aula 6 - coleta de material biológico

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aula de coleta de material biologico

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  • Profa. Ms.Juliana Garcia

    BIOMEDICNA UNIP

    Aula 6 - Coleta de Material Biolgico

  • PROVAS COLETA

    NP1 16/04 at aula 5 ( verificar roteiro de estudos)

    NP2 28/05

    SUB 11/06 MATERIA TODA

    EXAME 18/6 MATERIA TODA

    ATENO:

    SOLICITAO DE SUB VERIFICAR A DATA NA

    SECRETARIA.

    PERIODO DE REVISO DE NOTAS E FALTAS 23/06 a

    30/06.

  • Tpicos aula anterior Hemlise

    Preveno de hemlise pr-coleta

    Preveno de hemlise ps-coleta

    Retrao do Cogulo

    Fibrina

    Lipemia

    Tempo e rotao para centrifugao da amostra

    Sequncia de coleta para tubos plsticos de coleta de sangue recomendadas pela SBPC/CLSI

    Anticoagulante nos tubos

    Hemocultura; coleta de hemocultura;

  • PUNO CAPILAR

    Utilizado na hematologia, em provas de coagulao. (TS)

    Especialmente em pacientes peditricos.

    Puno da pele:

    Superfcie pstero-lateral do calcanhar, em crianas at 1 ano de

    idade.

    Na polpa do 3 ou 4 dedo da mo.

    Lbulo da orelha.

  • PUNO CAPILAR

    Nunca:

    Em local edematoso.

    Espremer.

    Sempre:

    Limpar com lcool a 70%.

  • PUNO ARTERIAL

    Sangue arterial o sangue oxigenado pelos pulmes e

    bombeado do corao para todos os tecidos.

    essencialmente uniforme em sua composio

    So utilizadas a artria femoral, a artria radial ou a artria

    braquial.

    Estudo da gasometria sangunea. (acidose metabolica)

  • Coleta Arterial Obter seringa para gasometria, heparinizada.

    O paciente deve repousar por 30 minutos.

    O local da puno pode ser anestesiado com Xilocana 1-2%.

    Realizar anti-sepsia com iodo-povidona e lcool a 70%. Deixar secar.

    Palpar a artria com luvas e puncion-la em ngulo de 30 a 90.

    Coletar cerca de 2 ml de sangue. Remover agulha e seringa.

    Aplicar presso ao local puncionado com gaze estril de 5-15minutos.

    Retirar o ar da seringa e ved-la com borracha. Agitar a amostra.

    Imediatamente colocar a amostra imersa em gelo.

  • ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL

    BIOLGICO E/OU PERFUROCORTNTES

    ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SADE

  • Os acidentes de trabalho com material biolgico e/ou

    perfurocortante apresentam alta incidncia entre os

    profissionais de sade e aqueles ainda em

    treinamento devido aos inmeros riscos ocupacionais

    a que esses trabalhadores/alunos esto expostos.

  • CONCEITOS IMPORTANTES Os acidentes envolvendo sangue ou outros fluidos

    orgnicos potencialmente contaminados correspondem s

    exposies mais comumente relatadas. Os ferimentos

    com material prfuro-cortante em geral so considerados

    extremamente perigosos por serem potencialmente

    capazes de transmitir mais de 50 tipos de patgenos

    diferentes. Sendo que, os agentes infecciosos mais

    frequentemente relatados so o vrus da Imunodeficincia

    Humana (HIV) e os vrus das hepatites B (HBV) e C

    (HCV).

    O risco de adquirir infeco ps-exposio ocupacional

    varivel e depende de diversos fatores como o tipo de

    acidente, tamanho e gravidade da leso, presena e

    volume de sangue envolvido, condies clnicas do

    paciente-fonte e seguimento adequado ps-exposio.

  • Tipos de exposio envolvendo material biolgico

    consideradas de

    risco:

    Exposies percutneas: leses provocadas por instrumentos

    perfurantes ou cortantes (ex.: agulhas, lminas de bisturi,

    vidrarias, etc.).

    - Exposies de mucosas: ocorrncia de respingos na face

    envolvendo olho, nariz ou boca; ou exposio de mucosa genital.

    - Exposio de pele no ntegra: contato com locais onde a pele

    apresenta dermatites ou feridas abertas.

    - Arranhaduras e/ou mordeduras: so consideradas de risco

    quando envolvem a presena de sangue

  • Medidas individuais: recomendaes

    aos PAS Realizar o esquema completo da vacinao contra a hepatite B;

    - Adotar precaues padro: sempre utilizar luvas, culos, mscara e avental

    quando manipular sangue e secrees (independente do diagnstico do

    paciente);

    - Manter ateno durante a realizao dos procedimentos;

    - Manipular com cuidado as agulhas e instrumentos cortantes;

    - No utilizar os dedos como anteparo durante a realizao de procedimentos

    que utilizem materiais prfuro-cortantes;

    - No reencapar as agulhas e no entort-las, quebr-las ou retir-las das

    seringas com as mos;

    - Desprezar conjunto seringa/agulha sem desmont-lo;

    - Seguir as recomendaes para montagem e preenchimento das caixas de

    prfuro-cortantes;

    - Desprezar todo material prfuro-cortante, mesmo que estril, em recipientes

    adequados.

  • Acompanhamento ps exposio

    - Coleta e realizao das sorologias para HIV, hepatite B e hepatite C do

    profissional acidentado e do paciente-fonte. Outras sorologias podem

    ser solicitadas de acordo com a situao epidemiolgica, tais como:

    sorologia para Doena de Chagas, HTLV, sfilis.

    - Indicao de profilaxia quando recomendado.

  • CONDUTAS GERAIS APS O ACIDENTE Exposies percutneas: o local exposto deve ser lavado exaustivamente com gua e sabo. No apertar, espremer ou pressionar o local, pois isto pode aumentar a superfcie de contato. Anti-spticos podem ser utilizados, embora no exista evidncia de que sua aplicao seja eficaz.

    Nunca utilizar agentes irritantes (como hipoclorito, ter, benzina) sobre o local.

    - Exposio de mucosa: a rea exposta deve ser lavada apenas com gua ou soro fisiolgico 0,9%.

    Ser encaminhado ao hospital para realizao do acompanhamento medico.

  • O resultado obtido atravs do laboratrio consequncia da qualidade

    da amostra recebida, portanto a COLETA, CONSERVAO e o TRANSPORTE DO

    MATERIAL devem seguir uma padronizao.

  • Condies de segurana

    Uso do EPI adequado, conforme risco que a coleta for oferecer;

    Higienizao das mos antes e aps a coleta;

    Toda a amostra deve ser tratada como potencialmente patognica;

    Usar frascos e transporte adequado;

    Atentar para no contaminar o frasco da coleta e verificar se o mesmo

    encontra-se bem vedado;

    Identificar a amostra coletada com os dados do paciente;

    Encaminhar material imediatamente ao laboratrio.

  • BANCO DE SANGUE DE CORDO UMBILICAL

    E PLACENTRIO AUTLOGO

    BSCUPA

  • BSCUPA

    Grandes avanos nas reas de gentica humana e biologia

    molecular vm provocando mudanas significativas na

    medicina

    ltimos dez anos em particular marcaram a expanso do

    conhecimento sobre clulas tronco e suas aplicaes

    clnicas, inaugurando a chamada era da medicina

    regenerativa

  • BSCUPA

    No final da dcada de 1980, sangue de cordo umbilical

    e placentrio tornou-se uma fonte alternativa de clulas

    tronco hematopoiticas

    Estas clulas do origem a todas as clulas que formam o

    sangue e o sistema imunolgico, sendo utilizadas no

    tratamento de vrias doenas que necessitam da

    regenerao de tecidos

  • BSCUPA

    As clulas do sangue de cordo ainda no migraram para o

    interior dos grandes ossos e encontram-se no sangue

    circulante

    So clulas mais jovens que a da medula ssea e ainda no

    sofreram exposio a vrus, bactrias e ao meio ambiente

  • BSCUPA

    Vantagens sobre a medula ssea:

    doador e receptor

    enxerto versus hospedeiro

  • BSCUPA

    Esto associadas com menor incidncia de efeitos colaterais e

    uma maior sobrevida para quem as recebe em um

    transplante, quando comparadas ao uso de amostras no

    aparentadas.

    Elas vm sendo utilizadas para tratamento de doenas no

    hematolgicas, como doenas genticas do metabolismo

  • BSCUPA

    O sangue de cordo garante maior eficincia teraputica e

    uma maior probabilidade de compatibilidade

    Estas clulas possuem uma probabilidade de 25% de

    compatibilidade entre irmos de mesmo pai e me

  • BSCUPA

    Em todo o mundo milhares de amostras de sangue de cordo

    de bancos pblicos e privados j foram transplantadas para

    tratar doenas graves em adultos e crianas com sucesso

    O uso de clulas tronco de cordo umbilical j considerada

    uma terapia consolidada

  • BSCUPA

    Foi publicado em 2007 na revista americana

    Pediatrics o primeiro relato de um transplante autlogo de

    clulas tronco de cordo umbilical no tratamento de uma

    criana de 3 anos com leucemia linfide aguda, sendo que

    decorridos 20 meses aps transplante a criana permanecia

    bem sem qualquer indcio da leucemia

  • BSCUPA

    Algumas doenas ainda encontram-se em fase de pesquisa

    como:problemas cardacos, neurolgicos, hepticos, traumas

    na medula espinhal entre outras.

    Estudos indicam que a probabilidade de uma pessoa vir a

    precisar a usar um transplante de clulas tronco em sua vida

    de 1 em 220(ou 0,46%)