aula 00 - noções de administração e gestão de pessoas p trf5 - técnico

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  • 5/28/2018 Aula 00 - No es de Administra o e Gest o de Pessoas p TRF5 - T cnico

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    Administrao e Gesto de Pessoas p/ TRF5 - TJAA

    Teoria e Exerccios

    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    AULA 00: Cultura organizacional: Conceitos.Elementos. Clima organizacional. Motivao.

    SUMRIO PGINA

    Apresentao do curso 2

    1. Cultura Organizacional. Conceitos. Elementos 7

    1.1. Clima organizacional 13

    2. Motivao 19

    2.1.1. Hierarquia das necessidades de Maslow 20

    2.1.2. Teoria ERC de Aldefer 222.1.3. Teoria X e Teoria Y de McGregor 23

    2.1.4. Teoria dos Dois Fatores de Herzberg 24

    2.1.5. Teoria das Necessidades de McClelland 26

    2.1.6. Teoria do Estabelecimento de Objetivos 28

    2.1.7. Teoria do Reforo 29

    2.1.8. Teoria da Equidade 30

    2.1.9. Teoria da Expectativa 33

    3. Questes comentadas 35

    4. Lista de questes 69

    5. Gabarito 87

    6. Bibliografia 87

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    Teoria e Exerccios

    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    Apresentao do curso

    Ol amigos concurseiros, tudo bem?! Vamos comear a estudar para

    o concurso do TRF 5 Regio!! Mais um timo concurso que saiu esse ano! A

    safra est muito boa, no ?!

    E ainda tem uma vantagem: a vista para o mar! que esse o TRF

    da regio nordeste do pas!

    Para tcnico, o Edital fala em remunerao inicial de cerca de 4 mil

    reais!! E a, quem quer? Gostou? Na verdade ela pode ser ainda maior! H

    grandes possibilidades de essa remunerao sofrer um forte reajuste, j que

    ela est muito defasada e os servidores vm lutando a um bom tempo por

    isto!

    - Enquanto voc vai pensando no salrio, deixe eu me apresentar:

    Meu nome Carlos Xavier, possuo graduao e mestrado em

    administrao, e minha relao com os concursos pblicos j tem alguns

    anos. Hoje sou servidor concursado de uma das carreiras de gesto do

    Governo Federal (do IPEA), carreira responsvel pela formulao,

    avaliao e disseminao de polticas pblicas. Na rea de administrao

    j fui aprovado em diversos outros concursos como Administrador-Infraero

    (3 lugar), Professor de Administrao da Universidade Federal de

    Pernambuco (2 lugar), Professor de Administrao do SENAI (2

    lugar) e Administrador CEASA-DF 2012 (1 Lugar). Tenho experincia de

    ensino tanto em cursinhos preparatrios quanto em cursos de graduao e

    ps-graduao nas diversas reas da Administrao.

    uma satisfao poder estar disponibilizando para vocs neste

    momento o curso Noes de Administrao e Gesto de Pessoas para

    Analista do TRF-5, especialmente feito para o seu concurso!

    Eu serei responsvel pelas aulas de Gesto de Pessoas, enquanto o

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    Teoria e Exerccios

    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    professor Rodrigo Renn assumir a parte de noes de administrao.

    Veja s: duas matrias e dois professores em um s curso totalmente

    direcionado para o cargo de Tcnico Judicirio - rea Administrativa do TRF 5

    Regio!

    Lembro que o nosso foco ser estudar a teoria com base no Edital do

    TRF-5 Regio - 2012 e buscar, sempre que possvel, entender alguma

    abordagem especfica que a FCC d sobre as questes.

    No final de cada aula, trarei algumas questes de provas anteriores

    para que vocs possam praticar. Alm disso, as questes tambm estaro

    comentadas, para que voc possa tirar todas as dvidas que tiver j no

    momento da aula! Buscarei o mximo possvel de questes da FCC (banca do

    concurso de vocs), mas trarei questes de outras bancas para que voc possa

    praticar ainda mais!

    Lembro que este curso apropriado para pessoas das mais diversas

    formaes. Serve tanto para o concurseiro que j estudou esta matria antes

    quanto para a pessoa que est vendo pela primeira vez. Isto porque o

    contedo ser abordado de forma a dar destaque para o que mais

    importante na teoria, sempre com foco na sua prova! Quem j sabe o

    assunto revisa tudo, e quem ainda no sabe vai aprender!

    Este curso ser feito em uma linguagem fcil de ser compreendida e,

    sobretudo, ser voltado para o concurso do TRF 5 Regio, seu Edital e

    sua Banca!

    Proponho o seguinte cronograma para nossas aulas:

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    Teoria e Exerccios

    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    AULA ASSUNTO DATA

    AULA 00

    Cultura e Clima Organizacional: Conceitos.

    Motivao.

    Prof. Carlos Xavier

    07/07/2012

    AULA 01

    Teorias Administrativas: Principais escolas -

    caractersticas bsicas e contribuies.

    Prof. Rodrigo Renn

    13/07/2012

    AULA 02

    Liderana e Chefia. Conceitos de Gesto de

    Pessoas.

    Prof. Carlos Xavier

    23/07/2012

    AULA 03Seleo. Treinamento e desenvolvimento.

    Prof. Carlos Xavier 09/08/2012

    AULA 04

    Comunicao como ferramenta de gesto.

    Administrao Pblica: Princpios Bsicos da

    Administrao Pblica; Poderes e Deveres do

    Administrador Pblico.

    Prof. Rodrigo Renn

    15/08/2012

    AULA 05

    Gesto de desempenho: conceitos, objetivos,

    mtodos.Prof. Carlos Xavier

    20/08/2012

    AULA 06

    Gesto de Conflitos, mudana e aprendizagem

    organizacional. Educao distncia.

    Prof. Carlos Xavier

    06/09/2012

    AULA 07

    Atendimento ao pblico. Trabalho em Equipe e

    relacionamento interpessoal.

    Prof. Carlos Xavier

    17/09/2012

    Essa uma proposta inicial. Me comprometo a adiantar as aulas o

    mximo que puder, a depender de minha disponibilidade, dado que essas aulas

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    Teoria e Exerccios

    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    esto sendo preparadas especialmentepara esse concurso!

    Ainda neste sentido, lembro que o cronograma poder ser alterado

    com o objetivo de facilitar a aprendizagem e a preparao para o concurso.

    Alguns devem estar se perguntando: - ser que vale a pena, alm

    da aula, comprar livros de administrao para estudar para este

    concurso?!

    Minha resposta: Estudem por minhas aulas! O foco do nosso

    estudo ser o seu concurso especfico e voc gastar muito menos

    dinheiro e otimizar o seu tempo se estudar por aqui.

    Estudar por livros poderia at ser bom, mas para quem tem tempo e

    quer estudar como acadmico. No seu caso, o objetivo passar no concurso,

    e no gastar mais de mil reais de livros e muito tempo procurando.

    OK... mas esta a minha opinio. Cada um fica livre para fazer como

    quiser! De qualquer modo, meu desejo profundo de que voc possa passar e

    assumir o cargo o mais rpido possvel!

    Gostaria de deixar um ltimo recado antes de iniciarmos a aula:

    Estudem com dedicao e disciplina, e estudem todas as

    matrias do concurso.

    Um dos maiores defeitos do concurseiro se concentrar s nas

    matrias que gosta! Faa diferente!Faa um cronograma e estude todas as

    matrias do concurso,religiosamente nos horrios marcados!

    Estou com outros cursos abertos no Estratgia, inclusive para

    Analista e Tcnico Administrativo da ANATELe para Analista do TRF 5

    Regio, que muitos de vocs tambm faro.

    Se for do seu interesse, veja no site:

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    Teoria e Exerccios

    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/professores/3242/cursos

    Ento, esto prontos para iniciarmos o contedo?

    Vamos l!

    Boa aula!

    Prof. Carlos Xavier

    www.facebook.com/professorcarlosxavier

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    Teoria e Exerccios

    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    1. Cultura organizacional: conceitos. Elementos.- O que cultura organizacional?

    -Resposta: Ela o conjunto de hbitos e crenas estabelecidos

    por meio de valores, normas, atitudes e expectativas compartilhadas

    na organizao.

    Assim, a cultura organizacional representa o modo institucionalizado

    de pensar e agir da organizao, sendo perceptvel na forma que seus

    funcionrios se comportam, na forma de realizar negcios, na lealdade dos

    funcionrios, etc.. Trata-se das normas informais e no escritas que orientam

    o comportamento dos membros da organizao, direcionando suas aes para

    os objetivos organizacionais.

    Robbins et al. (2010) argumentam que existem sete caractersticas

    essenciais que ajudam a capturar a essncia da cultura de uma organizao.

    Para consider-las, preciso entender que, para cada uma delas, as

    organizaes podem dar muita ou pouca nfase, existindo inmeros pontos

    intermedirios entre esses dois extremos. As sete caractersticas estodispostas a seguir:

    1. Grau de inovao: trata-se do grau de estimulo dado aosfuncionrios para que sejam inovadores e assumam o risco da

    inovao;

    2. Ateno aos detalhes:trata-se da preciso, anlise e cuidadocom os detalhes que se espera dos funcionrios;

    3. Orientao para resultados:trata-se do grau no qual o focoda direo est direcionado aos resultados e no aos processos

    e tcnicas utilizados para alcan-los;

    4. Foco na pessoa: trata-se do grau em que a direo daorganizao considera o impacto de suas decises sobre o seu

    pessoal durante o processo de tomada de decises;

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    Teoria e Exerccios

    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    5. Foco na equipe: trata-se do grau em que a organizao dotrabalho est mais voltada para as equipes e no para os

    indivduos;

    6. Agressividade: trata-se do grau de agressividade ecompetitividade das pessoas na organizao, em oposio

    tranquilidade que poderia existir;

    7. Estabilidade:trata-se do grau de estabilidade enfatizada pelaorganizao, que busca a manuteno do status quoao invs

    do crescimento organizacional.

    Devemos entender ainda que a cultura no uniforme por toda a

    organizao, havendo uma cultura dominante - que representa os valoresessenciais compartilhados pela maioria dos membros da organizao - e

    subculturas - que so valores compartilhados por grupos especficos da

    organizao.

    Uma empresa famosa por possuir uma cultura agressiva, pouco

    estvel e com orientao para resultados a AMBEV. Tratam-se de traos

    marcantes de sua cultura dominante. Apesar disso, a subcultura de um centro

    de pesquisas da empresa substancialmente diferente daquela de uma base

    de distribuio de bebidas, uma vez que, na primeira, o foco pode recair mais

    sobre a valorizao da inovao, enquanto na segunda, a necessidade de

    inovao ser menor e, potencialmente, esse valor estar menos enraizado.

    A culturapode ser forte ou fraca. A cultura forte aquela que

    compartilhada por todos os membros da organizao, havendo pouca

    divergncia de opinies sobre seus pontos principais. A cultura fraca aquela

    que no est amplamente enraizada em todos os membros, por isso eles

    possuem vrias divergncias sobre suas questes culturais centrais. Ela pode

    ser ainda adaptativa ou conservadora. Culturas adaptativas possuem

    caractersticas que fazem com que elas se adaptem mais facilmente a

    mudanas de padres, paradigmas, normas, comportamentos, etc. As culturas

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    Teoria e Exerccios

    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    conservadoras so justamente o contrrio: favorecem a manuteno das

    coisas do jeito que esto. Nela, as ideias certas so as que j existem, os

    paradigmas devem ser mantidos, etc.

    Alguns aspectos da cultura organizacional so mais facilmente

    perceptveis do que outros. Voltemos ao caso da AMBEV. A estratgia de

    remunerar os executivos por meios de grandes bnus associados aos

    resultados facilmente perceptvel e associvel sua orientao para os

    resultados. Apesar disso, certos comportamentos do grupo de funcionrios,

    que podem deixar de fora as pessoas que no apresentam desempenho

    satisfatrio, podem existir em culturas desse tipo, mas so de difcil deteco.

    Voc deve ter em mente tambm que a cultura organizacional possui

    diferentes dimenses. Kanaane (1999) considera que a cultura organizacional

    como sendo composta de trs dimenses:

    Material: uma dimenso relativa ao sistema produtivo daorganizao.

    Psicossocial: dimenso relativa ao sistema de comunicao e forma de interao dos membros da organizao.

    Ideolgica: a dimenso relativa ao sistema de valores daorganizao.

    Um outro ponto bastante cobrado em concursos o iceberg da

    cultura organizacional. Os aspectos visveis e invisveis da cultura

    organizacional formam o iceberg da cultura organizacional que possui, no topo,

    os aspectos visveis da cultura organizacional, enquanto vrios outros aspectos

    esto submersos abaixo da linha dgua. O iceberg apresentado na figura aseguir:

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    Teoria e Exerccios

    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    Pessoal, vocs devem ter em mente ainda que o iceberg pode serestruturado em funo dos nveis dos componentes da cultura organizacional,

    que so 3:

    1. Artefatos: So visveis, superficiais e perceptveis.Quando eu penso em artefatos penso em

    antiguidades de colecionadores, como vasos

    antigos, por exemplo, que nada mais so do que

    artefatos da cultura que os produziu. Assim

    certeza de acertar na prova: eles so visveis!

    Representam o primeiro nvel da cultura

    organizacional. Smbolos, heris, lemas, eventos

    da organizao so exemplos de artefatos. No caso

    da AMBEV, poderamos pensar nos treinamentos

    Aspectos formais e visveis

    Estrutura organizacional Ttulos e descries de cargos Objetivos e estratgias Tecnologia e prticas da organizao Polticas e diretrizes explicitas da empresa Mtodos e procedimentos utilizados Outras questes visveis

    Aspectos informais e invisveis

    Valores Expectativas Padres de influncia e poder

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    Teoria e Exerccios

    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    dados ao funcionrio para vender cada vez mais e

    nos prmios em dinheiro e em benefcios para

    funcionrios de alta performance.

    2. Valores compartilhados: Eles no so visveis,pois esto enraizados nas pessoas. Constituem o

    segundo nvel da cultura organizacional e

    funcionam como justificativas para o seu

    comportamento. Como j vimos, o valor de

    agressividade e foco nos resultados dominante

    na AMBEV. No custa nada dizer: NO se trata

    de dinheiro, pessoal. A imagem s para ajudar

    a memorizar!

    3. Pressuposies bsicas: o terceiro nvel dacultura organizacional, sendo o mais intimo,

    profundo e oculto da cultura. aqui que se

    encontram as crenas inconcientes, percepes,

    tabus, sentimentos e pressuposies bsicas que

    regem o pensamento das pessoas. Muitas vezes a

    maneira de se fazer as coisas na organizao regida pelas pressuposies bsicas

    Quanto aprendizagem da cultura organizacional pelos funcionrios,

    ela se d atravs de diferentes formas. As mais importantes para a

    aprendizagem da cultura so as histrias, rituais, smbolos e linguagem.

    Vamos ver cada uma delas:

    Histrias e mitos: So constitudas pelos contos e histriassobre o fundador da organizao, memrias sobre momentos

    crticos para a organizao, regras de conduta, etc. Na cultura

    organizacional, os acertos e erros da organizao no passado

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    Teoria e Exerccios

    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    so a base para a legitimao das prticas atuais.

    Rituais: So sequencias de atividades repetitivas naorganizao que reforam a forma de pensar e agir vigente e os

    valores organizacionais. Alguns rituais comuns so ascelebraes de aniversrios e de cumprimento das metas

    organizacionais, servindo tambm para motivar, integrar os

    funcionrios e reduzir os conflitos.

    Smbolos materiais: A organizao fsica do local de trabalho,a arquitetura, o tamanho dos mveis e o layout do escritrio,

    etc., tudo isso ajuda a definir o grau de diferenciao entre as

    pessoas e os comportamentos tipicamente aceitos. Constituem

    a comunicao no verbal da organizao.

    Linguagem: a linguagem um meio de identificao efetivodas pessoas dentro de uma cultura ou subcultura da

    organizao. Formas de falar, grias prprias, tons de fala,

    maior ou menor formalizao da linguagem, etc. fazem parte

    da cultura organizacional e, para pertencer ao grupo, os

    indivduos devem estar adequados tambm linguagem

    adotada.

    Como foi visto, a cultura exerce forte influencia sobre a organizao

    como um todo. Destaco ainda que a cultura organizacional tambm exerce

    forte impacto sobre o seu desempenho econmico. Em ambientes

    bastante competitivos, onde as mudanas e incertezas so predominantes,

    notvel que a cultura pode exercer um impacto mais forte sobre odesempenho e os resultados organizacionaisdo que o aspecto fsico da

    estrutura, seus sistemas e estratgias utilizados. Se a cultura for compatvel

    com esse ambiente, favorecer o bom desempenho. Se no for, poder levar a

    organizao a um desempenho ruim.

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    Teoria e Exerccios

    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    Na verdade, em ambientes turbulentos, a cultura deve ser

    mobilizada em seus aspectos mais apropriados com o objetivo de ajudar a

    organizao a enfrentar a realidade de curto prazoque se apresenta.

    Se a cultura se mostrar inadequada para a realidade organizacional de

    longo prazo, ela poder ser modificada, apesar de se tratar de uma

    mudana difcil e demorada.

    As culturas s mudam no mdio e no longo prazo, pois demoram

    muito para sofrer modificaes por conta de seu carter profundamente

    arraigado nas pessoas. Alm disso, mesmo mudando, h uma tendncia de

    que a cultura mantenha a sua personalidade, que so os seus traos evalores mais profundos.

    Agora que voc j est craque em cultura organizacional, vamos

    estudar o clima organizacional, para que voc no confunda os dois.

    1.1.Clima organizacional.O clima organizacional pode ser definido como o grau da satisfao

    dos agentes da organizao com os vrios aspectos da cultura organizacional.

    um conceito que se refere ao ambiente interno da organizao. Trata-se da

    manifestao de um conjunto de valores, atitudes e padres de

    comportamento, formais e informais, existentes em uma organizao.

    Enquanto a cultura trata da essncia da organizao e

    relativamente estvel, o clima organizacional a sntese das percepes

    dos funcionrios sobre a organizao e o ambiente de trabalho, sendo

    algo mais temporrio. Assim, as mudanas de cultura tendem a ser mais

    difceis e demoradas do que a mudana do clima organizacional, que podem

    ser implementadas em um prazo mais curto.

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    Teoria e Exerccios

    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    O clima organizacional uma decorrncia da cultura organizacional,

    tanto de seus aspectos positivos e motivadores quanto de seus aspectos

    negativos e geradores de conflitos, sendo mais facilmente perceptvel e

    manejvel pela organizao do que a sua cultura.

    Chiavenato (2007) nos informa que o clima organizacional est

    intimamente relacionado com o grau de motivao de seus participantes. O

    clima organizacional a qualidade ou propriedade do ambiente organizacional,

    percebida ou experimentada pelos participantes da empresa e que influencia o

    seu comportamento.

    Percebe-se, deste modo, que o clima organizacional est muitorelacionado motivao e comportamentos dos funcionrios. Um clima

    positivo influencia positivamente o trabalho das pessoas, enquanto um clima

    negativo pode pesar e fazer com que os funcionrios passem a se sentir

    menos motivados. Alm disso, funcionrios desmotivados tendem a gerar um

    clima organizacional negativo, gerando um ciclo negativo na organizao.

    Nesse sentido, o clima organizacional pode ser classificado como

    favorvel (ou bom) ou no favorvel (ou ruim) ao bom desempenho dotrabalho. De forma diversa, as pessoas dentro da organizao podem

    classificar o clima de vrias formas qualitativas, como: bom, ruim, neutro, frio,

    caloroso, desafiador, pegando fogo, depressivo, ameaador, etc., sendo todos

    eles classificaes igualmente vlidas!

    preciso ter em conta tambm que o clima depender da cultura

    como um todo, mas depender, na prtica, de vrias caractersticas do dia-a-

    dia organizacional, como: o estilo de liderana, as caractersticas do lder e dosliderados, a estrutura organizacional, as polticas e valores postos em prtica,

    o ramo de atividade da organizao, o momento vivido pela organizao, etc.

    que podero ser avaliadas em pesquisas de clima organizacional para serem

    geridos com eficcia.

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    Teoria e Exerccios

    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    O clima pode ser medido e avaliado para que possa ser melhorado,

    gerando um aumento da produtividade da organizao. As principais tcnicas

    de pesquisa que podem ser utilizadas para medio do clima organizacional

    so:

    1. Questionrios peridicos;2. Pesquisas de opinio(para medir atitudes por amostragem);3. Entrevistas por especialistas (que podem ser internos ou

    externos);

    4. Entrevistas em grupo (que podem ser realizadas porespecialistas internos ou externos).

    As pesquisas de clima organizacional buscam avaliar como diversas

    variveis psicolgicas se integram aos aspectos organizacionais sob a tica do

    funcionrio da organizao. Sob essa perspectiva, ela avalia o que o

    funcionrio percebe que est recebendo pelos esforos realizados, levando em

    conta diversas dimenses do clima.

    A realizao de pesquisas de clima importante para que essas

    dimenses possam ser geridas no sentido de melhorar o clima e o desempenhoorganizacional. Entre elas, possvel destacar, apenas para que voc

    compreenda o esprito da coisa, as seguintes:

    Comunicao:avaliao da satisfao quanto aos canais e asprticas de comunicao na organizao.

    Integrao: trata-se da verificao de quo integradas estoas vrias reas funcionais e as pessoas da organizao.

    Modelo de gesto utilizado:trata-se de uma avaliao sobrese o modelo de gesto favorece que a organizao atinja seus

    objetivos com o trabalho dos seus funcionrios ou se atrapalha.

    tica. Os funcionrios percebem as atitudes da organizaocomo ticas?

    Estilo da liderana. A forma de agir dos lideres adequada

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    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    para manter um bom clima organizacional?

    Grau de disciplina. Avalia se a organizao possui disciplinargida e que influencie o clima.

    O trabalho em si. Trata-se de entender se as tarefasrealizadas pelos funcionrios so estimulantes ou

    desestimulantes.

    O ambiente de trabalho. Aqui possvel entender secaractersticas do ambiente de trabalho geram atitudes positivas

    ou negativas dos funcionrios perante o trabalho.

    Salrios e benefcios.Trata-se de avaliar se os funcionrios sesentem satisfeitos com os salrios e benefcios recebidos da

    organizao em que trabalham.

    Horrio de trabalho.Os funcionrios desenvolvem um horriode trabalho adequado, ou o tempo trabalhado gera

    insatisfaes?

    Reconhecimento.Trata-se de entender qual o reconhecimentoque os funcionrios sentem que a organizao d ao seu

    trabalho bem realizado.

    Motivao. uma avaliao mais geral sobre se osfuncionrios acham o trabalho motivante.

    Treinamento e desenvolvimento. uma avaliao sobre seos membros da organizao sentem que tm oportunidade de

    aprender e se desenvolver na organizao ou de receber

    treinamentos para tal.

    Estabilidade. Trata-se de avaliar se as sensaes de grandeinstabilidade ou estabilidade no emprego esto gerando

    consequncias positivas/negativas para o clima organizacional.

    Carreira e sua perspectiva. A sensao dos funcionriosquanto sua carreira atual ou futura positiva ou negativa?

    Qualidade e satisfao do cliente. A organizao temcompromisso com a qualidade de seus produtos e a satisfao

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    de seus clientes?

    Relacionamentos interpessoais. As pessoas mantmrelacionamentos saudveis na organizao?

    Processo decisrio. A organizao possui um processodecisrio integrado, justo, gil, participativo ou o contrrio?

    Identificao com a organizao. Os colaboradores seidentificam com os valores, misso, viso e estrutura

    organizacionais postos em prtica?

    Imagem da empresa. A pesquisa de clima pode buscarcompreender se a imagem da empresa boa ou ruim na viso

    dos colaboradores, influenciando o clima.

    Estrutura organizacional. Trata-se da percepo sobre se aorganizao oferece ou no estrutura adequada realizao do

    trabalho.

    Estgio de vida da organizao. A organizao est numestgio de crescimento e desenvolvimento que proporciona boas

    possibilidades para as pessoas ou est em momentos de

    declnio onde as pessoas temem por seus empregos?

    Clareza de objetivos. Os objetivos a serem alcanados soclaros e palpveis ou so obscuros e impossveis?

    Foco nos resultado.Trata-se de entender se os funcionriospercebem o foco nos resultados utilizado como algo razovel ou

    algo ruim.

    Comprometimento individual e organizacional.Trata-se deavaliar o quanto a organizao est comprometida com os

    funcionrios e o quanto estes esto comprometidos com a

    organizao.

    Inovaes. O clima reage bem ou mal s inovaes de todotipo impostas pelo ambiente ou propostas pela prpria

    organizao?

    - Mas Carlos, qual o clima organizacional ideal?

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    O clima ideal depende de diversos fatores, como a cultura, o

    ambiente, o momento organizacional, as pessoas, etc.

    De qualquer modo, importante que a definio do padro de clima

    organizacional ideal leve em considerao o que pensam os colaboradores da

    organizao, assim como as necessidades da prpria organizao:

    As necessidades da organizao devem ser levadas em contaporque o clima pode ajudar a direcionar o comportamento das

    pessoas para o atingimento dos objetivos organizacionais.

    A perspectiva dos funcionrios deve ser levada em conta poisso eles que vivem o clima organizacional. A organizao noconsegue impor um padro de clima a ser respeitado na

    organizao.

    - Com isso, acabamos nossos estudos sobre cultura e clima

    organizacionais. Vamos agora estudar sobre motivao!

    2. MotivaoMotivao o processo que move algum em direo a algo,

    mediante uma ao. Este processo possui trs caractersticas intrnsecas:

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    Intensidade: qual o esforo despendido; Direo: quais os objetivos a serem alcanados; Persistncia: por quanto tempo a pessoa consegue manter

    seu esforo.

    Assim, podemos dizer que, no processo motivacional, as pessoas

    motivadas despendem esforos na direo de seus objetivos at que eles

    sejam atingidos!

    Para efeito de concurso, existem alguns aspectos gerais da motivao

    que so importantes. Algumas provas, por exemplo, podem buscar a

    classificao das teorias em teorias de contedoe teorias de processo:

    As teorias de contedo seriam aquelas que se referem aocontedo da motivao, ou seja, o que leva o indivduo a se

    motivar.

    As teorias de processos seriam aquelas que se referem aoprocesso motivacional e seu funcionamento.

    Pessoalmente, eu no gosto dessa classificao, pois a maioria dos

    autores de administrao sequer separa as teorias dessa forma, enquanto

    outros classificam de formas diferentes. Alm disso, nem todas as teorias

    esto propriamente classificadas na literatura.

    Para a sua prova, leve que as principais teorias podem ser

    classificadas da seguinte forma:

    Teorias de Contedo Teorias de Processo

    Teoria da Hierarquia dasnecessidades de Maslow;

    Teoria ERC (ERG), de Aldefer;

    Teoria da Equidade; Teoria da Definio de

    Objetivos;

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    Teoria dos dois fatores; Teoria das necessidades de

    McClelland.

    Teoria da Expectncia.

    Vamos agora estudar essas e outras teorias.

    2.1.1. Hierarquia das necessidades de Maslow

    Certamente essa uma das teorias mais conhecidas sobre amotivao humana e uma das que mais caem em concursos pblicos! Segundo

    essa teoria, o ser humano est constantemente buscando saciar suas

    necessidades, que podem ser classificadas na seguinte ordem, das mais

    bsicas para as mais altas:

    1. Fisiolgicas: necessidades mais bsicas do ser humano.Incluem fome, sede, abrigo, sexo e outras necessidades do

    corpo.2. De segurana: incluem a segurana e a proteo contra danos

    fsicos e emocionais;

    3. Sociais (ou afetivo-sociais):so as necessidades relativas sociabilidade do ser humano. Incluem sentimentos de afeio,

    amizade e de pertencimento a grupos.

    4. De estima (ou de autoestima): referem-se a fatores deestima internos e externos pessoa. Exemplos de fatores

    internos so respeito prprio, realizao e autonomia. Exemplos

    de fatores externos so status, reconhecimento e ateno.

    5. Autorrealizao:trata-se do mpeto de tornar-se tudo aquiloque se deseja ser. As necessidades de autorrealizao incluem

    o crescimento, alcance do prprio potencial e

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    autodesenvolvimento. Esto relacionadas com o

    desenvolvimento das capacidades e talentos das pessoas.

    Essas necessidades compem a clssica Pirmide das

    Necessidades de Maslow, que apresenta as necessidades mais bsicas na

    base da pirmide, enquanto as necessidades superiores encontram-se no topo

    da pirmide:

    possvel agregar as necessidades fisiolgicas e de segurana como

    necessidades de nvel inferior, enquanto as necessidades sociais, de estima

    e de autorrealizao podem ser entendidas como necessidades de nvel

    superior. Segundo Maslow, as necessidades inferiores seriam satisfeitas por

    estmulos externos ao indivduo, enquanto as de nvel superior seriam

    satisfeitas internamente.

    preciso entender que, sob a teoria das necessidades de Maslow, as

    pessoas esto motivadas para suprir suas necessidadesmais inferiores que

    estiverem insatisfeitas. Assim que conseguem supri-las, buscam suprir as

    necessidades do nvel imediatamente superior, at que se atinjam as

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    necessidades de autorrealizao, onde o indivduo pode buscar cada vez mais

    sua prpria satisfao.

    Os pontos centrais da Teoria motivacional de Maslow so:

    Existem necessidades mais bsicas do que outras, formandouma pirmide;

    Primeiro as necessidades mais bsicas devem ser atendidaspara que necessidades mais avanadas apaream;

    Quanto mais forte uma necessidade maior a motivao paraatend-la;

    As necessidades no satisfeitas influenciam o comportamento,enquanto necessidades satisfeitas no motivam o

    comportamento;

    As necessidades requerem um processo motivacional maisrpido medida que se desce na hierarquia, em direo as

    mais bsicas.

    2.1.2. Teoria ERC de AldeferPartindo do desenvolvimento terico de Maslow, Clayton Aldefer

    desenvolveu a teoria ERC (Existncia-Relacionamento-Crescimento), tambm

    chamada de teoria ERG. Para ela, a motivao do trabalhador tambm se

    relaciona com uma hierarquia de necessidades a serem satisfeitas. Assim como

    a teoria de Maslow, essa teoria tambm tem pouca comprovao emprica, o

    que a torna pouco utilizada.

    O mecanismo de funcionamento dessa teoria difere um pouco do da

    teoria de Maslow:

    Para Aldefer, existiriam apenas trs necessidades, e no cinco,como Maslow acreditava;

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    Diferentemente da hierarquia rgida das necessidades deMaslow, para a qual cada nvel s poderia ser acionado aps o

    outro estar satisfeito, a teoria de Aldefer acredita que as

    diferentes necessidades podem ser ativadas ao mesmo tempo. Para Aldefer, se uma necessidade de nvel mais alto for

    reprimida, o desejo de satisfazer outra necessidade de nvel

    mais baixo ir aumentar. Trata-se do mecanismo chamado de

    frustrao-regresso.

    Na teoria ERC no h uma hierarquia segundo a qual umanecessidade inferior deva estar satisfeita para que se possa

    focar numa necessidade mais elevada.

    - E que necessidades so essas da Teoria ERC?

    Necessidades de existncia: incluem as necessidades debem-estar fsico: existncia, preservao e sobrevivncia.

    Incluem as necessidades bsicas de Maslow, ou seja, as

    fisiolgicas e as de segurana.

    Necessidades de relacionamento: so as necessidades derelacionamentos interpessoais, ou seja, de sociabilidade e

    relacionamento social. Podem ser associadas s necessidades

    sociais e os componentes externos da necessidade de estima de

    Maslow.

    Necessidades de crescimento: so as necessidades que oser humano tem de desenvolver seu potencial e crescer. Se

    relacionam com as necessidades de realizao de Maslow e com

    os componentes intrnsecos das necessidades de Estima.

    2.1.3. Teoria X e Teoria Y de McGregorAs Teorias X e Y so antagnicas quanto sua viso do ser humano.

    Ambas foram desenvolvidas por Douglas McGregor, de acordo com sua

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    observao do comportamento dos gestores com relao aos funcionrios.

    Para a Teoria X, os funcionrios no gostam de trabalhar e devem

    ter uma superviso muito prxima para orient-los, acompanh-los ou at

    coagi-los no sentido de executar o trabalho, pois no sentem uma motivao

    natural para o trabalho.

    Para a Teoria Y, os funcionrios acham o trabalho algo to natural

    quanto descansar ou se divertir. Sob esta viso, uma pessoa mediana pode

    aprender a aceitar responsabilidades ou at busc-las. A superviso dos

    funcionrios, conforme visto pela Teoria Y, poderia ser mais branda, j que

    eles sentiriam uma motivao natural para o trabalho.

    Na prtica, no h provas de que as referidas Teorias estejam certas

    ou erradas em suas premissas e consequncias quanto motivao dos

    funcionrios.

    2.1.4. Teoria dos Dois Fatores de HerzbergA Teoria dos Dois Fatores de Herzberg uma das teorias

    motivacionais mais importantes, sendo tambm chamada de Teoria da

    Higiene-Motivao.

    Segundo essa teoria, a motivao para o trabalho resulta de dois

    fatores:

    Fatores Higinicos: referentes ao ambiente de trabalho,tambm chamados de fatores extrnsecos ou profilticos. Eles

    evitam a insatisfao caso estejam presentes. Incluem

    aspectos como qualidade da superviso, remunerao, polticas

    da empresa, condies fsicas de trabalho, relacionamento com

    colegas e segurana no emprego;

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    Fatores Motivacionais:referentes ao prprio trabalho, sendotambm chamados de fatores intrnsecos. So responsveis

    pela existncia de satisfao dos funcionrios. Incluem aspectos

    como chances de promoo, oportunidades de crescimentopessoal, reconhecimento, responsabilidades e realizao.

    Voc deve entender que, para a Teoria dos 2 Fatores, a satisfao

    no o oposto da insatisfao.

    Na verdade, na ausncia de fatores higinicos haveria a insatisfao,

    enquanto na sua presena se chegaria a um ponto neutro, chamado de no-

    insatisfao.

    Enquanto isso, na ausncia de fatores motivacionais haveria, quanto

    a esses fatores, um estado de no-satisfao. Se eles estiverem presentes

    haveria um estado de satisfao.

    Ou seja:

    Satisfao o oposto de no-satisfao

    Insatisfao o oposto de no-insatisfao

    Para que o trabalhador se sinta motivado, necessrio que ele

    possua fatores extrnsecos satisfeitos (para evitar a desmotivao) e

    fatores motivacionais tambm satisfeitos (para que se gere a

    motivao!).

    Robbins (2010) destaca que essa teoria no recebeu respaldo na

    literatura, havendo vrias crticas, como:

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    1. O procedimento utilizado por Herzberg para criar essa teoriapossuiu limitaes metodolgicas;

    2. A confiabilidade da metodologia questionvel devido sinterpretaes que os pesquisadores tiveram que fazer paradesenvolv-la;

    3. Herzberg no utilizou uma medida geral para a satisfao emseus estudos que levaram a desenvolver essa teoria;

    4. A Teoria pressupe uma relao entre satisfao eprodutividade que no foi utilizada pela pesquisa que serviu de

    base para a elaborao terica.

    Apesar de todas as crticas, a teoria de Herzberg foi bastantedivulgada e bastante reconhecida pelos gestores. Alm disso, uma

    queridinha em muitos concursos pblicos!

    2.1.5. Teoria das Necessidades de McClelland

    De acordo com a teoria de McClelland existem trs necessidades queservem de base para o comportamento:

    Necessidade de realizao:trata-se da busca da excelncia,da realizao em relao a determinados padres e do mpeto

    pelo sucesso. Tambm conhecida pelo nome em ingls need

    for achievementou sua sigla nAch.

    Necessidade de poder: trata-se da necessidade de possuirpoder para fazer com que os outros se comportem de um modoque no o fariam naturalmente. Tambm conhecida pelo

    nome em ingls need for powerou simplesmente nPow.

    Necessidade de afiliao: trata-se da vontade de possuirrelacionamentos interpessoais prximos e amigveis. Tambm

    conhecida em ingls por need for affiliation, ou simplesmente

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    nAff.

    As principais concluses que se pode tirar dessa teoria so:

    1. As pessoas se sentem muito motivadas quando o trabalho tembastante responsabilidade, um grau mdio de riscos e bastante

    feedback;

    2. Uma grande necessidade de realizao no faz de algum,necessariamente, um bom gestor. Isso acontece porque

    pessoas preocupadas demais em realizar no costumam se

    importar tanto em fazer com que os membros de uma equipe

    melhorem seu desempenho. Os bons gerentes gerais nocostumam ter uma alta necessidade de realizao.

    3. As necessidades de poder e afiliao esto intimamente ligadasao sucesso gerencial. Os melhores gestores so aqueles que

    possuem grande necessidade de poder e baixa necessidade de

    afiliao. Pode-se considerar que uma grande motivao pelo

    poder requisito para a eficcia administrativa.

    Trata-se, como se v, de uma teoria com bastante suporte, mas quepossui dificuldades em se operacionalizar, dado que custoso e demorado

    conseguir identificar as necessidades do indivduo sob esta teoria, j que elas

    so subconscientes.

    2.1.6. Teoria do Estabelecimento de ObjetivosO foco central da Teoria do Estabelecimento de Objetivos, originada

    dos estudos de Edwin Locke que o estabelecimento de objetivos a maior

    fonte de motivao para o trabalho de um funcionrio.

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    Sob a perspectiva dessa teoria, o objetivo, uma vez estabelecido,

    direciona o funcionrio para o seu atingimento, dizendo para ele o que precisa

    ser feito e qual o esforo que dever ser gasto para isso.

    Alguns pontos chamam a ateno sobre a Teoria do Estabelecimento

    de Objetivos:

    1. O desempenho melhorado por objetivos especficos, nopor ideias genricas como d o mximo de si;

    2. Objetivos difceis podem melhorar o desempenho mais doque os objetivos fceis, desde que eles tenham sido aceitos

    pelo funcionrio.3. Outro ponto que melhora o desempenho o feedback, pois

    este serve como um guia para o comportamento e ajuda a

    perceber as discrepncias entre o objetivo e o desempenho. Ele

    funciona especialmente bem quando no for externo, mas sim

    autogerenciado pelo funcionrio. Nesse ultimo caso, o

    funcionrio teria acesso a informaes sobre seu prprio

    desempenho e no precisaria de ningum lhe dando feedback,

    pois ele prprio poderia gerenci-lo;

    4. O comprometimento com o objetivo um dos pressupostosda Teoria, pois o funcionrio precisa acreditar queconsegue

    atingir o objetivo e precisa tambm querer alcan-lo. O

    comprometimento tende a ser maior quando o compromisso

    pblico, quando se podem controlar os resultados e quando os

    objetivos so autoestabelecidos em vez de ditados por

    terceiros.5. As caractersticas das tarefasque favorecem uma melhoria

    de desempenho pelo estabelecimento de objetivos so as

    seguintes: tarefas simples(e no complexas), conhecidas(e

    no novas) e independentes (e no interdependentes). Para

    tarefas que dependam do grupo, e no do indivduo, o ideal

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    estabelecer objetivos para o grupo.

    6. A cultura nacional tambm exerce grande influncia sobre amotivao advinda do estabelecimento de objetivos. Em pases

    com cultura voltada ao desempenho individual, como EstadosUnidos e Canad, o estabelecimento de objetivos difceis tende

    a motivar mais, enquanto em culturas coletivistas e com grande

    distncia do poder, como o Brasil e a Frana, objetivos

    moderadamente difceis podem ser mais apropriados.

    - Para a sua prova, preciso ter em conta ainda que o

    estabelecimento de objetivos pode trazer desvantagens, como o foco excessivo

    nos padres e resultados e a falta de percepo das mudanas que acontecemno ambiente.

    Em resumo, para essa teoria, estabelecer objetivos especficos e

    desafiadores o melhor que os gestores podem fazer para gerar a motivao

    necessria para que os funcionrios melhorem o seu desempenho no trabalho.

    2.1.7. Teoria do ReforoEstabelece que o comportamento do indivduo ser resultado de

    estmulos do ambiente (os reforos).

    A aplicao da Teoria do Reforo na gesto , em grande parte,

    decorrente dos estudos de Skinner sobre o condicionamento operante. Para

    ele, se as pessoas fossem submetidas a consequncias positivas em

    decorrncia de um comportamento desejado, elas tenderiam a adotar esse

    comportamento de forma mais frequente.

    Assim, no se trata, em sentido estrito, de uma teoria motivacional,

    uma vez que no considera aspectos internos ao individuo diretamente, mas

    apenas seu comportamento como resposta a estmulos ambientais que podem

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    ser controlados pela organizao.

    2.1.8. Teoria da EquidadeA teoria da equidade fcil de aprender e possui uma abordagem

    bastante intuitiva. Segundo ela, as pessoas comparam os benefcios

    (resultados) que obtm atravs de determinado nvel de esforo

    (investimentos), com os benefcios e esforos empreendidos por outras

    pessoas. Ao comparar, as pessoas podem se perceber em uma das seguintes

    situaes:

    Injustia por ser sub-recompensado: quando a relaoresultados/investimentos do funcionrio menordo que a que

    ele observa em terceiros. O funcionrio acha que merecia mais

    recompensas.

    Equidade ou justia: quando a relaoresultados/investimentos do funcionrio igual observada em

    terceiros. Injustia por ser sobrerrecompensado: quando a relao

    resultados/investimentos do funcionrio maior do que a que

    ele observa em terceiros. O funcionrio acha que recebe mais

    recompensas do que merece.

    Quando os funcionrios percebem que esto passando por algum tipo

    de injustia, possvel esperar que eles escolham uma dentre as seguintes

    alternativas como forma de restaurar o senso de equidade percebida:

    1. Modificar os insumosque investe na atividade (por exemplo,realizar menos esforos para que receba benefcios de acordo

    com o esforo realizado);

    2. Modificar as recompensas (por exemplo, fazendo com que

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    ganhe mais comisso por vender mais peas em uma loja,

    independentemente de perceber que o cliente vai devolver as

    mercadorias por no lhe servirem);

    3. Rever sua autoimagem (por exemplo, quando o funcionrioachava que produzia muito e deveria receber mais por isso e

    passa a achar que, na verdade, no produz tanto quanto

    pensava antes. Assim, o que recebe de volta da empresa passa

    a lhe parecer justo);

    4. Rever a percepo que possui de terceiros (por exemplo,quando o funcionrio achava que recebia o mesmo que um

    colega que trabalhava muito menos, ele pode passar a pensar

    que, no fundo, o colega dele no trabalha to pouco assim, a

    fim de justificar a mesma remunerao);

    5. Buscar outra referncia(por exemplo, quando o funcionrioacha que a pessoa com quem ele est se comparando no

    comparvel sua situao por algum motivo, levando o mesmo

    a se comparar com outro indivduo);

    6. Abandonar a situao (por exemplo, pedir para sertransferido de funo ou at mesmo pedir demisso).

    Para a Teoria da Equidade, existem diferentes pontos de referencia

    que os funcionrios podem adotar quando esto fazendo essas comparaes.

    Eles so os seguintes:

    Prprio-interno: o ponto de comparao, nesse caso, oprprio funcionrio, quando ocupava outra posio dentro da

    mesma organizao;

    Prprio-externo: o ponto de comparao, nesse caso, oprprio funcionrio quando ocupava uma posio dentro de

    outra organizao;

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    Outro-interno: o ponto de comparao, nesse caso, outrofuncionrio que ocupa uma funo dentro da mesma

    organizao;

    Outro-externo: o ponto de comparao, nesse caso, outrofuncionrio que ocupa uma funo em outra organizao.

    Para terminar a viso dos pontos mais importantes dessa teoria com

    foco no seu concurso, temos que considerar que a sua evoluo tem se

    concentrado em buscar compreender o que seria a equidade, ou justia, na

    percepo do funcionrio. Nesse sentido, so trs as dimenses de justia (que

    compem uma quarta e ltima dimenso) conforme relacionado a seguir:

    1. Justia atributiva (ou distributiva): refere-se percepode que o resultado obtido foi justo. o conceito clssico

    enfocado pela Teoria da Equidade.

    2. Justia processual:trata da percepo de justia no processoutilizado para determinar o resultado recebido. Envolve o

    sentimento dos funcionrios de que eles exercem algum

    controle sobre os processos e de que explicaes so dadas

    para as recompensas oferecidas pela organizao.

    3. Justia interacional: a percepo do funcionrio de que tratado com dignidade e respeito. Est ligada justia nas

    interaes entre funcionrios e gestores.

    4. Justia organizacional: o resultado das trs dimenses dajustia tomadas em conjunto. Trata-se da percepo, pelo

    funcionrio, de que o ambiente de trabalho justo como um

    todo para se trabalhar. A tendncia se olhar a equidade cadavez mais com foco na justia organizacional.

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    2.1.9. Teoria da ExpectativaA Teoria da Expectativa (tambm chamada de Expectncia ou Teoria

    Contingencial da Motivao), de Victor Vroom, uma das teorias da motivao

    mais amplamente aceitas para o contexto organizacional atual.

    Sua ideia central a seguinte: os funcionrios ficaro motivados para

    um trabalho quando acreditarem que seu esforo gerar o desempenho

    esperado pela organizao e que esse desempenho far com que ele receba

    recompensas da organizao, que serviro para a satisfao de suas metas

    pessoais.

    Parece complexo, mas vamos desdobrar o que foi dito acima em trs

    pontos centrais. Assim, as relaes que influenciam a motivao do funcionrio

    na organizao so as seguintes:

    1.Relao esforo-desempenho (Expectncia/Expectativa):trata-se da crena do funcionrio de que seu esforo gerar o

    desempenho esperado e que esse resultado ser percebido pela

    organizao em sua avaliao de desempenho;2.Relao desempenho-recompensa (Instrumentalidade):

    trata-se da crena de que ao atingir os objetivos fixados para

    si, o funcionrio receber recompensas da organizao, como

    remunerao varivel, bnus, folgas, etc.;

    3.Relao recompensa-metas pessoais (Valncia): trata-sedo grau em que as recompensas que o funcionrio recebe da

    organizao servem para que ele possa atingir suas prprias

    metas pessoais.

    - Vou dar um exemplo para voc, amigo(a) concurseiro(a):

    Se uma pessoa deseja ter renda para fazer ao menos uma viagem

    internacional por ano, pode ficar motivada para estudar para um concurso

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    atendidas as seguintes condies:

    1. Se acreditar que o esforo de estudar far com que faa boasprovas (esforo-desempenho);

    2. Se acreditar que, fazendo uma boa prova, estar concorrendoem um concurso justo, sem fraudes, e que isso levar

    nomeao e consequente recepo de benefcios do trabalho

    como renda e frias (desempenho-recompensa);

    3. Se acreditar que, uma vez nomeado, ter recompensasorganizacionais (renda, frias, etc.) o suficiente para atingir a

    meta pessoal de realizar ao menos uma viagem internacional

    por ano (recompensa-metas pessoais).

    Entendeu agora?! Ficou fcil, no foi!?

    - Por hoje ficamos por aqui com a teoria! Espero que voc

    tenha gostado da aula, e que paticipe do curso!

    Vejo voc na prxima aula!

    Um abrao!

    Prof. Carlos Xavier.

    www.facebook.com/professorcarlosxavier

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    3. Questes comentadas1. (FCC/MPE-SE/ANALISTA/2009) Valores, ritos, mitos e

    tabus so componentes

    a) das variveis estratgicas no controlveis.

    b) dos objetivos e metas.

    c) do planejamento estratgico organizacional.

    d) da gesto por competncias.

    e) da cultura organizacional.

    Comentrio:

    A cultura organizacional composta por diversas coisas. So

    pressuposies bsicas, valores compartilhados, artefatos e padres de

    comportamento aprendidos e socialmente aceitos. As histrias, rituais,

    smbolos materiais e linguagem utilizada pela organizao tambm so parte

    da cultura organizacional, servindo inclusive para que ela seja transmitida aos

    funcionrios.Assim, valores, ritos, mitos e tabus so componentes da cultura

    organizacional!

    GABARITO: E

    2.(FCC/TCE-GO/ANALISTA/2009) Em relao gesto doclima organizacional.

    I. O clima organizacional resultante dos aspectos conflitantes

    da cultura das organizaes.

    II. O clima organizacional sempre o reflexo dos efeitos de uma

    cultura na organizao como um todo.

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    III. O clima organizacional sempre influencia e influenciado

    pelo comportamento dos indivduos na organizao.

    IV. O clima organizacional permite mapear o ambiente interno,

    que varia segundo a motivao dos agentes.

    V. Enquanto mudanas na cultura organizacional levam mais

    tempo para acontecer, mudanas no clima podem ser

    administradas tanto a curto quanto a mdio prazo.

    a) Esto corretas APENAS as afirmativas I e II.

    b) Esto corretas APENAS as afirmativas I, II e V.

    c) Esto corretas APENAS as afirmativas I, III e V.

    d) Esto corretas APENAS as afirmativas II, III e IV.

    e) Esto corretas APENAS as afirmativas II, III, IV e V.

    Comentrio:

    ITEM I. Errado. Na verdade, o clima organizacional reflexo da

    cultura como um todo, e no apenas de aspectos conflitantes.

    ITEM II. Est certo. o que acabei de dizer no item anterior!

    ITEM III. Certo. O clima organizacional tanto influencia quanto

    influenciado pelo comportamento das pessoas e sua motivao, de maneira

    cclica.

    ITEM IV. Certo. O clima organizacional permite que o ambiente

    interno seja mapeado, uma vez que mais facilmente perceptvel pela

    organizao.ITEM V. Certo. Mudanas na cultura organizacional acontecem entre

    um prazo de mdio a longo, apesar de a cultura tender a manter a sua

    personalidade. J a mudana do clima organizacional pode acontecer em

    prazos mais curtos, atravs de intervenes especficas da organizao.

    GABARITO: E.

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    3.(FCC/MPE-RS/ASSESSOR/2008) Considere as afirmaessobre o conceito de clima organizacional.

    I. A pesquisa de clima organizacional permite ligar as variveis

    psicolgicas s organizacionais atravs da dimenso

    transacional das organizaes, ou seja, como as pessoas

    avaliam recompensas e todas as diferentes formas de

    reconhecimento que esto recebendo da organizao pelas

    contribuies que esto prestando ao exercer diferentes

    funes.

    II. As pesquisas de clima organizacional procuram avaliar osvalores, normas e crenas mobilizados pelos membros da

    organizao em suas relaes com as lideranas.

    III. As pesquisas de clima organizacional incluem as seguintes

    dimenses: comunicao, integrao entre as diferentes reas

    funcionais, estilo de gerncia, administrao de recursos

    humanos (principalmente salrios, benefcios e carreira),

    modelo de gesto adotado pela organizao, natureza dotrabalho realizado, relacionamento interpessoal, grau de

    identificao com a organizao e clareza de objetivos.

    IV. As pesquisas de clima organizacional envolvem avaliaes

    de todos os membros da organizao, alm de parceiros e

    clientes. Nestes casos, todos se avaliam mutuamente levando

    em conta o nvel de satisfao com a atuao das lideranas.

    V. As pesquisas de clima organizacional levam em considerao

    fatores externos, enquanto ameaas e oportunidades, e fatores

    internos, como foras e fraquezas da organizao na avaliao

    das relaes cotidianas entre lideranas e colaboradores.

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    So verdadeiras APENAS as afirmaes

    a) I, II e V.

    b) III.

    c) I e III.

    d) I e IV.

    e) I, III e V.

    Comentrio:

    ITEM I. Certo. A pesquisa de clima de fato permite ligar as variveis

    psicolgicas s organizacionais, considerando as transaes do tipo

    recompensaxesforos.

    ITEM II. Errado. A alternativa muito restritiva ao falar apenas nas

    relaes com as lideranas, quando existem diversos outros aspectos que

    podem ser avaliados nas pesquisas de clima organizacional.

    ITEM III. Certo. So varias as dimenses das pesquisas de clima

    organizacional. Todas as variveis relacionadas no item, de fato, podem ser

    medidas por meio de uma pesquisa de clima.

    ITEM IV. Errado. As pesquisas de clima organizacional so realizadas

    em mbito interno da organizao, no devendo incluir parceiros e clientes,

    por exemplo. A questo tentou confundir voc com um tipo de avaliao de

    desempenho!

    ITEM V. Errado. Realmente, no tem nada a ver! Ele mistura o

    assunto clima organizacional com a Matriz SWOT.

    GABARITO: C.

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    5.(FCC/INFRAERO/ANALISTA/2011) Em relao gestode clima organizacional no ambiente corporativo,

    INCORRETO afirmar:

    a) O clima organizacional refere-se a um conjunto de valores,atitudes e padres de comportamento, formais e informais,

    existentes em uma organizao.

    b) Aplicar o conceito de clima organizacional significa apontar

    aspectos subjetivos que fazem parte do dia-a-dia da

    organizao e orientam os planos de ao para melhoria do

    clima e da produtividade da empresa.

    c) Aplicar o conceito de clima organizacional significa alinhar a

    cultura com as aes efetivas da organizao, integrar os

    diversos processos e reas funcionais, otimizar a comunicao e

    identificar as satisfaes e insatisfaes do pblico interno.

    d) A gesto de clima organizacional refere-se ao

    comprometimento dos funcionrios determinarem, com o auxlio

    de especialistas na rea de comportamento, de relacionamento

    social e de RH, um resultado padro ideal da satisfao de seus

    colaboradores, baseado no mapeamento do ambiente externo empresa.

    e) O padro ideal de satisfao refere-se a aspiraes pessoais,

    motivao, ambies funcionais, adequao da remunerao,

    horrio de trabalho, relacionamento hierrquico e profissional,

    dentre outros fatores que podem ser acrescidos pesquisa do

    clima organizacional.

    Comentrio:

    Ateno, pois a questo busca a alternativa incorreta!

    Vamos procur-la:

    ALTERNATIVA A: CERTA! O clima tudo isso mesmo!

    ALTERNATIVA B: CERTA! O conceito de clima organizacional, quando

    aplicado organizao, buscar a melhoria do clima e da produtividade, como

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    diz a alternativa!

    ALTERNATIVA C: CERTA! Esta alternativa traz diversas variveis que

    influenciam o clima organizacional. Ao modificar essas variveis, se est

    aplicando o conceito de clima! a perspectiva da FCC!ALTERNATIVA D: ERRADA! A RESPOSTA! Est bastante confusa ao

    longo da alternativa, deixando margem para interpretaes duplas, mas fica

    completamente errada ao chegar ao final e falar em mapeamento do ambiente

    EXTERNO.A realizao de pesquisas de clima feita no ambiente interno!

    ALTERNATIVA E: CERTA! Trata-se de algumas das variveis que

    influenciam o clima e que podem ser avaliadas em uma pesquisa de clima.

    GABARITO: D.

    6.(FCC/AL-SP/AGENTE TCNICO/2010) Com relao aoclima organizacional de uma empresa, considere as

    afirmativas abaixo.

    I. Uma mesma situao ser, em determinado momento,

    percebida de maneira diferente pelos diversos grupos de

    colaboradores de uma organizao.II. O padro ideal do clima organizacional deve ser determinado

    pela direo da empresa, mesmo que nem sempre agrade e

    atenda aos anseios dos colaboradores da organizao.

    III. O melhor procedimento determinar o padro ideal do

    clima organizacional de comum acordo com os colaboradores,

    que so representados, no processo, por equipes formadas por

    colaboradores indicados pelo quadro funcional.

    IV. Para que se estabelea o clima organizacional ideal, a equipe

    representativa dos colaboradores deve estar unida e totalmente

    alinhada aos objetivos da direo.

    V. Na determinao do padro ideal de clima organizacional, a

    direo deve buscar de forma racional e madura a satisfao

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    dos interesses dos colaboradores da organizao.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    a) I, II, III e V.

    b) I e III.c) I, III e V.

    d) II, III e IV.

    e) II e V.

    Comentrio:

    Vamos analisar cada um dos itens:

    ITEM I. Certo. natural que as pessoas percebam as coisas de

    maneiras diferentes, apesar de ser a mesma situao.

    ITEM II. Errado. A direo da empresa no pode simplesmente

    determinar o padro ideal de clima organizacional sem que ele agrade aos

    funcionrios, uma vez que so esses ltimos que vivem e tambm

    influenciam e so influenciados pelo clima.

    ITEM III. Certo. A direo deve estar de comum acordo com os

    funcionrios para determinar o clima. Alm disso, so os prprios funcionrios

    que tem que indicar seus representantes para esse fim. isso que deve ser

    entendido por quadro funcional.ITEM IV. Errado. A equipe representativa dos colaboradores no

    precisa, necessariamente, estar alinhada aos interesses da direo. O que

    necessrio que esta equipe e a direo entrem em acordo!

    ITEM V. Errado. Nem 8, nem 80, diria minha av! O importante

    que a organizao alinhe os seus prprios objetivos (atravs da sua direo),

    com os interesses dos colaboradores. Se o foco for apenas satisfazer os

    interesses dos colaboradores a organizao no estar buscando os prprios

    interesses!

    GABARITO: B.

    7.(FCC/2010/DPE/ADMINISTRADOR) O climaorganizacional mostra-se positivo quando

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    correto o que consta APENAS em

    a) I e II.

    b) II, III e IV.

    c) III e IV.d) I, II e IV.

    e) I e III.

    Comentrio:

    Vamos analisar cada um dos itens:

    ITEM I. Certo. A cultura um conjunto de valores, expectativas,

    comportamentos aprendidos, etc., aprendidos e compartilhados por meio de

    lendas, rituais, cerimnias, histrias, smbolos materiais, linguagem, etc.

    ITEM II. Certo. A cultura inclui vrios elementos em diferentes nveis,

    todos includos no item em apreo.

    ITEM III. Errado. Cultura organizacional, na verdade, corresponde s

    prioridades que se d no desempenho da funo, incluindo todos os aspectos

    mencionados.

    ITEM IV. Errado. A cultura organizacional pode ser utilizada para

    alcanar os objetivos da organizao.

    GABARITO: A.

    9.(FCC/TCE-PR/ANALISTA/2011) O conceito de culturaorganizacional composto de trs dimenses: material,

    psicossocial e

    a) tcnica.

    b) ideolgica.

    c) conceitual.

    d) sinergia.

    e) de papis.

    Comentrio:

    As trs dimenses da cultura organizacional, segundo Kanaane

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    (1999), so: a material, psicossocial e a ideolgica.

    GABARITO: B

    10. (FCC/ANALISTA/BACEN/2006) As culturas no setransformam totalmente em outras culturas. Uma vez

    existentes, sempre mantero traos desenvolvidos,

    valores essenciais, o que corresponde

    a) s competncias da cultura.

    b) empatia da cultura.

    c) s crenas da cultura.

    d) personalidade da cultura.

    e) s habilidades da cultura.

    Comentrio:

    Os traos e valores essenciais da cultura, que sero mantidos

    independentemente de eventuais mudanas culturais representam a

    personalidade da cultura.

    GABARITO: D.

    11. (FCC/AL-SP/AGENTE/2010) A gesto da mudana dacultura organizacional de uma empresa

    a) difcil, pois implica modificar coisas que so implcitas no

    pensamento e no comportamento das pessoas.

    b) impossvel, pois a cultura no se refere aos produtos, s

    estruturas e aos sistemas da empresa, que podem ser

    modificados.

    c) muito difcil, pois a cultura da organizao se forma apenas

    em pressupostos cognitivos que no podem ser alterados.

    d) impossvel, pois aqueles que detm o poder na organizao

    nunca se interessam pela mudana.

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    e) difcil, pois a necessidade da mudana depende do consenso

    de todos os setores.

    Comentrio:

    Certamente no poderamos dizer que a mudana da cultura impossvel, ento as alternativas B e D esto, desde j, eliminadas.

    A alternativa E fala que a mudana cultural exige consenso. Isto est

    errado.

    A alternativa C diz que os pressupostos no podem ser alterados.

    Isso tambm est errado.

    A alternativa A diz que a mudana difcil e d uma boa razo:

    difcil mudar coisas implcitas no pensamento das pessoas. Est certa!

    GABARITO: A.

    12. (FCC/TJ-AP/ANALISTA/2009) Em tempos deturbulncia e instabilidade, a cultura organizacional de

    uma empresa deve ser

    a) reestruturada atravs de tcnicas de reengenharia para

    tornar a organizao mais eficiente.b) amplamente respeitada, pois sua manuteno mais

    importante do que a adaptao da organizao s mudanas

    externas.

    c) deixada de lado, pois reflete a natureza conservadora de toda

    organizao confrontada com os desafios da globalizao.

    d) compreendida como um conjunto de valores, crenas e

    normas da organizao que podem ser mobilizados para

    enfrentar os desafios do ambiente externo.

    e) constantemente atualizada atravs da introduo de

    tecnologia da informao, associada a mtodos gerenciais

    voltados avaliao de competncias.

    Comentrio:

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    A cultura organizacional possui grande estabilidade, s podendo ser

    modificada no mdio-longo prazo. Assim, ambientes de turbulncia e

    instabilidade no curto prazo no devem motivar grandes mudanas culturais,

    mas sim a mobilizao da cultura, em seus aspectos mais adequados ao caso,de modo a enfrentar os desafios que o ambiente proporciona.

    GABARITO: D

    13. (FCC/DPE-SP/AGENTE/2010) Pode-se concluir dadefinio de cultura organizacional como produto do

    aprendizado pela experincia comum de um grupo que

    a) o importante identificar as regularidades observadas no

    comportamento dos indivduos.

    b) sempre existem valores dominantes numa organizao que

    caracterizam sua cultura organizacional

    c) a cultura de uma organizao deriva da filosofia que guia as

    polticas da organizao.

    d) as normas que envolvem os grupos de trabalho sodeterminantes da sua cultura.

    e) pode haver 'culturas' diferentes em uma organizao,

    distinguindo cada grupo dentro de uma cultura mais ampla.

    Comentrio:

    A cultura organizacional pode ser considerada sob o lado da cultura

    dominante, que representa os valores mais profundamente compartilhados por

    toda a organizao, e sob a perspectiva das subculturas, que so culturas que

    esto dentro da cultura organizacional geral e distinguem grupos de pessoas,

    departamentos, etc.

    Assim, como previsto pela alternativa E, possvel dizer que pode

    haver culturas diferentes em uma organizao, distinguindo cada grupo dentro

    de uma cultura mais ampla.

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    Administrao e Gesto de Pessoas p/ TRF5 - TJAA

    Teoria e Exerccios

    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    GABARITO: E.

    14. (FCC/MP-PE/TCNICO/2012) A teoria da hierarquiadas necessidades parte do princpio de que as pessoas

    so motivadas continuamente pela satisfao de suas

    necessidades, que obedecem a uma hierarquia. As

    necessidades que tm relao com as possibilidades de

    desenvolvimento das capacidades e talentos das pessoas

    so conhecidas por:

    a) auto-realizao.

    b) estima e prestgio.

    c) sociais.

    d) segurana.

    e) fisiolgicas e de sobrevivncia.

    Comentrio:

    A teoria da hierarquia das necessidades analisada pela questo a

    Teoria da Pirmide de Necessidades de Maslow.

    Nessa teoria, as necessidades que se relacionam com odesenvolvimento de capacidades e talentos das pessoas so as necessidades

    de autorrealizao.

    GABARITO: A.

    15. (FCC/TRF2/ANALISTA/2012) Dentre as teorias damotivao, aquela que, numa primeira viso, sugere que

    os gerentes devem coagir, controlar e ameaar os

    funcionrios a fim de motiv-los e, numa segunda viso,

    acredita que as pessoas so capazes de ser responsveis,

    no precisam ser coagidas ou controladas para ter um

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    Teoria e Exerccios

    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    bom desempenho, a teoria

    a) da motivao e higiene.

    b) da hierarquia das necessidades.

    c) X e Y.d) dos motivos humanos.

    e) do reforo positivo e de averso.

    Comentrio:

    A teoria da motivao que sugere que os gerentes devem coagir e

    controlar os funcionrios para motiv-los a Teoria X, uma vez que, para ela,

    os funcionrios so preguiosos e no gostam de trabalhar.

    J para a Teoria Y, os funcionrios gostam de trabalhar e de assumir

    responsabilidades, assim, uma superviso branda faz com que eles se sintam

    melhor e apresentem melhor desempenho.

    Como vimos, o comando da questo faz referncia s Teorias X e Y

    de McGregor.

    GABARITO: C

    16. (FCC/BACEN/ANALISTA/2006) Para Herzberg, osfatores que determinam a motivao so a realizao, o

    reconhecimento, o trabalho em si, a responsabilidade, o

    avano e o crescimento. Em outra dimenso esto os

    fatores que determinam a desmotivao, quando no so

    atendidos de acordo com as expectativas dos

    empregados, ou fatores de higiene. pertinente, ento,

    afirmar que:

    I. o contedo de uma tarefa mais importante para a

    motivao dos trabalhadores do que a ambincia em que ela se

    desenvolve.

    II. a concesso, em nveis adequados, de fatores higinicos,

    como segurana, salrio e status, importante para evitar que

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    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    os empregados se sintam desmotivados, gerando, tal

    concesso, motivao.

    III. para que os trabalhadores se sintam motivados a

    desempenhar as suas tarefas preciso que se d constanteateno a fatores como reconhecimento, responsabilidade e

    desenvolvimento individual, alm da definio adequada da

    tarefa em si.

    correto o que consta em

    a) I e II, apenas.

    b) I, II e III.

    c) I e III, apenas.

    d) II, apenas.

    e) II e III, apenas.

    Comentrio:

    Vamos analisar cada um dos itens, tendo em conta a Teoria dos Dois

    Fatores de Herzberg:

    ITEM I. Certo. O contedo da tarefa um fator intrnseco e

    motivador, enquanto o ambiente de trabalho um fator extrnseco e que

    apenas evita a desmotivao, no chegando a motivar.ITEM II. Errado. De fato, a concesso de fatores higinicos como os

    citados importante para evitar desmotivao. Apesar disso, eles no chegam

    a gerar motivao!

    ITEM III. Certo. Para que os trabalhadores se sintam motivados

    importante que possuam fatores intrnsecos e extrnsecos satisfeitos. isso

    que est dito na questo. Est certo!

    GABARITO: C.

    17. (FCC/AL-SP/AGENTE/2010) Na gestocontempornea, uma poltica de motivao dos

    funcionrios deve

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    a) proporcionar poucos desafios na vida e no trabalho,

    reduzindo assim as emoes fortes.

    b) compreender e tolerar os erros, priorizando o bem estar de

    todos na sociedade e na organizao.c) garantir estabilidade e segurana no trabalho, por meio de

    programas de benefcios pessoais e principalmente corporativos.

    d) levar em considerao a existncia das diferenas individuais

    e culturais dentro da organizao.

    e) controlar e punir os comportamentos individualistas e a

    transgresso de normas e expectativas da organizao.

    Comentrio:

    Trata-se de uma questo bastante rara em provas da FCC, pois pede

    aspectos bem genricos sobre o tema. Aqui preciso voc pensar sobre

    como as organizaes devem buscar motivar os funcionrios hoje em dia

    (viso contempornea). Vamos ver cada uma das alternativas:

    ALTERNATIVA A. Errada. As organizaes devem, na verdade,

    proporcionar um nvel de desafios adequado a cada um para que os

    funcionrios se sintam motivados.

    ALTERNATIVA B. Errada. Priorizar o bem estar no deve ser o foco. Aorganizao no um clube de campo. Ela deve priorizar os resultados.

    ALTERNATIVA C. Errada. A estabilidade no deve ser garantida no

    modelo ocidental de gesto (apesar disso, os japoneses consideram que a

    estabilidade muito importante!). Apesar da dvida, a estabilidade no

    poderia ser garantida por meio de programas de benefcios, como proposto

    pela questo.

    ALTERNATIVA D. Certa! As organizaes devem considerar que cada

    pessoa diferente, por isso deve ser tratada de forma diferente inclusive na

    fixao de seus objetivos pessoais, pois eles devem ser adequados s

    capacidades de cada um!

    ALTERNATIVA E. A transgresso de normas e expectativas deve ser

    tolerada quando seu grau de impacto negativo for pequeno. Pequenas

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    transgresses s normas podem, inclusive, gerar grandes inovaes

    organizacionais!

    GABARITO: D.

    18. (FCC/TRT8/ANALISTA/2010) Indivduos cujanecessidade principal a de buscar a excelncia, de lutar

    pelo sucesso em suas atividades, e que buscam fazer as

    coisas melhores e situaes onde possam assumir a

    responsabilidade de encontrar solues para os

    problemas, so considerados, de acordo com a Teoria das

    Necessidades Adquiridas de McClelland, como pessoas

    cujo motivo ou necessidade bsica a necessidade de

    a) poder.

    b) afiliao.

    c) realizao.

    d) autoestima.

    e) segurana.

    Comentrio:A Teoria das Necessidades Adquiridas de McClelland divide as

    necessidades em:

    Necessidade de realizao:trata-se da busca daexcelncia, da realizao em relao a

    determinados padres e do mpeto pelo sucesso.

    Tambm conhecida pelo nome em ingls need for

    achievementou sua sigla nAch.

    Necessidade de poder: trata-se da necessidadede possuir poder para fazer com que os outros se

    comportem de um modo que no o fariam

    naturalmente. Tambm conhecida pelo nome em

    ingls need for powerou simplesmente nPow.

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    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    Necessidade de afiliao:trata-se da vontade depossuir relacionamentos interpessoais prximos e

    amigveis. Tambm conhecida em ingls por

    need for affiliation, ou simplesmente nAff.Assim, fica claro que o que a questo busca a descrio da

    necessidade de realizao.

    GABARITO: C.

    19. (FCC/SEFAZ-SP/AGENTE/2006) A teoria de motivaono trabalho de Herzberg dividida em duas categorias:

    fatores motivadores e fatores de higiene. correto

    afirmar:

    a) Trabalho desafiante, crescimento e desenvolvimento so

    fatores de higiene.

    b) Fatores motivadores tm relao com o ambiente e fatores

    de higiene tm relao com o trabalho em si.

    c) Reconhecimento do desempenho um fator de higiene.

    d) Dinheiro, status e segurana so fatores motivadores.e) Fatores motivadores tm relao com o trabalho em si e

    fatores de higiene tm relao com o ambiente.

    Comentrio:

    Vocs ainda se lembram?! A Teoria de Herzberg aquela que divide

    os fatores do trabalho em dois: os fatores higinicos, que so aqueles

    relacionados ao ambiente de trabalho e impedem a insatisfao, e os fatoresmotivacionais, que so os ligados diretamente ao trabalho e que geram a

    satisfao.

    Assim, no h muitas dvidas a serem sanadas, pois a alternativa E

    retrata sem rodeios a diviso desses fatores.

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    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    GABARITO: E.

    (CESPE/TCU/AUDITOR/2008) Uma empresa de prestaode servios de limpeza, h 10 anos no mercado, teve suas

    metas de contratos elevadas em um tero por um novo

    grupo de dirigentes, sem acrscimo no seu quadro de

    pessoal. Inicialmente, os empregados demonstraram

    indignao diante da perspectiva de terem de trabalhar

    mais sob as mesmas condies de trabalho. Contudo,

    foram tomadas algumas medidas que provocaram altamotivao na maioria dos funcionrios e permitiram que

    as metas definidas fossem alcanadas.

    Com base nessa situao hipottica e luz das teorias

    motivacionais, julgue os itens a seguir, que se referem a

    medidas que permitem o alcance desses resultados

    positivos.

    20. (CESPE/TCU/AUDITOR/2008) Os dirigentes devem terusado como principal estratgia a ameaa de demisso

    daqueles que no se engajassem nas novas metas.

    Comentrio:

    A ameaa de demisso gera uma piora nos fatores extrnsecos ao

    trabalho, gerando insatisfao. Neste caso, no seria possvel esperar melhoria

    no desempenho, por isso a alternativa est errada.

    GABARITO: ERRADO.

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    Teoria e Exerccios

    Pro . Carlos Xavier Aula 00

    21. (CESPE/TCU/AUDITOR/2008) Podem ter sidodefinidas metas individuais a partir de estudo realizado

    acerca do desempenho de cada empregado, incluindo-se

    uma expectativa de resultado um pouco maior que a atento apresentada pelo empregado.

    Comentrio:

    Metas de melhoria de desempenho, quando tidas como factveis pelos

    funcionrios, podem gerar motivao para o trabalho e melhoria no

    desempenho.

    No caso em questo, as metas foram estipuladas a partir de estudo

    realizado sobre o desempenho prvio de cada candidato, o que garante uma

    aderncia das metas realidade.

    GABARITO: CERTO.

    22. (CESPE/TCU/AUDITOR/2008) As metas individuaispodem ter sido ampliadas indistintamente e o foco da

    administrao ter sido a definio de estratgias de

    punio para aqueles que no alcanassem os resultados

    esperados.

    Comentrio:

    As metas individuais devem ser ampliadas em funo da capacidadede execuo de cada um, para que possam parecer factveis aos colaboradores

    e, ao mesmo tempo, possam representar desafios individuais.

    Alm disso, estratgias de recompensas positiva