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SALVADOR

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SALVADOR

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Colonização EuropeiaContexto da Europa no fim do século XV

No fim da Idade Média a Europa passou por diversas crises ligadas às pestes, às guerras, recessões e conquistas arruinando o equilíbrio antigo. Assim, com o fim das crises, a Europa iniciou, durante o século XV, o período moderno, com avanço populacional, aumento das classes burguesas, bem como com o desenvolvimento das trocas comerciais. Para estas trocas eram utilizados os metais, como o ouro, a prata e o cobre. Todavia, o ouro, começou a ficar escasso. Assim, o desenvolvimento econômico começou a não ser mais possível por conta deste fato. Outro produto comercializado eram as especiarias, porém, devido ao clima europeu, estes produtos não eram cultivados naquele Continente. Como precisavam conquistar novos espaços para conseguir as especiarias, também era necessário o ouro. Portanto era preciso iniciar o processo de conquistas para os Países europeus conseguirem novas terras e novas riquezas, dando início às navegações Portugal e Espanha.

Portugal por ter sido um dos países da Europa com maior desenvolvimento, e ter criado a primeira Escola de Navegações, reunindo vários navegadores, cartógrafos, marinheiros. Então, somadas as questões da falta de metais na Europa, o alto conhecimento dos portugueses na navegação e o desenvolvimento do País, Portugal estava preparado para iniciar as Grandes Navegações.

Espanha, por sua vez, com o fim da Guerra da Reconquista, em 1492, que expulsou os mouros da Península Ibérica, decidiu iniciar as navegações.

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Características da Colonização Espanhola

O conceito urbano segue um padrão uniforme: - planos simples e práticos, que se adaptavam à topografia local.

- quarteirões idênticos, geralmente, com forma quadrada, definidos por ruas ortogonais e retilíneas.

- o centro da cidade é ocupado por grandes edifícios públicos - estas edificações repousam sobre uma grande praça regular, obtida com a supressão de alguns quarteirões.

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Primeira Lei Urbanística da Idade Moderna – Filipe II

Planta de 1581, com a a parte central da cidade de Cholula, no México.

Leis de urbanismo ditadas pelo Filipe II, criadas para determinar o traçado das cidades fundadas pelos espanhóis, na ocasião da conquista das Américas. Conhecida também com Lei das Índias, davam indicações precisas sobre a localização das cidades a serem fundadas e sobre as distâncias mínimas a respeitar entre elas e com aquelas já existentes.

A lei estabelecia que, quando fizessem o plano do lugar, distribuíssem praças, ruas e parcelas, com cordão e régua, a partir da praça principal em direção às entradas e caminhos principais, deixando território suficiente para o crescimento da cidade. Assim, sempre seguirá o seu crescimento de acordo com o mesmo modelo, apesar do aumento da população. E essa configuração da trama das ruas, determinava um traçado em forma de xadrez.

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Vista aérea da Cidade de Guadalajara, com a praça principal.

- A implantação deveria ser feita, deixando espaço vazio aberto;

- A praça principal, denominada de praça maior deveria estar sempre localizada no centro da cidade;

- A área da praça deveria ser proporcional e adequada ao número de habitantes, pensando-se sempre no futuro crescimento da cidade; - Nas áreas que necessitam de defesa, as ruas deveriam ser largas para permitir o acesso aos cavalos;

- A igreja deveria estar situada numa área com topografia elevada, de forma independente;

Algumas regras mais importantes:- A planta do estabelecimento a ser fundado deveria sempre

ser levada pronta de Portugal;-O plano composto por ruas, praças e lotes deveria ser

implantado a partir da praça principal, de onde sairiam às ruas, que se prolongavam até as portas e ruas exteriores;

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Características da Colonização Portuguesa

Colonização portuguesa assumiu caracteres de desordem urbana em recorrência a falta de planejamento, pois nada inventaram os portugueses no planejamento de cidades em países novos. Ao contrário dos espanhóis, que era instruídos por lei a executar um traçado em forma de xadrez; já os portugueses não mantinham regras, exceto a antiga defesa através da altura.

Autores afirmavam que cidades portuguesas eram fruto de uma recriação das cidades medievais portuguesas com ruas tortuosas e com seus bairros congestionados, onde tende para a cidade perfeita, aquela que em que cada um dos elementos exerce função natural.

No BrasilCom características diferentes das que marcaram as cidades da América

espanhola - que eram planejadas como um tabuleiro de xadrez, com ruas e quarteirões retos e uniformes, as cidades brasileiras foram resultado da dinâmica do dia-a-dia, ou seja, de um crescimento desordenado.

Por isso, elas apresentavam certo naturalismo, obedecendo mais ao rigor do relevo local que a planos geométricos.

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No Brasil, os colonizadores portugueses seguiram de perto os espanhóis na fundação de núcleos urbanos, mas o traçado inicial das cidades não correspondia a nenhuma norma oficial generalizada.

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A diferença de métodos do urbanismo colonial português em relação ao espanhol começa pela legislação. Enquanto os espanhóis possuíam um código legislativo de âmbito geral para ser observado pelos povoadores, os portugueses limitavam a sua legislação ao que continha a “Ordenação do Reino”, que cuidava antes dos edifícios e servidões, com limitações ao direito de propriedade, do que dos procedimentos de fundação das cidades. Estas eram consideradas cada qual como um caso particular, a exigir determinações específicas, que podiam variar de cidade para cidade.

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O aspecto predominante na cidade colonial é de desordem. Notou-o Sérgio Buarque de Holanda:

“A cidade que os portugueses construíram na América não é produto mental, não chega a contradizer o quadro da natureza, e sua silhueta se enlaça com a linha da paisagem. Nenhum rigor, nenhum método, nenhuma previdência, sempre esse significativo abandono no que exprime a palavra “desleixo”, ou convicção de que não vale a pena”.

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Quando Salvador, extravasando as muralhas escorregou para beira-mar, foi dividida, como ainda hoje, em “Cidade Alta” e “Cidade Baixa”, como no Porto, ao mesmo tempo que tendia

para o traçado regular.

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Salvador Colonial

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THIAGO

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CARACTERÍSTICAS DAS CIDADES

A estrutura urbana era rudimentar; - Ausência de passeio, - Não haviam ruas e sim caminhos, que eram definidos pelas próprias edificações;- A vegetação era escassa e não haviam áreas verdes (praças, parques, etc.);- Haviam os espaços em frente as igrejas que configuravam as praças secas.

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CIDADE ALTA X CIDADE BAIXA

CIDADE ALTA: Escolhida para a implantação da cidade, considerando as questões defensivas.

CIDADE BAIXA: Escolhida para a implantação do comércio, considerando a proximidade do mar mantém relação direta com Portugal.

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Ladeira de São Bento em gravura de 1850

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Praças• As praças do Brasil Colonial constituíam o centro de reunião da vida urbana, onde se realizavam as cerimônias cívicas e toda sorte de festividades religiosas e recreativas, servindo ainda aos mercados e feiras. Nelas se localizavam os edifícios principais, que mais enobreciam a cidade.

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Vista do Terreiro de Jesus, com a Catedral Basílica ao fundo, em 1862. Ao lado da igreja vê-se o antigo Colégio dos Jesuítas de Salvador.

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Edifícios Institucionais

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco

Terreiro de Jesus por causa da Igreja dos Jesuítas (atual Catedral Basílica),

Casa de Câmara e Cadeia da Cidade de Salvador

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Igreja e Convento de São Francisco

• As influências das formas jesuíticas, distinguisse das demais igrejas da mesma ordem, que são normalmente com torre única, recuada do plano da fachada.

• Fachada imponente da igreja do Convento de São Francisco, em Salvador, com duas torres e um frontão de curvas e contracurvas, bem mais expressivo.

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Forte de São Marcelo

Forte de São Pedro

Forte Santo Alberto

FORTIFICAÇÕES

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- A fachada básica da casa colonial era composta por uma porta (sempre frontal) e duas janelas; Embora houvesse muitas outras casas maiores, em todas elas prevalecia a métrica e os espaçamentos entre as aberturas.

- As diferenças sociais das famílias eram percebidas fortemente na arquitetura através da eira e da beira: detalhes presentes nos beiral e que eram uma forma bem clara de mostrar o poderio das famílias.

Residências

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PELOURINHO

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A palavra Pelourinho, Em sentido amplo, corresponde a uma coluna de pedra localizada normalmente ao centro de uma praça, onde eram expostos e castigados criminosos. No Brasil, e em especial o PELOURINHO DE SALVADOR, o uso principal era para castigar escravos através de chicotadas durante o período colonial.

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Bibliografia http://miscelaneajuliolucas.blogspot.com.br/2011/03/salvador-462-anos-de-historia-do-brasil.html

http://historiadenina.blogspot.com.br/2012/03/aniversario-da-cidade-de-salvador-da.html http://www.ub.edu/geocrit/-xcol/392.htm http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/cartografia_potuguesa/textos/textos2/textos_06.htm#1

http://arquitracobrasil.wordpress.com/periodo-colonial-1530-a-1830/ http://rafaeldantasbahia.blogspot.com.br/ http://www.jornallivre.com.br/193420/a-arquitetura-colonial-do-brasil.html http://www.cienciamao.usp.br/dados/t2k/_historiadobrasil_h7f.arquivo.pdf Imagens de vilas e cidades do Brasil colonial - Nestor Goulart Reis Filho História da Cidade – Leonardo Benévolo Arquitetura e Arte no Brasil Colonial – John Bury SALVADOR Transformações e permanência – Pedro de Almeida Vasconcelos Quadro da Arquitetura no Brasil – Nestor Goulart Reis Filho