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A Sociedade Colonial Assista no modo de apresentação (aperte F5), você visualizará melhor as imagens.

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A Sociedade Colonial

Assista no modo de apresentação (aperte F5), você visualizará melhor as imagens.

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Sociedade Colonial: os indígenasO primeiro contato entre os portugueses e os indígenas foi amistoso.

Durante o período pré-colonial (assista a aula)essa relação baseava-se principalmente no ESCAMBO, onde os indígenas trocavam o pau-brasil por produtos manufaturados.

Após 1530 essa relação começou a mudar, os indígenas começaram a ser escravizados pelos Sr. De Engenhos ou catequizados pela Igreja Católica.

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Os indígenas e as missõesA Igreja Católica, precisando de novos fiéis, enviou para O Brasil os padres Jesuítas, responsáveis pela criação das Missões e da catequização dos indígenas.

A igreja católica oferecia certa proteção aos indígenas, que só poderiam ser escravizados em caso de Guerra Justa (quando não aceitavam ou atacavam os europeus).

Nas Missões, em troca da catequese, os indígenas, em processo de cristianização (aculturação), aprendiam a cantar, dançar e trabalhavam para a Igreja Católica. Tudo que o índio produzia era enviado para a Igreja na Europa, enriquecendo os cofres católicos.

A vinda desses jesuítas se deu com a chegada dos primeiros governadores gerais (aula sobre as capitanias hereditárias e o Governo Geral)

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As missões• Nessas missões, os índios perdiam seus costumes

tradicionais.

• Aprendiam a cantar e dançar músicas europeias, encenavam peça teatrais cristãs e produziam nas hortas de subsistência. Já a produção agrícola das lavouras era enviada à Igreja em Roma.

• Nas Missões existia uma área destinada à educação dos filhos dos colonos brancos, chamava-se Colégios, onde os padres ensinavam a ler e escrever.

• Essas missões eram os alvos prediletos de caçadores de índios e traficantes de escravos, pois ali centenas de indígenas encontravam-se “docilizados”.

• Muitas guerras aconteceram entre jesuítas/indígenas e colonos que desejavam escravizar esses indígenas protegidos pela Igreja. A principal delas ficou conhecida como Guerra Guaranítica

Jesuítas mais famosos

• Padre Manuel da Nóbrega

• Padre José de Anchieta

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lavoura

olariamoinho

horta

capela

habitações

hospital

cemitério

oficinas

colégio

igreja

praça

curral

oficinas

oficinas

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O europeu e o negro africano• Com a criação do Governo Geral (assista a aula), o

Brasil passou a receber massivamente o negro como Mão de Obra escrava para trabalhar nas lavouras canavieiras.

• Aqui o negro trabalhava como escravo não só nas lavouras, mas também nos serviços domésticos e serviços urbanos. O negro era considerado “as mãos e os pés dos senhores de engenho”

• A introdução do negro no Brasil, trouxe também uma rica e bela cultura que ajudou a moldar, ao longo dos séculos o povo que somos hoje.

• Além disso, por ser “uma mercadoria importada”, o negro gerava à burguesia e aos cofres metropolitanos altos lucros.

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Preferência pelo escravo africanoO Brasil foi a região mundial que mais recebeu os escravos africanos.

Como já vimos, o comércio de negros gerava lucros altíssimos, tanto para a burguesia, quanto para a coroa portuguesa.

Além disso, os portugueses encontraram sérias dificuldades para escravizar os indígenas brasileiros: proteção da Igreja Católica, tribos pouco numerosas, e conhecimento das matas (fuga) dificultavam a captura dos indígenas. Mesmo assim, muitos indígenas foram escravizados.

Esse comércio de escravos permitiu o surgimento de uma rica e poderosa classe de burgueses traficantes de escravos.

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A vida dura e os castigos• O sofrimento do negro escravizado começava

já nas viagens da África para a América.

• Dentro dos navios negreiros (tumbeiros) o negro era mal alimentado e amontoado como mercadorias nos porões dos navios.

• As péssimas condições de higiene e a má alimentação, fazia com que muitos morressem na viagem.

• Era comum suicídios e assassinatos de filhos dentro desses navios.

• Para dificultar a comunicação entre os negros e possíveis rebeliões de escravos, os europeus misturavam negros de diversas tribos, rivais e de línguas diferentes, assim muitos não conseguiam nem se comunicar.

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Resistência NegraO negro e o indígena não aceitavam a escravidão pacificamente, mesmo acorrentados e castigados duramente, quando podiam, empreendiam violentas e heroicas formas de resistência.

Formas de ResistênciaAssassinatos: senhores, feitores, capitães do mato e pessoas ligadas ao poder branco eram assassinados pelos escravos.Abortos: mães escravas muitas vezes abortavam a gravidez.Capoeira: arte/luta desenvolvida nos quilombos.Suicídio: muitos escravos tiravam a própria vida por não aguentar o martírio da escravidão.Incêndios: canaviais e casas-grandes eram incendiadas.Fugas: fuga para o mato, onde podiam viver longe dos senhores brancos.Quilombos: aldeias criadas por negros fugitivos no interior da matas, a maior parte dos quilombos surgiram no nordeste. Neles, os negros tentavam recriar a vida africana, caçavam, pescavam e desenvolviam uma pequena agricultura de subsistência.

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A Rota do Escravo - A Alma da Resistênciahttps://www.youtube.com/watch?v=HbreAbZhN4Q

Quilombos - Luta e Resistênciahttps://www.youtube.com/watch?v=Xb8hc3QGIQA

A matriz Afrohttps://www.youtube.com/watch?v=vwj1GBEYr_s

Para ver e refletir

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"Se uma pessoa chega na terra a alcançar dois pares de escravos, ou meia dúzia deles, ainda que outra coisa não tenha de seu, logo tem remédio para poder honradamente sustentar a sua família. Porque um lhe pesca e outro lhe caça, e os outros lhe cultivam e granjeiam suas roças, e desta maneira nem fazem os homens despesas em mantimentos com os seus escravos, nem com suas pessoas ..." GANDAVO, Magalhães. Apud NADAI, Elza; NEVES, Joana. "História do Brasil". São Paulo: Saraiva, 1996. p. 62. Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S), com base no texto e nas circunstâncias em que foi escrito.

(01) No texto caracteriza-se a relação típica da escravidão. Uma pessoa (escravo) é considerada propriedade do seu dono, para quem terá de trabalhar e produzir o seu sustento. (02) Segundo o texto só uns poucos homens livres poderiam ter escravos, uma vez que a sua manutenção era extremamente dispendiosa. (04) O autor justifica a escravidão, como uma necessidade econômica, mas adverte que não é moralmente aceitável entre os homens honrados da colônia.(08) A escravidão no Brasil, apesar da violência, teve pouca duração. Os primeiros escravos foram importados como mão-de-obra para a extração do pau-brasil, mas já no início do século XVIII as ideias iluministas influenciaram o governo a libertar os escravos. (16) O autor demonstra grande preocupação com o destino do escravo. Defende que, devido aos méritos do seu trabalho, deve ser alforriado. (32) O clima e o solo faziam com que os europeus, por si sós, não pudessem sobreviver no Brasil. Por esta razão, segundo o texto, tinham escravos adaptados à terra que podiam garantir a sua sobrevivência. (64) O escravo era um instrumento de trabalho. Cuidava das plantações e provia seu próprio sustento e o do seu senhor.

Soma (?)

Desafio 1

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Desafio 2A sociedade colonial brasileira estava baseada na exploração de mão-de-obra cativa de origem africana. Os escravos eram utilizados: (01) no cultivo da cana para a fabricação de açúcar. (02) na educação dos filhos menores dos senhores de engenho. (04) na difusão de técnicas agrícolas pelo interior da colônia. (08) na interiorização da colônia como pequenos proprietários. (16) nos serviços domésticos da casa-grande senhorial. (32) A sociedade colonial foi formada por uma grande miscigenação, principalmente entre indígenas e negros.Soma (?)

Atenção: Some o resultado do desafio 1 com o resultado do desafio 2. O primeiro e o quinto aluno a enviar a somatória correta (D1 + D2) para o e-mail [email protected] receberá uma caixa de bis. Boa sorte a todos. Desafio válido até 03/10/2014

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