ano xv nº 166 aÇÃo pastoral dos redentoristas de … · ‘o todo-poderoso fez em mim...

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AÇÃO PASTORAL DOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL ANO XV Nº 166 FEVEREIRO 2017 Jesus histórico e Cristo da fé PÁGINA 2 PE. RAFAEL VIEIRA: CARTA MENSAL Página 12 Rádio Difusora e Rede Pai Eterno: Nossa Missão é Evangelizar! A s baixas temperaturas que tem se verificado na Itália nes- se inverno europeu, inclusive congelando águas das fontes nas praças públicas, levaram o Papa Francisco a tomar uma série de medidas para oferecer ajuda e um abrigo aos moradores de rua que vivem nas cercanias do Vaticano. Também são alimenta- dos com sanduíches, sopas e chocolate quente para lhes fornecer calorias. PÁGINA 3 Vaticano acolhe os sem-teto Reprodução Obras Sociais Redentoristas PÁGINA 7 Danilo Eduardo N o final do ano de 2016 a Rádio Difusora de Goiânia deixou sua audi- ência curiosa pelo anúncio prometendo novidades. Para isso, a programação sofreu uma interrupção e, com o passar dos dias, uma per- gunta se repetia a todo ins- tante: “Quando volta a Di- fusora”? Finalmente, no dia 10 de janeiro, a tradicional emissora da Campininha de Goiás começou a transmitir também em FM 95,5 e se tor- nou a geradora da Rede Pai Eterno. A estreia de novos programas foi uma grata surpresa. Os ouvintes têm elogiado “Todas as cores do mundo” (a partir das 20h), com apresentação de Neide Lira e Pe. Paulo Cézar, bem como de manhã “Experiên- cia de Deus” (10h), com o Pe. Reginaldo Manzotti e o “Tá na Rede” (11h) com o Irmão Diego Joaquim. Outra sur- presa foi a presença do Pe. João Paulo Santos, um jovem redentorista que se especia- lizou em Bíblia e apresenta “O Dia do Senhor”, aos sába- dos, às 9 horas, com reprise às 19 horas. PÁGINA 5 com Ir. DIEGO JOAQUIM PÁGINA 2

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Page 1: ANO XV Nº 166 AÇÃO PASTORAL DOS REDENTORISTAS DE … · ‘o Todo-Poderoso fez em mim maravilhas’ (Lc 1,49)”. Este é o tema do Dia Mundial do Enfer-mo/2017 a ser celebrado

AÇÃO PASTORAL DOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERALANO XV Nº 166FEVEREIRO 2017

Jesus histórico e Cristo da fé

PÁGINA 2

PE. RAFAEL VIEIRA: CARTA MENSAL Página 12

Rádio Difusora e Rede Pai Eterno: Nossa Missão é Evangelizar!

As baixas temperaturas que tem se verifi cado na Itália nes-se inverno europeu, inclusive congelando águas das fontes

nas praças públicas, levaram o Papa Francisco a tomar uma série de medidas para oferecer ajuda e um abrigo aos moradores de rua que vivem nas cercanias do Vaticano. Também são alimenta-dos com sanduíches, sopas e chocolate quente para lhes fornecer calorias. PÁGINA 3

Vaticano acolhe os sem-teto

Reprodução

Obras Sociais Redentoristas

PÁGINA 7

Danilo Eduardo

No fi nal do ano de 2016 a Rádio Difusora de

Goiânia deixou sua audi-ência curiosa pelo anúncio prometendo novidades. Para isso, a programação sofreu uma interrupção e, com o

passar dos dias, uma per-gunta se repetia a todo ins-tante: “Quando volta a Di-fusora”? Finalmente, no dia 10 de janeiro, a tradicional emissora da Campininha de Goiás começou a transmitir

também em FM 95,5 e se tor-nou a geradora da Rede Pai Eterno. A estreia de novos programas foi uma grata surpresa. Os ouvintes têm elogiado “Todas as cores do mundo” (a partir das 20h),

com apresentação de Neide Lira e Pe. Paulo Cézar, bem como de manhã “Experiên-cia de Deus” (10h), com o Pe. Reginaldo Manzotti e o “Tá na Rede” (11h) com o Irmão Diego Joaquim. Outra sur-

presa foi a presença do Pe. João Paulo Santos, um jovem redentorista que se especia-lizou em Bíblia e apresenta “O Dia do Senhor”, aos sába-dos, às 9 horas, com reprise às 19 horas. PÁGINA 5

Jesus histórico e

com Ir. DIEGO JOAQUIM PÁGINA 2

Page 2: ANO XV Nº 166 AÇÃO PASTORAL DOS REDENTORISTAS DE … · ‘o Todo-Poderoso fez em mim maravilhas’ (Lc 1,49)”. Este é o tema do Dia Mundial do Enfer-mo/2017 a ser celebrado

2 Goiâniafevereiro 2017

Comunicar a esperançaEm sua mensagem para o Dia Mundial das Co-

municações, que este ano será celebrado em 28 de maio, o Papa Francisco chama a atenção de todos nós para que possamos comunicar a espe-rança e a confi ança em nosso tempo. Diz o Santo Padre: “Num sistema comunicador onde vigora a lógica de que uma notícia boa não desperta a atenção, e por conseguinte não é uma notícia, e onde o drama do sofrimento e o mistério do mal facilmente são elevados a espetáculo, podemos ser tentados a anestesiar a consciência ou cair no desespero”.

É muito fácil perceber esta realidade, quando vemos os programas de competição e de violên-cia receberem uma audiência muito maior do que aqueles que tratam da formação humana, por exemplo. Não incluo nesta conta nem programas explicitamente religiosos, pois estes têm audiên-cia bem menor.

Nos divertimos com a dor e o sofrimento dos outros, e assim nos entregamos à cultura da in-diferença. As notícias ruins nos causam emoção e são um passatempo. Programas policiais na TV são exibidos pela manhã, na hora do almoço e no fi m do dia. Os jornais populares gotejam sangue. E o noticiário mais “formal” só relata a podridão dos escândalos de corrupção. E fi ca a pergunta: há uma saída para este caos?

“Creio que há necessidade de romper o círculo vicioso da angústia e deter a espiral do medo, re-sultante do hábito de se fi xar a atenção nas notícias más”, diz o Papa Francisco. E como fazer isso, sem omitir fatos ruins? Diz o Papa: primeiro, enxergar a realidade com os olhos da “Boa notícia”, que é o próprio Jesus; segundo, perceber a presença do Reino de Deus no meio de nós; terceiro, deixar-se guiar pelo Espírito, para que a esperança possa ser o fermento de nossa atuação neste mundo.

Para a meditação de cada um: qual a minha fonte de informação e entretenimento? Qual o tempo que tenho dedicado a semear em mim os valores do Reino, especialmente a esperança? E quando olho para os que estão à minha volta: foco no “pior” ou no “melhor” de cada um?

A ternura divina para com os doentes

A decisão da ministra Cár-mem Lúcia de dar continui-dade à rotina dos trabalhos iniciados pelo falecido minis-tro Teori Zavaski na Opera-ção Lava-Jato.

O espetáculo da prisão de Eike Batista. O discurso de que a Lava-Jato é a melhor coisa do mundo não conven-ce: por que não havia cola-borado com as investigações antes de ser preso?

PONTO DE VISTA

“Admiração pelo que Deus faz: ‘o Todo-Poderoso fez em mim

maravilhas’ (Lc 1,49)”. Este é o tema do Dia Mundial do Enfer-mo/2017 a ser celebrado em 11 de fevereiro, festividade de Nossa Senhora de Lourdes.

Instituído por São João Paulo II, foi celebrado pela primeira em 1993. Esta data é ocasião para se prestar especial atenção à condi-ção dos doentes e mais em geral, a todos os atribulados; ao mesmo tempo, convida familiares, profi s-sionais de saúde e voluntários a dar graças pela vocação de acom-panhar os irmãos doentes.

Na mensagem, o papa se diz próximo a todos os que vivem a experiência do sofrimento e suas famílias, enaltece aqueles que se ocupam das melhorias, cuidados e bem-estar diário dos enfermos; encoraja todos (doentes, atribula-

dos, médicos, enfermeiros, fami-liares, voluntários) a olhar Ma-ria, Saúde dos Enfermos, como a garantia da ternura de Deus por todo o ser humano.

Como Santa Bernadete, po-bre, analfabeta e doente, estamos sob o olhar de Maria. “Peçamos à Imaculada Conceição a graça de saber sempre relacionar-nos com o doente como uma pessoa que certamente precisa de ajuda”, escreve o pontífi ce. Por ocasião deste dia, prossegue o papa, “po-demos encontrar novo impulso e contribuir para a difusão de uma cultura respeitadora da vida, da saúde e do meio ambiente; lutar pelo respeito da integridade e dignidade das pessoas, abordan-do corretamente as questões bioé-ticas e a tutela dos mais fracos”.

O papa reafi rma também a sua proximidade de oração e encora-

jamento a médicos, enfermeiros, voluntários e todos os homens e mulheres comprometidos no ser-viço dos doentes e necessitados; às instituições eclesiais e civis que trabalham nesta área; e às fa-mílias que cuidam amorosamen-te dos seus membros doentes.

Na conclusão, recorda o teste-munho luminoso de tantos ami-gos e amigas de Deus, como São João de Deus e São Camilo de Lélis, Padroeiros dos hospitais e dos profi ssionais de saúde, e San-ta Teresa de Calcutá, missionária da ternura de Deus.

E termina com a oração a Ma-ria: “Ó Maria, nossa Mãe, que, em Cristo, acolheis a cada um de nós como fi lho, sustentai a expec-tativa confi ante do nosso coração, socorrei-nos nas nossas enfermi-dades e tribulações, guiai-nos para Cristo, vosso fi lho e nosso irmão, e ajudai a confi armo-nos ao Pai que faz maravilhas”.

Jesus histórico e Cristo da fé

Desaprendendo Pe. Mau MauFundador do Nosso Guia

Todas as crianças crescem acreditando em “Papai Noel”

e com o passar dos anos desco-brem que os presentes recebidos eram do próprio pai ou da mãe.

Mal comparando, mas pode-se dizer que a maioria das crianças cristãs cresce aprendendo a histó-ria da vida de Jesus de Nazaré, e

& Aprendendodepois, mesmo tendo acesso a um estudo mais aprofundado, que ensina o sentido dos evangelhos, não consegue fazer uma abstração para chegar no conteúdo. De fato, o Evangelho tem narrativas his-tóricas. A morte de Jesus na cruz, por exemplo, é um fato histórico. E os milagres? Sim, milagres acon-tecem, mas como bem escreve o próprio evangelista João, são nar-rativas que servem de sinais para que o leitor se converta, tenha fé em Jesus e ganhe a vida eterna.

Quando se aprofunda o senti-do dos livros do Novo Testamen-

Reprodução

to, então aprende-se que os Evan-gelhos não são puras narrativas da vida histórica de Jesus. Cada evangelista teve um objetivo es-pecial. Por isso nem sempre as narrativas (“histórias”) de um evangelista são as mesmas “his-tórias” do outro. Exemplos: “Ma-gos do Oriente (só em Mateus), “O fi lho pródigo” (só em Lucas), “Bodas de Caná” (só em João). Se o Evangelho tivesse a intenção de contar a vida (biografi a) de Jesus, certamente fatos tão marcantes seriam registrados pelos quatro evangelistas.

Peçamos à Imaculada Conceição a graça de saber sempre relacionar-nos com o doente...”

Comunicar a esperança

com Ir. DIEGO JOAQUIM

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Vaticano acolhe sem-teto no inverno rigoroso!

3Goiâniafevereiro 2017

FRIO INTENSO CASTIGA MORADORES DE RUA QUE VIVEM NAS CERCANIAS DO VATICANO E A ELES A IGREJA OFERECE ABRIGO AQUECIDO E ALIMENTOS

As baixas temperaturas que tem se verificado

na Itália nesse inverno, leva-ram o Papa Francisco a tomar uma série de medidas para oferecer ajuda e um abrigo aos sem-teto que vivem nas cercanias do Vaticano.

O Arcebispo Konrad Krajewski, responsável pela Esmolaria Pontifícia (departamento de assistên-cia social em nome do papa), informou que vários dormi-tórios permanecem abertos 24 horas, oferecendo um lu-gar aquecido e alimentos a qualquer pessoa que bater à porta, mesmo que já estejam lotadas.

Desta forma, permane-cerão abertos o dormitório “Dom de Maria”, gerido pe-las Irmãs da Caridade, o dor-mitório da Via Ratazzi e o

Reprodução

IGREJA EM SAÍDA

IGREJA VIM PARA SERVIR

“Ingresso é gratuito”, diz o papa Francisco

dormitório “Dom de Miseri-córdia”, localizado na Via dei Penitenzieri, que já está aco-lhendo dezenas de pessoas além de sua capacidade.

Para aqueles que resistem em ir a um dos dormitórios colocados à disposição, a Es-molaria está distribuindo sacos (térmicos) de dormir,

com capacidade para resistir a temperaturas de até -20°C. Aos sem-teto “são levados também sopas quentes, san-duíches e chocolate quente para fornecer calorias”, ex-plicou o Esmoleiro, cuja obra, em concordância com o pon-tífice, é totalmente financiada com os recursos provenientes dos “pergaminhos papais”, as conhecidas “bênçãos apos-tólicas”.

Também os militares do Exército colaboram com a Esmolaria, assim como uma equipe da Guarda Suíça que auxilia Dom Krajewski nos giros noturnos que faz pela cidade de Roma em busca de pessoas necessitadas. “Isto sempre acontece – ressaltou o arcebispo polonês – mas ago-ra multiplicamos estes servi-ços”.

Francisco denuncia venda de ingressosO Papa Francisco chamou de

“aproveitadoras e delinquen-tes” as pessoas que vendem in-gressos para as missas no Vati-cano, que são gratuitas. “Preciso dizer algo que não queria, mas tenho que dizer. Para entrar nas audiências gerais, existem entra-das em um, dois, três, quatro, cinco, seis idiomas que explicam ‘que a entrada é totalmente gra-tuita’. Não se paga nada para entrar na Sala Paulo VI nem na Praça São Pedro. É uma visita gra-tuita”, desabafou o líder católico.

A crítica foi feita diante de um público de seis mil pessoas no dia 11 de janeiro, justamente du-rante a semanal audiência geral, que, no inverno europeu, ocorre dentro da Sala Paulo VI, no Va-ticano. Quando as temperaturas estão mais amenas, a audiência acontece ao ar livre, na Praça São Pedro.

“Eu soube que existem uns aproveitadores que fazem as

pessoas pagarem as entradas. Fi-quem atentos, aqui se visita sem pagar, porque esta é a casa de todos. Quem exige pagamento, comete um crime, essa pessoa que fornece ingresso, mediante pagamento, é delinquente, isso não se faz, entenderam?”, criti-cou Francisco.

Francisco se referia a agên-cias turísticas que cobram para retirar o bilhete em sua sede ou recebê-lo no hotel em que está hospedado. Atualmente, sites em vários idiomas oferecem serviços de venda de ingressos para as au-diências com o Papa a preços que chegam a US$ 45.

Reuters

Reuters

“A verdadeira missão nun-ca é proselitismo, mas

atração a Cristo, a partir da forte união com Ele na ora-ção, na adoração e na ca-ridade concreta”. Assim se expressou

Ao encontrar milhares de fiéis na Praça São Pedro, a uma temperatura de 1°C, para a oração do Angelus, Francisco falou sobre “o estilo missionário dos discí-pulos de Jesus: anunciar o Evangelho com brandura e firmeza, sem arrogância ou imposição”. Foi no início de janeiro, quando a Igreja ce-lebrava liturgicamente o Ba-tismo de Jesus, que marca o início de sua vida pública.

“Este é meu Filho muito amado, em quem coloco todo o meu favor”, diz o Pai, quando Jesus é batiza-do e sai do Jordão e sobre ele desce o Espírito Santo,

“dando início à sua missão de salvação”. “Missão carac-terizada pelo estilo do servo humilde e brando, munido somente com a força da ver-dade, como havia profetiza-do Isaías”, lembrou o Papa Francisco. E acrescentou:

“Eis o estilo de Jesus, e também o estilo missioná-rio dos discípulos de Cris-to: anunciar o Evangelho com ternura e firmeza, sem gritar, sem repreender nin-guém, mas com ternura e firmeza, sem arrogância ou imposição. A verdadeira missão não é nunca proseli-tismo, mas atração a Cristo. Mas como? Como se atrai a Cristo? Com o próprio tes-temunho, a partir da forte união com Ele na oração, na adoração e na caridade con-creta, que é serviço a Jesus presente nos menores dos irmãos”.

O Evangelho é ternura e firmeza

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4 Goiâniafevereiro 2017

Vila Rica/MTA Paróquia São Pedro

Apóstolo de Vila Rica está em festa. Dia 19 de fevereiro será inaugurada oficialmente a Comunidade das Irmãs Men-sageiras que chegaram de Aparecida/SP no final de ja-neiro. São elas: Irmã Heloisa, Irmã Terezinha e Irmã Maria Aparecida.

Confresa/MTEntre os dias 05 a 23 de

janeiro, os junioristas reden-toristas, Fr. Gemerson e Fr.

Fone: (62) 3295-1497

Av. Castelo Branco, 5.478Bairro Ipiranga – Goiânia-GO

• Adriana Variedades Rua Mandaguari - Qd. 37 - Lt. 16 Jd. Marista | Tel.: 3294-0120• Drogaria Popular Disk Remédios 3577-3077 | 3294-5752• Agro-Maciel Av. Pres. Vargas Qd. 30 - Lt. 04 Tel.: 3577-3025

• Comercial União Av. Presidente Vargas Jd. Marista• Papelaria Arco-Íris Av. Pres. Vargas, 612 Jd. Marista | Tel.: 3210-7575• Supermercado Apollo Rua 40, 186 Renata Park

• Madeireira Martins Av. Pres. Vargas, 1.355 Jd. Marista | Tel.: 3294-5659• Drogaria Marista Disk Remédios Jd. Marista | Tel.: 3294-5767• Casa Central Av. 24 de Outubro, 1357 St. Campinas

A Congregação do Santíssimo Redentor, através da Scala Editora, lhe oferece mensal-mente o Nosso Guia relatando a Ação Pasto-ral dos Redentoristas de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal. Agradecemos os colaboradores, abaixo relacionados, que ajudam no custeio das edições.

Maria Bárbara Duarte (in memoriam), Dr. Hélio Seixo de Britto (in memoriam), Helinho de Brito e Myrian - Setor Sul, Flávio Ivo Bezerra e Maria Alice - St. Marista,Ronaldo de Brito e Mª das Dores - St. Bueno,Dr. Salomão e Mª Augusta Calado - Setor Sul, Família Nunes - Jardim América, Francimar Maia - Setor Bueno,Dediher e Irene - Campinas,Eurico Almeida de Britto - Setor Central,Maria Clemente de Oliveira - Setor Bueno, Geraldo Magela e Eunice - Setor São José, Kalil - Setor Campinas, Pe. Guilherme Contart - Palmelo-GO,Maria José e Hermando Lisier - Sorocaba-SP, Pedro Evangelista de Lima - St. Maysa I, Antônio João Thozzi - São Paulo, Antônia R. de Oliveira - St. Castelo Branco, Eurípedes e Desnaides - Jd. Marista, Demerval Cândido - Res. Araguaia, Geraldo Clarindo Caldas - Setor Oeste, Joventina Alkmim - Aparecida de Goiânia, Tereza Gonçalves - Piracanjuba-GO, Anna Mancila Madeira - Caldas Novas-GO,Maria Luiza Costa - Goiânia-GO,Vilma Trevisan Ricardo - Tietê-SP,Maria do Carmo - Tietê-SP, Clara Melo Vaz - Tietê-SP, Darcy G. Paschoal - Tietê-SP, Maria José F. Lopes - Tietê-SP, Família Brandolise - Tietê-SP.

Cantinho MirimCarlos Alexandre Júnior - St. Oeste;Isabele Pereira Ferreira - St. Oeste; Matheus Pereira do Prado - St. Oeste; Guilherme Salera Bezerra - St. Marista; Artur S. Brito Bezerra Oliveira - Brasília-DF; Luiza Seixo de B. B. Oliveira - Brasília-DF; Felipe Quieregati - St. Marista;Flávio Q. S. Britto Bezerra - St. Marista;Stéphanie Q. S. B. Bezerra - St. Marista; Laís Salera S. de Britto Bezerra - St. MaristaAmanda Olinto O. Guimarães - St. Campinas;Renato Xavier de C. Nunes - St. Campinas

DepósitosBanco do Brasil nos dois últimos meses até o fechamento desta edição.Agência: 4864-X / Conta Corrente: 21.081-1(Antônio M. Brandolize)01/12 transf. online ................ R$ 50,0001/12 crédito em conta .......... R$ 40,0005/12 transf. agenda .............. R$ 140,0006/12 transf. online ................ R$ 500,0006/12 transf. periódica ........... R$ 10,0028/12 crédito em conta .......... R$ 400,0029/12 depósito online ............ R$ 120,0002/01 crédito em conta .......... R$ 40,0003/01 transf. agendada .......... R$ 150,0006/01 transf. online ............... R$ 10,0024/01 depósito online ............ R$ 30,0026/01 transf. online ................ R$ 880,00

Gratidão

Thiago, estiveram na Paró-quia São Sebastião, em Con-fresa-MT, com o intuito de conhecer a realidade missio-nária desenvolvida pela Pro-víncia de Goiás, e também para conviver com os con-frades que por lá trabalham (Pe. Alexandre de Assis Pei-xoto e Pe. Anemézio Machado Parreira). Era tempo de férias para os estudantes de teolo-gia e aproveitaram a ocasião para auxiliar nos trabalhos da novena de São Sebastião ini-ciada dia 13 e terminada dia

Arquivo

TESTEMUNHAS DO REDENTOR

PARÓQUIAS FRENTES MISSIONÁRIAS

23 de janeiro. Visitaram tam-bém algumas cidades do Bai-xo Araguaia, tais como: Vila Rica, São Félix do Araguaia, Santa Teresinha e um vilarejo mais conhecido como Espigão do Leste. Foi uma forte e sig-nificativa experiência para os dois jovens, que conheceram novas realidades e se senti-ram enriquecidos no ardor missionário pela convivência com as comunidades e com os confrades redentoristas. (com informações do Fr. Gemerson Al-ves, C.Ss.R.)

PamonhadasPensando em arrecadar al-

gum dinheirinho para cobrir suas despesas mensais, as Comunidades periodicamen-te promovem festas. Entre as festas destacam-se as “pamo-nhadas” que contribuem de maneira especial para a con-fraternização. E para isso a Comunidade Santo Antônio (Maysa III-Trindade II), convi-da para a pamonhada no dia 12 de fevereiro, domingo, ao meio-dia, em seu Salão Co-munitário.

Mutirão na Comunidade Santo Antônio (Maysa III)O pároco, Pe. André Ricardo, com as Irmãs Mensageiras

BrandolizeA

rquivo

Pe. Anemézio, Antônio (cunhado do Pe. Anemézio), Pe. Alexandre, Fr. Gemerson e Fr. Thiago

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5Goiâniafevereiro 2017TESTEMUNHAS DO REDENTOR

PARÓQUIAS FRENTES MISSIONÁRIAS

Difusora e Rede Pai Eterno: Nossa Missão é Evangelizar!

No final do ano de 2016 a Rádio Difusora de

Goiânia deixou sua audiência curiosa pelo anúncio prome-tendo novidades. Para isso, a programação sofreu uma interrupção. Passadas as pri-meiras semanas, uma pergun-ta se repetia a todo instante: “Quando volta a Difusora”? E no dia 10 de janeiro a Difuso-ra de Goiânia AM 640 come-çou a transmitir também em FM 95,5 e se tornou a gerado-ra da Rede Pai Eterno.

NovidadesA estreia de novos progra-

mas foi uma grata surpresa. Os ouvintes têm elogiado o horário noturno com “Todas as cores do mundo” (a partir das 20h), com apresentação de Neide Lira e Pe. Paulo Cézar, bem como nas manhãs “Ex-periência de Deus” (10h), com o Pe. Reginaldo Manzotti e o “Tá na Rede” (11h) com o Ir-mão Diego Joaquim. Outra surpresa foi a presença do Pe. João Paulo Santos, um jovem

redentorista que se especiali-zou em Bíblia e apresenta “O Dia do Senhor”, aos sábados, às 9 horas, com reprise às 19 horas.

Rádios da RedeAs emissoras espalhadas

pelo Brasil e ligadas à Rádio Vox Patris, começaram a re-ceber o conteúdo gerado pela Difusora de Goiânia e a re-cepção foi fantástica. Desde a Rádio Voz da Vida (Criciúma/SC) FM , da Rádio Pai Eterno das cidades paulistas de Pre-sidente Prudente, de São José do Rio Preto, de Jaboticabal e de Ribeirão Preto), também da Pai Eterno de Brasília e das emissoras goianas: Vale FM de Rubiataba e Pai Eterno de Piracanjuba, de Firminópo-lis e de Nova América. Não se tem pesquisa profissional

não basta ter Rádio na mão. É preciso fazer Rádio com pro-fissionalismo. E a Difusora, em sua história de 60 anos, sendo uma emissora com di-reção da Igreja Católica, sem-pre pensou numa programa-ção para evangelizar e não apenas, por mais importante que seja, para rezar, falar de religião e de fé, ou para trans-mitir novenas e celebrações. Fala-se para o mundo e não apenas para ambientes reli-giosos (igreja, comunidades, reuniões, cursos). A Evangeli-zação é mais ampla e abrange a pessoa toda, na sua dignidade, cidadania e nos seus direitos humanos (trabalho, educação, cultura, saúde, lazer, etc). O Ar-cebispo Dom Fernando, quan-do adquiriu a emissora, um dos seus primeiros atos foi a criação do Movimento de Edu-cação de Base (MEB) pelas on-das da Rádio Difusora. E este movimento de alfabetização de jovens e adultos ajudou a im-plantar na emissora sua identi-dade sempre preocupada com a promoção e a cidadania. Isso também é evangelizar.

60 anosEm maio, no dia 24, Festa

de Nossa Senhora Auxiliadora, Padroeira de Goiânia, a Difu-sora de Goiânia completará 60 anos. Até lá, na questão física, serão inaugurados os novos es-túdios, com possibilidade para os ouvintes e admiradores da Rádio acompanharem os pro-gramas ao vivo em novo lugar, sem precisar subir as atuais escadarias. E outros ajustes téc-nicos e de conteúdo poderão acontecer até esta data.

Pe. João Paulo reflete sobre o Evangelho no programa “O Dia do Senhor”

Brandolize

Difusora Goiânia AM 640/FM 95,5 geradora da Rede Pai Eterno: Nossa Missão é Evangelizar.”

Rádio influencia no pensar e agir das pessoas, por isso a Igreja usa este meio de comunicação para evangelizar com profissionalismo

deste último mês, mas é cer-to que a audiência somada da Difusora AM e FM já é bem superior à soma anterior da Difusora AM com a Vox Pa-tris.

Companhia agradávelQuando apareceu a Tele-

visão, dizia-se que o Rádio estava com os dias contados. Na verdade, as emissoras de rádio continuaram sempre vivas e fazendo companhia amiga para milhões de pes-soas. Agora se vive num mun-do muito mais comunicativo com o surgimento das redes sociais. Sobre isso, o Pe. Pau-lo Cézar, diretor da Difusora e Rede Pai Eterno, comenta: “Fazer rádio no mundo de múltiplas plataformas de co-municação é um desafio e se torna cada dia mais exigente. O rádio tem que se reinven-tar”. E acrescenta: “Apesar da rapidez da internet e a quanti-dade de informações disponí-veis instantaneamente, o Rá-dio ainda continua sendo um veículo que faz uma preciosa companhia para as pessoas no dia a dia”.

EvangelizaçãoO Rádio exerce muita in-

fluência no pensar e agir da população. Por isso a Igreja tem se preocupado em usar o Rádio para influenciar. Mas

Arquivo

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6 Goiâniafevereiro 2017 SOLIDARIEDADE NA MISSÃO

JUVENTUDE COMPROMISSO

ABRAÇANDO GYN - 2017

Nos dias 28 e 29 de janeiro de 2017, aconteceu na Paróquia

Nossa Senhora de Lourdes, na Nova Vila, Goiânia-GO, a edição 2017 do ABRAÇANDO COM-PROMISSO. Participaram desse encontro 60 jovens da referida paróquia que já haviam partici-pado nas edições anteriores do encontro COMPROMISSO GYN. Teve como Condutores os jovens do CENÁCULO: Aline Carlos, Eduardo (Dudu), Gabriel Bon-tempo e Pedro Augusto.

O ABRAÇANDO COMPRO-MISSO é um encontro de apro-fundamento cristão na dimensão catequética e sacramental. Neste encontro foi eleita a nova coorde-nação do Projeto COMPROMIS-SO GYN: Laura, Sarah, Felipe,

Leandro e Vinicius, que assu-mem a missão à frente do Projeto nesta paróquia por um ano.

Roguemos ao Senhor por esses jovens e por suas famí-lias, para que, motivados pelo chamado do Redentor, possam continuar anunciando a Copiosa Redenção a seus amigos e outros tantos jovens daquela região, sendo fortes na fé e alegres na esperança.

O Projeto COMPROMISSO é o grande expoente dos traba-lhos desenvolvidos pela Juven-tude Missionária Redentorista da Província de GO MT TO DF, além de ser um dos Projetos So-ciais da Congregação que visa a promoção e fortalecimento dos vínculos humanos e sociais.

Jovens da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes na edição 2017 do ABRAÇANDO COMPROMISSO

Arquivo

Arquivo

67 69 71

Laura, Sarah, Felipe, Leandro e Vinicius

TEOMÉTRICOS PE. FÁBIO PASCOAL

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7Goiâniafevereiro 2017

Obras Sociais Redentoristas oferecem formação aos colaboradores

NUM MUNDO FERIDO

OBRAS SOCIAIS EVANGELIZAÇÃO

É NECESSÁRIO UMA PREPARAÇÃO ESPECIAL PARA UM TRABALHO COM A MISSÃO DE CURAR, DE RESTAURAR, DE DEVOLVER A VIDA, DE SER PRESENÇA FRATERNA E EVANGELIZADORA

Início de semestre nas Obras Sociais Redentoristas é sinô-

nimo de muito estudo e dedi-cação. Sempre nesta época do ano, os funcionários e volun-tários dos Centros Sociais são convidados para uma sema-na formativa, em que podem partilhar experiências e, com ajuda de palestrantes, aprimo-rar o trabalho para o semestre que se inicia.

A missão é evangelizarAs oficinas destinadas

a esse aprendizado são mi-nistradas no CESPE/CE-CAM, em Trindade. Tendo em vista que a missão dos missionários redentoristas é evangelizar, o objetivo da formação é aprofundar o co-nhecimento na área religio-sa e, assim, repassar a men-sagem do Redentor para quem frequenta os centros sociais durante o ano, seja do público que está todos os dias em uma das ativida-des ofertadas ou mesmo de quem deseja conhecer e aju-dar neste trabalho.

De acordo com o coor-denador pedagógico das Obras Sociais Redentoristas, Naclayton Souza, a forma-ção é um momento muito esperado por todos os co-laboradores. “Todos nós re-conhecemos a importância de uma boa formação para desenvolvermos de forma satisfatória o trabalho a nós confiado. O nosso trabalho tem uma singularidade na vida da Igreja e na vida das pessoas que o recebem. Ele tem a missão de curar, res-

taurar, devolver a vida, de ser presença fraterna e de evangelizar”, afirma.

Quatro dias de aprendizagem

O cronograma de ativida-des foi dividido em quatro dias: no dia 24/01 os colabo-radores receberam a visita de membros da Congregação do Santíssimo Redentor, en-tre eles o Diretor das Obras Sociais Redentoristas, Pe. Reinaldo Martins, que refle-tiram sobre o trabalho social

e de evangelização desenvol-vidos nos Centros Sociais. Nos dias 25 e 26, todos foram convidados a aprender um pouco mais sobre o atendi-mento ao cliente, que objetiva o melhor tratamento possível às famílias que visitam as unidades das Obras Sociais Redentoristas, em Goiânia, Trindade e cidades vizinhas. No encerramento, no dia 27 de janeiro, os educadores so-ciais tiveram oficina de teatro e contação de histórias, que os ajudarão ao longo do se-

mestre nas diversas ativida-des lúdico-pedagógicas que são desenvolvidas com as crianças, jovens e idosos que compõem a base do trabalho social dos Redentoristas de Goiás.

Segundo o diretor das Obras Sociais Redentoristas, Pe. Reinaldo Martins, “esse é o momento de capacitar os educadores para que eles possam conhecer mais pro-fundamente a nossa fé cristã e transmiti-la aos nossos as-sistidos”.

Cineteatro AFIPE promove evangelizaçãoConcebido em arquitetura ‘art

déco’, o antigo cinema de Trin-dade recebeu novo nome, após restauração, reforma e ampliação. É o Cineteatro AFIPE: um projeto da Associação Filhos do Pai Eterno (AFIPE), mantido pelas doações de devotos associados de todo o Bra-sil. Ele se transformou num espaço dedicado à evangelização, cultura e entretenimento. Inaugurado duran-te a Romaria/2016, ele tem oferecido espaço para os mais variados even-tos na Capital da Fé.

De acordo com a coordenadora, Cláudia Belo, “o Cineteatro ofere-ce entretenimento, lazer, cultura e evangelização aos romeiros. Tudo é gratuito, como uma forma de con-templar todas as pessoas que aqui estão e passam por aqui. O Cinetea-tro AFIPE oferece ao público exibi-ção de filmes, peças teatrais, apre-

sentações musicais e exposições. O nosso ponto principal é a religiosi-dade, então procuramos oferecer em cada uma dessas apresentações coi-sas relacionadas à Igreja”, ressaltou Cláudia Belo.

O Cineteatro comporta 940 pes-soas sentadas. Filmes, apresentações teatrais e palestras renovam a fé de quem está na plateia. “Os artistas que se apresentam trazem sempre uma história de amor. Suas obras, exposições, arte, a dança, a música trazem algo que engrandece a vida das pessoas, que permite que elas estejam mais próximas de Deus”, concluiu Cláudia.

O Cineteatro AFIPE fica na Pra-ça do Santuário Matriz. A entrada é sempre gratuita, mediante ingresso retirado na bilheteria a partir de 1 hora antes do evento, e limitado à capacidade do Cineteatro.

BrandolizeD

anilo Eduardo

Osvair José Amador proferindo palestra para os colaboradores dos Centros Sociais Redentoristas

Cineteatro AFIPE na Praça da Matriz, em Trindade

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8 Goiâniafevereiro 2017 ALEGRIA DO EVANGELHO

Doce de sal5º Domingo do TC (05.02.17)Mateus 5,13-16

Parece muito esquisito fa-zer doce de sal. Claro que

estamos fazendo uma compa-

Pe. Luiz Carlos, C.Ss.R. Missionário Redentorista, SP

ração com a grande transfor-mação que a Palavra de Deus realiza em nossa vida. É como se transformasse o sal em doce.

Depois de anunciar as bem-aventuranças, Jesus diz

como Ele reformou conceitos e prática do Antigo Testamen-to a partir Dele que é a Pala-vra viva.

Ensina ir mais profundo na Palavra. É uma renovação do homem todo no seu rela-cionamento com os outros, baseados no amor. É a pessoa íntegra na verdade. A lei fun-damental deve estar no cora-ção e não somente na prática externa.

Empresta-me seus óculos7º Domingo do TC (19.02.17) Mateus 5,38-48

É preciso uma visão nova para entender o Evange-

lho de Jesus. Temos que ser como o Pai do Céu.

Os antigos diziam: “olho por olho, dente por dente”. Assim a briga não acaba. Je-sus corta esse ensinamento de antigamente que é coisa que entrou na Bíblia vinda de leis pagãs. Jesus limpa a lente para que vejamos mais acura-damente.

A síntese de seu ensina-mento é esta: ir além do que é exigido pela lei; ir ao amor maior que faz a diferença. Aqui temos o maior ensina-mento de Jesus: amar os ini-migos. Somos chamados a ser santos como Deus é Santo.

que ela nos faz sal da terra e luz do mundo. Quer dizer que as pessoas que vivem esse novo modo geram uma transformação como na vida pessoal que vai infl uir na comunidade como o sal que tempera e a luz que ilumina.

Nada esconde essa luz de Jesus em quem crê Nele.

A atitude nova da vida dará soluções para os necessi-tados. Deus ouvirá nossa ora-ção. Essa vida brilhará para o bem do mundo. Para isso acontecer temos que centrar nossa vida em Jesus, como fez Paulo.

Felizes também, plantare-mos felicidade. Essa brota.

Mudando a Bíblia6º Domingo do TC (12.02.17)Mateus 5,17-37

Para muitos a letra da Bí-blia tem que ser guardada

ao máximo. Mas Jesus deu exemplo ao contrário. A Pa-lavra do Antigo Testamento tem que ser entendida a par-tir Dele. Ele muda concepções do passado colocando nelas o aperfeiçoamento da nova Lei. Sobretudo quando essa lei foi mal interpretada pelos fari-seus.

A Palavra nos ensina que, ao aceitar Jesus, temos que reformar nossos conceitos,

Deus ama todos e não faz dis-tinção de pessoas.

Quem paga a conta8º Domingo do TC (26.02.17) Mateus 6,24-34

Quando se tem que pagar a conta, sabe-se o peso

do que se comeu. Assim Jesus libera a gente dessa preocupa-ção.

Jesus faz uma bela com-paração: devemos viver des-preocupados com a vida, com o dinheiro, com a comida, com o vestido. Quem escolhe o Reino de Deus vai ter tudo de sobra. Nem Salomão se vestiu tão bem como um lírio que não fez nada para ser tão bonito. Deus cuida dos passa-rinhos, das fl ores e de nossa vida.

Se buscarmos o Reino de Deus e sua justiça, o resto vem com sobra. Buscar o Reino de Deus dá garantia de que Deus paga a conta.

Ensina a viver o momen-to presente. Vivemos tão atacados e nervosos para garantir o dia de amanhã. E deixamos de viver o hoje. Isso quer dizer que não vi-veremos. Vivamos bem o dia de hoje, que o de ama-nhã fica garantido.

Deus é como uma mãe que não esquece seu fi lhinho.

Evangelho não é biografia OS EVANGELISTAS NÃO PRETENDIAM CONTAR A VIDA DE JESUS. QUISERAM, EM PRIMEIRO LUGAR, ANUNCIAR JESUS PARA QUE OS HOMENS TIVESSEM FÉ

O Novo Testamento ou Nova Aliança é a parte da Bíblia

onde encontramos o anúncio da pessoa de Jesus Cristo. Sua men-sagem central é o próprio Filho de Deus, que veio ao mundo para estabelecer a aliança definitiva entre Deus e os homens. Sendo Deus-Homem, o próprio Jesus é a expressão total dessa aliança: ele mostra que Deus é Pai para os ho-mens, e como os homens devem viver para se tornarem filhos de Deus.

Através de sua palavra e ação, Jesus inaugurou a nova aliança ou, em outras palavras, o Reino de Deus. Esse Reino não é mais alian-

ça com um povo só. É aberto a todos os homens, todos os povos de todos os tempos e lugares. Em Jesus, Deus quer reunir toda a hu-manidade como uma família em que todos são chamados a viver como irmãos, repartindo entre si todas as coisas. Essa grande reu-nião, onde tudo é partilha e fra-ternidade no amor, é o Reino de Deus que, semeado na história, vai crescendo até que se torne reali-dade para todos.

Jesus não deixou nada escri-to. Ele pregou, ensinou e praticou o projeto de Deus. Isso fez com que ele entrasse em conflito com a estrutura da sociedade, que o

perseguiu, prendeu e matou. Mas Jesus ressuscitou, enviou o Espíri-to aos seus seguidores, chamados apóstolos e discípulos, e eles con-tinuaram sua missão pregando, ensinando e fazendo como Jesus fazia. Foram eles que escreveram o que encontramos no Novo Tes-tamento. Não pretenderam fazer uma biografia de Jesus, nem his-tória ou crônica da ação dos se-guidores dele. Quiseram, em pri-meiro lugar, anunciar Jesus para que os homens tivessem fé e se comprometessem com Jesus. Fé e compromisso que significam con-tinuar sua palavra e ação, consti-tuindo o Reino.

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9Goiâniafevereiro 2017ALEGRIA DO EVANGELHO

FÉ ENCONTRO PESSOAL

Eis a boa notícia: o tempo da salvação chegou

Hoje mesmo estas palavras começam a ser realidade.”

Jesus de Nazaré começou a sua missão com um anún-

cio de alegria e de esperan-ça. O que ele anunciava era o Reino de Deus. Ele dizia: “Eis uma boa notícia: o tempo da salvação chegou. O Reino de Deus está aqui. Mudem o rumo de sua vida” (cf. Mc 1,14-15).

Na sinagoga (casa de ora-ção) de Nazaré, Jesus explicou como se manifesta este Rei-no. Ele leu o livro do profeta Isaías que diz: “O Espírito do Senhor está sobre mim e me mandou dar uma boa notícia para os pobres, proclamar liberdade para os presos, re-cuperar a luz para os cegos, libertar os explorados e pro-clamar o ano da graça do Se-nhor” (cf. Lc 4,17-19). Ao di-zer isso, Jesus fechou o livro e se sentou. Todos tinham os olhos fixos nele. Então Jesus disse: “Hoje mesmo estas pa-lavras começam a ser realida-de” (cf. Lc 4,20-21).

Naquele dia começava o Reino de Deus: um reinado

de Deus para exterminar toda injustiça e exploração. Um reinado que vem quando os cegos, isto é, aqueles que re-jeitam a lei de Deus começam a enxergar de modo diferente, deixando de agir na mentira, na violência e na exploração. O Reino de Deus vem quando

ninguém se aproveita de seu irmão acumulando dinheiro e bens neste mundo, gerando grandes desigualdades. Jesus afirmou que ele é o começo de tudo isso, mas que este Reino deve crescer.

Para explicar este “crescer”, Jesus usou de muitas compa-

O Reino de Deus é para todosAnunciando o Reino de Deus,

Jesus fez uma escolha bem clara. Ele via a sociedade dividida em classes, entre ricos e pobres, grandes e pequenos, explorado-res e explorados. O Reino de Deus quer levar todos à salvação, a fa-zer uma grande irmandade entre todas as pessoas. Então não é possível isso sem mudar o modo de pensar e de agir.

Por isso Jesus anunciou as bem--aventuranças para a multidão: “Fe-lizes são vocês, os pobres, porque o Reino de Deus é de vocês. Felizes vocês que choram porque serão consolados. Felizes vocês que têm fome e sede de justiça. Felizes vo-cês que têm o coração puro. Felizes vocês que trabalham pela paz. Feli-zes vocês que são perseguidos por causa da justiça e por serem meus seguidores” (cf. Mt 5,1-12). E de ma-neira forte e contundente também disse: “Mas ai de vocês que agora são ricos. Ai de vocês que agora têm tudo. Ai de vocês que agora estão rindo” (cf. Lc 6,24-25).

Estas palavras deixam muita gente pensativa. Será que Jesus quer dizer que a pobreza e o so-frimento são coisas boas?

As bem-aventuranças viram tudo de cabeça para baixo. Mos-tram que Jesus não pensa como os demais. Ele quer dizer que o Reino de Deus não é para os ricos que estão presos ao seu dinheiro, nem para os orgulhosos que pi-sam nos outros, nem para os que levam vida boa sem se interessar pelo bem-estar e direitos dos ou-tros. O Reino de Deus não é para as pessoas que fazem guerra e espalham o ódio, que perseguem e exploram os outros para manter seu poder.

O Reino de Deus é dado aos humildes, aos sofridos, aos desprezados, aos que têm bom coração, aos pecadores que se dispõem a começar uma vida nova.

(cf. Caminho da Liberdade – Jesus Cristo – Editora Santuário)

Reprodução

rações ou parábolas. Ele disse que o Reino de Deus é como o fermento que uma mulher coloca na farinha. Basta um pouco de fermento para fazer crescer toda a massa. Mais: o Reino de Deus é como uma pequena semente que depois se torna uma grande árvore (cf. Mt 13,24-33).

São as coisas pequenas e até insignificantes que cres-cem e transformam o mun-do.

Jesus acrescentou que este Reino é uma coisa de gran-de valor, é como um tesouro escondido num campo. Um homem tem a sorte de desco-bri-lo. Então esconde de novo o tesouro e cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo. Este Reino é também como uma pérola muito preciosa: vale a pena vender tudo e comprá-la (cf. Mt 13,44-45).

Jesus ensina que todos de-vem trabalhar e pedir ao Pai para que “venha a nós este Reino” (Mt 6,10).

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10 Goiâniafevereiro 2017

Brandolize

A caminhada da Igreja se renova e fortalece no ciclo

litúrgico da Quaresma e da Páscoa. É um período em que as comunidades se reúnem e os grupos das famílias se fortalecem no costume de se reunir semanalmente para rezar e refl etir a Palavra de Deus. Já é uma tradição a refl exão do tema da Campanha da Fraternidade (CF), realizada pela Igreja no Brasil. A

“CF em Família” em 2017 foi produzida em papel reciclado, em harmonia com a temática da Campanha: “Fraternidade: biomas brasileiros e

defesa da vida”, e o lema “Cultivar e guardar a criação”. O roteiro possui seis encontros, além da Via-Sacra e da celebração fi nal, acompanhando a comunidade em todo o período quaresmal.Para ajudar as comunidades que, em diversos locais, não possuem a presença de um ministro ordenado, o livreto

“Semana Santa nas Comunidades – Coordenada e animada por leigos” contém oito roteiros dinâmicos e simples para ajudar na refl exão

Adquira: (horário comercial)

Comunidade reunida na Quaresma e na Páscoa

Nossos autoresPe. ÂNGELO LICATI – 89 anos de vida, 70 anos de vida consagrada, e 65 anos de sacerdócio: estes são os números que acompanham o Pe. Ângelo Licati neste ano de 2017. Paulista da cidade de Avaré, fi lho de imigrantes italianos que vieram para o Brasil trabalhar nas fazen-das de café. Em 1938, entrou para o seminário redentorista. Além da

MÍDIA REDENTORA

e celebração, do Domingo de Ramos ao Domingo de Páscoa. Inclui também a tradicional celebração das “Sete Dores de Nossa Senhora”.

“Nossa Páscoa na Páscoa de Jesus” é um roteiro que dá continuidade à refl exão proposta pela Campanha da Fraternidade, só que agora iluminada pela luz do Ressuscitado. Um roteiro de sete encontros, que deve despertar na comunidade a consciência de que devemos ser testemunhas do Cristo Vivo hoje. Por fi m, fechando o ciclo, a

formação no Brasil, cursou Teolo-gia Moral na Academia Alfonsiana, em Roma, na Itália. Trabalhou por muitos anos no Santuário Nacional de Aparecida, onde foi Prefeito de Igreja e Reitor. Também acompa-nhou pastoralmente os operários nas fábricas, na capital paulista. Entre 1961 e 1970, integrou a equi-pe de missionários itinerantes em Araraquara/SP, e colaborou com o início da Novena “Natal em Famí-lia”. Em 1976, foi transferido para Goiás, onde foi missionário iti-nerante, Superior Vice-Provincial (1985-1988), Reitor do Santuário do Divino Pai Eterno (1988-1994), vigá-

rio paroquial na Paróquia/Santuá-rio de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Goiânia. Atualmente, é colaborador do Santuário Basílica de Trindade.

Pe. Ângelo tem a paixão pela pescaria e natureza, mas também pela leitura e a escrita. Além do português, estudou latim, espa-nhol, italiano e um pouco de fran-cês. Devoto de Maria Santíssima, é o autor do livro “A caminho com Maria”, da Editora Santuário; na Scala Editora, é o autor do subsí-dio “Semana Santa nas Comuni-dades – Coordenada e animada por leigos”.

“Novena de Pentecostes”, que faz a preparação da comunidade para celebrar a vinda do Espírito Santo. Ao mesmo tempo, é um clamor para que, vivendo segundo o Espírito, possamos cultivar e guardar a criação divina para nós. Estes subsídios, produzidos pela Scala Editora, são um excelente apoio para as paróquias que buscam formar a sua rede de comunidades de fé e oração, para impulsionar a conversão e o compromisso pastoral.

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Goiâniafevereiro 2017 11

O futuro do RádioA Rede Católica de Rádio

(RCR) promove, nos dias 28 e 29 de março de 2017, o I Congresso de Rádio Católica do Brasil. O evento será realiza-do em Aparecida (SP), promo-vido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB e RCR. O evento vai debater as questões importan-tes para este meio na atualida-de, como a migração de AM para FM, novas linguagens e tecnologias, gestão em tempos de crise, entre outros.O evento terá, entre seus as-sessores, representantes da ABERT, do Ibope, entre outras instituições de renome e no universo da radiodifusão, além de profissionais do mercado publicitário e estrategistas da área. As vagas são limitadas, e mais informações para os inte-ressados estão no site rcr.org.br.

MÍDIA REDENTORA

Formação pastoralMuitas paróquias e

comunidades do Brasil já possuem a sua equipe de agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom).

É a equipe responsável pelas ações comunicativas de uma comunidade, que visam colaborar com a ação evangelizadora da Igreja, usando os meios e técnicas da comunicação. Além

disso, trata-se de uma equipe que deve ter consciência de seu papel como elemento articulador da vida e das relações comunitárias.

Para colaborar com a formação continuada e a partilha de experiências, a Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB lançou, no ano passado, o portal pascombrasil.com.br. Nele, é possível encontrar as atividades realizadas pelas equipes pastorais nas dioceses e paróquias de todo país, além de excelentes textos de formação. Vale a pena conhecer e compartilhar.

Dalcides Biscalquin, apresentador da Rede Vida

ReproduçãoRe

prod

ução

Juntos pela vidaNo ar há 21 anos, a Rede

Vida de Televisão ini-ciou a campanha PELAVI-DA, que visa captar recur-sos para contribuir com a manutenção da emissora. Atualmente, a Rede Vida está presente em todas as capitais brasileiras, e é a se-gunda emissora no ranking da digitalização no Brasil. Segundo o site do canal, todo mês a Rede Vida trans-mite 780 programas religio-sos, sendo 84 missas, 96 ter-ços, 120 terços bizantinos, 144 novenas, além de mais

de 300 programas educati-vos e informativos.

Para ajudar na mobiliza-ção da campanha, a emissora iniciou no ano passado dois novos programas de orienta-ção espiritual, apresentados por Dalcides Biscalquin (foto). Nas madrugadas, o “Conta Comigo”, que é apresentado ao vivo com interação com os telespectadores, reflexões e celebração da missa. E duran-te o dia, Dalcides apresenta também o “Escolhas da Vida”, com espaço para o aconselha-mento para o público.

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12 Goiâniafevereiro 2017

PE. RAFAELVIEIRA, C.SS.R.

[email protected]

PS1 – Em todas as visitas que fi z no Vaticano, fui acompanhado pelo generoso Silvonei José, jornalista, doutor em comunicação, docente nas Universidades Gregoriana e Urbaniana e professor de português na Embaixada do Brasil.

*******PS2 – Durante todo o tempo pude desfrutar da acolhida e da hospedagem na Casa Generalizia dos Missionários Redentoristas e da companhia dos brasileiros, especialmente dos dois irmãos da Província de Goiás, Michael e Marcus Vinicius.

*******PS3 – Na volta para o Brasil passei 3 dias em Lisboa para conhecer a estrutura e o trabalho da agência de notícias da Conferência Episcopal dos Bispos de Portugal, a agência Ecclesia.

Fevereiro· 2017 ·

CARTA MENSAL

Olá pessoal.

Paloma Garcia OvejeroEstive em Roma durante quase todo o mês de janeiro. Aproveito, en-tão, aqui na correspondência mensal, para destacar algumas fi guras humanas com as quais tive contato nas visitas que fi z às estruturas de comunicação da Santa Sé. A primeira delas é uma espanhola falante, esperta, cheia de novidades. Paloma Garcia Ovejero é a vice-diretora da Sala de Imprensa. Conversamos por quase duas horas e ela me explicou o que tem feito na companhia do norte-americano Greg Burke depois que substituíram o Pe. Federico Lombardi naquele espaço de encontro de jornalistas do Vaticano. Gostei dela (eu sei... vão dizer que ela é da Opus Dei). Ela me disse que fi zeram mudanças signifi cativas na política de promover Entrevistas Coletivas. Sempre fi quei muito preocupado com isso porque considero que o recurso é banalizado. Eles, agora, selecionam os assuntos e não fazem Coletivas como antes e aconselham os entrevistados a não levar textos escritos. Isso evita que os jornalistas se sintam uns idiotas seguindo a leitura de um texto que eles têm nas mãos. Outra coisa importante: para assuntos considerados de menor interesse geral promovem pequenas reuniões, “meeting points”, deixando para que somente os jornalistas que se interessam por temas específi cos se apresentem para esses encontros. No fi nal da visita, pedi para fazer uma foto, ela me disse que faria se eu não colocasse nas redes sociais. Não entendi bem a razão de um pedido desses vindo de uma pessoa que exerce uma função pública. Em todo caso, cumpro o prometido e a fotografi a dela que você vê em cima da minha carta não é minha e está disponível no Google.

Monsenhor Lucio RuizLevei na viagem comigo uma carta do Cardeal arcebispo de Brasília me apresentando aos ofi ciais da Secretaria de Comunicação da Santa Sé e este documento me garantiu a abertura de muitas portas. Fui recebido três vezes pelo secretário do novo dicastério dedicado à comunicação, Monsenhor Lucio Ruiz. Ele é simpático e um entusiasta quando trata de falar das mudanças promovidas pelo Papa Francisco no campo da comunicação dentro das estruturas do Vaticano (eu sei... alguém vai me lembrar que ele é argentino como o Papa). Ele é um especialista em Tecnologia da Informação (TI) e em administração por uma universidade Politécnica de Madri, na Espanha. Sempre acompanhado por um staff composto por leigos especialistas, ele fala das novas iniciativas com muita propriedade. Ele repetiu, no entanto, que todo o trabalho que está sendo feito para mudar as estruturas e as políticas de comunicação do Vaticano atualmente obedece ao princípio: “user fi rst”. Isto signifi ca que a linguagem, o canal, o tempo e tipo de informação que será produzido a partir de agora sobre o Papa e sobre a Igreja terá como parâmetro o que interessa à

audiência no mundo inteiro e que isso, claro, não interfere sobre o conteúdo – que é o de sempre – mas, sobre a forma de produzir e distribuir informação. Monsehor Ruiz mesmo marcou um encontro nosso com o Prefeito da Secretaria: Dario Viganó. Foi um encontro agradável, pois esse italiano que nasceu no Rio de Janeiro tem grande apreço pelas coisas que se faz em português na Santa Sé.

Padre Renato dos SantosO mais interessante contato que fi z durante esta visita, no entanto, não teve nada que ver com as novas equipes de comunicação da Santa Sé. Eu tive a felicidade de conhecer as instalações da Tipogra-fi a Vaticano, onde o padre Renato dos Santos, um supersimpático paranaense de Guarapuava, é o diretor técnico. Conheci onde estão as velhas máquinas e as “modernas” impressoras (eu sei... podem dizer que o parque gráfi co está meio obsoleto). Padre Renato nos mostrou um departamento da Tipografi a onde se faz, ainda hoje, um mundo de coisas manuais para completar a produção de do-cumentos, aliás, ele nos disse que tudo que é publicação que vai para as mãos do Santo Padre tem acabamento manual. No fi nal da visita ao prédio que, no passado, foi a estrebaria onde se deixavam os cavalos da corte papal, ele nos levou à singela comunidade dos salesianos que fi ca no andar superior. Lá, ele nos ofereceu um lanche maravilhoso com um panetone espetacular e ainda me deu a alegria única de conhecer o terraço de onde se pode ver toda a composição dos prédios do Vaticano que fi ca do lado direito de quem olha da Praça de São Pedro para a Basílica. Lá estão o Palácio Apostólico com suas “loggias”, o prédio do IOR, Banco do Vaticano, onde no passado foi um cárcere. E onde também fi cam os prédios residenciais da Guarda Suíça: um bloco para casados, outro para solteiros. Antes de nos despedir ganhei um precioso volume que reúne os discursos feitos pelo Papa Francisco aos bispos publicado por ocasião do seu aniversário de 80 anos.

Vincenzo CorradoNem só de Vaticano me ocupei nos 17 dias que passei na cidade eterna. Eu tinha também a missão de conhecer como funciona a agência de notícias da Conferência Episcopal dos Bispos da Itália. Fui recebido, com muita simpatia, pelo novo diretor do Servizio Informazione Religiosa, SIR, Vincenzo Corrado. Conversamos longamente sobre a questão do fato religioso que se torna notícia e ele me fez ver como organizam a produção e distribuição de informação na Itália (eu sei... alguém pode achar que não se compara com a realidade brasileira). O trabalho que eles fazem tem um foco preciso e é efi caz: alimentar os jornais e revistas das dioceses italianas com conteúdo formativo e informativo.

Um abraço.