artrite séptica e tumores

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Problemas Osteoarticulares

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Apresentação de trabalho

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Tumores mais comuns em pediatria

Problemas OsteoarticularesSinovite TransitriaOsteomieliteArtrite SpticaLegg-Calv-Perthes Osgood-Schlatter Tumores mais comunsSinovite Transitria

GERALIdade: 2-12 anosDor sbita (irradiada para o joelho)QuadrilUnilateralClaudicao

Sinovite TransitriaDor leve mobilidade (abduo e rotao externa)No h dor no repousoDor intensa 2-3 diaRegresso 7-10 dia

No deixa seqelas

Sinovite TransitriaETIOLOGIA

Aps infeco viral (IVAS)..................70%; 7-14 DIAS ANTESTraumaHipersensibilidade alrgica

Sinovite TransitriaLABORATRIO

Hemocultura: negativaVHS/PCR: levemente alteradosNo h leucocitoseSinovite TransitriaIMAGEMRX articular: normal US: leve derrame articular

Sinovite TransitriaTRATAMENTO

RepousoAnalgesia: Ibuprofeno

Sinovite TransitriaDIAGNSTICO DIFERENCIALArtrite Sptica: febre alta, comprometimento estado geral, dor no repouso, laboratrio alterado. Puno da articulao. Etiologia: infeco bacteriana na articulao.Neoplasias: RNM

OsteomieliteDEFINIOInfeco piognica do tecido sseo, em regio metafisria (hematognica) ou diafisria (ferimentos penetrantes e fraturas expostas) ou meta-epifisria em recm-natos e idosos. 7-10 anos: regio mais acometida Joelho

OsteomieliteCLASSIFICAOOsteomielite hematognica agudaOsteomielite ps-traumticaOsteomielite crnicaOsteomielite especfica (TB)

OsteomieliteAGENTES ENVOLVIDOSStaphylococcus aureus (90%)Pneumococos (feridas com pregos)StreptococcusEscherichia coli Pseudomonas (Anemia falciforme)Haemophilus influenzae (crianas entre 4 meses e 6 anos)

OsteomielitePATOGENIA

1 Alojamento das bactrias nos vasos metafisrios2 Proliferao bacteriana (obstruo vascular)3 Foco infeccioso inicial4 > 48h = Abscesso metafisrio

Osteomielite5 Invaso cortical (Havers e Volkmann)6 Descolamento periostal 7 Necrose ssea (seqestro)8 Neoformao ssea periostal (invlucro)

OsteomieliteCLNICA RN:ChoroIrritabilidadeDiarriaRecusa alimentarTemperatura normal ou baixaLABORATRIO:Leucograma normal ou levemente elevado

OsteomieliteCrianas maiores:

Febre alta, sinais flogsticos na articulaoPerda funcional da articulao pela dorLaboratrio alterado (leucograma, PCR, VSG)Deve-se puncionar a articulao e realizar cultura do liquidoVSG > 50mm/h tpico de OsteomielitePCR eleva-se antes da VSG

OsteomieliteDIAGNSTICOClinico, de preferncia antes dos achados radiogrficos.

A presena de dor aguda, tumefao, enrubescimento e calor em rea metafisria da extremidade de uma criana, uma osteomielite hematognica at prova em contrrio. Nelson. Tratado de Pediatria 19edOsteomieliteLABORATRIOHemograma/Leucograma (leucocitose acima de 10.000, predominncia de polimorfonucleares) descartar leucemiaVHS/PCRHemocultura (resultado em 24h, positividade de 60%)Cultura e antibiogramaASLO, PCR, Mucoprotenas Eletroforese de protenas (deficincia globulnica)

OsteomieliteIMAGEMRX Tumefao de partes moles - edema (2 - 4 dia)Rarefao ssea (abscesso)Neo-formao ssea periostal (15 dia) Elevao do peristeoRarefao e desmielinizao do osso fragmentos achados tardios (especficos)

Osteomielite

Osteomielite

OsteomieliteUSTomografia computadorizadaRessonncia Nuclear magntica

Cintilografia (alta sensibilidade mas baixa especificidade faz diagnostico na fase de hiperemia)

OsteomieliteOSTEOMIELITE ESPECFICA: Tuberculose (Mal de Pott)Evoluo insidiosa:Febre baixaDor moderadaVrtebras, joelho e quadrilDeformidade

OsteomieliteTRATAMENTO

A osteomielite aguda de tratamento relativamente fcil uma vez que ainda no se formou uma caverna avascular ou uma regio de seqestro sseo. A partir da o prognstico tende a ficar mais sombrio.

Antibitico Terapia E.V. : Oxacilina, Cefazolina, Clindamicina, Vancomicina. 4-6 semanas

Antibitico Terapia V.O.: ausncia de febre, sem queixa de dor ou edema local, laboratrio sem alteraes, cultura positiva

OsteomieliteDesbridamento cirrgico: se pseudmonas; ausncia de melhora em 24h de atb terapia; contedo drenado francamente purulento

OsteomieliteImobilizao, principalmente na crnica evitando, assim, fraturas. Deve-se mobilizar com parcimnia o membro sem a tala diariamente a fim de evitar atrofia muscular.

OsteomielitePROGNSTICOBom prognstico se diagnosticado precocemente (menos que uma semana do inicio dos sintomas)Se dignosticado entre 7-10 dias aps o inicio dos sintomas grande probabilidade de perda ossea e comprometimento do crescimento

Artrite spticaInfeco de articulaoAmbiente propcioRica vascularizaoAgente: via hematognica (principal), contiguidade (osteomielite), traumtica.Mais comum em crianas pequenas 50% dos casos abaixo dos 2 anos de idade.H 2:1Mais comum em Joelho ou quadril

Artrite sptica

Artrite spticaQuadro clnico: 2-5 dias de febre, dor e limitao de movimento.Neonatos: pseudoparalisia, eritema e edema de partes moles junto da articulao, recusa alimentar...

Artrite SpticaDiagnsticoAspirado do lquido sinovial para culturaAspecto no especficoLaboratoriais: leucograma(?), PCR e VHS bons para acompanhamentoAvaliao por imagem:RX simples: diagnsticos diferencias rpidos (trauma, CE)Ecografia: pode auxiliar na puno para cultura.RM alta sensibilidade e especificidade Cintilografia: til na suspeita de artrite sacroilaca

Artrite spticaTratamentoATB emprica conforme idade e fatores clnicos associados.Neonatos: Oxacilina e CefotaximeObs: atentar para possvel infeco nosocomialAt 5 anos de idade: CefuroximeAcima de 5 anos de idade: CeftriaxoneATB conforme perfil de sensibilidade da bactria isolada em cultura.Se cultura sem crescimento e o paciente est...Melhorando: mantm.Sem resposta: nova puno e considerar causas no infecciosas.

Artrite spticaTratamentoDurao: trs semanas para S. aureus, duas a trs semanas para S. pneumoniae, K. kingae, N. meningitidis A terapia antimicrobiana pode ser interrompida se o VHS e / ou PCR voltarem ao normal e no haver nenhuma evidncia radiogrfica . Cursos mais longos podem ser necessrios para a artrite bacteriana do quadril, e para a artrite causada por Enterobacteriaceae ou outro organismo incomumCirurgia: pouca evidncia.. Exceo: quadril emergncia mdicaArtrotomia: se o lquido continuar a se acumularPrognstico bom se diagnstico e inicio do tratamento dentro de 1 semana.

DOENA DE LEGG CALVE PERTHES

DEFINIO

DOENA DE LEGG CALVE PERTHES

EPIDEMIOLOGIAIncidncia de 15 : 100.000

Rara em negros e asiticos, sendo mais comum em pessoas de classes sociais desfavorecidas 26 : 100.000

Ocorre mais em meninos: 4:1 ** Ao ocorrer em meninas, faz-se de forma mais grave.

Faixa etria que varia segundo literatura: de 2/3 at 10/12 anos. ** Importante na classificao e evoluo do quadro.

Em 10-20% dos casos bilateral.

DOENA DE LEGG CALVE PERTHES

FisiopatologiaSe desconhece a verdadeira causa da DLCP, no entanto algumas hipteses so aventadas, tais como:

1- Distrbios de coagulao (anormalidades protenas C e S, hiperfibrinlise).

2- Inquietao, ocasionando pequenos traumas.

DOENA DE LEGG CALVE PERTHES

Fases EvolutivasPRECOCE (necrose ssea).

FRAGMENTAO.

REOSSIFICAO.

DEFORMIDADE REMANESCENTE OU RESIDUAL.

DOENA DE LEGG CALVE PERTHES

DiagnsticoCLNICO + EXAME DE IMAGEMClinicamente: dor, claudicao, limitao de abduo e rotao interna.

Imagem: Rx simples, Cintilografia ssea, Ressonncia Magntica

DOENA DE LEGG CALVE PERTHES

Classificao

CATERRAL ( I, II, III, IV) radiografias em AP e Loewestein.

HERRING.

SALTER E THOMPSON.

DOENA DE LEGG CALVE PERTHES

TratamentoConsiderando-se a histria natural, est comprovado que 57% dos casos tm boa evoluo sem nenhuma forma de tratamento. Em torno de 20% dos resultados no so bons, independentemente de tratamento ou no. Cabe ento ao ortopedista identificar os restantes 20% que se beneficiaro com o tratamento.

DOENA DE LEGG CALVE PERTHES

Em linhas gerais, quanto mais esfrica e congruente a epfise femoral em relao ao acetbulo, melhor ser o resultado final.DOENA DE LEGG CALVE PERTHES

APARELHOS GESSADOS.

RTESES

CIRURGIA

DOENA DE LEGG CALVE PERTHES

DOENA DE LEGG CALVE PERTHES

DOENA DE LEGG CALVE PERTHES

DOENA DE OSGOOD SCHLATTERENTENDENDO MELHOR...Epifisite do tubrculo tibial ou tuberosidade da tbia

Dor na regio da insero do tendo patelar com o tubrculo tibial

DOENA DE OSGOOD SCHLATTEREpidemiologiaPredomina no sexo masculino 3:1 (massa muscular, atividades fsicas, fora).

Idade entre 8 14 anos.

ATLETAS

AUTOLIMITADA EVOLUINDO EM FASES.

DOENA DE OSGOOD SCHLATTERClinicamente1 fase Paciente queixa-se de dor no joelho, que tem durao de semanas at meses. Soma-se edema e tumorao da regio.

2 fase Ainda queixa-se de dor, porm intermitente, com reduo do edema.

3 fase A dor diminui consideravelmente, e a tumorao regride lentamente.

DOENA DE OSGOOD SCHLATTERDiagnstico

SUSPEIO CLNICA

RX fragmentao da tuberosidade tibial, que tracionada pelo tendo patelar.

DOENA DE OSGOOD SCHLATTERTratamento

SEMPRE: Conservador AINE, analgsicos, repouso, crioterapia.

Tumores mais comuns em pediatriaPrecisamos avaliar a faixa etria..0-1 ano: Tumores embrionriosNeuroblastomaRabdomiossarcoma2-5 anos: Tumores embrionriosLeucemias AgudaLinfomas No-HodgkinGliomasPuberdade...Sarcomas: Osteossarcomas, Sarcoma de Ewing, Sarcoma de Partes moles.Doena de HodgkinTumores de Clulas germinativasOutros carcinomas... Estabelecer Fatores de Risco...Neuroblastomas: aparentemente sem fatores de riscoRabdomiossarcoma: anomalias congnitas e condies genticas neurofibromatose tipo-1Leucemia Linfide Aguda (LLA)Radiao ionizanteRaa BrancaSndromes genticasOsteossarcomas: Infeces: vrus EBRadiao ionizanteQtCondies genticas: RetinoblastomaSarcoma de Ewing: raa branca at 9 vezes mais chance.

Como o quadro clnico?DorEdemaLeses desportivasDor ssea ou articular refratarias ao tto comumLimitao de movimentoDerrame articularSintomas de compresso medularLaboratoriais normais (ou no)Osteossarcoma5,6 casos/1.000.000 - EUASegunda dcada de vidaEstiro do crescimento: metfises de ossos longosSndromes genticasLi-Fraumeni: ... carcinomas de mama ou partes moles, tumores cerebrais, leucemia, outros...Rothmund-Thomson: BE, telangiectasia cutnea, mos e ps pequenos, polegares hipoplsicos ou ausentes.

Osteossarcoma DiagnsticoSuspeitar se...dores sseas intensas despertar noturnoMassa palpvelRx mostrando leso: sol irradianteRM: estabelecer topografiasTC trax e cintilografia ssea: pode ser doena metastticaBipsia, enfim, realizada preferencialmente pelo cirurgio que realizar o procedimento final.Neoplasia altamenten maligna, pleomrfica, espinocelular, associada a formao de osteoide maligno e osso.

OsteossarcomaTratamento: facilitar os procedimentos de preservao do membro.Qt neoadjuvanteRemoo cirrgicaQt adjuvanteRemover eventuais mtx pulmonares em algum momentoSobrevida doena no-metasttica qt + cx em 5 anos: 65-75%Acompanhamento: fisioterapia, psicologia.

Sarcoma de Ewing2,1 casos/1.000.000 EUASegunda dcadaRaa brancaSem predisposio conhecidaComum em difise de ossos longos e ossos chatosDor, febre e edemaParede torcica: insuficincia respiratriaRX: Leso ltica com reao periosteal Casca de cebolaAbordagem diagnstica anloga ao osteossarcomaSuspeita... RM... TC e cintilo... Biopsia.

Sarcoma de EwingTratamento: abordagem multidisciplinarQt neoadjuvanteCx: prefervel Rt: pode causar osteossarcomaPrognstico: Tumores pequenos no-metasttico: CURA de at 75%Metstase no diagnstico: