aula-08 - legislaÇÃo aplicada a policia federal 2014

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    CURSO ON-LINE LEGISLAO ESPECIAL P/ AGENTE E PAPILOSCOPISTA PFPROFESSOR: MARCOS GIRO

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    AULA 07 EXTRA

    Carssimo POLICIAL FEDERAL (j me sinto vontade para assim cham-lo),

    Estou de volta e, como eu havia prometido, fecharemos com chave-de-ouro nosso curso com essa aulinha extra entitulada:

    QUESTES COMENTADAS CESPE - CONCURSOS 2012

    Terminei a aula passada informando-lhe que at ento tnhamosresolvido 460 questes, no foi mesmo?

    Pois , que tal fecharmos a jornada totalizando um pouco mais de 500questes??

    Convido a voc a puxar mais um pouquinho de seu flego e concluir seusestudos sobre a Legislao Especial com mais 42 questes recentssimas dosltimos certames CESPE nas reas policial e jurdica. A metodologia aqui serum pouco diferente.

    No incio dessa aula voc ser apresentado a uma lista de questes, emforma de simulado. Essas questes viro, nesse primeiro momento, semnenhum comentrio e apenas com seu gabarito ao final. Pra que isso? Vou

    pedir a voc que tente resolv-las antes de ver seus respectivos comentrios,como se estivesse em situao real de prova. Gaste um tempo de seu estudotentando respond-las e cheque como esto seus conhecimentos.

    Depois de tentar a resoluo das questes, confira o gabarito e, emseguida, aperfeioe seus conhecimentos estudando com os nossos comentriosos quais estaro dispostos em forma de revises. Ao final de cada questovoc ter dicas de estudo que lhe guiaro para trechos de nossas aulas oupara dispositivos de cada norma ali cobrada (ou para ambos).

    Infelizmente, no apareceram ainda neste ano questes CESPE sobretodas as normas por ns estudadas. Mas no tem nada no, pois o intuito aqui o de concluirmos os estudos com o maior contato possvel de questes denossa estimada banca. Teremos questes sobre a Lei de Drogas, o ECA e a Leide Crimes Ambientais cobradas nos seguintes certames:

    Investigador (Polcia Civil/CE), Juiz Substituto (TJ/PI) e AnalistaMinisterial (rea Processo MPE/PI).

    Est pronto? Vamos em frente!!

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    LEI 11.343/06 LEI DE DROGAS

    [CESPE INSPETOR DE POLCIA POLICIA CIVIL/CE 2012] Acercado Sistema Nacional de Polticas Pblicas sobre Drogas (SISNAD),julgue os itens subsequentes.

    01.As aes do SISNAD limitam-se ao plano interno, ou seja, aos limites doterritrio nacional, razo pela qual esse sistema no comporta a integrao deestratgias internacionais de preveno do uso indevido de drogas.

    02. As instituies que atuam nas reas de ateno sade e assistncia

    social e que atendam usurios ou dependentes de drogas devem comunicar aorgo competente do respectivo sistema municipal de sade os casosatendidos e os bitos ocorridos, preservando a identidade das pessoas.

    [CESPE INSPETOR DE POLCIA POLICIA CIVIL/CE 2012] Arespeito das normas para represso produo no autorizada e aotrfico ilcito de drogas, julgue os itens subsequentes.

    03. As plantaes ilcitas devero ser imediatamente destrudas pelas

    autoridades de polcia judiciria, que recolhero quantidade suficiente paraexame pericial, de tudo lavrando auto de levantamento das condiesencontradas, com a delimitao do local, asseguradas as medidas necessriaspara a preservao da prova.

    04. O inqurito policial instaurado para a apurao da prtica de trfico dedrogas dever ser concludo no prazo de trinta dias, se o indiciado estiverpreso, e de noventa dias, quando solto, sendo certo que tais prazos poderoser duplicados pelo juiz, ouvido o MP, mediante pedido justificado daautoridade de polcia judiciria.

    05. No territrio nacional, expressamente proibido produzir, extrair, fabricar,transformar, preparar, possuir, manter em depsito, importar, exportar,reexportar, remeter, transportar, expor, oferecer, vender, comprar, trocar,ceder ou adquirir, para qualquer fim, drogas ou matria-prima destinada suapreparao, no havendo previso de licena pblica para tal fim.

    06. As glebas cultivadas com plantaes ilcitas sero desapropriadas porinteresse pblico, mediante indenizao ao proprietrio por meio de ttulos dadvida pblica resgatveis apenas aps a comprovao de que as plantaesilcitas foram eliminadas da propriedade.

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    07. As penas cominadas ao delito de trfico de drogas sero aumentadas deum sexto a dois teros se o agente tiver utilizado transporte pblico comgrande aglomerao de pessoas para passar despercebido, sendo irrelevantese ofereceu ou tentou disponibilizar a substncia entorpecente para os outros

    passageiros.

    [CESPE INSPETOR DE POLCIA POLICIA CIVIL/CE 2012] Julgueos prximos itens, acerca das medidas para preveno do uso indevidode drogas, ateno e reinsero social de usurios e dependentes dedrogas.

    08. O usurio e o dependente de drogas que, em razo da prtica de infraopenal, estiverem submetidos a medida de segurana tero garantidos os

    mesmos servios de ateno sua sade que tinham antes do incio documprimento de pena privativa de liberdade, independentemente da posiodo respectivo sistema penitencirio.

    09. As atividades de preveno do uso indevido, ateno e reinsero social deusurios e dependentes de drogas a serem desenvolvidas pelo SISNAD incluema adoo de estratgias preventivas diferenciadas e adequadas sespecificidades socioculturais das diversas populaes, como a internaocompulsria.

    LEI 8.069/90 - ECA

    [CESPE JUIZ SUBSTITUTO TJ/PI 2012] Julgue os itens a seguir arespeito das medidas protetivas destinadas a crianas e adolescentes.

    10. As medidas protetivas no podem ser aplicadas de forma cumulativa.

    11. No podem constar da guia de acolhimento da criana os motivos de suaretirada do convvio com a famlia de origem.

    12. O MP tem competncia para determinar o afastamento da criana doconvvio familiar, devendo comunicar o fato ao juiz competente em atquarenta e oito horas.

    13. Um dos princpios que norteiam a adoo de medidas protetivas o dainterveno mnima das autoridades e das instituies.

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    [CESPE JUIZ SUBSTITUTO TJ/PI 2012] No que diz respeito colocao do menor em famlia substituta, julgue os itens a seguir.

    14. Tanto a adoo quanto a tutela visam suprir a carncia de representaolegal.

    15. Sempre que possvel, a criana com mais de oito anos de idade sujeita colocao em famlia substituta ser previamente ouvida, alm de sernecessrio o seu consentimento, colhido em audincia.

    16. Dada a provisoriedade do termo de guarda, a responsabilidade doguardio sobre o menor pode ser revogada, por exemplo, por comprovao denegligncia.

    QUESTO 30

    [CESPE JUIZ SUBSTITUTO TJ/PI 2012] Com referncia aoinstituto da adoo, julgue os itens a seguir.

    17. Com o falecimento dos adotantes, restabelece-se o poder familiar dos paisnaturais.

    18. A adoo depende do consentimento dos pais ou do representante legal doadotando, no se exigindo forma especfica para a permisso.

    [CESPE JUIZ SUBSTITUTO TJ/PI 2012] Julgue os itens acerca dapreveno especial.

    19. Tratando-se de casais separados judicialmente ou divorciados, a leipermite que o menor viaje ao exterior em companhia de quem lhe detenha aguarda, sem necessidade da autorizao do outro responsvel.

    20. Em nenhuma hiptese permitido o acesso de menor de dez anos deidade desacompanhado de representante legal a diverses e espetculospblicos.

    21. proibida a permanncia, em hotis, motis e penses, de menores dedezoito anos de idade desacompanhados, exceto mediante consentimento dospais ou do responsvel legal e autorizao judicial.

    22. A lei probe que criana ou adolescente viaje desacompanhado dos pais oudo responsvel, ou sem autorizao judicial, para fora da comarca onde reside.

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    [CESPE JUIZ SUBSTITUTO TJ/PI 2012] No que se refere smedidas de proteo aplicadas a crianas e adolescentes, assinale aopo correta.

    23. As medidas de proteo so aplicadas s crianas; as socioeducativas, aosadolescentes.

    24. As medidas de proteo podero ser aplicadas isolada oucumulativamente, mas no podem ser substitudas a qualquer tempo.

    25. O acolhimento, seja institucional ou familiar, equipara-se internao,visto que afasta o menor do seio familiar.

    26. Somente a autoridade judiciria poder determinar o afastamento domenor do lar e dos pais ou responsveis, garantindo-lhes ampla defesa; a guia

    de acolhimento do menor deve ser expedida com todos os dados necessriossobre a famlia e os motivos do afastamento do convvio familiar.

    [CESPE JUIZ SUBSTITUTO TJ/PI 2012] Com relao prtica deato infracional, assinale a opo correta.

    27. A prestao de servios comunidade consiste na realizao de tarefasgratuitas de interesse geral, por perodo no inferior a seis meses.

    28. A liberdade assistida ser fixada pelo prazo mnimo de seis meses,presumindo-se que poder ser fixada pelo tempo que o juiz da infncia e dajuventude considerar necessrio.

    29. A aplicao do regime de semiliberdade deve ser reavaliada a cada seismeses e no comporta prazo mximo.

    30. As medidas socioeducativas s devem ser aplicadas em face da existnciade provas suficientes da autoria e da materialidade da infrao, ressalvada ahiptese de remisso.

    31. A concesso de remisso no impede que se aplique qualquer medidasocioeducativa.

    [CESPE JUIZ SUBSTITUTO TJ/PI 2012] Assinale a opo corretacom relao atuao do MP nos procedimentos afetos criana a aoadolescente.

    32. Na rea do direito da criana e do adolescente, a falta de interveno doMP pode acarretar a nulidade do processo, desde que requerida pelointeressado e se devidamente comprovado prejuzo processual.

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    33. Cabe ao MP conceder remisso em qualquer fase do procedimento paraapurao de ato infracional.

    34. No que tange promoo e ao acompanhamento dos procedimentosrelativos s infraes atribudas a adolescente, a competncia do MP exclusiva.

    35. facultativa a atuao do MP na rea do direito da criana e doadolescente.

    [CESPE ANALISTA MINISTERIAL PROCESSO MPE/PI 2012]Acerca do Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), julgue osprximos itens.

    36. A prestao de servios comunitrios como medida socioeducativa consistena realizao de tarefas gratuitas de interesse geral, no podendo exceder, emnenhuma hiptese, a seis meses.

    37. A remisso concedida pelo representante do MP como forma de exclusodo processo poder ser determinada em qualquer fase do procedimento

    judicial, atendendo s circunstncias e consequncias do fato, ao contextosocial, bem como personalidade do adolescente e sua maior ou menorparticipao no ato infracional.

    [CESPE ANALISTA MINISTERIAL PROCESSO MPE/PI 2012]Acerca dos procedimentos afetos s crianas e aos adolescentes,julgue os itens seguintes.

    38. Conforme preceitua o ECA, ser de competncia exclusiva da vara dainfncia e da juventude conhecer de pedidos de adoo de criana e dosincidentes relacionados a esses pedidos.

    39. Enquanto no forem instalados os conselhos tutelares em um municpio,as atribuies que lhe so conferidas devero ser realizadas pelo juiz dainfncia e da juventude.

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    LEI 9.605/98 CRIMES AMBIENTAIS

    [CESPE JUIZ SUBSTITUTO TJ/PI 2012] Com base no que dispe alei que trata dos crimes ambientais, assinale a opo correta acerca daresponsabilidade por dano ambiental.

    40. A lei em questo considera que o ato do representante legal ou contratualda pessoa jurdica que constitua crime ambiental , por vinculao, tambmcrime da pessoa jurdica, independentemente de resultar em benefcio para aentidade.

    41. A extino de uma pessoa jurdica, sua alterao contratual ou qualqueroutra modificao que implique impedimento na pretenso reparatria deprejuzos causados ao ambiente pode acarretar a desconsiderao dapersonalidade jurdica, de modo a responsabilizar seus scios para os efeitosde determinadas obrigaes.

    42. As pessoas jurdicas de direito pblico no podem ser responsabilizadasadministrativamente por dano ambiental.

    GABARITO

    1 2 3 4 5 6 7E C C C E E E8 9 10 11 12 13 14C E E E E C E

    15 16 17 18 19 20 21E E E E E E E

    22 23 24 25 26 27 28C E E E C E C

    29 30 31 32 33 34 35E E E E E C E

    36 37 38 39 40 41 42C E C C E C E

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    RESOLUO E REVISO

    [CESPE INSPETOR DE POLCIA POLICIA CIVIL/CE 2012] Acercado Sistema Nacional de Polticas Pblicas sobre Drogas (SISNAD),julgue os itens subsequentes.

    01. As aes do SISNAD limitam-se ao plano interno, ou seja, aoslimites do territrio nacional, razo pela qual esse sistema nocomporta a integrao de estratgias internacionais de preveno douso indevido de drogas.

    A Lei 11.343/06 instituiu o Sistema Nacional de Polticas Pblicas sobreDrogas Sisnad. O Sisnad composto por rgos e entidades daAdministrao Pblica que, em atuao conjunta, tm a finalidade de articular,integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas com a preveno douso indevido, a ateno e a reinsero social de usurios e dependentes dedrogas, bem como as atividades de represso ao uso, ao trfico e produoilegal de drogas.

    Para a realizao dessas finalidades, o Sisnad deve agir pautado por umasrie de princpios elencados no art. 4 da referida lei. Esses princpiosconstituem importantes instrumentos de efetivao das polticas pblicas. Emnossa Aula 00, mesmo considerando serem tais princpios pouco cobrados emprovas, sugeri que voc desse uma lida no supracitado artigo e visse quaiseram esses princpios.

    Pois bem, um deles vem elencado no inciso VII do art. 4 que assimdispe:

    Art. 4. So princpios do SISNAD

    (...)

    VII - a integrao das estratgias nacionais e internacionaisde preveno do uso indevido, ateno e reinsero social deusurios e dependentes de drogas e de represso sua produono autorizada e ao seu trfico ilcito;

    A assertiva afirma que as aes do SISNAD limitam-se ao plano interno,ou seja, aos limites do territrio nacional. At a podemos considerar correto,mas isso no significa que o SISNAD no possa ser adotar a integrao deestratgias internacionais de preveno do uso indevido de drogas. Afirmarisso ir contra o disposto no inciso acima citado.

    Gabarito: ERRADO

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    Dica p/ estudo:

    Aula 00, pgina 07.

    Lei 11.343/06, art. 4 .

    02. As instituies que atuam nas reas de ateno sade eassistncia social e que atendam usurios ou dependentes de drogasdevem comunicar ao rgo competente do respectivo sistemamunicipal de sade os casos atendidos e os bitos ocorridos,preservando a identidade das pessoas.

    Olha s como o CESPE tambm gosta e usa a literalidade da Lei:

    Lei 11.343/06

    Art. 16. As instituies com atuao nas reas da ateno sade e da assistncia social que atendam usurios oudependentes de drogas devem comunicar ao rgo competentedo respectivo sistema municipal de sade os casos atendidos e osbitos ocorridos, preservando a identidade das pessoas, conformeorientaes emanadas da Unio.

    Alguma dvida quanto veracidade da questo? rsrsrsr

    Gabarito: CERTO

    Dica p/ estudo:

    Lei 11.343/06, art. 16.

    [CESPE INSPETOR DE POLCIA POLICIA CIVIL/CE 2012] Arespeito das normas para represso produo no autorizada e ao

    trfico ilcito de drogas, julgue os itens subsequentes.03. As plantaes ilcitas devero ser imediatamente destrudas pelasautoridades de polcia judiciria, que recolhero quantidade suficientepara exame pericial, de tudo lavrando auto de levantamento dascondies encontradas, com a delimitao do local, asseguradas asmedidas necessrias para a preservao da prova.

    Mais um copiar-colar de nossa estimada banca CESPE!!

    A assertiva acima traz a literalidade do art. 32 da Lei de Drogas. Confira:

    Lei 11.343/06:

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    Art.32. As plantaes ilcitas sero imediatamente destrudaspelas autoridades de polcia judiciria, que recolhero quantidadesuficiente para exame pericial, de tudo lavrando auto delevantamento das condies encontradas, com a delimitao dolocal, asseguradas as medidas necessrias para a preservao da

    prova.

    Eu no tenho nem o que comentar...

    Gabarito: CERTO

    Dica p/ reviso:

    Aula 01, pginas 16 e 17.

    Lei 11.343/06, art. 32.

    04. O inqurito policial instaurado para a apurao da prtica detrfico de drogas dever ser concludo no prazo de trinta dias, se oindiciado estiver preso, e de noventa dias, quando solto, sendo certoque tais prazos podero ser duplicados pelo juiz, ouvido o MP,mediante pedido justificado da autoridade de polcia judiciria.

    Certinha, tal qual consta da lei!!

    Caro aluno, para voc no esquecer: o inqurito policial ser concludonos seguintes prazos:

    30 dias, se o indiciado estiver PRESO 90 dias, quando solto.

    Os prazos acima podero ser duplicados pelo juiz, ouvido o MinistrioPblico, mediante pedido justificado da autoridade de polcia judiciria.

    Gabarito: CERTO

    Dica p/ reviso:

    Aula 01, pgina 40.

    Lei 11.343/06, art. 51 (caput e pargrafo nico).

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    05. No territrio nacional, expressamente proibido produzir, extrair,fabricar, transformar, preparar, possuir, manter em depsito,importar, exportar, reexportar, remeter, transportar, expor, oferecer,vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir, para qualquer fim, drogas

    ou matria-prima destinada sua preparao, no havendo previsode licena pblica para tal fim.

    A Lei 11.343/06, a nossa Lei de Drogas, determina, em seu art. 31 que indispensvel a licena prvia da autoridadecompetentepara produzir,extrair, fabricar, transformar, preparar, possuir, manter em depsito, importar,exportar, reexportar, remeter, transportar, expor, oferecer, vender, comprar,trocar, ceder ou adquirir, para qualquer fim, drogas ou matria-primadestinada sua preparao, observadas as demais exigncias legais.

    A questo erra ao afirmar que no h previso de licena pblica para os

    fins acima citados.

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Aula 01, pgina 16.

    Lei 11.343/06, art. 31.

    06. As glebas cultivadas com plantaes ilcitas sero desapropriadaspor interesse pblico, mediante indenizao ao proprietrio por meiode ttulos da dvida pblica resgatveis apenas aps a comprovao deque as plantaes ilcitas foram eliminadas da propriedade.

    Eita que agora a banca deu uma viajada muito doida!!

    A Lei de Drogas respeitando expressa determinao constitucionalregulamenta que as glebas (terrenos) de qualquer regio do Pas onde foremlocalizadas culturas ilegais de plantas psicotrpicas sero imediatamenteexpropriadas e especificamente destinadas ao assentamento de colonos, parao cultivo de produtos alimentcios e medicamentosos, sem qualquerindenizao ao proprietrioe sem prejuzo de outras sanes previstas emlei.

    O elaborador da questo s podia estar meio doido ao fazer a afirmaode que, nesses casos, h indenizao ao proprietrio e que ela feita por meiode ttulos da dvida pblica resgatveis apenas aps a comprovao de que asplantaes ilcitas foram eliminadas da propriedade. Foi longe demais!!

    Gabarito: ERRADO

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    Dica p/ reviso:

    Aula 01, pgina 17.

    CF/88, art. 243.

    Lei 11.346/06, art. 32, 4.

    [CESPE INSPETOR DE POLCIA POLICIA CIVIL/CE 2012] Emrelao aos crimes previstos na Lei de Drogas, julgue os itens que seseguem.

    07. As penas cominadas ao delito de trfico de drogas seroaumentadas de um sexto a dois teros se o agente tiver utilizadotransporte pblico com grande aglomerao de pessoas para passardespercebido, sendo irrelevante se ofereceu ou tentou disponibilizar asubstncia entorpecente para os outros passageiros.

    A Lei de Drogas regulamenta sete causas de aumento de pena. No seesquea, caro aluno, que no so todos os crimes previstos na referida lei quetero suas penas aumentadas por uma destas causas.

    S aos seguintes tipos penais, podero incidir as causa aumentativas depena:

    Crime de trfico de drogas; Crime de trfico de matria prima; Crime de cultivo de plantas destinadas ao preparo da droga; Crime de utilizao ou consentimento de local para a prtica de

    trfico;

    Crime de induzimento ao uso de drogas; Crime de consumo de drogas em conjunto; Crime de trfico de maquinrios de drogas; Crime de associao ao trfico; Crime de financiamento do trfico de droga; Crime do informante colaborador do trfico de drogas.

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    Pois bem, esses crimes tero suas penas aumentadas de 1/6 (um sexto)a 2/3 (dois teros) se algumas condutas especficas forem praticadas. Dentreelas temos a seguinte:

    a infrao tiver sido cometida nas DEPENDNCIAS ou IMEDIAESde estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedesde entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas,ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde serealizem espetculos ou diverses de qualquer natureza, deservios de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserosocial, de unidades militares ou policiais ou em transportespblicos;

    Cometer um dos crimes acima estando em transporte pblico, como vocpode observar, uma causa aumentativa de pena. Mas cuidado!! S ser

    causa aumentativa se, estando dentro do transporte pblico, o agente pratiqueum dos crimes. No havendo consumao de nenhum dos tipos penais acimamencionados, no h o que se falar em aumento de pena.

    Logo, a questo erra ao afirmar que irrelevante, para que a pena sejaaumentada, o fato de ter ou no o agenteoferecer ou tentar disponibilizara substncia entorpecente para os outros passageiros.

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Aula 01, pgina 35 a 37.

    Lei 11.343/06, art. 40.

    [CESPE INSPETOR DE POLCIA POLICIA CIVIL/CE 2012] Julgueos prximos itens, acerca das medidas para preveno do uso indevidode drogas, ateno e reinsero social de usurios e dependentes dedrogas.

    08. O usurio e o dependente de drogas que, em razo da prtica deinfrao penal, estiverem submetidos a medida de segurana terogarantidos os mesmos servios de ateno sua sade que tinhamantes do incio do cumprimento de pena privativa de liberdade,independentemente da posio do respectivo sistema penitencirio.

    Veja como a nossa banca gosta de abusa de questes literais!! Essabaseou-se quase que completamente na literalidade do art. 26 da lei deDrogas que assim dispe:

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    Art. 26. O usurio e o dependente de drogas que, em razo daprtica de infrao penal, estiverem cumprindo pena privativade liberdade ou submetidos a medida de segurana, tmgarantidos os servios de ateno sua sade, definidos pelo

    respectivo sistema previdencirio. mais ou menos o seguinte: voc, condenado por crime de posse ou

    porte ilegal de drogas para consumo prprio, j vinha em pleno cumprimentode uma das medidas de segurana previstas pelo art. 28 da lei de Drogas,tendo sido beneficiado com o direito a servios de ateno asade. Suponhamos que nesse nterim voc cometa outra infrao penal queprev PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE. Ao ser condenado pelo novo crime,pelo disposto no dispositivo em tela, voc continuar ainda gozar do direitode ateno sade que antes j tinha.

    Gabarito:CERTO

    Dica p/ reviso:

    Lei 11.343/06, art. 26.

    09. As atividades de preveno do uso indevido, ateno e reinserosocial de usurios e dependentes de drogas a serem desenvolvidaspelo SISNAD incluem a adoo de estratgias preventivas

    diferenciadas e adequadas s especificidades socioculturais dasdiversas populaes, como a internao compulsria.

    Brincadeira, no mesmo? A questo desenvolve uma linha de raciocniotoda de acordo com disposies da Lei de Drogas, mas, ao seu final, cometeum erro grave ao falar em internao compulsria como medida preventiva.

    NO EXISTE PREVISO NA LEI DE DROGAS PARA INTERNAOCOMPULSRIA, ou seja, OBRIGATRIA!!

    E mais: se existisse, jamais poderamos imaginar que algo compulsrio,principalmente uma medida restritiva de liberdade, tivesse carter deestratgia preventiva diferenciada e adequada s especificidadessocioculturais.

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Lei 11.343/06, art. 19.

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    [CESPE JUIZ SUBSTITUTO TJ/PI 2012] Julgue os itens a seguir arespeito das medidas protetivas destinadas a crianas e adolescentes.

    10. As medidas protetivas no podem ser aplicadas de formacumulativa.

    Em nossa Aula 02, ao estudarmos o Estatuto da Criana e doAdolescente, vimos que em determinadas situaes o Conselho Tutelar serautoridade competente para aplicar qualquer uma das seguintes MEDIDAS DEPROTEO:

    Encaminhamento aos pais ou responsvel, mediante termo deresponsabilidade;

    Orientao, apoio e acompanhamento temporrios; Matrcula e frequncia obrigatrias em estabelecimento oficial de

    ensino fundamental;

    Incluso em programa comunitrio ou oficial de auxlio famlia, criana e ao adolescente;

    Requisio de tratamento mdico, psicolgico ou psiquitrico, emregime hospitalar ou ambulatorial;

    Incluso em programa oficial ou comunitrio de auxlio, orientao etratamento a alcolatras e toxicmanos;

    Acolhimento institucional;Estas medidas esto elencadas no art. 101 do ECA. Pois bem, em seu

    art. 98, o referido Estatuto estabelece que as medidas previstas nesteCaptulo podero ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem comosubstitudas a qualquer tempo. Estabelece ainda que na aplicao dasmedidas sero levadas em conta as necessidades pedaggicas, preferindo-seaquelas que visem ao fortalecimento dos vnculos familiares e comunitrios.

    Logo, conclui-se que a assertiva erra ao afirmar que as medidasprotetivas no podem ser aplicadas de forma cumulativa.

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Aula 02, pgina 17 e 18.

    Lei 8.069/90, art. 98.

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    11. No podem constar da guia de acolhimento da criana os motivosde sua retirada do convvio com a famlia de origem.

    Caro aluno, voc pode estar estranhando o fato de no ter encontradoem nossa Aula 02 algo a respeito dessa assertiva. Fique tranquilo, pois o ECA,em concursos pblicos, tanto pode ser cobrado em provas de Direito Penalquanto em provas de Direito Civil. Para concursos de juzes, por exemplo, ele cobrado em ambos os ramos do Direito.

    J para seu concurso, o Edital pede foco principal nos aspectos penais eprocessuais penais da norma e, por isso, optei por no tratar de assuntos todiversos regulamentados no ECA. Mas, para no dizer que no falei de flores,vamos respondendo nesta aula sobre detalhes (que interessam) de algunsoutros procedimentos tratados no Estatuto. Um deles a respeito dorecolhimento de menores.

    Em seu art. 101, 3, o ECA estabelece que crianas e adolescentessomente podero ser encaminhados s instituies que executam programasde acolhimento institucional, governamentais ou no, por meio de uma Guiade Acolhimento, expedida pela autoridade judiciria, na qualobrigatoriamente constar, dentre outros:

    sua identificao e a qualificao completa de seus pais ou de seuresponsvel, se conhecidos;

    o endereo de residncia dos pais ou do responsvel, com pontosde referncia;

    os nomes de parentes ou de terceiros interessados em t-los sobsua guarda;

    os motivos da retirada ou da no reintegrao ao convvio familiar.Assim, contrariando o que diz a questo DEVEM constar da guia de

    acolhimento da criana os motivos de sua retirada do convvio com a famlia deorigem.

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Lei 8.069/90, art. 101, 3.

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    12. O MP tem competncia para determinar o afastamento da crianado convvio familiar, devendo comunicar o fato ao juiz competente emat quarenta e oito horas.

    Ainda no mesmo artigo 101, agora em seu 2, o ECA determina quesem prejuzo da tomada de medidas emergenciais para proteo de vtimas deviolncia ou abuso sexual e de outras providncias, o afastamento da crianaou adolescente do convvio familiar de competncia exclusiva daautoridade judiciria e importar na deflagrao, a pedido do MinistrioPblico ou de quem tenha legtimo interesse, de procedimento judicialcontencioso, no qual se garanta aos pais ou ao responsvel legal o exerccio docontraditrio e da ampla defesa.

    Trata-se de direcionamento tambm ligado ao Direito Civil.

    Gabarito:ERRADODica p/ reviso:

    Lei 8.069/90, art. 101, 2.

    13. Um dos princpios que norteiam a adoo de medidas protetivas o da interveno mnima das autoridades e das instituies.

    J vimos em comentrio anterior que de acordo com o art. 100 do ECA,na aplicao das medidas levar-se-o em conta as necessidades pedaggicas,preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vnculos familiares ecomunitrios.

    O mesmo artigo, em seu pargrafo nico, traz uma srie de princpiosque regem a aplicao dessas medidas. No inciso VII do referido pargrafotemos o seguinte princpio:

    interveno mnima: a interveno deve ser exercidaexclusivamente pelas autoridades e instituies cuja ao sejaindispensvel efetiva promoo dos direitos e proteo dacriana e do adolescente.

    exatamente o que nos confirma a assertiva em anlise.

    Gabarito:CERTO

    Dica p/ reviso:

    Lei 8.069/90, art. 100.

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    [CESPE JUIZ SUBSTITUTO TJ/PI 2012] No que diz respeito colocao do menor em famlia substituta, julgue os itens a seguir.

    14. Tanto a adoo quanto a tutela visam suprir a carncia derepresentao legal.

    A GUARDA confere criana ou adolescente a condio de dependente,para todos os fins e efeitos de direito. A guarda no tem o objetivo de suprir acarncia de representao legal.

    J a TUTELA sim!! Tem o objetivo precpuo de conferirum representantelegal criana ou adolescente que no o possui. Vale lembrar que a simplesguarda, embora atribua ao guardio a condio de responsvel legal pelacriana ou adolescente, no lhe confere o direito de represent-la na prticados atos da vida civil.

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Aula 02, pginas 08 a 11 e 88.

    Lei 8.069/90, arts. 33 e 36.

    15. Sempre que possvel, a criana com mais de oito anos de idadesujeita colocao em famlia substituta ser previamente ouvida,alm de ser necessrio o seu consentimento, colhido em audincia.

    A criana ou o adolescente que for colocado em famlia substituta ser,sempre que possvel, previamente ouvido por equipe interprofissional,respeitado seu estgio de desenvolvimento e grau de compreenso sobre asimplicaes da medida, e ter sua opinio devidamente considerada.

    Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade(e no de oito anoscomo afirma a questo), ser necessrio seu consentimento, colhido em

    audincia.

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Aula 02, pgina 07.

    Lei 8.069/90, arts. 28, 2.

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    16. Dada a provisoriedade do termo de guarda, a responsabilidade doguardio sobre o menor pode ser revogada, por exemplo, porcomprovao de negligncia.

    Cuidado!! Voc aprendeu em nossa aula que de fato a guarda poder serrevogada a qualquer tempo. Entretanto, isso s pode acontecer medianteatojudicial fundamentado, ouvido o Ministrio Pblico.

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Aula 02, pgina 09.

    Lei 8.069/90, arts. 35.

    QUESTO 30

    [CESPE JUIZ SUBSTITUTO TJ/PI 2012] Com referncia aoinstituto da adoo, julgue os itens a seguir.

    17. Com o falecimento dos adotantes, restabelece-se o poder familiardos pais naturais.

    Trecho de nossa Aula 02:

    E se o adotante falecer no curso do procedimento antes de prolatada asentena judicial que conceder a adoo? O processo extinto e a criana ouo adolescente deixar de ser adotado?

    De jeito nenhum!! Ainda assim a adoo poder ser deferida aoadotante!!

    E mais: a morte dos adotantes NO RESTABELECE o poder familiar dospais naturais!!

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Aula 02, pgina 13.

    Lei 8.069/90, arts. 42, 6 e 49.

    18. A adoo depende do consentimento dos pais ou do representantelegal do adotando, no se exigindo forma especfica para a permisso.

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    O art. 45. do ECA contraria a assertiva ao afirmar que a adoodepende do consentimento dos pais ou do representante legal doadotando.E

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Aula 02, pgina 14.

    Lei 8.069/90, art. 45.

    [CESPE JUIZ SUBSTITUTO TJ/PI 2012] Julgue os itens acerca dapreveno especial.

    19. Tratando-se de casais separados judicialmente ou divorciados, a leipermite que o menor viaje ao exterior em companhia de quem lhedetenha a guarda, sem necessidade da autorizao do outroresponsvel.

    O ECA determina que quando se tratar de viagem ao exterior, aautorizao dispensvel se a criana ou adolescente:

    estiver acompanhado de ambos os pais ou responsvel; viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente

    pelo outroatravs de documento com firma reconhecida.

    O fato de os pais estarem separados no dispensa a necessidade deautorizao de um deles quando o outro viajar com a criana para o exterior.

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Aula 02, pginas 89 e 90.Lei 8.069/90, art. 84.

    20. Em nenhuma hiptese permitido o acesso de menor de dez anosde idade desacompanhado de representante legal a diverses eespetculos pblicos.

    Toda criana ou adolescente ter acesso s diverses e espetculos

    pblicos classificados como adequados sua faixa etria e as crianas menoresde dez anos somente podero ingressar e permanecer nos locais de

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    apresentao ou exibio quando acompanhadas dos pais ou responsvel(art. 75, ECA). A questo erra, portanto, ao insinuar que em nenhumahiptese permitido o acesso de menor de dez anos de idadedesacompanhado de representante legal a diverses e espetculos pblicos.

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Aula 02, pginas 115 e 116.

    Lei 8.069/90, art. 75.

    21. proibida a permanncia, em hotis, motis e penses, demenores de dezoito anos de idade desacompanhados, exceto medianteconsentimento dos pais ou do responsvel legal e autorizao judicial.

    Muito cuidado com essa afirmativa!! Veja o que diz o art. 82 do ECA:

    Art. 82. proibida a hospedagem de criana ou adolescenteem hotel, motel, penso ou estabelecimento congnere,salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ouresponsvel.

    Estando desacompanhada, no basta o consentimento dos pais ouresponsvel legal. necessria autorizao escrita deles ou de autoridadejudiciria. Desrespeitada a regra, oi responsvel incorrer na seguinte infraoadministrativa:

    Hospedar criana ou adolescente desacompanhado dos pais ouresponsvel, ou sem autorizao escrita desses ou da autoridade judiciria, emhotel, penso, motel ou congnere:

    Pena multa.

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Aula 02, pgina 114.

    Lei 8.069/90, arts. 82 e 250.

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    22. A lei probe que criana ou adolescente viaje desacompanhado dospais ou do responsvel, ou sem autorizao judicial, para fora dacomarca onde reside.

    Verdade!! O Estatuto, em seu art. 83, determina que nenhuma crianapode viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ouresponsvel, sem expressa autorizao judicial.

    Gabarito:CERTO

    Dica p/ reviso:

    Aula 02, pgina 114.

    Lei 8.069/90, arts. 82 e 250.

    [CESPE JUIZ SUBSTITUTO TJ/PI 2012] No que se refere smedidas de proteo aplicadas a crianas e adolescentes, assinale aopo correta.

    23. As medidas de proteo so aplicadas s crianas; associoeducativas, aos adolescentes.

    Muita ateno com essa afirmao, pois no bem assim!! As medidas deproteo no so aplicadas somente s crianas. Os adolescentes tambm tmesse direito. Veja o que diz o art. 98 do ECA:

    Art. 98. As medidas de proteo criana e ao adolescente so aplicveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Leiforem ameaados ou violados:

    I - por ao ou omisso da sociedade ou do Estado;

    II - por falta, omisso ou abuso dos pais ou responsvel;

    III - em razo de sua conduta.

    O Conselho Tutelar rgo municipal que possui completa autonomia emrelao ao Poder Judicirio, e embora, dentre outras atribuies, tome decisese aplique medidas de proteo a crianas, adolescentes, pais e responsveis(que estudaremos mais adiante), estas possuem um CARTER MERAMENTEADMINISTRATIVO.

    A criana autora de ato infracional no est sujeita aplicao das

    medidas scio-educativas previstas no Estatuto (como acontece com osadolescentes), mas apenas a medidas de PROTEO.

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    As medidas socioeducativas so destinadas apenas a adolescentesacusados da prtica de atos infracionais, devendo ser considerada a idade doagente data do fato (a criana est sujeita APENAS a medidas de proteo)e, embora pertenam ao gnero "sano estatal" (decorrentes da no

    conformidade da conduta do adolescente a uma norma penal proibitiva ouimpositiva), no podem ser confundidas ou encaradas como penas, pois tmnatureza jurdica e finalidade diversas.

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Aula 02, pginas 16 E 37.

    Lei 8.069/90, arts. 98, 101 E 105.

    24. As medidas de proteo podero ser aplicadas isolada oucumulativamente, mas no podem ser substitudas a qualquer tempo.

    As medidas de proteo, j vimos, esto elencadas no art. 101 do ECA.Em seu art. 98, o referido Estatuto estabelece que as medidas previstas nesteCaptulo podero ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem comosubstitudas a qualquer tempo. Estabelece ainda que na aplicao dasmedidas levar-se-o em conta as necessidades pedaggicas, preferindo-se

    aquelas que visem ao fortalecimento dos vnculos familiares e comunitrios.

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Aula 02, pgina 17 e 18.

    Lei 8.069/90, art. 98.

    25. O acolhimento, seja institucional ou familiar, equipara-se internao, visto que afasta o menor do seio familiar.

    No confunda acolhimento com internao, pelo amor de Deus!! rsrsr

    O acolhimento institucional e o acolhimento familiar so medidas deproteo criana e ao adolescente previstas no art. 101 do ECA. Oacolhimento institucional e o acolhimento familiar so medidas provisrias eexcepcionais, utilizveis como forma de transio para reintegrao familiarou, no sendo esta possvel, para colocao em famlia substituta, no

    implicando privao de liberdade.

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    outros estabelecimentos congneres, bem como em programas comunitriosou governamentais.

    Ateno: a prestao de servios comunitrios NO poder exceder os06 MESES. A questo afirma o contrrio: que no poder ser inferior a 06meses!!

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Aula 02, pginas 46 e 47.

    Lei 8.069/90, art. 117.

    28. A liberdade assistida ser fixada pelo prazo mnimo de seis meses,presumindo-se que poder ser fixada pelo tempo que o juiz da infnciae da juventude considerar necessrio.

    A liberdade assistida ser fixada pelo prazo mnimo de seis meses,podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituda por outramedida, ouvido o orientador, o Ministrio Pblico e o defensor.

    O Estatuto silencia quanto ao tempo a ser fixado para a liberdade

    assistida, logo, percebe-se que tal medida poder ser sim fixada pelo tempoque o juiz da infncia e da juventude considerar necessrio.

    Gabarito:CERTO

    Dica p/ reviso:

    Aula 02, pgina 49.

    Lei 8.069/90, art. 118.

    29. A aplicao do regime de semiliberdade deve ser reavaliada a cadaseis meses e no comporta prazo mximo.

    O Estatuto dispe que o regime de semi-liberdade pode ser determinadode duas formas: como medida inicial ou como forma de transio para o meioaberto, possibilitada a realizao de atividades externas, independentementede autorizao judicial.

    importante que se diga que no h qualquer obrigatoriedade de o

    adolescente que est internado passe primeiro pela semi-liberdade antes de

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    ganhar o meio aberto e que a medida no comporta prazo determinadoaplicando-se, no que couber, as disposies relativas internao.

    Na internao temos o seguinte:

    A medida de internao no comporta prazo determinado, devendo suamanuteno ser reavaliada, mediante deciso fundamentada, no mximo acada 06 meses.

    A questo acerta afirmando que a reavaliao da liberdade assistidapoder, por simetria, ser realizada a cada 06 meses. O erro est em dizer quea medida no comporta prazo mximo. Tambm por simetria podemos afirmarque em nenhuma hiptese o perodo mximo de liberdade assistida exceder atrs anos. Logo, apesar da medida no comportar prazo determinado, elaexige prazo mximo (03 anos).

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Aula 02, pginas 47 a 53.

    Lei 8.069/90, arts. 120 e 121.

    30. As medidas socioeducativas s devem ser aplicadas em face daexistncia de provas suficientes da autoria e da materialidade dainfrao, ressalvada a hiptese de remisso.

    Vamos refrescar a memria:

    O ECA, em seu art. 112, assim estabelece:

    Verificada a prtica de ato infracional, a autoridade competente poderaplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertncia;II - obrigao de reparar o dano;

    III - prestao de servios comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - insero em regime de semi-liberdade;

    VI - internao em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

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    Bom, mas isso voc j sabge!! Agora, olha s que interessante o prximoartigo:

    Art. 114. A imposio das medidas previstas nos incisos II a VIdo art. 112 pressupe a existncia de provas suficientes da

    autoria e da materialidade da infrao, ressalvada a hiptese deremisso, nos termos do art. 127.

    Perceba que no so todas as medidas acima citadas que, para seremimpostas, necessitam de comprovao de autoria e materialidade. O contrriodo que equivocadamente afirma a questo.

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Lei 8.069/90, arts. 112 e 114.

    31. A concesso de remisso no impede que se aplique qualquermedida socioeducativa.

    O Estatuto ainda dispe que a remisso no implica necessariamente oreconhecimento ou comprovao da responsabilidade, nem prevalece paraefeito de antecedentes, podendo incluir eventualmente a aplicao de qualquerdas medidas previstas em lei, exceto a colocao em regime de semi-liberdade e a internao.

    A parte em negrito traduz o erro da questo, pois no qualquer medidasocioeducativa que pode ser aplicada junto remisso. As excees so acolocao em regime de semi-liberdade e a internao.

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Aula 02, pgina 57.Lei 8.069/90, arts. 127.

    [CESPE JUIZ SUBSTITUTO TJ/PI 2012] Assinale a opo corretacom relao atuao do MP nos procedimentos afetos criana a aoadolescente.

    32. Na rea do direito da criana e do adolescente, a falta de

    interveno do MP pode acarretar a nulidade do processo, desde que

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    requerida pelo interessado e se devidamente comprovado prejuzoprocessual.

    A resposta para essa assertiva encontra-se no art. 204 do ECA aoestabelecer a falta de interveno do Ministrio Pblico acarreta a nulidade dofeito, que ser declarada de ofcio pelo juiz OU a requerimento de qualquerinteressado.

    Perceba que destaquei o ou exatamente para mostrar que h duasformas do processo ser anulado.

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Lei 8.069/90, art. 204.

    33. Cabe ao MP conceder remisso em qualquer fase do procedimentopara apurao de ato infracional.

    O representante do Ministrio Pblico poder:

    promover o arquivamento dos autos; conceder a remisso; representar autoridade judiciria para aplicao de medida scio-

    educativa.

    A remisso, como forma de extino ou suspenso do processo, poderser aplicada em qualquer fase do procedimento, mas cuidado: DEVE SERAPLICADA SOMENTE ANTES DA SENTENA.

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:Aula 02, pginas 57 e 58.

    Lei 8.069/90, art. 204.

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    34. No que tange promoo e ao acompanhamento dosprocedimentos relativos s infraes atribudas a adolescente, acompetncia do MP exclusiva.

    Perfeito!! Essa j a segunda vez que o CESPE afirma que essacompetncia exclusiva do MP, apesar de no vir expressa a palavra

    exclusiva no art. 201 do ECA.

    Veja:

    Art. 201. Compete ao Ministrio Pblico:

    I - conceder a remisso como forma de excluso do processo;

    II -promover e acompanhar os procedimentos relativos sinfraes atribudas a adolescentes;

    Voc ento me pergunta: e ai professor? ou no exclusiva?

    sim!! E o motivo simples: no h outro agente descrito no ECA(Conselho Tutelar, Juiz da Infncia e da Juventude, autoridade policial...) comtal competncia.

    Gabarito:CERTO

    Dica p/ reviso:

    Aula 02, pgina 68.

    Lei 8.069/90, art. 201.

    35. facultativa a atuao do MP na rea do direito da criana e doadolescente.

    No o que afirma o art. 202 do ECA. Veja:

    Art. 202. Nos processos e procedimentos em que no for parte,atuar obrigatoriamente o Ministrio Pblicona defesa dosdireitos e interesses de que cuida esta Lei, hiptese em que tervista dos autos depois das partes, podendo juntar documentos erequerer diligncias, usando os recursos cabveis.

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Lei 8.069/90, art. 202.

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    [CESPE ANALISTA MINISTERIAL PROCESSO MPE/PI 2012]Acerca do Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), julgue osprximos itens.

    36. A prestao de servios comunitrios como medida socioeducativaconsiste na realizao de tarefas gratuitas de interesse geral, nopodendo exceder, em nenhuma hiptese, a seis meses.

    J vimos nesse material que a prestao de servios comunitriosconsiste na realizao de tarefas gratuitas de interesse geral junto a entidadesassistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congneres, bemcomo em programas comunitrios ou governamentais. Tal medida NO poderexceder os 06 MESES. E em nenhuma hiptese mesmo!!

    Gabarito:CERTO

    Dica p/ reviso:

    Aula 02, pginas 46 e 47.

    Lei 8.069/90, art. 117.

    37. A remisso concedida pelo representante do MP como forma deexcluso do processo poder ser determinada em qualquer fase do

    procedimento judicial, atendendo s circunstncias e consequncias dofato, ao contexto social, bem como personalidade do adolescente esua maior ou menor participao no ato infracional.

    A remisso como forma de suspenso do processo ser, em regra,cumulada com medida scio-educativa no privativa de liberdade cujaexecuo se prolongue no tempo, que dever ser ajustada entre a autoridade

    judiciria e o adolescente, ouvido o Ministrio Pblico.

    J a remisso como forma de extino do processo ser concedidapela autoridade judiciria, tambm em regra, quando desacompanhada demedidas socioeducativas ou quando cumulada unicamente com a advertnciaque se exaure num nico ato.

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Aula 02, pgina 57.

    Lei 8.069/90, arts. 126 a 128.

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    [CESPE ANALISTA MINISTERIAL PROCESSO MPE/PI 2012]Acerca dos procedimentos afetos s crianas e aos adolescentes,julgue os itens seguintes.

    38. Conforme preceitua o ECA, ser de competncia exclusiva da varada infncia e da juventude conhecer de pedidos de adoo de criana edos incidentes relacionados a esses pedidos.

    Exatamente!!A Justia da Infncia e da Juventude competente para:

    Conhecer de representaes promovidas pelo Ministrio Pblico, paraapurao de ATO INFRACIONAL atribudo a adolescente, aplicando asmedidas cabveis;

    conceder a remisso, como forma de suspenso ou extino doprocesso;

    Conhecer de pedidos de adoo e seus incidentes; Conhecer de aes decorrentes de irregularidades em entidades de

    atendimento, aplicando as medidas cabveis;

    Aplicar penalidades administrativas nos casos de infraes contra normade proteo criana ou adolescente;

    Conhecer de casos encaminhados pelo conselho tutelar, aplicando asmedidas cabveis.

    Gabarito:CERTO

    Dica p/ reviso:

    Aula 02, pgina 21.

    Lei 8.069/90, art. 148.

    39. Enquanto no forem instalados os conselhos tutelares em ummunicpio, as atribuies que lhe so conferidas devero ser realizadaspelo juiz da infncia e da juventude.

    Essa uma disposio que est na no finalzinho do ECA, em seu art.262. Confira:

    Art. 262. Enquanto no instalados os Conselhos Tutelares, asatribuies a eles conferidas sero exercidas pela autoridade

    judiciria.

    Gabarito:CERTO

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    Dica p/ reviso:

    Lei 8.069/90, art. 262.

    [CESPE JUIZ SUBSTITUTO TJ/PI 2012] Com base no que dispe alei que trata dos crimes ambientais, assinale a opo correta acerca daresponsabilidade por dano ambiental.

    40. A lei em questo considera que o ato do representante legal oucontratual da pessoa jurdica que constitua crime ambiental , porvinculao, tambm crime da pessoa jurdica, independentemente deresultar em benefcio para a entidade.

    Caro aluno, ao analisar a responsabilidade da pessoa JURDICA luz daLei de Crimes Ambientais, voc precisa entender o seguinte:

    A responsabilidade penal das pessoas jurdicas nos crimes contra o meioambiente est sempre condicionada a dois fatores citados pelo art. 3, da Lein 9.605/98, que so:

    a) que a infrao seja cometida por deciso do representante legal oucontratual da pessoal jurdica, ou de seu colegiado, e

    b) que a infrao tenha sido cometida no interesse ou em benefcio da

    pessoa jurdica.

    Dessa forma, para que o ato de representante legal ou contratual depessoa jurdica que constitua crime ambiental ter alguma vinculao com essapessoa jurdica NECESSRIA que ta infrao resulte em benefcio para aentidade.

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Aula 05, pginas 14 e 15.

    Lei 9.605/98, art. 3.

    41. A extino de uma pessoa jurdica, sua alterao contratual ouqualquer outra modificao que implique impedimento na pretensoreparatria de prejuzos causados ao ambiente pode acarretar adesconsiderao da personalidade jurdica, de modo a responsabilizarseus scios para os efeitos de determinadas obrigaes.

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    O art. 4, da Lei dos Crimes Ambientais, possibilita a aplicao dapenalidade de desconsiderao da pessoa jurdica sempre que suapersonalidade constituir obstculo ao ressarcimento de prejuzos causados qualidade do meio ambiente.

    Tal disposio tem alicerce no disposto no art. 28, da Lei federal n8.078/90, o Cdigo de Defesa do Consumidor, ao determinar que:

    Art. 28. O juiz poder desconsiderar a personalidadejurdica da sociedadequando, em detrimento doconsumidor, houver abuso de direito, excesso de

    poder, infrao da lei, fato ou ato ilcito ou violao dosestatutos ou contrato social. A desconsiderao tambm serefetivada quando houver falncia, estado de insolvncia,encerramento ou inatividade da pessoa jurdica provocados

    por m administrao.

    Assim, podemos concluir que as entidades jurdicas continuam a serdistintas e separadas de seus membros, mas tal distino e separaopodemser desconsideradas sempre que a personalidade jurdica for utilizada comoanteparo da fraude e abuso de direito.

    Gabarito:CERTO

    Dica p/ reviso:

    Aula 05, pgina 20.

    Lei 9.605/98, art. 3.

    42. As pessoas jurdicas de direito pblico no podem serresponsabilizadas administrativamente por dano ambiental.

    A Lei 9.605/98, em seu art. 3, estabelece que as pessoas jurdicassero responsabilizadas administrativa, civil e penalmente por crimesambientais nos casos em que a infrao seja cometida no interesse oubenefcio da sua entidade por deciso:

    de seu representante legal ou contratual ou;de seu rgo colegiado.

    Bom, a Constituio Federal previu em seu art. 225, 3, a trpliceresponsabilidade ambiental do poluidor, que pode ser tanto pessoa fsica comopessoa jurdica.

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    CF/88

    Art. 225. (...)

    3 As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio

    ambiente sujeitaro aos infratores, pessoas fsicas ou jurdicas, asanes penais e administrativas, independentemente daobrigao de reparar os danos causados.

    Perceba que no h tanto na CF/88 quanto na lei de Crimes Ambientaisqualquer afirmao de que as pessoas jurdicas de direito pblico no podemser responsabilizadas administrativamente por dano ambiental. No tenhadvidas: podem ser responsabilizadas sim!!

    Gabarito:ERRADO

    Dica p/ reviso:

    Aula 05, pginas 14 e 15.

    Lei 9.605/98, arts. 1 a 3.

    ***

    Bom, agora no hora de despedidas e, sim, de iniciarmos uma novajornada: a de comemoraes, pois a vitria est prxima!!

    Sou muito grato a todos pelos elogios, pela participao intensa nosfruns, pelas crticas e sugestes e, principalmente, pela confiana em nossomaterial.

    TENHA UMA EXCELENTE PROVA!! QUE O SENHOR DEUS TE ABENOE !!

    Ei, s no se esquea de me convidar para o churrasco daaprovao..rsrs

    Prof. Marcos Giro