artigo: resolução de problemas associado à comunicação

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1 Resolução de Problemas associado à Comunicação Miguel de Carvalho Licenciado em Educação Básica Mestre em Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico [email protected] RESUMO É objectivo deste estudo identificar os contributos da resolução de problemas, aliados à comunicação. Assim foram formuladas questões de investigação: 1) Qual a atitude que o professor deve ter na realização de problemas?; 2) Que estratégias de motivação implementar para a resolução de problemas?; 3) Como promover a comunicação em sala de aula, centrada nos alunos? Recorremos à investigação-acção envolvendo sessões de formação dos alunos quanto a estratégias de resolução de problemas e de momentos de exposição perante a turma. Os dados quanto às estratégias de resolução de problemas foram obtidos através de observação participante sobre os momentos onde foram aplicadas actividades de situações problemáticas. Assim, pretendemos dar resposta às questões de investigação atrás referidas de forma a optar uma atitude que favoreça a aquisição de estratégias de resolução de problemas e que promovam a comunicação em sala de aula. Palavras-chave: resolução de problemas; comunicação matemática. INTRODUÇÃO O ensino e a aprendizagem da Matemática incorporam inúmeros conceitos e processos. A resolução de problemas e a comunicação em sala de aula são dois processos nos quais recai a nossa atenção, pois estão intimamente ligados e requerem um esforço e envolvimento dos alunos logo no início do seu percurso escolar. Resolver determinada tarefa matemática não é apenas proceder a algumas operações, é também expor o raciocínio lógico para a resolução de determinada tarefa, comunicando, quer seja por escrito, quer oralmente. Muito se tem falado quanto à falta de à vontade dos alunos em expressar-se frente a uma plateia. Este facto prende-se com a falta de actividades de comunicação nas nossas salas de aula. Citando Palhares (2004, p.7), uma das grandes finalidades da matemática leccionadas nas escolas é desenvolver nos estudantes a capacidade de utilizarem a

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Page 1: Artigo: Resolução de problemas associado à comunicação

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Resolução de Problemas associado à Comunicação

Miguel de Carvalho

Licenciado em Educação Básica

Mestre em Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico

[email protected]

RESUMO

É objectivo deste estudo identificar os contributos da resolução de problemas, aliados à

comunicação. Assim foram formuladas questões de investigação: 1) Qual a atitude que o professor deve

ter na realização de problemas?; 2) Que estratégias de motivação implementar para a resolução de

problemas?; 3) Como promover a comunicação em sala de aula, centrada nos alunos?

Recorremos à investigação-acção envolvendo sessões de formação dos alunos quanto a

estratégias de resolução de problemas e de momentos de exposição perante a turma. Os dados quanto às

estratégias de resolução de problemas foram obtidos através de observação participante sobre os

momentos onde foram aplicadas actividades de situações problemáticas.

Assim, pretendemos dar resposta às questões de investigação atrás referidas de forma a optar

uma atitude que favoreça a aquisição de estratégias de resolução de problemas e que promovam a

comunicação em sala de aula.

Palavras-chave: resolução de problemas; comunicação matemática.

INTRODUÇÃO

O ensino e a aprendizagem da Matemática incorporam inúmeros conceitos e

processos. A resolução de problemas e a comunicação em sala de aula são dois

processos nos quais recai a nossa atenção, pois estão intimamente ligados e requerem

um esforço e envolvimento dos alunos logo no início do seu percurso escolar. Resolver

determinada tarefa matemática não é apenas proceder a algumas operações, é também

expor o raciocínio lógico para a resolução de determinada tarefa, comunicando, quer

seja por escrito, quer oralmente. Muito se tem falado quanto à falta de à vontade dos

alunos em expressar-se frente a uma plateia. Este facto prende-se com a falta de

actividades de comunicação nas nossas salas de aula.

Citando Palhares (2004, p.7), uma das grandes finalidades da matemática

leccionadas nas escolas é desenvolver nos estudantes a capacidade de utilizarem a

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matemática no seu quotidiano, recorrendo à resolução de problemas. Assim, o mesmo

autor diz que a resolução de situações problemáticas deve ser um meio que estimule

novas concepções e capacidades, dentro desta área curricular.

Segundo NTCM (1991, p.29), a resolução de problemas merece um local de

destaque no ensino da matemática que é leccionada. A esta concepção, segundo a

UNESCO, na Declaração Mundial sobre a Educação para Todos, acrescenta-se o

normativo que refere que a resolução de situações problemáticas deve ser encarada e

utilizada como um instrumento essencial ao processo de ensino-aprendizagem. À

mesma concepção, NCTM (1994) conjectura que a resolução de problemas é transversal

a todo o currículo.

De acordo com Associação de Professores de Matemática, em APM (1988), a

resolução de problemas é uma das finalidades primordiais do ensino da matemática,

sendo transversal a todas as áreas da Matemática, como a todos os níveis de

escolaridade.

No actual Programa de Matemática do Ensino Básico (ME-DEB, 2007), a

resolução de problemas e a comunicação matemática são consideradas competências

transversais a toda a aprendizagem da matemática. Assim, o mesmo programa refere

que a resolução de problemas é considerada uma capacidade matemática fundamental,

capacidade esta que deve ser dominada pelos alunos, tanto em problemas matemáticos

como em problemas do dia-a-dia. A resolução de problemas merece este lugar de

destaque pois constitui-se uma actividade essencial para a aquisição de diversos

conceitos, representações e procedimentos matemáticos.

A comunicação é um processo matemático bastante importante e, por isso,

transversal a todos os outros. Através desta, as concepções matemáticas são expostas e

partilhadas na sociedade, segundo Ponte e Serrazina (2000, p.59). Para além da partilha

de concepções, a comunicação é facilitadora de apropriação de conhecimentos

matemáticos. De acordo com NTCM (1994, p.85):

“o programa de matemática deve usar a comunicação para promover a

compreensão da Matemática, de modo que todos os alunos:

organizem e consolidem o seu pensamento matemático para comunicar

com outros;

Page 3: Artigo: Resolução de problemas associado à comunicação

3

expressem as suas ideias matemáticas de modo coerente e claro para os

colegas, os professores e outras pessoas;

alarguem o seu conhecimento matemático, considerando o pensamento

e as estratégias dos outros;

usem a linguagem matemática como um meio de expressão matemática

precisa.”

Segundo o Programa de Matemática, esta também é considerada uma

capacidade transversal, na medida em que envolve a linguagem oral e escrita, incluindo

o domínio progressivo da linguagem simbólica própria da matemática. Assim, o aluno

deve ter a capacidade de expressar as suas conjecturas, bem como interpretar e

compreender as conjecturas com que é defrontado, participando em debates onde são

discutidas conjecturas, estratégias e resultados.

De acordo com as orientações metodológicas referidas no Programa de

Matemática (ME-DEB, 2007, p.9) “a aprendizagem da Matemática decorre do

trabalho realizado pelos alunos e este é estruturado, em grande medida, pelas tarefas

propostas pelo professor”. Seguindo esta linha metodológica, a aquisição das

capacidades transversais da matemática são, primeiramente, da responsabilidade do

professor. Esta responsabilidade é atribuída ao professor pois, de acordo com o

Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais (ME-DEB, 2001),

este deve proporcionar diferentes experiências matemáticas, como por exemplo a)

resolver problemas, b) realizar actividades de investigação, c) desenvolver projector e d)

participar em jogos. Assim, o professor tem a responsabilidade de propor aos seus

alunos a realização de diferentes tipos de tarefas, fornecendo indicações claras das suas

expectativas quanto ao trabalho que espera e apoiando-os na sua realização, bem como

promover o confronto de resultados, estratégias, conceitos e representações

matemáticas. Segundo o Programa de Matemática do Ensino Básico são objectivos da

resolução de problemas identificar o objectivo e a informação relevante para a resolução

de um dado problema, e conceber e aplicar estratégias de resolução de problemas,

verificando se estas são adequadas aos resultados obtidos e aos processos utilizados.

Quanto à comunicação matemática consideram-se objectivos específicos interpretar

informação e ideias matemáticas representadas, representar informação e ideias

Page 4: Artigo: Resolução de problemas associado à comunicação

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matemáticas, expressar ideias e processos recorrendo à linguagem e vocábulo

matemático e discutir resultados, processos e conjecturas matemáticas

METODOLOGIA

Neste trabalho, tentando-se identificar os contributos da resolução de problemas

e da comunicação matemática em sala de aula, optamos por uma metodologia de

investigação-acção, metodologia caracterizada, sumariamente, por 1) o investigador

desempenhar um papel activo, 2) existir uma interacção efectiva e ampla entre

investigador e investigados, 3) procurar a resolução e o esclarecimento da problemática

observada.

A nossa amostra de estudo contemplava dezoito crianças, sendo oito do sexo

feminino e dez do sexo masculino, com idades compreendidas entre os seis e os sete

anos, provenientes de classes sociais baixa e média.

O presente trabalho de investigação-acção consistiu na aplicação de situações

problemáticas do quotidiano dos alunos, que apelavam às vivências da amostra de

estudo (podem ser consultadas em anexo 1). Para a realização das situações

problemáticas, de forma a que os alunos tivessem alguns modelos de estratégia de

resolução de problemas, iniciava-se cada momento com a aplicação de uma situação

problemática que era resolvida em conjunto com a turma, e em que recorria a material

manipulável, como é o caso dos fios de contas, dos cubos de encaixa, bem como

também pela representação pictográfica, icónica e numérica. De forma a trabalhar a

comunicação matemática, os dois primeiros alunos que acabassem a resolução do

problema seriam avaliados quanto à sua postura, domínio da linguagem matemática e

fluência oral.

Como meio de avaliação das situações problemáticas resolvidas pela amostra,

foram criadas dois guiões de registo. O primeiro guião pretende avaliar a resolução das

situações problemáticas e contempla os seguintes aspectos: se a resolução foi

conseguida, se há descrição da estratégia utilizada para a resolução, se os alunos

revelam dificuldades e, por fim, se os alunos conseguem utilizar mais que uma

estratégia de resolução. O segundo guião diz respeito à comunicação, onde se avaliação

a postura dos alunos quanto à descrição da(s) estratégias(s) utilizada(s), bem como o

domínio de conhecimentos científicos.

Page 5: Artigo: Resolução de problemas associado à comunicação

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ANÁLISE DE RESULTADOS

Optamos por apresentar os resultados de estudos em função do que está

implícito nas capacidades transversais em estudo: a resolução de problemas e a

comunicação matemática.

No que respeita à resolução de problemas, após comparação entre as seis

situações problemáticas aplicadas, é possível afirmar:

quanto representação de uma estratégia para a resolução da situação

problemática, a maioria dos alunos representa a sua estratégia de resolução de

problemas de uma forma clara, quer representando-a através do pictograma ou

por representação icónica, quer pelo algoritmo, este último por necessidade ou

auto-recriação dos alunos.

na resolução do problema, na generalidade, os conseguiram resolver a situação

problemática atingido o resultado correcto, através das estratégias encontradas;

no aspecto das dificuldades dos alunos, estes revelam sentir muitas dificuldades,

principalmente na compreensão do enunciado do problema;

por fim, mais que uma estratégia para a resolução de um problema, apenas dois

a três alunos foram capazes de encontrar mais que uma estratégia, mas somente

em duas situações problemáticas, o que revela que ainda não se encontram

munidos de estratégias, embora exista sempre modelos diferentes que o

investigador trabalha com a turma para os munir destas.

É necessário referir que ao longo deste processo a taxa de sucesso dos alunos foi

aumentado, o que revela que os alunos estavam predispostos e receptivos às actividades,

tendo consciência que estas capacidades têm necessariamente de ser dominadas.

Devemos fazer a ressalva que na aplicação da quarta e da sexta situação

problemática houve uma grande dificuldade na compreensão do problema por parte dos

alunos. Esta dificuldade prende-se primeiramente por envolver o conceito de “dobro” e

o conhecimento de números superiores a trinta, sendo este último ainda uma grande

dificuldade para alguns sujeitos da nossa amostra, o que de algum modo fez variar os

resultados. Sendo que estas actividades revelaram-se ser de difícil compreensão para os

alunos, foram novamente aplicadas e aqui a subida da taxa de sucesso foi notória. Para

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6

puder analisar-se os dados que permitem justificar os resultados analisados, apresenta-se

o anexo 2 (gráficos 1, 2, 3 e 4).

Quanto à comunicação matemática, depois de comparadas as exposições dos

alunos durante as seis situações problemáticas aplicadas, é possível atestar que os

alunos são matematicamente comunicativos pois, na sua generalidade, apresentam-se

seguros na sua exposição, com um discurso matematicamente correcto, completamente

claro e perceptível por parte dos seus colegas. Assim, numa escala de 1 a 5, a media

para cada um destes aspectos é 4.36, 4.18 e 4.27, respectivamente. Podem ser analisados

os gráficos que nos permitiram analisar este ponto em anexo 2 (gráficos 5, 6 e 7).

CONCLUSÕES

Após a análise dos resultados, foi possível observar que os alunos foram

adquirindo estratégias de resolução de problemas, que na sua maioria permitiram atingir

o sucesso, à excepção de duas situações problemáticas: a quarta que envolvia o conceito

de “dobro” e a sexta que envolvia números acima do trinta, números que alguns alunos

ainda não tinham familiaridade com os mesmos. Na capacidade transversal

comunicação matemática, que poderemos considera-los matematicamente

comunicativos.

Os dados obtidos permitem-nos responder às questões de investigação:

1) Qual a atitude que o professor deve ter na realização de problemas?

Fazendo jus ao Programa de Matemática (ME-DEB, 2007), é dever do

professor criar condições de resolução de problemas, sendo um ser activo no

desenvolvimento desta capacidade matemática, que ao mesmo tempo é de tantas

outras áreas disciplinares. Assim, deve o docente desenvolver momentos de

resolução de problemas de diversos tipos e em contextos diferentes, analisando

as estratégias identificadas e os resultados obtidos. O facto de o docente

proporcionar estes momentos com regularidade permite aos alunos adquirir

experiência e confiança no modo de procurar os dados necessários, de proceder

à sua interpretação e de os cruzar, para obter o que lhes é solicitado. O simples

facto de permitir aos alunos exporem as suas estratégias de resolução de

Page 7: Artigo: Resolução de problemas associado à comunicação

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problemas proporcionam momentos bastante ricos de aprendizagem, onde

aprendem novas estratégias e questionam a validade das suas.

2) Que estratégias de motivação implementar para a resolução de problemas?

De acordo com a prática reflexiva, podemos inferir que uma das possíveis

formas de motivar os alunos para a resolução de problemas passa,

primeiramente, por formular problemas que estejam intimamente ligados ao seu

dia-a-dia, podendo recorrer, por exemplo, aos mesmos para serem os

intervenientes numa situação problemática, ou até mesmo os seus familiares e

amigos, ou os seus animais de estimação. Num segundo plano, mas não menos

importante promover o debate em sala de aula, ou solicitando aos alunos que nos

digam como procederam para resolver determinado problema. Este último

poderá ser no quadro, onde fazem a representação da estratégia e expõem o seu

raciocínio à turma, pois sabemos que os alunos desta faixa etária mostram gostar

de se apresentar ao quadro, e porque não os deixar ir ao quadro e expor a sua

estratégia? Estão motivados.

3) Como promover a comunicação em sala de aula, centrada nos alunos?

Após analisados os resultados, e fruto do processo de reflexão crítica (professor

reflexivo), é importante reflectir sobre a importância da comunicação na

aprendizagem da Matemática, organizando, clarificando e consolidando os

conhecimentos dos alunos. Deve o docente incentivar os seus discentes a

exprimir-se, a partilhar e a debater as suas conjecturas, estratégias e raciocínios

matemáticos, tanto com os seus pares como com o professor. Para além do que

já foi referido, e segundo o Programa de Matemática, a leitura e interpretação de

enunciados matemáticos e a realização de tarefas que necessitem a escrita de

pequenos textos (descrições e/ou explicações) também contribuem para o

desenvolvimento do processo de comunicação. Ainda é necessário referir que o

ambiente educativo deve ser facilitador da comunicação, encorajando os alunos

a verbalizar os seus raciocínios, expondo as suas dúvidas, manifestando os erros

dos pares. O professor deve assumir a atitude de questionar os seus alunos

estimulando o pensamento destes, conduzir o discurso, e introduzir o vocábulo

específico e adequado para que os seus alunos sejam matematicamente

comunicativos.

Page 8: Artigo: Resolução de problemas associado à comunicação

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Assim, terminamos o nosso trabalho com a certeza que o professor é o principal

responsável por formar individuais matematicamente competentes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APM (1988). Renovação do currículo para o ensino básico. Lisboa: APM.

ME-DEB (2001). Currículo Nacional do Ensino Básico. Lisboa: ME-DEB;

ME-DEB (2007). Programa de Matemática do Ensino Básico. Lisboa: ME-DEB;

NCTM (1991). Normas para o currículo e a avaliação em Matemática escolar. Lisboa:

APM e IIE.

NCTM (1994). Normas profissionais para o ensino da Matemática. Lisboa: IIE e APM.

Palhares, P. (2004). Elementos da Matemática para Professores do Ensino Básico.

Lisboa: Lidel.

Ponte, J. P. & Serrazina, M. L. (2000). Didáctica da Matemática. Lisboa: Universidade

Aberta.

ANEXOS

Anexo 1 – Situações problemáticas aplicadas no decorrer do estudo.

Situação problemática 1

O senhor André tem uma quinta, e nela há 10 vacas. Sabemos que 2 são

malhadas, 2 são cinzentas, 3 são castanhas e as restantes são pretas. Quantas

vacas pretas tem a quinta?

Situação problemática 2

O pai do Jorge, a mãe do Jorge, o Jorge e os irmãos, mais o pai do Francisco, a

mãe do Francisco, o Francisco e os irmãos vão fazer um piquenique no Parque

da Cidade. Ao todo, são 10 pessoas. Quantas crianças vão ao piquenique?

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Situação problemática 3

A mãe do Carlos, na 2ª feira, deu-lhe 4 rebuçados e ele comeu 2. Na 3ª feira

deu-lhe 4 e ele comeu 5. Na 4ª feira deu-lhe mais 4 e o Carlos comeu 1.

Quantos rebuçados ainda tem o Carlos ?

Situação problemática 4

A Joana tem 2 coelhos que comem, cada um, uma cenoura por dia. Quantas

cenouras comem os 2 coelhos numa semana?

Situação problemática 5

O pai do Ricardo tem um stand de automóveis. O Ricardo contou 2 carros

vermelhos, 1 mota branca e 2 carros amarelos. Quantas rodas têm todos os

carros que há no stand do pai do Ricardo?

Situação problemática 6

Na quinta dos tios da Maria existem vários animais. A Maria contou 5 vacas, 4

ovelhas, 4 galinhas e 2 cavalos. Quantas patas podemos contar?

Anexo 2 – Gráficos resultantes da observação implicativa do processo de

investigação-acção

Gráfico 1 – Percentagem de alunos que representam a estratégia que utilizaram na resolução das situações

problemáticas

88,88% 100,00% 94,10%

77,77% 92,85%

62,50%

0,00%

50,00%

100,00%

1 2 3 4 5 6

Percentagem de alunos que representam a estratégia que

utilizaram

Page 10: Artigo: Resolução de problemas associado à comunicação

10

Gráfico 2 – Percentagem de alunos que conseguiram resolver os problemas apresentados

Gráfico 3 – Percentagem de alunos que revelaram dificuldade na resolução das situações problemáticas

Gráfico 4 – Percentagem de alunos que conseguem encontrar mais que uma estratégia de resolução

61,10% 64,28% 76,47%

50,00%

92,85%

31,25%

0,00%

50,00%

100,00%

1 2 3 4 5 6

Percentagem de alunos que conseguiram resolver o problema

77,77% 64,28% 64,70% 72,22%

14,28%

62,50%

0,00%

50,00%

100,00%

1 2 3 4 5 6

Percentagem de alunos que revelam dificuldades na resolução

das situações problemáticas

0,00% 0,00%

5,88%

0,00% 0,00%

6,25%

0,00%

5,00%

10,00%

1 2 3 4 5 6

Percentagem de alunos que conseguem encontrar mais que uma

estratégia de resolução

Page 11: Artigo: Resolução de problemas associado à comunicação

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Gráfico 5 – Avaliação do grau de segurança dos alunos na exposição perante a turma

Gráfico 6 – Avaliação do grau do uso da linguagem matemática correctamente

Gráfico 7 – Avaliação do grau de fluência do discurso oral.

5 5 5 4

5

3 3 4

5 4

5 4,36

0

5

Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 Aluno 4 Aluno 5 Aluno 6 Aluno 7 Aluno 8 Aluno 9 Aluno

10

Aluno

11

Média

Avaliação do grau de segurança dos alunos na exposição perante

a turma

3 4

5 5 5 4 4

3 4

5 4 4,18

0

5

Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 Aluno 4 Aluno 5 Aluno 6 Aluno 7 Aluno 8 Aluno 9 Aluno

10

Aluno

11

Média

Avaliação do grau do uso da linguagem matemática

correctamente

5 5 5

3

5

3 4 4

5 4 4 4,27

0

5

Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 Aluno 4 Aluno 5 Aluno 6 Aluno 7 Aluno 8 Aluno 9 Aluno 10

Aluno 11

Média

Avaliação do grau de fluência do discurso oral