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GPEFE Prof. Me. Diego A. C. Albuquerque [email protected] Aula 15: A Teoria Cinética dos Gases

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GPEFE

Prof. Me. Diego A. C. Albuquerque

[email protected]

Aula 15: A Teoria

Cinética dos Gases

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Definição de Mol

Quando estamos estudando gases

devemos medir sua quantidade em

moles.

Um mol é definido como sendo o

número de átomos contidos em uma

amostra de 12g de carbono. Esse

número pode ser determinado

experimentalmente e vale:

NA = 6,02×1023 mol-1.

NA recebeu o nome de número de

Avogadro em homenagem a Amadeo

Avogadro.

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Cuidado!

M amostra é a massa da amostra em gramas;

M é a massa molar ou massa de 1 mol em gramas;

m é a massa molecular ou massa de uma molécula em gramas;

n é o número de moles contido em uma amostra;

NA é o número de Avogadro;

N é o número de moléculas;

Estas grandezas se relacionam através das equações:

A

amostraamostra

A mN

M

M

M

N

Nn ===

Na equação acima estamos usando o fato que a massa molar M é igual a

massa de uma molécula m vezes o número de Avogadro, ou seja: M =

mNA

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Exercício:

1) Determine a massa em quilogramas de7,50.1024 átomos de arsênico.

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Exercício:

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Gases Ideais

Equação Geral dos Gases Ideais: Podem ser

considerados ideais todos os gases reais mantidos a

pressões extremamente baixas.

Para os gases ideais, pressão, temperatura, volume e

número de moles estão conectados pela equação:

nRTPV =Sendo, R = 8,31 J/mol K denominada Constante dos gases ideais e T a

temperatura termodinâmica medida em Kelvins. Ou ainda podemos escrever:

NkTPV =Onde k é denominada constante de Boltzmann e assume o valor de 1,38.10-23 J/K

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Lei dos Gases

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Gases Ideais

nRTPV =A lei dos gases ideais surgiu de três leis empíricas propostas por:

cteT

P =cteT

V =ctePV =

Lei de Charles Lei de Gay-Lussac Lei de Boyle-Mariotte

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Lei de Charles

Para uma quantidade de gás constante a uma dada

pressão (transformação isobárica), o volume e a

temperatura absoluta de uma amostra gasosa são

grandezas diretamente proporcionais:

cteT

V =

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Lei de Gay-Lussac

Para uma quantidade de gás constante num dado

volume (transformação isocórica ou isovolumétrica), a

pressão e a temperatura absoluta de uma amostra

gasosa são grandezas diretamente proporcionais:

cteT

P =

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Lei de Boyle-Mariotte

Para uma quantidade de gás constante e a temperatura

constante (transformação isotérmica), a pressão e o

volume da amostra gasosa são grandezas inversamente

proporcionais:

ctePV =

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Lei de Boyle-Mariotte

Três isotermas em um diagrama P-

V. A trajetória mostrada na

isoterma central representa uma

expansão isotérmica de um gás de

um estado inicial i para um estado

final f. A trajetória de f para i na

mesma isoterma representa o

processo inverso, ou seja, uma

compressão isotérmica.

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Exercício:

2) Nos dias de calor a temperatura em umcarro fechado estacionado no sol pode sersuficiente para provocar queimaduras.Suponha que uma garrafa de água removidade uma geladeira à temperatura de 5,00ºCseja aberta, fechada novamente e deixadaem um carro fechado com uma temperaturainterna de 75ºC. Desprezando-se a dilataçãotérmica da água e da garrafa, determine apressão do ar contido no interior da garrafa.

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Trabalho Realizado por um gás

Suponha que numa maquina térmica um gás ideal se

expanda de um volume inicial V0 até um final Vf mantendo

a temperatura do gás constante. Um processo como este

é chamado de Isotérmico. O trabalho realizado durante

uma expansão ou contração isotérmica é dado por:

====

0

ln

00 0V

VnRT

V

dVnRTdV

V

nRTPdVW

f

V

V

V

V

V

V

ff f

Trabalho realizado por um gás ideal mantido a pressão constante:

)(

0

0 −==fV

V

f VVPPdVW

O trabalho realizado quando mantemos o volume constante é W=0.

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Exercício:

3) O ar que inicialmente ocupa 0,140 m³ àpressão manométrica de 103,0 kPa seexpande isotermicamente para umapressão absoluta de 101,3 kPa e emseguida é resfriado à pressão constanteaté atingir o volume inicial. Calcule otrabalho realizado pelo ar.

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Velocidade das moléculas

xx mvp 2=∆

M

RTvrms

3=

Energia Cinética de Translação

kTKméd2

3=Em uma dada temperatura T, todas as

moléculas de um gás ideal,

independentemente de suas massas,

tem a mesma energia cinética de

translação média.

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Livre Caminho Médio

temcolisõesdenúmero

tempercorridadistância

∆∆

VNd /

12π

λ =

VNd /2

12π

λ =

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Exercício:

4) A concentração das moléculas naatmosfera a uma altitude de 2500 km estáem torno de 1 molécula/cm³. (a) Supondoque o diâmetro das moléculas é 0,2nm,determine o livre caminho médio previsto.(b) Explique se o valor previsto temsignificado físico.

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Calores Específicos Molares

nRTE2

3int =

Energia Interna

Calor Específico Molar a volume constante

TnCQ V ∆=

)(5,122

3omonoatômicgás

Kmol

JRCV ⋅

==

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Calores Específicos Molares

Calor Específico Molar a pressão constante

TnCQ P∆=

RCC VP +=

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Graus de Liberdade

Calor Específico Molar a pressão constante

Rf

CV2

=

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Exercício:

5) Quando 20,9 J foram adicionados comocalor a um certo gás ideal, o volume dogás variou de 50 cm³ para 100 cm³,enquanto a pressão permaneceu em 1,00atm. (a) De quanto variou a energiainterna do gás? Se a quantidade de gáspresente era 2,00.10-3 mol, determine (b)CP e (c) CV.

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Expansão Adiabática

Processos em que o Q = 0 são ditos adiabáticos.

Podemos assegurar que Q = 0 realizando o processo

rapidamente, ou isolando o sistema termicamente.

Nessas condições temos:

ctePV =γ

cteTV =−1γ

V

P

C

C=γ

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Exercício:

6) Sabemos que PVγ = cte nos processosadiabáticos. Calcule a “cte” para umprocesso adiabático envolvendoexatamente 2,0 mol de um gás ideal quepassa por um estado no qual a pressão éexatamente 1 atm e a temperatura éexatamente T = 300 K. Suponha que ogás é diatômico e que as moléculas girammas não oscilam.