O Direito será positivo quando uma norma jurídica até então discutida no campo doutrinário for constituída, pelo legislador, em lei pertencente ao arcabouço jurídico do Estado.

• É aquele normatizado pelo homem para regular a vida em sociedade.

• É aquele efetivamente aplicado pelas autoridades do Estado e pelas organizações internacionais.

• É o Direito vigente nas leis, códigos etc...

Page 12: Aula de IED

DIREITO OBJETIVODIREITO OBJETIVO

• É o conjunto de regras impostas a todos os homens pelas

necessidades da manutenção da ordem social,

emanadas dos órgãos competentes e tornadas

obrigatórias mediante a coação: Jus est norma agendi.

• É o conjunto de normas no Estado. Impõe-se

coercitivamente a todos os homens. Caracteres que o

tipificam: generalidade, bilateralidade, imperatividade,

coercibilidade.

• Ex: A obrigatoriedade do serviço militar: Art 2º da Lei do

Serviço Militar (Lei nº 4375/64); a obrigatoriedade do

alistamento eleitoral e do voto para os maiores de dezoito

anos: Art. 14, §1º, I/CF.

Page 13: Aula de IED

DIREITO SUBJETIVODIREITO SUBJETIVO

• São as possibilidades ou poderes de agir, que a ordem jurídica garante a alguém: Jus est facultas agendi.

• É a permissão dada a alguém, por meio de uma norma jurídica válida, para fazer ou não fazer alguma coisa.

• "O direito subjetivamente considerado é um poder de ação assegurado pela ordem jurídica.” (Clóvis Beviláqua)

• A norma é tomada em relação ao indivíduo. Só existe em função do Direito Objetivo.

• Ex.: os incisos do Art. 5º da CF; o alistamento eleitoral e o voto facultativos para os menores de 18 e maiores de 16 anos e para os maiores de 70 anos e para os analfabetos (Art. 14 § 1º, II, CF).

Page 14: Aula de IED

TIPOS DE DIREITOTIPOS DE DIREITO

• Direito Público Interno

• Direito Público Externo

• Direito Privado

Page 15: Aula de IED

• Quando o Estado participa da relação jurídica com seu poder de mando (imperium) que lhe é inerente. Ocorrem quando são disciplinados os interesses gerais da coletividade, nos quais o interesse público se impõe.

DIREITO PÚBLICO INTERNODIREITO PÚBLICO INTERNO

Page 16: Aula de IED

• É o direito que estabelece as relações entre países. Nesse caso, não há poder de imperium. As relações entre as partes não são de subordinação, mas sim, de coordenação

DIREITO PÚBLICO EXTERNODIREITO PÚBLICO EXTERNO

Page 17: Aula de IED

• É o Direito em que predomina o interesse privado e em que as partes se apresentam em condições de igualdade, podendo nelas o Estado participar, desde que não investido de sua autoridade de ius imperium.

• Ex.: As relações decorrentes de um contrato, seja entre particulares, seja entre o Estado e uma pessoa física ou jurídica, é uma relação de direito regulada pelos institutos do Direito Civil. Tem por ramos o Direito Civil, o Empresarial (ou comercial) e o do Trabalho.

DIREITO PRIVADODIREITO PRIVADO

Page 18: Aula de IED

PRINCIPAIS RAMOS DO PRINCIPAIS RAMOS DO DIREITO PÚBLICO INTERNODIREITO PÚBLICO INTERNO

• Direito Constitucional

• Direito Administrativo

• Direito Tributário

• Direito Penal

• Direito Processual

Page 19: Aula de IED

DIREITO CONSTITUCIONALDIREITO CONSTITUCIONAL

•É o ramo do Direito Público que dispõe sobre a estrutura do Estado, define a função de seus órgãos e estabelece as garantias fundamentais da pessoa.

Page 20: Aula de IED

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

•O Direito Administrativo se concentra no estudo do núcleo da Administração Pública e da atividade de seus integrantes, buscando assim a regulação dos serviços públicos.

•Tal disciplina tem por objeto os órgãos, as entidades, os agentes e as atividades públicas, e a sua meta é a sistematização dos fins desejados pelo Estado, ou seja, o interesse público.

Page 21: Aula de IED

DIREITO TRIBUTÁRIODIREITO TRIBUTÁRIO

•O Direito Tributário está ligado ao Direito Público por meio do Direito Financeiro.

•Define como serão cobrados os tributos dos cidadãos para gerar receita para o Estado, impondo sanções ao não pagamento dos mesmos.

Page 22: Aula de IED

DIREITO PENALDIREITO PENAL

•É o ramo do Direito Público que define os crimes, estabelece as penalidades correspondentes e dispõe sobre as medidas de segurança.

Page 23: Aula de IED

DIREITO PROCESSUALDIREITO PROCESSUAL

•Disciplina o processo judicial, ou seja, a seqüência de atos destinados a obter a sentença definitiva.

Page 24: Aula de IED

FINANCEIRO (Tributário)

SUBJETIVO

DIREITO

POSITIVONATURAL DOUTRINÁRIO

OBJETIVO

NÃO ESCRITO(consuetudinário)

ESCRITO

INTERNACIONALNACIONAL

PÚBLICO PRIVADO PÚBLICO PRIVADO

CIVIL

COMERCIAL(EMPRESARIAL)

CONSTITUCIONAL

ADMINISTRATIVO

PENAL

PROCESSUAL OU JUDICIÁRIO

TRABALHISTA

QUADRO GERAL DO DIREITO QUADRO GERAL DO DIREITO

Page 25: Aula de IED

FONTES DO DIREITOFONTES DO DIREITO•A fonte do direito é o seu elemento formador. Donde

o Direito vai buscar sua essência. Significa a origem do Direito e de onde ele provém.

•Classificam-se em Materiais e Formais.

FONTES

MATERIAIS Fatos sociais.

FORMAIS

ESTATAIS Lei, regulamento, decreto, Medida Provisória.

INFRA-ESTATAIS

Costume, contrato coletivo de trabalho, jurisprudência, doutrina.

SUPRA-ESTATAIS

Tratados Internacionais, costumes internacionais, princípios gerais do direito dos povos civilizados.

Page 26: Aula de IED

LEI (acepção genérica)

NATURAL

CULTURAL

SOCIOLÓGIA, ECONÔMICA, HISTÓRICA

ÉTICAS = NORMASRELIGIOSASMORAISDE TRATO SOCIALJURÍDICAS

CONSUETUDINÁRIAS

JURISDICIONAIS

NEGOCIAISLEGAIS = LEIS(SENTIDO TÉCNICO)

CONSTITUIÇÃO FEDERALEMENDAS À CONSTITUIÇÃOLEIS COMPLEMENTARESLEIS ORDINÁRIASLEIS DELEGADASMEDIDAS PROVISÓRIASDECRETOS LEGISLATIVOSRESOLUÇÕESDECRETOS REGULAMENTARES

Processo Legislativo

A LEI E A SUA CLASSIFICAÇÃOA LEI E A SUA CLASSIFICAÇÃO

Page 27: Aula de IED

QUANTO À DURAÇÃOTemporárias• Destinadas a vigorar durante tempo limitado

(orçamentos, calamidades) Art 165, §5º e 136, §1º e §2º da CF/88.

Perpétuas• Destinadas a vigorarem por tempo ilimitado até sua

revogação (leis em geral).

A LEI E A SUA CLASSIFICAÇÃOA LEI E A SUA CLASSIFICAÇÃO

Page 28: Aula de IED

QUANTO À EXTENSÃO NO TEMPORetroativas• Quando sua eficácia se estende ao passado e desde

que não ofendam o DIREITO ADQUIRIDO, o ATO JURÍDICO PERFEITO e a COISA JULGADA (Art. 5º, XXXVI/CF).

Irretroativas• Quando sua eficácia não alcança os atos anteriores à

sua vigência. É a regra geral e o princípio fundamental do direito, (Ex.: Art 5º, XL/ CF).

A LEI E A SUA CLASSIFICAÇÃOA LEI E A SUA CLASSIFICAÇÃO

Page 29: Aula de IED

QUANTO AO ESPAÇOTerritoriais• Têm validade apenas no território em que foi

elaborada (É A REGRA GERAL ).Extraterritoriais• As que, por exceção, imperam além do território

nacional.

A LEI E A SUA CLASSIFICAÇÃOA LEI E A SUA CLASSIFICAÇÃO

Page 30: Aula de IED

QUANTO À APLICAÇÃO NO TERRITÓRIO NACIONAL Gerais•Aplicadas em todo o território (REGRA GERAL). (ex.: CF/88; CC/02...) Particulares•Aplicadas em apenas determinada parte do território. (ex.: Art 40 e 42, Disp Trans/CF)

A LEI E A SUA CLASSIFICAÇÃOA LEI E A SUA CLASSIFICAÇÃO

Page 31: Aula de IED

QUANTO À COLETIVIDADE Comuns•Se aplicadas a todos os cidadãos indistintamente. (ex.: Código Civil, Penal...)•É a regra geral.Especiais•Se aplicadas à determinadas classes. (ex.: CPM, Lei de Imprensa, E-1...)

A LEI E A SUA CLASSIFICAÇÃOA LEI E A SUA CLASSIFICAÇÃO

Page 32: Aula de IED

QUANTO À ORGANIZAÇÃO POLÍTICAFederais• Quando elaboradas pelo Congresso Nacional.Estaduais• Produzidas pelas Assembléias Legislativas dos Estados

Federados.Municipais• Oferecidas pelas Câmaras Municipais.

A LEI E A SUA CLASSIFICAÇÃOA LEI E A SUA CLASSIFICAÇÃO

Page 33: Aula de IED

HIERARQUIA DAS LEISHIERARQUIA DAS LEIS

PIRÂMIDE DAS NORMAS SEGUNDO HANS KELSEN

Norma Fundamental Constituição Federal e Emendas

Constitucionais Leis Complementares Leis Ordinárias

Medidas Provisórias Leis delegadas. Decretos Legislativos Resoluções

Decretos regulamentares Portaria, Circular, etc.

Page 34: Aula de IED

A LEI NÃO TEM EFEITO EXTRATERRITORIAL• É o princípio da territorialidade da lei.• O império da lei fica circunscrito ao espaço sobre

o qual o Estado exerce seu poder de governo.• Exceção: Crimes de guerra cometidos por

nacionais em território estrangeiro.• No Brasil, a Lei da Introdução ao Código Civil,

(LICC), resolve os conflitos da lei no espaço.

EFICÁCIA DA LEI NO ESPAÇOEFICÁCIA DA LEI NO ESPAÇO

Page 35: Aula de IED

INÍCIO DA EXISTÊNCIA DA LEI• Com a publicação (início da vigência: LICC ou conforme o

texto da lei).

EFICÁCIA DA LEI NO TEMPOEFICÁCIA DA LEI NO TEMPO

FIM DA OBRIGATORIEDADE DA LEI• Tem duração indeterminada até ser revogada • Revogação Tácita• Revogação Expressa

A REVOGAÇÃO PODE SER• Total: chama-se “ab-rogada ” ou • Parcial: chama-se “derrogada”

IRRETROATIVIDADE DA LEI• A Lei não tem efeito retroativo• A Lei é expedida para disciplinar as situações futuras• A Lei Penal mais benigna tem efeito retroativo (trata-se de

uma exceção)

Page 36: Aula de IED

VALORIZAÇÃO DO INSTRUMENTO JURÍDICO COMO INSTRUMENTO DA ORGANIZAÇÃO SOCIAL

Conceito de Ordenamento Jurídico Conceito de Ordenamento Jurídico

• O sistema de legalidade do Estado formado pela totalidade das normas vigentes, que se localizam em diversas fontes.

Validade do ordenamento jurídico

• As normas representam o momento culminante de um processo que é, essencialmente, inseparável dos fatos que estão em sua origem e dos valores ou fins que constituem a sua razão de ser. Todo ordenamento jurídico de um povo origina-se de valores e deles recebe seu sentido e significado. “Sistema Jurídico se impõe antes por ser o quadro axiológico necessário à convivência social” (MIGUEL REALE).

A SOCIEDADE E O ESTADOA SOCIEDADE E O ESTADO

Page 37: Aula de IED

A EVOLUÇÃO DO ESTADO

• O Estado pode ser comparado a um ser vivo: nasce, floresce e morre.

• Onde existe o homem, em breve aparecerá o Estado.

• Presume-se que o Estado nasceu no Oriente com feição teocrática.

A SOCIEDADE E O ESTADOA SOCIEDADE E O ESTADO

Page 38: Aula de IED

O ESTADO ATUAL

• O Estado não é uma entidade abstrata.• O Estado sofre a influência das transformações sociais.• A função primordial do Estado é o bem comum, procurando

manter a paz social.• As crises econômicas e as duas últimas Guerras Mundiais

fizeram com que o Estado saísse de sua posição de espectador para atuar a serviço do bem comum.

• Hoje, o Estado faz parte da vida da sociedade e se caracteriza, principalmente, pelo Regime Democrático de Legalidade e Constitucional.

A SOCIEDADE E O ESTADOA SOCIEDADE E O ESTADO

Page 39: Aula de IED

ESTADOESTADO É toda nação política e juridicamente organizada, dotada de território e soberania, cuja finalidade é o bem comum social.

O ESTADO PERFEITO DEVE CONTERO ESTADO PERFEITO DEVE CONTER

1. População (homogênea)

2. Território (certo)

3. Governo (soberano)

OS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADOOS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO

Page 40: Aula de IED

SOBERANIASOBERANIA

• É o Direito subjetivo natural, inalienável, indivisível, absoluto, reconhecido a cada Estado independente, segundo a Doutrina Clássica.

• O Poder do Povo é absoluto e em nome deste o Estado é governado.

• Art 3º CF/88 (Objetivos Fundamentais do Estado Brasileiro).

Page 41: Aula de IED

FORMAS DE ESTADOFORMAS DE ESTADO

Formas de Estado

Unitário

Federal

Federação

Confederação

Page 42: Aula de IED

Formas de Governo

Monarquia

República

Absoluta ou Ilimitada

Limitada

Integral

Constitucional

ParlamentarOligárquica

Aristocrática

Democrática

Direta

Indireta

Semidireta

FORMAS DE GOVERNOFORMAS DE GOVERNO

Page 43: Aula de IED

Sistemas de Governo

Presidencial

Parlamentar

Regime Político

Democrático

Autocrático

Ditatorial etc.

SISTEMAS DE GOVERNO E REGIME POLÍTICOSISTEMAS DE GOVERNO E REGIME POLÍTICO

Page 44: Aula de IED

ESTADO ESTADO UNITÁRIO OU SIMPLESUNITÁRIO OU SIMPLES

• É um todo íntegro e indivisível, onde as ordens jurídicas, políticas e administrativas, se acham centralizadas em um governo único. (ex: Brasil-Império, França, Chile, Paraguai)

Page 45: Aula de IED

ESTADO ESTADO FEDERAL OU COMPOSTOFEDERAL OU COMPOSTO

• É aquele que se encontra dividido em províncias ou estados politicamente autônomos, possuindo duas (três para o Brasil) fontes paralelas de direito público, uma nacional e outra estadual (e municipal). (ex.: Brasil, EUA, Argentina, Suíça...)

• É Federação:É Federação: • quando os Estados-membros não têm soberania mas tão

somente autonomia, não vindo constituir personalidades de Direito Público Internacional. A Federação é indissolúvel, os laços de união são sólidos.

• É Confederação:É Confederação: • quando os Estados-membros não perdem sua condição

soberana no concerto das demais nações. A separação da Confederação é possível porque os laços de união são frágeis. (ex.: CEI, EUA (1776-1787), Confederação Helvética (Suíça até 1948).

Page 46: Aula de IED

GOVERNO REPUBLICANOGOVERNO REPUBLICANO

• É a forma de governo, onde a autoridade de mando é exercida por órgãos distintos, dependentes da vontade do povo. Sua principal característica, em oposição à monarquia, é que o cargo de Chefe de Estado é eletivo e temporário. Pode ser:

• República Oligárquica: governo de pequeno número de pessoas poderosas e influentes (República do Café com Leite).

• República Aristocrática: governo de uma classe privilegiada por direito de nascimento ou conquista (Atenas, Roma).

• República Democrática: onde todo poder emana do povo e em seu nome é exercido.

Page 47: Aula de IED

SISTEMA DE GOVERNOSISTEMA DE GOVERNO

• Distinguem-se entre si pela responsabilidade do Poder Executivo e de suas relações com o Poder Legislativo.

• Os Sistemas de Governo podem ser de dois tipos:

• PRESIDENCIALISTA

• PARLAMENTARISTA

Page 48: Aula de IED

SÍNTESE COMPARATIVA

ORIGEM

PRESIDENCIALISMO PARLAMENTARISMO

EUA (1781) INGLATERRA (SEC XVIII)

DEPENDÊNCIA ENTRE

PODERES

EXECUTIVO AUTÔNOMO EXECUTIVO E LEGISLATIVO

INTERDEPENDENTES

CHEFE DE ESTADO P.R. P.R. OU MONARCA

CHEFE DE GOVERNO P.R. 1º MINISTRO/CH GAB

RESP.POLÍTICA P.R. GABINETE

MINISTROS AUXILIARES DE CONFIANÇA DO

P.R. - DEMISSÍVEIS “AD

NUTUM”

PARLAMENTARES SÃO CO-

RESPONSÁVEIS PELOS ATOS

DE GOVERNO

GOVERNO P.R. ESCOLHE SEUS

MINISTROS LIVREMENTE

P.R./REI, ESCOLHE O 1º

MINISTRO, QUE ESCOLHE

OS DEMAIS

PODER EXECUTIVO FORTE E INDEPENDENTE SOLIDÁRIO COM O

LEGISLATIVO

PODER LEGISLATIVO INDEPENDENTE SOLIDÁRIO COM O

EXECUTIVO

COMANDO DAS F.A. P.R. 1º MINISTRO

Page 49: Aula de IED

CONCLUSÃOCONCLUSÃO