apontamentos biologia maioresde23
DESCRIPTION
ApontamentosTRANSCRIPT
-
Conhecer a constituio dos diferentes tipos de clulas e
compreender as diferenas entre procariontes e eucariontes:
Seres procariontes (com clulas procarit icas) so clulas de estrutura muito
simples, de reduzidas dimenses e sem sistemas endomembranares,
nomeadamente: sem invlucro nuclear. Um exemplo destes seres so as bactrias.
Constituem-se por:
-Cpsula exterior;
-Parede celular;
-membrana celular;
-Citoplasma [que d abrigo a um nucleoide no qual est repart ido o material
gentico, e a ribossomas espalhados por todo o hialoplasma]
-Flagelos ou cl ios locomotores.
OS SERES PROCARIONTES NO TM NUCLEO PERFEITAMENTE DEFENIDO,
NEM DEMAIS ORGANELOS INTERIORES
Os Seres Eucariontes : (com clulas eucarit icas), tm estruturas muito mais
complexas com organelos interiores a desempenhar varias funes vitais para a
sobrevivncia da clula [ lembrando um pequeno complexo industrial]
Estes seres podem ser animais ou vegetais. e a diferena reside: na parede
celular e cloroplastos nos vegetais (co isas que as clulas eucarit icas animais no
possuem)
Tanto as clulas eucarit icas vegetais como as clulas eucarit icas animais
possuem em comum:
-REG: Retculo endoplasmtico rugoso ( intervm na sntese proteica- produz e
transporta protenas- e tem ribossomas pegadados a ele. Tambm fabrica e envia
para o complexo de golgi as enzimas que iro constituir o interior dos l isossomas)
-REL: Retculo endoplasmtico l iso (intervm na sntese l ipdica -produz lpidos- e
no tem ribossomas pegados a ele)
Complexo de golgi (intervm em fenmenos de secreo. No seu interior
amadurecem os l isossomas, logo so expulsos para intervir na digesto intracelular)
-Lisossomas pequenas vesculas esfricas que se destacam do complexo de Golgi
( Produzidas no retculo endoplasmatico rugoso [REG] entram no complexo de Golgi
onde amadurecem e do qual se iro desprender. So os locais onde se vo
acumular enzimas digestivas. (posteriormente vo fundir -se com partculas com
partculas envaginadas por "endocitose" para as de scompor mais facilmente) Ou
seja; os Lisossomas intervm na digesto intracelular.
-Mitocndrias: So vesculas onde se realizam os fenmenos de respirao
aerbica, e onde existe ADN de natureza procarit ica.
-
-Vacolos (de pequenas dimenses nas clulas a nimais) e (de grandes dimenses
nas clulas vegetais): so sculos onde se armazenam essencialmente gua e
substancias lquidas.
NAS EUCARIOTICAS VEGETAIS , h ainda:
-cloroplastos: organelos onde ocorre a fotossntese e onde tambm se localiza ADN
de natureza procarit ica
-Parede celular: confere suporte e proteo clula.
--- -- --- -- -- --- -- -- --- -- -- --- -- -- --- -- --- -- -- --- -- -- --- -- --- -- -- --- -- -- --- -- -- --- -- -- --- -- -
Modelos propostos para a estrutura membranar:
Modelo de Danielli e Davson Modelo sandwich (1952)
Considera a existncia de uma bicamada de fosfolpidos, garantindo que as cadeias
hidrofbicas f icassem estabil izadas, enquanto que as protenas se l igavam s
extremidades hidrof l icas dos lpidos. Considera ainda que havia interrupes na
bicamada, que formavam passagens (poros polares), pelos quais circulavam ies e
substancias polares, enquanto que as no polares entrariam diretamente,
atravessando a bicamada fosfolpida. Este modelo obteve o seu nome pela sua
composio estrutural que fazia lemb rar uma sandwich.
Modelo de Singer e NicholsonModelo de mosaico f luido (1972)
Considera exist ir molculas proteicas chamas In tr nsecas (Tambm chamadas:
integradas, transmembranares, ou permeases), que esto inseridas e atravessam a
bicamada fosfolipdica. Considera exist ir outras protenas dispostas superf cie da
membrana; Protenas perifricas (Extrnsecas) s quais se l igam hidratos de
carbono: Glicoprotenas. H ainda lpidos l igados aos fosfolpidos, chamados:
Glicolpidos. Este modelo de membrana recebe o nome de mosaico de f ludos pela
sua mobil idade. Tanto as protenas como os fosfolpidos se movem, podendo os
fosfolpidos apresentar mobil idade lateral ou transversal. Este modelo membranar
tem ainda funo selet iva, facil i tando a pas sagem de algumas substancias e
dif icultando a de outras.
___________________________________________________________
-
Processos intervenientes nos movimentos de substncias entre
a clula e o meio:
Na Osmose: As molculas de gua deslocam-se de um meio onde h menos
concentrao de soluto para um meio onde h menos, com intuito de o dissolver. Ou
seja; as molculas movimentam-se de um meio "Hipotnico" para um "Hipertnico"
com vista a alcanar o equilbrio en tre os meios intracelular e extracelulares. um
transporte no mediado, visto que a gua no transportada por nenhuma molcula
transportadora. Como se movimenta a favor do gradiente de concentrao ' ' ["como
se fosse um barco em favor corrente"], ' ' no h gasto de energia, pelo que
estamos perante um transporte passivo. Na sequncia dos movimentos da Osmose,
se a clula ganhar gua; ' 'nos vegetais: ' ' , o citoplasma e os vacolos aumentam de
tamanho exercendo presso sobre a parede celular mas sem aumenta r o volume
celular. Neste caso a clula encontra -se ' 'trgida' ' ( ' 'estado de turgescncia ' ' ).
' 'Nos animais: ' ' O aumento do citoplasma, conduz ao aumento celular, podendo
ocorrer o rebentamento da membrana plasmtica, originando um ' ' l ise celular' '
Se no entanto com os movimentos Osmticos, a clula perder gua estamos perante
uma clula ' 'p lasmolisada' ' ( ' 'em estado de plasmlise ' ' ).
Neste estado de plasmlise, ' 'em clulas vegetais' ' ; diminui o volume dos vacolos,
retraindo-se o citoplasma ["como que fechado a vcuo"] , f icando preso parede
celular por alguns f i lamentos mas: sem ' 'perder volume celular ' ' .
' 'Em clulas animais; ' ' d iminui o volume celular. ["a clula f ica com aspeto
arrugado"].
Na difuso simples: As molculas de soluto deslocam-se de um meio de maior
concentrao (Hipertnico)para um meio de menor concentrao (Hipotnico). Estas
molculas no so transportadas por nenhuma protena transportadora, entrando
facilmente sozinhas. (transporte no mediado). Como as partculas de soluto se
movimentam a favor do gradiente de concentrao, no h gasto de energia, logo
um transporte No Mediado-Passivo.
No transporte mediado:
O transporte efetuado por molculas transportadoras Permeases (agindo de
mediadores). Englobam -se neste t ipo de transporte: a Difuso facilitada e o
transporte ativo.
Na difuso facilitada: o transporte das molculas de soluto realizado atravs das
protenas permeases, que vo transportar as partculas de um meio de maior
concentrao (Hipertnico) para um meio de menor concentrao (Hipotnico), a
-
favor do gradiente de concentrao, pelo que no h gasto de energia, tratando -se
de um transporte Mediado-Passivo. Num grf ico, a velocidade de transporte
aumenta at que todas as protenas transportadoras estejam ocupadas, dando-se
um nvel de saturao, mesmo que o concentrado de soluto aumente (j que todas
as permeases esto ocupadas, no pode haver aumento de velocidade) .
No transporte ativo: As molculas de soluto deslocam-se com ajuda das
permeases (logo: transporte mediado), de um st io de menor concentrao, para um
st io de maior concentrao, (no visando o equilbrio ) e viajando contra o gradiente
de concentrao; o que vai originar gasto de energia ATP. (Logo transporte Ativo)
( como se fosse um barco que remasse contra a corrente).
*************************
Fotossntese:
Tem duas fases:
1) Fase clara ou Fotoqumica (4 fases: oxidao da clorofila, fotlise da
gua, f luxo de eletres, reduo do NADP+)
2) Fase escura ou Qumica. Tem 3 etapas: f ixao do CO2, produo de
compostos orgnicos, regenerao da ribulose di fosfato)
:
*************1. ) fase clara:
a) Oxidao da clorofila: nesta fase a clorofila, contida nos ti lacoides
absorve a luz, l ibertando eletres. Por este processo, a clorofila f ica exci tada
(perdeu eletres)pela energia luminosa, e necessi tar da fotlise da gua
para vol tar a recuperar os ele tres perdidos e continuar assim a absorver a
energia luminosa.
b) Fotlise da gua: o processo pelo qual a gua separada (nos seus
componentes; H2 por um lado e O2 por outro), isto por intermdio da luz, o
que vai fazer com que se l ibertem eletres, que sero util izados para que a
-
clorofila recupere os que perdeu e desta forma vol te sempre ao seu estado
normal( que seja capaz de vol tar a absorver a luz e vol tar a libertar eletres).
A gua funciona deste modo como o "DADOR PRIMRIO DE ELETRES" pois
ela que os fornece clorofila. tambm nesta fase da fotl ise da gua que
se l iberta o Oxignio.
c) Fluxo de eletres: a oxidao da clorofila e a fotlise da gua, garantem
que haja um fluxo (corrente) de eletres. Esta corrente de eletres passa
atravs de cadeias transportadoras, que no final vo permiti r transformar a
molcula de ADP em ATP (reserva de energia da clula), ocorrendo assim a
fotofosfori lao do ADP (que mediante o fluxo de eletres vai fazer presso
sobre a molcula, permitindo que esta se l igue a1 grupo de fsforo libre -
presente nos ti lacoides-passando de di fosfato[ADP] a tr i fosfato [ATP]. ou seja
os eletres vo fosforilar o ADP(dar -lhe 1 fsforo).
d) Reduo do NADP+ : Os protes e eletres libertados durante a fotlise da
gua, vo ser cedidos ao NADP+ (ficando reduzido), pelo que isto vai fazer
com que se converta em NADPH+ H+
*************2. ) A fase Qumica , tambm conhecida por ciclo de Calvin, a
fase no dependente diretamente da luz.
1)fixao do CO2: o CO2 entra pelos Estomas da folha na fase clara,
dirigindo-se para os cloroplastos, onde vai ser armazenado para ser usado na
fase qumica. O CO2 fixado numa molcula: RIBULOSE DIFOSFATO, que
um acar com 5 carbonos (pentose). A ribulose di fosfato ao ser uma
molcula com 5 carbonos, ao juntar -se com o CO2 obtm um carbono mais,
tornando-se uma molcula inestvel. Por isso, e "como na natureza tudo
fei to de forma bem pensada", a RIBULOSE DIFOSFATO, vai parti r -se ao meio;
gerando 2 cidos fosfoglicricos (com 1 fsforo e 3 carbonos cada) estas
novas molculas obtm o nome de PGA.
2) Produo de compostos orgnicos: Estas 2 molculas de PGA vo ser
fosfori ladas pelo ATP (Que lhes vai ceder um fsforo e assim passar de
tr i fosfato a di fosfato, ou seja converter -se em ADP).
-
as 2 molculas de PGA, vo ainda receber eletres (ficam reduzidas), e
atravs do NADPH so convertidas no final de 6 ciclos de Calvin, em
compostos orgnicos (gl icose). Ao perder eletres, o NADPH fica oxidado e
converte-se em NADP+ para vol tar a ser usado na fase clara (fotossinttica)
***Como tnhamos 2 PGA (cidos fosfogl icricos) necessi tamos 2 ATP + 2
NADPH em cada um dos 6 ciclos para que no final dos 6 se possam converter
os 2 PGA em PGAL (molculas j capazes de produzir a glicose)
3)Regenerao da Ribulose Difosfato: Estas 2 molculas de PGA vo ser
fosfori ladas pelo ATP (Que lhes vai ceder um fsforo e assim passar de
tr i fosfato a di fosfato, ou seja converter -se em ADP).
Em cada ciclo de Calvin so gastos:
3 ATP (2 ATP para fosfori lar os 2 PGA + 1 ATP para regenerar a Ribulose
di fosfato)
2 NADPH (que foram usados para reduzir e converter em gl icose os PGA)
No final dos 6 ciclos necessrios para formar gl icose, tero -se gasto:
18 ATP
12 NADPH
*************************
Introduo:
Introduo: O conjunto de todas as reaes qumicas que ocorrem no interior
das clulas chama-se metabol ismo celular. Este divide-se em 2 grandes
grupos de reaes qumicas: ANABOLISMO e CATABOLISMO
ANABOLISMO: conjunto de reaes qumicas que transforma as molculas
mais simples em molculas mais complexas, levando a um gasto de energia
ATP.
-
Exp.: Produo de 1 protena (molcula complexa) a parti r de aminocidos
(partcula simples)
CATABOLISMO: conjunto de reaes qumicas que transformam molculas
complexas em molculas mais simples, originando uma l ibertao de ATP
Exp.: Digesto de al imentos, respirao celular, etc
*************************
Respirao Aerbia
o cido ctr ico caracterstico da respirao aerbia que ocorre nas
mitocndrias sempre com a presena do oxignio e realiza -se em 4 etapas
1) Gliclise: a glicose perde eletres e protes, f icando oxidada e
transforma-se em CIDO PIRRICO (piruvato). Neste processo, produzem-se
4 ATP, sendo que 2 deles so logo gastos para ativar a transformao da
gl icose. O rendimento desta fase da gl iclise ento de 2 ATP( j que se
produziram 4 mas que se gastaram 2 para o processo). Nesta etapa da
Gl iclise (que ocorre no ci toplasma); a gl icose que formada por 6 carbonos,
degradada em 2 molculas de cido pirvico.
2) Oxidao do cido pirvico: Na presena do oxignio, o cido pirvico
transportado para dentro da mitocndria sob a forma de ACETIL -COenzima A,
l ibertando o dixido de carbono (CO2). Cada molcula de ACETIL -COenzima A
inicia um ciclo de Krebs. Esta fase ocorre na matriz da mitocndria e no
produz ATP.
3) Ciclo de Krebs: Tambm conhecido pelo ciclo do cido ctrico. Neste ciclo, o
ACETIL-COenzima A, vai ser transformado em cido ctrico, l ibertando -se ATP,
protes e eletres; que vo ser encaminhados para a cadeia transportadora de
eletres. Nesta fase h tambm nova l ibertao de CO2. (Tambm ocorre na matriz
da mitocndria).
Por cada ciclo de Krebs, produz-se 1 ATP) sendo que 2 ciclos (porque h 2
molculas de ACETIL-COenzima A), produzem 2 ATP.
4) Cadeia transportadora de eletres : Os protes e eletres l ibertados nas
fases 1, 2 e 3 so encaminhados para uma cadeia transportadora de eletres que
ocorre nas cristas da Mitocndria.
-
Os protes e eletres, vo percorrer a cadeia atrav s de vrios transportadores.
No f inal da cadeia, o oxignio capta eletres e protes, originando vapor de gua
(H2O).
Ao longo da cadeia transportadora de eletres, ocorre a produo de cerca de 34
ATP, sendo que o rendimento f inal da respirao aerbia de 38ATP.
*************************
Informao gentica
cidos Nucleicos:
Introduo: Para que uma molcula possa ser uma protena, tem de ser
obrigatoriamente originada a part ir de aminocidos.
As molculas que fazem parte dos seres vivos so chamadasBiomolculas
- Molculas inorgnicas gua e sais minerais
Biomolculas
- Molculas orgnicas
- As molculas inorgnicas, desde a quantidade de 2 a 10 aminocidos, so
pptidos
- De 11 99 aminocidos so polipptidos
- As protenas so compostos quaternrios, em que os 4 elementos bsicos so
obrigatoriamente:
C, H, N, O (carbono, Hidrognio, Azoto e oxignio)
* Os aminocidos so os consti tuintes dos prtidos
-So hidratos de carbono e compostos ternrios
-Tm obrigatoriamente na sua composio:
C, H , O (carbono, Hidrognio e oxignio)
* No possui Azoto nos sus componentes
Os Lpidos so tambm compostos ternrios
-
cidos nuclcos => DNA e RNA
No caso do DNA, este cido nucleico nunca abandona o ncleo da clula, a
fim de salvaguardar e proteger a informao que contem (uma vez que guarda
todas as caractersticas desse organismo)
A unidade bsica dos cidos nucleicos so os nucletidos.
Os nucletidos tm sempre:
- 1 Pentose (Desoxirribose no DNA e Ribose no RNA)
- 1 grupo fosfato (P)
- 1 Base Azotada [A/T ou C/G; no DNA] e [A/U e C/G; no RNA]
DNA RNA cido fosfrico cido fosfrico Desoxirribose Ribose Adenina, t imina, guanina, citosina
Adenina, uracilo, guanina, citosina
D N A: formado por uma dupla cadeia de pol inucletidos, enrolada em
forma de hl ice (DNA= molcula de dupla hl ice), antiparalela ou seja: uma
comea de 5 para cima e a outra de 5 para baixo, acabando as extremidades
em 3.
As bases azotadas podem ser de anel simples : T imina e C i tosina
ou de anel duplo : no caso da Adenina e da Guanina
As bases de anel simples l igam-se sempre s bases de anel duplo sendo que
so pois complementares entre elas. Ou seja:
- Adenina emparelha com T imina
- C i tosina emparelha com Guanina
Assim no DNA, se a mensagem for:
5 AAT CGA CCG 3
-
A sequencia complementar ser:
3 TTA GCT GGC 5
FUNO DO DNA: Armazena informao gentica/ hereditria e regula todas
as funes da clula.
O modelo de dupla hlice do DNA, foi proposto por Watson e Crick em 1953.
***
R N A: cido nucleico, formado por uma cadeia simples de pol inucletidos.
Cada nucletido consti tudo por:
- 1 Pentose (Ribose no RNA e Desoxirr ibose no DNA)
- 1 grupo fosfato (P)
- 1 Base Azotada [A/U e C/G; no RNA ] e [A/T ou C/G; no DNA]
O Uraci lo uma base de anel simples que no RNA se l iga sempre Adenina
(substi tuindo assim a Timina que s existe no DNA)
Assim, no RNA, as bases azotadas complementares so:
- Adenina/ Uraci lo
- C i tosina/ Guanina
FUNO DO RNA: Est envolvido na sntese proteica e pode ser de 3 tipos:
- mRNA => mensageiro
- tRNA => transferncia
- rRNA => ribossmico
Assim se temos esta sequncia:
mRNA 3 UUG CAG CCU 5
A sequencia sera:
tRNA AAC GUC GGA
A parti r desta informao sero produzidos estes aminocidos:
Arg Leu Glu
-
EXERCCIOS:
1) Considere esta informao:
3 AAC GAC TTA CCA 5 (12 nucletidos)
(vo codificar 4 aminocidos)
1.1) De donde provem esta mensagem?
R) Provem do DNA, porque tem nucletidos de T imina
1.2) Quantos aminocidos tem essa mensagem e quantos nucletidos iro ser codificados por ela?
R) Tem 12 nucletidos e codificar 4 aminocidos
1.2) Com base na tabela dos aminocidos do cdigo gentico, indique
que sequencia deles se ir produzir a partir desta mensagem:
tRNA 5 UUG CUG AAU GGU 3
R) LeuLeuAsnGli
2) Considere estes dados:
500 bases de A
250 bases de G
2.1) Quantas bases teremos de Citosina e de Timina?
R) (A+C)(T+G)= (500+250)(500+250)= 750=750
Logo teremos 500 de A/500 de T; 250 de G/250 de C
2.2) Quantos nucletidos esto representados no 2.1?
R) 500+250+500+250= 1.500 nucletidos
3) Sabendo que temos um total de 2500 nucletidos, e que 750 so de T,
calcula as quantidades de: A, C, e G
R) T=750 , logo A=750 ou seja: 1.500
Logo: 2.500-1.500= 1.000
Ento: 1.000:2=500 Por isso: C=500 e G= 500
*************************
-
Sntese proteica:
Tem 2 fases: Transcrio e traduo
Transcrio: A informao contida em parte do DNA (Gene), copiada
(trancri ta) para o RNA. Este processo ocorre dentro do ncleo da clula e nos
seres eucariontes, inicia-se com a transcrio de um preRNA =>Que contm
intres (partes do DNA que no codificam aminoci dos) e Exes (partes do
DNA que codificam aminocidos) como para a transcrio se necessi ta
codificar aminocidos, os exes vao unir -se, desaparecendo os intres,;
dando assim origem a um mRNA maduro ou funciolnal => pronto para sair do
ncleo e ser traduzido.
Traduo: a lei tura do mRNA proveniente do ncleo pelo Ribossoma; dando
origem produo de uma sequencia de aminocidos (com o fim de formar
uma determinada protena).
Esta fase ocorre no ci toplasma e tem 3 fases:
*Iniciao
*Formao da cadeia pol ipeptdica(ou alongamento)
*finalizao
(FASE I) INICIAO: A pequena subunidade do Ribossoma sai do ncleo e
l iga-se ao mRNA no sentido 53, percorrendo o mRNA at encontrar o
codo de iniciao (AUG). A grande subunidade do ribossoma l iga -se
pequena subunidade, dando inicio traduo propriamente di ta.
(FASE II)Formao da cadeia polipeptdica (ou alongamento): medida
que os codes do mRNA so traduzidos, os anticodes do tRNA l igam-se aos
codes correspondentes do mRNA e transportam o aminocido
correspondente ligando assim os aminocidos que vo formar a cadeia
polipeptdica.
(FASE III)Finalizao: Quando os anticodes encontram o codo de
finalizao (UGA, UAA, ou UAG), o tRNA substi tuido dentro do Ribossoma
por um inibidor, f inalizando assim a formao da cadeia pol ipeptdica.
-
O mRNA separa-se do Ribossoma, assim como tambem se separam a grande
e a pequena subunidades. A cadeia pol ipeptdica fica no ci toplasma para ser
uti l izada para a funo que ir desempenhar a clula. O mRNA separa -se nos
seus nucletidos, que regressam ao ncleo para serem reaproveitados.
Chegou-se concluso de que se necessi tavam 20 aminocidos essenciais,
para a fabricao de protenas necessrias. Aps alguns estudos, veri ficou -se
que para poder codificar esses 20 aminocidos, era necessrio agrupar os
nucletidos em grupos de 3, e que cada tr ipleto possuia a informa o
suficiente para 1 aminocido.
- Os tr ipletos do DNA, chamam-se: CODOGENES
- Os tr ipletos do mRNA, chamamse: CODES
- Os tr ipletos do tRNA, chamam-se: ANTICODES
Assim.
Se em dada mensagem existi rem nucletidos de T, esses tr ipletos so
Codogenes (DNA).
Se em dada mensagem existi rem nucletidos de U, esses tr ipletos sero
Codes (mRNA)
http://www.google.pt/imgres?q=sintese+proteica&um=1&hl=pt-PT&sa=N&biw=1080&bih=478&tbm=isch&tbnid=7WApBJUT9PukjM:&imgrefurl=http://www.netxplica.com/exercicios/bio11/sintese.proteica.htm&docid=iPabEHX7daoStM&imgurl=http://www.netxplica.com/Verifica/figuras/sintese.proteica.png&w=696&h=520&ei=-9LRT_XEJMqu0QWx6eGaBA&zoom=1&iact=hc&vpx=102&vpy=146&dur=4383&hovh=194&hovw=260&tx=142&ty=129&sig=101505192963114274228&page=1&tbnh=134&tbnw=179&start=0&ndsp=10&ved=1t:429,r:0,s:0,i:70
-
Se em dada mensagem no estiver identi f icada a direo da cadeia (53),
mas tenha identi f icada a seta de direo, esses tr ipletos so
obrigatoriamente Anticodes.
A sntese proteica um processo rpido e muito ampl i f icad o, porque
A mesma sequncia de mRNA pode ser transcri ta vrias vezes
pela RNApol imerase (enzima), originando vrias molculas de mRNA iguais.
A mesma molcula de mRNA, pode ser l ida por vrios
Ribossomas ao mesmo tempo (pol i rr ibossomas), originando vrias cadeias de
polipeptdeos iguais.
A sntese proteica muito importante porque permite a passagem da
l inguagem pol inucletida do DNA, para a l inguagem pol ipeptdica das
protenas; sendo que as protenas desempenham numerosas funes nas
clulas que so vi tais para a sua manuteno (catal ise enzimtica intervm
em numerosas reaes qumicas que se do nas clulas)
******
Mutaes gnicas So al teraes espontneas (que ocorrem naturalmente)
ou provocadas por fatores mutagnicos (radiaes ou produtos qumicos
txicos), ao nvel de uma pequena poro do gene (DNA).
Nestas mutaes, h troca , adio ou subtrao de nucletidos .
Estas anomal ias podem prejudicar o indivduo (doenas genticas que podem
levar morte), ou beneficia -lo se essa mutao o ajudar a sobreviver melhor
no meio ambiente.
Mutaes silenciosas Nestas mutaes, as al teraes dos nucletidos,
no tm efei to no individuo devida a que:
O cdigo gentico redundante (codes diferentes podem
codificar o mesmo aminocido , gerando assim a mesma protena que se
necessi tava.
-
O nucletido al terado pode formar um aminocido di ferente ao
que se pretenda mas que no entanto seja semelhante a ele, n o al terando por
isso as funes da protena desejada; no se expressando por isso a
mutao.
O nucletido al terado pode formar um aminocido di ferente do
que se pretendia, mas numa zona em que no afete a funcionalidade da
protena desejada.
O cdigo gentico : a correspondncia entre os codes do mRNA e os
aminocidos que os codificam
Caractersticas do cdigo gentico:
O cdigo gentico universal : desde os organismos mais simples aos
organismos mais complexos, h uma l inguagem comum a todas as clulas
(com exceo dos protozorios ci l iados) . Todas elas util izam o cdigo
gentico para sintetizar as protenas que precisam, e todas elas usam os
mesmos codes para codificar essas mensagens.
O cdigo gentico redundante (codes diferentes podem codificar o
mesmo aminocido ) ou seja que vrios codes so sinnimos. Por exemplo:
Tanto o codo UUU, como o codo UUC codificam o mesmo aminocido
Fenilalanina.
O cdigo gentico no ambguo, ou seja; no tem dupla interpretao .
(a cada codo pertence 1 e s 1 aminocido ).
O terceiro nucletido no to especfico como os primeiros 2. Por
exemplo: o aminocido arginina (Arg) pode ser codificado pelos codes:
CGU, CGC, CGA e CGG
No so to importantes!
-
O tripleto AUG, tem dupla funo, ou seja: inicia sempre a sntese proteica
ao mesmo tempo que codifica sempre o aminocido Metionina (Met). ( a base
de todas as protenas)
Os tr ipletos UAA, UGA e UAG, so codes de finalizao ou codes Stop,
pois indicam sempre o fim da cadeia pol ipeptdica, ao mesmo tempo que no
codificam mais aminocidos.
Replicao semiconservativa:
Na repl icao semiconservativa da molcula de
DNA, forma-se uma cpia integral de cada uma
das cadeias consti tuintes da molcula original .
Cada uma das molculas formadas idntica
molcula original , sendo ento que da cadeia
velha saem: uma cadeia da molcula original e
uma outra que se forma Cadeia nova.
A hiptese de replicao da cadeia semiconservativa foi apoiada pela
experincia de Meselson e Stahl em que se usaram 2 tipos di ferentes de
azoto para colocar uma bactria. 1. Se uti l izou uma soluo de azoto pesado
15N e passada uma gerao se mudou a bactria para uma soluo de Azoto
mais leve 14N. No fim da exper incia (depois de vrias geraes), veri ficou -se
que na sequencia da cadeia do DNA, seguia havendo partes da cadeia velha
de 15N, no meio de muitas outras de 1 4N, pelo que se mantinha parte da
cadeia inicial do DNA (velha).
Os resultados desta experiencia de Meselson e Stahl, vieram apoiar o modelo
de replicao semiconservativa, que se processa segundo a regra de
complementaridade de bases.
O DNA tem a capacidade de se replicar assegurando a transmisso do
patrimnio gentico prprio de cada espcie. Os me canismos da dupl icao
da molcula, so no essencial , idnticos em todos os sers vivos. O DNA
consti tui o genoma da espcie na sua quantidade.
*************************
http://www.google.pt/imgres?q=replica%C3%A7%C3%A3o+semiconservativa&um=1&hl=pt-PT&biw=1080&bih=478&tbm=isch&tbnid=FufunIiJ7ZucaM:&imgrefurl=http://biologiaegeologia.webnode.com/comentarios/crescimento e renova%C3%A7%C3%A3o celular/replica%C3%A7%C3%A3o semiconservativa do dna/&docid=WCnSC7csFyUrKM&imgurl=http://djalmasantos.files.wordpress.com/2010/10/novo.jpg&w=706&h=527&ei=s9PRT8jfK6ms0QWahpGcBA&zoom=1&iact=hc&vpx=470&vpy=145&dur=3344&hovh=194&hovw=260&tx=138&ty=93&sig=101505192963114274228&page=1&tbnh=131&tbnw=175&start=0&ndsp=12&ved=1t:429,r:2,s:0,i:74
-
Ciclo Celular
Ciclo celular
INTERFASEDIVISO CELULAR
G1 S G2
Mitose..Citocinese
Profase..Metafase.Anafase.Telofase
Ciclo celular: o conjunto de transformaes que uma clula sofre desde o
seu aparecimento at ao momento da sua diviso.
O ciclo celular divide-se em 2 fases: interfase e fase mittica ou diviso
celular.
INTERFASE: o perodo que vai desde o final de uma diviso celular e o
inicio da diviso celular seguinte (ou seja: o que se passa entre divises
das clulas). A interfase tem 3 fases:
G1- Crescimento intenso da clula, em que ocorre a formao de organelos e
intensa sntese proteica.
S- Repl icao semiconservativa do DNA (a quantidade de DNA dupl ica -se) e
duplicao dos centrolos.
G2- j esto produzidos todos os componentes necessrios para a diviso
celular. H uma intensa atividade proteica e metabl ica.
Diviso celular ou fase Mittica: tem 2 fases (Mitose e citocinese)
-
MITOSE: sempre representada na reproduo ASEXUADA. (por exemplo para crescimento do organismo) engloba 4 fases: Profase,
Metafase, Anafase, Telofase
CITOCINESE: Separao fsica do ci toplasma das clulas. H porm
di ferenas entre a ci tocinese das clulas animais e a ci tocinese nas clulas
vegetais
Profase: Os cromossomas apresentam-se curtos e espessos
Metafase: Os cromossomas atingem o mximo de encurtamento e dispem-se
no plano equatorial do fuso acromtico da clula.
Anafase: d-se a ciso dos centrmeros de cada cromossoma que comeam a
migrar para os polos opostos da clula.
Telofase: Os cromossomas esto agora nos polos da clula. Reconsti tuem-se
as membranas nucleares e o ci toplasma da clula est a dividir -se.
Citocinese (clulas animais):
1- A mitose est a terminar
2- Na zona equatorial da clula, um anel de microfi lamentos contrai a
membrana plasmtica, por estrangulamento
3- medida que o anel se contrai , empurra a superfcie da clula para
dentro at se individualizarem as 2 clulas fi lhas.
4- J se encontram separadas as 2 clulas fi lhas que so geneticamente
iguais clula me.
http://www.google.pt/imgres?q=c%C3%A9lulas+dipl%C3%B3ides&um=1&hl=pt-PT&biw=1080&bih=478&tbm=isch&tbnid=XDFeEwO5VA9UlM:&imgrefurl=http://www.presenteparahomem.com.br/divisao-celular-as-fases-da-mitose/&docid=wymGmKurfHyTZM&imgurl=http://www.presenteparahomem.com.br/wp-content/uploads/2009/11/mitose-fases-ciclo-divisao-celular.gif&w=494&h=427&ei=J9nRT7-tO6qX0QWiu_y4BA&zoom=1&iact=hc&vpx=794&vpy=110&dur=1439&hovh=209&hovw=242&tx=164&ty=109&sig=101505192963114274228&page=3&tbnh=132&tbnw=153&start=30&ndsp=16&ved=1t:429,r:10,s:30,i:200
-
Citocinese (clulas vegetais): A ci tocinese em clulas vegetais no pode
ocorrer por estrangulamento devido existncia da parede celular, da o
procedimento ser um tanto di ferente
1- Vesculas provenientes do complexo de golgi alinham-se no plano
equatorial da clula.
2- As vesculas fundem-se originando uma superfcie plana.
3- As membranas das vesculas originaro as membranas plasmticas das
2 clulas fi lhas, enquanto o seu contedo formar as paredes celulares.
4- 4 separam-se as 2 clulas fi lhas que so geneticamente iguais clula
me (com o mesmo nmero de cromossomas da clula original)
MEIOSE: sempre representada na reproduo SEXUADA.
Clulas Haplodes: quando as clulas tm apenas 1 cromossoma de
cada par de homlogos. (n) [como se fossem cromossomas sem par ou
solteiros]
Clulas Diplodes: quando as clulas tm no seu ncleo um ou mais pares
de cromossomas homlogos. Cada cromossoma tem o seu par e
representam-se por (2n)
Cromossomas homlogos: So cromossomos semelhantes e tm genes
para as mesmas caractersticas. Um desses cromossomas tem origem
materna e o outro tem origem paterna .
A MEIOSE caracteriza-se pela reduo do nmero de cromossomas . De
1 clula diploide (2n), formam-se 4 clulas haploides (n)
A Meiose tem 2 divises:
- Meiose I, ou reducional
- Meiose II, ou equacional
DIVISO I Meiose I ou reducional: Nesta diviso, o nmero de
cromossomas reduzido para metade e consti tuda por 4 fases:
-
PROFASE I: a fase de maior durao, e em que os 2 cromossomas de
cada par emparelham nos pontos de quiasma dando origem ao fenmeno
de Crossing-Over em que os cromossomas trocam informao gentica
entre eles.
Nesta fase comea-se a desintegrar o ncleo e no final da fase forma -se o
fuso acromtico.
METAFASE I: Os cromossomas al inham-se no plano equatorial do fuso
acromtico, onde se encontram ainda unidos (fenmeno crossing -over).
ANAFASE I: Os 2 cromossomas de cada par de homlogos, separam-se ao
meio e comeam a migrar ao acaso para os polos da clula. (a separao
fei ta alietoriamente, sendo que no se sabe ao certo quantos
cromossomas de cada par vo para o mesmo polo ou polo oposto).
TELOFASE I: Os cromossomas atingem os polos da clula, tornando -se
mais finos e longos. O fuso acromtico desaparece e forma -se um ncleo
em volta de cada grupo de cromossomas. Cada ncleo tem agora metade
do nmero de cromossomas do ncleo diploide inicial . (em alguns casos
pode tambm ocorrer uma ci tocinese, no fim da diviso I, formando -se 2
clulas haplodes (n).
DIVISO II Meiose II ou Equacional: Nesta diviso distribuda a
mesma quantidade de DNA pelas clulas formadas (da o nome
equacional), originando 4 clulas haplodes. Esta fase tambm
consti tuda por 4 fases:
PROFASE II: Os cromossomas consti tudos por 2 cromatdios, tornam-se
mais grossos e curtos. Organiza-se o fuso acromtico e os invulcros
nucleares desaparecem.
METAFASE II: Os cromossomas dispem-se no plano equatorial do fuso
acromtico.
ANAFASE II: os centrmeros dividem-se e os 2 cromatdios de cada
cromossoma (que passam a ser cromossomas independentes), migram
para os polos opostos das clulas.
TELOFASE II: Os cromossomas chegam aos polos das clulas e tornam-se
mais finos e longos. Organizam-se os ncleos vol ta dos conjuntos de
cromossomas e desaparecem os fusos acromticos.
No final da diviso II, formaram-se 4 clulas haploides (n), contendo
apenas 1 dos cromossomas de cada par de homlogos.
-
As 2 divises da meiose podem ocorrer seguidas (meiose I meiose II), ou
haver entre elas uma interfase, na qual no haver nova repl icao do
DNA. Por vezes, o ncleo das clulas passam da telofase I, directamente
para a metafaseII, no ocorrendo a profase II.
A MEIOSE, um processo que garante a passagem da diploidia para a
haploidia.
Meiose como fonte de variabilidade gentica: As 4 clulas haploides
finais resultantes da Meiose, apesar de terem todas o mesmo nmero de
cromossomas, no possuem a mesma informao gentica, porque:
Durante a Profase I , ocorre Crossing-over (em que os
cromossomas homlogos se tocam nos pontos de Quiasma, trocando
informao gentica entre eles), permitindo assim novas combinaes que
no existiam anteriormente nos cromossomas de cada par.
Durante a Anafase I , os pares de cromossomas homlogos
separam-se ao acaso, independentemente uns dos outros, levando com
eles as trocas de informaes genticas que tinham ocorrido na Profase I.
Esta separao ao acaso contribui tambm para que existam combinaes
genticas di ferentes.
Assim a meiose, para alm de assegurar a estabil idade do
nmero de cromossomas prprio de cada espcie de gerao em gerao,
permite novas recombinaes genticas, contribuindo para uma acentuada
variabi l idade de caractersticas da descendncia produzida por reproduo
SEXUADA!
Diferenas entre a mitose e a meiose:
Caractersticas
MITOSE MEIOSE
Nmero de divises
1 2
Nmero de ncleos formados
2 4
Emparelhamento de Cromossomas homlogos
No ocorre Ocorre
N. de cromossomas das clulas fi lhas em relao s clulas mes
igual Metade
Fenmenos de Crossing-over
No ocorrem Ocorrem
-
Hereditariedade
Caritipo: o conjunto de todos os cromossomas existentes no ncleo
das clulas somticas (clulas que no entram na reproduo) de um
indivduo. O caritipo especfico de cada espcie.
No caritipo h 2 tipos de cromossomas:
Cromossomas Sexuais ou heterossomos (so os
cromossomas responsveis por determinar o sexo.
Cromossomas Autossomos (so os demais cromossomas)
Exemplo de representao de um caritipo na espcie humana; temos 2
variantes:
46, XX na mulher
46, XY no homem.
Gentipo o conjunto de todos os genes do indivduo (exemplo: o gene
para a cor dos olhos)
Fentipo a caracterstica ou expresso visvel de determinado gene.
(por exemplo: olhos castanhos)
Transmisso das caractersticas hereditrias: compreender a forma como os genes passam atravs dos gmetas (clulas
sexuais; espermatozoides, e vulos Ocito II), dos pais para os fi lhos, e
de que forma se expressam.
O primeiro cientista que aportou o seu contributo para a transmisso dos
caracteres hereditrios foi Gregor Mendel (1822/1884).
Este investigador, realizou meticulosas experiencias com animais e
plantas , das quais se destacaram as ervi lheiras Pisum sat ivum .
A transmisso de caractersticas hereditrias estudadas por
Mendel foram profundamente inovadoras, pois na poca no eram
conhecidas nem DNA, nem cromossomas, nem Meiose.
Mendel comeou pela anl ise de um s caracter hereditrio
Monohibridismo, comeando por cruzar l inhas puras.
Monohibridismo: o cruzamento onde se real iza a transmisso de um s
caracter (gene). Exemplo: a cor da flor da ervi lheira .
Linhas puras: So indivduos que cruzados entre si do descendncia a
indivduos iguais aos progenitores.
-
Indivduos homozigticos: So indivduos que nos seus cromossomas
homlogos tm a mesma informao para uma determinada caracterstica.
Os indivduos homozigticos podem ser:
Dominantes: se essa caracterstica se expressa mesmo
quando h 2 informaes di ferentes no cromossoma.
Recessivos: se em conjunto com outra informao gentica,
essa caracterstica no se expressa perante a outra (
dominada)
Cruzamento
parental
PXP
.. AA aa
1.Gerao:
Aa
2. Gerao
F2
AA. .AA.AAAA .......... .aa.aa .
..
Cruzamento Parental (cruzamento teste): o cruzamento entre 2 l inhas
puras; uma dominante e a outra recessiva. (este cruzamento representado
pela letra P).
-
P VV x vv
F1 Vv
V alelo responsvel pela cor da flor vermelha
V alelo responsvel pela cor da flor branca
Cruzamento recproco: Faz-se o cruzamento recproco para veri f icar se a
caracterstica que estamos a estudar est l igada ou no aos cromossomas
sexuais. Se desse cruzamento houver resultado di ferente do cruzamento
Parental (teste), isto signi fica que a caracterstica est ligada aos
cromossomas sexuais.
No cruzamento recproco, veri f icou-se que na 1. Gerao (F 1), os
descendentes tinham a cor igual a um dos progeni tores. J na 2. Gerao
essa caracterstica estava na proporo de 3:1 (trs para um) .
Cor da vagem Verde ou amarela.
A Alelo responsvel pela cor verde
a Alelo responsvel pela cor amarela ( Gerao F1)
Neste caso h 1 gentipo e 2 fentipos, ou seja:
- 1 gentipo: Aa
- 2 fentipos: verde e amarelo
V V
v Vv Vv
v Vv Vv
A A
a Aa Aa
a Aa Aa
-
(Gerao F2) Aa x Aa
AA (25%), Aa(50%), aa(25%)
Homozigticos Heterozigticos Homozigticos
dominantes recessivos
todas as propores do Monohibridismo na gerao F 2, so de 3:1 (trs para
um) e aparecem sempre 3 gentipos. Se no aparecerem, no estamos
perante um caso de Monohibridismo.
Cada cromossoma possui 1 alelo em cada loci
Alelos
Heterozigticos
Os fatores considerados por Mendel que so responsveis pela transmisso
das caractersticas hereditrias correspondem aos genes.
A a
A A Aa
a Aa aa
http://www.google.pt/imgres?q=c%C3%A9lulas+dipl%C3%B3ides&start=130&um=1&hl=pt-PT&biw=1080&bih=478&tbm=isch&tbnid=L0U7GX7XEnx59M:&imgrefurl=http://logicasbiologicas.blogspot.com/2009_11_01_archive.html&docid=yyaC4ilPaywKpM&imgurl=http://1.bp.blogspot.com/_wBEpq1QNHRA/Swf19w2YA9I/AAAAAAAAAFs/Xi3Tu_pkSCI/s320/locus.gif&w=214&h=231&ei=_NnRT4fKGuOW0QXis9SpBA&zoom=1&iact=hc&vpx=850&vpy=109&dur=1090&hovh=184&hovw=171&tx=107&ty=106&sig=101505192963114274228&page=9&tbnh=147&tbnw=139&ndsp=18&ved=1t:429,r:17,s:130,i:177
-
Alelos Formas al ternativas responsveis pelos carateres contrastantes
(exemplo: f lores vermelhas V e flores brancas :v)
Homozigticos quando o par de alelos idntico, o indivduo
homozigtico quanto a esses alelos (todos os gmetas desse gene so iguais)
Heterozigtico Se relativamente ao par de alelos, estes forem di ferentes, o
indivduo heterozigtico. (todos os gmetas desse gene so di ferentes)
TEORIA CROMOSSOMICA DA HEREDITARIEDADE: Ideia defendida por
Watson Sutton em 1902, que dizia que em cada cromossoma existe uma
sequencia de genes.
Locus zonas de um cromossoma onde se si tuam determinados genes. (no
singular: LOCI)
LEIS DE MENDEL:
1. Os elementos de um par de genes alelos, separam-se durante a
formao de gmetas de modo que a probabil idade de um gmeta transportar
um dos alelos igual outra metade de gmetas transportar a outra metade
do mesmo par.
2. Durante a formao de Gmetas, cada gene se transmite
independentemente. (por exemplo o gene para a cor do cabelo, transmite-se
independentemente do gene para a cor dos olhos).
Ou seja ; a segregao dos alelos de 1 gene independente da segregao
dos alelos do outro gene.
Dominncia incompleta quando 2 alelos se expressam em 3 fentipos.
Os indivduos resultantes da gerao F 1, (que provm do cruzamento
di ferente da dos progenitores, ou seja uma tonal idade intermdia, parental) ,
apresentam colorao sendo por isso um caso de dominncia incompleta .
-
PXP
..VV .BB
1.Gerao:
F1
VB
Codominncia quando a descendncia manifesta os 2 fentipos em
simultneo (por exemplo flores s manchas)
PXP
1.Gerao:
F1
Diibridismo: estudo simultneo de 2 caractersticas (por exemplo: sementes
de cor verde/amarela ; cor da vagem verde/amarela)
*************************
Sistemtica animal
Lineu desenvolveu o sistema de nomenclatura Binominal em 1768.
A sistemtica inclu a taxonomia (cincia que se ocupa da classi ficao e
nomenclatura dos seres vivos) e a Biologia evolutiva (cincia que estuda a
relao evolutiva entre os seres vivos).
V
B
V VV VB
B VB BB
http://images.google.pt/imgres?q=rosa+rosa+e+branca&start=752&hl=pt-PT&gbv=2&biw=1080&bih=478&tbm=isch&tbnid=EU3ZEflWVkJmSM:&imgrefurl=http://www.canstockphoto.com.br/m%C3%A3es-dia-flor-cor-de-rosa-branca-ros%C3%88-1773074.html&docid=pHmw_XD0B8RitM&imgurl=http://comps.canstockphoto.com/can-stock-photo_csp1773074.jpg&w=400&h=348&ei=0-XRT_6QNobQhAfqupnPAw&zoom=1&iact=hc&vpx=94&vpy=2&dur=910&hovh=209&hovw=241&tx=87&ty=108&sig=101505192963114274228&page=48&tbnh=133&tbnw=153&ndsp=18&ved=1t:429,r:0,s:752,i:213
-
Classificaes prticas baseiam-se na experincia e no interesse que tm
para o homem, sem refleti r carater ou dados cientf icos.
Classificaes Racionais refel tem dados cientf icos e baseiam-se no
estudo das caractersticas dos seres vivos.
As classificaes racionais
podem ser:
Horizontais Verticais
(No refletem a relao.(f i logenticas) Tem
evolutiva; no se estudaem conta as relaes entre
o tempo passado dessas.. os seres vivos e como evolui -
espcies)..ram ao longo dos tempos.
Taxonomia: vai organizar os seres vivos em grupos
Plantas
Animais
Reino Reino
Diviso Filo
Classe Classe
Ordem Ordem
famil ia famil ia
gnero gnero
ESPCIE ESPCIE
Regras da nomenclatura binominal de Lineu:
O nome da espcie tem sempre 2 palavras escri tas em latim, sendo que a
primeira comea sempre por maiscula, e o nome do gnero qual pertence
a espcie.
-
A designao dos grupos superiores espcie, consta de uma palavra
comeada por maiscula, tambm escr i ta em latim.
o nome da faml ia nos animais, termina por idae e nas plantas por
aceae
A espcie e o gnero escrevem de di ferente forma do resto dos grupos
normalmente em i tl ico ou subl inhado se escri tas mo.
Reinos Resumo histrico:
Desde Aristteles, at meados do sec. XIX, os bilogos dividiram os seres
vivos em 2 reinos:
Plantae seres vivos fotossintticos, sem locomoo e sem
ingesto; bactrias e fungos
Animal ia seres vivos no fotossintticos, comm locomoo e com
ingesto, incluindo protozorios.
Ernest Haekel (1834 a 1919) inclua outro reino:
Protista: inclua formas primitivas, como; protozorios, fungos,
bactrias (em que as caractersticas no eram nem animais nem vegetais)
Herbert Copeland (1902- 1919) inclua o reino:
Monera; procariontes
Protista; eucariontes unicelulares e fungos
Plantae
Animal ia
Robert Wittaker 1969 acrescentava o reino:
fungi ; em que os fungos passariam a formar um reino
independente.
SISTEMA DE CLASSIFICAO DE WHITTAKER:
-
WHITTAKER, baseou-se em 3 cri trios para essa classi ficao:
Organizao celular (se o ser vivo era procaritico ou eucaritico se era
unicelular ou multicelular)
Tipos de nutrio (como obtinham a fonte de al imento)
Interaes nos ecossistemas (os tipos de nutrio relacionam-se com
interaes alimentares que os organismos estabelecem nos
ecossistemas)
No entanto. Whittaker, sabia que havia problemas na separao de
eucariontes unicelulares e pluricelulares. Assim, 10 anos mais tarde em 1979,
Whitakker decidiu colocar todas as algas unicelulares e multicelulares no
reino protista
http://images.google.pt/imgres?q=reinos+animais&start=171&hl=pt-PT&gbv=2&biw=1080&bih=478&tbm=isch&tbnid=PPr5GGC-cOTUuM:&imgrefurl=http://nokasciencias.blogspot.com/&docid=hBovh-NjoHrphM&imgurl=http://www.biologia.edu.ar/images/reinos.gif&w=452&h=334&ei=xvDRT-68BcqXhQeahsDGAw&zoom=1&iact=hc&vpx=775&vpy=171&dur=1987&hovh=193&hovw=261&tx=127&ty=125&sig=101505192963114274228&page=12&tbnh=125&tbnw=169&ndsp=17&ved=1t:429,r:10,s:171,i:296
-
Questes de grupos sanguineos
AB com AB s pode gerar descendncia: A, B ou AB - -----------
JAMAIS O
O com O s pode gerar descendncia: O. ----------------------------
JAMAIS A, B ou AB
O com A s pode gerar descendncia: O ou A . --------------------
JAMAIS B ou AB
A com A s pode gerar descendncia:O ou A . ---------------------
JAMAIS B ou AB
O com B s pode gerar descendncia: O ou B . --------------------
JAMAIS B ou AB
B com B s pode gerar descendncia: O ou B . --------------------
JAMAIS B ou AB
O com AB s pode gerar descendncia: A ou B . ------------------
JAMAIS O ou AB
A com AB s pode gerar descendncia:A, B ou AB . -------------
JAMAIS O
B com AB s pode gerar descendncia:A, B ou AB . -------------
JAMAIS O