simulado pf agente comentado 20 04 2014

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  • 7/25/2019 Simulado Pf Agente Comentado 20 04 2014

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    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES1. Ao receber a ordem do fiscal de sala, confira este cadernocom muita ateno, pois nenhuma

    reclamao sobre o total de questes e/ou falhas na impresso ser aceita depois de iniciada aprova.

    2. Carto de respostas:

    a) Tem, obrigatoriamente, de ser assinado e no poder ser substitudo, portanto, no o rasurenem o amasse:

    b) Marque, no carto de respostas, para cada item: o campo designado com o cdigo C, casojulgue o item certo; ou o campo designado com o cdigo E, caso julgue o item errado. Aausncia de marcao ou a marcao de ambos os campos no sero apenadas, ou seja, norecebero pontuao negativa.

    c) No carto de respostas, a marcao das letras correspondentes s respostas deve ser feitacobrindo a letra e preenchendo todo o espao do campo, de forma continua e densa. A leitoratica sensvel a marcas escuras; portanto, preencha fortementeos campos de marcaocompletamente, veja o exemplo:

    d) Reserve os trinta (30) minutos finais para marcar seu carto de respostas.

    3. Sereliminadoo candidato que:

    a) Se utilizar, durante a realizao das provas, de mquinas e/ou relgios de calcular, bem comode rdios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquerespcie;

    b) Se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o caderno de questese/ou o carto de respostas;

    c) Se recusar a entregar o caderno de questes e/ou o carto de respostaquando terminar otempo estabelecido.

    BOA PROVA!

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    A metfora , para a maioria das pessoas, umrecurso da imaginao potica e um ornamento retrico

    mais uma questo de linguagem extraordinria doque de linguagem ordinria. Mais do que isso, ametfora usualmente vista como uma caractersticarestrita linguagem, uma questo mais de palavras doque de pensamento ou ao. Por essa razo, a maioriadas pessoas acha que pode viver perfeitamente bemsem a metfora. Ns descobrimos, ao contrrio, que ametfora est infiltrada na vida cotidiana, no somentena linguagem, mas tambm no pensamento e na ao.Nosso sistema conceptual ordinrio, em termos do qualno s pensamos, mas tambm agimos, fundamentalmente metafrico por natureza.

    Os conceitos que governam nosso pensamentono so meras questes do intelecto. Eles governamtambm nossa atividade cotidiana at nos detalhes maistriviais. Eles estruturam o que percebemos, a maneiracomo nos comportamos no mundo e o modo como nosrelacionamos com outras pessoas. Tal sistemaconceptual desempenha, portanto, um papel central nadefinio de nossa realidade cotidiana. Se estivermoscertos, ao sugerir que esse sistema conceptual emgrande parte metafrico, ento o modo como pensamos,o que experienciamos e o que fazemos todos os dias

    so uma questo de metfora.Para dar uma ideia de como um conceito pode

    ser metafrico e estruturar uma atividade cotidiana,comecemos pelo conceito DISCUSSO e pela metforaconceptual DISCUSSO GUERRA. Essa metforaest presente em nossa linguagem cotidiana numagrande variedade de expresses:

    DISCUSSO GUERRA: Seus argumentosso indefensveis; Ele atacou todos os pontos fracos daminha argumentao; Suas crticas foram direto ao alvo;Destru sua argumentao; Jamais ganhei uma

    discusso com ele; Voc no concorda? Ok, ataque!; Sevoc usar essa estratgia, ele vai esmag-lo; Elederrubou todos os meus argumentos.

    importante perceber que no somentefalamos sobre discusso em termos de guerra. Podemosrealmente ganhar ou perder uma discusso. Vemos aspessoas com quem discutimos como um adversrio.Atacamos suas posies e defendemos as nossas.Ganhamos e perdemos terreno. Planejamos e usamosestratgias. Se achamos uma posio indefensvel,podemos abandon-la e colocar-nos numa linha de

    ataque. Muitas das coisas que fazemos numa discussoso parcialmente estruturadas pelo conceito de guerra.Embora no haja batalha fsica h uma batalha verbal,que se reflete na estrutura de uma discusso ataque,

    defesa, contra-ataque etc. nesse sentido queDISCUSSO GUERRA uma metfora que vivemosna nossa cultura; ela estrutura as aes que realizamosnuma discusso.

    (LAKOFF, G.; JOHNSON, M. Metforas da vida cotidiana. Campinas:Mercado de Letras; S. Paulo: EDUC, 2002, p. 49-51. Adaptado)

    Metfora: designao de um objeto ou qualidademediante uma palavra que designa outro objeto ouqualidade que tem com o primeiro uma relao desemelhana (p. ex., ele tem uma vontade de ferro, paradesignar uma vontade forte, como o ferro).(Dicionrio eletrnico Houaiss da lngua portuguesa).

    Fonte:http://www.dzai.com.br/papodeconcurseiro/blog/papodeconcurseiro?tv_

    pos_id=149670

    De acordo com a leitura e com as estruturas lingusticasdo texto, julgue as afirmativas seguintes:

    1. possvel afirmar que na sequncia do texto h a

    apresentao da concepo usual da relao entrea metfora e os tipos de linguagem, da metforacomo fundamento do sistema conceptual, de mmexemplo de metfora conceptual, e de exemplos deaes estruturadas por uma metfora conceptual.

    Gabarito: CERTO Comentrio: as duasprimeiras indicaes esto no primeiro pargrafo.As duas ltimas aparecem na sequncia em que oautor fala sobre DISCUSSO GUERRA.

    2. possvel afirmar que os autores consideram a

    concepo usual correta, porm muito abrangente ebuscam, consequentemente, restringi-la.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: os autoresconsideram a concepo usual restrita e buscamampli-la ao longo do texto.

    3. Os autores ampliam a concepo corrente, aopropor a tese de que as metforas estruturam opensamento e a ao das pessoas em seucotidiano.

    Gabarito: CERTO Comentrio: de acordo com o

    texto, o elemento fundante das noes conceptuaishumanas a metfora, e nesse sentido segue aargumentao dos autores.

    4. Fica evidente no texto que os autores questionam aconcepo de metfora como recurso potico eretrico, porm concordam com a afirmao de quemetforas so ornamentos lingusticosdispensveis.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: segundo osautores, a concepo de metfora ultrapassa amera noo de ornamento lingustico, pois no estapenas na linguagem potica.

    http://www.dzai.com.br/papodeconcurseiro/blog/papodeconcurseiro?tv_pos_id=149670http://www.dzai.com.br/papodeconcurseiro/blog/papodeconcurseiro?tv_pos_id=149670http://www.dzai.com.br/papodeconcurseiro/blog/papodeconcurseiro?tv_pos_id=149670http://www.dzai.com.br/papodeconcurseiro/blog/papodeconcurseiro?tv_pos_id=149670http://www.dzai.com.br/papodeconcurseiro/blog/papodeconcurseiro?tv_pos_id=149670
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    5. A expresso perceber que no somente falamos

    sobre discusso em termos de guerra possui

    funo subjetiva em relao ao verbo ser.

    Gabarito: CERTO Comentrio: trata-se de umaorao subordinada substantiva subjetiva reduzidade infinitivo.

    6. As vrgulas que isolam a expresso para a maioriadas pessoas poderiam ser suprimidas, sem que,com isso, houvesse prejuzo para a correogramatical.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio:as vrgulas soobrigatrias, pois o termo um adjunto adverbial decorpo extenso deslocado na sentena.

    7. O termo conceptual no texto empregado nosentido de conceptivo.

    Gabarito: CERTO Comentrio: esses termos

    so sinnimos, de acordo com o dicionrio Aulete.8. O segmento que governam nosso pensamento

    possui natureza restritiva do sintagma Osconceitos.

    Gabarito: CERTO Comentrio:trata-se deorao subordinada adjetiva restritiva.

    9. O segmento Por essa razo, a maioria daspessoas acha que pode viver perfeitamente bemsem a metfora poderia ser reescrito, mantendo acorreo e o sentido, da seguinte maneira: Por tal

    razo, a maioria das pessoas acham que pode viverperfeitamente sem a metfora.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: existe umproblema de concordncia com o segundo verbo(poder), que est no singular. Deveria ser flexionadono plural para manter o paralelismo.

    10. Infere-se, da leitura do texto, que a organizaoconceptual do sistema cognitivo humano transcendeas questes de intelecto e, por isso, no podem sercompreendidas apenas desse modo.

    Gabarito: CERTO Comentrio: a passagem detexto que comprova tal inferncia : Os conceitosque governam nosso pensamento no so merasquestes do intelecto.

    Protestando dvidas

    Eliane Brum

    Ainda no h um nome para o queaconteceu/acontece no Brasil. S tentativas, associadasa fenmenos ocorridos em outros pases, comoPrimavera rabe, Occupy, Indignados. No algooriginal como a revolta do vinagre, como apareceu aqui

    e ali, tambm no Passe Livre. Nenhuma tentativa denomear os acontecimentos deu conta de suacomplexidade, o que parece nos dizer alguma coisa.

    Talvez porque o nome ainda esteja em disputa, comotanto por esses dias. Talvez porque no seja possvelnomear o que no compreendemos. Mas, sobre aquiloque permaneceu inominvel, se disse muito. Na mesmaproporo da ocupao das ruas por centenas demilhares de brasileiros houve uma produo denarrativas sobre o que acontecia. Fragmentadas,

    contraditrias, como os cartazes empunhados pelomovimento. Tento escutar algumas delas nesta coluna no para explic-las, porque s podemos tatear, mas embusca de pistas sobre o que essas narrativas revelam emascaram. Se h algo que me parece claro quemscaras ocultam faces, mas faces tambm ocultammscaras. [...]

    Em sua crnica da semana passada, na Folhade S. Paulo, o timo Antonio Prata fez a sntese precisado momento: Sejamos francos, companheiros: ningum

    t entendendo nada. Nem a imprensa nem os polticosnem os manifestantes, muito menos este que vosescreve e vem, humilde ou pretensiosamente, expor suaperplexidade e ignorncia. Desde ento, tornou-sequase um estilo comear um artigo dizendo queningum est entendendo nada do que est

    acontecendo alguns com sinceridade, outros comomote para dizer que ele ou o veculo que representa,sim, est entendendo alguma coisa.

    Aos que fazem essa afirmao comsinceridade, gostaria de dizer que concordo. Masgostaria de dizer tambm que sempre foi assim. Todareflexo sobre a histria em movimento um esforo

    para compreender o momento no qual estamos todostateando a partir de referncias do passado einvestigaes do presente sempre fragmentadas,incompletas e aqum, por maior que seja o nossoempenho. O que oferecemos ao leitor so nossasmelhores e mais profundas dvidas e com dvidasque vamos construindo a narrativa complexa docotidiano. O risco seria, com medo da ruptura tambmem nossos padres de pensamento, repetirmos certezasviciadas para no escutar o novo. Se existe umapotncia possvel, ela se d na coragem de sustentar

    nossas incertezas.Uma das melhores frases para esses dias sem

    nome foi postada pelo poeta Carlito Azevedo, noFacebook:

    Quem no estiver confuso, no est beminformado.

    (.Publicado

    em 03 jul. 2013)

    *Revolta do vinagre: expresso usada em alguns blogse veculos de informao para designar as

    manifestaes iniciadas em junho de 2013 no Brasil, emaluso ao uso pelos manifestantes de pano embebidoem vinagre para reduzir o efeito do gs lacrimogneo.

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    Em relao s estruturas lingusticas e textuais do textoacima, julgue os itens seguintes.

    11. A autora considera que o nome revolta do vinagre o mais adequado para as manifestaes, por seroriginal e destacar a diferena entre asmanifestaes no Brasil e fora do pas.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio:de acordo coma autora, esse nome no suficiente paradescrever o que houve nas manifestaes.

    12. Para a autora, a ausncia de mscaras entre osmanifestantes nem sempre revela suaautenticidade.

    Gabarito: CERTO Comentrio: eis o trecho dotexto que comprova tal sentena: Se h algo queme parece claro que mscaras ocultam faces,mas faces tambm ocultam mscaras. [...]

    13. Percebe-se, no texto, que Eliane Brum manifestaseu descontentamento com as anlisesfragmentadas, incompletas e contraditrias sobreas manifestaes.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: a autora noestabelece juzo de valor em relao a essasanlises. Ela apenas as descreve desse modo.

    14. Para a autora, a dificuldade em compreenderacontecimentos presentes no se restringe anlise das manifestaes ocorridas no Brasil.

    Gabarito: CERTO Comentrio:de acordo com otexto, o fenmeno das manifestaes no algorestrito ao Brasil, possui vinculaes com ocontexto mundial, como evidencia o primeiropargrafo.

    15. O ttulo reflete a inteno da autora de protestarcontra as dvidas sobre as manifestaes de junhodeste ano.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio:o ttulo resumeo assunto do texto, mas no h aluso intenoda autora de protestar contra algo.

    16. A vrgula empregada aps a palavra francos(segundo pargrafo) possui funo explicativa.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: trata-se devrgula para isolar um vocativo.

    17. Caso o verbo haver seja substitudo pelo verboexistir no segmento Ainda no h um nome para

    o que aconteceu e a expresso um nome fosse

    substituda por nome, deveria ser feita umaalterao na forma final do verbo, que resultaria em

    existem.Gabarito: CERTO Comentrio: o sujeito doverbo existir passaria a ser o termo nome, que

    est no plural, portanto, a concordncia deve seradequada.

    18. O termo aqum, no texto, pode ser entendidocomo um sinnimo de insuficiente.

    Gabarito: CERTO Comentrio:o significado deaqum abaixo de. No texto, fala-se sobre

    informaes que so ou esto aqum. Nessesentido, podem ser entendidas comoinsuficientes.

    19. No segmento associadas a fenmenos ocorridosem outros pases, se a palavra fenmenos fosse

    trocada por manifestaes, o uso do acento graveseria requerido pela formulao da sentena.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: como o aest no singular, o acento invivel, afinal, osubstantivo plural est indeterminado na sentena.

    20. O segmento Aos que fazem essa afirmao comsinceridade poderia ser reescrito, mantendo a

    correo e o sentido original, da seguinte maneira:queles que fazem essa afirmao comsinceridade.

    Gabarito: CERTO Comentrio:ocorre apenas atroca de forma do pronome demonstrativo. Como apreposio est na sentena, surge o acentograve.

    Considerando as orientaes do Manual de Redao daPresidncia da Repblica, julgue os itens seguintes:

    21. Nos casos em que o assunto tratado envolva maisde um Ministrio, a exposio de motivos deverser assinada por todos os Ministros envolvidos,sendo, por essa razo, chamada de interministerial.

    Gabarito: CERTO Comentrio: esse odisposto 4.1 do MRPR.

    22. A mensagem o instrumento de comunicaooficial entre autoridades do Servio Pblico,notadamente Ministros e Estado.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio:a mensagem empregada entre chefes de poder.

    23. Aviso, ofcio e memorando possuem estritamente amesma forma.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: hespecificidades que os diferenciam na forma: avisoe ofcio, por exemplo, acrescem do vocativo a suaforma.

    Os trechos seguintes so propostas de escrita de textosoficiais, julgue-os com relao s orientaes do Manual

    de Redao da Presidncia da Repblica.

    24. A necessidade emergente prefigura a pontualcorrespondncia entre objetivos e recursos para

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    alm das contradies e dificuldades iniciais,ativando e implementando, com as devidas eimprescindveis enfatizaes, uma congruenteflexibilidade das estruturas.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: o texto nopossui clareza e no objetivo.

    25. Encaminho, para exame e pronunciamento, aanexa cpia do telegrama no 12, de 1 de fevereirode 1991, do Presidente da Confederao Nacionalde Agricultura, a respeito de projeto demodernizao de tcnicas agrcolas na regioNordeste.

    Gabarito: CERTO Comentrio: no h errosgramaticais na construo dessa sentena.

    26. Os rgos pblicos federais, estaduais emunicipais devero encaminhar as informaesque julgarem pertinentes sobre a rea em estudo.

    igualmente assegurada, a manifestao deentidades representativas da sociedade civil.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: existe umavrgula separando o sujeito a manifestao deentidades representativas da sociedade civil do

    seu verbo (o verbo ser conjugado).

    27. A proposio "um nmero inteiro par se esomente se o seu quadrado for par" equivalelogicamente proposio se um nmero inteiro forpar, ento o seu quadrado par, e se o quadrado

    de um nmero inteiro no for par, ento o nmerono par.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: uma dasequivalncias do AB (AB)(BA), j oenunciado disse que a equivalncia do AB (AB)(~B~A), ou seja, um erro.

    28. Sabendo que alguns homens gostam de cozinhar eque, quem gosta de cozinhar vai ao supermercado,pode-se concluir corretamente que Se um homemno vai ao supermercado, ento no gosta de

    cozinhar.Gabarito: CERTO Comentrio: representandoas premissas e julgando a concluso fica:

    Logo a questo est CERTA.

    29. Em uma pequena cidade, s h nibus verdes eamarelos. Considerando a afirmao:

    Qualquer nibus verde no passa pela prefeitura

    Pode-se concluir que Todo nibus que passa pelaPrefeitura amarelo.

    Gabarito: CERTO Comentrio: qualquer nibusverde no passa pela prefeitura quer dizer que

    NENHUM nibus verde passa pela prefeitura e

    como na cidade s tem nibus verde e amarelo,ento os que passarem pela prefeitura sero

    amarelos.

    30. Sabemos que "Rita vai praia ou ao cinema".Ocorre que Rita no foi ao cinema, logo Ritatambm no foi praia.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio:se o conectivoempregado o OU, ento Rita s no pode deixarde ir aos dois lugares, e como ela no foi aocinema necessariamente ela tem que ir a praia.

    31. Na Copa do Mundo 2010 da FIFA, o Brasil ficou noGrupo G junto com as selees da Coria do

    Norte, da Costa do Marfim e de Portugal.Analisando os resultados de jogos anteriores entreBrasil e Portugal, um torcedor concluiu que achance do Brasil ganhar 3 vezes a chance deperder, e que a chance de empatar metade dachance de o Brasil perder. Para aquele torcedor, aprobabilidade de o Brasil perder um jogo contraPortugal superior a 0,22.

    Gabarito: CERTO Comentrio: considerandoque G = ganhar, D = perder e E = empatar esabendo que:

    G = 3xD = xE = x

    (a chance do Brasil ganhar 3 vezes a chance deperder, e que a chance de empatar metade dachance de o Brasil perder), ento a chance doBrasil perder para Portugal :

    P = x/3x + x + xP = x/4,5x = 2/9 = 0,222...

    32. Uma floricultura vende orqudeas de 4 coresdiferentes (vermelha, azul, amarela e branca).Aproveitando o Dia dos Namorados, a floriculturaresolveu fazer uma oferta relmpago: o clientepode escolher 6 orqudeas e pagar apenas por 4delas. Desta forma um cliente pode aproveitar estapromoo de 84 maneiras diferentes (escolhendoas 6 orqudeas).

    Gabarito: CERTO Comentrio: questo decombinao com repetio [n (cores dasorqudeas) < p (quantidade de orqudeas

    escolhidas)], calculando:C(r)n,p= (n+p-1)!/p!(n-1)!

    C(r)4,6= (4+6-1)!/6!(4-1)!

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    C(r)4,6= 9!/6!3!

    C(r)4,6= 9x8x7/3x2x1 = 504/6 = 84.

    33. Num grupo de 80 pessoas, 65% jogam basquete e75% jogam vlei. Desse grupo, a porcentagem depessoas que praticam apenas vlei de inferior a35%.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: representadoos conjuntos fica:

    Logo os que praticam s vlei so iguais a 35%.

    34. Uma mquina produziu 8 peas aparentementeiguais, mas duas delas apresentaram defeitos (asoutras estavam perfeitas). Escolhendo-se duaspeas ao acaso, a probabilidade de que uma delasseja perfeita, e a outra, defeituosa, deexatamente 3/14.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio:calculando:

    P = (defeituosa E no defeituosa) OU (nodefeituosa E defeituosa)

    P = 2/8 x 6/7 OU 6/8 x 2/7

    P = 12/56 + 12/56P = 24/56 = 12/28 = 6/14.

    35. Um crculo est inscrito em um tringulo equilteroque, por sua vez, est inscrito em outro crculo.Sendo assim a razo entre a rea do crculo maiore a rea do crculo menor igual a 4.

    Gabarito: CERTO Comentrio:o raio do circulomenor igual a 1/3 da altura do tringulo e o raiodo circulo maior que igual a 2/3 da altura dessemesmo tringulo. Agora calculando as duas reasfica:

    A = r2

    Circulo menor: A = (1h/3)2

    Circulo maior: A = (2h/3)2

    Fazendo a razo:

    R =

    = 4 (simplificando h/9).

    36. Considere a seguinte afirmao:

    Uma melancia pesa 3 kg mais meia melancia.

    Podemos, ento, concluir que uma melancia e meia

    pesa aproximadamente 9 Kg.Gabarito: ERRADO - Comentrio: considerandoM = 1 melancia e resolvendo:

    M = 3kg + M/2

    MM/2 = 3kg

    M/2 = 3kg

    M = 6kg

    Dai uma melancia e meia pesa exatamente 9kg.

    A cerca dos conceitos sobre hardware do computador

    julgue o que se pede.

    37. Um agente de polcia necessita enviar um arquivopara outro, no entanto h um limite mximo dotamanho do arquivo que no pode ultrapassar os25.165.824 Bytes, assim o agente gerou umarquivo que possua 25MB com isso realizou oenvio com sucesso.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio:para calcular aquantidade de MB correspondentes a 25.165.824Bytes necessrio dividir este valor por 1024,

    obtendo-se 24.576 KB que deve ser novamentedividido por 1024 obtendo assim o valor total de24MB.

    38. Uma rede de computadores foi configurada parautilizar IP dinmico, assim toda vez que um novodispositivo conecta-se na rede ele recebe do DHCPum endereo IP, ao desconectar da rede umdispositivo o nmero usado por ele pode serutilizado por outro dispositivo.

    Gabarito: CERTO Comentrio: essa a

    configurao comumente usada nas redes, por sermais escalvel. Ao conectar-se o dispositivodispara uma mensagem em Broadcast seidentificando para a rede, em resposta o servidorDHCP atribui ao dispositivo um endereo dentro dadevida rede.

    39. Para desativar a execuo de um aplicativocarregado na inicializao do Windows 7, que esttornando o processo de inicializao lento ousurio pode utilizar o aplicativo msconfig doWindows.

    Gabarito: CERTO Comentrio:o msconfig podeser executado pela janela executar digitando-semsconfig, ou pelo prprio menu Iniciar no campode busca.

    40. Um usurio utiliza um programa em seucomputador especifico para enviar e receber e-mails e deseja configur-lo a fim de que asmensagens lidas por ele no programa tambmapaream como lidas caso ele acesse futuramentesua caixa postal por meio de um browser, para

    tanto ele precisar utilizar o protocolo POP junto aoprotocolo SMTP.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: o protocoloPOP baixa as mensagens para o computador local,

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    ao contrrio do IMAP que usado no acessoinstantneo s mensagens. Logo o IMAP quemmantm o sincronismo das mensagens lidas,enquanto o POP no.

    41. Para criptografar uma unidade de armazenamento,de modo que os arquivos no possam serfacilmente acessados possvel utilizar o recurso

    BitLocker disponvel no Windows 7 Ultimate.

    Gabarito: CERTO Comentrio: o recursoBitlocker s passou a existir a partir do WindowsVista e somente nas verses Ultimate e Enterprise.

    42. Um Hoax um programa de computador capazmelhorar o desempenho da mquina eliminandoarquivos temporrios como da cache e da lixeira.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio:um hoax umboato, ou seja, uma forma de Spam que se quer um malware. O programa responsvel por apagar

    arquivos temporrios a Limpeza de Disco.

    43. Atravs da opo Adicionar uma Assinatura Digital,presente na lista de opes Proteger Documentodo Menu Arquivo possvel se assinar digitalmenteo documento em edio a fim de garantir aIntegridade e a Autenticidade do mesmo, porconsequncia tambm o No Repdio. Contudo necessrio possuir Certificado Digital para realizareste procedimento com esse intuito.

    Gabarito: CERTO Comentrio: a opo

    apresentada junto opo Informaes do MenuArquivo. No repdio diz respeito a impossibilidadede negar a autoria de algo que teve a suaautenticidade garantida.

    44. Em uma planilha do Excel, precisa-se restringir osvalores que podem ser inseridos em determinadaclula. Para isso preciso utilizar o recursoValidao disponvel na aba Dados.

    Gabarito: CERTO Comentrio: a opovalidao, no entanto precisa de clulas de apoio,

    ou seja, clulas que contenham os possveisvalores a serem inseridos em uma clula.

    45. Considere o aplicativo Excel 2010, em portugus,com suas As clulas A1, A2 e A3 contm,respectivamente, os valores 1, 2 e 3. Se a clulaC1 contiver a frmula =A2^A3-A1/A2-A3*A1+A3,ento o valor da clula C1 ser 5.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio:o resultado daexpresso aritmtica proposta 7,5.

    46. No Libre Office Writer o boto pode serutilizado para aplicar o negrito ao textoselecionado.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: o referidoboto aplica a ao de mudar a cor da fonte.

    A Cmara dos Deputados aprovou, por unanimidade,o projeto de emenda constitucional que acaba com ovoto secreto em todas as votaes em sesses plenriasno Congresso Nacional. Para virar lei, o texto aindaprecisa ser analisado pelos senadores, e a tramitao

    demorar, no mnimo, mais um ms. Parlamentares deoposio temem que esse processo demore e o projetono seja votado logo.

    O Globo, capa, 4/9/2013 (com adaptaes).

    Tendo o texto acima como referncia inicial econsiderando a amplitude do tema que ele aborda,julgue os prximos itens.

    47. A deciso a que o texto se refere pode serinterpretada como uma tentativa de resposta scrticas pela manuteno, mediante voto secreto,

    do mandato de um deputado federal que cumprepena de priso em regime fechado.

    Gabarito: CERTO Comentrio: A alternativaest falando sobre o Deputado Natan Donadon,condenado em 2010 por peculato e formao dequadrilha pelo STF. Mediante voto secreto oplenrio rejeitou cassar o deputado. O CongressoNacional se mobilizou para aprovar o projeto deemenda constitucional que acaba com o votosecreto nas votaes em sesses plenrias.

    48. O texto remete ao fato de que o Parlamentobrasileiro bicameral, isto , composto por duascasas legislativas: a Cmara dos Deputados e oSenado Federal.

    Gabarito: CERTO Comentrio: O texto remeteao fato de que o Parlamento brasileiro bicameral,isto , composto por duas casas legislativas: aCmara dos Deputados e o Senado Federal.

    49. O fim do voto secreto em sesses plenrias doCongresso Nacional dar ao Poder Legislativofora ainda maior para derrubar os vetos do Poder

    Executivo.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: O Congressoest prestes a dar um tiro no p. Passou pela CCJe pode ser aprovada pelo plenrio a proposta queextingue o voto secreto, qualquer um. O texto jpassou na Cmara. Se aprovado, acabar valendopara as Assembleias e as cmaras de vereadores.Seria s uma deciso asinina no estivesseembalada tambm pela m-f. Acabar com avotao secreta em casos de cassao demandato de parlamentares acusados de malfeitosseria um passo adiante. Extingui-la em qualquercircunstncia corresponde a pr a canga doExecutivo no pescoo do Legislativo. Derrubar um

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    veto presidencial seria virtualmente impossvel. Sea proposta for aprovada, chefes do Executivo terosobre a mesa a mais importante de todas aspastinhas: aquela que indica como vota cadaparlamentar. Nem mais a eventual traio virtuosa,aponto com alguma ironia, ser possvel. A traiovirtuosa se d quando o parlamentar promete um

    voto, obtm o dinheirinho de sua emenda, masdecide depois segundo a sua conscincia ou poroutra: d o troco na chantagem. Vai acabar. Quemno quiser sofrer retaliao e, eventualmente, serestigmatizado pelo Executivo ou pelo prpriopartido vai fazer o que lhe mandam. De quem eramesmo essa pauta? O senador Aloysio NunesFerreira (PSDB-SP) percebeu o risco e combateu atese. O bom senador Pedro Taques (PDT-MT) nodeve ter ligado o nome coisa e defendeu aaprovao, em nome, disse, da transparncia. Atransparncia que torna o Congresso menos livre, de fato, obscurantismo.http://veja.abril.com.br/blog/reinaldoazevedo/geral/fim-do-voto-secreto-o-congresso-prestes-a-cair-de-joelhos/.

    *Asinina:Asno, estpido.

    50. Acredita-se que o fim do voto secreto nas sessesparlamentares de julgamento de processos decassao reduzir a prtica do corporativismo entrecolegas de bancada.

    Gabarito: CERTO

    Comentrio: Com o fim dovoto secreto os eleitores podero saber quais soos votos de cada parlamentar e assim, cada casode maneira especfica.

    51. O direito de reunio, independentemente do localonde seja realizado, deve ser exercido, segundo o

    texto constitucional, de forma pacfica, sem armas,com prvio aviso autoridade competente, desdeque no frustre outra reunio anteriormenteconvocada para o mesmo local.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio:As disposiesprevistas no artigo 5, inciso XVI, da CF somentese aplicam s reunies em locais abertos aopblico.

    52. A Constituio Federal assegura a livremanifestao do pensamento, vedando, contudo, o

    anonimato. Esta liberdade constitui-se em direitofundamental do cidado, envolvendo opensamento, a exposio de fatos atuais ouhistricos e a crtica.

    Gabarito: CERTO Comentrio: Este ocontedo do direito colocado no artigo 5, inciso IV,da CF.

    53. A Constituio Federal autoriza a priso emflagrante como exceo inviolabilidade domiciliar,prescindindo de mandado judicial, qualquer que

    seja sua natureza.Gabarito: CERTO Comentrio: o queencontramos disposto no artigo 5, inciso XI, daCF.

    54. A CF dispe que livre o exerccio de qualquertrabalho, ofcio ou profisso, atendidas, no entanto,as qualificaes profissionais que a lei estabelecer.Assim, decidiu o STF que constitucional aexigncia de diploma de curso superior para oexerccio da profisso de jornalista. Por outro lado,considerou desnecessria a mesma imposio aomsico.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio:O STF entendeque a exigncia de diploma de curso superior parao exerccio da profisso de jornalista , tambm,inconstitucional.

    55. Somente o Poder Judicirio, por meio de processoregular, poder decretar a suspenso ou adissoluo compulsrias das associaes. Mesmoa atuao judicial encontra uma limitaoconstitucional: apenas as associaes que

    persigam fins ilcitos podero sercompulsoriamente dissolvidas ou suspensas. Atosemanados do Executivo ou do Legislativo, queprovoquem a compulsria suspenso ou

    http://veja.abril.com.br/blog/reinaldoazevedo/geral/fim-do-voto-secreto-o-congresso-prestes-a-cair-de-joelhos/http://veja.abril.com.br/blog/reinaldoazevedo/geral/fim-do-voto-secreto-o-congresso-prestes-a-cair-de-joelhos/http://veja.abril.com.br/blog/reinaldoazevedo/geral/fim-do-voto-secreto-o-congresso-prestes-a-cair-de-joelhos/http://veja.abril.com.br/blog/reinaldoazevedo/geral/fim-do-voto-secreto-o-congresso-prestes-a-cair-de-joelhos/http://veja.abril.com.br/blog/reinaldoazevedo/geral/fim-do-voto-secreto-o-congresso-prestes-a-cair-de-joelhos/http://veja.abril.com.br/blog/reinaldoazevedo/geral/fim-do-voto-secreto-o-congresso-prestes-a-cair-de-joelhos/
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    dissoluo de associaes, mesmo as quepossuam fins ilcitos, sero inconstitucionais.

    Gabarito: CERTO Comentrio: Este oentendimento do STF acerca da disposioconstante do artigo 5, inciso XIX, da CF.

    56. cabvel a impetrao de habeas data em caso de

    violao do direito fundamental assegurado a todosde receber dos rgos pblicos informaes de seuinteresse particular ou de interesse geral, aindaque, neste ltimo caso, no diga respeitoespecificamente pessoa do impetrante.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio:Nos termos doartigo 5, inciso LXXII, da CF o Habeas Datasomente serve garantia do acesso a informaespessoais do impetrante.

    57. Em um processo de execuo e em ateno arequerimento formulado pelo credor, foi proferida

    deciso judicial determinando a expedio demandado de penhora e avaliao de mquinaindustrial pertencente empresa executada-devedora, equipamento este que estava localizadoem sua sede. Na mesma deciso, o juiz autorizou ouso de fora policial, se necessrio fosse, para queo oficial de justia ingressasse no imvel dadevedora. Munido dessa deciso, o oficial dejustia compareceu sede da empresa, mas foiimpedido de ingressar no imvel pelo responsvel.Diante dessa situao, o oficial de justia poder

    ingressar no imvel, mesmo sem autorizao doproprietrio, em qualquer horrio, visto queautorizado por deciso judicial.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio:Nos termos doartigo 5, inciso XI, da CF, a violao do domicliopara o cumprimento de determinao judicialsomente pode se dar durante o dia.

    58. Quanto sua posio estatal, o rgo que possuiatribuies de direo, controle e deciso, mas quesempre est sujeito ao controle hierrquico de uma

    chefia mais alta, no tem autonomia administrativanem financeira, denomina-se rgo subalterno.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: O conceitorefere-se ao rgo superior. O rgo subalterno um rgo de mera execuo, dotado de reduzidopoder decisrio.

    59. Diferentemente das pessoas jurdicas de direitoprivado, as entidades da administrao pblicaindireta dotadas de personalidade jurdica de direitopblico so criadas diretamente por lei especfica.

    Gabarito: CERTO Comentrio:A nica pessoajurdica da administrao indireta que possuipersonalidade jurdica de direito pblico aautarquia, sendo que ela criada diretamente por

    lei especfica. As outras entidades daadministrao indireta (fundao pblica, empresapblica e sociedade de economia mista) sodotadas de personalidade jurdica de direitoprivado, tendo sua criao autorizada por leiespecfica.

    60. A Smula n. 473 do STF dispe que: A

    administrao pode anular seus prprios atos,quando eivados de vcios que os tornam ilegais,porque deles no se originam direitos; ou revog-los, por motivo de convenincia ou oportunidade,respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada,em todos os casos, a apreciao judicial. Esse

    enunciado do STF consagrou o princpio da tutelaadministrativa.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: Essa smulaconsagrou o princpio da AUTOTUTELA, que acapacidade que tem a administrao pblica derever seus prprios atos. A tutela administrativa ocontrole finalstico que a administrao diretaexerce sobre os entes da indireta que ela tenhacriado.

    61. No desvio de poder, uma das modalidades deabuso de poder, o agente, que tem competnciapara a prtica do ato, o realiza, contudo, comfinalidade diversa daquela prevista em lei.

    Gabarito: CERTO Comentrio: O abuso depoder na modalidade desvio de poder (ou desvio

    de finalidade) configura-se quando o agente atuadentro da sua esfera de competncias, entretanto,objetiva uma finalidade diversa daquela pretendidapela lei.

    62. Nos termos da Lei n. 8.666/1993, a venda de bensimveis, em virtude da natureza desses bens,somente pode ser feita na modalidadeconcorrncia. Nesse caso, qualquer interessadopoder participar do certame licitatrio, desde queatenda aos requisitos de habilitao no prazodeterminado pela lei supracitada.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio:Regra geral osbens imveis sero alienados por meio deconcorrncia. Mas caso eles tenham origem emdao de pagamento ou procedimento judicial, elespodem ser vendidos por meio de leilo (art. 19 dalei 8.666/93).

    63. O instituto da reintegrao previsto na lei 8.112/90 aplicada apenas para o servidor pblico estvelque tiver invalidada sua demisso por meio de umadeciso judicial ou administrativa. Nesse caso, ele

    ter o ressarcimento de todas as vantagens.Gabarito: CERTO Comentrio: A reintegraoalcana apenas o servidor estvel, sendo feita com

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    o ressarcimento de todas as vantagens (art. 28 dalei 8.112/90)

    64. Segundo a Lei n. 8.429, de 2 de junho de 1992,que trata dos atos de improbidade administrativa, ointegral ressarcimento do dano causado aopatrimnio pblico somente se d se o agente tiveragido com dolo.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: Os atos quelesionem o errio podem ser configurados por meiode uma conduta dolosa ou culposa, nesse caso,sempre teremos o integral ressarcimento do danocausado (art. 5 da Lei 8.429/92)

    65. Imagine que um indivduo simule estar armado utilizando um pedao de material por baixo dablusa e subtraia certa quantia de dinheiro davtima. Nessa situao podemos afirmar que setrata de furto simples com aumento de pena por

    ameaa.Gabarito: ERRADO - Comentrio: Nesse casotrata-se de roubo simples. A simulao serve paraconstituir a grave ameaa que por sua vez elementar do crime de roubo. Vale ressaltar quenunca pode ser utilizado o princpio dainsignificncia no crime de roubo.

    66. O crime de extorso consuma-se com a devidaobteno da vantagem indevida, sendo a meraexigncia configurada como crime tentado.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: O crime deextorso que esta previsto no art. 158 do CPconsuma-se no momento que a vtima levada afazer, tolerar que se faa ou deixa de fazer algomediante violncia ou grave ameaa, mesmo que oagente no venha a receber a vantagemeconmica ou mesmo que a vtima tome prejuzo.Aqui estamos falando de crime formal. Ateno: OSTJ admite a forma tentada para esse crime!

    67. Para configurao do crime de estelionato avantagem tem que ser ilcita e de natureza

    econmica. Assim, podemos afirmar que o prejuzoalheio deve ser considerado como dano patrimonialde terceiro. Ademais, a vtima tambm deve serpessoa certa e determinada. No caso concreto, aclonagem de carto de crdito no configura essecrime e sim o crime de furto.

    Gabarito: CERTO Comentrio: A questo foielaborada para ser autoexplicativa.

    68. A conduta tpica da receptao consideradacomo um crime acessrio, de fuso ou parasitrio

    sendo esta uma classificao doutrinaria poisreclama a existncia de um crime anterior, mesmoque de autoria desconhecida.

    Gabarito: CERTO Comentrio:O crime do art.180 chamado acessrio, pois depende daexistncia de um crime anterior: Exemplo, um crimede furto. Contudo, no necessrio oconhecimento dessa mesma autoria. Na prticapode-se ter a condenao pelo crime dereceptao sem mesmo saber quem foi o autor do

    crime anterior.69. No admito o perdo judicial no crime de

    receptao previsto no art. 180 do Cdigo PenalBrasileiro.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: Existe apreviso no art. 180, 5, primeira parte: Nahiptese do 3, se o criminoso primrio, pode ojuiz, tendo em considerao as circunstncias,deixar de aplicar a pena.

    70. O crime de Associao Criminosa, previsto no

    Cdigo Penal, tipifica que a associao de mais detrs pessoas para o fim especfico de cometercrimes.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: Ocorreu em2013 a mudana do texto legal que mudou o nomede quadrilha ou bando para associao criminosa.Essa foi chamada a reformatio in pejus (paraprejudicar). Contudo, s se aplica aos fatosocorridos aps sua vigncia, os anteriores ficamsob o imprio da lei antiga. Hoje, no necessita de4 pessoas no mnimo (+ de 3) e sim 3 ou mais

    pessoas. Segue o novo texto legal:

    Associao Criminosa

    Art. 288. Associarem-se 3 (trs) ou mais pessoas,para o fim especfico de cometer crimes:

    Pena -recluso, de 1 (um) a 3 (trs) anos.

    Pargrafo nico. A pena aumenta-se at ametade se a associao armada ou se houver aparticipao de criana ou adolescente.

    Constituio de milcia privada

    Art. 288-A. Constituir, organizar, integrar, manterou custear organizao paramilitar, milciaparticular, grupo ou esquadro com a finalidade depraticar qualquer dos crimes previstos nesteCdigo:

    Pena -recluso, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos.

    71. Conforme entendimento jurisprudencial do STJ,no admitidopara o crime de peculato o usodo princpio da insignificncia.

    Gabarito: CERTO

    Comentrio: Esse oposicionamento do STJ e considerado oposicionamento majoritrio.

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    72. O crime de resistncia considerado um crime

    formal, de consumao antecipada ou de resultadocortado. Assim, consuma-se o crime com oemprego da violncia ou grave ameaa aofuncionrio competente para a execuo do atolegal ou a quem lhe preste auxlio. No importa seessa ao vai impedir ou no a execuo do ato

    estatal. Contudo, caso o ato estatal no seconcretize estar configurado a forma qualificadade resistncia.

    Gabarito: CERTO Comentrio: Questodesenvolvida para ser auto explicativa. Segue otexto do artigo.

    Resistncia

    Art. 329 - Opor-se execuo de ato legal,mediante violncia ou ameaa a funcionriocompetente para execut-lo ou a quem lhe esteja

    prestando auxlio:Pena -deteno, de dois meses a dois anos.

    1 - Se o ato, em razo da resistncia, no seexecuta:

    Pena -recluso, de um a trs anos.

    2 - As penas deste artigo so aplicveis semprejuzo das correspondentes violncia.

    73. O funcionrio que deixa de responsabilizar porclemnciaseu subordinado que cometeu infrao

    no exerccio do cargo responde porcondescendncia criminosa. Contudo, caso lhefalte competncia e ele no levar o fato aoconhecimento da autoridade competente, nodever ele responder por essa figura tpica. Issoocorre devido falta de previso legal expressa notexto legal.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: Mera questode texto de lei modificada. Cara do CESPE/UNB.Segue texto de lei para leitura.

    Condescendncia criminosa

    Art. 320 -Deixar o funcionrio, por indulgncia, deresponsabilizar subordinado que cometeu infraono exerccio do cargo ou, quando lhe faltecompetncia, no levar o fato ao conhecimento daautoridade competente:

    Pena - deteno, de quinze dias a um ms, oumulta.

    74. No Direito Penal, vigente na Repblica Federativado Brasil, o crime previsto no art. 342, qual seja

    falso testemunho ou falsa percia deve sernecessariamente cometido e praticado emprocesso judicial.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: Esse crimepode ser cometido tanto em processo judicialquanto em processo administrativo, inquritopolicial ou juzo arbitral.

    75. possvel afirmar que o erro do tipo acidentalincide sobre dados irrelevantes da figura tpica eno impede a apreciao do carter criminoso. Por

    outro lado, o erro do tipo essencial tem acapacidadeconforme o casode excluir o dolo ea culpa da conduta tpica.

    Gabarito: CERTO Comentrio: O erro do tipoacidental no exclui elemento qualquer da estruturado crime. J o erro do tipo essencial pode serescusvel (exclui o dolo e a culpa da conduta) ouinescusvel (que exclui o dolo, mas permite apunio por culpa se prevista em lei).

    76. A autoria colateral, imprpria ou aparelha, ocorre

    quando duas ou mais pessoas intervm naexecuo de um crime e para isso buscam igualresultado, embora cada uma delas ignore aconduta alheia.

    Gabarito: CERTO Comentrio: A questo estacorreta usou os sinnimos da autoria colateral.Vamos explicar em exemplo: Imagine que A e Bqueiram matar C, contudo, um sem saber da

    inteno do outro, posicionam-se cada qual de umlado da rua. Ambos disparam e C vem a falecer.

    Nesse caso pode ocorrer as seguintes situaes:

    C morre e a percia descobre queo tiro letalsaiu da arma de A, mas quando foi atingidopor B ainda estava vivo: A responder porhomicdio consumado enquanto B porhomicdio tentado.

    C atingido por A e morre, logo aps Bfaz o disparo: A responde por homicdioconsumado e B no responde por nada poisocorreu uma situao de crime impossvel porabsoluta impropriedade do objeto material.

    No que concerne s disposies preliminares do Cdigode Processo Penal (CPP), julgue os prximos itens.

    77. Aps a priso em flagrante, a autoridade policialdever entregar ao preso a nota de culpa em atvinte e quatro horas, pois no permitido quealgum fique preso sem que tenha assumido aculpabilidade sobre o fato criminoso, sendo a notade culpa instrumento hbil para tanto, cujaassinatura por parte do preso equivalente confisso.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio:Nota de culpano evidencia a culpabilidade do preso, umdocumento onde dever conter, ao menos, adescrio do fato que motivou a priso e aidentificao de seus, pois no permitido que

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    algum fique preso sem saber o motivo da priso equem foram seus condutores.

    78. O juiz no pode condenar o acusado com base naprova pericial, porque elaborada durante oinqurito policial, no estando sujeita aocontraditrio das partes.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: Art. 155 doCPP: O juiz formar sua convico pela livreapreciao da prova produzida em contraditriojudicial, no podendo fundamentar sua decisoexclusivamente nos elementos informativoscolhidos na investigao, ressalvadas as provascautelares, no repetveis e antecipadas.

    79. Se o IP for arquivado pelo juiz, a requerimento dopromotor de justia, sob o argumento de que noh provas suficientes, a deciso que determinar oarquivamento do IP impedir a instaurao de

    processo penal pelo mesmo fato, ainda que tenhasido tomada por juiz absolutamente incompetente.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: Se o IP forarquivado pelo juiz, a requerimento do promotor dejustia, sob o argumento de que o FATO ATPICO, a deciso que determinar oarquivamento do IP impedir a instaurao deprocesso penal pelo mesmo fato, ainda que tenhasido tomada por juiz absolutamente incompetente.

    80. A falta de advertncia sobre o direito ao silncioprovoca anulao automtica do interrogatrio oudepoimento, por ficar configurado oconstrangimento ilegal.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: Art. 563 CPP -

    Nenhum ato ser declarado nulo, se da nulidade

    no resultar prejuzo para a acusao ou para a

    defesa.

    STF. RHC 107.915, rel. min. Luiz Fux, julgamentoem 25-10-2011, Primeira Turma, DJE de 16-11-2011: "A falta de advertncia sobre o direito ao

    silncio no conduz anulao automtica dointerrogatrio ou depoimento, restando misterobservar as demais circunstncias do casoconcreto para se verificar se houve ou no oconstrangimento ilegal."

    81. Nos termos do CPP, a autoridade policial no podeordenar o arquivamento do inqurito policial, maspode indeferir o pedido de instaurao do inquritoformulado pelo ofendido ou por seu representantelegal.

    Gabarito: CERTO Comentrio: Somente aautoridade judicial pode arquivar o IP, desde que arequerimento do Ministrio Pblico. Porm, diantede um requerimento que no haja indcios mnimos,o delegado pode se recusar a iniciar as

    investigaes, cabendo recurso dessa deciso aochefe de polcia.

    82. A priso preventiva e a priso temporria possuemmomentos para decretao diversos. A primeirapode ocorrer durante o inqurito policial e duranteprocesso, enquanto que a segunda, somente noinqurito policial.

    Gabarito: CERTO Comentrio:

    PRISO PREVENTIVA

    a medida cautelar de constrio da liberdadepessoal cabvel durante toda a persecuo penal(IP + processo), decretada pelo juiz ex-ofcio nocurso da ao penal, ou a requerimento do MP, doquerelante, do assistente ou por representao daautoridade policial. No tem prazo, e se justifica napresena dos requisitos estabelecidos nos art. 312e 313 do CPP.

    PRISO TEMPORRIA (LEI 7960/89)

    a priso cautelar cabvel apenas ao longo do IP,decretada pelo juiz a requerimento do MP ou porrepresentao da autoridade policial (o juiz nopode decretar a medida de ofcio, e tambm, nopode ser requerida pelo querelante nos casos deao penal privada), com prazo pr-estabelecidoem lei, uma vez presente os requisitos do art. 1 dalei 7960/89.

    83. So inadmissveis as provas derivadas das ilcitas,salvo quando no evidenciado o nexo decausalidade entre umas e outras, ou quando asderivadas puderem ser obtidas por uma fonteindependente das primeiras. Considera-se fonteindependente aquela que por si s, seguindo ostrmites tpicos e de praxe, prprios dainvestigao ou instruo criminal, seria capaz deconduzir ao fato objeto da prova.

    Gabarito: CERTO Comentrio: Conforme art.157, 1 e 2 do CPP.

    84. O Brasil adota o sistema Liberatrio de apreciaodo laudo, o que significa que o juiz livre paradecidir, podendo at mesmo contrariar o laudo,desde que de forma motivada.

    Gabarito: CERTO Comentrio:Art. 182 do CPP:O juiz no ficar adstrito ao laudo, podendo aceit-lo ou rejeit-lo, no todo ou em parte.

    De acordo com a legislao penal extravagante, julgue oprximo item.

    85. Acerca da Lei dos Juizados Especiais Criminais

    correto afirmar que nos crimes em que a penamnima cominada for igual ou inferior a um ano,abrangidas ou no por esta Lei, o MinistrioPblico, ao oferecer a denncia, poder propor a

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    suspenso do processo, por dois a cinco anos,desde que o acusado no esteja sendo processadoou no tenha sido condenado por outro crime,presentes os demais requisitos que autorizariam asuspenso condicional da pena.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: O perodo desuspenso de dois a quatro anos, conforme se

    denota da leitura do artigo 89 da Lei n. 9.099/985.

    86. Acerca da Lei dos Juizados Especiais Criminais correto afirmar que no correr a prescriodurante o prazo de suspenso do processo.

    Gabarito: CERTO Comentrio: Texto de lei.Artigo 89, 6, da Lei n. 9.099/95.

    87. Acerca da Lei dos Juizados Especiais Criminais correto afirmar que no se admitir a proposta detransao penal se ficar comprovado: ter sido o

    autor da infrao condenado, pela prtica de crime, pena privativa de liberdade, por sentenadefinitiva; ter sido o agente beneficiadoanteriormente, no prazo de cinco anos, pelaaplicao de pena restritiva ou multa; noindicarem os antecedentes, a conduta social e apersonalidade do agente, bem como os motivos eas circunstncias, ser necessria e suficiente adoo da medida.

    Gabarito: CERTO Comentrio: Texto de lei.Artigo 76, 2, da Lei n. 9.099/95.

    88. Acerca da Lei dos Juizados Especiais Criminais correto afirmar que a autoridade policial que tomarconhecimento da ocorrncia lavrar inquritopolicial e o encaminhar imediatamente aoJuizado, com o autor do fato e a vtima,providenciando-se as requisies dos examespericiais necessrios.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: Ser lavradotermo circunstanciado e no inqurito policial.

    89. Nos termos da Lei n. 5.553/1968 correto afirmar

    que a reteno injustificada de qualquer documentode identificao pessoal constitui contravenopenal.

    Gabarito: CERTO Comentrio:Artigo 3 da Lein. 5.553/1968.

    90. Josimar pretende entrar em prdio pblico, em que indispensvel a apresentao de documento deidentidade e exibe ao funcionrio responsvel suacarteira profissional. Nesse caso, ofuncionrio dever anotar seus dados no ato e

    devolver imediatamente o documento aointeressado.

    Gabarito: CERTO Comentrio:Artigo 2, 2 daLei n. 5.553/1968.

    91. Acerca do Cdigo de Trnsito Brasileiro corretoafirmar que a configurao do crime de entregar adireo de veculo a pessoa no habilitada,previsto no art. 310 da Lei n. 9.503/97, exige ademonstrao da ocorrncia de perigo concreto.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: No precisademonstrar o perigo, trata-se de crime de perigo

    abstrato, logo o risco presumido.

    92. Acerca do Cdigo de Trnsito Brasileiro corretoafirmar que a ao penal para o crime de lesocorporal leve praticado contra idoso pblicaincondicionada representao da vtima.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio:A ao penal pblica condicionada representao da vtima.

    A respeito dos conhecimentos de contabilidade, jugue ositens que se seguem.

    93. As demonstraes contbeis devem serelaboradas para atender os interesses deinvestidores atuais e de investidores em potencial,bem como as necessidades de credores poremprstimos e de outros credores, os quaisutilizaro a informao contbil para decidir sedevem ou no fornecer recursos para financiar aentidade que divulga essas demonstraes.

    Gabarito: CERTO Comentrio:Como reportadono CPC 00, tais demonstraes elaboradasconforme suas orientaes tm por fim fornecer

    informaes contbil-financeiras acerca daentidade que as reporta (reporting entity). Essasinformaes devem ser teis aos nominados peloCPC 00 de usurios primrios da informao

    contbil, ou seja, a investidores existentes e empotencial, a credores por emprstimos e a outroscredores, quando da tomada deciso ligada aofornecimento de recursos para a entidade.

    94. Ativos contingentes devem ser reconhecidos nacontabilidade sempre que for possvel a entrada debenefcios futuros para a empresa. Desse modo, a

    contrapartida do reconhecimento desses ativosdeve ocorrer em uma conta de receita.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: Segundo oCPC 25, ativo contingente um ativo possvel queresulta de eventos passados e cuja existncia serconfirmada apenas pela ocorrncia ou no de umou mais eventos futuros incertos no totalmentesob controle da entidade.

    A entidade no deve reconhecer um ativocontingente.

    Os ativos contingentes surgem normalmente deevento no planejado ou de outros no esperadosque do origem possibilidade de entrada debenefcios econmicos para a entidade. Um

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    exemplo uma reivindicao que a entidade estejareclamando por meio de processos legais, em queo desfecho seja incerto.

    Os ativos contingentes no so reconhecidos nasdemonstraes contbeis, uma vez que podetratar-se de resultado que nunca venha a serrealizado. Porm, quando a realizao do ganho

    praticamente certa, ento o ativo relacionado no um ativo contingente e o seu reconhecimento adequado.

    O ativo contingente divulgado, como exigido peloitem 89 do CPC, quando for provvel a entrada debenefcios econmicos.

    Os ativos contingentes so avaliadosperiodicamente para garantir que osdesenvolvimentos sejam apropriadamenterefletidos nas demonstraes contbeis. Se for

    praticamente certo que ocorrer uma entrada debenefcios econmicos, o ativo e o correspondenteganho so reconhecidos nas demonstraescontbeis do perodo em que ocorrer a mudana deestimativa. Se a entrada de benefcios econmicosse tornar provvel, a entidade divulga o ativocontingente.

    95. Seguros pagos antecipadamente diminuem oresultado da empresa no momento do pagamento,provocando, assim, uma reduo concomitante nosaldo de uma conta de disponibilidades.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: Emhomenagem ao princpio da competncia,despesas antecipadas so classificadas no Ativopor representarem um direito de receber aprestao de servio contratada, at a que a efetivaprestao do servio ocorra. Dessa forma, nomomento do pagamento no h variao doPatrimnio lquido. Conforme o servio vai sendoprestado o direito contra empresa prestadora deservios vai sendo baixado em contrapartida com aconta de despesa a que se refira.

    Quando se paga antecipadamente o prmio deseguros, surge um direito contra a seguradora emfuno do servio que ser prestado por ela noperodo em que durar o contrato.

    96. A caracterstica qualitativa da comparabilidade obtida quando so usados os mesmos mtodospara os mesmos itens, pressupondo-se que ascaractersticas qualitativas de melhoria tenham sidosatisfeitas.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: A questo serefere consistncia e no comparabilidade.

    Segundo o CPC 00, comparabilidade acaracterstica qualitativa que permite que os

    usurios identifiquem e compreendamsimilaridades dos itens e diferenas entre eles.Diferentemente de outras caractersticasqualitativas, a comparabilidade no estrelacionada com um nico item. A comparaorequer no mnimo dois itens.

    Importante entender que consistncia, embora

    esteja relacionada com a comparabilidade, nosignifica a mesmas coisa. Consistncia refere-seao uso dos mesmos mtodos para os mesmositens, tanto de um perodo para outro considerandoa mesma entidade que reporta a informao,quanto para um nico perodo entre entidades.Comparabilidade o objetivo; a consistncia auxiliaa alcanar esse objetivo.

    Comparabilidade tambm no significauniformidade. Para que a informao sejacomparvel, coisas iguais precisam parecer iguaise coisas diferentes precisam parecer diferentes. Acomparabilidade da informao contbil-financeirano aprimorada ao se fazer com que coisasdiferentes paream iguais ou ainda ao se fazercoisas iguais parecerem diferentes.

    Muito embora um fenmeno econmico singularpossa ser representado com fidedignidade demltiplas formas, a discricionariedade na escolhade mtodos contbeis alternativos para o mesmofenmeno econmico diminui a comparabilidade.

    97. A existncia de uma obrigao futura requisitoessencial para a contabilizao de um passivo.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: A obrigaodeve ser presente para que seja contabilizado umpassivo.

    98. Crditos incobrveis e estoques de medicamentosvencidos no representam ativos.

    Gabarito: CERTO Comentrio: Ativo umrecurso controlado pela entidade como resultadode eventos passados e do qual se espera que

    fluam futuros benefcios econmicos. Os exemploscitados na questo no sero capazes de propiciar entidade futuros benefcios econmicos e, poresse motivo, no podem ser considerados comoAtivos.

    99. O subgrupo do ativo intangvel compe-se de benscorpreos e incorpreos destinados manutenoda companhia ou exercidos com essa finalidade.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: No subgrupoAtivo Intangvel sero classificados somente bens

    incorpreos destinados manuteno dacompanhia ou exercidos com essa finalidade, osbens corpreos com essa mesma destinao ficamclassificados no Imobilizado.

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    100. As receitas podero ser decorrentes de aumentos

    de ativos ou de redues de passivos, ou deentrada de recursos que aumentem o patrimniolquido.

    Gabarito: CERTO Comentrio: Receitas soaumentos nos benefcios econmicos durante operodo contbil, sob a forma da entrada de

    recursos ou do aumento de ativos ou diminuio depassivos, que resultam em aumentos do patrimniolquido, e que no estejam relacionados com acontribuio dos detentores dos instrumentospatrimoniais.

    101. O custo corrente de um ativo representa o valor,em caixa ou equivalentes de caixa, que deveria serpago para que esse ativo ou um ativo equivalentefosse adquirido na data ou no perodo dasdemonstraes contbeis. O gasto necessrio paraa reposio dos estoques de uma empresa na datado balano um exemplo de custo corrente.

    Gabarito: CERTO Comentrio: Custo corrente:Os Ativos so reconhecidos pelos valores emCaixa ou equivalentes de Caixa, os quais teriam deser pagos se esses Ativos ou Ativos equivalentesfossem adquiridos na data ou no perodo dasdemonstraes contbeis. Os Passivos soreconhecidos pelos valores em Caixa ouequivalentes de Caixa, no descontados, queseriam necessrios para liquidar a obrigao na

    data ou no perodo das demonstraes contbeis.102. Despesas so decrscimos nos benefcios

    econmicos durante o perodo contbil, sob aforma da sada de recursos ou da reduo deativos ou assuno de passivos, que resultam emdecrscimo do patrimnio lquido, e que noestejam relacionados com distribuies aosdetentores dos instrumentos patrimoniais.

    Gabarito: CERTO Comentrio: a definiotrazida pelo CPC00.

    Segundo CPC00, despesas so decrscimos nosbenefcios econmicos durante o perodo contbil,sob a forma da sada de recursos ou da reduo deativos ou assuno de passivos, que resultam emdecrscimo do patrimnio lquido, e que noestejam relacionados com distribuies aosdetentores dos instrumentos patrimoniais

    No que se refere administrao financeira eoramentria, julgue.

    103. Mesmo aps a promulgao da LOA, continua aparticipao do congresso nacional no ciclooramentrio, por exemplo, no controle externo dasatividades oramentrias.

    Gabarito: CERTO Comentrio: O trabalho dopoder legislativo no se encerra com apromulgao da LOA. Como exemplo de atividadetipicamente exercida por este poder est o controlepode ser exercido tanto interna quantoexternamente. O controle interno fica a cargo decada poder, enquanto que o controle externo fica a

    cargo do Poder Legislativo que o faz por intermdioda CMO, auxiliado pelo Tribunal de Contasrespectivo.

    104. Segundo norma constitucional, permitido aconcesso ou utilizao de crditos ilimitados,desde que justificado e aprovado por maioria devotos.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: Segundo oInciso VII do art. 167 da Constituio Federal, vedada a concesso ou utilizao de crditosilimitados.

    105. Somente os crditos adicionais suplementares soconsiderados ajustes LOA, sendo os crditosespeciais e extraordinrios formas de oramentosparalelos.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: Com relaonecessidade de ajustes da Lei Oramentria Anual,todos os crditos adicionais, suplementares,especiais e extraordinrios, surgem ento comosoluo a esse problema, pois so instrumentosoramentrios destinados ao ajuste do oramento,so autorizaes para despesa no computadas ouinsuficientemente dotadas na Lei de Oramento emfuno de erros ou fatos imprevistos, ou ainda, emfuno de recursos que ficaram sem destinaoespecfica. Por serem executados no mesmoexerccio em que so elaborados, configuram-seuma exceo ao princpio da precedncia.

    106. No transcorrer do exerccio financeiro, pode ocorrera necessidade de o governo realizar uma despesaque no estava prevista na Lei Oramentria

    Anual. Com base na legislao vigente, a dotaode recursos para cobrir essa despesa nocomputada dever ser acrescida LOA por meiodo seguinte tipo de crdito adicional especial.

    Gabarito: CERTO Comentrio:Crdito adicionalespecial so crditos destinados despesas noprevistas na Lei Oramentria Anual. So utilizadospara solucionar situaes em que a leioramentria no traz autorizao para realizardespesas que se evidenciam necessrias durante oexerccio, desde que no sejam urgentes e

    imprevisveis, caso para crditos extraordinrios.

    107. O regime de adiantamentos ou suprimento defundos uma forma diferenciada de realizar

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    despesas pblicas oramentrias. Tem porprincipal caracterstica ser a disponibilizao devalores a um servidor pblico, denominado suprido,com o fim de que este realize despesas pblicascom caractersticas especiais, ou seja, que nopossam subordinar-se ao processo normal deaplicao.

    Gabarito: CERTO Comentrio:Lei 4320/64:Art. 68 - O regime de adiantamento aplicvel aoscasos de despesas expressamente definidos em leie consiste na entrega de numerrio a servidor,sempre precedida de empenho na dotao prpriapara o fim de realizar despesas, que no possamsubordinar-se ao processo normal de aplicao.

    108. Em regra, as despesas com suprimento de fundossero efetivadas por meio de depsito na contacorrente do agente suprido.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: Decreto93.972/6Art. 45(...) 5 - As despesas com suprimento de fundossero efetivadas por meio do Carto de Pagamentodo Governo Federal - CPGF.

    109. Em 02/01/X2, o Sr. Filomeno Puto, mdico doPrograma Sade da Famlia, fez uma reclamaoao Setor de Recursos Humanos da Prefeitura por

    no ter recebido o auxlio transporte referente aosltimos cinco meses do exerccio de X1. Verificadaa procedncia da reclamao, a despesa deladecorrente deve ser classificada, em janeiro de X2,como despesa de exerccios anteriores.

    Gabarito: CERTO Comentrio: Despesa deexerccios anteriores so despesas fixadas, nooramento vigente, decorrentes de compromissossurgidos em exerccios anteriores quele em quedeva ocorrer o pagamento. So despesasoramentrias e no se confundem com restos a

    pagar, tendo em vista que sequer foramempenhadas ou, se foram, tiveram seus empenhosanulados ou cancelados antes do final do exercciofinanceiro. Assim, sendo uma despesaoramentria, para que possa ser paga, deve serpreviamente empenhada.Segundo o artigo 37 da Lei n 4.320/64, trs so ashipteses para despesas de exerccios anteriores:

    Despesas com saldo suficiente para atend-las eno processadas no mesmo exerccio financeiro:

    Restos a Pagar com prescrio interrompida:

    Compromissos reconhecidos aps oencerramento do exerccio correspondente.Essa ltima hiptese o caso apresentado naquesto.

    110. A despeito de o pagamento de operaes decrdito por antecipao de receita (ARO) ser umadespesa extraoramentria, os juros dessaoperao so despesas oramentrias, dacategoria econmica corrente.

    Gabarito: CERTO Comentrio: Operaes decrdito por antecipao de receita so

    antecipaes da receita oramentria que serrecolhida no futuro cuja a finalidade cobrir,momentaneamente, insuficincia de caixa, ou seja,dbitos de tesouraria Juros . o pagamento dosAROs, so despesas extraoramentria, os jurosdessa operao so despesas oramentrias dacategoria econmica corrente.Lembre-se: juros so sempre corrente.

    111. Na classificao por natureza da despesa, ainformao modalidade de aplicao no visa

    identificar o tipo de despesa que est sendorealizada, mas sim indicar se os recursos soaplicados diretamente por rgos ou entidades nombito da mesma esfera de Governo ou por outroente da Federao e suas respectivas entidades, eobjetiva, precipuamente, possibilitar a eliminaoda dupla contagem dos recursos transferidos oudescentralizados. Seguem as modalidades deaplicao com seus respectivos cdigos.

    Gabarito: CERTO Comentrio:A natureza dadespesa ser complementada pela informao

    gerencial denominada modalidade de aplicao, aqual tem por finalidade indicar se os recursos soaplicados diretamente por rgos ou entidades nombito da mesma esfera de Governo ou por outroente da Federao e suas respectivas entidades, eobjetiva, precipuamente, possibilitar a eliminaoda dupla contagem dos recursos transferidos oudescentralizados.

    112. Os princpios oramentrios so premissas quedevem ser observadas na concepo da propostade oramento, no intuito de assegurar-lhe, entreoutros aspectos, racionalidade, eficincia etransparncia.

    Gabarito: CERTO Comentrio: Princpiosoramentrios so imperativos, premissas,norteadores a serem observados na concepo eexecuo da lei oramentria. Segundo SANCHES(1997), princpios oramentrios so um conjuntode proposies orientadoras que balizam osprocessos e as prticas oramentrias, com vistasa dar-lhe estabilidade e consistncia, sobretudo ao

    que se refere a sua transparncia e ao seu controlepelo Poder Legislativo e demais instituies dasociedade. Assim, a despeito de alguns princpios

    se sobressarem em relao aos outros quanto a

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    aplicabilidade e observncia, no existe hierarquiaentre eles.Porm, tais norteadores no tm carter absoluto,pois, em funo da rpida evoluo das tcnicasoramentrias que gera necessidade de constantesadaptaes, os princpios sempre sofremmutilaes na forma de excees sua

    observncia. Assim, os princpios oramentriosesto sujeitos a transformaes de conceito esignificao, pois no tm carter absoluto oudogmtico e suas formulaes originais noatendem, necessariamente, ao universoeconmico-financeiro do Estado moderno.

    Julgue os itens seguintes, acerca de noes deeconomia.

    113. Suponha que um grande produtor de leite sejacapaz de aumentar o preo do leite no mercado,

    via reteno dele na fbrica. Neste caso o mercadode leite perfeitamente competitivo.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio:Se um produtortem capacidade de alterar o preo de um bem nomercado, isto quer dizer que o mercado no perfeitamente competitivo.

    114. Em economia podemos fazer as seguintesdefinies: Oligoplio um reduzido nmero deprodutores. Monopsnio quando encontramosmuitos vendedores e um nico comprador.

    Gabarito: CERTO Comentrio: Em economia,monopsnio ou monopsnio uma forma demercado com apenas um comprador e inmerosvendedores. um tipo de competio imperfeita,inverso ao caso do monoplio, onde existe apenasum vendedor e vrios compradores. Oligoplio uma situao de mercado nos pases capitalistasonde existem poucos e grandes produtores de umacerta mercadoria ou servio. O oligoplio se formaprincipalmente nas atividades econmicas queexigem grandes investimentos, ou aplicaes de

    dinheiro. o caso, por exemplo, do setorautomobilstico.

    115. Por Cartel entende-se a organizao de produtoresou comerciantes para controlar os preos nomercado.

    Gabarito: CERTO Comentrio: Cartel umacordo explcito ou implcito entre concorrentespara, principalmente, fixao de preos ou cotas deproduo, diviso de clientes e de mercados deatuao ou, por meio da ao coordenada entre osparticipantes, eliminar a concorrncia e aumentar

    os preos dos produtos, obtendo maiores lucros,em prejuzo do bem-estar do consumidor . Aformao de cartis teve incio na Segunda

    Revoluo Industrial, na segunda metade dosculo XIX.

    116. Os diversos tipos de inflao historicamenteregistrados esto associados a diferentes teorias eapresentam causas e caractersticas prprias. Ainflao inercial, por exemplo, caracteriza-se poruma flexibilidade permanente no processo de alta

    de preos.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio: A inflaoinercial deriva do processo de indexao. Aindexao e, por conseguinte, a inflao inercial,ocorrem quando os agentes, no intuito de seproteger dos efeitos da inflao futura, remarcampreos e salrios baseados na inflao passada,provocando assim um crculo vicioso de inflao.

    117. O Fundo Monetrio Internacional (FMI) tem comoprincipal funo conceder emprstimos para os

    pases-membros com dificuldades temporrias debalano de pagamentos.

    Gabarito: CERTO Comentrio:De acordo como artigo 1o. do Regulamento do FMI: (...): 5.promover a confiana entre os pases,disponibilizando-lhes recursos temporariamente,mediante garantias adequadas propiciando-lhesassim a oportunidade de corrigir desequilbrios emseus balanos.

    118. A inflao acumulada nos ltimos doze mesesencontra-se no ms de abril de 2011 acima dameta de inflao adotada no pas. Para trazer devolta a inflao para a meta a poltica monetriaadota como medida a elevao da taxa Selic.

    Gabarito: CERTO Comentrio: As medidasrestritivas, de ordem monetria e fiscal, tendo emvista que so capazes de reduzir ou controlar ainflao.A elevao da Selic poltica monetria restritiva.

    119. A inflao acumulada nos ltimos doze mesesencontra-se no ms de abril de 2011 acima da

    meta de inflao adotada no pas. Para trazer devolta a inflao para a meta a poltica fiscal procuradiminuir os gastos do governo.

    Gabarito: CERTO ComentrioA contrao dosgastos do governo poltica fiscal restritiva. Asduas medidas contribuem para arrefecer ademanda agregada da economia, diminuindo apresso inflacionria.

    120. No incio do sculo XX com os elevados nveis dedesemprego nos pases capitalistas, o Estado

    diminuiu suas funes permanecendo com aquelasde interesse da segurana nacional, do controledos meios judiciais e a manuteno do direito

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    propriedade que manteve o domnio da classeburguesa.

    Gabarito: ERRADO - Comentrio:Com a crise oEstado acrescentou s funes tradicionais dejustia e segurana a de ofertante de bens pblicos eletricidade, saneamento, rodovias, ferrovias,portos, dentre outros. Essas novas funes e

    atividades ampliaram-se a partir de 1936 com aTeoria Geral de Keynes, tanto que nos pasescapitalistas foi observado um expressivo aumentonos gastos pblicos, crescente participao doEstado na produo nacional e um grande nmerode leis que buscavam a regulamentao daatividade econmica.

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    PROVA DISCURSIVA

    A anencefalia uma malformao rara dotubo neural, caracterizada pela ausncia parcial doencfalo e da calota

    craniana, proveniente de defeito de fechamento do tubo neural nas primeiras semanas da formao embrionria.

    Ao contrrio do que o termo possa sugerir, a anencefalia no caracteriza casos de ausncia total do encfalo, massituaes em que se observam graus variados de danos enceflicos. A dificuldade de uma definio exata do termo

    "baseia-se sobre o fato de que a anencefalia no uma m-formao do tipo 'tudo ou nada', ou seja, no est

    ausente ou presente, mas trata-se de uma m-formao que passa, sem soluo de continuidade, de quadros menos

    graves a quadros de indubitvel anencefalia. Uma classificao rigorosa , portanto quase que impossvel".

    Na prtica, a palavra "anencefalia" geralmente utilizada para caracterizar uma m-formao fetal docrebro.

    Nestes casos, o beb pode apresentar algumas partes dotronco cerebral funcionando, garantindo algumas funes

    vitais do organismo.

    Trata-se de patologia letal. Bebs com anencefalia possuem expectativa de vida muito curta, embora no se possa

    estabelecer com preciso o tempo de vida que tero fora do tero. A anomalia pode ser diagnosticada, com certa

    preciso, a partir das 12 semanas de gestao, atravs de um exame deultra-sonografia,quando j possvel avisualizao do segmento ceflico fetal.

    O risco de incidncia aumenta 5% a cada gravidez subsequente. Inclusive, mes diabticas tm seis vezes mais

    probabilidade de gerar filhos com este problema. H, tambm, maior incidncia de casos de anencefalia em mes

    muito jovens ou nas de idade avanada. Uma das formas de preveno mais indicadas a ingesto decido

    flico antes e durante a gestao.

    Considerando a situao hipottica acima apresentada, redija um texto dissertativo, respondendo,necessariamente e de maneira justificada, aos questionamentos a seguir. Em seu texto, dispense fatos

    novos.1. O aborto eugnico ou eugensico considerado crime?

    2. Qual o posicionamento do STF a cerca do aborto do anencfalo?

    Respostas:

    1. O aborto eugnico no permitido. OAborto eugnico e a interrupo proposital da gravidez feita sempre quefortes razes cientficas autorizarem a suposio de que existe toda a probabilidade de nascer um deficiente fsicoou mental. Tambm chamado de aborto profiltico, pois evitaria um nascimento inconveniente. O aborto doanenceflico uma das formas do aborto eugnico e esse sim permitido. As demais formas de anomalia

    (sndromes ou deficincias graves) no so permitidos o abroto.

    2. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que no mais crime o aborto de fetos anencfalos (com m-formao do crebro e do crtex - o que leva o beb morte logo aps o parto). J era permitida a interrupo dagestao em casos de estupro ou claro risco vida da mulher. Todas as demais formas de aborto continuamsendo crime, com punio prevista no Cdigo Penal.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Tubo_neuralhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Enc%C3%A9falohttp://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tronco_cerebralhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ultra-sonografiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_f%C3%B3licohttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_f%C3%B3licohttp://www.jusbrasil.com.br/definicoes/100004688/aborto-eugenicohttp://www.jusbrasil.com.br/definicoes/100004688/aborto-eugenicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_f%C3%B3licohttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_f%C3%B3licohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ultra-sonografiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tronco_cerebralhttp://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Enc%C3%A9falohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tubo_neural
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