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  • 7/25/2019 Apresentao direito-autoral

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    Propriedade Intelectual eDireito Autoral

    Aline Brune

    Flvia Pedroso

    Lilian Ventura

    Nerize Portela

    Vitor Freitas

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    A propriedade intelectual um ramo do direito que protege as criaes

    intelectuais, facultando aos seus titulares direitos econmicos os quais

    ditam a forma de comercializao, circulao, utilizao e produodos bens intelectuais ou dos produtos e servios que incorporam tais

    criaes intelectuais, ou seja, um sistema criado para garantir a

    propriedade ou exclusividade resultante da atividade intelectual nos

    campos industrial, cientfi co, literrio e artstico e possui diversasformas de proteo.

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    Organizao Mundial da Propriedade Intelectual

    A Organizao Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) uma das 16agncias especializadas da ONU, criada em 1967, com sede em Genebra.

    A agncia se dedica constante atualizao e proposio de padres

    internacionais de proteo s criaes intelectuais em mbito mundial.

    1. Estimular a proteo da Propriedade Intelectual em todo o mundo mediante a

    cooperao entre os Estados;

    2. Estabelecer e estimular medidas apropriadas para promover a atividade

    intelectual criadora e facilitar a transmisso de tecnologia relativa propriedade

    industrial para os pases em desenvolvimento, com o objetivo de acelerar os

    desenvolvimentos econmicos, sociais e culturais.

    3. Incentivar a negociao de novos tratados internacionais e a modernizao

    das legislaes nacionais.

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    Histrico do Papel do Estado no Direito Autoral

    1976:Criao do Conselho Nacional de Direito Autoral (CNDA), pelaLei 5.998/1973, como organismo de consulta e fi scalizao do setorautoral, vinculado primeiramente ao MEC e depois ao MinC;

    1990-2002: desativao do CNDA e reduo do setor, que chegouem alguns momentos a ter um nico funcionrio;

    2003-2007:incentivo e fortalecimento do setor com a criao de umaGerncia (2003) e transformao em Coordenao-Geral (2006).

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    As suas vertentes principais so:

    1. Direito Autoral - Conjunto de direitos morais e patrimoniais sobre

    as criaes do esprito, expressas por quaisquer meios ou fi xadas emquaisquer suportes, tangveis ou intangveis, que se concede aos

    criadores de obras intelectuais. A proteo aos direitos autorais no

    requer nenhum tipo de registro formal. Tratam-se de direitos

    exclusivos e monopolsticos.

    2. Propriedade Industrial - Diferentemente dos direitos autorais, os

    direitos de propriedade industrial dependem, segundo a legislao

    brasileira, de registro constitutivo de direitos, tramitado perante o INPI.

    Cabe ao Poder Pblico, portanto, analisar se todos os requisitos

    legais foram obedecidos, para s ento conceder o direito de

    propriedade intelectual respectivo, tais como: concesso de patentes

    de inveno e de modelo de utilidade, registro de desenhos

    industriais, registro de marcas, entre outros.

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    O que protegem

    Os Direitos Autorais protegem as obras literrias, artsticas e cientfi cas, regulado pela Lei n 9.610/98 e tem sua poltica a cargo da Diretoria de

    Direitos Intelectuais, estrutura da Secretaria de Polticas Culturais do

    Ministrio da Cultura (MinC). Entre os benefi ciados pelos direitos autorais,

    esto os compositores, msicos, escritores, tradutores, cineastas,

    arquitetos, escultores, pintores etc.J outros tipos de obras e invenes, como programas de computador,

    por exemplo, embora estejam sob a proteo do Direito Autoral, so

    regulados pela Lei n 9.609/98 e sua poltica est a cargo do Ministrio da

    Cincia e Tecnologia (MCT). O registro deve ser feito no Instituto Nacionalde Propriedade Industrial (INPI) do Ministrio do Desenvolvimento,

    Indstria e Comrcio Exterior (MDIC).

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    Direito Moral e Direito Patrimonial

    A origem moralestabelece uma ligao estreita entre a obra

    criada e o sujeito da proteo, o autor;

    Aorigem patrimonialconcede o feixe de direitos como o de

    autorizar a reproduo, a distribuio e a comunicao ao

    pblico, estes de origem patrimonial.

    1. Todo ser humano tem o direito de participar livremente da vida

    cultural da comunidade, de fruir das artes e de participar doprogresso cientfi co e de seus benefcios.

    2. Todo ser humano tem direito proteo dos interesses morais emateriais decorrentes de qualquer produo cientfi ca, literria ouartstica da qual seja autor.

    Artigo XXVII

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    Direito de Autor o direito que o criador de obra intelectual tem de

    gozar dos produtos resultantes da reproduo, da execuo ou da

    representao de suas criaes.

    Direitos Conexos tm como fi nalidade a proteo dos interesses

    jurdicos de certas pessoas ou organizaes que contribuem para

    tornar as obras acessveis ao pblico ou que acrescentem obra seu

    talento criativo, conhecimento tcnico ou competncia em

    organizao.

    No Brasil, chamamos Direitos Autorais o conjunto de Direito de Autor e

    Direito Conexos.

    Direito de Autor e Direitos Conexos

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    Limitaes e Excees

    Na busca de um equilbrio entre o interesse pblico e o privado, ao mesmotempo em que a Lei Autoral concede uma srie de direitos ao autor em

    relao a suas obras, ela tambm impem alguns limites a esses direitos,

    que so conhecidos como as limitaes e excees aos direitos de autor.

    Domnio Pblico

    A Lei estabelece um prazo mximo de proteo das criaes, fi ndo o qual a

    obra cai em domnio pblico. No caso brasileiro, via de regra as obras soprotegidas at 70 anos aps a morte do autor. No entanto h algumas

    particularidades especfi cas, como no caso de obra audiovisual, caso em

    que a proteo de setenta anos aps a sua divulgao.

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    Gesto Coletiva

    Por Gesto Coletiva se entende o sistema de administrao de

    direitos de autor e de direitos conexos pelo qual os titulares de

    obras protegidas delegam s suas associaes, tendo em vista a

    impossibilidade que cada titular tem de controlar o uso de suas

    obras em todo o pas e no mundo, o direito de negociar ascondies de uso de suas obras e proteg-las de qualquer uso no

    autorizado. Duas so as funes primordiais de uma associao: a

    arrecadao e a distribuio dos direitos autorais.

    No Brasil, o exemplo mais conhecido na rea de gesto coletiva

    est na rea da execuo musical, o Escritrio Central deArrecadao e Distribuio ECAD.

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    No Brasil, a entidade que gere os direitos dos autores visuais a

    AUTVIS fundada em 2002, uma associao sem fi ns lucrativosque licencia as reprodues de obras de artistas plsticos,

    fotgrafos, escultores ilustradores, designers, grafi teiros, etc, em

    qualquer suporte, como livros, catlogos, revistas, TV, internet, etc.

    Exercem ainda, atividade de gesto coletiva no Brasil a ADDAF

    (Associao Defensora de Direitos Autorais), cuja atuao sobre

    os direitos fonomecnicos, a SBAT (Sociedade Brasileira de

    Autores), cuja atuao em defesa dos direitos de autores de obras

    literrias, artsticas e audiovisuais, entre outras

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    Problemas na Legislao Atual

    a) entre autores e investidores, pois muitos autores so submetidos acontratos leoninos a fi m de verem suas obras distribudas e comunicadas

    ao pblico, perdendo completamente qualquer direito patrimonial sobre

    elas;

    b) entre titulares de direitos e os membros da sociedade, como no casodas limitaes e excees;

    c) entre os custos de sua implementao e os benefcios por ela

    proporcionados. Isso se refl ete em vrios aspectos, como na ausncia de

    superviso, regulao e promoo da Gesto Coletiva de Direitos, na

    carncia de uma instncia administrativa de mediao de confl itos e

    arbitragem na rea autoral, no predomnio da cesso total de direitos em

    detrimento do licenciamento, e na perda do controle da obra pelo autor.

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    O corpo um territrio dereconquista necessria por partedas mulheres. Um corpo moldado

    por outros e para outros,convertido em objeto, usado comomercadoria, agredido, manipuladoe submetido a esteretiposimpossveis."

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    Obsolescncia do Direito Autoral

    Confl ito entre o interesseindividual do autor pelaproteo da sua obra e ointeresse pblico de livre

    acesso. O direito autoral ainda no

    encontrou o justobalanceamento entre ointeresse do indivduocriador da obra e o dopblico que deseja fru-la ouutiliz-la na composio deoutras obras.

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    importante lembrar que nem sempre o aumento da proteo autoral obra intelectual e da restrio ao seu uso livre representam um benefcioao indivduo criador da obra. Muitas vezes, a defesa de uma maior

    proteo e restrio de acesso uma bandeira da prpria indstria debens culturais em defesa de seus interesses

    O artista, que consegue sobreviver de sua arte depara-se com empresase instituies que escapam sua viso e sua capacidade de

    determinar o prprio destino. Verifi ca pessoalmente e no comosimples cidado que pode ser uma pea em um jogo de interesses deeditores, marchands, distribuidores, gravadoras, distribuidoras decinema, redes de casas de espetculo, provedores de internet. Descobrea importncia de instituies promotoras e patrocinadoras da cultura;

    depara-se com o lucro que propicia aos provedores de contedo econfronta-se com entidades de arrecadao e distribuio, cujos critriosno compreende e para as quais contribui sem receber os direitos queconsidera ter.

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    Autoria Individual x Autoria Coletivano Direito Penal

    Individual:O agenteatua isoladamente(sem a colaboraode outras pessoas).

    Coletiva: Quando ho concurso de duasou mais pessoas paraa realizao do fato.

    Como se v, a autoriacoletiva nada maissignifi ca que co-autoria.

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    Co-autoria e Arte Interativa

    o espectador que faz a obra. M.Duchamp

    Os conceitos de artista, autor epotica, a imaterialidade da obra de arteencontram-se atualmente revolucionados.

    Oiticica quer a interveno fsica na obrade arte e no apenas contemplaoimaginal separada da proposio. Ofruidor da arte solicitado "contemplao" dos signifi cados

    propostos no parangol. E as proposiesso abertas, o que signifi ca convite co-criao da obra. O indivduo veste oparangol que pode ser uma capa feitacom camadas de panos coloridos que serevelam medida que ele se movimenta

    correndo ou danando.

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    At que ponto ser possvel construir uma obra de arte realmente coletiva?

    No ciberespao todos somos autores, e ningum mais o ?

    Co-autoria e as Novas Tecnologias

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    Para Manovich, agora a mdia interativa nos pede para clicar numa frase emdestaque para ir para outra frase. Em resumo, somos requisitados a seguir

    associaes existentes objetivamente pr-programadas.Se um trabalho completo a soma de todos os possveis caminhos nelecontidos, ento o fato de o usurio seguir um caminho particular faz comque ele acesse apenas parte deste todo pr-existente, ativando parte dotrabalho total que j existe e foi criado, no por ele, mas pelo primeiro autor

    do trabalho.Ento esta co-autoria continua sendo duvidosa. Paradoxalmente, ao seguirum caminho interativo, o usurio no constri uma identidade nica, mas,ao contrrio, adota identidades j preestabelecidas pelo primeiro autor daobra.

    Os processos artsticos interativos/colaborativos na web exigem dos artistasuma refl exo tica: caracterstica central de arte colaborativa, onde o artistatem que superar seu prprio estatuto privilegiado, a fi m de criar um dilogoigual com quem se dispe a colaborar.

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    Co-autoria e Web Arte

    As propostas contemporneas

    online pretendem ser e sua

    grande maioria, avessas s

    classifi caes e s autorias

    individuais, propondo parcerias

    de colaborao, participao e

    compartilhamento em projetosinterdisciplinares cada vez mais

    abertos e complexos.

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    A obra The Exquisite

    Forestfoi inaugurada em23 de julho de 2012 na

    galeria Tate de Londres.

    Foi criada e recriada na

    rede, mas no somente pra

    ser visualizada nela.

    A obra rompe com o

    consumo individualproposto no incio da web

    art e exposta no museu

    desde sua criao.

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    Cuidado!

    importante tomarmos cuidado com alguns conceitos. Em algumasobras, a participao dos novos espectadores no fazem delesnecessariamente co-autores da obra.

    Mas voltando ao assunto inicial, tambm parei para pensar umpouco no conceito de direitos autorais e no uanto ele se tornaobsoleto uando lidamos com um ambiente to din!mico uanto ainternet. "o contr#rio do ue acontecia no sculo passado, ointerator um participante ativo na construo e adaptao da obrade arte. " obra c$ega a ser reconstru%da e adaptada tantas vezes eem escala to geometricamente progressiva, ue perde-se o

    controle sobre a autoria e, muitas vezes, a refer&ncia da obraoriginal.

    nesse cen#rio ue foram criadas as licenas 'reative 'ommons,por e(emplo, ue... 'enas dos pr)(imos cap%tulos.

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    Copyright e Copyleft

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    Creative Commons

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    Criei Tive ComoAdaptao brasileira

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    Comunidade no Facebook e ideia sobrepropriedade e direito autoral

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    Software livre

    Software Livre o software que pode ser usado, copiado, estudado,

    modifi cado e redistribudo sem restrio, conforme a defi nio do [

    http://www.gnu.org/philosophy/free-sw.pt.html ] criada pela Free

    Software Foundation [http://www.fsf.org/].

    A discusso sobre o Software livre comea com a comunidade hacker1

    do laboratrio de inteligncia artifi cial do MIT (Massachusetts Institute

    of Technology).

    O Software Livre como movimento organizado teve incio em 1983,

    quando Richard Stallman deu incio ao Projeto GNUe, posteriormente,

    Free Software Foundation.

    http://www.gnu.org/philosophy/free-sw.pt.htmlhttp://www.fsf.org/http://www.fsf.org/http://www.gnu.org/philosophy/free-sw.pt.html
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    O movimento do software livre a maior expresso da imaginao

    dissidente de uma sociedade que busca mais do que a sua

    mercantilizao. Trata-se num movimento baseado no princpio de

    compartilhamento do conhecimento e na solidariedade praticada

    pela inteligncia coletiva conectada na rede de computadores.(Srgio Amadeu, ex diretor e presidente do ITI)

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    Software Livre diferente de software em domnio pblico.

    (FSF, 1990)

    No primeiro (+ licenas), os direitos autorais so garantidos

    programadora/organizao.

    No segundo, a autora renuncia propriedade do programa e aosdireitos.

    O software livre, portanto, produto direto do direito depropriedade do autor sobre o software, atravs de uma licena

    jurdica.(Joaquim Falco, 2006)

    Pedido da FSF: Favor no confunda free do

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    Pedido da FSF: Favor no confunda free dosoftware com o free da cerveja.

    O software no necessariamente

    gratuito.

    Inspirados na frase de Richard

    Stalman, jovens fi landenses

    criaram a cerveja livre, Free Beer,

    que no gratuita, mas tem a

    formula aberta.

    As 4 liberdades bsicas associadas ao

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    As 4 liberdades bsicas associadas aosoftware livre so:

    A liberdade de executar o programa, para qualquer propsito

    (liberdade n 0);

    A liberdade de estudar como o programa funciona, e adapt-lo para

    as suas necessidades (liberdade n 1). Acesso ao cdigo-fonte um pr-requisito para esta liberdade;

    A liberdade de redistribuir cpias de modo que voc possa ajudar

    ao seu prximo (liberdade n 2);

    A liberdade de aperfeioar o programa, e liberar os seus

    aperfeioamentos, de modo que toda a comunidade se benefi cie

    (liberdade n 3). Acesso ao cdigo-fonte um pr-requisito para

    esta liberdade.

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    Open Source:

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    Open Source:Software livre x Cdigo aberto

    A Open Source Initiative foi criada em

    1998, com uma postura voltada ao

    pragmatismo visando adoo do

    software de cdigo aberto como uma

    soluo vivel, com menos vis ideolgico

    que a Free Software Foundation.

    O termo Open Source (Cdigo Aberto)

    para se referir aos softwares livres.Ns no vemos o movimento Open

    Source como um inimigo. O inimigo o

    software proprietrio.(FSF)

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    Aaron Swartz: Ativista poltico da internet

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    Aaron Swartz

    MIT+ Open Library (Biblioteca aberta) +

    Demand Progress (lanou a campanha

    contra a censura internet: SOPA

    Stop Online Piracy Act / PIPA -

    PROTECT IP Act).

    Mas, em 6 de janeiro de 2011, Swartz foi preso pelas autoridades

    federais dos Estados Unidos, aps usar a rede do MIT paradescarregar sem cobrana grandes volumes de artigos da revista

    cientfi ca JSTOR.

    E i l di l b i

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    Enciclopdia colaborativa

    S ft t

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    Software arte

    A multisensorialidade trazida pelas tecnologias caracterizada

    pelo uso de mltiplos meios, cdigos e linguagens (hipermdia),

    que colocam problemas e novas realidades de ordem perceptiva

    nas relaes virtual/atual.(PLAZA, 2003)

    S tt D El t i Sh (1999)

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    Scott Draves - Eletric Sheeps (1999)

    Forma de vida artifi cial, com seleo feita pelo pblico e animaesabstratas.

    Imagens de duas das ovelhas que mais desenvolveram rebanhos.

    Jason Roher Passage (2007)

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    Jason Roher - Passage (2007)

    jogo-arte, animao interativa e cdigo aberto, com sistema dedoaes.

    Ricardo Brazileiro

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    Ricardo Brazileiro

    Frequncia em trnsito (2010)

    Instalao interativacom cdigo aberto eexposto na prpriainstalao, como umelemento esttico.

    Sensor captandofrequncias sonoras

    do ambiente e dovinil para modifi car osom.

    Jarbas Jcome Flor de Ilha Formosa (2011)

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    Jarbas Jcome - Flor de Ilha Formosa (2011)

    Cdigo Poema (MORAN, 2013)

    Glerme e coletivo orgnico

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    Glerme e coletivo orgnico

    Hackeando Catatau (2010)Processo criativo aberto e ofi cinas

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    A Crise de autoria

    A ti id d t i l i i di i

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    Antiguidade - transmisso oral - inspirao divina

    Medievo - Anonimato - valorizao do contedo

    Auctritas- clrigos que possuiam o poder de chancelar seuvalor como material digno de leitura

    Modernidade - valorizao do indivduo

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    Os textos, os livros, os discursos comearamefetivamente a ter autores (outros que nopersonagens mticas ou fi guras sacralizadas esacralizantes) na medida em que o autor se tornou

    passvel de ser punido, isto , na medida em queos discursos se tornaram transgressores(FOUCAULT, 2006, p. 47).

    B h f i d i i i i d i

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    Barthes foi um dos principais crticos a desconstruir afi gura do autor romntico, ao transferir para a linguagem a

    referncia primeira da criao e ao afi rmar a escrituracomo um espao de mltiplas dimenses e signifi cados,sem nunca possuir um sentido ltimo que de alguma formadetermine de antemo o caminho esttico a ser percorrido.E foi alm, ao concluir que o lugar capaz de absorver todaa multiplicidade contida em uma escritura, no mais o doautor, mas o do leitor. A obra, neste sentido, s alcanasua plenitude na leitura, no desvendamento de seussentidos pelo leitor. E para que este polo possa fl orescer

    preciso que o outro decresa, ou seja, preciso decretar amorte do autor como aquele que detm o monoplio doprocesso da criao. (MARTINS, 2013 P.38)

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    Cultura Remix

    Defende-se a ideia de que a cultura desdesempre um bem a ser partilhado e que toda a obra

    cultural se apropria de outras que a precederam,fazendo parte de uma tradio comumcompartilhada e no proprietria.

    A rede e as questes de interatividade

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    A rede e as questes de interatividade

    As tecnologias culturais da sociedade industrial(cinema e moda) nos pediam para nosidentifi carmos com a imagem corporal de outrapessoa. A mdia interativa nos pede para nos

    identifi carmos com a estrutura mental de outrapessoa. (MANOVICH, 2000, p.61)

    Wikipedia - obra aberta

    The Jonny Cash Project

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    The Jonny Cash Project

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    Mimo teim ! "abio "on

    www.mimosteim.me

    #nonimato e Protesto

    http://www.mimosteim.me/http://www.mimosteim.me/http://www.mimosteim.me/http://www.mimosteim.me/
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    O anonimato dos

    integrantes de um coletivo um dos fatores que lhes

    garante um grau maior de

    ousadia, crtica e

    combatividade. (chen$el%&'( ).(&((*

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    Referncias

  • 7/25/2019 Apresentao direito-autoral

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