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Prof. Hugo Braibante - UFSM QUIMICA ORGÂNICA BÁSICA Estrutura Molecular Agente antiviral

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Prof. Hugo Braibante-UFSM

QUIMICA ORGÂNICA BÁSICAEstrutura Molecular

Agente antiviral

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Introdução

1 Tabela Periódica ...................................................... 32 Ligação Iônica ..................................................... 5

Potencial Ionização Eletronegatividade.................... 73 Hibridização ................................................... 10 4 Ligação de Valência ................................................. 255 Ligação Covalente ................................................... 306. Orbital Molecular ................................................... 38

Revisão - Química Orgânica Básica

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3

Átomo

A Tabela Periódica

• O núcleo contém prótons com carga positiva

e nêutrons sem carga elétrica.

• A nuvem de elétrons é composta de elétrons

carregados negativamente.

Núcleo (prótons + nêutrons)

Nuvem de elétrons (e-)

Representação esquemática do átomo

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Tabela Periódica

A Tabela Periódica

Nº Grupo

ColunaVer a localização do átomo de C no 2º período, grupo 4A

1º período

2º período

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Ligação Iônica

Ligação Iônica

Transferência de elétrons: Um cátion (carga positiva) formado a partir do

elemento atrai um ânion (carregado negativamente). Um exemplo é o cloreto

de sódio, NaCl. •Na – 1e- Na+ (PI = 119) Cl + 1e- Cl- (AE = 83)

formação do Na+Cl- = 119 + (- 83) = +36

não favorável, não explica formação

•Considerando a Energia do retículo cristalino (Ecoulombica)

𝐸 =332Kcal

mol.(−1)

1+1,8= -118,5 Kcal/mol

diminuindo a Eionização teremos

= -118,5 + 36 = - 82,5 (agora favorável)

Caráter iônico da ligação NaCl

% Iônico =𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑛𝑒𝑔 𝐶𝑙 -𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑛𝑒𝑔 𝑁𝑎/𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑛𝑒𝑔 𝐶𝑙 . 100

% Iônico =3,2 -0,9/3,2 .100 = 72 %

NaCl – Retículo cristalino

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Ligação Iônica

Ligação Iônica

Transferência de elétrons: Um cátion (carga positiva) formado a partir do

elemento atrai um ânion (carregado negativamente). Um exemplo é o cloreto

de sódio, NaCl. •Na – 1e- Na+ (PI = 119) Cl + 1e- Cl- (AE = 83)

formação do Na+ + Cl- = 119 + (- 83) = + 36

não favorável, não explica formação de NaCl

Caráter iônico da ligação NaCl

% Iônico =𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑛𝑒𝑔 𝐶𝑙 -𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑛𝑒𝑔 𝑁𝑎/𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑛𝑒𝑔 𝐶𝑙 . 100

% Iônico =3,2 -0,9/3,2 .100 = 72 %

NaCl – Retículo cristalino

PI = Potencial de ionização

AE = Afinidade eletrônicapara saber mais

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Caráter Iônico

Caráter iônico das ligações

Na+Cl-

% Iônico =(𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑛𝑒𝑔 𝐶𝑙 - 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑛𝑒𝑔 𝑁𝑎/𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑛𝑒𝑔 𝐶𝑙).100

% Iônico =(3,2 -0,9/3,2 )*100 = 72 %

HCl% Iônico =(𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑛𝑒𝑔 𝐶𝑙 - 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑛𝑒𝑔 H/𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑛𝑒𝑔 𝐶𝑙).100 % Iônico =(3,2 -2,2/3,2 )*100 = 31 %

H-F% Iônico =(𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑛𝑒𝑔 F - 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑛𝑒𝑔 H/𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑛𝑒𝑔 F).100 % Iônico =(4 -2,2/4 )*100 = 45 %

Na-OH% Iônico =(𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑛𝑒𝑔 3,5 - 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑛𝑒𝑔 Na/𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑛𝑒𝑔 O).100 % Iônico =(3,5 - 0,9/3,5 )*100 = 74 %

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Eletronegatividade e Polaridade das Ligações

Eletronegatividade é a medida da atração do átomo pelos

elétrons em uma ligação

Valores de Eletronegatividade Clicar no link acima para saber mais

Eletronegatividade

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Eletronegatividade

Eletronegatividade e Polaridade das Ligações covalentes

Valores de eletronegatividade são usados como um guia para indicar o

compartilhamento de elétrons em uma ligação. Quando os elétrons são igualmente

compartilhados, a ligação é apolar. Quando há diferença de eletronegatividade, há o

compartilhamento desigual de elétrons, a ligação é polar e é dito ter uma "separação

de carga" ou um "dipolo".

• A ligação carbono-carbono é apolar. O mesmo ocorre quando dois

átomos diferentes tendo eletronegatividade semelhante são ligados.

• A Ligação C-H é considerada apolar porque a diferença de

eletronegatividade entre C e H é pequena (~0,3).

Ligação não polar Ligação não polar

Pequena diferença de eletronegatividade entre C e H

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Eletronegatividade

Ligação entre átomos de eletronegatividade diferentes: Exemplo: Ligação C- O,

os elétrons são próximos ao O (3.4) e não C (2,5). A ligação é polar, ou

covalente polar. A ligação é dita ter dipolo; ou seja, separação de carga.

d+ indica átomo deficiente em elétrons.

d- indica átomo rico em elétrons.

C deficiente de e-

C-O é uma ligação polar

Dipolo

O rico em e-

O sentido da polaridade de uma ligação é indicada por uma seta com a

cabeça da seta apontando para o elemento mais eletronegativo.

A origem da seta é desenhada a partir do elemento menos eletronegativo.

Eletronegatividade e Polaridade das Ligações covalentes

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Hibridização

Se mais de dois átomos estão envolvidos em uma molécula, as formas dos orbitais devem coincidir com a forma das ligações (trigonal, tetraédrica, etc.). Os orbitais atômicos não tem estas formas e devem ser misturados para alcançar as formas necessárias

hibridização sp3 hibridização sp2 hibridização sp

11

Hibridização

Clique aqui

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Formas de orbitais atômicos hibridizadas

Lembre-se: caráter s 50 % 33 % 25 %

12

Hibridização

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A hibridização de um orbital s e dois orbitais p para produzir três orbitais sp2

Três orbitais atômicos OA2s + dois 2p

três orbitaisAtômicosHíbridos OA sp2

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Hibridização

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As orientações dos quatro orbitais sp3

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Hibridização

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A hibridização de um orbital s e um orbital p para produzir dois orbitais híbridos sp

orbital 2s tem fases diferentes

Orbital atômico

Be

Orbital hibrido sp

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Hibridização

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Hibridização e Geometria Molecular

Geometria Nº OA Hibridização átomo central

Nº orbitaishíbridos

Linear2 sp 2

Trigonal3 sp2 3

Tetraédrica4

sp3

4

Trigonal bipiramidal

5sp3d

5

*Outras combinações de s,p e orbitais d podem levar a mesma forma ou diferentes distorções, mas as geometrias citadas são as mais comuns

Tabela

16

Hibridização

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Hibridização

Orbital s, orbital p

Desde que há somente uma órbita no primeiro período e cada orbital pode conter

no máximo dois elétrons, existem dois elementos na primeira linha da TP, H e He.

1º Período

Cada elemento na segundo período da tabela periódica tem quatro orbitais

disponíveis para aceitar elétrons adicionais: um orbital 2s e três orbitais 2p.

Orbital 2pzOrbital 2pyOrbital 2pxOrbital 2s

Os quatro orbitais na 2ª camada

Configuração eletrônica

Os 3 Orbitais 2p contidos nos eixos

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Hibridização

Um Orbital 2s e três orbitais 2p formam quatro orbitais híbridos sp3. Um Orbital 2s e dois orbitais 2p formam três orbitais híbridos sp2. Um Orbital 2s e um orbital 2p formam dois orbitais híbridos sp.

A formação de 4 orbitais híbridos sp3 usa um orbital 2s e 3 orbitais 2p.

Orbitais híbridos sp3.

E N E R G I

A

Formação dos quatro Orbitais híbridos sp3

4 elétrons desemparelhados. Menor E que os orbitais p

hibridiza

4 orbitais híbridos

4 orbitais atômicos

D E1

Um Orbital 2s e três orbitais 2p formam quatro orbitais híbridos sp3. Um Orbital 2s e dois orbitais 2p formam três orbitais híbridos sp2. Um Orbital 2s e um orbital 2p formam dois orbitais híbridos sp.

PADRÕES DE HIBRIDIZAÇÃO

Prof. Hugo Braibante-UFSMProf. Hugo Braibante-UFSMHibridização

Um Orbital 2s e três orbitais 2p formam quatro orbitais híbridos sp3. Um Orbital 2s e dois orbitais 2p formam três orbitais híbridos sp2. Um Orbital 2s e um orbital 2p formam dois orbitais híbridos sp.

PADRÕES DE HIBRIDIZAÇÃO

Orbitais híbridos sp2.

E N E R G I

A

Permanece 1 orbital 2p não hibridizado (p puro)

hibridiza

3 orbitais híbridos3 orbitais atômicos

D E2

A formação de 3 orbitais híbridos sp2 usa um orbital 2s e 2 orbitais 2p, ficando um orbital 2p não hibridizados

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Hibridização

E N E R G I

A

Um Orbital 2s e três orbitais 2p formam quatro orbitais híbridos sp3. Um Orbital 2s e dois orbitais 2p formam três orbitais híbridos sp2. Um Orbital 2s e um orbital 2p formam dois orbitais híbridos sp.

Permanece 2 orbitais 2p não hibridizados (p puro)

A formação de 2 orbitais híbridos sp usa um orbital 2s e 2 orbitais 2p, ficando dois orbitais 2p não hibridizados

hibridiza

2 orbitais híbridos2 orbitais atômicos

D E3

PADRÕES DE HIBRIDIZAÇÃO

Orbitais híbridos sp.

Comparando: D E1 < D E2 < D E3. Justifique.

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Para determinar a hibridação de um átomo em uma molécula, contamos o número de grupos em torno do átomo.

•O número de grupos (átomos e de pares de elétrons) corresponde ao número de orbitais atômicos que deve ser hibridizados formando os orbitais híbridos.

PADRÕES DE HIBRIDIZAÇÃO

Orbitais híbridos.

Nº de Grupos em torno do átomo

Nº de Orbitaisusados

Tipos de Orbitais Híbridos

2 orbitais híbridos sp

3 orbitais híbridos sp2

4 orbitais híbridos sp3

Hibridização

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Exemplos

Orbitais híbridos sp

As três ligações B-F estão no plano, ângulo 120º

Orbitais híbridosNH3 e H2O

BF3 ProjeçãoVista de cima

2 ligações Be-H

Os orbitais p (não hibridizados) ficam acima e abaixo do plano

Vista de lado

Par de elétronsdesemparelhados

Par de elétronsdesemparelhados

Hibridização

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Nesta molécula as Ligações C–C e C-H

são ligações s

Hibridização e a ligação em moléculas orgânicas

Carbono tetraédrico Etano

Overlap de 2 orbitais híbridos sp3

formando ligação s C-C

Cada ligação C-H é formada pelo Overlapdo orbital híbrido sp3 do C com o orbital

1s do H

Hibridização

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Hibridização e a ligação em moléculas orgânicas

O modelo do etano ilustra uma característica adicional sobre sua estrutura. Rotação ocorre em torno da ligação s do C-C.

Etano

Rotação em torno da ligação s

Observar a localização do H em ambas as estruturas

Rotação da ligação

Hibridização

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Hibridização

EFEITO DA HIBRIDIZAÇÃO

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Hibridização e a ligação em moléculas orgânicas

• À medida que aumenta a densidade eletrônica entre dois núcleos, a

ligação se torna mais curta e mais forte.

• Assim, três ligações (formada por Csp) são mais curtas e mais forte do

que uma ligação dupla. A ligação dupla é mais curta e mais forte do que

a ligação simples.

Maior distânciaLigação mais fraca

Menor distânciaLigação mais forte

Aumenta a força da ligação

Aumenta o comprimento da ligação

Hibridização

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Hibridização e a ligação em moléculas orgânicas

O comprimento e a força da ligação C-H variam de acordo com a hibridização do átomo de carbono.

Maior caráter sLigação mais forte

Aumenta o comprimento da ligação

Aumenta a forçada ligaçãoMenor caráter s

Ligação mais fraca

Menor caráter sMaior distância de ligação (1,113 A)

Maior caráter sMenor distância de

ligação (1,09 A)

Hibridização

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II Parte;. Moléculas Poliatômicas

Teoria de ligação de Valência e a teoria dos orbital molecular

Hibridização dos orbitais para fazer ligações mais fortes

Hibridização e geometria molecular

Ordem de hibridização e Ligação: Ligações simples, duplas e triplas

Teoria de ligação de Valência: ligações localizados, como estruturas de Lewis

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Ligação de Valência

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Ligação de Valência: “overlap” (sobreposição) de dois orbitais s para produzir uma ligação s

Orbitais Atômicos

Orbital Molecular: ligação s 29

Ligação de Valência

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Ligação de Valência: sobreposição de um orbital s e um orbital pz para produzir uma ligação s.

ligação s

30

Ligação de Valência

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Ligação de Valência: sobreposição de dois orbitais pz para produzir uma ligação s

ligação s31

Ligação de Valência

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Ligação de Valência: sobreposição de dois orbitais px

para produzir uma ligação p

ligação p32

Ligação de Valência

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Ligação Covalente

Ligação Covalente: Hidrogênio

a) Quando um orbital 1s do H de um átomo se sobrepõe ao orbital 1s do outro

átomo de H, uma ligação sigma (s) que concentra a densidade de elétrons

entre os dois núcleos é formada.

b) A forma da ligação é um cilindro simétrico, porque os elétrons que formam

a ligação são distribuídos simetricamente sobre uma linha imaginária ligando

os dois núcleos.

Ligação s

Overlap de dois orbitais 1s

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Ligação Covalente

Ligação Covalente : Metano

Para avaliar as ligações padrões observadas em moléculas mais complexas,

vamos detalhar os orbitais 2s e orbitais 2p de átomos no segundo período.

O Carbono tem dois elétrons de caroço (próximo ao núcleo), além de quatro

elétrons de Valência. Para preencher os orbitais atômicos no arranjo mais

estável, os elétrons são colocados nos orbitais de energia mais baixo. No

carbono, isto coloca dois e- no orbital 2s e os outros dois cada um em orbitais 2p.

C (1s2 )

4 elétrons de valência

Nota: O arranjo de menor energia de elétrons para um átomo é chamado estado fundamental.

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Ligação Covalente

Ligação Covalente : Metano

• Nesta descrição, (sem hibridizar) o carbono deve formar apenas duas

ligações porque tem apenas dois elétrons de Valência não pareados e CH2

deveria ser uma molécula estável.

• No entanto, CH2 é uma espécie muito instável que não pode ser isolada em

condições típicas de laboratório. Observe que no CH2, o carbono não teria

um octeto de elétrons.

Octeto incompleto(instável)

Duas ligações a partir de dois elétrons desemparelhados

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Ligação Covalente

Ligação Covalente : Metano

Há uma segunda possibilidade. Promoção de um elétron de um 2s para um orbital 2p

vazio formaria quatro elétrons desemparelhados. Este processo requer energia,

porque move um elétron para um orbital de maior energia. Esta configuração de

elétrons de energia superior é chamada um estado eletronicamente excitado

Carbono estado fundamental

Carbono no estado excitado

Energia 4 elétrons desemparelhados

Mas essa descrição é não adequada. Carbono formaria dois tipos diferentes de ligação: três

orbitais 2p e orbital 2s semipreenchidos. No entanto, evidências experimentais apontam

para carbono a formação de quatro ligações idênticas no metano

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Ligação Covalente

E N E R G I

A

Para resolver esse dilema, químicos propõem que os átomos de carbono não

utiliza s puro e orbitais p puro na formação de ligações. Em vez disso, os átomos

usam um conjunto de novos orbitais, chamados orbitais híbridos.

- Hibridização é a combinação de dois ou mais orbitais atômicos para formar o

mesmo número de orbitais híbridos, cada um com a mesma forma e energia.

Formação dos quatro Orbitais híbridos sp3

4 elétrons desemparelhados. Menor E que os orbitais p

hibridiza

4 orbitais híbridos

4 orbitais atômicos

D E1

Ligação Covalente : C tetravalente

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Ligação Covalente

Ligação usando orbitais híbridos sp3

Cada ligação no CH4 é formado pela sobreposição de orbitais híbridos sp3

do carbono com um orbital 1s do hidrogênio. Estas quatro ligações apontam

para os vértices de um tetraedro

Ligação no CH4 usando orbitais híbridos sp3 .

Modelo ball-stick do CH4 Orbitais sp3

Orbitais 1s

Todas as ligações C – H São ligações s

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Ligação Covalente

Composto C–C comprim. Lig. (Å) Força Ligação Kcal/mol (kj/mol

Composto C–H comprim. Lig. (Å) Força Ligação Kcal/mol (kj/mol A

um

en

ta

Co

mp

r. L

igA

um

en

ta

Co

mp

r. L

ig

Au

me

nta

Fo

rça

da

ligaç

ão

Ta b e l a Comprimento e Força das Ligações do Etano, Eteno e Acetileno

Au

me

nta

Fo

rça

da

ligaç

ão

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1. Orbital Molecular Moléculas Diatômicas

Orbitais moleculares: orbitais que ligam dois ou mais átomos.

Orbitais atômicos: orbitais que estão localizados em átomos.

Construção de orbitais moleculares (OMs) pela sobreposição de orbitais atômicos (OAs)

Ligação s : densidade de elétrons do OM ao longo do eixo de ligação

Ligação p: densidade de elétrons do OM cujo plano nodal contem o eixo da ligação

40

Orbital Molecular

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Interferência de ondas Construtiva e destrutiva

Construtiva (reforço) Destrutiva (anula)

Em faseInterferência construtiva

Em faseInterferência construtiva

Fora de faseInterferência destrutiva Plano Nodal

Orbital atômico

(ligante)

Orbital Molecular

(antiligante)

41

OM

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Diagrama de correlação para overlap de dois orbitais 1s

Energia

Em faseInterferência construtiva

Fora de faseInterferência destrutiva Plano Nodal

Orbital atômico Orbital Molecular

(antiligante)

(ligante)

42

OM

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Diagrama de correlação para a molécula de hidrogênio, H2

A configuração eletrônica de uma molécula de H2 és1s2

O subscrito(1s) indica quais OA são combinados, o sobrescrito (2) indica quantos elétrons estão em OM

Orbital Atômico

(átomo B)

Orbital Molecular

Orbital Atômico

(átomo A)

E

N

E

R

G

I

A

43

OM

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Orbital Atômico

(átomo B)

Orbital Molecular

Orbital Atômico

(átomo A)

E

N

E

R

G

I

A

Resposta: qualquer molécula diatômica com Valência isoeletrônica com três elétrons =(s1s)

2(s1s*)1

Moléculas Diatômicas plausíveis, possuindo apenas combinações de H ou ele átomos: H2-, He2+, HHe e a configuração (s1s)

2(s1s*)1

Que moléculas diatômicas hipotéticas podem ter a configuração eletrônica abaixo?

44

OM

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Ordem de Ligação (OL): o número de e- em orbitais ligante, menos o nº de e-

em orbitais anti-ligantes

OL = 1/2(N - N*) onde N = números elétrons em orbitais ligantes e N *= número de elétrons em orbitais antiligantes

Exemplo: (s1s)2(s1s*)1

N = 2, N* = 1OL = 1/2(N - N*) =1/2Qualquer molécula diatômica com OL > zero é considerada estável em relação os dois átomos dissociados.

Podemos deduzir estabilidade molecular usando OL

45

OM

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Um par compartilhado de elétrons faz uma ligação covalente simples

Elétrons em orbitais ligantes reforçam a ligação, (estabilizam). E elétrons em orbitais de anti-ligantes reduzem a força da ligação

Ordem de ligação é uma medida da ligação entre dois átomos: = 1/2 [(e- em OMs ligantes ) - [(e- em OMs anti-ligantes)]

Configuração e ordem de ligação para o Primeiro Período Moléculas homonucleares

Espécies Configuração eletrônica

Ordem de

ligaçãoEntalpia de ligação

(Kj/mol)

Comprimento

de ligação A

Não observado

46

OM

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Qual é a ordem de ligação do primeiro estado eletronicamente excitado de H2?

A configuração eletrônica do primeiro estado excitado de H2 é(s1s)

1(s*1s)1.

Ordem de ligação= 1/2(1 - 1) = 0

Excitação Fotoquímica de H2 forma 2 átomos de H.

47

OM

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Construindo os OMs de moléculas diatômicas simples

Mistura de orbitais atômicos (OAs) de energias iguais ou similares formam orbitais moleculares (OMs)

2s + 2s = s2s + s2s*

2pz + 2pz = s2p + s2p*

2px + 2px = p2p + p*2p

2py + 2py = p2p + p*2p

Total de 8 OMs que pode conter até 16 elétrons

48

OM

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A construção pela sobreposição de dois orbitais 2pz em átomos vizinhos para produzir os orbitais da ligação s2pz

2pz + 2pz = s2p + s2p*

Em fase

(interferência construtiva)

(Ligante)

Orbitais Atômicos Orbitais Moleculares

Orbitais Atômicos

49

OM

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A sobreposição destrutiva de dois orbitais 2pz em átomos vizinhos para produzir os orbitais da ligação s*2pz

2pz + 2pz = s2p + s2p*

Fora de fase

(interferência destrutiva Plano Nodal

(antiligante)

(antiligante)

50

OM

Sobreposição internuclear ao longo do eixo é denominada overlap s. Os orbitais resultantes são chamados de orbitais s e s*

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Sobreposição Construtiva e destrutiva dos orbitais 2P para orbitais s e s*

(a) s orbital ligante; (b) orbital antiligante s*

Sobreposição internuclear ao longo do eixo é denominada overlap s. Os orbitais resultantes são chamados de orbitais s e s*

Fora de fase

(interferência destrutivaPlano Nodal

(antiligante)

Em fase

(interferência construtiva)

(Ligante)

Orbitais Atômicos

51

OM

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A sobreposição construtiva de dois orbitais 2px na átomos adjacentes produzem o p2px orbital ligante

2px + 2px = p2p + p2p*

Em fase

ligante

52

OM

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A sobreposição destrutiva entre dois orbitais 2px de átomos adjacentes gera um orbital p2px antiligante

2px + 2px = p2p + p2p*

Fora de Fase

(antiligante)

Plano nodal

53

OM

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(a) Orbital ligante p ; (b) orbital Antiligante p*

“overlap” construtivo e destrutivo dos orbitais 2p para formar orbitais p e p*.

Sobreposição perpendiculares ao eixo internuclear é denominada overlap p. O plano nodal pode estar contido no eixo de ligação ou perpendicular. Os orbitais resultantes são chamados de orbitais p e p*

Lembre-se:+ e – referem-se a fases invertidas, e não a cargas

Fora de Fase

(antiligante)

Plano Nodal

(ligante)

(antiligante) 54

OM

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Li, Be, B, C, N O, F, Ne

Energia dos Orbitais 3Li-10Ne

Nota: (1) a energia dos orbitais p2p e s2p trocam níveis de energia entre N e O; (2) a configuração eletrônica para qualquer valência isoeletrônica é a mesma

inverte

55

OM