atps fundamentos das políticas sociais.docx

17
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP SERVIÇO SOCIAL (EAD) - POLO NITERÓI TUTOR (EAD): MARIA EDILENE ROCHA FARIA TUTOR PRESENCIAL: ÉRIKA MENDONÇA PEIXOTO ALUNAS: CLÉA LOPES DE OLIVEIRA SOUZA – RA: 6!!"#$""! ISA%ELLE PEREIRA DE SOUZA – RA: 6&"'$ #"! NAT LIA ALVES PEREIRA DA SILVA – RA: 6&"'$ #&$ F*+, ./+012 , 2 P13405 2 S1 5 527 NITERÓI SETEM%RO8'$ "

Upload: nataliaapds

Post on 08-Oct-2015

228 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERPSERVIO SOCIAL (EAD) - POLO NITERI TUTOR (EAD): MARIA EDILENE ROCHA FARIA TUTOR PRESENCIAL: RIKA MENDONA PEIXOTO

ALUNAS: CLA LOPES DE OLIVEIRA SOUZA RA: 6788430448 ISABELLE PEREIRA DE SOUZA RA: 6942011348 NATLIA ALVES PEREIRA DA SILVA RA: 6942011390

Fundamentos das Polticas Sociais.

NITERISETEMBRO/2014Introduo:Este artigo objetiva apresentar uma analise reflexiva em torno da importncia do papel do servio social na sociedade contempornea, visto que seu exerccio favorece as mais diversas reas sociais, da a sua importncia para a sociedade.Desta forma o assistente social tem como desafio principal compreender a realidade das Polticas Sociais, construindo propostas coerentes com as necessidades, capazes de preservar e tornar na prtica a efetivao dos direitos dos indivduos. O Servio Social e a Poltica fazem parte da arte de governar, arte de dialogar, arte de negociar e est inserida no contexto de articulao, podendo ser explicadas como a habilidade de tratar das relaes humanas com o objetivo de obter os resultados desejados, sejam quais forem eles. Na elaborao desse trabalho vamos trabalhar com o real sentido da poltica social, para a sociedade, e abordar tambm o filme Gandhi, que mostra a luta de um lder espiritual, pela igualdade e a no violncia.Nessa atividade iremos mostrar a importncia do Servio Social para a sociedade. A relao da poltica com a sociedade.Atravs da Constituio Federal de 1988, iremos ter noo de quais so os nossos direitos sociais, e que muitos no esto sendo cumprido pelos nossos governantes.A POLTICA E O SERVIO SOCIAL.A poltica e seus significados. Listamos alguns: Poltica a cincia dagovernaode umEstado ouNaoe tambm uma arte de negociao para compatibilizar interesses. O termo tem origem no gregopolitik, uma derivao depolisque designa aquilo que pblico. O significado de poltica muito abrangente e est, em geral, relacionado com aquilo que diz respeito ao espao pblico. Polticadenomina arte ou cincia da organizao, direo eadministraode naes ouEstados; aplicao destacinciaaos assuntos internos danao(poltica interna) ou aos assuntos externos (poltica externa).1Nos regimesdemocrticos, acincia poltica a atividade doscidadosque se ocupam dos assuntos pblicos com seuvotoou com sua militncia. Apalavratem origem nos tempos em que osgregosestavam organizados emcidades-estadochamadas "polis", nome do qual se derivaram palavras como "politik" (poltica em geral) e "politiks" (dos cidados, pertencente aos cidados), que estenderam-se ao latim "politicus" e chegaram s lnguas europeias modernas atravs dofrancs"politique" que, em1265j era definida nesse idioma como "cincia do governo dos Estados".2 O termopoltica derivado dogrego antigo (politea), que indicava todos os procedimentos relativos plis, ou cidade-Estado. Por extenso, poderia significar tantocidade-Estadoquantosociedade,comunidade,coletividadee outras definies referentes vida urbana. Poltica :Arte de centralizar, comandar e gerenciar as massas, fazendo uso de vrios recursos para fazer e criar o seu domnio sobre o destino das naes ou pases (manipulao com uso metodologias prprias). Apolticafaz guerras com objetivo de manipular ou ilubriar o povo para impimir suas ordens ou ideologias Poltica: PorProf. Marco Bertoldo(RJ) em 31-05-2010. A razo, a moral, a prudncia, a experincia, o sabor de administrar os diversos interesses e necessidades sociais, a favor da coletividade.A intensa equao entre os interesses da Rio nibus, as necessidades reais da cidade do Rio de Janeiro e da populao carioca, principalmente das periferias Polticapo.l.ti.casf(gr politik)1Arte ou cincia de governar.2Arte ou cincia da organizao, direo e administrao de naes ou Estados.3Aplicao desta arte nos negcios internos da nao (poltica interna) ou nos negcios externos (poltica externa).4Orientao ou mtodos polticos:Poltica de campanrio.5Arte ou vocao de guiar ou influenciar o modo de governo pela organizao de um partido, influenciao da opinio pblica, aliciao de eleitores etc.6Prtica ou profisso de conduzir negcios polticos.7Conjunto dos princpios ou opinies polticas.8Astcia, maquiavelismo.9Cerimnia, cortesia, urbanidade.P. de campanrio:a que s v os interesses locais.P. econmica:teoria e prtica da direo econmica de um pas.P. de boa vizinhana:poltica caracterizada pelo princpio de amizade, cooperao e no interferncia nos negcios internos de outro pas, principalmente pas vizinho.P. social:conjunto dos princpios e medidas postos em prtica por instituies governamentais e outras, para a soluo de certos problemas sociais.

Viso terica sobre o Servio Social em sua prtica junto s polticas sociais.

Compreender a idia da Poltica ter uma forma de organizar a sociedade, em seus diversos mbitos evitando que chegue a um caos sem ordem ou a uma baguna tratando da convivncia dos diferentes. E isso que a torna to complexa e consequentemente, interessante. Neste contexto, analisado o atual cenrio que permeia a poltica no nosso pas, que tem como prioridade atender a classe trabalhadora o profissional de assistente social que vivencia diariamente a realidade da populao menos favorecida no pode ficar de forma nenhuma alheio a questo poltica. O plano de fundo do Assistente Social deve estar calcado justamente nas polticas sociais que visem a melhoria da qualidade de vida da populao carente, deixando esses cientes dos seus direito e deveres, alavancando formas das mais diversas possveis em busca do reconhecimento e participao ativa desses cidados dentro do cenrio poltico. Segundo Santos (1987, p. 89), um marco da poltica social se respalda nos perodos em que se podem observar efetivos progressos na legislao social, os quais coincidem com governos ditadores. As polticas sociais surgiram como forma de amenizao e at mesmo de enfrentamento, da situao de precariedade de direitos humanos, existentes em governos autoritrios. Portanto, houve a preocupao de inseri-las na Constituio de 1988. Dentro do contexto social, ns, futuros assistentes sociais, entendemos que a palavra Poltica uma cincia que trata das relaes das pessoas na sociedade, dentro do seu convvio social, promovendo e buscando seus direitos em uma sociedade coletiva. Para o assistente social, Poltica a forma de representar o povo na luta por um bom funcionamento das instituies mantidas pelo Estado, buscando garantir os direitos dos indivduos dentro de suas necessidades dentro da sociedade como: educao, sade, moradia, trabalho, lazer... A Poltica constitui uma estrutura de doutrinas indispensveis, com normas de condutas necessrias ao bom funcionamento das instituies geradas pelo Estado. Caracteriza-se Poltica Social quando esta poltica visa atender necessidades bsicas da populao, com aes pertinentes assistncia social, sade, educao, segurana, previdncia social, proteo maternidade e infncia e assistncia aos desamparados.

De acordo com o site acessado em 02/09/2014: http://www.cfess.org.br/arquivos/Cartilha_CFESS_Finalgrafica.pdfDiz que: A poltica de Assistncia Social, legalmente reconhecida como direito social e dever estatal pela Constituio de 1988 e pela Lei Orgnica de Assistncia Social (LOAS), vem sendo regulamentada intensivamente pelo Governo Federal, com aprovao pelo Conselho Nacional de Assistncia Social (CNAS), por meio da Poltica Nacional de Assistncia Social (2004) e do Sistema nico de Assistncia Social (2005). O objetivo com esse processo consolidar a Assistncia Social como poltica de Estado; para estabelecer critrios objetivos de partilha de recursos entre os servios scio-assistenciais e entre estados, DF e municpios; para estabelecer uma relao sistemtica e interdependente entre programas, projetos, servios e benefcios, como o Benefcio de Prestao Continuada (BPC) e o Bolsa Famlia, para fortalecer a relao democrtica entre planos, fundos, conselhos e rgo gestor; para garantir repasse automtico e regular de recursos fundo a fundo e para instituir um sistema informatizado de acompanhamento e monitoramento, at ento inexistente(Falleiros. 1991,p.8) acrescenta.O Servio Social uma profisso responsvel pela mediao entre Estado e classe de trabalhadoras, burguesia inserida na implantao e implementao das polticas sociais com o destino de enfrentar a questo social ( Postorine,2007,p.16) tambm dar sua contribuio dizendo que: O servio Social emergiu na metade do sculo XIX com o surgimento do pauperismo na Europa o ocidental e que ganha hoje novos contornos por partir do contexto formado pelo monoplio e pelo iderio Neo Liberal.

No Brasil, ao final da dcada de 1970, os assistentes sociais j se posicionavam fortemente em relao "formulao das polticas sociais enquanto interveno estatal". Essa trajetria lhes possibilitou o dilogo com uma argumentao mais consistente junto aos defensores do "produtivismo econmico" da tecnocracia brasileira. E como agente de interveno junto s polticas sociais que a profisso se tornou necessria e ganhou legitimidade. Nascida da imposio da classe burguesa classe trabalhadora, a profisso faz um giro de rota reconhecendo-se tambm como trabalhadores assalariados e seu trabalho e profisso atravessadas pela contradio da sociedade capitalista. O Processo de Renovao da Profisso (NETTO, 2011), atravs da Vertente Inteno de Ruptura que frao da profisso ao aproximar e apropriar-se da teoria marxista nas fontes, indo aos clssicos que foi possvel a construo de sua autoimagem renovada expressa no atual Projeto tico-Poltico. De acordo com o site http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-49802013000300005 Acessado em 01/09/2014. Foram desenvolvidos trabalhos pelos profissionais nas esferas de formulao, gesto e execuo da poltica social , indiscutivelmente, pea importante para o processo de institucionalizao das polticas pblicas, tanto para a afirmao da lgica da garantia dos direitos sociais, como para a consolidao do projeto tico-poltico da profisso. Portanto, o enfrentamento dos desafios nesta rea torna-se uma questo fundamental para a legitimidade tica, terica e tcnica da profisso.Sobre isso, a leitura de resultados de pesquisas, que versam sobre a prtica profissional em diferentes polticas setoriais, e o contato sistemtico com assistentes sociais, inseridos nessas polticas, tem indic a necessidade de aprofundar o conhecimento acerca da interveno profissional, contextualizado-a no campo da poltica social. Isso porque, ao se introduzirem nos inmeros espaos scio-ocupacionais, exigido dos assistentes sociais a apropriao do debate sobre interveno profissional travado na sua rea de conhecimento, e a necessidade de coloc-lo em movimento. Em movimento em um campo extremamente tensionado por projetos profissionais e societrios em disputa, em uma dinmica que expressa as contradies e os interesses sociais pblicos e privados no contexto de processos coletivos de trabalho. Nessas circunstncias, os assistentes sociais se deparam com duas questes cruciais: a autonomia e a especificidade profissional. Em tese, significa enfrentar os dilemas que ainda persistem no debate sobre a prtica profissional no Servio Sociale que no novo cenrio brasileiro se reatualizam. Por fim, faz-se necessrio reafirmar a importncia de que desde a academia haja uma aproximao terico/prtica de estudantes no s com reas tradicionalmente mais empregadoras do Servio Social, mas tambm com a rea de gesto de pessoas, visto que traz inmeras questes que podem ser trabalhadas muito bem pelo Servio Social, embora muitas delas no apenas por esta profisso.

GandhiTTULO DO FILME: GandhiDIREO: Richard AttenboroughInformaes biogrficas de Mahatma Gandhi:Data do Nascimento: 02/10/1869Data da Morte: 30/01/1948Nasceu h 144 anosMorreu aos 78 anos

Gandhi(dosnscrito"Mahatma","A Grande Alma") foi o idealizador e fundador do modernoEstadoindianoe o maior defensor doSatyagraha(princpio da no-agresso, formano-violentade protesto) como um meio derevoluo Apelo de Gandhi ao povo de Bombaim, publicado em 1919 no semanrio "ndia Jovem" ("Young India").Em suas falas ele exibe atravs dos dedos da mo seu programa de cinco pontos:

Igualdade; Nenhum uso de lcool ou droga; Unidade hindu-muulmano; Amizade; Igualdade para as mulheres.Esses cinco pontos, os cinco dedos representando o sistema, estavam conectados ao pulso, simbolizando a no-violncia.

Eu sou contra a violncia porque parece fazer bem, mas o bem s temporrio; o mal que faz que permanente. Mahatma Gandhi O filme de Richard Attenborough retrata a vida de Mohandas desde a sua juventude, quando ainda era apenas um advogado, at a sua busca por um mundo melhor. Mostrando a luta de Gandhi pela paz e como ele e sua incrvel oratria fizeram com que o mundo conhecesse o seu ideal.O filme comea no ano 1893 em Maritzburg, frica do Sul, quando um policial pe pra fora do trem o jovem de famlia rica at ento advogado, pertencente ao "Partido do Congresso" que representava os interesses da maioria hindu, Mohandas Karamichad Gandhi porque ele estava viajando na primeira classe do comboio, e como indiano deveria estar na terceira classe. Dai em diante Gandhi comeou a prtica da no-violncia e ganhou as primeiras batalhas contra a discriminao racial na frica do Sul. Acredita-se que o episdio em que fora expulso de um trem por se recusar a deixar a primeira classe, seja o despertar de sua conscincia social, sua viso humanista e universalizante. Joane Pereira dos Santos. Voltando para Bombaim, juntamente com sua esposa Kasturba, Gandhi compromete-se a ajudar as aldeias da ndia. A partir de ento, comeam as inmeras manobras de desafio s autoridades britnicas para defender os direitos civis da minoria hindu na frica do Sul, contestando sempre o sistema social baseado na desigualdade. Atravs de sua oratria invejvel, o uso inteligente da imprensa e poder do pblico so as primeiras vitrias. Na ndia, atravs de manifestaes enrgicas, mas no-violentas, atraiu para si a ateno do mundo ao se colocar como lder espiritual de hindus e muulmanos. Mas ai que comea a reao violenta dos ingleses que culmina com o massacre de Amritsar, em 13 de abril de 1919. No ano de 1919, o governo britnico da ndia promulgou o decreto Rowlatt, com o qual prolongou seus regimes de exceo posteriores Primeira Guerra Mundial, com a finalidade de combater as atividades subversivas existentes na zona.Em 13 de abril do mesmo ano, uma grande aglomerao de pessoas reuniu-se em Amritsar para protestar contra estas medidas; a concentrao saiu do controle e o soldados britnicos comearam a disparar, matando 379 indivduos e ferindo a outros 1,200.O massacre tem marcado permanentemente as relaes entre a ndia e a Gr-Bretanha, sendo historicamente o preldio do movimento de no cooperao que encabeou Mahatma Gandhi entre os anos 1920 e 1922. (Ricardo Orlandini). A falta de colaborao continua. Os ndios so convidados a vestir-se como Gandhi, com um pedao de pano branco, roupa caseira, Europeus comeam a ser queimados; e depois entra em campo a marcha do sal. Episdio em que Gandhi comea uma marcha contra os europeus porque estes no queriam permitir que os indianos utilizassem dos recursos de sua prpria terra como por exemplo o sal, num ato simblico Gandhi pega um punhado de sal no mar e todos os que o seguiam fazem o mesmo, os britnicos neste dia prenderam mais de 50 mil indianos entre eles o prprio Gandhi.Nessa mesma poca comeam os primeiros conflitos entre Hindus e muulmanos: um jejum at o amargo fim. O que mais magoava Gandhi eram as lutas fratricidas, ou seja, entre os considerados irmos. Gandhi ganhou uma ndia independente. Mas o pior problema pra ele com j dito estava na diviso entre hindus e muulmanos na ndia. O que gerou a diviso do pas em dois. O conflito Indo-Paquistanes tem seu prprio preo difcil de 1 milho de mortes. Gandhi reage com mais um jejum, estava ainda mais disposto a morrer pela no-violncia na terra de seu povo, ele desejava o fim dos conflitos. Sempre que ia visitar as cidades Gandhi se hospedava na casa dos intocveis, o povo mais humilhado e de menor valor da ndia, mas na sua ltima visita por uma exceo se hospedou em uma casa de pessoas de muitas posses. Nos jardins da Birla House em Nova Dlhi no dia 30 de janeiro de 1948 em meio a toda uma multido um extremista (Nathuram Godse) disparou trs tiros contra Gandhi que faleceu ali no local, dizendo suas ltimas palavras "Ele Rama!" (Oh, Deus!)."No desejo morrer pela paralisia progressiva das minhas faculdades como um homem vencido. A bala de um assassino poderia por fim a minha vida. Acolh-la-ia com alegria. Mohandas K. Gandhi 1869-1948O diretor procurou enfatizar mais elementos idealistas da poltica de Gandhi, do que o central de suas ideias polticas. Apesar de biogrfico e de no entrar em discusses poltico-ideolgicas, o filme mostra a situao de pobreza e explorao do povo indiano e momentos marcantes de sua luta e organizao. Mostra de maneira clara o mtodo de protesto de Gandhi, que colocava em prtica a poltica de desobedincia civil, fundamentada no princpio da ao no violenta, considerada por ele como a maior fora a ser empregada na defesa dos direitos das pessoas. Pregava que: todos somos iguais e temos os mesmos direitos e dizia que hindus e paquistaneses tem o mesmo sangue, pois vieram do mesmo lugar. Algumas pessoas podem achar o filme parado, com muitos dilogos, e pouco colorido, mas exatamente essa atmosfera que os produtores e o diretor quiseram passar. Retratando um tempo de adversidades, e mostrando um povo que sofria, mas que teve um lder que pela fora da palavra coloriu a vida de tantos. Ticiana Arajo.

A situao de pobreza e explorao do povo indiano fica explicito no decorrer do filme. Gandhi lutava pelos direitos de serem tratados com igualdade pelo imprio, tambm demarca muito a situao do morador da favela, as vezes por falta de estudo e conhecimento, so privados de seus direitos, vivem em meio a guerra urbana sem ter como fugir. Vimos tambm que apesar do biogrfico no entrar em discusses poltico-ideolgicas, o filme mostra a situao de pobreza e explorao do povo indiano e momentos marcantes de sua luta e organizao, como o terrvel massacre em Amristar, onde os ingleses atingiram 15 mil homens, mulheres e crianas desarmados e a dramtica marcha at o mar na qual Gandhi liderou milhares de seus conterrneos indianos a provar que o sal marinho pertencia a todos e no era apenas uma mercadoria britnica.Aqui no Brasil no muito diferente, por causa de nosso sistema injusto e desigual desde o nosso descobrimento, inmeros revolucionrios foram destratados, feridos, exilados e at mortos por quererem apenas uma vida melhor para o povo. Zumbi dos palmares, Tiradentes, os Estudantes de 60 e 70 responsveis pelas Diretas J!, Bento Gonalves, General Neto, alguns citam at mesmo Caetano Veloso, Renato Russo, o outros msicos, que impa quitaram e fizeram pensar atravs de suas letras.Ao olharmos, por exemplo, a marcha do sal, nos remetemos ao nosso povo escravizado por Portugal tendo que trabalhar de forma desumana e sem poder usufruir de nada de nossas terras alm de no poder nem reclamar. Nossas riquezas como o Pau Brasil e pedras preciosas todas sendo usadas por Portugal em seus comrcios e nosso povo morrendo de fome, sendo preso, machucado e at morto.Acreditamos que nunca tivemos um lder como Gandhi, um s homem que conquistou a multides que o seguiram at o dia de sua morte, mas motivos no nos faltariam para t-lo. Acreditamos, entretanto que as aes talvez no to ouvidas do nosso povo se no criaram uma melhora pelo menos ajudaram a no piorar ainda mais nossa situao.Ainda vivemos num pas de misria, a sombra do passado, onde poucos tm muito e muito no tem quase nada, a esperana o que mantm vivos muitos dos nossos, e manter essa esperana viva tambm um dos deveres de um assistente social."A no-violncia no existe se apenas amamos aqueles que nos amam. S h no-violncia quando amamos aqueles que nos odeiam. Sei como difcil assumir essa grande lei do amor. Mas todas as coisas grandes e boas no so difceis de realizar? O amor a quem nos odeia o mais difcil de tudo. Mas, com a graa de Deus, at mesmo essa coisa to difcil se torna fcil de realizar, se assim queremos. Mohandas K. Gandhi 1869-1948

O principal objetivo do Brasil, para acabar com a pobreza construir uma sociedade livre, justa e solidria; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalizao e reduzir as desigualdades sociais e regionais. De acordo com a Constituio Federal, no artigo IV, so os direitos sociais: educao, a sade, a alimentao, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurana, a previdncia social, a proteo maternidade, e infncia, a assistncia aos desamparados, na forma dessa Constituio.Vivemos hoje, em um momento complexo, onde vive a maioria da populao. Complexo porque no fcil fazer valer os direitos populao, a maioria das vezes esses direitos so inatingveis, pois batemos de frente com a desigualdade social.A desigualdade social representa um resultado da relao e do desenvolvimento das foras produtivas e das foras sociais. Ela o resultado da luta de classes e ao mesmo tempo contribuem para a reproduo das classes sociais. Esta contradio vem pela ideologia, tanto humanistas, progressista ou liberais. Que na maioria das vezes apresentam essas medidas como instrumentos de igualdade social, de igualdade de oportunidades. (Faleiros pg 41).

Ao avaliarmos, problematizando cada direto na Constituio Federal, criticamos o exerccio de cada um deles, pois nem sempre o vemos funcionar da maneira prevista na prpria Constituio. Onde classificado como direito, sem discriminao de classe social, ou desigualdade social. No passado existia uma luta das massas pra alcanar os direitos, eles foram alcanados e hoje nem todos conhecem esses direitos ou at mesmo desfrutam deles. Hoje o Servio social uma poltica social pra quem precisa. Temos agora vrias formas de enfrentamento, mas temos tambm a respostas como direito da populao. Entre direitos iguais decide a fora. E assim a regulamentao da jornada do trabalho apresenta-se na histria da produo capitalista como uma luta ao redor dos limites da jornada de trabalho. Uma luta entre o capitalista coletivo, isto , a classe dos capitalistas, e o trabalhador coletivo, ou a classe trabalhadora ( Marx, 1988:181).Isso Marx disse a respeito do trabalho, direito de todo cidado. A Constituio Federal teve a preocupao quanto aos direitos sociais de cada cidado, estabelecendo os dispositivos e mecanismos que assegurassem ao cidado o bsico necessrio para a sua existncia digna.Os Direitos sociais ainda dependem da atuao do Estado, pois e de eficcia limitada, quando ainda percebemos a insatisfao de muitos por no verem seus direitos assegurados.Ao trabalho nem sempre foi dada a devida tutela. Inicialmente o Estado no intervia em relao trabalhistas, eles se preocupavam apenas na forma de Estados e sistemas governamentais. A atual Constituio trouxe muitas mudanas com a incluso dos direitos e das normas de Estados. Hoje o Estado procura fazer a sua parte, e os cidados deles. O cidado tem buscado se qualificar para o mercado de trabalho. O Estados tem oferecidos a educao, mesmo pra quem j se sentia fora do mercado de trabalho,uma forma vlida para que continuem se atualizando e crescendo profissionalmente. Um grande exemplo disso so: os cursos tcnicos oferecidos, EJA as EADs... Tudo isso so os mecanismos que o Estado tem oferecido a populao. a) Necessidade de libertao, opondo-se angstia e ao peso que acompanham as atividades no escolhidas livremente; b) necessidade de compensao, pois a vida atual cheia de tenses, rudos, agitao, impondo-se a necessidade do silncio, da calma, do isolamento como meios destinados a contraposio das nefastas conseqncias da vida diria do trabalho; c) necessidade de afirmao, pois a maioria dos homens vive em estado endmico de inferioridade, numa verdadeira humilhao acarretada pelo trabalho de oficinas, impondo-se um momento de afirmao de si mesma, de auto-organizao da atividade, possvel quando dispe de tempo livre para utilizar segundo os seus desejos; d) necessidade de recreao como meio de restaurao biopsquica;e) necessidade de dedicao social, pois o homem no somente trabalhador, mas tem uma dimenso social maior, membro de uma famlia, habitante de um municpio, membro de outras comunidades de natureza religiosa, esportiva, cultural, para as quais necessita de tempo livre; f) necessidade de desenvolvimento pessoal integral e equilibrado, como um das facetas decorrentes da sua prpria condio de ser humano. (NASCIMENTO, 2007, p.150-155). A educao aqui acaba se tornando o carro chefe desse assunto. Porque com a educao, todos podero alcanar essa liberdade de trabalho, moradia e lazer. Quando falamos de condies humanas para a populao, identificamos que a educao faz parte da condio de existncia a da dignidade humana. Isso no deve ser uma expresso aleatria, mas uma verdade acessvel a todos.

CONCLUSO:Conclumos que a educao tem que ser um direito de todos, com uma importncia elevadssima, pois a partir dela temos indivduos capazes de desenvolver, crescer, amadurecer e irem atrs para adquirirem o mnimo necessrio para a sua existncia humana.A luta em defesa dos direitos individuais e coletivos por parte de pessoas ou grupos tem sido discutida h sculos, a questo do poder poltico e financeiro tem sido em muitos casos a base fundadora da maior luta por parte da populao, que a que sustenta a poltica e economia do pas. O Brasil uma pas muito rico, mais um Pas desigual e injusto, com um mar de pobres e miserveis que cercam ilhas de acumulao, luxuria e esbanjamento. A desigualdade a nica questo que se mantm estvel ao longo da histria brasileira. Essa realidade resultado da m distribuio da renda e nas oportunidades da incluso social e econmica. Todos os direitos a ns garantidos so perfeitos na teoria, mas quando mostrados em nmeros na prtica, vemos que esto longe de serem cumpridos. A questo social tem que ser pensada no somente baseada no sistema capitalista, onde silenciam o cidado com polticas sociais que no curam o problema, somente acoberta. Para realmente sanar tais problemas temos que assistir ao cidado com polticas e melhorias em todas as reas onde so afetados, criando projetos que eles possam ser englobados e beneficiados. Para isso fundamental o papel do Assistente Social, com suas pesquisas, visitas, relatrios onde possam problematizar as necessidades das classes baixas e citar as particularidades de cada situao e localidade. O resultado de todo o trabalho leva a criao de projetos e polticas sociais que possam melhorar a situao de fome, desemprego, sade, dficit habitacional, evaso escolar e muitos outros problemas dando a essas pessoas o direito de viver a sua Cidadania na totalidade da palavra. Entendemos como foi retratado no filme Gandhi, nos mostrou uma Poltica completamente contraria aos interesses de toda aquela gente, Gandhi foi um lder idealista que buscou uma Poltica com vista conquista de direitos sociais e lutou para a garantia da igualdade social promovendo justia social por meios pacficos sem violncia, levando com isso idias para aquele povo a lutar por seus direitos e interesses, como meio de mudar a situao social daquele pas sob o poder de dominao e a explorao de outro pas. Dentro dessa discusso conclumos que a Constituio Federa de 1988 nos assegura alguns direitos constitucionais dos quais nos brasileiros gozamos na sociedade, pois acreditamos que a realidade do nosso pas ainda deixa a desejar por ele ser capitalista onde a desigualdade social assola toda a sua estrutura e por no ter polticas pblicas necessrias que atendam aos anseios e desejos de uma parcela da populao brasileira, e com isso acreditamos na atuao do Assistente Social frente s polticas sociais para que esses direitos sociais de cada cidado sejam assegurados e garantidos conforme o Art. 6 da nossa constituio brasileira prevalecendo um acesso igualitrio e digno como manda a cidadania.. Portanto, o contexto do processo constituinte que gestou a Nova Constituio Federal marcado por grande presso social, crescente participao corporativa de vrios setores e decrescente capacidade de deciso do sistema poltico. A Constituio Federal de 1988 CF/88, aprovada em 5 de outubro, trouxe uma nova concepo para a Assistncia Social, incluindo-a na esfera da Seguridade Social:A Poltica de Assistncia Social inscrita na CF/88 pelos artigos 203 e 204:Art.203 A Assistncia Social ser prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuio seguridade social, e tem por objetivos:I- a proteo famlia, maternidade, infncia, adolescncia e velhice;II- o amparo s crianas e adolescentes carentes;III- a promoo da integrao ao mercado de trabalho;IV- a habilitao e a reabilitao das pessoas portadoras de deficincia e a promoo de sua integrao vida comunitria;V- a garantia de um salrio mnimo de benefcio mensal pessoa portadora de deficincia e ao idoso que comprovem no possuir meios de prover prpria manuteno ou de t-la provida por sua famlia, conforme dispuser a lei.Art.204 As aes governamentais na rea da assistncia social sero realizadas com recursos do oramento da seguridade social,previstos no art.195,alm de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:Idescentralizao poltico-administrativa, cabendo a coordenao e as normas gerais esfera federal e a coordenao e a execuo dos respectivos programas s esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistncia social;IIparticipao da populao, por meio de organizaes representativas, na formulao das polticas e no controle das aes em todos os nveis. (CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, 2003, p. 130)Afirma Sposati (2004, p.42), que a Assistncia Social, garantida na CF/88 contesta o conceito de (...) populao beneficiria como marginal ou carente, o que seria vitim-la, pois suas necessidades advm da estrutura social e no do carter pessoal tendo, portanto, como pblico alvo os segmentos em situao de risco social e vulnerabilidade, no sendo destinada somente populao pobre. http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c-v8n2_sonia.htm Acesso em 02/09/2014

A prtica no Servio Social conta bem mais que a teoria, e a profisso para quem no d nada porque no conhece a realidade. Como profissional da rea devemos saber andar lado a lado do "Certo que Errado e do Errado que Certo

Jos Prado JniorBIBLIOGRAFIA:http://www.significados.com.br/politica/ ACESSO EM 25/07/2014.http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica ACESSO EM 25/07/2014.http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=pol%EDtica ACESSO EM 25/07/2014.http://www.dicionarioinformal.com.br/pol%C3%ADtica/ ACESSO EM 25/07/2014.http://pt.shvoong.com/social-sciences/political-science/1807877-pol%C3%ADticas-sociais-fundamentos-hist%C3%B3ria/ ACESSO EM 29/07/2014.http://www.cfess.org.br/arquivos/Cartilha_CFESS_Final_Grafica.pdf ACESSO EM30/07/2014.http://pt.shvoong.com/social-sciences/political-science/1807877-pol%C3%ADticas-sociais-fundamentos-hist%C3%B3ria/ ACESSO EM 05/08/2014.http://www.cfess.org.br/arquivos/Cartilha_CFESS_Finalgrafica.pdf ACESSO EM 05/08/2014.http://www.cress-mg.org.br/arquivos/simposio/ASSIST%C3%8ANCIA%20SOCIAL%20E%20SERVI%C3%87O%20SOCIAL%20UM%20DEBATE%20NECESS%C3%81RIO.pdf Acesso em 01/09/2014.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-66282011000300006 Acesso em 01/09/2014.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002010000100005&lang=pt acessado em 01/09/14http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/viewFile/7388/5783 - acessado em 01/09/14Filme Gandhi. Acesso em 01/09/2014 https://www.youtube.com/watch?v=rfHUvW7L5-kArtigo 6 da Constituio Federal. Disponvel em: http://cfederalcf.blogspot.com.br/2007/03/ artigo-6.html. Acesso dia:28/08/2014 http://www.e-biografias.net/mahatma_ghandi/ Acesso em 01/09/2014http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c-v8n2_sonia.htm Acesso em 02/09/2014www.ambito-juridico.com.br Acesso em 02/09/2014https://www.youtube.com/watch?v=o_8BMGJYPJE- acessado em 03/08/14http://www.ricardoorlandini.net/hoje_historia/ver/23506/acontece_o_ldquomassacre_de_amritsarrdquo_onde_soldados_britanicos_matam_379_pessoas_e_ferem_outras_1200_na_india - acessado em 05/08/14http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcha_do_Sal - acessado em 05/08/14http://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/gandhi.htm - acessado em 05/08/14http://www.cinemadetalhado.com.br/2013/07/resenha-do-filme-gandhi-1982.html - acessado em 05/08/14