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    Rede de Ensino LFG Curso Preparatrio para Agente da Polcia Federal -Noes de Administrao 1

    Prof. Carlos Ramos Agosto - 2008

    Noes de Administrao

    Mdulo IV

    6. Crditos Oramentrios

    Expresso utilizada para designar o montante de recursos disponveis numa dotaooramentria seja ela consignada na Lei Oramentria ou num crdito adicional, paraaplicao por uma unidade oramentria na finalidade e natureza das despesasindicadas atravs das respectivas classificaes.

    6.1. Crditos Adicionais: Conceito, Classificao e Vigncia

    Crditos Adicionais so as autorizaes para despesas no computadas ouinsuficientemente dotadas na Lei Oramentria Anual, visando atender:

    Insuficincia de dotaes ou recursos alocados nos oramentos;

    Necessidade de atender a situaes que no foram previstas, inclusive porserem imprevisveis, nos oramentos.

    Os crditos adicionais, portanto, constituem-se em procedimentos previstos naConstituio e na Lei 4.320/64 para corrigir ou amenizar situaes que surgem,durante a execuo oramentria, por razes de fatos de ordem econmica ouimprevisveis. Os crditos adicionais so incorporados aos oramentos em execuo.

    6.2. Modalidades de Crditos Adicionais:

    a) Crditos Suplementares

    So destinados ao reforo de dotaes oramentrias existentes, dessa forma, elesaumentam as despesas fixadas no oramento. Quanto forma processual, eles soautorizados previamente por lei, podendo essa autorizao legislativa constar daprpria lei oramentria, e abertos por decreto do Poder Executivo. A vigncia docrdito suplementar restrita ao exerccio financeiro referente ao oramento emexecuo.

    b) Crditos Especiais

    So destinados a autorizao de despesas no previstas ou fixadas nos oramentosaprovados. Sendo assim, o crdito especial cria um novo projeto ou atividade, o uma

    categoria econmica ou grupo de despesa inexistente em projeto ou atividadeintegrante do oramento vigente.

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    Os crditos especiais so sempre autorizados por lei especfica e abertos por decretodo Executivo. A sua vigncia no exerccio em que forem autorizados, salvo se o atoautorizativo for promulgado nos ltimos quatro meses (setembro a dezembro) doreferido exerccio, caso em que, facultada sua reabertura no exerccio subseqente,nos limites dos respectivos saldos, sendo incorporados ao oramento do exercciofinanceiro subseqente (CF, art. 167, 2).

    c) Crditos Extraordinrios

    So destinados para atender a despesas imprevisveis e urgentes, como asdecorrentes de guerra, comoo interna ou calamidade pblica (CF. art. 167, 3).

    Os crditos extraordinrios, quanto forma procedimental, so abertos por Decretodo Poder Executivo, que encaminha para conhecimento do Poder Legislativo,devendo ser convertido em lei no prazo de trinta dias.

    Com relao vigncia, os crditos extraordinrios vigoram dentro do exerccio

    financeiro em que foram abertos, salvo se o ato da autorizao ocorrer nos ltimosquatro meses (setembro a dezembro) daquele exerccio, hiptese pela qual poderoser reabertos, nos limites dos seus saldos, incorporando-se ao oramento doexerccio seguinte.

    6.3. Recursos para financiamento dos Crditos Adicionais

    Os recursos financeiros disponveis para abertura de crditos suplementares eespeciais esto listados no art. 43 da Lei n 4.320/64, no art. 91 do Decreto-Lei n200/67 e no 8 do art. 166 da Constituio Federal:

    O supervit financeiro apurado em balano patrimonial do exerccioanterior, sendo a diferena positiva entre o ativo financeiro e o passivofinanceiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos crditos adicionais reabertosou transferidos, no exerccio da apurao, e as operaes de crditos a elesvinculadas.

    O excesso de arrecadao, constitudo pelo saldo positivo das diferenas,acumuladas ms a ms, entre a arrecadao prevista e a realizada,considerando-se, ainda, a tendncia do exerccio. Do referido saldo ser

    deduzida a importncia dos crditos extraordinrios abertos no exerccio. A anulao parcial ou total de dotaes oramentrias ou de crditos

    adicionais autorizados em lei, adicionando quelas consideradas insuficientes.Neste tipo, inclui-se a anulao da reserva de contingncia, conceituadacomo a dotao global no destinada especificamente a rgo, unidadeoramentria ou categoria econmica e natureza da despesa;

    O produto das operaes de crdito, desde que haja condies jurdicaspara sua realizao pelo Poder Executivo.

    Os recursos que, em decorrncia de veto, emenda ou rejeio do projeto delei oramentria anual, ficarem sem despesas correspondentes poderoser utilizados, conforme o caso, mediante crditos especiais ou

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    suplementares, com prvia e especfica autorizao legislativa. (CF, art. 166, 8).

    O ato que abrir crdito adicional indicar a importncia, a sua espcie e aclassificao da despesa.

    7. Receita Pblica

    7.1. Categorias, fontes e estgios

    Receita Pblica, em sentido amplo, compreende todos os ingressos financeiros aopatrimnio pblico. Portanto, abrange o fluxo de recebimentos auferidos pelo Estado.

    Em sentido estrito, a Receita Pblica equivale a todos os ingressos de carter no

    devolutivo auferidos pelo Poder Pblico, compreendendo qualquer ente daFederao ou suas entidades, para atender as despesas pblicas. Nesse conceito,equivale Receita Pblica Oramentria.

    Essa distino importante pelo fato de que alguns ingressos financeiros no caixa doPoder Pblico tm um carter transitrio, extemporneo, no podendo serutilizadas pelo Estado na sua programao normal de despesas. Exemplos socaues, depsitos, etc... Equivalem esses ingressos chamada Receita PblicaExtra-oramentria.

    Vejamos a seguir as diversas classificaes doutrinrias e legais das ReceitasPblicas.

    7.2. Classificao quanto Origem: Originrias X Derivadas

    Receitas Originrias (Patrimoniais, de Economia Privada, de DireitoPrivado)

    So aquelas provenientes da explorao do patrimnio da pessoa jurdica de direitopblico, ou seja, o Estado coloca parte do seu patrimnio a disposio de pessoasfsicas ou jurdicas, que podero se beneficiar de bens ou de servios, mediante

    pagamento de um preo estipulado.Elas independem de autorizao legal e podem ocorrer a qualquer momento, e sooriundas da explorao do patrimnio mobilirio ou imobilirio, ou do exerccio deatividade econmica, industrial, comercial ou de servios, pelo Estado ou suasentidades. Exemplos:

    Rendas provenientes da venda de bens e de empresas comerciais ouindustriais;

    Rendas obtidas sobre os bens sujeitos sua propriedade (aluguis,

    dividendos, aplicaes financeiras); Rendas do exerccio de atividades econmicas, ou seja, industriais, comerciais

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    ou de servios.

    Receitas Derivadas (No-patrimoniais, de Economia Pblica, deDireito Pblico)

    So aquelas cobradas pelo Estado, por fora do seu poder de imprio, sobre as

    relaes econmicas praticadas pelos particulares, pessoas fsicas ou jurdicas, ousobre seus bens.

    Na atualidade, constitui-se na instituio de tributos, que sero exigidos dapopulao, para financiar os gastos da administrao pblica em geral, ou para ocusteio de servios pblicos especficos prestados ou colocados a disposio dacomunidade.

    So exemplos mais significativos das receitas derivadas os tributos que se encontramestabelecidos na Constituio Federal nos termos do art. 145:

    Art. 145 - A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios poderoinstituir os seguintes tributos:

    I - impostos;

    II - taxas, em razo do exerccio de polcia ou pela utilizao, efetiva oupotencial, de servios pblicos especficos e divisveis, prestados aocontribuinte ou postos a sua disposio;

    III - contribuio de melhoria, decorrente de obras pblicas.

    Quanto ao poder de tributar, seus limites so estabelecidos na Norma Constitucionalnos seguintes termos:

    Art. 153. Compete Unio instituir impostos sobre:

    I - importao de produtos estrangeiros:

    II - exportao, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    III - renda e proventos de qualquer natureza;

    IV - produtos industrializados;V - operaes de crditos, cmbio e seguro, ou relativas a ttulos ou valoresmobilirios;

    VI - propriedade territorial rural;

    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar;

    10o. facultado ao Poder Executivo, atendidas as condies e os limitesestabelecidos em lei, alterar as alquotas dos impostos enumerados nos incisos I,lI, IV e V.

    Art. 154. A Unio poder instituir:

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    I - mediante lei complementar, impostos no previstos no artigo anterior, desdeque sejam no-cumulativos e no tenham fato gerador ou base de clculo prpriodos discriminados nesta Constituio;

    II - na iminncia ou no caso de guerra externa impostos extraordinrios,compreendidos ou no em sua competncia tributria, os quais sero suprimidos,gradativamente, cessadas as causas de sua criao.

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    I - transmisso causa mortis e doao de quaisquer bens ou direitos;

    II - operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes deservios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao, aindaque as operaes e as prestaes se iniciem no exterior;

    III - propriedade de veculos automotores;

    Art. 156. Compete aos Municpios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana;

    II - transmisso inter vivos, a qualquer titulo, por ato oneroso, de bens imveis,exceto os de garantia, bem como cesso de direitos sua aquisio;

    III - servios de qualquer natureza, no compreendidos no art. 155, lI, definidosem lei complementar;

    7.3. Quanto Natureza: Receitas Oramentrias X Receitas Extra-Oramentrias

    Receitas Oramentrias

    So todos os ingressos financeiros de carter no transitrio auferidos pelo PoderPblico. Subdivide-se ainda nas seguintes categorias econmicas: receitas correntese receitas de capital.

    Receitas Extra-Orcamentrias

    Correspondem aos valores provenientes de toda e qualquer arrecadao que nofiguram no oramento pblico, por no pertencerem de fato ao Governo. So osrecebimentos transitrios de recursos, a exemplo de caues, depsitos, retenes,etc.

    7.4. Quanto Repercusso Patrimonial: Efetivas X No-efetivas

    Efetivas

    So aquelas em que os ingressos de disponibilidades de recursos no foramprecedidos de registro de reconhecimento do direito e no constituem obrigaes

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    correspondentes. Por isso, aumentam a situao lquida patrimonial. Exemplos:Receita Tributria, Receita Patrimonial, Receita de Servios, etc.

    No-Efetivas

    So aquelas em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidosde registro de reconhecimento do direito. Por isso, no alteram a situao lquidapatrimonial. Exemplos: alienao de bens, operaes de crdito, amortizao deemprstimo concedido no passado, cobrana de dvida ativa, etc.

    7.5. Quanto Regularidade: Ordinrias X Extraordinrias

    Receitas Ordinrias

    Apresentam certa regularidade na sua arrecadao, sendo normatizadas pelaConstituio ou por leis especficas. Exemplos: arrecadao de impostos,transferncias recebidas do Fundo de Participao dos Estados e do Distrito Federal,etc.

    Receitas Extraordinrias

    So aquelas que representam ingressos acidentais, transitrios e, as vezes, at decarter excepcional, como os impostos por motivo de guerra, heranas, etc.

    7.6. Quanto forma de sua realizao: Receitas Prprias, deTransferncias e de Financiamentos

    Prprias

    Quando seu ingresso promovido pela prpria entidade, diretamente, ou atravs deagentes arrecadadores autorizados. Exemplo: tributos, aluguis, rendimentos deaplicaes financeiras, multas e juros de mora, alienao de bens, etc.

    De Transferncias

    Quando a arrecadao se processa atravs de outras entidades, em virtude dedispositivos constitucionais ou legais, ou mediante acordos ou convnios. Exemplo:cota-parte de Tributos Federais aos Estados e Municpios (FPE e FPM), Cota-Parte deTributos Estaduais aos Municpios (ICMS e IPV A), convnios, etc.

    Financiamentos

    So as operaes de crdito realizadas com destinao especfica, vinculadas comprovao da aplicao dos recursos. So exemplos os financiamentos paraimplantao de parques industriais, aquisio de bens de consumo durvel, obras desaneamento bsico, etc.

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    7.7. Segundo a Categoria Econmica: Receitas Correntes X Receitas deCapital

    Receitas Correntes

    So destinadas a financiar as Despesas Correntes. Classificam-se em:

    Receitas Tributrias - as provenientes da cobrana de impostos,taxas e contribuies de melhoria.

    Receitas de Contribuies - as provenientes da arrecadao decontribuies sociais e econmicas; por exemplo: contribuies parao PIS/PASEP, contribuies para fundo de sade de servidorespblicos, etc.

    Receita Patrimonial - proveniente do resultado financeiro dafruio do patrimnio, decorrente da propriedade de bensmobilirios ou imobilirios; por exemplo: aluguis, dividendos,receita oriunda de aplicao financeira, etc.

    Receita Agropecuria - proveniente da explorao das atividadesagropecurias; por exemplo: receita da produo vegetal, receita daproduo animal e derivados.

    Receita Industrial proveniente das atividades ligadas indstriade transformao. Exemplos: indstria editorial e grfica, reciclagemde lixo, etc.

    Receitas de Servios - provenientes de atividades caracterizadaspela prestao se servios por rgos do Estado; por exemplo:servios comerciais (compra e venda de mercadorias), etc.

    Transferncias Correntes - recursos recebidos de outras pessoasde direito pblico ou privado, destinados ao atendimento dedespesas correntes.

    Outras Receitas Correntes - grupo que compreende as Receitasde Multas e Juros de Mora, Indenizaes e Restituies, Receita da

    Dvida Ativa, etc.

    Receitas de Capital

    So destinadas ao atendimento das Despesas de Capital. Dividem-se em:

    Operaes de Crdito - financiamentos obtidos dentro e fora do

    Pas; recursos captados de terceiros para financiar obras e serviospblicos. Exemplos: colocao de ttulos pblicos, contratao deemprstimos e financiamentos, etc;

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    Alienao de Bens - provenientes da venda de bens mveis eimveis;

    Amortizao de Emprstimos - provenientes do recebimento doprincipal mais correo monetria, de emprstimos efetuados aterceiros;

    Transferncia de Capital - recursos recebidos de outrasentidades para aplicao em despesas de capital. O recebimentodesses recursos no gera nenhuma contraprestao direta em bense servios;

    Outras Receitas de Capital - envolvem as receitas de capital noclassificveis nas anteriores.

    7.8. Codificao e Detalhamento da Receita OramentriaOs cdigos utilizados pela Unio, extensivo aos demais entes (Estados, DF eMunicpios) podem ser vistos na relao a seguir:

    SECRETARIA DE ORAMENTO FEDERAL SOF

    RESUMO DA CLASSIFICAO DA RECEITA PBLICA

    DISCRIMINAO DA RECEITA DA UNIO

    1000.00.00 RECEITAS CORRENTES1100.00.00 RECEITA TRIBUTRIA

    1110.00.00 Impostos1111.00.00 Impostos sobre o Comrcio Exterior

    1111.01.00 Imposto sobre a Importao

    1111.02.00 Imposto sobre a Exportao

    1112.00.00 Impostos sobre o Patrimnio e a Renda

    1112.01.00 Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural

    1112.02.00 Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana

    1112.04.00 Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza

    1112.05.00 Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores

    1112.07.00 Imposto sobre Transmisso "Causa Mortis" e Doao de Bens e Direitos

    1112.08.00 Imposto sobre Transmisso Inter Vivos de Bens Imveis e de Direitos Reais sobre Imveis

    1113.00.00 Impostos sobre a Produo e a Circulao

    1113.01.00 Imposto sobre Produtos Industrializados

    1113.02.00 Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes deServios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicaes

    1113.03.00 Imposto sobre Operaes de Crdito, Cmbio e Seguro, ou Relativas a Ttulos ou ValoresMobilirios

    1113.05.00 Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza

    1115.00.00 Impostos Extraordinrios

    1120.00.00 Taxas

    1121.00.00 Taxas pelo Exerccio do Poder de Polcia

    1122.00.00 Taxas pela Prestao de Servios Pblicos

    1130.00.00 Contribuies de Melhoria

    1200.00.00 RECEITA DE CONTRIBUIES

    1210.00.00 Contribuies Sociais

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    1210.01.00 Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social

    1210.02.00 Contribuio para o Salrio-Educao

    1210.07.00 Contribuio para o Fundo de Sade

    1210.13.00 Contribuio Provisria sobre Movimentao ou Transmisso de Valores e de Crditos eDireitos de Natureza Financeira

    1210.16.00 Renda Liquida da Loteria Federal Instantnea

    1210.17.00 Contribuio sobre a Receita de Concursos de Prognsticos para o Fundo de Defesa dosDireitos Difusos

    1210.29.00 Contribuio para o Plano de Seguridade Social do Servidor

    1210.30.00 Contribuies dos Empregadores e dos Trabalhadores para a Seguridade Social

    1210.30.99 Outras Contribuies Previdencirias

    1220.00.00 Contribuies Econmicas

    1220.22.31 Royalties pela Produo de Petrleo ou Gs Natural em Terra

    1220.22.32 Royalties pela Produo de Petrleo ou Gs Natural em Plataforma

    1300.00.00 RECEITA PATRlMONIAL

    1310.00.00 Receitas Imobilirias

    1311.00.00 Aluguis

    1312.00.00 Arrendamentos1313.00.00 Foros

    13 14.00.00 Laudmios

    1319.00.00 Outras Receitas Imobilirias

    1320.00.00 Receitas de Valores Mobilirios

    1321.00.00 Juros de Ttulos de Renda

    1322.00.00 Dividendos

    1323.00.00 Participaes

    1400.00.00 RECEITA AGROPECURiA

    1410.00.00 Receita da Produo Vegetal

    1420.00.00 Receita da Produo Animal e Derivados1490.00.00 Outras Receitas Agropecurias

    1500.00.00 RECEITA INDUSTRIAL

    1510.00.00 Receita da Indstria Extrativa Mineral

    1520.00.00 Receita da Indstria de Transformao

    1520.12.00 Receita da Indstria Mecnica

    1520.14.00 Receita da Indstria de Material de Transporte

    1520.20.00 Receita da Indstria Qumica

    1530.00.00 Receita da Indstria de Construo

    1600.00.00 RECEITA DE SERVIOS1600.01.00 Servios Comerciais

    1600.02.00 Servios Financeiros

    1600.02.01 Juros de Emprstimos

    1600.02.02 Taxa pela Concesso de Aval do Tesouro Nacional

    1600.03.00 Servios de Transporte

    1600.04.00 Servios de Comunicao

    1600.05.00 Servios de Sade

    1600.06.00 Servios Porturios

    1600.07.00 Servios de Armazenagem

    1600.08.00 Servios de Processamento de Dados

    1600.30.00 Tarifa de Utilizao de Faris1600.31.00 Tarifa e Adicional sobre Tarifa Aeroporturia

    1600.99.00 Outros Servios

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    1700.00.00 TRANSFERNClAS CORRENTES

    1720.00.00 Transferncias Intergovernamentais

    1721.00.00 Transferncias da Unio

    1721.01.00 Participao na Receita da Unio

    1721.09.00 Outras Transferncias da Unio

    1722.00.00 Transferncias dos Estados1723.00.00 Transferncias dos Municpios

    1730.00.00 Transferncias de Instituies Privadas

    1740.00.00 Transferncias do Exterior

    1750.00.00 Transferncias de Pessoas

    1760.00.00 Transferncias de Convnios

    1900.00.00 0UTRAS RECEITAS CORRENTES

    1910.00.00 MuItas e Juros de Mora

    1911.00.00 MuItas e Juros de Mora dos Tributos

    1912.00.00 MuItas e Juros de Mora das Contribuies

    1918.00.00 Multas e Juros de Mora de Outras Receitas1919.00.00 Multas de Outras Origens

    1920.00.00 Indenizaes e Restituies

    1921.00.00 Indenizaes

    1922.00.00 Restituies

    1930.00.00 Receita da Dvida Ativa

    1931.00.00 Receita da Divida Ativa Tributria

    1932.00.00 Receita da Divida Ativa No-Tributria

    1990.00.00 Receitas Diversas

    1990.99.00 Outras Receitas

    2000.00.00 RECEITAS DE CAPITAL2100.00.00 0PERAES DE CRDITO2110.00.00 Operaes de Crdito Internas

    2111.00.00 Ttulos de Responsabilidade do Tesouro Nacional

    2111.01.00 Ttulos de Responsabilidade do Tesouro Nacional - Refinanciamento da Divida Pblica Federal2113.00.00 Emprstimos Compulsrios

    2120.00.00 Operaes de Crdito Externas

    2129.00.00 Outras Operaes de Crdito Externas

    2200.00.00 ALIENAO DE BENS

    2210.00.00 Alienao de Bens Mveis

    2211.00.00 Alienao de Ttulos Mobilirios2212.00.00 Alienao de Estoques

    2219.00.00 Alienao de Outros Bens Mveis

    2220.00.00 Alienao de Bens Imveis

    2221.00.00 Alienao de Imveis Rurais para Colonizao e Reforma Agrria

    2223.00.00 Alienao de Embarcaes

    2224.00.00 Alienao de Imveis Rurais

    2229.00.00 Alienao de Outros Bens Imveis

    2300.00.00 AMORTIZAO DE EMPRSTIMOS

    2300.30.00 Amortizao de Emprstimos - Estados e Municpios

    2300.40.00 Amortizao de Emprstimos - Refinanciamento de Dividas de Mdio e Longo Prazo2300.70.00 Outras Amortizaes de Emprstimos

    2300.80.00 Amortizao de Financiamentos

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    2400.00.00 TRANSFERNCIAS DE CAPITAL

    2420.00.00 Transferncias Intergovernamentais

    2421.00.00 Transferncias da Unio

    2422.00.00 Transferncias dos Estados

    2423.00.00 Transferncias dos Municpios

    2430.00.00 Transferncias de Instituies Privadas2440.00.00 Transferncias do Exterior

    2450.00.00 Transferncias de Pessoas

    2470.00.00 Transferncias de Convnios

    2500.00.00 OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

    2520.00.00 Integralizao do Capital Social

    2530.00.00 Resultado do Banco Central do Brasil

    2540.00.00 Remunerao das Disponibilidades do Tesouro Nacional

    2580.00.00 Saldos de Exerccios Anteriores

    2590.00.00 Outras Receitas

    7.9. Estgios ou Fases da Receita Pblica

    A realizao da receita pblica se d mediante uma seqncia de atividades, cujoresultado o recebimento de recursos financeiros pelos cofres pblicos. Os estgiosso os seguintes:

    a) Previso

    Compreende a estimativa das receitas para compor a proposta oramentria eaprovao do oramento pblico pelo legislativo, transformando-o em LeiOramentria.

    Na previso de receita devem ser observadas as normas tcnicas e legais,considerados os efeitos das alteraes na legislao, da variao do ndice de preos,do crescimento econmico ou de qualquer outro fator relevante, sendoacompanhada de demonstrativo de sua evoluo nos trs ltimos anos, da projeopara os dois seguintes quele a que se referir a estimativa, e da metodologia de

    clculo e premissas utilizadas, segundo dispe o art. 12 da LRF.b) Lanamento

    o ato da repartio competente que verifica a procedncia do crdito fiscal,identifica a pessoa que devedora e inscreve o dbito desta. Compreende osprocedimentos determinao da matria tributvel, clculo do imposto, identificaodo sujeito passivo e notificao.

    As importncias relativas a tributos, multas e outros crditos da Fazenda Pblica,lanadas mas no cobradas ou no recolhidas no exerccio de origem, constituem

    Dvida Ativa a partir da sua inscrio pela repartio competente.

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    c) Arrecadao

    o ato pelo qual o Estado recebe os tributos, multas e demais crditos, sendodistinguida em;

    Direta, a que realizada pelo prprio Estado ou seus servidores e;

    Indireta, a que efetuada sob a responsabilidade de terceiros credenciadospelo Estado.

    Os agentes da arrecadao so devidamente autorizados para receberem os recursose entregarem ao Tesouro Pblico, sendo divididos em dois grupos:

    Agentes pblicos (coletorias, tesourarias, delegacias, postos fiscais, etc);

    Agentes privados (bancos autorizados).

    d) RecolhimentoConsiste na entrega do numerrio, pelos agentes arrecadadores, pblicos ouprivados, diretamente ao Tesouro Pblico ou ao banco oficial. O recolhimento detodas as receitas deve ser feito com a observncia do princpio de unidade detesouraria, vedada qualquer fragmentao para a criao de caixas especiais. (art.56 da Lei 4.320/64).

    Os recursos de caixa do Tesouro Nacional sero mantidos no Banco do Brasil S/A,somente sendo permitidos saques para o pagamento de despesas formalmenteprocessadas e dentro dos limites estabelecidos na programao financeira.

    A conta nica do Tesouro Nacional mantida no Banco Central, mas o agentefinanceiro o Banco do Brasil, que deve receber as importncias provenientes daarrecadao de tributos ou rendas federais e realizar os pagamentos e suprimentosnecessrios execuo do Oramento Geral da Unio.

    7.10. Dvida Ativa ou Receitas a Receber

    A Dvida Ativa constitui-se nos crditos da Fazenda Pblica, tributrios ou no, que,

    no pagos no vencimento, so inscritos em registro prprio, aps apurada a sualiquidez e certeza, de acordo com a legislao especifica. A Dvida Ativa da Uniodeve ser apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional, e as Dividas dosEstados, DF e Municpios nos seus rgos correspondentes.

    A DvidaAtiva compe Ativo Permanente, no Balano Patrimonial da Unio, Estados,DF, Municpios, so crditos a receber de terceiros. A Dvida Passiva constitui oPassivo, sendo obrigaes com terceiros.

    A inscrio, perante o Tesouro, na Procuradoria, condio necessria para seu

    encaminhamento cobrana judicial, execuo. comum, ser concedidos trintadias ao devedor, a partir do vencimento da obrigao, (cobrana amigvel); da,seriam concedidos mais trinta dias para a cobrana judicial.

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    Uma observao adicional: segundo a Lei 4.320/64:

    pertencem ao exerccio financeiro as receitas nele arrecadadas, portantovale para as Receitas Pblicas o Regime de Caixa;

    pertencem ao exerccio financeiro as despesas nele legalmente empenhadas,ou seja, para as Despesas Pblicas vale o RegimedeCompetncia.

    Por isto se diz que a Contabilidade Pblica adota o Regime Misto: de caixapara as receitas e de competncias para as despesas.

    8. Despesa Pblica: Categorias e Estgios

    8.1. Conceito e Classificao das Despesas Pblicas

    Em seu sentido mais amplo, entende-se por despesa pblica a totalidade das sadasfinanceiras que ocorrem nas entidades pblicas. A Despesa Pblica classificada sobdiversos critrios, como se pode observar nos tpicos a seguir.

    a) Classificao Quanto Natureza: Despesa Oramentria X DespesaExtra-oramentria

    Despesa Oramentria

    Compromisso de gasto dos recursos pblicos, autorizados pelo Poder Legislativo,para atender necessidades de interesse da coletividade, observado o limite fixado nooramento. Em outras palavras a despesa que integra o oramento. Exemplos:despesa de pessoal, despesas com material de consumo, despesas de obras einstalaes.

    Despesa Extra-Oramentria

    aquela paga margem da Lei Oramentria e, portanto independe de autorizaolegislativa. Em outras palavras, no integra o oramento do exerccio. Exemplos:Restituio de cauo, Pagamento de restos a pagar, Recolhimento de consignaese Retenes (INSS, ISS), etc.

    b)Classificao Quanto Categoria Econmica: Despesas Correntes XDespesas de Capital

    Despesas Correntes

    As que so realizadas para o funcionamento e manuteno das entidades que

    compem a Administrao Pblica. No contribuem diretamente para ampliar acapacidade produtiva da economia.

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    Despesas de Capital

    As que so realizadas com o fim de criar novos bens que enriquecero o patrimniopermanente, ou para a aquisio de capital j existente (ou seja, neste ltimo caso,transferir a propriedade de bens e direitos do setor privado para o setor pblico).

    c) Classificao Quanto Repercusso Patrimonial: Despesa Efetiva XDespesa por Mutao Patrimonial

    Despesa Efetiva

    Reduz a situao lquida patrimonial, provocando geralmente sada de numerriosem a entrada de bens /direitos. Exemplo: Despesa com vencimentos de pessoal,com pagamento de benefcios previdencirios e assistenciais, etc.

    Despesa por Mutao PatrimonialPromove uma mutao em mais de um item patrimonial, reduzindo ao mesmo tempoum item do ativo e do passivo, ou permutando valores no ativo, de modo que asituao lquida global permanece inalterada, em decorrncia, geralmente, da sadade numerrio e a entrada de bens ou direitos. Exemplos: Concesso de emprstimo,aquisio de imvel, etc.

    8.2. Classificao Legal das Despesas Oramentrias

    Institucional: Poder, rgo e Unidade Oramentria Serve para cobrar

    responsabilidade pela realizao das despesas;

    Funcional: Funo e Sub-funo - Identificar rea e sub-rea de atuao doGoverno;

    Por Programa: Projetos, Atividades ou Operaes Especiais Verificar asoluo de problemas e atendimento de necessidades especficas dapopulao;

    Natureza do Gasto: Categoria Econmica, Grupo de Despesa, Modalidadede Aplicao e Elemento de Despesa - Analisar os impactos econmico e

    social, bem como identificar os meios empregados;

    I. Classificao Institucional

    Visa identificao do Poder, seus rgos e respectivas unidades oramentrias daAdministrao direta e indireta, sendo assim classificadas unidades administrativas,entidades e os fundos especiais por eles geridos.

    A Unidade Oramentria representa o agrupamento de servios a que so

    consignados dotaes prprias na lei oramentria ou mediante crditos adicionais,para sua manuteno ou realizao de um programa de trabalho.

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    As competncias da Unidade Oramentria so:

    Realizar o planejamento e a execuo, diretamente ou no, de projetos eatividades;

    Elaborar sua proposta oramentria;

    Administrar seus crditos ou dotao oramentria, compreendendo:providenciar licitao, empenhar despesa, promover liquidao, concederadiantamento, autorizar pagamento e praticar outros atos necessrios aexecuo da despesa;

    Fazer o acompanhamento e a avaliao da execuo oramentria efinanceira, de custos e resultados;

    Proceder prestao de contas sobre a aplicao dos recursos sob suaresponsabilidade.

    Normalmente, as Unidades Oramentrias correspondem aos rgos da estruturagovernamental (ministrios, secretarias de estado, secretarias municipais, etc).

    H, porm, algumas excees, tais como a unidade oramentria Encargos Gerais,que no se associa a um rgo especfico. A esta unidade so consignados crditospara atender despesas que no so prprias de uma Secretaria ou rgo, mas cujocontrole centralizado de interesse do Governo, tendo em vista uma melhor gestofinanceira e patrimonial de tais recursos.

    O cdigo da classificao institucional composto de 6 (seis) algarismos X.XX.XXX,assim identificados:

    1 Poder

    2 / 3 rgo/Secretaria

    4 / 5 / 6 Unidade Oramentria

    II. Classificao Funcional

    A classificao funcional, atualizada pela Portaria n 42/99, do Ministrio doOramento e Gesto, composta de um rol de funes e subfunes, servindo paraagregar os gastos pblicos por rea de ao governamental e permitir a consolidao

    nacional dos gastos do setor pblico, uma vez que de aplicao obrigatria emtodas as esferas de governo.

    o cdigo da classificao funcional composto de 5 (cinco) algarismos - XX.XXX -,assim identificados:

    1 / 2 Funo

    3 / 4 /5 Subfuno

    A funo entendida como o maior nvel de agregao das despesas pelas reas de

    atuao que competem ao setor pblico.

    A seguir esto os trechos mais importantes da citada portaria:

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    Art. 1 As funes a que se refere o art. 2o, inciso I, da Lei no 4.320, de 17de maro de 1964, discriminadas no Anexo 5 da mesma Lei, e alteraes

    posteriores, passam a ser as constantes do Anexo que acompanha esta Portaria.

    1o Como funo, deve entender-se o maior nvel de agregao dasdiversas reas de despesa que competem ao setor pblico.

    2o A funo "Encargos Especiais" engloba as despesas em relao squais no se possa associar um bem ou servio a ser gerado no processo

    produtivo corrente, tais como: dvidas, ressarcimentos, indenizaes e outrasafins, representando, portanto, uma agregao neutra.

    3o A subfuno representa uma partio da funo, visando a agregardeterminado subconjunto de despesa do setor pblico.

    4o As subfunes podero ser combinadas com funes diferentesdaquelas a que estejam vinculadas, na forma do Anexo a esta Portaria.

    ANEXO - FUNES E SUBFUNES DE GOVERNO

    FUNES SUBFUNES

    01 Legislativa 031 - Ao Legislativa

    032 - Controle Externo

    02 - Judiciria 061 - Ao Judiciria

    062 - Defesa do Interesse Pblico no Processo Judicirio

    03 - Essencial Justia 091 - Defesa da Ordem Jurdica092 Representao Judicial e Extrajudicial

    04 - Administrao 121 Planejamento e Oramento

    122 - Administrao Geral

    123 - Administrao Financeira

    124 - Controle Interno

    125 - Normatizao e Fiscalizao

    126 - Tecnologia da Informao

    127 - Ordenamento Territorial

    128 - Formao de Recursos Humanos

    129 - Administrao de Receitas

    130 - Administrao de Concesses131 - Comunicao Social

    05 - Defesa Nacional 151 - Defesa rea

    152 - Defesa Naval

    153 - Defesa Terrestre

    06 - Segurana Pblica 181 - Policiamento

    182 - Defesa Civil

    183 - Informao e Inteligncia

    07 - Relaes Exteriores 211 - Relaes Diplomticas

    212 - Cooperao Internacional08 - Assistncia Social 241 - Assistncia ao Idoso

    242 - Assistncia ao Portador de Deficincia

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    243 - Assistncia Criana e ao Adolescente

    244 - Assistncia Comunitria

    09 - Previdncia Social 271 - Previdncia Bsica

    272 - Previdncia do Regime Estatutrio

    273 - Previdncia Complementar

    274 - Previdncia Especial

    10 - Sade 301 - Ateno Bsica

    302 - Assistncia Hospitalar e Ambulatorial

    303 - Suporte Profiltico e Teraputico

    304 - Vigilncia Sanitria

    305 - Vigilncia Epidemiolgica

    306 - Alimentao e Nutrio

    11 - Trabalho 331 - Proteo e Benefcios ao Trabalhador

    332 - Relaes de Trabalho

    333 - Empregabilidade

    334 - Fomento ao Trabalho

    12 - Educao 361 - Ensino Fundamental362 - Ensino Mdio

    363 - Ensino Profissional

    364 - Ensino Superior

    365 - Educao Infantil

    366 - Educao de Jovens e Adultos

    367 - Educao Especial

    13 - Cultura 391 - Patrimnio Histrico, Artstico e Arqueolgico

    392 - Difuso Cultural

    14 - Direitos da Cidadania 421 - Custdia e Reintegrao Social

    422 - Direitos Individuais, Coletivos e Difusos423 - Assistncia aos Povos Indgenas

    15 - Urbanismo 451 - Infra-Estrutura Urbana

    452 - Servios Urbanos

    453 - Transportes Coletivos Urbanos

    16 - Habitao 481 - Habitao Rural

    482 - Habitao Urbana

    17 - Saneamento 511 - Saneamento Bsico Rural

    512 - Saneamento Bsico Urbano

    18 - Gesto Ambiental 541 - Preservao e Conservao Ambiental

    542 - Controle Ambiental543 - Recuperao de reas Degradadas

    544 - Recursos Hdricos

    545 Meteorologia

    19 - Cincia e Tecnologia 571 - Desenvolvimento Cientfico

    572 - Desenvolvimento Tecnolgico e Engenharia

    573 - Difuso do Conhecimento Cientfico e Tecnolgico

    20 - Agricultura 601 - Promoo da Produo Vegetal

    602 - Promoo da Produo Animal

    603 - Defesa Sanitria Vegetal

    604 - Defesa Sanitria Animal

    605 - Abastecimento

    606 - Extenso Rural

    607 Irrigao

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    21 - Organizao Agrria 631 - Reforma Agrria

    632 - Colonizao

    22 - Indstria 661 - Promoo Industrial

    662 - Produo Industrial

    663 - Minerao

    664 - Propriedade Industrial

    665 - Normalizao e Qualidade

    23 - Comrcio e Servios 691 - Promoo Comercial

    692 - Comercializao

    693 - Comrcio Exterior

    694 - Servios Financeiros

    695 - Turismo

    24 - Comunicaes 721 - Comunicaes Postais

    722 - Telecomunicaes

    25 - Energia 751 - Conservao de Energia

    752 - Energia Eltrica

    753 - Petrleo754 - lcool

    26 - Transporte 781 - Transporte Areo

    782 - Transporte Rodovirio

    783 - Transporte Ferrovirio

    784 - Transporte Hidrovirio

    785 - Transportes Especiais

    27 - Desporto e Lazer 811 - Desporto de Rendimento

    812 - Desporto Comunitrio

    813 Lazer

    28 - Encargos Especiais 841 - Refinanciamento da Dvida Interna

    842 - Refinanciamento da Dvida Externa

    843 - Servio da Dvida Interna

    844 - Servio da Dvida Externa

    845 - Transferncias

    846 - Outros Encargos Especiais

    A funo "Encargos Especiais" representa uma agregao das despesas em relaos quais no se possa associar um bem ou servio gerado pelo processo produtivodo setor pblico, a exemplo de: dvidas, ressarcimentos, transferncias,indenizaes, financiamentos e outros gastos afins.

    A subfuno representa um desdobramento ou repartio da funo, visandoagregar as despesa em subreas de atuao governamental, identificando a naturezabsica daquelas que se aglutinam em torno de determinada funo.

    III. Estrutura Programtica

    O ordenamento da atuao governamental, sob a forma de programas, tem comofinalidade solucionar problemas ou atender necessidades, diagnosticados no espao

    territorial de cada esfera de governo, respeitadas as respectivas competnciasconstitucionais e legais.

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    Os programas no representam mais uma classificao da despesa, mas, sim, aestrutura programtica de cada esfera de governo. Nesse sentido, os programas soinstitudos pelo Plano Plurianual, prprio de cada ente pblico e mandatogovernamental.

    Cada programa deve ser constitudo, no mnimo, por um objetivo, expresso por umindicador que quantifique a situao que tenha por fim modificar; produtos ouresultados esperados, necessrios para atingir o objetivo dentro do perodoplanejado; quantificao dos bens ou servios, por uma unidade de medida e valor,dando origem meta e ao custo.

    Para cada produto ou resultado deve corresponder um projeto, atividade ouoperao especial.

    Essa ltima sendo uma nova categoria de programao que compor um programa,desde que seja constatada a sua contribuio efetiva para o alcance dos objetivos

    estabelecidos.De acordo com a citada Portaria 42/99:

    Art. 2 Para os efeitos da presente Portaria, entendem-se por:

    a) Programa, o instrumento de organizao da ao governamentalvisando concretizao dos objetivos pretendidos, sendo mensurado porindicadores estabelecidos no plano plurianual;

    b) Projeto, um instrumento de programao para alcanar o objetivo de

    um programa, envolvendo um conjunto de operaes, limitadas no tempo, dasquais resulta um produto que concorre para a expanso ou o aperfeioamento daao de governo;

    c) Atividade, um instrumento de programao para alcanar o objetivo deum programa, envolvendo um conjunto de operaes que se realizam de modocontnuo e permanente, das quais resulta um produto necessrio manuteno daao de governo;

    d) Operaes Especiais, as despesas que no contribuem para amanuteno das aes de governo, das quais no resulta um produto, e no

    geram contraprestao direta sob a forma de bens ou servios.

    Art. 3 A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpiosestabelecero, em atos prprios, suas estruturas de programas, cdigos eidentificao, respeitados os conceitos e determinaes desta Portaria.

    Art. 4 Nas leis oramentrias e nos balanos, as aes sero identificadasem termos de funes, subfunes, programas, projetos, atividades e operaesespeciais.

    Programas

    O programa o instrumento de ordenamento da atuao governamental, articulandoum conjunto de aes, cujos produtos ou resultados (bens ou servios), devidamente

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    mensurados, convergem para a consecuo dos objetivos e metas, medidos porindicadores, previamente estabelecidos, visando ao atendimento de necessidades,demandas ou soluo de problemas da sociedade ou administrativos,representando o compromisso, ou o propsito do Governo e da AdministraoPblica.

    Unidades de Execuo dos ProgramasA atuao governamental concretizada mediante a execuo de trs categoriasprogramticas de natureza distinta, que representam os instrumentos de viabilizaodos programas, sendo identificadas mediante um cdigo com 4 (quatro) algarismos -X.XXX:

    Projeto - cujo 1 dgito um nmero mpar (1, 3, 5 e 7), seguido de trsnmeros, representando a ordem seqencial de cadastramento;

    Atividade - cujo 1 dgito um nmero par (2, 4, 6 e 8), seguindo de trs

    nmeros, que, tambm representa a ordem seqencial de cadastramento. Operao Especial - que adota, tambm, no 1. dgito, um nmero par (2,

    4, 6 e 8).

    O programa de trabalho do Governo, nos oramentos e balanos, apresentado emtermos de funes, subfunes, programas, atividades/projetos/operaes especiais,para os quais so atribudos cdigos numricos e denominaes especficas,composto da seguinte forma:

    X.XX.XXX Classificao Institucional

    XX.XXX Classificao FuncionalXXX ProgramaX.XXX Projetos / Atividades / Operao Especial

    Conceituao das Categorias Programticas

    Atividade: um instrumento de programao para alcanar o objetivo de umprograma, envolvendo um conjunto de operaes, que se realizam de modo contnuoe permanente, das quais resulta um produto necessrio manuteno,funcionamento ou operao da ao do Governo.

    Projeto: um instrumento de programao para alcanar o objetivo de umprograma, envolvendo um conjunto de operaes, limitadas no tempo, das quaisresulta um produto que concorre para expanso (fsica ou quantitativa) eaperfeioamento (melhoria de qualidade) da ao do Governo. Para efeito deprogramao apresenta os tipos: Obras e Outros Projetos, abrangendo, este ltimo,estudos e pesquisas scio-econmicas; modernizao administrativa; informatizaode procedimentos e outros.

    Operao Especial: aquela que representa despesas que no contribuem para amanuteno da ao do governo, das quais no resulta um produto e no geramcontraprestao direta sob a forma de bens ou servios. Nela so enquadradas,geralmente, as despesas relativas amortizao e encargos da dvida, aquisio dettulos, pagamento de sentenas judiciais, transferncias, ressarcimentos,

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    indenizaes, pagamento de inativos, participaes acionrias, contribuies aorganismos nacionais e internacional, compensaes financeiras e outrasassemelhadas.

    IV. Classificao da Despesa por Categoria Econmica e Quanto Natureza

    A classificao da despesa segundo a sua natureza da despesa constituda de umcdigo numrico, em 6 (seis) nveis - X.X.XX.XX, cada um com uma funo prpria,conforme a seguir discriminado:

    1 categoria econmica

    2 grupo da despesa

    3 / 4 modalidade de aplicao

    5 / 6 elemento de despesa

    As categorias econmicas e os Grupos de Despes so conceituados pela PortariaInterministerial 163, de 04/05/2001, com as alteraes introduzidas pelaPortaria STN no. 212/2001 e pelas Portarias Interministeriais 325/2001 e519/2001, e valem para todos os entes da Federao:

    A) CATEGORIAS ECONMICAS DESPESAS CORRENTES: Despesas que no contribuem diretamente para a

    formao ou aquisio de um bem patrimonial, a exemplo dos gastosdestinados manuteno e ao funcionamento de rgos, entidades e deservios pblicos; conservao de bens mveis e imveis; e ao pagamentode juros e encargos da dvida pblica.

    DESPESAS DE CAPITAL: Despesas que contribuem diretamente para aformao ou aquisio de um bem patrimonial, a exemplo dos gastos com oplanejamento e a execuo de obras; a aquisio de instalaes,equipamentos e material permanente; aquisio e subscrio de ttulosrepresentativos do capital de empresas ou entidades de qualquer natureza;concesso de emprstimos e amortizao da dvida pblica.

    B) GRUPO DE DESPESAS

    1. Pessoal e Encargos SociaisDespesas de natureza salarial decorrentes do pagamento pelo efetivo exerccio do cargo oudo emprego ou de funo de confiana no setor pblico, quer civil ou militar, ativo ouinativo, bem como das obrigaes trabalhistas de responsabilidade do empregadorincidentes sobre a folha de salrios.2. Juros e Encargos da Dvida

    Despesas com pagamento de juros, comisses e outros encargos de operaes de crditointernas e externas contratadas, bem como da dvida pblica mobiliria Estadual.3. Outras Despesas Correntes

    Despesas com aquisio de material de consumo, pagamento de servios prestados porpessoa fsica sem vnculo empregatcio ou pessoa jurdica, independentemente da formacontratual e outras da categoria econmica "Despesas Correntes no classificveis nosgrupos anteriores.

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    4. Investimentos

    Despesas com o planejamento e a execuo de obras, inclusive com a aquisio de imveisconsiderados necessrios realizao destas ltimas, bem assim como os programasespeciais de trabalho (regime de execuo especial) e com a aquisio de instalaes,equipamentos e material permanente.

    5. Inverses FinanceirasDespesas com a aquisio de imveis ou bens de capital j em utilizao; aquisio de ttulosrepresentativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espcie, j constitudasquando a operao no importe aumento do capital, e com a constituio ou aumento docapital de empresas.6. Amortizao da Dvida

    Despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualizao monetria oucambial da dvida pblica interna e externa, contratual ou mobiliria.

    C) MODALIDADES DE APLICAO20 - Transferncias Unio

    30 - Transferncias a Estados e ao Distrito Federal

    40 - Transferncias a Municpios

    50 - Transferncias a Instituies Privadas sem Fins Lucrativos

    60 - Transferncias a Instituies Privadas com Fins Lucrativos

    70 - Transferncias a Instituies Multigovernamentais Nacionais

    80 - Transferncias ao Exterior

    90 - Aplicaes Diretas

    99 - A Definir

    D) ELEMENTOS DE DESPESA

    01 - Aposentadorias e Reformas

    03 - Penses

    04 - Contratao por Tempo Determinado

    05 - Outros Benefcios Previdencirios

    06 - Beneficio Mensal ao Deficiente e ao Idoso

    07 - Contribuio a Entidades Fechadas de Previdncia

    08 - Outros Benefcios Assistenciais

    09 - Salrio-Famlia

    10 - Outros Benefcios de Natureza Social11 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil

    12 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Militar

    13 - Obrigaes Patronais

    14 - Dirias - Civil

    15 - Dirias - Militar

    16 - Outras Despesas Variveis - Pessoal Civil

    17 - Outras Despesas Variveis - Pessoal Militar

    18 - Auxilio Financeiro a Estudantes

    19 - Auxlio-Fardamento

    20 - Auxlio Financeiro a Pesquisadores

    21 - Juros sobre a Dvida por Contrato22 - Outros Encargos sobre a Dvida por Contrato

    23 - Juros, Desgios e Descontos da Dvida Mobiliria

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    24 - Outros Encargos sobre a Dvida Mobiliria

    25 - Encargos sobre Operaes de Crdito por Antecipao da Receita

    26 - Obrigaes decorrentes de Poltica Monetria

    27 - Encargos pela Honra de Avais, Garantias, Seguros e Similares

    28 - Remunerao de Cotas de Fundos Autrquicos

    30 - Material de Consumo

    32 - Material de Distribuio Gratuita33 - Passagens e Despesas com Locomoo

    34 - Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Terceirizao

    35 - Servios de Consultoria

    36 - Outros Servios de Terceiros - Pessoa Fsica

    37 - Locao de Mo-de-Obra

    38 - Arrendamento Mercantil

    39 - Outros Servios de Terceiros - Pessoa Jurdica

    41 - Contribuies

    42 - Auxlios

    43 - Subvenes Sociais

    45 - Equalizao de Preos e Taxas46 - Auxilio-Alimentao

    47 - Obrigaes Tributrias e Contributivas

    48 - Outros Auxlios Financeiros a Pessoas Fsicas

    49 - Auxilio-Transporte

    51 - Obras e Instalaes

    52 - Equipamentos e Material Permanente

    61 - Aquisio de Imveis

    62 - Aquisio de Produtos para Revenda

    63 - Aquisio de Ttulos de Crdito

    64 - Aquisio de Ttulos Representativos de Capital j Integralizado65 - Constituio ou Aumento de Capital de Empresas

    66 - Concesso de Emprstimos e Financiamentos

    67 - Depsitos Compulsrios

    71 - Principal da Dvida Contratual Resgatado

    72 - Principal da Dvida Mobiliria Resgatado

    73 - Correo Monetria ou Cambial da Dvida Contratual Resgatada

    74 - Correo Monetria ou Cambial da Dvida Mobiliria Resgatada

    75 - Correo Monetria da Dvida de Operaes de Crdito por Antecipao da Receita

    76 - Principal Corrigido da Dvida Mobiliria Refinanciado

    77 - Principal Corrigido da Dvida Contratual Refinanciado

    81 - Distribuio de Receitas91 - Sentenas Judiciais

    92 - Despesas de Exerccios Anteriores

    93 - Indenizaes e Restituies

    94 - Indenizaes e Restituies Trabalhistas

    95 - Indenizao pela Execuo de Trabalhos de Campo

    96 - Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado

    99 - A Classificar

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    Questes de Concursos

    01 - (TCE-ES/ESAF/2001) - Os crditos adicionais destinados a despesas para as quais no hajadotao oramentria so chamados de:

    a) Suplementares

    b) Especiaisc) Extraordinrios

    d) Complementares

    e) Ilimitados

    02 - (Contador UNEB / BA) Um rgo governamental foi criado e como suas despesas noestavam previstas foi preciso usar mo de:

    a) Crditos adicionais de complementao

    b) Crditos adicionais especiaisc) Crditos adicionais do tesouro nacional

    d) Crditos adicionais extraordinrios

    e) Crditos adicionais suplementares

    03 - (Contador UNEB / BA) So abertos por decreto do Executivo, com remessa ao Legislativo os:

    a) Crditos adicionais suplementares

    b) Crditos adicionais do tesouro nacional

    c) Crditos adicionais de complementao

    d) Crditos adicionais extraordinrios

    e) Crditos adicionais especiais

    04 - (Contador UNEB / BA) Por causa de uma calamidade pblica, houve necessidade dedespesas urgentes e imprevistas, que podem ser solucionadas atravs de:

    a) Crditos especiais do tesouro nacional.

    b) Crditos especiais

    c) Crditos adicionais extraordinrios

    d) Crditos adicionais suplementares

    e) Crditos adicionais de complementao

    05 - (ESAF - DF) Os crditos adicionais classificam-se em:

    a) ordinrios, oramentrios e especiais.

    b) extraordinrios, especiais e essenciais.

    c) disponveis, extra-oramentrios e complementares.

    d) simples, essenciais e suplementares.

    e) suplementares, especiais e extraordinrios.

    06 - (ESAF-DF) So Receitas de Capital, entre outras, as:

    a) receitas tributria e patrimonial

    b) receitas patrimonial e industrial

    c) operaes de crdito e amortizao de emprstimos

    d) receitas tributria e industriale) nenhuma das anteriores

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    07 - (ESAF-DF) A importncia recebida em dinheiro pelo Estado, relativa ao valor de cauo ougarantia recolhida por empresa, em virtude de exigncia contratual, proporciona receita denominada

    a) Oramentria

    b) Extra-Oramentria

    c) Complementar

    d) Contratual

    e) Empresarial

    08 - (ESAF-DF) A receita oramentria compreende os recursos auferidos na gesto a seremcomputados na apurao do resultado do exercido e desdobrados em receitas correntes e de capital.Assinale a opo em que todos os itens correspondam a receitas de capital.

    a) tributria, alienao de bens, patrimonial

    b) imobiliria, valores mobilirios, agropecuria

    c) servios, patrimonial, industrial

    d) contribuies rural, industrial, operao de crdito, alienao de bens

    e) operao de crdito, alienao de bens, transferncias de capital

    09 - (AGU-ESAF) As receitas de multas e de indenizaes so:

    a) Receitas patrimoniais

    b) Receitas tributrias

    c) Receitas industriais

    d) Receitas correntes

    e) Receitas de capital

    10 - (ESAF-DF) A receita oramentria classifica-se nas categorias econmicas:

    a) receita pblica e receita privada

    b) receitas correntes e receitas de capital

    c) receitas de impostos e receitas de taxasd) receitas patrimoniais e receitas tributriase) receitas diversas e receitas derivadas

    11 - (PFN-ESAF) Conforme classificao legalmente estabelecida, figuram entre as receitas correntesas provenientes de:

    a) Converso, em espcie, de bens e direitosb) Tributos

    c) Operaes de crdito

    d) Amortizao de emprstimos

    e) Alienao de bens

    12 (Pol. Civil/PA - CESPE/2006) No que se refere administrao financeira e oramentria,assinale a opo correta.

    a) As despesas de capital so as que produzem acrscimos ou mutao patrimonial e, por isso,so tidas como economicamente produtivas. Nesse rol, se incluem os investimentos, asinverses financeiras e a transferncia de capital.

    b) Segundo o princpio da exclusividade, a discriminao das receitas e das despesas deve serfeita por unidades administrativas, para que se tenha o controle do desempenho da execuooramentria de cada uma delas.

    c) A Lei Oramentria Anual (LOA) a norma que orienta a elaborao dos oramentosordinrios para o exerccio seguinte, consoante o Plano Plurianual (PPA).

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    d) A arrecadao um estgio da receita pblica representado pela entrega do numerrioarrecadado ao banco indicado na estrutura legal ou em repartio para tal designada.

    13 - (Analista Judicirio/TRF 4a Regio/2001/Fundao Carlos Chagas) - receita extra-oramentria:

    a) doao recebida em dinheiro

    b) impostos arrecadados relativos a exerccios anterioresc) emprstimo tomado para atender insuficincia de tesouraria

    d) receita de servios no prevista no oramento

    e) venda de sucata

    14 - (Perito/PF) - Assinale a alternativa que indique uma receita de capital:

    a) Receita patrimonial

    b) Receita industrial

    c) Supervit do oramento corrente

    d) Transferncias intergovernamentais para despesas correntes

    e) Receita de dvida ativa

    15 - (Perito/PF) - Quanto categoria econmica, a receita pblica oramentria pode ser classificadaem receitas correntes e de capital. A respeito dessas receitas, julgue os itens seguintes.

    a) So exemplos de receitas correntes: impostos, aluguis de mquinas, equipamentos ouveculos, dividendos, servios de comercializao de produtos agropecurios e receitas dadvida ativa no-tributria.

    b) A receita corrente tributria composta de impostos, taxas, contribuies sociais,contribuies econmicas e contribuies de melhoria.

    c) Juros de emprstimos uma receita corrente de servio resultante das taxas de jurosaplicadas a emprstimos concedidos, diferenciando-se dos juros classificados na receitacorrente patrimonial, por se tratar de receita operacional das instituies financeiras.

    d) A venda de bens mveis uma receita pblica oramentria, representando umacaracterstica das receitas de capital, mas tambm pode ser encontrada entre as receitascorrentes.

    e) As operaes de crditos e a amortizao de emprstimos so itens da receita pblicaoramentria de capital, e em ambas as transaes o governo assume a posio de devedor

    16 - (Analista-Contador/RF/2001) - receita extra-oramentria:

    a) doao recebida em dinheiro

    b) impostos arrecadados relativos a exerccios anteriores

    c) emprstimo tomado para atender insuficincia de tesouraria

    d) receita de servios no prevista no oramento

    e) venda de sucata

    17 - (PFN) - Conforme classificao legalmente estabelecida, figuram entre as receitas correntes.

    a) converso, em espcie, de bens e direito

    b) tributos

    c) operaes de crdito

    d) amortizao de emprstimos

    e) alienao de bens

    18 - (TRT- 4R) - No direito financeiro ptrio, a estimativa da receita oramentria se baseia na:

    a) Arrecadao havida no exerccio anterior.b) Receita executada nos dois ltimos exerccios.

    c) Arrecadao dos trs ltimos exerccios.

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    d) Projeo de receita para o exerccio em que se executar a lei de oramento.

    e) Receita corrente apenas, pois a de capital imprevisvel.

    19 - Assinale a opo que contm uma despesa corrente:

    a) Depsitos compulsrios

    b) Diferenas de cmbioc) Concesso de emprstimos

    d) Juros de dvidas

    e) Amortizao de dvidas

    20 - (TCU-ESAF) Na construo de um imvel ou quando ele originalmente adquiridoespecificamente para o fim a que se destina o rgo pblico a entidade pblica, a operao classifica-se como:

    a) Investimento

    b) Inverso financeira

    c) Transferncia de capital

    d) Investimento em regime de programaoe) Aplicao de capital

    21 - Uma ao de governo, que concorre para alcanar os objetivos de um programa, envolvendo umconjunto de operaes que se realizam de modo contnuo e permanente, necessrio manutenoda ao do governo classificada como:

    a) atividade;b) projeto;

    c) funo;

    d) programa;

    e) subprograma.

    22 - (ESAF-DF) Segundo o Plano de Contas da Administrao Federal, as contas representativas de"Investimentos" e "Inverses Financeiras", fazem parte de qual grupo de contas?

    a) Despesas Correntes

    b) Receitas de Capital

    c) Despesas de Capital

    d) Receitas Correntese) Ativo Circulante

    23 - (ESAF-DF) A Despesa compreende os seguintes grupos de contas, correspondentes s suascategorias econmicas:

    a) Despesa de Material de Consumo e de Pessoal

    b) Despesas Correntes e Despesas de Capitalc) Despesas de Transferncias Correntes e de Pessoal

    d) Despesas de Servios de Terceiros e Encargos Diversos

    e) Despesas de Transferncias Correntes e de Capital

    24 - (ESAF-DF) As Despesas Correntes incluem as contas representativas de:

    a) despesas de investimentos, inverses financeiras, constituio de reservas e transfernciasde capital

    b) despesas de pessoal civil, pessoal militar, obrigaes patronais e remunerao de servios

    pessoaisc) despesas de pessoal, material de consumo, servios de terceiros, encargos diversos e

    transferncias correntes

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    d) juros pagos sobre os ttulos emitidos pelo Governo Federal

    e) aquisio de material para obras pblicas, de equipamentos e de instalaes

    25 - (TCU-ESAF) De acordo com a classificao adotada pela Lei n 4.320, de 17-3-1964 (que"estatui normas gerais de direito financeiro para elaborao e controle dos oramentos e balanos daUnio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal"), as despesas pblicas podem ser:

    a) Originrias ou derivadasb) Extraordinrias ou ordinrias

    c) De direito pblico ou de direito privado

    d) Correntes ou de capital

    e) Tributrias ou no tributrias

    26 - (Advocacia Geral da Unio-ESAF) Dentre as despesas indicadas, assinale aquela que secaracteriza como inverso financeira:

    a) Dotao para amortizao da dvida pblica

    b) Dotao para obra pblica.

    c) Dotao para aquisio de ttulos representativos do capital de empresas em funcionamento.

    d) Dotao para pagamento de juros da dvida pblica.

    e) Dotao para aquisio de equipamentos.

    27 - (UNEB/BA) uma unidade de execuo de um programa que por sua vez agregado numasubfuno que integra uma funo, tendo o fator tempo como limite. Estamos falando de:

    a) Uma atividadeb) Um projeto

    c) Uma atividade com restrio de tempo

    d) Um projeto exclusivo da funo Educao e Cultura

    e) Uma tarefa

    28 - (AFCE/TCE) A amortizao de um emprstimo que a Unio havia efetuado a terceiro constitui:

    a) receita corrente;

    b) receita de capital;

    c) despesa corrente;

    d) despesa de capital;

    e) transferncia corrente.

    29 - (AFCE/TCU) A classificao funcional-programtica constituda por:

    a) categoria, grupo, modalidade e elemento;

    b) rgo, funo, programa e projeto/atividade;c) funo, programa, subprograma, projetos e atividades;

    d) funes, subfunes, programas, subprogramas, projetos / atividades / operaes especiais

    e) funes, subfunes, programas, projetos/atividades/operaes especiais

    30 - (AFC-ESAF) Considerando a Lei n4.320/64, quando uma Unidade da Administrao Federal,que vise a objetivos comerciais, adquire um terreno para construir novas instalaes, classificar estadespesa como:

    a) Inverses Financeiras - Aquisio de Imveis

    b) Investimentos - Obras e Instalaes

    c) Inverses Financeiras - Constituio ou Aumento de Capital de Empresas Comerciais ou

    Financeiras.d) Investimentos - Equipamento e Material Permanente

    e) Inverses Financeiras - Aquisio de Outros Bens de Capital j em utilizao.

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    31 - (PFN) - Constitui despesa corrente:

    a) aquela efetuada com a realizao de obras pblicas

    b) a aquisio de imveis destinados realizao de obras

    c) a efetuao quando da concesso de emprstimos

    d) a destinada a atender a obras de conservao de bens imveis

    e) aquela utilizada para amortizar a dvida pblica

    32 - (ESAF) - De acordo com os dispositivos constantes da Lei n4.320/64, assinale a opoincorreta.

    a) regime contbil adotado para as despesas pblicas o de competncia

    b) supervit do oramento corrente considerado receita corrente

    c) regime contbil adotado para as receitas pblicas o de caixa

    d) A Lei Oramentria no pode incluir operaes de crdito por antecipao de receita

    e) pagamento a inativos e pensionistas classificado como transferncia corrente

    33 - (ESAF) Constitui despesa por mutao patrimonial:a) A concesso de um emprstimo.

    b) A amortizao de um emprstimo anteriormente concedido.

    c) O pagamento de encargos sobre a dvida.

    d) As transferncias para cobertura de despesas de custeio de outras entidades.

    e) A converso, em espcie, de bens e direitos.

    34 - (ESAF) As dotaes para o planejamento e a execuo de obras, inclusive as destinadas aquisio de imveis considerados necessrios realizao dessas ltimas, recebem a denominaode:

    a) Transferncias de capital.

    b) Inverses financeiras.c) Receitas de capital.d) Despesas de custeio.

    e) Investimentos.

    35 - (ESAF) A Administrao, para dar incio construo de hospital municipal, ter necessidade dedesapropriar imveis localizados em parte da rea que ser utilizada. Em qual categoria econmicaser classificada essa despesa?

    a) Despesas de capital.

    b) Despesas correntes.

    c) Despesas extra-oramentrias.

    d) Despesas financeiras.

    e) Despesas administrativas.

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    Gabarito

    01 B

    02 B

    03 D

    04 C

    05 E

    06 C

    07 B

    08 E

    09 D

    10 B11 B

    12 A

    13 C

    14 C

    15 C E C C E

    16 C

    17 B

    18 C

    19 D

    20 A

    21 A

    22 C

    23 B

    24 C

    25 D

    26 C

    27 B28 B

    29 E

    30 B

    31 D

    32 B

    33 A

    34 E

    35 A