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04/03/2019 1 Prof. Raquel Peverari de Campos HEMORRAGIAS Prof. Raquel Peverari de Campos É um termo aplicado para descrever sangramento intenso. Hemorragia é a ruptura de vasos sanguíneos, com extravasamento de sangue. A gravidade da hemorragia se mede pela quantidade e rapidez de sangue extravasado. A perda de sangue pode ocasionar o estado de choque e levar a vítima à morte. 1 2

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Prof. Raquel Peverari de Campos

HEMORRAGIAS

Prof. Raquel Peverari de Campos

É um termo aplicado para descrever sangramento intenso.

Hemorragia é a ruptura de vasos sanguíneos,com extravasamento de sangue.

A gravidade da hemorragiase mede pela quantidade erapidez de sangue extravasado.

A perda de sangue pode ocasionaro estado de choque e levar a vítima à morte.

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Prof. Raquel Peverari de Campos

Mecanismos corporais de controle de hemorragias

Vasoconstrição - mecanismo reflexo que permite a contraçãodo vaso quando ele se rompe diminuindo a perda sanguínea;

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Mecanismos corporais de controle de hemorragias

Coagulação - mecanismo de aglutinação de substânciasplaquetárias no local onde ocorreu o rompimento do vaso, coma formação de um verdadeiro tampão, denominado coágulo,que obstrui a saída de sangue.

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Podem ser classificados em três tipos diferentes( de acordo com a

procedência do sangue)

SANGRAMENTO ARTERIAL

SANGRAMENTO VENOSO

SANGRAMENTO CAPILAR

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SANGRAMENTO ARTERIAL

considerado sangramento grave literalmente “esguicha” do ferimento em

grande quantidade

É mais difícil controlar

necessita ser controlada o mais rápido possível

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Ferimentos em veias profundas podem produzir hemorragias tão graves e difíceis de controlar quanto as arteriais.

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SANGRAMENTO VENOSO

Sangue sai da veia e flui uniformemente.

Mais simples de ser controlado.

maioria das veias colabam quando são rompidas.

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SANGRAMENTO CAPILAR

�mais comum de acontecer�não são graves�sangue que sai do ferimento tem aspecto oleoso

Controle:

� flui com lentidão� fácil controlar� estanca por si só

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Procedimento:

controlar o sangramento

Usar barreira de proteção universal: luvas, gazes

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1 - Compressão direta sobre a lesão:

mãos ou bandagem, gaze seca, ou outro material - executar

pressão direta sobre a área lesada.

Se a gaze estiver saturada de sangue e a hemorragia persistir,

não a remova, aplique outra sobre a primeira e exerça maior

pressão

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2 - Elevação:

indicada nas hemorragias em extremidades, quando houver

ferimento isolado, sem fraturas.

É muito eficiente a associação da pressão direta sobre a lesão,

com a técnica de elevação.

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Sangramento arterial contínuo

manter pressão local

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NUNCA toque no ferimento com as mãos sem proteção;

NUNCA aplique pressão direta sobre ferimentos nosolhos, objetos empalados, ou fraturas de crânio

NUNCA remova a compressa de gaze empapada desangue. Coloque outra sobre a primeira e continueaplicando pressão

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TORNIQUETES não devem ser utilizados:

� pode produzir dano grave –vasos, nervos

� falta de oxigenação nos tecidos � pode levar a amputação

Se a vítima já estiver com um – não remover e não afrouxar.Causa lesão de reperfusão

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Hemorragia Interna

Ocorre quando a pele não é rompida e o sangramento não fica visível.

Associado a ruptura de artérias, veias ou órgão.

Pode levar ao choque hipovolêmico

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Hemorragia Interna

SINAIS E SINTOMAS:

�hematomas ou contusões na pele;

�dores, rigidez, flacidez, hematomas no abdômen;

�vômitos, tosse com sangue;

�fezes escurecidas ou com sangue vermelho vivo.

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Diagnóstico:

�Pulso rápido e fraco;

�Palidez da pele e mucosas;

�Sudorese intensa;

�Pele fria.

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Sinais e sintomas:

�hematomas ou contusões na pele;

�dores, rigidez, flacidez, hematomas no abdome;

�vômitos, tosse com sangue;

�fezes escurecidas ou com sangue vermelho vivo.

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Atendimento:

�Considere vômito – deitar a vítima do lado esquerdo � posição dificulta passagem conteúdo estomacal esôfago e auxilia na drenagem da cavidade oral, prevenindo aspiração

�Elevar pernas cerca de 30 cm, se não houver contra-indicação

�Verificar V.R.C.N. (vias aéreas, respiração, circulação, sistema nervoso);

�Envolver em cobertas � evitando perda de temperatura corporal

�Ative SME

Prof. Raquel Peverari de Campos

NUNCA dê nada para a vitima ingerir � pode provocar náuseas e vômitos � broncoaspiração

se houver necessidade de procedimento cirúrgico, conteúdo estomacal poderá provocar complicações

imediatas

� �

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Hemorragia nasal:

A hemorragia nasal ou epistaxe é causada pela ruptura dos vasos da mucosa nasal que pode ser produzida por traumatismos, hipertensão arterial, entre outras.

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Hemorragia nasal:

colocar a vítima com a cabeça inclinada para frente, fazendo compressão com os dedos nas narinas.

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Hemorragia nasal:

Caso a hemorragia não cesse com estas manobras,a vítima deve ser conduzido a um hospital.

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