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Ano CLIII N o - 213 Brasília - DF, segunda-feira, 7 de novembro de 2016 ISSN 1677-7042 EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 00012016110700001 Documento assinado digitalmente conforme MP n o - 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Sumário . PÁGINA Atos do Poder Executivo .................................................................... 1 Presidência da República .................................................................... 3 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ...................... 4 Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações ...... 6 Ministério da Cultura ........................................................................ 14 Ministério da Educação .................................................................... 16 Ministério da Fazenda....................................................................... 16 Ministério da Integração Nacional ................................................... 22 Ministério da Justiça e Cidadania .................................................... 23 Ministério da Saúde .......................................................................... 44 Ministério das Cidades...................................................................... 61 Ministério de Minas e Energia ......................................................... 61 Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário........................... 66 Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços .................. 67 Ministério do Esporte........................................................................ 68 Ministério do Meio Ambiente .......................................................... 68 Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão ............... 69 Ministério do Trabalho ..................................................................... 70 Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil ....................... 71 Ministério Público da União ............................................................ 74 Tribunal de Contas da União ........................................................... 76 Defensoria Pública da União .......................................................... 123 Poder Legislativo............................................................................. 123 Poder Judiciário ............................................................................... 124 Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais . 124 DECRETA: Art. 1º Ficam remanejados, da Superintendência do Desen- volvimento da Amazônia - SUDAM para a Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, na forma do Anexo I, em decorrência do disposto no Decreto nº 8.785, de 10 de junho de 2016, as seguintes Funções Gratificadas - FG: I - uma FG-1; e II - uma FG-2. Art. 2º Ficam remanejadas, da Secretaria de Gestão do Mi- nistério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão para a SUDAM, na forma do Anexo II, em cumprimento à Lei nº 13.346, de 10 de outubro de 2016, as seguintes Funções Comissionadas do Poder Exe- cutivo - FCPE: I - oito FCPE 101.2; II - uma FCPE 101.1; e III - oito FCPE 102.1. Parágrafo único. Ficam extintos dezessete cargos em co- missão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, con- forme demonstrado no Anexo II. Art. 3º O Anexo II ao Decreto nº 8.275, de 27 de junho de 2014, passa a vigorar na forma do Anexo III a este Decreto. Art. 4º Os ocupantes dos cargos em comissão e das funções de confiança que deixam de existir na Estrutura Regimental da SU- DAM por força deste Decreto ficam automaticamente exonerados ou dispensados. Art. 5º Os apostilamentos decorrentes das alterações pro- movidas na Estrutura Regimental da SUDAM deverão ocorrer na data de entrada em vigor deste Decreto. Parágrafo único. O Superintendente da SUDAM publicará, no Diário Oficial da União, no prazo de trinta dias, contado da data de entrada em vigor deste Decreto, relação nominal dos titulares dos cargos em comissão e das funções de confiança a que se refere o Anexo II ao Decreto nº 8.275, de 2014, que indicará, inclusive, o número de cargos e funções vagos, suas denominações e seus níveis. Art. 6º O Superintendente da SUDAM editará regimento interno para detalhar as unidades administrativas integrantes da Es- trutura Regimental da SUDAM, suas competências e as atribuições de seus dirigentes, no prazo de sessenta dias, contado da data de entrada em vigor deste Decreto. Parágrafo único. O regimento interno conterá o Quadro De- monstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança da SUDAM. Art. 7º O Superintendente da SUDAM poderá, mediante al- teração do regimento interno, permutar cargos em comissão do Grupo DAS com FCPE desde que não sejam alteradas as unidades da es- trutura organizacional básica especificadas na Tabela "a" do Anexo II ao Decreto nº 8.275, de 2014, e sejam mantidas as categorias, os níveis e os quantitativos previstos na Tabela "b" do Anexo II ao Decreto nº 8.275, de 2014, conforme o disposto no art. 9º do Decreto nº 6.944, de 21 de agosto de 2009. Art. 8º O Anexo I ao Decreto nº 8.275, de 2014, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 3º .................................................................................... ......................................................................................................... III - ......................................................................................... a) Procuradoria Federal; ............................................................................................." (NR) "Art. 13. À Procuradoria Federal junto à SUDAM, órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal, compete: .............................................................................................." (NR) Art. 9º Este Decreto entra em vigor em 6 de dezembro de 2016. Art. 10. Fica revogado o Decreto nº 8.677, de 22 de fevereiro de 2016. Brasília, 4 de novembro de 2016; 195º da Independência e 128º da República. MICHEL TEMER Dyogo Henrique de Oliveira Helder Barbalho ANEXO I REMANEJAMENTO DE FUNÇÕES GRATIFICADAS EM DECORRÊNCIA DO DECRETO Nº 8.785, DE 10 DE JUNHO DE 2016, E SALDO DE DAS-UNITÁRIO A SER REDUZIDO DO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE SUAS ENTIDADES VINCULADAS CÓDIGO DAS-UNITÁRIO DA SUDAM PARA A SEGES/MP QTD. VALOR TOTAL FG-1 0,20 1 0,20 FG-2 0,15 1 0,15 SALDO DO REMANEJAMENTO (a) 2 0,35 VALOR TOTAL DE DAS-UNITÁRIO A SER REMANEJADO DO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE SUAS ENTIDADES VINCULADAS EM DECORRÊNCIA DO DECRETO Nº 8.785, DE 10 JUNHO DE 2016 (b) 1,59 SALDO DE DAS-UNITÁRIO A SER REMANEJADO DA SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE - SUDENE (c) 0,50 SALDO DE DAS-UNITÁRIO A SER REMANEJADO DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECAS - DNOCS (d) 0,24 SALDO DE DAS-UNITÁRIO A SER REMANEJADO DO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL (e = b - a - c - d) 0,50 DECRETO N o - 8.896, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2016 Altera o Decreto nº 8.275, de 27 de junho de 2014, que aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM, remaneja funções gratificadas e substitui cargos em comissão do Grupo Direção e Assessoramento Su- periores-DAS por Funções Comissionadas do Poder Executivo - FCPE. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, alínea "a", da Constituição, Atos do Poder Executivo .

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  • Ano CLIII No- 213

    Braslia - DF, segunda-feira, 7 de novembro de 2016

    ISSN 1677-7042

    EXEMP

    LAR DE

    ASSIN

    ANTE

    DA IM

    PRENS

    A NAC

    IONAL

    Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012016110700001

    Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

    Sumrio.

    PGINA

    Atos do Poder Executivo.................................................................... 1

    Presidncia da Repblica .................................................................... 3

    Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento ...................... 4

    Ministrio da Cincia, Tecnologia, Inovaes e Comunicaes ...... 6

    Ministrio da Cultura ........................................................................ 14

    Ministrio da Educao .................................................................... 16

    Ministrio da Fazenda....................................................................... 16

    Ministrio da Integrao Nacional ................................................... 22

    Ministrio da Justia e Cidadania .................................................... 23

    Ministrio da Sade .......................................................................... 44

    Ministrio das Cidades...................................................................... 61

    Ministrio de Minas e Energia......................................................... 61

    Ministrio do Desenvolvimento Social e Agrrio........................... 66

    Ministrio da Indstria, Comrcio Exterior e Servios .................. 67

    Ministrio do Esporte........................................................................ 68

    Ministrio do Meio Ambiente .......................................................... 68

    Ministrio do Planejamento, Desenvolvimento e Gesto ............... 69

    Ministrio do Trabalho ..................................................................... 70

    Ministrio dos Transportes, Portos e Aviao Civil ....................... 71

    Ministrio Pblico da Unio ............................................................ 74

    Tribunal de Contas da Unio ........................................................... 76

    Defensoria Pblica da Unio.......................................................... 123

    Poder Legislativo............................................................................. 123

    Poder Judicirio............................................................................... 124

    Entidades de Fiscalizao do Exerccio das Profisses Liberais . 124

    D E C R E T A :

    Art. 1 Ficam remanejados, da Superintendncia do Desen-volvimento da Amaznia - SUDAM para a Secretaria de Gesto doMinistrio do Planejamento, Desenvolvimento e Gesto, na forma doAnexo I, em decorrncia do disposto no Decreto n 8.785, de 10 dejunho de 2016, as seguintes Funes Gratificadas - FG:

    I - uma FG-1; e

    II - uma FG-2.

    Art. 2 Ficam remanejadas, da Secretaria de Gesto do Mi-nistrio do Planejamento, Desenvolvimento e Gesto para a SUDAM,na forma do Anexo II, em cumprimento Lei n 13.346, de 10 deoutubro de 2016, as seguintes Funes Comissionadas do Poder Exe-cutivo - FCPE:

    I - oito FCPE 101.2;

    II - uma FCPE 101.1; e

    III - oito FCPE 102.1.

    Pargrafo nico. Ficam extintos dezessete cargos em co-misso do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores - DAS, con-forme demonstrado no Anexo II.

    Art. 3 O Anexo II ao Decreto n 8.275, de 27 de junho de2014, passa a vigorar na forma do Anexo III a este Decreto.

    Art. 4 Os ocupantes dos cargos em comisso e das funesde confiana que deixam de existir na Estrutura Regimental da SU-DAM por fora deste Decreto ficam automaticamente exonerados oudispensados.

    Art. 5 Os apostilamentos decorrentes das alteraes pro-movidas na Estrutura Regimental da SUDAM devero ocorrer na datade entrada em vigor deste Decreto.

    Pargrafo nico. O Superintendente da SUDAM publicar, noDirio Oficial da Unio, no prazo de trinta dias, contado da data deentrada em vigor deste Decreto, relao nominal dos titulares doscargos em comisso e das funes de confiana a que se refere oAnexo II ao Decreto n 8.275, de 2014, que indicar, inclusive, onmero de cargos e funes vagos, suas denominaes e seus nveis.

    Art. 6 O Superintendente da SUDAM editar regimentointerno para detalhar as unidades administrativas integrantes da Es-trutura Regimental da SUDAM, suas competncias e as atribuies deseus dirigentes, no prazo de sessenta dias, contado da data de entradaem vigor deste Decreto.

    Pargrafo nico. O regimento interno conter o Quadro De-monstrativo dos Cargos em Comisso e das Funes de Confiana daSUDAM.

    Art. 7 O Superintendente da SUDAM poder, mediante al-terao do regimento interno, permutar cargos em comisso do GrupoDAS com FCPE desde que no sejam alteradas as unidades da es-trutura organizacional bsica especificadas na Tabela "a" do Anexo IIao Decreto n 8.275, de 2014, e sejam mantidas as categorias, osnveis e os quantitativos previstos na Tabela "b" do Anexo II aoDecreto n 8.275, de 2014, conforme o disposto no art. 9 do Decreton 6.944, de 21 de agosto de 2009.

    Art. 8 O Anexo I ao Decreto n 8.275, de 2014, passa avigorar com as seguintes alteraes:

    "Art. 3 .............................................................................................................................................................................................

    III - .........................................................................................

    a) Procuradoria Federal;

    ............................................................................................." (NR)

    "Art. 13. Procuradoria Federal junto SUDAM, rgo deexecuo da Procuradoria-Geral Federal, compete:

    .............................................................................................." (NR)

    Art. 9 Este Decreto entra em vigor em 6 de dezembro de 2016.

    Art. 10. Fica revogado o Decreto n 8.677, de 22 de fevereirode 2016.

    Braslia, 4 de novembro de 2016; 195 da Independncia e128 da Repblica.

    MICHEL TEMERDyogo Henrique de OliveiraHelder Barbalho

    ANEXO I

    REMANEJAMENTO DE FUNES GRATIFICADAS EM DECORRNCIA DO DECRETO

    N 8.785, DE 10 DE JUNHO DE 2016, E SALDO DE DAS-UNITRIO A SER REDUZIDO

    DO MINISTRIO DA INTEGRAO NACIONAL E DE SUAS ENTIDADES VINCULADAS

    CDIGO DAS-UNITRIO DA SUDAM PARA A SEGES/MPQTD. VALOR TOTAL

    FG-1 0,20 1 0,20

    FG-2 0,15 1 0,15

    SALDO DO REMANEJAMENTO (a) 2 0,35

    VALOR TOTAL DE DAS-UNITRIO A SER REMANEJADO DO MINISTRIO DA INTEGRAONACIONAL E DE SUAS ENTIDADES VINCULADAS EM DECORRNCIA DO DECRETO N 8.785,

    DE 10 JUNHO DE 2016 (b)

    1,59

    SALDO DE DAS-UNITRIO A SER REMANEJADO DA SUPERINTENDNCIA DODESENVOLVIMENTO DO NORDESTE

    - SUDENE (c)

    0,50

    SALDO DE DAS-UNITRIO A SER REMANEJADO DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRASCONTRA AS SECAS - DNOCS (d)

    0,24

    SALDO DE DAS-UNITRIO A SER REMANEJADO DO MINISTRIODA INTEGRAO NACIONAL (e = b - a - c - d)

    0,50

    DECRETO No- 8.896, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2016

    Altera o Decreto n 8.275, de 27 de junhode 2014, que aprova a Estrutura Regimentale o Quadro Demonstrativo dos Cargos emComisso e das Funes Gratificadas daSuperintendncia do Desenvolvimento daAmaznia - SUDAM, remaneja funesgratificadas e substitui cargos em comissodo Grupo Direo e Assessoramento Su-periores-DAS por Funes Comissionadasdo Poder Executivo - FCPE.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso da atribuioque lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, alnea "a", da Constituio,

    Atos do Poder Executivo.

  • N 213, segunda-feira, 7 de novembro de 20162 ISSN 1677-7042

    Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012016110700002

    Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

    COMERCIALIZAO PROIBIDA POR TERCEIROS

    1

    ANEXO II

    REMANEJAMENTO DE FUNES COMISSIONADAS DO PODER EXECUTIVO - FCPEE DEMONSTRATIVO DOS CARGOS EM COMISSO DO GRUPO-DIREO

    E ASSESSORAMENTO SUPERIORES - DAS EXTINTOS, DA SUPERINTENDNCIADO DESENVOLVIMENTO DA AMAZNIA - SUDAM EM CUMPRIMENTO

    LEI N 13.346, DE 10 DE OUTUBRO DE 2016

    a) FUNES COMISSIONADAS DO PODER EXECUTIVO REMANEJADAS:

    CDIGO DAS-UNITRIO DA SEGES/MP PARA A SUDAMQTD. VALOR TOTAL

    FCPE 101.2 0,76 8 6,08FCPE 101.1 0,60 1 0,60FCPE 102.1 0,60 8 4,80

    TO TA L 17 11 , 4 8

    b) DEMONSTRATIVO DE CARGOS EM COMISSO EXTINTOS:

    CDIGO DAS-UNITRIO QTD. VALOR TOTALDAS-2 1,27 8 10,16DAS-1 1,00 9 9,00

    TO TA L 17 19,16

    ANEXO III

    (Anexo II ao Decreto n 8.275, de 27 de junho de 2014)

    a) QUADRO DEMONSTRATIVO DOS CARGOS EM COMISSO E DAS FUNES DE CON-FIANA DA SUPERINTENDNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA AMAZNIA - SUDAM:

    UNIDADE CARGO/FUNO/No

    DENOMINAOCARGO/FUNO

    DAS/FCPE/FG

    1 Superintendente DAS 101.61 Assessor DAS 102.41 Assessor Tcnico DAS 102.3

    GABINETE 1 Chefe de Gabinete DAS 101.4Diviso 1 Chefe FCPE 101.2Servio 1 Chefe FCPE 101.1

    2 FG-11 FG-2

    Assessoria de Suporte Tcnico aos Colegiados 1 Chefe de Assessoria DAS 101.31 FG-11 FG-2

    Coordenao 1 Coordenador DAS 101.3Diviso 1 Chefe FCPE 101.2

    2 FG-1ASSESSORIA DE COMUNICAO SOCIALE MARKETING INSTITUCIONAL

    1 Chefe de Assessoria DAS 101.4

    1 Assessor Tcnico DAS 102.32 FG-1

    ASSESSORIA DE GESTO INSTITUCIONAL 1 Chefe de Assessoria DAS 101.4Diviso 1 Chefe FCPE 101.2Diviso 1 Chefe DAS 101.2

    1 FG-11 FG-2

    OUVIDORIA 1 Ouvidor DAS 101.31 FG-2

    PROCURADORIA FEDERAL 1 Procurador-Chefe DAS 101.41 Assistente Tcnico FCPE 102.1

    Coordenao 1 Coordenador DAS 101.31 FG-1

    A U D I TO R I A - G E R A L 1 Auditor-Chefe DAS 101.4

    Diviso 1 Chefe FCPE 101.2Diviso 1 Chefe DAS 101.2

    1 FG-11 FG-2

    DIRETORIA DE ADMINISTRAO 1 Diretor DAS 101.51 Assistente Tcnico FCPE 102.1

    Diviso 1 Chefe DAS 101.21 FG-11 FG-2

    Coordenao 2 Coordenador DAS 101.31 Assistente Tcnico FCPE 102.1

    Diviso 1 Chefe FCPE 101.2Diviso 1 Chefe DAS 101.2

    3 FG-1

    Coordenao-Geral de Pessoal, Administrao eFinanas

    1 Coordenador-Geral DAS 101.4

    1 FG-1

    Coordenao 3 Coordenador DAS 101.3Diviso 3 Chefe FCPE 101.2

    DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E ARTI-CULAO DE POLTICAS

    1 Diretor DAS 101.5

    1 Assistente Tcnico FCPE 102.11 FG-2

    Coordenao 1 Coordenador DAS 101.3Diviso 1 Chefe DAS 101.2

    Coordenao-Geral de Elaborao e Avaliaodos Planos de Desenvolvimento

    1 Coordenador-Geral DAS 101.4

    Coordenao 1 Coordenador DAS 101.31 Assistente Tcnico DAS 102.11 FG-1

    Coordenao-Geral de Elaborao de Programase Projetos Especiais

    1 Coordenador-Geral DAS 101.4

    1 FG-11 FG-2

    Coordenao-Geral de Convnios e Monitora-mento

    1 Coordenador-Geral DAS 101.4

    Coordenao 1 Coordenador DAS 101.32 Assistente Tcnico FCPE 102.1

    Coordenao-Geral de Incluso Social e Desen-volvimento Sustentvel

    1 Coordenador-Geral DAS 101.4

    1 FG-1

    DIRETORIA DE GESTO DE FUNDOS E IN-CENTIVOS E DE ATRAO DE INVESTI-M E N TO S

    1 Diretor DAS 101.5

    1 Assessor DAS 102.41 Assistente Tcnico FCPE 102.11 Assistente Tcnico DAS 102.11 FG-11 FG-2

    Coordenao-Geral de Fundos de Desenvolvi-mento e Financiamento

    1 Coordenador-Geral DAS 101.4

    1 Assistente Tcnico FCPE 102.1Coordenao 2 Coordenador DAS 101.3

  • N 213, segunda-feira, 7 de novembro de 2016 3ISSN 1677-7042

    EXEMP

    LAR DE

    ASSIN

    ANTE

    DA IM

    PRENS

    A NAC

    IONAL

    Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012016110700003

    Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

    1

    Coordenao-Geral de Incentivos e BenefciosFiscais e Financeiros

    1 Coordenador-Geral DAS 101.4

    Coordenao 1 Coordenador DAS 101.31 FG-1

    Coordenao-Geral de Avaliao de Fundos eIncentivos Fiscais

    1 Coordenador-Geral DAS 101.4

    ESCRITRIO DE REPRESENTAO EMBRASLIA

    1 Chefe DAS 101.2

    b) QUADRO RESUMO DE CUSTOS DOS CARGOS EM COMISSO E DAS FUNES DE CON-FIANA DA SUPERINTENDNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA AMAZNIA - SUDAM:

    CDIGO DAS-UNITRIOSITUAO ATUAL SITUAO NOVA

    QTD. VALOR TOTAL QTD. VALOR TOTALDAS 101.6 6,27 1 6,27 1 6,27DAS 101.5 5,04 3 15,12 3 15,12

    DAS 101.4 3,84 13 49,92 13 49,92DAS 101.3 2,10 15 31,50 15 31,50DAS 101.2 1,27 13 16,51 6 7,62DAS 101.1 1,00 1 1,00 - -

    DAS 102.4 3,84 2 7,68 2 7,68DAS 102.3 2,10 2 4,20 2 4,20DAS 102.2 1,27 1 1,27 - -DAS 102.1 1,00 10 10,00 2 2,00

    SUBTOTAL 1 61 143,47 44 124,31FCPE 101.2 0,76 - - 8 6,08FCPE 101.1 0,60 - - 1 0,60FCPE 102.1 0,60 - - 8 4,80

    SUBTOTAL 2 - - 17 11 , 4 8FG-1 0,20 21 4,20 20 4,00FG-2 0,15 10 1,50 9 1,35

    SUBTOTAL 3 31 5,70 29 5,35TO TA L 92 149,17 90 141,14

    MINISTRIO DA CULTURA

    DECRETO DE 4 DE NOVEMBRO DE 2016

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso da atribuioque lhe confere o art. 84, caput, inciso XXI, da Constituio, e naqualidade de Gro-Mestre da Ordem do Mrito Cultural, resolve

    ADMITIR,

    na Ordem do Mrito Cultural, as seguintes personalidades que se dis-tinguiram por suas relevantes contribuies prestadas cultura do Pas:

    I - na classe de Gr-Cruz:

    NOEL DE MEDEIROS ROSA, Noel Rosa, in memoriam;ERNESTO JOAQUIM MARIA DOS SANTOS, Donga, in memoriam;MLTON DE OLIVEIRA ISMAEL SILVA, Ismael Silva, in memoriam;JOS DE RIBAMAR VIANA, Papete, in memoriam;JOS RIBAMAR FERREIRA, Ferreira Gullar; eCLEMENTINA DE JESUS DA SILVA, Clementina de Jesus, in memoriam;

    II - na classe de Comendador:

    SILAS OLIVEIRA DE ASSUMPO, Silas de Oliveira, in memoriam;NELSON MATTOS, Nelson Sargento;CARLOS ALBERTO SERPA DE OLIVEIRA, Carlos Alberto Serpade Oliveira;ISAURA GARCIA, Isaurinha Garcia, in memoriam;JORGE ARAGO DA CRUZ, Jorge Arago;ANNA MAE TAVARES BASTOS BARBOSA, Ana Mae Barbosa;BEATRIZ MILHAZES, Beatriz Milhazes;CARLOS AUGUSTO DE JESUS, Carlinhos de Jesus;LUIZ ANTNIO FELICIANO MARCONDES, Neguinho da Beija-Flor;FERNANDO FERREIRA MEIRELLES, Fernando Meirelles;ABEL GOMES, Abel Gomes;ANDREW ANDRUCHA WADDINGTON, Andrucha Waddington;ROSA LCIA BENEDETTI MAGALHES, Rosa Magalhes;FREDERICO SALAMONI GELLI, Fred Gelli;MARCUS VINCIUS FAUSTINI, Marcos Faustini;CARLOS ALBERTO VEREZA DE ALMEIDA, Carlos Vereza;ANTNIO ALCYMAR MONTEIRO DOS SANTOS, Alcymar Monteiro;MAURO PEREIRA DE MENDONA, Mauro Mendona; eJOVELINA FARIAS DELFORD, Jovelina Prola Negra, in memoriam;

    III - na classe de Cavaleiro:

    RILDO ALEXANDRE BARRETO DA HORA, Rildo Hora;RICARDO CRAVO ALBIN, Cravo Albin; eROSA MARIA ARAJO, Rosa Maria; e

    IV - sem grau de classe:

    GRUPO TEATRO DA LAJE;FUNDAO DARCY RIBEIRO;MARACATU FEMININO CORAO NAZARENO;NEORAL GARCIAS PRODUES ARTSTICAS LTDA., FocusCia de Dana;MUSEU DO SAMBA; eINSTITUTO RICARDO BRENNAND.

    Braslia, 4 de novembro de 2016; 195 da Independncia e128 da Repblica.

    MICHEL TEMERMarcelo Calero Faria Garcia

    DECRETO DE 4 DE NOVEMBRO DE 2016

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso da atribuioque lhe confere o art. 84, caput, inciso XXI, da Constituio, e naqualidade de Gro-Mestre da Ordem do Mrito Cultural, resolve

    PROMOVER,

    na Ordem do Mrito Cultural, as seguintes personalidades que se dis-tinguiram por suas relevantes contribuies prestadas cultura do Pas:

    I - na classe de Gr-Cruz:

    YVONNE LARA DA COSTA, Dona Yvonne Lara; e

    II - na classe de Comendador:VICENTE JOS DE OLIVEIRA MUNIZ, Vik Muniz.

    Braslia, 4 de novembro de 2016; 195 da Independncia e128 da Repblica.

    MICHEL TEMERMarcelo Calero Faria Garcia

    Acolhe-se o Parecer no 105/2016/CGAF/DAFN/ITI, que opi-na pelo deferimento do pedido de credenciamento simplificado da ARNAHYELLE e AR BETTER vinculada AC VALID PLUS, ACVALID RFB e AC VALID BRASIL, para as Polticas de Certificadoscredenciadas. Em vista disso, e consoante com o disposto no item2.2.3.3.3, do DOC-ICP-03, defere-se o credenciamento.

    Entidade: AR SEMPRE e AR INFOCOMEX vinculada AC VALIDPLUS, AC VALID SPB e VALID BRASILProcesso no: 00100.000303/2014-16, 00100.000240/2014-90 e00100.000297/2012-27

    Acolhe-se o Parecer no 104/2016/CGAF/DAFN/ITI, que opi-na pelo deferimento do pedido de credenciamento simplificado da ARSEMPRE e AR INFOCOMEX vinculada AC VALID PLUS, ACVALID SPB e VALID BRASIL, para as Polticas de Certificadoscredenciadas. Em vista disso, e consoante com o disposto no item2.2.3.3.3, do DOC-ICP-03, defere-se o credenciamento.

    RENATO DA SILVEIRA MARTINI

    COMIT GESTOR DA INFRAESTRUTURADE CHAVES PBLICAS

    SECRETARIA EXECUTIVA

    INSTRUO NORMATIVA No- 12, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2016

    ESTABELECE CRITRIOS OPERACIO-NAIS INSTRUO NORMATIVA N07, DE 15 DE JULHO DE 2016, QUECRIA A VERSO 1.0 DO DOCUMENTOREQUISITOS ADICIONAIS PARA ADE-RNCIA AOS PROGRAMAS DE RA-ZES CONFIVEIS DOS FORNECEDO-RES DE NAVEGADORES DE INTER-NET (DOC-ICP-01.02).

    O SECRETRIO-EXECUTIVO DO COMIT GESTORDA INFRAESTRUTURA DE CHAVES PBLICAS BRASILEI-RA - CG ICP-BRASIL, no exerccio do cargo de Coordenador doreferido Comit, conforme previso constante no art. 1 da Resoluon 33 do Comit Gestor da ICP-Brasil, de 21 de outubro de 2004, nouso das atribuies legais previstas nos incisos I, III, V e VI do art.4 da Medida Provisria n 2.200-2, de 24 de agosto de 2001,

    Considerando o Decreto n 6.605, de 14 de outubro de 2008,que dispe sobre o Comit Gestor da Infraestrutura de Chaves P-blicas Brasileira - CG ICP-Brasil e fixa a competncia, prevista no 6 art. 2, do Secretrio-Executivo para coorden-lo na hiptese deausncia do Coordenador titular e suplente;

    Considerando a necessidade do estabelecimento de um mo-dus operandi com o objetivo de uniformizar e operacionalizar asdeterminaes contidas na Instruo Normativa n 07, de 15 de Julhode 2016, resolve:

    Art. 1 As Autoridades Certificadoras devero encaminhar AC Raiz o Formulrio de Solicitao de Adequao de Creden-ciamento devidamente preenchido, acompanhado da(s) respectiva(s)Poltica(s) de Certificado (PC), da Declarao de Prticas de Cer-tificao (DPC) e da declarao de responsabilidade pela emisso decertificados.

    1 Cada Autoridade Certificadora ser identificada pelotipo de uso escolhido. As escolhas possveis para cada AC estoidentificadas no ADE-ICP-01.02.C (anexo).

    2 O Formulrio dever conter os tipos de certificados e deuso expressamente descritos no DOC-ICP-01.02, item 2, bem como anomenclatura especfica que a AC adotar para essa nova cadeia.

    3 A nomenclatura ser composta pelo nome da AutoridadeCertificadora j credenciada acrescido das siglas ou expresses de-signativas de cada tipo de uso, descritas no item 2.1 do DOC-ICP-01.02, exceo do disposto no pargrafo nico do art 2 destaInstruo Normativa

    DESPACHOS DO PRESIDENTE DA REPBLICA

    MENSAGEM

    No- 596, de 4 de novembro de 2016. Encaminhamento ao CongressoNacional do texto do projeto de lei que "Altera a Lei n 8.213, de 24de julho de 1991, que dispe sobre os Planos de Benefcios daPrevidncia Social, e institui o Bnus Especial de Desempenho Ins-titucional por Percia Mdica em Benefcios por Incapacidade".

    CASA CIVILINSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA

    DA INFORMAO

    DESPACHOS DO DIRETOR-PRESIDENTEEm 4 de novembro de 2016

    Entidade: AR CDL CUIAB, vinculada SERASA CD, SERASARFB e SERASA JUSProcesso no: 00100.000275/2016-91, 00100.000279/2016-79 e00100.000278/2016-24

    No termo do Parecer CGAF/DAFN/ITI- 149/2016, DEFIROo pedido de credenciamento da AR CDL CUIAB, vinculada SERASA CD, SERASA RFB e SERASA JUS, na cadeia da ACSERASA ACP, RFB e JUS, com instalao tcnica localizada, naAvenida Getlio Vargas, n 750, Centro, Cuiab/MT, CEP:78.005-370, para as Polticas de Certificados j credenciadas.

    Entidade: AR DIGITALSAFE CERTIFICADORA DIGITAL, vincu-lada AC VALID BRASILProcesso no: 00100.000234/2016-02

    No termo do Parecer CGAF/DAFN/ITI- 150/2016, DEFIROo pedido de credenciamento da AR DIGITALSAFE CERTIFICA-DORA DIGITAL, vinculada AC VALID BRASIL, na cadeia da ACVALID, com instalao tcnica localizada, na Rua Baro do RioBranco, n 359, sala 02, Vila Aurora I, Rondonpolis/MT, CEP:78740-021, para as Polticas de Certificados j credenciadas.

    Entidade: AR NAHYELLE e AR BETTER vinculada AC VALIDPLUS, AC VALID RFB e AC VALID BRASILProcesso no: 00100.000303/2014-16, 00100.000298/2012-71 e00100.000297/2012-27

    Presidncia da Repblica.

  • N 213, segunda-feira, 7 de novembro de 20164 ISSN 1677-7042

    Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012016110700004

    Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

    COMERCIALIZAO PROIBIDA POR TERCEIROS

    1

    4 Todas as Autoridades de Registro encontram-se au-tomaticamente habilitadas para a emisso de todos os certificados etipos de uso habilitados pela AC ao qual se encontrem vinculadas.

    5 Na adequao de credenciamento, manter-se-o os mes-mos Prestadores de Servios de Suporte de cada Autoridade Cer-tificadora.

    Art. 2 Antes de encaminhar o pedido descrito no art. 1,deve a Autoridade Certificadora, mediante solicitao eletrnica en-caminhada por seu representante legal, requisitar, no [email protected], a gerao do OID especfico que ser utilizado paraaquela cadeia.

    Pargrafo nico. Aquelas Autoridades Certificadoras queemitam certificados para mais de um tipo de uso devero encaminhara documentao com o OID j utilizado e a nomenclatura atualmenteem vigor com a expressa opo para o tipo de uso Assinatura Gerale Proteo de e-mail (S/MIME).

    Art. 3 Aps o protocolo da documentao completa descritanos arts. 1 e 2, o pedido ser encaminhado PFE/ITI, que sugeriro seu recebimento mediante simples anlise formal dos documentosenviados, alm de atualizar o Cadastro Nacional de Nomenclaturas -CNN com a nova nomenclatura adotada, nos termos da Instruo

    Normativa n 08, de 10 de agosto de 2016.

    1 Aps a publicao do recebimento, assinada pelo Di-retor-Presidente e disponibilizada no site institucional da AC Raiz, aAC j poder emitir certificados para aquele tipo de uso solicitado.

    2 Os autos processuais gerados pela solicitao de ade-quao passaro a constituir o processo base de manuteno da Au-toridade, devendo-se arquivar os processos atualmente utilizadosquando a migrao for completa.

    Art. 4 A publicao do recebimento no implica em res-ponsabilidade por parte da AC Raiz quanto a inobservncia dos re-quisitos da ICP-Brasil.

    Pargrafo nico. Eventual desconformidade verificada acar-retar a revogao dos certificados emitidos, cabendo, ainda, as pe-nalidades previstas no DOC-ICP-09.

    Art. 5 As Autoridades Certificadoras que desejem emitircertificado diferente daqueles j credenciados devero obedecer, abinitio, s determinaes contidas na Instruo Normativa n 07, de 15de Julho de 2016, bem como todas aquelas relacionadas solicitaode credenciamento.

    Art. 6 O Formulrio de Solicitao de Adequao de Cre-denciamento, a declarao de responsabilidade e a lista de Auto-ridades Certificadoras abrangidas por esta Instruo Normativa en-contram-se em anexo.

    Art. 7 Esta Instruo Normativa entra em vigor na data desua publicao.

    RENATO DA SILVEIRA MARTINI

    Art. 2 As regras, procedimentos e requisitos para a seleodos candidatos a adido agrcola sero definidos e divulgados emnorma especfica do MAPA, observados os requisitos do art. 2 doDecreto n 6.464, de 2008.

    Art. 3 Fica constituda Comisso de Seleo que coordenaro processo de escolha dos adidos agrcolas.

    1 A Comisso de Seleo ser formada por um repre-sentante, titular e suplente, das seguintes unidades organizacionais:

    I . do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento -M A PA :

    a) Secretaria de Relaes Internacionais do Agronegcio -S R I / M A PA :

    1. Titular: Secretrio de Relaes Internacionais do Agro-negcio - SRI/MAPA;

    2. Suplente: Secretrio Substituto da SRI/MAPA;b) Secretaria-Executiva - SE/MAPA:1. Titular: Diretor de Programa da Secretria Executiva -

    S E / M A PA ;2. Suplente: Corregedor da Corregedoria do MAPA -

    COR/SEc) Escola Nacional de Gesto Agropecuria - ENAGRO/SE1. Titular: Coordenador-Geral da Escola Nacional de Gesto

    Agropecuria - ENAGRO/SE;2. Suplente: Coordenador-Geral Substituto da Escola Na-

    cional de Gesto Agropecuria - ENAGRO/SE.II. do Ministrio das Relaes Exteriores - MRE:a) Titular: Chefe da Diviso de Agricultura e Produtos de

    Base - DPB; eb) Suplente: Subchefe da Diviso de Agricultura e Produtos

    de Base - DPB. 2 A Comisso de Seleo poder requerer a indicao de

    representantes da Consultoria Jurdica e da Assessoria Especial deControle Interno do MAPA para, em carter permanente ou pontual,assessorarem os trabalhos da Comisso.

    3 A Comisso de Seleo tambm poder solicitar acolaborao de servidores de outras reas para apoiarem os trabalhosdo processo seletivo.

    4 A Comisso de Seleo ter as seguintes atribuies:I - orientar e acompanhar a execuo de cada etapa do

    processo seletivo;II - aprovar e fazer cumprir o calendrio do processo se-

    letivo;III - entrevistar e avaliar os candidatos aptos s etapas finais

    do processo seletivo;IV - receber, analisar e manifestar-se sobre recursos im-

    petrados contra suas decises;V - homologar o resultado final do processo seletivo;VI - organizar dossi a ser submetido deliberao do Mi-

    nistro de Estado da Agricultura, Pecuria e Abastecimento, com aindicao dos candidatos, num mximo de 3 (trs), considerados osmais aptos para cada posto;

    VII - encaminhar para publicao o resultado final da se-leo; e

    VIII - elaborar e aprovar atas e relatrios, parciais e final, doprocesso seletivo.

    Art. 4 Caber a Comisso de Seleo selecionar os can-didatos que comporo o Quadro de Acesso e elaborar Lista Trplicepara cada posto, com as indicaes dos considerados mais aptos, paraescolha do Ministro de Estado da Agricultura, Pecuria e Abas-tecimento.

    Art. 5 Os critrios de escolha do adido agrcola deveroconsiderar como fatores preponderantes a aptido para a funo, aexperincia profissional, a avaliao psicolgica e a proficincia no(s)idioma(s) estrangeiro(s) exigido(s).

    Art. 6 O MAPA divulgar antecipadamente os prazos e asformas de inscrio dos interessados, assim como os requisitos ne-cessrios ou desejveis para cada posto de adido agrcola.

    Art. 7 O processo seletivo dever ter incio com a an-tecedncia mnima necessria para que no haja interrupo das ati-vidades do adido agrcola.

    Art. 8 O ingls ser o idioma exigido como requisito obri-gatrio para o Quadro de Acesso, nos termos de que trata o pargrafonico do Art. 2 do Decreto n 6.464, de 27 de maio de 2008.

    1 A Comisso de Seleo definir outro(s) idioma(s) es-trangeiro(s) desejveis, quando da composio da lista trplice, con-siderando o pas onde os designados desempenharo suas misses, eas formas de comprovao de proficincia, conforme previsto noinciso IV do Art. 2 do Decreto n 6.464, de 27 de maio de 2008.

    2 Sero considerados desejveis os idiomas oficiais ado-tados no local de atuao do adido agrcola.

    Art. 9 As diretrizes, o contedo programtico e a durao docurso de preparao para o exerccio da misso de assessoramento emassuntos agrcolas, referido no inciso V do art. 2 do Decreto n6.464, de 2008, sero definidas de forma conjunta entre o MAPA e oMRE.

    Pargrafo nico. O contedo programtico do curso devercontemplar, em partes equitativas, matrias relacionadas s reas decompetncia do MAPA e do MRE.

    Art. 10. O Ministro de Estado da Agricultura, Pecuria eAbastecimento, e o Ministro de Estado das Relaes Exteriores, emato conjunto, definiro:

    I - As misses diplomticas do Pas no exterior que contarocom adidos agrcolas;

    II - A quantidade de adidos por posto e/ou misso diplo-mtica; e

    III - Os pases onde a atuao dos adidos agrcolas ocorrerde forma cumulativa.

    1 Nos termos de articulao entre o Ministrio da Agri-cultura, Pecuria e Abastecimento e o Ministrio das Relaes Ex-teriores, o adido agrcola poder exercer atividades pontuais em ou-tros pases.

    2 Caber ao MRE dar cincia da designao do adidoagrcola ao chefe da respectiva misso diplomtica e, se for o caso,ao(s) chefe(s)da(s) misso(es) diplomtica(s) onde atuaro de formacumulativa, para as providncias necessrias.

    Art. 11. A ampliao do nmero de postos de adidos agr-colas, observando o limite estabelecido no Art. 4 do Decreto n6.464/2008, ser implantada observando:

    I - Os atuais Postos em atividades junto s Misses Di-plomticas do Brasil em Buenos Aires, Bruxelas, Genebra, Moscou,Pequim, Pretria, Tquio e Washington, que esto mantidos compossibilidade da ampliao do nmero de adidos em determinadospostos;

    II - Cronograma de Implantao de Postos, estabelecido con-juntamente pelo MAPA e MRE;

    III - As disponibilidades oramentrias e financeiras do MA-PA para custear as atividades dos adidos agrcolas; e

    IV - As disponibilidades de espao fsico nas Embaixadase/ou Misses brasileiras no exterior definidas.

    Pargrafo nico. A contratao dos auxiliares locais e ocompartilhamento das despesas nos imveis das misses diplomticasutilizados por adidos agrcolas ou por seus auxiliares locais seroregulamentados pelo MRE e pelo MAPA.

    Art. 12. O servidor que tenha exercido a atividade de adidoagrcola, terminada a misso, dever retornar ao Brasil e permanecerno MAPA por dois anos.

    Pargrafo nico. Nos trs primeiros meses aps o retorno, oservidor pblico ficar lotado na SRI/MAPA, com vistas a elaborar orelatrio previsto no art. 15 deste Regulamento.

    Art. 13. O servidor que tenha exercido a atividade de adidoagrcola no poder ser novamente designado para nova misso antesde decorridos dois anos do trmino da misso anterior.

    Art. 14. Para atender ao disposto no art. 17 do Decreto n6.464, de 2008, a SRI dever estabelecer diretrizes e prioridades parao trabalho do adido agrcola, segundo os interesses do agronegciobrasileiro, em relao ao posto que ocupa.

    Art. 15. A periodicidade na elaborao dos relatrios previstano inciso XII do art. 7 do Decreto n 6.464, de 2008, ser definidapelo MAPA, de comum acordo com o MRE, devendo o adido agr-cola, ao final de seu perodo de atuao, elaborar relatrio finalcircunstanciado sobre o setor agropecurio do pas ou bloco eco-nmico, bem como das principais atividades desenvolvidas e resul-tados alcanados, incluindo recomendaes para aprimoramento dostrabalhos no posto.

    Art. 16. dever do adido agrcola orientar e supervisionar otrabalho dos auxiliares locais contratados na forma prevista no art. 6do Decreto n 6.464, de 2008.

    Art. 17. Se considerado necessrio para o bom desempenhodas funes do adido agrcola, o MAPA poder custear-lhe curso deaprendizado e aprimoramento do idioma local.

    Art. 18. A autorizao prvia do MAPA, prevista no art. 11do Decreto n 6.464, de 2008, considera-se automaticamente con-cedida para os afastamentos destinados a localidades no mbito dejurisdio da misso e desde que previamente autorizados pelo chefeda misso diplomtica.

    Pargrafo nico. Na hiptese prevista no caput, a SRI deverser informada do afastamento ocorrido, no prazo mximo de 15(quinze) dias.

    Art. 19. Na expedio de correspondncia de que trata o art.12 do Decreto n 6.464, de 2008, sero utilizados:

    I - mala diplomtica;II - correios diplomticos devidamente acreditados; eIII - meios eletrnicos que proporcionem segurana ade-

    quada nas comunicaes.Art. 20. O MAPA e o MRE, na esfera de suas respectivas

    competncias, podero editar as instrues complementares que sefaam necessrias aplicao deste Regulamento.

    Art. 21. Esta Portaria Interministerial entra em vigor na datade sua publicao, revogando a Portaria Interministerial MAPA/MREn 306, de 6 de maio de 2009.

    BLAIRO MAGGIMinistro de Estado da Agricultura, Pecuria e Abastecimento

    JOS SERRAMinistro de Estado das Relaes Exteriores

    GABINETE DO MINISTRO

    PORTARIA INTERMINISTERIAL N 235,DE 4 DE NOVEMBRO DE 2016

    Estabelece, no mbito dos Ministrios daAgricultura, Pecuria e Abastecimento -MAPA e das Relaes Exteriores - MRE,normas, diretrizes e procedimentos para aseleo, a designao e a atuao dos adi-dos agrcolas junto s misses diplomticasbrasileiras no exterior, na forma como dis-pe o Decreto n 6.464, de 27 de maio de2008.

    O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECU-RIA E ABASTECIMENTO e o MINISTRO DE ESTADO DAS RE-LAES EXTERIORES, no uso das atribuies que lhes confere oart. 87, pargrafo nico, inciso II, da Constituio, tendo em vista odisposto no art. 18, do Decreto n 6.464, de 27 de maio de 2008, e oque consta dos Processos n 21000.038908/2016-31 e21000.045000/2016-84, RESOLVEM:

    Art. 1 Aprovar o presente Regulamento que tem por fina-lidade estabelecer, no mbito dos Ministrios da Agricultura, Pecuriae Abastecimento - MAPA e das Relaes Exteriores - MRE, normas,diretrizes e procedimentos para a seleo, a designao e a atuao dosadidos agrcolas junto s misses diplomticas brasileiras no exterior,na forma como dispe o Decreto n 6.464, de 27 de maio de 2008.

    Ministrio da Agricultura,Pecuria e Abastecimento

    .

    SECRETARIA DE DEFESA AGROPECURIA

    PORTARIA N 118, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2016

    O Secretrio de Defesa Agropecuria do Ministrio da Agri-cultura, Pecuria e Abastecimento no uso das atribuies que lheconfere o Decreto n. 8.852, de 20 de setembro de 2016, e tendo emvista o que consta do Processo 21000.042766/2016-15, resolve:

    Art. 1 Submeter consulta pblica, pelo prazo de 30 (trintadias), a contar da data da publicao desta Portaria, o projeto deInstruo Normativa, na forma do Anexo, que define os procedi-mentos de homologao, a estrutura bsica e os requisitos mnimos domanual de procedimentos dos protocolos privados de rastreabilidadede adeso voluntria, relacionados cadeia produtiva de animais e deprodutos e subprodutos de animais domsticos, quando suas garantiasforem utilizadas como base para certificao oficial brasileira.

  • N 213, segunda-feira, 7 de novembro de 2016 5ISSN 1677-7042

    EXEMP

    LAR DE

    ASSIN

    ANTE

    DA IM

    PRENS

    A NAC

    IONAL

    Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012016110700005

    Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

    1

    Art. 2 As sugestes advindas da consulta pblica de quetrata o art. 1 desta Portaria, tecnicamente fundamentadas, devero serencaminhadas, por escrito, ao endereo: Ministrio da Agricultura,Pecuria e Abastecimento, Secretaria de Defesa Agropecuria, Co-ordenao Geral de Inteligncia e Estratgia - Esplanada dos Mi-nistrios, Bloco D, Anexo A, sala 238, CEP 70043-900, Braslia, DF,ou para o endereo eletrnico [email protected].

    Pargrafo nico - o projeto de Instruo Normativa, objetodesta consulta, ser disponibilizado na pgina eletrnica do MAPA epoder ser acessado pelo endereo http://www.agricultura.gov.br/le-gislacao/consultas-publicas.

    LUIS EDUARDO PACIFICI RANGEL

    SECRETARIA DE POLTICA AGRCOLA

    RETIFICAO

    No Anexo da Portaria n 12, de 20 de julho de 2016, pu-blicada no Dirio Oficial da Unio de 22 de julho de 2016, queaprovou o Zoneamento Agrcola de Risco Climtico para a cultura dealgodo no Estado de Mato Grosso do Sul, no item 5. RELAODOS MUNICPIOS APTOS AO CULTIVO, onde se l:

    MUNICPIOS PERODOS DE SEMEADURA PARA CULTIVARES DOGRUPO I

    SOLOS TIPO 1 SOLOS TIPO 2 SOLOS TIPO 3Campo Grande 28 a 31 + 34 a 35 28 a 36 28 a 36Sidrolndia 28 a 35 28 a 36 28 a 36

    MUNICPIOS PERODOS DE SEMEADURA PARA CULTIVARES DOGRUPO II

    SOLOS TIPO 1 SOLOS TIPO 2 SOLOS TIPO 3Campo Grande 28 a 31 + 34 a 35 28 a 36 28 a 36Sidrolndia 28 a 35 28 a 36 28 a 36

    MUNICPIOS PERODOS DE SEMEADURA PARA CULTIVARES DOGRUPO III

    SOLO S TIPO 1 SOLO S TIPO 2 SOLO S TIPO 3

    Campo Grande 28 a 34 28 a 36 28 a 36

    Sidrolndia 28 a 34 28 a 36 28 a 36

    leia-se

    MUNICPIOS PERODOS DE SEMEADURA PARA CULTIVARES DOGRUPO I

    SOLOS TIPO 1 SOLOS TIPO 2 SOLOS TIPO 3Campo Grande 34 a 3 34 a 3 34 a 3Sidrolndia 34 a 3 34 a 3 34 a 3

    MUNICPIOS PERODOS DE SEMEADURA PARA CULTIVARES DOGRUPO II

    SOLOS TIPO 1 SOLOS TIPO 2 SOLOS TIPO 3Campo Grande 34 a 3 34 a 3 34 a 3Sidrolndia 34 a 3 34 a 3 34 a 3

    MUNICPIOS PERODOS DE SEMEADURA PARA CULTIVARES DOGRUPO III

    SOLO S TIPO 1 SOLO S TIPO 2 SOLO S TIPO 3Campo Grande 34 a 3 34 a 3 34 a 3Sidrolndia 34 a 3 34 a 3 34 a 3

    SUPERINTENDNCIA FEDERAL NO ESTADO DOESPRITO SANTO

    PORTARIA N 179, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2016

    O Superintendente Federal de Agricultura, Pecuria e Abas-tecimento no Esprito Santo, no uso das atribuies contidas no Art.44 do Anexo I do Regimento Interno das Superintendncias Federaisde Agricultura, aprovado pela Portaria Ministerial n 428, de 09 de

    junho de 2010, publicada no DOU de 14/06/2010 e, tendo em vista odisposto no art. 2 do Anexo I, da Instruo Normativa n 66, de 27de novembro de 2006, no Art. 4 da Lei 7.802, de 11 de julho de1989, no Decreto n 4.074, de 04 de janeiro de 2002, e o que constano processo n 21018.003149/2016-05, resolve:

    Art. 1 Credenciar sob n BR ES 0607 a empresa WS Fi-tossanidade e Tecnologia da Madeira Ltda - ME, CNPJ n23.186.858/0001-98, com sede a Fazenda Espndula, Alto Rio La-mego, Distrito de Garrafo, Santa Maria de Jetib - ES, para, naqualidade de empresa prestadora de servios de tratamentos fitos-sanitrios com fins quarentenrios, no trnsito internacional de ve-getais, seus produtos, subprodutos e embalagens de madeira, executaro seguinte tipo de tratamento: a) Tratamento Trmico (HT).

    Art. 2 O credenciamento de que trata esta Portaria, emcarter provisrio, ter validade por 01 (um) ano, podendo ser re-novado mediante requerimento encaminhado Superintendncia Fe-deral de Agricultura, Pecuria e Abastecimento no Estado do EspritoSanto.

    Art. 3 Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicao.

    DIMMY HERLLEN SILVEIRA GOMES BARBOSA

    PORTARIA N 180, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2016

    O Superintendente Federal de Agricultura no Estado do Es-prito Santo, no uso das atribuies que lhe foram conferidas peloart.44, do Regimento interno das SFA, aprovado atravs da PortariaMinisterial n 428, de 09 de junho de 2010, publicada no DOU de 14de junho de 2010, e pela Portaria n 692, de 2 de maio de 2016,publicada no DOU de 3 de maio de 2016, e considerando o (s)processos 21018.004770/2010-92 - 21018.001072/2016-21, resolve:

    Art. 1 - Atualizar a Habilitao n 028/ES concedida ao (a)Mdico (a)Veterinrio (a) LHILTON VARGAS JUNIOR inscrito (A)no CRMV ES n 1312 para emitir Guia de Trnsito Animal - GTApara aves nos municpios de Conceio do Castelo, Muniz Freire eVenda Nova do Imigrante, para as propriedades relacionadas no res-pectivo processo, observando as normas e dispositivos legais emv i g o r.

    2 - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publi-cao.

    DIMMY HERLLEN SILVEIRA GOMES BARBOSA

  • N 213, segunda-feira, 7 de novembro de 20166 ISSN 1677-7042

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    COMERCIALIZAO PROIBIDA POR TERCEIROS

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    AGNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAESCONSELHO DIRETOR

    RESOLUO No- 671, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2016

    Aprova o Regulamento de Uso do Espectrode Radiofrequncias e altera o Regulamen-to de Cobrana de Preo Pblico pelo Di-reito de Uso de Radiofrequncias e o Re-gulamento de Aplicao de Sanes Ad-ministrativas.

    O CONSELHO DIRETOR DA AGNCIA NACIONAL DETELECOMUNICAES, no uso das atribuies que lhe foram con-feridas pelo art. 22 da Lei n 9.472, de 16 de julho de 1997, e peloart. 35 do Regulamento da Agncia Nacional de Telecomunicaes,aprovado pelo Decreto n 2.338, de 7 de outubro de 1997,

    CONSIDERANDO o disposto no inciso VIII do art. 19 daLei n 9.472, de 16 de julho de 1997, que atribui Anatel a ad-ministrao do espectro de radiofrequncias e o uso de rbitas, ex-pedindo as respectivas normas;

    CONSIDERANDO o disposto na Lei n 12.527, de 18 denovembro de 2011;

    CONSIDERANDO o disposto no Regulamento de Fisca-lizao, aprovado pela Resoluo n 596, de 6 de agosto de 2012;

    CONSIDERANDO o disposto no Regulamento de Aplicaode Sanes Administrativas, aprovado pela Resoluo n 589, de 7 demaio de 2012;

    CONSIDERANDO o disposto no Regulamento de Cobranade Preo Pblico pelo Direito de Uso de Radiofrequncias, aprovadopela Resoluo n 387, de 3 de novembro de 2004;

    CONSIDERANDO a convenincia de uniformizar os pro-cedimentos para a expedio de autorizao de uso de radiofrequn-cias;

    CONSIDERANDO os comentrios recebidos decorrentes daConsulta Pblica n 14, de 1 de abril de 2014, publicada no DirioOficial da Unio do dia 3 de abril de 2014, e da Audincia Pblicarealizada em 21 de maio de 2014;

    CONSIDERANDO deliberao tomada em sua Reunio n812, de 27 de outubro de 2016;

    CONSIDERANDO o constante dos autos do Processo n53500.000680/2008-52, resolve:

    Art. 1 Aprovar, na forma do Anexo I a esta Resoluo, oRegulamento de Uso do Espectro de Radiofrequncias.

    Art. 2 Revogar a Resoluo n 259, de 19 de abril de 2001,publicada no Dirio Oficial da Unio de 20 de abril de 2001.

    Art. 3 Alterar, na forma do Anexo II a esta Resoluo, oRegulamento de Cobrana de Preo Pblico pelo Direito de Uso deRadiofrequncias, aprovado pela Resoluo n 387, de 3 de novembrode 2004.

    Art. 4 Alterar, na forma do Anexo III a esta Resoluo, oRegulamento de Aplicao de Sanes Administrativas, aprovado pe-la Resoluo n 589, de 3 de novembro de 2012.

    Art. 5 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua pu-blicao.

    JUAREZ MARTINHO QUADROS DO NASCIMENTOPresidente do Conselho

    ANEXO I

    REGULAMENTO DE USO DO ESPECTRO DE RADIO-FREQUNCIAS

    TTULO IDAS DISPOSIES GERAISCAPTULO IDO OBJETOArt. 1 Este Regulamento disciplina e estabelece os par-

    metros gerais de administrao, condies de uso, autorizao e con-trole de radiofrequncias, em territrio nacional, incluindo o espaoareo e guas territoriais, em conformidade com o disposto no art. 1,pargrafo nico, art. 19, incisos VIII e IX, e demais disposiespertinentes da Lei n 9.472, de 16 de julho de 1997 (Lei Geral deTelecomunicaes), observados, ainda, os tratados, acordos e atosinternacionais subscritos pela Repblica Federativa do Brasil e ra-tificados pelo Congresso Nacional.

    1 Os princpios que norteiam este Regulamento so:I - a constatao de que o espectro de radiofrequncias um

    recurso limitado, constituindo-se em bem pblico, administrado pelaAgncia;

    II - a utilizao eficiente e adequada do espectro;III - o emprego racional e econmico do espectro;IV - a ampliao do uso de redes e servios de teleco-

    municaes; e,V - a autorizao para o uso de radiofrequncias a ttulo

    oneroso. 2 Este Regulamento no trata dos seguintes casos de uso

    de radiofrequncia, faixa ou canal de radiofrequncias, que no de-pendem de autorizao da Anatel:

    I - aplicaes com fins industriais, cientficos e mdicos(ISM - Industrial, Scientific and Medical); e,

    II - aplicaes das foras armadas brasileiras, em faixasdestinadas exclusivamente a fins militares.

    3 A utilizao de radiofrequncias, faixa ou canal deradiofrequncias poder ser permitida de forma diversa da previstaneste Regulamento nos seguintes casos, tratados em regulamentosespecficos:

    I - aplicaes em equipamentos de radiocomunicao deradiao restrita;

    II - autorizao de radiofrequncia para uso temporrio oupara fins cientficos ou experimentais; e,

    III - autorizao de radiofrequncia associada ao direito deexplorao de satlite.

    4 Nos casos citados nos 2 e 3, aplicam-se sub-sidiariamente os preceitos deste Regulamento, em particular em casosde interferncias prejudiciais, inclusive naquelas entre sistemas ter-restres e espaciais.

    Art. 2 A regulamentao do uso de radiofrequncias temcomo objetivos principais:

    I - promover o desenvolvimento nacional, especialmente daexplorao de servios de telecomunicaes e de radiodifuso;

    II - garantir o acesso de toda a populao aos servios detelecomunicaes e de radiodifuso;

    III - democratizar o acesso ao espectro de radiofrequncias,em estmulo ao desenvolvimento social e econmico;

    IV - servir segurana e defesa nacionais;V - viabilizar a explorao de servios de informao e

    entretenimento educacional, geral e de interesse pblico; e,VI - permitir o desenvolvimento de pesquisa cientfica.CAPTULO IIDAS DEFINIESArt. 3 Para os efeitos deste Regulamento, alm das de-

    finies constantes da legislao e da regulamentao, aplicam-se asseguintes definies:

    I - rea de cobertura: espao geogrfico no qual uma estaopode ser atendida ou se comunicar com outra estao, componente damesma rede;

    II - rea de coordenao: rea geogrfica dentro da qual osinteressados devem efetuar coordenao com o objetivo de evitarinterferncias prejudiciais;

    III - atribuio (de uma faixa de radiofrequncias): inscriode uma dada faixa de radiofrequncias na tabela de atribuio defaixas de radiofrequncias, com o propsito de us-la, sob condiesespecficas, por um ou mais servios de radiocomunicao terrestreou espacial convencionados pela Unio Internacional de Telecomu-nicaes (UIT), ou por servios de radioastronomia;

    IV - autorizao (de uso de radiofrequncias): ato admi-nistrativo vinculado, associado concesso, permisso ou autorizaopara explorao de servios de telecomunicaes ou de radiodifuso,que confere ao interessado, por prazo determinado, o direito de usode radiofrequncias;

    V - banco de dados tcnicos e administrativos (BDTA): ban-co de dados mantido pela Anatel que contm as informaes tcnicase administrativas relevantes sobre a explorao dos servios de ra-diocomunicao e a utilizao de radiofrequncias no territrio na-cional;

    VI - bloco de radiofrequncias: segmento de uma faixa deradiofrequncias voltado transmisso de sinais de radiocomuni-cao, caracterizado por uma radiofrequncia inicial do bloco e umaradiofrequncia final do bloco;

    VII - canal de radiofrequncias: segmento de uma faixa deradiofrequncias voltado transmisso de sinais de radiocomuni-cao, caracterizado por uma ou mais radiofrequncias portadoras;

    VIII - compartilhamento: uso de uma radiofrequncia, faixaou canal de radiofrequncias por mais de um explorador de servio deradiocomunicao na mesma rea geogrfica, ao mesmo tempo ouno, sem interferncia prejudicial entre eles;

    IX - consignao (de uma radiofrequncia, faixa ou canal deradiofrequncias): procedimento administrativo da Anatel que vinculao uso de uma radiofrequncia, faixa ou canal de radiofrequncias, sobcondies especficas, a uma estao de radiocomunicaes no mo-mento de seu licenciamento;

    X - coordenao: procedimento que visa tornar vivel o uso,por mais de um interessado, de radiofrequncia, faixa ou canal deradiofrequncias de forma a prevenir ou corrigir a ocorrncia deinterferncia prejudicial entre as estaes;

    XI - destinao (de uma faixa de radiofrequncias): inscriode um ou mais sistemas ou servios de telecomunicaes ou deradiodifuso, segundo classificao da Anatel, no plano de destinaode faixas de radiofrequncias editado pela Anatel, que vincula aexplorao desses servios utilizao de determinadas faixas deradiofrequncias, sem contrariar a atribuio estabelecida;

    XII - distribuio (de uma radiofrequncia, faixa ou canal deradiofrequncias): inscrio de uma radiofrequncia, faixa ou canal deradiofrequncias para uma determinada rea geogrfica em um planode distribuio editado pela Anatel, sem contrariar a atribuio e adestinao estabelecidas;

    XIII - emisso: radiao produzida por uma estao trans-missora de ondas de rdio, para fins de radiocomunicao;

    XIV - espectro de radiofrequncias: bem pblico, de fruiolimitada, administrado pela Anatel, correspondente ao espectro ele-tromagntico abaixo de 3000 GHz, cujas ondas eletromagnticas sepropagam no espao sem guia artificial e que , do ponto de vista doconhecimento tecnolgico atual, passvel de uso por sistemas de ra-diocomunicao;

    XV - estao (transmissora) de radiocomunicao: conjuntode equipamentos ou aparelhos, dispositivos e demais meios neces-srios realizao de comunicao, seus acessrios e perifricos queemitem radiofrequncias e, quando for o caso, as instalaes cujafinalidade abrigar esses equipamentos;

    XVI - explorao industrial: situao na qual uma prestadorade servios de telecomunicaes de interesse coletivo contrata a uti-lizao de recursos integrantes da rede de outra prestadora de serviosde telecomunicaes para constituio de sua rede de servio;

    XVII - faixa de radiofrequncias: segmento do espectro deradiofrequncias;

    XVIII - interessado: pessoa fsica ou jurdica que utilize oupretenda utilizar-se de radiofrequncias;

    XIX - interferncia prejudicial: qualquer emisso, radiaoou induo que obstrua, degrade, interrompa repetidamente ou possavir a comprometer a qualidade da comunicao;

    XX - largura de faixa ocupada: largura da faixa de radio-frequncias ocupada por uma determinada emisso, caracterizada porum limite inferior e um limite superior de radiofrequncia, em que aspotncias mdias fora desses limites devem ser de, no mximo, 0,5%(cinco dcimos percentuais) da potncia mdia total da referida emis-so;

    XXI - licena (para funcionamento de estao): o atoadministrativo que autoriza o incio do funcionamento de estao emnome da concessionria, permissionria e autorizada de servios detelecomunicaes e de uso de radiofrequncias;

    XXII - ondas de rdio: ondas eletromagnticas de frequn-cias arbitrrias abaixo de 3000 GHz, propagadas no espao sem guiaartificial;

    XXIII - radiao: fluxo de energia liberado sob a forma deondas de rdio, por uma fonte qualquer;

    XXIV - radiocomunicao: telecomunicao que utiliza ra-diofrequncias no confinadas a fios, cabos ou outros meios fsicos;

    XXV - radiodifuso: radiocomunicao destinada a ser diretae livremente recebida pelo pblico em geral, que pode incluir atransmisso de sons, imagens ou dados.

    XXVI - servio de radiocomunicao: servio definido peloRegulamento de Radiocomunicao da Unio Internacional de Te-lecomunicaes (UIT), envolvendo a transmisso, emisso ou re-cepo de ondas de rdio para fins especficos de explorao deservios de telecomunicaes prestados em regime pblico ou emregime privado ou de servios de radiodifuso;

    XXVII - telecomunicao: transmisso, emisso ou recepopor fio, radiao, meios pticos ou qualquer outro processo ele-tromagntico, de smbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sonsou informaes de qualquer natureza;

    XXVIII - uso em carter primrio: uso de radiofrequnciascaracterizado pelo direito proteo contra interferncia prejudicial;

    XXIX - uso em carter secundrio: uso de radiofrequnciascaracterizado pelo direito proteo contra interferncia prejudicial,exceto quando proveniente do uso em carter primrio, ou uso sub-sidirio de radiofrequncias associado a contrato de explorao in-dustrial;

    XXX - uso exclusivo: hiptese em que uma autorizaoconfere ao interessado o direito de utilizar-se de uma radiofrequncia,faixa ou canal de radiofrequncias, sem compartilhamento e em ca-rter primrio, numa determinada rea geogrfica, durante um de-terminado perodo de tempo; e,

    XXXI - uso no exclusivo: hiptese em que uma autorizaoconfere ao interessado o direito de utilizar-se de uma radiofrequncia,faixa ou canal de radiofrequncias, com compartilhamento e em ca-rter primrio ou secundrio, na mesma rea geogrfica.

    TTULO IIDA ADMINISTRAO DO ESPECTRO DE RADIOFRE-

    QUNCIASCAPTULO IDAS DISPOSIES GERAISArt. 4 A Anatel, no exerccio da funo de administrao do

    uso de radiofrequncias, pode modificar motivadamente a atribuio,destinao e distribuio de radiofrequncias ou faixas de radiofre-quncias, bem como suas autorizaes e consignaes e as respec-tivas condies de uso de radiofrequncias.

    Pargrafo nico. A Anatel deve fixar prazo adequado e ra-zovel para a efetivao da mudana prevista no caput, observado odisposto no art. 12 deste Regulamento.

    Art. 5 A Anatel pode exigir dos interessados, visando aomelhor aproveitamento na utilizao das radiofrequncias, sem pre-juzo de outras medidas de interesse pblico:

    I - a comprovao peridica do efetivo uso de radiofre-quncias, faixa ou canal de radiofrequncias, nos termos da auto-rizao ou da consignao;

    II - o emprego de tcnicas especficas;III - a certificao dos equipamentos de radiocomunicao

    utilizados;IV - a utilizao de valores de potncia de transmisso in-

    feriores ao mximo permitido, associados a antenas de maior ga-nho;

    V - as caractersticas mnimas de projeto; e,VI - a realizao de coordenao.CAPTULO IIDA ATRIBUIO, DESTINAO E DISTRIBUIO DE

    FAIXAS DE RADIOFREQUNCIAS NO BRASILArt. 6 A Anatel, ao atribuir, destinar ou distribuir faixas de

    radiofrequncias, deve observar:I - o interesse pblico;II - o disposto em tratados, acordos e atos internacionais

    subscritos pelo Brasil e ratificados pelo Congresso Nacional; e,III - as destinaes, distribuies e consignaes preexis-

    tentes.Pargrafo nico. Todas as emisses que possam extrapolar a

    fronteira do territrio nacional devem estar de acordo com as normasconstantes dos tratados, acordos e atos internacionais subscritos peloBrasil e ratificados pelo Congresso Nacional.

    Art. 7 A Anatel deve manter e, sempre que necessrio,atualizar o Plano de Atribuio, Destinao e Distribuio de Faixasde Frequncias no Brasil, considerando as resolues de destinao ede acordo com o disposto na Lei n 9.472, de 16 de julho de 1997.

    Ministrio da Cincia, Tecnologia,Inovaes e Comunicaes

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    EXEMP

    LAR DE

    ASSIN

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    IONAL

    Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012016110700007

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    Pargrafo nico. A utilizao de radiofrequncia, faixa oucanal de radiofrequncias condicionada existncia de prvia atri-buio, a servio de radiocomunicao, e destinao, a servio detelecomunicaes, de radiodifuso ou a aplicao, compatveis com ouso pretendido.

    Art. 8 Na elaborao e atualizao do Plano de Atribuio,Destinao e Distribuio de Faixas de Frequncias no Brasil, aAnatel deve ter por objetivo:

    I - o emprego racional, econmico e eficiente das radio-frequncias;

    II - evitar interferncia prejudicial;III - viabilizar o surgimento de novos servios e aplicaes;

    e,IV - promover a justa competio no setor de telecomu-

    nicaes.Art. 9 A Anatel pode restringir o emprego de determinada

    radiofrequncia, faixa ou canal de radiofrequncias, levando em con-siderao os mesmos critrios e objetivos previstos no art. 6 e no art.8.

    CAPTULO IIIDA CANALIZAO E CONDIES ESPECFICAS DE

    USO DE RADIOFREQUNCIASArt. 10. O uso de radiofrequncias deve ser condicionado

    sua compatibilidade com a atividade ou o servio a ser explorado,particularmente no tocante potncia, largura de faixa ocupada e tcnica empregada.

    Art. 11. Para especificar ou complementar o estabelecidoneste Regulamento, a Anatel pode editar regulamentos de canalizaoe condies especficas de uso de radiofrequncias.

    Art. 12. Caso o regulamento ou norma de canalizao econdies especficas de uso de radiofrequncias venha a alterar ascondies de uso de radiofrequncias utilizadas por estaes regu-larmente autorizadas e licenciadas, a Anatel deve estabelecer prazono inferior a 6 (seis) meses e no superior a 8 (oito) anos para aadequao do funcionamento dessas estaes.

    1 Antes do trmino do prazo de que trata o caput, osinteressados na utilizao das radiofrequncias, faixas ou canais deradiofrequncias que j estejam sendo utilizadas por terceiros sematender s novas condies estabelecidas, podero negociar a subs-tituio ou remanejamento do sistema de radiocomunicao.

    2 A Anatel pode, por meio de regulamento de canalizaoe condies especficas de uso de radiofrequncias, ou por meio deregulamento especfico de servio de radiocomunicao, estabelecerque a substituio ou o remanejamento dos sistemas de radioco-municao mencionados no 1 sejam compulsrios.

    3 Decorrido o prazo estabelecido na forma do caput e emfuno das caractersticas dos novos sistemas ou servios a que afaixa de radiofrequncias est destinada, a Anatel pode autorizar oumanter a operao, em carter secundrio, pelo prazo remanescenteda autorizao, desde que comprovada a possibilidade de convivnciasem prejuzo aos autorizados nas novas condies.

    4 Caso a Anatel decida por no autorizar a operao dasestaes em carter secundrio, nos termos do 3, a continuidade daoperao configurar uso no autorizado de radiofrequncias.

    5 O prazo de que trata o caput pode ser reduzido noscasos em que o uso da radiofrequncia, faixa ou canal de radio-frequncias no esteja em conformidade com os critrios de eficinciaestabelecidos pela Anatel, observado o devido processo para a ve-rificao da ineficincia.

    Art. 13. O interessado pode propor Anatel a alterao deregulamento ou de norma de canalizao ou de condies especficasde uso de radiofrequncias, em determinada rea geogrfica, visando:

    I - modificao na canalizao;II - modificao das caractersticas tcnicas ou condies de

    uso das radiofrequncias; ou,III - modificao no Plano de Atribuio, Destinao e Dis-

    tribuio de Faixas de Frequncias no Brasil.Pargrafo nico. A proposta referida no caput dever ser

    acompanhada de justificativa devidamente fundamentada.Art. 14. Podem ser permitidas, mediante anuncia prvia, a

    partir de fundamentao tcnica submetida s reas competentes daAnatel, e observando o interesse pblico e a ordem econmica, aexplorao industrial de rede de acesso por rdio e a exploraoindustrial de radiofrequncias entre concessionrias, permissionrias eautorizadas de servios de telecomunicaes, desde que atendidas ascondies mencionadas neste Regulamento.

    TTULO IIIDA AUTORIZAO DE USO DE RADIOFREQUN-

    CIASCAPTULO IDAS DISPOSIES GERAISArt. 15. O uso de radiofrequncias, faixa ou canal de ra-

    diofrequncias, tendo ou no carter de exclusividade, depender deprvia outorga da Anatel, mediante autorizao, salvo o disposto noinciso II do 2 e no inciso I do 3 do art. 1.

    Art. 16. A explorao de servio de telecomunicaes, emregime pblico ou privado, bem como a explorao de servio deradiodifuso, requer autorizao de uso de radiofrequncias, faixa oucanal de radiofrequncias quando necessria adequada exploraodo servio, observado o disposto no Plano de Atribuio, Destinaoe Distribuio de Faixas de Frequncias no Brasil, nos regulamentose normas de canalizao e condies especficas de uso de radio-frequncias e nos regulamentos dos servios.

    1 A autorizao prevista no caput condicionada efetivadisponibilidade de radiofrequncias, faixa ou canal de radiofrequn-cias que for necessria explorao do servio e no exime a ex-ploradora dos servios de telecomunicaes prestados em regime p-blico ou em regime privado ou dos servios de radiodifuso dopagamento do preo pblico pelo uso de radiofrequncias, conformeestabelecido no Captulo IV deste Ttulo III.

    2 Havendo destinao de faixas de radiofrequncias adeterminados servios de telecomunicaes ou de radiodifuso, o usode radiofrequncias, faixa ou canal de radiofrequncias s pode serautorizado s exploradoras desses mesmos servios.

    3 Respeitada a destinao da faixa de radiofrequnciaspara servios de telecomunicaes ou de radiodifuso em carterprimrio, a autorizao de uso de radiofrequncias pode ser conferidatambm em carter secundrio.

    4 Os limites de quantidade de espectro estabelecidos naregulamentao ou em editais de licitao consideraro apenas asautorizaes de uso de radiofrequncia em carter primrio de ummesmo grupo econmico.

    5 O disposto no 2 no se aplica aos exploradores deServio Especial para Fins Cientficos ou Experimentais ou para ouso temporrio de radiofrequncias.

    6 Inexistindo disponibilidade de radiofrequncias, faixa oucanal de radiofrequncias para todos os exploradores do servio emquesto, dever ser observado o disposto na Seo IV do Captulo IIdeste Ttulo III.

    7 A extino da autorizao de uso de radiofrequncias,quando esta for imprescindvel para a explorao do servio de te-lecomunicaes, importa na cassao da autorizao do servio.

    Art. 17. Nenhuma autorizao ser negada pela Anatel, salvose atingida a plena ocupao do espectro de radiofrequncia impostapor razes tcnicas, ou para evitar o comprometimento da utilizaodo espectro de radiofrequncia, ou por motivo relevante, em decisofundamentada, com indicao das razes de fato e de direito sobre asquais se apoia.

    Art. 18. Visando promover e preservar a justa e ampla com-petio e impedir a concentrao econmica do mercado, a Anatelpode estabelecer restries, limites ou condies a interessados nouso de radiofrequncias quanto obteno, prorrogao de prazo etransferncia de autorizao.

    Art. 19. Antes do incio da utilizao efetiva das radio-frequncias autorizadas em carter primrio, poder ser autorizado ouso de radiofrequncias, faixa ou canal de radiofrequncias em ca-rter secundrio, a ttulo oneroso, salvo quando houver vedao pre-vista no regulamento de condies de uso da faixa de radiofrequn-cias ou no instrumento licitatrio, observadas as condies estabe-lecidas nos pargrafos seguintes.

    1 A autorizao prevista no caput deste artigo con-dicionada ao pagamento do preo pblico pelo direito de uso deradiofrequncias, conforme estabelecido no Captulo IV deste TtuloIII.

    2 Nas reas onde houver titular de autorizao de ra-diofrequncias em carter primrio com compromissos de cobertura,somente ser autorizado o uso de radiofrequncia em carter se-cundrio aos interessados mediante prvio acordo do titular da au-torizao em carter primrio.

    3 Nas reas onde houver titular de autorizao de ra-diofrequncias em carter primrio sem compromissos de cobertura,poder ser autorizado o uso de radiofrequncia em carter secundrioaos interessados mediante prvia notificao de suas intenes aotitular de autorizao em carter primrio.

    4 Transcorridos 90 (noventa) dias da notificao referidano 3 e no havendo resposta do titular de autorizao em carterprimrio ou a resposta no contiver prazo especfico para incio dautilizao efetiva das radiofrequncias, pode ser autorizado o uso deradiofrequncias em carter secundrio pelo prazo mximo definidoneste Regulamento.

    5 Havendo resposta do titular de autorizao em carterprimrio no prazo de 90 (noventa) dias da notificao referida no 3, especificando a data de incio da utilizao efetiva das radio-frequncias, fica este obrigado a informar Anatel e atender, na dataprevista, a rea objeto da solicitao nas faixas de radiofrequnciasem questo.

    6 Na hiptese prevista no 5, o uso de radiofrequnciaem carter secundrio pode ser autorizado at a data de incio dautilizao efetiva das radiofrequncias informada, ou pelo prazo m-ximo definido neste Regulamento quando verificado que no h li-mitao tcnica para utilizao da radiofrequncia por ambos.

    7 Na hiptese a que se refere o 4, o titular da au-torizao em carter primrio que decida utilizar radiofrequncia jutilizada por autorizado em carter secundrio na mesma rea devenegociar as condies de uso compartilhado das radiofrequnciasantes do uso da respectiva radiofrequncia, nas condies estabe-lecidas no art. 14.

    8 Na hiptese das negociaes a que se refere o 7 noresultarem em acordo, o titular da autorizao de uso de radiofre-quncias em carter primrio informar Anatel o prazo, no inferiora 6 (seis) meses, para o incio da utilizao em carter primrio, semprejuzo do disposto no art. 45, ficando o titular da autorizao de usode radiofrequncias em carter primrio obrigado a, nesse mesmoprazo, atender a rea objeto da negativa de acordo nas faixas deradiofrequncias em questo.

    9 assegurado ao titular de autorizao em carter se-cundrio o direito de usar as radiofrequncias at o incio da efetivautilizao pelo titular da autorizao em carter primrio.

    10. Nas hipteses previstas nos 5 e 8, fica a titular daautorizao em carter primrio obrigada a encaminhar Anatel, ato dia 31 de janeiro de cada ano, documentao que comprove asentradas em operao realizadas no ano anterior, contendo, no m-nimo, indicao das radiofrequncias utilizadas, localidade, Esta-o(es) Rdio Base utilizada(s), conforme licenciamento junto Agncia, e relatrio de trfego da(s) mesma(s).

    CAPTULO IIDO PROCEDIMENTO PARA A AUTORIZAO DE USO

    DE RADIOFREQUNCIASSeo IDo Processo Administrativo PrecedenteArt. 20. A autorizao de uso de radiofrequncias pela Ana-

    tel deve ser precedida da realizao de processo administrativo, ob-servada a regulamentao aplicvel aos servios de telecomunicaesprestados em regime pblico ou em regime privado ou aos serviosde radiodifuso, no que couber, que pode compreender as seguintesetapas:

    I - requerimento de uso de radiofrequncia, faixa ou canal deradiofrequncias, nos termos da Seo II deste Captulo II;

    II - realizao de licitao na forma da Seo IV desteCaptulo II ou procedimento que justifique a inexigibilidade na formada Seo III deste Captulo II;

    III - autorizao e consignao das radiofrequncias, faixa oucanal de radiofrequncias, na forma da Seo V deste Captulo II;e,

    IV - emisso de licena para funcionamento de estao. 1 A Anatel, com o objetivo de promover o desenvol-

    vimento das telecomunicaes no Pas, fomentar a competio e pro-mover a universalizao, pode proceder licitao de radiofrequn-cias, faixa ou canal de radiofrequncias, sem que essa iniciativa estejaassociada solicitao formal de algum interessado no seu uso.

    2 Na hiptese do inciso II, o requerimento a ser apre-sentado pelos vencedores da licitao tem como objeto apenas asolicitao da autorizao e consignao das radiofrequncias en-volvidas e o licenciamento das estaes.

    3 As etapas do processo administrativo precedente au-torizao de uso de radiofrequncias descritas neste artigo sero rea-lizadas preferencialmente na forma eletrnica, quando disponibilizadoo respectivo sistema pela Anatel.

    Seo IIDo Requerimento de Uso de RadiofrqunciasArt. 21. Os interessados no uso de radiofrequncias devem

    encaminhar Anatel requerimento contendo:I - o nome, a razo social ou a denominao do interes-

    sado;II - o servio de telecomunicaes prestado em regime p-

    blico ou em regime privado ou o servio de radiodifuso ao qual ouso de radiofrequncias estar associado;

    III - a indicao das radiofrequncias, canal ou faixa deradiofrequncias cuja utilizao for requerida; e,

    IV - resumo de projeto tcnico vivel e compatvel com osregulamentos editados pela Anatel, quando exigido pela regulamen-tao especfica do servio.

    1 A Anatel pode demandar ao requerente informaesadicionais referentes ao projeto tcnico.

    2 O interessado no uso de radiofrequncias previsto noart. 19 deve, no requerimento, indicar expressamente a aplicaodesse artigo e anexar a notificao prevista no 3 do art. 19 e suaresposta, quando aplicvel.

    3 As informaes do requerimento de uso de radiofre-quncias para o servio de radiodifuso so definidas pelo rgoconcedente.

    Art. 22. O interessado deve manter em seu poder e colocar disposio da Anatel a qualquer tempo, instrumento de acordo par-ticular de coordenao, quando necessrio, firmado por todos os au-torizados em operao na rea de coordenao.

    1 Cabe aos interessados arcar com custos necessrios paraa eliminao de eventual interferncia prejudicial.

    2 Para efeitos do disposto neste artigo, consideram-seautorizados em operao aqueles operando no mesmo bloco de ra-diofrequncias ou em blocos adjacentes, estejam eles na mesma reageogrfica ou em reas geogrficas limtrofes.

    3 Sempre que a rea de coordenao envolver territrioestrangeiro, devem ser respeitados os procedimentos contidos nosacordos e atos internacionais subscritos pelo Brasil e internalizadospela administrao brasileira.

    Art. 23. Para a elaborao do requerimento de uso de ra-diofrequncias ou para efeito de coordenao, os interessados devemconsultar o Banco de Dados Tcnicos e Administrativos, disponvelno stio da Anatel, na Internet.

    Art. 24. O requerimento de uso de radiofrequncias, faixa oucanal de radiofrequncias deve ser encaminhado superintendnciada Anatel competente para a expedio de outorgas de servios e deautorizaes de uso de radiofrequncias.

    Art. 25. O interessado que j possua autorizao para uso deradiofrequncias, faixa ou canal de radiofrequncias somente poderequerer nova autorizao para:

    I - expanso da rea de cobertura da autorizao associada aoservio de telecomunicaes; ou,

    II - expanso da rede de radiocomunicao. 1 Na hiptese regulada pelo inciso II, pode ser solicitada

    do interessado a comprovao do uso eficiente da radiofrequncia,faixa ou canal de radiofrequncias j consignado, nos termos doRegulamento para Avaliao da Eficincia de Uso do Espectro deRadiofrequncia, quando aplicvel.

    2 Em qualquer das hipteses previstas neste artigo, orequerimento deve atender ao disposto no art. 21 e no art. 22.

    Seo IIIDa Instruo do ProcessoArt. 26. O requerimento deve estar em conformidade com o

    disposto neste Regulamento, com o estabelecido no Plano de Atribuio,Destinao e Distribuio de Faixas de Frequncias no Brasil, com asdisposies de planos bsicos de distribuio de canais de radiofrequn-cias em determinada rea geogrfica e com regulamentos e normas decanalizao e condies especficas de uso de radiofrequncias.

  • N 213, segunda-feira, 7 de novembro de 20168 ISSN 1677-7042

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    COMERCIALIZAO PROIBIDA POR TERCEIROS

    1

    Subseo IAutorizao com Dispensa de Chamamento PblicoArt. 27. Sempre que o requerimento apresentado pelo in-

    teressado estiver em conformidade com a regulamentao, a auto-rizao de uso das radiofrequncias, faixa ou canal de radiofrequn-cias dar-se- sem a necessidade da realizao de chamamento p-blico, quando se configurarem as seguintes situaes:

    I - autorizao de uso no exclusivo, em carter secundrio,com compartilhamento no espao e no tempo;

    II - autorizao de uso no exclusivo e em carter primrio,com a verificao prvia de que no h limitao tcnica para uti-lizao da radiofrequncia por todos que manifestem interesse; ou,

    III - associao de faixa de radiofrequncias j detida pelointeressado na mesma rea, a outro servio de telecomunicaes deinteresse coletivo para a qual a faixa esteja destinada.

    1 A Anatel pode emitir regulamentao especfica es-tabelecendo critrios que facilitem identificar as situaes em que seaplica o inciso II.

    2 A aplicao do inciso II depender de comprovao dacoordenao com os possveis interessados ou de comprovao dadispensa da necessidade de coordenao.

    Art. 28 Na hiptese do art. 27, a Anatel deve providenciar adevida anotao no Banco de Dados Tcnicos e Administrativos,indicando tratar-se de radiofrequncia em processo de autorizao, eavaliar a sua disponibilidade tcnica, nas condies de utilizaopretendidas pelo interessado.

    Art. 29 Constatada a disponibilidade tcnica, a Anatel deveproceder a autorizao e a consignao das radiofrequncias, canal oufaixa de radiofrequncias, na forma da Seo V deste Captulo II.

    Subseo IIAutorizao com Chamamento PblicoArt. 30. Por interesse da Administrao, verificada a con-

    formidade do requerimento apresentado pelo interessado e no seconfigurando a hiptese do art. 27, a Anatel deve realizar Cha-mamento Pblico, nos termos do disposto no Regulamento de Li-citao para Concesso, Permisso e Autorizao de Servio de Te-lecomunicaes e de Uso de Radiofrequncias.

    Art. 31. Do instrumento de convocao do chamamento p-blico devem constar:

    I - as radiofrequncias, canal ou faixa de radiofrequnciasdemandados;

    II - a descrio da abrangncia geogrfica da utilizao dasradiofrequncias, canal ou faixa de radiofrequncia demandados; e,

    III - o prazo, no inferior a 10 (dez) dias, contados dapublicao do chamamento pblico, para a manifestao do interesseou da oposio quanto ao uso da mesma radiofrequncia, canal oufaixa de radiofrequncias.

    1 A critrio da Anatel, podem constar outras informaesno instrumento de convocao.

    2 A oposio referida no inciso III deve ser acompanhadadas descries e provas necessrias para sua aferio.

    Art. 32. Havendo qualquer manifestao de interesse no usode radiofrequncia, canal ou faixa de radiofrequncias, submetida aochamamento pblico e na hiptese de haver limitao tcnica paraatendimento a todos os interessados, a Anatel deve proceder sualicitao, nos termos do disposto na Seo IV deste Captulo II.

    Pargrafo nico. O objeto da licitao, na hiptese do caput,ser o uso de radiofrequncias, canal ou faixa de radiofrequnciascaracterizado por uma latitude e longitude e um determinado raio emtorno das coordenadas, ou rea geogrfica definida para exploraodo servio de telecomunicaes.

    Art. 33. Havendo manifestao de oposio, a Anatel deveconceder prazo de 10 (dez) dias teis para que os interessados pro-movam acordo de coordenao.

    1 O prazo mencionado no caput pode ser prorrogado pelaAgncia caso se mostre insuficiente para concluso da coordenao.

    2 Inexistindo acordo entre os interessados no prazo in-dicado no caput, a Anatel, por provocao de uma das partes, devedecidir se as radiofrequncias, faixa ou canal de radiofrequnciaspodem ser autorizados nas condies apresentadas no requerimentodo interessado.

    Art. 34. Quando a rea de coordenao incluir territrioestrangeiro, o interessado deve respeitar os procedimentos contidosnos acordos e atos internacionais subscritos pelo Brasil e ratificadospelo Congresso Nacional.

    Art. 35. A manifestao do interesse ou da oposio quantoao uso das radiofrequncias, faixa ou canal de radiofrequncias como objetivo de contrariar a livre competio sujeita os autores damanifestao s penalidades administrativas, que sero determinadasem funo da gravidade do caso, dos danos resultantes para a ad-ministrao do espectro de radiofrequncias e da vantagem auferidapelo infrator, observadas as disposies do Regulamento de Aplicaode Sanes Administrativas.

    Seo IVDa Licitao do Direito de Uso de RadiofrequnciasArt. 36. Havendo limitao tcnica ao uso das radiofrequn-

    cias, faixa ou canal de radiofrequncias e ocorrendo manifestaes deinteresse na utilizao superior ao comportado, a sua autorizaodepende de licitao, na forma e condies estabelecidas na Lei n9.472, de 16 de julho de 1997.

    1 Toda pessoa natural ou jurdica pode recorrer, nos ter-mos do Regimento Interno da Anatel, contra a expedio de au-torizao e consignao sem prvia licitao.

    2 A Anatel, observado o interesse pblico relevante, podereservar faixas ou subfaixas de radiofrequncias para:

    I - atendimento a projetos de incluso social e digital;II - utilizao por rgos de segurana pblica e defesa civil; ou,III - fins exclusivamente militares.

    Art. 37. As licitaes do direito de uso de radiofrequnciasdevem obedecer aos procedimentos previstos no Regulamento deLicitao para Concesso, Permisso e Autorizao de Servio deTelecomunicaes e Uso de Radiofrequncias e s disposies cons-tantes deste Regulamento.

    Art. 38. O julgamento das licitaes do direito de uso deradiofrequncias deve considerar, entre outros, aos seguintes critrios,isolada ou conjuntamente:

    I - maior oferta de preo pblico pelo direito de uso deradiofrequncias;

    II - maior oferta de atendimento, considerando:a) maior rea de cobertura;b) cobertura de reas alm da obrigao contida nos com-

    promisso de abrangncia; e,c) cobertura de reas ocupadas por comunidades com baixo

    ndice de Desenvolvimento Humano (IDH).III - melhor qualidade do uso, considerando:a) melhor aproveitamento ou menor comprometimento re-

    lativo das radiofrequncias, conforme regulado pelo art. 39; e,b) preferncia dos servios de interesse coletivo sobre os

    servios de interesse restrito.IV - menor tempo para atendimento dos compromissos as-

    sumidos na licitao;V - menor preo ou tarifa oferecida ao usurio;VI - melhor atendimento a projetos de incluso digital e

    social;VII - maior compromisso no investimento em pesquisa, de-

    senvolvimento e inovao tecnolgica no Brasil;VIII - melhores condies de compartilhamento das radio-

    frequncias licitadas;IX - melhor oferta de radiofrequncias para pequenas pres-

    tadoras de servios de telecomunicaes, em explorao industrial deradiofrequncias; e,

    X - maior nmero de compromissos assumidos, da relaoprevista no instrumento licitatrio.

    Seo VDa Autorizao de Uso e Consignao de RadiofrequnciasArt. 39. Com a finalidade de permitir maior disponibilidade

    de radiofrequncias para futuras demandas de servios, cada novaautorizao de uso de radiofrequncia deve atender as necessidadesdo interessado com o mnimo comprometimento possvel de espec-tro.

    1 Entende-se por comprometimento a indisponibilidade daradiofrequncia, faixa ou canal de radiofrequncias, pelo perodo daemisso e na rea geogrfica abrangida pela emisso, de forma aprejudicar a sua utilizao por outros interessados.

    2 Sempre que possvel, ser priorizada a reutilizao deradiofrequncias, faixa ou canal de radiofrequncias, antes da au-torizao e consignao de espectro ainda no utilizado.

    3 Sempre que possvel, deve-se evitar a utilizao deconfigurao de proteo para sistemas de radiocomunicao pormeio de diversidade de frequncias.

    Art. 40. Da autorizao devem constar, no mnimo, os se-guintes parmetros:

    I - radiofrequncia, faixa ou canal de radiofrequncias cujouso foi autorizado;

    II - nome, razo social ou denominao do interessado;III - data de emisso e prazo de vigncia da autorizao, com

    ressalva expressa de seu carter precrio;IV - rea geogrfica da autorizao de uso de radiofrequn-

    cias ou a localizao da estao (latitude, longitude e um determinadoraio em torno das coordenadas, ou rea geogrfica definida paraexplorao do servio de telecomunicaes prestado em regime p-blico ou em regime privado ou do servio de radiodifuso);

    V - indicao do uso exclusivo ou no exclusivo da ra-diofrequncia, faixa ou canal de radiofrequncias;

    VI - prazo para a obteno da licena;VII - indicao do servio ao qual se associa a autorizao

    de uso das radiofrequncias;VIII - indicao do uso das radiofrequncias, faixa ou canal

    de radiofrequncias em carter primrio ou secundrio; e,IX - preo pblico pelo direito de uso das radiofrequn-

    cias. 1 As informaes relativas autorizao das radiofre-

    quncias associadas ao direito de explorao de satlite brasileiro ouestrangeiro so definidas por meio de regulamentao especfica.

    2 A Anatel deve publicar o extrato da autorizao noDirio Oficial da Unio.

    Art. 41. A explorao industrial de rede de acesso por rdioe a explorao industrial de radiofrequncias, previstas no art. 14,seguiro os procedimentos estabelecidos neste artigo.

    1 Os interessados devem submeter Anatel o pedidoconjunto de anuncia prvia, contendo:

    I - fundamentao do pedido de compartilhamento, desta-cando a viabilidade tcnica, jurdica e regulatria e as vantagensdecorrentes da explorao industrial;

    II - indicao das faixas, subfaixas e canais de radiofre-quncia envolvidos;

    III - indicao das reas, regies e/ou localidades onde ocor-rer o compartilhamento;

    IV - condies contratuais e remuneratrias;V - cronograma de incio e fim de operao, com provises

    para um eventual fim antecipado da explorao industrial; e,VI - minuta do contrato e eventuais anexos. 2 A Anatel analisar os pedidos caso a caso, para averiguar se

    os efeitos positivos da explorao industrial superam seus eventuais im-pactos em outros objetivos regulatrios, podendo negar ou anuir de for-ma parcial, impondo limitaes geogrficas ou temporais, entre outras.

    3 Na explorao industrial que envolva a cesso de ra-diofrequncias:

    I - a subfaixa de radiofrequncias poder ser utilizada porduas ou mais prestadoras de servios de telecomunicaes, desde queas prestadoras envolvidas sejam autorizadas para a prestao dosrespectivos servios e a subfaixa utilizada esteja originalmente au-torizada a, pelo menos, uma das prestadoras; e,

    II - uma vez concedida a anuncia pela Anatel, ser expedidaautorizao dos recursos de radiofrequncias integrantes da rede deoutra prestadora de servios de telecomunicaes, em carter se-cundrio, pelo prazo previsto no contrato, quando no definido no atode anuncia prvia, sendo o preo pblico devido pela referida au-torizao definido pelo Regulamento de Cobrana de Preo Pblicopelo Direito de Uso de Radiofrequncias.

    4 A eficcia da autorizao prevista no inciso II do 3deste artigo est condicionada vigncia do contrato para ExploraoIndustrial correspondente.

    5 As interessadas que celebram o contrato de exploraoindustrial continuam integralmente responsveis ante a Anatel e aosusurios pelas obrigaes estabelecidas na regulamentao e poraquelas contradas em razo da autorizao de servio e de uso deradiofrequncias.

    6 Fica dispensada de anuncia prvia a explorao in-dustrial:

    I - nos casos em que houver previso em editais ou re-gulamentos especficos;

    II - nos casos de explorao de servio por meio de redevirtual;

    III - quando confinada a municpios com menos de 30 milhabitantes; ou,

    IV - quando limitada exclusivamente a reas rurais, semcobertura de redes de telecomunicaes do Servio Mvel Terrestre.

    7 Realizado acordo de explorao industrial nas hiptesesde dispensa de que trata o 6, as prestadoras envolvidas deverocomunic-lo Anatel a fim de que seja expedida a autorizao de usode radiofrequncias de que trata o inciso II do 3.

    8 Eventuais restries podero ser relaxadas para apli-caes ou instalaes especiais, como metrs, tneis, estdios, zonasfronteirias e outras situaes que a Anatel venha a definir, bem comopara entrantes no mercado, ficando a explorao industrial, nesteltimo caso, sujeita reavaliao peridica e/ou a tempo determinado,compatveis com os prazos de construo de rede prpria da en-trante.

    9 Os contratos de explorao industrial devero conterclusula expressa, dispondo sobre a possibilidade de participao denovos interessados no compartilhamento, em condies isonmicas eno discriminatrias.

    Art. 42. A autorizao de uso de radiofrequncias acarreta odireito de efetuar emisses experimentais antes da obteno da li-cena para funcionamento de estao, para ajustes, medies e testesdos equipamentos instalados e do sistema radiante, na forma e noslimites estabelecidos neste Regulamento e por regulamentao es-pecfica do servio.

    Pargrafo nico. As emisses experimentais devem ser ime-diatamente interrompidas caso venham a causar interferncia pre-judicial em estaes regularmente autorizadas e instaladas operandoem carter primrio.

    Art. 43. O interessado que, aps a autorizao, no pretenderfazer uso das radiofrequncias, faixa ou canal de radiofrequncias,deve comunicar a renncia Anatel.

    Pargrafo nico. O interessado no pode retomar o uso dasradiofrequncias, faixa ou canal de radiofrequncias renunciados, se-no mediante participao em regular procedimento de autorizaoconforme estabelecido no Captulo II deste Ttulo III.

    Art. 44. A consignao implica inscrio das radiofrequn-cias, canal ou faixa de radiofrequncias no Banco de Dados Tcnicose Administrativos para as estaes objeto do requerimento.

    CAPTULO IIIDOS PRAZOS E DA PRORROGAO DA AUTORIZA-

    O DE USO DE RADIOFREQUNCIASArt. 45. A partir da data de publicao do ato de autorizao

    de uso de radiofrequncias no Dirio Oficial da Unio, ser es-tabelecido prazo para utilizao efetiva da radiofrequncia, em carterdefinitivo, nos termos do ato de autorizao do servio associado, nosuperior a 18 (dezoito) meses, prorrogvel uma nica vez, por nomais que 12 (doze) meses, se o interessado comprovar caso fortuitoou fora maior.

    1 O prazo mencionado no caput aplicar-se- quando noestabelecido de forma diversa no edital de licitao ou na regu-lamentao especfica do servio de telecomunicaes ou de radio-difuso.

    2 Computar-se- em dobro o prazo mencionado no caputquando o interessado for rgo ou entidade da administrao pblicadireta e indireta.

    Art. 46. A autorizao de uso de radiofrequncias tem comovigncia o prazo solicitado pelo interessado, observados os seguinteslimites:

    I - no caso dos servios objeto de concesso ou permisso, oprazo remanescente do contrato ou instrumento de outorga; e,

    II - no caso dos servios objeto de autorizao, o esta-belecido no regulamento especfico para o servio de telecomuni-caes ou, na ausncia deste, o prazo mximo de 20 (vinte) anos.

    Art. 47. A prorrogao da autorizao de uso de radiofre-quncias tem como vigncia o prazo solicitado pelo interessado, ob-servados os seguintes limites:

    I - no caso dos servios objeto de concesso ou permisso, oprazo de vigncia do contrato ou instrumento de outorga; e,

    II - no caso de servios objeto de autorizao, o estabelecidono regulamento especfico para o servio de telecomunicaes ou, naausncia deste, o prazo mximo de 20 (vinte) anos.

  • N 213, segunda-feira, 7 de novembro de 2016 9ISSN 1677-7042

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    Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012016110700009

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    1 No caso previsto no inciso II, a prorrogao s pode serefetuada uma nica vez.

    2 A prorrogao, sempre onerosa, pode ser requerida emat 3 (trs) anos antes do vencimento do prazo original, devendo orequerimento ser decidido em at 2 (dois) anos antes do vencimen-to.

    3 O pedido de prorrogao protocolizado fora do prazoestabelecido no 2 deste artigo no ser conhecido pela Agncia ea autorizao de uso de radiofrequncias ser extinta por ocasio dovencimento do prazo original.

    Art. 48. O indeferimento da solicitao de prorrogao daautorizao de uso de radiofrequncias somente ocorrer:

    I - se o interessado no estiver fazendo uso racional e ade-quado das radiofrequncias, faixa ou canal de radiofrequncias quelhe foi autorizada e consignada, nos termos da regulamentao es-pecfica;

    II - se o interessado tiver cometido infraes reiteradas pre-vistas neste Regulamento, no Termo de Autorizao do Direito deUso de Radiofrequncia, ou no Regulamento que disciplina as con-dies de uso da radiofrequncia, em suas atividades; ou,

    III - se tiver sido modificada a atribuio, destinao oudistribuio de faixas de radiofrequncias, bem como as respectivascondies de uso das radiofrequncias.

    Pargrafo nico. Para a verificao da hiptese contida noinciso I, deve ser observado o disposto no Regulamento para Ava-liao da Eficincia de Uso do Espectro de Radiofrequncias.

    CAPTULO IVDO PREO PBLICO PELO DIREITO DE USO DE RA-

    DIOFREQUNCIASArt. 49. A autorizao do uso de radiofrequncias e sua

    prorrogao tm carter oneroso, ressalvados os casos previstos naregulamentao especfica sobre pagamento pelo direito de uso deradiofrequncia.

    Art. 50. Os critrios, formas e metodologia de clculo dopreo pblico pelo direito de uso de radiofrequncias esto disci-plinados em regulamentao especfica.

    Art. 51. Quando houver pedido de associao, a outro ser-vio de telecomunicaes de interesse coletivo, de radiofrequncia jdetida pela interessada em carter primrio, ser devido preo pblicopelo direito de uso de radiofrequncias, nos termos do disposto noRegulamento de Cobrana de Preo Pblico pelo Direito de Uso deRadiofrequncias (RPPDUR), quando no houver outra previso re-gulamentar ou editalcia especfica.

    Pargrafo nico. No clculo do preo pblico previsto nocaput deste artigo, podem ser ponderados compromissos adicionaisdefinidos para o uso da radiofrequncia, conforme regulamentaoespecfica, que devem estar expressos no respectivo instrumento deautorizao.

    CAPTULO VDA INALIENABILIDADE DAS AUTORIZAES DE

    USO DE RADIOFREQUNCIASArt. 52. intransfervel a autorizao de uso de radiofre-

    quncias sem a correspondente transferncia da concesso, permissoou autorizao de prestao do servio a elas vinculada.

    Pargrafo nico. Em caso de prtica de transferncia ir-regular da autorizao, a Anatel deve extinguir a autorizao, de-cretando-lhe a caducidade.

    CAPTULO VIDA EXTINO DA AUTORIZAO DE USO DE RA-

    DIOFREQ