exemplo atps estrutura e analise das demonstrações financeiras

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O ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (ATPS) ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 5ª FASE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Sumário Introdução - 04 Etapa I – Análise Vertical e Análise Horizontal 05 Etapa II – Técnicas por Análises de Índices 11 Etapa III – Cálculo da Rentabilidade do Ativo pelo Método Dupont 17 Etapa IV – Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa 19 Conclusão - 23 Bibliografia - 24 INTRODUÇÃO A nossa ATPS (Atividades Práticas Supervisionadas) é composta por 04 Etapas. Na Etapa I, abordaremos a importância das análises Horizontal e Vertical, que apesar de não serem exigidas pela legislação contábil, são muito utilizadas por levarem o Fluxo de Caixa das organizações. Iremos trabalhar com o Balanço Patrimonial da Indústria Romi S/A os quais estaremos justificando a sua aplicabilidade. O uso da Análise Horizontal e Vertical, que se deve fazer o uso destes índices sempre em conjunto, pois se complementam. Já a Etapa II teremos nada mais nada menos que onze índices para avaliar a empresa em questão. A finalidade de estudar todos esses índices é dar uma visão ampla dasituação econômica da empresa Indústria Romi S/A. Na Terceira Etapa falaremos Sobre a Análise pelo método Dupont e Termômetro de Insolvência. O Método Dupont procura utilizar-se de vários indicadores da situação econômica, financeira e patrimonial, para chegar a um número que identifique o potencial de geração de lucro da empresa, no nosso caso a Indústria Romi S/A. O método Termômetro de Insolvência utiliza-se também de vários indicadores, em especial os que medem a liquidez e o endividamento, ou seja, se a empresa é solvente ou caminha para a falência. A Etapa IV,trabalharemos a parte conceitual do Capital de Giro e as mais variadas formas de aplicabilidade.Demonstra

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O ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (ATPS)ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS5ª FASE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

SumárioIntrodução - 04Etapa I – Análise Vertical e Análise Horizontal 05Etapa II – Técnicas por Análises de Índices 11Etapa III – Cálculo da Rentabilidade do Ativo pelo Método Dupont 17Etapa IV – Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa 19Conclusão - 23Bibliografia - 24

INTRODUÇÃOA nossa ATPS (Atividades Práticas Supervisionadas) é composta por 04 Etapas.Na Etapa I, abordaremos a importância das análises Horizontal e Vertical, que apesar de não serem exigidas pela legislação contábil, são muito utilizadas por levarem o Fluxo de Caixa das organizações. Iremos trabalhar com o Balanço Patrimonial da Indústria Romi S/A os quais estaremos justificando a sua aplicabilidade. O uso da Análise Horizontal e Vertical, que se deve fazer o uso destes índices sempre em conjunto, pois se complementam.Já a Etapa II teremos nada mais nada menos que onze índices para avaliar a empresa em questão. A finalidade de estudar todos esses índices é dar uma visão ampla dasituação econômica da empresa Indústria Romi S/A.Na Terceira Etapa falaremos Sobre a Análise pelo método Dupont e Termômetro de Insolvência. O Método Dupont procura utilizar-se de vários indicadores da situação econômica, financeira e patrimonial, para chegar a um número que identifique o potencial de geração de lucro da empresa, no nosso caso a Indústria Romi S/A.O método Termômetro de Insolvência utiliza-se também de vários indicadores, em especial os que medem a liquidez e o endividamento, ou seja, se a empresa é solvente ou caminha para a falência.A Etapa IV,trabalharemos a parte conceitual do Capital de Giro e as mais variadas formas de aplicabilidade.Demonstra ainda que o custo para financiar o Capital de Giro está muito ligado ao Capital Circulante Líquido.

Etapa 1 – Análise Vertical e Análise HorizontalCONCEITOA análise das demonstrações financeiras ou contábeis é a técnica contábil que consiste na decomposição, comparação e interpretação das demonstrações contábeis. As demonstrações analisadas podem ser: o balanço patrimonial, a demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, a demonstração do resultado do exercício e a demonstração das origens e aplicação de recursos.A técnica de análise contábil podem também ter aplicação para valores não evidenciados nas demonstrações, mas que possam ser decompostos, comparados e interpretados. Exemplificando os salários, os alugueis, juros, etc. podem ser relacionados, por mês de competência, para analise das variações mensais.A análise contábil não é exigida por lei. Decorre da necessidade de informações mais detalhadas sobre a situação do patrimônio e de suas variações. A análise do ponto de vista econômico é aquela que leva em consideração o processo de formação dos

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resultados, ou seja, os lucros e prejuízos.A análise do ponto de vista financeiro leva em consideração o fluxo de caixa. Neste sentido, são considerados aspectos como a capacidade de pagamentos das obrigações.Os processos maisutilizados na analise das demonstrações contábeis são:Analise vertical;Analise horizontal;ANÁLISE HORIZONTAL: consiste em se verificar a evolução dos elementos patrimoniais ou do resultado durante um determinado período. Sendo assim possibilita a comparação entre os valores de uma mesma conta ou grupo de contas em diferentes exercícios sociais. Os exercícios comparados são homogêneos, mas os períodos de avaliação são diferentes. Necessitamos pelo menos de dois exercícios para efeito de comparação dos mesmos elementos em demonstrações de períodos distintos.ANÁLISE VERTICAL: também denominada analise da estrutura, a analise vertical envolve a relação entre um elemento e o grupo de que ele fez parte. Relaciona a parte com o todo. A análise vertical envolve elementos homogêneos mais relativos a um exercício, ao contrario da analise horizontal, que é relativa, necessariamente, a exercícios distintos. Difere da analise por quocientes porque nessa normalmente a razão estabelecida é entre elementos heterogêneos de um mesmo exercício. Já a analise vertical consiste em se estabelecer uma razão entre elementos homogêneos (a parte em relação ao todo) de um mesmo exercício.Demonstraremos os cálculos da Análise Horizontal e da Análise Vertical da empresa Indústria Romi S/A, conforme tabelas abaixo:

Podemos tirar algumas conclusões:• O Ativo Total cresceu 19,4% (119,4 - 100) de 2008 para 2009, este crescimento se deve em parte ao crescimento das Contas Valor a Receber Repasse Finame 37,5% (137,5 - 100) e Estoque 40,4% (140,4 – 100) de 2008 para 2009.

Na análise acima verificamos que o Passivo Circulante aumentou em 19,4% (119,4 – 100) de 2008 para 2009, o que contribui em parte por isso foi Financiamentos – Finame Fabricante 40,0% (140,0 – 100) no Passivo Circulante e também no Exigível a Longo Prazo - Financiamentos – Finame Fabricante 30,0% (130,0-100) de 2008 para 2009.

Analisando aDRE acima podemos constar que ouve um aumento da Receita Operacional Líquida em 5,09% (105,9 – 100) de 2008 para 2009, o que contribui em parte para esse aumento foi o Custos dos Produtos e Serviços Vendidos em 9,65% (109,65 – 100) de 2008 para 2009.

Utilizando a técnica de Análise Vertical, verificamos que houve aumento na representatividade do Ativo Total, de 19,42% de 2007 para 2008. Isto ocorreu principalmente pelo aumento da Conta Estoque.O mesmo ocorre com relação ao Total do Passivo o aumento é de também 19,42% de 2007 para 2008. O que mais contribui foi o Total da Conta Exigível a Longo Prazo ou Passivo não Circulante em 2007 era de 30,1% , passando para 33,2% em 2008.

Ao analisarmos a DRE acima, identificamos que o Lucro Líquido no Exercício caiu de 19,8% em 2007, para 17,2% para 2008. O que contribui muito para este fato foi o aumento dos Custos dos Produtos e Serviços Vendidos de 58,3% em 2007 para 60,8% em 2008. Outro fator que devemos levar em conta são o Total das Despesas

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Operacionais, em 2007 representavam 21,6% e passou para 22,5% em 2008.

Etapa II – Técnicas por Análises de Índices

ESTRUTURA DE CAPITALParticipação de capitais de terceiros:Este índice mostra qual participação de capitais de terceiros no total dos recursos obtidos para o financiamento do ativo da empresa. Quanto menor ela for, melhor.Composição de endividamentoIndica quanto da dívida total da empresa deverá ser pago a Curto Prazo, isto é, asObrigações a Curto Prazo comparadas com as obrigações totais.

Imobilização do Patrimônio LíquidoO índice de imobilização do PL indica quanto do Patrimônio Líquido da empresa está aplicado no Ativo Permanente, ou seja, o quanto do Ativo Permanente da empresa é financiado pelo seu Patrimônio Líquido, evidenciando, dessa forma, a maior ou menor dependência de recursos de terceiros para manutenção dos negócios.

Imobilização dos recursos não correntes Este índice indica que percentuais de Recursos Não Correntes a empresa aplicou noAtivo Permanente. A interpretação do índice é no sentido de que “quanto menor, melhor”.A parcela de Recursos não Correntes destinada ao Ativo Circulante é denominadaCapital Circulante Liquido que, além de serem formados pelo Capital Circulante Próprio e o Exigível a Longo Prazo, ainda representa os financiamentos de que a empresa dispõe para o seu giro e que não serão cobrados a Curto Prazo.Os elementos do Ativo Permanente têm vida útil que pode ser de 2, 5, 10 ou 50 anos.Assim, não é necessário financiar todo o Imobilizado com Recursos Próprios. É perfeitamente possível utilizar recursos de Longo Prazo, desde que o prazo seja compatível com o de duração do Imobilizado, ou então que o prazo seja suficiente para a empresa gerar recursos capazes de resgatar as dívidas de Longo Prazo. Daí a lógica de comparar aplicações fixas.Ativo Permanente com os Recursos Não Correntes (Patrimônio Liquido + Exigível a Longo Prazo).Liquidez geralEste índice fornece-nos uma medida da liquidez de curto prazo da empresa, pois envolvem apenas os bens e direitos realizáveis em curto prazo e as dívidas de curto prazo O ativo circulante é também conhecido como o capital de giro da empresa subtraindo do capital de giro o Passivo Circulante, temos o Capital de Giro Líquido ou Capital Circulante Líquido.Quanto maior esse índice, melhor a situação financeira da empresa no curto prazo.Os itens de maior liquidez no capital de giro da empresa são:• Caixa;

• Bancos;

• Aplicações Financeira de Curto Prazo;

• Duplicatas a Receber de Clientes;

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• Estoque de Mercadorias.

Portanto, é necessário verificar onde estão concentrados os recursos da empresa para avaliar sua capacidade de pagamento. E, da mesma forma, é necessário analisar os vencimentos das dívidas da empresa.Liquidez correnteEste índice irá refletir a capacidade de pagamento da empresa em curtoprazo, ele nasce da confrontação de quanto a empresa possui no ativo circulante com as dívidas existentes no Passivo Circulante, ou seja, se a empresa possui recursos suficientes no ativo circulante para cobrir suas dívidas de curto prazo.Liquidez secaEste índice apresenta uma situação mais adequada para a situação de liquidez, uma vez que dele são eliminados os estoques, que são considerados como fontes de incertezas. Com a retirada dos estoques, a liquidez da empresa passa a não depender dos elementos não monetários, suprindo assim a necessidade do esforço de “venda” para quitação das obrigações de curto prazo.Há casos em que nem sempre os estoques que a empresa possui podem ser convertidos em dinheiro, por exemplo, a empresa tem um estoque de tomate que estragou, mas a contabilidade não tomou conhecimento e, portanto não baixou do estoque então, nesse caso tem-se uma falsa ideia de que se tem um produto conversível monetariamente, ou seja, uma falsa ideia de liquidez.

RentabilidadeGiro do ativo:Relaciona o total das vendas produzidas com o ativo da empresa. Mostra quantas vezes o ativo girou no período. Corresponde a um índice de eficiência no uso dos ativos.

Margem liquidaMargem Líquida mede a eficiência e viabilidade da empresa, expressando o percentual de Lucro Líquido em relação às Vendas Líquidas de um exercício social.A Margem Líquida ("ML") mede a fração de cada real de vendas que resultou em lucro líquido. Corresponde ao Lucro Líquido ("LL") dividido pelas vendas líquidas. As vendas líquidas correspondem àquilo que a empresa auferiu com vendas decrescido dos custos dessas vendas. No caso de Bancos, as vendas líquidas correspondem ao Resultado Bruto da Intermediação Financeira.

Rentabilidade do ativoRentabilidade do Ativo é um indicador muito útil para acompanhamento da evolução ao longo do tempo da empresa. A porcentagem resultante mostra a eficiência da aplicação dos ativos e quanto lucro eles estão gerando, onde quanto for maior a porcentagem, melhor.Rentabilidade do patrimônio liquidoRentabilidade do Patrimônio Líquido mostra percentual de Lucro Líquido ou Prejuízo Líquido auferido relacionado ao montante total aplicado pelos acionistas. Quanto maior a porcentagem positiva, melhor.

Nesta etapa de nossa ATPS, veremos os diversos tipos de técnicas de análises por índices, onde iremos utilizar o Balanço Patrimonial e a DRE da Indústria Romi S/A conforme tabela abaixo:

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|Financeiro ||Participação de capitais de |[pic] x 100 ||terceiros (endividamento) | || |2007 |2008 ||Composição do endividamento |[pic] || |2007 |2008 ||Imobilização do Patrimônio |[pic] ||Líquido ||| |2007 |2008 ||Imobilização dos recursos não|[pic] ||correntes | || |2007 |2008 ||Liquidez ||Liquidez Geral |[pic] || |2007 |2008 ||Liquidez corrente |[pic] || |2007 |2008 ||Liquidez Seca |[pic] || |2007 |2008 ||Econômico – Rentabilidade ||Giro do Ativo |[pic] | |2007 |2008 ||Margem Líquida |[pic] | || |2007 |2008 || |[pic] |[pic] ||Rentabilidade do Ativo |[pic] || |2007 |2008 ||Rentabilidade do Patrimônio |[pic]||Líquido | |

Etapa III - Cálculo da Rentabilidade do Ativo pelo Método DupontO principal conceito do método Dupont é demonstrar a eficiência do uso do Ativo das empresas. Utilizando o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado da empresa terá os seguintes resultados pelo Método Dupont:RA = Vendas Liquidas/Ativo Liquido x Lucro/Vendas LiquidasVenda Liquida = R$ 626.291,00 - R$ 6.428,00 = R$ 619.863,00Ativo Líquido = R$ 1.334.694,00 – R$ 35.927,00 = R$ 1.298.767,00Lucro antes das Despesas Financeiras = 125.748,00Lucro Líquido = 124.219,00Simplificando:|Giro = 56.201,10/1.298.767,00 = 0, 043 vezes ||Margem = 124.219,00 / 619.863,00 x 100 = 20,03% ||Retorno sobre o Ativo = 0, 043 x 20,03% = 0,861%. |

Desta maneira podemos analisar que o indicador nos mostra que a eficiência do patrimônio total da empresa, que é o Ativo Líquido é de 0,861%.

Utilizando o modelo de Stephen KanitzKanitz atribui pontos indicadores de controles do Balanço Patrimonial e formulou o

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Termômetro de Insolvência, depois ter analisado as possíveis falências em empresas, assim como as boas situações financeiras também.Calculando pelo Método de Kanitz:|Termômetro de Insolvência referente ao ano de 2007||[pic] |[pic] || |B)[pic]x1,65 [pic] |

|F1= A +B + C - D - E |F1 = 0,01 + 1,39 + 6,75 -2,59 - 0,47 = 5,09 |

F1 = 5,09 SolvênciaPelo o que observamos podemos verificar que o indicador demonstra a eficiência do patrimônio total, que é o ativo liquido referente ao ano de 2007.

Agora, analisando o Termômetro de insolvência referente o ano de 2008.|Termômetro de Insolvência referente ao ano de 2007 ||[pic] |[pic] ||[pic] |B)[pic]x1,65 [pic] ||[pic] |[pic] ||[pic] |[pic] ||[pic]|[pic] ||F1= A + B + C - D – E |0,01 + 2,88 + 5,14 – 2,19 – 0,44 = 5,40 |

FI = 5,40 SolvênciaPodemos então dizer que Indústria Romi S/A encontra-se em estado de solvência.Etapa IV – Ciclo Operacional e Ciclo de CaixaO fato de fornecer informações das atividades operacionais, decisões tomadas pela alta gerência, à forma de financiamento das aplicações de recursos destaca a necessidade de obter controle sobre o capital de Giro da empresa.A manutenção de determinado volume de recursos aplicado no capital de giro visa à sustentação da atividade operacional. Muitas são as variáveis que determinam o impacto decorrem do volume de vendas e dos prazos médios de rotação.O cálculo da necessidade de capital de giro de cada ano pode ser determinado pela seguinte fórmula:

NCG=(Duplicata a receber + Estoque)-(Contas a pagar)

As contas de duplicata a receber e estoque sofrem diretamente da política de vendas da companhia e as contas a pagar são as fontes ou origens dos recursos que irão financiar as futuras vendas.Os prazos médios de recebimento, de pagamento e de estocagem são importantes também para a identificação do ciclo operacional da empresa e para a composição do cálculo do ciclo de caixa.O prazo de recebimento representa o tempo de espera, para a realização, em dinheiro, das vendas a prazo. O volume total das aplicações em valores a receber poderá ser reduzido na adoção da prática do desconto de títulos. Como as variáveis rotação de estoque, de recebimento e de pagamento influem na determinação do financiamento do capital de giro, a expressão matemática sob estas relações, estabelece uma equação das variáveis, ao encontrar a equação, poderemos utilizá-la para a obtenção da necessidade

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de capital de giro.Ao tentar estimar o capital de giro através da regressão múltipla, obtemos as seguintes conclusões:

Verificou-se que os prazos médios têm um alto grau de correlação com a necessidade de capital de giro; Através da regressão múltipla o capital de giro poderá ser estimado, facilitando ao administrador antecipar ações que poderão ocorrer no futuro e uma melhor administração de seus recursos a curto prazo; e o gestor, com a planilha eletrônica (EXCEL), poderá simular as diversas situações que poderão acontecer.A necessidade de capital de giro é calculadada seguinte forma:Através do saldo das contas no Balanço Patrimonial:NCG = Valor das Contas a Receber + Valor em Estoque - Valor das Contas a Pagar.

Exemplo: Contas a Receber: R$ 25.000,00 + Estoques R$ 40.000,00 - Contas a Pagar R$ 35.000,00 = Necessidade Capital de Giro: R$ 30.000,00.

2. Através do Ciclo Financeiro (Prazo Médio de Estoques + Prazo Médio de Recebimentos - Prazo Médio de Pagamentos).NCG = Ciclo Financeiro x Valor das Vendas por DiaExemplo: P.M. Recebimentos 30 dias + P.M. Estoques 45 dias - P.M. Pagamentos 35 dias = Ciclo Financeiro: 40 diasVendas por dia: R$ 750,00Necessidade Capital de Giro: R$ 30.000,00 (R$ 750,00 x 40 dias).

A escolha por um dos métodos depende das necessidades do momento. O cálculo, através do ciclo financeiro, possibilita mais facilmente prever a necessidade de capital de giro em função de uma alteração nas políticas de prazos médios, ou no volume de vendas.

De fundamental importância no controle gerencial e gestão de negócios, refletem a cultura organizacional da empresa, dentro do seu ramo de negócios. Seus valores dependem dos processos de produção, capacidade de vendas e recebimentos de clientes. No caso do ciclo financeiro considera-se também o pagamento a fornecedores.Suponhamos que nossas mercadorias permaneçam 42 dias em estoque, com uma média de recebimento de clientes igual a 60 dias sendo o pagamento a fornecedores em 30 dias. Teremos os seguintes valores para o cálculo dos ciclos como exemplo:• Prazo Médio de Estocagem (PME) = 42 dias• Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR) = 60 dias• Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF) = 30 diasÉ preciso estar atento a demanda do mercado e atento as modificações dos ciclos econômicos e operacionais dentro da empresa ele é a base de informação que confirma dados importantes. O ciclo econômico é o tempo em que a mercadoria permanece em estoque. Vai desde a aquisição dos produtos até o ato da venda, não levando em consideração o recebimento das mesmas (encaixe).Fórmula:Ciclo Econômico = Prazo Médio de Estocagem (PME)Exemplo:Ciclo Econômico = 42 diasO ciclo operacional abrange o período entre a data da compra até o recebimento de cliente. Caso a empresa trabalhe somente com vendas á vista, o ciclo operacional tem o

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mesmo valor do ciclo econômico.Fórmula:Ciclo Operacional = Ciclo Econômico + Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR)Exemplo:Ciclo Operacional = 42 dias + 60 diasCiclo Operacional = 102 diasO ciclo financeiro também conhecido como Ciclo de caixa é o tempo entre o pagamento a fornecedores e o recebimento das vendas. Quanto maior o poder de negociação da empresa com fornecedores, menor o ciclo financeiro.

Fórmula:Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional - Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF).Exemplo:Ciclo Financeiro = 102 dias - 30 diasCiclo Financeiro = 72 diasÉ importante para a empresa, sempre buscar alternativas que resultem em ciclos financeiros reduzidos, observando sempre as limitações do mercado e o setor econômico inserido. Com ciclos menores temos o aumento do giro de negócios, proporcionando maiores retornos sobre os investimentos.Uma empresa pode estimar o tamanho do capital de giro necessário ao negócio, procurando as melhores formas de supri-lo junto a fornecedores e clientes, fortalecendo o capital próprio investido, de forma a viabilizar o crescimento das vendas com sustentabilidade real. Além de conhecer o seu ciclo operacional e financeiro, é muito importante uma organização poder estimar estas mesmas condições dos seusprincipais concorrentes, podendo desta forma, prever o impacto de suas estratégias de negociação em relação a mesma.A análise financeira pode ser definida como um conjunto de técnicas específicas destinadas a interpretar criticamente as informações financeiras de uma organização, visando à identificação de tendências e possíveis problemas.O Balanço Patrimonial é a demonstração de resultados, relatórios principais fornecidos pela contabilidade, apresentam informações em estado bruto; por isso são necessários instrumentos de análise dessas demonstrações, para que os aspectos mais importantes sejam evidenciados.O planejamento consiste em definir como as atividades irão acontecer identificar o volume de recursos necessários à sua realização e definir como esses recursos deverão ser obtidos e combinados. Está, portanto, dirigido para o que deverá acontecer, ou melhor, o que se deseja que aconteça..ConclusãoAo finalizar a Etapa I de nossa ATPS, podemos verificar o quanto é importante fazer a analisar um Balanço Patrimonial e a DRE, utilizamos nesta etapa os índices de Análise Vertical e Horizontal, não são obrigatório pela Legislação, mas são muito usados. Nós usamos como meio de pesquisa os dados da Indústria Romi S/A. É recomendado sempre utilizar estes índices em conjunto, pois ambos se complementam.Na Etapa II abordamos os mais diversos Índices Financeiros, utilizados para analisar as demonstrações financeiras elaboradas pelas empresas.são ao todo onze índices que compõem a estrutura do Capital, e usados para saber como está a saúde financeira da empresa. A empresa em que aplicamos os índices é a mesma da Etapa I.A Etapa III focalizamos a Análise pelo Método Dupont e o Termômetro de Insolvência.

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Vimos que estes dois métodos são de suma importância para a empresa e seus empreendedores, pois é uma forma de analisar a rentabilidade e sua alavancagem financeira. Aplicamos os dois índices nas Demonstrações Financeira (Balanço Patrimonial e DRE) da Indústria Romi S/A.Na Etapa IVconceituamos Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa (Ciclo Financeiro). Esta etapa foi totalmente voltada para o Capital de Giro, gerenciá-lo envolve um processo contínuo visando tomadas de decisões voltadas, sobretudo para preservação da liquidez da companhia.Contudo chegamos ao final desta ATPS, realizados pelo conhecimento adquirido, muito aprendemos ao desenvolver mais este “Desafio”, pois temos certeza do quanto a Disciplina Estrutura e Análise das Demonstrações Financeira, será importante em nossa vidas.

Bibliografia:(PLT 312)Fahl, Alessandra Cristina, Marion Carlos José Contabilidade Financeira Valinhos: Anhanguera Publicações Ltda, 2011. 256p PLT 312(Bibliografia I)Grego, Alvisio Lahorgue Contabilidade: teoria e pratica básica Alvisio Lahorgue, Lauro Arrend, Güntner Gärrtner. 2. Ed. Ver. E atual São Paulo Saraiva, 2009.(Bibliografia II)http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/regime-de-competencia-x-regime-de-caixa/20654/_pesquisado_em_14/10/2011_às_20h_e_29min(Bibliografia III)http://www.asscontcontabilidade.com.br/portal/index.php?Itemid=30&id=58&option=com_content&task=view_pesquisado_em_14.10.2011_às_ 20h_e_55minhttp://www.portaltributario.com.br/tributos/icms.html.pesquisado_em_15/10/11_às_9h_e_48minhttp://www.algosobre.com.br/contabilidade-geral/operacoes-com-mercadorias-1.2.-inventarios.html.http://www.idepac.org.br/apostilas/contabilidadegeral.pdfhttp://www.fiscosoft.com.br/c/2t9t/controle-de-inventario-permanente-roteiro-de-procedimentoshttp://www.faculdadexvdeagosto.edu.br/revista/revista_2/06.pdf_pesquisado_em_14/10/2011_às_18h_e_55minGATES, Bill. A empresa na velocidade do pensamento. São Paulo: Companhia dasLetras,1999.MATHUR, Iqbal. Introdução à administração financeira. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1984.

http://pt.slideshare.net/m241012r/atps-estrutura-e-anlise-das-demonstraes-financeiras

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Diagrama estratégico do RSI como extensão qualitativa do modelo DuPont

Eliabe Moraes de Oliveira

Resumo

O estudo do Modelo DuPont, amplamente conhecido tanto em ambiente acadêmico como empresarial, aborda os aspectos quantitativos das interferências patrimoniais e de resultado no Retorno sobre o Investimento (RSI) das empresas. Tal abordagem realiza-se por meio de desdobramentos desse indicador de rentabilidade, inicialmente em lucratividade (Margem de Lucro) e produtividade (Giro do Ativo). Sabemos que as Demonstrações Contábeis têm o papel de fornecer informações aos seus usuários, sendo tanto mais eficientes e eficazes quanto melhores as informações produzidas. O que se aborda, em nossa literatura nacional, tacadamente, é a apresentação do modelo DuPont do ponto de vista quantitativo, deixando a sua análise ambiental/qualitativa posteriormente aos profissionais da administração financeira, economistas, controllers e etc. No presente artigo são estudados alguns conceitos fundamentais sobre sistema-empresa, ambiente externo empresarial, variáveis-chave, modelo DuPont, de forma relacionada com o fenômeno da Contabilidade Estratégica e seu potencial de informações para a tomada de decisão. Aplicaremos nesse artigo um estudo de caso TAM S/A, como proposição de aplicabilidade ao ensino da disciplina Análise das Demonstrações Contábeis nos cursos de Ciências Contábeis, propondo um Diagrama Estratégico como uma extensão do modelo DuPont.

Abril - 2013

SUMÁRIO

1. Introdução-----------------------------------------------------------------042. Desenvolvimento---------------------------------------------------------042.1 Definições e Procedimentos da Análise Vertical e Horizontal-------------042.1.1 Análise Vertical-----------------------------------------------------------------042.1.2 Análise Horizontal--------------------------------------------------------------042.1.3 Análise Vertical – DRE--------------------------------------------------------052.1.4 Análise Vertical – BP Ativo---------------------------------------------------062.1.5 Análise Vertical – BP Passivo-------------------------------------------------072.1.6 Análise Horizontal – DRE-----------------------------------------------------082.1.7 Análise Horizontal – BP-------------------------------------------------------093. Conclusões das Causas das Variações---------------------------------094. Calcular os Índices Financeiros-----------------------------------------104.1 Estrutura de Capital---------------------------------------------------------------104.1.2 Liquidez--------------------------------------------------------------------------12

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4.1.3 Rentabilidade--------------------------------------------------------------------134.1.4 Dependência Bancária----------------------------------------------------------155. Análise pelo Método Dupont---------------------------------------------175.1 Exemplificação do MétodoDupont----------------------------------------------185.1.2 Calculando a rentabilidade do Ativo pelo Método Dupont-----------------186. Termômetro de Insolvência-----------------------------------------------196.1 Modelo de Stephen C. Kanitz-----------------------------------------------------207. Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa ou Ciclo Financeiro-------------217.1 Necessidade de Capital de Giro---------------------------------------------------217.2 Prazo Médio de Rotação de Estoque---------------------------------------------227.3 Prazo Médio de Recebimento das Vendas---------------------------------------227.4 Prazo Médio de Pagamento das Compras---------------------------------------237.5 Ciclo Operacional-------------------------------------------------------------------237.6 Ciclo de Caixa ou Ciclo Financeiro----------------------------------------------248. Considerações Finais------------------------------------------------------249. Referências Bibliográficas------------------------------------------------24

1. Introdução

O presente trabalho tem caráter de rastreamento para verificar a saúde patrimonial de uma empresa. Para tanto estaremos elaborando os cálculos de análise vertical e horizontal dos demonstrativos financeiros. Com isso estaremos aptos a calcular o balanço patrimonial e a demonstração de resultados do exercício. A elaboração da ATPS contribui muito para o esclarecimento da situação de uma empresa e para tomada de decisões dentro da mesma, este trabalho será de suma importância para que o administrador tenha competência em suas análises no futuro.

2.Desenvolvimento

2.1 Definições e Procedimentos da Análise Vertical e Horizontal

2.1.1 Análise Vertical ou Análise de Estrutura auxilia no momento da avaliação da estrutura das demonstrações financeiras, ou seja, do balanço patrimonial e DRE e também na representatividade dos indicadores financeiros pertinentes ao Ativo e Passivo, elucidando assim se houve prejuízo ou lucro do período analisado. A análise vertical corresponde usualmente à análise de participação. Em geral, utiliza-se como parâmetro a receita total e o ativo total (SILVA, 2009, p. 109). Os dados apresentados são em forma de percentagem de cada grupo de conta.

2.1.2 Análise Horizontal analisa-se a evolução dos elementos do balanço patrimonial e da DRE durante um determinado período. A maneira mais usual de se calcular essa evolução é tomar como base o exercício anterior mais próximo do período atual. Segundo Azevedo et al. (2012), esse método torna mais dinâmica a análise, possibilitando apurar a evolução em menores períodos de tempo. Outra forma de se obter o índice da Análise Horizontal é usar como base o exercício imediatamente anterior ao que esta sendo analisado. É o indicador chamado Número-índice – que torna

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a análise mais dinâmica. Nessa análise, é possível identificar se houve um aumento ou diminuição de algum índice, mesmo que não haja grande representatividade na avaliação geral da organização.Dessa forma, fica evidente como as análises horizontal e vertical se completam. Ambas são de suma importância para as empresas, pois fazem uma comparação sobre a evolução ou declínio das contas da entidade.

2.1.3 Análise Vertical – DRE

2.1.4 Análise Vertical– BP Ativo

2.1.5 Análise Vertical – BP Passivo

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2.1.6 Análise Horizontal – DRE

2.1.7 Análise Horizontal – BP

3. Conclusão das causas das variações

Com os resultados obtidos nos cálculos ficou evidenciado que as vendas do ano 2007 era de 59.786 e a do anoDe 2008 era de 65.927, mas os percentuais se mantiveram os mesmo em 9,5%. Já nos custos dos produtos vendidos no ano 2007 era de 359.903 e no ano 2008 era de 416.550 teve um aumento de 2,9% no custo da mão de obra. A margem bruta de 43,1% em 2007 após cálculos realizados caiu para 40,2% em 2008 devido aumento nos custos dos produtos vendidos e serviços. Nas despesas operacionais no ano de 2007 era de 23,0%

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teve um aumento para 24,1% no ano de 2008 depois de todas as apurações das despesas antes do aumento da mão de obra. Contas patrimoniais no ano de 2007 era de 46,3% e no ano de 2008 caiu para 40,8%, após todas as deduções do passivo e do PL, nota-se que os investimentos no ativo cresceu tal qual.

4. Calcular os Índices Financeiros

4.1. Estrutura de Capital

O primeiro grupo de índice analisa a estrutura de capital, e o seu cálculo é obtido relacionando as origens de capitais ( fonte de recursos) entre si e com o Ativo Permanente. O resultado obtido demonstra o grau de dependência da empresa em relação ao capital de terceiros e o grau de imobilizado.

Participação de capitais de terceiros (endividamento)

Este índice mostra qual a participação de capital de terceiros no total dos recursos obtidos para o financiamento do Ativo.

Composição doendividamento

Este índice mostra, do total de capital de terceiros, qual é o percentual das dívidas.a curto prazo, que estão representadas pelo Passivo Circulante.

Imobilização do Patrimônio Líquido

Este índice mostra qual o percentual de comprometimento do capital próprio no Investimento, Imobilizado e Intangível.

Imobilização dos recursos não correntes

Este índice mostra a utilização de recursos não correntes na aquisição de Investimento, Imobilizado e Intangível.

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4.1.2 Liquidez

Os Índices de Liquidez mostram a condição financeira da empresa, a curto (Liquidez seca), médio (Liquidez Corrente) e longo prazo(Liquidez Geral). Não devemos confundi-los com a capacidade de pagamento, pois esses índices somente indicam a solidez da situação financeira da empresa.

Liquidez SecaA Liquidez seca, leva em consideração todas as contas que podem ser convertidas em dinheiro com relativa facilidade antes do prazo normal, se for necessário, mesmo que isso tenha um custo financeiro.

Liquidez Corrente

Este índice é considerado por muitos autores como melhor indicador da capacidade de pagamento da empresa, pois mostra a capacidade de satisfazer suas obrigações a médio prazo de vencimento.

2008Fórmula : Ativo Circulante 886.876,00Ativo Circulante Passivo Circulante 414.144,00Passivo Circulante

Índice 2008

886.876,00 = 2,14 414.144,00

Liquidez Geral

O índice de Liquidez Geral indica a capacidade de pagamento dos financiamentos e divida em longo prazo.

4.1.3 Rentabilidade

Neste grupo de indicadores, são apresentadas as formas de cálculo darentabilidade dos capitais que foram investidos na empresa. São indicadores importantes, pois evidenciam os resultados empresarias: sucesso ou insucesso.

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Giro do Ativo

O Ativo total é considerado pela soma dos investimentos da empresa. Assim esse indicador mede a eficiência com o qual a empresa usa seus Ativos para gerar vendas.

Margem LíquidaEste índice demonstra o quanto a empresa obteve de Lucro Líquido em relação à receita líquida, indicando também a capacidade da empresa em gerar lucro.

Rentabilidade do AtivoEste índice demonstra o quanto à empresa conseguiu rentabilizar o seu Ativo, qual foi o Lucro Líquido em relação ao Ativo Total.

Rentabilidade do Patrimônio LíquidoEste índice mostra a rentabilidade do capital na empresa pelos sócios ( acionistas ) e a taxa de rendimento do capital próprio.

Obs. Para realizar a média do Patrimônio Líquido é preciso dois índices, como a ATPS só fornece um, realizamos só pelo índice oferecido.

4.1.4 Dependência BancáriaNeste grupo de índices, vamos analisar o nível de dependência bancária da empresa, o grau de participação das instituições de créditos nos recursos investidos. Com base nesses indicadores, pode-se ter uma visão do risco financeiro da empresa.Financiamento do ativoEste indicador informa qual a participação das instituições de crédito no total dos investimentos e qual o percentual dos recursos da empresa.

Participação de instituições de créditos no endividamentoEste indicador mostra o percentual de participação das instituições de crédito no total de recursos tomados junto a terceiros.

Financiamento do Ativo Circulante por instituições financeirasIndica quanto os financiamentos a curto prazo representam se comparados aos recursos da empresa (Ativo Circulante).

Duplicatas descontadasEste indicador demonstra, do total de duplicatas a receber quanto foi utilizado em desconto; em outras palavras, esse desconto é considerado um financiamento bancário.

Obs. Para realizar este índice duplicata descontada é preciso vir no Balanço Patrimonial, e no que foi sugerido na ATPS não se encontra.5. Análise pelo Método DupontO principal conceito do Método Dupont é demonstrar a eficiência no uso do Ativo da empresa, tem como principal objetivo identificar o potencial de lucro de uma empresa

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por meio de indicadores da situação financeira, econômica e patrimonial. O modelo Dupont é uma das formas de organizar e analisar os números encontrados nos relatórios financeiros de uma empresa, com vista a observar o seu desempenho. (SOARES, GALDI,2011,P.280 ).Para efeito de cálculo do Método Dupont, entendemos como lucro aquele obtido antes das despesas financeiras, por entender que os encargos financeiros são necessários em função da falta de Capital de Giro ou investimento em imobilizado, e não é insumo produtivo. Para análise de eficiência, as despesas financeiras não podem ser consideradas, sob pena de ser a análise considerada imprestável.Lucro = Lucro Líquido + Despesas FinanceirasVendas Líquidas são as receitas de vendas (vendas brutas), menos as devoluções e cancelamentos, antes da subtração dos impostos incidentes sobre vendas.Vendas Líquidas = Vendas Brutas – Devoluções e Cancelamentos5.1 Exemplificação do Método DupontUtilizando o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultados, teremosos seguintes resultados da Remuneração dos Ativos (RA) pelo método Dupont:

5.1.2 Calculando a rentabilidade do Ativo pelo Método DupontRA = Vendas Líquidas / Ativo Líquido x Lucro / Vendas LíquidasVendas Líquidas = R$ 836.625,00 – R$ 140.501,00 = 696.124,00Ativo Líquido = Ativo Total – Passivo OperacionalAtivo Líquido = R$ 1.662,979,00 - R$ 414.144,00 = R$ 1.248,835,00Lucro = Lucro antes das despesas financeirasLucro = R$ 118.259,00

Giro = 696.124,00 / 1.248,835 = 0,56 vezes

Margem = 118.259,00 / 696.124,00 x 100 = 16,99 %Retorno sobre o Ativo = Giro x Margem de lucroRetorno sobre o Ativo = 0,56 x 16,99% = 9,51%

Conforme mostra o indicar que demonstra a eficiência do patrimônio total da empresa, que é o Ativo Líquido, é de 9,51%. Para investidores, vale dizer que se uma empresa com um RA de 9,51%, conforme mostra os cálculos acima, tivesse um Ativo Líquido de R$ 1.500.000,00, o seu lucro, fora as Despesas financeiras, seria de R$ 142.650,00.6.Termômetro de InsolvênciaO Balanço Patrimonial e as outras peças contábeis são espelhos da situação financeiros, econômica e patrimonial das companhias é consenso entre a comunidade econômica mundial, porém, subtrair informações que identifique a situação passada e futura das empresas é uma dor de cabeça constante para analistas contábeis pelo planeta afora. Termômetro de insolvência é um instrumento utilizado para prever a possibilidade de falência de empresas. A sua utilização tem sido, via de regra, relativa a empresas isoladas. Procura-se analisar se determinada empresa tem possibilidade ou não de falir, principalmente a curto prazo. Em seu estudo, Stephen Charles Kanitzanalisou aproximadamente 5.000 demonstrações contábeis de empresas brasileiras. Após o estudo, ele escolheu aleatoriamente 21 empresas, que haviam falido entre 1972 e 1974, e analisou os balanços referentes aos dois anos anteriores a falência. Utilizou como grupo de controle, também de forma aleatória, 21 demonstrações contábeis, referentes aos mesmos anos, de empresas que não faliram. Após analisar e estudar estas empresas, ele criou o termômetro de insolvência. No Brasil Stephen C. Kanitz desenvolveu um

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estudo de combinação de alguns quocientes, atribuindo-lhes pesos em função de um trabalho de pesquisa realizado com empresas que quebraram e com outras bem-sucedidas.Chegas-se, assim, a uma escala para medir a possibilidade de insolvência da entidade analisada.6.1 Modelo de Stephen C. KanitzBaseado nos estudos atribuiu pontos a indicadores de controle do Balanço Patrimonial e formulou o que intitulou de Termômetro de Insolvência.Formulas do termômetro:

FI = 0,01 + 2,36 + 5,16 – 2,27 – 0,48 FI = 4,78 → Solvência7. Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa ou Ciclo financeiro

7.1 Necessidades de Capital de Giro

A determinação da Necessidade de Capital de Giro e a análise de suas fontes de financiamento não são apenas uma prática de estudo de administração financeira, mas uma estratégia de crescimento e lucratividade.

Braga (2007, p. 338- 339) define a fórmula da NCG como: o Ativo Circulante Operacional menos o Passivo Circulante Operacional.

NCG = ACO – PCONCG = R$ 362.807,00 – R$ 31.136,00NCG = R$ 331.671,00

7.2 Prazo Médio de Rotação dos EstoquesPor PMRE entendemos o tempo degiro médio dos estoques da empresa, isto é, o tempo de compra e estocagem. O resultado será apontado em dias de período. Braga (1995).

7.3 Prazo Médio de Recebimento das VendasÉ o tempo de demora para recebimento das vendas na companhia. É o prazo das concedido para pagamento, incluindo as vendas à vista. Segundo Braga (1995). Reflete o intervalo de tempo entre a venda a prazo das referidas mercadorias ou produto e as entradas de caixa provenientes da cobrança das duplicatas (p. 127).

7.4 Prazo Médio de Pagamento das Compras

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É o tempo que a empresa tem para pagar suas compras a prazo. É o período que a companhia tem para utilizar suas matérias-primas ou mercadorias, antes de paga-las. Conforme Braga (1995), indica o período em que a empresa dispõe das mercadorias ou materiais de produção sem desembolsar os valores correspondentes (p. 127).

7.5 Ciclo OperacionalPode ser definido como o tempo correspondente ao intervalo entre a compra das matérias-primas ou mercadorias e o recebimento das vendas. Podemos ainda defini-los como tempo exato do processo operacional da empresa, entre comprar; armazenar, produzir, novamente armazenar, vender, entregar e receber o produto da venda.Ciclo Operacional = PMRE + PMRVCiclo Operacional = 246,6 dias + 33,3 dias = 279,9 dias7.6 Ciclo de Caixa ou Ciclo FinanceiroPodemos definir como o período de necessidade do Capital de Giro, pois se inicia com o pagamento dos fornecedores e termina com o recebimento das vendas. É o tempo de comprar, armazenar, produzir, voltar a armazenar, vender, entregar e receber, porém, descontando o período de pagamento aos fornecedores.Ciclo Financeiro = PMRE + PMRV – PMPCCiclo Financeiro = 246,6 dias + 33,3 dias – 37,0 dias = 242,6 dias8. Considerações Finais

O trabalho serviu para que todos os envolvidos em sua elaboração criassem um senso comum de pesquisa através de exemplos reais para uma análise geral dos balanços patrimoniais de empresas em geral. Toda a pesquisa serviu de aprendizado e com certeza será de suma importância no decorrer de nossas vidas, pois como instrumento de aprendizado norteou todos nos para aplicabilidade do balanço patrimonial. Demonstrações dos resultados do exercício, ciclo de caixa ou financeiro. Apreendemos que Seguindo a essência da operação, a posição patrimonial da empresa, visto que o principal objetivo deste estudo foi o de demonstrar a capacidade informativa da contabilidade das empresas, foram adaptadas a Demonstração de Resultado do Exercício e o Balanço Patrimonial, os resultados apontaram para apreciável ganho de informação.A importância de se evidenciar a necessidade de Capital de Giro e como calcular o montante dessa necessidade demonstra ainda que o custo para financiar o Capital de Giro está sempre muito ligado ao volume de Capital circulante líquido. Este trabalho nos ensinou a importância da boa gestão de prazo, pois só por meio dela é que teremos um melhor ganho financeiro.

9. Referências BibliográficasAZEVEDO, Marcelo. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. Campinas:Alínea, 2008. PLT 117BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas, 1998.IUDICIBUS, S. d, Análise de balanços. São Paulo: Atlas, 1998.MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanço: abordagem básica e gerencial: São Paulo: Atlas 2007.

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