Portugal do autoritarismo à democracia

A questão colonial

A questão colonial

•  em 1951, o Estado Novo revoga o Acto Colonial que designa as colónias por províncias ultramarinas

•  em 1955, Portugal torna-se membro da ONU como estado unitário, com províncias dispersas e várias raças

•  criação dos movimentos de libertação e pela independência das colónias em Angola, Moçambique e na Guiné

•  tese integracionista (defendia um ultramar integrado no Estado)

•  tese federalista (advogava a progressiva autonomia das colónias e criação de uma federação de estados)

A luta armada

•  recusa do Governo português em aceitar a possibilidade de autonomia

•  em 1961, inicia-se a luta armada dos movimentos de libertação e pela independência das colónias

•  em 1964, a guerra colonial alastrava em três frentes, mobilizando 7% da população ativa e gastava 40% do orçamento geral do Estado

•  em treze anos registaram-se 8000 mortos e mais de 100000 feridos

A guerra num impasse

•  recusa do “autonomia progressiva” prevista no projeto de revisão do estatuto das colónias

•  em 1970, o Papa Paulo VI recebe, no Vaticano, os líderes do movimentos de libertação

•  em 1973, a ONU reconhece a independência da Guiné-Bissau

•  em fevereiro de 1974, António de Spínola publica a obra Portugal e o Futuro