aula 5 risco biológico
TRANSCRIPT
BIOSSEGURANÇA
RISCOS BIOLÓGICOS
RISCO BIOLÓGICORiscos decorrentes da exposição a agentes do reino animal, vegetal e de microorganismos ou
de seus subprodutos.
Agentes mais importantes:
Bactérias; Fungos; Vírus; Protozoários.
RISCO BIOLÓGICO
Formas de veiculação:
Aerossóis;
Poeira;
Alimentos;
Instrumentos de laboratório;
Água;
Cultura;
AMOSTRAS BIOLÓGICAS (sangue, urina,
escarro, secreções,...).
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES
GRUPO 1:
Microorganismo cuja manipulação acarreta baixo
ou nulo risco de exposição profissional e de
contaminação ambiental.
Ex: microorganismos usados na produção de
cerveja, vinho, pão e queijo (Lactobacillus casei,
Penicillium camembertii, S. cerevisiae, etc).
GRUPO 2:
Microorganismo que pode causar doença humana
ou animal. Existem medidas efetivas de tratamento
e/ou de prevenção e o risco de disseminação da
infecção para a comunidade é baixo.
Exemplo: Vírus da hepatite B, Salmonella
enteriditis, Neisseria meningitidis, Toxoplasma
gondii.
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES
GRUPO 3:
Microorganismo que geralmente causa doença
humana ou animal grave mas com baixo risco de
transmissão. Existem medidas terapêuticas e
preventivas conhecidas e disponíveis.
Exemplos: HIV, Mycobacterium tuberculosis,
Brucella suis, Coxiella burnetti.
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES
GRUPO 4:
Microorganismo que geralmente causa doença
humana ou animal grave, o risco de transmissão
de uma pessoa a outra, direta ou indiretamente, é
alto e medidas efetivas de tratamento ou
prevenção não estão disponíveis.
Exemplos: Vírus de febres hemorrágicas,
Ébola, arenavírus e certos arbovírus.
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES
CONDUTAS SEGURAS O símbolo internacional de biossegurança deve estar
fixado na entrada dos laboratórios que manipulam microorganismos de risco 2 ou maior.
Manter o laboratório limpo, organizado e livre de materiais não pertinentes ao trabalho ali desempenhado.
Os funcionários devem lavar suas mãos após manipular material infectante e antes de sair do laboratório.
Não permitir a entrada de pessoas que desconheçam riscos potenciais de exposição, crianças e animais. Manter as portas do laboratório fechadas durante o trabalho.
Não fumar, comer, beber, mascar chicletes, guardar
alimentos ou aplicar cosméticos dentro do laboratório.
Não colocar qualquer material na boca (ex. canetas).
Aventais devem ter seu uso restrito ao laboratório. Não
devem ser usados em áreas não laboratoriais tais
como áreas administrativas, biblioteca, cantina, etc.
Não guardar aventais em armários onde são
guardadas roupas de rua.
Não usar sandálias.
CONDUTAS SEGURAS
Não pipetar com a boca.
Desinfecção das bancadas de trabalho sempre que houver contaminação com material infectante e no final do dia de trabalho.
Minimizar a formação de aerossol e gotículas.
Usar óculos de segurança, visores ou outros equipamentos de proteção sempre que houver risco de espirrar material infectante.
Usar luvas em todos os procedimentos com risco de exposição a material infectante. Não descartar luvas em lixeiras de áreas administrativas, banheiros, etc. Não atender ao telefone com luvas.
Comunicar imediatamente qualquer acidente ocorrido.
CONDUTAS SEGURAS
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Coletiva (EPC):
Pipetadores manuais e automáticos
Coletiva (EPC):
Pipetadores manuais e automáticos
1. A pipetagem com a boca é terminantemente proibida em todos os laboratórios.
2. Todas as pipetas devem ter “plug” de algodão na extremidade para minimizar o risco de contaminação dos pipetadores.
3. Não soprar ar com o pipetador, dentro de líquido contendo material infectante.
4. Não homogeneizar o material infectante aspirando e expulsando o mesmo das pipetas.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Coletiva (EPC):
Pipetadores manuais e automáticos
5. Não expelir o conteúdo das pipetas com força.
6. O recipiente para descarte das pipetas deve
ficar dentro do fluxo laminar durante o
procedimento e não do lado de fora.
7. Não usar seringas e agulhas para aspirar
líquido de frascos.
8. Não usar pipetas Pasteur de vidro.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Coletiva (EPC):
Cabine de fluxo laminar - contenção física de
agentes infecciosos
proteger contra aerossóis infecciosos;
limitar a exposição do analista e do ambiente
à amostras contaminadas;
proteger o experimento de contaminações
externas.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
FLUXO LAMINAR CLASSE I
Entrada frontal de ar que circula dentro da área de
trabalho e é aspirado através de filtro HEPA (high
efficiency particulate air), protegendo o meio
ambiente da contaminação com microrganismos.
Como não geram cortina de ar, protegem o
operador da contaminação, mas não o material que
está sendo processado.
FLUXO LAMINAR CLASSE I
Utilizam fluxo de ar laminar com uma abertura
frontal para acesso à área de trabalho e para
introdução e remoção de materiais.
Uma cortina de ar impede que contaminações
originadas do ar ambiental tenham acesso à área
de trabalho.
FLUXO LAMINAR CLASSE II
FLUXO LAMINAR CLASSE II
FLUXO LAMINAR CLASSE II
Utilizadas em situações em que haja alto
grau de risco, necessitando-se de cabines
cujo trabalho deve ser realizado por meio de
aberturas com luvas de borracha, garantindo
perfeito isolamento do material manipulado.
FLUXO LAMINAR CLASSE III
DESCARTE DE MATERIAIS INFECTANTES
A recomendação para o manuseio deste tipo de
resíduo é o tratamento pela esterilização na
unidade geradora antes de serem descartados e/ou
encaminhados para incineração.
Os resíduos biológicos dos laboratórios devem ser
descartados em lixeiras com sacos plásticos
brancos leitosos, com espessura respeitando as
exigências legais e com símbolo de substância
infectante.
DESCARTE DE MATERIAIS INFECTANTES
O resíduo perfurante ou cortante (lâminas, tubos,
seringas, pipetas Pasteur de vidro, bisturis, etc)
deve ser descartado em coletor rígido, disponível
em todos os laboratórios.
O coletor deve ser colocado próximo ao local onde
o procedimento é realizado para evitar que o
funcionário circule com os pérfuro-cortantes nas
mãos ou em bandejas.
DESCARTE DE MATERIAIS INFECTANTES
Materiais não descartáveis como tubos,
pipetas e outros, devem ser desprezados em
coletores plásticos providos de tampa
(devem permanecer tampados), que devem
ser recolhidos periodicamente das áreas, e
encaminhados para esterilização.
• Desinfecção: processo físico ou químico que destrói microrganismos mas não seus esporos.
• Esterilização: destrói o microorganismo e seus esporos.
• Descontaminação: destrói microorganismos patogênicos presentes em superfícies e materiais.
• Anti-sepsia: microorganismos presentes em tecidos são destruídos.
DESCARTE DE MATERIAIS INFECTANTES
ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVE
ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVE
ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVE