aprovada lei do novo plano de carreira para profissionais ... · coordenar um encontro entre...

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CianoMagentaAmareloPreto Santo Antônio do Jardim, 27 de agosto de 2010, Ano 10, nº 231 - R$ 2,00 Aprovada Lei do novo Plano de Carreira para profissionais da Educação Municipal 7ª Cavalgada Rural de Santo Antônio do Jardim reúne grande número de participantes Caderno 2 Página 2 Vice-prefeito Gilmar Pezoti participa de Reunião Regional em Piracicaba Página 2 Prefeitura Municipal elabora e Câmara aprova mais três Leis Ambientais Página 3 Tem início o Campeonato de Futsal Categorias Livre e Master Caderno 3 Segunda etapa da Campanha de Vacinação segue até dia 1º de setembro Caderno 2 Setor de Fisioterapia amplia atendimento Caderno 2 Escola da Família da EE “José Justino de Oliveira” comemora 7 anos com muitas atividades Caderno 2

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CianoMagentaAmareloPreto

Santo Antônio do Jardim, 27 de agosto de 2010, Ano 10, nº 231 - R$ 2,00

Aprovada Lei do novo Plano de Carreirapara profissionais da Educação Municipal

7ª Cavalgada Rural de Santo Antônio do Jardimreúne grande número de participantes Caderno 2

Página 2

Vice-prefeitoGilmar Pezotiparticipa de

ReuniãoRegional emPiracicaba

Página 2

Prefeitura Municipalelabora e Câmaraaprova mais trêsLeis Ambientais

Página 3

Tem início oCampeonato

de FutsalCategorias

Livre eMaster

Caderno 3

Segunda etapa daCampanha de

Vacinação segue atédia 1º de setembro

Caderno 2

Setor deFisioterapia

ampliaatendimento

Caderno 2

Escola da Famíliada EE “José Justino

de Oliveira”comemora 7 anos com

muitas atividadesCaderno 2

Santo Antônio do Jardim, 27 de agosto de 20102

Diretores: Maycon Martelli e Mônica Monferdini de Oliveira

Editor Chefe: Maycon MartelliCel.: (19) 9727-7000

Email/MSN: [email protected]

Jornalista Responsável: Vinícius Vitor AlvarengaMTB - 33.923

Designer Gráfico/Diagramação: Messias Eli GambaCNPJ: 11.640.730/0001-73 - email: [email protected]

Revisão: Teresa Honório Batista

Reportagens e Fotos: Helen Martelli, Luiz FernandoOliveira da Silva, Maycon Martelli, Mônica Monferdini deOliveira, Narciso Batista Neto e Vinícius Vitor Alvarenga

Circulação: Santo Antônio do Jardim, Espírito Santo do Pinhal,Andradas e São João da Boa Vista

Desde 12 de fevereiro de 2001ACONTECE é uma publicação de Jornal O Jardinense Ltda ME

Redação: Rua Antônio Augusto Pezotti, 72ASanto Antônio do Jardim • São Paulo

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Este jornal não se responsabiliza pelos artigos assinados por nossos colaboradores, poisestes podem expressar apenas suas opiniões pessoais. Os produtos e serviços veiculados em

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POLÍTICAPrefeito Luiz Claudio aprova novo Plano

de Carreira da Educação MunicipalNa última Sessão de Câma-

ra, realizada no dia 16, segun-da-feira, foi aprovada a novalei municipal que institui o novoPlano de Carreira e Remune-ração dos Profissionais da Edu-cação do Município de SantoAntônio do Jardim.

Uma das metas de cam-panha da atual administra-ção pública, o Plano de Car-reira é uma grande conquis-ta para os funcionários daEducação Municipal.

De acordo à nova lei, nãoexiste mais divisão entre pro-fessores de Educação Infantile Fundamental, que agora pas-sam a ser denominados comoProfessor de Educação Bási-ca I (24horas - com atuaçãona Educação Infantil), Educa-ção Básica I (30horas - comatuação nas séries iniciais - do1° ao 5° anos - do Ensino Fun-damental e na Educação deJovens e Adultos - EJA) eEducação Básica II (que sãoos professores com atuaçãonas disciplinas de artes eeducação física nas sériesiniciais - 1° ao 5° anos - doEnsino Fundamental e naEducação Especial).

No novo Plano, há umamudança quanto à evoluçãofuncional, que antes se davade 4 em 4 anos, e podia-seevoluir apenas uma vez por viaacadêmica (graduação, pósgraduação, mestrado e douto-rado). Agora a evolução se dáde 5 em 5 anos, porém tem-sea oportunidade e incentivopara realizar-se mais cursos eaperfeiçoamentos. A evoluçãopor via não acadêmica, terápor base os resultados obtidosnos processos de capacitaçãoe qualificação profissional, vi-sando o reconhecimento domérito funcional e a otimiza-ção do potencial individual.Cada profissional será avalia-do quando: tiver cumprido, nomínimo, cinco anos de exercí-cio no nível em que estiverenquadrado; não tiver sofridonenhuma sanção disciplinarprevista em lei; preencher osrequisitos e as exigências pre-vistas, para o exercício doemprego público permanente,no nível superior da carreira;e obter conceito final “bom”ou “excelente” na média arit-mética das avaliações de de-sempenho realizadas no inters-

tício da evolução funcionalpela via não-acadêmica.

Os profissionais de Edu-cação serão avaliados anu-

Alunos da Rede Municipal de Ensino, que já recebemexcelente nível educacional, serão ainda mais beneficiadospor contar com professores mais valorizados e motivados

almente por Pontualidade;Assiduidade; Disciplina;Cumprimento do planeja-mento escolar; Entrega derelatórios à secretaria esco-lar; Relacionamento com osalunos; Uso dos recursosinstrucionais disponíveis;Elaboração do plano deaula; Relacionamento com acomunidade; Espírito de co-operação e solidariedade;Relacionamento interpesso-al; Interesse em aprimora-mento profissional contínuo;Conhecimento da legislaçãopertinente ao ensino.

A totalização dos pontosserá de responsabilidade da

Comissão de Avaliação deDesempenho. A Comissãode Avaliação será compos-ta por quatro servidores,pelo menos três deles ocu-pantes de empregos públicospermanentes, com três anosou mais de exercício na áreada Educação, sendo um oDiretor de Escola da unida-de de ensino ao qual estejao servidor vinculado e umservidor cuja indicação seráefetuada ou respaldada e noprazo máximo de cinco dias,por manifestação expressados servidores avaliados.

A nova Lei entrará em vi-gor em 1º de Janeiro de 2011.

Vice-prefeito Gilmar Pezoti participade Reunião Regional em Piracicaba

No último dia 19, quinta-feira, o vice-prefeito GilmarPezotti e a assistente socialMarli Rodrigues do RosárioDias participaram da ReuniãoRegional de Assistência Soci-al, coordenada pelo Secretá-rio Estadual de Assistência eDesenvolvimento Social, LuizCarlos Delben Leite.

O evento, que contou coma presença de 300 pessoas de121 cidades das regiões dePiracicaba, Campinas, Soro-caba e Mogiana, aconteceu naFundação Municipal de Ensi-no (Fumep) - Escola de En-genharia de Piracicaba.

A reunião teve como ob-jetivo conhecer as necessida-des, demandas e expectativasde cada município para elabo-ração do Plano Estadual de

Prefeito de Capivari Luis Campaci, Secretário Luiz Leitee o vice-prefeito Gilmar Pezoti

Assistência Social de 2011.“Dentro do plano, nós tratare-mos do idoso, do menor aban-donado, das famílias, que tam-bém precisam de assistência,além dos programas Ação Jo-vem e Renda Cidadã”, expli-cou o secretário, ressaltandoque, o próximo passo, serácoordenar um encontro entreprefeitos e o governador, paraque possam apresentar pesso-almente suas dificuldades ereivindicações.

Nesta ocasião, a atual ad-ministração, sempre preocu-pada em melhorar o atendi-mento à população jardinen-se, certamente irá participar,levando as necessidades deSanto Antônio do Jardimpara serem atendidas pelogoverno do Estado.

Atos de vandalismo geram gastos desnecessáriospara a administração pública

É do conhecimento de to-dos que os bens públicos, se-jam eles móveis ou imóveis,são adquiridos e mantidoscom o dinheiro da própriapopulação, que paga impos-tos e financia a administra-ção pública.

Infelizmente, sempre exis-tem indivíduos mal intenciona-dos, que parecem não se im-portar em ver o dinheiro pú-blico sendo gasto de formadesnecessária, pois, com tre-menda irresponsabilidade, de-predam o patrimônio público.São placas apedrejadas ou pi-xadas, pedras pixadas, bancosquebrados, etc.

Atos dessa natureza, alémde emporcalhar a cidade, cau-sando uma péssima impressãopara moradores e visitantes,ainda fazem com que o dinhei-ro que poderia ser usado ematendimento à população, te-nha que ser gasto com limpe-za, conserto ou substituição dobem avariado.

ocorrer em Santo Antônio doJardim, pois, o povo jardinen-se, que sempre foi pacato eordeiro, não pode continuarpagando pelas atitudes crimi-nosas de irresponsáveis.

Caso presencie algum atode vandalismo, denuncie paraa Prefeitura Municipal, atra-vés do (19) 3654.1209 ou paraa Polícia Militar, através do190. Só assim o povo jardinen-se vai vencer essa covardiaque tanto custa aos bolsos doscidadãos de bem.

AGRADECIMENTO

Venho, em nome de minha família, agradecer pu-blicamente todo o apoio e atenção, que recebemosda comunidade jardinense por ocasião do incêndiode grande proporção que atingiu o “Recanto RiachoDoce”, pertencente às irmãs Ormastroni e Neto Lei-te, na tarde do dia 24 de julho.

Do prefeito municipal recebemos, através do se-nhor Ivan Belli, os caminhões pipa que foram de gran-de ajuda no momento. A Polícia Militar esteve pre-sente, dando cobertura e acionando os bombeirosde São João da Boa Vista. Os amigos dos sítios vizi-nhos, após nosso telefonema, imediatamente deixa-ram seus afazeres e foram em nosso auxílio, traba-lhando incansavelmente no combate ao fogo.

Nesta hora de grande aflição, pudemos verbrotar, dentre as chamas ardentes, um calor bemmaior: o da amizade e solidariedade do povo denosso município.

De coração, sendo porta-voz de minhas irmãs esobrinho, venho dizer apenas:

Deus lhes pague! Jamais esqueceremos o quefizeram por nós.

Deisi Ormastroni

Sem esquecer que vanda-lismo é crime, passivo de pu-nição, é necessário que haja

uma imediata conscientizaçãodos envolvidos para que essetipo de ato não continue a

MEIO AMBIENTESanto Antônio do Jardim, 27 de agosto de 2010 3

Na última Sessão de Câ-mara, realizada no dia 16, se-gunda-feira, a Prefeitura Mu-nicipal de Santo Antônio doJardim, através do Departa-mento de Agricultura e MeioAmbiente, sempre preocupa-da com o desenvolvimentosustentável do município, en-caminhou três Projetos de Leipara a Câmara Municipal, osquais foram aprovados porunanimidade pelos vereadorespresentes.

Visando ampliar embasa-mento legal, que vem de en-contro com as necessidades domunicípio para se enquadrarno “Projeto Município VerdeAzul”, do Governo do Estado,se destacam as Leis que dis-põe sobre a proibição da quei-mada em todo o município, es-tabelecendo critérios e pena-lidades; obrigatoriedade deimplementação de projeto dearborização urbana em novos

Prefeitura Municipal elabora e Câmaraaprova mais três Leis Ambientais

loteamentos e institui a Políti-ca Municipal de proteção aosmananciais de água destinadosao abastecimento público.

O governo do Estado insti-tuiu o Programa MunicípioVerde Azul que, através de seuprojeto estratégico, geridopela Secretaria do Meio Am-biente, estabelece notas doranking ambiental do Estado,dando assim prioridades paracaptação de recursos esta-duais. A capacitação do mu-nicípio neste processo pres-supõe o comprometimentocom dez diretivas ambientaisque abordam as questões pri-oritárias a serem desenvol-vidas, como: Esgoto tratado;Lixo Mínimo; Recuperaçãoda Mata Ciliar; ArborizaçãoUrbana; Educação ambien-tal; Habitação sustentável;Uso da água; Poluição do Ar;Estrutura ambiental e Con-selho de Meio Ambiente.

O Departamento de Agri-cultura e Meio Ambiente deSanto Antônio do Jardim vemtrabalhando e muito para ela-borar os planos e projetos quevão atender não só as leisaprovadas, mas também acada uma dessas dez diretivas,que requerem ações e resul-tados para que assim o muni-cípio possa pontuar e recebero selo ambiental.

O prefeito Luiz ClaudioTrincha, sempre preocupadocom essas questões, agrade-ce a Câmara de Vereadores,que não mediu esforços paradiscutir e aprovar essas impor-tantes leis para o município e,de pronto, pede a colaboraçãode toda a população para queSanto Antônio do Jardim ve-nha a estabelecer metas reaispara a conquista não só de umselo ambiental, mas que pos-sa melhorar dia após dia a qua-lidade ambiental do município.

Queima de cana é proibida em456 municípios paulistas

O clima de deserto, comtemperaturas acima dos 35graus e umidade relativa do arpróxima de 10%, fez com quea Companhia Ambiental doEstado de São Paulo (Cetesb)ampliasse de 389 para 456 osmunicípios paulistas cuja aqueima da palha da cana-de-açúcar está proibida em qual-quer hora do dia. A companhiaaumentou de 25 para 32 mi-crorregiões canavieiras ondeo aviso de proibição vigoroudurante a semana.

A queima da palha de canaem todo o Estado de São Pau-lo já é proibida, até 30 de no-

vembro, entre 6 horas e 20horas, mas com umidade mé-dia abaixo dos 20%, no perío-do avaliado pela Cetesb, en-tre 12 horas e 17 horas, ela ésuspensa durante o dia intei-ro. Apenas em algumas ci-dades das microrregiões deCampinas, Bragança Paulis-ta, Itapeva, Itapetininga eMarília a prática, necessáriapara a colheita manual dacana, segue permitida no pe-ríodo noturno.

De acordo com a Cetesb,em Ribeirão Preto a umidaderelativa do ar chegou ao me-nor valor neste ano, com 12%

às 17 horas, o que configuraestado de alerta máximo, se-gundo a Organização Mundi-al de Saúde (OMS). Já emSorocaba, o índice caiu abai-xo de 10% entre 15 horas e17 horas. O porcentual real nãofoi divulgado pela Cetesb por-que os equipamentos de medi-ção da companhia não são ca-pazes de registrar quando aumidade cai abaixo de 10%.

A expectativa é que o climaseco e quente siga até domingono Estado, quando há a previsãoda chegada de uma frente fria aSão Paulo, com possibilidade dechuvas na região.

Sapos, rãs e pererecas estão entreos animais mais ameaçados de

extinção do mundo

O perigo da extinção ame-aça constantemente a biodiver-sidade do planeta. Para mui-tos cientistas, são as ações dohomem as grandes responsá-veis por esse problema. Noestudo, "Os riscos de extin-ção de sapos, rãs e perere-cas em decorrência das al-terações ambientais", Vanes-sa Verdade, Marianna Dixoe Felipe Curcio explicamcomo o fantasma da extin-ção ronda também esse gru-po de animais. A pesquisa foipublicada no este ano na re-vista Estudos Avançados.

Segundo o estudo, a diver-sidade de anuros (popular-mente conhecidos como sa-pos, rãs e pererecas) no mun-do ultrapassa 5.600 espécies,e o Brasil é considerado atu-almente o país que inclui amaior diversidade, abrigando849 delas. “Estar no topo des-se ranking é motivo de orgu-lho para nós, mas exige muitaresponsabilidade. Quase 500das espécies que vivem nopaís são endêmicas (exclusi-vas do Brasil). Isso significaque, se alguma delas for ex-tinta, o mundo todo perde par-te de sua diversidade”, expli-

Por serem bioindicadores, sua ameaça é de grandepreocupação, diz estudo.

cam os autores no estudo.A pesquisa mostra também

que os anuros são um dos gru-pos de animais mais ameaça-dos de extinção no mundo -cerca de 30% deles correm ris-co de desaparecer nos próxi-mos anos - e que desde 1980,35 espécies já foram extintas nanatureza. “Por apresentarempele fina e permeável e, namaioria dos casos, fase larvalque vive em ambiente aquáti-co, esses animais são muito sen-síveis a alterações tanto do am-biente aquático como do solo edo ar”, explica a pesquisa.

Os pesquisadores afirmamno artigo que como as áreasnaturais estarem cada vezmenores, mais alteradas e mais

isoladas entre si, muitas espé-cies deixam de encontrar noambiente as condições neces-sárias para sobreviver. “Umaespécie de perereca que de-posita ovos nas axilas de bro-mélias depende dessas parareproduzir. Se as broméliasdesaparecerem, não haveráreprodução e a população dei-xará de existir”, exemplificam.

O Estudo ainda mostra osperigos da radiação ultravio-leta - que nos anuros atinge osovos e embriões, prejudican-do o desenvolvimento, geran-do anomalias e causando pro-blemas no sistema imunológi-co - e da presença de agentesinfecciosos como o Bd – umfungo aquático da família Qui-tridae, da espécie Batracho-chitrium dendrobatidis. “O Bdé considerado atualmente amaior e mais iminente amea-ça aos anfíbios nas regiões tro-picais”, diz a pesquisa.

Muitos anfíbios são consi-derados bioindicadores, poissua pele permeável e o ciclode vida em ambiente aquáti-co e terrestre são caracterís-ticas que os tornam suscetí-veis a alterações no ambien-te. “A sensibilidade de algu-mas espécies permite dizerque o ambiente não vai bemquando eles deveriam estarpresentes e não estão. Mes-mo em áreas em que o ambi-ente está aparentemente pre-servado, o desaparecimentode espécies de anfíbios nos dizque existe um problema. Acrise é um importante alerta”,encerram. Fonte: AgênciaNotisa (www. notisa. com.br)

A nova regulamentação pararesíduos sólidos

A Política Nacional dosResíduos Sólidos, instituída pelaLei Federal nº 12.305/10, émais um importante instrumen-to para a preservação do meioambiente, ou, ao menos, paraminimizar os impactos causa-dos pelos resíduos oriundos dosmais variados produtos e res-pectivos meios de produção.

É importante salientar que,por ora, a lei não é autoaplicá-vel em razão da falta de regu-lamentação por decreto, cujo tex-to deverá ser elaborado, segun-do o presidente Luiz Inácio Lulada Silva, em 90 dias contados apartir de 2 de agosto, quando anorma foi sancionada.

Assim que regulamentada,esta lei será aplicada em con-sonância com as normas doSISNAMA (Sistema Nacionaldo Meio Ambiente), do SNVS(Sistema Nacional de Vigilân-cia Sanitária), do SUASA (Sis-tema Unificado de Atenção àSanidade Agropecuária) e doSINMETRO (Sistema Naci-onal de Metrologia, Normali-zação e Qualidade Industrial),bem como com as leis 11.445/07 (saneamento básico), 9.974/00 (embalagens e agrotóxicos)e 9.966/00 (poluição causadapor óleo e outras substânciasnocivas lançadas em águas sobjurisdição nacional), conformeprevê seu artigo 2º.

Vale destacar que estanova lei federal já vem cau-sando certa preocupação aalguns segmentos empresari-ais. Por desconhecerem asdimensões de suas exigênci-as, alguns empresários ques-tionam se, na prática, as me-tas e objetivos poderão ser in-tegralmente alcançados, e seeventuais autuações e respec-tivas multas poderão ser evi-tadas, além de já serem levan-tadas hipóteses de inconstitu-cionalidade da norma.

Segundo a ConstituiçãoFederal, em seu art. 170, inci-so VI, a livre iniciativa, ligadaàs funções e atividades em-

presariais, deverá respeitar eseguir os princípios voltados àdefesa do meio ambiente, le-vando-se em conta, como prin-cipal fator, a extensão do im-pacto ambiental.

Além deste importante dis-positivo, o artigo 225 da Cons-tituição Federal, que trata es-pecificamente sobre o meioambiente, impõe ao PoderPúblico e à coletividade (par-ticular) o dever de defesa epreservação do meio ambien-te, acabando, assim, por difi-cultar o acatamento de argui-ções de inconstitucionalidadeacerca desta nova lei.

Cumpre destacar que umadas principais atribuições tra-zidas pela lei é a “logística re-versa”, a saber, “um conjuntode ações, procedimentos emeios destinados a viabilizar acoleta e a restituição dos resí-duos sólidos ao setor empre-sarial, para reaproveitamento,em seu ciclo ou em outros ci-clos produtivos ou outra desti-nação final ambientalmenteadequada” (v. inc.XII, art. 3º).De fato, a logística reversa éuma das principais preocupa-ções do setor empresarial.

Buscando exemplificar aviabilidade da aplicação da lo-gística reversa, cujos procedi-mentos são semelhantes aosdas “unidades receptoras deresíduos”, criadas pela Lei daPolítica Estadual dos Resídu-os Sólidos (nº 12.300/06, doGoverno de São Paulo, vale

mencionar a iniciativa da em-presa multinacional Motorola,que instituiu um programa de-nominado “Ecomoto”.

Este programa é uma açãoambiental mundial, em que aempresa coleta, recupera erecicla baterias, aparelhos ce-lulares, rádios bidirecionais eacessórios, além de pequenosdispositivos eletrônicos. Ou seja,a empresa Motorola, por exem-plo, vislumbrando a necessida-de de salvaguardar o meio am-biente e adaptar suas atividadese processos às diretrizes ambi-entais que vêm sendo progres-siva e globalmente adotadas,implementou esta medida pio-neira, merecedora de destaquequando o assunto é preserva-ção e sustentabilidade.

Portanto, a “logística rever-sa”, prevista na Lei Federal n.12.305/10, acaba por ser tidacomo aceitável e, aparentemen-te, aplicável, tanto sob o aspec-to empresarial quanto sob a aná-lise constitucional, restando cla-ro então seu nobre objetivo deprevenir e recuperar danos eprejuízos, com a necessidade deintegração entre União, Estados,Municípios e particulares, so-mando-se investimentos e es-forços para a satisfação e con-servação de um bem maior, queé o meio ambiente.

* Victor Penitente Trevizan é ad-vogado de Direito Ambiental doPeixoto e Cury Advogados [email protected]

Rã-do-riacho (Hylodes magalhaesi), uma das primeirasespécies brasileiras a ser diagnosticada com problemas

de saúde relacionados à degradação ambiental

Santo Antônio do Jardim, 27 de agosto de 20104 SOCIAIS

TAMBÉMPARABENIZAMOS OSANIVERSARIANTES:

27/08 - Ana Maria Lovato Pinaffi

28/08 - Sérgio Ribeiro de Oliveira

30/08 - Ana Rosa Tonon Fuliaro da Silva

31/08 - Regina Helena Pezotti Borges

01/09 - Célio Bonini

02/09 - Lúcio Mauro Trevisan

04/09 - Jaqueline Maria de Oliveira

05/09 - Luiz Henrique Rovigatti

Pires de Oliveira

06/09 - Guilherme Luiz Teodoro

06/09 - Gicelle de Souza Azevedo

07/09 - Bernadete Lopes Pereira Simionato

08/09 - Oclésia Aparecida

Scanavachi Maltempi

08/09 - Leandro Scanavachi

08/09 - Marília de Oliveira Lattarini

10/09 - Vitor Alves de Souza

10/09 - Juliana Squilace de Carvalho

No dia 29, AnnaEllise completa seu 1º ano de vida. Recebe osparabéns de seus pais Marzinho e Adriana e no dia 31, sua tiaRenata também festeja seu aniversário. Recebem abraços de

todos os familiares e amigos.

Dupla comemoração na família de Élcio. No dia 31 a gatinhaEmily festeja mais um ano de vida. E no dia 05/09, sua esposa

Eliana também faz aniversário. Beijos carinhosos do papai eda irmãzinha Emanuelly às duas aniversariantes!

Dia 31 é dia de festa para Iolene Márcia Cussolim Pfisterque comemora seu aniversário, recebendo os parabéns de

todos os familiares e amigos. Parabéns, Leninha!

Abraços ao amigo Luiz Fernando, que no dia 8 de setembrocomemora mais um ano de vida. Recebe muitos beijos de sua

namorada Juliana, familiares e amigos. Felicidades!

Desejamos toda felicidade a Luiz Gonzaga Trincha, por seuaniversário no dia 25. Recebe os parabéns de sua esposa,

filhos, noras, genro, familiares, amigos e todo pessoal do AutoPosto São Cristóvão.

Genésio Zuim recebe todo carinho da esposa, filhos, nora enetos neste dia 25, em que completa mais um ano de vida.

Parabéns e felicidades!

Maria Eduarda Bortolucci Zuim completou 4 anos no dia 22de agosto. Recebe os parabéns dos pais, avós, irmão, e de

todos os tios e tias. Felicidades!

CianoMagentaAmareloPreto

Caderno 2

CianoMagentaAmareloPreto

Santo Antônio do Jardim, 27 de agosto de 2010, Ano 10, nº 231

No último domingo, 22,aconteceu a 7ª edição da Ca-valgada Rural de Santo Antô-nio do Jardim.

Ano a ano vem crescendoessa importante manifestaçãocultural jardinense, que, a par-tir de 2005, vem sendo reali-zada pelo prefeito Luiz Clau-dio Trincha, através do De-partamento de Esportes, Cul-tura e Turismo de Santo An-tônio do Jardim.

Na primeira edição parti-ciparam em torno de 50 cava-leiros, o que vem aumentandoano após ano, numa demons-tração do grande sucesso ecompetência da organizaçãodo evento, já que a edição des-se ano contou com mais de250 participantes, entre cava-leiros e charreteiros.

Os participantes saíram defrente do Bar 100% Caipira,desceram a rua principal dacidade e seguiram o trajetopelo Sítio do Toninho Ginezzi,seguindo pelo bairro Germa-nada, passando pela venda do

7ª Cavalgada Rural de Santo Antônio do Jardimreúne grande número de participantes

Mais de 250 cavaleiros e charreteiros participaram da edição 2010 de mais este tradicional evento cultural jardinense

bairro Elias e encerraram acavalgada no recinto da Festado bairro Barreiro.

São muitas as histórias lem-bradas pelos participantes emtodos esses anos de Cavalga-da, o que reúne momentos dealegria, emoção e amizade.

No final do trajeto os par-ticipantes se deliciaram comum grande churrasco, regadoa cerveja e refrigerante, ani-mado com show de AdrianoCézar, que abrilhantou aindamais o evento.

Todos os participantes re-ceberam troféus para, juntodas boas lembranças, ter emrecordação esse importanteencontro de amigos.

AgradecimentoO prefeito Luiz Claudio

Trincha, vice-prefeito Gil-mar Pezoti e a equipe de or-ganizadores agradecem aVischi Indústria e Comérciode Madeiras Ltda., pelo pa-trocínio dos troféus entre-gues aos participantes.

João Galinha recebendohomenagem do

Departamento de Culturapor participar da Cavalgada

há vários anosMauro Quintilhano e Cristina, vice-prefeito Gilmar Pezoti, Flávio Quintilhano e Tadeu Fabris

Gaspar e prefeito Luiz Claudio junto de Romeu Vischi e seu filho Val Vischi

Lázaro Borges, do BairroVarginha, com seu troféu

Os participantes reunidos em frente ao Bar 100% Caipira, no início da Cavalgada

Cavaleiros em trecho próximo a estrada do Sítio do Toninho Ginezzi Após a Cavalgada, todos participaram de um delicioso churrasco de confraternização

Santo Antônio do Jardim, 27 de agosto de 20102 POLÍCIAAdolescente é surpreendido dirigindo embriagado e

portando arma branca, em veículo sem licenciamentoNo dia último sábado,

dia 21, às 13:40 horas,após informações recebi-das através do telefone190, de que havia umapessoa conduzindo umveículo VW, modelo Para-ti, emplacamento de MogiGuaçu-SP, nas proximida-des da Rodovia SP 346,visivelmente embriagado

e na iminência de causarum acidente de trânsito,os Polic i a i s Mi l i t a r e sCabo Tessarini e SoldadoClodoaldo deslocaram-seaté o local, onde encon-t r a r a m o a d o l e s c e n t eA.A.C. de 17 anos, de-sembarcado do veículo, jána companhia de seu ge-nitor, com sinais notórios

de embriaguês alcoólica.O adolescente foi sub-

metido à busca pessoal enada de ilícito foi encon-trado, porém, ao iniciaruma busca no interior doveículo, o adolescente ten-

tou impedir a ação policial,sendo necessário sua con-tenção.

Foi encontrado junto aobanco do motorista, umcanivete, bem como não foiapresentado nenhuma do-

cumentação referente aoveículo, que após pesquisa,constatou-se estar com li-cenciamento vencido.

O adolescente foi sub-metido à consulta médicano Pronto Atendimento do

Hospital “Francisco Ro-sas” e pos te r io rmenteconduzido ao Plantão Po-licial de Espírito Santo doPinhal, onde foi registra-do a ocorrência e apreen-são do veículo.

Policiais cumprem mandado de apreensão deadolescente infrator

Na última terça-feira,dia 24, por volta das 11horas, o investigador Jé-ferson, da Delegacia dePolícia de Santo Antôniodo Jardim, após tomar co-nhecimento de um Manda-

do de Busca e Apreensãode Adolescente, juntamen-te com os policiais milita-res Cabo Tessarini e Sol-dado Clodoaldo, realiza-ram diligências pelo Bair-ro Jardim Primavera, onde

localizaram o adolescenteJ.H.P.N. de 13 anos, oqual foi conduzido à Dele-gacia local e posteriormen-te à Cadeia Pública deÁguas da Prata, onde per-manecerá aguardando

vaga para internação emestabelecimento adequado.

O motivo da decisão ju-dicial foi a quebra da me-dida cautelar de Liberda-de Assistida imposta aoadolescente.

R. José Justino de Oliveira, 140

Santo Antônio do Jardim - SP

Fone/Fax: (19) 3654-1610 / 3654-1535

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Wilson FrancischiniCRC-SP - 1SP 103.719/0-0

Polícia Civil recupera objetos subtraídos e esclarecefurto da EMEF “Romualdo de Souza Brito”

O setor de investigaçãoda Delegacia de Polícia deSanto Antônio do Jardim,chefiada pelo Delegado dePolícia Dr. Alvim Spinola deCastro, esclareceu furtoocorrido nas últimas sema-nas na Escola Municipal deEnsino Fundamental “Romu-

aldo de Souza Brito”.O Investigador de Po-

lícia lotado na Delegacialocal, ao tomar conheci-mento do furto ocorrido namencionada escola, empe-nhou todos os esforçospara o esclarecimento dodelito. Assim, em diligên-

cias pela cidade, identifi-caram e intimaram váriossuspeitos, e, com o traba-lho de inteligência polici-al, lograram êxito em es-clarecer a autoria delitivae recuperar os objetossubtraídos na mencionadaEscola Municipal.

Desse modo, um dos au-tores do delito, R.O., vulgoRomarinho, foi formalmen-te indiciado por furto quali-ficado e o menor D.N.S. fi-cará a disposição da varada Infância e Juventude doFórum da Comarca de Es-pírito Santo do Pinhal.

Santo Antônio do Jardim, 27 de agosto de 2010 3SAÚDESanto Antônio do Jardim agora tem aMagnífica Farmácia de Manipulação

Na última segunda-feira, dia23, aconteceu a inauguração damais nova opção para os jardi-nenses e região: a MagníficaFarmácia de Manipulação.

A Magnífica é uma farmá-cia de manipulação que pro-duz medicamentos, fitoterápi-cos, cosméticos e produtoscomplementares.

Sob direção da Dra. Cari-na Patrícia Chiqueto, a farmá-cia Magnífica atende a todasas especialidades médicas esegue um rigoroso controle dequalidade a fim de assegurar aeficácia de suas fórmulas. Con-ta ainda com profissionais es-pecializados e uma farmacêu-tica sempre a disposição paraesclarecer dúvidas e oferecerassistência farmacêutica.

A Magnífica tem como vi-

Inaugurada no dia 23, a farmácia Magnífica oferece produtos de qualidade, com ótimo atendimento e os melhores preços

são tornar-se um referencialem qualidade com caráter ino-vador no mercado magistral,e como missão, promover amanutenção da saúde e daqualidade de vida, através damanipulação de fórmulas dis-pensadas com assistência far-

macêutica, oferecendo aos cli-entes a máxima qualidade como melhor atendimento e osmelhores preços.

Trabalhamos com váriosconvênios, venha nos fazeruma visita e conferir o nossodiferencial!

Prefeitura implanta mais umamodalidade de atendimento no

Setor de FisioterapiaGrupo de Alongamento atende todas as terças e quintas-feiras,das 15 às 16 horas, na Unidade Mista de Saúde “Farmacêutico

Raul da Costa Câmara”A Prefeitura Municipal de

Santo Antônio do Jardim, atra-vés do Departamento de Saú-de - Setor de Fisioterapia -implantou um novo programapara beneficiar pacientes defisioterapia com queixas dedores nas costas.

Tal programa é compostopor atividades como exercíci-os de alongamento e fortale-cimento, que visam aumentara flexibilidade, tônus e forçamuscular.

Todo esse trabalho deve-se ao fato da grande quanti-dade de queixas de dores nascostas dos pacientes do Setor

de Fisioterapia, que tem o co-mando do fisioterapeuta LuizAlberto Tangerino.

Para inicio desta atividade,os pacientes passaram poruma avaliação fisioterápica,para coleta de dados.

Hoje o Programa contacom seis participantes, quereúnem-se todas as terças equintas-feiras, das 15 às 16horas, na Unidade Mista deSaúde “Farmacêutico Raul daCosta Câmara”.

Segunda etapa da Campanha de Vacinaçãosegue até dia 1º de setembro

O Departamento de Saú-de, através da VigilânciaEpidemiológica, prorrogou asegunda etapa da campanhade vacinação contra a para-lisia infantil. As criançasmenores de cinco anos po-derão ser imunizadas contraa doença até dia 1º de se-tembro, quarta-feira.

A Sala de Vacina da Uni-dade Mista de Saúde “Far-macêutico Raul da CostaCâmara” funciona das 7 às16 horas.

Além da vacina contra apoliomielite, as crianças queforem ao posto de saúde ain-da poderão colocar em diasua caderneta de vacinação.Serão disponibilizadas dosesde vacinas como a Tetrava-lente (contra difteria, tétano,coqueluche e hemófilo B),

Tríplice viral (contra saram-po, caxumba e rubéola) econtra hepatite.

Desde 1988 o Estado deSão Paulo não registra casosde paralisia infantil, mas a va-

cinação de crianças continuasendo importante porque o ví-rus da pólio ainda circula empaíses da África e da Ásia, re-presentando, portanto, umaameaça à população mundial.

A segunda etapa da Campanha de Vacinação teve iníciono último dia 14 e segue até o dia 1º de setembro

Prefeituras aguardam orientaçãodefinitiva sobre suspensão da

vacina antirrábicaO alerta, segundo a Se-

cretaria da Saúde, ocorreuporque houve na GrandeSão Paulo sete casos de cho-que anafilático em cães egatos - seis deles morreram.

O Ministério da Saúde dizque não há problema com asdoses encaminhadas e que acampanha deve continuar.

Sem orientação defini-tiva, prefeituras buscamformas de armazenar mi-lhares doses e reorganizara divulgação.

Em Santo Antônio do Jar-dim, a campanha foi suspen-sa. Embora tenha sido umarecomendação do governo, aprefeitura preferiu não arris-car. “A Campanha, que de-veria ser iniciada no dia 01ºde setembro, está tempora-

riamente suspensa, confor-me orientações da Coorde-nadoria de Controle de Do-enças. Assim que for libe-rada a vacinação, elabora-remos novo cronograma detrabalho”, informou a enfer-meira Erika, da UMS “Far-macêutico Raul da CostaCâmara”.

O ministério adquiriu nes-te ano 30,9 milhões doses,distribuídas aos Estados. Ofornecedor, Tecpar, e o labo-ratório Biovet dizem que nãohá problema com elas.

Segundo o ministério, avacina atual garante prote-ção de um ano. As anterio-res, por até sete meses. Tam-bém afirma que o modelo éo recomendado pela Organi-zação Mundial da Saúde.

O combate a obesidade eas doenças relacionadas,como nível de colesterol, éalgo constantemente discuti-dos pela sociedade médica.Dados da Organização Mun-dial da Saúde (OMS) estimaque mais de 115 milhões depessoas sofram de problemasligados à obesidade. No Bra-sil, cerca de 40% da popula-ção está acima do peso, eapresenta problemas com co-lesterol alto. Ligado a preven-ção destes males da saúdeestá um alimento que ajuda adiminuir o nível de colesterolruim: a azeitona.

O colesterol total é com-posto por dois tipos, o HDL,conhecido como colesterolbom e necessário para o cor-po, e o LDL, o vilão que pre-cisa ser controlado, pois podecausar o entupimento de vei-as e artérias, levando ao infar-

Azeitona ajuda a combater o mau colesterolto de miocárdio e derrame.Uma forma de alterar o nívelruim do colesterol é consumira azeitona e o azeite de olivaExtra Virgem, dois exemplossaborosos e nutritivos.

Em substituição a gordurasaturada, considerada ruimpara a saúde, presente em pro-dutos de origem animal, comomanteigas, leite integral e de-rivados, carnes gordas e fritu-ras em geral, entra a azeitona,e o azeite de oliva Extra Vir-gem, dois alimentos admiradosna cozinha, que enriquecemmassas e saladas, dando umtoque fresco e aromático aospratos. De acordo com a nu-tricionista Fabiane Veltrini,“as azeitonas têm alto teor degorduras monoinsaturadasque ajudam combater o nívelde colesterol ruim no sangue,e são fonte de vitaminas A, eE, minerais, como cálcio, fer-

ro, e fósforo. Além de evitaro envelhecimento precoce, jáque possui polifenois que evi-tam a formação de radicaislivres”, explica.

As moléculas de polifenoisneutralizam os radicais livres,assim como a vitamina C dosumo de limão evita que amaçã descascada escureça.Por isso, as azeitonas devemfazer parte da alimentação aolongo de toda a vida. A azeito-na também possui água e fi-

bra alimentar, importante parao funcionamento do intestino.

Segundo Fabiane “o idealé consumir em média de 5 a 7azeitonas por dia, ou 1 colherde sobremesa de azeite de oli-va Extra Virgem, para diminuiro nível de colesterol ruim”, diz.Para aqueles que possuemproblemas com pressão alta,a nutricionista indica uma boaopção para substituir o sal dasalada, em uma mistura sau-dável e saborosa de ervas fi-nas, limão, azeite de oliva Ex-tra Virgem, e Aceto Balsâmi-co, que também possui propri-edades interessantes a saúde,semelhante ao vinho. A azei-tona pode ser consideradacomo um dos aperitivos maissaudáveis. Seis azeitonas, quecontém aproximadamente 23gramas, têm menos da meta-de das calorias de igual pesode amendoins ou cajus.

Dra. Carina e Carol, sempre prontas para atender a todoscom profissionalismo e cordialidade

A farmácia Magnífica ficana Rua José Marcondes,

65C (ao lado doLaboratório Vitalab)

Completo estoque de materia-primaSala de manipulação de cápsulasSetor de controle de qualidade

Santo Antônio do Jardim, 27 de agosto de 20104 EDUCAÇÃO

O Programa Escola daFamília comemorou nestemês sete anos de funciona-mento na Escola “José Jus-tino de Oliveira”.

Para comemorar esta data,os organizadores realizaram oAgita Família, o Dia de Com-bate ao Fumo e o Campeona-to de Ping Pong.

Programa Escola da Família comemora sete anosde atividades na Escola “José Justino de Oliveira”

O desejo dos organizado-res, alunos e colaboradoresé que o Programa Escola daFamília continue tendo omesmo sucesso dos anos an-teriores, com a participaçãomaciça dos alunos e da co-munidade, que são os maisimportantes neste projeto.Participem! Prestigiem!

Campeonato de Ping Pong

Agita Família 2010 - Brincadeiras Populares e Prevenção no Dia Nacional de Combate ao Fumo

Caderno 3

CianoMagentaAmareloPreto

Santo Antônio do Jardim, 27 de agosto de 2010, Ano 10, nº 231

Os eventos esportivos de Santo Antônio do Jardim têmapoio e incentivo do Banco Bradesco

Tem início o Campeonato de FutsalCategorias Livre e Master

Teve início na última ter-ça-feira, 24, o 5º Campeonatode Futsal Categorias Livre(Séries A e B) e Master deSanto Antônio do Jardim.

Os jogos estão sendo dis-

putado no Poliesportivo Muni-cipal, de terça a sexta-feira,com 3 jogos por noite, sendo o1º jogo marcado para as 19horas, o 2º para as 20 horas eo terceiro para as 21 horas.

Confira programação completa:

Equipe do Folha Seca, que venceu a equipe do Salmazona última terça feira, 24. Em pé da esquerda para a

direita: Técnico Carlinhos,Carlos, Willian, Rafael e IvanAfonso. Agachados da esquerda para a direita: Adilson,

Guilherme e Fernando.

Equipe do Fava, que venceu o Brejão na última terça-feira, 24. Em pé da esquerda para a direita: Guilherme,Luis Esperança, Lucas, Paulinho e Perninha. Agachados

da esquerda para a direita: Rogério, Digão, Gilson e Peta.

Equipe Jardinense, que venceu a Refracon na últimaterça-feira, 24. Em pé da esquerda para a direita:

Técnico Marreta, Jonas, Pelegrino, Kalu e Chiquinho.Agachados da esquerda para a direita: Marquinho,

Luquinha, Raul e Foguinho.

Agradecimento: A equipe Jardinense vem, por meiodeste, agradecer a Auto e Moto Escola Jardim, uma

empresa que caminha ao lado do Esporte Jardinense,pelo patrocínio do uniforme da equipe.

Jardinense e Itaqui disputam a Final do 7ºCampeonato Cinquentão de Mogi Guaçu

Neste domingo, dia 29, apartir das 07h40, no EstádioMunicipal (Camacho) emMogi Guaçu, acontece a gran-diosa disputa da Final do 7ºCampeonato de Futebol Mas-ter (Cinqüentão), realizadopela Secretaria de Esportes deMogi Guaçu.

A disputa será entre as equi-pes do Jardinense e Itaqui, am-bas as equipes invictas na com-petição, sem dúvida nenhuma fo-ram superiores as demais, agorabuscam o título do Campeonato.

A equipe do Itaqui sagrou-se campeã do ano de 2009, temuma equipe muito forte, e ago-ra, com certeza fará de tudopara buscar o bi-campeonato.

Já o Jardinense, ao perdera semifinal do ano de 2009, fi-cando fora da final, chega ago-

ra pela primeira vez a finaldeste Campeonato. Sem dú-vida será de muita importân-cia a conquista deste título paratodo o grupo jardinense.

Confira os resultados dasemifinal e a programação dagrande Final:

Dia 22 - Semifinal

Jogo 01 - Beira Rio - 08h10- Clube Atlético Itaqui 2 x 0Master SET

Jogo 02 - Furno - 08h10 - Mas-ter Jardinense 1 x 0 Paulista F.C.

Dia 29 - FinalCamacho - 07h40 - Clu-

be Atlético Itaqui x MasterJardinense

Em pé da esquerda para a direita: Narciso, Zé Pedro,Valdevir Belli, Acácio Fuliaro, Cunha, Zé Leitão, Nenê

Biajoli, Clodoaldo, Gilmar Pezoti, e Muzamba. Agachados daesquerda para a direita: Marreta, Peva, Sabão, Vardinho

Ricci, Jair Dainesi, Moacir Belli, Pedro José e Buia.

Veteranos do Moreti estréiam novo uniformeem partida contra Veteranos de CampinasNo último domingo, dia 22,

no campo do Moreti, houveuma grande apresentação defutebol entre os veteranos doMoreti, cujo capitão do time foiBaiano e amigos, contra o timeveterano de Campinas.

Os Veteranos estrearam onovo uniforme, patrocinadopelos proprietários do AutoPosto São Cristóvão, LuizTrincha, Delvo e Luiz Claudio.

Depois de uma disputaacirrada entre as quatro linhas,os Veteranos do Moreti saí-ram com a vitória pelo placarde 3 x 2, com gols dos atletasRick, Mil e Paulinho Locura.Após o jogão de bola houveuma bela confraternizaçãocom suculento churrasco, pre-parado por Baiano, assessora-do por Nilsinho e Alex, rega-do com muita cerveja gelada.

AgradecimentoParabéns aos amigos de

Campinas que participaram

desta bela confraternização eaos proprietários do Auto Pos-to São Cristovão nosso muitoobrigado por apoiar o esportedos nossos Veteranos.

Veteranos do Moreti

Vanderlei, Ricardo, Dona Rosa e Zé Moreti - proprietários do Campo

Tista, Árbitro do jogo Luiz Trincha, João Vitor e Delvo

Santo Antônio do Jardim, 27 de agosto de 20102 ESPORTES

LEI Nº. 1.967 DE 25 DE AGOSTO DE 2010“Altera a Organização Administrativa da Prefeitura Municipal de Santo Antônio do Jardim”.

O Prefeito Municipal de Santo Antônio do Jardim, Estado de São Paulo no uso das atribuições legais;FAÇO SABER, que a Câmara Municipal de Santo Antonio do Jardim, Estado de São Paulo, aprovou e promulgo a seguinte lei:Art. 1º. Fica o Poder Executivo Municipal, autorizado a alterar dentro da Organização Administrativa da PrefeituraMunicipal de Santo Antônio do Jardim, de 04 (quatro) para 06 (seis) o cargo de Pajem, previsto na Lei nº. 1.450 e doAnexo I da Lei 1.451 de 20 de abril de 1993.§ lº- Fica alterada a função de pajem para “Auxiliar de Desenvolvimento Infantil”§ 2º- Esta função passará a vigorar com a seguinte especificação:Escolaridade: Ensino Médio Completo;Carga Horária de 200 horas/mês;Referencia : QSalário Inicial- R$. 668,79Art. 2º- Esta lei entrará em vigor a partir de 01 de janeiro de 2011, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Santo Antônio do Jardim, 25 de agosto de 2010.

Luiz Claudio TrinchaPrefeito Municipal

LEI Nº. 1.963 DE 18 DE AGOSTO DE 2010“Autoriza o Poder Executivo Municipal a celebrar Convênio com o Estado de São Paulo, por intermédio da

Secretaria Estadual da Educação, objetivando aplicação do Saresp na Escola Municipal de EnsinoFundamental Romualdo de Souza Brito”.

O Prefeito Municipal de Santo Antônio do Jardim, no uso das atribuições legais;FAÇO SABER, que a Câmara Municipal aprovou e promulgo a seguinte lei:Art. 1° - Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a celebrar Convênios e Termos Aditivos com o Estado de SãoPaulo, por intermédio da Secretaria Estadual da Educação, objetivando a aplicação do Saresp nas Escolas da redemunicipal.Art. 2º - Fica ainda o Poder Executivo autorizado a tomar as providências necessárias à execução ao Convênioreferido no artigo anterior.Art. 3° - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.Art. 4° - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Santo Antônio do Jardim, 18 de agosto de 2010.

Luiz Claudio TrinchaPrefeito Municipal

PORTARIA Nº. 055 DE 23 DE AGOSTO DE 2010“Nomear funcionários para firmar Convênio com o Programa Cidade Legal, junto ao

Governo do Estado de São Paulo”.O Prefeito Municipal de Santo Antônio do Jardim, Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais;RESOLVE:Art. 1º - Nomear os Senhores: Pedro Henrique Scanavachi, Diretor Administrativo, portador da Cédula de IdentidadeRG. nº. 17.875.020 e do CPF nº. 097.084.428-01, como Administrador do Convênio, Leandro Scanavachi portadorda Cédula de Identidade RG. nº. 33.686.757-8, CPF nº. 221.515.378-46 e OAB/SP nº. 230.230/SP, responsável pelaassessoria jurídica e Srª Marília de Oliveira Lattarini, portadora da Cédula de Identidade RG. nº. 32.336.544-9, CPF nº.295.430.338-70 e CREA nº. 50.61.95.29.63/SP, Responsável Técnico.Art. 2º- Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrario.

Prefeitura Municipal de Santo Antônio do Jardim, 23 de Agosto de 2.010.

Luiz Claudio TrinchaPrefeito Municipal

PORTARIA Nº. 52 DE 18 DE AGOSTO DE 2010“Designa o Sr. Donizeti Tadeu Fabris, Diretor de Esportes, Turismo e Cultura a prestar contas referentes ao patrocínio do

Banco Bradesco S/A, na XVIII Festa do Peão e 6º Jardim Rodeo Show de Santo Antonio do Jardim.”O Prefeito Municipal de Santo Antônio do Jardim, Estado de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas;RESOLVE:Art.1º- Designa o Sr. Donizeti Tadeu Fabris, portador da Cédula de Identidade RG nº. 15.987.964, Diretor deEsportes, Turismo e Cultura, para prestar contas referente ao patrocínio do Banco Bradesco S/A, no valor deR$.10.500,00 (dez mil e quinhentos reais), através do Banco Bradesco S/A Ag. 706-4, c/c 2-7 de 13 docorrente, em que foi realizado o XVIII Festa do Peão e 6º Jardim Rodeo Show de Santo Antonio do Jardim, nosdias: 05,06,07 e 08 de agosto de 2.010.Art. 2º. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Santo Antônio do Jardim, 18 de agosto de 2.010.

Luiz Claudio TrinchaPrefeito Municipal

Termina hoje a 1º fase do Campeonatode Bocha no Bar do João Nogueira

Continua animado o 4ºCampeonato de Bocha do Bare Lanchonete do João No-gueira, que conta com 50 du-plas participantes e tem atraí-do grande público.

Os jogos estão sendo reali-zados durante à noite, de terçaa sexta-feira, sendo a primeirapartida marcada para as 19h30e a segunda para as 20h30.

Na última sexta-feira (dia20) esteve participando o pre-feito Luis Claudio Trincha e ovice-prefeito Gilmar Pezoti,

que venceram a dupla Cabe-ção e Paiacan.

A primeira fase terminaránesta sexta-feira, 27, e entãoas duplas vencedoras disputa-rão a próxima fase.

O Bar e Lanchonete do JoãoNogueira fica na Avenida da Sau-dade, no Jardim Primavera.

O Campeonato é uma rea-lização do João Nogueira como apoio da Prefeitura Municipalde Santo Antônio do Jardim,através do Departamento deEsportes, Cultura e Turismo. Prefeito Luiz Claudio e vice Gilmar Pezoti, participando do Campeonato

6º Campeonato Municipal de Futebol Amador Categoria Livre continua neste sábadoContinuam as partidas do

6º Campeonato Municipalde Futebol Amador Cate-goria Livre de Santo An-tônio do Jardim, no Cam-po do Cereja.

Veja como ficaram os re-sultados da rodada do últimofinal de semana e programa-ção dos próximos jogos:

Dia 21 - Sábado - Chave B13h50 - Beira Rio 0 x 2

Santa Bárbara15h30 - Salmazo 1 x 3 Jardinense

Dia 22 - Domingo - Chave A08h45 - Refracon 2 x 5

Sertório10h30 - Pinhalzinho/

Fava 2 x 3 Scanavachi

Dia 28 - Sábado - Chave A13h50 - DeLucas x Scanavachi

15h30 - Refracon xPinhalzinho/Fava

Dia 29 - Domingo - Chave B08h45 - Zé Moreti x

Salmazo10h30 - Jardinense x Beira RioSertório Scanavachi

Santo Antônio do Jardim, 27 de agosto de 2010 3

Dicas de Leitura da Biblioteca Municipal “Dr Cássio Ribeiro Porto”

GR

AN

DE

S O

FER

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CULTURA

Lugar Nenhum - Neil GaimanPor: Branca [email protected]

Lugar Nenhum é o primei-ro romance de Neil Gaiman,autor dos best-sellers “DeusesAmericanos” (Conrad, 2004)e “Filhos de Anansi “(Conrad,2006), e criador da revolucio-nária série de quadrinhos San-dman. Concebida originalmen-te como série de TV em seiscapítulos, Lugar Nenhum foitransmitida pela rede inglesaBBC. A transformação emromance resultou em sucessoimediato, conduzindo a obra àslistas de best-sellers do LosAngeles Times e do San Fran-cisco Chronicle, entre outras.

Um conto de fadas moder-no, Lugar Nenhum fascina tan-to os leitores de fantasia quan-to os fãs de literatura pop.Com a inteligência, o humor ea capacidade única de fundirsonho e realidade que carac-terizam a sua obra, Gaiman

conta a história de RichardMayhew, um jovem escocêsque vive uma vida normal emLondres, tem um bom empre-go e vai se casar com a mu-lher ideal. Uma noite, porém,ele encontra na rua uma mis-teriosa garota ferida e decidesocorrê-la. Depois disso, pa-rece ter se tornado invisívelpara todas as outras pessoas.As poucas que notam sua pre-sença não conseguem lembrarexatamente quem ele é. Sememprego, noiva ou apartamen-to, é como se Richard nãoexistisse mais. Pelo menosnão nessa Londres. Sim, por-que existe uma outra: a Lon-dres-de-Baixo. Constituída deuma espécie de labirinto sub-terrâneo, entre canais de es-goto e estações de metrôabandonadas, essa outra Lon-dres é povoada por monstros,monges, assassinos, nobres,párias e decaídos - e é paralá que Richard vai.

“Não passei por duas per-guntas”, “deu branco na horado teste”, “caiu justamente aquestão que eu não estudei”.Essas são algumas das justi-ficativas mais frequentes de

PREPARE-SE PARA PASSAR!Livro da Editora Fundamento ensina como

passar em concursos e provasquem fez e não conseguiu pas-sar em concursos públicos.Para auxiliar aqueles que de-sejam passar em testes deci-sivos, mas não sabem comoenfrentar as dificuldades des-

sa tarefa, o autor Fred Orrescreveu o livro Prepare-separa passar! Como sair vitori-oso em provas e concursos,lançado no Brasil pela EditoraFundamento.

Orr desenvolveu uma sé-rie de técnicas, baseadas emprincípios cognitivos e compor-tamentais que auxiliam o lei-tor a entender melhor o pro-cesso de estudo e aprendiza-gem. A edição brasileira daobra conta ainda com conteú-do exclusivo que apresentacaracterísticas dos concursospúblicos realizados no país eque trazem informações vali-osas para quem pretende in-gressar na área.

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ência no Ensino Médio e pré-vestibular, e o engenheiroPaulo César Pereira, que jáfoi aprovado em 25 concur-sos públicos.

Prepare-se para passar!também apresenta dicas prá-ticas para manter o equilíbrioemocional, ensinando comosuperar o temido branco edemais crises de pânico du-rante os testes, ajuda a for-talecer a memória, a comoadministrar o tempo de ma-neira eficaz e produtiva e alidar com diferentes tipos detestes, mantendo o foco econcentração. São 144 pági-nas, que incluem o capítulo a“A arte de marcar x”.

Santo Antônio do Jardim, 27 de agosto de 20104 VARIEDADESHoróscopoCruzadas

Culinária

Humor

ÁRIES - 21/03 a 20/04 - Você vai iniciar asemana com a corda toda, já que seu regenteestará em bom aspecto com a Lua. Que tal co-meçar a semana com uma corrida num parqueou com exercícios na academia? Certamenteque isso lhe fará bem, ajudando a canalizarpositivamente as energias. A Lua ingressa emseu signo e pode indicar algum imprevistofamiliar que o deixará perturbado, atrapalhan-do o bom andamento de suas tarefas diárias.Essa semana terá algum obstáculo para sersuperado: diminua o ritmo e evite se cansardemasiadamente, pois não conseguirá cumprirsuas tarefas conforme previsto.

TOURO - 21/04 a 20/05 - Com Vênus e Marteem conjunção no signo de Libra o taurinoestará certamente passando por um períodomuito agradável, podendo usar os bons flui-dos de seu regente, seja para firmar algum re-lacionamento afetivo, seja para concluir bonsnegócios. A área mais beneficiada por esse as-pecto benéfico é, sem dúvida, a do trabalho,indicando que sua rotina diária será bem agra-dável e promissora. A Lua desta semana ser-virá para você verificar se tudo aquilo quevocê está plantando neste período está che-gando à maturação; se precisar de um trata-mento de saúde sua recuperação será muitoboa. Aproveite!

GÊMEOS - 21/05 a 20/06 - Mercúrio, seuregente, inicia uma retrogradação, indicandocomplicações, seja no trânsito ou nas comu-nicações em geral. No entanto, a semana ini-cia de forma agradável, porém cheia de com-promissos e contratempos. Você precisa redo-brar o esforço e a concentração para poder darconta de tudo: não desperdice seu tempo emações diversificadas, para não gastar sua ener-gia de forma desnecessária. No fim da semanaas coisas poderão se complicar a ponto de es-tressá-lo bastante: diminua o ritmo e concen-tre-se somente no essencial. Somente dessamaneira conseguirá alcançar seus objetivos.

CÂNCER - 21/06 a 21/07 - Você iniciará asemana com bastante energia e disposição.Isso o ajudará a levar adiante seus compro-missos. A Lua da terça-feira poderá indicar oápice de uma situação que já estava em anda-mento: aproveite para cortar o mal pela raiz enão empurre as coisas com a barriga! A irrita-ção e a impaciência poderão causar discus-sões inúteis que o estressarão bastante. Nãobata de frente com ninguém para não ser agre-dido. A sexta-feira poderá ser um dia muitotenso, especialmente se você precisar viajarde avião. Enfrentará filas e atrasos nos aero-portos, por isso arme-se de paciência ou adiesua viagem, se possível.

LEÃO - 22/07 a 22/08 - Com as energias re-novadas após seu aniversário, os leoninospodem começar a se concentrar na área relati-va à sua vida financeira. A rotina diária serábastante agradável e você começará a semanacom muita disposição para o trabalho. Só queMercúrio, em retrogradação, poderá causarpequenos desentendimentos e atrapalhar obom andamento de seus negócios. Redobresua atenção ao enviar e-mails ou ao fazer con-tatos pessoais: o seu interlocutor pode nãoreceber ou não compreender direito sua men-sagem! A terça-feira será favorável para fazerexames de rotina ou para dar uma escapadinhano dentista para aquela revisão que você estáadiando. Na sexta-feira o dia será tenso e nadase concluirá conforme previsto.

VIRGEM - 23/08 a 22/09 - O Sol ingressa emseu signo onde já se encontra o planeta Mer-cúrio, que agora entra em retrogradação até odia 13 de setembro. Se você tiver um trabalhoou uma tarefa já em andamento, este pode ser umbom momento para iniciar uma boa revisão eeliminar qualquer possibilidade de erro oudúvida. Na terça-feira poderá ter uma queda deenergia que o tornará propenso a doenças res-piratórias: faça exercícios físicos leves pararecuperar o equilíbrio da mente e do corpo. Asexta-feira será sem dúvida o dia mais tenso dasemana: não faltarão obstáculos e contratem-pos. Evite sair de casa nas horas de pico, poiso transito estará simplesmente caótico!

LIBRA - 23/09 a 22/10 - No signo de Libra, seencontram em conjunção Vênus e Marte. Estesdois planetas indicam que o momento é idealpara firmar compromissos de qualquer espécie,seja afetivo que profissional. Você poderá fir-mar contratos e fechar acordos que o benefici-arão. Quem está solteiro e procura um parceiro,deve aproveitar esse bom momento astral e abriros olhos! Um ótimo dia para reuniões sociaise também para a paquera será a quinta-feira, nofinal da tarde. Aproveite esse momento tambémpara iniciar a reestruturação de algum plano detrabalho de longo prazo. Se possível, não via-je na sexta-feira: os vôos sofrerão atrasos epoderão aborrecê-lo. Aproveite o domingo pararelaxar e passear, sem compromisso!

ESCORPIÃO - 23/10 a 21/11- Ficar ao léu, semfazer nada, não é muito comum para os escorpi-nianos. No entanto, este pode ser um ótimomomento para mudar de hábitos e aprender arelaxar: Afinal, nem tudo depende de você! Omomento astral indica que você pode ser bene-ficiado se tirar da gaveta algum plano ou proje-to abandonado para que seja revisto e retoma-do. No longo prazo você conseguirá obter su-cesso em seu empreendimento. A semana bene-ficia também os tratamentos de saúde e check-up, pois a Lua em bom aspecto com seu regentetornará o diagnóstico mais claro e preciso. Naquinta e na sexta-feira evite bater de frente comseus parceiros ou colegas, pois poderá se en-volver em discussões desnecessárias.

SAGITÁRIO - 22/11 a 21/12 - O astral dasemana não favorece de maneira especial o sa-gitariano, porém você poderá obter bons re-sultados de suas iniciativas apesar dos inúme-ros obstáculos que precisará superar. Em geralse sentirá bem impaciente e terá urgência emalcançar seus objetivos. No entanto, nada sefará tão rapidamente quanto desejado, por issoarme-se de paciência. Nessa semana de LuaCheia algum acontecimento chegará ao ápice evocê precisará encontrar uma solução definiti-va: sente à mesa de negociações para conse-guir chegar a um bom entendimento e lembre-se: um mau acordo é melhor do que uma boabriga! Aprenda a ceder um pouco e acabará sesentindo recompensado. O dia mais tenso paravocê, sagitariano, será a sexta-feira. Não mar-que nenhum compromisso importante neste dia.

CAPRICÓRNIO - 22/12 a 20/01 - Você come-çará a segunda-feira com boa disposição, maspoderá demonstrar impaciência e intolerânciadiante dos obstáculos. Os capricornianos doprimeiro decanato, de maneira especial, se sen-tirão impelidos a rever planos ou a iniciar no-vos projetos profissionais: mesmo acostumadoà pressão, essa urgência poderá deixá-lo estres-sado no final do dia. A Lua Cheia da terça-feiraé ótima para começar uma dieta, uma terapia ouum tratamento desintoxicante: por que você nãoaproveita? As reformas são úteis para reapro-veitar o que é velho e desgastado e fazer algonovo. A renovação ajuda a abrir novos cami-nhos. Fique disponível para novas oportuni-dades. A sexta-feira se apresentará estressante!

AQUÁRIO - 21/01 a 19/02 - Muitos aquari-anos vivem dias agitados, principalmente porcausa da conjunção entre seu regente e o pla-neta Júpiter. Esse aspecto planetário indicaque você terá uma enorme vontade de viajar,de mudar de ares ou, pelo menos, de iniciaralgum novo projeto ou curso, algo que lherenove a vida! Esses fluidos influenciam seudia-a-dia de maneira benéfica se você se man-tiver aberto para aproveitar todas as novasoportunidades. Na terça-feira pode pintar umcansaço inexplicável: fique na cama até maistarde. Na quinta-feira o ânimo estará melhor evocê estará mais disposto a terminar assuntospendentes. Na sexta-feira evite viajar de avião:os aeroportos poderão sofrer um colapso!

PEIXES - 20/02 a 20/03 - Nem todos os pisci-anos sentirão a presença de Urano, que, em re-trogradação, volta no signo. Aqueles nasci-dos no ultimo decanato terão que enfrentar al-guns assuntos que consideravam já resolvi-dos definitivamente, mas que voltarão paracausar transtornos em seu dia. Com esse aspec-to, são comuns as atitudes de intolerância eagressividade verbal; por essa razão, não batade frente com ninguém. O dia mais tenso dasemana será, sem dúvida, a sexta-feira quando aLua formará uma oposição a Saturno e uma con-junção com Urano e Júpiter: você estará comtolerância zero! Cuide de sua saúde, pois a ir-ritação causa problemas respiratórios!

HORIZONTAL1. Cachaça (bras.);

4. Faz convergir para;6. Sufixo de GOSTOSURA;

7. Flor ornamental;9. O torcedor do Cruzeiro de MG (fut.);

11. Rádio italiana;12. Sopra para a terra durante o dia;

13. Terreno onde se junta o sal;15. O valor oposto ao BEM;

17. (?) Hughes, poeta;19. (?) Jereissati, político brasileiro;

21. Curandeiro (bras.);22. Marca comum em roupas velhas;

23. Sílaba de CESTO;27. Aquele que obtém algo sem direito;

28. A sexta corda do violão;29. Purifica;

30. Criação de galinhas e pássaros;33. Edital de casamento (jur.);

34. Engenho espacial;

35. Expressão cuja forma abreviada e ETC;

VERTICAL2. Amassado, amarfanhado;

3. (?) Deodato, compositor brasileiro;4. Bone, em inglês;

5. (?) Silva, ator de Malhação;7. Faz referência a;

8. Saudação do anjo a Maria (Bíblia);10. Trem que para em todas as estações;

14. Auxiliei, socorri;16. (?) Campos, atriz brasileira;

17. (?) parte de nove, três;18. Reza;

19. Caixa (?), é fechada pelas costelas;20. Pronome da 2ª pessoa do plural;24. San (?), capital de Porto Rico;25. Primeiro sacramento católico;

26. Agravado;31. Unidade do rebanho do pecuarista;

32. Iguaria como a ambrósia;

Pão pizzaINGREDIENTES:

1 kg de farinha de trigo;100 ml de óleo;1 copo de leite;1 copo de água;

1 ovo;1 colher (sopa) de sal;

2 colheres (sopa) de açúcar;2 pacotinhos de fermento de

15 g cada;

Modo de Fazer:Bata no liquidificador todos osingredientes e jogue em cimada farinha; misture bem e de-pois sove; Para sovar a mas-sa pode-se jogar para cima edeixar cair na mesa; Depoisda massa crescida, divida em4 pedaços iguais; Estenda

cada um destes pedaços, como rolo e corte em 9 partes;Coloque uma fatia de presun-to, outra de queijo mussarelae enrole o pãozinho; Depois

pode ser pincelado com gemade ovo ou mesmo café ado-çado e coloque orégano emcima; Deixe crescer novamen-te e leve para assar à 200°.

LoucuraEm uma briga a garota fala

para o namorado:- Você é louco!E o rapaz:

- Você que é louca!- Ah, hoje eu sou lou-

ca? Mas bem que ontemv o c ê m e c h a m o u d e

gostosa, bonita e inteli-gente!

- Você está certa. Eu soulouco mesmo!

Falta de compreensãoUm cara passa pelo mendigo...- Uma esmola, por favor.O homem fala:- Ô, cara, porque você não

vai procurar um emprego?- Eu pedi esmola, não con-

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Caderno 4

CianoMagentaAmareloPreto

Santo Antônio do Jardim, 27 de agosto de 2010, Ano 10, nº 231

LEI Nº. 1.969 DE 25 DE AGOSTO DE 2010 “Dispõe sobre o regime jurídico do Magistério Público do Município de Santo Antônio do Jardim e

dá outras providências”.O Prefeito Municipal de Santo Antônio do Jardim, Estado de São Paulo, no uso das atribuições legais;FAÇO SABER, que a Câmara Municipal, aprovou e promulgo a seguinte lei:

TÍTULO ICapítulo Único

Das Disposições PreliminaresArt. 1º. Esta Lei estabelece as normas específicas sobre o regime jurídico dos profissionais da educação doMunicípio de Santo Antônio do Jardim.§ 1º. O pessoal admitido para os empregos públicos na carreira dos profissionais da educação terão a suarelação de trabalho regida pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1.943 - Consolidação das Leis doTrabalho e legislação trabalhista correlata.§ 2º. Aplica-se o disposto nesta lei, no que couber, aos cargos públicos de provimento em comissão, ligadosà carreira dos profissionais da educação.Art. 2º. Os empregos da carreira dos profissionais da educação são acessíveis a todos os brasileiros e estran-geiros que preencham os requisitos estabelecidos em Lei.Art. 3º. Para efeito desta Lei são consideradas:I ? Funções de Magistério, as atividades de docência e de suporte pedagógico direto à docência, aí incluídasas de direção, coordenação, supervisão e orientação;II – Funções de Apoio Indireto, as atividades administrativas e operacionais indiretas ao ensino, exercidas porservidores lotados nas unidades escolares e no Departamento de Educação.Parágrafo único. O exercício da carreira dos profissionais da educação exige não só conhecimentos profun-dos e competência especial, adquiridos e mantidos através de estudos contínuos, mas também responsabi-lidades pessoais e coletivas para com a educação e o bem-estar dos alunos e da comunidade.Art. 4º. Esta Lei tem como princípios o disposto no artigo 206 da Constituição Federal, no art. 3º da Lei nº 9.394,de 20 de dezembro de 1996 e também ao seguinte:I – a gestão democrática da educação;II – o aprimoramento da qualidade do ensino público no Município de Santo Antônio do Jardim;III – a valorização dos profissionais da educação;IV – a escola gratuita e de qualidade para todos.Art. 5º. A gestão democrática da educação consistirá na participação das comunidades internas e externas,na forma colegiada e representativa, observada em qualquer caso a legislação pertinente.Art. 6º. A valorização dos profissionais da educação será assegurada através de:I – formação permanente e sistemática de todo pessoal do quadro do magistério, promovida pelo Departa-mento de Educação;II – participação em eventos que tratem do tema educação promovidos por instituições públicas ou privadase entidades de classe;III – favorecimento a troca de experiências entre os profissionais da educação, que envolvam os diferentesserviços e a rede municipal de ensino como um todo, com a participação de pesquisadores com produçãoteórica voltada aos níveis de ensino oferecidos;IV – condições dignas de trabalho;V - perspectivas de progressão e evolução na carreira de forma organizada através de Plano de Carreira eRemuneração dos Profissionais da Educação Municipal;VI – realização periódica de concurso público;VII – exercício de todos os direitos e vantagens compatíveis com as atribuições da carreira dos profissionaisda educação.

TÍTULO IIDOS ATOS DE ADMISSÃO

Capítulo IDisposições Gerais

Art. 7º. São requisitos básicos para contratação em emprego público da carreira dos profissionais da educação:I - a nacionalidade brasileira ou se estrangeiro, nos termos do inciso I do art. 37 da Constituição Federal e do§ 2º do art. 317 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 – Consolidações das Leis do Trabalho;II - o gozo dos direitos políticos;III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;IV - o nível de escolaridade, capacitação e, se for o caso, habilitação profissional para o exercício dasatribuições inerentes do emprego público exigidas em Lei;V - a idade mínima de 18 (dezoito) anos;VI – a aptidão física e mental;VII – o atendimento às condições específicas e especiais, que porventura existam estabelecidas em Lei.Parágrafo único. As atribuições do emprego público permanente podem justificar a exigência de outrosrequisitos estabelecidos em Lei.Art. 8º. A admissão para os empregos públicos da carreira dos profissionais da educação será através deautorização do Prefeito Municipal.Art. 9º. A admissão para os empregos públicos da carreira dos profissionais da educação ocorrerá com acontratação nos termos do Decreto-Lei nº 5.452, de 1ºde maio de 1.943 - Consolidação das Leis do Trabalho e legislação trabalhista correlata, além do dispostonesta Lei e no Plano de Carreira e Remuneração dos Profissionais da Educação.

Seção IDa Admissão e do Concurso Público

Art. 10. A admissão para os empregos públicos da carreira dos profissionais da educação será em caráterpermanente, decorrente de concurso público de provas e títulos.Art. 11. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, serão estabelecidospela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira dos profissionais da educação do Município de SantoAntônio do Jardim.Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período.§ 1o O prazo de validade do concurso público e as condições de sua realização serão fixadas em edital, queserá publicado nos termos do art. 78 da Lei Orgânica do Município e divulgado em jornal de circulação naregião e na Rede Mundial de Computadores - INTERNET.§ 2o Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior para o mesmocargo, com prazo de validade ainda não expirado.Art.13. A inscrição do candidato em concurso público está condicionada ao pagamento do valor fixado noedital, quando indispensável ao seu custeio e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas.Art. 14. A realização de concursos públicos depende de prévia autorização do Prefeito Municipal e visa àcontratação de servidores para os empregos públicos permanentes de natureza e atribuições específicas egerais da carreira dos profissionais da educação.Parágrafo único. O pedido de autorização deverá abordar aspectos relativos a:I – demanda de trabalho e os projetos a serem desenvolvidos pela força de trabalho pleiteada;II – impacto desta força de trabalho no desempenho das atividades finalísticas do órgão;III – evolução do quadro, no sentido de movimentação de pessoal (entrada e saída), inclusive no tocante aonúmero de aposentadorias;IV – quantitativo de cessão, tanto de servidores recepcionados quanto dos cedidos;V – indicadores associados à produtividade do pessoal do órgão; e,VI – certificado de disponibilidade orçamentária emitido pelo Departamento de Finanças.Art. 15. A seleção de candidatos para o ingresso na carreira dos profissionais da educação será preferenci-almente anual, mas podendo realizar-se sempre que necessário para o atendimento das atividades e dointeresse público.Art. 16. O Prefeito Municipal homologará e publicará conforme disposto no art. 78 da Lei Orgânica doMunicípio e divulgado em jornal de circulação na região e na Rede Mundial de Computadores - INTERNET,o resultado dos candidatos aprovados no evento.Art. 17. No caso dos concursos públicos, havendo desistência de candidatos convocados para a nomeação,facultar-se-á à Administração substituí-los, convocando novos candidatos com classificações posteriorespara o preenchimento das vagas previstas no edital.Parágrafo único. Enquanto houver candidato aprovado, classificado e não convocado para contratação emdeterminado emprego, não se publicará edital de concurso para contratação no mesmo emprego, salvoquando esgotado o prazo de validade do concurso que habilitou o candidato.Art. 18. Para cada concurso a ser realizado será elaborado regulamento específico, baixado através de edital,do qual obrigatoriamente constará o seguinte:I – os empregos a serem preenchidos, com o quantitativo e o salário de cada um deles;II – os documentos que deverão ser apresentados pelo interessado no ato da inscrição, o local e o prazo desta;III – condições específicas exigidas para o exercício do emprego em disputa;IV – natureza, conteúdo e forma das provas, além das condições e época de sua realização, que não deverãoocorrer em prazo inferior a 15 (quinze) dias da publicação do edital;V – para as provas de conhecimentos gerais e específicos, as matérias sobre as quais versarão e o respectivoprograma ou quando não comportarem programa, o nível de conhecimento exigido;VI – peso relativo de cada uma das provas e critérios para determinação da média das provas;VII – o peso e a natureza dos títulos a serem considerados;VIII – os critérios especiais de desempate, quando forem necessários, mencionar além dos critérios geraisestabelecidos no art. 42;IX – outras informações que forem julgadas importantes para o desenvolvimento do certame;X – o valor da taxa de inscrição ou a informação sobre a dispensa de sua cobrança e em quais situações.Art. 19. Os prazos fixados nos editais poderão ser prorrogados, a juízo do Prefeito Municipal, ouvida aComissão Examinadora, através de prévia e ampla publicidade.Art. 20. Poderão candidatar-se aos empregos oferecidos todos os cidadãos que preencham os requisitosestabelecidos no art. 7°.Art. 21. A abertura de concurso público far-se-á sempre por edital que mencione o prazo de inscrições, quenão poderão ser inferiores a 5 (cinco) dias úteis.Art. 22. As inscrições serão requeridas pelo próprio candidato ou através de procurador legalmente habilitadocom poderes especiais, mediante o preenchimento de uma ficha-requerimento de inscrição, fornecida pelaComissão Examinadora.§ 1°. A ficha-requerimento de inscrição não será aceita sem que esteja correta e completamente preenchidaou que apresente qualquer emenda ou rasura.§ 2°. A ficha-requerimento de inscrição poderá ser disponibilizada para preenchimento e entrega através desitio com atalho específico na Rede Mundial de Computadores – INTERNET.Art. 23. Os documentos quando exigidos para apresentação no ato da inscrição, serão sempre devolvidos aoscandidatos após as anotações necessárias na ficha-requerimento de inscrição.§ 1º. Em nenhuma hipótese estes documentos poderão permanecer na posse dos responsáveis pela inscriçãodos candidatos ou de membros da Comissão Examinadora.§ 2º. Não será permitida, sob qualquer pretexto ou circunstância, a inscrição condicional, devendo todos osdocumentos ou informações ser apresentados ou fornecidos por ocasião do preenchimento da ficha-reque-rimento de inscrição.Art. 24. A declaração falsa ou inexata dos dados constantes da ficha-requerimento de inscrição, assim comoa apresentação de documentos falsos ou adulterados, determinará o cancelamento da inscrição e a anulaçãode todos os atos decorrentes.Art. 25. O preenchimento da ficha-requerimento de inscrição significará a aceitação, por parte do candidato,de todas as disposições constantes desta Lei e dos editais que forem publicados de cada concurso.Art. 26. As fichas-requerimentos de inscrição serão encaminhadas à Comissão Examinadora, cabendo aoPresidente decidir pelo seu deferimento.Art. 27. Encerrado o prazo das inscrições será afixado no Paço Municipal e no Departamento de Educação,no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, a relação dos candidatos inscritos, com indicação dos respectivosnúmeros de inscrição.Parágrafo único. Deverá ser publicada nos termos do art. 78 da Lei Orgânica do Município e divulgado emjornal de circulação na região e na Rede Mundial de Computadores - INTERNET, no prazo estipulado no“caput”, a relação das inscrições indeferidas.Art. 28. O Prefeito Municipal indicará para cada concurso uma Comissão Examinadora, composta de 3 (três)membros dos quais um será o Presidente.Art. 29. A Comissão Examinadora deverá preparar e julgar as provas e exames constantes das etapas doconcurso, nos termos desta Lei.Art. 30. Poderão os concursos serem realizados através de empresa terceirizada, escolhida por procedimentolicitatório, nos termos da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1.993 e suas posteriores alterações.Art. 31. Somente será permitido o acesso aos locais de prova, aos candidatos que se apresentarem no horárioestipulado em edital e portando uma prova de identidade válida.Parágrafo único. Não haverá segunda chamada para nenhuma das provas, importando a ausência do can-didato, por qualquer motivo, inclusive doença ou atraso, na sua eliminação do concurso.Art. 32. Os locais das provas e dos exames serão fiscalizados por servidores especialmente nomeados atravésde ato do Prefeito Municipal, mediante indicação da Comissão Examinadora.§ 1º. Poderão ser designadas pessoas que não possuam vínculo com a Administração Municipal, desde queindicadas pela Comissão Examinadora.§ 2º. Apenas as pessoas nomeadas pelo Prefeito Municipal após indicação da Comissão Examinadora terãoacesso aos locais de provas e exames, sendo vedado o acesso de pessoas estranhas ao concurso.Art. 33. Nos concursos poderão ser considerados como títulos a conclusão de cursos, desde que tenhamcorrelação com o emprego em disputa e nos termos da lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira dosprofissionais da educação.Parágrafo único. Os títulos serão devidamente comprovados através de documentos idôneos e sempre de-verão guardar direta relação com as atribuições dos empregos em disputa.

Art. 34. As provas escritas serão avaliadas sempre na escala de 0 (zero) a 10 (dez), em nota que cada membroda Comissão Examinadora lançará na própria folha da provaArt. 35. Será estabelecido para cada concurso o critério de julgamento de valorização qualitativa e quanti-tativa dos títulos apresentados.Art. 36. Terminada a avaliação das provas e dos títulos, serão as notas publicadas conforme disposto no art.78 da Lei Orgânica do Município e divulgado em jornal de circulação na região e na Rede Mundial deComputadores - INTERNET.Art. 37. No prazo de 3 (três) dias, a contar da publicação, poderá o candidato requerer à Comissão Exami-nadora a revisão das notas atribuídas às provas e aos títulos.§ 1º. Em nenhuma hipótese será concedida ao candidato vistas das provas.§ 2º. O pedido de revisão de notas será concedido apenas uma vez e deverá indicar, com precisão, as questõese pontos a ser objeto de revisão, sob pena de indeferimento.Art. 38. Quando ocorrer irregularidades insanáveis ou preterição de formalidade substancial que possa afetaro seu resultado, terá qualquer candidato o direito de recorrer ao Prefeito Municipal, o qual, mediante decisãofundamentada proferida no prazo de 10 (dez) dias úteis, anulará o concurso parcial ou totalmente, promo-vendo a respectiva responsabilização.Parágrafo único. O recurso previsto neste artigo poderá ser interposto até o 3º (terceiro) dia útil após apublicação da lista de classificação e não terá efeito suspensivo.Art. 39. Compete ao Prefeito Municipal a homologação do resultado do concurso, a vista de relatório apresen-tado pela Comissão Examinadora, dentro de 15 (quinze) dias úteis, contados da publicação do resultado final.Art. 40. Homologado o concurso, o candidato habilitado poderá requerer certificado de sua classificação,com a nota final obtida.Art. 41. A nomeação obedecerá a ordem de classificação de maneira rigorosa.Art. 42. Em caso de empate na classificação terão preferência, sucessivamente, os candidatos:I – maior nota na prova de conhecimentos específicos;II – maior número de filhos menores de 6 anos ou incapazes;III – maior número de filhos maiores de 6 anos e menores de 14 anos;IV – casado;V – viúvo;VI – separado judicialmente ou divorciado, com encargos de família;VII – sorteio.§ 1º. Os candidatos em igualdade de classificação serão chamados a comprovar as condições de preferênciamencionadas neste artigo, no prazo que lhes for fixado, quando da indicação a ser feita para a contratação.§ 2º. O sorteio de que trata o inciso VII, do “caput”, deverá ser realizado apenas em caso de permanecer oempate após a verificação de todos os critérios anteriores e deverá ser realizado na presença dos candidatoscuja classificação encontra-se empatada, de testemunhas indicadas pelos candidatos e de todos os membrosnomeados da Comissão Examinadora do concurso público.Art. 43. Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Examinadora, sendo posteriormente referendadospelo Prefeito Municipal.

Seção IIDas Pessoas com Necessidades Especiais

Art. 44. Fica assegurado à pessoa com necessidades especiais, o direito de se inscrever em concurso público,em igualdade de condições com os demais candidatos, para contratação em emprego público permanentecujas atribuições sejam compatíveis.§ 1o O candidato com necessidades especiais, em razão da necessária igualdade de condições, concorreráa todas as vagas, sendo reservado o percentual de 5 % (cinco por cento) em face da classificação obtida.§ 2o Caso a aplicação do percentual de que trata o § 1º resulte em número fracionado, este deverá ser elevadoaté o primeiro número inteiro subseqüente.§ 3º. A compatibilidade a que se refere o “caput” deste artigo será declarada mediante junta multiprofissional,constituída de profissionais especializados e técnicos na área correspondente à necessidade especial diagnosticada.§ 4º. Os empregos públicos destinados às pessoas com necessidades especiais serão definidos nos Editais deAbertura dos Concursos Públicos, observando o percentual reservado por esse artigo.Art. 45. Não se aplica o disposto no art. 44 nos casos de provimento de cargo em comissão de livre nomeaçãoe exoneração ou contratações por tempo determinado para atender a situações de excepcional interessepúblico, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal.Art. 46. Os editais de concursos públicos deverão conter:I - o número de vagas existentes, bem como o total correspondente à reserva destinada à pessoa comnecessidades especiais;II - as atribuições e tarefas essenciais dos empregos públicos permanentes que se encontram em disputa;III - previsão de adaptação das provas, do curso de formação, caso seja realizado e do estágio probatório,conforme a necessidade especial do candidato; eIV - exigência de apresentação, pelo candidato com necessidades especiais, no ato da inscrição, de laudomédico atestando a espécie e o grau ou nível desta necessidade, com expressa referência ao código corres-pondente da Classificação Internacional de Doença - CID, bem como a sua provável causa.Art. 47. É vedado à autoridade competente obstar a inscrição de pessoa com necessidades especiais emconcurso público para ingresso em carreira dos profissionais da educação.§ 1o No ato da inscrição, o candidato com necessidades especiais que necessite de condições diferenciadasnos dias do concurso deverá requerê-lo, no prazo determinado em edital, indicando as condições diferenci-adas de que necessita para a realização das provas.§ 2o O candidato com necessidades especiais que necessitar de tempo adicional para realização das provasdeverá requerê-lo, com justificativa acompanhada de laudo, no prazo estabelecido no edital do concurso.Art. 48. A pessoa com necessidades especiais, resguardadas as condições previstas nesta Lei, participará deconcurso em igualdade de condições com os demais candidatos no que concerne:I - ao conteúdo das provas;II - à avaliação e aos critérios de aprovação;III - ao horário e ao local de aplicação das provas; eIV - à nota mínima exigida para todos os demais candidatos.Art. 49. A publicação do resultado final do concurso será feita em duas listas, contendo, a primeira, apontuação e a classificação de todos os candidatos, inclusive a dos com necessidades especiais, e a segunda,somente com a pontuação e a classificação destes últimos.Art. 50. O órgão responsável pela realização do concurso terá a assistência de equipe multiprofissional, sendoum deles médico do trabalho.§ 1o A equipe multiprofissional emitirá laudo observando:I - as informações prestadas pelo candidato no ato da inscrição;II - a natureza das atribuições e tarefas essenciais do emprego a desempenhar;III - a viabilidade das condições de acessibilidade e as adequações do ambiente de trabalho na execução das tarefas;IV - a possibilidade de uso, pelo candidato, de equipamentos ou outros meios que habitualmente utilize; eV - a Classificação Internacional de Doença - CID e outros padrões de classificação reconhecidos no País.§ 2o A equipe multiprofissional avaliará periódicamente a compatibilidade entre as atribuições do empregoe a necessidade especial do candidato com base nos resultados da avaliação periódica de desempenho.§ 3º. A necessidade especial não servirá de fundamento à concessão de aposentadoria, salvo se adquiridasposteriormente ao ingresso no serviço público, observadas as disposições legais pertinentes.§ 4º. Sobre a decisão da junta multiprofissional, não caberá recursos.Art. 51. A análise dos aspectos relativos ao potencial de trabalho do candidato com necessidades especiaisserá através de avaliação periódica de desempenho.Art. 52. O Departamento de Educação estimulará a criação e o desenvolvimento de programas de reabili-tação profissional para os servidores da carreira dos profissionais da educação com necessidades especiais.

Seção IIIDa Contratação

Art. 53. A contratação será efetuada em caráter permanente, mediante prévia aprovação em concurso público.Parágrafo único. A contratação de que trata o “caput”, obedecerá rigorosamente à ordem de classificaçãoem concurso público cujo prazo de validade esteja em vigor.Art. 54. Contratação é a aceitação expressa das atribuições, dos deveres, das responsabilidades e dos direitosinerentes ao emprego público, constantes do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1.943 - Consolidação dasLeis do Trabalho e legislação trabalhista correlata e desta Lei, que não poderão ser alterados unilateralmente,por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.Parágrafo único. A contratação acontecerá pela assinatura do respectivo contrato de trabalho pelo contra-tado e pela autoridade competente e implicará no início imediato de suas atividades.Art. 55. A autorização para a contratação de servidores públicos é de competência do Prefeito Municipal.Parágrafo único. A autorização de que trata o “caput” somente poderá ser expedida com observância dodisposto no art. 16, da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2.000 - Lei de Responsabilidade Fiscal.Art. 56. A contratação para emprego público permanente da carreira dos profissionais da educação depen-derá de prévia inspeção médica oficial nos termos das Normas Regulamentadoras NR 7 – Programa deControle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, aprovada através da Portaria MTb nº 3.214, de 08 de junhode 1978 e posteriores atualizações.Parágrafo único. Somente poderá ser contratado o servidor que, aprovado em concurso público de provas oude provas e títulos, for julgado apto física e mentalmente para iniciar as suas atribuições e responsabilidades.Art. 57. No ato da contratação, o servidor público deverá declarar se exerce ou não outro cargo, empregoou função pública remunerada, na Administração Pública, nos termos dos incisos XVI e XVII e § 10 do art.37 da Constituição Federal.

Seção IVDo Exercício e do Tempo de Serviço

Art. 58. Exercício é o período de tempo contado como de efetivo desempenho das atribuições e responsa-bilidades pelo servidor do emprego público permanente para o qual foi contratado.§ 1º. Ao Diretor de Escola ou seu substituto legal da unidade escolar para onde o servidor foi designadocompete dar-lhe exercício.§ 2º. É de 1 (um) dia útil, o prazo para o servidor contratado para emprego público permanente entrar emexercício, contados da data da assinatura do respectivo contrato de trabalho.§ 3º. O contrato de trabalho será anulado se o servidor não entrar em exercício no prazo previsto no parágrafo anterior.Art. 59. A apuração do tempo de serviço será realizada sempre em dias, que serão convertidos em anos,considerado o ano como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.Art. 60. Será considerado como de efetivo exercício, além dos casos previstos no Decreto-Lei nº 5.452, de1º de maio de 1.943 – Consolidação das Leis do Trabalho e legislação trabalhista correlata e na ConstituiçãoFederal os períodos de afastamento em virtude de:I – missão ou estudo de interesse da educação municipal, mediante autorização do Prefeito Municipal;II – todas as situações previstas em lei em que as faltas forem abonadas;III – participação em delegação esportiva, educacional ou cultural oficial do Município, desde que autorizadapreviamente pelo Prefeito Municipal.Art. 61. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício são comunicados, pelas autoridadesescolares, ao Departamento de Educação e serão apontados na ficha de registro do servidor§ 1º. Para entrar em exercício o servidor apresentará ao Setor de Pessoal, os elementos necessários aoassentamento individual.§ 2º. Além das situações previstas no “caput”, também deverão ser comunicadas a ausência de entrada doservidor em exercício no prazo estipulado no art. 58.Art. 62. Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respec-tivos empregos públicos da carreira dos profissionais da educação.

Seção VDa Progressão Funcional

Art. 63. O servidor da carreira dos profissionais da educação contratado para emprego público permanentepoderá receber progressão funcional nos termos da lei que fixa as diretrizes do sistema de carreira e remu-neração dos profissionais da educação.

Seção VIDa Remoção

Art. 64. Remoção é o deslocamento do servidor da carreira dos profissionais da educação de sua lotação para outra.Art. 65. A remoção se faz anualmente, a pedido do interessado por permuta, que será regulamentadoanualmente por ato do Diretor do Departamento de Educação, somente poderá ser feita no recesso escolardurante o mês de dezembro de cada ano.Art. 66. A remoção por permuta se processa a pedido de ambos os interessados, antecedendo o início do ano letivo.§ 1º Os permutadores devem ter a mesma categoria funcional e o mesmo regime de trabalho.§ 2º Apenas poderá ser solicitada a remoção por permuta após 1 (um) ano de lotação na unidade escolar.

TÍTULO IIIDOS DIREITOS E BENEFÍCIOS

Capítulo IDos Direitos

Art. 67. São direitos dos integrantes da carreira dos profissionais da educação, além de outros:I – ter ao seu alcance informações educacionais, bibliografia, materiais didáticos e outros instrumentosinclusive informatizados, bem como contar com assistência técnico-pedagógica que auxilie e estimule amelhoria de seu desempenho profissional e ampliação de seus conhecimentos;II – dispor no ambiente de trabalho, de instalações e materiais técnico-pedagógicos suficientes e adequadospara que possa desenvolver com eficiência e eficácia suas atividades;III – a utilização de materiais, equipamentos e procedimentos didáticos colocados a disposição pelo Departamentode Educação, bem como dispor de instrumentos de avaliação do processo de ensino-aprendizagem, dentro dosprincípios psicopedagógicos, objetivando alicerçar o respeito à pessoa humana e à construção do bem comum;

IV – ter assegurada a igualdade de tratamento no plano técnico-pedagógico;V – receber, através de serviços técnicos especializados em educação e apoio à educação, assistência aoexercício profissional;VI – participar das deliberações que afetam a vida e as atividades da unidade escolar e do desenvolvimentoeficiente do processo pedagógico;VII – receber remuneração de acordo com o seu nível de habilitação profissional, tempo de serviço e regime detrabalho, nos termos estabelecidos pela lei que fixa as diretrizes do sistema de carreira dos profissionais da educação;VIII – participar do processo de planejamento, execução e avaliação das atividades escolares, assim comode reuniões, comissões e conselhos escolares.

Capítulo IIDo Salário e da Remuneração

Art. 68. Salário é a retribuição pecuniária pelo exercício de emprego público permanente, com valor fixado em lei.Art. 69. Remuneração expressa à retribuição pecuniária pelo exercício de emprego público permanente,acrescido dos benefícios pecuniários permanentes estabelecidos em lei.Parágrafo único. A remuneração do servidor público investido em cargo em comissão será pago conformeo valor do vencimento deste estipulado em lei.Art. 70. A remuneração do emprego público permanente é irredutível, ressalvado o disposto nos incisos XIe XIV do art. 37 da Constituição Federal.Art. 71. Nenhum servidor poderá receber, mensalmente, a título de remuneração, importância superior aosubsídio, recebido pelo Prefeito Municipal.Parágrafo único. Excluem-se do teto de remuneração estabelecido no "caput" as importâncias recebidas a títulode gratificação natalina e adicional de férias previstos nos incisos VIII e XVII do art. 7º da Constituição Federal.Art. 72. O servidor da carreira dos profissionais da educação perderá:I – o salário do dia em que não comparecer ao serviço mais o percentual referente ao descanso semanal remunerado;II - a parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas, ressalvadas as con-cessões de que trata o art. 80 desta Lei e o art. 473 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1.943 –Consolidação das Leis do Trabalho, e as saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário,até o mês subseqüente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata, iguais ou superiores a 60(sessenta) minutos.Art. 73. Salvo por imposição legal ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração doservidor público, exceção feita aos descontos autorizados.Parágrafo único. Mediante autorização por escrito do servidor, poderá haver consignação em folha depagamento a favor de entidade sindical e de terceiros, para estes a critério da Administração e com reposiçãode custos, em forma definida em regulamento específico, contrato ou convênio.Art. 74. As reposições ao Erário serão previamente comunicadas ao servidor e descontadas em parcelasmensais cujo valor não exceda 10 % (dez por cento) de sua remuneração total.Parágrafo único. A reposição será feita em uma única parcela quando constatado pagamento remuneratório indevido.Art. 75. O servidor em débito relativo ao contrato de trabalho, com o Erário, que for demitido, exonerado ouaposentado terá o valor de seu débito compensado dos créditos que porventura tenha para receber da Administração.§ 1º. Caso não existam créditos a receber ou estes não sejam suficientes para suportar o valor devido, oservidor terá o prazo de até 90 (noventa) dias para quitar o débito.§ 2º. O servidor cuja divida relativa à reposição for superior a cinco vezes o valor de sua remuneração total,terá o prazo máximo de 90 (noventa) dias para quitar o seu débito nos casos previstos no "caput".§ 3º. Os valores percebidos pelo servidor, em razão de decisão liminar, de qualquer medida de caráterantecipatório ou de sentença, posteriormente cassada ou revista, deverão ser repostos ao Erário no prazomáximo de 30 (trinta) dias, contados da notificação para fazê-lo, sob pena de inscrição em dívida ativa.

Capítulo IIIDos Benefícios

Art. 76. Além do vencimento e do salário, poderão ser pagos ao servidor os seguintes benefícios:I – gratificações;II – adicionais;III – concessões.Art. 77. Os benefícios pecuniários não serão computados ou acumulados, para efeito de concessão dequaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.

Seção IDas Gratificações e dos Adicionais

Art. 78. Além do salário, poderão ser deferidos aos servidores da carreira dos profissionais da educação osseguintes benefícios:I - gratificação natalina;II - adicional pela prestação de serviço extraordinário;III - adicional de férias;IV – adicional por tempo de serviço.§ 1º. A gratificação natalina será paga nos termos das Leis nºs 4.090, de 13 de julho de 1962 e 4.749, de 12de agosto de 1965 e do Decreto nº 57.155, de 3 de novembro de 1965.§ 2º. O adicional pela prestação de serviço extraordinário será no valor correspondente a 50 % (cinqüenta porcento) do valor da hora normal.§ 3º. O percentual a que se refere o § 2º será aplicado sobre as horas efetivamente prestadas anteriores ouposteriores a jornada normal de trabalho e as horas efetivamente trabalhadas nos feriados, sábados e domingos.§ 4º. Aos servidores da carreira dos profissionais da educação com funções docentes não se aplicam os §§2° e 3°.§ 5º. O adicional de férias corresponderá nos termos do inciso XVII do art. 7º da Constituição Federal a umterço sobre a remuneração do período de férias.§ 6º. Aos ocupantes de cargo em comissão de livre nomeação e exoneração não será deferido o adicionalconstante do inciso II.

Subseção IDo Adicional por Tempo de Serviço

Art. 79. Os servidores da carreira dos profissionais da educação contratados para emprego público perma-nente farão jus ao pagamento do adicional por tempo de serviço à razão de 5 % (cinco por cento) a cada 1.825(um mil oitocentos e vinte e cinco) dias de efetiva prestação de serviço calculado sobre o valor do salário deseu emprego público.Parágrafo único. O adicional de que trata o “caput” deverá ser pago de forma destacada de outras parcelassalariais.

Seção IIDas Concessões

Art. 80. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor contratado para emprego público permanente da carreirados profissionais da educação ausentar-se do serviço nas situações previstas no art. 473 do Decreto-Lei n°5.452, de 1° de maio de 1943 – Consolidação das Leis do Trabalho.

Capítulo IVDas Licenças

Seção IDisposições Gerais

Art. 81. Aos servidores da carreira dos profissionais da educação poderão ser concedidas as seguintes licenças:I – por motivo especial de interesse do Município;II – para atividade política;III – nos casos previstos em lei federal aplicáveis aos servidores municipais.Parágrafo único. Aos ocupantes de cargo em comissão de livre nomeação e exoneração não serão conce-didas as licenças de que trata este artigo.Art. 82. O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por um período superior a 24 (vintee quatro) meses, exceto na situação prevista no inciso II do art. 81.§ 1º. A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra de mesma espécie será consideradacomo prorrogação.§ 2º. Terminado o período da licença, o servidor obrigatoriamente deverá reassumir imediatamente o exer-cício das atribuições de seu emprego público permanente.Art. 83. O servidor em gozo de licença deverá informar o seu superior imediato do local onde poderá serencontrado durante este período.

Seção IIDa Licença por Motivo Especial de Interesse do Município

Art. 84. A critério da Administração, poderá ser concedida licença por motivo especial de interesse doMunicípio ao servidor contratado para emprego público permanente da carreira dos profissionais da educa-ção, nas seguintes situações:I – para capacitação, desde que exista interesse da educação municipal;II – para participar de eventos de cunho esportivo, cultural ou educativo em território nacional ou no exterior.Parágrafo único. Existindo relevante interesse municipal e da educação, devidamente comprovado, justifi-cado e declarado pela autoridade competente, a licença de que trata o “caput” poderá ser concedida semprejuízo da remuneração, sempre a critério da autoridade competente.Art. 85. No caso da licença de que trata o art. 84 ser concedida com prejuízo da remuneração, o servidordeverá ser informado por escrito pelo Departamento de Recursos Humanos sobre a suspensão do recolhi-mento da contribuição previdenciária oficial e de outros benefícios e vantagens que serão suspensos.Parágrafo único. O Setor de Pessoal prestará informações e assistência ao servidor que manifestar desejode continuar recolhendo sua contribuição previdenciária durante o período de sua licença.

Seção IIIDa Licença para Atividade Política

Art 86. O servidor terá direito a licença para atividade política, com ou sem remuneração, nos termos quedispuser a legislação eleitoral.§ 1º. O período de licença será considerado como de efetivo exercício para todos os efeitos, inclusive pararecolhimento da contribuição previdenciária e demais encargos sociais.§ 2º. A licença de que trata este artigo somente será concedida apenas aos servidores contratados paraemprego público permanente.

Capítulo VDas Faltas

Seção IDas Disposições Gerais

Art. 87. Nenhum servidor da carreira dos profissionais da educação poderá faltar ao serviço, em períodointegral ou parcial, sem causa justificada.

Seção IIDas Faltas do Servidor da Carreira dos Profissionais da Educação

com Funções DocentesArt. 88. Os critérios para fins de desconto da retribuição pecuniária pelo não comparecimento do servidorda carreira dos profissionais da educação com funções docente à hora aula ou à hora de trabalho pedagógicocoletivo, serão os que seguem:I - ao docente que não cumprir a totalidade de sua jornada diária de trabalho será consignada como "falta dia";II - o descumprimento de parte da jornada diária de trabalho será caracterizada como "falta aula", as quaisserão ao longo do mês, somadas às demais para integralização da "falta dia".§ 1º. Ocorrendo saldo de "faltas aula" no final do mês, serão elas somadas as que vierem ocorrer no mêsseguinte ou subseqüentes.§ 2º. O desconto financeiro da "falta dia" será efetuado à razão de 1/30 (um trinta avos) mais o percentualcorrespondente ao descanso semanal remunerado do valor da retribuição pecuniária mensal.

Seção IIIDas Faltas do Servidor da Carreira dos Profissionais da Educação com Funções de Apoio Pedagógico,

Administrativo e OperacionalArt. 89. Aos servidores da carreira dos profissionais da educação com funções de apoio pedagógico, admi-nistrativo e operacional aplica-se o disposto no art. 72.

Seção IVDas Faltas Justificadas

Art. 90. O servidor que faltar ao serviço poderá solicitar, por escrito, a justificação da falta, a seu superiorimediato, no primeiro dia em que comparecer ao seu local de lotação, sob pena de sujeitar-se às conseqü-ências da ausência.§ 1º. Para a justificação de qualquer falta será exigida prova material do motivo alegado pelo servidor.§ 2º. O servidor que solicitar a justificativa das faltas nos termos do “caput” sofrerá apenas o desconto doperíodo em seu salário.§ 3º. Decidido o pedido de justificação da falta, será o requerimento encaminhando imediatamente ao Setorde Pessoal para as devidas anotações na Ficha Individual de Registro do Servidor.

Seção VDas Faltas Injustificadas

Art. 91. Serão consideradas faltas injustificadas aquelas em que o servidor da carreira dos profissionais da

Santo Antônio do Jardim, 27 de agosto de 20102 EDITAISeducação ausentar-se do serviço sem um justo motivo.Parágrafo único. O servidor sofrerá o desconto em seu salário, inclusive da parcela do DSR – DescansoSemanal Remunerado e não será considerado como período de efetivo exercício para todos os efeitos.

Capítulo VIDo Desligamento

Art. 92. O contrato de trabalho por prazo indeterminado somente será rescindido por ato unilateral da Admi-nistração Pública Municipal nas seguintes hipóteses:I – prática de falta grave, dentre as enumeradas no art. 123, apurada através de procedimento administrativo,assegurada a ampla defesa;II – acumulação ilegal de cargos, empregos e funções públicas;III – necessidade de redução de quadro de pessoal, por excesso de despesa, nos termos da Lei Complementarnº 101, de 04 de maio de 2.000 - Lei de Responsabilidade Fiscal e da Lei n° 9.801, de 14 de junho de 1999;IV – necessidade de redução do quadro de pessoal em razão de comprometimento indevido do erário,devidamente comprovado;V - insuficiência de desempenho, apurada em procedimento de avaliação de desempenho formalmenteinstituído, assegurada a ampla defesa.Art. 93. O contrato de trabalho por prazo indeterminado também será rescindido nas seguintes hipóteses:I – por pedido de demissão do próprio empregado público;II – por falecimento do servidor.

Capítulo VIIDa Substituição

Art. 94. Os servidores da carreira dos profissionais da educação, investidos em cargo em comissão terão substitutos indicadosno regimento interno do órgão ou, no caso de omissão, previamente designados através de ato do Prefeito Municipal.§ 1º. O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do emprego que ocupa, o exercíciodo cargo em comissão, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacânciado emprego, hipóteses em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo período.§ 2º. O substituto fará jus à retribuição pelo exercício do cargo em comissão, nos casos dos afastamentos,férias ou impedimentos legais do titular, superiores a 15 (quinze) dias consecutivos, paga na proporção dosdias de efetiva substituição, que excederem o referido período.§ 3º. No caso de substituição com base no § 2°, o substituto perceberá o vencimento do cargo em comissãoem que se der a substituição, salvo se optar pelo salário de seu emprego público permanente.§ 4º. Em caso excepcional, atendida a conveniência da Administração e o interesse público, o ocupante decargo em comissão, poderá ser designado ou nomeado, cumulativamente, como substituto para outro cargoem comissão, até que se verifique a nomeação de novo ocupante, nesse caso, somente perceberá o venci-mento correspondente a um destes cargos.Art. 95. As substituições de profissionais da educação com função docente por período igual ou inferior a 15(quinze) dias, sempre que possível deverão ser efetuadas por professores adjuntos e professores ocupantesde emprego público permanente, nesta ordem.§ 1º. Na impossibilidade da substituição ser realizada nos termos do “caput”, deverão ser admitidos emcaráter temporário, professores substitutos, nos termos de legislação específica.§ 2º. As substituições de que trata este artigo, não poderão ultrapassar o ano letivo para a qual foi autorizadae serão obrigatoriamente, por tempo determinado.§ 3º. Os professores substitutos de que trata o § 1º serão selecionados e admitidos mediante processo seletivo,nos termos de legislação específica.§ 4º. Os professores substitutos serão remunerados na mesma proporção do contratado para emprego públicopermanente que estão substituindo, considerando a retribuição pecuniária inicial da carreira.

Capítulo VIIIDas Férias e do Recesso

Art. 96. Independente da data da admissão dos profissionais da educação com função docente em exercíciode regência de classe nas unidades escolares, são assegurados 30 (trinta) dias de férias anuais, durante o mêsde janeiro de cada ano.§ 1º. O profissional de que trata o “caput”, que estiver em gozo de licença durante o mês de janeiro deverá gozarseu período de férias imediatamente posterior ao seu retorno, observado o período obrigatório para concessão eo disposto no art. 134 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 – Consolidação das Leis do Trabalho.§ 2º. Os demais membros da carreira dos profissionais da educação, inclusive os ocupantes dos cargos deprovimento em comissão, deverão gozar o período de férias conforme escala de férias.Art. 97. Durante as férias e o recesso escolar, o membro da carreira dos profissionais da educação, inclusiveos ocupantes dos cargos de provimento em comissão, perceberá a mesma remuneração do mês anterior.Art. 98. Durante o recesso escolar, definido conforme o calendário escolar, ressalvando o período de gozode férias, o servidor poderá ser convocado a prestar serviços conexos à docência.

Capítulo IXDo Direito de Petição

Art. 99. É assegurado ao servidor da carreira dos profissionais da educação o direito de requerer aos PoderesPúblicos, em defesa de direito ou interesse legítimo.Art. 100. O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por intermé-dio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente.Art. 101. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeiradecisão, não podendo ser renovado.Parágrafo único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverãoser despachados no prazo máximo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias.Art. 102. Caberá recurso:I - do indeferimento do pedido de reconsideração;II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.§ 1º. O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou proferido adecisão e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.§ 2º. O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver imediatamente subordinado o requerente.Art. 103. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 5 (cinco) dias, a contarda publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.Art. 104. O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente, quefundamentará sua decisão.Parágrafo único. Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os efeitos da decisãoirão retroagir à data do ato impugnado.Art. 105. Ocorrerá a decadência do direito do servidor:I - em 2 (dois) anos, quanto aos atos de demissão ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes dasrelações de trabalho, atendido em qualquer caso o disposto no inciso XXIX do art. 7º da Constituição Federal;II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.Parágrafo único. O prazo será contado da data da publicação do ato impugnado ou da data da ciência pelointeressado, quando o ato não for publicado.Art. 106. São improrrogáveis os prazos estabelecidos neste capítulo.

TÍTULO IVDO REGIME DISCIPLINAR

Capítulo IDos Deveres

Art. 107. São deveres do servidor contratado para emprego público permanente da carreira dos profissionaisda educação, o seguinte:I – preservar os princípios, os ideais e os fins da educação brasileira, através do seu desempenho profissional;II – empenhar-se na educação integral do aluno, incutindo-lhe o espírito de solidariedade humana, de justiçae cooperação, o respeito às autoridades constituídas e o amor à Pátria;III – respeitar a integridade do aluno, assegurando a aplicação integral do Estatuto da Criança e do Adolescente;IV – desempenhar as atribuições e funções específicas do seu emprego público com eficiência, zelo e presteza;V – manter o espírito de cooperação com a equipe da escola e a comunidade em geral, visando à construçãode uma sociedade democrática;VI – observar as normas legais e regulamentares;VII - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais:VIII – participar do Conselho Municipal de Educação, desde que eleito, do Conselho de Escola e/ou APM;IX – acatar as decisões do Conselho de Escola, observando a legislação vigente;X – manter o Departamento de Educação informado do desenvolvimento do processo educacional, expondosuas críticas e apresentando sugestões para a sua melhoria;XI – buscar o seu constante aperfeiçoamento profissional através de participação em cursos, reuniões,seminários, sem prejuízo de suas atribuições;XII – respeitar o aluno como sujeito do processo educativo e comprometer-se com a eficácia de seuaprendizado;XIII – zelar pela defesa dos direitos profissionais e pela reputação dos educadores;XIV – participar do processo de planejamento, execução e avaliação das atividades escolares;XV – tratar com urbanidade, respeito e igualdade a todos os alunos, pais e servidores do quadro dos profis-sionais da educação;XVI – participar de todas as atividades inerentes e correlatas ao processo de ensino e aprendizagem;XVII – impedir toda e qualquer manifestação de preconceito social, racial, religioso e ideológico;XVIII - atender com presteza ao esclarecimento de situações de interesse pessoal e expedição de certidõese outros documentos aos alunos, aos pais ou responsáveis, à comunidade, aos servidores;XIX - manter conduta compatível com as atribuições da carreira dos profissionais da educação;XX - ser leal às instituições a que servir;XXI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão doemprego público;XXII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;XXIII - guardar sigilo sobre os assuntos referentes às unidades escolares e ao Departamento de Educação;XXIV - ser assíduo e pontual ao serviço;XV - tratar com urbanidade as pessoas;XXVI - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XXVI será encaminhada através de via hierárquicae apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando odireito a ampla defesa.

Capítulo IIDas Proibições

Art. 108. Ao servidor contratado para emprego público permanente da carreira dos profissionais da educa-ção é proibido, o seguinte:I – a ação ou omissão que traga prejuízo físico, moral ou intelectual ao aluno;II – a imposição de castigo físico ou humilhante ao aluno;III – a prática de discriminação por motivo de raça, condição social, intelectual, sexo, credo ou convicçãopolítica;IV – a alteração de qualquer resultado de avaliação, ressalvados os casos de erro manifesto, por ele consi-derado ou reconhecido;V - impedir que o aluno participe das atividades escolares em razão de qualquer carência material;VI - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;VII - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente ou da chefia imediata, qualquer documento,objeto, equipamento ou material das unidades escolares ou do Departamento de Educação;VIII - recusar fé a documentos públicos;IX - opor resistência injustificada ao andamento de documento, processo ou execução de serviço;X - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da unidade escolar ou do Departamento de Educação;XI - cometer a pessoa estranha, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de suaresponsabilidade ou de seu subordinado;XII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional, sindical ou a partido político;XIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo em comissão, cônjuge, companheiro(a), filhos ou parentesaté o terceiro grau civil;XIV - valer-se do emprego público para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidadeda função pública;XV - participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer o comércio,exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;XVI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefíciosprevidenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, de cônjuge ou companheiro (a) e de filhos;XVII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições,exceto presentes e lembranças de pequeno valor nos termos da lei;XVIII - praticar usura sob qualquer de suas formas;XIX - proceder de forma desidiosa;XX - utilizar pessoal ou recursos materiais do Departamento de Educação em serviços ou atividades particulares;XXI - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao emprego público para o qual foi contratado, excetoem situações de emergência e transitórias;XXII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do emprego público e como horário de trabalho;XXIII - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

Capítulo IIIDa Acumulação

Art. 109. Ressalvados os casos previstos no inciso XVI do art. 37 da Constituição Federal, é vedada aacumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas.§ 1º. A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas,empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas direta ouindiretamente pelo Poder Público.§ 2º. A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade dehorários, considerando-se todos os seus componentes nos dois cargos e da viabilidade de acesso.§ 3º. Além dos requisitos previstos no parágrafo anterior, apenas será possível a acumulação de cargos queperfazerem uma carga horária total máxima de 65 (sessenta e cinco) horas semanais, somadas as duas jornadas.Art. 110. O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, nem ser remunerado pela parti-cipação em órgão de deliberação coletiva.Art. 111. O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente 2 (dois) empregos públicospermanentes, quando investido em cargo em comissão, ficará afastado de ambos os empregos permanentes.

§ 1°. O servidor que se afastar dos empregos públicos permanentes que ocupa poderá optar pela remuneraçãode um deles ou pelo vencimento do cargo em comissão.§ 2º. O afastamento de que trata o “caput” será com base no art. 471 do Decreto-Lei n° 5.452, de 1° de maiode 1943 – Consolidação das Leis do Trabalho.§ 3°. No âmbito do Departamento de Educação não será permitido o acúmulo de cargo em comissão comnenhum emprego permanente ou outro cargo em comissão.

Capítulo IVDas Responsabilidades

Art. 112. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.Art. 113. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte emprejuízo ao Erário ou a terceiros.§ 1º. A indenização de prejuízo dolosamente causado ao Erário somente será liquidada na forma prevista nosarts. 74 e 75, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.§ 2º. Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.§ 3º. A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite dovalor da herança recebida.Art. 114. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.Art. 115. A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desem-penho do cargo, emprego ou função.Art. 116. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.Art. 117. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição civil ou criminalque negue a existência do fato ou sua autoria.

Capítulo VDas Penalidades

Art. 118. São penalidades disciplinares:I - advertência;II - suspensão;III – demissão por justa causa nos termos do art. 123;IV - destituição de cargo em comissão.Art. 119. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida,os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antece-dentes funcionais.Art. 120. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante dos incisosVI a XIII e XXIII do art. 108 e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ounorma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.Art. 121. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violaçãodas demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo excederde 30 (trinta) dias.Parágrafo único. Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente,recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitosda penalidade uma vez cumprida a determinação.Art. 122. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados após o decurso de 5 (cinco)anos de exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.Art. 123. A demissão será aplicada nos casos previstos no art. 482 do Decreto-lei nº 5.452 de 1º de maio de1.943 – Consolidação das Leis do Trabalho e também nos casos de:I - crime contra a administração pública;II - inassiduidade habitual;III - improbidade administrativa;IV - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;V - aplicação irregular de dinheiros públicos;VI - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do emprego público;VII - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio do Município;VIII - corrupção;IX - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;X - transgressão dos incisos I a V e XIV a XXII do art. 108.Art. 124. Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos e funções públicas, notifi-cará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de 10(dez) dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para sua apuraçãoe regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases:I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser composta por dois servidorespermanentes, e simultaneamente indicar a autoria e a materialidade da transgressão objeto da apuração;II - instrução sumária, que compreende indiciação, defesa e relatório;III - julgamento.§ 1º. A indicação da autoria de que trata o inciso I dar-se-á pelo nome e matrícula do servidor e a materia-lidade pela descrição dos cargos, empregos ou funções públicas em situação de acumulação ilegal, dos órgãos ouentidades de vinculação, das datas de ingresso, do horário de trabalho e do correspondente regime jurídico.§ 2º. A comissão lavrará, até 3 (três) dias após a publicação do ato que a constituiu, termo de indiciação emque serão transcritas as informações de que trata o § 1°, bem como promoverá a citação pessoal do servidorindiciado ou por intermédio de sua chefia imediata, para, no prazo de 5 (cinco) dias, apresentar defesa escrita,assegurando-se-lhe vista do processo na repartição, observado o disposto nos arts. 151 e 152.§ 3º. Apresentada a defesa, a comissão elaborará o relatório conclusivo quanto à inocência ou responsabilidadedo servidor, em que se resumirá as peças principais dos autos, opinará sobre a licitude da acumulação em exame,indicará o respectivo dispositivo legal e remeterá o processo à autoridade instauradora, para julgamento.§ 4º. No prazo máximo de 5 (cinco) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadoraproferirá sua decisão.§ 5º. A opção pelo servidor até o último dia de prazo para a defesa configurará sua boa-fé, hipótese em quese converterá automaticamente em pedido de exoneração do outro cargo.§ 6º. Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, aplicar-se-á a pena de demissão ou destituiçãoem relação aos cargos, empregos ou funções públicas em regime de acumulação ilegal, hipótese em que osórgãos ou entidades de vinculação serão comunicados.§ 7º. O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário não excederá30 (trinta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida sua prorrogaçãopor até 15 (quinze) dias, quando as circunstâncias o exigirem.§ 8º. O procedimento sumário rege-se pelas disposições deste artigo, observando-se, no que lhe for aplicável,subsidiariamente, as disposições dos Títulos IV – Do Regime Disciplinar e V – Da Sindicância e do ProcessoAdministrativo Disciplinar desta Lei.Art. 125. A destituição de cargo em comissão exercido por não-ocupante de emprego público será aplicadanos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão.Parágrafo único. Constatada a hipótese de que trata este artigo, a exoneração será convertida em destituiçãode cargo em comissão.Art. 126. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, nos casos dos incisos V, VII, VIII e IX do art.128, implica o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível.Art. 127. A demissão ou a destituição de cargo em comissão por infringência dos incisos XIV e XVI do art. 108, incom-patibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo ou emprego público municipal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público municipal o servidor que for demitido ou destituídodo cargo em comissão por infringência dos incisos I, III, V, VII, VIII e X do art. 123.Art. 128. Configura abandono de emprego a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30(trinta) dias consecutivos.Parágrafo único. O servidor que se ausentar do emprego por um período igual ou superior ao disposto no“caput” deverá ser comunicado do fato e solicitado o seu comparecimento imediato ao trabalho através denotificação extrajudicial.Art. 129. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por 45 (quarentae cinco) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses.Art. 130. Na apuração de abandono de emprego ou inassiduidade habitual, também será adotado o proce-dimento sumário, observando-se especialmente que:I - a indicação da materialidade dar-se-á:

a) na hipótese de abandono de emprego, pela indicação precisa do período de ausência intencionaldo servidor ao serviço superior a 30 (trinta) dias;

b) no caso de inassiduidade habitual, pela indicação dos dias de falta ao serviço sem causa justifi-cada, por período igual ou superior a 60 (sessenta) dias interpoladamente, durante o período de12 (doze) meses;

II - após a apresentação da defesa a comissão elaborará relatório conclusivo quanto à inocência ou àresponsabilidade do servidor, em que resumirá as peças principais dos autos, indicará o respectivo dispositivolegal, opinará, na hipótese de abandono de cargo, sobre a intencionalidade da ausência ao serviço superiora 30 (trinta) dias e remeterá o processo à autoridade instauradora para julgamento.Art. 131. As penalidades disciplinares serão aplicadas:I - pelo Prefeito Municipal, quando se tratar de demissão ou de suspensão de servidor da carreira dosprofissionais da educação ou destituição de cargo em comissão;II - pelo Diretor do Departamento de Educação, nos casos de advertência.Art. 132. A ação disciplinar prescreverá:I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão e destituição de cargo em comissão;II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.§ 1º. O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.§ 2º. Os prazos de prescrição previstos na Lei Penal vigente aplicam-se às infrações disciplinares capituladastambém como crime.§ 3º. A abertura de sindicância ou a instauração de processo administrativo disciplinar interrompe a prescri-ção, até a decisão final proferida por autoridade competente.§ 4º. Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção.

TÍTULO VDA SINDICÂNCIA E DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Capítulo IDisposições Gerais

Art. 133. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuraçãoimediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.§ 1º. Compete à Assessoria Jurídica supervisionar e fiscalizar o cumprimento do disposto neste artigo.§ 2º. Constatada a omissão no cumprimento da obrigação a que se refere o "caput" deste artigo, o titular daAssessoria Jurídica designará a comissão de que trata o art. 139.§ 3º. A apuração de que trata o “caput”, por solicitação da autoridade a que se refere, poderá ser promovidapor autoridade de órgão ou entidade diverso daquele em que tenha ocorrido a irregularidade, mediantecompetência específica para tal finalidade, delegada em caráter permanente ou temporário pelo PrefeitoMunicipal, preservadas as competências para o julgamento que se seguir à apuração.

Capítulo IIDa Sindicância

Art. 134. As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a identificaçãoe o endereço do denunciante e seja formulada por escrito, confirmada a autenticidade.Parágrafo único. Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, adenúncia será arquivada, por falta de objeto.Art. 135. Da sindicância poderá resultar:I - arquivamento do processo;II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 20 (vinte) dias;III - instauração de processo administrativo disciplinar.Parágrafo único. O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorro-gado por igual período, a critério da autoridade superior.Art. 136. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão pormais de 20 (vinte) dias, de demissão ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração deprocesso administrativo disciplinar.

Capítulo IIIDo Afastamento Preventivo

Art. 137. Como medida cautelar devidamente fundamentada, a autoridade instauradora do processo admi-nistrativo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60(sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos,ainda que não concluído o processo.

Capítulo IVDo Processo Administrativo Disciplinar

Seção IDas Disposições Gerais

Art. 138. O processo administrativo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de ser-vidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições doemprego para o qual foi contratado.Art. 139. O processo administrativo disciplinar será conduzido por comissão composta de 3 (três) servidorescontratados para empregos públicos permanentes designados pela autoridade competente, que indicará,dentre eles, o seu Presidente, que deverá ser ocupante de emprego público permanente da carreira dosprofissionais da educação.§ 1º. A comissão terá como secretário, servidor designado pelo seu Presidente, podendo a indicação recairem um de seus membros.§ 2º. Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente doacusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.Art. 140. A comissão exercerá suas atividades com independência e imparcialidade, assegurado o sigilonecessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da educação municipal.Parágrafo único. As reuniões e as audiências das comissões terão caráter reservado.Art. 141. O processo administrativo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;

II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;III - julgamento.Art. 142. O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias,contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo,quando as circunstâncias o exigirem.§ 1º. Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando seus membrosdispensados do ponto, até a entrega do relatório final.§ 2º. As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar as deliberações adotadas.

Seção IIDo Inquérito

Art. 143. O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ao acusado ampladefesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.Art. 144. Os autos da sindicância integrarão o processo administrativo disciplinar, como peça informativa dainstrução.Parágrafo único. Na hipótese de o relatório da sindicância concluir que a infração está capitulada como ilícitopenal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público, independentemente daimediata instauração do processo administrativo disciplinar.Art. 145. Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigaçõese diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, demodo a permitir a completa elucidação dos fatos.Art. 146. É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio deprocurador, arrolar testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar deprova pericial.§ 1º. O presidente da comissão poderá denegar pedidos considerados impertinentes, meramente protelató-rios, ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.§ 2º. Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de conhecimentoespecial de perito.Art. 147. As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo Presidente da comissão,devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser anexado aos autos.Parágrafo único. Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandado será imediatamente comu-nicada ao chefe da repartição onde serve, com a indicação do dia e hora marcados para inquirição.Art. 148. O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à testemunha trazê-lopor escrito.§ 1º. As testemunhas serão inquiridas separadamente, ouvindo pela ordem, primeiro as de acusação e apósas de defesa.§ 2º. Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-á à acareação entre osdepoentes.Art. 149. Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o interrogatório do acusado, obser-vados os procedimentos previstos nos arts. 147 e 148.§ 1º. No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente e sempre que divergiremem suas declarações sobre fatos ou circunstâncias, será promovida a acareação entre eles.§ 2º. O procurador do acusado poderá assistir ao interrogatório, bem como à inquirição das testemunhas,sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, facultando-se-lhe, porém, reinquiri-las, por intermé-dio do presidente da comissão.Art. 150. Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridadecompetente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos ummédico psiquiatra.Parágrafo único. O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso ao processoprincipal, após a expedição do laudo pericial.Art. 151. Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indicação do servidor, com a especificação dosfatos a ele imputados e das respectivas provas.§ 1º. O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar defesaescrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição.§ 2º. Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de 20 (vinte) dias.§ 3º. No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cópia da citação, o prazo para defesa contar-se-áda data declarada, em termo próprio, pelo membro da comissão que fez a citação, com a assinatura de 2(duas) testemunhas.Art. 152. O indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão o lugar onde poderáser encontrado.Art. 153. Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital publicado no órgãooficial do Município e através de notificação extrajudicial para apresentar defesa.Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias a partir da últimapublicação do edital.Art. 154. Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal.§ 1º. A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo e devolverá o prazo para a defesa.§ 2º. Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará um servidor comodefensor dativo, que deverá ser ocupante de emprego público permanente superior ou de mesmo nível, outer nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.Art. 155. Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso, onde resumirá as peças principaisdos autos e mencionará as provas em que se baseou para formar a sua convicção.§ 1º. O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor.§ 2º. Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comissão indicará o dispositivo legal ou regulamentartransgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou atenuantes.Art. 156. O processo administrativo disciplinar, com o relatório da comissão, será remetido à autoridade quedeterminou a sua instauração, para julgamento.

Seção IIIDo Julgamento

Art. 157. No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferiráa sua decisão.§ 1º. Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do processo, este seráencaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual prazo.§ 2º. Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à autoridade competentepara a imposição da pena mais grave.§ 3º. Se a penalidade prevista for a demissão, o julgamento caberá às autoridades de que trata o inciso I do art. 131.§ 4º. Reconhecida pela comissão a inocência do servidor, a autoridade instauradora do processo determinaráo seu arquivamento, salvo se flagrantemente contrária à prova dos autos.Art. 158. O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos.Parágrafo único. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá,motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.Art. 159. Verificada a ocorrência de vício insanável, a autoridade que determinou a instauração do processoou outra de hierarquia superior declarará a sua nulidade, total ou parcial, e ordenará, no mesmo ato, aconstituição de outra comissão para instauração de novo processo.§ 1º. O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo.§ 2º. A autoridade julgadora que der causa à prescrição de que trata o § 2º do art. 132, será responsabilizadana forma do Capítulo IV – Da Responsabilidades do Título IV – Do Regime Disciplinar desta Lei.Art. 160. Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro do fato nosassentamentos individuais do servidor.Art. 161. Quando a infração estiver capitulada como crime, cópia dos autos do processo administrativodisciplinar será remetido ao Ministério Público para instauração da ação penal, ficando trasladado na repar-tição.Art. 162. O servidor que responder a processo administrativo disciplinar só poderá ser demitido a pedido ouaposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.Art. 163. Serão assegurados transporte e diárias aos membros da comissão e ao secretário, quando obrigadosa se deslocarem da sede dos trabalhos para a realização de missão essencial ao esclarecimento dos fatos.

Seção IVDa Revisão do Processo

Art. 164. O processo administrativo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício,quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inade-quação da penalidade aplicada.§ 1º. Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderárequerer a revisão do processo.§ 2º. No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.Art. 165. No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.Art. 166. A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requerelementos novos, ainda não apreciados no processo originário.Art. 167. O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Prefeito Municipal, que, se autorizar arevisão, encaminhará o pedido à Assessoria Jurídica.Parágrafo único. Deferida a petição, será providenciada a constituição de comissão, na forma do art. 139.Art. 168. A revisão correrá em apenso ao processo originário.Parágrafo único. Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e inquiriçãodas testemunhas que arrolar.Art. 169. A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos.Art. 170. Aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as normas e procedimentos própriosda comissão do processo administrativo disciplinar.Art. 171. O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade.Parágrafo único. O prazo para julgamento será de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, nocurso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências.Art. 172. Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-setodos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida emexoneração.Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

TÍTULO VIDA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR

Art. 173. Os servidores da carreira dos profissionais da educação tratados nesta Lei serão segurados obriga-tórios do Regime Geral de Previdência Social, nos termos do art. 201 da Constituição Federal e legislaçãoprevidenciária complementar.

TÍTULO VIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Capítulo IDas Disposições Gerais

Art. 174. Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, a partir da data da notificação pessoalou da publicação oficial, excluindo-se o dia do início e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado,para o primeiro dia útil seguinte o prazo vencido em dia em que não haja expediente.Parágrafo único. Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos previstos nesta Lei não serãoprorrogados.Art. 175. Por motivo de crença religiosa ou de convicção política ou filosófica, o servidor não poderá ser privadode quaisquer dos seus direitos, sofrer discriminação em sua vida funcional, em eximir-se do cumprimento de seusdeveres.Art. 176. Os instrumentos de procuração utilizados para o recebimento de direitos ou vantagens de servidoresmunicipais terão validade por 12 (doze) meses, devendo ser renovados após findo esse prazo.Art. 177. Para todos os efeitos previstos nesta Lei, os exames de aptidão física e mental serão obrigatoriamenterealizados por médicos da Prefeitura Municipal, ou na sua falta, por médicos credenciados pela Administração.§ 1º. Em casos especiais, atendendo a natureza da enfermidade, a Administração poderá designar junta médicapara proceder ao exame, dela fazendo parte, obrigatoriamente, médicos da Prefeitura Municipal ou médicoscredenciados pela Administração.§ 2º. Os atestados médicos concedidos aos servidores municipais, quando em tratamento fora do Município, terãosua validade condicionada à ratificação posterior pelo médico da Prefeitura Municipal.Art. 178. São isentos de taxas, emolumentos ou custas os requerimentos, certidões e outros papéis que, na esferaadministrativa, interessarem ao servidor municipal, ativo ou inativo, exclusivamente nos assuntos funcionais.Art. 179. O servidor da carreira dos profissionais da educação poderá ser capacitado periodicamente através detreinamentos integrados com a necessidade da Administração e o interesse público, na área de atuação do mesmo.Art. 180. O servidor que apresentar-se ao serviço em estado de embriaguez causada por bebida alcoólica, entor-pecentes ou qualquer outra substância química natural ou não, deverá ser encaminhado ao serviço médicocompetente para inicio de tratamento específico.Parágrafo único. A recusa ou o abandono do tratamento específico será considerado infração disciplinarensejando a imediata abertura de processo administrativo disciplinar nos termos do Título.Art. 181. O servidor público contratado para emprego público permanente que for preso em flagrante ou pordeterminação judicial terá o seu contrato de trabalho suspenso até o retorno normal às suas atividades ou atédecisão judicial transitada em julgado.Art. 182. O Prefeito Municipal baixará os regulamentos necessários a execução da presente Lei Complementar.

Capítulo IIDisposições Transitórias e Finais

Art. 183. A Assessoria Jurídica recorrerá até a última instância judicial em processos cujas decisões tenhamsido contrárias ao interesse do Município, especificamente quando decorrente da instituição do regimejurídico por esta Lei.Art. 184. As despesas resultantes da aplicação desta Lei correrão por conta das dotações próprias consignadasno orçamento da Prefeitura Municipal de Santo Antônio do Jardim, suplementadas, se necessário.Art. 185. Esta Lei entra em vigor a partir de 01 de janeiro de 2011.Art. 186. Ficam revogadas todas as disposições em contrário, em especial as decorrentes das Leis nºs: 1.741/2004, 1.742/2004, 1.747/2005 e 1.764/2005.

Prefeitura Municipal de Santo Antônio do Jardim, 25 de agosto de 2010.

Luiz Claudio TrinchaPrefeito Municipal

Santo Antônio do Jardim, 27 de agosto de 2010 3EDITAISLEI Nº. 1.968 DE 25 DE AGOSTO DE 2010

“Dispõe sobre o Plano de Carreira e Remuneração dos Profissionais da Educação do Município deSanto Antônio do Jardim e dá outras providências”.

O Prefeito Municipal de Santo Antonio do Jardim, Estado de São Paulo, no uso das atribuições legais;FAÇO SABER, que a Câmara Municipal aprovou e promulgo a seguinte lei:

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARESSeção I - Dos ObjetivosArt. 1º. Esta Lei dispõe sobre a instituição, implantação e gestão do Plano de Carreira e Remuneração dosProfissionais da Educação do Município de Santo Antônio do Jardim.Art. 2º. Para os efeitos desta Lei, integram o quadro de pessoal dos profissionais da educação:I – os que exercem as atividades de docência nas unidades escolares;II – os que oferecem suporte pedagógico, administrativo e operacional direto às atividades de ensino,incluídas as de direção, coordenação, supervisão e orientação com atuação nas unidades escolares e noDepartamento de Educação.Seção II - Dos Conceitos BásicosArt. 3º. Para os efeitos desta Lei, entende-se por:I ? Rede Municipal de Ensino, o conjunto de instituições e órgãos que realiza atividades de educação formalsob a coordenação do Departamento de Educação;II ? Magistério Público Municipal, o conjunto de profissionais da educação, titulares dos empregos públicospermanentes de Professor;III ? Professor, o titular de emprego público permanente de Professor de Educação Infantil (Professor deEducação Básica I – 24h), Professor de Educação Básica I e II e Professor Adjunto da carreira dosprofissionais da educação com funções de docência;IV ? Funções de Magistério, as atividades de docência e de suporte pedagógico direto à docência, aí incluídasas de direção, coordenação, entre outras, exercidas por servidores lotados nas unidades escolares e noDepartamento de Educação.

CAPÍTULO II - DO QUADRO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃOSeção I - Da ComposiçãoArt. 4º. O quadro de pessoal dos profissionais da educação será constituído dos seguintes empregos públicospermanentes e cargos de provimento em comissão:I – Professor de Educação Básica I – 24h;II - Professor de Educação Básica I – 30h;III – Professor de Educação Básica II;IV – Professor Adjunto;V – Psicopedagogo;VI - Diretor de Escola;VII – Vice Diretor de Escola;VIII – Coordenador Pedagógico;IX – Assessor Técnico Pedagógico.§ 1º. Os empregos públicos permanentes de que trata o “caput”, são os constantes dos incisos I ao VI assimcomo os cargos em comissão são os constantes dos incisos VII a IX.§ 2º. As atribuições e os requisitos de contratação referentes aos empregos e cargos constantes do quadrode pessoal dos profissionais da educação ficam estabelecidas conforme o Anexo IV.§ 3º. Os cargos em comissão serão ocupados preferencialmente por servidores contratados para empregospúblicos permanentes da Rede Municipal de Ensino.§ 4º. Na ausência dos servidores de que trata o § 3º, poderão ser nomeados profissionais sem vínculo coma Rede Municipal de Ensino, desde que atendam aos requisitos de contratação e de nomeação constantesdo Anexo IV.Seção II - Do Campo de Atuação dos Profissionais da Educação com Funções de Docência e deSuporte Pedagógico DiretoArt. 5º. Os profissionais da educação integrantes do quadro de pessoal com função de docência exercerãosuas atividades na seguinte conformidade:I – Professor de Educação Básica I – 24h, com atuação na Educação Infantil;II – Professor de Educação Básica I, com atuação nas séries iniciais – do 1° ao 5° anos - do EnsinoFundamental e na Educação de Jovens e Adultos - EJA;]III – Professor de Educação Básica II, com atuação nas disciplinas de artes e educação física nas sériesiniciais – 1° ao 5° anos – do Ensino Fundamental e na Educação Especial;IV – Professor Adjunto, com atuação como substituto nas séries do Ensino Básico, na Educação Infantil,Educação Especial e na Educação de Jovens e Adultos - EJA.Art. 6º. Os profissionais da educação integrantes do quadro de pessoal com função de suporte pedagógicodireto, constantes dos incisos V a VI do art. 4º, exercerão suas atividades no Ensino Básico, na EducaçãoEspecial, na Educação de Jovens e Adultos - EJA e no Departamento de Educação.Seção IV - Da Nomeação para as Funções de Suporte PedagógicoArt. 7º. A nomeação para as funções de Suporte Pedagógico constantes dos incisos VII a IX do art. 4º serárealizada utilizando os requisitos de nomeação constantes do Anexo IV.

CAPÍTULO III - DA JORNADA DE TRABALHOSeção I - Da Constituição da Jornada de Trabalho do ProfessorArt. 8°. A jornada de trabalho do profissional da educação com função docente é constituída de horas-aula,que compreende as atividades com alunos, de horas de trabalho pedagógico coletivo - HTPC e de horas detrabalho pedagógico em local de livre escolha – HTPL, com jornadas de:I - 24 (vinte e quatro) horas semanais destinadas aos Professores de Educação Básica, composta por:

a) 20 (vinte) horas-aula;b) 2 (duas) horas de trabalho pedagógico coletivo - HTPC;c) 2 (duas) horas de trabalho pedagógico em local de livre escolha – HTPL;

II – 30 (trinta) horas semanais destinadas aos Professores de Educação Básica I e II, composta por:a) 25 (vinte e cinco) horas-aula;b) 2 (duas) horas de trabalho pedagógico coletivo - HTPC;c) 3 (três) horas de trabalho pedagógico em local de livre escolha – HTPL.

§ 1°. Os profissionais da educação contratados para o emprego permanente de Professor de EducaçãoBásica II poderão cumprir além da jornada constante no inciso II do “caput”, denominada Jornada Integralde Trabalho Docente, as seguintes jornadas:I - 15 (quinze) horas semanais denominada Jornada Mínima de Trabalho Docente e composta por:

a) 12 (doze) horas-aula;b) 2 (duas) horas de trabalho pedagógico coletivo - HTPC;c) 1 (uma) hora de trabalho pedagógico em local de livre escolha – HTPL;

II - 24 (vinte e quatro) horas semanais denominada Jornada Intermediária de Trabalho Docente e composta por:a) 20 (vinte) horas-aula;b) 2 (duas) horas de trabalho pedagógico coletivo - HTPC;c) 2 (duas) horas de trabalho pedagógico em local de livre escolha – HTPL;

§ 2°. Os profissionais da educação contratados para o emprego permanente de Professor Adjunto cum-prirão a jornada semanal constante do inciso II do “caput”.Art. 9°. Para a apuração do número de horas trabalhadas durante o mês aplica-se o quantitativo de 5 (cinco) semanas.§ 1°. A hora de trabalho do Professor terá a duração de 60 (sessenta) minutos, que devem ser dedicadasexclusivamente a atividades de docência.§ 2°. Fica assegurado ao profissional da educação com função docente, no mínimo, descanso de 20 (vinte)minutos por período letivo.Seção II - Da Jornada de Trabalho dos Profissionais da Educação com Funções de Suporte Pedagógico DiretoArt. 10. Os profissionais da educação com funções de suporte pedagógico direto dos empregos públicospermanentes cumprirão jornada destinadas ao cumprimento de suas atividades específicas na Rede Mu-nicipal de Ensino, de:I – 30 (trinta) horas semanais para Psicopedagogo;II – 40 (quarenta) horas semanais para Diretor de Escola.Parágrafo único. Os ocupantes dos cargos de provimento em comissão constantes dos incisos VII a IX doart. 4º cumprirão jornada de 40 (quarenta) horas semanais.Seção III - Das Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPCArt. 11. As horas de trabalho pedagógico coletivo – HTPC, deverão ser utilizadas para reuniões e outras atividadespedagógicas e de estudo, organizadas pela unidade de ensino, bem como para o aperfeiçoamento profissional.§ 1º. As horas de trabalho pedagógico em local de livre escolha pelo docente, destinam-se ao planejamentode aulas e avaliação de trabalho dos alunos.§ 2º. O Departamento de Educação poderá convocar os docentes para participar de reuniões, palestras,cursos, estudos e outras atividades de interesse da educação, nos horários de trabalho coletivo.§ 3º. As ausências às atividades previstas no § 2º caracterizarão faltas correspondentes ao período para oqual foram convocados e as ausências injustificadas caracterizarão falta de interesse e participação paraefeito de avaliação de desempenho.§ 4º. O docente afastado para exercer atividades de suporte pedagógico em cargo de provimento emcomissão não fará jus às horas de trabalho pedagógico.Seção IV - Da Jornada de Trabalho SuplementarArt. 12. Os docentes sujeitos às jornadas de trabalho previstas no art. 9° poderão suplementar sua jornadade trabalho, observado o interesse público e da educação.Art. 13. Compreende-se por suplementação da jornada de trabalho o número de horas prestadas pelodocente além daquelas fixadas para a jornada de trabalho a que estiver sujeito.Parágrafo único. Apenas poderão suplementar a jornada de trabalho os docentes que não se encontram emsituação de acúmulo de cargos, empregos ou funções públicas.Art.14. A suplementação da jornada de trabalho do docente será composta de atividades com alunos, horas de trabalhopedagógico coletivo – HTPC e horas de trabalho pedagógico em local de livre escolha – HTPL, proporcionalmente.§ 1º Aplica-se a suplementação da jornada de trabalho o disposto nos parágrafos 1º e 2º do art. 11.§ 2º Os docentes que suplementarem de 1 (uma) a 8 (oito) horas-aula semanais, não farão jus ao pagamentodas horas de trabalho pedagógico coletivo – HTPC e em local de livre escolha - HTPL.

CAPÍTULO IV - DA CARREIRA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃOSeção I - Dos Princípios BásicosArt. 15. A carreira dos profissionais da educação do Município de Santo Antônio do Jardim tem comoprincípios básicos:I ? a profissionalização, que pressupõe vocação e dedicação à educação e qualificação profissional, comremuneração condigna e condições adequadas de trabalho;II ? a valorização do desempenho, da qualificação e do conhecimento;III ? a evolução através de mudança de nível de habilitação e de promoções periódicas.Seção II - Da Estrutura da Carreira dos Profissionais da EducaçãoSubseção I - Disposições GeraisArt. 16. A carreira dos profissionais da educação integrada pelos empregos públicos permanentes constan-tes dos incisos I a VI do art. 4°, está estruturada em 5 (cinco) tabelas com 7 (sete) referências, divididas em11 (onze) níveis designados pelas letras de “A até K”, constantes das Tabelas 1 a 5 do Anexo V.§ 1º Constitui requisito para ingresso na carreira, a formação mínima especificada no Anexo IV, que dar-se-á sempre na referência inicial de cada emprego da carreira.§ 2º O titular dos empregos de Professor de Educação Básica I e II e Professor Adjunto poderá exercer, deforma alternada com a docência, outras funções de magistério, atendidos os requisitos de provimento dosrespectivos empregos públicos permanentes ou cargos de provimento em comissão constantes do Anexo IV.Seção III - Da Evolução Funcional dos Profissionais da EducaçãoArt. 17. A evolução funcional é a passagem do ocupante de emprego público permanente da carreira dosprofissionais da educação do nível em que se encontra para o nível imediatamente superior dentro da tabelasalarial a que pertence, mediante avaliação de indicadores de crescimento da sua capacidade profissional.Parágrafo Único. A evolução funcional de que trata este artigo dar-se-á:I – pela via acadêmica, considerado o fator “habilitações acadêmicas” obtidas em grau superior de ensino; ouII – pela via não acadêmica, que terá por base os resultados obtidos nos processos de capacitação e qualifi-cação profissional, visando o reconhecimento do mérito funcional e a otimização do potencial individual.Art. 18. A contagem dos pontos referentes a evolução funcional dar-se-á a cada 5 (cinco) anos, observadosos requisitos e condições estabelecidos.Art. 19. A cada 100 (cem) pontos o profissional da educação terá a evolução para o nível imediatamentesuperior garantida a referência em que o mesmo se encontra dentro da tabela salarial a que pertence.Subseção I - Dos requisitos e condições para a evolução funcional pela via acadêmicaArt. 20. A evolução funcional pela via acadêmica tem por objetivo reconhecer a formação acadêmica doprofissional da educação, no respectivo campo de atuação, como um dos fatores relevantes para a melhoriada qualidade de seu trabalho.Art. 21. A pontuação para a evolução funcional pela via acadêmica será:I – para cada curso de pós graduação “latu sensu” ou de especialização, com carga horária mínima de 360(trezentas e sessenta) horas serão contados 100 (cem) pontos;II – para a conclusão de curso de mestrado serão contados 200 (duzentos) pontos;III – para a conclusão de curso de doutorado serão contados 300 (trezentos) pontos.Parágrafo Único: O profissional da educação poderá se valer de apenas um curso de pós-graduação,mestrado e doutorado a cada período de 5 (cinco) anos, nos termos do art.18 desta lei.Art. 22. Serão aceitos para fins de pontuação do artigo 21, somente títulos de instituições reconhecidas pelo MECou órgão descentralizado competente, cujo conteúdo apontem dados referentes a aprovação da tese ou dissertação.Parágrafo único. Os títulos previstos no "caput" serão considerados uma única vez, vedada sua acumulaçãopara fins desta lei.Art. 23. Para os fins previstos nesta Lei, somente serão considerados os títulos que guardem estreito vínculode ordem programática com a natureza das disciplinas ou das atividades desempenhadas, objeto da áreade atuação do profissional da educação.Parágrafo único. Caberá ao Departamento de Educação a análise preliminar dos títulos apresentados, deacordo com o disposto no “caput”.Art. 24. Consideram-se impedidos de usufruir dos benefícios da evolução funcional prevista nesta Lei, osintegrantes do quadro dos profissionais da educação, afastados para ocupar cargos de provimento emcomissão em outros órgãos ou funções fora da Rede Municipal de Ensino ou no próprio Departamento deEducação em funções que não correlatas à docência ou às funções de suporte pedagógico.Art. 25. O profissional da educação em regime de acumulação, desde que atendidos os requisitos estabe-lecidos no Regime Jurídico, poderá requerer os benefícios da evolução funcional para cada situação fun-

cional mediante a apresentação da documentação específica exigida.Art. 26. O processo de evolução funcional na carreira tanto pela via acadêmica como pela via não acadêmica,ocorrerá desde que observada a disponibilidade financeira e orçamentária do Município e o limite legal de despesacom pessoal, sendo privativo do Prefeito Municipal o ato de concessão e o respectivo registro.§ 1º O Departamento de Educação deverá encaminhar ao órgão competente a relação dos servidores quefizerem jus aos benefícios da evolução.§ 2º O direito à evolução funcional somente poderá ficar suspenso no caso de ocorrência das situaçõesprevistas no "caput".§ 3º Em nenhuma hipótese, o integrante do quadro dos profissionais da educação que figurar como apto àevolução poderá ser preterido em favor de outro.§ 4º Constatado que houve evolução indevida prejudicando assim um profissional da educação em benefíciode outro, será o ato imediatamente anulado.§ 5º. No caso da situação prevista no § 4º, o docente a quem cabia a evolução, receberá a diferença deretribuição a que tiver direito, retroativamente a data em que ocorreu a evolução indevida.Art. 27. A evolução funcional se dará a partir do enquadramento realizado após a vigência desta Lei.Art. 28. Os efeitos do enquadramento no quadro de pessoal dos profissionais da educação em nível superiordecorrente da evolução funcional pela via acadêmica prevista nesta Lei, terão vigência a partir da data dedeferimento do requerimento do interessado e mediante comprovação da documentação prevista, desde queatendidas as condições previstas nos artigos 20 a 23.Subseção II - Dos Requisitos e Condições para a evolução Funcional pela Via Não AcadêmicaArt. 29. Somente poderá concorrer à evolução funcional pela via não acadêmica, o profissional da educaçãoque, cumulativamente:I - tiver cumprido, no mínimo, 5 (cinco) anos de exercício no nível em que estiver enquadrado;II - não tiver sofrido nenhuma sanção disciplinar prevista em lei;III - preencher os requisitos e as exigências previstas, para o exercício do emprego público permanente, nonível superior da carreira;IV – obter conceito final “bom” ou “excelente” na média aritmética das avaliações de desempenho reali-zadas no interstício da evolução funcional pela via não-acadêmica, nos termos dos arts. 43 e 50.§ 1º Consideram-se como requisitos e exigências previstas para a evolução funcional pela via não acadêmicana carreira, o atendimento aos critérios de avaliação de indicadores de crescimento de sua capacidadeprofissional através da conclusão de cursos de atualização, aperfeiçoamento e produção profissional.§ 2º Consideram-se cursos de atualização e aperfeiçoamento, no respectivo campo de atuação, todos aquelesrealizados por instituições credenciadas, aos quais serão atribuídos pontos, de acordo com a sua especifici-dade e a tabela constante do Anexo VI, perfazendo um total máximo de 100 (cem) pontos, contados nosúltimos 5 (cinco) anos.§ 3º A pontuação de que trata o § 2º, será distribuída da seguinte forma:I – 60 (sessenta) pontos, referentes à participação em cursos espontâneos;II – 40 (quarenta) pontos, referentes à participação em cursos obrigatórios promovidos pelo Departamentode Educação.§ 4º O interstício de que trata o inciso I do “caput” será interrompido sempre que houver qualquer afastamentopor prazo igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias, consecutivos ou não, exceto os afastamentos previstospara exercer atividades correlatas às de docência ou de suporte pedagógico.§ 5º Excetuam-se do disposto no § 4º, os afastamentos previstos na Constituição Federal.Art. 30. Para efeito de apuração, controle e acompanhamento da evolução funcional, seja pela via acadê-mica, seja pela via não acadêmica, a Administração Municipal deverá valer-se de apontamentos apropri-ados, que obrigatoriamente deverão fazer parte do registro individual do servidor integrante do quadro dosprofissionais da educação.Art. 31. O Departamento de Educação elaborará lista contendo a classificação dos profissionais aptos àevolução, seja pela via acadêmica ou pela via não acadêmica, que deverá ser publicada na forma da Lei,observando-se rigorosamente suas posições, para efeito da concessão da vantagem a que fizer jus o docente,observado rigorosamente o disposto no art. 29.Parágrafo único. Ao profissional integrante do quadro dos profissionais da educação que, ao final do tempoexigido para concorrer à sua evolução funcional não atingir as condições e requisitos necessários para suaevolução na carreira, será assegurado o direito de pleiteá-la nos exercícios seguintes.Art. 32. Para efeito do enquadramento e da evolução funcional constantes desta Lei, serão utilizadas as tabelassalariais constantes dos quadros do Anexo V.Seção IV - Da Progressão Funcional por Tempo de Serviço dos Profissionais da EducaçãoArt. 33. A progressão funcional por tempo de serviço é a passagem do profissional da educação da referência emque se encontra para a referência imediatamente superior dentro do nível da tabela salarial a que pertence.§ 1º A progressão funcional será aplicada a cada 1.825 (um mil, oitocentos e vinte e cinco) dias contados nostermos estabelecidos no Regime Jurídico dos servidores da carreira dos profissionais da educação.Seção V - Do SalárioArt. 34. O salário do ocupante de emprego público permanente da carreira dos profissionais da educaçãocorresponde ao salário relativo à referência dentro do nível da tabela salarial a que pertence, acrescido dasvantagens pecuniárias a que fizer jus.§ 1° Os contratados para o emprego público permanente de Diretor de Escola perceberão além do salárioconstante da Tabela 5 do Anexo V, gratificação de função calculada com base no número de alunos matri-culados na unidade de ensino em que estão lotados, conforme disposto na Tabela 7 do Anexo V.§ 2° Os nomeados para os cargos de provimento em comissão de Vice Diretor de Escola e de CoordenadorPedagógico perceberão além do vencimento constante da Tabela 6 do Anexo V, gratificação de funçãocalculada com base no número de alunos matriculados na unidade de ensino em que estão lotados, conformedisposto na Tabela 7 do Anexo V.Seção VI - Da Comissão de Gestão do Plano de Carreira e RemuneraçãoArt. 35. É instituída a Comissão de Gestão do Plano de Carreira e Remuneração dos Profissionais da Educa-ção, com a finalidade de orientar sua implantação e operacionalização.Parágrafo único. A Comissão de Gestão será presidida pelo Dirigente do Departamento de Educação eintegrada por representantes dos Departamentos de Administração, de Finanças e de Educação.

CAPÍTULO V - DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONALSeção I - Dos Critérios de AvaliaçãoSubseção I - Das Disposições GeraisArt. 36. A avaliação de desempenho será realizada anualmente, de acordo com os critérios constantes neste Capítulo.Art. 37. Os integrantes do Quadro de Pessoal dos Profissionais da Educação submeter-se-ão a avaliação dedesempenho, obedecidos os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência,do contraditório, da ampla defesa e da supremacia do interesse público.Parágrafo único. O Departamento de Educação dará conhecimento prévio a seus servidores dos critérios, dasnormas e dos padrões a serem utilizados para a avaliação de desempenho de que trata esta Lei.Art. 38. A avaliação de desempenho funcional será aplicada:I – para efeito de evolução na carreira dos profissionais da educação, nos termos inciso IV do art. 29;II – indicador de necessidade de capacitação, desenvolvimento e treinamento;III – para efeito de desligamento por insuficiência de desempenho, nos termos estabelecido no RegimeJurídico da Educação;IV – para preservar a eficiência e a qualidade dos serviços prestados na Rede Municipal de Ensino.Art. 39. O Sistema de Avaliação de Desempenho Funcional proporciona a aferição do desempenho dos profissi-onais da educação no exercício do seu emprego público permanente, no seu ambiente de trabalho durante umdeterminado período de tempo, mediante a observação e mensuração de fatores disciplinares e de desempenho.Parágrafo único. Cada fator terá seu padrão para efeito de comparação e mensuração do desempenho, sendoatribuídos pontos que somados identificarão a posição do servidor na avaliação.Art. 40. A coordenação geral do programa de avaliação de desempenho é de responsabilidade do Departamentode Educação, que deverá fornecer todo apoio material e técnico e programas de treinamento, necessários ao seudesenvolvimento, bem como dar o encaminhamento cabível às questões suscitadas a partir das avaliações.Subseção II - Da Avaliação dos Fatores DisciplinaresArt. 41 Na avaliação dos fatores disciplinares, o padrão atribuído a cada servidor será de 100 (cem) pontosiniciais, sendo descontado deste total o número de pontos, conforme a quantidade de ocorrências, correspon-dentes aos apontamentos nos registros funcionais dos profissionais da educação no período de avaliação,relativos aos seguintes fatores:I – pontualidade:

a) até 11 (onze) atrasos no período, 0 (zero) pontos;b) de 12 (doze) a 22 (vinte e dois) atrasos no período, 6 (seis) pontos;c) de 23 (vinte e três) a 33 (trinta e três) atrasos no período, 8 (oito) pontos;d) acima de 34 (trinta e quatro) atrasos no período, 10 pontos.

II – assiduidade:a) até 1 (uma) falta no período, 0 (zero) pontos;b) de 2 (duas) a 3 (três) faltas no período, 4 (quatro) pontos;c) de 4 (quatro) a 5 (cinco) faltas no período, 6 (seis) pontos;d) de 6 (seis) a 7 (sete) faltas no período, 8 (oito) pontos;e) acima de 8 (oito) faltas no período, 10 pontos.

III – disciplina:a) advertência, 50 (cinqüenta) pontos por ocorrência no período;b) suspensão, 100 (cem) pontos por ocorrência no período.

§ 1º Para efeito do inciso I, considera-se atraso a chegada ao local de trabalho após o período de 5 (cinco)minutos do horário previsto para o início da jornada de trabalho;§ 2º Para efeito do inciso II, considera-se falta o não comparecimento ao local de trabalho, excetuando o art.473 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho);§ 3º A pontuação final será o resultado da soma das ocorrências subtraído do padrão atribuído, desprezando-se o resultado inferior a 0 (zero).Subseção III - Da Avaliação dos Fatores de Desempenho dos ProfessoresArt. 42. A avaliação dos fatores de desempenho, mediante a aplicação de questionários e atribuição pelo avaliadorde pontos que variam de 1 a 4 em resposta às questões dirigidas, visa medir, em determinado período de tempo,a conduta e o grau de comprometimento do servidor no exercício do emprego público permanente da carreira.§ 1º Na avaliação dos fatores de desempenho, os pontos atribuídos para cada um dos fatores, serão multipli-cados pelo seu peso, sendo que a soma dos pesos não excederá a 100, conforme segue:

I – Cumprimento do planejamento escolar, peso 10;II – Entrega de relatórios à secretaria escolar, peso 5;III – Relacionamento com os alunos, peso 15;IV – Uso dos recursos instrucionais disponíveis, peso 10;V – Elaboração do plano de aula, peso 5;VI – Relacionamento com a comunidade, peso 15;VII – Espírito de cooperação e solidariedade, peso 10;VIII – Relacionamento interpessoal, peso 15;IX – Interesse em aprimoramento profissional contínuo, peso 10;X – Conhecimento da legislação pertinente ao ensino, peso 5.

Parágrafo único. O mínimo de pontos atribuídos não será inferior a 100 (cem) e o máximo não será superiora 500 (quinhentos).Art. 43 O conceito final de avaliação, conforme a soma da pontuação obtida nos fatores disciplinares e dedesempenho, será atribuído ao servidor na seguinte forma:

I – excelente: de 431 a 500 pontos;II – bom: de 370 a 430 pontos;III – regular: de 301 a 369 pontos;IV – insatisfatório: de 100 a 300 pontos.

Art. 44. Os fatores de avaliação a que se refere o “caput” serão aplicados e ponderados nos termos e fatoresdescritos nos arts. 42 e 43, e poderão ser redigidos de maneira genérica, destinados a todos os integrantes doQuadro de Pessoal dos Profissionais da Educação com funções docentes ou de suporte pedagógico, com baseem valores universais de produtividade, qualidade e de urbanidade no trabalho ou especificamente em confor-midade com as características das funções exercidas, com as competências do órgão ou entidade a que estejamvinculadas sendo considerado insuficiente, para os fins desta Lei, o desempenho apurado em avaliação quecomprove o desatendimento, de forma habitual, de qualquer dos requisitos previstos naquele dispositivo.Art. 45. A totalização dos pontos será de responsabilidade da Comissão de Avaliação de Desempenho, deven-do ser obtida a partir da somatória após a multiplicação dos graus pelos pesos.Subseção IV -Da Avaliação dos Fatores de Desempenho dos Profissionais da Educação com Funções deSuporte PedagógicoArt. 46. A avaliação dos fatores de desempenho, mediante a aplicação de questionários e atribuição peloavaliador de pontos que variam de 1 a 4 em resposta às questões dirigidas, visa medir, em determinadoperíodo de tempo, a conduta e o grau de comprometimento do servidor no exercício do emprego públicopermanente da carreira.Parágrafo único. Na avaliação dos fatores de desempenho, os pontos atribuídos para cada um dos fatores,serão multiplicados pelo seu peso, sendo que a soma dos pesos não excederá a 100, conforme o grupo decargos constantes do Anexo VII, a saber:I - cumprimento das normas de procedimento e de conduta no desempenho das atribuições do cargo:

a) qualidade do trabalho;b) flexibilidade;c) iniciativa;d) produtividade;e) economia.

II - produtividade no trabalho, com base em padrões previamente estabelecidos de qualidade e de economicidade:a) disciplina no trabalho;b) respeito;c) responsabilidade;d) cooperação;e) interesse.

Art. 47. Os graus dos fatores de cada critério subjetivo de desempenho deverão obedecer a um padrão declassificação dos comportamentos verificáveis e sua descrição será adaptada para o respectivo fator.Parágrafo único. Todos os fatores de cada critério utilizados no processo de avaliação de desempenho, estarãograduados entre o grau 1 e o grau 4, nos seguintes termos:

I - grau 1: o servidor naquele fator apresenta desempenho incompatível com as necessidades dos trabalhos;II - grau 2: o servidor naquele fator apresenta um comportamento aceitável segundo às expectativas

para o seu desempenho, sendo-lhe necessárias algumas medidas de aprimoramento;III - grau 3: o servidor naquele fator atingiu o desempenho esperado para o cargo;

IV - grau 4: o servidor naquele fator excedeu ao desempenho esperado para o cargo.Art. 48. Os fatores dos critérios subjetivos de avaliação serão descritos nas fichas de avaliação de desem-penho com o objetivo de indicar os vários tipos de comportamentos de cada agrupamento de cargos deservidores.Art. 49. Serão as fichas de avaliação de desempenho constituídas por 10 (dez) questões relacionadas aosfatores descritos nesta Lei, que deverão ser analisados no desempenho de cada servidor.§ 1º Na avaliação dos fatores dos critérios subjetivos de desempenho, os graus atribuídos para cada umdos fatores, serão multiplicados pelo seu peso, sendo que a soma dos pesos não excederá a 100.§ 2º O mínimo de pontos atribuídos não será inferior a 100 (cem) e o máximo não será superior a 500(quinhentos).Art. 50. O conceito final de avaliação, conforme a soma da pontuação obtida, será atribuído ao servidorna seguinte forma:

I – excelente: de 431 a 500 pontos;II – bom: de 370 a 430 pontos;III – regular: de 301 a 369 pontos;IV – insatisfatório: de 100 a 300 pontos.

Art. 51. Os critérios de avaliação a que se refere o “caput” serão aplicados e ponderados nos termos,critérios e fatores descritos nos incisos I e II do parágrafo único do art. 46 e poderão ser redigidos demaneira genérica, destinados a todos os integrantes do Quadro de Pessoal dos Profissionais da Educaçãode Suporte Pedagógico Direto, com base em valores universais de produtividade, qualidade e de urba-nidade no trabalho ou especificamente em conformidade com as características das funções exercidas,com as competências do local de lotação a que estejam vinculados, sendo considerado insuficiente,para os fins desta Lei, o desempenho apurado em avaliação que comprove o desatendimento, de formahabitual, de qualquer dos requisitos previstos naqueles dispositivos.Art. 52. A totalização dos pontos será de responsabilidade da Comissão de Avaliação de Desempenho,devendo ser obtida a partir da somatória após a multiplicação dos graus pelos pesos.Seção II - Do Procedimento de Avaliação de DesempenhoArt. 53. A avaliação anual de desempenho será realizada por comissão, denominada Comissão de Avaliaçãode Desempenho, composta por 4 (quatro) servidores, pelo menos 3 (três) deles, ocupantes de empregospúblicos permanentes com três anos ou mais de exercício na área da Educação, sendo um o Diretor de Escolada unidade de ensino ao qual esteja o servidor vinculado e um servidor cuja indicação será efetuada ourespaldada e no prazo máximo de cinco dias, por manifestação expressa dos servidores avaliados.§ 1º Qualquer servidor que atenda as exigências estabelecidas no “caput” poderá ser nomeado.§ 2º A avaliação será homologada pelo Dirigente do Departamento de Educação, dela dando-se ciênciaao interessado.§ 3º A comissão de que trata este artigo tem como funções:I – validar as avaliações de desempenho realizadas pela chefia imediata ou por servidor designadocomo avaliador;II – recepcionar, protocolar, distribuir, se necessário, e julgar os recursos administrativos dos servidores;III - revisar as fichas de avaliação de desempenho, adequando para melhor atender às necessidadesdo processo de avaliação;IV - revisar o preenchimento das fichas de avaliação de desempenho, retornando-as ao avaliador, casoalguma dúvida seja suscitada, com o objetivo de evitar erros ou enganos na avaliação;V - emitir parecer sobre o resultado das avaliações de desempenho;VI - indicar ao Dirigente do Departamento de Educação, os programas de capacitação, desenvolvi-mento, treinamento e de acompanhamento sócio-funcional, com o objetivo de aprimorar o desempe-nho dos servidores, melhorando assim a eficiência e a produtividade do trabalho;VII - participar do processo de acompanhamento dos servidores considerados com baixo desempenho.§ 4º O membro indicado ou respaldado pelos servidores avaliados terá direito a voz e não a voto nasreuniões deliberativas da comissão a que se refere o “caput”.§ 5º Caso o Departamento de Educação não possua servidores que preencham os requisitos estabele-cidos no “caput” poderão ser nomeados servidores de outros Departamentos da Prefeitura Municipal.Art. 54. Ficam indicados para proceder a avaliação de desempenho dos servidores integrantes doQuadro de Pessoal dos Profissionais da Educação, os servidores contratados para os empregos deDiretor de Escola e os nomeados para o cargo de Vice-Diretor de Escola.Parágrafo único. Caso os servidores indicados no “caput” estejam impossibilitados ou impedidos aComissão de Avaliação de Desempenho poderá indicar outros servidores, inclusive de outros Depar-tamentos da Prefeitura Municipal, se necessário.Art. 55. O resultado da avaliação de desempenho anual será motivado exclusivamente com base naaferição dos critérios previstos nesta Lei, sendo obrigatória a indicação dos fatos, das circunstâncias edos demais elementos de convicção no termo final de avaliação, inclusive, quando for o caso, o relatóriorelativo ao colhimento de provas testemunhais e documentais.§ 1º É assegurado ao servidor o direito de acompanhar todos os atos de instrução do procedimento quetenha por objeto a avaliação de seu desempenho.§ 2º O servidor será notificado do resultado de sua avaliação, podendo requerer reconsideração, comefeito suspensivo, para o Diretor do Departamento de Educação, no prazo máximo de quinze dias,decidindo-se o pedido em igual prazo.§ 3° Contra a decisão relativa ao pedido de reconsideração caberá remessa de ofício e recurso hierár-quico, sempre com efeito suspensivo, no prazo de quinze dias, na hipótese de confirmação do desem-penho atribuído ao servidor.Art. 56. O resultado e os instrumentos de avaliação, a indicação dos elementos de convicção e de provados fatos narrados na avaliação, os recursos interpostos, bem como as metodologias e os critériosutilizados na avaliação serão arquivados na pasta ou base de dados individual, permitida a consulta peloservidor a qualquer tempo.Seção III - Da Capacitação, Desenvolvimento ou Treinamento do Servidor comDesempenho InsuficienteArt. 57. O termo de avaliação anual indicará as medidas de correção necessárias, em especial asdestinadas a promover a capacitação, desenvolvimento ou treinamento do servidor avaliado.Art. 58. O termo de avaliação obrigatoriamente relatará os pontos indicados para melhoria identificadosno desempenho do servidor, considerados os critérios de avaliação previstos nesta Lei.Art. 59. As necessidades de capacitação, desenvolvimento ou treinamento do servidor cujo desempe-nho tenha sido considerado insuficiente serão priorizadas no planejamento da capacitação funcional noDepartamento de Educação.Seção IV - Das Disposições GeraisArt. 60. As notas obtidas serão divulgadas no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o término doprocedimento da avaliação de desempenho.§ 1º As dúvidas suscitadas serão respondidas pela Comissão de Avaliação de Desempenho e peloDepartamento de Educação, cabendo o prazo de 5 (cinco) dias úteis, após a publicação, para recurso.§ 2º O recurso que trata o § 1º não trará prejuízo aos prazos dispostos nesta Lei.Art. 61. Os servidores tratados nesta Lei serão avaliados a cada 12 (doze) meses e poderão obter aevolução funcional, nos termos desta Lei.Art. 62. Os instrumentos para a avaliação de desempenho do Quadro de Pessoal dos Profissionais daEducação deverão ser instituídos através de Decreto do Prefeito Municipal.Art. 63. Para um acompanhamento efetivo por parte do avaliador e do servidor avaliado durante todoo período compreendido entre uma avaliação e a próxima deverá ser utilizado instrumento de acom-panhamento que deverá indicar os problemas relacionados ao desempenho, as soluções adotadas e asmedidas necessárias para o aprimoramento do desempenho do servidor avaliado, além de permitiranotações sobre eventuais ocorrências que possam interferir no desempenho.Art. 64. O servidor avaliado deverá realizar uma análise de sua participação no processo de avaliaçãode desempenho, em que serão apontados aspectos positivos e indicados para melhoria em seu compor-tamento que afetem o desempenho e também os fatores externos que possam afetar o seu desempenho,assim como a indicação das medidas de correção necessárias.

CAPÍTULO VI - DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONALArt. 65. A qualificação profissional, objetivando o aprimoramento permanente do ensino e a evoluçãona carreira, será assegurada através de cursos de formação, aperfeiçoamento ou especialização, eminstituições credenciadas, de programas de aperfeiçoamento em serviço e de outras atividades deatualização profissional, observados os programas prioritários.§ 1º Os cursos e programas de que trata o “caput” poderão ser desenvolvidos através de parcerias ouconvênios com instituições de ensino e pesquisa que mantenham atividades nas áreas da educação,inclusive administrativa e operacional.§ 2º Na elaboração da proposta de capacitação funcional, deverão ser levadas em consideração asprioridades das áreas curriculares carentes de docentes, a situação funcional e a utilização de metodo-logias de ensino diversificadas.Art. 66. A licença para qualificação profissional consiste no afastamento do servidor admitido paraemprego público permanente de suas funções, computado o tempo de afastamento para todos os finsde direito, com prejuízo de sua remuneração.Parágrafo único. A licença de que trata este artigo, será concedida apenas uma vez, para freqüênciaa curso de mestrado ou doutorado, em instituições credenciadas.

CAPÍTULO VII - DA ATRIBUIÇÃO DE CLASSES E AULASArt. 67. Compete ao Departamento de Educação atribuir as classes e as aulas aos docentes da RedeMunicipal de Ensino, nos termos de ato do Prefeito Municipal que estabelecerá as normas necessáriaspara o cumprimento do disposto.

CAPÍTULO VIII - DA CONTAGEM DOS PRAZOSArt. 68. Os prazos previstos nesta Lei serão contados nos termos estabelecidos no Regime Jurídico da Educação.

CAPÍTULO IX - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAISSeção I - Da Implantação do Plano de Carreira e RemuneraçãoArt. 69. O número de empregos permanentes e cargos em comissão da carreira dos profissionais daeducação são os constantes dos Quadros 1 e 2 do Anexo I.Art. 70. O enquadramento inicial da carreira dar-se-á com os admitidos para empregos públicos per-manentes, atendida a exigência mínima de habilitação específica.§ 1º Os profissionais da educação serão distribuídos nos níveis e nas referências com observância daposição relativa ocupada no plano de carreira vigente, com base no tempo de serviço e no valor dosalário atualmente percebido.§ 2º Não poderão ser enquadrados no Plano de Carreira e Remuneração de que trata esta Lei, osprofissionais da educação que não se enquadrem nas exigências do “caput”.Art. 71. Para efeito de enquadramento, serão aceitos, preliminarmente, certificados de conclusão decursos de graduação correspondente à licenciatura plena, desde que devidamente reconhecidos, devendoo interessado apresentar, no prazo de 12 (doze) meses o diploma devidamente registrado no órgão com-petente.Parágrafo único. Na hipótese de inobservância do prazo fixado no “caput” sem a apresentação demotivos devidamente comprovados e esgotadas todas as possibilidades, o benefício concedido seráanulado, e a revogação de seus efeitos retroagirá à data de sua concessão.Seção II - Das Disposições FinaisArt. 72. São parte integrante desta Lei, os anexos descritos:I – Anexo I, denominado Quadros de Pessoal dos Profissionais da Educação, dividido em Quadro 1– Empregos Públicos Permanentes e Quadro 2 – Cargos de Provimento em Comissão;II – Anexo II, denominado Quadros de Empregos Públicos Permanentes, dividido em Quadro 1 –Criados, Quadro 2 – Mantidos e Quadro 3 – Redenominados;III – Anexo III, denominado Quadro de Cargos de Provimento em Comissão, dividido em Quadro 1– Criados e Quadro 2 - Extintos;IV – Anexo IV, denominado Quadro de Pessoal dos Profissionais da Educação – Requisitos de Con-tratação e de Nomeação e Atribuições;V – Anexo V, denominado Tabelas Salariais, dividido em Tabela 1 – Professor de Educação Básica– 24h e Professor Adjunto, Tabela 2 – Professor de Educação Básica 30h, Tabela 3 – Professor deEducação Básica II, Tabela 4 – Função de Suporte Pedagógico Direto – Psicopedagogo, Tabela 5 –Função de Suporte Pedagógico Direto – Diretor de Escola, Tabela 6 – Cargos de Provimento emComissão e Tabela 7 – Gratificação de Função por Quantidade de Alunos Matriculados;VI – Anexo VI, denominado Tabela de Pontuação por Cursos de Atualização e Aperfeiçoamento;VII – Anexo VII, denominado Tabela de Pesos – Critérios de Avaliação.Art. 73. A quantidade de professores do Quadro de Pessoal dos Profissionais da Educação do Municípiode Santo Antônio do Jardim deverá ser, no mínimo, o correspondente ao número de classes e aulasexistentes.§ 1º O Departamento de Educação deverá divulgar a quantidade especificada no “caput” no prazode 10 (dez) dias anteriores à data prevista para a atribuição de classes e aulas.§ 2º Fica autorizado o Departamento de Educação a admitir professores em quantidade suficientepara suprir as necessidades de substituição, por qualquer motivo, durante o ano letivo.§ 3º Os professores de que trata o § 2º poderão ser admitidos através de concurso público de provase títulos ou por meio de contratação por tempo determinado.Art. 74. As despesas decorrentes da execução desta Lei, correrão por conta de dotações orçamen-tárias próprias consignadas na Lei Orçamentária Anual, suplementadas oportunamente, se necessário.Art. 75 Os regulamentos necessários para a execução da presente Lei serão expedidos através de atosdo Prefeito Municipal.Art. 76. A Assessoria Jurídica recorrerá até a última instância judicial em processos cujas decisões tenhamsido contrárias aos interesses do Município, especificamente quando decorrentes da aplicação desta Lei.Art. 77. As normas gerais sobre processo administrativo são aplicáveis subsidiariamente aos preceitosdesta Lei, observado o respectivo âmbito de validade.Art. 78. Esta Lei entrará em vigor em 1º de Janeiro de 2011.Art. 79. Ficam revogadas todas as disposições em contrário, em especial as constantes da Lei n° 1.741/2004, 1.742/2004, 1.747/2005, 1.764/2005.

Prefeitura Municipal de Santo Antônio do Jardim, 25 de agosto de 2010.

Luiz Claudio TrinchaPrefeito Municipal

Santo Antônio do Jardim, 27 de agosto de 20104 EDITAISANEXO I

QUADRO DE PESSOAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Quadro 1 – Empregos Públicos PermanentesDENOMINAÇÃO ............................................................................................................................. TOTALProfessor de Educação Infantil .................................................................................................................. 20Professor de Educação Básica I ................................................................................................................ 25Professor de Educação Básica II .............................................................................................................. 08Professor de Educação Especial ................................................................................................................ 02Professor Adjunto .......................................................................................................................................... -Psicopedagogo ................................................................................................................................................ -Diretor de Escola (Educação Infantil e Ensino Fundamental) ............................................................... 03

Quadro 2 – Cargos em ComissãoDENOMINAÇÃO .............................................................................................................................. TOTALVice Diretor de Escola ................................................................................................................................... -Coordenador Pedagógico ............................................................................................................................... -Assessor Técnico Pedagógico ........................................................................................................................ -

ANEXO IIQUADRO DE EMPREGOS PÚBLICOS PERMANENTES

Quadro 1 - CriadosDENOMINAÇÃO .............................................................................................................. QUANTIDADEProfessor Adjunto ........................................................................................................................................ 04Psicopedagogo .............................................................................................................................................. 01

Quadro 2 - MantidosDENOMINAÇÃO .............................................................................................................. QUANTIDADEProfessor de Educação Básica 24h ............................................................................................................ 20Professor de Educação Básica 30h ............................................................................................................ 25Professor de Educação Básica II ............................................................................................................... 10Diretor de Escola .......................................................................................................................................... 03

Quadro 3 - RedenominadosSITUAÇÃO ATUAL ..................................................................................................... NOVA SITUAÇÃOProfessor de Educação Especial ............................................................. Professor de Educação Básica IIDiretor de Escola de Educação InfantilDiretor de Escola de Ensino Fundamental .....................................................................................................Diretor de Escola

ANEXO IIIQUADRO DE CARGOS EM COMISSÃO

Quadro 1 - CriadosDENOMINAÇÃO .............................................................................................................. QUANTIDADEVice-Diretor de Escola ................................................................................................................................ 03Coordenador Pedagógico ............................................................................................................................ 03Assessor Técnico Pedagógico ..................................................................................................................... 02

Quadro 2 – ExtintosDENOMINAÇÃO .............................................................................................................. QUANTIDADEAssessor Pedagógico e de Supervisão Escolar .......................................................................................... 01

ANEXO IVQUADRO DE PESSOAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Requisitos de Contratação e de Nomeação e Atribuições

Professor de Educação InfantilRequisitos de contratação: curso superior de licenciatura plena em pedagogia, normal em nível superior,com habilitação para o magistério na educação infantil.Enquadramento: Tabela 1

Professor de Educação Básica IRequisitos de contratação: curso superior de licenciatura plena em pedagogia, normal em nível superior,com habilitação para o magistério na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental.Enquadramento: Tabela 2

Professor de Educação Básica IIRequisitos de contratação: curso superior de licenciatura plena ou plenificada na respectiva área de atuação.

Enquadramento: Tabela 3• ministrar aulas de componentes curriculares da educação infantil, do ensino fundamental e de

educação especial, transmitindo os conteúdos teóricos e práticos pertinentes, adequadamentepreparados através de estratégias dinâmicas;

• desenvolver com o educando trabalhos de pesquisa, para possibilitar-lhe a aquisição de conhe-cimentos e proporcionar o desenvolvimento de suas potencialidades;

• analisar a programação da equipe escolar e planejar as aulas na sua área específica, utilizandometodologia e material pedagógico que facilite e estimule o desempenho teórico/prático doeducando;

• elaborar e aplicar provas e outros exercícios de avaliação diagnostica, para verificação daaprendizagem dos alunos e eficiência dos métodos de ensino utilizados;

• proceder a observação dos educandos identificando as reais necessidades que interferem naaprendizagem;

• colaborar com a Direção e o Conselho de Escola na organização e execução de trabalhoscomplementares de caráter cívico, cultural ou recreativo;

• registrar suas atividades no diário de classe e cumprir determinações da Administração e asdisposições contidas no Regimento Escolar;

• participar da Associação de Pais e Mestres e de outras instituições auxiliares da escola;• executar e manter atualizados os registros relativos às suas atividades e fornecer informações

conforme as normas estabelecidas;• responsabilizar-se pela utilização, manutenção e conservação de equipamentos e instrumentais

em uso nos ambientes especiais próprios de sua área curricular;• fornecer à Direção a relação de material de consumo necessário ao desenvolvimento das

atividades curriculares;• participar, no contexto escolar e/ou fora dele, de encontros que proporcionem formação per-

manente;• preservar os princípios, os ideais e os fins da educação brasileira, através de seu desempenho

profissional;• utilizar processo que acompanhe o progresso científico da educação;• participar das atividades educacionais que forem próprias do cargo que ocupa;• promover o desenvolvimento do senso crítico e da consciência política do educando;• aceitar as decisões do Conselho de Escola, observando a legislação vigente;• participar da elaboração, execução, acompanhamento e avaliação do Plano Escolar e da Pro-

posta Pedagógica;• elaborar, executar e avaliar o Plano de Ensino em compatibilidade com o Plano de Curso e

Proposta Pedagógica;• planejar, executar, avaliar e registrar os objetivos e as atividades do processo educativo, numa

perspectiva coletiva e integradora;• manter nas dependências da Unidade Escolar e em local de fácil acesso o Diário de Classe,

registrando continuamente as ações pedagógicas, freqüência e os avanços ou não dos alunos,tendo em vista a avaliação contínua do processo educativo, analisando cuidadosamente ascausas de aproveitamento não satisfatório, propondo medidas para superá-las;

• participar das reuniões de avaliação do aproveitamento escolar;• buscar, numa perspectiva de formação permanente, o aprimoramento do seu desempenho

profissional e ampliação do seu conhecimento;• executar atividades extra-classe previstas no Plano Escolar;• participar do Conselho de Classe, Série e Termo;• discutir com os alunos e com os pais ou responsáveis o projeto pedagógico da Unidade Escolar,

o desenvolvimento do processo educativo, as formas de observação, registro e avaliação desseprocesso;

• participar das reuniões pedagógicas, de planejamento e dos horários de trabalho coletivo;• executar atividades de recuperação de estudos para alunos com defasagem de aprendizagem;• propor, discutir, apreciar em conjunto com os demais docentes, projetos que visem desenvol-

ver nos alunos, o espírito de investigação, que favoreça o “aprender a aprender”;• cumprir com assiduidade e pontualidade os dias letivos e a carga horária de efetivo trabalho

escolar, sem deixar de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, ava-liação e desenvolvimento profissional;

• apresentar semestralmente, em reunião própria, o registro do processo do desenvolvimento doaluno sob forma de relatório;

• entregar todo e qualquer documento solicitado pela Direção, dentro do prazo estabelecido;• atualizar-se profissionalmente, participando de palestras, cursos, seminários, encontros, grupos

de estudos e outros eventos relativos à educação;• manter organizados, limpos e conservados os materiais, máquinas, equipamentos e local de

trabalho, que estão sob sua responsabilidade;• executar outras atividades correlatas.

Professor AdjuntoRequisitos de contratação: curso superior de licenciatura plena em pedagogia, normal em nível superior,com habilitação para o magistério na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamentalEnquadramento: Tabela 1

• ministrar aulas como substituto do professor titular, transmitindo os conteúdos teóricos e práti-cos pertinentes, adequadamente preparados através de estratégias dinâmicas;

• desenvolver com o educando trabalhos de pesquisa, para possibilitar-lhe a aquisição de conhe-cimentos e proporcionar o desenvolvimento de suas potencialidades;

• analisar e cumprir a programação da equipe escolar;• elaborar e aplicar, em conjunto ou em substituição do professor titular, provas e outros exer-

cícios de avaliação diagnostica, para verificação da aprendizagem dos alunos e eficiência dosmétodos de ensino utilizados;

• proceder a observação dos educandos identificando as reais necessidades que interferem naaprendizagem;

• colaborar com a Direção e o Conselho de Escola na organização e execução de trabalhoscomplementares de caráter cívico, cultural ou recreativo;

• registrar suas atividades no diário de classe e cumprir determinações da Administração e asdisposições contidas no Regimento Escolar;

• participar da Associação de Pais e Mestres e de outras instituições auxiliares da escola;• executar e manter atualizados os registros relativos às suas atividades e fornecer informações

conforme as normas estabelecidas;• responsabilizar-se pela utilização, manutenção e conservação de equipamentos e instrumentais

em uso nos ambientes especiais;• fornecer à Direção a relação de material de consumo necessário ao desenvolvimento das

atividades curriculares;• participar, no contexto escolar e/ou fora dele, de encontros que proporcionem formação per-

manente;• preservar os princípios, os ideais e os fins da educação brasileira, através de seu desempenho

profissional;• utilizar processo que acompanhe o progresso científico da educação;• participar das atividades educacionais que forem próprias do cargo que ocupa;• promover o desenvolvimento do senso crítico e da consciência política do educando;• aceitar as decisões do Conselho de Escola, observando a legislação vigente;• participar da elaboração, execução, acompanhamento e avaliação do Plano Escolar e da Pro-

posta Pedagógica;• elaborar, executar e avaliar o Plano de Ensino em compatibilidade com o Plano de Curso e

Proposta Pedagógica;• planejar, executar, avaliar e registrar os objetivos e as atividades do processo educativo, numa

perspectiva coletiva e integradora;• participar e conjunto com os professores titulares das reuniões de avaliação do aproveitamento

escolar;• buscar, numa perspectiva de formação permanente, o aprimoramento do seu desempenho

profissional e ampliação do seu conhecimento;• executar atividades extra-classe previstas no Plano Escolar;• participar do Conselho de Classe, Série e Termo;• discutir com os alunos e com os pais ou responsáveis o projeto pedagógico da Unidade Escolar,

o desenvolvimento do processo educativo, as formas de observação, registro e avaliação desseprocesso;

• participar das reuniões pedagógicas, de planejamento e dos horários de trabalho coletivo;• executar atividades de recuperação de estudos para alunos com defasagem de aprendizagem;• propor, discutir, apreciar em conjunto com os demais docentes, projetos que visem desenvolver

nos alunos, o espírito de investigação, que favoreça o “aprender a aprender”;• cumprir com assiduidade e pontualidade os dias letivos e a carga horária de efetivo trabalho

escolar, sem deixar de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, avali-ação e desenvolvimento profissional;

• entregar todo e qualquer documento solicitado pela Direção, dentro do prazo estabelecido;• atualizar-se profissionalmente, participando de palestras, cursos, seminários, encontros, grupos

de estudos e outros eventos relativos à educação;• manter organizados, limpos e conservados os materiais, máquinas, equipamentos e local de tra-

balho, que estão sob sua responsabilidade;• executar outras atividades correlatas.

PsicopedagogoRequisitos de provimento: curso superior em Psicologia ou Pedagogia e especialização em psicopedagogia.Enquadramento: Tabela 4

• efetuar triagem e avaliação pedagógica no contexto escolar envolvendo os profissionais da escola;• planejar e realizar atendimento psicopedagógico e de programas de educação especial de forma

individual ou em grupo;• assessorar e orientar pais, familiares, professores e equipe técnica das escolas buscando atender

as necessidades educacionais especiais dos alunos;• desenvolver e divulgar; sistemas de coleta, organização de dados, informações e metodologias

específicas para casos especiais;• realizar atividades de natureza burocrática necessários à consecução de suas atividades;• promover ações que visem a integração alunos / professores / pais em uma perspectiva educativa;• coordenar, orientar e acompanhar as atividades inerentes à educação especial;• pesquisar, analisar e avaliar tendências educacionais, definindo diretrizes filosóficas que funda-

mentam as ações pedagógicas da rede municipal de ensino;• elaborar, coordenar projetos de curso, eventos palestras, etc, que visem o desenvolvimento qua-

litativo dos recursos humanos em sua área de atuação;• pesquisar, analisar, elaborar e avaliar; propostas curriculares e outras atividades pedagógicas;• emitir pareceres técnicos frente a demandas e ou necessidades de material de apoio pedagógico;• acompanhar e avaliar atividades pertinentes à sua área de atuação, proporcionando informações

e recursos técnicos que fundamentem sua operacionalização;• desenvolver ações diversas que visem a eficiência das políticas educacionais do Município;• realizar treinamento na área de atuação, quando solicitado;• atuar, na qualidade de instrutor de treinamentos e outros eventos de igual natureza, mediante

participação prévia em processo de qualificação e autorização superior;• elaborar e emitir laudos, atestados e pareceres mediante necessidade do indivíduo e/ou da organização;• atuar, na qualidade de instrutor de treinamentos e outros eventos de igual natureza, mediante

participação prévia em processo de qualificação e autorização superior;• operar equipamentos e sistemas de informática e outros, quando autorizado e necessário ao

exercício de suas atividades;• manter organizados, limpos e conservados os materiais, máquinas, equipamentos e local de tra-

balho, que estão sob sua responsabilidade;• executar outras atividades correlatas.

Diretor de EscolaRequisitos de contratação: curso superior completo em pedagogia de licenciatura plena ou pós graduação naárea de educação nos termos do art. 64 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e conhecimentos básicosde informática como usuário.Enquadramento: Tabela 5

• proporcionar condições para o desenvolvimento harmonioso do trabalho na unidade escolar emconjunto com o Conselho de Escola;

• articular o trabalho pedagógico da unidade escolar, organizando, em conjunto com a equipeescolar, as reuniões pedagógicas;

• coordenar a elaboração do projeto pedagógico com as Diretrizes da Educação Municipal eNacional;

• organizar e coordenar as atividades de planejamento no âmbito da unidade escolar;• assegurar a compatibilização do projeto pedagógico com as diretrizes da Educação Municipal e

Nacional;• acompanhar o desenvolvimento do projeto pedagógico;• acompanhar o cumprimento dos dias letivos e das horas de aula estabelecidos;• acompanhar a orientação pedagógica dos professores, buscando assegurar o desenvolvimento do

projeto pedagógico, tendo em vista a melhoria da qualidade de ensino;• subsidiar o planejamento educacional atualizando e sistematizando todos os dados necessários;• prever recursos físicos, materiais, humanos e financeiros para atender às necessidades da unida-

de escolar a curto, médio e longo prazo;• coordenar a elaboração do relatório anual de avaliação da unidade escolar;• zelar pela manutenção e conservação dos bens patrimoniais, orientando os servidores sobre o uso

adequado dos equipamentos e materiais de consumo; estimulando a comunidade, através doConselho de Escola, a se co–responsabilizar pela conservação do prédio;

• contribuir para o contínuo aperfeiçoamento dos recursos humanos, físicos e materiais da escola;• proporcionar condições para a integração escola – família – comunidade;• organizar os horários da unidade escolar;• aplicar os recursos financeiros, de acordo com a legislação vigente e as deliberações do Conselho

de Escola;• acompanhar o fluxo de documentos: vida escolar, vida funcional, folhas de freqüência do trabalho

docente e do Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPC, e controle de estoques de materialde consumo;

• supervisionar a freqüência diária dos alunos, comunicando às autoridades competentes, a reite-ração de faltas justificadas e a evasão escolar, bem como os casos de maus tratos e elevadosníveis de repetência, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente;

• fornecer dados, informações e outros indicadores à Secretaria Municipal de Educação e Culturae órgãos competentes municipais, estaduais e federais, respondendo por sua fidedignidade eatualização dentro dos prazos estabelecidos;

• adotar medidas de emergência em situações não previstas, comunicando–as, de imediato, aosórgãos competentes, ouvido o Conselho de Escola, quando e se possível;

• organizar o ambiente de trabalho, em conformidade às boas práticas, normas e procedimentosde segurança no trabalho e preservação ambiental;

• zelar pela conservação e manutenção dos equipamentos colocados à sua disposição, comunican-do qualquer falha detectada no sistema;

• operar equipamentos e sistemas de informática e outros, quando autorizado e necessário aoexercício de suas atividades;

• dirigir veículos leves, mediante autorização prévia, quando necessário ao exercício das demaisatividades;

• manter organizados, limpos e conservados os materiais, máquinas, equipamentos e local de tra-balho, que estão sob sua responsabilidade;

• executar outras atividades correlatas.

Vice Diretor de EscolaRequisitos de nomeação: curso superior completo em pedagogia de licenciatura plena ou pós graduaçãona área de educação nos termos do art. 64 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, experiência de 5(cinco) anos em qualquer nível ou sistema de ensino, público ou privado e conhecimentos básicos deinformática como usuário.

• responder pela Direção da escola no horário que lhe couber;• substituir o Diretor em suas ausências e impedimentos;• acompanhar e coordenar a execução da programação relativa ao projeto pedagógico, na ausên-

cia do Diretor, mantendo – o informado sobre o andamento da mesma;• orientar, coordenar e avaliar os serviços administrativos em função do desempenho da proposta

pedagógica da escola;• manter – se atualizado quanto à legislação vigente, divulgando – a para a comunidade escolar e local;• manter atualizados os arquivos da escola;• colaborar com o Diretor no desempenho de suas atribuições, adotando medidas necessárias na

resolução de problemas do cotidiano com decisões e encaminhamentos adequados;• coordenar a elaboração do inventário anual dos bens patrimoniais existentes na escola;• assessorar os demais membros da equipe coordenadora na execução das tarefas que lhe são

próprias;• organizar o ambiente de trabalho, em conformidade às boas práticas, normas e procedimentos

de segurança no trabalho e preservação ambiental;• zelar pela conservação e manutenção dos equipamentos colocados à sua disposição, comunican-

do qualquer falha detectada no sistema;• operar equipamentos e sistemas de informática e outros, quando autorizado e necessário ao

exercício de suas atividades;• dirigir veículos leves, mediante autorização prévia, quando necessário ao exercício das demais atividades;• manter organizados, limpos e conservados os materiais, máquinas, equipamentos e local de tra-

balho, que estão sob sua responsabilidade;• executar outras atividades correlatas.

Coordenador PedagógicoRequisitos de nomeação: curso superior completo em pedagogia de licenciatura plena ou pósgraduação na área de educação nos termos do art. 64 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996,experiência de 3 (três) anos em qualquer nível ou sistema de ensino, público ou privado e conhecimen-tos básicos de informática como usuário.

• orientar o acompanhamento, o controle e a avaliação das propostas pedagógicas das escolas doSistema Municipal de Ensino;

• assegurar a constante retro informação às propostas pedagógicas das escolas de sua área deatuação;

• assistir, tecnicamente, aos diretores sobre a elaboração, execução e avaliação das propostaspedagógicas e projetos referentes às suas unidades escolares;

• compatibilizar os projetos da área administrativa e técnico-pedagógicas a nível inter-escolar ecom o Departamento de Educação;

• analisar os dados relativos às escolas que integram o Departamento de Educação e elaboraralternativas de solução para os problemas específicos de cada nível e modalidade de ensino;

• cumprir e fazer cumprir as disposições legais relativas à organização pedagógica e administrativadas escolas, bem como, as normas e diretrizes emanadas de órgãos superiores;

• garantir o fluxo recíproco das informações entre as unidades escolares e o Departamento deEducação através de visitas regulares e de reuniões com seus diretores e professores;

• diagnosticar, quanto à necessidade e oportunidade de oferecer cursos de aperfeiçoamento eatualização dos recursos humanos que integram o Departamento de Educação;

• elaborar parecer, realizar estudos e desenvolver atividades relacionadas à supervisão de ensino;• colaborar na difusão e implementação de projetos e programas elaborados pelos órgãos supe-

riores;• aplicar instrumentos de análise para avaliar o desempenho global da Rede Municipal de Ensino,

nos seus trabalhos administrativos e pedagógicos;• assessorar o Departamento de Educação em sua programação global e nas sua tarefas adminis-

trativas e pedagógicas;• outras atribuições inerentes ao suporte pedagógico e administrativo;• zelar pela conservação e manutenção dos equipamentos colocados à sua disposição, comunican-

do qualquer falha detectada no sistema;• operar equipamentos e sistemas de informática e outros, quando autorizado e necessário ao

exercício de suas atividades;• dirigir veículos leves, mediante autorização prévia, quando necessário ao exercício das demais

atividades;• manter organizados, limpos e conservados os materiais, máquinas, equipamentos e local de tra-

balho, que estão sob sua responsabilidade;• executar outras atividades correlatas.

Assessor Técnico PedagógicoRequisitos de nomeação: curso normal em nível superior, curso superior completo de licenciatura plena oupós graduação na área de educação nos termos do art. 64 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, expe-riência de 2 (dois) anos em qualquer nível ou sistema de ensino, público ou privado e conhecimentos básicosde informática como usuário.

• assessorar o Departamento de Educação em sua programação global e nas suas tarefas adminis-trativas e pedagógicas;

• orientar o acompanhamento, o controle e a avaliação das propostas pedagógicas das escolas doSistema Municipal de Ensino;

• assegurar a constante retro informação às propostas pedagógicas das escolas de sua área deatuação;

• assistir, tecnicamente, aos diretores sobre a elaboração, execução e avaliação das propostaspedagógicas e projetos referentes às suas unidades escolares;

• compatibilizar os projetos da área administrativa e técnico-pedagógica a nível inter-esco-lar e com o Departamento de Educação;

• analisar os dados relativos às escolas que integram o Departamento de Educação,elaborando alternativas de solução para os problemas específicos de cada nível emodalidade de ensino;

• cumprir e fazer cumprir as disposições legais relativas à organização pedagógica eadministrativa das escolas, bem como, as normas e diretrizes emanadas de órgãossuperiores;

• garantir o fluxo recíproco das informações entre as unidades escolares e o Departa-mento de Educação através de visitas regulares e de reuniões com seus diretores eprofessores;

• diagnosticar, quanto à necessidade e oportunidade de oferecer cursos de aperfeiçoa-mento e atualização dos recursos humanos que integram o Departamento de Educa-ção;

• dar parecer, realizar estudos e desenvolver atividades relacionadas à supervisão deensino;

• colaborar na difusão e implementação de projetos e programas elaborados pelos órgãossuperiores;

• aplicar instrumentos de análise para avaliar o desempenho global da Rede Municipalde Ensino, nos seus trabalhos administrativos e pedagógicos;

• outras atribuições inerentes ao suporte pedagógico e administrativo;• organizar o ambiente de trabalho, em conformidade às boas práticas, normas e pro-

cedimentos de segurança no trabalho e preservação ambiental;• zelar pela conservação e manutenção dos equipamentos colocados à sua disposição,

comunicando qualquer falha detectada no sistema;• operar equipamentos e sistemas de informática e outros, quando autorizado e neces-

sário ao exercício de suas atividades;• dirigir veículos leves, mediante autorização prévia, quando necessário ao exercício das demais

atividades;• manter organizados, limpos e conservados os materiais, máquinas, equipamentos e

local de trabalho, que estão sob sua responsabilidade;• executar outras atividades correlatas.

ANEXO VTABELAS SALARIAIS E DE VENCIMENTO

Tabela 1PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BASICA I – 24 HORAS ePROFESSOR ADJUNTONíveis Referências

1 2 3 4 5 6 7A 1.178,40 1.237,32 1.299,19 1.364,15 1.432,35 1.503,97 1.579,17B 1.213,75 1.274,44 1.338,16 1.405,07 1.475,32 1.549,09 1.626,54C 1.250,16 1.312,67 1.378,31 1.447,22 1.519,58 1.595,56 1.675,34D 1.287,67 1.352,05 1.419,66 1.490,64 1.565,17 1.643,43 1.725,60E 1.326,30 1.392,61 1.462,25 1.535,36 1.612,13 1.692,73 1.777,37F 1.366,09 1.434,39 1.506,11 1.581,42 1.660,49 1.743,51 1.830,69G 1.407,07 1.477,42 1.551,30 1.628,86 1.710,30 1.795,82 1.885,61H 1.449,28 1.521,75 1.597,83 1.677,73 1.761,61 1.849,69 1.942,18I 1.492,76 1.567,40 1.645,77 1.728,06 1.814,46 1.905,18 2.000,44J 1.537,54 1.614,42 1.695,14 1.779,90 1.868,90 1.962,34 2.060,46K 1.583,67 1.662,85 1.746,00 1.833,30 1.924,96 2.021,21 2.122,27

Tabela 2PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA I – 30 HORASNíveis Referências

1 2 3 4 5 6 7A 1.473,25 1.546,91 1.624,26 1.705,47 1.790,74 1.880,28 1.974,30B 1.517,45 1.593,32 1.672,99 1.756,64 1.844,47 1.936,69 2.033,52C 1.562,97 1.641,12 1.723,18 1.809,33 1.899,80 1.994,79 2.094,53D 1.609,86 1.690,35 1.774,87 1.863,61 1.956,79 2.054,63 2.157,37E 1.658,16 1.741,06 1.828,12 1.919,52 2.015,50 2.116,27 2.222,09F 1.707,90 1.793,30 1.882,96 1.977,11 2.075,96 2.179,76 2.288,75G 1.759,14 1.847,09 1.939,45 2.036,42 2.138,24 2.245,15 2.357,41H 1.811,91 1.902,51 1.997,63 2.097,51 2.202,39 2.312,51 2.428,13I 1.866,27 1.959,58 2.057,56 2.160,44 2.268,46 2.381,88 2.500,98J 1.922,26 2.018,37 2.119,29 2.225,25 2.336,52 2.453,34 2.576,01K 1.979,92 2.078,92 2.182,87 2.292,01 2.406,61 2.526,94 2.653,29

Tabela 3PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA IINíveis Referências

1 2 3 4 5 6 7A 1.607,40 1.687,77 1.772,16 1.860,77 1.953,80 2.051,49 2.154,07B 1.655,62 1.738,40 1.825,32 1.916,59 2.012,42 2.113,04 2.218,69C 1.705,29 1.790,56 1.880,08 1.974,09 2.072,79 2.176,43 2.285,25D 1.756,45 1.844,27 1.936,49 2.033,31 2.134,98 2.241,72 2.353,81E 1.809,14 1.899,60 1.994,58 2.094,31 2.199,02 2.308,98 2.424,42F 1.863,42 1.956,59 2.054,42 2.157,14 2.265,00 2.378,24 2.497,16G 1.919,32 2.015,29 2.116,05 2.221,85 2.332,95 2.449,59 2.572,07H 1.976,90 2.075,74 2.179,53 2.288,51 2.402,93 2.523,08 2.649,23I 2.036,21 2.138,02 2.244,92 2.357,16 2.475,02 2.598,77 2.728,71J 2.097,29 2.202,16 2.312,26 2.427,88 2.549,27 2.676,74 2.810,57K 2.160,21 2.268,22 2.381,63 2.500,71 2.625,75 2.757,04 2.894,89

Tabela 4PSICOPEDAGOGONíveis Referências

1 2 3 4 5 6 7A 1.298,24 1.362,90 1.431,05 1.502,60 1.577,73 1.656,61 1.739,44B 1.336,94 1.403,79 1.473,98 1.547,68 1.625,06 1.706,31 1.791,63C 1.377,05 1.445,90 1.518,20 1.594,11 1.673,81 1.757,50 1.845,38D 1.418,36 1.489,28 1.563,74 1.641,93 1.724,03 1.810,23 1.900,74E 1.460,91 1.533,96 1.610,65 1.691,19 1.775,75 1.864,53 1.957,76F 1.504,74 1.579,97 1.658,97 1.741,92 1.829,02 1.920,47 2.016,49G 1.549,88 1.627,37 1.708,74 1.794,18 1.883,89 1.978,08 2.076,99H 1.596,38 1.676,20 1.760,00 1.848,01 1.940,41 2.037,43 2.139,30I 1.644,27 1.726,48 1.812,80 1.903,45 1.998,62 2.098,55 2.203,48J 1.693,60 1.778,28 1.867,19 1.960,55 2.058,58 2.161,50 2.269,58K 1.744,40 1.831,62 1.923,20 2.019,37 2.120,33 2.226,35 2.337,67

Tabela 5DIRETOR DE ESCOLANíveis Referências

1 2 3 4 5 6 7A 2.910,09 3.055,59 3.208,37 3.368,79 3.537,23 3.714,09 3.899,80B 2.997,39 3.147,26 3.304,63 3.469,86 3.643,35 3.825,52 4.016,79C 3.087,31 3.241,68 3.403,76 3.573,95 3.752,65 3.940,28 4.137,30D 3.179,93 3.338,93 3.505,88 3.681,17 3.865,23 4.058,49 4.261,42E 3.275,33 3.439,10 3.611,05 3.791,61 3.981,19 4.180,25 4.389,26F 3.373,59 3.542,27 3.719,39 3.905,35 4.100,62 4.305,65 4.520,94G 3.474,80 3.648,54 3.830,97 4.022,51 4.223,64 4.434,82 4.656,56H 3.579,04 3.758,00 3.945,90 4.143,19 4.350,35 4.567,87 4.796,26I 3.686,41 3.870,74 4.064,27 4.267,49 4.480,86 4.704,90 4.940,15J 3.797,01 3.986,86 4.186,20 4.395,51 4.615,29 4.846,05 5.088,35K 3.910,92 4.106,46 4.311,79 4.527,38 4.753,74 4.991,43 5.241,00

Tabela 6 – Cargos de provimento em comissãoDENOMINAÇÃO ................................................................................................ VENCIMENTO – R$Vice Diretor de Escola ................................................................................................................ 2.389,23Coordenador Pedagógico ............................................................................................................ 2.198,80Assessor Técnico Pedagógico ..................................................................................................... 1.747,20

Tabela 7 – Gratificação de função por quantidade de alunos matriculadosQUANTIDADE DE ALUNOS MATRICULADOS ......................................................................... %de 150 a 300 ............................................................................................................................................... 5de 301 a 500 ............................................................................................................................................. 10acima de 501 ............................................................................................................................................ 15

ANEXO VITABELA DE PONTUAÇÃO DOS CURSOS DE ATUALIZAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO

CURSOS ESPONTÂNEOSCursos espontâneos de até 12 (doze) horas-aula ................................................................................. 7,0Cursos espontâneos de 13 (treze) a 24 (vinte e quatro) horas-aula ................................................... 8,0Cursos espontâneos de 25 (vinte e cinco) a 40 (quarenta) horas-aula .............................................. 9,0Cursos espontâneos de 41 (quarenta e uma) a 60 (sessenta) horas-aula ........................................ 15,0Cursos espontâneos acima de 61 (sessenta e uma) horas-aula ....................................................... 20,0

CURSOS OBRIGATÓRIOSCursos obrigatórios de até 12 (doze) horas-aula ................................................................................. 2,0Cursos obrigatórios de 13 (treze) a 24 (vinte e quatro) horas-aula ................................................... 3,0Cursos obrigatórios de 25 (vinte e cinco) a 40 (quarenta) horas-aula .............................................. 5,0Cursos obrigatórios de 41 (quarenta e uma) a 60 (sessenta) horas-aula ........................................ 10,0Cursos obrigatórios acima de 61 (sessenta e uma) horas-aula ........................................................ 15,0