apostila do curso atualizacao em curativos (1)

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    ATUALIZAO EM CURATIVOS

    1.

    APRESENTAO

    A sade uma rea de trabalho no qual apesquisa cientfica sempre ativa; osconstantes progressos permitem melhorar aconduta clnico-cirrgica econsequentemente a possibilidade dereparao dos clientes. Portanto, o crescenteavano cientfico na rea de curativos temfavorecido o processo cicatricial e melhoradoa qualidade de vida dos pacientes portadoresde feridas.

    1.2. Objetivos

    Atualizar o profissional de enfermagem eestudantes de enfermagem acerca dosmecanismos de cicatrizao das feridas esobre os curativos mais modernos utilizadono tratamento de feridas.Possibilitar ao aluno o conhecimento terico

    sobre os estgios da cicatrizao de feridaspermitindo-o selecionar o curativo adequado.Esclarecer dvidas a cerca dos produtos maisutilizados no tratamento de feridas, seus

    benefcios, mecanismo de ao e contra-indicaes.

    1.3. Premissas

    Historicamente, o tratamento de feridas temcomo filosofia, a proteo das leses contra a

    ao de agentes externos fsicos, mecnicosou biolgicos. A preocupao com acontaminao exgena por microrganismosfez com que fossem institudas tcnicas decurativo, onde o princpio bsico era amanuteno do curativo limpo e seco.Atualmente, aps a realizao de estudoscientficos que comprovaram os benefciosdo meio mido para a cicatrizao dasferidas, foram desenvolvidos diversoscurativos biocompatveis que possibilitam a

    cicatrizao da ferida de maneira mais rpidae eficiente.

    Nos ltimos anos houve uma exploso naquantidade de novos produtos de tratamentodas feridas. Estes produtos foram elaborados

    para ter um efeito funcional.

    2. O HISTRICO DOSCURATIVOS

    Desde a era pr-histrica eram preparadascataplasmas de folhas e ervas com o intuitode estancar a hemorragia e facilitar acicatrizao. Com o passar do tempo eevoluo das civilizaes foramaperfeioados vrios mtodos comoemplastros de ervas, mel, cauterizao dasferidas com leos ferventes ou ferro quente,desinfeco com lcool proveniente dovinho, utilizao de banha de origem animal,cinzas, incenso, mirra dentre outros.Os egpcios eram habilidosos no processo deembalsamento, para o tratamento de feridas

    utilizavam o conceito de ferida limpa, com autilizao de leos vegetais, e ocluda comcataplasmas e faixas de algodo.Winter em 1962 demonstrou que o meiomido, enzimas como as colagenases e

    proteinases capacitam as clulas paramigrarem atravs da ferida para as reasmidas onde h fibrina. Como a epitelizaosignifica migrao celular, o meio midofavorece condies fisiolgicas para acicatrizao.

    Quando permitimos a uma ferida secar eformar uma crosta, as clulas epiteliaisnecessitam penetrar mais profundamente naleso para encontrar um plano de umidadeque permita sua proliferao. Assim sendo,uma ferida seca exigir maior atividademetablica e necessitar de mais tempo paraa cura. A crosta tambm um fator que

    prejudica a visualizao da evoluo doprocesso cicatricial e muitas vezes impedem

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    o diagnstico precoce de complicaesinfecciosas.

    3. A IMPORTNCIA DAABORDAGEM

    INTERDISCIPLINAR NOTRATAMENTO DAS FERIDAS

    A formao de um grupo interdisciplinarpara avaliar as feridas importante, poiscada profissional abordar uma reaespecfica e ao mesmo tempo se preocuparcom a outra rea que paralelamente estsendo tratada por outro profissional, deforma que o tratamento seja integral, global,

    possibilitando a troca de informaes entre

    os profissionais. necessria a avaliao inicial abrangentecom todos os profissionais para traarem um

    plano de cuidado adequado a esse pacienteportador de ferida, compreendendo assim asquestes biopsicossociais da doena.

    4. A PELE

    DefinioA pele ou ctis o manto de revestimento doorganismo, indispensvel vida e que isolaos componentes orgnicos do meio externo.A pele apresenta grandes variaes ao longode sua extenso, sendo ora mais elstica eflexvel, ora mais rgida.

    Anatomia da Pele

    Camadas da pele

    Epiderme: um epitlio estratificadopavimentoso queratinizado de origemectodrmica. Composta por cincocamadas:

    Camada Basal: tambm chamadagerminativa, apresenta intensaatividade mittica, sendo responsvel

    pela constante renovao da

    epiderme. Forma uma membrana quesepara a epiderme da derme. Camada Espinhosa: Suas clulas

    possuem ramificaes que saem docitoplasma. Possui tonofibrilas edesmossomas que tem funo de namanuteno da coeso das clulas daepiderme e consequentemente na suaresistncia ao atrito. Quanto maior aexposio ao atrito maior ser estacamada.

    Camada granulosa:Clula em cujocitoplasma so observado os grnulosgrosseiros e basfilos (grnulos dequerato-hialina que vo contribuir

    para a constituio do materialinterfilamento da camada crnea.

    Camada Lcida:Clulas achatadas,hialinas e eosinfilos, cujo ncleo eorganelas desapareceram. Ocitoplasma consiste em numerososfilamentos compactados e envolvidos

    por material eltron denso. Ainda sepodem ver desmossomas entre asclulas.

    Camada Crnea: Constituda porclulas achatadas mortas e semncleo. Citoplasma com grandequantidade de substncias crnea,uma escleroprotena chamadaqueratina.

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    Derme: o tecido conjuntivo sobre oqual se apia a epiderme. Espessuramxima de 3 mm na regio plantar.

    Camada Papilar: Delgada,

    constituda por tecido conjuntivofrouxo, ela penetra nas papilasdrmicas. Nesta camada foramdescritas fibrilas especiais decolgeno, que se inserem namembrana basal e penetra

    profundamente na derme com afuno de prender a derme aepiderme.

    Camada Reticular: Mais espessaconstituda por tecido conjuntivodenso. Apresenta menos clulas efibras colgenas mais abundantes eespessas do que a camada papilar.

    Hipoderme:(camada subcutnea): formada por tecido conjuntivo frouxoque une de maneira pouco firme aderme aos rgos subjacentes. Ahipoderme poder ter uma camadavarivel de tecido adiposo,dependendo da regio e nutrio,

    formando uma camada chamadaPanculo Adiposo o mesmoproporciona isolamento trmico, comisso confere proteo contra o frio.

    5. CARACTERIZAO DASFERIDAS

    Definio de Ferida

    Toda e qualquer ruptura da integridade deum tecido ou rgo, podendo atingir desde aepiderme at estruturas mais profundas comofscias, msculos e rgos cavitrios.

    Classificao de Feridas de Acordo Com aEtiologia

    Agudas:incises cirrgicas, traumas,trmicas e infecciosas.

    Crnicas: Feridas ulcerativas (lcera

    por presso). Enfermidadesdermatolgicas (psorase)

    Drenantes: fstulas, drenos eestomas.

    Classificao de Feridas Quanto aoRompimento das Estruturas

    Abertas: sem aproximao debordas.

    Fechadas: com aproximao e suturade bordas.

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    Classificao de Feridas Quanto Profundidade / Comprometimento

    Estrutural

    Superficial: at a derme Profunda Superficial: at o

    subcutneo Profunda Total: msculo e

    estruturas adjacentes

    Classificao Geral de Feridas

    Feridas Abertas que cicatrizam por2 inteno, so classificadassegundo aparncia em:

    Necrtica: presena de placanecrtica dura (escara) ou tecidanecrosado.

    Infectada: presena de processoinflamatrio e exsudao supurativa.

    Com crosta: exsudao quesolidificou.

    Granulada:formao de tecido novo(angiognese) e matriz do colgeno.

    Epitelizada:formao e migrao declulas epiteliais sobre a superfciedurante o processo de cicatrizao.

    Classificao de Feridas: Presenaou Ausncia do Exsudato (Aspecto)

    Exsudato fibrinoso: passagem deprotenas plasmtica pela parede dovaso.

    Fibrina: uma protena insolvel,que se forma durante o processo de

    coagulao. Na ferida se apresentaaderida aos tecidos e tem cor

    esbranquiada ou amarelada. Padres Mistos: serosanguinolento,

    seropurulento, serofibrinoso efibrinopurulento.

    Colorao: Esbranquiada,amarelada e esverdeada.

    Odor:Inodoro, ftido e ptrido. Derivados de fstulas: biliar,

    entrica, urinria, pancretica efecalide.

    Formato e Tamanho da Ferida

    O formato e tamanho da ferida podem mudardurante o processo de cicatrizao. No incioquando retiram os tecidos necrticos e/oudesvitalizado, a ferida parece aumentar detamanho. Isso ocorre porque a dimenso realda ferida era mascarada pelo tecidonecrtico. importante realizar a monitorizao do

    formato e tamanho da ferida para definir ocurativo ideal.

    Localizao da Ferida

    No exame fsico do paciente se identifica alocalizao da ferida e evidenciam-se reascom grandes possibilidades paracontaminao, por exemplo, em regio sacra.

    Aparncia da Ferida

    A aparncia da ferida est relacionada com aetapa de cicatrizao ou com umacomplicao. As feridas abertas podem serclassificadas como: necrticas, infectadas,com crosta, granuladas e epitelizadas.Ressalta-se que algumas feridas podem

    pertencer a mais de uma categoriadenominada ferida mista.

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    Estadiamento das Feridas

    Estgio I: Inicio da Leso Hiperemia

    Pele intacta com hiperemia de uma realocalizada, geralmente sobre proeminnciassea.

    Estgio II

    Perda parcial de espessura da pele,envolvendo a epiderme, derme ou ambas.UP superficial, pode ter forma de abraso,

    bolha, vescula ou cratera rasa.

    Estgio III

    Perda de pele de espessura total envolvendodano ou necrose do tecido subcutneo que

    pode se estender para baixo mais fscia domsculo preservada.Apresenta-se como lcera profunda, com ousem comprometimento do tecido adjacente(tneis).

    Estgio IV:

    Perda de pele com destruio extensaenvolvendo todos os tecidos, assim comodanos e/ou necrose aos msculos, ossos e

    tendes.Descolamentos, tneis e fistulas podem estarassociados com UP de estgio IV.

    Requisitos para estadiar uma ferida

    Enfermeiro deve saber avaliar: epiderme,derme, tecido subcutneo.Enfermeiro deve saber diferenciar: tecidogranulado, msculos, tendes e ossos.As caractersticas lesionam devem serobservadas, pois influenciam diretamente naconduta e escolha do tratamento adequado:

    localizao, dimenses da ferida, tipo equantidade de exsudatos, condies do leitoda leso (tipo de tecido), contedomicrobiano, pele Perilesional.

    6. FISIOLOGIA DACICATRIZAO

    O processo de cicatrizao de feridas composto por vrias etapas tais como:

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    inflamao, reconstruo, epitelizao ematurao.

    Inflamao:A reao inflamatria uma reao local no-especificada adanos no tecido e/ou invaso

    bacteriana. Ela uma parteimportante dos mecanismos de defesado corpo e a parte fundamental no

    processo de cicatrizao. Os sinais deinflamao so: dor, rubor, calor eedema. Esta etapa dura de quatro acinco dias e requer recursosenergticos e nutricionais.

    Reconstruo:Nesta fase o oxigniotecidual estimula os macrfagos paracriar fatores de angiognese queinstiga o processo de angiognese. Oscapilares no danificados estimulam agerminao de clulas que crescemna direo da superfcie formandouma rede dentro da ferida fornecendonutrientes e oxignio (tecido de

    granulao). Epitelizao: Trata-se da fase emque a ferida coberta por clulasepiteliais. Nas feridas fechadas essafase comea logo no segundo dia. Noentanto, nas feridas abertas, necessrio que a cavidade da feridaseja preenchida com tecido degranulao antes da epitelizao

    poder comear. Maturao: Durante a fase da

    maturao, a ferida se torna menosvascularizada. As fibras de colgenoso reorganizadas de forma queformam ngulos com as margens daferida. O tecido da cicatriz presente remodelado e lentamente fica igualao tecido normal.

    Tipos de Cicatrizao:

    Dependendo da maneira com foi produzida aleso, podemos classificar o processocicatricial em:

    Cicatrizao por primeirainteno:Ocorre quando h perda mnima detecido e as bordas so passiveis deajuste por sutura. Neste tipo de lesoo curativo utilizado apenas para

    proteo no havendo necessidade demanuteno do meio mido. Ocurativo pode ser removido at aps48 horas.

    Cicatrizao por segunda inteno:Ocorre quando h perda acentuada dotecido e no h possibilidade defechamento dos bordos. O tempo decicatrizao ser invariavelmentesuperior e o curativo deve serutilizado com tratamento da leso,

    havendo necessidade de manutenodo meio mido. Cicatrizao por terceira inteno

    ou mista: Ocorre quando h fatoresque retardam o processo cicatricial

    por primeira inteno e hnecessidade de deixar a leso aberta

    para drenagem ou para debelar umaInfeco. Posterior ao tratamento aleso poder ser fechada por primeirainteno.

    7. TRATAMENTO DE PACIENTESCOM FERIDAS

    Na assistncia ao paciente portador deferidas se faz necessrio uma abordagemholstica, com um levantamento do histricodo paciente e a avaliao das condiesatuais, incluindo o fsico, psicolgico e oespiritual.

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    Dentre os cuidados fsicos esto:

    Idade Estado Nutricional Patologias de base: diabetes,

    hipertenso arterial, dislipidemia Infeces Mobilidade no leito Durao da internao hospitalar Incontinncia urinria Higiene

    Dentre os cuidados psicolgicos esto:

    Medo da morte Estresse Impotncia Baixa auto-estima Desnimo

    Cuidados espirituais:

    A espiritualidade tem conceitos divergentesno campo da sade. Todavia ela pode sercompreendida com um sentido dentro de nsque responde a realidades infinitas da vida.

    8. PREVENO DA LCERA PORPRESSO

    o melhor remdio para o problemada lcera de presso e deve sercompartilhada entre os profissionaisde sade, pacientes e familiares.

    Mudar de decbito e redistribuir opeso a cada 2 horas.

    Alivia a presso e aumenta aresistncia da pele a leses.

    Diminuir o tempo se houverhiperemia ou leso instalada.

    Elevar o decbito em no mximo 30. Evita a frico e principalmente o

    cisalhamento. Elevar o decbito do cliente em mais

    de 30 somente por 2 horas, incluiresta posio na mudana rotineira dedecbito.

    Solicitar avaliao nutricional Uma nutrio adequada aumenta a

    tolerncia dos tecidos presso. Prover lquidos e dieta conforme

    prescrio mdica Importante oferecer o aporte calrico

    descrito pelo mdico ou nutricionistapara um melhor desempenho napreveno da lcera de presso.

    N u n c a!

    Utilize bias, almofadas, luvas ecolches de gua.

    Pastas e cremes que aderem pele eque sejam de difcil remoo.

    Bias com furo no centro. (excetopara proteger a cadeira higinica)

    Panos juntamente com a fralda. Deixe restos de alimentos cados na

    cama do paciente. Deixe o lenol ou camisola do

    paciente dobrada sob a pele.

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    Utilize placas hidrocolides grossas eopacas.

    Deixe o paciente em uma posio quevoc no gostaria de estar.

    9. O AMBIENTE IDEAL PARACICATRIZAO

    Atualmente, h uma vasta gama de curativosutilizados no tratamento de feridas nomercado. Esses curativos foram elaborados

    para ter um efeito funcional possuindoalgumas caractersticas tais como: manter aalta umidade da interface ferida/curativo,

    permitir trocas gasosas, remover o excessode exsudato, impermevel a bactria,fornecer isolamento prvio, ser isento de

    partculas e txicos contaminadores dasferidas e permitir sua remoo sem causartrauma na ferida.

    1) Manter a umidade da ferida: Deve-semanter o leito da ferida mido,

    permitindo assim que as clulasepiteliais deslizem pela superfcie daferida. Portanto na limpeza dasferidas abertas, no h a necessidadede secar a superfcie da ferida. Deve-se secar a pela ao redor da ferida paraajudar manter o novo curativo fixado.

    2) Retirar o excesso de exsudato: Ocurativo deve ter um pouco deabsorvncia. Em algumas situaessero necessrios a utilizao de

    curativo secundrio.3) Permitir trocas gasosas: A hipxia dotecido fundamental para estimular aangiognese na ferida em processo decicatrizao. Pois, a falta de oxignioestimula o crescimento de arcoscapilares na ferida que trazemoxignio com eles.

    4) Isolamento trmico: Pesquisasevidenciaram que leva trs horas paraa atividade mittica retornar a sua

    velocidade normal. Portanto, asferidas no devem ser limpas com

    solues frias e sim mornas.5) Impermevel bactria: um dos

    objetivos do curativo criar umabarreira entre a ferida e o ambiente.

    6) Isento de partculas e txicoscontaminadores de feridas: As

    partculas prolongam a reaoinflamatria afetando a velocidade dacicatrizao.

    7) Retirar sem traumas: a utilizao decurativos secos diretamente nasuperfcie da ferida a causa

    principal de trauma.

    10.PRINCPIOS PARAREALIZAO DO CURATIVO

    Atentar para a Dor:medicar se necessrio.Curativo anterior: observar aspecto,quantidade do exsudato e odor.

    Limpeza

    Usar SF 0,9% morno Lavar sempre com seringa de 20 mL

    e agulha 40x12 Irrigar a ferida de cima para baixo. Se houver necrose esfregar uma gaze

    mida ao mesmo tempo em queirrigamos.

    Se houver granulao, nuncaesfregamos.

    Pele ntegra

    Manter borda o mais ntegra possvel. Realizar limpeza (clorexidina

    degermante) Manter a pele seca Proteger efeitos danosos como

    macerao, fitas adesivas, dermatitesqumicas.

    Preencher espaos mortos

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    11.CURATIVOS

    Por definio, curativo todo materialcolocado diretamente por sobre uma ferida,cujos objetivos so: evitar a contaminao deferidas limpas; facilitar a cicatrizao;reduzir a infeco nas leses contaminadas;absorver secrees, facilitar a drenagem desecrees, promoverem a hemostasia com oscurativos compressivos, manter o contato demedicamentos junto ferida e promoverconforto ao paciente.Os curativos podem ser abertos ou fechados,sendo que os fechados ou oclusivos sosubdivididos em midos e secos. Oscurativos midos tm por finalidade: reduziro processo inflamatrio por vaso-constrico; limpar a pele dos exsudatos,crostas e escamas; manter a drenagem dasreas infectadas e promover a cicatrizao

    pela facilitao do movimento das clulas.

    12.PRODUTOS MAIS UTILIZADOSNO TRATAMENTO DAS

    FERIDAS

    As solues mais utilizadas noscurativos so:

    - Soro fisiolgicopara limpeza e comoemoliente;

    - Atualmente, a soluo mais utilizadapara limpeza das leses/ feridas soluo fisiolgica 0,9%.

    Alginatos

    So sais de polmero natural acido algnicoderivado de algas marinhas marrons. Estes

    curativos apresentam-se em embalagensindividuais estreis.

    Mecanismo de ao: o sdio presente noexsudato e no sangue interage com o clcio

    presente no curativo promovendo uma trocainica que auxilia no desbridamentoautoltico, tem alta capacidade de absoro eresulta na formao de um gel que mantm omeio mido para cicatrizao.Indicaes: feridas abertas altamente

    exsudativas com ou sem infeco e lesescavitrias com necessidade de estimulorpido de do tecido de granulao.

    Contra-indicaes: leses por queimadurasou leses superficiais e feridas sem ou com

    pouca exsudao.

    alginatos hidrocolides hidrogel espumas pelculas

    exsudao;

    feridas

    contaminadas

    exsudao;

    granulao;

    epitelizao

    granulao,feri

    das secas,

    epitelizao

    exsudao;

    granulaoepitelizao

    curativo;

    tiras

    curativo;

    pasta;

    curativo;

    gelCurativo

    curativo

    (secundrio)

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    Papana

    uma enzima proteoltica extrada do ltexda caricapapaya.Indicao: em todo tecido necrtico,

    particularmente naqueles com crosta.Mecanismo de ao: ao antiinflamatria,

    bactericida e cicatricial; atua comodesbridante.Modo de usar:preparar a soluo em frascode vidro, irrigar a leso e deixar gazeembebida na soluo.Observaes: a diluio feita de acordocom a ferida: 10% em tecido necrosado, 6%nas com exsudato purulento e 2% naquelascom pouco exsudato.

    Hidrocolide

    Partculas hidroativas em polmero inerteimpermevel.Indicao - leses no infectadas com ousem exsudato, reas doadoras e incisescirrgicas.Mecanismo de ao - promove barreira

    protetora, isolamento trmico, meio mido,prevenindo o ressecamento, desbridamentoautoltico, granulao e epitelizao.

    Modo de usar - irrigar a leso com sorofisiolgico, secar as bordas e aplicarhidrocolide e fixar o curativo pele.Observaes: no deve ser utilizado paraferidas infectadas.

    cidos Graxos Essenciais (AGEs)

    So leos derivados dos vegetais poli-insaturados. A composio do produtocomercializado para o tratamento de feridas

    e: Acido Linolico, Acido Caprilco, cidoCaprco, Vitaminas A e E e Lecitina de Soja.

    Indicaes: Preveno e tratamento delceras de presso e tratamento de lesesabertas com ou sem infeco.Contra-Indicaes: Leses com necrosetecidual sem desbridamento.Mecanismo de ao: Os AGEs possuemao quimiottica. So precursores desubstncias farmacologicamente ativasenvolvidas no processo de diviso celular ediferenciao epidrmica (tromboxanes e

    prostaglandinas- e possui capacidade demodificar reaes inflamatrias eimunolgicas, alterando funesleucocitrias e acelerando o processo degranulao tecidual.

    cidos graxos essenciais lipdiosinsaturados ricos em cido linolico

    Indicao - todos os tipos de leses,infectadas ou no, desde que desbridadas

    previamente.Mecanismo de ao - promove quimiotaxiapara leuccitos, facilita a entrada de fatoresde crescimento nas clulas, promove

    proliferao e mitose celular, acelerando asfases da cicatrizao.Modo de usar - irrigar a leso com sorofisiolgico, aplicar AGE por toda a rea daferida e cobrir.Observaes - no agente desbridante,

    porm estimula o desbridamento autoltico.

    Curativo de Carvo Ativado

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    Uma cobertura estril para ferimentos, debaixa aderncia, envolto por uma camada de

    tecido selado em toda sua extenso, com umaalmofada impregnada por carvo ativado e

    prata a 0,15%.Mecanismo de Ao: o carvo ativadoadsorve o exsudato e filtra o odor enquanto a

    prata exerce poder bactericida local pelaliberao de prata.Contra-Indicaes: No deve ser utilizadoem queimaduras, pois a prata pode provocardor. O curativo no deve ser cortado parano ocorrer liberao do carvo ativado naleso.

    Sulfadiazina de Prata

    um composto solvel e com aoadstringente derivado de sais de prata com

    propriedades anti-sptica local.Mecanismo de ao: o on prata causa

    precipitao de protenas e age diretamentena parede celular e membrana citoplasmtica

    da clula bacteriana, exercendo aobactericida imediata e ao bacteriostticaresidual pela liberao de pequenasquantidades de prata inica.Indicaes: preveno de colonizao etratamento de queimaduras.

    Membranas ou FilmesSemipermeveis

    um material estril com possibilidade deuso como cobertura primria ou secundriaindicado principalmente para ocluso deleses planas pouco exsudativas. So

    transparentes, facilitando a visualizao dascaractersticas da leso e permitindo maior

    mobilidade ao paciente.Composio: filme de poliuretano,transparente, elstico, semipermevel,aderente a superfcies secas.Mecanismo de ao- Proporciona ambientemido, favorvel a cicatrizao

    permeabilidade seletiva, permitindo adifuso gasosa e evaporao de gua.Impermevel a fluidos e microorganismos.Indicao -Fixao de cateteres vasculares;

    proteo de pele ntegra e escoriaes;preveno de lceras de presso por frico,cobertura de incises cirrgicas limpas com

    pouco ou nenhum exsudato; cobertura dequeimaduras de 1 e 2 grau; cobertura dereas doadoras de enxerto.

    Contra indicaes - Feridas com muitoexsudato; Feridas infectadas. Trocar quando

    perder a transparncia.

    HIDROGEL

    um composto de gua, carboximetil-celulose (CMC) e propileno-glicol (PPG)

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    que forma um hidrogel transparente e incolorcom funo de remover tecidos necrticos

    atravs do desbridamento autoltico.Mecanismo de ao: a gua (77,7%)-mantm o meio mido, a CMC (2,3%)-facilita as propriedades reidratantes e dedesbridamento e o PPG (20%)- estimula aliberao do exsudato.Indicao: remoo de tecido necrtico emleses cavitrias.

    Protetores Cutneos para Ostomias

    Descrio: So compostos de gelatina,pectina, carboximentilcelulose sdica epolisobutileno de uso tpico com a mesmafuno de proteger e regenerar a epidermePeri-ostomias e Peri-fstulas.

    Apresentaes:

    P - indicado em leses midas e escoriadoda pele Peri-ostomal. Sua funo secar e

    forma uma pelcula protetora para fixao daplaca.Pasta - indicada para correo deimperfeies do estoma. Sua funo deselante da pele com o estoma atravs daformao de um anel ao redor do estoma.Placa - indicada para a proteo eregenerao da pele Peri-ostomal e fixaoda bolsa.Indicaes: Peri-fstulas ou Peri-ostomias.

    Pomadas Enzimticas

    So compostos de enzimas especificas paradeterminados substratos com o objetivo deauxiliar no desbridamento da leso,entretanto no ha dados conclusivos sobresua ao como estimulador do processocicatricial.Composio - colagenase lostridiopeptidaseA e enzimas proteolticas.

    Mecanismo de ao - age seletivamentedegradando o colgeno nativo da ferida.

    Indicao -desbridamento enzimtico suavee no invasivo de leses.Contra-Indicao - Feridas comcicatrizao por primeira inteno. Noutilizar por mais de 15 dias. Trocar ocurativo a cada 8 horas.Observaes: h controvrsias quanto eficcia das pomadas enzimticas comoestimulador da granulao e epitelizao,visto que com o aumento dos nveis de aodas proteinases, temos a degradao dosfatores de crescimento e dos receptores demembrana celular, que so importantes parao processo de cicatrizao.

    Curativo Adesivo comHidropolimeros

    um curativo altamente absorvente paraferidas com baixa a moderada exsudao eque proporciona um ambiente midofacilitador do processo de granulao. Estecurativo mais aderente devido presenade uma camada de hidropolmero comcapacidade de expanso e manuteno da

    adeso do curativo a leso.Mecanismo de ao: Proporciona um

    ambiente mido e estimula o desbridamentoautoltico. Absorve o exsudato e expande-sedelicadamente medida que absorve oexsudato.Indicaes: Tratamento de feridas abertasno infectadas.Contra-indicaes:Queimadura de 3 grau;leses com vasculite ativa;

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    Feridas colonizadas e infectadas, com tecidodesvitalizado.

    Curativos Impregnados com Prata

    Mecanismo de Ao: Os ons de pratadestroem a parede celular da bactria,interagem com o DNA inibindo a divisocelular e interferem na funo celular da

    bactria.Indicaes:Feridas com risco ou sinais clnicos deinfecoFeridas com retardo no processo decicatrizao.

    Observaes:

    - Curativos com prata no so eficazescontra biofilme.

    - Necrose e pelcula protegem abactria. A eficcia dos ons de pratapor isto altamente limitada.

    - Curativos com prata no podemrealizar a limpeza da ferida(desbridamento).

    -

    A limpeza da ferida necessriaquando a ferida est coberta comnecrose, fibrina e pus. Nestes casos necessrio uma limpeza cirrgica,enzimtica ou auto-ltica.

    - Curativos contendo prata no podemser considerados como terapiaantibitica, s podem serconsiderados como terapiacomplementar.

    12.CARACTERSTICASIMPORTANTES DOS

    CURATIVOS

    Capacidade de absoro. Que permita intercmbio gasoso e

    passagem do vapor de gua. Que seja uma barreira efetiva frente

    aos microorganismos. Que seja um isolante trmico Que seja uma barreira mecnica. Capacidade de manter o meio mido,

    de forma adequada para o processode epitelizao. Que no seja irritante e nocivo para a

    pele ao redor da leso. Que no seja aderente ao leito da

    ferida. Que seja estril.

    13.CUIDADOS BSICOS DEASSEPSIA NO CURATIVO

    Lavar as mos com gua e saboantes e aps a realizao do curativo.

    Utilizar instrumento estril. Obedecer aos princpios da assepsia

    para evitar a contaminao domaterial.

    Utilizar luvas estreis (se for utilizarpinas estreis no necessrio).

    Curativos removidos para a inspeo

    da leso devem ser obrigatoriamentetrocados. No caso de vrios curativos, sempre

    realize o curativo menoscontaminados antes do maiscontaminado.

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    14.CURATIVOS DE CATETERES,INTRODUTORES, FIXADORES

    EXTERNOS

    O processo de limpeza fundamental narealizao de qualquer curativo, entretantonem todos os procedimentos de curativosvisam cicatrizao da ferida, pois h lesesrealizadas intencionalmente para inseresde dispositivos com fins diagnsticos eteraputicos, cujo cuidado o de manutenodo curativo seco, com a finalidade de

    prevenir a colonizao.Estes dispositivos devem permanecer limpose o uso de soluo antissptica de PVPI ouclorexidina, minimiza a colonizao

    bacteriana.A rea de insero deve ser inspecionadadiariamente para a deteco precoce de sinaisde infeco.

    15.CURATIVOS EM DRENOS

    No curativo do dreno deve ser realizadalimpeza com soluo salina 0,9% separado

    do curativo da inciso cirrgica, e o primeiroa ser realizado ser sempre o do local menoscontaminado.O curativo com dreno deve ser mantidolimpo. Isto significa que o nmero de trocasest diretamente relacionado quantidade dedrenagem.Locais de insero dos drenos devem ser

    protegidos no horrio do banho.

    Devem ser utilizadas bolsas coletoras paracontrole de dbito nos casos de drenagem

    aberta (penrose ou tubular).

    16.

    CURATIVOS EM FERIDASEm feridas abertas o curativo deve sermantido limpo, ocludo e com manutenodo meio mido. No recomendado o uso decurativo seco. Deve-se umidificar a feridacom soro fisiolgico a 0,9% e secar somentea bordas da ferida.Indica-se a limpeza de feridas por meio deirrigao com soluo fisiolgica morna esob presso. Essa irrigao capaz de

    remover partculas, bactrias e exsudato. Norecomendar esfregar o leito da ferida, poiscausa destruio do tecido neoformado.O tipo do tratamento local depende do tipo edas condies da ferida. O nmero de trocado curativo est relacionado quantidade dedrenagem e s caractersticas da secreo,devendo ser trocado sempre que o curativosecundrio estiver saturado.A troca de curativos pode baixar atemperatura da superfcie em vrios graus.

    Por isso, no se deve limp-las com soluofria nem deix-las expostas por perodos

    prolongados.

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    17.DESBRIDAMENTO

    Desbridamento o ato de remover daferida o tecido desvitalizado e/oumaterial estranho ao organismo. Ele essencial para o tratamento deferidas, pois para que haja reparaotecidual, o tecido necrtico deve serremovido.

    SEMPRE antes de iniciar umdesbridamento devemos:

    - Avaliar se o paciente tem prognstico- Avaliar condio vascular do

    paciente- Observar se h sinais flogsticos no

    local.- Somente o profissional

    ENFERMEIRO e MDICO podemlegalmente realizar umdesbridamento mecnico commaterial prfuro-cortante.

    -

    Realizar cursos e praticar com umEnfermeiro que tenha prtica antes derealizar um desbridamento

    Deve-se desbridar a leso sempre que estaapresentar tecido desvitalizado:

    - Necrose de coagulao caracterizada pela presena de crosta

    preta e/ou escura.- Necrose de liquefao caracterizada

    pelo tecido amarelo/esverdeado.- Quando a leso apresentar infeco

    e/ou presena de secreo purulenta.

    Tcnicas de desbridamento:

    - Mecnico- Cirrgico- Qumico

    1. Desbridamento cirrgico: consistena remoo do tecido necrtico

    atravs de procedimento cirrgico. a tcnica mais rpida e efetiva para aremoo da necrose, principalmentequando o cliente necessita deinterveno urgente, como nos casosem que h presena de celulite ousepse. O desbridamento cirrgicodever ser realizado como tcnicarigorosa assptica.

    2. Desbridamento Mecnico: Consistena aplicao de fora mecnicadiretamente sobre o tecido necrticoa fim de facilitar sua remoo,

    promovendo um meio ideal para aao de coberturas primrias.

    3. Desbridamento Enzimtico:consiste na aplicao tpica deenzimas desbridantes diretamente notecido necrtico. um mtodo

    prtico, seguro e pode tambm serassociado ao desbridamento cirrgico

    ou mecnico.

    18.LASERTERAPIA NOTRATAMENTO DE FERIDAS

    A partir da dcada de 1960 foram realizadosestudos sobre os efeitos biolgicos dalaserterapia na reparao tecidual,sucessivamente outras pesquisasdemonstraram a aplicabilidade clnica e hojea laserterapia aplicada no tratamento de

    feridas.Para ser utilizado na reparao tecidual oraio laser deve possuir tima interao com otecido cutneo. O laser pode ser composto devrios gases, tais como: CO2, Diodo,

    Neodmio (Nd) e Hlio- Nenio (HeNe). Olaser HeNe o mais empregado na reparaotecidual.Durante o tratamento da laserterapia, o leitoda leso deve ser mido, como por exemplo,com cido graxo essencial (AGE) e hidrogel.

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    O curativo deve ser substitudo, em mdia, acada 12 ou 24 horas e toda vez que for

    contaminado.

    Indicao

    Atua como coadjuvante no tratamento deferidas superficiais e profundas, limpas ouinfectadas.

    Contra-Indicao

    - Tratamento de leses neoplsicas, jque pode estimular seudesenvolvimento.

    - Clientes portadores de retinopatias

    Efeitos Teraputicos da Laserterapia

    - Proliferativo: aumenta a neo-angiognese, a sntese defibroblastos, colgeno e ATP(adenosina Trifosfato).

    -

    Fibrinoltico: facilita fibrinlise.- Anti-edematognico: facilita oretorno venoso linftico, devido ao vasodilatadora dos capilares.

    - Antiinflamatria: interfere na sntesede prostaglandina, aumentando a

    permeabilidade capilar.- Analgsico: libera substncias

    quimiotxicas, que estimulam aliberao de endorfinas,normalizando o potencial eltrico da

    membrana celular.- Bactericida: aumenta a quantidade deinterferon, potente agente natural.

    Tcnicas de aplicao

    - Tcnica Pontual: aplicado emdeterminados pontos da borda daferida.

    - Tcnica de varredura externa: aplicada em toda a borda da ferida.

    - Tcnica de varredura interna: aplicada dentro da prpria leso.

    -

    Tcnica de varredura mista: soaplicadas, de forma conjunta, asvarreduras internas e externas.

    - Tcnica associada: so aplicadas, deforma conjunta, a pontual e avarredura mista.

    19.OXIGENOTERAPIAHIPERBRICA NOTRATAMENTO DE FERIDAS

    A medicina hiperbrica possui dois grandesramos de atividade:a- dedicado a atividade profissional demergulhadores, aeronautas e trabalhadoressob ar-comprimido, prevalecendo umaabordagem voltada sade ocupacional;

    b- referente s aplicaes clinicas daoxigenoterapia hiperbrica (OHB). Otratamento efetuado em varias sesses, cujonvel de presso, durao, intervalos e

    nmero total de aplicaes so variveis deacordo com as enfermidades. A OHBconsiste na inalao de oxignio puro com a

    presso do ambiente aumentada de duas atrs vezes acima de seu valor normal,estando o cliente no interior de uma cmarahiperbrica. Durante as sesses ocorre umaumento de 10 a 20 vezes na quantidade deoxignio dissolvido nos tecidos.

    Aplicaes Clnicas

    Inmeras so as indicaes da OHBdeterminadas por vrios protocolos aceitosinternacionalmente:

    1. Embolias gasosas.2. Doena descompressiva.3. Embolia traumtica pelo ar.

    Envenenamento por monxido decarbono ou intoxicao por fumaa.

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    Envenenamento por cianeto ouderivados ciandricos.

    4.

    Gangrena gasosa clostridiana.Doena de Fournier.

    5. Outras infeces necrotizantes detecidos moles: celulites, fascete emiosites, deiscncia de sutura.

    6. Isquemias agudas traumticas: lesopor esmagamento, sndromecompartimental, re-implante deextremidades amputadas e outras.Retalhos ou enxertos comprometidosou de risco.Vasculites agudas de etiologiaalrgica, medicamentosa ou portoxinas biolgicas (aracndeos ofdiose insetos).Queimadura complexa.

    7. Leses refratrias: lceras de presso,vasculognica, neuroptica (pdiabtico e outras).

    8. Leses por radiao: radiodermite,osteorradionecrose e leses actinicas

    de mucosas.Osteomielite crnica.9. Hipoacusia por ototoxidade a agentes

    quimioterpicos.10.Anemia aguda nos casos de

    impossibilidade de transfusosangunea.

    Caractersticas do tratamento de feridascom oxigenoterapia hiperbrica

    -

    Na OHB o cliente deve estar dentroda cmara hiperbrica. Estas podemser multiclientes ou monoclientes. Asmulticlientes comportamsimultaneamente vrias pessoas. Ela despressurizada com arcomprimido, sendo que nestasituao o oxignio respiradoatravs das mscaras ou capuzesespeciais.

    - As cmaras monoclientes permitem aacomodao apenas do prprio

    cliente, pressurizada diretamentecom oxignio puro no havendonecessidade de dispositivos especiais

    para a inalao deste gs.- Antes de ser iniciada a terapia, o

    cliente dever ser submetido anamnese e exame clnico completo,com particular ateno ao tmpano esistema pulmonar. Ele dever serinformado sobre todas as medidas desegurana como: utilizao devestimenta adequada fornecida,retirar todo objeto de uso pessoal que

    possa originar fagulhas eltricas, poiso oxignio altamente inflamvel.

    - A OHB atua acelerando a formaodo tecido de granulao e comocoadjuvante no controle de infeco.Seus resultados so evidentes notratamento de fascites necrotizantesextensas e sndrome de Fournier.

    -

    Em condies hiperbricas a ao dooxignio possui alguns mecanismosde particular interesse fisiolgico,como:

    1. Efeito anti-edematognico facilitandoo retorno venoso.

    2. Ao microbicida atravs da inibioda biossntese de aminocidos, dotransporte atravs da membrana

    bacteriana e da sntese e degradao

    do DNA da bactria.3. Ao bioqumica oxidativadeslocando substncias txicas.

    4. Efeito sinrgico com outras drogas,como antibiticos sistmicos.

    5. Efeito regenerativo facilitando aneoangiognese e a formao decolgeno.

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    20.ATENO DO ENFERMEIROAO PACIENTE COM VITILIGO

    A assistncia de enfermagem ao pacientecom vitiligo incluem alguns cuidados taiscomo:

    - fundamental o atendimento aocliente portador de vitiligo com amaior brevidade possvel, avaliandocom a equipe do servio a aplicaode protocolos de atendimento,

    buscando reduzir e recuperar a cor dapele nas regies detectadas.

    - Conhecer as condies scio-econmicas e culturais em que vive o

    paciente observando para ascondies fsicas, de sustentofinanceiro da famlia, suas crenas,seus hbitos culturais e valoresassociados aos fatores afetivos-culturais e sociais.

    - Ter na famlia os elementos

    facilitadores do processo de cuidar dopaciente, por isso envolv-lo naconsulta favorecendo a promoo dasade ao paciente.

    - Uma vez diagnosticado vitiligo,(busque manter os pressupostostericos, metodolgicos e filosficoque fundamentaram sua prtica)oferecendo suporte que garanta afamlia e ao paciente, o atendimento,acesso ao servio de sade, com um

    sistema de referncia que drespostas eficazes e eficientes famlia e ao paciente.

    - Implementar Grupo Teraputicos deAuto- ajuda, estimulando eincentivando o uso das teraputicasalternativas junto com uma equipemultidisciplinar, para orientao eapoio ao paciente com vitiligo e o usode fitoterapia, homeopatia,

    pseudocatase, helioterapia, UVB,

    extrato de placenta humana, kuva,fenilalanina tpica e sistmicas e

    antioxidantes.

    21.ATUAO DO ENFERMEIROAO PACIENTE COM DOENAFALCIFORME E PORTADORDE LCERA DE PERNA

    - As lceras de perna esto presentesem 8% a 10% das pessoas comDoena Falciforme (DF),

    principalmente nos adolescentes enos adultos jovens.

    - Ocorrem em geral no tero inferior daperna, sobre e ao redor dos malolosmedial ou lateral e em algumasocasies sobre a tbia ou o dorso do

    p.- Um percentual de 75% das pessoas

    com lcera de perna tem gentipo SS.- Sua etiologia pode ser traumtica, por

    contuses ou picadas de inseto,

    espontnea e por hipxia tissulardevido a crise vaso-oclusiva crnicas.- So leses exsudativas, de tamanho

    varivel, com margem definida,bordas em relevo, recoberta porpelcula amarela e susceptvel ainfeco. So extremamentedolorosas, de difcil tratamento e comalto ndice de recorrncia.

    - Deve-se fazer o diagnsticodiferencial com lcera venosa, lcera

    diabtica, lcera isqumica, lceraneuroptica, lcera por presso eoutras.

    - O envolvimento da pessoa com oestmulo do autocuidado deessencial importncia, no somentena preveno, como no sucesso dotratamento.

    - Tratamento preventivo: inspecionar apele diariamente, higiene corporaladequada, evita traumatismo e

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    picadas de insetos, usar caladosadequados, hidratar a pele com creme

    a base de ureia, com leo mineral ouvegetal; ingerir bastante lquido; fazerrepouso com as pernas elevadas emanter acompanhamento mdicoregular.

    Tratamento tpico:

    1- Limpeza da leso com sorofisiolgico em jato no gelado.

    2- Mtodos desbridamento autoltico ouenzimtico para retirada do tecidonecrtico e evitar o desbridamentomecnico.

    3- Utilizar coberturas interativas, comalginato de clcio, hidrofibra,conforme as caractersticasapresentadas pela leso.

    4- Em algumas situaes utilizarbandagens elsticas (Bota de Unna)para o retorno venoso e aquecimento

    do membro.5- Coberturas interativas com prata deveser utilizado para tratar feridasinfectadas ou criticamentecolonizadas.

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    ATUALIZAO EM CURATIVOS

    Avaliao

    1) Assinale a alternativa errada comrelao s indicaes daOxigenoterapia Hiperbrica.

    a) Embolias gasosas.b) Doena descompressiva.c) Intoxicao alimentard) Embolia traumtica pelo ar.

    2)

    As feridas podem ser classificadas deacordo com profundidade /comprometimento estrutural, excetoem:

    a) Necrticab) Profunda superficialc) Superficiald) Profunda total

    3)

    Antes de iniciar um desbridamentodevemos realizar algunsprocedimentos, exceto:

    a) Avaliar se o paciente temprognstico.

    b) Avaliar condio neurolgica dopaciente

    c) Avaliar condio vascular dopaciente

    d) Observar se h sinais flogsticos no

    local.

    4) Quanto presena de exsudatoassinale a alternativa errada:

    a) Fibrina a passagem de protenaplasmtica pela parede do vaso.

    b) Exsudato fibrinoso a passagem daprotena plasmtica pela parede dovaso.

    c) A fibrina na ferida se apresentaaderida aos tecidos e tem cor

    esbranquiada ou amarelada.d) Os padres mistos incluem:

    serosanguinolenta, seropurulenta,serofibrinoso, fibrinopurulenta.

    5) O processo de cicatrizao de feridas composto por vrias etapas,assinale a alternativa errada:

    a) Inflamaob) Reconstruoc)

    Dermed) Maturao

    6) So caractersticas do curativo ideal,exceto:

    a) Capacidade de absoro.b) Que evite intercmbio gasoso e

    passagem do vapor de gua.c) Que seja uma barreira efetiva frente

    aos microorganismos.d) Que seja um isolante trmico

    7) Na assistncia ao paciente portadorde feridas se faz necessrio umaabordagem holstica, com umlevantamento do histrico do

    paciente e a avaliao das condiesatuais, incluindo o fsico, psicolgicoe o espiritual. Sobre os cuidadosfsicos assinale a alternativa

    verdadeira:

    a) Incontinncia urinriab) Estressec) Impotnciad) Medo

    8) Sobre os produtos mais utilizados notratamento das feridas, assinale aalternativa errada:

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    a) Membranas ou Filme semipermevel:so compostos de gelatina, pectina,

    carboximentilcelulose sdica epolisobutileno de uso tpico com amesma funo de proteger eregenerar a epiderme Peri-ostomias ePeri-fstulas.

    b) Alginatos: so sais de polmeronatural acido algnico derivado dealgas marinhas marrons.

    c) Hidrocolides: Partculas hidroativasem polmero inerte impermevel.Indicado para leses no infectadascom ou sem exsudato, reas doadorase incises cirrgicas.

    d) Curativo de carvo ativado umacobertura estril para ferimentos, de

    baixa aderncia, envolto por umacamada de tecido selado em toda suaextenso, com uma almofadaimpregnada por carvo ativado e

    prata a 0,15%.

    9)

    Com relao Sulfadiazina de prata,assinale a alternativa verdadeira:

    a) Contra- Indicaes: preveno decolonizao e tratamento dequeimaduras.

    b) um composto insolvel e com aoadstringente derivado de sais de pratacom propriedades anti-sptica local.

    c) Mecanismo de Ao: o carvoativado adsorve o exsudato e filtra o

    odor enquanto a prata exerce poderbactericida local pela liberao deprata.

    d) Mecanismo de ao: o on prata causaprecipitao de protenas e agediretamente na parede celular emembrana citoplasmtica da clula

    bacteriana, exercendo aobactericida imediata e aobacteriosttica residual pela liberao

    de pequenas quantidades de pratainica.

    10)So efeitos Teraputicos daLaserterapia, exceto:

    a) Proliferativo: aumenta a neo-angiognese, a sntese defibroblastos, colgeno e ATP(adenosina Trifosfato).

    b) Fibrinoltico: facilita fibrinlise.c) Inflamatria e neurolgico: ajuda na

    sntese de neurotransmissores eprostaglandina, diminuindovascularidade capilar.

    d) Analgsico: libera substnciasquimiotxicas, que estimulam aliberao de endorfinas,normalizando o potencial eltrico damembrana celular.

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