atps - estrutura e análise das demonstrações financeiras

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNICA ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DA DISCIPLINA DE ESTRUTURA E ANÁLISES DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANTONIO DE ANDRADE MARQUES RA 364643 JOÃO BATISTA ALEXANDRE M. JÚNIOR RA 371872 MÁRCIO LIMA DA SILVA RA 364368 REGINALDO GOMES DO N. FILHO RA 371870 ROBERTO ALVES DE MOURA RA 363870

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Page 1: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNICA

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DA DISCIPLINA DE ESTRUTURA E ANÁLISES DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ANTONIO DE ANDRADE MARQUES RA 364643

JOÃO BATISTA ALEXANDRE M. JÚNIOR RA 371872

MÁRCIO LIMA DA SILVA RA 364368

REGINALDO GOMES DO N. FILHO RA 371870

ROBERTO ALVES DE MOURA RA 363870

Page 2: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

2ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

CAXIAS- MA

ABRIL/ 2014

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERPCENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVIONADAS DA DISCIPLINA DE ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

TUTORA DO EAD: Prof.ª Rachel Niza.

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

ANTONIO DE ANDRADE MARQUES RA 364643

JOÃO BATISTA ALEXANDRE M. JÚNIOR RA 371872

MÁRCIO LIMA DA SILVA RA 364368

REGINALDO GOMES DO N. FILHO RA 371870

ROBERTO ALVES DE MOURA RA 363870

ANTONIO DE ANDRADE MARQUES RA 364643

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3ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

Atividade Avaliativa: ATPS apresentada ao curso de Administração da Universidade Anhanguera – Uniderp – polo Caxias – MA. Como requisito para a avaliação da Disciplina de Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras para obtenção e atribuição de nota da Atividade Avaliativa.

Tutora Presencial: Prof.ª Jordânia Santos

Caxias/MA,

Abril/2014.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 5

2. ETAPA I – ANÁLISE HORIZONTAL – Balanço Patrimonial em 2007 e 2008 6

2.1 Análise Horizontal na DRE em 2007 e 2008............................................................... 7

2.2 Análise Vertical no Balanço Patrimonial em 2007 e 2008.......................................... 8

2.3 Análise Vertical na DRE em 2007 e 2008................................................................... 10

2.4 Análise das possíveis causas das variações................................................................. 11

3 ETAPA II – TÉCNICAS DA ANÁLISE POR ÍNDICES....................................... 13

3.1 Opinião sobre o Artigo de Stephen Kanitz................................................................. 18

4 ETAPA III – MÉTODO DUPONT e TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA..... 19

4.1 Cálculo da Rentabilidade do Ativo pelo Método Dupont............................................ 19

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

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4ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

4.2 Método Stephen Kantz................................................................................................ 21

5 ETAPA IV – CICLO OPERACIONAL e CICLO DE CAIXA............................. 23

5.1 Determinação da Necessidade de Capital de Giro....................................................... 23

5.2 Prazo Médio de Rotação de Estoque (PMRE)............................................................. 24

5.2.1 Prazo Médio do Recebimento das Vendas (PMRV)..................................................... 24

5.2.2 Prazo Médio de Pagamento das Compras (PMRE)..................................................... 24

6. ETAPA V – ESTRUTURA e ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA....................... 27

6.1 Relatório Geral sobre o exame de saúde Econômica Financeira e Patrimonial........... 28

CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................... 33

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................... 34

RESUMO

Apresentaremos nesta atividade complementar aquilo que nos leva a analisar e tomar

conclusões a partir de diversas técnicas que nos permitem avaliar uma empresa,

principalmente no que diz respeito a sua rentabilidade, ao seu fluxo de caixa, a sua real

permanência em lucratividade e longevidade no mercado.

Observaremos também que a junção das mais variadas técnicas nos permite avaliar

com maior precisão o que de fato pode se tomar como medida estratégica dentro de uma

empresa, garantindo uma maior precisão dos fatos.

ABSTRACT

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

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5ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

We will present in this activity complement what leads us to analyze and take

conclusions from several techniques that allow us to evaluate a company, especially with

regard to their profitability, their cash flow, its real permanence in profitability and longevity

in the market.

Observe also that the junction of the most varied techniques allows us to assess more

accurately what actually can be taken as strategic measure within an enterprise, ensuring

greater accuracy of the facts.

1 - INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho acadêmico é mostrar que a Análise das Demonstrações é um

importante instrumento que os administradores devem se utilizar, visando aperfeiçoar os

resultados e criar novas situações para a empresa.

Vamos ver que por meio das análises vertical e horizontal, pode-se ter uma visão mais

detalhada das demonstrações financeiras de uma empresa, pois elas fazem a comparação de

valores entre um período e outro, auxiliando na tomada de decisão.

Este trabalho também fará uma análise econômica financeira da empresa Indústria

Romi S.A, tendo como base os exercícios de 2007 e 2008 com a análise da Demonstração de

Resultado de Exercício e o Balanço Patrimonial. Através do estudo dos principais Índices

Financeiros: Estrutura de Capitais, Liquidez e Rentabilidade e os Índices de Dependência

Bancária permitiram a empresa atividades futuras e fornecer aos gestores as informações para

tomada de decisões eficientes.

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

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6ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

Nessa atividade foram analisadas técnicas que nos permitiu avaliar uma determinada

empresa, nas seguintes áreas: rentabilidade, fluxo de caixa, lucratividade e longevidade no

mercado.

As empresas desenvolvem algumas atividades financeiras que precisam ser

registradas. Estes registros demonstram a vida da empresa e possibilitam uma análise

completa de sua situação. A administração desses dados é responsabilidade do administrador

financeiro, que coleta, estrutura, analisa e gera informações essenciais para o processo de

tomada de decisões.

A Análise das Demonstrações Financeiras é um importante instrumento que os

administradores devem utilizar visando aperfeiçoar os resultados e criar novas situações para

a empresa.

Através das diversas junções de técnicas podemos avaliar com maior precisão quais as

melhores decisões para uma empresa se tornar mais rentável nos dias de hoje.

2 – ETAPA 1

ANALISE HORIZONTAL – BALANÇO PATRIMONIAL EM 2007 E 2008

ANALISE HORIZONTAL – BALANÇO PATRIMONIALATIVO 2007 2008

CIRCULANTE R$ A.H R$ A.HCaixa e equivalente de caixa 189.010,00 100% 135.224,00 71,54%Títulos mantidos para negociação 111.521,00 100% 53.721,00 48,18%Duplicatas e receber 62.888,00 100% 77.463,00 123,18%Valores e receber-repasse Finame fabricante 223.221,00 100% 306.892,00 137,48%Partes relacionadas - - - -Estoques 183.044,00 100% 285.344,00 155,89%Impostos e contribuições a recuperar 11.537,00 100% 285.344,00 155,89Imposto de renda e contribuições social 2.149,00 100% 3.243,00 150,91%

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

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7ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

diferidosOutros créditos 3.479,00 100% 88.876,00 112,71Total do Circulante 786.840,00 100% 886,876,00 112,71%

NÃO CIRCULANTERealizável à longo prazo - - - -Duplicatas à receber 1.149,00 100% 1.686,00 146,74%Valores a receber – repasse Finame fabricante 409.896,00 100% 479.371,00 116,95%Partes relacionadas - - - -Impostos e contribuições a recuperar 5.391,00 100% 18.245,00 338,43%Impostos de renda e contribuição social diferido 5.867,00 100% 9.488,00 161,72%

Outros créditos 2.928,00 100% 5.405,00 184,60%Investimentos em controlada incluindo ágio e deságio - - - -

Outros investimentos 1.9135,00 100% 3.163,00 163,46%Investimentos 1.935,00 100% 3.163,00 163,46%Imobilizado liquido 127.731,00 100% 252.171,00 197,42%Intangível - - 6.574,00 -Total do não Circulante 554.897,00 100% 776.103,00 139,86%Total do Ativo 1.341.731,00 100% 1.662.979,00 123,94%

ANALISE HORIZONTAL – BALANÇO PATRIMONIALPASSIVO 2007 2008

CIRCULANTE R$ A.H R$ A.HFinanciamento 29.498,00 100% 26.375,00 89,41%Financiamentos-Finame fabricante 192.884,00 100% 26.375,00 89,41%Fornecedores 25.193,00 100% 31.136,00 123,59%Salários e encargos sociais 35.934,00 100% 33.845,00 94,19%Impostos e contribuições a recolher 8.013,00 100% 7.357,00 91,81%Adiantamentos de clientes 9.702,00 100% 14.082,00 145,15%Dividendo e juros sobre o capital próprio 2.375,00 100% 11.777,00 495,87%Participações a pagar 4.400,00 100% 15.044,00 332,54%Provisão para passivo descoberto – controlado - - - -

Partes relacionadas - - - -Total do Circulante 321.523,00 100% 414.144,00 132,52%

NÃO CIRCULANTEExigível à longo prazo 49.306,00 100% 68.943,00 139,83%Financiamentos – Finame fabricante 348.710,00 100% 453.323,00 130,00%Impostos e Contribuições a recolher 1.896,00 100% 2.073,00 124,95%Outras contas à pagar - - 9.626,00 -

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

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8ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

Deságio em controladas 4.199,00 100% 29.513,00 702,86%Total não Circulante 405.770.,00 100% 567.056.00 139,75%PARTICIPAÇÃO MINORITARIA 1.871,00 100% 2.536,00 135,54%

PATRIMONIO LIQUIDOCapital Social 489.973,00 100% 489.973,00 100,00%Reserva de capital 2.052,00 100% 2.052,00 100,00%Ajuste de Avaliação patrimonial (968,00) 100% (349,00) 36,05%Reserva de Lucros 130.516,00 100% 679.243,00 109,28%Total do Patrimônio Líquido 621.573,00 100% 679.243,00 109,28%Total do Passivo 1.341.737,00 100% 1.662.979,00 123,94%

2.1 – ANALISE HORIZONTAL NA DRE EM 2007 E 2008

ANALISE HORIZONTAL – DREDEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2007 2008

R$ A.H R$ A.HRECEITA OPERACIONAL BRUTA 761.156,00 100% 836.625,00 109,92%Mercado Interno 679.099,00 100% 728.313,00 107,28%Mercado Externo 82.057,00 100% 108.312,00 132,00%Impostos Incidentes sobre vendas (129.168,00) 100% (140.501,00) 108,77%RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 631.988,00 100% 696.124,00 110,15%Custo dos produtos e serviços vendidos (359.903,00) 100% (416.550,00) 115,74%

LUCRO BRUTO 272.085,00 100% 279.574,00 102,75%

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAISVendas (59.786,00) 100% (65.927,00) 110,27%Gerais e Administrativas (45.428,00) 100% (63.800,00) 140,44%Pesquisa e Desenvolvimento (26.340,00) 100% (28.766,00) 109,21%Honorários de Administração (8.025,00) 100% (8.278,00) 103,15%Tributárias (6.742,00) 100% (2.913,00) 43,21%Resultado de equivalência patrimonial - - - -Outras receitas operacionais líquidas 1.031,00 100% 1.673,00 162,27%Total das despesas operacionais (145.290,00) 100% (168.011,00) 115,64%LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RES. FIN 126.795,00 100% 111.563,00 87,99%

RESULTADO FINACEIROReceita Financeira 30.508,00 100% 36.950,00 121,12%Despesas Financeira (5.048,00) 100% (5.061,00) 100,26%

Variação cambial ativa (3.796,00) 100% 10.752,00 (283,25)%

Variação cambial ativa (3.796,00) 100% 10.752,00 (283,25)

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

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9ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

%

Variação cambial passiva 6.258,00 100% (7.338,00) (117,26)%

Total do resultado financeiro 27.922,00 100% 35.303,00 126,43%LUCRO OPERACIONAL 154.717,00 100% 146.866,00 94,93%

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALCorrente (27.457,00) 100% (33.324,00) 121,37%Diferido 1.914,00 100% 4.715,00 246,34%LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 129.174,00 100% 118.257,00 91,55%

Participação minoritária (555,00) 100% (881,00) 158,74%Participação da administração (4.400,00) 100% (4.423,00) 100,52%LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 124.291,00 100% 112.953,00 90,93%

2.2 - ANALISE VERTICAL NO BALANÇO PATRIMONIAL EM 2007 E 2008

ANALISE VERTICAL – BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO 2007 2008

R$ A.H R$ A.HCaixa e equivalente de caixa 189.010,00 14,09% 135.224,00 8,13%Títulos mantidos para negociação 111.512,00 8,31% 53.721,00 3,23%Duplicata a receber 62.88,00 4,69% 77.463,00 4,66%Valores a receber-repasse Finame fabricante 223.221,00 16,64% 306.892,00 18,45%

Partes relacionadas - - - -Estoques 183.044,00 13,64% 285.344,00 17,16%Imposto e contribuições a recuperar 11.537,00 0,86% 17.742,00 1,07%Imposto de renda e contribuição social diferidos 2.149,00 0,16% 3.243,00 0,20%

Outros créditos 3.479,00 0,26% 7.247,00 0,44%Total do Circulante 786.840,00 58,64% 886.876,00 53,33%

NÃO CIRCULANTERealizável à longo prazo - - - -Duplicatas a receber 1.149,0 0,09% 1.686,00 0,10%Valores a receber-repasse Finame fabricante 409.896,00 30,55% 479.371,00 28,83%

Partes relacionadas - - - -Impostos e contribuição a recuperar 5.391,00 0,40% 18.245,00 1,10%Impostos de renda e contribuição social diferido 5.867,00 0,44% 9.488,00 0,57%

Outros créditos 2.928,00 0,22% 5.405,00 0,33%Investimentos em controlada, induindo - - - -

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

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10ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

ágio e deságioOutros investimentos 1.935,00 0,14% 3.163,00 0,19%Imobilizado líquido 127.731,00 9,52% 252.171,00 15,16¨%Intangível - - 6.574,00 0,40%Total do não circulante 554.897,00 41,36% 776.103,00 46,67%Total do Ativo 1.341.737,00 100,00% 1.662,979, 00 100,00%

ANALISE VERTICAL – BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO EM 2007 E 2008

PASSIVO 2007 2008

CIRCULANTE R$ A.H R$ A.HFinanciamentos 29.498,00 2,20% 26.375,00 1,59%Financiamentos – Finame fabricante 192.884,00 14,38% 270.028,00 16,24%Fornecedores 25.193,00 1,88% 31.136,00 1,87%Salários e encargos sociais 35.934,00 2,68% 33.+845,00 2,04%Impostos e contribuições a recolher 8.013,00 0,60% 7.357,00 0,44%Adiantamentos de clientes 9.702,00 0,72% 14.082,00 0,85%Dividendos e juros o capital próprio 2.375,00 0,18% 11.777,00 0,71%Participações a pagar 4.400,00 0,33% 4.500,00 0,27%Outras contas a pagar 4.524,00 0,34% 15.044,00 0,90%Provisão para passivo descoberto-controlado - - - -

Total do Circulante 321.523,00 23,29% 441.144,00 24,90%NÃO CIRCULANTE

Exigível à longo prazo - - - -Financiamentos 49.306,00 3,67% 68.943,00 4,15%Financiamentos –Finame fabricante 348.710,00 25,99% 453.323,00 27,26%Impostos e contribuições a recolher 1.896,00 0,14% 3.578,00 0,22%Provisão para passivos eventuais 1.659,00 0,12% 2.073,00 0,12%Outras contas à pagar - - 9.626,00 0,58%Deságio em controladas 4.199,00 0,31% 29.513,00 1,77%Total não Circulante 405.770,00 30,24% 567,053,00 34,10%PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 1.871,00 0,14% 2.536,00 0,15%

PATRIMÔNIO LIQUIDOCapital Social 489.973,00 36,52% 489.973,00 29,46%Reserva de Capital 2.052,00 0,15% 2.052,00 0,12%

Ajuste de avalição patrimonial (968,00) (0,07)% (349,00) (0,02)%

Reserva de Lucros 130.516,00 9,73% 187.567,0 11,28%Total do Patrimônio Liquido 621.573,00 46,33% 679.243,00 40,84%Total do Passivo 1.341.737,00 100,00% 1.662,979,00 100%

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

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11ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

2.3 - ANALISE VERTICAL NA DRE EM 2007 E 2008

ANALISE VERTICAL NA DRE EM 2007 E 2008DEMONSTRAÇÃO DE

RESULTADOS 2007 2008

R$ A.H R$ A.HRECEITA OPERACIONAL BRUTA 761.156,00 100% 836.625,00 100,00%Mercado Interno 679.099,00 89,22% 728.313,00 87,05%Mercado Externo 82.057,00 10,78% 108.312,00 12,95%Impostos incidentes sobre vendas (129.168,00) (16,97)% (140.501,00) (16,97)%RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA 631.988,00 100,00% 696.124,00 100%Custo dos produtos e serviços vendidos (359.903,00) (56,95)% (416.550,00) (59,84)%LUCRO BRUTO 272.085,00 43,05% 279.574,00 40,16%

RECEITA (DESPESAS)OPERACIONAISVendas (59.786,00) (9,46)% (65.927,00) (9,47)%Gerais e Administrativas (45.428,00) (7,19)% (63.800,00) (9,17)%Pesquisa e Desenvolvimento (45.428,00) (7,19)% (63.800,00) (9,17)%Honorários de Administração (8.025,00) (1,27)% (8.278,00) (1,19)%Tributárias (6.742,00) (1,07)% (2.913,00) (0,42)%Resultados de equivalência patrimonial - - - -Outras recitas Operacionais líquidas 1.031,00 0,16% 1.673,00 0,24%Total das despesas operacionais (145.290,00) (2,99)% (168.011,00) (24,14)%LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINAL 126.795.00 20,06% 111.563,00 16,03%

RESULTADO FINANCEIROReceita Financeira 30.508,00 4,83% 36.950,00 5,31%Despesa Financeira (5.048,00) (0,08)% (5.061,00) (0,73)%Variação cambial ativa (3.796,00) (0,60)% 10.752,00 1,54%Variação cambial passiva 6.258,00 0,99% (7.338,00) (1,05)%Total do resultado financeiro 27.922,00 4,42% 35.303,00 5,07%LUCRO OPERACIONAL 154.717,00 24,48% 146.866,00 21,10%

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALCorrente (27.457,00) (4,34)% (33.324,00) (4,79)%Diferido 1.914,00 0,30% 4.715,00 0,68%LUCRO LIQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÃO 129.174,00 20,44% 118.257,00 16,99%

Participação minoritária (55,00) (0,09)% (881,00) (0,013)%Participação da administração (4.400,00) (0,70)% (4.423,00) (0,64)%LUCRO LIQUIDO DO EXERCÍCIO 124.219,00 19,66% 112.953,00 16,23%

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

Page 12: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

12ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

2.4 - ANÁLISE DAS POSSÍVEIS CAUSAS DAS VARIAÇÕES

Vendas

Pudemos observar que a Receita Operacional Líquida consolidada apresentou um

crescimento de 10,1%, em comparação a 2007. Este crescimento deve-se ao desempenho

geral de suas operações e pelo desempenho positivo da atividade industrial no Brasil nos nove

primeiros meses de 2008.

Nos custos dos produtos vendidos

A análise horizontal feita no ano de 2007 o custo dos produtos vendidos apresentou

um valor de R$ 359.903,00, tendo um aumento de 15,73%, totalizando R$ 416.550,00 no ano

de 2008. Na análise vertical em 2008 o aumento foi de 2,89% comparado ao ano anterior.

Conforme os aumentos da Receita observaram o aumento dos custos.

Na margem bruta.

A margem bruta da Companhia no ano de 2008 apresentou redução em relação a 2007,

atingindo 40,2% contra 43,1% em 2007, conforme a instabilidade de preço de matérias-

primas metálicas. Avançada

Nas Despesas Operacionais

Em 2007 o valor das despesas foi de R$145.290,00, segundo a análise horizontal. No ano

seguinte (2008) este valor de 168.011,00, ou seja, 15,63%de aumento e quanto na vertical este

aumento foi de 1,15%.

As despesas gerais e administrativas foram a que tiveram uma maior diferença de um ano

pro outro.

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

Fórmula : LucroBrutoRe ceitaLikquida

x 100 __________________

2008 :279 .574 ,00696 .124 , 00

=40 ,20 %

2007 :272 .085 , 00631 .988 , 00

=43 ,10 %

Page 13: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

13ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

Nas Contas Patrimoniais

Quanto aos Juros sobre o Capital Próprio, creditados aos acionistas ao longo de 2008,

líquidos de IRRF e imputáveis aos dividendos mínimos obrigatórios do exercício social de 2008, foram

de R$ 35,5 milhões e corresponde a 31,4%do lucro líquido do exercício.

Ao observarmos o circulante de 2007 para 2008 a conta “Outros Créditos” aumentou para

108,31% e a teve menor relevância foi a de Títulos Mantidos para Negociação, com redução de

51,82%.

O Ativo não circulante apresentou a conta Impostos e contribuições a recuperar o de

maior percentual com 238,43 % e o menor foi o de Valores a receber repasse Finame

fabricante, com 16,95% de aumento,

No Passivo circulante o aumento de 395,87% na conta Dividenda e juros sobre o

capital próprio, foi o maior e o menor na conta Financiamento com redução de 10,59%.

No Passivo não circulante o Deságio em controladas teve um salto de 602,86% e a

“Provisão para passivos eventuais um aumento de 24,95%.No Patrimônio Líquido com

43,71% a “Reserva de lucros foi a mais alta e a menor foi os Ajustes de avaliação patrimonial

com uma redução de 63,95%.

3 - ETAPA 02 – TÉCNICAS DE ANÁLISES POR ÍNDICES

QUADRO RESUMO DOS ÍNDICES

(BASEADOS NAS ANÁLISES HORIZONTAIS)

Participação de capitais de terceiros

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

Fórmula : CapitaisdeTerceiroPassivoTotal

x 100

2007 : 312.523+405 . 770 = 718.293= 53 ,53 %1. 341. 737 1 .341.737

Page 14: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

14ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

Aumentou 5,47% em 2008 com relação ao ano de 2007, observa-se uma diminuição

no Capital Próprio da empresa. Índice que mostra qual a participação de capital de terceiros

no total dos recursos obtidos para o financiamento do ativo índice, o quanto o capital de

terceiro está financiado a ativo da empresa, ou seja, quanto menor, melhor pra empresa.

Composição de Endividamento

A queda de 1,29% no ano de 2008 em relação ao de 2007, fez com que a um entasse o

tempo para a busca de recursos para saldar as dividas de curto o prazo. Este índice mostra, do

total de capital de terceiro, qual é o percentual das dividas a curto prazo, que estão

representadas pelo passivo circulante.

Imobilização do patrimônio liquido

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

2008 : 414 .144+567 . 0561672. 979

= 981 .2001662 .79

=59 %

Fórmula : Passivo CirculanteCapital Terceiro

x 100

2007 : 312.523312.523+405 . 770

= 312.523718 .293

=43 , 50%

2008 : 414 .144414 .144+567 . 056

= 414 .144981 .200

=42 ,21 %

Fórmula : |Invest .+ Im ob .+ In tan g .Patrimonio Liquido

x 100

2007 : 1 .935+127 .731+0621. 573

= 129 .666621 .573

=20 ,86 %

2008 : 3 .163+252.171+6 .574679.243

= 261 .908679 .243

=38 ,56 %

Page 15: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

15ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

A situação da empresa teve uma piora, pois houve um aumento de 17,7% no ano de

2008 em relação a 2007. Todo o PL, o capital de terceiros em longo prazo e uma parte do

capital de terceiros à curto prazo no ativo não circulante estavam sendo investidos, não

restando recursos para o ativo circulante. Este índice mostra qual o percentual de

comprometimento do capital próprio no ativo não circulante Quanto menor ele for, melhor

para a empresa.

Imobilização dos recursos não correntes

A empresa ainda não tem recursos restantes para o Ativo Circulante. Em2007 para

2008 houve um aumento de 8,39%. Este índice mostra a utilização de recursos não correntes

na aquisição do ativo não circulante (investimentos, imobilizado e intangível). Recursos não

correntes são recursos em longo prazo, que por meio do capital próprio (PL), quer por meio

de capital de terceiros (PNC), assim quanto menor for esse índice, melhor.

Liquidez Geral

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

Fórmula : Invest .+Im ob .+ In tan gPL+PCN

x 10 C

2007 : 1. 935 .127 .731+0621 .573+40 .770

=129 . 661. 027 . 343

=12 ,62 %

2008 : 3.163 .252 .171+6574679 .243+567. 056

=261 .9081.246 .299

=21 ,01 %

Fórmula : AC+ ARLPPL+PCN

2007 :786 .840+0312.523+405. 770

=786 .840718. 293

=1 ,10

2008 :886 . 876+0414 . 144+567 . 056

=886 .876981 .200

=0 ,90

Page 16: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

PCACFórmula:

42,1897.554840.786:2007

14,1103.776876.886:2008

16ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

Em 2007 para cada R$ 1,00 de dívida a empresa tinha o valor de R$ 1,10para paga-lá,

já em 2008 para cada R$ 1,00 de dívida a empresa passou a ter apenas R$ 0,90 para paga-lá,

vemos um recuo no poder de pagamento de dívida da empresa.

O índice de liquidez geral indica a capacidade de pagamento dos financiamentos e

dívidas em longo prazo. O resultado apurado mostra quanto à empresa tem de bens e direitos

para cada R$ 1,00 de dívida. Então é melhor quando esse indicador é maior.

Liquidez Corrente:

Sendo assim: Apesar do recuo, as dívidas à curto prazo estão sendo pagas,pois em

2007 para cada R$ 1,00 de dividas à curto prazo a empresa tinha R$ 1,42 de recursos

disponíveis, já em 2008 para cada R$ 1,00 de dívida à curto prazo a empresa tinha R$ 1,14 de

recursos disponíveis.

Este índice é considerado por muitos como o melhor indicador da capacidade de

pagamento da empresa, pois mostra a capacidade de satisfazer suas obrigações à médio prazo

de vencimento.

Liquidez Seca:

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

Fórmula : AC−EstoquePC

2007 :786 . 840−183 . 044554 . 897

=603 .796554 . 897

=1, 09

Page 17: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

17ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

Para cada R$ 1,00 de dívida à curto prazo os recursos disponíveis são de R$1,09 em

2007, já em 2008 para cada R$ 1,00 de dívida os recursos disponíveis são de R$ 0,78, houve

uma queda na capacidade da empresa.

A liquidez seca, leva em consideração todas as contas que podem ser convertidas em

dinheiro com relativa facilidade antes do prazo normal.

Giro do Ativo:

A empresa piorou seu desempenho, em 2007 para cada R$ 1,00 de ativo a empresa

vendeu apenas R$ 0,47, e em 2008 apenas R$ 0,42, entende-se que a empresa investiu mais

do que teve de retorno.

O Ativo total é considerado a soma dos investimentos da empresa. Assim esse

indicador mede a eficiência com a qual a empresa usa seus ativos para gerar vendas; quantas

vezes o Ativo total se renovou por meio destas; pelas vendas, e se a empresa está gerando um

volume suficiente de atividade, tendo em vista seu investimento total do Ativo.

Com o resultado maior obtido nesse indicador, mais eficientemente os ativos da

empresa têm sido usados.

Margem líquida:

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

2008 :886 . 876−285 . 344776 .103

=601. 532776 .103

=0 ,78

Fórmula : VendasLíquidasAtivoTotal

2007 :631 .9881.341.737

=0 ,47

2008 :696 .1241 . 662.979

=0 , 42

Fórmula : LucroLíquidoVendasLíquidas

x19 , 66%

Page 18: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

18ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

Houve uma queda, em 2007 o valor foi de R$ 19,66 e em 2008 de R$ 16,23. Este

índice demonstra quanto à empresa obteve de lucro líquido em relação receita líquido,

indicando também a capacidade da empresa em gerar lucro.

Conforme o indicador, o resultado sendo maior, melhor pra empresa.

Rentabilidade do ativo:

A rentabilidade de 2007 foi de 9,26% e de 2008 de 6,79%, havendo um recuo no que

se diz a evolução na rentabilidade do ativo.

Índice que demonstra o quanto a empresa conseguiu rentabilizar o seu ativo, qual foi o

lucro líquido em relação ao ativo total. É um indicador de desempenho que mostra o quanto a

empresa foi rentável em relação ao total dos seus recursos ativo. Indicador, que revela quanto

maior o resultado, melhor.

Rentabilidade do Patrimônio Líquido:

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

2007 :124 . 219631 .988

=19 ,66 %

2008 :112 . 953696 .124

=16 ,23 %

Fórmula : LucroLíquidoAtivoTotal

x100

2007 :124 . 2191. 341. 737

=9 ,26 %

2008 :112. 95311.662 . 979

=6 ,79%

Fórmula : LucroLíquidoPLMédio

x100

PL Médio= PL incial+PL final2

2008 : 621 .573+679 . 4232

=1 .300.8162

=650.408

Page 19: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

19ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

A empresa remunerou o capital investido pelos sócios em 17,37% no ano de2008. Este

índice mostra a rentabilidade do capital aplicado na empresa pelos sócios, a taxa de

rendimento do capital próprio. Verifica-se aqui a rentabilidade do capital, que não é o mesmo

que lucratividade, pois a rentabilidade é quanto o capital está sendo remunerado pelo lucro,

quanto está se ganhando sobre ele, e a lucratividade é quanto à empresa está tendo de lucro

sobre suas operações de venda. Portanto quanto maior o resultado melhor.

3.1 - OPINIÃO SOBRE O ARTIGO DE STEPHEN KANITZ

O artigo publicado por Stephen Kanitz descreve que o lucro médio das 500maiores

empresas do país nos últimos dez anos, foi de 2,3% sobre as receitas, revelando a grande

maioria da população não tem conhecimento dos balanços publicados pelas empresas,

achando assim que chega a 50% a margem de lucro.

De acordo com o que os índices apresentaram, observa-se que o que está relatado no

artigo é realmente verdade, onde concluímos que as empresas investem, mas nem sempre

chegam a resultados que esperavam.

A partir desse raciocínio conclui-se que no Brasil, as empresas não lucrando não

investindo por consequência, não há um crescimento generalizado.

É claro que há muito pra se fazer pra que haja um maior incentivo para que as

empresas invistam na produção, invistam na contratação, gerando mais emprego, podemos

citar uma medida que podem funcionar para que realmente o Brasil volte a crescer, a tão

esperada Reforma Tributária.

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

2007 : 124 .219não tem o valor

2008 : 112.953650 .408

=17 ,37 %

Page 20: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

20ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

4 – ETAPA 03 – MÉTODO DUPONT E TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA.

4.1 - CÁLCULO DA RENTABILIDADE DO ATIVO PELO MÉTODO DUPON

ANALISE HORIZONTAL – DRE ADAPTADADEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 2007 2008

R$ A.H R$ A.HRECEITA OPERACIONAL BRUTA 761.156,00 - 836.625,00 -Mercado Interno 679.099,00 100% 728.313,00 107,25%Mercado Externo 82.057,00 100% 728.313,00 107,25%RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 761.156,00 - 836.625,00 -Impostos incidentes sobre vendas (129.168,00) 100% (140.501,00) 108,77%

Custo dos produtos e serviços vendidos (359.903,00) 100% (416.550,00) 115,74%

LUCRO BRUTO 272.085,00 - 279.574,00 -RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS

Vendas (59.786,00) 100% (65.927,00) 110,27%Gerais e Administrativos (45.428,00) 100% (63.800,00) 140,44%Pesquisa e Desenvolvimento (26.340,00 100% (28.766,00) 109,21%Honorários de Administração (8.278,00) 100% (8.278,00) 103,15%Tributarias (6.742,00) 100% (2.913,00) 43,21%Resultados de equivalência patrimonial - - - -Outras receitas operacionais líquidas 1.031,00 100% 1.673,00 162,27%Total das despesas operacionais 145.290,00 - 168.011,00

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO I.R. 126.795,00 - 111.563,00 -

IMPOSTOS DE RENDAE CONTRIBUIÇÃO SOCIALCorrente (27.457,00) 100% (33.324,00) 121,37%Diferido 1.914,00 100% 4.715,00 246,34%LUCRO LIQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 101.252,00 - 82.954,00 -

Participação minoritária (555,00) 100% (881,00) 158,74%Participação da administração (4.400,00) 100% (4.423,00) 100,52%LUCRO LIQUIDO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 96.297,00 - 77.650,00 -

RESULTADO FINANCEIROReceita Financeira 30.508,00 100% 36.950,00 121,12%Despesas Financeira (5.048,00) 100% (5.061,00) 100,26%

Variação cambial ativa (3.796,00) 100% 10.752,00 (283,25)%

Variação cambial passiva 2.258,00 100% (7.338,00) (117,26)%

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

Page 21: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

doAtivoLiquiidasVendasLíquGIROFórmula :

61,0346,244.1

156.761:2007

55,0689.509.1

625.836:2008

idasVendasLíqudoLucroLíquiMARGEMFórmula :

%)32,16100(61,0156.761219.124:2007 x

%)50,13100(14,0625.836953.112:2008 x

21ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

Total do resultado financeiro 27.922,00 - 35.303,00 -LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 124.219,00 - 112.953,00 -

2007:

Passivo Operacional - 97.391

Passivo Financeiro - 620.398

Patrimônio Líquido - 623.948

2008:

Passivo Operacional – 153.290

Passivo Financeiro - 818.669

Patrimônio Líquido - 691.020

Fórmula: Ativo Líquido = Ativo Total - Passivo Operacional

2007: Ativo Líquido = 1.341.737 – 97.391= 1.244.346

2008: Ativo Líquido = 1.662.979 – 153.290= 1.509.689

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

Page 22: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

65,1:2 xPNCculantePassivoCir

ANClanteAtivoCircuFórmula

01,005,00119846,0573.621

219.12:2007 x

01,005,016629,0243.679953.112:2008 x

08,365,187,1293.718737.341.1

770.405523.312897.554840.786:2007

x

80,265,169,1200.981979.662.1

056.567144.414103776876.886:2008

x

22ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

4.2 - MODELO STEPHEN KANITZ

ESCALA PARA MEDIR A POSSIBILIDADE DE INSOLVÊNCIA

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

Fórmula Re tabilidadedoAtivo ( MétodoDupont )=GiroxMagem

2007 : 0 ,61 x0 ,16=0 ,10 ( x 100=10 % )

2008 : 0 , 55 x0 ,14=0 ,08 ( x 100=8% )

Page 23: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

55,3:3 xculantePassivoCir

EstoquelanteAtivoCircuFórmula

86,655,3932005,1523.312796.603

523.312044.83840.786:2007

x

16,555,3452470,1144.414532.601

144..414334.285876.886:2008

x

06,1:4 xculantePassivoCirlanteAtivoCircuFórmula

67,206,1517702,2523.312840.786:2007 x

27,206,1141467,2144..414876.886:2008 x

33,0:5 xTotalExigivelFórmula

038033155605,1573.621293.718

573.621770.405523.312:2007

x

048033444549.1243.679200.981

243.679056.567144.414:2008

x

23ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

Patrimônio Líquido

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

Fórmula =FI=A+B+C−D−E

Page 24: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

24ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

A empresa encontra-se em situação Solvência, pois o resultado foi maior que 5

conforme mostra a tabela abaixo:

-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5

Insolvência Penumbra Solvência

5. ETAPA 04 – CICLO OPERACIONAL E CICI O DE CAXIAS

5.1 - DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

Para gerenciar o Capital de Giro é preciso um processo contínuo, tomar decisões

voltadas para a preservação da liquidez da companhia. O Capital de Giro pode fazer uma

grande diferença na rentabilidade de uma empresa, por estar envolvido um grande volume de

ativos. Para que se chegue a conclusão da necessidade de Capital de Giro não se faz

necessário somente um estudo do ponto de vista financeiro e sim a criação de uma estratégia

que possa realmente garantir crescimento, lucro e principalmente segurança para a

longevidade da empresa.

ACO= Ativo Circulante Operacional

PCO= Passivo Circulante Operacional

Fórmula: ACO – PCO

Um bom volume de liquidez para a empresa é positivo, quando isso não ocorre

significa que o Passivo Circulante está sendo maior que o Ativo Circulante, tendo como

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2007 : FI=0 ,01+308+6 , 86−2, 67−0 , 38=6,9

2008 : FI=0 ,01. 2 ,80+5 ,16−2 ,27−0 , 48=5 , 22

2007 :452 .107−87 .766=364 .341

2008 :526 .263−105 .964=420 .299

Page 25: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

xDFCMV

EtoquePMREFórmula

09,183360508592,0903.359044.183:2007 xPMRE

61,246360685017,0550.416344.285:2008 xPMRE

25ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

resultado despesas financeiras, diminuindo o lucro da empresa. Mas se a liquidez estiver com

grandes sobras pode significar para quem analisa de fora uma ausência de investimentos,

dando a impressão negativa para a empresa.

Portanto em se tratando de Capital de Giro é importantíssimo que se tenha bem claro o

que será destinado a ele..

5.2 - PRAZO MÉDIO DE ROTAÇÃO DE ESTOQUES (PMRE),

5.2.1 - PRAZO MÉDIO DO RECEBIMENTO DAS VENDAS (PMRV)

5.2.2 - PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DAS COMPRAS (PMPC) PMRE = Tempo de

giro médio dos estoques da empresa, isto é, o tempo de compra e estocagem.

PMRE = Tempo de giro médio dos estoques da empresa, isto é, o tempo de compra e

estocagem.

DP = Dias de Período, ou seja, se estivermos considerando o CMV de um ano, por exemplo,

DP será igual à 360 dias.

PMPC = Prazo médio de pagamento das compras.

CMV = Custo de Mercadorias Vendidas.

ESTOQUES

Corresponde ao período compreendido desde a compra das mercadorias até o

momento de suas vendas nas empresas comerciais.

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Page 26: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

61,246360685017,0550.416344.285: xPMREFórmula

09,183360508592,0903.359044.183:2007 xPMRE

61,246360685017,0550.416344.285:2008 xPMRE

VendasdeBrutaceitaDPxceberaDuplicatasPMRVFórmula

ReRe:

156.29761,30360082621,0625.83688.62

:2007 xPMRV

26ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

Vendas

Compreende o intervalo de tempo entre a venda a prazo das mercadorias ou produtos

em questão e as entradas de caixa oriundas da cobrança das duplicatas.

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Page 27: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

ComprasDFxesFornecedorPMPCFórmula :

60,2136006,0850.518

136.31850.518334,285044.183550.416:2008

2007193.25:2007

xCompras

incialdesaldoosem

27ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

Compras

Indica o período de tempo em que a empresa dispõe das mercadorias ou materiais de

produção sem desembolsar os valores correspondentes.

Para chegar ao saldo de compras, quando esse não está no Balanço Patrimonial,

devemos utilizar à seguinte formula: Compras = CMV – Estoque inicial + Estoque Final

CICLO OPERACIONAL DA EMPRESA (EM DIAS)

PMRE= Prazo médio de rotação dos estoques

PMRV= Prazo médio de recebimento das vendas

CO= Ciclo Operacional

CICLO FINANCEIRO DA EMPRESA (EM DIAS)

PMRE= Prazo médio de rotação dos estoques

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Fórmula : PMPC=Pr azo médio de pagamento das comprasCF=Ciclo FinaceiroCO=Ciclo OperacionalFormula :CF−CO−PMPC2008 : CF=208 ,67−21 ,60=259 , 07

Page 28: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

28ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

PMRV= Prazo médio de recebimento das vendas

CO= Ciclo Operacional

6 - ETAPA 05 – ESTRUTURA E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA

ANÁLISE SOBRE PRONUNCIAMENTO DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE

CAIXA

Os que se utilizam das diversas formas de demonstrações contábeis querem de fato

saber o que a empresa faz para que haja geração de caixas e como ela usa este recurso.

Mesmo que o caixa seja pela entidade tida como um produto (bancos, por exemplo), o

pronunciamento técnico diz que todas as entidades devem apresentar um demonstrativo dos

seus Fluxos de Caixa.

É preciso que se tenham claramente esses números, pois a todo instante recorre-se a

essas informações, seja apenas para cumprir com suas obrigações, como para apresentar ao

mercado a credibilidade de investimentos.

Quando se faz uso de demonstração de fluxos de caixas, paralelamente austros

demonstrativos são possíveis analisar de uma maneira mais completa em diversos âmbitos,

bem como, tomada de decisões das melhores datas para aproveitamento de oportunidades.

Os fluxos de caixa podem apresentar também informações que possam dar condições

de uma melhor avaliação da entidade, principalmente quanto a possibilidade de gerar caixa e

similares e de se estudar uma melhor forma para ser aplicado no presente mediante

informações do passado. A demonstração dos fluxos de caixa também nos direciona a uma

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Fórmula : PMPC=Pr azo médio de pagamento das comprasCF=Ciclo FinaceiroCO=Ciclo OperacionalFormula :CF−CO−PMPC2008 : CF=208 ,67−21 , 60=259 , 07

Page 29: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

29ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

maior comparação nos diversos desempenhos operacionais das mais diversas entidades,

diminuindo as chances de valer de diferentes parâmetros contábeis paro mesmo assunto a ser

tratado.

As Informações do passado dos fluxos de caixa são sempre utilizadas como

indicadoras do montante. Podem também revelarem as estimativas passadas dos fluxos de

caixa líquidos e a transformação econômica a partir das tomadas de preços dos produtos.

Devem apresentar os fluxos de caixa do período classificações por atividades

operacionais, de investimento e de financiamento.

Quando da divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de

financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa

por parte de fornecedores de capital à entidade.

6.1 - RELATÓRIO GERAL SOBRE O EXAME DE SAÚDE ECONÔMICA,

FINANCEIRA E PATRIMONIAL.

De acordo com a análise dos índices econômicos e financeiros da indústria Romi S.A.

em 2007 e 2008, bem como pela interpretação da análise vertical e horizontal do balanço

patrimonial e da DRE, apresentamos a seguir relatório circunstanciado, interpretando e

concluindo sobre a evolução financeira da empresa neste período, e destacamos as seguintes

informações:

A participação de capitais de terceiros demonstra que, em 2007, o capital de terceiros

representou 23,29% do total dos recursos investidos na empresa; já em 2008, esse percentual

aumentou para 27,9% do total dos recursos, revelando que a empresa está, mas dependente de

capital de terceiros.

A composição do endividamento indica que a divida a curto prazo no ano de 2007,

representava 50,3%; no ano de 2008, esse percentual aumentou para 61%, mostrando que

houve uma concentração maio da divida a curto prazo.

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Page 30: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

30ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

O grau de imobilizado do patrimônio líquido apresenta que, em 2007, a empresa havia

investido 89,3% do patrimônio líquido no ativo permanente, deixando pouco mais de 79%

investido no ativo circulante; Já no ano de 2008, esse percentual subiu para 114,3%,

mostrando uma mudança na política da empresa ao direcionar menos recursos para o ativo

circulante.

O grau de imobilizado dos recursos não correntes sinaliza que, em 2007, a empresa

utilizou 89,3% dos recursos não correntes no financiamento do ativo permanente; esse

percentual aumentou para 62,3% em 2008, demonstrando que a empresa optou por direcionar

mais desses recursos para o ativo permanente e menor parcela para o ativo circulante.

No índice de liquidez geral, podemos interpretar que, em 2007, a empresa possuía,

para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 1,87 de recursos disponíveis para pagamento a curtos e longo

prazo; já em 2008, a empresa diminuiu sua liquidez geral, tendo, para cada R$ 1,00 de dívida,

R$ 1,70 de recursos disponíveis.

No Índice de liquidez corrente, identificamos que, em 2007, a empresa possuía R$

2,52, de recursos para cada R$ 1,00 de dívida, ocorrendo uma queda no indicador em 2008,

em caiu para R$ 2,14 de recursos para cada R$ 1,00 de dívida, mostrando que a empresa teve

uma queda em sua gestão de caixa. Pois quanto maior for esse indicador, melhor.

Em relação à liquidez seca, a empresa possuía, em 2007, recursos a curto prazo no

valor de R$ 1,93 para cada R$ 1,00 de dívida, conseguindo pagar todas as suas dívidas

somente com os recursos de rápida conversibilidade (caixa, bancos e aplicações financeiras),

em 2008, houve uma queda no índice mas nada muito grave, no valor de R$ 1,45 para cada

R$ 1,00 em dívidas. Essa análise demonstra que a companhia consegue pagar todas as suas

dividas somente com os recursos disponíveis, sem necessitar da realização de outros ativos

circulantes, como os estoques. A empresa demonstra uma ótima gestão de caixa.

Pelo giro do ativo, podemos verificar que, no ano de 2007, o volume anual de vendas

renovou 0,47 vezes o ativo total; já no ano de 2008, esse índice caiu para 0,42, evidenciando

queda no desempenho da empresa não manteve o mesmo nível. Fatores como retração do

mercado, forte concorrência, pratica abusiva de descontos, descontinuidade na venda dos

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Page 31: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

31ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

produtos ou estratégias diferenciadas podem ter contribuído para a diminuição desse

desempenho.

O Índice de margem líquida mostra que, em 2007, depois de descontados todos os

custos e despesas, restaram 19,7% das vendas líquidas da empresa a titulo de lucro líquido. Já

em 2008, esse índice foi reduzido para 16,2%, indicando que a empresa auferiu menor lucro.

As possíveis causas para isso são: queda nas vendas, aumento da carga tributária, custos e

despesas acima do previsto e qualquer outra estratégia adotada que culminou na redução da

margem de lucro.

A evolução da rentabilidade do ativo se mostrou ineficiente entre os dois períodos.

Em 2007, a rentabilidade foi de 9,3%, ao passo que, em 2008, esse índice diminuiu para 6,8%,

demonstrando que a empresa não remunerou a utilização de seus ativos com a mesma

eficiência que no ano anterior.

O percentual apurado na rentabilidade do patrimônio líquido indica que e empresa

remunerou o capital investido pelos sócios em 17,7% no ano de 2008. Esse percentual deverá

ser comparado com as taxas de outros rendimentos do mercado, como aplicações financeiras,

cadernetas de poupança, ação, dentre outros.

Já os índices de financiamentos de ativo demonstraram que, em 2007, as participações

das instituições de créditos representavam do total de investimentos, 46,24%; houve uma

razoável melhora, em 2008, para 49,23%. Isso indica que houve uma diminuição da

participação de capital próprio dos sócios ou de terceiros, como fornecedores, impostos e

outros.

O nível de endividamento com bancos (participação de instituições de créditos no

endividamento) verificou que, no ano de 2007, os financiamentos representavam 50,3% do

capital de terceiros investido na empresa, reduzindo-se para 61% em 2008, demonstrando que

a empresa liquidou empréstimos ao longo do ano ou movimentou suas operações com

recursos próprios, ou de suas próprias atividades ou de sócios.

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Page 32: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

32ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

O grau de financiamento do ativo circulante (financiamento do ativo circulante por

instituições financeiras) aumentou entre os dois anos: em 2007, os financiamentos a curto

prazo ( passivo circulante) representavam 28,26% dos recursos disponíveis no ativo circulante

da empresa; em 2008, essa relação aumentou para 33,42%. Esse aumento mostra que a

empresa se tornou mais dependente de capital de terceiros para financiar o seu ativo a curto

prazo.

A respeito de análise vertical do ativo, passivo e da demonstração do resultado,

podemos verificar que o ativo circulante diminuiu sua representatividade sobre o total do

ativo de 58,6%, em 2007, para 53,3%, em 2008, especialmente pelo caixa e equivalência de

caixa que ano de 2007 era de 14,01%, em 2008 passou a ser 8,1% e títulos mantidos para

negociação caiu de 8,3% para 3,2% nos respectivos anos.

A conta financiamentos aumentou sua participação no total do passivo, de 23,3%, em

2007, para 24,9%, em 2008, demonstrando que o endividamento no longo prazo subiu em

relação ao total das obrigações.

Constatamos que a margem de lucro de 16,3%, em 2007, caiu para 13,5%, em 2008.

Isso se deve particularmente ao crescimento das despesas administrativas, que aumentaram

sua representatividade da receita líquida de 83%, em 2007, para 83,2%, em 2008.

A respeito da análise horizontal do ativo, passivo e da demonstração do resultado,

podemos verificar que o ativo cresceu 23,9% de 2007 para 2008, e esse impacto se deve sobre

tudo, ao aumento das disponibilidades (bancos e aplicações financeiras). O lucro gerado em

2008, boa parte foi investida no ativo imobilizado.

E finalmente, na demonstração do resultado, contatamos que a receita operacional

líquida consolidada apresentou um crescimento de 10,1%, em comparação a 2007, atingindo

R$ 696 milhões. Este crescimento deve-se, basicamente, ao bom desempenho geral de suas

operações e pelo desempenho positivo da atividade industrial no Brasil nos nove primeiros

meses de 2008, O lucro líquido diminuiu para -8,05% no mesmo período em virtude das

despesas operacionais em torno de 15,64%.

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33ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Consideramos, com base nos dados, informados e índices econômicos e financeiros

apresentados neste relatório de análise, que a indústria Romi S.A. encontra-se em boa situação

financeira, apresentando, entre os dois períodos analisados, uma boa evolução, crescimento

em suas operações e boa rentabilidade. Com base nessas informações, o analista pode decidir

com propriedade sobre a possibilidade de concessão de crédito, avaliação de novos

investimentos e até sobre o valor da empresa.

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Page 34: ATPS - Estrutura e Análise Das Demonstrações Financeiras

34ATPS – ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS_______________________________________ ______

Ao término desse trabalho de pesquisas e analises dos mais diversos recursos

contábeis, percebemos o quanto é necessário uma observação cuidada dos demonstrativos

contábeis, pois são com esses dados que podemos nos basear para tomar decisões acertadas

para a empresa.

É importante salientar que estas técnicas são frutos de muitos estudos e experiências

importantes dentro das empresas.

Não paramos por aqui, pois a cada dia teremos mais técnicas e mais precisas, pois

esses estudos irão se aprimorando a cada dia, para que as empresas continuem tomando

decisões e ideias para seu crescimento financeiro, econômico e patrimonial.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PLT – 469 - Azevedo, Marcelo de Cardoso. Estrutura e análise das Demonstrações

Financeiras. Campinas, SP: Editora Alínea, 2012. Edição Especial.

Matarazzo, D.C. Análise Financeira de Balanços: Abordagem básica e gerencial. São

Paulo: Atlas, 2007.

Marion, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 10ª edição. São Paulo: Atlas, 2003

70772011000300004&script=sci_arttext> Acesso, em 19 de maio de 2013.

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<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ciclos.htm> Acesso, em 19 de

maio de 2013.

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março de 2014.

http://www.romi.com.br/fileadmin/Editores/Empresa/investidores/documentos/

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