polÍtica colonizadora na amÉrica portuguesa administraÇÃo colonial e economia colonial

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POLÍTICA COLONIZADORA NA AMÉRICA PORTUGUESA ADMINISTRAÇÃO COLONIAL e ECONOMIA COLONIAL

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Page 1: POLÍTICA COLONIZADORA NA AMÉRICA PORTUGUESA ADMINISTRAÇÃO COLONIAL e ECONOMIA COLONIAL

POLÍTICA COLONIZADORA NA AMÉRICA PORTUGUESA

ADMINISTRAÇÃO COLONIALe

ECONOMIA COLONIAL

Page 2: POLÍTICA COLONIZADORA NA AMÉRICA PORTUGUESA ADMINISTRAÇÃO COLONIAL e ECONOMIA COLONIAL

SÉCULO XVIII

Page 3: POLÍTICA COLONIZADORA NA AMÉRICA PORTUGUESA ADMINISTRAÇÃO COLONIAL e ECONOMIA COLONIAL

OURO NA COLÔNIA- garantir sobrevivência financeira da Metrópole -

desorganização da área de produção do açúcar e concorrência com o açúcar das Antilhas

pequena rentabilidade das outras atividades econômicas da colônia

dependência em relação à Inglaterra: tratados de 1641, 1652 e 1661 Tratado de Methuen - 1703

Page 4: POLÍTICA COLONIZADORA NA AMÉRICA PORTUGUESA ADMINISTRAÇÃO COLONIAL e ECONOMIA COLONIAL

Deslocamento da população:

outras regiões da colônia

imigração portuguesa

Minas Gerais: polo econômico central da colônia

Page 5: POLÍTICA COLONIZADORA NA AMÉRICA PORTUGUESA ADMINISTRAÇÃO COLONIAL e ECONOMIA COLONIAL

DINÂMICA DO MERCADO- SÉCULO XVIII -

Page 6: POLÍTICA COLONIZADORA NA AMÉRICA PORTUGUESA ADMINISTRAÇÃO COLONIAL e ECONOMIA COLONIAL

(Cesgranrio/RJ - 2010) Analise os dados relativos ao século XVIII apresentados no quadro a seguir.

 

 

FREIRE, Américo e outros. História em curso – O Brasil e suas relações com o mundo ocidental. Rio de Janeiro: FGV, 2008, p. 91.

 A justificativa das cifras apresentadas é que a) os preços das mercadorias em São Paulo tornaram-se os menores do Brasil com a urbanização

e o povoamento das regiões mineradoras, já que os trabalhadores e, consequentemente, os consumidores migraram para o interior da colônia.

b) os preços tornaram-se elevados na região das Minas, devido à necessidade de abastecimento da população em crescimento, à dificuldade de acesso à região e à pequena disponibilidade de mão de obra, empregada preferencialmente na mineração.

c) os preços tornaram-se exorbitantes na área da mineração porque não havia disponibilidade de mão de obra na região mineira, já que a escravidão era proibida e todo e qualquer trabalho deveria ser assalariado ou contratado.

d) os preços elevados dos alimentos e do transporte na região das Minas serviram como atrativo para a manutenção da população que retornava para a área açucareira de Pernambuco e constituiu uma tentativa de manter Minas Gerais como polo econômico da colônia.

e) o alto valor das mercadorias, com a decadência da mineração, foi mantido pela Corte Portuguesa, atendendo aos comerciantes mineiros, como forma de garantir seu poder político e frear o deslocamento da população para São Paulo, onde já corriam boatos sobre a

emancipação.

Os altos preços cobrados nas Minas

Mercadorias Valor em São Paulo Valor nas Minas

1 cavalo 10 mil réis 120 mil réis

1 libra de açúcar 120 réis 1.200 réis

1 boi de corte 2 mil réis 120 mil réis

Page 7: POLÍTICA COLONIZADORA NA AMÉRICA PORTUGUESA ADMINISTRAÇÃO COLONIAL e ECONOMIA COLONIAL

(Cesgranrio/RJ - 2010) Analise os dados relativos ao século XVIII apresentados no quadro a seguir.

 

 

FREIRE, Américo e outros. História em curso – O Brasil e suas relações com o mundo ocidental. Rio de Janeiro: FGV, 2008, p. 91.

 A justificativa das cifras apresentadas é que a) os preços das mercadorias em São Paulo tornaram-se os menores do Brasil com a urbanização

e o povoamento das regiões mineradoras, já que os trabalhadores e, consequentemente, os consumidores migraram para o interior da colônia.

b) os preços tornaram-se elevados na região das Minas, devido à necessidade de abastecimento da população em crescimento, à dificuldade de acesso à região e à pequena disponibilidade de mão de obra, empregada preferencialmente na mineração.

c) os preços tornaram-se exorbitantes na área da mineração porque não havia disponibilidade de mão de obra na região mineira, já que a escravidão era proibida e todo e qualquer trabalho deveria ser assalariado ou contratado.

d) os preços elevados dos alimentos e do transporte na região das Minas serviram como atrativo para a manutenção da população que retornava para a área açucareira de Pernambuco e constituiu uma tentativa de manter Minas Gerais como polo econômico da colônia.

e) o alto valor das mercadorias, com a decadência da mineração, foi mantido pela Corte Portuguesa, atendendo aos comerciantes mineiros, como forma de garantir seu poder político e frear o deslocamento da população para São Paulo, onde já corriam boatos sobre a

emancipação.

Os altos preços cobrados nas Minas

Mercadorias Valor em São Paulo Valor nas Minas

1 cavalo 10 mil réis 120 mil réis

1 libra de açúcar 120 réis 1.200 réis

1 boi de corte 2 mil réis 120 mil réis

Page 8: POLÍTICA COLONIZADORA NA AMÉRICA PORTUGUESA ADMINISTRAÇÃO COLONIAL e ECONOMIA COLONIAL

CONTROLE METROPOLITANO- SISTEMA FISCAL NA REGIÃO MINERADORA -

INTENDÊNCIAS DAS MINAS (1702)

controlar e fiscalizar a distribuição das datas

divisão em datas/lotes - tamanho dependia do número de escravos que o minerador possuísse:

até 11 escravos: 2,5 braças de terras 12 ou mais escravos: 30 braças

1a data: ao descobridor 2a data: à Coroa todas as outras: sorteio

controlar a produção nas datas

cobrar o quinto: 20% de todo o ouro encontrado/declarado 1 braça= 2,2 m

1 braça ² = 4,84 m²

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CASAS DE FUNDIÇÃO (1720)

transformar o ouro em barra carimbar com o selo da Coroa retirar o quinto

IMPOSTO DE CAPITAÇÃO (1735): 17 gramas/ouro por cabeça de escravo / faiscadores que não possuíssem escravos

100 ARROBAS ANUAIS (1750): 1500 Kg de ouro

DERRAMA (1760): contribuições pessoais, impostos sobre o comércio, escravos, etc. - completar as 100 arrobas.

1 ARROBA= 15 QUILOS

Page 10: POLÍTICA COLONIZADORA NA AMÉRICA PORTUGUESA ADMINISTRAÇÃO COLONIAL e ECONOMIA COLONIAL

(Espcex / AMAN) - 2012) Diferentemente de outras atividades econômicas do Brasil Colônia, a mineração foi submetida a um rigoroso controle por parte da metrópole. Neste contexto:

a) os Códigos Mineiros de 1603 e 1618 já impediam a livre exploração das minas, impondo uma série de condições e restrições.

b) as Intendências das Minas criadas pelo Regimento de 1702 impuseram um controle absoluto sobre toda a produção mineradora, embora ainda estivessem subordinadas a outras autoridades coloniais.

c) a cobrança do quinto foi facilitada com a criação das Casas de Fundição, no final do século XVII, onde o ouro era fundido em barras timbradas com o selo real, embora a circulação do ouro em pó ainda fosse permitida.

d) foram instalados postos fiscais em pontos estratégicos das estradas, com o objetivo de fiscalizar se o pagamento do quinto havia sido realizado; cobrar impostos sobre a passagem de animais e pessoas e sobre a entrada de todas as mercadorias transportadas para as Minas.

e) a capitação foi um imposto que exigia do minerador o pagamento de uma taxa sobre cada um de seus escravos, do qual ficavam isentos os faiscadores que não possuíam escravos.

Page 11: POLÍTICA COLONIZADORA NA AMÉRICA PORTUGUESA ADMINISTRAÇÃO COLONIAL e ECONOMIA COLONIAL

(Espcex / AMAN) - 2012) Diferentemente de outras atividades econômicas do Brasil Colônia, a mineração foi submetida a um rigoroso controle por parte da metrópole. Neste contexto:

a) os Códigos Mineiros de 1603 e 1618 já impediam a livre exploração das minas, impondo uma série de condições e restrições.

b) as Intendências das Minas criadas pelo Regimento de 1702 impuseram um controle absoluto sobre toda a produção mineradora, embora ainda estivessem subordinadas a outras autoridades coloniais.

c) a cobrança do quinto foi facilitada com a criação das Casas de Fundição, no final do século XVII, onde o ouro era fundido em barras timbradas com o selo real, embora a circulação do ouro em pó ainda fosse permitida.

d) foram instalados postos fiscais em pontos estratégicos das estradas, com o objetivo de fiscalizar se o pagamento do quinto havia sido realizado; cobrar impostos sobre a passagem de animais e pessoas e sobre a entrada de todas as mercadorias transportadas para as Minas.

e) a capitação foi um imposto que exigia do minerador o pagamento de uma taxa sobre cada um de seus escravos, do qual ficavam isentos os faiscadores que não possuíam escravos.

Page 12: POLÍTICA COLONIZADORA NA AMÉRICA PORTUGUESA ADMINISTRAÇÃO COLONIAL e ECONOMIA COLONIAL

ESTRUTURA SOCIAL

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PRODUÇÃO DO OURO

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MUDANÇAS NA COLÔNIA Caráter urbano da atividade: surgimento de cidades

Formação de um mercado interno

Surgimento de novos grupos sociais e ampliação do trabalho livre

Mudança do eixo econômico do Nordeste para o Centro-Sul: transferência da capital - Salvador - Rio de Janeiro

Desenvolvimento cultural: arte: Barroco Mineiro primeira elite intelectualizada da Colônia

idéias francesas influenciariam movimentos de oposição à exploração metropolitana – Conjuração Mineira

Page 15: POLÍTICA COLONIZADORA NA AMÉRICA PORTUGUESA ADMINISTRAÇÃO COLONIAL e ECONOMIA COLONIAL

POLÍTICA POMBALINA - 1750 - 1777

D. José I (1750 –1777) / ministro Marquês de Pombal

OBJETIVOS: reduzir o déficit da economia portuguesa, livrando-a da dependência

em relação à Inglaterra. aumentar as rendas da Coroa pelo fortalecimento do comércio,

especialmente com o Brasil

AÇÕES EM RELAÇÃO À COLÔNIA: criação das COMPANHIAS DE COMÉRCIO:

estímulo à agricultura: açúcar e tabaco controle da importação de manufaturas – monopólio do comércio e da

navegação

cobrança de impostos devidos à Metrópole: derrama (imposto sobre o ouro) expulsão dos jesuítas extinção da escravidão indígena extinção das Capitanias Hereditárias transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro (1769) incentivou a produção de manufaturados

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(UFJF/MG - 2012) Observe a imagem abaixo:

O reinado de D. José I, em Portugal (1750-1777), foi marcado pela atuação de Sebastião José de Carvalho e Melo (futuro Marquês de Pombal), nomeado secretário de estado do Reino. Ao se tornar figura central da administração portuguesa, Pombal procurou empreender uma série de reformas no país, de modo a reverter a situação de crise em que vivia o reino português. Segundo o historiador Kenneth Maxwell:

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“ Uma consequência imediata das medidas drásticas de Pombal foi desembaraçar o caminho para ações governamentais em várias frentes. Assim, a década de 1760 marcou um período de consolidação e ampliação das reformas iniciadas durante a década anterior. Estas incluíram (...) a afirmação da autoridade nacional na administração religiosa e eclesiástica, o estímulo a empreendimentos industriais e a atividades empresariais e a consolidação da autoridade para lançar impostos, das capacidades militares e da estrutura de segurança do Estado”. MAXWELL, Kenneth. Marquês de Pombal: paradoxo do Iluminismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p. 96.

Com base no texto acima e em seus conhecimentos, cite e analise:

a) uma medida da política econômica pombalina para a América Portuguesa.

b) uma medida da política pombalina em relação ao sistema educacional na colônia brasileira.

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a) A criação das Companhias de comércio; o controle do contrabando de ouro e diamante; a reorganização da política fiscal. A medida mais famosa, no entanto, foi a criação da Derrama, na região das Minas Gerais. Com o intuito de cobrar os impostos atrasados dos mineradores, acabou atingindo toda a sociedade da região devido a ação violenta de governantes e militares portugueses no Brasil.

b) A proposta de secularização do ensino, principalmente em função da expulsão dos jesuítas, que mobilizavam, até então, o ensino na colônia. Na verdade essa medida abriu caminho para a ação de outras ordens religiosas católicas, mais dóceis em relação ao Estado.