fcc atualizacao n1

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 CONCURSOS FCC! Um dos maiores especialistas em Concursos Públicos do País WANDER GARCIA    C    O    M    O     P    A    S    S    A    R ATUALIZAÇÃO 01 OUTUBRO/2011 EM

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  • CONCURSOSFCC!

    Um dos maiores especialistas em Concursos Pblicos do Pas

    WANDER GARCIA

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    PA

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    ATUALIZAO 01OUTUBRO/2011

    EM

  • Lei 12.403/11 Priso e Medidas Cautelares

    Lei 12.433/11 Execuo Penal

  • 31. Fontes,PrincpiosGerais,EficciadaLeiProcessual no Tempo e no Espao

    (Ministrio Pblico/CE 2009 FCC) Quanto eficcia temporal, a lei processual penal

    (A) aplica-se somente aos fatos criminosos ocorridos aps a sua vigncia.

    (B) vigora desde logo, tendo sempre efeito retroativo. (C) tem aplicao imediata, sem prejuzo da validade

    dos atos j realizados. (D) tem aplicao imediata nos processos ainda no

    instrudos. (E) no ter aplicao imediata, salvo se para bene-

    ficiar o acusado.

    Via de regra, a lei processual penal, em vista do disposto no art. 2 do CPP, ter aplicao imediata. H, entretanto, normas jurdicas que possuem natureza mista, isto , so dotadas de natureza processual e material ao mesmo tempo. Dessa forma, se se tratar de uma norma processual de carter material penal, dever prevalecer, em detrimento do regramento estabelecido no art. 2 do CPP, a norma contida no art. 2, caput e pargrafo nico, do Cdigo Penal. Em se tratando de uma norma mais favorvel ao ru, dever retroagir em seu benefcio; se prejudicial a lei nova, aplica-se a lei j revogada (lex mitior). Gabarito "C"

    (Defensoria/SP 2006 FCC) O carter instrumental do processo penal significa

    (A) a regra da oficialidade dos rgos incumbidos da persecutio criminis.

    (B) um instrumento tico e poltico de atuao da justia substancial e garantia das liberdades.

    (C) um instrumento autnomo do direito material.(D) o aproveitamento dos atos processuais.(E) que o Estado prestar assistncia jurdica integral

    e gratuita aos que comprovarem insuficincia de recursos.

    O Processo Penal constitui autntico meio para fazer atuar o direito material. Ressalte-se por oportuno que a instrumentalidade do Direito Processual Penal revela-se mais evidente na medida em que o Direito Penal no de coao direta, dependendo, portanto, do processo para ver aplicada a pena. Gabarito "B"

    (Defensoria/SP 2007 FCC) Uma lei que atribusse Defensoria Pblica, obrigatoriamente, a defesa dos acusados de envolvimento em aes de organiza-o criminosa, trfico ilcito de entorpecentes, entre outros delitos, salvo se pudessem comprovar a origem lcita dos recursos destinados ao pagamento de honorrios advocatcios,(A) violaria as garantias constitucionais da ampla

    defesa e da presuno de inocncia.(B) atenderia ao interesse de represso criminali-

    dade organizada, impedindo que recursos finan-ceiros oriundos de crime fossem utilizados para a contratao de advogados, compatibilizando-se com as garantias constitucionais.

    (C) ratificaria a importncia da Defensoria Pblica, como instituio essencial funo jurisdicional do Estado.

    (D) seria compatvel com as garantias constitucionais do processo, diante do carter no absoluto dos direitos fundamentais e da aplicao do princpio da proporcionalidade.

    (E) desvirtuaria a atuao da Defensoria Pblica na esfera penal, que tem como pressuposto obriga-trio a hipossuficincia financeira do acusado.

    Art. 5, LV e LVII, da CF. Gabarito "A"

    (Defensoria/SP 2007 FCC) Lei nova, ampliando o prazo de durao da priso temporria, incidir(A) nos inquritos policiais em curso, podendo atin-

    gir as prises temporrias decretadas antes da vigncia da lei, por se tratar de norma processual (tempus regit actum).

    (B) nos inquritos policiais em curso, apenas nos casos em que a priso temporria do indiciado ainda no houver sido prorrogada.

    (C) apenas nos processos penais instaurados aps a sua entrada em vigor, por se tratar de lei pro-cessual penal material.

    (D) apenas em relao aos fatos ocorridos aps a sua entrada em vigor, por se tratar de lei processual penal material.

    (E) em nenhuma situao, face inconstitucionali-dade dessa modalidade de priso processual.

    EduardoDompieri

    14.DireitoProcessualPenal Atualizao n 1

  • EDuarDoDomPiEri

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    Em regra, a lei processual penal ter aplicao imediata, conforme reza o art. 2 do CPP. H, entretanto, normas jurdicas que pos-suem natureza mista, isto , so dotadas de natureza processual e material ao mesmo tempo. Dessa forma, se se tratar de uma norma processual de carter material penal, dever prevalecer, em detrimento do regramento estabelecido no art. 2 do CPP, a norma contida no art. 2, caput e pargrafo nico, do Cdigo Penal. Em se tratando de uma norma mais favorvel ao ru, dever retroagir em seu benefcio; se prejudicial a lei nova, aplica-se a lei j revogada (lex mitior). Gabarito "D"

    (Analista TRE/MG 2005 FCC) Em relao aplicao da lei processual no tempo e no espao, vigoram, respectivamente, os princpios da(A) intercorrncia e o da territorialidade, somado ao

    da pluralidade processual. (B) retroatividade e o da nacionalidade, junto com o

    da dualidade processual. (C) irretroatividade e o da proteo social, acrescen-

    tado ao da pluralidade processual. (D) ultra-atividade e o da personalidade, em conjunto

    com a unidade processual. (E) imediatidade e o da territorialidade, somado ao

    da unidade processual.

    Adotou-se, quanto eficcia da lei processual penal no tempo, o princpio da aplicao imediata ou da imediatidade, preservando-se os atos at ento praticados, ex vi do art. 2 do CPP. Vale, todavia, fazer uma ressalva. Quando se tratar de uma norma processual dotada de carter penal material, h quem entenda que a sua eficcia no tempo dever seguir o regramento do art. 2, caput, e p. nico, do Cdigo Penal. O postulado da territorialidade, por seu turno, est no art. 1 do CPP. Significa que a lei processual penal nacional ser aplicada a todo delito cometido em territrio nacional, sem prejuzo de convenes, tratados e regras de direito internacional. Gabarito "E"

    (Analista TJ/PA 2009 FCC) A nova lei processual penal(A) de incidncia imediata, pouco importando a fase

    em que esteja o processo. (B) no aplicvel aos processos, ainda em curso,

    iniciados na vigncia da lei processual anterior. (C) no aplicvel aos processos de rito ordinrio,

    ainda em andamento, quando de sua vigncia. (D) aplicvel, inclusive, aos processos j findos. (E) aplicvel somente aos processos, ainda em

    curso, da competncia do Tribunal do Jri.

    Adotou-se, quanto eficcia da lei processual penal no tempo, o princpio da aplicao imediata ou da imediatidade, preservando-se os atos at ento praticados, ex vi do art. 2 do CPP, sendo irrelevante a fase em que se encontra o processo. Gabarito "A"

    (Analista TJ/PI 2009 FCC) Dentre os princpios carac-tersticos do processo penal moderno, segundo a doutrina, correto destacar:(A) da obrigatoriedade, do contraditrio, do estado de

    inocncia, da fungibilidade, da legalidade. (B) da ampla defesa, da oficialidade, da indisponibi-

    lidade, da indesistibilidade, da legalidade. (C) da verdade real, da indivisibilidade, da oportuni-

    dade, da intranscendncia, da informalidade.

    (D) do estado de inocncia, do contraditrio, da ver-dade real, da oralidade, da publicidade, do juiz natural.

    (E) da economia processual, da ampla defesa, da indivisibilidade, da obrigatoriedade.

    O princpio do estado de inocncia (presuno de inocncia) est consagrado no art. 5, LVII, da CF; o contraditrio, que constitui dos mais importantes postulados do processo acusatrio, tambm tem assento constitucional: art. 5, LV, da CF; princpio da verdade real: art. 156 do CPP; so princpios que decorrem da oralidade: concen-trao; imediatidade e identidade fsica do juiz. Este ltimo, antes exclusivo do Processo Civil, foi incorporado ao Direito Processual Penal com o advento da Lei 11.719/08, que introduziu o 2 ao art. 399 do CPP; princpio da publicidade: arts. 5, LX, e 93, IX, da CF; art. 792 do CPP; o princpio do juiz natural est insculpido no art. 5, LIII, da CF. Gabarito "D"

    2. inquritoPolicial

    (Procurador do Estado/PE 2004 FCC) De acordo com o disposto no Cdigo de Processo Penal, nos crimes de ao pblica condicionada representao, o inqurito policial(A) no pode ser instaurado sem ela.(B) pode ser instaurado pela autoridade policial inde-

    pendentemente da representao, desde que haja requisio judicial.

    (C) pode ser instaurado pela autoridade policial inde-pendentemente da representao, desde que haja requisio do Ministrio Pblico.

    (D) pode ser instaurado pela autoridade policial independentemente da representao que ser, porm, necessria ao oferecimento da denncia.

    (E) independe de qualquer formalidade pois o contra-ditrio e a ampla defesa somente sero exercidos em juzo.

    Art. 5, 4, do CPP. Gabarito "A"

    (Defensoria/MT 2009 FCC) O inqurito policial (A) referente a crime cuja ao penal exclusiva-

    mente privada pode ser instaurado sem repre-sentao da vtima, porque a representao condio de procedibilidade da ao penal e no do inqurito.

    (B) instaurado pela autoridade policial no pode ser por ela arquivado, ainda que no fique apurado quem foi o autor do delito.

    (C) s pode ser instaurado por requisio do Minis-trio Pblico quando a vtima de crime de ao pblica for doente mental, menor de 18 anos ou incapaz para os atos da vida civil.

    (D) pode ser presidido por membro do Ministrio Pblico especialmente designado pelo Procura-dor-Geral de Justia, quando a apurao do delito for de interesse pblico.

    (E) mero procedimento preliminar preparatrio e, por isso, o indiciado s poder defender-se em juzo, no podendo requerer diligncias autori-dade policial.

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    14.DirEitoProCESSuaLPENaLatuaLizaoN1

    A: art. 5, 5, do CPP; B: a autoridade policial no pode promover o arquivamento de autos de inqurito policial (art. 17 do CPP); somente poder faz-lo o juiz a requerimento do Ministrio Pblico (arts. 18 e 28 do CPP); C: o art. 5, II, 1a parte, do CPP no estabelece tais condies; D: a presidncia do inqurito policial constitui atribuio exclusiva da autoridade policial; outras autoridades, entretanto, entre elas o representante do Ministrio Pblico, podem conduzir investigao criminal; E: art. 14 do CPP. Gabarito "B"

    (Defensoria/SP 2006 FCC) O juiz, a requerimento do Ministrio Pblico, decretou a incomunicabilidade do indiciado preso atravs de despacho fundamentado, como determina a Constituio Federal e o Cdigo de Processo Penal. O defensor pblico(A) no poder proceder entrevista pessoal e reser-

    vada com o acusado.(B) no poder proceder entrevista pessoal e reser-

    vada com o acusado somente pelo prazo de trs dias, perodo mximo da incomunicabilidade.

    (C) poder proceder entrevista pessoal e reservada com o acusado.

    (D) poder proceder entrevista pessoal e reservada, desde que obtida a autorizao judicial.

    (E) poder proceder entrevista pessoal, todavia com escuta ambiental.

    Art. 21, pargrafo nico, do CPP. Gabarito "C"

    (Analista TRE/AL 2010 FCC) No que diz respeito ao inqurito policial INCORRETO afirmar:(A) sempre essencial ao oferecimento da denncia

    ou da queixa.(B) Deve terminar no prazo de 30 dias, quando o

    indiciado estiver solto.(C) No poder ser arquivado por determinao da

    autoridade policial.(D) Nos crimes em que a ao pblica depender de

    representao, no poder sem ela ser iniciado.(E) Se o fato for de difcil elucidao, e o indiciado

    estiver solto, a autoridade poder requerer ao juiz a devoluo dos autos, para diligncias.

    A: o inqurito policial no essencial, imprescindvel ao oferecimento da queixa ou denncia (arts. 12 e 46, 1, do CPP), desde que o titu-lar da ao penal disponha de elementos suficientes para ajuiz-la; se no dispuser de tais elementos, eles devero ser reunidos por meio de inqurito policial; B: o art. 10, caput, do CPP estabelece o prazo geral de 30 dias para concluso do inqurito, quando o indiciado no estiver preso; se se tratar de indiciado preso, o inqurito deve terminar em dez dias; C: a autoridade policial no est credenciada a determinar o arquivamento de autos de inqurito policial (art. 17, CPP), somente podendo faz-lo o juiz a requerimento do Ministrio Pblico (arts. 18 e 28 do CPP); D: reza o art. 5, 4, do CPP que o inqurito no poder ser instaurado, nos crimes de ao penal pblica condicionada, sem o oferecimento da representao; E: art. 10, 3, do CPP. Gabarito "A"

    (Analista TRE/MS 2007 FCC) O inqurito policial, nos crimes de ao penal pblica, ser iniciado

    (A) apenas mediante requisio do Ministrio Pblico, detentor da legitimidade exclusiva para a propo-situra da ao penal pblica.

    (B) apenas de ofcio ou mediante requisio da auto-ridade judiciria ou do Ministrio Pblico.

    (C) apenas mediante requisio da autoridade judi-ciria ou do Ministrio Pblico ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para represent-lo.

    (D) apenas de ofcio ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para represent-lo.

    (E) de ofcio; mediante requisio da autoridade judi-ciria ou do Ministrio Pblico, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para represent-lo.

    Art. 5 do CPP. Gabarito "E"

    (Analista TRE/PI 2009 FCC) Nos crimes de ao pblica, a instaurao do inqurito policial(A) s poder ocorrer aps a representao da vtima

    ou de seu representante legal. (B) depender de requisio da autoridade judiciria.(C) depender de requisio do Ministrio Pblico. (D) poder ser feita de ofcio. (E) depender de requerimento escrito, narrando o

    fato delituoso com todas as suas circunstncias.

    Art. 5, I, do CPP. Gabarito "D"

    (Analista TRE/SE 2007 FCC) Como responsvel pela instaurao do inqurito policial, a Autoridade Policial deve agir(A) em qualquer hiptese, somente por requisio

    de Membro do Ministrio Pblico, de quem subordinada.

    (B) de ofcio, mediante provocao de qualquer pessoa; por requisio de Membro do Ministrio Pblico ou do Poder Judicirio; por requisio do Ministro da Justia; por requerimento do ofendido ou seu representante legal.

    (C) em qualquer hiptese, apenas por requisio de rgo do Poder Judicirio ou do Ministro da Justia.

    (D) nos crimes de ao pblica, somente por provo-cao do ofendido.

    (E) nos crimes de ao privada, por provocao de qualquer pessoa.

    Art. 5, I, do CPP. Gabarito "B"

    (Analista TRE/SP 2006 FCC) De acordo com o Cdigo de Processo Penal, no que concerne ao Inqurito Policial, correto afirmar:(A) O inqurito policial dever terminar no prazo de

    quinze dias, se o indiciado estiver preso, ou no prazo de quarenta dias se estiver solto.

    (B) O inqurito policial, nos crimes em que a ao pblica depender de representao, poder sem ela ser iniciado.

    (C) O Ministrio Pblico no pode requerer a devo-luo do inqurito Policial Autoridade Policial seno para novas diligncias, imprescindveis ao oferecimento da denncia.

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    (D) Se nenhum fato criminoso for apurado, a Autori-dade Policial poder mandar arquivar os autos do inqurito policial.

    (E) Nos crimes de ao privada, a Autoridade Policial poder proceder inqurito policial de ofcio, independentemente de requerimento de quem tenha qualidade para intent-la.

    A: o art. 10, caput, do CPP estabelece o prazo geral de 30 dias para a concluso do inqurito, quando o indiciado no estiver preso; se se tratar de indiciado preso, o inqurito deve terminar em 10 dias; B: na ao penal pblica condicionada, para dar incio investigao policial, indispensvel a manifestao de vontade do ofendido, materializada na representao, conforme preceitua o art. 5, 4, do CPP; C: art. 16 do CPP; D: a autoridade policial no est credenciada a determinar o arquivamento de autos de inqurito policial (art. 17 do CPP), somente podendo faz-lo o magistrado a requerimento do Ministrio Pblico (arts. 18 e 28 do CPP); E: em se tratando de crime de ao penal privada, o ofendido ou o seu representante legal deve requerer a instaurao de inqurito policial, nos termos do disposto no art. 5, 5, do CPP. Gabarito "C"

    (Analista TRF/4 2007 FCC) Analise as assertivas:

    I. O inqurito policial deve ser instaurado atravs de relatrio e encerrado mediante portaria da autoridade policial.

    II. Em razo do princpio da oralidade do processo, no h necessidade de serem as peas do inqu-rito policial reduzidas a escrito ou datilografadas.

    III. No inqurito policial, o ofendido, ou seu repre-sentante legal, e o indiciado podero requerer qualquer diligncia, que ser realizada, ou no, a juzo da autoridade.

    Est correto o que consta SOMENTE em

    (A) I e II. (B) I e III. (C) II. (D) II e III. (E) III.

    I: a portaria, a rigor, constitui o ato de instaurao do inqurito policial nos crimes de ao penal pblica incondicionada (a autoridade policial, neste caso, age de ofcio art. 5, I, do CPP); j o relatrio, a que alude o art. 10, 1, do CPP, deve ser confec-cionado ao trmino das investigaes; II: art. 9 do CPP; III: art. 14 do CPP. Gabarito "E"

    (Analista TJ/SE 2009 FCC) A respeito do Inqurito Policial correto afirmar:

    (A) O Inqurito Policial pode ser presidido pelo Minis-trio Pblico.

    (B) O Inqurito Policial uma vez instaurado, no poder ser arquivado pela autoridade policial.

    (C) O sigilo do Inqurito Policial, necessrio eluci-dao do fato, estende-se ao Ministrio Pblico.

    (D) O princpio do contraditrio deve ser observado no Inqurito Policial.

    (E) O Inqurito Policial constitui-se na nica forma de investigao criminal.

    A: a presidncia do inqurito policial atribuio da autoridade policial, embora o representante do parquet, que detm o controle externo da Polcia Judiciria, possa acompanhar as diligncias realizadas. A propsito, conferido ao Ministrio Pblico, no mbito criminal, o poder de realizar investigao, uma vez que os organismos policiais no detm, no sistema jurdico brasileiro, o monoplio da competncia penal investigatria. Tal entendi-mento vem se consolidando no Supremo Tribunal Federal: HC 94.173-BA, 2 T., rel. Min. Celso de Mello, j. 27.10.09; B: somente poder faz-lo o juiz, desde que a pedido do representante do Ministrio Pblico. o que determinam os arts. 17, 18 e 28 do CPP; C: o sigilo a que alude o art. 20 do CPP no se aplica ao Ministrio Pblico, titular da ao penal pblica e a quem cabe exercer o controle externo da atividade policial art. 129, I e VII, da CF. Alm disso, ao advogado tambm no se pode recusar acesso aos autos de inqurito, conforme determina o art. 7, XIV, da Lei 8.906/94; D: no h que se falar em contraditrio no inqurito policial; no h, nessa fase, acusao; h, to somente, investigao. Diz-se, assim, que o inqurito policial inquisitivo (art. 107 do CPP); E: alm do inqurito policial realizado pela Polcia Judiciria, existem outras formas de se proceder a investigaes criminais (art. 4, p. nico, do CPP). O inqurito criminal produzido por membro do Ministrio Pblico constitui uma alternativa ao inqurito elaborado pela Polcia Judiciria, bem assim o inqurito civil instaurado por promotores de Jus-tia visando proteo do patrimnio pblico e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. Da mesma forma, o inqurito criminal no caso de infrao penal cometida por juiz de direito e por promotor de justia no ser presidido por autoridade policial. Gabarito "B"

    (Tcnico Judicirio TRF/4 2007 FCC) Nos crimes de ao penal pblica incondicionada, a instaurao do inqurito policial (A) depende de comunicao verbal do ofendido.(B) depende de requisio do Ministrio Pblico.(C) depende de requisio da autoridade judiciria.(D) depende de requerimento escrito do ofendido.(E) pode ser feita, de ofcio, pela autoridade policial.

    Art. 5, I, do CPP. Gabarito "E"

    (Tcnico Judicirio TRF/4 2007 FCC) A propositura da ao penal pblica incondicionada atravs de denncia do Ministrio Pblico(A) depende de prvia instaurao de inqurito

    policial para apurao da materialidade e autoria do delito.

    (B) pode ser feita com base em meras peas de informao, sem necessidade de prvia instaurao de inqurito policial.

    (C) s pode ser feita sem prvia instaurao de inqurito policial se houver requisio do Ministro da Justia.

    (D) s pode ser feita sem prvia instaurao de inqurito policial se houver representao por escrito do ofendido.

    (E) s pode ser feita sem prvia instaurao de inqurito policial se as peas tiverem sido encaminhadas pela autoridade judiciria.

    Se o titular da ao penal dispuser de informaes suficientes para exerc-la em juzo, poder abrir mo do inqurito policial, que , portanto, a teor do art. 12 do CPP, dispensvel. Gabarito "B"

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    14.DirEitoProCESSuaLPENaLatuaLizaoN1

    3. Ao Penal(Magistratura/AL 2007 FCC) Corresponde a uma smula do Supremo Tribunal Federal, a seguinte afirmao:(A) Admite-se a suspenso condicional do processo

    por crime continuado, se, em relao a cada crime, a pena no superior a um ano.

    (B) A opinio do julgador sobre a gravidade em abs-trato do crime pode ser motivao idnea para a imposio de regime mais severo do que o permitido segundo a pena aplicada.

    (C) No se admite a progresso de regime de cumpri-mento de pena ou a aplicao imediata de regime menos severo nela determinado, antes do trnsito em julgado da sentena condenatria.

    (D) Pode ser determinado o desaforamento de pro-cesso de competncia do Jri sem a audincia da defesa.

    (E) concorrente a legitimidade do ofendido mediante queixa, e do Ministrio Pblico, con-dicionada representao do ofendido, para a ao penal por crime contra a honra de servidor pblico em razo do exerccio de suas funes.

    A assertiva corresponde Smula 714 do STF. Gabarito "E"

    (Ministrio Pblico/CE 2009 FCC) Avaliando inqurito policial instaurado para apurar eventual crime de roubo cometido por Joo, o promotor de justia decide por requerer o arquivamento, sendo o pedido homologado pelo juiz. Menos de seis meses depois, o ofendido oferece queixa-crime. O juiz dever (A) receber a queixa, pois em caso de arquivamento de

    inqurito possvel ser reaberto com novas provas. (B) receber a queixa, porque ainda no houve deca-

    dncia. (C) rejeitar a queixa, porque o crime de roubo de

    ao penal pblica e nunca ensejaria queixa subsidiria.

    (D) receber a queixa, porque se trata de hiptese de ao penal privada subsidiria da pblica e foi ajuizada no prazo legal.

    (E) rejeitar a queixa, com o fundamento de que a queixa subsidiria somente cabvel em caso de inrcia do promotor, no quando este pede o arquivamento.

    Depreende-se do art. 29 do CPP que a ao penal privada subsidiria da pblica somente ter lugar na hiptese de desdia do membro do Ministrio Pblico. Pedido de arquivamento de autos de inqurito no corresponde a desdia, omisso. Gabarito "E"

    (Procurador do Estado/RR 2006 FCC) Sobre ao penal, INCORRETO afirmar: (A) Tanto na ao penal pblica condicionada repre-

    sentao do ofendido quanto na condicionada requisio do Ministro da Justia, admite-se a retratao at o recebimento da denncia.

    (B) A renncia ao exerccio do direito de queixa, em relao a um dos autores do crime, a todos se estender, conforme disposio expressa do Cdigo de Processo Penal.

    (C) Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se- perempta a ao penal quando o querelante deixar de formular o pedido de condenao em alegaes finais.

    (D) Em caso de ao penal privada subsidiria da pblica, o Ministrio Pblico poder oferecer denncia substitutiva.

    (E) Segundo o Cdigo de Processo Penal, em regra, o ofendido decair do direito de queixa, se no o exercer dentro do prazo de 6 (seis) meses, con-tado do dia em que vier a saber quem o autor do crime.

    A: a retratao somente admitida na ao penal condicionada representao do ofendido, conforme preleciona o art. 25 do CPP; B: art. 49 do CPP; C: art. 60, III, 2 parte, do CPP; D: art. 29 do CPP; E: art. 38, caput, do CPP. Gabarito "A"

    (Defensoria/MT 2009 FCC) A denncia

    (A) no precisa expor o fato criminoso com todas as suas circunstncias, porque isso j consta do inqurito e do relatrio da autoridade policial.

    (B) s poder ser oferecida pelo Ministrio Pblico se estiver embasada em inqurito policial.

    (C) pode ser rejeitada liminarmente pelo juiz. (D) pode ser substituda por portaria judicial quando

    ocorrer inrcia do Ministrio Pblico e houver risco de prescrio da pretenso punitiva.

    (E) nos crimes de ao pblica condicionada representao da vtima, deve ser subscrita pelo advogado desta.

    A: art. 41 do CPP; B: o inqurito policial no obrigatrio art. 12 do CPP. A denncia ou queixa pode ser ofertada com base em outras peas de informao, desde que o titular da ao penal disponha de elementos suficientes para tanto (indcios de autoria e prova da materialidade); C: art. 395 do CPP; D: o art. 26 do CPP no foi recepcionado pela CF/88; E: a lei no impe essa exigncia. Gabarito "C"

    (Defensoria/PA 2009 FCC) Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considera-se perempta a ao penal (A) quando houver perdo judicial. (B) quando, iniciada esta, o querelante deixar de

    promover o andamento do processo durante 60 dias seguidos.

    (C) quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, no comparecer em juzo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 30 dias, qualquer das pessoas a quem couber faz-lo.

    (D) quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenao nas alegaes finais.

    (E) quando, sendo o querelante pessoa jurdica, esta se extinguir.

    Art. 60, III, do CPP. Gabarito "D"

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    (Defensoria/SP 2009 FCC) Existe previso legal de prioridade no julgamento de ao penal se (A) o acusado for pessoa idosa, desde que requeira

    ao juiz. (B) o acusado for integrante de organizao criminosa. (C) alguma das partes for mulher em situao de

    violncia, a requerimento do Defensor Pblico. (D) forem discutidos direitos relativos a criana ou

    adolescente vtima de abuso sexual, sem neces-sidade de requerimento ao juiz.

    (E) for decretado segredo de justia, a pedido do Ministrio Pblico.

    Art. 71 da Lei 10.741/03 Estatuto do Idoso. Gabarito "A"

    (Analista TRE/AL 2010 FCC) O princpio segundo o qual a queixa deve abranger todos os autores, coautores e partcipes do fato criminoso, desde que identificados, denominado princpio da(A) no discricionariedade.(B) obrigatoriedade.(C) indivisibilidade.(D) intranscendncia.(E) indisponibilidade.

    O princpio da indivisibilidade da ao penal privada est consagrado no art. 48 do CPP. Embora no haja disposio expressa de lei, h autores que sustentam que este postulado tambm aplicvel ao penal pblica, uma vez que o promotor de justia tem o dever de promover a ao penal contra todos os agentes identificados que cometeram a infrao penal. Dito de outro modo, defeso ao representante do Ministrio Pblico escolher contra quem ir propor a ao penal. Gabarito "C"

    (Analista TRE/MS 2007 FCC) certo que a denncia(A) poder ser oferecida a qualquer momento se o

    ru estiver solto ou afianado, no havendo, neste caso, prazo pr-fixado na legislao brasileira.

    (B) dever conter a exposio do fato criminoso, com todas as suas circunstncias, e a qualificao do acusado, sendo desnecessria a classificao do crime.

    (C) dever ser recebida pelo juiz na hiptese de estar extinta a punibilidade pela prescrio, uma vez que a prescrio dever ser declarada por sentena.

    (D) dever ser oferecida no prazo de cinco dias se o ru estiver preso, contados da data em que o rgo do Ministrio Pblico receber os autos do inqurito policial.

    (E) dever ser oferecida no prazo de trinta dias se, o rgo do Ministrio Pblico dispensar o inqurito policial, por j terem sido oferecidos elementos que o habilitem a promover a ao penal.

    A e D: art. 46, caput, do CPP; B: art. 41 do CPP; C: art. 61, caput, do CPP; E: art. 46, caput e 1, do CPP. Gabarito "D"

    (Analista TRE/PI 2009 FCC) A ao penal pblica pode ser(A) promovida somente pelo Ministrio Pblico. (B) promovida pelo ofendido ou por seu representante

    legal. (C) instaurada por portaria da autoridade policial.

    (D) instaurada de ofcio pelo juiz. (E) instaurada por portaria do Secretrio da Segu-

    rana Pblica.

    Art. 129, I, da CF; art. 24, caput, do CPP; e art, 100, 1, do CP.

    Gabarito "A"

    (Analista TRE/RS 2010 FCC) A penalidade imposta ao querelante, ou aos seus sucessores, em virtude do desinteresse em prosseguir na ao penal privada, denomina-se(A) decadncia.(B) prescrio da pretenso punitiva.(C) prescrio da pretenso executria.(D) perempo.(E) precluso.

    A perempo (art. 107, IV, do CP), instituto exclusivo da ao penal privada, constitui uma sano aplicada ao querelante que deixa de promover o bom andamento processual, mostrando-se negligente e desidioso. Suas hipteses esto listadas no art. 60 do CPP. Gabarito "D"

    (Analista TRE/SE 2007 FCC) Para o regular exerccio do direito de ao, exige-se o preenchimento de algumas condies, que so chamadas condies da ao. No processo penal, so elas: (A) capacidade processual; perempo e litispen-

    dncia. (B) maioridade; responsabilidade e litispendncia. (C) possibilidade legal do pedido; requisio do

    Ministro da Justia e autoridade jurisdicional competente.

    (D) possibilidade jurdica do pedido; legitimao para agir e interesse de agir.

    (E) representao do ofendido; coisa julgada e inte-resse de agir.

    falta de uma das condies da ao, a denncia ou queixa ser rejeitada, em conformidade com o que dispe o art. 395, II, do CPP. Gabarito "D"

    (Analista TRE/SE 2007 FCC) Quanto titularidade do direito de agir, so espcies de ao penal:(A) pblica condicionada; de conhecimento; constitu-

    tiva e de reabilitao. (B) de conhecimento; declaratria; constitutiva e

    executiva. (C) pblica; constitutiva; cautelar e declaratria. (D) executiva; privada; de reabilitao e investigativa. (E) pblica incondicionada; pblica condicionada;

    privada e privada subsidiria.

    A ao penal pblica constitui a regra geral; a de iniciativa privada, a exceo (art. 100, caput, do CP); a pblica subdivide-se em incondicionada e condicionada. Nesta, o Ministrio Pblico somente estar autorizado a promover a ao penal se houver a manifestao de vontade do ofendido ou de seu representante legal. o que determina o art. 100, 1, do CP. A pblica incondicionada, ao contrrio, no impe ao Ministrio Pblico nenhuma condio de procedibilidade. Nos crimes de ao penal pblica ter cabimento ao penal privada subsidiria (arts. 29 do CPP e 100, 3, do CP) se acaso ficar caracterizada a desdia do membro do Ministrio Pblico. Gabarito "E"

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    14.DirEitoProCESSuaLPENaLatuaLizaoN1

    (Analista TRE/SP 2006 FCC) Nos crimes em que se procede mediante ao penal pblica condicionada a representao, falecendo a vtima, o direito representao passar (A) ao cnjuge, ascendente, descendente ou irmo.(B) ao Representante do Ministrio Pblico, que

    poder ajuizar ao penal imediatamente. (C) apenas ao cnjuge e ao ascendente e, na falta de

    ambos, ser nomeado um advogado para exercer a funo de curador especial.

    (D) apenas ao cnjuge, ascendente ou descendente e, na falta deles, ser nomeado um advogado para exercer a funo de curador especial.

    (E) apenas ao cnjuge e ao descendente e, na falta de ambos, ser nomeado um advogado para exercer a funo de curador especial.

    Art. 24, 1, do CPP. Gabarito "A"

    (Analista TRF/1 2006 FCC) A ao penal privada sub-sidiria da pblica pode ser ajuizada pelo ofendido ou por quem tenha qualidade para represent-lo se(A) no concordar com os termos da denncia apre-

    sentada pelo Ministrio Pblico. (B) o Ministrio Pblico tiver requerido o arquivamento

    do inqurito policial. (C) a denncia apresentada pelo Ministrio Pblico

    for rejeitada pelo Juiz. (D) o Ministrio Pblico tiver devolvido o inqurito

    polcia para novas diligncias. (E) a ao penal pblica no for intentada no prazo

    legal.

    Arts. 29 do CPP e 100, 3, do CP. Gabarito "E"

    (Analista TRF/1 2006 FCC) A respeito do perdo, considere as assertivas:I. O perdo concedido a um dos querelados

    aproveitar e produzir efeito em relao a todos, sem que produza, todavia, efeito em relao ao que o recusar.

    II. A aceitao do perdo s poder ser manifestada mediante declarao expressa dos autos.

    III. A aceitao do perdo personalssima, no podendo ser aceita por procurador com poderes especiais.

    Est correto o que se afirma SOMENTE em(A) I. (B) II. (C) I e II. (D) I e III. (E) II e III.

    I: art. 51 do CPP; II: arts. 58 e 59 do CPP; III: art. 55 do CPP.

    Gabarito "A"

    (Analista TRF/3 2007 FCC) Quanto queixa-crime correto afirmar que(A) a mulher casada no poder exercer o direito

    de queixa sem consentimento do marido, salvo quando estiver dele separada ou quando a queixa

    for contra ele, sendo que se o marido recusar o consentimento, o juiz poder supri-lo.

    (B) o prazo para o aditamento da queixa ser de 3 dias, contado da data em que o rgo do Minis-trio Pblico receber os autos, e, se este no se pronunciar dentro do trduo, entender-se- que no tem o que aditar, prosseguindo-se nos demais termos do processo.

    (C) a queixa, ainda quando a ao penal for privativa do ofendido, no poder ser aditada pelo Minis-trio Pblico.

    (D) a queixa contra qualquer dos autores do crime no obrigar ao processo de todos.

    (E) no caso de morte do ofendido, o direito de oferecer queixa passar, sucessivamente, ao ascendente, ao descendente e ao cnjuge, salvo quando decla-rado ausente por deciso judicial, hiptese em que se declarar extinta a punibilidade do autor.

    A: o art. 35 do CPP, que determinava que a mulher casada no podia exercer o direito de queixa sem o consentimento do marido, salvo se dele estivesse separada ou quando a queixa fosse contra ele, foi revogado pela Lei 9.520/97; B: art. 46, 2, do CPP; C: art. 45 do CPP; D: art. 48 do CPP; E: art. 31 do CPP. Gabarito "B"

    (Analista TRF/4 2010 FCC) O prazo para oferecimento da denncia, estando o ru preso, contado da data em que o rgo do Ministrio Pblico receber os autos do inqurito policial, ser de(A) 10 (dez) dias.(B) 03 (trs) dias.(C) 08 (oito) dias.(D) 05 (cinco) dias.(E) 15 (quinze) dias.

    Art. 46, caput, do CPP. Gabarito "D"

    (Analista TRF/4 2010 FCC) No que se refere ao penal, de acordo com o Cdigo de Processo Penal, correto afirmar:(A) Nos casos em que somente se procede mediante

    queixa, considerar-se- perempta a ao penal quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 60 dias seguidos.

    (B) A queixa na ao penal privativa do ofendido no poder ser aditada pelo Ministrio Pblico.

    (C) A representao ser irretratvel aps o encerra-mento do inqurito policial.

    (D) A aceitao do perdo fora do processo no poder ser feita por procurador com poderes especiais.

    (E) Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimnio ou interesse da Unio, Estado e Municpio, a ao penal ser pblica.

    A: em vista do disposto no art. 60, I, do CPP, ser considerada perempta a ao quando, aps seu incio, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos. A perempo, que s tem cabimento na ao penal privada, constitui uma sano aplicada ao querelante que se mostra desidioso na conduo do processo; B: art. 45 do CPP; C: art. 25 do CPP; D: art. 59 do CPP; E: art. 24, 2, do CPP. Gabarito "E"

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    (Analista TRF/4 2004 FCC) O ato jurisdicional, por meio do qual o Magistrado rejeita a denncia oferecida pelo Ministrio Pblico, (A) uma sentena definitiva. (B) uma deciso interlocutria mista no terminativa. (C) uma deciso interlocutria mista terminativa. (D) uma deciso interlocutria simples. (E) um despacho.

    Deciso interlocutria mista terminativa a que extingue o processo sem julgamento de mrito. Gabarito "C"

    (Analista TRF/5 2003 FCC) Nos crimes de ao penal pblica condicionada, oferecida a representao pelo ofendido, esta ser irretratvel APENAS depois(A) de encerrado o inqurito policial. (B) de oferecida a denncia. (C) do recebimento da denncia. (D) da sentena que julgar a pretenso acusatria. (E) do trnsito em julgado da sentena que julgar a

    pretenso acusatria.

    Art. 25 do CPP. Gabarito "B"

    (Analista TRF/5 2008 FCC) A denncia deve(A) ser sempre escrita, inclusive quando do incio da

    ao penal privada. (B) estar necessariamente embasada em inqurito

    policial. (C) conter obrigatoriamente o rol das testemunhas de

    acusao. (D) descrever o fato criminoso com todas as suas

    circunstncias. (E) ser recebida ainda que j estiver extinta a punibi-

    lidade.

    A: art. 77 da Lei 9.099/95; B: o inqurito no indispensvel ao oferecimento da denncia. o que se infere dos arts. 12 e 46, 1, do CPP; C: do art. 41 do CPP que o rol das testemunhas facultativo. O oferecimento desse rol no ato da denncia, no entanto, obrigatrio. Se o Ministrio Pblico no o fizer nesta oportunidade, opera-se a precluso; D: art. 41 do CPP; E: art. 395, II, do CPP. Gabarito "D"

    (Analista TRF/5 2008 FCC) Quando a ao penal for privativa do ofendido,(A) no cabe ao Ministrio Pblico velar pela sua

    indivisibilidade. (B) no cabe ao Ministrio Pblico intervir nos atos e

    termos do processo. (C) a queixa no poder ser aditada pelo Ministrio

    Pblico. (D) o perdo concedido a um dos querelados no

    aproveitar os demais. (E) a queixa poder ser dada por procurador com

    poderes especiais.

    A: cabe, sim, ao Ministrio Pblico, nos termos do disposto no art. 48 do CPP, cuidar para que seja observado o princpio da indivisibi-lidade; B e C: em consonncia com o estatudo no art. 45 do CPP, a queixa, na ao penal privativa do ofendido, poder ser aditada pelo MP, a quem caber intervir em todos os atos e termos do processo; D: o perdo dado a um dos querelados se estender aos outros - art. 51 do CPP; E: art. 44 do CPP. Gabarito "E"

    (Analista TJ/PA 2009 FCC) Nos crimes de ao penal pblica condicionada, a representao poder ser retratada at(A) o interrogatrio do ru. (B) a instaurao do inqurito policial. (C) o oferecimento da denncia. (D) a sentena condenatria definitiva. (E) o trnsito em julgado da sentena condenatria.

    Art. 25 do CPP. Gabarito "C"

    (Analista TJ/PA 2009 FCC) Diante da morte do ofen-dido, caso o direito de prosseguir na ao penal pri-vada no seja exercitado dentro de 60 dias, ocorrer a extino da punibilidade em decorrncia da(A) perempo. (B) prescrio da pretenso punitiva. (C) renncia. (D) decadncia. (E) retratao.

    Art. 60, II, do CPP; art. 107, IV, do CP. Gabarito "A"

    (Analista TJ/PA 2009 FCC) No caso do Promotor de Justia requerer o arquivamento do inqurito policial por entender ausente a justa causa para a instaura-o da ao penal, havendo discordncia do Juiz, este dever(A) intimar a vtima para propor ao penal privada.(B) determinar, de ofcio, a devoluo do inqurito

    policial polcia para novas diligncias. (C) nomear outro Promotor de Justia para ofertar a

    denncia. (D) remeter os autos considerao do Procurador-

    Geral de Justia. (E) remeter ao Presidente do Tribunal de Justia.

    Art. 28 do CPP. Gabarito "D"

    (Analista TJ/PE 2007 FCC) Inclui-se dentre as con-dies de procedibilidade da ao penal pblica condicionada, quando a lei o exigir,(A) o inqurito policial. (B) a representao do ofendido. (C) o relatrio da autoridade policial. (D) a existncia de, pelo menos, duas testemunhas

    do fato. (E) o boletim de ocorrncia.

    Representao nada mais do que a manifestao de vontade do ofendido ou de seu representante legal no sentido de ver pro-cessado o autor do crime. Sua natureza jurdica de condio de procedibilidade. Sem ela a autoridade policial no poder dar incio s investigaes art. 5, 4, do CPP, tampouco o Ministrio Pblico poder dela prescindir nos crimes de ao penal pblica condicionada art. 24, caput, do CPP. Gabarito "B"

    (Analista TJ/PE 2007 FCC) Em caso de morte do ofen-dido, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ao penal privada passar, de acordo com a ordem estabelecida pelo Cdigo de Processo Penal, ao (A) descendente, cnjuge, ascendente ou irmo. (B) ascendente, descendente, irmo ou cnjuge.

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    14.DirEitoProCESSuaLPENaLatuaLizaoN1

    (C) descendente, ascendente, irmo ou cnjuge, (D) cnjuge, ascendente, descendente ou irmo. (E) irmo, descendente, ascendente ou cnjuge.

    Art. 31 do CPP. Gabarito "D"

    (Analista TJ/PI 2009 FCC) A decadncia, no processo penal, como perda do direito de propor a ao penal, cabe(A) tanto na ao privada exclusiva como na ao

    privada subsidiria e na pblica condicionada. (B) somente na ao penal exclusivamente privada.(C) somente na ao penal pblica condicionada. (D) na ao exclusivamente privada e na pblica

    condicionada. (E) na ao penal exclusivamente privada e na ao

    penal privada subsidiria.

    Em conformidade com o disposto no art. 38 do CPP, o ofendido ou seu representante legal poder exercer seu direito de queixa ou de representao dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem o autor do crime; em se tratando de ao penal subsidiria, o prazo de seis meses comear a contar do trmino do prazo para o Ministrio Pblico oferecer a denncia. Gabarito "A"

    (Analista TJ/SE 2009 FCC) So condies da ao penal:(A) Legitimao para agir, qualificao do acusado e

    prazo. (B) Que o fato narrado constitua crime, que a parte

    seja legtima e que esteja presente condio de procedibilidade.

    (C) Prazo, a forma e o destinatrio. (D) Possibilidade jurdica do pedido, interesse de agir

    e legitimao para agir. (E) A descrio do fato criminoso em todas as circuns-

    tncias, a classificao do crime e a qualificao do acusado.

    Art. 395 do CPP. Gabarito "D"

    (Analista TJ/SE 2009 FCC) No que diz respeito ao direito de representao, correto afirmar:(A) O prazo para exerccio do direito de representao

    de direito material, devendo ser computado o dia do comeo e excludo o dia final.

    (B) Sendo a vtima menor de 18 anos, o direito de representao passar ao representante do Ministrio Pblico.

    (C) Tratando-se de ofendido doente mental, o direito de representao ser exercido pelo seu repre-sentante legal, porm somente na hiptese de incapacidade absoluta.

    (D) A representao condio necessria para o incio da ao penal, porm dispensvel para a instaurao do inqurito policial.

    (E) No caso de morte do ofendido ou quando ausente do pas, o direito de representao poder ser exercido pelo seu cnjuge, ascendente, descen-dente ou irmo.

    A: o prazo, para o exerccio do direito de representao, deve ser contado nos moldes do art. 10 do CP, uma vez que est intimamente ligado ao direito de punir, na medida em que o seu no exerccio

    gera a extino da punibilidade (decadncia), nos termos do art. 107, IV, do CP; B e C: sendo a vtima menor de 18 anos ou doente mental, o direito de representao caber a quem tenha qualidade para represent-lo; D: art. 5, 4, do CPP; E: art. 24, 1, do CPP.

    Gabarito "A"

    (Tcnico Judicirio TRF/4 2007 FCC) Se a ao penal pblica incondicionada no for instaurada no prazo legal pelo Ministrio Pblico, o ofendido ou seu representante legal(A) s podero apresentar queixa se o inqurito

    policial tiver sido instaurado por requisio judicial.(B) no podero apresentar queixa, podendo apenas

    representar ao Procurador-Geral da Justia.(C) no podero apresentar queixa, mas podero

    interpor recurso ao juiz competente.(D) podero promover, atravs de queixa, a ao

    penal privada subsidiria da pblica.(E) s podero apresentar queixa se o delito for grave

    e punido com pena privativa de liberdade.

    Arts. 5, LIX, da CF, 100, 3, do CP, e 29 do CPP. Gabarito "D"

    (Tcnico Judicirio TRF/4 2007 FCC) O perdo(A) concedido a um dos querelados aproveitar a

    todos, produzindo efeitos, inclusive, em relao aos que o recusarem.

    (B) s pode ser aceito pelo querelado, no podendo ser aceito por procurador, ainda que com poderes especiais.

    (C) concedido a um dos querelados aproveitar a todos, sem que produza, todavia, efeito em relao ao que o recusar.

    (D) deve ser expresso em declarao assinada pelo ofendido, no se admitindo perdo tcito.

    (E) concedido a um dos querelados s a este aproveitar, ainda que, posteriormente, venha a ser pelo mesmo recusado.

    A: arts. 51 do CPP e 106, I e III, do CP. O perdo, ao contrrio da renncia, ato bilateral. Exige, pois, para que produza a extino da punibilidade, a aceitao do querelado; B: art. 55 do CPP; C: arts. 51 do CPP e 106, I e III, do CP; D: art. 106 do CP; E: arts. 51 do CPP e 106, I, do CP. Gabarito "C"

    (Tcnico Judicirio TRF/4 2007 FCC) Analise as assertivas:I. A representao ser irretratvel depois de

    oferecida a denncia.II. O perdo unilateral e no depende de

    aceitao.III. O direito de queixa irrenuncivel.

    Est correto o que consta SOMENTE em(A) I.(B) I e II.(C) I e III.(D) II e III.(E) III.

    I: arts. 25 do CPP e 102 do CP; II: ao contrrio, o perdo constitui ato bilateral, porquanto depende da concordncia do agressor arts. 51 do CPP e 106, III, do CP; III: arts. 104 do CP e 49 e 50 do CPP. Gabarito "A"

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    (Tcnico Judicirio TJ/PE 2007 FCC) A ao penal pblica ser promovida por(A) queixa do ofendido.(B) requisio do Ministro da Justia.(C) representao do ofendido.(D) denncia do Ministrio Pblico.(E) requisio judicial.

    Arts. 24 do CPP e 129, I, da CF. Gabarito "D"

    (Tcnico Judicirio TJ/PI 2009 FCC) So condies da ao penal, que devem ser analisadas pelo juiz quando do recebimento da denncia ou da queixa:(A) a descrio do fato criminoso em todas as cir-

    cunstncias, a classificao e a qualificao do acusado.

    (B) o prazo, a forma e o destinatrio.(C) a possibilidade jurdica do pedido, o interesse de

    agir e a legitimao para agir.(D) que o fato narrado constitua crime, que a parte

    seja legtima e que esteja presente condio de procedibilidade.

    (E) a legitimao para agir, a qualificao do acusado e o prazo.

    Art. 395, II, do CPP. Gabarito "C"

    (Tcnico Judicirio TJ/PI 2009 FCC) A renncia nos crimes de ao penal privada(A) pode ser entendida como uma causa excludente

    de criminalidade.(B) pode ocorrer at a prolao da sentena.(C) pode ser apresentada apenas com relao a um

    dos ofensores.(D) pode ser expressa ou tcita.(E) no admite retratao.

    Art. 104 do CP. Gabarito "D"

    (Tcnico Judicirio TJ/SE 2009 FCC) A decadncia, fator extintivo da punibilidade no processo penal, como perda do direito de propor a ao penal, cabe(A) na ao penal exclusivamente privada e na ao

    penal pblica condicionada.(B) tanto na ao penal exclusivamente privada, como

    na ao penal privada subsidiria e na ao penal pblica privada.

    (C) somente na ao penal pblica privada.(D) somente na ao penal exclusivamente privada.(E) tanto na ao penal privada exclusiva, como na

    ao penal privada subsidiria e na ao penal pblica condicionada.

    De fato, a decadncia (art. 38 do CPP) abrange a ao penal privada exclusiva e subsidiria, atingindo, tambm, a representao, na ao penal pblica condicionada. O prazo, contado nos moldes do art. 10 do CP, j que gera reflexos no campo do direito penal, tem como termo inicial o dia em que o ofendido vem a saber quem o autor da infrao. Gabarito "E"

    (Tcnico Judicirio TJ/SE 2009 FCC) Na ao penal privada vigoram, entre outros, os princpios da(A) indisponibilidade, da iniciativa das partes e do

    duplo grau de jurisdio.

    (B) publicidade, da oficialidade e da persuaso racional.

    (C) ampla defesa, da obrigatoriedade e da proporcio-nalidade.

    (D) oportunidade, da disponibilidade e da indivisibili-dade.

    (E) oportunidade, da publicidade e da oficialidade.

    Ao contrrio do que ocorre com a ao penal pblica, em relao qual vige o princpio da obrigatoriedade, a propositura ou no da ao penal privada fica a critrio do ofendido, que far um juzo de convenincia e oportunidade (princpio da oportunidade); pelo princpio da disponibilidade, que tambm exclusivo da ao penal privada, o ofendido pode desistir de prosseguir na ao j instaurada; o princpio da indivisibilidade est contido no art. 48 do CPP. Este ltimo tambm se aplica ao penal pblica, j que o promotor de justia tem o dever de promover a ao penal contra todos agentes identificados que cometeram a infrao penal. Gabarito "D"

    4. SuspensoCondicionaldoProcesso

    (Analista TRE/AL 2010 FCC) No que diz respeito suspenso condicional do processo correto afirmar:(A) Poder ser revogada se, no curso do prazo, o

    beneficirio no efetuar, sem motivo justificado, a reparao do dano.

    (B) Aceita a proposta, ser suspenso o processo por at dois anos, submetendo o acusado s condi-es impostas pelo Juiz.

    (C) Expirado o prazo sem revogao, o Juiz declarar extinta a pena.

    (D) Ser revogada se o acusado, no curso do prazo, descumprir a condio de comparecimento pessoal e obrigatrio a juzo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades.

    (E) Poder ser proposta em relao aos crimes em que a pena mnima cominada for igual ou inferior a um ano, atendidos outros requisitos.

    A: trata-se de revogao obrigatria art. 89, 3, da Lei 9.099/95; B: o processo ser suspenso pelo perodo de dois a quatro anos art. 89, caput, da Lei 9.099/95; C: expirado o prazo sem revogao, o juiz declarar extinta a punibilidade; D: constitui revogao facultativa, nos termos do art. 89, 4, da Lei 9.099/95; E: assertiva em consonncia com a redao do art. 89, caput, da Lei 9.099/95. Gabarito "E"

    5. Ao Civil(Analista TRE/AL 2010 FCC) No faz coisa julgada, permitindo a propositura da ao civil, a deciso que(A) reconhece ter sido o ato praticado em estrito cum-

    primento de dever legal ou no exerccio regular de direito.

    (B) absolve o ru por reconhecer a inexistncia mate-rial do fato.

    (C) julga extinta a punibilidade.(D) absolve o ru por ter ele agido sob estado de

    necessidade. (E) julga improcedente a ao penal por ter o acusado

    agido em legtima defesa.

    Art. 67, II, do CPP. Gabarito "C"

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    14.DirEitoProCESSuaLPENaLatuaLizaoN1

    6. JurisdioeCompetncia.ConexoeContinncia

    (Magistratura/AL 2007 FCC) Um juiz estadual do Rio de Janeiro e sua esposa, engenheira civil, so acu-sados de, em co-autoria, terem cometido homicdio doloso simples na cidade de Macei, em Alagoas. A respeito do(s) rgo(s) competente(s) para o processo e o julgamento do juiz e de sua esposa, pode-se afirmar que(A) os dois sero julgados pelo Tribunal de Justia do

    Estado do Rio de Janeiro.(B) os dois sero julgados pelo Tribunal de Justia do

    Estado de Alagoas.(C) os dois sero julgados pelo Tribunal de Jri de

    Macei.(D) o juiz de direito ser julgado pelo Tribunal de Jus-

    tia do Rio de Janeiro e sua esposa pelo Tribunal do Jri de Macei.

    (E) o juiz de direito ser julgado pelo Tribunal de Justia de Alagoas e sua esposa pelo Tribunal do Jri de Macei.

    Tanto o foro por prerrogativa de funo quanto o Tribunal do Jri so contemplados na Constituio Federal. Jurisprudncia e doutrina so unnimes em afirmar que, neste caso, prevalece o foro por prerrogativa de funo. Assim, o magistrado, ainda que tenha cometido um crime doloso contra a vida, ser julgado pelo Tribunal de Justia ao qual est vinculado. Sua esposa ser julgada pelo Tribunal popular de Macei. Gabarito "D"(Magistratura/GO 2009 FCC) De acordo com entendi-mento sumulado do Superior Tribunal de Justia, NO compete Justia Comum Estadual processar e julgar (A) o crime de falsa anotao na Carteira de Trabalho

    e Previdncia Social, atribudo empresa privada. (B) o crime de falso testemunho cometido no processo

    trabalhista. (C) os crimes de falsificao e uso de documento falso

    relativo a estabelecimento particular de ensino. (D) o crime em que indgena figure como autor ou

    vtima.(E) o crime praticado em detrimento de sociedade de

    economia mista.

    A: Smula n 62 do STJ; B: Smula n 165 do STJ; C: Smula n 104 do STJ; D: Smula n 140 do STJ; E: Smula n 42 do STJ.

    Gabarito "B"

    (Defensoria/MA 2009 FCC) A competncia fixada pela circunstncia de duas ou mais pessoas serem acu-sadas pela mesma infrao determinada (A) pela preveno. (B) por conexo. (C) pela natureza da infrao. (D) pela continncia. (E) por distribuio.

    Art. 77 do CPP. Verifica-se a continncia no concurso de pessoas (art. 29 do CP) e no concurso formal de crimes (art. 70 do CP). H, nessas hipteses de incidncia da continncia, uma nica infrao

    penal, ora praticada em concurso de pessoas, ora perpetrada por meio de uma nica ao que gera mais de um resultado (concurso formal). Gabarito "D"

    (Defensoria/MT 2009 FCC) A respeito dos critrios de determinao e modificao da competncia, correto afirmar que (A) o querelante, nos casos de exclusiva ao penal,

    no poder preferir o foro do domiclio ou da residncia do ru, quando conhecido o lugar da infrao.

    (B) no concurso entre a jurisdio comum e a espe-cial, prevalecer a competncia da jurisdio comum.

    (C) a competncia ser determinada pelo lugar em que ocorreu a consumao, quando, iniciada a execuo no territrio nacional, a infrao se consumar fora dele.

    (D) a competncia ser determinada pelo local em que tiver sido iniciada a continuao quando se tratar de infrao continuada praticada em terri-trio de duas ou mais jurisdies.

    (E) compete Justia Federal o processo e o julga-mento unificado dos crimes conexos de compe-tncia federal e estadual.

    A: ainda que conhecido o lugar da infrao, o querelante, na ao penal privada exclusiva, poder preferir o foro de domiclio ou da residncia do ru art. 73 do CPP; B: no concurso entre a jurisdio comum e a especial, prevalecer esta ltima art. 78, IV, do CPP; C: neste caso, em vista do que dispe o art. 70, 1, do CPP, a competncia ser determinada em funo do lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o ltimo ato de execuo; D: aplica-se, aqui, a preveno, ex vi do art. 71 do CPP; E: a assertiva corresponde ao teor da Smula n 122 do STJ. Gabarito "E"

    (Defensoria/MT 2009 FCC) A incompetncia do juzo anula(A) a ao penal, desde o inqurito policial. (B) o processo, desde o recebimento da denncia. (C) somente os atos decisrios. (D) a prova colhida na instruo. (E) o processo, desde a citao do acusado.

    Art. 567 do CPP. Gabarito "C"

    (Defensoria/PA 2009 FCC) Na determinao da com-petncia por conexo ou continncia, no concurso de jurisdies da mesma categoria, ser observada a seguinte regra: (A) preponderar a do lugar da infrao, qual for

    cominada a pena mais grave. (B) no concurso entre a competncia do jri e a de

    outro rgo da jurisdio comum, prevalecer a competncia do jri.

    (C) no concurso entre a justia militar e a comum prevalecer a da justia castrense.

    (D) prevalecer a do lugar em que houver ocorrido o maior nmero de infraes.

    (E) firmar-se- a competncia pela preveno, em qualquer caso.

    Art. 78, II, a, do CPP. Gabarito "A"

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    (Defensoria/SP 2006 FCC) No que se refere aplicao das regras de conexo e continncia, os institutos da transao penal e da composio dos danos civis, aplicam-se na reunio de processos(A) tanto perante o juzo comum quanto o tribunal do

    jri.(B) exclusivamente perante o juzo comum.(C) exclusivamente perante o juzo comum, exceto

    na jurisdio federal.(D) exclusivamente perante o tribunal do jri.(E) decorrente de crime continuado.

    Art. 60, pargrafo nico, da Lei 9.099/95. Gabarito "A"

    (Analista TRE/MG 2005 FCC) No que se refere com-petncia, em matria processual penal, considere as proposies abaixo.I. Se diversas pessoas que assistem a um jogo

    de futebol, ocasionalmente reunidas, praticam depredaes no estdio, o caso de conexo intersubjetiva, por simultaneidade.

    II. Se forem praticadas agresses entre os parti-cipantes de dois grupos de pessoas em algum lugar, est presente a conexo intersubjetiva, por concurso ou concursal.

    III. Se trs pessoas resolvem furtar um banco, cada uma praticando atos diferentes ao mesmo tempo, caracteriza-se a conexo objetiva ou teleolgica.

    IV. Se para condenar aquele que adquiriu, dolo-samente, um objeto roubado, necessrio demonstrar que a coisa adquirida era produto de crime, tem-se a conexo instrumental.

    Est correto o que contm APENAS em(A) I, II e III. (B) I, II e IV. (C) I e IV. (D) II e III. (E) III e IV.

    I: art. 76, I, do CPP; II: presente no art. 76, I, do CPP, a situao em que vrias pessoas, em concurso, praticam crimes em tempo e lugar diferentes; III: esta modalidade de conexo est inserida no art. 76, II, do CPP; IV: art. 76, III, do CPP. Gabarito "C"

    (Analista TRE/PB 2007 FCC) De acordo com o Cdigo de Processo Penal a competncia(A) ser, em regra, determinada pelo lugar em que

    se iniciou o primeiro ato de execuo do crime. (B) ser determinada pela continncia se, ocorrendo

    duas ou mais infraes, houverem sido prati-cadas, ao mesmo tempo, por vrias pessoas reunidas.

    (C) regular-se-, em regra, pelo domiclio ou resi-dncia do ru, por expressa determinao legal, independentemente do lugar do crime.

    (D) ser determinada pela continncia quando duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infrao.

    (E) ser determinada pela continncia se, ocorrendo duas ou mais infraes, houverem sido pratica-das ao mesmo tempo por vrias pessoas, umas contra as outras.

    A: art. 70, caput, do CPP; B: art. 77 do CPP; C: art. 72 do CPP; D: art. 77, I, do CPP; E: hiptese de conexo (art. 76, I, CPP).

    Gabarito "D"

    (Analista TRE/PI 2009 FCC) A respeito da determina-o da competncia por conexo ou continncia, considere:I. No concurso de jurisdies da mesma categoria,

    prevalecer a do lugar em que houver ocorrido o maior nmero de infraes, independentemente da gravidade das respectivas penas.

    II. No concurso entre a jurisdio comum e a espe-cial prevalecer a comum.

    III. Compete Justia Federal o processo e julga-mento unificado dos crimes conexos de compe-tncia federal e estadual.

    Est correto o que se afirma APENAS em(A) I. (B) I e II. (C) I e III. (D) II e III. (E) III.

    I: art. 78, II, a, do CPP; II: art. 78, IV, do CPP; III: Smula 122 do STJ: Compete Justia Federal o processo e julgamento unificado dos crimes conexos de competncia federal e estadual, no se aplicando a regra do art. 78, II, a, do Cdigo de Processo Penal. Gabarito "E"

    (Analista TRE/RN 2005 FCC) No que tange jurisdio, considere o que segue abaixo.I. Necessidade de correspondncia entre a

    sentena e o pedido, como garantia da ampla defesa, pois no pode haver julgamento extra ou ultra petita, isto , fora ou alm do pedido.

    II. Nenhum juiz pode subtrair-se ao exerccio de sua funo jurisdicional porque a lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa a direito.

    Essas situaes dizem respeito, respectivamente, aos princpios da(A) justia natural e irrecusabilidade. (B) processualidade e iniciativa das partes. (C) imparcialidade e inevitabilidade. (D) improrrogabilidade e investidura. (E) relatividade e indeclinabilidade.

    I: pelo princpio da correlao, h de estabelecer-se, entre o fato narrado na inicial (denncia ou queixa) e o fato pelo qual o ru condenado, uma relao, sendo, pois, defeso ao juiz proferir julgamento extra ou ultra petita, isto , vedado ao magistrado, na sentena, desvincular-se da pea acusatria; II: o princpio da indeclinabilidade da prestao jurisdicional est insculpido no art. 5, XXXV, da CF. Gabarito "E"

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    14.DirEitoProCESSuaLPENaLatuaLizaoN1

    (Analista TRF/1 2006 FCC) Compete ao Superior Tri-bunal de Justia processar e julgar originariamente, nas infraes penais comuns,(A) os chefes de misso diplomtica de carter per-

    manente. (B) os membros do Superior Tribunal de Justia. (C) os membros do Tribunal de Contas da Unio. (D) os membros dos Tribunais Regionais Federais. (E) o Procurador-Geral da Repblica.

    A, B e C: art. 102, I, c, da CF; D: art. 105, I, a, da CF; E: art. 102, I, b, da CF. Gabarito "D"

    (Analista TRF/4 2010 FCC) Compete ao Superior Tri-bunal de Justia processar e julgar originariamente, nos crimes comuns,(A) os membros dos Tribunais Regionais Federais.(B) o Procurador-Geral da Repblica.(C) os Ministros de Estado.(D) os membros do Tribunal de Contas da Unio.(E) os chefes de misso diplomtica de carter per-

    manente.

    A: correta, nos termos do art. 105, I, a, da CF; B: art. 102, I, e, da CF; C, D e E: art. 102, I, c, da CF. Gabarito "A"

    (Analista TRF/4 2004 FCC) Compete ao Superior Tribunal de Justia (STJ), dentre outras atribuies, processar e julgar originariamente, nas infraes penais comuns, os(A) Comandantes do Exrcito. (B) Ministros de Estado. (C) Comandantes da Marinha. (D) chefes de misso diplomtica de carter perma-

    nente. (E) membros dos Tribunais de Contas dos Municpios.

    A, B, C e D: 102, I, c, da CF; E: art. 105, I, a, da CF. Gabarito "E"

    (Analista TRF/4 2007 FCC) Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar originariamente, dentre outros, nas infraes penais comuns,(A) os membros dos Tribunais Regionais do Trabalho.(B) o Governador do Distrito Federal. (C) os membros do Tribunal de Contas do Distrito

    Federal. (D) os membros dos Tribunais Regionais Federais. (E) os membros do Tribunal Superior Eleitoral.

    A, B, C e D: art. 105, I, a, da CF; E: art. 102, I, c, da CF. Gabarito "E"

    (Analista TRF/5 2003 FCC) A competncia penal para julgar Desembargador do Tribunal de Justia de Estado da Federao, acusado da prtica de crime comum, do(A) Superior Tribunal de Justia. (B) Supremo Tribunal Federal. (C) Tribunal Regional Federal da Regio correspon-

    dente ao Estado onde se localiza o Tribunal de Justia a que ele pertencer.

    (D) rgo Especial do Tribunal de Justia a que ele pertencer.

    (E) Plenrio do Tribunal de Justia a que ele pertencer.

    Art. 105, I, a, da CF. Gabarito "A"(Tcnico Judicirio TRF/4 2007 FCC) Membro de Tribunal Regional Federal acusado da prtica de crime comum ser julgado pelo(A) Supremo Tribunal Federal.(B) Superior Tribunal de Justia.(C) Tribunal Regional Federal a que pertencer.(D) Tribunal de Justia do respectivo Estado.(E) Tribunal Regional Federal da Regio mais

    prxima.

    Art. 105, I, a, da CF. Gabarito "B"

    (Tcnico Judicirio TRF/4 2007 FCC) Compete ao Supremo Tribunal Federal, dentre outras atribuies, processar e julgar, nas infraes penais comuns, os(A) membros dos Tribunais Regionais Eleitorais.(B) Governadores dos Estados.(C) membros dos Tribunais de Contas dos Estados.(D) Ministros de Estado.(E) desembargadores dos Tribunais de Justia.

    A, B, C e E: art. 105, I, a, da CF; D: art. 102, I, c, da CF. Gabarito "D"

    7. QuesteseProcessosincidentes

    (Defensoria/SP 2009 FCC) Em ao penal para o julga-mento de crime de bigamia, a existncia de ao civil relativa validade do casamento, constitui (A) questo prejudicial facultativa heterognea. (B) litispendncia. (C) questo prejudicial obrigatria homognea. (D) questo prejudicial obrigatria heterognea. (E) questo prejudicial facultativa mista.

    Prevista no art. 92 do CPP, obrigatria a questo prejudicial que necessariamente enseja a suspenso do processo, sendo to somente suficiente que o magistrado do juzo criminal a repute sria e fundada. Aqui, o juiz dever determinar a paralisao do feito at que o juzo cvel emita sua manifestao. Envolvem questes atinentes prpria existncia do crime. Preleciona o art. 116, I, do CP que o curso da prescrio ficar suspenso. J na questo prejudicial facultativa, contida no art. 93 do CPP, o magistrado tem a faculdade, no a obrigao, de suspender o processo. Trata-se, aqui, de questes diversas do estado das pessoas. Diz-se heterognea porque diz respeito a matria de outra rea do direito da questo prejudicada; a homognea, ao contrrio, integra o mesmo ramo do direito da questo principal ou prejudicada. Gabarito "D"

    (Analista TRE/AC 2010 FCC) Entendendo no ser o Juiz que recebeu a denncia competente para a causa, a defesa arguiu exceo de incompetncia, tendo sido aberta vista dos autos ao Ministrio Pblico, que concordou com a excipiente. Se o Juiz rejeitar a exceo,(A) poder o Ministrio Pblico exigir a remessa dos

    autos ao Juiz competente, se tratar-se de incom-petncia absoluta.

    (B) continuar no feito, no cabendo recurso da deciso do Juiz que se d por competente.

    (C) prosseguir no feito, mas dever suscitar conflito negativo de competncia.

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    (D) poder o Ministrio Pblico interpor recurso em sentido estrito.

    (E) caber recurso de apelao, com efeito devolu-tivo.

    Se o magistrado julgar procedente a exceo oposta, cuidar para que os autos do processo sejam remetidos ao juiz que reputar competente; desta deciso cabe recurso em sentido estrito, nos exatos termos do art. 581, III, do CPP. Se, no entanto, o juiz rejeitar a exceo oposta, desta deciso no cabe qualquer recurso, sendo possvel, entretanto, a impetrao de habeas corpus, desde que a ilegalidade seja patente. A exceo de incompetncia de juzo est disciplinada nos arts. 108 e 109 do CPP. Gabarito "B"

    (Analista TRE/AL 2010 FCC) Suscitada questo pre-judicial obrigatria, poder ter como consequncia:

    (A) a suspenso do curso da ao penal at a soluo da controvrsia sobre o estado das pessoas no Juzo Cvel, por sentena transitada em julgado.

    (B) a interposio de recurso em sentido estrito, caso seja denegada a suspenso do curso da ao penal.

    (C) a suspenso do curso do inqurito policial e da ao penal, vedada a produo de prova.

    (D) a suspenso da ao penal por prazo determi-nado, que poder ser razoavelmente prorrogado, se a demora no for imputvel parte.

    (E) a suspenso do processo e, tratando-se de ao penal pblica ou privada, a interveno do Ministrio Pblico na causa civil, para o fim de promover-lhe o rpido andamento.

    Prevista no art. 92 do CPP, obrigatria a questo prejudicial que necessariamente enseja a suspenso do processo, sendo to somente suficiente que o magistrado do juzo criminal a repute sria e fundada. Aqui, o juiz dever determinar a paralisao do feito at que o juzo cvel emita sua manifestao. Envolvem questes atinentes prpria existncia do crime. Preleciona o art. 116, I, do CP que o curso da prescrio ficar suspenso. J na questo prejudicial facultativa, contida no art. 93 do CPP, o magistrado tem a faculdade, no a obrigao, de suspender o processo. So questes que no envolvem o estado das pessoas. Gabarito "A"

    (Analista TRE/PB 2007 FCC) O juiz no poder exercer jurisdio no processo

    (A) se seu ascendente ou descendente estiver res-pondendo a processo por fato anlogo, sobre cujo carter criminoso haja controvrsia.

    (B) em que seu parente consangneo em linha reta de quarto grau for parte ou diretamente interes-sado no feito.

    (C) em que for amigo ntimo, bem como credor ou devedor de qualquer das partes.

    (D) se seu cnjuge estiver respondendo a processo por fato anlogo, sobre cujo carter criminoso haja controvrsia.

    (E) em que tiver funcionado parente afim em linha colateral de terceiro grau como rgo do Ministrio Pblico.

    Art. 252, I, do CPP. Gabarito "E"(Analista TRE/PB 2007 FCC) A respeito do incidente de falsidade considere:I. Argida, por escrito, a falsidade de documento

    constante dos autos, o juiz ouvir a parte contrria que, no prazo de 48 horas, oferecer resposta.

    II. A argio de falsidade poder ser feita por procurador, no se exigindo poderes especiais.

    III. Qualquer que seja a deciso do incidente de falsidade documental, no far coisa julgada em prejuzo de ulterior processo penal ou civil.

    IV. O juiz no poder, de ofcio, proceder verificao da falsidade uma vez que a legitimidade exclusiva do querelante, do acusado ou do Ministrio Pblico.

    De acordo com o Cdigo de Processo Penal correto o que consta APENAS em:(A) I e III. (B) II e III. (C) I e IV. (D) II, III e IV. (E) I, II e IV.

    I: art. 145, I, do CPP; II: art. 146 do CPP; III: art. 148 do CPP: IV: art. 147 do CPP. Gabarito "A"

    (Analista TRF/4 2010 FCC) O Juiz dar-se- por sus-peito, e, se no o fizer, poder ser recusado por qualquer das partes(A) se for scio, acionista ou administrador de socie-

    dade interessada no processo.(B) quando estiver funcionado no processo como juiz

    de outra instncia, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questo.

    (C) se ele prprio houver servido como testemunha no processo.

    (D) se tiver funcionado no processo seu parente, con-sanguneo ou afim, em linha reta ou colateral at o terceiro grau, inclusive, como autoridade policial.

    (E) quando seu cnjuge for diretamente interessado no feito.

    A: hiptese de suspeio contemplada no art. 254, VI, do CPP; B: hiptese de impedimento art. 252, III, CPP; C: hiptese de impedimento art. 252, II, do CPP; D: hiptese de impedimento art. 252, I, do CPP; E: hiptese de impedimento art. 252, IV, do CPP. Gabarito "A"

    (Tcnico Judicirio TJ/PI 2009 FCC) As questes pre-judiciais, quanto ao mrito ou natureza da questo, classificam-se em(A) obrigatrias ou necessrias e facultativas.(B) homogneas, heterogneas, totais e parciais.(C) devolutivas absolutas e no devolutivas.(D) absolutas e relativas.(E) objetivas e subjetivas.

    Homognea a questo prejudicial que integra o mesmo ramo do direito da questo principal, isto , as duas fazem parte do direito penal; as heterogneas, ao contrrio, dizem respeito a outras reas do direito. Total a prejudicial que repercute na prpria existncia do crime, ao passo que a parcial se refere a uma circunstncia sua.

    Gabarito "B"

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    14.DirEitoProCESSuaLPENaLatuaLizaoN1

    8. Prerrogativasdoacusado

    (Defensoria/MA 2009 FCC) O direito ao silncio do acu-sado e o valor da confisso harmonizam-se, segundo a sistemtica atual do Cdigo de Processo Penal, com fundamento nas seguintes regras: (A) o valor da confisso se aferir pelos critrios

    adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciao o juiz dever confront-la com as demais provas do processo, estabele-cendo escala de preponderncia para as provas periciais e verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordncia, sendo que o silncio do acusado no importar confisso e nem poder constituir elemento para a formao do convencimento do juiz.

    (B) o silncio, que no importar em confisso, no poder ser interpretado em prejuzo da defesa, sendo ao juiz vedada qualquer aluso ao silncio do acusado na sentena que venha a proferir.

    (C) o valor da confisso se aferir pelos critrios ado-tados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciao o juiz dever confront-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordncia, sendo que o silncio do acusado no importar confisso, mas poder constituir elemento para a formao do convencimento do juiz.

    (D) o valor da confisso dever ser compatibilizado exclusivamente com a prova colhida sob princpio do contraditrio, sendo vedada qualquer aluso a eventual silncio do ru na sentena condenatria.

    (E) o princpio constitucional da presuno de inocn-cia impede que o juiz faa qualquer considerao na sentena a interrogatrio e/ou confisso extra-judicial, no podendo nem mesmo tal circunstn-cia interferir na sua livre apreciao das provas.

    Arts. 197 e 198 do CPP. Gabarito "C"

    (Defensoria/SP 2009 FCC) Quanto assertiva O prazo para encerramento da instruo criminal de oitenta e um dias, correto afirmar: (A) Trata-se de mera criao jurisprudencial e no

    deve ser observada em nenhuma hiptese. (B) Trata-se de determinao legal, que deve ser

    observada em aes penais referentes a ativida-des praticadas por organizaes criminosas.

    (C) Trata-se de previso expressa no Pacto de San Jos de Costa Rica e vincula o julgador brasileiro.

    (D) No tem aplicabilidade nenhuma no direito brasi-leiro.

    (E) Trata-se de criao exclusivamente jurispruden-cial, devendo ser relaxada a priso quando se completarem oitenta e dois dias, por determinao constitucional.

    Reza o art. 8 da Lei 9.034/95 que, em se tratando de ru preso, o prazo para concluso da instruo criminal nos processos por crime de que trata esta Lei (Organizaes Criminosas) ser de 81 dias; se solto estiver o ru, o prazo ser de 120 dias. Gabarito "B"

    9. Provas

    (Magistratura/AL 2007 FCC) A respeito de prova ilcita, a Constituio Federal(A) no contm dispositivos expressos sobre a pro-

    duo de prova derivada de prova ilcita e sobre a aplicao do princpio da proporcionalidade para a soluo de questes sobre a ilicitude da prova.

    (B) determina, expressamente, a aplicao do prin-cpio da proporcionalidade para a soluo de questes concretas sobre a ilicitude de prova.

    (C) determina, expressamente, a aplicao do prin-cpio da proporcionalidade em matria de prova ilcita apenas em favor do acusado.

    (D) veda, expressamente, a produo de prova deri-vada de prova ilcita.

    (E) no contm dispositivo expresso sobre a prova ilcita.

    Vide, a esse respeito, os Informativos STF 30 (15.5.1996) e 36 (21.6.1996). Recentemente a Lei 11.690/08 promoveu algumas alteraes no Cdigo de Processo Penal, entre elas introduziu no seu art. 157 o princpio proibitivo das provas ilcitas, fazendo aluso, no seu 1, s chamadas provas derivadas das ilcitas, considerando-as inadmissveis, salvo quando no evidenciado o nexo de causalidade. O 2 do mesmo dispositivo traz a definio de fonte independente. O critrio da proporcionalidade tornou-se, dessa forma, prejudicado, em vista do novo regramento implemen-tado pela Lei 11.690/08. Gabarito "A"

    (Magistratura/GO 2009 FCC) No tocante ao interrogatrio por videoconferncia, correto afirmar: (A) Independe de prvia intimao das partes, ante

    a excepcionalidade da medida. (B) garantido ao ru o direito de entrevista prvia

    com o defensor, como em qualquer outra moda-lidade do ato, mas no o de contato reservado com o advogado.

    (C) Pode ser determinado por ato discricionrio do juiz, independentemente de deciso fundamentada.

    (D) cabvel nos casos em que o ru responder a gravssima questo de ordem pblica.

    (E) No garante ao preso o direito de acompanhar, pelo mesmo sistema tecnolgico, a realizao dos anteriores atos da audincia de instruo e julgamento.

    A: art. 185, 3, do CPP; B: art. 185, 5, do CPP; C: art. 185, 2, do CPP; D: assertiva correta, visto que em consonncia com o disposto no art. 185, 2, IV, do CPP; E: art. 185, 4, do CPP. Gabarito "D"

    (Magistratura/GO 2009 FCC) O exame de corpo de delito e outras percias sero realizados por (A) perito oficial e, na sua falta, por duas pessoas

    idneas, ainda que no portadoras de diploma de curso superior.

    (B) perito oficial portador de diploma de curso superior. (C) dois peritos oficiais. (D) perito oficial, ainda que no portador de diploma

    de curso superior. (E) perito oficial e, na sua falta, por pessoa idnea

    portadora de diploma de curso superior.

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    A redao anterior do art. 159 do CPP estabelecia que a percia fosse realizada por dois profissionais. Atualmente, com a modificao implementada na redao do dispositivo pela Lei 11.690/08, deve a percia ser levada a efeito por um perito oficial portador de diploma de curso superior. falta deste, determina o 1 do art. 159 que o exame seja feito por duas pessoas idneas, detentoras de diploma de curso superior preferencialmente na rea especfica, dentre aquelas que tiverem habilitao tcnica relacionada com a natureza do exame. Gabarito "B"

    (Defensoria/MA 2009 FCC) Para prolao de sentena condenatria o juiz formar sua convico, de acordo com o teor de nova regra processual penal trazida pela Lei n 11.719, de 20/06/2008, segundo

    (A) livre apreciao da prova produzida em contradi-trio judicial onde se garanta a ampla defesa do acusado.

    (B) apreciao controlada da prova produzida em contraditrio judicial com desprezo ao teor de eventual confisso prestada no inqurito policial.

    (C) l ivre apreciao da prova produzida, no podendo fundamentar sua deciso exclusiva-mente nos elementos informativos colhidos na investigao.

    (D) apreciao discricionria da prova produzida em contraditrio judicial, no podendo fundamentar sua deciso exclusivamente nos elementos infor-mativos colhidos na investigao.

    (E) livre apreciao da prova produzida em contradi-trio judicial, no podendo fundamentar sua deci-so exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigao, ressalvadas as provas cautelares, no repetveis e antecipadas.

    Art. 155, caput, do CPP. Gabarito "E"

    (Defensoria/SP 2009 FCC) De acordo com a lei proces-sual, o interrogatrio do ru preso ser realizado, em regra,

    (A) pessoalmente, devendo o interrogando ser requi-sitado e escoltado ao juzo.

    (B) por carta precatria, devendo o interrogando ser requisitado e escoltado ao juzo deprecado.

    (C) atravs de recurso tecnolgico de transmisso de sons e imagens em tempo real.

    (D) atravs do telefone, com linha reservada, desde que no haja outro meio.

    (E) pessoalmente, com o comparecimento do juiz no estabelecimento onde estiver o interrogando recolhido

    De fato, estabeleceu o legislador art. 185, 1, do CPP , como regra, que o interrogatrio do ru preso seja realizado no estabeleci-mento prisional em que este se encontrar. No nos esqueamos que com a audincia nica introduzida pela Lei 11.719/08 tal providncia torna-se praticamente invivel, j que seria necessrio que fossem deslocados para o estabelecimento prisional ofendido, testemunhas, juiz, promotor, serventurios etc. Ao que parece, este dispositivo ser pouco aplicado. Gabarito "E"

    (Defensoria/SP 2007 FCC) O processo penal contem-porneo contempla trs modelos de avaliao ou valorao da prova: o sistema legal; o da ntima convico; e o da persuaso racional. Sobre tais sistemas probatrios pode-se afirmar:(A) O sistema legal, tambm conhecido como tarifado,

    tpico do procedimento acusatrio, em que a intensa participao das partes na produo da prova pressupe o prvio estabelecimento de valores definidos a cada um dos elementos probatrios considerados vlidos.

    (B) O sistema da ntima convico inaplicvel no direito processual-penal brasileiro, em razo do que dispe o artigo 93, IX, da Constituio Fede-ral (todos os julgamentos dos rgos do Poder Judicirio sero pblicos, e fundamentadas todas as decises, sob pena de nulidade...).

    (C) O sistema da persuaso racional ou do livre con-vencimento encontra respaldo no mtodo inqui-sitrio, em que o magistrado tem ampla liberdade para avaliar as questes de fato, devendo apenas motivar as questes de direito.

    (D) Os sistemas da ntima convico e da persuaso racional tm em comum a impossibilidade de uti-lizao, na valorao da prova pelo magistrado, de mximas de experincia ou da notoriedade do fato.

    (E) O que distingue o sistema da persuaso racional a liberdade do magistrado na valorao dos elementos probatrios, que, embora exista, contida pela obrigatoriedade de justificao das escolhas adotadas, diante da prova legitimamente obtida, com a explicitao do caminho percorrido at a deciso.

    Art. 93, IX, da CF. Gabarito "E"

    (Defensoria/SP 2006 FCC) Sobre o depoimento judicial de ascendente ou descendente do acusado, cor-reto afirmar:(A) como testemunha, no poder se eximir da obri-

    gao de depor.(B) uma vez prestado o compromisso, pratica crime

    de falso testemunho se faltar com a verdade.(C) so proibidos de depor como testemunha.(D) no se deferir o compromisso de dizer a verdade

    do que souber.(E) podero se recusar a depor em qualquer caso.

    Art. 206 do CPP. Gabarito "D"

    (Analista TRE/RN 2005 FCC) No que se refere ao exame de corpo de delito e s percias em geral, certo que(A) a percia poder ser suprida pela confisso do

    acusado, quando no for possvel o exame de corpo de de delito no cadver.

    (B) a autoridade, no caso de exumao, poder realizar a diligncia em qualquer momento e sem prvio aviso.

    (C) ser permitido apenas o exame de D.N.A., por ser mais eficiente, quando houver dvida sobre a identidade do cadver exumado.

  • ComoPaSSarEmCoNCurSoSFCC!

    19

    14.DirEitoProCESSuaLPENaLatuaLizaoN1

    (D) a autpsia ser feita pelo menos 6 (seis) horas depois do bito, salvo se os peritos, pela evidncia dos sinais da morte julgarem que possa ser feita antes daquele prazo.

    (E) so sempre imprescindveis, nos casos de morte violenta, os exames externos e internos.

    A: art. 158 do CPP; B: art. 163 do CPP; C: art. 166 do CPP; D: art. 162, caput, do CPP; E: art. 162, p. nico, do CPP. Gabarito "D"

    (Tcnico Judicirio TJ/PI 2009 FCC) Segundo a doutrina, independem de prova os fatos(A) induvidosos e inteis.(B) admitidos ou aceitos e incontroversos.(C) ilegtimos e ilcitos.(D) intuitivos, notrios e inteis.(E) reconhecidos pelo acusado e legtimos.

    Intuitivos ou axiomticos so os fatos evidentes, que no precisam ser provados; no constituem, por essa razo, objeto de prova, que se refere a tudo aquilo que deve ser provado. Fatos notrios so os que fazem parte da cultura dos indivduos de determinado grupo social. Por fim, independem de prova os fatos inteis, assim considerados aqueles que nenhuma relevncia tm para a deslinde da causa. Gabarito "D"

    10. SujeitosProcessuais(Analista TRF/1 2006 FCC) A respeito do assistente do Ministrio Pblico correto afirmar que(A) o co-ru no mesmo processo poder intervir como

    assistente. (B) no ser permitido ao assistente propor meios de

    prova. (C) no caber recurso do despacho que admitir ou

    no o assistente. (D) o assistente ser admitido at a sentena de

    primeira instncia. (E) o assistente poder ser admitido sem prvia oitiva

    do Ministrio Pblico.

    A: art. 270 do CPP; B: art. 271, caput, do CPP; C: art. 273 do CPP. possvel, no entanto, ao menos em tese, a impetrao de mandado de segurana; D: art. 269 do CPP; E: art. 272 do CPP. Gabarito "C"

    (Analista TRF/4 2010 FCC) No que se refere aos assistentes, certo que (A) do despacho que admitir ou no o assistente

    caber recurso em sentido estrito.(B) o Ministrio Pblico no ser ouvido sobre a

    admisso do assistente.(C) o assistente ser admitido enquanto no passar

    em julgado a sentena e receber a causa no estado em que se achar.

    (D) caber ao juiz decidir acerca da realizao das provas propostas pelo assistente, independente-mente da oitiva do Ministrio Pblico.

    (E) a eles no ser permitido arrazoar os recursos interpostos pelo Ministrio Pblico.

    A: incorreta, nos termos do art. 273 do CPP; B: incorreta, nos termos do art. 272 do CPP; C: correta, nos termos do art. 269 do CPP; D: a assertiva no corresponde ao teor do art. 271, 1, do CPP; E: a propo-sio est em desacordo com o art. 271, caput, do CPP. Gabarito "C"

    (Analista TRF/4 2004 FCC) A respeito dos sujeitos do processo penal brasileiro, INCORRETO afirmar que(A) o ru poder indicar seu defensor constitudo por

    ocasio do interrogatrio judicial, mas a validade dessa indicao depender de ulterior juntada de instrumento de mandato.

    (B) o juiz exerce atividade administrativa, alm da funo jurisdicional, com o objetivo de assegurar a ordem no decorrer do processo, podendo requi-sitar o concurso da polcia.

    (C) o Ministrio Pblico, no obstante seja parte no processo, acusador e titular da pretenso punitiva, pode postular a absolvio do acusado.

    (D) o assistente de acusao pode ser admitido em qualquer fase do processo, porm receber a causa no estado em que se encontre, no podendo intervir em fases processuais pretritas.

    (E) se o acusado no o tiver, ser-lhe- nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a todo tempo, constituir outro de sua confiana ou exercer a prpria defesa, caso tenha habilitao.

    A: art. 266 do CPP; B: art. 251 do CPP; C: arts. 257 e 385 do CPP; D: art. 269 do CPP; E: art. 263, caput, do CPP. Gabarito "A"

    (Analista TJ/PA 2009 FCC) A impossibilidade da iden-tificao do indiciado, preso, com seu verdadeiro nome ou outros qualificativos implicar(A) na devoluo do inqurito policial polcia para

    diligncias no sentido de esclarecer a verdadeira identificao do indiciado.

    (B) no no retardamento da propositura da ao penal.(C) no arquivamento do inqurito policial, at que se

    descubra a verdadeira identificao do indiciado.(D) na rejeio da denncia que vier a ser ofertada

    pelo Ministrio Pblico. (E) na remessa dos autos, pelo Juiz, considerao

    do Procurador-Geral de Justia.

    Art. 259 do CPP. Gabarito "B"

    (Tcnico Judicirio TRF/4 2007 FCC) A respeito do acusado e seu defensor correto afirmar:(A) Se o ru for advogado, no poder defender a si

    prprio, nem defender co-ru no mesmo processo.(B) Se o acusado estiver ausente ou foragido poder

    ser processado e julgado sem defensor.(C) Se tiver sido nomeado defensor pelo juiz no

    poder o acusado constituir outro advogado de sua confiana.

    (D) O juiz pode nomear o mesmo defensor para dois ou mais acusados no mesmo processo, ainda que sejam conflitantes as respectivas defesas.

    (E) A constituio de defensor independe de instrumento de mandato se o acusado o indicar por ocasio do interrogatrio judicial.

    A: sendo o ru advogado, possvel, embora no recomendvel, dado o inevitvel envolvimento emocional, a autodefesa tcnica art. 263, caput, do CPP; B: art. 261, caput, do CPP; C: art. 263, caput, do CPP; D: existindo vrios rus, dever o juiz nomear um defensor para cada um deles, isso com o propsito de se evitar conflito das teses defensivas; E: art. 266 do CPP. Gabarito "E"

  • EDuarDoDomPiEri

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    (Tcnico Judicirio TJ/SE 2009 FCC) funo do Ministrio Pblico, no Processo Penal:(A) Promover a ao penal pblica, condicionada e

    incondicionada.(B) Promover a ao penal privada, se a vtima no

    o fizer no prazo legal.(C) Promover apenas a ao penal pbl ica

    incondicionada.(D) Desistir da ao penal em curso quando no

    houver interesse pblico.(E) Promover o andamento da ao penal no caso

    de inrcia do Juiz.

    O juiz (art. 251, CPP), embora no seja parte, sujeito na relao processual; os outros dois sujeitos, Ministrio Pblico (acusador) e acusado, diferentemente, so parte na relao processual.

    Gabarito "A"

    11. Citao,intimaoePrazos

    (Defensoria/SP 2009 FCC) Com relao aos efeitos da citao no processo penal, a citao vlida

    (A) interrompe a prescrio. O fato sempre litigioso. A litispendncia e a preveno so definidas na distribuio. A relao processual se completa com o recebimento da denncia ou queixa.

    (B) torna prevento o juzo. A formao da relao pro-cessual, a litispendncia, prescrio e litigiosidade no dependem da citao.

    (C) induz litispendncia, torna prevento o juzo, faz litigioso o fato imputado e completa a formao do processo. A prescrio interrompida pelo recebimento da denncia ou queixa.

    (D) torna litigioso o fato imputado. Preveno, litispen-dncia, interrupo da prescrio e a formao da relao processual no dependem da citao.

    (E) completa a formao do processo. Litispendncia, preveno, interrupo da prescrio e litigiosi-dade no dependem da citao.

    Em vista do disposto no art. 363, caput, do CPP, o processo de fato ter aperfeioada sua formao quando realizada a citao do acusado. De outro lado, a citao vlida no tem o condo de tornar prevento o juzo criminal, tampouco de interromper o curso do prazo prescricional, o que ocorre com o recebimento da denncia ou da queixa, nos exatos termos do art. 117, I, do CP. Tambm no induz litispendncia, uma vez que a lide considerada pendente com o ajuizamento da demanda. Gabarito "E"

    (Defensoria/SP 2006 FCC) A intimao do defensor pblico para o julgamento de recurso em segunda instncia ser

    (A) facultativa se se tratar de ru solto.(B) obrigatria, pela imprensa oficial.(C) obrigatria, pessoal e com antecedncia mnima

    de 10 dias da data do julgamento.(D) feita pela imprensa oficial nos casos de ru preso.(E) obrigatria e pessoal.

    Art. 5, 5, da Lei 1.060/50. Vide, a esse respeito: STF, RHC 85.443-SP, 1 T., Rel. Min. Seplvida Pertence, j. 19.4.05. Gabarito "E"

    (Analista TRF/1 2006 FCC) Certificado pelo oficial de justia que o ru se oculta para no ser citado, a citao far-se-(A) por hora certa. (B) por edital, c