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1 PLANO DE TRABALHO TERMO DE COLABORAÇÃO Atendimento Ambulatorial de Alta e Média Complexidade em Habilitação e Reabilitação de Pessoas com Deficiência Física PREFEITURA DE FLOREAL/SP JULHO 2017 À DEZEMBRO 2017

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PLANO DE TRABALHO

TERMO DE COLABORAÇÃO

Atendimento Ambulatorial de Alta

e Média Complexidade em

Habilitação e Reabilitação de

Pessoas com Deficiência Física

PREFEITURA DE FLOREAL/SP

JULHO 2017

À

DEZEMBRO 2017

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SUMÁRIO

Apresentação......................................................... 03

Objetivos da Instituição....................................... 03

Estrutura de Atendimento................................... 04

Documentação Legal............................................ 05

Composição da Diretoria..................................... 05

Dados Cadastrais da Instituição......................... 06

Dados Cadastrais da Prefeitura.......................... 07

Publico Alvo............................................................08

Objetivo Geral....................................................... 08

Objetivo Especifico................................................08

Descrição da Realidade.........................................08

Forma de execução das ações..............................09

Forma de execução das atividades......................09

Método de monitoramento e controle de ações

executadas...............................................................10

Definição dos indicadores cumprimento de

metas........................................................................11

Descrição dos resultados que set pretende

alcançar...................................................................11

Ações a serem executadas.....................................11

Metas a serem atingidas........................................12

Metas de atendimentos...........................................12

Definição dos parâmetros para aferição de

metas.........................................................................12

Prazo de execução do objeto.................................12

Prazo para execução das metas...........................12

Plano de aplicação dos recursos..........................12

Natureza da despesa...............................................13

Cronograma de Desembolso.................................15

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APRESENTAÇÃO

Em 1950 nascia a AACD – Associação de Assistência à Criança Deficiente, trabalho de um visionário, Dr. Renato da Costa Bomfim, que inspirado na evolução tecnológica dos centros de reabilitação no exterior, criou estrutura semelhante no Brasil. Para preservar o compromisso de qualidade e excelência manifestado em cada atendimento na AACD, foram criados diversos canais de captação de recursos, entre eles o Teleton, que objetivam garantir à Instituição autonomia e proposta de sustentabilidade. Entretanto, a AACD não está voltada em assegurar a plena integração social aos pacientes, fazem parte da atual gestão da Instituição.

Com as doações que foram, arrecadados no Teleton de 2007, foi possível inaugurar em 2008 uma unidade nesta cidade de São José do Rio Preto, com isso os pacientes de Rio Preto e Região deixariam de viajar cerca de 450 km/ida, em busca de tratamentos.

CAUSA Vida é movimento

CRENÇA Acreditamos em uma sociedade que convive com as diferenças porque reconhece em cada indivíduo a sua capacidade de evoluir e contribuir para um mundo mais humano.

PROPÓSITO Trabalhar em frentes necessárias para que as pessoas com deficiências possam atingir seu máximo potencial, evoluindo além de suas limitações e contribuindo para uma sociedade que acolhe melhor a diversidade.

PRINCÍPIOS Ética, excelência, superação, autonomia, dedicação e alegria.

1 – Objetivos;

1. Se constituir em atividade complementar aos serviços do Sistema Único de Saúde, na forma prevista no art. 199, § 1º da Constituição Federal, realizando papel auxiliar no alcance de seus objetivos e princípios, com vistas à universalização do atendimento de alta qualidade;

2. Garantir o maior número possível de atendimentos gratuitos às pessoas carentes, dentro das suas possibilidades orçamentárias;

3. Garantir igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;

4. Buscar a autossuficiência econômico-financeira com relação aos recursos orçamentários do Município, mediante a celebração de parcerias com instituições privadas dos vários segmentos da sociedade civil organizada, assim como outras prefeituras e com organismos do Estado de São Paulo.

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1.1 Objetivo das Atividades Promover a prevenção, habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência física, de crianças, jovens e idosos, favorecendo a integração social.

1.2 Critérios para acesso Toda pessoa com deficiência física que procura, ou é encaminhada para a AACD/ARCD, passa por uma Avaliação Médica e, se apresentar alguma das patologias tratadas na Instituição, é enquadrada para tratamento nas clínicas especializadas.

1.3 Período de Funcionamento De 07h as 12h e das 13h às 17h de Segunda à Sexta-feira.

1.4 Diferencial Qualitativo Após a triagem, o paciente é avaliado por uma Equipe especializada em sua deficiência. A equipe multidisciplinar atua em conjunto em cada Clínica, com o objetivo de atender o paciente do modo mais adequado e no melhor espaço de tempo possível.

2– Estrutura de Atendimento

2.1-CLÍNICAS ESPECIALIZADAS:

2.1.1 CLÍNICA DE PARALISIA CEREBRAL Qualificação e objetivos dos atendimentos: O tratamento ministrado objetiva estimular o desenvolvimento neuropsicomotor e fazer com que a criança possa usufruir melhor suas habilidades. A criança é acompanhada por uma equipe multidisciplinar e o tratamento é oferecido de acordo com as necessidades de cada um.

2.1.2 CLÍNICA DE LESÃO MEDULAR Qualificação e objetivos dos atendimentos: O trabalho desta equipe utiliza recursos terapêuticos existentes para atingir as metas precisas e realistas para cada paciente, num tempo definido. Desta forma procura-se atingir a independência e estimula-se sua reintegração social e profissional.

2.1.3 CLÍNICA DE LESÃO ENCEFÁLICA ADQUIRIDA Qualificação e objetivos dos atendimentos: A equipe multidisciplinar faz o diagnóstico das múltiplas incapacidades possíveis, traça o prognóstico e realiza o tratamento de reabilitação física, cognitiva e emocional.

2.1.4 CLÍNICA DE MIELOMENINGOCELE Qualificação e objetivos dos atendimentos: A Clínica de Mielomeningocele ou Spina Bifida atende pacientes portadores de Malformações Raquimedulares. Enfatizamos a prevenção de complicações neurológicas, urológicas e ortopédicas.

2.1.5 CLÍNICA DE MALFORMAÇÃO CONGÊNITA Qualificação e objetivos dos atendimentos: Atende pacientes portadores das seguintes patologias: Artrogripose Múltipla Congênita, Osteogêneses Imperfecta, Deficiência Congênita do Fêmur, Amelias, Hemimelias Tibial / Fibular / Radial / Ulnar e outras síndromes genéticas com acometimento músculo esquelético.

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2.1.6 CLÍNICA DE AMPUTADOS Qualificação e objetivos dos atendimentos: Atende pacientes amputados devido a várias causas, como alterações vasculares, traumatismos, infecções, queimaduras e tumores. O trabalho de reabilitação multidisciplinar visa à adaptação à prótese, buscando independência nas atividades da vida diária e readaptação social e profissional.

2.1.7 CLÍNICA DE DOENÇAS NEUROMUSCULARES

Qualificação e objetivos dos atendimentos: Esta Clínica atende doenças que tem origem no músculo (miopatias) ou no nervo periférico (neuropatias); estas doenças podem ser adquiridas ou hereditárias. Atende as seguintes patologias: Distrofias Musculares, Miopatias Congênitas, Miopatias, Amiotrofias Espinhais, Neuropatias Hereditárias, Esclerose Lateral Amiotrófica, Ataxias, etc.

2.1.8 CLÍNICA DE POLIOMIELITE Qualificação e objetivos dos atendimentos: A Clínica de Poliomielite atende pacientes com seqüelas de Paralisia Infantil.

Documentação Legal a) Habite-se;

b) Alvará de Funcionamento;

c) Decreto nº 14.299 de 07 de outubro de 2008, qualificação de Poder Publico

(município);

d) Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNAES);

e) CNPJ.

Composição da Diretoria

Presidente Voluntario (a) Adriane Albuquerque Cirelli

Conselheiro Voluntario -1º tesoureiro Rosana Cristina Poli Belluco

Conselheiro Voluntario – 2º tesoureiro Rosimar Silva Souza

Conselho Administrativo Antonio Carlos Fernandes Alice Conceição Rosa Isabel Cristina Bueno de Miranda Arenazio Marcelo Mahfuz Facchini

Gerente Administrativo Vilson Ap. Restivo Junior

Gerente Clinico Hamilton Cesar Hidalgo

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Dados Cadastrais da Entidade – Proponente

Entidade

Associação de Reabilitação da Criança Deficiente - ARCD

CNPJ

10.381.764/0001-28

Endereço

Avenida da Luz , nº 2525 – Jardim Tarraf II

CEP 15092-150 – São José do Rio Preto / SP

Telefone

(17) – 3201.1510

Fax

(17) – 3201.1510

Email

[email protected]

Dados Bancários

CEF Agencia 0631 Conta Corrente OP.003 C/C 2230-1

Dados Cadastrais do Dirigente da Entidade

Nome

Adriane Albuquerque Cirelli

Cargo

Presidente Voluntária

Data de Posse

17 de julho de 2013

CPF

CPF/MF 070.686.838-27

RG

RG 16.934.798-9 SSP/SP

E-mail

[email protected]

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Dados Cadastrais do Concedente

Órgão

Prefeitura Municipal de Floreal/SP

CNPJ

53.221.941/0001-11

Endereço da Sede do Órgão

Rua Procópio Davidoff, nº130 - Centro, Floreal - SP, 15320-000

Telefone / FAX

(17) 3847-1316

Nome do responsável pelo Órgão

Sr. João Manoel de Castilho

Cargo

Prefeito Municipal

Identificação do Objeto

3.Título do Projeto

Atendimento Ambulatorial de Alta e Média Complexidade em Habilitação e

Reabilitação de Pessoas com Deficiência Física.

3.1 Objeto

O presente convênio tem por objeto a prestação de serviços, pela ARCD Unidade de

São José do Rio Preto, referente ao atendimento multidisciplinar e multiprofissional

em Habilitação e Reabilitação às pessoas com deficiências físicas, como ponto de

atenção da Rede Municipal de Atenção a Pessoa com Deficiência em acordo com

Portaria GM 793/2012, garantindo a continuidade do cuidado integral com os demais

pontos de atenção no momento de alta, prioritariamente para unidades de saúde da

atenção básica.

O atendimento se dará através do desenvolvimento de habilidades mantendo os

princípios de universalidade e equidade, além das diretrizes vigentes do Sistema Único

de Saúde (SUS).

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3.2 População Alvo Pessoas com deficiência física, munícipe de São José do Rio Preto, e seus cuidadores.

3.2.1 Objetivo Geral Oferecer atendimento especializado na habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência física referenciados pelo CER II, e assistência aos seus cuidadores sem distinção de raça, sexo, condição social, credo político ou religioso.

3.2.2 Objetivo Especifico

Ofertar atendimentos especializados e cuidados diários às pessoas com deficiência física para assegurar o direito à vida, à convivência familiar.

Contribuir para a proteção social e cuidados individuais e familiares de crianças, jovens e adultos com alto grau de dependência. Ofertar atendimentos especializados voltados ao desenvolvimento de habilidades e autonomia.

Atender integralmente aos usuários referenciados pela Rede Municipal de Atenção a Pessoa com Deficiência Física.

Atender as demandas por terapias complementares dos usuários em acompanhamento no CER II.

3.3 Descrição da Realidade Nenhuma família está preparada para receber um filho com deficiência ou até mesmo ente próximo que sofreu um acidente de trabalho, de transito e ate um AVC (acidente vascular cerebral), as pessoas com deficiência atendidas pelo serviço encontram-se em situações de risco e vulnerabilidade social, que causam: estresse; baixa-autoestima; depressão; agravamento da deficiência e consequentemente da dependência; desgastes de vínculos; falta de acesso a serviços básicos; maior exposição ao aliciamento e à drogadição, abuso sexual e violência física, psicológica e financeira; ausência de convivência familiar e comunitária. A maioria destas pessoas pertence aos bairros que possuem alto índice de violência. A composição familiar é geralmente de dois adultos e duas crianças, entretanto existem algumas famílias com o número de crianças acima da média, em alguns dos lares existem até 7 crianças. Mais de 60% das mães são donas de casa, e em relação aos pais ou responsáveis, trabalham como autônomo em serviços gerais. A manutenção das habilidades adquiridas e desenvolvimento de potencialidades e autonomia; socialização. O Serviço tem a finalidade de promover autonomia, a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida das pessoas atendidas. A AACD/ARCD se destaca pelo serviços de assistência multiprofissional e multidisciplinar prestada nesta área. Portanto há necessidade de desenvolvimento de ações que garanta a qualidade dos atendimentos prestados na AACD/ARCD. Considerando que a unidade com seus recursos próprios não são suficientes para custeio e manutenção do Centro de Reabilitação, a AACD/ARCD solicita o repasse de recursos da Prefeitura de SÃO JOSÉ DO RIO PRETO através de Termo de Colaboração,

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com finalidade de custeio das ações da AACD/ARCD viabilizando o atendimento deste

Plano de Trabalho, fortalecendo assim a Rede de Atenção a Pessoa com Deficiência.

4. Forma de execução das ações:

As pessoas com deficiência serão incluídas no projeto terapêutico da instituição sendo

referenciadas pelo CER II ou pelos demais pontos da rede. Após cumprido o plano

terapêutico singular a pessoa com deficiência deve ser contra referenciada para as

unidades de saúde dos distritos municipais, visando a continuidade do cuidado integral

deste usuário.

O Serviço de Proteção Social Especial para pessoas com deficiência física e suas

famílias contribui para as aquisições dos usuários, tais como:

Segurança de acolhida:

• Ter acolhida suas demandas, interesses, necessidades e possibilidades; • Garantir formas de acesso aos direitos sociais.

Segurança de convívio ou vivência familiar, comunitária e social:

• Vivenciar experiências que contribuam para o fortalecimento de vínculos familiares;

• Vivenciar experiências de ampliação da capacidade protetiva e de superação de

fragilidades e riscos na tarefa do cuidar;

• Ter acesso a serviços socioassistenciais e das políticas públicas setoriais, conforme

necessidades.

Segurança de desenvolvimento da autonomia:

• Vivenciar experiências que contribuam para a construção de projetos individuais e

coletivos, desenvolvimento da autoestima, autonomia, inserção e sustentabilidade;

• Vivenciar experiências que possibilitem o desenvolvimento de potencialidades e

ampliação do universo informacional e cultural;

• Vivenciar experiências que utilizem recursos disponíveis pela comunidade, família e

recursos lúdicos para potencializar a autonomia e a criação de estratégias que

diminuam os agravos decorrentes da dependência e promovam a inserção familiar e

social.

Portanto, a abordagem com o usuário deve ter como base uma filosofia centrada na

pessoa, que assenta na convicção de que há potencial de desenvolvimento e

autonomia em todos os indivíduos. As ações desenvolvidas visam atender os usuários

de forma integral e integrada, levando em consideração todas as demandas

apresentadas pelo mesmo. Será elaborado junto com o usuário quando possível,

família e equipe o Plano de Atendimento Individual, considerando as habilidades e

potencialidades de cada usuário.

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5. Forma de execução das atividades

A AACD/ARCD deverá acatar as normas e procedimentos de atendimento e administração do Centro de Reabilitação, estabelecidos pela AACD/SP. Estas normas estão descritas e disponíveis e deverão ser fornecidas de acordo com os procedimentos que serão aplicados na unidade.

– Sistema de Agendamento de consultas e terapias A AACD/ARCD deverá acatar indicação do Sistema de Agendamento de Consultas e Terapias feita pela AACD/SP, seguindo os mesmos padrões de agendamento e administração de listas de espera.

– Apresentação e controles de dados estatísticos A AACD/ARCD deverá fornecer à AACD/SP dados estatísticos mensais, ou sempre que solicitados, dos atendimentos realizados e listas de espera, nos modelos previamente definidos pela AACD/SP.

5.1 Método de monitoramento e controle de ações executadas

A avaliação do funcionamento da AACD/ARCD deverá ser feita através do controle de metas e resultados.

Resultados : desempenho perante a meta pré-estabelecida que deve ser

mensurado constantemente através da :

Quantidade de Atendimentos: é aferida através do controle da ociosidade (

horários vagos + faltas de pacientes + dispensas – atendimentos extras) , controle

do absenteísmo de funcionários.

Qualidade dos Atendimentos : é evidenciada através da evolução do paciente e da

satisfação do cliente, do constante aprimoramento pessoal e tecnológico.

Evolução do paciente: registro no prontuário que deve ser comparativo aos

objetivos iniciais definidos na avaliação ( meta ). A avaliação, por sua vez, deve

constar de dados mensuráveis como testes (GMFM, PEDI, David Werner, GAS, etc)

para registrar a atual situação do paciente e facilitar, posteriormente, a evidência

dos ganhos de forma mais fidedigna possível.

Satisfação do cliente : mensurada através de questionários de satisfação

direcionados a cada setor, distribuídos aos pacientes e acompanhantes

semanalmente.

Constante aprimoramento pessoal : cursos ( oferecidos por um profissional não

institucional), treinamentos ( oferecidos pela própria instituição), com mínimo de

1 curso e 1 treinamento por ano.

Constante aprimoramento tecnológico : aquisição e reposição de materiais e

verificação constante de sua aplicabilidade ao tratamento ( porcentagem dos

pacientes atendidos que se beneficiam com o material).

Constante controle dos itens de segurança, higiene e limpeza: equipe interna

treinada e orientada para zelar pelo cumprimento de normas estabelecidas.

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Constante incentivo ao trabalho em equipe : para que o funcionamento da

unidade esteja de acordo com o modelo instituído e seguido diariamente pela

AACD central é de fundamental importância que cada membro da equipe exerça o

direito de expressar sua opinião e compartilhar da decisão final harmoniosamente.

O monitoramento das metas pactuadas deverá ser realizado sistematicamente e apresentados em relatório mensal à gerência de reabilitação do Departamento de Atenção Especializada da Secretaria Municipal de Saúde. O cumprimento das metas será analisado pela COMISSÃO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO instituída pela Secretaria Municipal em consideração a Lei Federal 13019/2014, e caso se faça necessário informações adicionais as mesmas deverão ser apresentadas no prazo de 30 dias. 5.2 Definição dos indicadores e dos meios de verificação utilizados para aferição cumprimento das metas e avaliação dos resultados

Geração de relatórios que constem as seguintes informações:

Quantidade de Atendimentos, através do BPA (Boletim de Produção

Ambulatorial), e planilha de monitoramento (anexo 1)

Qualidade dos Atendimentos, através dos relatórios e reuniões,

prioritariamente as reuniões da Comissão Intersetorial da Pessoa com

Deficiência e convocações do Grupo Condutor municipal da Politica da

Pessoa com Deficiência;

Evolução do paciente, através da análise do prontuário;

Satisfação do cliente, conforme pesquisa e entrevistas com os pacientes.

5.3 Descrição dos resultados que se pretende alcançar Atender o número de procedimentos estabelecidos nesta parceria, com a finalidade de proporcionar a independência, autonomia, a reintegração social e profissional dos pacientes.

6. Ações a serem executadas

Para o cumprimento do objeto deste Termo de Colaboração, a ARCD se obriga a

oferecer aos pacientes os recursos necessários ao seu atendimento, conforme

discriminação abaixo:

I – Assistência médico-ambulatorial.

1. Atendimento médico, por especialidade, com realização dos procedimentos

específicos disponíveis para cada área;

2. Assistência Social;

3. Assistência de enfermagem, de nutrição, e outras, quando indicadas;

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II – Assistência técnico-profissional

1. Todos os recursos disponíveis, na instituição conveniada, de diagnóstico e

tratamento necessários ao atendimento dos usuários do Convênio;

2. Serviços de fisioterapia, fisioterapia aquática, terapia ocupacional,

fonoaudiologia, psicologia, pedagogia, enfermagem, serviço social, nutrição, de

acordo com a capacidade instalada, respeitando sua complexidade;

3. Inclusão de pacientes acompanhados em serviços municipais para terapia

complementar prescrita: musicoterapia, game terapia, pedagogia, fisioterapia

aquática

6.1 Metas a serem atingidas

Atualmente a instituição possui 06 pacientes cadastrados, munícipes de Floreal.

6.1.1 Metas atendimentos

16 atendimentos/mês em terapias;

96 procedimentos/ano, entre fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia,

psicologia, pedagogia, serviço social, ortopedia, pediatria, neuro-pediatria,

nutrição e enfermagem;

6.1.2 Definição dos parâmetros utilizados para a aferição do cumprimento das metas

A avaliação do andamento do trabalho se dará através de relatórios, reuniões

técnicas entre a Coordenação e a Equipe Técnica da entidade;

Analise do BPA (Boletim de Produção Ambulatorial) e planilha de

monitoramento e consequentemente alcance das metas estabelecidas.

6.2 Etapa/Fase

Inicio dos atendimentos imediatamente após aprovação do Projeto de Lei encaminhado à Administração Pública.

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6.2.1 Prazo para execução do objeto

12 meses, prorrogável por igual período.

6.3 Prazo para execução das metas

Início: JULHO de 2017.

Término: DEZEMBRO de 2017.

7. Plano de Aplicação dos Recursos Financeiros

7.1 Natureza da Despesa

Recursos Humanos. (Salários, Encargos, 13º salario, Férias e Rescisões).

Função Situação Qtde /mês

Salário Base

Adm - gerente CLT 1 R$ 4.000,00

Analista financeiro CLT 1 R$ 4.383,50

Recepcão (PREVISTO +1) CLT 2 R$ 2.539,92

Encarregado SAME CLT 1 R$ 1.800,00

Auxiliar SAME CLT 1 R$ 1.470,00

Tec. Inf. e Comunicação CLT 1 R$ 2.500,00

Aux. de Limpeza CLT 2 R$ 2.595,02

Pedagogia 30h CLT 1 R$ 2.883,27

Musicoterapia CLT 1 R$ 2.499,50

Enfermagem CLT 1 R$ 3.022,19

Assistente Social 30h CLT 1 R$ 2.983,20

Nutricionista 12h CLT 1 R$ 620,18

Urologista 4h (PREVISTO) CLT 1 R$ 1.855,11

Cardiologista 4h (PREVISTO) CLT 1 R$ 1.855,11

Ortopedista 24h CLT 1 R$ 7.243,74

Pediatra 4h CLT 1 R$ 1.207,83

Neuro-Pediatra 24h CLT 1 R$ 7.243,74

Neurologista Clinico 4h CLT 1 R$ 1.207,83

Terapeuta Ocupacional 30h CLT 4 R$ 16.212,76

Psicologa CLT 2 R$ 5.766,54

Fisioterapeuta 30h CLT 3 R$ 12.159,57

Fisioterapeuta Aquática 30h (PREVISTO + 1) CLT 3 R$ 6.574,62

Fonoaudiologa 30h CLT 2 R$ 5.242,30

INSS R$ 24.675,58

FGTS R$ 7.365,84

PIS R$ 1.243,70

35 R$ 131.151,05

Os salários citados logo acima estão de acordo com o mercado de trabalho. Conforme convenção coletiva (SETH).

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PLANO DE APLICAÇÃO

NIVEL DA DESPESA DESCRIÇÃO VERBA MUNICPAL VERBA MUNICPAL VERBA MUNICPAL

SALARIO ANUAL 1/3 FÉRIAS 13ºSALARIO

PLANO DE APLICAÇÃO DESPESAS COM PESSOAL 1.507.367,19 41.735,20 116.390,87

RECURSOS HUMANOS Assitente Social 35.798,40 944,40 2.983,20

RECURSOS HUMANOS Fisioterapeuta 126.960,00 3.526,67 5.290,00

RECURSOS HUMANOS Terapeuta Ocupacional 194.553,12 5.404,25 16.212,76

RECURSOS HUMANOS Fonoaudiologa 62.907,60 1.747,43 5.242,30

RECURSOS HUMANOS Psicologa 69.198,48 1.922,18 5.766,54

RECURSOS HUMANOS Pedagoga 34.599,24 961,09 2.883,27

RECURSOS HUMANOS Musicoterapeuta 29.994,00 833,17 2.499,50

RECURSOS HUMANOS Enfermeira 38.442,24 1.067,84 3.203,52

RECURSOS HUMANOS Nutricionista 7.442,16 206,73 620,18

RECURSOS HUMANOS Urologista 22.261,32 618,37 1.207,83

RECURSOS HUMANOS Cardiologista 22.261,32 618,37 7.243,74

RECURSOS HUMANOS Ortopedista 86.924,88 2.414,58 7.243,74

RECURSOS HUMANOS Pediatra 14.493,96 402,61 1.207,83

RECURSOS HUMANOS Neuro-pediatra 86.924,88 2.414,58 1.207,83

RECURSOS HUMANOS Neurologista 14.493,96 402,61 1.207,83

RECURSOS HUMANOS Gerente Administrativo 48.000,00 1.333,33 4.000,00

RECURSOS HUMANOS Analista Financeiro 52.602,00 1.461,17 4.383,50

RECURSOS HUMANOS Encarregada Same 21.600,00 600,00 1.800,00

RECURSOS HUMANOS Auxiliar Same 35.280,00 980,00 2.940,00

RECURSOS HUMANOS Tec. de Informatica e Comunicação 30.000,00 833,33 2.500,00

RECURSOS HUMANOS Auxiliar de Limpeza 31.140,24 865,01 2.595,02

RECURSOS HUMANOS Assitente de Marketing 38.998,80 1.083,30 3.249,90

RECURSOS HUMANOS INSS 296.106,93 8.225,19 22.910,92

RECURSOS HUMANOS FGTS 88.390,13 2.455,28 6.839,08

RECURSOS HUMANOS Sindical 3.069,10 0,00 0,00

RECURSOS HUMANOS Contribuição confederativa 0,00 0,00 0,00

RECURSOS HUMANOS PIS 14.924,43 413,71 1.152,38

7.1.2. Valores R$ 8.700,00 (Oito Mil e Setecentos Reais).

8. Proponente (Entidade) R$ 0,00

9. Concedente (Prefeitura) Termo de Colaboração R$ 8.700,00 (Oito Mil e Setecentos Reais).

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10. Total R$ 8.700,00 (Oito Mil e Setecentos Reais).

11. Cronograma de Desembolso

META JANEIRO/17 FEVEREIRO/17 MARÇO/17 ABRIL/17 MAIO/17 JUNHO/17

PESSOAL / ENCARGOS / FÉRIAS e 13º SALARIO

R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

TOTAL R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

META JULHO/17 AGOSTO/17 SETEMBRO/17 OUTUBRO/17 NOVEMBRO/17 DEZEMBRO/17

PESSOAL / ENCARGOS / FÉRIAS e 13º SALARIO

R$ 1.450,00 R$ 1.450,00 R$ 1.450,00 R$ 1.450,00 R$ 1.450,00 R$ 1.450,00

TOTAL R$ 1.450,00 R$ 1.450,00 R$ 1.450,00 R$ 1.450,00 R$ 1.450,00 R$ 1.450,00

São José do Rio Preto, 20 de Março de 2017.

_______________________ Adriane Albuquerque Cirelli

PRESIDENTE-VOLUNTARIA

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ANEXO I DO PLANO DE TRABALHO

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL

Assitente Social

Fisioterapeuta

Terapeuta Ocupacional

Fonoaudiologa

Psicologa

Pedagoga

Musicoterapeuta

Enfermeira

Nutricionista

Urologista

Cardiologista

Ortopedista

Pediatra

Neuro-pediatra

Neurologista

Outros profissionais

TOTAL DE PROCEDIMENTOS

Terapia Aquática

Musicoterapia

Game Terapia/Terapia Virtual

Pedagogia

TOTAL DE ATEDIMENTOS

Número de inclusões

Número de Pacientes do município

em atendimento no período

ANEXO I DO PLANO DE TRABALHOREABILITAÇÃO FÍSICA AACD/MONITORAMENTO SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

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TOTAL

Novos

Cadastros

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

DISTRITO DE SAÚDE I

DISTRITO DE SAÚDE II (Santo Antonio)

DISTRITO DE SAÚDE II (Solo Sagrado)

DISTRITO DE SAÚDE III

DISTRITO DE SAÚDE IV

DISTRITO DE SAÚDE V

TOTAL

0 a 5 anos

Reabilitação Especializada - ALTA Complexidade -: Dados apresentados por todos os serviços de reabilçitação

Distribuição por Distrito de Saúde dos pacientes emacompanhamento (ativos) atendidos pela Equipe Multidisciplinar da AACD, de acordo com a patologia, o sexo e faixa etária.

PATOLOGIA SEXO FAIXA ETÁRIA

Áreas de Abrangência

Lesão

Medular

Lesão

Encefálica

adquirida/

AVE/TCE

Amputados 6 a 10 anos 11 a 19 anos 20 a 39 anos 40 a 59 anos60 anos ou

maisPC/ADNPM

Mielomeningo

cele/Malforma

ção congênita

Poliomielite,

Doenças

Neuromusculares

e Doenças Neuro-

degenerativas

Masculino Feminino

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