apostila curso telecom v3
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Visão Geral das
Telecomunicações
para
Auditores Fiscais
Índice
1. A Evolução das Telecomunicações 3
2. Aspectos Regulatórios 18
3. Modelo Básico de um Sistema de Telecomunicações 32
4. Meios de Transmissão 46
5. Rede Telefônica 65
6. Comunicação de Dados 142
7. Internet 200
8. Serviços de Telecomunicações 229
9. Serviços Elencados nos Decretos Estaduais 237
10. Serviços para Transmissão de Voz 241
11. Transmissão de Dados em Redes Telefônica Analógicas 280
12. Transmissão de Dados em Circuitos Digitais Dedicados 283
13. Transmissão de Dados em Redes Comutadas 291
14. Serviços de Acesso à Internet 316
15. PLC – Power Line Communications 332
16. Serviços de Dados – Equipamentos e Serviços 335
17. TV Digital 341
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O mercado de acesso banda larga à internet é constituído, basicamente, pelos
acessos por par metálico com modens ADSL, por acessos via cable modem na
rede de TV e por acessos via rádio.
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Visando estabelecer regras claras e justas no processo de competição no
mercado de telecomunicações brasileiro, o Governo criou um órgão regulador, a
Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) que tem entre outras
responsabilidades, as seguintes funções:
Definir regras básicas para que a competição seja justa;
Definir financiamento das obrigações de serviço universal;
Fornecer novas autorizações e outorgas para operação de serviços;
Fazer a fiscalização para o comprimento das metas e dos indicadores de
qualidade;
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Sinais analógico e digital: o objetivo de qualquer comunicação é transmitir
mensagens entre agentes interlocutores. As mensagens ou informações são
codificadas em dados que por sua vez precisam ser transmitidos em um canal de
comunicação. Para isto, os dados são representados por sinais. Os sinais são
classificados, quanto a sua forma em analógicos ou digitais.
Sinais analógicos: são aqueles que tem uma variação constante ao longo do
tempo, como a voz humana.
Sinais digitais: variam entre níveis fixos, como ocorre na comunicação entre
computadores, onde são empregados sinais digitais binários (2 níveis fixos – zero
e um). Os sinais digitais possibilitam uma transmissão mais pura, livre das
interferências e dos ruídos.
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Uma fibra óptica é composta basicamente de material dielétrico (em geral, sílica
ou plástico), seguindo uma longa estrutura cilíndrica, transparente e flexível, de
dimensões microscópicas comparáveis às de um fio de cabelo
Na parte externa, uma cobertura plástica deve obedecer às normas de construção
do prédio e aos códigos de proteção contra incêndio para que o cabo inteiro fique
protegido. Sob a cobertura, uma camada de fibras amortece impactos e
proporciona maior robustez. Sob as fibras, outra camada de plástico, denominada
“capa”, dá proteção e amortece impactos. Alguns cabos de fibra ótica projetados
para entrarem em contato com o solo devem conter fios de aço inoxidável ou de
outro material que proporcione maior robustez. Todos esses materiais protegem o
fio de fibra de vidro.
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WI-MAX - Worldwide Interoperability for Microwave Access
Está especificado pelo protocolo 802.16, oferecendo uma boa alternativa paraconectar residências e empresas às redes de telecomunicações em bandalarga, sem fio, com o uso de antenas externas que se comunicam com umaEstação Rádio Base. A sua grande vantagem está na capacidade de suportarcentenas de usuários por canal, com grande largura de banda, e possibilitar otráfego contínuo a taxas de transmissão constantes, permitindo um uso eficientedo espectro. O Wi-Max na versão 802.16a, ratificada pelo fórum em janeiro de2003, funciona nas freqüências entre 2 e 11 GHz, com alcance máximo de 50quilômetros, além da transmissão de dados à velocidade de 70 Mbps.
Em 2001, cerca de 40 empresas formaram o Wi-Max Fórum, tendo à frente nomesde peso dos mercados de tecnologia da informação, como a Intel, e detelecomunicações, como a Nokia, com o objetivo de unificar as versões em umúnico protocolo – o 802.16 –, de modo que funcionasse em qualquerequipamento, de qualquer fabricante, garantindo assim a interoperabilidade e aescala necessárias para tornar o seu emprego num modelo de negócios viável.
As principais aplicações do WI-MAX são:
•Fornecimento de link de dados de NxE1 (com garantia de banda).
•Fornecimento de link de dados de fração de E1 (com garantia de banda).
•Fornecimento de link de dados em um padrão equivalente ao ADSL /CableModem.
•Portabilidade, isto é, o usuário pode transportar sua CPE (customer premiseequipment) e utilizar o serviço em local diferente do usual.
•Instalação da CPE no modo plug-and-play.
•Cobertura sem linha de visada.
•Outra aplicação do Wi-Max seria para fazer “back-haul”, ou seja, a conexão detráfego até os pontos de redes locais sem fio, os famosos hotspots Wi-Fi. Aconsolidação da tecnologia acontecerá quando um usuário puder trafegar entrehotspots Wi-Fi e redes Wi-Max de forma totalmente transparente, sem perder aconexão e a aplicação em uso.
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ESTAÇÃO TELEFÔNICA
Consiste em um abrigo (prédio de alvenaria ou armário de rua) para abrigar acentral telefônica com seus periféricos e o DG (distribuidor geral) onde estãoligados os cabos. Em uma estação telefônica pode haver uma ou maiscentrais telefônicas de tecnologias distintas.
Central Telefônica
Elemento em um sistema de telecomunicações responsável pelo acesso daslinhas de assinantes e pelo encaminhamento da chamada (comutação). Esteelemento é o centro de comutação telefônica e é através dele que é prestadotodo o serviço aos assinantes.
As linhas telefônicas dos vários assinantes chegam às centrais telefônicas esão conectadas entre si quando um assinante (A) deseja falar com outroassinante (B). Convencionou-se chamar de A o assinante que origina achamada e de B aquele que recebe a chamada. Comutação é o termo usadopara indicar a conexão entre assinantes. Daí o termo Central de Comutação(“Switch”).
A central telefônica tem a função de automatizar o que faziam as antigastelefonistas que comutavam manualmente os caminhos para a formação doscircuitos telefônicos.
A central de comutação estabelece circuitos temporários entre assinantespermitindo o compartilhamento de meios e promovendo uma otimização dosrecursos disponíveis.
A central a que estão conectados os assinantes de uma rede telefônica emuma região é chamada de Central Local.
Para permitir que assinantes ligados a uma Central Local falem com osassinantes ligados a outra Central Local são estabelecidas conexões entre asduas centrais.
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Uma Central Telefônica é um equipamento que tem a capacidade deidentificar o número de rede do assinante ligado nas entradas dela (assinanteA), e a partir da armazenagem dos números teclados, analisar e identificar onúmero de rede do assinante de destino que foi chamado (assinanteB), interconectar os assinantes entre si, marcar a duração daconversação, tarifar a ligação e posteriormente realizar o desligamento apósum dos assinantes ter colocado o fone no gancho.
A central telefônica também da suporte a comunicação de dados, interligandodois usuários de dados e comutando os sinais transmitidos entre osequipamentos terminais de dados (ETDs).
Para que isto seja possível é necessário instalar equipamentos denominadosMODEMs (Modulador/ Demodulador) ligados nas pontas das linhas telefônicaspara realizar a conversão dos sinais dos computadores para o padrão da linhatelefônica.
Diferentes tipos de tecnologias foram utilizadas na construção das Centraistelefônicas, sendo as mais importantes:
a) Tecnologia Analógica
Esta tecnologia utilizava componentes mecânicos e elétricos (por exemplo:relés) e era caracterizada por trabalhar com níveis de energia com variaçãoentre 0V a 48V, ou seja, era obrigada a reconhecer, codificar, comutar etransmitir integralmente todo o sinal de voz, convertido em sinal elétrico pelotelefone e enviado para a central telefônica.
• Centrais Passo-a-Passo – primeiras centrais, criadas no início do séculoXX – permaneceram em funcionamento no Brasil até o final da década de80.
• Centrais Cross-Bar (barras-cruzadas) – entraram no Brasil na década de60 e permaneceram em funcionamento até meados da década de 90.
• Centrais Cross-Point (pontos-cruzados) – concebidas no início da décadade 70 e permaneceram em funcionamento no Brasil até final da década de90.
b) Tecnologia Digital
Baseada na utilização de componentes eletrônicos e totalmente digitais. Nestecaso, a central telefônica ao identificar o sinal de voz gerado pelo assinante eenviado até ela pelo telefone, não precisa entender e codificar todo o sinalelétrico, trabalhando por amostras deste sinal, utilizando para tal, níveis deenergia de 0V e 3V, ou, como se diz no jargão digital, bits 0 e 1. As centraistem suas funções realizadas por softwares, o que torna mais rápida aimplementação de novos serviços. Com o advento das centrais destatecnologia, encerrou-se o desenvolvimento e introdução das centrais detecnologia analógica.
• Centrais CPA-D-T (Controle por Programas Armazenados, tecnologiadigital e multiplexação do tipo temporal) – Concebidas no início dos anos80, modificou totalmente o conceito de comutação telefônica. A primeiradelas foi instalada no Brasil, em Belo Horizonte em 1985. Exemplos:
- SPX2000 e EWSD fabricante Siemens;
- AXE-D da Ericsson;
- NAX-61, NEAX-61 SIGMA da NEC;
- Tropico RA – desenvolvida pela Telebras no CPQD e fabricada pelaPromom;
- Zetax 610/32;
- Batik;
- 5ESS2000 e BZ5000 da Lucent;
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Uma central de comutação telefônica digital é na verdade um equipamento
computadorizado, de hardware modular, e que facilmente se adapta a função
que a operadora dela desejar. Denominamos este tipo de equipamento por
CPA-D-T (Central por Programas Armazenados, Digital e multiplexação
Temporal. Uma CPA-D-T pode, dependendo do software nela instalado
desempenhar a função de central de comutação telefônica, ou a função de
uma central de comutação celular.
A arquitetura que melhor a representa é aquela onde aparece 5 distintos
subsistemas funcionais:
Estagio dos assinantes (ELR) – composto dos Estágios de Linhas Remotas
(ELR), instalados externamente ao ambiente onde se encontra instalada a
central telefônica e dos Grupos de Linhas e Troncos de ligação entre
centrais, localizados dentro da central telefônica.
Matriz de Comutação – é neste equipamento que as linhas dos assinantes
lado A se interconectam as linhas dos assinantes do lado B ou, é neste
equipamento que os sinais gerados pelo assinante lado A são comutados para
a linha do assinante lado B.
Processador Central (CP) – controla as funções de telefonia e de segurança.
Armazena as tabelas de números de rede, tabelas de serviços e facilidades
associadas aos assinantes, classes e categorias dos assinantes e dos troncos
entre centrais, dados de roteamento entre centrais, contadores de tarifação e
estatísticas, etc.
SCC 7 - Equipamento de controle da rede de Sinalização por Canal Comum
Nº 7, controla toda a troca de mensagens digitais da rede de sinalização entre
as centrais que precisam se conectar.
CO&M – Central de Operação, Administração e Manutenção, a partir de onde
os técnicos, introduzindo comandos em linguagem do tipo MML (Men Machine
Language), podem atuar em cima do CP, criar e cancelar linhas dos
assinantes ou troncos, preparar os arquivos de estatísticas e tarifas.
Também fazem parte da Central Telefônica:
DG- Distribuidor Geral - local onde os pares de linha do assinante atingem a
Central Telefônica ou um Estagio de Linha Remota (ELR). No DG as linhas
são ligadas em blocos de terminais do lado vertical (lado rua) e jampeadas
(ligadas) com os blocos de terminais do lado horizontal (lado da Central
Telefônica), ligando-se dessa forma, os cabos da rua aos cabos internos que
fazem a conexão com os circuitos de entrada da Central Telefônica.
EQN é a identificação da linha do assinante na entrada do primeiro
equipamento onde esta linha chega no ambiente de comutação, no caso, no
ELR. No ELR estão instalados os circuitos eletrônicos que cuidam da linha do
assinante.
Numero do Terminal, ou Numero de Rede do Assinante, é o numero que
identifica o assinante dentro da rede telefônica fixa. Este numero fica
armazenado nas memórias do CP.
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Equipamentos da Rede Telefônica
Central Telefônica
- É o equipamento que interliga (comuta) as linhas dos assinantes entre si.
- Manual – função de comutação controlada por telefonistas
- Automática – função de comutação sem a interferência humana
Em função da tecnologia podem ser:
-Analógicas – comutam sinais analógicos.
-Digitais – comutam sinais digitais.
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Comunicação entre as Centrais
As centrais se comunicam entre si através de linguagens, denominadas porsinalizações.
Existem duas etapas bem distintas de sinalização, sendo:
1ª etapa – Sinalização de Linha
Objetivo – a central do lado A pede à central do lado B para fechar umdeterminado caminho elétrico entre elas, denominado por Tronco de voz.
Existem diversos tipos de sinalizações de linha:
Sinalização de loop
Sinalização E+M
Sinalização R2D - Utilizada entre uma central de tecnologia digital e uma centralanalógica, ou entre duas centrais digitais, mas que não se utilizam ainda dasinalização por Canal Comum Nº 7, que vem a ser a sinalização correta para aCentral Digital.
A R2D também é usada entre uma central telefônica da rede pública e umacentral telefônica da rede particular (PABX), com o mesmo objetivo, ou seja, acentral pública informa ao PABX qual é o tronco entre elas a ser fechadoeletricamente, para futura passagem de conversação entre usuários.
A sinalização R2D digital vem a ser uma combinação de bits conduzidos dentrodo time-slot (janela de tempo) nº 16 do quadro PCM do cabo que interconecta ascentrais telefônicas em questão. O resultado final desta troca de bits, será umtronco de voz conectado (canais de 1 a 15 e 17 a 31 do cabo PCM), ou umadesconexão do tronco que estava conectado.
2ª etapa – Sinalização de Registradores
Registradores são equipamentos internos às centrais telefônicas, ou, softwaresque reconhecem e entendem os números de rede dos assinantes do lado A e dolado B.
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Após estar conectado um tronco entre as duas centrais, a central do lado Aprecisará transmitir o número de rede do assinante do lado B, o qual é assinanteda central do lado B.
Para tal, as centrais se utilizam da Sinalização de Registradores:
Sinalização MFC ( Multi-Freqüências Compelidas) – cada número é codificadonuma combinação de duas freqüências e enviado pelo tronco de voz jáfechado, sobre uma portadora na faixa de 300Hz a 3,4Kz, ao registrador dacentral oposta. A central receptora deve confirmar que recebeu o número.Somente depois da central A receber a confirmação é que poderá transmitir opróximo número.
CCS7
Estes métodos de sinalizar entre centrais evoluíram com o advento daschamadas CPA-D-T (Centrais com Controle de suas funções por ProgramaArmazenado), de tecnologia Digital e Multiplexação interna do tipo Temporal. Sãoas Centrai Digitais, tão comuns na rede atualmente. Para a sinalização entreelas, o modelo ideal e largamente adotado, é o CCS7 (Canal Comum deSinalização Nº7). Toda central digital tem a capacidade de sinalizar através destaRede CCS7 a qual é na verdade uma rede de dados cujo objetivo é recebermensagens digitais das centrais digitais e entregá-las para as centrais digitais dodestino indicado. Estas mensagens digitais carregam o número do assinante dolado A e do lado B, o número do tronco a ser fechado entre ascentrais, informações sobre os serviços envolvidos, tarifas, etc.
Exemplos de informações trocadas entre as centrais Telefônicas.
Número do assinante A
Número do assinante B
Número do tronco a ser utilizado por aquela comunicação
Serviços envolvidos
Tarifas
Anotações
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As Centrais Telefônicas são equipamentos que precisam conversar entre si para se
entenderem sobre a conexão que devem estabelecer entre os seus assinantes que
estão pedindo uma conexão.
Esta conversa acontece em dois momentos distintos, e por isso são tratadas como
sinalização de linha e sinalização de registradores.
O Objetivo da Sinalização de linha é estabelecer eletricamente os caminhos físicos
entre a saída da central de origem com a entrada da central de destino, através dos
troncos.
Sinalização de Linha entre centrais telefônicas
Indica o estado elétrico da linha tronco de conexão entre as centrais.
Tipos:
E/M Contínua: utilizada para troca de informações entre as Centrais analógicas.
E/M Pulsada: utilizada para sinalização entre as Centrais analógicas
publicas ou particulares (PABX).
R2 D: utilizada entre uma central digital e uma central analógica, publica ou
particular (PABX)
CCS7 – Sinalização por Canal Comum nº 7, é o protocolo atualmente utilizado para
efetuar a troca de mensagens entre as Centrais Digitais, também denominadas por
CPA-T-D (Central por Programa Armazenado-Digital-Temporal)
Utiliza programas específicos para transmitir/ receber mensagens digitais entre as
centrais digitais, sendo os programas para telefonia fixa:
TUP - Telephone User Part.
ISUP - ISDN User Part.
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Entroncamentos
Com o crescimento da quantidade de assinantes também cresceu a necessidade
de se instalar mais centrais telefônicas para atender a demanda.
Estas centrais inicialmente foram interligadas (entroncamento) através de rede tipo
malha, ou seja, cada central se interligando com todas as demais centrais, mas
logo este modelo se demonstrou limitado, pois a quantidade de cabos troncos entre
as centrais cresceu demais. Sendo assim, as centrais foram se especializando
conforme suas posições físicas na rede e conforme os tipos de tráfego que
conseguem tratar.
Anotações
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Tronco é o circuito elétrico que se estabelece entre a saída da central lado A e a
entrada da central lado B, por dentro do entroncamento.
Entroncamento é o conjunto de recursos que interligam as centrais telefônicas entre
si (cabos metálicos, PCM, ou meios de irradiação como microondas).
Centrais do tipo Local – são aquelas centrais nas quais os assinantes estão
cadastrados e ligados fisicamente. Em uma rede local (entroncamento local) típica
podemos ter uma central para cada 30.000 assinantes por exemplo, ou uma central
local por bairro ou agrupamentos de vários bairros pequenos.
Atualmente é comum que as linhas dos assinantes sejam ligadas a um DG
(Distribuidor Geral) localizado junto a um equipamento localizado fora da Central
Local, denominado pelo nome de Estagio de Linha Remota (ELR). Neste
equipamento as linhas/ sinais são convertidos de analógico para digital, sendo
então transmitidos ate a Central Local (Digital), modulado em sinal digital (PCM). A
Central Local, neste caso, recebe a denominação de Central Mãe.
Anotações
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Centrais do tipo Tandem – utilizadas para reduzir a quantidade de cabos troncos
necessários entre as diversas centrais locais existentes dentro de uma cidade por
exemplo. Comuta o tráfego entre as centrais do tipo Local da mesma localidade
(entroncamento local).
Anotações
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Centrais do tipo Trânsito – utilizadas para fazer a comutação do tráfego entre
regiões dentro do mesmo estado ou da mesma operadora, entre estados ou entre
operadoras e entre países:
Transito Nacional
- Trânsito nível 1 – comuta o tráfego de entrada e saída do estado ou entre
operadoras (LDN).
- Trânsito nível 2 – comuta o tráfego entre regiões do mesmo estado ou entre
regiões da mesma operadora.
- Transito Internacional
Também classificada em hierarquias (classe 1, classe 2 e classe 3) – comuta o
trafego entre países.
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Rede de Acesso
As Redes de Acesso são normalmente construídas utilizando cabos de fios
metálicos em que um par é dedicado a cada assinante. Este par, juntamente com
os recursos da central, dedicados ao assinante, é conhecido como acesso ou linha
telefônica. A linha telefônica também pode ser provisionada sem fio, através de
rádios.
A Anatel acompanha a capacidade de atendimento das Operadoras de
Telecomunicações através do número de acessos instalados, definido
simplesmente como o número de acessos, inclusive os destinados ao uso
coletivo, que se encontram em serviço ou dispõem de todas as facilidades
necessárias para entrar em serviço.
Na parte de acesso se encontram todos os equipamentos e cabos que interligam os
assinantes até as centrais telefônicas, ou seja:
Estágios de Linhas Remotos (ELR’s) – equipamentos pertencentes à central
telefônica que são estendidos e levados o mais próximo possível de
agrupamentos de 1.000 a 6.000 assinantes, dependendo do fabricante do
equipamento. Estes equipamentos são comumente acondicionados dentro de
armários especiais, blindados e instalados diretamente nas ruas. As linhas dos
assinantes são ligadas das suas casas até estes ELR´s, através de cabeamento
via postes e túneis, passando por “caixas de passagens” do tipo primárias e
secundárias. Dos ELR’s os sinais das conversações dos assinantes são
transmitidos até a Central Pública, instalada fisicamente em algum ponto
estratégico da rede, para então serem comutados aos destinos especificados.
Redes de acesso Primária e Secundária (com fios metálicos)
Acessos da rede de transporte e acesso com Fibras Ópticas
Acessos Digitais E1 e ISDN (Rede de Digital de Serviços Integrados)
Acessos ADSL
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Rede de acesso primária e secundária
Rede Primária
É a parte que vai da Central Telefônica até o armário de distribuição.
Rede Secundária
É a parte que vai do armário de distribuição até as instalações dos clientes. Esta
classificação é utilizada principalmente para as redes com fios.
Last Mile (última milha): trecho da rede (par metálico, fibra óptica ou rádio), onde
a operadora utiliza meios próprios ou sub-contrata de outras operadoras para
interligar o POP (Ponto de Presença) ao cliente final.
Rede SDH
As tecnologias SDH (Synchronous Digital Hierarchy) são utilizadas para
multiplexação TDM (Time Division Multiplex) com altas taxas de bits, tendo a fibra
óptica como meio físico preferencial de transmissão. Entretanto, possui ainda
interfaces elétricas que permitem o uso de outros meios físicos de
transmissão, tais como enlaces de rádios digitais e sistemas ópticos de visada
direta, que utilizam feixes de luz infravermelha.
Sua elevada flexibilidade para transportar diferentes tipos de hierarquias digitais
permite oferecer interfaces compatíveis com o padrão PDH europeu (nas taxas de
2 Mbit/s, 8 Mbit/s, 34 Mbit/s e 140 Mbit/s) e americano (nas taxas de 1,5 Mbit/s, 6
Mbit/s e 45 Mbit/s), além do próprio SDH (nas taxas de 155 Mbit/s, 622 Mbit/s, 2,5
Gbit/s e 10 Gbit/s).
A tecnologia SDH permite ainda implementar mecanismos variados de proteção
nos equipamentos e na própria rede, oferecendo serviços com alta disponibilidade
e efetiva segurança no transporte de informações.
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Treinar On Line 97
Anotações
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Anotações
101
Anotações
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Anotações
103
Rede de Acesso E1
Também chamado de “Link E-1” ou “Enlace Digital” ou “2 Mega”. Sistema de
transmissão a 2.048 Mbit/s, comum na Europa e adotado no Brasil com 32 canais
digitais, cada um com uma velocidade de 64 Kbit/s, sendo 30 canais de voz ou
dados, um canal para sincronismo e outro para sinalização telefônica.
Anotações
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104 Treinar On Line
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Anotações
105
Anotações
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106 Treinar On Line
Plano de NumeraçãoNo Brasil, a cada assinante do serviço telefônico foi atribuído um código deacesso de assinante, ou número telefônico, formado de 8 dígitos que é discadoquando a ligação é local. Em algumas regiões do Brasil utiliza-se ainda um códigode 7 dígitos.Normalmente os primeiros 3 ou 4 dígitos correspondem ao prefixo da centraltelefônica local a qual o assinante está conectado e os 4 últimos dígitos aonúmero do assinante na rede de acesso desta central.Para ligações nacionais ou internacionais, é necessário que sejam discadoscódigos adicionais (nacional, internacional e seleção de prestadora).Para permitir a busca de um assinante na rede mundial, A UIT – UniãoInternacional de Telecomunicações - definiu o Plano de NumeraçãoInternacional, definindo o código de cada país (Brasil 55, EUA 1, Itália39, Argentina 54, etc), assim como algumas regras básicas que facilitam o uso doserviço, como o uso de prefixos .O Regulamento de Numeração do STFC define:•0 (zero) define que a ligação será de Longa Distância Nacional (LDN).•00 (zero zero) define a ligação será de Longa Distância Internacional (LDI), ouseja, o primeiro e segundo dígitos a serem discados numa chamada internacional.•90 (nove zero) define o Prefixo para a Discagem Direta a Cobrar (DDC).•XX - CSP - Código de Seleção de Prestadora, para ligações nacionais einternacionais.•AB – Código Nacional (DDD) da cidade do assinante chamado (assinante B), aser discado após o código de seleção de prestadora em chamadas nacionais.Desta forma, é possível repetir os números de assinantes de forma nãoambígua, em cidades diferentes.
Este esquema hierárquico de planejar a numeração é adotadointernacionalmente, com pequenas diferenças entre um país e outro.Normalmente a diferença está nos prefixos escolhidos para acesso nacional einternacional, no uso do código de seleção de prestadora, na digitaçãointerrompida por tons intermediários, etc.
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Treinar On Line 107
O encaminhamento de chamadas dentro de uma rede telefônica flui do assinante
para a sua central telefônica local e daí para outras centrais até o assinante
chamado, de acordo com o número digitado pelo assinante A.
O que é numero da A e número de B?
A rede telefônica consegue identificar qualquer assinante (usuário) dentro da
rede através de um plano de numeração normatizado pela Agencia Nacional
de Telecomunicações (Anatel), no qual o assinante que origina a seleção é o
assinante A e o assinante que recebe a chamada passa a ser denominado
assinante B.
Os assinantes recebem números que permitem a sua identificação dentro da rede.
O Plano de Numeração Nacional define a utilização de até 15 dígitos, não sendo
necessário a utilização de todas as posições:
Ex: 0 X X 4 8 3 2 2 6 1 6 1 6
D x x A B X Y Z W M C D U
Sendo:
D – código indicativo do serviço DDD
xx – código da prestadora
AB – código regional DDD (48 - Florianópolis)
XYZW – prefixo da central (3226 - Trindade)
MCDU – código do assinante (1616 - número da Treinar)
Número é o código de acesso de assinante, usuário ou código de
identificação de equipamento ou ainda código de acesso a serviço prestado
através de rede de telecomunicações.
Plano de Numeração é o conjunto de regras definidas para a construção da
numeração em cada rede de telecomunicações.
Anotações
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108 Treinar On Line
Conectividade da Rede Telefônica
O objetivo da conectividade é permitir que a rede tenha total disponibilidade de
caminhos para conectar os assinantes, independente de posição geográfica,
dentro dos tempos mínimos definidos nas normas de telecomunicações do ITU
(União Internacional de Telecomunicações).
Na figura pode ser observado dois ambientes. O ambiente da operadora, com
seus equipamentos de rede de acesso e transporte, e o ambiente do cliente,
com seus equipamentos.
Sistemas de Transmissão
Cabos de cobre
Fibra Óptica
Cabos Submarinos
Micro Ondas (sem fio)
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Anotações
109
Princípios básicos dos sistemas celulares
Os sistemas de comunicação sem fio são formados basicamente por dois usuários– transmissor e receptor, dependendo do sentido em que viaja a informação -, cada um com os seguintes componentes:
• Microfone: converte o sinal de voz (de quem quer transmitir a informação) em sinais elétricos;
• Alto-falante: converte o sinal elétrico (vindo de quem transmite a informação) em sinal de voz (para o receptor ouvir a mensagem);
• Transmissor: envia os sinais gerados pelo microfone para o receptor;
• Receptor: recebe e entende os sinais enviados pelo transmissor e os envia ao alto-falante.
• Antena: Converte sinais elétricos em ondas de rádio, para enviar a informação pela atmosfera, ou faz a operação contrária para receber essas informações. É a alma da comunicação sem fio, por ser o aparelho capaz de se comunicar sem a necessidade de um contato físico.
• Ondas de rádio são sinais eletromagnéticos capazes de levar dados de um ponto a outro de forma confiável e rápida.
ModulaçãoPara enviar um sinal de um ponto a outro é necessária a modulação do sinal. Modular o sinal consiste em agregar um sinal conhecido (onda portadora) ao sinal da informação. O receptor pode, então, analisar a onda recebida, e, como conhece a onda portadora, pode entender a informação como a alteração do sinal recebido em relação à portadora. Esse processo chama-se demodulação.
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110 Treinar On Line
Existem diversos tipos de modulação, pois pode-se alterar diversas característicasda portadora, separadamente. Pode-se alterar a freqüência da portadora deacordo com o sinal, na modulação FM; alterar a amplitude da portadora emrelação ao sinal, na modulação AM; alterar a fase da portadora, na modulaçãoPM, entre outros diversos tipos de modulação. Cada tipo de modulação possuisuas vantagens e desvantagens, e por isso cada serviço pode ter peculiaridadesque façam esse ou aquele tipo de modulação ser mais interessante.
Estações móveis (MS)
As estações móveis são os próprios aparelhos de telefonia celular. Possuem umaantena, capaz de modular ou demodular o sinal. Precisa também deosciladores, que posam gerar os sinais nas freqüências determinadas.
Estações Rádio Base (ERB ou BTS)
Para a implementação do serviço de telefonia celular, utiliza-se Estações RádioBase, que consistem em uma antena e um sistema capaz de atender asnecessidades de comunicação de uma certa região com o restante da rede de
telefonia.O termo “estação Rádio base” é mais usado em sistemas celulares analógicos.Para sistemas digitais, usa-se o nome “Estação Transceptora Base”, eminglês, BTS.
Enlaces
A comunicação entre MS e ERB acontece quando a onda portadora dainformação, ou seja, a informação modulada, é gerada em um ponto, viaja pelaatmosfera e é recebida no outro. Cada portadora tem uma freqüência definida, emuma mesma região da atmosfera, cada freqüência corresponde a uma conhecidaportadora. Sendo assim, o transmissor deve modular seu sinal naquelafreqüência, e o receptor deve ajustar seu sensor para essa mesma freqüência.
Porém, cada portadora não consegue levar toda a informação em exatamente umvalor de freqüência. Na verdade, cada canal possui uma faixa de freqüências, cujafreqüência central é a da portadora. A informação é incluída principalmente nessafreqüência principal, mas pode estar em freqüências um pouco maiores ou umpouco menores. Para incluir essas variações da freqüência, o canal tem umalargura de freqüências, ou seja, o transmissor emite naquela freqüência e emfreqüências um pouco maiores ou menores, e o receptor deve se preparar para“sentir” aquela freqüência, mas também um pouco mais e um pouco menos.
O tamanho desse erro, ou seja, a largura do canal, limita o número de canais nacélula, pois eles devem “caber” na banda passante da célula (faixa total defreqüências que uma célula suporta).
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Anotações
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Anotações
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117
AMPS - Advanced Mobile Phone Service
O AMPS foi o padrão dominante para os sistemas celulares analógicos de
primeira geração.
O sistema AMPS usa modulação FM analógica para enviar os sinais de áudio via
canal de voz. Isto faz com que apenas uma conversação possa ser feita por vez
num mesmo canal de voz.
Com a crescente utilização da telefonia celular, tornou-se necessário desenvolver-
se sistemas digitais para melhorar o aproveitamento do canal de voz.
Anotações
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TDMA - Time Division Multiple Access
Visando aumentar a eficiência do uso do espectro de freqüências alocado para osistema celular (aumentando o número possível de conversações simultâneas porfaixa de freqüência), foi desenvolvido o sistema AMPS Digital (TDMA), umatecnologia sem fio de segunda geração (2G) que provê serviços de qualidade devoz e de dados por comutação por circuito nas faixas de espectro mais utilizadas(850 e 1900 MHz).
TDMA divide um único canal de rádio em seis intervalos (slots) de tempo.Designa-se a cada "chamador" um intervalo de tempo específico detransmissão, o que permite a diversos "chamadores" compartilhar um único canalsimultaneamente sem interferência dos outros. O sistema TDMA utiliza-se damesma faixa de freqüência, forma de utilização e protocolo dos canais de controledo sistema AMPS. A diferença básica está no uso dos canais de voz.
Como o nome indica (acesso múltiplo por divisão de tempo), o aumento denúmero de conversações é conseguido multiplexando o uso do canal de voz. Trêsusuários podem manter conversação usando o mesmo canal de vozsimultaneamente.
Hoje operadoras TDMA podem oferecer serviços de terceira geração (3G) atravésde uma implantação que combina as tecnologiasGSM/GPRS, EDGE, dependendo de fatores como os modelos comerciais daoperadora e as necessidades do mercado.
A escolha mais freqüente tem sido pela liberação de capacidade em uma redeTDMA para uma nova rede GSM/GPRS com uma sobreposição no espectroexistente da operadora. Esta abordagem significa que a rede TDMA continua aprestar serviços aos clientes, enquanto a nova sobreposição viabiliza uma amplagama de serviços de dados inovadores, que incluem Mensagens com Multimídia(MMS), downloads de arquivos, acesso ao correio eletrônico corporativo enavegação rápida na Internet.
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Treinar On Line 119
Anotações
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120 Treinar On Line
CDMA - Code Division Multiple Access
O sistema CDMA (Code Division Multiple Access) também visa aumentar àeficiência do uso do espectro de freqüências. Assim como o TDMA, também usa amesma faixa de freqüência do sistema AMPS, porém não usando o mesmométodo de divisão por canais.
No lugar de dividir a banda disponível em canais que seguem um padrão de reusode freqüências, o CDMA consegue atingir uma grande capacidade de usuáriospela utilização de spread spectrum em uma banda de 1,25 MHz (contra 30kHz noTDMA) onde para cada comunicação utiliza um código de espalhamento espectraldo sinal diferente. O número de usuários em uma célula é limitado pelo nível deinterferência presente que é administrado através do controle de potência e outrastécnicas. O objetivo é diminuir a interferência em células adjacentes que utilizam amesma banda de freqüências, mas códigos diferentes. O sistema CDMAconsegue disponibilizar o equivalente de 10 a 20 vezes o número deconversações do sistema AMPS.
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Anotações
121
Anotações
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122 Treinar On Line
GSM - Global System for Mobile Communication
O GSM é um padrão digital de segunda geração do celular desenvolvido naEuropa para substituir os diferentes padrões analógicos utilizados pelos paíseseuropeus nas faixas de 800 e 450 MHz. O GSM provê uma evolução semdificuldades e com bom custo-benefício para a terceira geração (3G) e é atecnologia sem fio mais usada no mundo.
Uma rede GSM é composta por várias entidades com funções e interfacesespecíficas apresentando algumas diferenças em relação ás outras tecnologias. Arede GSM também pode ser dividida em três partes: a estação móvel, a estaçãode subsistema base, e o subsistema da rede.
O cartão SIM tem uma identificação única mundial (IMSI), assim como o terminal.Estes códigos são independentes permitindo uma maior mobilidade e umasegurança pessoal contra o uso não autorizado.
O HLR (Home Location Registrer) contém toda a informação administrativa doassinante registrado na correspondente rede de GSM, juntamente com alocalização da estação móvel. As informações fornecidas pela estação, sãonecessárias para controlar a chamada e providenciar os serviços de cadaassinante, situada dentro de uma determinada área de controle. O EIR também éusado para a autenticação do termina. Trata-se de uma base de dados quecontém listagens de todos os equipamentos móveis válidos na rede, onde todasas estações móveis são identificadas pelo IMEI. Um IMEI é considerado comoinválido se declarado como roubado ou incompatível com a rede.
Outra característica do GSM é o controle de potência, que minimiza a potência detransmissão das estações móveis e da BTS, e assim minimiza a interferênciagerada nos canais e o consumo.
O sistema GSM é a primeira aproximação para um sistema de comunicaçãoverdadeiramente pessoal. O cartão SIM trouxe mobilidade pessoal e mobilidadepara o terminal. Junto com o roaming internacional e o suporte a uma grandevariedade de serviços tais como voz, transferência de dados, fax, SMS, e outros, oGSM chega próximo de uma satisfação total das necessidades de comunicaçãopessoal.
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Treinar On Line 123
GPRS (General Packet Radio System)
É uma tecnologia que aumenta as taxas de transferência de dados nas redes
GSM existentes. Esta permite o transporte de dados por pacotes (Comutação por
pacotes). Sendo assim, o GPRS oferece uma taxa de transferência de dados
muito mais elevada que as taxas de transferência das tecnologias anteriores, que
usavam comutação por circuito, que eram em torno de 12kbps. Já o GPRS, em
situações ideais, pode ultrapassar a marca dos 170kbps. No entanto na
prática, essa taxa está em torno dos 40 kbps.
Diferente das tecnologias de Comutação de Circuitos, que é um modo no qual
uma conexão (ou circuito) é estabelecida do ponto de origem da transferência de
dados ao destino e os recursos da rede são dedicados por toda a duração da
chamada (ou até que o usuário interrompa a conexão), no GPRS o serviço é
”sempre ativo”, ou seja, ele é um modo no qual os recursos somente são
atribuídos a um usuário quando for necessário enviar ou receber dados. Esta
técnica permite que vários usuários compartilhem os mesmos
recursos, aumentando assim a capacidade da rede e permitindo uma gerência
razoavelmente eficiente dos recursos. Isto permite às operadoras GPRS
disponibilizar acesso à internet móvel em alta velocidade e a um custo
razoável, pois a cobrança é feita pela quantidade de pacotes de dados
transmitidos e não pelo tempo de conexão à rede.
Anotações
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124 Treinar On Line
3G – Sistemas Móveis de 3° Geração
O próximo passo a ser dado pelos sistemas celulares é a possibilidade de oferecerserviços de dados sem necessidade de estabelecimento através de uma conexãopermanente de alta velocidade.
Terceira Geração é um termo genérico usado para designar os sistemas decomunicação móvel de próxima geração que incluem voz e dados de altavelocidade. O Strategis Group prevê que em todo o mundo, até 2010, haverá umbilhão de assinantes de serviços sem fio em todo o mundo ligados a redes 3G.
A 3G introduz comunicações de rádio de banda larga com velocidades de acessode até 2 Mbps. Comparada com as redes móveis de segunda geração (2G), osistema 3G aumenta significativamente a capacidade de rede capacitando asoperadoras a suportarem mais assinantes, bem como oferecerem serviços maissofisticados. Oferecendo desde Serviços Móveis de Multimídia (Multimedia MobileService) (MMS) até comunicação de máquina para máquina (Bluetooth).
A família de tecnologias GSM responderá por 85% dos assinantes de serviços depróxima geração. A infra-estrutura GSM existente será otimizada, permitindo queesta coexista com o novo sistema 3G. A trajetória de evolução GSM através dastecnologias GPRS/EDGE/UMTS já começou a ser implementada com o empregoda tecnologia GPRS em todo o mundo.
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Anotações
125
Edge (Enhanced Data Rates for Global Evolution)
É basicamente a ampliação de taxas de dados para o GSM. A EDGE oferece
serviços de dados e acesso à Internet e multimídia de alta velocidade. É uma
solução com ótimo custo-benefício que permite às operadoras oferecer serviços
de dados avançados no seu espectro atual.
A EDGE é um upgrade das redes GPRS que permite transmissão de dados em
velocidade de até 473 kbps, com taxas médias de 80 a 130 kbps. A EDGE
aumenta em três ou quatro vezes a capacidade de transmissão de dados da
GPRS. Assim como a GPRS, a EDGE é um serviço baseado em pacotes que
oferece aos usuários uma conexão de dados permanente.
Anotações
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126 Treinar On Line
UMTS (WCDMA)
A UMTS (Universal Mobile Telecommunications System) é a interface de rádioque serve de base para serviços 3G. Proporciona serviços simultâneos múltiplos etaxas de bit verdadeiramente altas. Concebida para lidar facilmente com serviçosde multimídia que demandam largura de banda, apresentado taxas de dados até100 vezes mais altas do que as redes móveis de hoje, os sistemas UMTSpossibilitam uma nova geração de serviços que combina de maneira diretaelementos ricos em mídia, inclusive voz, vídeo, áudio digital, imagens em cores eanimações.
A UMTS usa uma combinação da tecnologia CDMA e TDMA para proporcionarserviços de dados de multimídia e serviços de voz com eficiência de custo, o queserá oferecido a uma gama de dispositivos de usuário, inclusive telefonescelulares, assistentes pessoais digitais, palm pilots e laptops.
Os sistemas UMTS têm como base a arquitetura da rede central GSM, o quesignifica que os proprietários da infra-estrutura GSM existente podem integrar atecnologia UMTS às suas redes, reduzindo os custos com atualização egarantindo uma implementação mais rápida de novos serviços.
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Anotações
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Anotações
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Anotações
129
Anotações
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130 Treinar On Line
PABX
As centrais de comutação privada surgiram com o objetivo de substituir osterminais conhecidos como KS (Key-Systems), os quais são equipamentostelefônicos que dispõem de mais de um ramal e de algumas funções adicionais desinalização.
O PABX é considerado uma evolução do PBX, um equipamento manual queexigia a interferência de um operador para completar as chamadas. Para controlede ligações, normalmente os PABX geram informações de bilhetagem, ou seja,qual ramal ligou, para que número, quando, quanto tempo durou a ligação, eassim por diante.
Comutação analógica e digital
As centrais privadas do tipo PABX podem utilizar tanto a comutação analógicacomo a digital. Os sinais analógicos de voz são gerados em cada ramal erecebidos pela central onde são quantizados e codificados na forma deinformação digital. Nos ramais digitais este processo de digitalização ocorre nopróprio terminal do usuário. Após a recepção na central PABX, o sinal digital decada usuário (canal) é comutado (seleção física de circuito) para uma linhaespecífica, sendo convertido novamente em sinal analógico e encaminhado para aCentral Pública, usando-se um par de fios para cada ligação. Podemos considerartambém a tecnologia ISDN-PRI (RDSI), permitindo o tráfego dos serviços dedados e voz com muito mais eficiência e qualidade.
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Anotações
131
PABX ANALÓGICO X PABX DIGITAL
PABX Analógico
•Até 16 linhas/64 ramais
•Identificador de chamadas
•Acesso Facilidade CPA
•Telefonista
PABX Digital
•Mais de 16 linhas/64 ramais
•Identificador de chamadas
•Acesso Facilidade CPA
•Não necessita telefonista
•Entroncamento digital
•Melhor qualidade de áudio
•Discagem Direta a Ramal
Anotações
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132 Treinar On Line
Ramal Digital: É um ramal cuja comunicação com o aparelho telefônico se dá
através de técnicas digitais, exigindo assim um aparelho digital compatível
(sempre proprietário). Por causa disso, o ramal digital confere facilidades
adicionais não encontradas em ramais analógicos, como display com
apresentação de informações, teclas programáveis, viva-voz, entre outros
recursos.
Ramal Analógico: Interface do PABX para conexão de terminais telefônicos cuja
transmissão se dá através de sinais analógicos, permitindo a utilização de
aparelhos telefônicos convencionais, à maneira de uma linha de assinante.
Telefone IP: Aparelho telefônico que se diferencia de um aparelho telefônico
convencional por possuir todo o conjunto de hardware e software que o capacita a
realizar chamadas de voz sobre IP. Diferentemente de um terminal
convencional, o telefone IP se conecta diretamente à rede local (LAN) e
implementa os protocolos de rede como o CSMA/CD e o TCP/IP, os protocolos e
especificações para VoIP como o RTP, SIP ou H.323, os CODECS
G.711, G.729, G.723.1 e outros, além de recursos adicionais como o cliente
DHCP. Telefone IP possui um endereço IP, assim como um host da Internet.
Quando é feita uma chamada para o número, o endereço é localizado e a
conversação acontece como em telefones convencionais. Para isso, é necessário
que a velocidade da banda seja garantida e que a rede saiba identificar os
pacotes que transmitem voz.
Troncos Analógicos: Pode ser uma linha ou um feixe de linhas telefônica
podendo ser utilizadas de forma bidirecional. Pode ser utilizada junto com o
serviço de busca automática, disponibilizado pela operadora. Podemos considerar
as conexões E&M também como um exemplo de troncos analógicos.
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Treinar On Line 133
Troncos Digitais: Pode ser utilizado módulos de tronco digital E1 ou tronco
ISDN/PRI, são utilizados quando há uma grande concentração de linhas
telefônicas em um mesmo endereço, pois cada acesso disponibiliza 30 canais de
voz, os links são provisionados geralmente através de modems HDSL.
Troncos IP: São acessos à Internet com banda larga, geralmente são links que
possuem velocidades superiores a 512 Kbit/s. Pode ser utilizado acesso ADSL
(Speedy) ou através de um link IP Dedicado (Rede IP). A sua conexão deve ser
feita através de uma interface Fast-Ethernet em um PABX IP.
Cordless: É um aparelho telefônico sem fio associado a um ramal do PABX.
Exige que o PABX seja equipado com uma placa especial chamada Placa Ramal
Cordless e necessita ainda de ERB’s (antenas).
Anotações
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134 Treinar On Line
Principais Facilidades do PABX
Bip de Segunda Chamada
Sinal sonoro que indica ao usuário, durante uma conversação telefônica, a
existência de uma segunda chamada entrante.
Bloqueio de Chamadas a Cobrar (esta facilidade depende do modelo do
PABX*).
Possibilita o bloqueio/liberação individual dos ramais para o recebimento de
chamadas a cobrar.
Cadeado Eletrônico
Permite bloquear e desbloquear o ramal, mediante a utilização de uma senha
previamente definida, para maior controle das ligações saintes realizadas.
Captura de Grupo
Permite capturar ligações de um ramal que esteja tocando e pertença ao mesmo
grupo, previamente definido.
Captura Individual
Permite capturar ligações de um ramal específico, que esteja tocando, mesmo que
esse Ramal não pertença ao mesmo grupo daquele que irá realizar a captura.
Chefe-secretária
Permite a constituição de um grupo entre os ramais do chefe e da secretária, de
modo que as chamadas destinadas ao chefe sejam encaminhadas primeiro para o
ramal da secretária, para que a mesma possa realizar a transferência.
•Nem todos os modelos atendem.
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Treinar On Line 135
Conferência a 3
Possibilita que 3 interlocutores participem de uma mesma conversa, iniciada a
partir de um ramal.
Conferência a 8
Possibilita que até 8 interlocutores participem de uma mesma conversa, iniciada a
partir de um ramal.
Consulta Pendular
Permite ao usuário, durante uma conversa telefônica, realizar uma consulta junto
a outro interlocutor sem, para tanto, desligar o primeiro.
Grupo de Busca
Permite a definição de uma seqüência de transferência de chamadas, a partir de
um ramal inicial fixo, entre ramais de uma mesma empresa, nas condições de não
atendimento e ocupação.
Identificador de Chamadas
Possibilita aos usuários a utilização de aparelhos dotados com recursos de
identificação de chamadas (BINA) a fim de realizar a identificação do número de
origem das ligações recebidas, quando essa informação estiver disponível.
Música de Espera Padrão
Seqüência musical padronizada reproduzida ao colocar o interlocutor da chamada
em situação espera, transferência ou consulta pendular.
Rechamada por Não Atendimento
Possibilita ao usuário o recebimento de um retorno automático do PABX tão logo o
ramal desejado realize uma chamada e recoloque o fone no gancho
Rechamada por Ocupação
Possibilita ao usuário o recebimento de um retorno automático do PABX tão logo o
ramal desejado encerre a ligação em curso.
Redirecionamento por Não Atendimento
Uma vez que uma chamada entrante não seja atendida a mesma poderá ser
redirecionada para um destino fixo, que poderá ser outro ramal ou o correio de
voz.
Redirecionamento por Ocupação
Uma vez que o ramal esteja ocupado, uma nova ligação entrante poderá ser
redirecionada para um destino fixo, que poderá ser outro ramal ou o correio de
voz.
Restrição de Chamadas Saintes
Permite ao usuário determinar o nível de autorização do seu ramal para a
realização de chamadas. Ex: realiza chamadas locais e DDD mas está bloqueado
para DDI.
Siga-me
Permite que o usuário redirecione temporariamente as ligações do seu ramal para
outro ramal ou número externo.
Transferência
Possibilita ao usuário transferir chamada para outro ramal ou número externo.
Obs.: Nem todas as facilidades estão disponíveis em todos os modelos de
equipamentos.
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136 Treinar On Line
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Anotações
137
Anotações
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Anotações
139
Anotações
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141
Anotações
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142 Treinar On Line
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Anotações
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Rede Local
A denominação de Rede Local (LAN) foi criada para definir a interligação de
equipamentos em um ambiente onde as distâncias envolvidas são da ordem de até
poucos quilômetros. Assim, conceitualmente, seria feita a diferenciação em relação
as Redes Geograficamente Distribuídas. Uma outra marcante diferença é que em
uma Rede Local, os equipamentos pertencem a uma mesma organização
(Empresa, Universidade, etc.).
Anotações
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144 Treinar On Line
Rede Metropolitana
Uma rede metropolitana (MAN) é uma rede maior que a LAN. Ela é chamada demetropolitana porque normalmente cobre a área de uma cidade (deaproximadamente algumas dezenas a uma centena de quilômetros). Hardware emídia de transmissão diferentes são normalmente usados em MANs porque elasdevem cobrir com eficiência essas distâncias ou porque não necessitam acessototal aos locais entre os pontos de rede.
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Anotações
145
Rede de Longo Alcance
Uma rede de longo alcance (WAN - Wide Area Network) inclui todas as redes
maiores do que uma MAN. As WANs interconectam LANs que podem estar em
lados opostos de um país ou localizadas em outros países.
Tipicamente, consiste de um conjunto de nós interconectados. A função destes nós
é prover facilidades de comutação para transportar dados de nó a nó até alcançar o
destino.
Tradicionalmente, as WANs têm sido implementadas com base em duas
tecnologias: comutação de circuitos e comutação de pacotes.
Anotações
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146 Treinar On Line
Seguindo os princípios de uma arquitetura hierárquica de rede genérica, a ISO
estabeleceu um Modelo de Referência para a Interconexão de Sistemas
Abertos (Open Systems Interconnection - OSI), definindo o número de camadas
em 7 e a função de cada camada.
O modelo OSI é um modelo de referência que deve ser seguido no projeto de
sistemas que sejam abertos para a comunicação com quaisquer outros sistemas.
Assim, no seu escopo definem-se apenas as camadas e suas funções genéricas e
não os protocolos e serviços específicos de cada camada. Não se
trata, portanto, de uma arquitetura, embora a ISO tenha também um conjunto de
outros padrões que especificam protocolos e serviços. Estes, porém, são padrões
separados, que a rigor não são parte da especificação do modelo, embora todos
sigam suas orientações.
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148 Treinar On Line
A figura acima identifica as 7 camadas. Note-se que os nós da sub-rede de
comunicação devem implementar até o nível 3. Acima deste nível os protocolos são
totalmente fim-a-fim e independentes da sub-rede. O conjunto de protocolos
utilizados na fronteira da sub-rede nos níveis 1, 2 e 3 define um protocolo de
acesso a essa sub-rede. O protocolo interno à sub-rede "falado" entre os nós pode
diferir (e geralmente difere) do protocolo de acesso.
A informação sai da camada de aplicação e vai sendo encapsulada até a camada
física, onde é enviada pela rede. Ao chegar no destino, o pacote recebido vai sendo
desencapsulado até alcançar a camada de aplicação.
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149
A arquitetura OSI de redes é composta por 7 Níveis / Camadas:
Camada Física
Define as características do hardware, necessário para criar o sinal de transmissão dosdados. Níveis de voltagem, números e localização dos pinos nas placas de comunicação,são definidos nesta camada.
Camada de Enlace
Responsável por manter a integridade dos dados transportados. Esta camada tem comofunção, implementar métodos de detecção e controle de erros altamente eficientes, devidoa alta taxa de erros existentes no meio físico.
A Camada de Rede
Controla as conexões existentes em uma rede, isolando os protocolos das camadassuperiores, dos detalhes referentes ao meio físico e à camada de enlace. Basicamenteopera sobre o fluxo dos dados em uma rede, abrangendo o endereçamento dos pacotes,conexão/desconexão de canais virtuais, escolha da melhor rota, etc.
A Camada de Transporte
Implementa uma conexão “end-to-end” com a integridade dos dados transportados sendofeita de forma segura. Esta camada tem a função de garantir que o “receptor” obtenha osdados exatamente como estes foram enviados.
A Camada de Sessão
Gerencia as sessões (conexões) criadas entre aplicações. Sua função é disponibilizaracessos remotos, verificando a identificação do usuário, sua senha de acesso e suascaracterísticas.
A Camada de Apresentação
Efetua a compatibilização de diversas aplicações em diferentes ambientescomputacionais. Responsável pela conversão do formato dos dados, conversão deimagens gráficas para linhas de bits, além de oferecer rotinas de padronização narepresentação dos dados.
A Camada de Aplicação
É a camada onde os processos/programas de rede do usuário irão residir. Todos osaplicativos utilizados na rede são tratados por esta camada.
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Treinar On Line 163
Redes Locais
Uma rede local (LAN - local area network), é um sistema de processamento
distribuído em que várias estações de trabalho, geralmente
microcomputadores, estão interligados por um meio físico de curta
distância, permitindo que os usuários compartilhem
informações, serviços, softwares, periféricos etc..
Uma das grandes vantagens de uma rede local, é o compartilhamento de
recursos mais caros e de uso esporádico tais como discos, impressoras etc., além
do compartilhamento de informações
Outra importante vantagem é que a rede local permite o trabalho em grupo através
do micro - workgroup. Através da rede, pode-se mandar mensagens para outros
participantes do grupo, trabalhar em um mesmo projeto, participar de
conferências. Isso tudo acarretou uma mudança enorme nos métodos de
trabalho, ao eliminar papéis, viagens, e aumentar a produtividade nos escritórios.
A ligação entre microcomputadores (rede local), ultrapassou as fronteiras físicas
do escritório. Pode-se através de redes de longa distância, ligar redes locais
distantes entre si, em prédios ou mesmo em cidades diferentes em qualquer parte
do mundo.
Existe uma série de padrões e protocolos que regem a construção e o
funcionamento das redes locais.
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Anotações
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Treinar On Line 165
A diferença em relação ao modelo OSI é que no padrão IEEE a camada de enlace
foi subdividida em duas camadas denominadas de LLC (Logical Link Control) que
tem como função o controle lógico do enlace e a MAC (Medium Access Control)
que tem como função o controle de acesso ao meio.
As demais camadas são coincidentes.
Anotações
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166 Treinar On Line
Ethernet
Em 1990, o IEEE adotou o padrão 10BASE-T, uma camada-física completamentenova para redes Ethernet. O l0BASE-T é muito diferente do l0BASE-2 e 10BASE-5, por vários motivos:
A tecnologia 10BASE-T utiliza dois pares de cabos de pares trançados semblindagem, um para transmissão e um para recepção. O conector padronizadopara o l0BASE-T é o RJ45 de oito vias.
Assim como nos outros subpadrões 10BASE-2 e 10BASE-5 da tecnologiaEthernet, o 10BASE-T utiliza, também, PCM codificação Manchester, porém,como uma diferença: no 10BASE-T é utilizado o PCM Manchesterd-gerencial demodo que os sinais possam ser transmitidos em cabos UTP.
10BASE-T incorpora uma propriedade denominada “Integridade de Link” que tomaa instalação e o diagnóstico de problemas referentes à cabeação muito simples.Tanto o hub quanto a placa de rede da estação de trabalho, enviam um pulsodenominado heartbit a cada 16 ns, e ambos procuram por este sinal, paraestabelecer uma conexão física. A maioria dos hubs e placas de rede Ethemet10BASE-T possuem um LED, que acende em ambas as extremidades quando olink está fechado.Comprimento máximo do segmento de um canal UTP é de 100m, de acordo com a norma EIA/TIA 568.
A topologia adotada é a topologia estrela e apenas duas conexões por segmentosão permitidas (entre estação e repetidor e entre repetidores).
A tecnologia Ethernet 10BASE-T representa o maior avanço tecnológico na áreade redes locais representando, ainda, mais de noventa por cento das vendasnesta área em todo o mundo. A Ethemet 10BASE-T atingiu tal popularidadedevido ao seu baixo custo e aumento da flexibilidade com o advento da topologiaestrela e dos sistemas de cabeação estruturada
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Treinar On Line 167
Fast Ethernet
A tecnologia Fast Ethemet (l00BASE-T), uma versão de 100 Mbps da popularEthemet l0BASE-T foi oficialmente adotada pelo IEEE como uma novaespecificação em maio de 1995. Esta tecnologia foi oficialmente denominada depadrão IEEE 802.3 u é um padrão suplementar ao já existente, IEEE 802.3.
O novo MAC Fast Ethemet é o mesmo do l0OBASE-T, apenas dez vezes maisrapido. O novo padrão 100BASE-T foi projetado para incluir múltiplas camadasfísicas. Atualmente há três diferentes especificações de meio físico. Duas delassão para “rodar” em cabos UTP com um comprimento máximo do canal de l00 m;uma terceira utiliza a fibra óptica multimodo como meio físico. Uma quartaespecificação de meio de transmissão esta ainda em discussão.
100BASE-TX: especificação para a utilização de cabos UTP (Unshielded TwistedPair) ou STP (Shielded Twisted Pair) de dois pares - Categoria 5;
l00BASE-T4: especificação para cabeamento UTP por meio de cabos de quatropares Categorias 3, 4 ou 5;
100BASE-FX: especificação para cabeamento óptico mediante cabos ópticosmultimodo com duas fibras.
Da mesma forma que no 10BASE-T, a Fast Ethernet requer uma topologia estrelacom um hub central.
As diferenças entre 10BASE-T e 100BASE.são nas especificações de meio físicoe no projeto de redes. Isto devido à nova especificarão IEEE 802.3 u l00BASE-Tconter muitas regras novas para repetidores e topologia de rede.
O cabo coaxial foi completamente descartado como meio físico para o padrão FastEthernet.
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168 Treinar On Line
Gigabit Ethernet
Atualmente, os usuários de redes tem utilizado aplicações muito mais sofisticadasque requerem a transferência de documentos de áudio e até vídeo, como no casode videoconferência, além dos serviços de acesso a internet e intranet, queutilizam recursos gráficos avançados. O resultado desse tráfego em redes local éo gargalo quanto o hubs e switches resultando, consequentemente, na queda dedesempenho da rede.
Para solucionar este problema de gargalo nas redes, o IEEE formou um novogrupo de estudos denominado 'Higher Spee Study Group" com o propósito depesquisar o próximo nível de velocidade de redes Ethernet. Estecomitê, denominado IEEE 802.3z, foi aprovado em julho de 1996, com o objetivode definir novos padrões para a Ethernet a l000 Mbps, a então chamada "Etherneta Gigabit”.
A indústria recebeu muito bem esta proposta e começou a planejar odesenvolvimento e produção de equipamentos Gigabit Ethernet, mesmo antes dequalquer padrão ser estabelecido. O interesse da indústria, até então voltado paraa tecnologia ATM, parece ter se desviado para a Ethernet a Gigabit.
Da mesma forma que o Fast Ethernet 100BASE-T é uma extensão do l0BASE-T, aproposta da Ethernet a Gigabit é de ser parte integrante desta família, mas em vezde transmitir informações em rede a 10 Mbps ou 100 Mbps, transmite a l Gbps.
Ambos os padrões Fast Ethernet e Gigabit Ethernet são extensões lógicas daEthernet a 10 Mbps, porém, rodando em velocidade superior a esta.
Assim como para a Fast Ethernet, a Ethernet a Gigabit também pode rodar tantoem cabos ópticos quanto em metálicos.
O padrão Ethernet tem mantido sua popularidade ao longo do tempo entre outrostipos de redes por vários razões como confiabilidade, baixo custo, ampla escala deferramentas para troubleshooting e gerenciamento disponíveis no mercado..
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Treinar On Line 169
Hosts
Os hosts fornecem aos usuários uma conexão com a rede, através da qual estes
usuários compartilham, criam, fornecem e obtêm informações.
Os hosts não são de nenhuma camada do Modelo OSI. Eles têm uma conexão
física com os meios de rede através de uma placa de rede, e as outras camadas
OSI são executadas em software dentro do Host. Isso significa que eles operam
em todas as 7 camadas do modelo OSI.
Eles executam todo o processo de encapsulamento e desencapsulamento para
realizar o trabalho de enviar mensagens de correio eletrônico, imprimir
relatórios, enviar arquivos, digitalizar imagem, acessar banco de dados etc..
Host são todos os dispositivos que se conectam diretamente a um segmento de
rede. Os hosts incluem computadores clientes, computadores servidores, e
muitos outros dispositivos de usuários.
Anotações
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170 Treinar On Line
Estação de trabalho
Qualquer máquina que ofereça uma entrada para o ambiente de rede é uma estaçãode trabalho; o elemento chave nessa definição é entrada. Isso inclui oscomputadores pessoais, scanners de mão, terminais burro etc. Cada estação detrabalho tem sua própria placa de rede.
Chamamos clientes os computadores que utilizam os recursos da rede. Um PC-cliente utiliza discos rígidos, linhas de comunicações e impressoras de um servidorcomo se esses dispositivos fossem parte da própria estação de trabalho do usuário.O recurso de redirecionamento é a principal característica de uma rede. Em algunssistemas operacionais de rede, estações-cliente também podem ser usadas comoservidores, mas a maioria dos computadores de uma rede local normalmente éusada apenas como clientes.
Conceitos importantes:
PCs-cliente utilizam recursos compartilhados proporcionados pelos servidores
Nem sempre são necessárias aplicações especiais nos PCs-cliente
O software de redirecionamento encaminha as solicitações para os servidores
O software da camada de transporte leva os dados através dos cabos
Existem muitos tipos diferentes de servidores
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Treinar On Line 171
Servidor
A definição técnica de um servidor é a de que ele é um repositório centralizadopara uma função específica. Existem tipos diferentes de servidores, mas todoseles têm uma coisa em comum: estão numa posição central onde uma funçãoespecífica da rede é realizada. Por exemplo, um servidor de impressão é umamáquina a que é dada a tarefa de enfileirar e processar serviços de impressãopara um grupo de usuários.
Criando um servidor de impressão, você está liberando o Processador na estaçãode trabalho individual e dando esta tarefa específica a apenas uma únicamáquina. A um servidor de fax deve ser apontada a tarefa de coletar pedidos deenvio de fax, enfileirar os fax e enviar os faxes.
O servidor mais comum é um servidor de arquivos. Um servidor de arquivos éuma máquina que guardará, gerenciará e garantirá a segurança no acesso aarquivos, aplicativos e dados.
Ele fornece controle centralizado de seus dados e cria uma posição comumpara, seus arquivos para o propósito de backup centralizado.
Anotações
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172 Treinar On Line
Servidores de Arquivos
Torna o espaço de armazenamento do seu disco rígido disponível para os PCs-cliente. Responde a solicitações de leitura e gravação de dados, roteadas pelosprogramas aplicativos através do software redirecionador da cada PC-cliente, eorganiza as solicitações simultâneas de acesso aos mesmos dados.
Anotações
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Treinar On Line 173
Servidores de Impressão
Aceita tarefas de impressão de programas aplicativos executados nas estações-cliente, armazena as tarefas em disco rígido e depois as envia para umaimpressora, quando for sua vez na fila. O servidor de impressão normalmente podeendereçar até cinco impressoras simultaneamente. O mesmo computador muitasvezes é usado tanto como servidor de impressão quanto como servidor dearquivos, apesar de que em muitas arquiteturas de rede local qualquer PC pode serusado como servidor de impressão.
Anotações
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174 Treinar On Line
Servidor de Comunicações
As funções possíveis de um servidor de comunicações são mais variadas do queas dos servidores de arquivos e de impressão. As funções de um servidor decomunicações vão desde ligar estações de trabalho-cliente da rede local acomputadores mainframe até a compartilhar um grupo de caros modens ou umaplaca de fax entre as estações-cliente. Os servidores de fax permitem a todos narede compartilhar o hardware para enviar ou receber transmissões de fax. Os PCsusados como servidores de comunicações normalmente são dedicados a essatarefa.
Anotações
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Treinar On Line 175
Hubs
Os hubs de rede local, também conhecidos como hubs concentradores são
dispositivos que conectam vários segmentos de rede local, estações de trabalho
ou servidores ao mesmo meio físico. Dessa forma, um hub pode conectar várias
estações de trabalho e um servidor a um único segmento de rede local ou vários
segmentos de rede a um segmento único de LAN ou porta de acesso à WAN.
A aplicação mais simples e comum dos hubs é a conexão de várias estações de
trabalho dotadas de placas de rede compatíveis com o mesmo meio físico do
hub, em geral cabos de pares trançados sem blindagem embora alguns hubs
disponham de interfaces para outra mídias, ao servidor de arquivos da rede.
A quantidade de estações de trabalho que podem ser conectadas a um hub
depende de sua quantidade de portas. Há, no mercado, variados tipos de hubs
com um número de portas que varia entre 5 e 48 portas. No entanto, não é
interessante conectar-se muitas estações de trabalho a um único hub e este a um
segmento de rede simples, isto pode resultar colisões excessivas na rede e
prejuízo a transmissão de dados nesta.
Os hubs são usualmente empregados na topologia estrela ocupando sempre o
centro de cada rede local com os dispositivos desta conectados diretamente a
eles.
Os hubs mais utilizados em redes locais, atualmente são os hubs stackable
("empilháveis") gerenciáveis.
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Anotações
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Treinar On Line 177
Roteadores e nós de extremidade
As Redes roteadas apresentam duas classes de dispositivos: nós de
extremidades e roteadores. Os nós de extremidade são dispositivos com os
quais os usuários interagem - estações de trabalho, PCs, impressoras
servidores de arquivos e outros dispositivos. Os roteadores são dispositivos que
estabelecem uma conexão entre as redes. Eles são responsáveis por saber
como toda a rede está conectada e como transmitir informações de uma parte
da rede para outra. Eles evitam que os nós de extremidade percam tempo
assimilando conhecimento sobre a rede. Assim os nós de extremidade poderão
se dedicar às tarefas dos usuários. Os roteadores podem estar conectados a
duas ou mais redes. Cada dispositivo em uma determinada rede precisa ter o
mesmo número de rede dos demais dispositivos daquela rede. Dessa forma os
roteadores precisam utilizar um endereço separado para cada rede com o qual
estejam conectados. Eles são os "correios" da rede. Os nós de extremidade
enviam ao roteador local as informações que eles não sabem como transmitir, e
o roteador, por sua vez, se encarrega de enviar essas informações para o
destinatário final.
Os roteadores permitem que mais dispositivos sejam interconectados porque
estendem o espaço de endereço disponível através do uso de vários números
de rede, ajudando a vencer as limitações físicas do meio físico, estabelecendo a
conexão de diversos cabos.
O principal objetivo da utilização de um roteador é manter um isolamento
político. Os roteadores possibilitam que dois grupos de equipamentos se
comuniquem entre si e, ao mesmo tempo, continuem fisicamente isolados.
Muitos roteadores possuem funções de filtragem que permite ao administrador
de rede controlar com rigor quem utiliza a rede e o que é utilizado nesta rede.
Os problemas que ocorrem em uma rede nem sempre causam o rompimento
das outras.
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Anotações
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WI-FI – Wireless Fidelity
Arquitetura de Redes Locais sem-fio Wireless que utilizam ondaseletromagnéticas, trabalha com rádio freqüências em uma faixa de 2.4Ghz ou5GHz.
O padrão Wi-Fi define a freqüência de trabalho, velocidade, alcance entre outrascaracterísticas, mas possui três sub-padrões comercialmente usados:
• 802.11b: Padrão com velocidade de 11Mbps e freqüência de 2,4 GHz;
• 802.11g: Velocidade de 54Mbps e freqüência de 2,4 GHz;
• 802.11a: Velocidade de 54Mbps e freqüência de 5 GHz;
As Estações podem ser ligados entre si de duas formas:
• Modo Ad-Hoc: Os micros se comunicam diretamente, sem a presença deum equipamento central repetidor (Comumente chamado de Hub semfio, mas oficialmente conhecido como Ponto de Acesso);
• Modo Infrastructure: Os micros são ligados a um equipamento central(Ponto de Acesso). Os micros não se comunicam diretamente;
• O alcance e velocidade sempre serão influenciados pelo ambiente, visto queutilizam o ar como meio de transporte do sinal. Vidros blindados e metais, porexemplo, prejudicam bastante o transporte do sinal.
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Anotações
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Treinar On Line 181
FIREWALL
Firewall, em português a expressão significa muro de fogo. É uma proteção de
rede. Um Firewall bloqueia conexões não desejadas. Pode ser usado dentro de
uma empresa para bloquear conexões externas como a Internet, por exemplo.
É uma medida de segurança para controlar o acesso à Internet, principalmente de
terceiros. Os mecanismos de implementação são bem variados e podem ser feitos
de várias maneiras, por software ou hardware. É possível, dentro de uma
empresa, por exemplo, permitir somente o uso do e-mail e não da navegação, ou
ainda permitir somente o uso do e-mail internamente, entre os funcionários, ou
ainda bloquear endereços indesejáveis.
Um Firewall impede que ataques sejam feitos, por usuários de fora e de dentro da
Rede (LAN) e que programas de ações maldosos (cavalos de tróia) como applets
sejam executados dentro da Rede Local. As invasões geralmente são feitas
através de uma porta (dispositivo lógico onde está armazenado um serviço).
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182 Treinar On Line
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190 Treinar On Line
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Vantagens:
Atrasos baixos e constantes;
Banda reservada independente do tráfego;
Não há concentração o que torna os atrasos baixos;
Possibilidade de integração de tráfego de voz, dados e vídeo;
Gerenciamento mais simples da rede.
Desvantagens:
Largura de banda independente do tráfego, banda ociosa para tráfego baixo;
Rede de multiplexadores muito sensível ao sincronismo;
O custo de um serviço baseado em redes
determinísticas independem do volume de dados transmitidos.
Anotações
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192 Treinar On Line
Vantagens:
Largura de banda dependente do tráfego, melhor otimização da banda;
Rede não é sensível ao sincronismo;
O custo de um serviço baseado em redes
estatísticas dependem do volume de dados transmitidos.
Desvantagens:
Atrasos altos e variáveis;
Banda varia conforme o tráfego;
Há concentração, o que torna os atrasos altos;
A integração do tráfego de voz, dados e vídeo é de difícil implementação
para atender os requisitos de QoS exigidos pelo mercado
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195
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196 Treinar On Line
Conceitos
Uma VPN é uma rede corporativa apoiada numa infra-estrutura pública
compartilhada, empregando a mesma segurança, gerenciamento e
políticas de desempenho aplicadas numa rede privada. VPNs criam uma
infra-estrutura WAN alternativa, que substitui ou aumenta redes privadas
existentes que utilizam linhas dedicadas ou redes Frame Relay/ATM
proprietárias.
VPNs não mudam intrinsecamente os requisitos WAN, tais como suporte a
múltiplos protocolos, alta confiabilidade e escalabilidade, mas ao invés
disso, preenchem esses requisitos de uma maneira mais eficiente
economicamente e com grande flexibilidade.
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197
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198 Treinar On Line
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199
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200 Treinar On Line
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Anotações
201
A arquitetura TCP/IP originou-se da rede Arpanet, a rede precursora da
Internet, desenvolvida a partir do início dos anos 70. Como a Arpanet era
uma rede com fins estratégicos do governo americano, pouco sabia-se da
rede e de seus protocolos.
Em 1983 a rede Arpanet foi dividida e criada a rede Internet para fins de
pesquisa entre as universidades a nível mundial.
A partir de então suas tecnologias e protocolos passaram a ser conhecidos
pelo mercado. Com a necessidade de definir uma arquitetura para
interconexão de sistemas heterogêneos o mercado que, até então
aguardava uma definição da arquitetura OSI, passou a adotar a arquitetura
da internet, baseada nos seus protocolos mais conhecidos TCP e IP.
A arquitetura TCP/IP internet estava definida em 5 camadas conforme
apresenta o slide a seguir.
Anotações
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202 Treinar On Line
A arquitetura TCP/IP de redes é composta por 5 Níveis/Camadas:
Camada de Intra-rede
A camada de intra-rede é a camada responsável em transportar os pacotes IP. Esta
camada é específica de cada rede: Ethernet, Fast Ethernet, Frame Relay, ATM,
etc...
Camada de Interface de Rede
Consiste nas rotinas para acessar as redes. Implementa os processos necessários
para adequação do protocolo de inter-rede a rede que irá transportá-lo.
Camada de Rede
Denominada Camada Internet, é responsável pela flexibilidade e poder de
conectividade do modelo TCP/IP. A sua função é prover a interconexão de diversas
redes com seus diferentes meios de transmissão, topologias e protocolos de
acesso ao meio, fazendo o roteamento ou encaminhamento dos pacotes através
destas redes. O protocolo mais utilizado desta camada é o IP (Internet Protocol).
Camada de Transporte
Sua principal função é oferecer uma forma de comunicação “end-to-end” entre as
aplicações. Fornece total transparência com relação ao nível inferior (camada de
Rede) no processo de comunicação. Os protocolos mais importantes da camada de
transporte são o TCP (Transmission Control Protocol) e o UDP (User Datagram
Protocol).
Camada de Aplicação
É o nível mais alto desta arquitetura e tem por função efetuar a interface com as
aplicações que utilizam a rede. Aplicações como FTP, HTTP, SMTP, etc, são
manipuladas na camada de Aplicação.
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Treinar On Line 203
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204 Treinar On Line
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211
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212 Treinar On Line
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225
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226 Treinar On Line
Intranet
Intranet é uma rede interna baseada no protocolo IP e caracterizada pelo uso dastecnologias World Wide Web no ambiente privativo da empresa.
Composta por um servidor Web corporativo, a intranet torna-se disponível para osusuários através de uma rede interna ou de acesso discado privativo, fornecendoassim uma variedade de informações por meio de um único front-end, (browser).
Além de incorporar toda a tecnologia Internet, as intranets podem utilizar a estruturade comunicação de dados da própria rede pública para interligarfiliais, fornecedores, clientes ou se comunicar com qualquer empresa conectada àgrande rede.
Para que haja segurança em uma intranet, os funcionários deverão possuir Nomede Usuário e Senha para poder acessar as informações que a eles foremrelevantes. Desta forma podemos evitar que qualquer outra pessoa não autorizadaacesse as informações pertencentes a empresa.
O uso de criptografia evita a possibilidade de alguém capturar suas informações ousenhas internamente.O monitoramento (log) permite verificar o uso da internetHoje muitas empresas estão construindo portais para sua intranet fazendo com queo usuário tenha em sua tela toda a informação necessária para seu trabalho e lazer.
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Treinar On Line 227
Extranet
O conceito de Extranet tem sido adotado para denominar um ou mais conjuntos deintranets interligadas através da Internet, desde que por uma maneira segura.
É uma rede de negócios que une empresas parceiras por meio de suas Intranetsutilizando os padrões abertos da Internet.
A vantagem da unificação dos padrões de tecnologia utilizados na interconexãoatravés de uma extranet é que os parceiros não precisam ter o mesmo tipo decomputador (hardware), sistema operacional, gerenciadores de bancos de dados(software) ou browser para navegação.
Em geral as extranet se utilizam de VPN (Virtual Private Network), de servidor aservidor através da internet criando uma rede segura e transparente para osusuários. E toda regra de segurança está na VPN.
Anotações
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228 Treinar On Line
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Treinar On Line
Anotações
229
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230 Treinar On Line
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É o serviço de transmissão de voz através de uma linha de assinante (linha física
através de cabo de par trançado ou linha sem fio através do sistema WLL –
Wireless Local Loop) com transmissão de sinais analógicos ou digitais. Esta linha
de assinante chega até uma central de comutação da operadora, onde o sinal é
comutado por uma central de comutação. A central de comutação encaminha o
sinal de acordo com o destino solicitado transportando-o até a central de
comutação remota e terminal de assinante remoto através de um circuito
estabelecido para este fim. Esta técnica é chamada de comutação de circuito.
As operadoras regionais do serviço telefônico fixo comutado oferecem serviços de
chamadas locais e chamadas de longa distância (DDD) dentro de sua área de
atuação, comercializando linhas de acesso ao mercado. Já as operadoras
nacionais do serviço telefônico fixo comutado oferecem serviços de chamadas de
longa distância nacionais DDD e internacionais DDI, não comercializando linhas de
acesso.
O serviço de acesso é comercializado através de uma adesão. O cliente passa a ter
uma assinatura mensal que lhe dá o direito um certo número de ligações locais
para outro telefone fixo. As ligações excedentes e outras ligações são cobradas
adicionalmente. O valor da taxa de adesão é variável em cada operadora e gira em
torno de R$ 50,00. Já a assinatura mensal tem uma média de R$ 20,00 com 100
pulsos telefônicos de franquia (cada pulso tem 4 minutos). As operadoras espelho
estão lançando outras formas de comercialização do serviço, introduzindo planos
diferenciados e cobrança por minuto acirrando a concorrência.
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Rede de Acesso E1
Também chamado de “Link E-1” ou “Enlace Digital” ou “2 Mega”. Sistema de
transmissão a 2.048 Mbit/s, comum na Europa e adotado no Brasil com 32
canais digitais, cada um com uma velocidade de 64 Kbit/s, sendo 30 canais de
voz ou dados, um canal para sincronismo e outro para sinalização telefônica.
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Esse serviço permite que o usuário atenda uma segunda ligação, mantendo a outraem espera, possibilitando a conversação de maneiraindividualizada, alternadamente.
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Esse serviço permite que o cliente, mesmo falando, faça outra ligação sem desligara primeira. Se desejar, poderá ter uma conversação com os participantes das duasligações.
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Permite transferir ligações para outro telefone, a qualquer tempo, ou quando otelefone está ocupado ou não atende dentro do território nacional.
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Serviço que permite o impedimento de efetivação de chamadas originadas ourecebidas.
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Serviço que faz com que o telefone avise o chamador e complete uma chamada quando o número de destino estiver desocupado.
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Serviço de secretária eletrônica disponibilizado pelas operadoras. As chamadasnão atendidas ou pelo telefone ocupado são transferidas para a plataforma decorreio de voz (voice mail), onde as mensagens serão armazenadas. O assinantedeverá acessar sua caixa de voz para ouvir as mensagens gravadas.
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Serviço que permite aos assinantes identificarem o número que está chamando. Osaparelhos telefônicos convencionais não estão preparados para visualizarem onúmero, portanto, é necessário um aparelho adicional, conhecido no mercado porBina ou de um aparelho telefônico com esta facilidade. Já no serviço de TelefoniaMóvel Celular este serviço é automático.
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Se uma empresa possui duas ou mais linha telefônicas ela pode divulgar apenasum único número. O serviço de busca automática permite que estas linhas sejamprogramadas para que todas as chamadas cheguem automaticamente à linha queestiver desocupada.
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As empresas que já possuem PABX podem usufruir as facilidades do serviçoDiscagem Direta ao Ramal - DDR, onde as chamadas externas são direcionadasdiretamente para o ramal interno, sem a intervenção da telefonista.
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O sistema telefônico está dividido em duas partes: redes de acesso e backbone.
A rede de acesso está constituída dos terminais de assinante e da linha doassinante (par trançado de cobre) por onde são transmitidos sinais de voz, fax edados na forma analógica.
O backbone é composto de centrais de comutação (locais, tandem e trânsito) e deseus entroncamentos (canais PDH ou SDH). O backbone caracteriza-se por serpraticamente digital.
O serviço ISDN consiste na mudança do modo de acesso de analógico para digital.Para isto, é necessário que haja um upgrade na central inserindo módulos ISDN eé necessário colocar um terminador de rede (NT1) no cliente. É opcional autilização de terminais ISDN no cliente.
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É o serviço de transmissão de voz através de acessos sem fio, com transmissão deondas de rádio. Uma estação móvel (EM) acessa a rede através de uma estaçãorádio-base (ERB) que recebe o sinal e se comunica com uma central de comutaçãoe controle (CCC) que encaminha o sinal na rede de telefonia fixa ou na própria redede telefonia móvel.
As chamadas na telefonia celular poderão ser feitas entre estações móveis (M-M)da mesma operadora ou de outras operadoras, ou entre estação móvel e estaçãofixa (M-F). Poderão ser feitas chamadas locais (VC1), chamadas interurbanas DDDdentro da área de concessão da operadora celular (VC2), chamadas interurbanasDDD ou DDI fora da área de concessão da operadora celular (VC3).
Os serviços celulares são oferecidos nas modalidades pré-pago e pós-pago. Noserviço pré-pago o cliente adquire uma linha celular e crédito de ligações por umtempo limitado. Após o término do crédito no serviço pré-pago, o cliente aindarecebe chamadas por um período. Para continuar com possibilidade de fazerligações o cliente deve adquirir novos créditos. Os créditos poderão ser adquiridosatravés de máquinas especiais ou de cartões.
Uma série de serviços adicionais está disponível na rede de telefonia celular. Osserviços são similares aos disponíveis na rede de telefonia fixa.
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Tabela de EILD
A Tabela a seguir apresenta os Valores de Referência de Exploração Industrial
de Linha Dedicada - EILD definidos pela Anatel no Ato 50.065 de 28/04/05 e
aplicáveis aos prestadores de serviços que fazem parte do grupo detentor de
Poder de Mercado Significativo (PMS) como definido no Regulamento de
Exploração industrial de linha dedicada.
Preços de Referência (R$) em Função da Distância (Km) e Taxa de
Transmissão.
Kbps Parcela
inicial
D0
Local
D1 <50
D2 50-100
D3 100-200
D4 200-300
D5 300-500
D6 500-700
D7 700-1000
D8 >1000
< 64 216 130 319 350 453 617 733 808 908 987
128 1.036 175 450 496 651 901 1.066 1.190 1.309 1.426
256 1.036 218 560 628 834 1.162 1.359 1.556 1.740 1.896
384 1.036 263 736 825 1.108 1.568 1.868 2.151 2.406 2.629
512 1.036 310 915 1.031 1.397 1.982 2.376 2.747 3.079 3.314
768 2.072 637 1.571 1.769 2.044 2.487 2.936 3.673 4.477 5.392
1.000 2.072 688 1.640 1.882 2.180 2.641 3.151 3.954 4.785 5.702
2.000 2.072 828 1.927 2.187 2.644 3.232 3.824 4.870 5.716 6.776
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Em qualquer forma de comunicação é necessário que os interlocutores estejamligados entre si. Uma forma de ligação óbvia é um caminho dedicado ponto-a-pontoentre eles. Porém, quando se requer que a comunicação possa ser feita ora comum, ora com outro interlocutor, a alternativa de se interligar todos os usuários entresi através de caminhos dedicados fica obviamente inviável. A alternativa é utilizaruma rede de centros de comutação interligados através de canais tronco de formairregular (porém redundante). Os troncos e centros de comutação, fazem parte deuma estrutura comum a todos os usuários ou assinantes. A única porção da redededicada a um assinante é a sua linha de acesso e uma porta de entrada no centrode comutação local. Os recursos comuns da rede (centros de comutação e canaistroncais) são alocados somente quando demandados pelo usuário. Desta forma, ocusto total da rede é consideravelmente diminuído.
Esta rede é dita comutada porque, não existe nenhum caminho pré-estabelecidoentre os usuários. Um usuário que deseje se comunicar com outro deve informar oendereço deste para que os centros de comutação estabeleçam um caminho decanais troncos. Assim, a função de comutação em cada centro consiste em, combase no endereço do destino, ligar um canal de entrada a um canal de saída.
Comutação de circuitos:
O Velho e Simples Serviço Telefônico (Plain Old Telephone Service - POTS) utilizaa técnica de comutação de circuitos para promover a interconexão dos usuários.Nesta técnica, quando o chamador retira o fone do gancho, a central local busca umcaminho físico metálico entre o juntor de entrada e o juntor de saída desejado. Emcada central trânsito intermediária, o processo se repete. Embora alguns trechospossam não ser "metálicos", na medida em que utilizem links de microondas, a idéiabásica permanece válida: quando uma chamada é completada existe um caminhodedicado entre os dois extremos, que continuará a existir até a desconexão, mesmodurante os períodos de silêncio da conversação.
A comutação de circuitos é indicada para aplicações que tenham um fluxo contínuode dados e requeiram um atraso constante (independente do volume detráfego), como é o caso da transmissão de voz digitalizada ou videoconferênciadigital. Entretanto, a técnica de comutação de circuitos revela-se ineficiente para amaioria das aplicações típicas de comunicação de dados pois a capacidade da redeé desperdiçada nos períodos de silêncio.
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A recomendação X.25 é a que define a interface entre o terminal modo pacote ouETD e a rede de comutação de pacotes ou ECD. É dividida em três níveis, ondecada nível define os procedimentos para a conexão física (nível 1), conexão lógicado enlace (nível 2) e a conexão lógica na rede (nível 3).
O Protocolo de acesso está baseado na recomendação X.25 do CCITT e é definidoem três níveis:
Nível 1 - Nível Físico - define basicamente as características físicas, elétricas emecânicas da interface terminal-rede.
Nível 2 - Nível Enlace ou de Quadros - é responsável, principalmente, pelosprocedimentos de detecção e correção de erros no circuito de acesso.
Nível 3 - Nível Rede ou Pacotes - executa as funções de estabelecimento daschamadas e gerência a transferência dos dados.
Pelo fato de ser bastante elaborado, o Protocolo X.25 implica em recursosnormalmente não disponíveis em equipamentos de dados mais simples, como é ocaso dos terminais assíncronos.
Para permitir o acesso desses terminais, as redes de pacotes possuem interfacesPAD (Packet assembler/disassembler), cuja função principal é exatamente oempacotamento e desempacotamento dos dados. Em outras palavras, o PADrecebe os caracteres originados por um terminal start-stop e forma pacotes paratransmissão através da rede, executando a operação inversa no sentido rede-terminal.
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O serviço Frame Relay está baseado na comutação rápida de pacotes, umaevolução da comutação de pacotes X.25. Isto significa que o Frame Relay tem ascaracterísticas de multiplexação estatística do canal e de compartilhamento deportas do computador, permitindo várias conexões simultâneas através de umamesma porta e de um mesmo canal. Porém, ao contrário da comutação de pacotesX.25, o Frame Relay elimina completamente todo o processamento de nível 3.Além disso, ele faz apenas uma parte das funções do nível 2, os chamadosaspectos fundamentais que incluem a verificação, mas não a correção de erros. Oresultado é que a vazão (i.e., o número de quadros processados por segundo) ébem maior para um mesmo custo de hardware, já que cada quadro requer muitomenos processamento. O atraso é diminuído da mesma forma, embora permaneçamaior do que num TDM e ainda crescente com a demanda de tráfego.
O serviço Frame Relay é um serviço orientado à conexão, isto é, para transmitir asmensagens da origem ao destino é necessário que exista uma conexão entre eles.Esta conexão é estabelecida através de um circuito virtual.
A velocidade alcançado pelos serviços Frame Relay é de 2 Mbps. Este serviço temuma particularidade em relação ao X.25 que é a reserva de banda, chamada deCIR que garante uma banda mínima de transmissão.
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Encapsulamento pega pacotes ou quadros de uma rede (ou sistema de rede) e os
coloca dentro de quadros de outra rede (ou outro sistema de rede). Este método é
algumas vezes chamado de tunelamento. Tunelamento fornece um meio para
encapsulamento de pacotes dentro de um protocolo roteável via interfaces
virtuais.
O foco principal dos protocolos de tunelamento é o fornecimento de um
mecanismo para o transporte de quadros de camada de enlace - por exemplo,
HDLC, PPP, SLIP ou PPP ISDN - ou protocolos de camadas superiores. Usando
tais túneis, é possível desassociar o local do servidor de acesso remoto na origem
do local no qual a conexão discada é terminada e o local no qual o acesso à rede
é fornecido (usualmente um gateway corporativo).
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O serviço ADSL surgiu nos Estados Unidos como a solução mais rápida de acessobanda larga para o mercado residencial e de pequenas e médias empresas (PME).Enquanto grandes corporações tem a sua disposição soluções de acesso dedicadode alta velocidade, o mercado de consumidores finais e PME tinham que secontentar com acessos discados de baixa velocidade, pois os custos de acessosdedicados são inviáveis.
A solução ADSL possibilita que o par trançado já instalado na sua residência ouescritório possa ser compartilhado com um canal de dados em alta velocidade. Avelocidade pode chegar, atualmente, a 8 Mbps no fluxo “downstream”, querepresenta o fluxo de dados da rede para o usuário. Outra característica do serviçoADSL é a assimetria do acesso (fluxo upstream diferente do fluxo downstream), quese adequa, perfeitamente, ao perfil de uso da Internet.
As velocidades de donwstream disponíveis são: 256, 512, 768, 1024, 1536 e 2048KBps. O uso do telefone pode ser simultâneo ao uso da Internet, não interferindo natransmissão dos dados. A grande maioria dos serviços baseados em ADSLoferecem acesso com endereços IP dinâmicos, isto é, cada vez que o clientedesliga seu computador ou através de um sistema interno da operadora o seuendereço IP é modificado. O fato do endereço IP ser dinâmico inviabiliza algumasaplicações no acesso, como, prestar serviços na rede. Por outro lado, oferece maiorsegurança ao acesso.
Outras aplicações muito interessantes e já em uso em algumas operadoras nosEstados Unidos são o Vídeo sob Demanda e Voz sob DSL. No Brasil, ainda estasaplicações não são utilizadas.
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O acesso ADSL é constituído da linha telefônica (par de fios de cobre) já existenteno cliente, do modem ADSL instalado no ambiente do cliente junto ao seucomputador (placa interna ou modem externo), no caso de modem externo énecessária uma interface no PC (USB ou 10baseT), de filtros instalados juntos aosaparelhos telefônicos conectados na mesma linha e do DSLAM (Multiplexador deAcessos DSL) instalado na Central Telefônica que irá prover acessos ADSL. ODSLAM tem o papel de decodificar o sinal do modem ADSL do cliente e demultiplexar vários acessos ADSL em um canal de alta velocidade que é ligado aoprovedor de acessos internet.
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É um serviço de acesso bidirecional à Internet em alta velocidade que utiliza amesma rede de cabos da TV paga. O sistema dispensa o uso da linha telefônica epermite velocidade de conexão até 30 Mbps no modo assimétrico e 10 Mbps nomodo simétrico. A velocidade atualmente oferecida é de 256 Kbps.
O canal é dedicado até o provedor e compartilhado no segmento de cabo comoutros usuários. Ocupa um canal de 6 MHz.
O custo do serviço envolve o custo do serviço de acesso e o custo da porta noprovedor Internet. Além disto, é necessário uma placa de rede Ethernet 10 base T, ocable modem mais a instalação do serviço.
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Este serviço á baseado na transmissão de ondas de rádio entre o provedor doserviço e o usuário Internet. A transmissão pode ser através de várias tecnologias.A utilização de rádios spread spectrum com velocidades até 11 Mbps, a utilizaçãoda tecnologia MMDS (Multichannel Multipoint Distribution System) com velocidadesaté 2 Mbps e LMDS (Local Multipoint Distribution Service) até 100 Mbps.
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A Rede de Acesso PLC
A grade de baixa tensão realiza a função do segmento de acesso (última milha)
da rede de telecomunicações. A rede de acesso interconecta Modems PLC com
o Equipamento PLC de Transformador. O socket elétrico convencional torna-se
um ponto de conexão a serviços de telecomunicações.
Os Equipamentos PLC de Transformador localizam-se junto aos
Transformadores de MT/BT (média tensão/baixa tensão). A rede de acesso PLC
pode ainda envolver repetidores, em função da distância entre os equipamentos
PLC.
O Modem PLC pode ser conectado a uma rede local (LAN) existente na
residência do usuário, possibilitando diversos usuários se conectar e dividir uma
conexão em alta velocidade, opção que é especialmente útil para SOHOs (Small
Offices Home Offices).
Também se pode utilizar a rede elétrica in-house pra estabelecer uma rede local
levando o sinal PLC a todos os cômodos da casa ou escritório.
A Rede de Distribuição PLC
É a parte da rede de acesso que pode ter uma abrangência, inclusive
metropolitana, que interliga a rede de acesso de última milha aos provedores, ou
ao backbone. Observe-se que devido a sua capilaridade potencial recebe uma
denominação especial: rede de distribuição.
A rede de distribuição interconecta os Equipamentos PLC instalados nas
subestações MT/BT. Esta interconexão admite uma variedade de soluções, que
podem ser combinadas. Desta forma a rede de distribuição pode se basear:
• No sistema de distribuição de média tensão, conectando diferentes
subestações MT/BT por meio de equipamentos PLC de média tensão (pode
• Em um sistema de transmissão por fibras ópticas conectando diferentes
subestações MT/BT;
• Em qualquer tecnologia como xDSL ou LMDS.
Normalmente as subestações são conectadas por uma configuração de
referência em anel com rotas de proteção em caso de falha.
O desenvolvimento de PLC de média tensão é de elevada importância, na
medida que impacta positivamente a economicidade e a rapidez de implantação,
permitindo as prestadoras e concessionárias de serviços servir-se de suas redes
de distribuição para conectar diferentes subestações de baixa tensão.
Interconexão às redes de provedores de serviços (Internet, PSTN)
Em algum ponto da rede de distribuição é necessário interconectar aos
provedores de serviço de Internet ou telefônicos. Outros serviços de valor
adicionado como video streaming e serviços multimídia podem exigir uma
interconexão ou serem providos diretamente pelo operador de PLC.
Deve-se observar que embora a interconexão com a PSTN possa requerer
equipamentos de comutação adicionais, normalmente de custos elevados, o
serviço de voz pode tecnicamente ser provido internamente a mesma rede de
distribuição sem custos extras para o provedor de PLC.
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