aula 01 - administração e gestão

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  • Aula 01

    Administrao Geral e Pblica e Gesto de Pessoas p/ Cmara dos Deputados -Tcnico Legislativo

    Professor: Carlos Xavier

  • Administrao Geral e Pblica para Tcnico rea administrativa da Cmara dos Deputados - Teoria e Exerccios

    Prof. Carlos Xavier Aula 01

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    AULA 01: Principais conceitos de administrao. Processo administrativo. Comunicao.

    SUMRIO PGINA 1. Palavras iniciais. 2 2. Principais conceitos de administrao. 3 2. O Processo administrativo. 4 2.1. Planejamento. 6 2.2. Organizao. 10 2.3. Direo. 12 2.4. Controle e avaliao. 14 3.. Comunicao 23 3.1. Comunicao organizacional e redes de comunicao. 31 4. Questes comentadas. 35 5. Lista de questes. 53 6. Gabarito. 63 7. Bibliografia principal. 64

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    1. Palavras Iniciais.

    Oi pessoal!

    Alm dos assuntos previstos para a aula de hoje, resolvi abordar tambm o estudo da comunicao enquanto ferramenta de gesto, assunto que tem cado bastante em provas do Cespe.

    Na prxima aula estudaremos o planejamento estratgico de forma mais profunda, inclusive abordando as principais ferramentas mais cobradas pelo Cespe/UnB em suas provas.

    Abrao e bons estudos!

    Prof. Carlos Xavier

    www.facebook.com/professorcarlosxavier

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    2. Principais conceitos de administrao.

    Para efeito de provas, muito importante que voc conhea dois

    conceitos fundamentais da rea: a administrao e a organizao.

    Administrao: um processo que envolve diferentes

    atividades que so executadas por pessoas para que os

    objetivos de uma organizao sejam atingidos de forma

    eficiente, eficaz e efetiva. Tipicamente se diz que o processo

    administrativo composto pelas etapas de planejamento,

    organizao, direo e controle.

    Organizao: o conjunto de pessoas e recursos estruturados

    na busca de um ou mais objetivos comuns. Os dirigentes so

    responsveis por estabelecer o seu funcionamento e

    direcionamento estratgico, buscando o atingimento dos

    resultados necessrios para satisfazer as necessidades dos

    stakeholders.

    Stakeholders: termo em ingls que representa os detentores

    de interesses no sucesso da organizao. uma palavra

    moderna cunhada para se sobrepor ao conceito de que os

    acionistas (do ingls: shareholders) deveriam ser as nicas

    pessoas a ser satisfeitas pela organizao. Sob esta viso, a

    organizao deve satisfazer as vrias partes interessadas,

    como: clientes, fornecedores, acionistas, parceiros,

    funcionrios, sociedade, comunidade e governo.

    Vamos entender em profundidade as vrias funes do processo

    administrativo no prximo tpico.

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    3. O Processo Administrativo.

    Ao conjunto das funes administrativas, consideradas como um todo

    integrado, d-se o nome de processo administrativo. Ele serve de base para

    a literatura neoclssica da administrao, que busca explicar como as funes

    administrativas so desenvolvidas pelas organizaes.

    As funes do processo administrativo so:

    1. Planejamento;

    2. Organizao;

    3. Direo;

    4. Controle.

    Essas quatro funes organizacionais so a base do estudo da

    administrao para os neoclssicos, e representam as funes desempenhadas

    pelos administradores nas organizaes.

    Elas formam um ciclo contnuo de atividades que a funo

    administrao desenvolve nas organizaes, atuando da seguinte forma:

    Direo

    Organizao Controle

    Planejamento

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    Chiavenato (2007) considera ainda que essas quatro funes esto

    inter-relacionadas, constituindo algo maior do que o ciclo administrativo. Para

    ele, todas as funes se relacionam uma com as outras.

    Essa perspectiva faz com que possamos pensar da seguinte forma

    quanto ao relacionamento das funes administrativas entre si:

    - Mas o que so cada uma dessas funes organizacionais?

    - R.: As quatro funes administrativas so as seguintes:

    Planejamento: a funo atravs da qual as atividades a

    serem realizadas so desenhadas e os resultados a serem

    obtidos so fixados;

    Organizao: trata-se da funo de organizar os recursos

    disponveis para que tudo aquilo que foi planejado possa ser

    executado.

    Direo

    Organizao Controle

    Planejamento

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    Direo: a funo de dirigir a execuo dos trabalhos que

    foram planejados, para que os objetivos da organizao possam

    ser atingidos.

    Controle: trata-se da funo administrativa na qual os

    resultados obtidos pela organizao/direo so analisados em

    funo daquilo que havia sido planejado.

    Vamos estudar com um pouco mais de detalhes sobre cada uma

    dessas funes administrativas!

    3.1. Planejamento.

    Planejamento pode ser definido como um processo

    desenvolvido para o alcance de uma situao futura desejada, de um

    modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentrao de

    esforos e recursos pela empresa ou organizao.

    Podemos pensar o planejamento como o processo que faz o

    plano para que se possa sair da situao atual para a situao futura

    desejada!

    Deste modo, o planejamento importante para que se possa:

    interferir no prprio futuro, determinando o caminho a ser seguido; prever e

    articular os recursos a serem utilizados para atingir os objetivos; determinar a

    melhor forma de, coordenando suas foras e fraquezas, enfrentar as situaes

    futuras que possam ser previstas.

    Neste sentido, precisamos fazer um esforo para no confundir

    planejamento com:

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    Previso: pois estas so o resultado de esforos para verificar

    quais os eventos que podero ocorrer, com base no registro de

    uma srie de probabilidades;

    Projeo: que correspondem situao em que o futuro tende

    a ser igual ao passado em sua estrutura bsica;

    Predio: a situao futura que tende a ser diferente do

    passado, mas sobre a qual no se pode exercer controle algum;

    Resoluo de problemas: corresponde a aspectos imediatos

    que procuram to somente a correo de certas

    descontinuidades e desajustes entre a empresa e as foras

    externas que lhe sejam potencialmente relevantes;

    Plano: o documento formal que consolida as informaes

    desenvolvidas do processo de planejamento, sendo o limite da

    formalizao do planejamento, uma viso esttica, uma deciso

    sobre os caminhos a tomar observando-se a relao

    custos/benefcios.

    O planejamento possui os seguintes princpios:

    a) Princpio da contribuio aos objetivos: o planejamento

    deve ser visar ao objetivo mximo da organizao;

    b) Princpio da precedncia do planejamento: ele sempre vem

    antes das outras funes administrativas;

    c) Princpio da maior influncia e abrangncia: ele pode

    provocar uma srie de modificaes na organizao;

    d) Princpio das maiores eficincia, eficcia e efetividade: ele

    procura maximizar os resultados e minimizar as dificuldades.

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    Para Ackoff existem ainda os seguintes princpios especficos

    do planejamento:

    e) Planejamento participativo: o seu principal resultado no o

    plano final, mas o processo desenvolvido;

    f) Planejamento coordenado: todos os aspectos envolvidos

    devem atuar de maneira interdependente;

    g) Planejamento integrado: os planejamentos dos vrios

    escales das organizaes devem ser integrados;

    h) Planejamento permanente: como o ambiente mutvel,

    necessrio que o planejamento tambm seja permanentemente

    realizado.

    O planejamento pode ser de trs tipos: estratgico, ttico e

    operacional.

    O planejamento estratgico o processo administrativo que

    proporciona sustentao mercadolgica para se estabelecer a melhor direo a

    ser seguida pela empresa, visando ao melhor grau de interao com os fatores

    externos - no controlveis - e atuando de forma inovadora e diferenciada. Ele

    , normalmente, responsabilidade dos nveis mais altos da organizao. Assim,

    o planejamento estratgico:

    projetado para o longo prazo;

    Envolve a empresa como um todo;

    definido pela cpula organizacional;

    voltado para a eficcia;

    voltado para o atendimento do cliente.

    Ateno: para o seu concurso devemos relacionar planejamento

    estratgico com as seguintes palavras-chave:

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    plano, projetos, longo prazo, objetivos, metas, nvel estratgico,

    cpula, sistmico, integrado, organizao como um todo

    O planejamento ttico voltado para uma rea da organizao

    especfica, planejando a utilizao eficiente dos recursos disponveis para a

    consolidao dos objetivos previamente fixados. conduzido pelos nveis

    organizacionais intermedirios. Assim, o planejamento ttico:

    projetado para o mdio prazo;

    Envolve cada departamento ou unidade organizacional;

    definido pelo nvel gerencial intermedirio;

    voltado para a coordenao e integrao das atividades.

    O planejamento operacional, por sua vez, est mais ligado

    formalizao de metodologias e procedimentos, gerando basicamente os

    planos de ao ou planos operacionais. conduzido pelos nveis

    organizacionais mais baixos. Em resumo, o planejamento operacional:

    voltado para o curto prazo;

    Envolve cada tarefa ou atividade isoladamente;

    voltado para a eficincia.

    3.2. Organizao.

    A funo organizao aquela que busca organizar, estruturar e

    integrar os recursos disponveis para que as aes a serem realizadas possam

    atingir o sucesso.

    Voc deve ter ateno para no confundir essa funo

    administrativa com a palavra que representa o centro de estudos da

    administrao: as organizaes. Estas ltimas so o resultado da articulao

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    de grupos de pessoas que interagem entre si para gerar objetivos especficos.

    Neste sentido, o rgo pblico onde voc vai trabalhar um exemplo de

    organizao!

    A funo organizao, por sua vez, est relacionada estrutura de

    rgos de uma organizao, a diviso interna do trabalho, a alocao de

    recursos, a determinao sobre as pessoas que devem realizar as tarefas, a

    coordenao de esforos, etc., representando os meios para que se possa por

    em prtica as outras funes administrativas: o planejamento, a direo e o

    controle.

    Chiavenato (2007) chama a ateno para o fato de que a funo

    organizar abrange necessariamente quatro componentes:

    1. Tarefas: o trabalho realizado em uma empresa

    normalmente fragmentado por um processo de diviso

    de trabalho que provoca a especializao de atividades

    e de funes. As funes organizacionais so

    subdivididas em tarefas.

    2. Pessoas: cada pessoa designada para ocupar um

    cargo, que uma parte especfica do trabalho global.

    Essa designao deve considerar habilidades, aptides,

    interesses, experincia e comportamento de cada

    pessoa. Cada pessoa ocupante de um cargo na

    organizao formal.

    3. rgos: as tarefas e as pessoas so agrupadas em

    rgos, como divises, departamentos ou unidades da

    organizao. medida que envolvam caractersticas ou

    objetivos similares, os rgos passam a ser dispostos

    em nveis hierrquicos e em reas de atividades. Em

    funo da ligao direta ou indireta com os objetivos

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    da empresa, passam a existir os rgos de linha e de

    staff.

    4. Relaes: os relacionamentos constituem o conceito

    talvez mais importante da organizao. A preocupao

    inicial focalizou as relaes entre os rgos

    componentes da organizao e entre as pessoas com

    relao ao seu trabalho. Posteriormente, essa

    preocupao estendeu-se a outros aspectos fora da

    organizao, como relacionamentos com clientes (a

    partir de sistemas de gesto como o CRM - Customer

    Relationship Management), com fornecedores (a partir

    de sistemas de gesto como o SCM - Supply Chain

    Management).

    Quem estuda a funo organizacional deve estar atento tambm ao

    fato de que esta funo tambm se desdobra nos trs nveis organizacionais:

    Organizao no nvel global: trata-se da organizao que

    envolve a empresa como um todo, tratando de realizar o

    desenho organizacional. Esta organizao tratada pela cpula

    organizacional no nvel institucional.

    Organizao no nvel departamental: quando esta funo

    organizacional tratada pela gerncia intermediria,

    abrangendo cada departamento ou unidade da empresa. Trata-

    se do desenho departamental ou departamentalizao.

    Organizao no nvel das tarefas e operaes: o caso da

    organizao que focaliza as tarefas do empreendimento, suas

    atividades e operaes. aqui que se insere o desenho de

    cargos ou tarefas, tratado no nvel mais baixo da organizao: o

    operacional.

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    3.3. Direo.

    A funo de dirigir est relacionada com a direo dos trabalhos

    executados, para que os objetivos da organizao possam ser atingidos. Esta

    funo responsvel por acionar e dinamizar a empresa para que ela possa

    funcionar adequadamente.

    A direo se relaciona com as pessoas da empresa. Ela a funo

    administrativa que trata do relacionamento entre os administradores e os seus

    subordinados, por isso, possvel dizer que ela est centrada nas relaes

    humanas.

    Deve-se perceber que as pessoas so o principal recurso da

    organizao, devendo ser dirigidas no exerccio de suas funes para a

    consecuo dos objetivos organizacionais. Neste sentido, as pessoas utilizam

    os demais recursos disponveis (financeiros, materiais, tecnolgicos, etc.) para

    concretizarem suas aes.

    Na funo de direo, so trs as principais atividades

    desempenhadas pelo administrador:

    1. Comunicao: os administradores precisam se comunicar com

    os seus subordinados para indicar-lhes os caminhos a serem

    seguidos e receberem feedback;

    2. Motivao: no exerccio da funo de direo, os

    administradores buscam utilizar-se da comunicao para

    estimular a motivao dos subordinados;

    3. Liderana: o exerccio da liderana tambm utiliza da

    comunicao para influenciar o comportamento dos

    subordinados para que eles desejem realizar as atividades

    relevantes para a organizao.

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    O conceito de direo aplicvel a todas as pessoas que atuam

    dentro dos limites organizacionais, em qualquer um de seus trs nveis:

    Presidente, Diretores, altos executivos: so as posies de

    direo ocupada por pessoas no nvel institucional, que abrange

    a organizao como um todo ou grandes reas da mesma.

    Gerentes e pessoal intermedirio: trata-se das posies que

    exercem a direo no nvel intermedirio da organizao,

    abordando cada departamento ou unidade;

    Supervisores e encarregados: so as posies de direo

    que abrangem grupos de pessoas e tarefas no nvel operacional

    da organizao.

    3.4. Controle e avaliao.

    De forma geral, o termo controle possui diferentes significados. Ele

    muitas vezes est relacionado automao que serve para controlar o

    funcionamento de um determinado sistema. Outra perspectiva sobre o controle

    aquela que o considera como uma funo que gera restries (controles),

    agindo coercitivamente (controlando!).

    - E na administrao, como devemos pensar em controle?

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    Para as cincias administrativas, o controle a funo do processo

    administrativo que proporciona a mensurao e a avaliao das aes

    empreendidas pela organizao a partir dos processos de planejamento,

    organizao e direo.

    Em essncia, o controle busca verificar como as atividades realizadas

    na organizao esto se comportando em relao ao que estava previsto no

    planejamento. Deste modo, ele pressupe a existncia de um plano a ser

    seguido e de atividades e resultados a serem controlados. Em outras palavras,

    possvel dizer que o controle a atividade que realiza a correo de rumos

    com base no planejamento, organizao e direo do processo administrativo.

    Hoje em dia, o papel do controle na administrao diferente do que

    se tinha h algumas dcadas. No passado, o foco da administrao como um

    todo estava sobre o controle. Era necessrio realizar o controle da produo, o

    controle dos funcionrios, etc o que fazia com que as outras funes

    organizacionais fossem tidas como menos importantes. Com o aumento da

    velocidade das mudanas caracterstico da era da informao - o controle

    Direo

    Organizao Controle

    Planejamento

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    passou a dar mais espao s outras funes organizacionais, passando a ser

    visto no como a atividade-fim da administrao, mas como um meio para que

    os resultados organizacionais possam ser atingidos. Assim, o controle passou a

    ser considerado como uma etapa to importante quanto as outras etapas do

    processo administrativo.

    Com isto em mente, devemos saber que todo mecanismo de controle

    deve incluir alguns aspectos essenciais. Para Haynes e Massie (1969, apud

    Chiavenato, 2007), deve-se destacar - no controle - a existncia de:

    1. Objetivo: o controle requer um objetivo, um fim

    predeterminado, um plano, uma linha de atuao, um

    padro, uma norma, uma regra decisria, um critrio

    ou uma unidade de medida.

    2. Medio: o controle requer um meio de medir a

    atividade desenvolvida. O que no se pode medir no

    se pode administrar.

    3. Comparao: um procedimento para comparar tal

    atividade com o critrio definido.

    4. Correo: algum mecanismo que corrija a atividade

    em curso para permitir-lhe alcanar os resultados

    desejados.

    importante que se saiba que o controle pode ser exercido tanto em

    relao as atividades internas (recursos humanos, estoque, produo, etc.) da

    organizao quanto a fatores externos (acionistas, clientes, franquias, etc.).

    Alm disso, diferentes fatores podem influenciar a maneira atravs da qual a

    organizao estrutura os seus mecanismos de controle, tais como: o seu

    tamanho; a centralizao/descentralizao de suas atividades; o grau de

    definio, documentao e comunicao das polticas e procedimentos; a

    terceirizao e outsourcing.

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    - E para que serve o controle?

    Os controles podem servir para diferentes questes organizacionais,

    podendo ser utilizados para (Hellriegel e Slocum Jr. apud Chiavenato, 2007):

    1. Padronizar o desempenho: por meio de

    inspees, superviso, procedimentos escritos ou

    programas de produo.

    2. Proteger os bens organizacionais: de

    desperdcios, roubos e abusos, por meio de

    exigncia de registros escritos, procedimentos de

    auditoria e diviso de responsabilidades.

    3. Padronizar a qualidade de produtos e servios:

    oferecidos pela empresa, por meio de treinamento

    de pessoal, inspees, controle estatstico de

    qualidade e sistemas de incentivo.

    4. Limitar a quantidade de autoridade: que est

    sendo exercida pelas vrias posies ou pelos nveis

    organizacionais, por meio de descries de cargos,

    diretrizes e polticas, regras e regulamentos e

    sistemas de controle.

    5. Medir e dirigir o desempenho das pessoas: por

    meio de sistemas de avaliao do desempenho do

    pessoal, superviso direta, vigilncia e registros,

    incluindo informaes sobre produo por

    empregado ou perdas por refugos por empregados,

    etc.

    6. Como meios preventivos para o alcance dos

    objetivos organizacionais: pela articulao de

    objetivos em um planejamento, pois os objetivos

    ajudam a definir o escopo apropriado e a direo do

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    comportamento das pessoas para o alcance dos

    resultados desejados.

    De forma mais ampla, Chiavenato (2007) afirma que o controle busca

    atender duas finalidades principais:

    1. Correo de falhas ou erros existentes: o

    controle serve para detectar falhas ou erros - seja

    no planejamento ou na execuo - para apontar as

    medidas corretivas adequadas para san-los.

    2. Preveno de novas falhas e erros: ao corrigir as

    falhas ou erros existentes, o controle aponta os

    meios necessrios para evit-los no futuro. uma

    finalidade pedaggica no sentido de aprendizagem

    contnua.

    Buscando atingir tais finalidades e objetivos, diversos mecanismos de

    controle podem ser estruturados pelo sistema de controle organizacional. A

    maior parte dos mtodos de controle pode ser agrupada em quatro tipos

    diferentes:

    Controles pr-ao: garantem que os insumos estejam

    disponveis antes das aes serem executadas. Alguns

    exemplos deste tipo de controle so os oramentos financeiros

    e os cronogramas, uma vez que exigem o investimento de

    tempo e trabalho para serem estabelecidos. Possui a vantagem

    de facilitar o controle desde o inicio das tarefas, mas possui a

    desvantagem de no propor solues reais para os problemas

    enfrentados.

    Controles de direo: so aqueles que buscam detectar os

    desvios durante a execuo, de modo que eventuais correes

    possam ser feitas a tempo. Possuem a vantagem principal de

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    possibilitar a correo de rumos, mas isso s poder ser

    concretizado se as informaes necessrias puderem ser

    coletadas de maneira precisa e em tempo oportuno.

    Controles de sim/no (ou de triagem): so aqueles que

    proporcionam um momento para verificar a aprovao de

    determinado procedimento ou do atendimento de condies

    especficas, antes que a execuo possa continuar. Garantem a

    existncia de checkpoints para que as atividades sejam

    controladas. Apesar disso, no possibilitam um controle

    constante de direo.

    Controle ps-ao: aquele que mede o resultado da ao

    que j foi executada. No h mais tempo hbil para a correo

    de rumos da atividade, o que constitui uma grande

    desvantagem. Apesar disso, apresentam a vantagem de

    possibilitar que as novas aes a serem realizadas no futuro

    levem em considerao os erros anteriores para que no se

    incorram em problemas idnticos aos j verificados no passado.

    Alm disso, assim como as outras funes do processo administrativo,

    o controle tambm pode ser desdobrado de acordo com os trs nveis

    organizacionais, havendo os seguintes tipos de controle:

    Controle estratgico: o controle que acontece no nvel

    institucional, sendo genrico e sinttico, direcionado para o

    longo prazo e orientado para o todo organizacional. Est

    relacionado com o planejamento estratgico;

    Controle ttico: acontece no nvel intermedirio da

    organizao, sendo um pouco menos genrico e detalhado do

    que o estratgico. Ele direcionado para o mdio prazo e

    aborda a unidade da empresa ou cada conjunto de recursos.

    Est relacionado com o planejamento ttico;

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    Controle operacional: mais detalhado e analtico, analisando

    cada tarefa ou operao isoladamente, com foco no curso prazo

    e sendo conduzido no nvel operacional da organizao. Est

    relacionado ao planejamento operacional.

    Alm dos tipos de controle que servem para controlar o desempenho

    organizacional, voc deve saber tambm que desde que se comeou a

    considerar a necessidade do controle na organizao, este tem sido orientado

    exceo, conforme se verifica nos estudos de Taylor. Para ele, as tarefas da

    organizao deveriam ser padronizadas (uma espcie de planejamento) e

    executadas conforme o planejado. O controle consistiria em buscar a exceo

    regra, ou seja, encontrar os casos nos quais as tarefas estivessem sendo

    realizadas de maneira diferente do previsto inicialmente!

    Assim, nos diferentes nveis de controle percebe-se a existncia de

    uma sequncia de atividades para a realizao do controle. Essa sequncia

    busca assegurar que o controle possa exercer sua tarefa central de,

    encontrando a exceo regra, agir corretivamente. So quatro as fases do

    controle nas organizaes:

    1. Estabelecimento de padres de desempenho e critrios para

    comparao futura;

    2. Avaliao dos resultados e desempenhos alcanados pela

    organizao;

    3. Comparao entre o desempenho/resultado alcanado e o

    desempenho/resultado fixado inicialmente;

    4. Estabelecimento de aes corretivas para corrigir os rumos.

    Discutindo sobre o que deve ser avaliado, medido e controlado nas

    organizaes, Chiavenato (2005, apud Chiavenato 2007)) afirma que elas se

    preocupam com os resultados, com o desempenho e com os fatores crticos de

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    sucesso. No que diz respeito medio do desempenho, o referido autor

    afirma que os aspectos mais focalizados so (transcrevo aqui conforme dito

    pelo autor, para que voc veja exatamente como a banca pode cobrar):

    1. Lucratividade: est relacionada ao volume de

    dinheiro gerado aps deduzidas as despesas. a

    medida em que as receitas ultrapassam os custos.

    As medidas de lucratividade mais usadas: vendas

    liquidas (total de vendas em reais menos custos de

    produo dos bens/servios), ganhos por fatia de

    estoque, retorno do investimento, e outras.

    2. Competitividade: diz respeito ao sucesso de uma

    empresa em relao aos seus concorrentes. As

    medidas de competitividade mais usadas so:

    percentagem da fatia de mercado e volume total de

    vendas para um certo produto, como percentagem

    do volume total de vendas de todos os produtores.

    3. Eficincia: significa o alcance de resultados com o

    mnimo uso de recursos. a porcentagem dos

    recursos realmente utilizados sobre os recursos que

    foram planejados para serem utilizados

    (...)

    A eficincia analisa o lado da entrada do sistema e

    mede o desempenho do gerenciamento do sistema.

    Todas as entradas do sistema podem ser

    submetidas avaliao de eficincia: mo-de-obra,

    pessoal administrativo, equipamento (ou utilizao),

    material, informaes etc.

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    As medidas de eficincia mais usadas so: recursos

    aplicados por unidade de sada; tempo de

    processamento por unidade produzidas, nmero

    mdio de clientes servidos ou unidades produzidas

    por empregado; tempo mdio de manuteno das

    mquinas e equipamentos.

    4. Eficcia: a porcentagem da sada real sobre a

    sada esperada. relativa aos meios e coisas certas

    para atender s necessidades do cliente

    (...)

    A eficcia analisa o lado da sada do sistema e trata

    da implementao dos objetivos: fazer o que se

    planejou. As medidas de eficcia devem refletir se

    os resultados desejados esto sendo atingidos.

    As medidas de eficcia mais usadas so: nmero de

    clientes que retornam; satisfao do cliente;

    atendimento s necessidades da sociedade.

    5. Qualidade: refere-se adequao em relao s

    especificaes ou requisitos ou superao dos

    mesmos. As medidas mais usadas so:

    percentagem de produtos que atendem aos critrios

    de qualidade; nmero de reclamaes de clientes;

    nmero de produtos rejeitados; satisfao do

    cliente.

    6. Inovao: o grau em que se produz novas ideias

    ou se adaptam velhas ideias para criar resultados

    lucrativos. As medidas: nmero de patentes obtidas

    para os novos produtos; nmero de novos

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    produtos/servios desenvolvidos, nmero de

    sugestes de empregados implementadas; volume

    de dinheiro economizado por melhorias continuar

    nos processos de trabalho.

    7. Produtividade: a relao entre as sadas e as

    entradas do sistema.

    (...)

    As medidas de produtividade podem ser aplicadas

    para cada entrada ou combinao de entradas,

    vendas, custos etc. Utilizam razes simples, como

    toneladas por homem-hora (esperadas e reais),

    produo por operrio-dia.

    8. Qualidade de vida no trabalho: tem relao com

    os aspectos do ambiente fsico e psicolgico do

    trabalho que so importantes para os funcionrios.

    As medidas mais usadas so: satisfao dos

    empregados; ndice de rotatividade e de

    absentesmo dos funcionrios; ndice de acidentes

    no trabalho.

    Todos esses fatores so importantes para que a organizao estruture

    o seu sistema de medio de desempenho, mas voc no deve apenas decor-

    los. Vale a pena entend-los de verdade, pois a sua banca pode cobrar de uma

    forma diferente... O objetivo que voc saiba resolver a questo at se a

    banca pedir o assunto conforme mencionado por um autor muito especfico!

    Assim, busque entender o assunto que acabamos de estudar, para

    que possa aplicar o conhecimento na questo de prova!

    Vamos ao ltimo tpico terico de hoje: a comunicao.

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    4. Comunicao.

    Nenhuma organizao, pblica ou privada, existe sem a comunicao.

    atravs dela que os membros da organizao se comunicam entre si e com a

    sociedade.

    Um primeiro pensamento pode associar a comunicao a um simples

    fenmeno de transmisso de informaes. Se algum fala alguma coisa para

    outrem, h o fenmeno da comunicao. Na verdade, a comunicao vai alm,

    pois ela engloba o conceito de significado. preciso que aquilo que est sendo

    transmitido possua significado. Mais do que isso, preciso que o significado

    que o emissor busca transmitir seja o significado compreendido pelo receptor

    para que a comunicao seja eficaz!

    Nas organizaes, a comunicao pode ser formal ou informal. A

    comunicao formal aquela que se d por meios oficiais de comunicao,

    conforme definido na estrutura organizacional. Eles so estabelecidos pela

    organizao, servindo para transmitir mensagens que se relacionem com ela

    ou com seus membros. A comunicao informal, por sua vez, aquela que se

    d por meio dos grupos informais dentro da organizao. Eles so espontneos

    e o canal utilizado escolhido pelo prprio emissor, dentro das possibilidades

    disponveis.

    Tanto nas organizaes quanto nos grupos, a comunicao exerce

    diferentes funes. Ela pode servir para controlar, motivar, gerar expresso

    emocional e para transmitir informaes. Vamos ver melhor cada uma dessas

    quatro funes:

    1. Controle: quando os funcionrios so informados de que

    devem comunicar alguma situao organizacional como uma

    reclamao recebida ao seu superior imediato, cada vez que

    este tipo de informao for enviada, por meio dos canais

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    formais, a organizao estar exercendo o controle sobre este

    funcionrio. Quando eles recebem ordens expressas sobre o

    que fazer, esto sendo controlados. Alm disso, do ponto de

    vista da comunicao nos grupos informais, ela possibilita ao

    indivduo o conhecimento sobre os padres de comportamentos

    aceitos pelo grupo, o que gera o controle social do

    comportamento.

    2. Motivao: a comunicao permite que a organizao deixe

    claro para o funcionrio, ou at estabelea junto com este, as

    metas a serem atingidas. Com isso, o funcionrio pode buscar o

    estabelecimento dos objetivos fixados, o que refora a

    motivao. Alm disso, o feedback obtido por meio

    comunicao sobre o prprio desempenho pode fazer com que

    o funcionrio trabalhe de forma motivada e ajustada s

    demandas de desempenho da organizao.

    3. Expresso emocional: a comunicao a forma atravs da

    qual as pessoas nos grupos e organizaes transmitem seus

    sentimentos para o grupo, como angstias, frustraes,

    satisfaes, felicidade, etc.

    4. Informao: a mais bvia funo da comunicao a

    transmisso (e compreenso) de informaes teis para a

    organizao. Estas informaes podem apoiar o processo

    decisrio, o monitoramento e controle de aes, o

    planejamento da organizao, etc.

    Para que possa exercer suas funes, atravs da transmisso de

    significados, a comunicao passa por um processo especfico: o emissor

    converte o significado que deseja transmitir em determinada linguagem

    codificada (a lngua portuguesa, por exemplo), transmite este significado por

    um canal at o receptor, que decodifica a mensagem para que possa

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    compreender o significado. Durante este processo, alguns fatores influenciam

    gerando dificuldades na transmisso do significado. Alm disso, o receptor

    envia uma confirmao da compreenso da mensagem para que o emissor

    tenha certeza do sucesso da comunicao.

    O modelo de comunicao descrito no pargrafo anterior deixa clara a

    existncia de 8 diferentes elementos do processo de comunicao:

    1. O emissor: quem est buscando transferir um determinado

    significado;

    2. A codificao: o processo de transformar o significado em

    uma mensagem a ser transmitida;

    3. A mensagem: o significado codificado para ser transmitido

    pelo emissor ao receptor;

    4. O canal: o meio utilizado para transmitir a mensagem. Ele

    escolhido pelo emissor da mensagem, podendo ter natureza

    formal (relacionado com a estrutura formal) ou informal.

    5. A decodificao: a traduo da mensagem em um

    significado compreensvel pelo receptor.

    6. O receptor: quem est recebendo o contedo da mensagem

    transmitida.

    7. O rudo: so as barreiras comunicao que distorcem o

    contedo da mensagem, interferindo na plena transmisso do

    significado entre emissor e receptor.

    8. O feedback: a informao que retorna para o emissor para

    que ele possa verificar o sucesso na transmisso da mensagem

    conforme era pretendido.

    Apenas para fixar, imagine que uma pessoa resolve transmitir um

    determinado contedo para a populao via sinal de televiso. Imagine ainda

    que o emissor uma pessoa (e no a cabea/crebro), que codifica a

    mensagem em meio audiovisual para transmisso em um determinado canal

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    (faixa de frequncia de rdio). A decodificao acontece na televiso que

    recebe o sinal. O rudo pode causar distores na imagem, no som, ou na

    compreenso do receptor (pessoa), pois pode haver desateno, muito barulho

    no ambiente, etc. O feedback, por sua vez, seria dado por meio do controle de

    audincia que os canais de televiso recebem do IBOPE!

    Na verdade, de certo modo, possvel inclusive pensar que, por

    conta do feedback, tanto o emissor quanto o receptor podem ser considerados

    fontes da comunicao, que flui em mo dupla!

    Vamos pensar agora nas barreiras comunicao. J sabemos que

    elas constituem o rudo da comunicao e que tendem a distorcer o contedo

    do que est sendo passado, mas devemos saber ainda quais so as principais

    barreiras (Segundo Robbins, 2010) e seus significados, para que o seu

    concurso no lhe pegue de surpresa:

    Filtragem: trata-se da manipulao da informao pelo

    emissor para que o receptor a veja de forma favorvel. Trata-

    se de uma forma de evitar conflitos. Ateno: a filtragem est

    no emissor, que filtra previamente as informaes que sero

    passadas pela comunicao, o que gera uma distoro da

    informao real!

    Percepo seletiva: acontece quando o receptor das

    informaes v e escuta seletivamente, tendo relao com as

    crenas, valores e outras caractersticas pessoais suas.

    Sobrecarga de informao: a capacidade humana de

    processamento de informaes limitada, da o fato de que

    uma quantidade muito elevada de informaes pode gerar uma

    sobrecarga na percepo do receptor, que passa a ter

    dificuldade em compreender tudo o que foi dito.

    Emoes: as emoes tambm influenciam a percepo de um

    indivduo quanto s informaes passadas no processo de

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    comunicao. Se ele estiver triste, poder perceber a mesma

    informao de uma maneira diferente daquela que o faria se

    estivesse feliz!

    Idioma/semntica: o idioma e a linguagem geram

    dificuldades na transmisso da mensagem. Mesmo que se fale a

    mesma lngua, as palavras podem possuir significados um

    pouco (ou muito!) diferentes para cada pessoa, o que gera a

    consequncia de distoro na comunicao.

    Silncio: o silncio sobre assuntos importantes - muito comum

    para se evitar conflitos, estresse, etc. constitui uma

    importante barreira comunicao, pois faz com que

    mensagens que deveriam ser transmitidas no o sejam. As

    pessoas devem prestar ateno aos silncios, pois as vezes eles

    possuem algum significado.

    Medo da comunicao: trata-se do medo que algumas

    pessoas experimentam como consequncia de uma ansiedade

    relacionada interao social.

    Diferenas de gnero: homens e mulheres se utilizam da

    comunicao de forma e por razes diferentes, assim, o que

    dito por um pode no ser perfeitamente compreendido pelo

    outro. Vamos ver o que diz Robbins (2010) sobre isso:

    pesquisas mostram que os homens tendem a usar o discurso

    para reafirmar seu status, ao passo que as mulheres o utilizam

    para criar conexes. Essas concluses, evidentemente, no se

    aplicam a todos os homens nem a todas as mulheres.

    Comunicao politicamente correta: trata-se da

    preocupao excessiva em no ser ofensivo, o que termina por

    criar um grave entrave comunicao. As pessoas no dizem

    exatamente o que querem falar e a mensagem transmitida

    pode no conseguir cumprir sua funo.

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    Essas so apenas as principais barreiras comunicao. O seu

    concurso pode falar em alguma outra, mantenha a mente aberta!

    Agora que j entendemos o modelo, as funes e as barreiras

    comunicao, devemos ter em mente que este processo pode envolver trs

    tipos de comunicao:

    Comunicao oral: a comunicao transmitida oralmente.

    Possui a vantagem de ser rpida e gil, podendo ser utilizada

    sem demora. A principal desvantagem que ela mais

    sucetvel s distores que podem ser criadas durante a fala,

    especialmente quando a mensagem direcionada a muitas

    pessoas ao mesmo tempo. Isso porque as diferenas na

    compreenso do significado podem gerar o famoso efeito

    telefone sem fio!

    Comunicao escrita: como o prprio nome diz, a

    comunicao que feita por meio escrito em cartas,

    memorandos, relatrios, faxes, etc. um meio de comunicao

    mais confivel e que possui a vantagem de ser verificvel.

    Assim, possvel uma checagem posterior do que foi

    efetivamente dito. Outra vantagem que ela mais confivel

    do que a oral. Isso acontece porque a comunicao escrita

    pensada, repensada e revisada antes de ser enviada, enquanto

    a comunicao oral produzida logo aps o pensamento, o que

    a torna menos elaborada do que a escrita. Apesar disso, a

    comunicao escrita toma um tempo adicional para ser

    preparada, quando comparada oral.

    Perceba que, na verdade, a vantagem da oral a desvantagem

    da escrita (tempo de produo), enquanto a vantagem da

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    escrita a desvantagem da oral (confiabilidade e

    verificabilidade do contedo comunicado).

    Comunicao no verbal: esta comunicao nem oral nem

    escrita. Na verdade ela no se utiliza de uma linguagem

    codificada (verbal) para expresso. a linguagem do prprio

    corpo, sendo desenvolvida de forma natural pelas pessoas.

    atravs da comunicao no verbal que percebemos que uma

    pessoa no est interessada no que dizemos, que ela se coloca

    de uma forma superior, etc. Neste sentido, Robbins (2010),

    citando outro autor, afirma que as duas mensagens mais

    importantes enviadas pela linguagem corporal so (1) o quanto

    uma pessoa gosta da outra e at que ponto est interessada

    em seus pontos de vista e (2) o status percebido entre emissor

    e receptor.

    Nas organizaes, um grande mix de comunicao utilizado pelas

    pessoas, envolvendo todos os meios relacionados acima, conforme o caso.

    No que diz respeito escolha do canal de comunicao, tenha em

    mente que a organizao pode se utilizar de vrios, como o email,

    memorandos, reunies virtuais, reunies presenciais, etc.

    A diferena entre eles que uns so mais ricos em informaes do

    que outros, pois podem se utilizar no s da comunicao verbal, mas tambm

    de diversos elementos de comunicao no verbal.

    Cada caso exige um tipo de canal: o que voc acha de um gerente

    que demite um funcionrio por SMS ou e-mail? Esta seria uma forma correta

    de passar este tipo de comunicao? Qual seria o tipo de canal ideal para cada

    caso?

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    A resposta a seguinte: os canais mais ricos em informaes (como

    uma reunio pessoal), que possibilitam uma compreenso, discusso e

    percepo de informaes verbais e no verbais, devem ser utilizados e

    preferidos para a transmisso de informaes com maior nvel de ambiguidade

    e menos rotineiras. Eles sero mais eficientes em faz-lo. J as mensagens

    mais rotineiras e menos ambguas podem ser transmitidas eficientemente por

    canais mais pobres, como uma mensagem de e-mail, por exemplo.

    Alm de entender os elementos e o processo da comunicao, voc

    deve ter em mente ainda que ela pode fluir em diferentes sentidos:

    Comunicao horizontal/lateral: a comunicao que se d

    entre membros de um mesmo grupo, de grupos do mesmo

    nvel, de gestores do mesmo nvel ou qualquer pessoa que

    esteja no mesmo nvel dentro da organizao. Em geral, so

    comunicaes informais que economizam o tempo que seria

    gasto em comunicaes formais e seguindo a hierarquia.

    Apesar disso, ela tambm pode ocorrer de forma formalizada.

    Em alguns casos, a comunicao lateral pode gerar conflitos

    disfuncionais, como quando um chefe mais controlador

    descobre que as coisas esto sendo feitas na organizao sem o

    seu prvio conhecimento!

    Comunicao vertical: a comunicao que se d entre

    pessoas de diferentes nveis da organizao, podendo ser

    ascendente ou descendente.

    o Comunicao vertical descendente: a comunicao

    que flui dos nveis organizacionais mais elevados para os

    mais baixos. Os gestores utilizam esse tipo de

    comunicao para passar novas tarefas para os seus

    subordinados, dar feedback sobre o desempenho, etc.

    Geralmente uma comunicao formal.

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    o Comunicao vertical ascendente: a comunicao

    utilizada para que os funcionrios de nvel inferior

    passem informaes para os seus gestores/funcionrios

    de nvel superior. Alguns exemplos disso so o feedback

    passado pelos funcionrios aos gestores e as informaes

    passadas sobre o dia-a-dia do trabalho, para facilitar o

    gerenciamento.

    Agora que j entendemos os aspectos mais importantes da

    comunicao, vamos entender tambm como a comunicao organizacional se

    d atravs das redes de comunicao.

    4.1.1. Comunicao organizacional e redes de comunicao.

    A comunicao organizacional pode ser interna ou externa.

    Internamente, ela busca comunicar aos funcionrios informaes sobre a

    prpria organizao, maximizando a integrao com os funcionrios e destes

    com a organizao. Externamente, ela busca consolidar e ampliar sua imagem

    perante os seus pblicos de interesse.

    A comunicao organizacional se utiliza de redes de comunicao

    para se comunicar. Em alguns casos, estas redes chegam a influenciar a

    captao e o desenvolvimento de inovaes na organizao!

    Estas redes podem ser de carter formal e informal. A rede de

    comunicao formal inclui os vrios nveis hierrquicos da organizao,

    podendo ser longa e complexa, a depender da prpria estrutura organizacional

    utilizada como base.

    De uma forma simplificada, possvel classificar essas redes formais

    em trs tipos (Robbins, 2010):

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    1. Rede tipo cadeia: trata-se de uma rede de comunicaes

    formal estruturada de acordo com a cadeia de comando. Cada

    chefe se comunica formalmente com seus subordinados. A

    preciso da comunicao elevada, j sua velocidade

    moderada, uma vez que a comunicao tem que seguir as

    redes formais. Por j seguir a hierarquia da organizao, h

    uma chance apenas moderada de surgimento de novas

    lideranas, assim como uma satisfao moderada por parte de

    seus membros.

    2. Rede tipo roda: trata-se de uma rede que se organiza em

    torno de uma pessoa, que o centro da rede. Todas as outras

    pessoas da rede se situam ao seu redor. Neste caso, h a

    emergncia de um lder forte (no centro/topo da rede),

    havendo alta preciso da comunicao, pois ela feita

    diretamente aos indivduos. Nesta rede, as comunicaes fluem

    rapidamente, mas os membros possuem baixa satisfao,

    muitas vezes ligadas excessiva centralizao das

    comunicaes.

    3. Rede tipo todos os canais: trata-se de uma rede onde as

    pessoas possuem liberdade para contribuir no processo, e no

    h a figura de um lder em torno de quem as informaes so

    centralizadas. A satisfao dos membros alta, assim como a

    velocidade da comunicao. Apesar disso, a preciso das

    comunicaes inferior aos outros modelos de redes formais de

    comunicao, j que todos trocam informaes com todos,

    potencializando a distoro das informaes.

    Alm dessas redes de comunicao formal, existe ainda a rede de

    rumores, que uma rede informal de comunicaes na organizao, muito

    conhecida por nomes como radio peo e rdio corredor.

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    Apesar de informal, seu papel no deve ser negligenciado pelas

    organizaes, pois as informaes transmitidas entre os seus membros geram

    efeitos importantes sobre o seu comportamento e sobre o comportamento

    organizacional como um todo.

    Imagine, por exemplo, que os rumores sobre dificuldades financeiras

    de uma organizao podem levar ao estresse dos funcionrios e at mesmo a

    pedidos de demisso. Outro exemplo que pode ser citado impacta at na

    capacidade da organizao importar energia do seu ambiente externo: uma

    pessoa pode decidir no considerar uma oferta de trabalho na organizao por

    conta dos rumores ouvidos sobre o ambiente de trabalho no dia-a-dia ser

    ruim!

    Robbins (2010) esclarece as redes de rumores surgem como resposta

    do grupo a situaes importantes, onde h ambiguidade e ansiedade. Ele

    afirma ainda que as redes de rumores possuem trs caractersticas principais:

    1. A rede de rumores no controlada pela direo da empresa;

    2. Elas so tidas pelos funcionrios como mais confiveis e

    verdadeiras do que os meios de comunicao formais da

    organizao;

    3. Elas so utilizadas fortemente pelos seus membros para servir

    aos seus prprios interesses pessoais.

    Apesar de alguns gestores acreditarem que as redes de rumores so

    negativas para a organizao, isto est errado. Elas so naturais e advm da

    interao social entre os membros do grupo informal, aliviando ansiedades

    entre os funcionrios e melhorando a sua coeso.

    - isso ai pessoal! Com isso encerramos a teoria da nossa aula

    de hoje, que continua por meio de questes comentadas.

    Forte abrao e bons estudos!

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    5. Questes comentadas.

    QUESTES SOBRE PROCESSO ADMINISTRATIVO

    1. (CESPE/EBC/Tcnico/2011) O processo administrativo,

    que consiste em planejamento, organizao, direo e

    controle, est em constante evoluo, contnuo, e no

    tem comeo e fim definidos.

    Comentrio:

    isso o que vimos durante a aula. O processo contnuo, no tendo

    um comeo e um fim claramente definidos. Apesar disso, h autores que

    consideram que o processo se inicia pelo planejamento. O controle no o

    fim, pois gera insumos para um novo planejamento!

    Considerando essas referncias, seria possvel solicitar a anulao

    dessa questo. De qualquer forma fica o recado: para o CESPE, o processo

    administrativo contnuo, no tendo comeo nem fim definidos!

    GABARITO: Certo.

    2. (CESPE/INCA/Assistente/2010) A orientao rpida

    para as excees deve ser uma prtica adotada em um

    hospital que procure ser efetivo em seu processo de

    controle.

    Comentrio:

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    O controle consiste em buscar naquilo que foi executado o que est

    em desacordo com o planejamento. Assim, trata-se de buscar a exceo, com

    base na regra. Item certo!

    GABARITO: Certo.

    3. (CESPE/INCA/Assistente/2010) A organizao

    centralizada a melhor forma de evitar o descontrole na

    distribuio de medicamentos.

    Comentrio:

    A centralizao permite um maior controle administrativo, pois

    possibilita um acompanhamento mais prximo do que est acontecendo por

    toda a organizao.

    Apesar disso, a Banca exagerou ao considerar que esta seria a

    melhor forma de evitar o descontrole. Fica o recado, assim que o Cespe

    pensa!

    GABARITO: Certo.

    4. (CESPE/INCA/Assistente/2010) Para reduzir custos de

    maneira geral, o Ministrio da Sade deve adotar como

    forma de organizao a descentralizao.

    Comentrio:

    A descentralizao gera um aumento de custos, pois gera a

    necessidade de novas entidades para executar as atividades descentralizadas.

    Assim, gabarito errado.

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    GABARITO: Errado.

    5. (CESPE/INCA/Assistente/2010) Para O desenvolvimento

    de um plano de metas genricas para os prximos 20

    anos, com aspectos de preveno de doenas e

    construo de novos hospitais em todo o Brasil, um

    exemplo de planejamento operacional.

    Comentrio:

    Veja o que a questo disse:

    Plano de 20 anos;

    Todo o Brasil;

    Metas genricas.

    Ou seja, um plano de longo prazo, com grande amplitude e viso

    genrica. Trata-se de um planejamento estratgico, e no operacional!

    GABARITO: Errado.

    6. (CESPE/TC-DF/Auditor/2012) A definio dos

    procedimentos internos a serem seguidos de forma

    padronizada pelos auditores um exemplo de

    planejamento operacional

    Comentrio:

    Os procedimentos so tpicos do nvel operacional. Item certo!

    GABARITO: Certo.

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    7. (CESPE/ANATEL/Analista/2009) O planejamento

    organizacional deve ser flexvel a ponto de poder

    retroalimentar o sistema, com vista ao seu ajustamento,

    ainda que no seu transcurso.

    Comentrio:

    a aplicao do principio do planejamento permanente. Ele deve ser

    realizado de forma permanente para se ajustar s mudanas ambientais em

    curso!

    GABARITO: Certo.

    8. (CESPE/MPS/Administrador/2009) O processo de

    planejamento propicia o amadurecimento organizacional.

    Nesse sentido, as variveis autoridade e

    responsabilidade so diretamente proporcionais ao nvel

    de planejamento abordado.

    Comentrio:

    A autoridade e responsabilidade das pessoas e dos planos resultado

    do planejamento so diretamente relacionadas ao nvel do planejamento:

    No planejamento estratgico a responsabilidade e autoridade

    so maiores;

    No planejamento ttico a responsabilidade e autoridade so

    mdias;

    No planejamento operacional a responsabilidade e autoridade

    so mais baixas.

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    GABARITO: Certo.

    9. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) O processo

    de planejamento contempla a definio dos meios de

    acompanhamento e avaliao dos resultados.

    Comentrio:

    Interessante questo. O que faz o planejamento? Estrutura o plano

    para que o futuro desejado seja alcanado. E para o atingimento do futuro

    importante que se controle as atividades? Sim!

    Agora eu pergunto: o planejamento faz o controle? No!! O

    planejamento uma funo diferente da do controle.

    Mas o planejamento planeja o que pode: inclusive os mtodos que

    sero utilizados pelo controle, que vai acompanhar e avaliar os resultados.

    Assim, a questo est corretssima!

    GABARITO: CERTO.

    10. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) A

    distribuio do trabalho entre os departamentos faz

    parte do processo de controle.

    Comentrio:

    A distribuio do trabalho, ou organizao dos recursos, faz parte do

    processo de organizao, e no de controle!

    GABARITO: Errado.

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    QUESTES SOBRE COMUNICAO

    11. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) Um dos

    obstculos comunicao no processo organizacional a

    avaliao prematura da mensagem pelo receptor.

    Comentrio:

    Diferentes obstculos e barreiras podem surgir para atrapalhar o

    processo de comunicao entre as pessoas. Neste tipo de questo, o mais

    importante estar atento para saber se faz sentido o que dito.

    Neste caso especifico, percebe-se que uma avaliao prematura (ou

    preconceito) sobre a mensagem realmente pode causar um obstculo boa

    comunicao. Por isso a questo est correta!

    GABARITO: Certo.

    12. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) A ordem

    um exemplo tpico de comunicao colateral no

    processo organizacional.

    Comentrio:

    A ordem uma comunicao vertical, porque passa de um nvel

    hierrquico para outro. Alm disso, por vir de cima para baixo, pode-se dizer

    que uma comunicao vertical descendente.

    GABARITO: Errado.

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    13. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) A

    comunicao constitui atividade que demanda grande

    parte da ateno de quem ocupa cargo gerencial.

    Comentrio:

    Questo bastante genrica que busca apenas que o candidato faa o

    seguinte raciocnio: uma das principias funes das gerncias lidar com as

    pessoas. Portanto, os gerentes esto sempre se comunicando com terceiros,

    devendo saber lidar com isso.

    Com base nesta simples reflexo percebe-se que a questo est

    correta!

    GABARITO: Certo.

    14. (CESPE/PREVIC/Analista Administrativo rea

    Administrativa/2011) A comunicao, base de qualquer

    processo administrativo em uma organizao, influencia

    fortemente a imagem institucional, por isso, deve

    compor o planejamento estratgico da organizao..

    Comentrio:

    Este item est certo!

    Perceba a importncia dada ao processo de comunicao pela banca,

    que o percebe de forma estratgica, devendo inclusive estar relacionado com o

    planejamento estratgico!

    GABARITO: Certo.

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    15. (CESPE/Correios/Analista-Administrador/2011)

    Consolidar e ampliar a imagem da organizao perante

    os pblicos de interesse consiste no principal objetivo da

    comunicao interna.

    Comentrio:

    Este o objetivo principal da comunicao externa! Est errada!

    GABARITO: Errado.

    16. (CESPE/FUB/Secretrio Executivo/2011) Uma das

    grandes barreiras comunicao interpessoal diz

    respeito aos aspectos semnticos da linguagem, ou seja,

    aos diferentes sentidos que as pessoas associam s

    palavras de outrem, o que pode causar

    desentendimentos decorrentes de interpretaes

    equivocadas.

    Comentrio:

    Uma importante barreira de comunicao a linguagem, pois as

    palavras de uma lngua no possuem necessariamente o mesmo significado

    para o emissor e para o receptor.

    GABARITO: Certo.

    17. Para que haja adequado posicionamento da marca de

    uma empresa, necessrio que, ao se adotar uma

    estratgia de comunicao, sejam considerados tanto o

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    pblico interno, formado pelos funcionrios e

    administradores, quanto o externo, composto de

    clientes, parceiros comerciais, acionistas, entre outros

    participantes.

    Comentrio:

    Esta questo traz um componente alm da comunicao: o

    marketing. Mas, mesmo que voc no saiba deste assunto, perceba que a

    questo diz apenas que a comunicao deve considerar os pblicos externo e

    interno da organizao. Est correta!

    GABARITO: Certo.

    18. (CESPE/FUB/Secretrio Executivo/2011) Em uma

    empresa, estabelece-se entre pessoas de mesmo nvel

    hierrquico a comunicao horizontal, considerada

    prejudicial ao bom funcionamento das atividades

    organizacionais, que devem ser pautadas pela

    competio entre departamentos.

    Comentrio:

    Errado! A comunicao horizontal no prejudicial ao bom

    funcionamento das atividades!

    GABARITO: Errado.

    (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008) Uma

    organizao com unidades situadas em todas as regies

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    do Brasil possui um sistema de comunicao focado na

    disponibilizao de informaes por meio de intranet e

    por outros meios virtuais. Foram desenvolvidos sistemas

    de informao com grandes bases de dados, que podem

    ser acessados de acordo com perfis previamente

    definidos.

    Julgue os itens a seguir, relativos a essa situao.

    19. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008) Na

    situao considerada, gerentes so fontes valiosas de

    informaes a respeito da organizao, visto que devem

    intermediar a implementao de estratgias junto s

    equipes operacionais.

    Comentrio:

    Mais uma questo ampla sobre o tema. Como os gerentes so o elo

    entre a estratgia e sua implementao, de fato eles so fontes valiosas de

    informaes a respeito da organizao. Est certa!

    GABARITO: Certo.

    20. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008)

    necessrio que a organizao defina o processo de

    comunicao adequado a ela, o que inclui mecanismos de

    gerenciamento das informaes em seus diversos nveis.

    Comentrio:

    Questo bastante genrica sobre comunicao, que apenas pede que

    o candidato tenha uma viso ampla, de que a organizao deve definir os

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    processos de comunicao mais adequados em seus diversos nveis. Est certa

    e no h nenhum detalhe terico relevante.

    GABARITO: Certo.

    21. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008) Os

    funcionrios so os nicos responsveis por buscar as

    informaes necessrias realizao de seus trabalhos.

    Comentrio:

    Os funcionrios no so os nicos responsveis. A prpria organizao

    tambm deve ajud-los!

    GABARITO: Errado.

    22. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008)

    regras de definio de perfis para acesso s informaes

    devem ser rigorosas e apenas uma pequena parte delas

    deve ser comunicada a todos os funcionrios da

    organizao.

    Comentrio:

    Os funcionrios devem ser comunicados da maior parte das

    informaes, sendo exceo apenas as informaes sigilosas que podem

    comprometer a organizao e sua estratgia se forem tornadas pblicas. Neste

    caso, apenas os funcionrios que necessitem para o seu trabalho devero

    conhecer a informao.

    GABARITO: Errado.

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    23. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008)

    Considerando que a organizao detm tecnologia para

    intermediar e facilitar a comunicao, no h

    necessidade de se promover contatos telefnicos ou

    presenciais.

    Comentrio:

    Os diversos canais de comunicao disponveis devem ser utilizados

    pela organizao de acordo com sua necessidade. Assim, no se pode dizer

    que no h necessidade de contatos telefnicos e presenciais.

    GABARITO: Errado.

    24. (CESPE/MPS/Administrador/2010) Os canais de

    comunicao que tm carter extremamente pessoal,

    como, por exemplo, conversas face a face, devem ser

    evitados a fim de se preservar o profissionalismo e a

    formalidade nos processos de comunicao

    organizacional.

    Comentrio:

    Um canal de comunicao rico, como uma conversa face a face, deve

    ser utilizado prioritariamente, em especialmente quando as informaes so

    menos rotineiras ou h maior ambiguidade.

    GABARITO: Errado.

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    25. (CESPE/MPS/Administrador/2010) No prestar

    ateno aos silncios de uma conversa considerado

    falha no processo de comunicao, visto que se perde

    uma parte vital da mensagem.

    Comentrio:

    Questo redigida para confundir. Prestar ateno aos silncios

    importante para que se perceba a comunicao no verbal, mas no se pode

    dizer que ao no faz-lo perde-se uma parte vital da mensagem. Assim, a

    alternativa est errada.

    GABARITO: Errado.

    26. (CESPE/MPS/Administrador/2010) Nas organizaes

    estruturadas verticalmente, o excesso de subdivises

    hierrquicas constitui uma barreira fluidez da

    comunicao, retardando as reaes da empresa aos

    estmulos levantados pelo ambiente externo.

    Comentrio:

    Boa questo para explicar uma coisa a voc: perceba que no se trata

    de uma barreira clssica s comunicaes, mas uma compreenso mais

    ampla do assunto faz voc pensar que, em estruturas organizadas

    verticalmente, haver muitos nveis organizacionais por onde a comunicao

    dever passar, constituindo uma barreira fluidez da comunicao. Assim, a

    questo est correta!

    GABARITO: Certo.

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    27. (CESPE/MPS/Administrador/2010) Toda interao

    entre grupos dentro da organizao pode ser

    considerada um processo de comunicao formal, haja

    vista que os colaboradores encontram-se no ambiente de

    trabalho.

    Comentrio:

    As interaes dentro da organizao podem gerar comunicao formal

    e informal. Assim, no se pode dizer que toda interao dentro da organizao

    ser formal!

    GABARITO: Errado.

    28. (CESPE/MEC/Agente Administrativo/2009) O gestor

    que busca sucesso no relacionamento com seus

    colaboradores deve levar em conta as organizaes

    informais existentes no mbito de sua organizao e

    us-las como meio de comunicao, coeso e proteo

    da integridade individual.

    Comentrio:

    As organizaes informais (grupos informais) geram a comunicao

    informal, que tambm importante para o processo de comunicao

    organizacional!

    GABARITO: Certo.

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    29. (CESPE/TRE-AL/Tcnico/2004) A comunicao

    capaz de influenciar os indivduos na busca dos objetivos

    organizacionais e fazer com que eles se comprometam

    com a organizao.

    Comentrio:

    Mais uma questo que busca que voc interligue o assunto com os

    outros assuntos de administrao. Uma boa comunicao faz com que o

    funcionrio saiba os objetivos da organizao e os seus prprios objetivos,

    sendo possvel se comprometer com eles! Est certa!

    GABARITO: Certo.

    30. (CESPE/TRT-16/Analista/2005) Ricardo, servidor

    pblico, tem entre suas atribuies a responsabilidade de

    fazer contatos internos e externos, ascendentes e

    descendentes. Nas comunicaes ascendentes, Ricardo

    utiliza a filtragem de informaes. Nessa situao,

    correto afirmar que, fazendo uso dessa barreira

    comunicao, Ricardo est praticando um recurso de

    reduo de tenso ou de ansiedade para o receptor.

    Comentrio:

    Ao filtrar informaes, Ricardo est buscando reduzir os conflitos

    como consequncia da comunicao. Apesar disso, ele estar criando uma

    barreira comunicao eficaz, que tender a aumentar a tenso e a

    ansiedade, por no cumprir o papel de comunicar o que deveria ser dito.

    GABARITO: Errado.

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    31. (CESPE/TRT-21/Tcnico/2010) A existncia de uma

    linguagem comum utilizada nas falas e documentos que

    conformam os processos de discusso e deciso nas

    organizaes permite a coordenao de aes em uma

    equipe de trabalho.

    Comentrio:

    Uma linguagem comum entre as pessoas da organizao permite a

    reduo da barreira de linguagem/semntica, pois os termos passam a ter

    significados nicos para as pessoas. Assim, mais fcil utilizar a comunicao

    para coordenar as atividades.

    GABARITO: Certo.

    32. (CESPE/INCA/Analista de C&T/2010) A diversidade de

    funcionrios afeta de forma negativa a comunicao no

    mbito da organizao.

    Comentrio:

    A diversidade de funcionrios aumenta a variao dos significados da

    linguagem para as pessoas, constituindo um aumento da barreira semntica!

    GABARITO: Certo.

    (CESPE/INCA/Analista de C&T/2010) Em um rgo

    federal, uma servidora de carreira assumiu a implantao

    e gesto de um Programa de Melhoria da Sade e da

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    Qualidade de Vida dos servidores e terceirizados que

    integram esse rgo. Inicialmente, o programa piloto

    seria desenvolvido na unidade sede de Braslia para,

    posteriormente, ser ampliado s demais unidades, em

    todo o territrio nacional.

    Considerando a situao hipottica acima, julgue os itens

    a seguir.

    33. (CESPE/INCA/Analista de C&T/2010) Considere que

    essa servidora tenha recebido da diretoria do rgo a

    autorizao para elaborar um plano nacional de

    qualidade de vida e que tenha decidido que o faria a

    partir de uma rede formal de comunicao de pequenos

    grupos, na modalidade de roda. Nessa situao, esse

    modelo segue rigidamente a cadeia formal de comando.

    Comentrio:

    O tipo de comunicao que segue a cadeia formal de comando no

    roda como dito pela questo, mas sim tipo cadeia.

    GABARITO: Errado.

    34. (CESPE/INCA/Analista de C&T/2010) Suponha que

    essa servidora tenha divulgado via intranet e cartazes o

    anncio de uma palestra sobre o tema qualidade de vida

    no trabalho. Suponha, ainda, que nenhum integrante da

    organizao a tenha contatado para coletar maiores

    informaes ou para dar cincia de que havia sido

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    informado sobre a palestra. Nessa condio, o processo

    de comunicao est formalmente completo.

    Comentrio:

    O processo de comunicao s estar formalmente completo quando

    houver sido dado o feedback, ou seja, uma resposta sobre a comunicao

    emitida!

    GABARITO: Errado.

    35. (CESPE/INCA/Analista de C&T/2010) Considere que

    essa servidora tenha solicitado aos supervisores de cada

    setor do rgo que apresentassem semanalmente ao seu

    superior imediato um relatrio contendo a quantidade de

    componentes de sua equipe que estiveram ausentes por

    motivo de sade, alm do percentual de participao s

    mini-palestras acerca da qualidade de vida e da ginstica

    laboral, que so oferecidos diariamente em suas

    unidades. Nesse caso, a comunicao organizacional

    desempenhou a sua funo de controle.

    Comentrio:

    O caso apresentado realmente est de acordo com a funo de

    controle da comunicao organizacional.

    GABARITO: Certo.

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    6. Lista de Questes.

    QUESTES SOBRE PROCESSO ADMINISTRATIVO

    1. (CESPE/EBC/Tcnico/2011) O processo administrativo,

    que consiste em planejamento, organizao, direo e

    controle, est em constante evoluo, contnuo, e no

    tem comeo e fim definidos.

    2. (CESPE/INCA/Assistente/2010) A orientao rpida

    para as excees deve ser uma prtica adotada em um

    hospital que procure ser efetivo em seu processo de

    controle.

    3. (CESPE/INCA/Assistente/2010) A organizao

    centralizada a melhor forma de evitar o descontrole na

    distribuio de medicamentos.

    4. (CESPE/INCA/Assistente/2010) Para reduzir custos de

    maneira geral, o Ministrio da Sade deve adotar como

    forma de organizao a descentralizao.

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    5. (CESPE/INCA/Assistente/2010) Para O desenvolvimento

    de um plano de metas genricas para os prximos 20

    anos, com aspectos de preveno de doenas e

    construo de novos hospitais em todo o Brasil, um

    exemplo de planejamento operacional.

    6. (CESPE/TC-DF/Auditor/2012) A definio dos

    procedimentos internos a serem seguidos de forma

    padronizada pelos auditores um exemplo de

    planejamento operacional

    7. (CESPE/ANATEL/Analista/2009) O planejamento

    organizacional deve ser flexvel a ponto de poder

    retroalimentar o sistema, com vista ao seu ajustamento,

    ainda que no seu transcurso.

    8. (CESPE/MPS/Administrador/2009) O processo de

    planejamento propicia o amadurecimento organizacional.

    Nesse sentido, as variveis autoridade e

    responsabilidade so diretamente proporcionais ao nvel

    de planejamento abordado.

    9. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) O processo

    de planejamento contempla a definio dos meios de

    acompanhamento e avaliao dos resultados.

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    10. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) A

    distribuio do trabalho entre os departamentos faz

    parte do processo de controle.

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    QUESTES SOBRE COMUNICAO

    11. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) Um dos

    obstculos comunicao no processo organizacional a

    avaliao prematura da mensagem pelo receptor.

    12. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) A ordem

    um exemplo tpico de comunicao colateral no

    processo organizacional.

    13. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) A

    comunicao constitui atividade que demanda grande

    parte da ateno de quem ocupa cargo gerencial.

    14. (CESPE/PREVIC/Analista Administrativo rea

    Administrativa/2011) A comunicao, base de qualquer

    processo administrativo em uma organizao, influencia

    fortemente a imagem institucional, por isso, deve

    compor o planejamento estratgico da organizao..

    15. (CESPE/Correios/Analista-Administrador/2011)

    Consolidar e ampliar a imagem da organizao perante

    os pblicos de interesse consiste no principal objetivo da

    comunicao interna.

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    16. (CESPE/FUB/Secretrio Executivo/2011) Uma das

    grandes barreiras comunicao interpessoal diz

    respeito aos aspectos semnticos da linguagem, ou seja,

    aos diferentes sentidos que as pessoas associam s

    palavras de outrem, o que pode causar

    desentendimentos decorrentes de interpretaes

    equivocadas.

    17. Para que haja adequado posicionamento da marca de

    uma empresa, necessrio que, ao se adotar uma

    estratgia de comunicao, sejam considerados tanto o

    pblico interno, formado pelos funcionrios e

    administradores, quanto o externo, composto de

    clientes, parceiros comerciais, acionistas, entre outros

    participantes.

    18. (CESPE/FUB/Secretrio Executivo/2011) Em uma

    empresa, estabelece-se entre pessoas de mesmo nvel

    hierrquico a comunicao horizontal, considerada

    prejudicial ao bom funcionamento das atividades

    organizacionais, que devem ser pautadas pela

    competio entre departamentos.

    (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008) Uma

    organizao com unidades situadas em todas as regies

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    do Brasil possui um sistema de comunicao focado na

    disponibilizao de informaes por meio de intranet e

    por outros meios virtuais. Foram desenvolvidos sistemas

    de informao com grandes bases de dados, que podem

    ser acessados de acordo com perfis previamente

    definidos.

    Julgue os itens a seguir, relativos a essa situao.

    19. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008) Na

    situao considerada, gerentes so fontes valiosas de

    informaes a respeito da organizao, visto que devem

    intermediar a implementao de estratgias junto s

    equipes operacionais.

    20. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008)

    necessrio que a organizao defina o processo de

    comunicao adequado a ela, o que inclui mecanismos de

    gerenciamento das informaes em seus diversos nveis.

    21. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008) Os

    funcionrios so os nicos responsveis por buscar as

    informaes necessrias realizao de seus trabalhos.

    22. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008)

    regras de definio de perfis para acesso s informaes

    devem ser rigorosas e apenas uma pequena parte delas

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    deve ser comunicada a todos os funcionrios da

    organizao.

    23. (CESPE/TCU/Analista de Controle Externo/2008)

    Considerando que a organizao detm tecnologia para

    intermediar e facilitar a comunicao, no h

    necessidade de se promover contatos telefnicos ou

    presenciais.

    24. (CESPE/MPS/Administrador/2010) Os canais de

    comunicao que tm carter extremamente pessoal,

    como, por exemplo, conversas face a face, devem ser

    evitados a fim de se preservar o profissionalismo e a

    formalidade nos processos de comunicao

    organizacional.

    25. (CESPE/MPS/Administrador/2010) No prestar

    ateno aos silncios de uma conversa considerado

    falha no processo de comunicao, visto que se perde

    uma parte vital da mensagem.

    26. (CESPE/MPS/Administrador/2010) Nas organizaes

    estruturadas verticalmente, o excesso de subdivises

    hierrquicas constitui uma barreira fluidez da

    comunicao, retardando as reaes da empresa aos

    estmulos levantados pelo ambiente externo.

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