ITB Profª Maria Sylvia Chaluppe Mello Turma: Análises Clínicas

Disciplina: Coleta, triagem e conservação de materiais biológicos

Professora: Carol

AlunosCamilla Nierengarten Nº 03

Felipe Santos Nº 06

Fernanda Clara Nº 07

Geisyanne Barbosa Nº 11

Ingrid Schwantes Nº 14

Testes funcionais – Ilhotas pancreáticas.

Introdução 

O que são Ilhotas pancreáticas ?

Ilhotas pancreáticas ou Ilhotas de Langerhans são um grupo especial de células do pâncreas  que produzem insulina e glucagon, substâncias que agem como importantes reguladores do metabolismo de açúcar. No pâncreas humano existem entre 1 e 2 milhões de ilhéus de langerhans, com cerca de 0,3 mm de diâmetro organizadas ao redor de pequenos capilares. São os ilhotas de Langerhans que produzem as secreções do pâncreas (hormônios). Em cada ilhota de Langerhans, dois tipos de células são responsáveis pela síntese dos hormônios pancreáticos: as células alfa, que produzem glucagon, e as células beta, responsáveis pela síntese de insulina.

Fonte: ILHOTAS DE LANGERHANS. In : Wikipédia, 2014. Disponível em : <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilhotas_de_Langerhans#mediaviewer/Ficheiro:Langerhanssche_Insel.jpg> Acesso em : 17 jul. 2014.

Insulina  É o hormônio responsável pela redução da taxa de

glicose no sangue, ao promover o ingresso de glicose nas células. É produzida nas células beta das ilhotas de Langerhans, do pâncreas endócrino. Quando a produção de insulina é deficiente, a glicose acumula-se no sangue e na urina, destruindo as células por falta de abastecimento: diabetes mellitus. Para pacientes nessa condição, a insulina é providenciada através de injeções, ou bombas de insulina.

Glucagon  É um hormônio produzido nas células alfa das ilhotas de

Langerhans do pâncreas e também nas células espalhadas pelo tracto gastrointestinal. É um hormônio muito importante no metabolismo dos hidratos de carbono. O seu papel mais conhecido é aumentar a glicemia (nível de glicose no sangue), contrapondo-se aos efeitos da insulina.

Fonte :GLICEMIA. In : Wikipédia, 2014. Disponível em : <http://pt.wikipedia.org/wiki/Glucagon#mediaviewer/Ficheiro:Glicemia.svg> Acesso em : 17

jul. 2014.

Teste de Tolerância à Glicose (curva glicêmica) 

 O teste de tolerância à glicose (TTG), é um exame auxiliar no diagnóstico do Diabetes Mellitus e da Hipoglicemia. O teste é realizado com várias coletas de sangue. A primeira em jejum e as outras 30, 60, 90, 120 minutos após a ingestão de dextrosol (glicose anidra).

 O fundamento do teste é dosar a glicose nestes intervalos e avaliar se a glicose está sendo metabolizada pela insulina (cuja função é transportar a glicose para dentro das células e tecidos, diminuindo sua concentração no sangue).

Valores de referência

Categoria Glicemia de Jejum (mg/dL)

 2hs após dextrosol (mg/dL)

Casual (mg/dL)

Normal  < 100 < 140 -

Glicemia de jejum

alterada

100-125 - -

Intolerância ao

Carboidrato

-  140-199 -

Diabetes Mellitus

 ≥ 126 ≥ 200 ≥ 200

Teste de Tolerância à Glicose (curva glicêmica)  O modelo de teste Oral de Tolerância à Glicose

recomendado pela ADA (American Diabetes Association) e OMS (Organização Mundial da Saúde, é aquele que onde se realiza uma dosagem da glicose em dois momentos :

1 - A primeira com o paciente em jejum de 8 a 14 horas ;

2 - A segunda 120 minutos após a ingestão de  glicose ;

A recomendação para estímulo com dextrosol é 1,75g para cada quilograma de peso até a dose máxima de 75g de glicose, ou seja, os indivíduos com peso superior a 43kg devem ingerir a dose de 75g.

  Etapas pré-analíticas e analíticas

Para realização do teste o paciente deve :

1 - Ingerir pelo menos 150g de glicídios (carboidratos) nos três dias anteriores  à realização do teste (orientação médica);

2 - Manter a atividade física habitual nos dias que precedem e no dia da realização do teste;

3 - Relatar qualquer ocorrência adversa como a presença de infecções e ingestão de medicamentos.

Etapas pré-analíticas e analíticas

Preferencialmente a glicemia deve ser aferida no plasma . O sangue deve ser coletado em um tubo com fluoreto de sódio ( EDTA Fluoretado) e em seguida separado por centrifugação.

Quando necessário, o plasma pode ser congelado para posterior utilização.

Caso o laboratório não disponha desse reagente, a dosagem da glicemia pode ser feita no soro. Entretanto a dosagem deve ser imediata ou com o tubo acondicionado refrigerado a 4°C por, no máximo, 2 horas.

A etapa pré-analítica é de extrema importância para a realização das Curvas de Tolerância a Glicose.

Anote sempre nos tubos os tempos que correspondem os materiais coletados a fim de se evitar trocas e consequentemente resultados incompatíveis.

Referências Bibliográficas

http://pt.wikipedia.org/ http://blogbiotecnica.ind.br/ http://www.sobiologia.com.br/ www.brasilescola.com/