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AÇÃO PASTORAL DOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL ANO XV Nº 171 JULHO 2017 Ir em missão não é turismo PÁGINA 2 PESSOAS INTERESSANTES Página 12 Mãe Maria homenageada na Romaria do Pai Eterno E m peregrinação, os missionários redentoristas de Goi- ás visitaram lugares importantes da vida do irmão São Geraldo Majela nas cidades de Materdomini, Muro Luca- no e Deliceto, na Itália. Materdomini é visitada por muitos peregrinos, pois São Geraldo Majela é invocado como pa- droeiro das mães e das crianças. Junto ao Santuário está a sala das crianças, uma espécie de sala dos milagres onde as lembranças são predominantemente roupas e objetos de recém-nascidos. PÁGINA 5 Um santo irmão nos caminhos de Afonso Brandolize Corrupção é um câncer PÁGINA 9 Cartaz da Romaria Com o tema “Maria: serva humilde e fiel ao Pai Eterno”, os peregrinos rezaram e agradeceram a presença de Maria na História da Salvação. PÁGINA 3 com Ir. DIEGO JOAQUIM PÁGINA 2 Ir. Michael, Ir. Welington, Ir. Marcos Vinícius, Ir. Sebastião, Ir. José Alves e Ir. Alcízio junto ao túmulo de São Geraldo Majela

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AÇÃO PASTORAL DOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERALANO XV Nº 171JULHO 2017

Ir em missão não é turismo

PÁGINA 2

PESSOAS INTERESSANTES Página 12

Mãe Maria homenageada na Romaria do Pai Eterno

Em peregrinação, os missionários redentoristas de Goi-ás visitaram lugares importantes da vida do irmão São

Geraldo Majela nas cidades de Materdomini, Muro Luca-no e Deliceto, na Itália. Materdomini é visitada por muitos peregrinos, pois São Geraldo Majela é invocado como pa-droeiro das mães e das crianças. Junto ao Santuário está a sala das crianças, uma espécie de sala dos milagres onde as lembranças são predominantemente roupas e objetos de recém-nascidos. PÁGINA 5

Um santo irmão nos caminhos de Afonso

Brandolize

Corrupção é um câncer

PÁGINA 9

Cartaz da Rom

aria

Com o tema “Maria: serva humilde e fi el ao Pai Eterno”, os peregrinos rezaram e agradeceram a presença de Maria na História da Salvação. PÁGINA 3

Ir em missão

com Ir. DIEGO JOAQUIM PÁGINA 2

Ir. Michael, Ir. Welington, Ir. Marcos Vinícius, Ir. Sebastião, Ir. José Alves e Ir. Alcízio junto ao túmulo de São Geraldo Majela

2 Goiâniajulho 2017

Obra de fi cçãoO Presidente da República Michel Temer

não se rende diante das denúncias con-tra si e seu governo. Ele chama de “fi cção” a denúncia do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot. É seu direito de defesa: des-qualifi car o conteúdo das acusações e tam-bém quem o acusa.

Fica, no entanto, a expectativa de que a Câmara dos Deputados deverá repetir o que assistimos no Tribunal Superior Eleitoral. Ou seja, o presidente deverá sair vitorioso, com a rejeição da denúncia. Apesar de tudo, Temer ainda tem na Câmara votos sufi cientes para garantir este resultado.

O mais interessante, no entanto, é que nin-guém parece estar preocupado com o resul-tado negativo deste tipo de ação. A opinião pública, não importa. Esta sensação é fruto do descrédito que a classe política possui atual-mente, em que as pessoas parecem não se surpreender com atitudes tomadas à luz do dia e com cobertura da mídia.

Então, parece que assistimos realmente a uma obra de fi cção. Tudo leva a crer que ha-verá a continuidade de tudo o que já está es-tabelecido na política nacional desde sempre. As tradicionais letrinhas da política nacional continuarão a sobreviver mesmo após a Ope-ração Lava-jato e suas consequências? Vamos esperar os próximos capítulos.

Ir em missão não é fazer turismo

A Romaria de Trindade, que neste ano de 2017 re-fl etiu sobre Maria, a serva humilde e fi el ao Pai. Foi uma alegria o encontro com os devotos e confra-des, e um privilégio divi-dir o programa “Central da Romaria”, no rádio, com o Pe. Ângelo Licati. Fica no peito a saudade...

O cansativo noticiário po-lítico. Todo dia parece ser o capítulo final, quando na verdade estamos ainda no meio do caminho de uma longa trajetória de limpeza. Ainda falta mui-to para que os brasileiros compreendam o signifi ca-do das palavras “ética” e “política”.

PONTO DE VISTA

No último domingo de ju-nho, sob um forte calor que

não impediu a presença de mais de 10 mil pessoas na Praça do Vaticano, o Papa Francisco afi r-mou: “Missão não é turismo e muitas vezes acontecem fracas-sos e sofrimentos”. Ele comenta-va o Evangelho que dizia: “Não tenhais medo daqueles que ma-tam o corpo” (Mt 10,28).

O Papa quis dizer aos cris-tãos de hoje que, no seguimento de Jesus, devem levar em conta os insucessos e as perseguições: “Ser enviado por Jesus em mis-são não é garantia de sucesso e tampouco protege de fracassos e sofrimentos. É preciso levar em consideração a possibilida-de de rejeições e perseguições. Isto assusta um pouco, mas é a verdade!”. Assim como Cristo, explicou o Papa, foi perseguido pelos homens, conheceu a re-jeição, o abandono e a morte na

Cruz, o cristão deve se lembrar que nenhuma missão cristã é sinal de tranquilidade, mas en-trever uma oportunidade: “Di-fi culdades e tribulações fazem parte da obra de evangelização e nós somos chamados a encon-trar nelas a ocasião para verifi -car a autenticidade de nossa fé e de nossa relação com Jesus”.

Enfi m, “no testemunho de fé não contam os sucessos, mas a fi delidade a Cristo”, reiterou o pontífi ce.

Não tenham medoAssim como Jesus, que tran-

quilizou os discípulos dizendo ‘Não tenham medo’, Francisco afi rmou que “nas difi culdades do testemunho cristão no mun-do, nunca somos esquecidos, mas sempre assistidos pela so-licitude atenta do Pai”. Por isso, “Não tenham medo de quem os ofende ou maltrata, de quem os

ignora, ou de quem ‘pela fren-te’ os honra, mas ‘pelas costas’ combate o Evangelho. Há muita gente assim”, observou o Papa.

Francisco terminou sua alo-cução do domingo, 25 de ju-nho, pedindo para “rezarmos por nossos irmãos e irmãs ain-da perseguidos e louvarmos a Deus porque apesar disso, con-tinuam a testemunhar com co-ragem e fi delidade a sua fé. Seu exemplo nos ajuda a não hesitar em tomar posição em favor de Cristo, testemunhando-o corajo-samente também no cotidiano”.

Obra de fi cção

com Ir. DIEGO JOAQUIM

Cuidado com certos “padres”, “diáconos” e “paróquias”

No dia 16 de junho último, a Arquidiocese de Goiânia,

por meio de sua Assessoria de Comunicação, divulgou Nota de esclarecimento sobre a presença de igrejas que se autodenomi-nam católicas na capital e em cidades circunvizinhas. Entre elas, a “igreja católica apostóli-ca carismática santas missões” e “igreja primitiva católica ortodo-xa”, que não estão em comunhão com o Santo Padre, o Papa, por-

tanto, não possuem vínculo com a Igreja Apostólica Romana. A nota ainda alerta para as nomen-claturas usadas por essas igrejas que podem trazer confusões: ca-tólico, paróquia, padre.

Leia a íntegra da nota:

Nota de esclarecimento

da Igreja Católica em Goiânia

A Arquidiocese de Goiâ-nia, circunscrição eclesiástica da Igreja Católica Apostólica Romana em Goiânia e cidades vizinhas, por seu arcebispo metropolitano, Dom Washin-gton Cruz, alerta os fiéis ca-tólicos sobre a existência de grupos religiosos que se au-todenominam católicos, como por exemplo, a “igreja católica carismática santas missões” e “igreja primitiva católica or-todoxa”, que não estão em co-munhão com o Santo Padre, o Papa Francisco, e não possuem qualquer vínculo com a Igreja Apostólica Romana.

Em sintonia com nota ofi cial lançada em 2011 pela Confe-rência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), esclarece que o uso de nomes, termos, símbolos e instruções próprios da Igreja Católica Apostólica Romana por outras denominações religiosas distintas da mesma, pode gerar equívocos e confusões entre os fi éis católicos. Assim, o uso das palavras “católico”, “paróquia”, “padre”, pode induzir a engano e erro. Alerta ainda que quais-quer sacramentos realizados por essas denominações religio-sas são inválidos para os fi éis católicos, podendo trazer ainda sérias consequências de ordem espiritual e pastoral.

Dessa forma, caso haja dúvi-das sobre a comunhão de supos-tos “padres”, “diáconos” e “pa-róquias” com a Igreja Católica Apostólica Romana, procurem a Cúria Metropolitana de Goiânia pelo telefone (62) 3223-0759 ou ainda pelo site www.arquidio-cesedegoiania.org.br

Assessoria de Comunicação

Arquidiocese de Goiânia alerta fi éis sobre grupos religiosos que se autodenominam católicos

NA MISSÃO DO CRISTÃO MUITAS VEZES ACONTECEM FRACASSOS E SOFRIMENTOS

Reprodução

Mãe Maria homenageada na Romaria do Pai Eterno

3Goiâniajulho 2017

OS PEREGRINOS REZARAM E AGRADECERAM AO PAI ETERNO A PRESENÇA MARCANTE DE MARIA NA HISTÓRIA DA SALVAÇÃO COM SEU EXEMPLO DE HUMILDADE E FIDELIDADE

Brandolize

IGREJA EM SAÍDA

IGREJA VIM PARA SERVIR

Santuário Basílica do Divino Pai Eterno em Trindade

A Tradicional Festa de Trindade, neste ano de

2017, homenageou a San-ta Mãe Maria com o tema “Maria: serva humilde e fiel ao Pai Eterno”. Pe. Ângelo Licati, missionário reden-torista, com seus 89 anos e participando da Romaria de Trindade desde 1966, assim comenta o subsídio que pro-duziu para ajudar nas homi-lias: “Tentamos refletir sobre o Mistério da Salvação, e per-ceber, intuir, imaginar o que o Pai Eterno queria de Maria. Perante toda essa História da Salvação, Maria se mostrou sempre: a serva humilde e fiel ao Divino Pai Eterno”.

A festaReavivando a devoção

que vem desde 1843, a gran-de festa em louvor ao Divino Pai Eterno é celebrada, em Trindade, no primeiro do-mingo de julho e é preparada pela novena que neste ano começou no dia 23 de junho, e seu encerramento acontece neste domingo, dia 2 de julho com a presença do presidente da CNBB Dom Sérgio Rocha.

Contente e satisfeito com o andamento da novena, o reitor do Santuário Basílica, Pe. Edinisio Pereira, disse que “é preciso planejar bem, pensar em todos os detalhes para que um acontecimen-to como esse, mesmo sendo tão tradicional, chegue ao

fim com êxito. Desde janei-ro nossa equipe esteve em-penhada em organizar tudo para que o romeiro pudesse ter na Romaria 2017 uma boa acolhida, um espaço favorá-vel à oração, com segurança, onde ele pudesse realmente agradecer e pedir bênçãos para sua vida. É um trabalho muito pensado, planejado e prazeroso, uma vez que te-mos a oportunidade de nos renovar na fé, não somente o romeiro, mas também nós responsáveis pela romaria”, ressaltou o reitor.

Ainda de acordo com o Pe. Edinisio, o povo brasi-leiro passa por um momen-to crítico e delicado na sua história. Um tempo obscuro de corrupção, de inseguran-ça, de injustiça, de falsida-de. “Neste contexto, lembra o reitor, é muito oportuno que a Palavra de Deus seja semeada. É preciso que nos mantenhamos esperançosos e acreditemos que a semen-te boa prevaleça nesta terra onde a maldade está muito disseminada”.

Celebrações

Festejando o Pai Eterno, os romeiros acompanharam cada dia as reflexões sobre as maravilhas realizadas na vida da Mãe de Jesus. Com o tema “Maria: serva humilde e fiel ao Pai Eterno”, os pe-regrinos rezaram e agradece-

ram ao Pai Eterno a presença de Maria na história salvífica da humanidade, deixando esse exemplo de humildade e de fidelidade.

Segundo o Pe. Marceli-no Ferreira, responsável pe-las celebrações litúrgicas do Santuário Basílica, “a escolha do tema foi inspirada pela celebração do Ano Nacional Mariano proclamado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em comemoração aos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Rio Paraíba, em São Paulo. Além disso, o tema está em comunhão com a Igreja em todo o mundo, que celebrou, em maio de 2017, o centená-rio das aparições de Nossa Senhora aos três pastori-nhos, em Fátima, Portugal”. Pe. Marcelino falou também sobre como foi pensada a liturgia: “Preparamos as ce-lebrações com suas orações, leituras bíblicas, mensagens, sempre com a presença de Maria, ‘a serva humilde e fiel ao Pai’. Inclusive, neste ano, publicamos um livrinho, com o texto e os cânticos, pelo qual os romeiros acompanham, tornando a novena dinâmica, participativa e orante”.

DetalhesOs romeiros tiveram a

programação costumeira: todos os dias a alvorada fes-

tiva, procissão da penitência sempre muito concorrida desde o primeiro dia, missas e novenas de hora em hora, no Santuário Basílica e na Matriz Santuário. Neste ano houve uma programação es-pecial voltada para jovens, com a coordenação da Juven-tude Missionária Redentoris-ta (JUMIRE), com a supervi-são do Pe. Fábio Pascoal e Ir. Danilo.

O fenômeno das cami-nhadas se repetiu e chamou a atenção de todos que pas-savam pela Rodovia dos Ro-meiros: uma multidão de pe-regrinos a pé, principalmente vindos de Goiânia, e também muitos caminhantes de cida-des bem mais distantes...

O desfile de mais de trezen-tos e cinquenta carros de boi (o maior do mundo), passando

pelas ruas da cidade, é um momento marcante atraindo a cada ano multidões.

Os meios de comunicação, sempre presentes, levaram aos devotos de longe e de perto, o clima da festa e tudo o que se referia à Romaria 2017. A Difusora de Goiânia/Rede Pai Eterno montou seu estande em Trindade e dali transmitiu 24 horas por dia. Muitas celebrações foram transmitidas também pelas diversas emissoras de TV e redes sociais.

Filmes, apresentações ar-tísticas e teatrais, inclusive com a novidade da “Romaria Sertaneja” apresentada pelo radialista Fábio Falcão e pelo reitor do Santuário, Pe. Edi-nisio Pereira, aconteceram no Cineteatro AFIPE situado na Praça da Matriz.

Girlaydy

Missa Solene no encerramento da Festa alguns anos atrás

AFIPE

Pe. Edinisio, reitor do Santuário Basílica, em entrevista coletiva

4 Goiâniajulho 2017

Fone: (62) 3295-1497

Av. Castelo Branco, 5.478Bairro Ipiranga – Goiânia-GO

• Adriana Variedades Rua Mandaguari - Qd. 37 - Lt. 16 Jd. Marista | Tel.: 3294-0120• Drogaria Popular Disk Remédios 3577-3077 | 3294-5752• Agro-Maciel Av. Pres. Vargas Qd. 30 - Lt. 04 Tel.: 3577-3025

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A Congregação do Santíssimo Redentor, através da Scala Editora, lhe oferece mensal-mente o Nosso Guia relatando a Ação Pasto-ral dos Redentoristas de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal. Agradecemos os colaboradores, abaixo relacionados, que ajudam no custeio das edições.

Maria Bárbara Duarte (in memoriam), Dr. Hélio Seixo de Britto (in memoriam), Helinho de Brito e Myrian - Setor Sul, Flávio Ivo Bezerra e Maria Alice - St. Marista,Ronaldo de Brito e Mª das Dores - St. Bueno,Dr. Salomão e Mª Augusta Calado - Setor Sul, Família Nunes - Jardim América, Francimar Maia - Setor Bueno,Dediher e Irene - Campinas,Eurico Almeida de Britto - Setor Central,Maria Clemente de Oliveira - Setor Bueno, Geraldo Magela e Eunice - Setor São José, Kalil - Setor Campinas, Pe. Guilherme Contart - Palmelo-GO,Maria José e Hermando Lisier - Sorocaba-SP, Pedro Evangelista de Lima - St. Maysa I, Antônio João Thozzi - São Paulo, Antônia R. de Oliveira - St. Castelo Branco, Divino Felício - Jd. Marista, Demerval Cândido - Res. Araguaia, Geraldo Clarindo Caldas - Setor Oeste, Joventina Alkmim - Aparecida de Goiânia, Tereza Gonçalves - Piracanjuba-GO, Anna Mancila Madeira - Caldas Novas-GO,Maria Luiza Costa - Goiânia-GO,Vilma Trevisan Ricardo - Tietê-SP,Maria do Carmo - Tietê-SP, Clara Melo Vaz - Tietê-SP, Darcy G. Paschoal - Tietê-SP, Maria José F. Lopes - Tietê-SP, Família Brandolise - Tietê-SP.

Cantinho MirimCarlos Alexandre Júnior - St. Oeste;Isabele Pereira Ferreira - St. Oeste; Matheus Pereira do Prado - St. Oeste; Guilherme Salera Bezerra - St. Marista; Artur S. Brito Bezerra Oliveira - Brasília-DF; Luiza Seixo de B. B. Oliveira - Brasília-DF; Felipe Quieregati - St. Marista;Flávio Q. S. Britto Bezerra - St. Marista;Stéphanie Q. S. B. Bezerra - St. Marista; Laís Salera S. de Britto Bezerra - St. MaristaAmanda Olinto O. Guimarães - St. Campinas;Renato Xavier de C. Nunes - St. Campinas

DepósitosBanco do Brasil nos dois últimos meses até o fechamento desta edição.Agência: 4864-X Conta Corrente: 21.081-1(Antônio M. Brandolize)

02/05 crédito em conta .............. R$ 400,0003/05 transferência agendada ....R$ 150,0004/05 depósito online ................. R$ 30,0008/05 transferência periódica .....R$ 10,0029/05 crédito em conta .............. R$ 40,0002/06 transferência agendada ....R$ 150,0006/06 transferência periódica .....R$ 10,0007/06 transferência online .........R$ 50,0021/06 depósito online ................R$ 30,0028/06 depósito online ................R$ 101,00outras possíveis contribuições: serão publica-das na próxima edição

Gratidão

TESTEMUNHAS DO REDENTOR

PARÓQUIAS FRENTES MISSIONÁRIAS

Arquivo

Pe. João Paulo e a equipe da Pastoral da Comunicação

Nova VilaA Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Goiânia, está celebrando 60 anos de existência. Localiza-se na Rua 230, na Nova Vila. Desde a década de 90 sua pastoral é confiada aos missionários redentoristas e o pároco atual é o Pe. João Paulo Santos que tem ajuda de outros padres e também de postulantes redentoristas que moram na Sede Provincial. No Dia Mundial das Comunicações deste ano, 28 de maio, foi criada a Pastoral da Comunicação na paróquia.

Pe. Aragonês presidiu a celebração e Pe. Valteir proferiu a homilia.

Trindade IINos últimos anos tem

acontecido uma grande celebração na Solenidade de Pentecostes, reunindo todas

as Comunidades da Paróquia Nossa Senhora da Guia.

Antes realizada no Ginásio de Esportes do Maysa I, neste ano

de 2017, aconteceu na Praça Nossa Senhora da Guia, em

frente à igreja sede paroquial. Agradou a todos pois se

sentiram ‘em casa’.

TrindadeDias atrás, Pe. Natalino Martins lançou um novo CD com músicas de sua autoria.

Brandolize

Ele é membro da equipe paroquial de Trindade. E a Paróquia Divino Pai Eterno acabou de lançar outro CD (“Canções para rezar”) no

dia 28 de junho, durante a Romaria 2017. Como diz o título, é um convite para rezar ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, com Maria.

Com canções conhecidas das comunidades, o CD “Canções para rezar” possui quinze faixas e foi gravado pelas equipes que cantam nas missas da paróquia. O trabalho, coordenado pelo pároco, Pe. José Bento, tem a participação ainda de outros redentoristas: do Superior Provincial, Pe. Robson de Oliveira e do Pe. Natalino Martins. E todos os cantores interpretam, juntos, a can-ção “Dulcíssima Esperan-ça”, de Santo Afonso Maria de Ligório. A renda do CD é destinada para contribuir com as obras da Paróquia de Trindade.

Reprodução

5Goiâniajulho 2017TESTEMUNHAS DO REDENTOR

PARÓQUIAS FRENTES MISSIONÁRIAS

Um santo irmão nos

NA PEREGRINAÇÃO DE ABRIL, OS REDENTORISTAS DE GOIÁS VISITARAM TAMBÉM OS LUGARES DE SÃO GERALDO: MATERDOMINI, MURO LUCANO E DELICETO

Brandolize

Nesta edição de julho, Nosso Guia completa

a reportagem sobre a pe-regrinação nos “Caminhos de Santo Afonso”, realizada na segunda quinzena de abril, da qual participaram 34 redentoristas de Goiás. No mês passado, Nosso Guia falou sobre a visita aos lugares onde Santo Afonso nasceu (Marianella), estudou e trabalhou (Nápoles). Falou sobre Scala, onde fundou a Congregação Redentorista, e também sobre Ciorani e Pagani, onde ele viveu com seus confrades missionários.

Depois a peregrinação nos “Caminhos de Santo Afonso” seguiu para Mater-domini. Na verdade, Santo Afonso nunca esteve pes-soalmente em Materdomini, mas a sua obra missionária foi e é marcante nessas terras, vivida com intensidade pelos

missionários, principalmente por São Geraldo, e refletida na vida do povo humilde que eles acolhiam nesta região.

Materdomini situa-se en-tre montanhas e é lugar de muitos peregrinos, pois São Geraldo é invocado como padroeiro das mães e das crianças. Junto ao Santuário está a sala das crianças, uma espécie de sala dos milagres onde as lembranças são pre-dominantemente roupas e objetos de recém-nascidos. O museu é outro atrativo para os peregrinos, pois, além de contar a história do santo irmão Geraldo, apresenta muitos objetos ligados a ele.

São GeraldoEntre os missionários que

gastaram suas vidas em prol da Copiosa Redenção em Materdomini, destaca-se o Irmão Geraldo. Ele viveu

a consagração religiosa de modo intenso. Planejou e rea-lizou um modelo espiritual de irmão leigo que sublinha-va acima de tudo o ser “me-mória viva” do Redentor. Para alcançar tal virtude ele escreveu como devia se pro-ceder: “Devo ser minucioso observante em cada ponto da regra; de perseverar e crescer sempre na perfeição, de empenhar-me na prática do silêncio, paciência e, de modo particular, de união com Deus”.

Muro LucanoGeraldo nasceu nesta ci-

dade, Muro Lucano, em 1726. Ficou órfão de pai ainda quando era bem criança. Da mãe herdou a piedade popu-lar e o esforço para garantir o pão de cada dia. Tornou-se aprendiz de alfaiate. Alguns anos depois montou a pró-

pria alfaiataria, mas não ganhou muito dinheiro, pois dava praticamente tudo para os pobres.

Em 1749 os redentoristas pregaram uma missão em Muro Lucano. O jovem Ge-raldo seguiu cada detalhe da missão e decidiu que aquela devia ser a sua vida. Mas por ser fraco de saúde os mis-sionários não o aceitaram. Preso no quarto, para não ir embora com os missionários, Geraldo amarrou os lençóis da cama e, descendo pela janela, andou mais de hora para alcançar o grupo dos missionários. “Aceitem-me, me deem uma chance, depois me mandem embora se eu não for bom”, pediu Geral-do. Diante da persistência, foi aceito e mandado para a comunidade redentorista da cidade de Deliceto, com uma carta em que dizia: “Estou

mandando um candidato a irmão, que será inútil quanto ao trabalho!” Mas a história foi outra e hoje o “inútil” é o santo mais popular dos redentoristas, tanto na Itália como no resto do mundo. Ele escreveu na porta do seu quarto: “Aqui se faz a vontade de Deus, como Deus quer e por quanto tempo ele quer.” Faleceu em 15 de ou-tubro de 1755.

A peregrinação nos “Ca-minhos de Santo Afonso” passou por Muro Lucano visitando a casa da família de Geraldo, a igreja que ele fre-quentava e a alfaiataria. Foi também até a cidade de De-liceto onde ele viveu. Nestes lugares os missionários de Goiás refletiram os exemplos de vida, fé e entrega de São Geraldo Magela e de outros missionários pioneiros da Congregação Redentorista.

caminhos de Santo Afonso...

Grupo dos Missionários Redentoristas de Goiás junto ao túmulo de São Geraldo Majela

Santuário de São Geraldo Majela em Materdomini, na Itália

Arquivo

Arquivo

Um momento celebrativo ao deixar Materdomini

Peregrinação dos redentoristas rumo a Muro Lucano... Muro Lucano, cidade onde nasceu São Geraldo Majela...

Brandolize

Brandolize

6 Goiâniajulho 2017 SOLIDARIEDADE NA MISSÃO

JUVENTUDE COMPROMISSO

Presença redentorista junto à juventude

Arquivo

TRINDADE II: Jovens do Projeto Compromisso da Paróquia Nossa Senhora da Guia

O Projeto COMPROMISSO é o gran-de expoente dos trabalhos desen-

volvidos pela Juventude Missionária Redentorista da Província de GO MT TO DF, além de ser um dos Projetos Sociais da Congregação que visa a pro-moção e fortalecimento dos vínculos humanos e sociais.

A cada fi m de semana acontecem, numa ou mais paróquias, encontros com os jovens. Em junho, por exemplo, foram contemplados jovens das Paró-quias Nossa Senhora da Guia (Trindade II), Nossa Senhora da Conceição (Ma-triz de Campinas) e Santo Afonso (São Sebastião/DF).

No domingo, 11 de junho, na Paró-quia Nossa Senhora da Guia no

Parque Buriti, Goiânia-GO, aconteceu o encontro Domus Ecclesiae do Projeto COMPROMISSO GUIA. Este encontro possui estrutura simples para os jovens compromissados e suas famílias (sejam elas como forem). São trabalhados temas referentes às relações humanas e familia-res. O principal objetivo é arrebanhar a família do jovem compromissado, uma vez que eles são chamados a participar,

afetiva e efetivamente, do Projeto e da vida da comunidade. Participaram 58 pessoas entre jovens e adultos.

O encontro foi coordenado por Sillas, Paulo, Cássia e Angélica. Teve como assessores: Thiago do CENÁCU-LO ABA, e pelo casal Carla e Luiz.

Que esses jovens e suas famílias, motivados pelo chamado do Redentor, possam continuar anunciando a Co-piosa Redenção em sua igreja domés-tica e no seu cotidiano!

CAMPINAS: A quarta edição do Projeto COMPROMISSO da Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Matriz de Campinas) realizado nos dias 09, 10 e 11 de junho, com a partici-pação de 58 jovens como cursistas e mais de 140 pessoas como equipes de trabalho.

SÃO SEBASTIÃO/DF: A segunda edição do Projeto COMPROMISSO da Paróquia San-to Afonso, com a participação de 68 jovens e mais de 120 pessoas como equipes de trabalho. O encontro foi realizado nos dias 16, 17 e 18 de junho.

Arquivo

Arquivo

OS TEOMÉTRICOS esp.: Divino Pai Eterno 1 OS TEOMÉTRICOS esp.: Divino Pai Eterno 2 OS TEOMÉTRICOS esp.: Divino Pai Eterno 3

7Goiâniajulho 2017NUM MUNDO FERIDO

OBRAS SOCIAIS EVANGELIZAÇÃO

Crianças aprendem acuidar da natureza

Crianças do Centro Social São Clemente

As educadoras propor-cionaram às crianças

dos Centros Sociais, no iní-cio de junho, diversas ativi-dades relacionadas à Sema-na do Meio Ambiente.

Foi através da literatura infantil, por exemplo, que as crianças do Centro So-cial São Clemente, no Setor Mariápolis, aprendeu sobre a importância da preserva-ção do meio ambiente. Mes-mo crianças com menos

de cinco anos colocam sua criatividade e imaginação falando e ouvindo sobre a necessidade de cuidar da natureza, dos rios, dos bi-chinhos e animais. Com trabalhos artesanais e ar-tísticos, as crianças fizeram peixes e montaram um ce-nário.

Outra turminha fez o trabalho fora de sala. Eles saíram às ruas para reco-lher lixos que estavam jo-

gados no chão. Tudo para ajudar o meio ambiente a ter mais vida. Proteger, cuidar e amar a nossa casa comum foi o que as crian-ças aprenderam. “Para que eles possam ter ações, res-ponsabilidade de não só ter essas pequenas atitudes dentro do centro social, mas também em casa”, afirmou a educadora social Priscila Nunes. As crianças foram alertadas também para as

consequências do desmata-mento de florestas, dos pe-rigos da poluição do ar, dos rios e lagos.

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi comemorado no dia 5 de junho. Por isso, o Centro Social São Cle-mente trabalhou sobre esse tema vários dias. Inclusive porque o tema da Campa-nha da Fraternidade 2017 versou sobre os biomas bra-sileiros.

E as crianças gostam, aprendem e testemunham: “É para tirar o lixo do chão para as plantinhas não mor-rerem. Só para elas viverem e darem frutos”, disse a Flá-via Vitória Sousa, 5 anos. O Enzo Miguel, 5 anos, também aprendeu a lição. “Temos que cuidar dos ani-mais, não pode desperdi-çar água, nem jogar lixo no chão”, afirmou.

Dia 21 de junho os cola-boradores das Obras

Sociais Redentoristas se re-uniram no Centro Social Re-dentorista (CSR), no Setor Pontakayana para celebrar o sucesso do trabalho evange-lizador durante o primeiro semestre de 2017. A coor-denação agradeceu a cada colaborador que doou o seu tempo e conhecimento aos Centros Sociais, a cada um que vivenciou momentos de partilha, amor e gratidão.

Foram mais de 2.500 aten-dimentos gratuitos nos cinco Centros (CESPE, CECAM, CSR, CSRSC e CECONS-PES), não contando os aten-dimentos nos seminários e nas entidades parceiras (Casa Talitha Kum, EFAU, Vila São José Bento Cottolen-go e a Pastoral de Rua).

Mais um semestre de sucesso

Pe. Reinaldo Martins, diretor das Obras Sociais Redentoristas, agradecendo os colaboradores

Arquivo

Arquivo

Arquivo

8 Goiâniajulho 2017 ALEGRIA DO EVANGELHO

Pe. Luiz Carlos, C.Ss.R. Missionário Redentorista, SP

Abrindo o cofre Solenidade de S. Pedro e S. Paulo (02.07.17) Mateus 16,13-19

Estamos acostumados a ver a se-gurança de lugares onde estão

valores altos e coisas preciosas. Há chaves, senhas, segredos para ga-rantir o local. Jesus também confi ou a um homem simples, mas esperto, a segurança dos bens espirituais. Ele se chama Pedro, o homem pedra, fortaleza, garantia.

Num momento de sua vida Jesus precisou de uma prova para ter certeza de poder confi ar: “Quem sou eu para vocês?” Pedro diz: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”. Posso confi ar, disse Jesus: “Tu és Pedro e sobre essa pedra construirei a minha Igreja”. Nem o diabo tem força sobre ela. “Eu te darei as chaves do Reino dos Céus”. Para abrir e fechar (Mt 16,16ss).

A fé de Pedro e de Paulo são as chaves da segurança. Paulo combateu o bom combate e guardou a fé. Ambos sempre sentiram a presença de Cristo: “O Senhor esteve ao meu lado”...

Não precisamos nem de Anjos, nem de milagres para garantir a Igre-ja. Basta a fé que nos foi transmitida por esses dois homens que deram a vida por Cristo. Assim se forma e se fortifi ca a comunidade. As chaves não são para fechar, mas para abrir a abundância da fé em Jesus.

Carga leve14º Domingo Comum (09.07.17) Mateus 11,25-30

Quem diz que religião incomoda, está incomodando a religião.

Religião que incomoda não é de Deus. O que é de Deus é a simplici-dade, a mansidão e humildade. É o que nos dizem as leituras.

O glorioso Rei, Senhor do Céu e da Terra, vem a sua cidade não montado num cavalo garboso, mas no humil-de jumento. Ele vai eliminar toda a arma de guerra. Vem para a paz. É a linguagem que o povo entende. Por isso Jesus, ao entrar em Jerusalém usa esse jumento.

Não é só simples para demonstrar aos outros, mas simples para acolher. É Nele que podemos encontrar o re-pouso e o descanso. Nada de coisas pesadas. Complicações. Diz: meu jugo é suave (jugo é a cangalha que se colocava sobre o animal e Jesus usa como aquilo que nos oferece). E meu fardo é leve. Deus não nos dá pesos que não possamos carregar. Mesmo quando há algo pesado na vida, Ele está junto.

Os que o entendem são os humil-des. Cuidado com religião de peso.

Isso não é de Deus, mas fruto de nossa maldade. Se quer algo pesado, ponha sobre suas próprias costas e não nas dos outros.

o maligno, pois o bom trigo vai junto. Então a seleção deve vir no fi nal. O joio vai para o fogo. É muito prático para nós para compreendermos os males que a Igreja passa no mundo.

Que fazer? Acabar com os inimi-gos do Reino?

Jesus ensina que a gente pode viver entre pessoas diferentes. Mas não precisamos acabar com elas para viver bem. Temos que conviver e que nosso testemunho as modifi que. Deus orientará seu futuro.

Mas encontramos divisão dentro de nós mesmos. Que fazer, lutar contra os males sem nos destruir, suportando e levando adiante nossa missão. Não podemos nos acabar para acabar com nossos males. É preciso ir vencendo.

Nada de bijuteria17º Domingo Comum (30.07.17) Mateus 13,44-52

Lindíssima oração de Salomão que quis acima de tudo a sabedoria.

Com ela teve todos os outros bens. A sabedoria é identificada com a Lei de Deus, como lemos no salmo.

Deus contribui para nosso bem, pois O amamos.

No Evangelho Jesus nos ensina que o Reino é um tesouro escondido que devemos procurar e que por ele podemos dar tudo que não saímos perdendo.

O Reino é como uma pedra preciosa que encontramos e por ela vale dar tudo. A fragilidade da vida cristã vem do fato de nós não termos coragem de investir na vida. Não somos capazes de perder tudo para ter mais. Preferimos fi car com nossos tarecos que acolher sua riqueza.

O Reino faz sua seleção como os pescadores que jogam fora os peixes ruins e fi cam com os bons. Assim se faz o verdadeiro discernimento. Pelo bem vale tudo.

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Ouvido entupido15º Domingo Comum (16.07.17) Mateus 13,1-23

A parábola é conhecida, mas a frase de Isaías que Jesus usa é

menos conhecida, mas é ela que dá o sentido ao pouco resultado da plan-tação. Como a semente simboliza a Palavra, ouvi-la e acolhê-la vai dar muito fruto. Não ouvir não é somente um problema de audição, mas é o fechamento de tudo o que somos: os olhos não veem, os ouvidos não ouvem nem o coração compreende. É a terra que não dá fruto.

Por isso, o texto evangélico ensina cuidar como ouvimos.

A Palavra de Deus tem uma fecun-didade muito grande, como a produ-zida pela chuva que cai do céu, molha a terra e faz brotar as sementes para que tenha o grão e depois o pão para o alimento. Não volta sem realizar.

Mas o ouvido entupido por tudo o que corre pelo mundo, bloqueia a ação de Deus.

O sofrimento não obstrui o ouvido nem fecha o coração, pois a própria natureza quer se libertar desse mal provocado pelo coração fechado do homem.

Concorrência desleal16º Domingo Comum (23.07.17) Mateus 13,24-43

Ouvindo o ensinamento da Pala-vra sobre o modo generoso do

agir de Deus, somos estimulados a ser humanos. O justo deve ser humano. Poder não signifi ca maldade.

Na leitura de hoje aprendemos que o Reino de Deus também sofre difi culdades por causa dos inimigos. E faz a comparação da plantação do trigo, de semente boa. Depois aparece o joio, planta parecida com o trigo, mas maligna. A solução não é arrancar

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9Goiâniajulho 2017ALEGRIA DO EVANGELHO

Corrupção é um câncern SILVONEI JOSÉ Rádio Vaticano

No dia 15 de junho foi lançado em Roma um

livro-entrevista, com prefácio do Papa Francisco, com o título “Corrupção”. Aproveitando o momento que vivemos no Brasil e onde a corrupção é uma palavra que entrou no léxico de todo brasileiro, gos-taríamos de recordar algumas considerações de Francisco que podem nos ajudar a co-nhecer e enfrentar essa chaga da sociedade moderna.

No prefácio do livro do Cardeal Turkson, Bergoglio afirma que “a corrupção, na sua raiz etimológica, define uma dilaceração, uma ruptura, decomposição e desintegra-ção”. A corrupção revela uma conduta antissocial tão forte que dissolve as relações e os pi-lares sobre os quais se fundam uma sociedade: a coexistência entre as pessoas e a vocação a desenvolvê-la.

A palavra “corrupto”, em sua etimologia na língua lati-na, define quem tem o “cora-ção partido” ou “um coração

fragmentado, manchado por alguma coisa”, “estragado” como um corpo decomposto.

O discurso do Papa se acen-de e se aguça quando se trata de decompor o fenômeno da corrupção em suas metástases que atingem, diz ele, o “inte-rior” da pessoa, junto com o “fato social”. O ponto de par-tida para Francisco são as “três relações” que caracterizam a vida humana: a relação com Deus, com o próximo, e com o meio ambiente.

Quando o homem é “ho-nesto” vive essas relações de forma responsável em prol do “bem comum”. Em vez disso, o homem que se deixa corromper “sofre uma queda” e a “conduta antissocial” que a corrupção induz acaba por “dissolver a validade das relações”. Rompem-se os pi-lares da convivência entre as pessoas, o interesse particular é como um veneno que “con-tamina todas as perspectivas”.

A corrupção cheira mal, disse certa vez o Papa. E esse conceito Francisco retoma no prefácio do livro. O “corrup-to” é em síntese alguém “que

Avós: mestres da sabedoria OS AVÓS REALIZAM UM EXTRAORDINÁRIO TRABALHO EDUCATIVO, SOCIAL E RELIGIOSO

n Dom Washington Cruz, CP Arcebispo de Goiânia

O calendário civil reserva para o dia 26 de julho uma

comemoração muito singular: consagra-o como sendo o Dia dos Avós. Para a Igreja, é uma festa litúrgica que expressa gratidão e ação de graças, por se celebrar a memória de um casal, Sant’Ana e São Joaquim, considerados os avós do Meni-no Jesus.

Os avós guardam uma sig-nificação especial para a nossa dimensão humana. São eles os artesãos da sabedoria, a expres-são da experiência, da serenida-de, da ternura, do amor intenso e da conservação e transmissão

É PRECISO TRABALHAR JUNTOS PARA COMBATER A CORRUPÇÃO, ESTE CÂNCER QUE MATA AS NOSSAS VIDAS E CANCELA O FUTURO DAS NOVAS GERAÇÕES

emana o ‘mau cheiro’ de um coração decomposto, que está na origem da exploração, da degradação, da injustiça social e da ‘mortificação do mérito’, da ausência dos serviços às pessoas”. A “raiz” da escra-vidão.

A corrupção, repete com força Francisco, é “uma forma de blasfêmia”, é a arma, a lin-guagem mais comum também da máfia, um “processo de morte que dá linfa à cultura de morte”, de quem tece o crime. E hoje, para muitos, só “imaginar o futuro” é extrema-mente difícil, pois a corrupção chega a minar a “esperança”, a esperança de que algo melhor é possível, a esperança da juventude que sonha com um horizonte diferente, de luz e não de escuridão.

Francisco, apreciando a análise conduzida pelo Car-deal Turkson sobre o fenôme-no, adverte também a Igreja para a sua forma mais perigosa de corrupção, o “mundanis-mo espiritual”, a “apatia, a hipocrisia, o triunfalismo”, o “sentimento de indiferença”. Existe uma profunda questão

cultural que deve ser enfrenta-da. Todos estamos expostos à tentação da corrupção.

A corrupção tem na origem o cansaço da transcendência, como a indiferença. Por isso, o corrupto não pede perdão, disse Francisco. A Igreja deve ouvir, elevar-se e inclinar-se sobre a dor e sofrimento das pessoas segundo a misericór-dia e deve fazer isso sem ter medo de purificar-se, buscan-do sempre o caminho para se melhorar. Segundo o teólogo francês Henri de Lubac: “O maior perigo para a Igreja é a mundanidade espiritual, portanto, a corrupção, que é

mais desastrosa que a lepra infame.”

Segundo o Pontífice, o an-tídoto contra a corrupção é a “beleza”, que “não é um acessório cosmético, mas algo que coloca no centro a pessoa humana para que ela possa levantar a cabeça contra todas as injustiças. Essa beleza deve casar-se com a justiça”.

Devemos trabalhar todos juntos, cristãos e não cristãos, pessoas de todos os credos e ateus para combater esta for-ma de blasfêmia, este câncer que mata as nossas vidas e cancela o futuro das novas gerações.

de valores fundamentais para a existência humana. Dentre esses valores, situa-se a expe-riência da fé.

Praticamente até meados do século 20, quando experi-mentamos uma forte transição do mundo rural para o mun-do urbano, a figura do “avô” representava o “patriarca” da família. Vivendo em grandes casarões da fazenda, local onde a família, filhos e netos – três gerações – habitavam muito próximos uns dos outros ou debaixo do mesmo teto. Era aquele patriarca quem possuía e exercia todo o poder no âm-bito doméstico.

A sociedade sofreu fortes mudanças. A família, como

instituição celular dessa socie-dade, como “patrimônio da humanidade” (Bento XVI), in-substituível para a serenidade pessoal (Documento de Apa-recida, nº 114), configurou-se em diversos outros modelos. Ao mesmo tempo em que os as-pectos funcionais e relacionais do matrimônio se modificam e o papel da mulher se transfor-ma, aparecem mais as afetuosas figuras dos avós. E não sem razão. Com efeito, os avós são o elo das novas gerações com as gerações que os precederam, e também com a grande história da sociedade.

É maravilhoso observar como os avós realizam um extraordinário trabalho edu-

cativo, social e religioso, cum-prindo em muitos casos o que a família, talvez por motivo de trabalho profissional dos pais, ou por comodismo, preguiça e até por egoísmo, não seja capaz ou, inclusive, não queira fazer.

Os avós são uma presença positiva na vida dos netos, para o seu equilíbrio social e psicológico, para uma educação adequada e para a formação religiosa. A sabedoria dos anos permite que os avós prestem uma ajuda indescritível na formação da personalidade dos netos.

Portanto, diante dessas re-flexões, inspiradas na fé cristã, é preciso que nossa sociedade, nossas famílias, crianças, jovens

e adultos cultivem atitudes de profundo respeito aos avós. É impensável que ainda existam maus-tratos e indiferentismos com os avós idosos. Muitos sofrem, inclusive, diversas formas de violência física ou psicológica dentro de casa. É de se lembrar que o descuido com os avós manifesta uma cultura contrária à vida e à dignidade da pessoa humana. (...)

Que estas reflexões nos aju-dem a tomar mais consciência do valor humano, social, fami-liar e religioso dos homens e das mulheres da terceira idade. De modo especial em sua mis-são de avós, anjos guardiães, mestres da sabedoria e zelosos cuidadores da vida.

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O SER FAMÍLIA 2017 foi especialmente preparado para a oração durante a Semana Nacional da Família. Possui quatro encontros dinâmicos e uma celebração, elaborados para a oração das famílias e comunidades, à luz da Exortação Apostólica Amoris Laetitia.

Formato: 13,5 x 20,5 cmPáginas: 24

R$ 1,80

Para o estudo e a oração do texto bíblico sugerido pela CNBB para o mês da Bíblia, apresentamos ENCONTROS BÍBLICOS 2017. Uma re� exão que ajudará na compreensão de que é preciso “anunciar o Evangelho e doar a própria vida”. (1Ts 2,8)

Formato: 13,5 x 20,5 cmPáginas: 24

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10 Goiâniajulho 2017 MÍDIA REDENTORA

Goiâniajulho 2017 11MÍDIA REDENTORA

Momentos da Romaria 2017

Novena das 15 horas no Santuário Basílica do Divino Pai Eterno: Pe. Ângelo Licati, Fr. Thiago Gomes e Fr. Jefferson Nunes

Romaria Sertaneja: novidade da festa A tradição do carro de boi Carreiros em oração

Difusora / Pai Eterno: Danilo, Fábio Falcão e Collandy Animação Vocacional: Eurípedes, Ir. Gláucia e Bruno Fr. Carlos Soares e Fr. João Paulo

Meirene, Vivian, Caiza, Marta e Collandy Romeiros do Pai Eterno

Ir. Diego Joaquim entrevistando romeirinhos Pe. Robson de Oliveira, Superior Provincial, em uma celebração

BrandolizeBrandolize

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Afipe

Afipe

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Girlaydy

Girlaydy

12 Goiâniajullho 2017

PE. RAFAELVIEIRA, C.SS.R.

[email protected]

PS1 – O Tadeu Schimit, aquele que apresenta o “Fantástico” com a Poliana Abritta, com quem eu reparti a mesma sala de aula no curso de Jornalismo, em Brasília, quando ele era apenas o “irmão do Oscar”, nasceu em 18 de julho de 1974.

*******PS2 – Aquele garotinho loiro que costuma roubar as cenas das aparições da família real da Inglaterra, George Ale-xander Louis, fi lho do Príncipe Willian e da bela Kate Middleton, nasceu em 22 de julho de 2013.

*******PS3 – Os nossos que nasceram em julho e têm sua particular importância: Éverson, Zé Terêncio, Zé Pereira, Diego Joaquim, Alex, Macedo, Daniel, Freddy, Eduardo, Walmir e Pe. Lasso, nosso Superior Geral Emérito.

Julho· 2017 ·

CARTA MENSAL

Olá pessoal.

Jean de La Fontaine

Nossa correspondência (aliás, pouca gente tem se manifestado... estou fi cando muito chato? Digam, lá no e-mail, por favor) pode ser um refrigério de leitura e por isso, escolhi destacar, neste mês de julho, quatro pessoas interessantes que nasceram neste mês. A primeira pessoa é Jean de La Fontaine que veio ao mundo em 8 de julho de 1621. Como os padres, ele também estudou Teo-logia, mas gostava mesmo era de literatura. Suas fábulas con-tinham histórias de animais, mas contendo sempre um fundo moral. Escritas em linguagem simples e atraente, essas fábulas conquistaram o mundo. Vai me dizer que nunca ouviu falar da história da “Raposa e a Uva”? Não. É uma fábula do autor gre-go Esopo, reescrita por La Fontaine. Eu te conto: “Uma raposa, morta de fome, viu, ao passar diante de um pomar, penduradas nas ramas de uma viçosa videira, alguns cachos de exuberantes uvas negras, e o mais importante, maduras. Não pensou duas vezes, depois de certifi car-se que o caminho estava livre de in-trusos, resolveu colher o seu alimento. Usou de todos os seus dotes, conhecimentos e artifícios para apanhá-las, mas como es-tavam fora do seu alcance, acabou cansando-se em vão, e nada conseguiu. Desolada, cansada, faminta, frustrada com o insuces-so de sua empreitada, suspirando, encolheu de ombros e deu-se por vencida. Deu meia volta e foi-se embora, desapontada foi dizendo: ‘As uvas afi nal estão verdes, não me servem…’”.

Tom Hanks

Thomas Jeff rey Hanks, ou Tom Hanks do cinema. Ele nasceu em 9 de julho de 1956. Dos trabalhos dele, guardo três lembranças incríveis. A primeira é de quando Hanks fez um fi lme-poema no combate à HIV/AIDs, em 1993, contando a história de ho-mossexual não assumido e os ataques que sofria pela sua orien-tação sexual. Pelo fi lme “Filadélfi a” ele ganhou o Oscar de me-lhor ator. Na seguinte, Hanks interpretou um sujeito esquisitão cheio de paz no coração, contador de histórias desconcertantes chamado Forrest Gump. Seu personagem era baseado num su-jeito que realmente existiu nos Estados Unidos e o ator também ganhou o Oscar pela interpretação. Na minha Província, temos um confrade que é carinhosamente chamado de “Foréste” por causa dessa fi gura. A terceira lembrança é de um fi lme que fez sofrer. Assisti com certa angústia, talvez já fosse sinal do meu fu-turo problema psiquiátrico, a síndrome do pânico. Hanks faz o

papel do sobrevivente de uma queda no Oceano Pacífi co de um avião do serviço FedEx, correios americanos. O fi lme fez grande sucesso em 2000. O personagem é Chuck Noland que se torna um sobrevivente. A história mostra os grandes dramas humanos da solidão. Sufocado por ela, Chuck, como costuma fazer as crianças solitárias, arrumou um amigo irreal. Só que como o adulto não dá conta de lidar, em paz, com o invisível como as crianças, ele arruma uma bola de futebol e passa a chamá-la de “Wilson”.

Gisele Bündchen

Fiquei pensando se escolhia uma santa, pensei, pensei e achei que era melhor escolher uma mulher que não me parece tão santa. O nome completo dela é Gisele Caroline Bündchen e nas-ceu em 20 de julho de 1980, ano que encerrei o Ensino Médio. Com menos de 40 anos, essa mulher tem feito coisas incríveis, além de ser considerada um fenômeno de beleza e de profi s-sionalismo no mundo inteiro. Destaco o nome dela por uma característica que só descobri mais recentemente no mês pas-sado, quando soube que ela foi atendida pelo governo federal brasileiro ao vetar um artigo de uma lei que dava margem ao desmatamento na Amazônia. Gisele faz fi lantropia e está enga-jada em defesa do meio ambiente. É claro que alguém vai torcer o nariz e dizer: “Puro marketing!”. Pode ser. Ela já se engajou em campanhas para ajudar famintos africanos, o projeto “Fome Zero” do Governo Lula e, atualmente, está ligada aos trabalhos do ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, contra o desmatamento na Amazônia.

Mário Quintana

O doce poeta de Porto Alegre, Mário Quintana, nasceu no dia 30 de julho de 1906. Nem tudo que se lê na internet e que traz o seu nome corresponde à verdade. Ele fi xou morada na mente das pessoas, no entanto, como autor de coisas muito legais. A gente lê uma coisa delicada, carinhosa e profunda e já acha que é do Quintana. Há organizações que defendem sua obra e divulgam seus trabalhos. A gente pode sempre lá conferir se a citação está correta. Eu busco lá num site de frases do poeta, na sorte de ser dele mesmo, uma palavra bacana dele para encerrar a nossa car-ta deste mês: “O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente. E assim é com a vida, você mata os sonhos que fi nge não ver.”

Um abraço.