ano 1 nº 6 de 11 à 17 de março de 2013

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VIOLÊNCIA Página 10 Número de mulheres assassinadas aumentou no Distrito Federal GUARDIÃO NOTÍCIAS WWW.GUARDIANNOTICIAS.COM.BR ANO 1 NÚMERO 6 - BRASÍLIA, 11 À 17 DE MARÇO DE 2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA A NOTÍCIA E SEUS BASTIDORES GATA DA SEMANA GATA DA SEMANA ENTREVISTA ASSÉDIO MORAL LIBERTADORES FOTO: EDNEY TORRES Página 7 Página15 Projeto de Lei poderá assegurar direitos de trabalhador que sofrer abuso de patrões Com excessão do Palmeiras, times brasileiros começam bem na Libertadores Página 13 Atualmente trabalhando como Ring Girl, a gata da semana mostra seus atributos aos leitores Em entrevista exclusiva , secretário falou sobre situação no FOTO: REPRODUÇÃO FOTO: REPRODUÇÃO FOTO: REPRODUÇÃO SECRETÁRIO RAFAEL BARBOSA DIZ QUE SAÚDE DO DF MELHOROU Página 3 Recurso gasto pelo GDF com ingressos privilegia poucos FOTO: REPRODUÇÃO Página 4 Dinheiro público financia mordomia Governo adquiriu entradas VIPs ao custo de R$ 1,3 mil. Questionada, Terracap não sabe informar quem serão os beneficiados

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Ano 1 Nº 6 de 11 à 17 de Março de 2013

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Page 1: Ano 1 Nº 6 de 11 à 17 de Março de 2013

VIOLÊNCIA

Página 10

Número de mulheres assassinadas aumentouno Distrito Federal

GUARDIÃO NOTÍCIASWWW.GUARDIANNOTICIAS.COM.BR ANO 1 NÚMERO 6 - BRASÍLIA, 11 À 17 DE MARÇO DE 2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

A NOTÍCIA E SEUS BASTIDORES

GATA DA SEMANAGATA DA SEMANA

ENTREVISTA

ASSÉDIO MORAL

LIBERTADORES

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Página 7

Página15

Projeto de Lei poderá assegurar direitos de trabalhador que sofrer abuso de patrões

Com excessão do Palmeiras, times brasileiros começam bem na Libertadores

Página 13

Atualmente trabalhando como Ring Girl, a gata da semana mostra seus atributos aos leitores

Em entrevista exclusiva ,

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Recurso gasto pelo GDF com ingressos privilegia poucos

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Dinheiro público fi nancia mordomia

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Governo adquiriu entradas

VIPs ao custo de R$ 1,3 mil.

Questionada, Terracap não

sabe informar quem serão os

beneficiados

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BRASÍLIA, 11 À 17 DE MARÇO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS2 DA REDAÇÃO

FGuardian Agênciade Notícias LtdaCNPJ: 13.102.752/0001-05End: SAAN Quadra 03 Bloco A número 79 sala 208CEP: 70.632-300

Diretor PresidenteOdir Ribeiro - DRT 9238/DF

Diretor ExecutivoJoão Zisman

Diretores de ProduçãoEdilson Carlos TorresEdney Torres

Gerente ComercialJoão Zisman

Gerente AdministrativaMeire Coimbra

Gerente de TecnologiaJean Paul Rodrigues

Sub-EditorRicardo Faria

Projeto Gráfi co Mateus Lopes da [email protected]

Equipe de ReportagemCrislene SantosElton SantosJaqueline MendesJean MárcioLucas Alencar

Contatos:(61) 3039-4458(61) 3233-1539

ColaboradoresHomero MateusLuiz SolanoJosé BonettiIldecer AmorimRaimundo RibeiroChico LeiteMarcelo TigreBeto Sá

José Maria SamarcoHenrique Fonseca ChavesRoberto “Morango” SantosLuiz “Batata” MendesGraciliano Cândido

ImpressãoImprima Editora & Gráfica(61) 3356-7654

Tiragem15.000 exemplares

GU

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VENHA FAZER PARTE DE NOSSA EQUIPE

O Guardião espera por você.

Envie seu curriculum para administração@guardiaonoticias.

com.br

Áreas: Executivo de contas, jornalista, fotógrafo, estagiários de comunicação e publicidade

DENTRO W OU FORA?O deputado distrital Cristiano Araújo está no olho do furacão, ele está em uma espécie de guerra política desde eleições das comissões permanentes da Câmara Legislativa. Seu futuro ao lado de Agnelo é indefi nido.

OTÍ

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CORREDORCORREDORCORREDORCORREDORCORREDORCORREDORBASTIDORES DA POLÍTICA - Odir Ribeiro

LEIA DIARIAMENTE: WWW.BLOGRADIOCORREDOR.COM.BR

RÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIO

Não me ofereçam igualda-de por causa de gênero.

Respeito é oferecer distinção pelas capacidades e ainda

me dar fl ores @ReginaBrasília

Gravidez, depilaç�o, menstruaç�o, menopausa, cólica, celulite e amigas falsas. Parabéns mulhe-res, vocês s�o guerreiras.

@_Filosei

Parabenizo as mulheres pelo seu dia, pelas conquistas e, em especial pela capacidade que possuem de exercerem

bem essas conquistas. @adelmir_santana

Metrô 24 horasUma petição com 1.200 assi-naturas que circula na inter-net tem dado o que falar. Os internautas estão lançando a campanha Metrô 24 horas. A intenção é que o Metrô do DF circule 24 horas. De acor-do com os coordenadores da campanha, o metrô seria mais uma alternativa para os moradores do DF. Traba-lhadores como garçons e se-guranças que trabalham na madrugada e utilizam que precisam do transporte públi-co seriam os principais bene-fi ciados. Uma boa iniciativa.

Sem Pedofilia IA Secretaria de Justiça vai voltar com o Projeto Brasil Sem Pedofi lia, na segunda quinzena de março. O pro-grama existe desde 2011 e já atendeu mais de 40 mil pessoas. De acordo com o subsecretário de Promoção dos Direitos Humanos Todi Moreno, a meta do progra-ma dessa vez é atingir mais de 60 mil pessoas.

Sem Pedofilia IIO Brasil Sem Pedofi lia atua fazendo principalmente com palestras nas escolas públicas do Distrito Fede-ral. Para o Todi Moreno a conscientização é a primei-ra arma que o cidadão pode utilizar para colocar pedófi -los na cadeia.

Parabéns ao mulheril varonil do meu Brasil!!! Somos demais, mes-mo! Toda bajulação é pouco... e adoramos bajulação! Então, que os elogios durem pelo menos o dia inteiro!!! Hehehe!

DANIELA FIRME

Sério, eu gosto de ser mulher. Gosto de algumas coisas de mulher-zinha, como maquiagem, sapatos e saias. Gosto de estar sempre bem arrumada, cheirosa, com as unhas e os cabelos bonitos. Agora, tem outras coisas que não gosto. Cólica, fi lme “chick fl ick”, rosas vermelhas. Mas, o melhor de ser mulher é fazer tudo aquilo que eu quero ter liberdade para escolher uma profi ssão, a roupa que quero usar, poder participar de um concurso público e até escolher o marido. Poder também fazer “coisas de homem”, como falar de po-lítica, com homem, de igual pra igual. Votar. Comprar meu carro sem uma orientação. Não sou feminista, porém acho importante, no dia de hoje, reconhecer os direitos conquistados há décadas por outras mulheres e que hoje me proporcionam uma vida feliz, plena, comple-tamente independente. Parabéns a todas as mulheres da minha vida! E a todas que vieram antes. Beijos em todas.

LORENA PACHECO

Chama o Pitman O deputado federal Luiz Pitman (PMDB-DF) virou o novo andarilho da política de Brasília. Basta convidá-lo para um café com bolo para a sua presença se tornar cer-ta. A agenda de Pitman tem sido até mais intensa que a do próprio governador Agnelo. A conversa que rola é que Pit-man e o governador Agnelo Queiroz não andam falando a mesma língua há muito tempo. E outra, o discurso de Pitman tem ido de encontro com o da oposição.

Matagal no Lago NorteUma vergonha o estado que se encontra a ciclo-via que é usada por moradores do Lago Norte, Varjão e Paranoá há um tremendo mata-gal, a denúncia foi feita no Guardian Notícias. Já se pas-saram uma semana da veiculação da reportagem e até agora nada de pro-vidências da Admi-nistração do Lago Norte. Enquanto isso frequentadores precisam conviver no meio do mata-gal que se tornou a ciclovia.

Secretaria estruturada A Secretaria de Condomínios enfi m terá a tão prome-tida estrutura. De acordo com a secretária Regina Cas-tro, as instalações devem fi car prontas até o dia 20 de março. Regina ressalta que depois de tudo concluído o trabalho da Pasta será mais ágil. E a seção que deve mais se benefi ciar com as modifi cações é o Grupo de Análise e Aprovação de Parcelamentos do Solo e Pro-jetos Habitacionais (Grupar) que analisa os processos de regularização de condomínios com maior efi ciência.

Quando penso nos tempos de outrora Meu olhar se perde em desventura Triste vejo o vago desta hora Sou um lago sereno de amargura. Minha boca não sabe de outro beijo Sem desejo ativo morto - vivo Sou um vulto páli-do doutro tempo Que saiu de algum livro assombrativo

E se choro as lágrimas são de plástico Quando batem no chão ninguém escuta Sou fi lósofo não sei de meta-física Alma tísica à espera a cicuta.

*Evan do Carmo é jornalista e escritor

O FILÓSOFO

ativo morto - vivo Sou um vulto páli-

Que saiu de algum livro assombrativo

Quando batem no chão

Sou fi lósofo não sei de meta-

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ENTREVISTA 3BRASÍLIA, 11 À 17 DE MARÇO DE 2013

SECRETÁRIO RAFAEL BARBOSA DIZ QUE SAÚDE DO DF MELHOROU

GUARDIÃO NOTÍCIAS

GDF PROMOVE VACINA CONTRA HPVEm 2012, 90 mulheres morreramno Distrito Federal, devido ao câncer no colo do útero. Para tentar zerar esse número, a Secretaria de Saúde vacinou adolescentes entre 11 e 13 anos. O vírus é uma das principais causas do câncer de cólo de útero. A expectativa é vacinar 65 mil alunas.

Elton Santose João Zisman

redaçã[email protected]

Uma das áreas mais es-senciais em um governo, a saúde pública no Distri-to Federal não alcançou

o índice de aprovação aceitável pela população até o momento, isso em um pouco mais de dois anos de administração. Classi-ficada pelo governador Agnelo Queiroz, logo no início de sua gestão como prioridade, a Pasta tem feito contratações e aquisi-ções de equipamentos.

Tanta importância faz com que o Secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa, converse com o governador diariamente para ten-tar resolver problemas da área. Em entrevista exclusiva ao jornal Guardião Notícias, Barbosa abriu as portas de seu gabinete para fazer um balanço dos dois anos de gestão e as perspectivas para o final de 2014. “Eu me conside-ro um profundo conhecedor da área”, diz em tom de auto-elogio.

Mas a avalanche de reclama-ções como a falta de médicos, demora em filas e para marcar consultas tem colocado o secre-tário em uma situação delicada. Entretanto, ele garante que a po-pulação terá uma saúde melhor até o final de 2014. Para susten-tar a afirmação, Barbosa diz que quando assumiu fez planos para curto, médio e longo prazo. “Hoje já colocamos em prática projetos de longo prazo”, diz.

A entrevista foi concedida para o apresentador do progra-ma Bate-Pronto, João Zisman, do mesmo grupo do jornal Guardião. Ao ser questionado sobre a ava-liação da própria pasta, Barbosa disse “que está melhorando”, mas ainda não chegou ao ideal. Confira os principais trechos da entrevista.

GUARDIÃO NOTÍCIAS - O senhor foi convocado para assu-mir a principal área do GDF. E foi um tema principal em campanha. O que foi feito de início para mu-dar o quadro da área?

RAFAEL BARBOSA - É um tema que é debate no mundo inteiro. Foi tema de maior de-bate na campanha dos Estados Unidos. A Europa vive uma crise imensa e o setor mais atingido foi a saúde. O DF não está fora des-sa realidade. O compromisso do governador de assumir a Secre-taria de Saúde como secretário e governador, do ponto de vista

prático, se deu nos seis primei-ros meses de gestão. Quando ele decretou estado de emergência e criou um gabinete de crise foi uma demonstração de compro-misso de campanha e de colocá--la como prioridade.

GN - O que foi colocado em prática à época?

RB - Visitamos todas as unidades de saúde. Dentro de cada unidade se colocava um planejamento para curto, médio e longo prazo. Logicamente que era impossível que o governador, diante de tantos desafios ficar focado unicamente na saúde. Eu falo e discuto saúde com ele dia-riamente.

EM SUA OPINIÃO MU-DOU ALGUMA COISA?

RB - Eu fiquei muito sur-preso quando entrei aqui e vi todo um processo de desestruturação da sua máquina administrativa. É aí que se começa a ver o cená-rio de destruição em toda a rede de saúde. O choque foi grande. Foi muito trabalho nesses dois anos para a gente chegar e di-zer que a gente respira um pouco melhor. Se perguntar se a saúde está boa, digo que melhorou, mas vai melhorar muito mais. A popu-lação do DF merece uma saúde melhor.

QUAL O BALANÇO QUE O SENHOR FAZ DESSES DOIS ANOS DE GESTÃO?

RB - Encontramos rede com 14 tomógrafos e oito esta-vam quebrados. Hoje, todos fun-cionam. Acabamos com fila de exame de tomografia. Tínhamos 11 mil pacientes esperando para fazer uma ressonância magnéti-ca. O DF tem apenas um equi-pamento. Fizemos um acordo e contratamos cinco clínicas por tabela SUS e reduzimos para sete mil. Encontramos 20 mil pessoas esperando por cirurgia. Em qua-tro meses, em mutirão, fizemos mais de quatro mil cirurgias.

DINHEIRO NÃO FOI PRO-BLEMA PARA A SECRETA-RIA NO INÍCIO DA GESTÃO. HAVIA MEIO BILHÃO DE REAIS APLICADOS EM UM FUNDO DE SAÚDE. O QUE FOI FEITO COM ESSE DI-NHEIRO?

RB - Quando a gente re-cebeu [a secretaria] tinha dinhei-ro aplicado em mercado financei-ro. Em janeiro, nenhum dinheiro dormiu na conta para privilegiar agência A ou B, ou qualquer tipo de aplicação financeira. Nós en-contramos um superávit, que é apurado a cada final de ano, que tinha em torno de R$ 500 milhões e esse recurso foi muito bem vin-do e nós aplicamos grande parte dele. No ano de 2011-2012 ain-da tínhamos esse recurso.

COMO FUNCIONA ESSE FUNDO DE SAÚDE?

RB - O dinheiro que vem do governo federal, por exemplo, vem carimbado. É um dinheiro para ações pontuais. Caso venha para o programa da dengue, eu tenho que necessariamente gas-tar nesse programa. Tem progra-mas que por uma série razões não se executava nada. O dinhei-ro vai acumulando e se apura o superávit e é isso que gera essa receita. Mas lhe digo com certeza que isso [é uma realidade muito próxima do fim.

O SENHOR PODERIA CI-TAR EXEMPLOS DO USO DESSE RECURSO?

RB - Nós temos progra-mado a construção de 32 clínicas de saúde da família até o final de 2014. Foi fruto desse recurso que estava aplicado em superá-vit. A abertura das UPAs e a cons-trução de mais dez também são frutos desse recurso.

POR FALAR EM UPA, QUAL O MAPA DESSAS UNI-DADES ATUALMENTE?

RB - Até hoje foram qua-tro. Licitamos seis e já iniciaram as obras. Até o meio do ano elas estarão prontas e completam dez. E no segundo semestre começam mais quatro, totalizando 14 UPAs.

FALE UM POUCO SOBRE O TERRENO DO ANTIGO CEI-LAMBÓDRAMO.

RB - Aquela área é desti-nada a saúde. Nós planejamos um complexo de saúde. Nós projeta-mos para lá uma UPA. Está pre-visto uma clínica de família, um CAPs e uma academia da saúde. No passado foi uma coisa festiva com carnaval e no futuro será uma coisa sadia para a população.

A POPULAÇÃO RECLA-MA MUITO PELA FALTA DE MÉDICOS ESPECIALISTAS. POR QUE EXISTE ESSA SI-TUAÇÃO?

RB - Existe em certas áreas na medicina que se en-contra dificuldades de se formar especialistas. O mercado privado é muito competitivo. Fizemos três concursos e vários contratos com temporários. Algumas áreas con-seguimos êxito e outras não. Um exemplo é cardiologia. Abrimos um edital para 60 médicos, 12 se inscreveram e cinco tomaram posse. Temos um problema a resolver e estamos conversando com o sindicato da categoria na elaboração de um novo plano de carreira de cargos e salários.

OBSERVA-SE A FALTA DE SENSIBILIDADE DOS SERVIDORES QUE ACOM-PANHAM A FAMÍLIA. O QUE A SES PRETENDE FAZER PARA MELHORAR ESSE QUADRO?

RB - Temos uma preo-cupação grande que é a humani-zação do nosso serviço. Estamos passando nossos profissionais por vários cursos de capacitação. Era comum se chegar à emer-gência e ser recebido por vigias com arma na cintura e ele dava as coordenadas. Isso vai acabar. Vamos contratar em torno de 600 pessoas para trabalhar em nossas portas de entradas. Se-rão recepcionistas capacitados.

POR QUE HOUVE CON-FUSÃO PARA RESOL-VER O PROBLEMA DO MENINO LUCAS PARA A IMPLANTA-ÇÃO DE UM MAR-CA-PASSO DIA-FRAGMÁTICO?

RB - No caso do Lucas, eu coloquei bem claro para que a secretaria com-prasse um equipa-mento daquele,no en-tanto era necessário que o gestor tivesse respaldo legal. É um procedimen-to que não faz parte do rol do SUS. Em momen-to algum, a secretaria disse que não faria o procedimento. Parece que já tem mais 5 ca-

sos identicos ao de Lucas. Pode ter dez, vinte, pode ter trinta. O caminho a seguir enquanto não fi zer parte das diretrizes do SUS é o mesmo caminho do Lucas.

FOI UM CASO ISOLADO, OU ESSE IMBRÓGLIO JU-DICIAL EXISTE EM OUTRAS SITUAÇÕES?

RB - Eu tenho vários medicamentos aqui que não tem registro na Anvisa, sem indicação de bula para usar em determina-da patologia que tem um decreto recente que me dá respaldo legal para que eu não use esse remé-dio no paciente, mas que vem o juiz e manda comprar, senão eu vou preso.

O SENHOR TEM ALGUMA PRETENSÃO POLÍTICA?

RB - Eu nunca fui can-didato a nada. Sou um militante político. Participei de todo mo-vimento estudantil. O meu foco hoje é cuidar da saúde. Acho muito prematura tratar de candi-datura agora. Se no futuro houver necessidade de se discutir um projeto p0olítico eu estou a dis-posição do partido.

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4 POLÍTICABRASÍLIA, 11 À 17 DE MARÇO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

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POLÊMICA DOS VETOSBancadas de ES e RJ entram com ação no STF contra derrubada de veto dos royalties. A ação foi protocolada eletronicamente durante a madrugada e deve ser analisada pelo ministro Luiz Fux, relator de outras ações sobre o tema.

LUIZ SOLANOREPÓRTER DO

PLANALTO

MÉDICOS ESTRANGEIROS O Governo Federal do PT, estuda as

possibilidades de atrair médicos estrangei-ros, de preferência de Cuba, que além da medicina são especializados em guerrilha e doutrina comunista. Eles devem atuar em áreas pobres e do interior, onde a popu-lação é analfabeta, entrando em qualquer conversa, caindo como um patinho.Foi as-sim que Fidel Castro fez a revolução cuba-na, enganando as pessoas e depois deu o golpe que já dura 49 anos. Doutrinando a população do interior, a presidente Dilma , com esse esquema “humanitário”, poderá ter um exército de famintos e desemprega-dos para avançar contra a democracia, bur-guesia, banqueiros, líderes políticos e dar o seu desejado e almejado golpe de estado.Vamos fi car atentos e vigiar os passos des-ses médicos que virão, principalmente de Cuba. Não esqueçam que em Angola, pre-cisamente em Luanda, os médicos cuba-nos fi zeram um trabalho “humanitário” e depois houve uma guerra civil naquele po-bre páis africano.

REGULAÇÃO DA MÍDIAO PT da presidente Dilma, está trabalhan-

do para a regulação da imprensa no Brasil. É um sinal de ditadura. Só não haverá golpe se as Forças Armadas entrarem em ação.Dilma tem uma birra da mídia brasileira e das colunas de leitores que fazem criticas ao governo federal, que são monitoradas pelos diretórios do PT em todo o Brasil e enviadas para o Palácio doo Planalto. Pelo que eu sei, no Anexo I do Palácio do Planalto, tem uma sala com alguns servidores só fazendo esse tipo serviço que é repassado para o gabine-te presidencial para saber queme é quem na política e na imprensa do Brasil. Um serviço que está funcionando melhor que o extinto SNI-Serviço Nacional de Informações.

CAPITANIA HEREDITÁRIAO Setor Hospitar Sul foi transformado

em “capitania hereditária”, com áreas pu-blicas, sendo fechadas e transformadas em estacionamentos pagos, com muito dinheiro sendo arrecadado pelos “falsos” donos das áreas. É preciso que o Ministério Público investige essa situação, que acar-reta prejuizos para os proprietários de car-ros que se dirigem aquele setor, por onde passam cerca de 30 mil por dia. Agora o detalhe mais importantes dessas “capita-nias hereditárias”, é se houver um roubo de carros os donos desse comércio não se responsabilizam pelos danos causados nos veículos. Pelos cálculos que eu fi z, são arrecadados em torno de 70 mil reais, por dia, com o pagamento das taxas de esta-cionamento para ocupar a vaga por apenas algumas horas.

COPA DAS CONFEDERAÇÕES

Sem direito à entradas, povo vê Terracap "presentear" parceiros GDF adquiriu entradas VIPs ao custo de R$ 1,3 mil e não explica destino. Enquanto isso, população não conseguiu comprar entradas para o evento

Elton [email protected]

Na série de reportagens que o jornal G u a r d i ã o

Notícias vem realizan-do sobre as obras do Estádio Nacional Mané Garrincha, é possível identifi car a importân-cia que a arena tem para o GDF a despeito de ou-tras áreas prioritárias, como saúde e educação no governo do Distrito Federal. O GDF já con-sumiu dos cofres públi-cos quase R$ 1,6 bilhão. A história, porém, teve mais um capítulo intri-gante que é esta sendo a

polêmica obra. Nos últimos dias, o

brasiliense foi informa-do que a Terracap, em-presa responsável pelo estádio, comprou mil ingressos, além de uma ala VIP para a cerimônia de abertura da Copa das Confederações, num va-lor de R$ 1,5 milhão. Isso com a justifi cativa de que a Copa “será muito mais do que um jogo. Terá simbolismo ainda maior, já que é evento--teste para a Copa do Mundo da FIFA 2014. A notícia pegou de surpre-sa os cidadãos que ten-tavam comprar uma en-trada para o evento, mas que não conseguiram.

Quando o caso estou-rou, a Terracap se posicionou. A jus-

tifi cativa, no entanto, não convenceu os eleitores de Agnelo Queiroz. Em nota ofi cial emitida à época, a estatal sustentou que a compra teve que ser efeti-vada por que “a FIFA, até o momento, não reservou in-gressos aos governos locais. Sendo assim, para garantir representatividade durante a cerimônia de abertura da Copa das Confederações da FIFA 2013, a cidade-se-de adquiriu ingressos”.

Entretanto, o que a em-presa deixou a desejar, foi a resposta quanto ao des-tino dos ingressos. Afi r-mou que é uma “agência de desenvolvimento eco-nômico e social do DF” e “estabelece uma política de atração de investimen-tos para a cidade. Ao ad-quirir ingressos, ela cum-pre seu papel no fomento de relações institucionais para aplicar esse progra-ma de desenvolvimento”.

SEM INGRESSOSQuando foram abertas as inscrições para adqui-

rir um ingresso, muitas pessoas reclamaram por que não conseguiram. Uma delas foi a moradora do Riacho Fundo II, Dayana Almeida. Ela e seu irmão tentaram adquirir duas entradas para a cerimônia.

Ao saber que a Terracap comprou mil ingressos, Dayana sugeriu:“Eles deveriam fazer uma espé-cie de promoção para pessoas de baixa renda que não pode comprar. Tem gente que nem passa pela cabeça participar de um evento deste porte”, disse Dayana Almeida.

OUTRO LADO

ANÁLISE DA NOTÍCIA – O GDF, através da Terracap, demonstrou com a aquisição dos ingressos e do camarote, uma total frouxidão nos parâ-metros de zelo ao erário, na medida em que usa recursos públicos para premiar poucos. A omissão dos nomes dos reais benefi ciários dessa mordomia é uma verdadeira afronta ao cidadão comum que tem que enfrentar uma absurda guerra para comprar os caríssimos ingressos para assistir os jogos no estádio que está sendo construído com o dinheiro do povo do Distrito Federal.

Page 5: Ano 1 Nº 6 de 11 à 17 de Março de 2013

BRASÍLIA, 11 À 17 DE MARÇO DE 2013 POLÍTICA 5GUARDIÃO NOTÍCIAS

POLITIQUÊSPOLITIQUÊSPOLITIQUÊSANÁLISE POLÍTICA COM CORAGEM

João Zisman

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LEIA DIARIAMENTE: WWW.GUARDIANNOTICIAS.COM.BR

ArtistaHabilidoso na arte de se segurar no man-dato que está por um fi o, o deputado Raad Massouh acabou virando presidente da Comissão de Segurança da CLDF. Se se-gura Raad!

Na cabeça!De nada adiantou os sucessivos adiamentos das sessões da CLDF para a votação dos cargos das Comissões permanentes da Casa, a fi m de que fossem eleitos os preferidos do Buriti. Deu Cris-tiano Araújo na cabeça!

ApelandoAo término da votação que elegeu Cristiano Araújo para presidência da CAF, o líder do bloco PT/PRB, deputado Chico Vigilante, de tão ir-ritado soltou essa pérola: “O gover-no perdeu porque não aceitou pagar o que queriam. Esse tempo passou”.

Apelando IIDiante de desabafo de quem per-deu, cabe agora ao deputado Chico Vigilante explicar direitinho à socie-dade: O por quê? Quem? O que foi cobrado do governo? E de qual tem-po ele se refere?

Para onde vais?Qual será o destino partidário do deputado Cláudio Abrantes? O ex Cristo da encenação da Paixão em Planaltina deveria saber que de pro-messas o inferno está cheio.

Bye ByeAlguns administradores regionais já estão em compasso de espera de suas exonerações. Tudo indica que o Diário Ofi cial fi cará cheio após a con-clusão da composição das Comissões da CLDF.

Senhor Imediato O deputado Robério Negreiros vem virando fi gurinha carimbada em todas as grandes ne-gociações políticas na CLDF. O “marinheiro de primeira viagem” já foi promovido a Imediato.

Pimenta ForteCircula por aí que um tucano de altíssi-ma plumagem poderá ser o novo diri-gente-mor do PSDB no Distrito Federal. O cheiro das especulações lembra o de uma pimenta forte.

Visto NegadoO ex-ministro Zé Dirceu, condenado pelos cri-mes do Mensalão, fez de tudo para conseguir autorização do Supremo Tribunal Federal para participar do funeral do seu amigo Hugo Chá-vez, na Venezuela. Resultado: o Presidente do STF Joaquim Barbosa negou o pedido. Agora, Zé vai ter que chorar muito por aqui.

Papa brasileiro?O nome do Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odílio Scherer, tem ganhado muita força entre as principais lideranças da Igreja Católica que parti-ciparão do Conclave que elegerá o novo Papa. A escolha de Dom Odílio para ser o novo Papa seria um verdadeiro prêmio para o Brasil, que é consi-derado o país mais católico do mundo.

Agindo com o fígadoAbsurda a justifi cativa Governo de que há um “clima de insegurança” na Câmara Distrital para retirar da pauta legislativa o PPCUB – Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico e a LUOS – Lei de Uso e Ocupação do Solo. O Buriti de-monstrou que agiu com o fígado por ter sido contrariado com a escolha de Cristiano Araújo para Presidência da Comissão responsável pela análise dos projetos.

Pepinos do JoeOs indicados do deputado Joe Valle con-tinuam a descascar os pepinos da Ceasa--DF. Bem articulado, Joe Valle permane-ce ampliando sua participação no GDF.

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CAOS NA SAÚDE

Consulta marcada leva até 4 meses para ser realizada na rede pública

6BRASÍLIA, 11 À 17 DE MARÇO DE 2013

CIDADES GUARDIÃO NOTÍCIAS

Pacientes que precisam realizar exames são orientados a procurar clinicas ou hospitais particulares caso queiram agilidade no atendimento

LAVAGEM DE DINHEIROPresos delegados e doleiro investigado por lavagem de dinheiro Delegados passavam informações sigilosas a investigado, diz denúncia. Doleiro era investigado por lavagem de dinheiro desde 2008.

EXPLICAÇÕES

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Em depoimento, pacientes relatam a dura rotina enfrentada nos hospitais do Distrito Federal. Uma consulta pode levar quatro meses para ser feita

Crislene [email protected]

Muitos relatam que são in-formados da falta de vagas

para marcação de consul-tas, aparelhos quebrados e principalmente, falta de profi ssionais da área.

Postos de saúde e hospi-tais da rede pública de saú-de do Distrito Federal estão em um caos que parece não ter mais fi m. Enquanto muitos aguardam esperan-çosos por uma vaga na rede pública de saúde do Distri-to Federal, o governo tenta mostrar que a situação não é bem assim. Em entrevis-ta ao Guardião Notícias, alguns pacientes foram entrevistados no posto de saúde localizado na quadra

512, Samambaia Sul, Clíni-ca da família e Hospital de Samambaia, declaram uma situação comum, muitos co-nhecem de perto a situação- o descaso.

Alguns pacientes disse-ram que muitas vezes pre-cisam esperar até 4 meses para realizar consulta ou exame, após a marcação da mesma. Muitos disseram inclusive, que são orienta-dos a procurar hospitais e clínicas particulares, caso queiram atendimento mais rápido ou até mesmo para a simples coleta de material para exames.

A doméstica Clarisse Cordeiro, moradora de Sa-mambaia, relatou que ten-tou marcar consulta em dezembro de 2012 no posto localizado na quadra 512, em Samambaia Sul, porém só tinha vaga para clíni-ca médica 4 meses depois. “Achei um absurdo, quando a moça disse a data eu nem acreditei, então quer dizer

que tenho que pagar plano de saúde, sem condições fi -nanceiras, é isso?” disse in-dignada com a situação.

Para Francisca Lopes, que precisa realizar exames de mama a cada 6 meses, a situação é ainda mais com-plicada. “Já fui a vários hos-pitais, quando cheguei no Hospital de Samambaia dis-seram que preciso primeiro marcar consulta no posto,

De acordo com a Secretaria de Saúde, reagentes para os exames de doença de Chagas e espermocultura não estão em falta. O GDF informou que chegou a implantar exames para diagnosticar HTLV 1 e HTLV 2 na rede pública, mas a demanda não foi sufi cien-te para manter o atendimento. A secretaria orientou que pacientes devem procurar a Gerência de Apoio e Diagnóstico (Gead), no pe-ríodo da manhã, para marcação dos exames.

No Hospital de Samambaia

disseram que preciso primeiro

marcar consulta no posto, mas quando

chego ao posto, dizem que não

tem vagaAchei um absurdo,

quando a moça disse a data eu nem

acreditei, então quer dizer que

tenho que pagar plano de saúde, sem condições

financeiras, é isso?

mas quando chego ao posto, não tem vaga, e fi ca nessa, acabo muitas vezes pedindo dinheiro para os fi lhos e fa-zendo consulta particular.”

Luciana Andrade Rama-lho, 32 anos, moradora de Ceilândia, precisa realizar procedimentos ginecológi-cos semestrais, pois tenta engravidar a 2 anos, porém sem o resultado em mãos, ela não consegue dar con-tinuidade ao acompanha-mento médico. Em mais uma tentativa no hospital de Base, foi orientada a buscar o posto de saúde ou aguardar

a Carreta da Mulher, “Tem hora que penso em desistir de tudo, é muito difícil pen-sar que meu fi lho depende de uma gestão, gestão essa que não funciona” disse.

O Distrito federal está com uma situação pior ain-da, não possui o reagente do exame de toxoplasmose, está em falta na rede de saúde. De acordo com uma enfermeira que trabalha no Hospital de Base, o reagente está em falta e sem previsão de chegada. O valor de cada exame de to-xoplasmose na rede particu-lar pode chegar a R$ 300.

Con� ra a entrevista do Sec. de Saúde Rafael Barbosa na Página 3.

Page 7: Ano 1 Nº 6 de 11 à 17 de Março de 2013

COMPORTAMENTO

Assédio moral no ambiente de trabalho. Saiba como identifi car Problemas entre empregador e empregado podem passar despercebidos causando danos à saúde. Projeto de Lei poderá amparar quem sofrer abusos

BRASÍLIA, 11 À 17 DE MARÇO DE 2013 CIDADES 7GUARDIÃO NOTÍCIAS

Embalagens de lubrifi cantes serão recolhidas em ofi cinas e postos do DF

RECICLAGEM

COMO FUNCIONA

Crislene [email protected]

O Governo do Distrito Federal as-sinou, na última semana, docu-mento de adesão ao programa

Jogue Limpo. O programa visa o reco-lhimento do material como forma de desenvolvimento sustentável. Agora, estabelecimentos que usam lubrifi can-tes para prestar serviços, como postos de gasolina e concessionárias de carros,

terão recolhidas as embalagens plás-ticas pelos próprios fabricantes,

importadores e distribuido-res do produto.

O governo garantiu que o projeto refl ete as ações do DF para se adequar à Polí-tica de Resíduos Sólidos e que o projeto não trará cus-tos aos cofres do governo. O recolhimento se dará por

um caminhão que atenderá 250 postos de combustível licenciados, além de redes de concessionárias e ofi cinas de todo o DF. O programa cria sistema de recolhimento e destinação das embala-gens.

De acordo com o secretário do meio ambiente Eduardo Brandão, a dinâmi-ca, chamada de logístia reversa, é uma garantia de que “as embalagens serão descartadas corretamente sem prejuízo ao meio ambiente”.

A ação contará com caminhão para atender 250 postos de combustível licenciados, além de redes de concessionárias e ofi cinas de todo o DF. O projeto será executado em até 45 dias

O veículo irá recolher o material, que será pe-sado, limpo, compactado e encaminhado a usi-nas de reciclagem. O caminhão tem tecnologia de transferência de dados sobre coleta que permitirá o compartilhamento das informações sobre cada coleta com a secretaria do meio ambiente.

Recolhimento em outros estados

Nos dois primeiros meses de 2013, mais de 6 milhões de embalagens foram recolhidas em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Desde 2006, cerca de 180 milhões de embalagens foram coletadas e encaminhadas para reciclagem.

terão recolhidas as embalagens plás-ticas pelos próprios fabricantes,

importadores e distribuido-res do produto.

O governo garantiu que o projeto refl ete as ações do DF para se adequar à Polí-tica de Resíduos Sólidos e que o projeto não trará cus-tos aos cofres do governo. O recolhimento se dará por

um caminhão que atenderá 250 postos

São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Desde 2006, cerca de 180 milhões de

foram coletadas e encaminhadas para reciclagem.

Crislene [email protected]

Um dos princi-pais motivos do assédio é o fato de o

empregador desejar o desligamento do fun-cionário, mas não que-rer demiti-lo, em função das despesas trabalhis-tas decorrentes.

O assédio moral atualmente é um dos

pontos mais discuti-dos em tribunais ,

quando trata-se de direito tra-

balhista. Na era em que

o stress e a de-

pres-são

convivem rotineiramen-te com os trabalhadores, o assédio pode passar despercebido pelos em-pregados. Muitos des-conhecem a legislação, que aponta fatores que podem ser considera-do agressão moral, por parte da empresa com o funcionário.

A agressão men-tal pode ser visto de várias formas. Pode acontecer, quando houver falta de condi-ções para permanência no trabalho, especifi -camente é entendida quando ocorre perse-guição sistemática e submissão a compor-tamentos vexatórios, humilhantes e degra-dantes. Um simples olhar reprovando dia-riamente o trabalho feito pelo empregado, uma exclusão de ati-

vidades do empre-gado aos poucos,

o esvaziamento da sua função,

entre outros. Pode ser considerado assédio moral, coação moral, calúnia ou difamação no local de trabalho, se o trabalhador é sub-metido com freqüência a situações vexatórias, mantido em situações que possam expor sua identidade, e sempre que é comparado

a outros empregados com hostilidade. Além do cumprimento de metas inatingíveis ou, no extremo oposto, dá menos trabalho ao fun-cionário, afetando sua auto-estima.

A agressão moral pode causar danos ir-reparáveis à saúde da vítima. De acordo com o médico do trabalho, Geraldo Costa, especia-lista no assunto, o “as-

sédio moral é a violação do direito cotidiano e se dá quando uma pessoa se comporta para rebai-xar o outro nos mais di-ferentes meios”.

Para comprovar a coação o trabalhador pode usar testemu-nhas, e-mails e even-tuais tratamentos mé-dicos provocados pelo estresse para provar o assédio. Geralmente os que sofrem assédio são os bons empregados da empresa. Porque há um temor tanto do superior hierárquico como de seus colegas de trabalho de que ele se desenvolva. O as-sunto pode ser levado a justiça, para reparo dos danos causado á vítima.

Há casos de assédio em que o chefe prejudi-ca um funcionário que não gosta, negando, por exemplo, folgas em emendas de feriado quando outros empre-gados são dispensados.

PROJETO DE LEI

Existe um Projeto de Lei 6757/10, em analise na Câmara do Deputados, de autoria do Senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), que inclui na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5.452/43) a indenização de 10 vezes o valor do salário do traba-lhador, por coação moral no trabalho. No texto original, abusos e humilhações so-fridas nas relações de tra-

balho poderão penalizar o empregador que tiver com-portamento hostil, além disso, o empregado pode-rá considerar rescindido o contrato e pleitear indeni-zação quando o emprega-dor ou superior hierárquico praticar “coação moral, por meio de atos ou expressões que tenham por objetivo ou efeito atingir sua dignida-de e/ou criar condições de trabalho humilhantes ou degradantes, abusando da autoridade que lhes confe-

rem suas funções”. O texto prevê também que o juiz deverá dobrar o valor des-sa indenização nos casos em que a culpa for exclu-siva do empregador.

Inácio Arruda, autor do projeto, cita que a Consti-tuição Federal já garante ao trabalhador uma relação de trabalho protegida contra des-pedida arbitrária ou sem justa causa, mas ainda deixa de fora a proteção para

os casos em que o traba-lhador é forçado a pedir sua própria demissão.

tuição Federal já garante ao trabalhador uma relação de trabalho protegida contra des-

fora a proteção para

sua própria demissão.

O assédio moral atualmente é um dos

pontos mais discuti-dos em tribunais ,

quando trata-se de direito tra-

balhista. Na era em que

o stress e a de-

pres-são

várias formas. Pode acontecer, quando houver falta de condi-ções para permanência no trabalho, especifi -camente é entendida quando ocorre perse-guição sistemática e submissão a compor-tamentos vexatórios, humilhantes e degra-dantes. Um simples olhar reprovando dia-riamente o trabalho feito pelo empregado, uma exclusão de ati-

vidades do empre-gado aos poucos,

o esvaziamento da sua função,

a outros empregados com hostilidade. Além do cumprimento de metas inatingíveis ou, no extremo oposto, dá menos trabalho ao fun-cionário, afetando sua auto-estima.

A agressão moral pode causar danos ir-reparáveis à saúde da vítima. De acordo com o médico do trabalho, Geraldo Costa, especia-lista no assunto, o “as-

PROCESSO TRABALHISTASegundo especialistas em Direito Traba-

lhista, boa parte da população brasiliense não sabe que existe a possibilidade de processar seus chefes empregadores em virtude de hu-milhações no trabalho. Algumas situações são

mantidas, inclusive pelo medo da perda do emprego, e prefere submeter-se ao assédio

moral a reclamar seus direitos na Justiça.

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BRASÍLIA, 11 À 17 DE MARÇO DE 2013 8 CIDADES GUARDIÃO NOTÍCIAS

De acordo com a ANEEL, o consumidor por ser restituído por eventuais prejuízos causados por interrupção de energia elétrica. Saiba como proceder

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CEB

Prejuízos por queda de energia elétrica podem ser ressarcidos

HABILITADOS

Detran-DF oferece curso gratuito para quem quer perder o medo de dirigir

Crislene Santos

O Departamento de Trân-sito do Distrito Federal (Detran-DF) está com

inscrições abertas para três turmas do curso de iniciação à superação do medo de dirigir. As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de março pela in-ternet, no menu “Educação – Curso de iniciação à superação do medo de dirigir”.A seleção será por ordem de inscrição.

A carga horária é de 28 ho-ras aulas. São 35 alunos por turma. O número de aulas por turma varia, no matutino acontecerão 7 encontro, e no noturno serão 8 encontros. As aulas são teóricas e ministra-das na Escola Pública de Trân-sito, em dois turnos:

Matutino (08h15 às 11h45): 11 de março de 2013.

Aulas nos dias: 11, 13, 15, 18, 20, 22/março de 2013 e 12/abril de 2013

Noturno 01 (18h30 às 22h): 11 de março de 2013.

Aulas nos dias: 11, 13, 15, 18, 20, 22/março de 2013 e 12/abril de 2013

Noturno 02 (18h30 às 22h): 12 de março de 2013.

Aulas nos dias: 12, 14, 19, 21, 26/março de 2013 e 02 e 18/abril de 2013

Crislene [email protected]

O período de chuvas faz nascer fl ores e frutos, mas

também geram cons-trangimentos como bueiros entupidos, ala-gamentos, além das fre-quentes quedas de ener-gia, que podem causar danos à equipamentos elétricos, decorrentes das descargas elétricas. Muitos consumidores no Distrito Federal igno-ram e desconhecem a lei, onde diz que as conces-sionárias de energia elé-trica podem ser respon-sabilizadas pela queima de aparelhos eletrônicos. Como proceder nesses casos, o que deve ser feito e como procurar o órgão responsável, para que haja a devida repa-ração?

Para que haja o res-sarcimento dos pre-juízos causados pela queda de energia, o con-sumidor deve entrar em contato imediatamente com a Companhia de Energética de Brasília (CEB) informando, no momento em que for feito a solicitação de reparação: data e horá-rio, detalhamento dos aparelhos danifi cados, tais como ano e modelo, é também a nota fi scal do produto. O procedi-mento pode ser feito em

Em caso de danos provocados por queda de energia, consumidor deverá ser indenizado

RESSARCIMENTO RECURSO NEGADODentro de 15 dias corridos, contados da vistoria, a concessionária de energia deve informar ao consumidor sobre a aceitação ou não do seu pedido. Caso o pedido seja acolhido, o ressarcimento deve ser reali-zado em 20 dias, contados da resposta. O ressarcimento poderá acontecer mediante a troca ou reparo do produto ou, ainda, me-diante a restituição do seu valor.

Em alguns casos, a responsabilidade pode ser afastada da empre-sa, dentre elas: se fi car provado que o dano não foi causado pela queda de energia; se o consumidor, sem autorização da concessio-nária, ainda no período para vistoria, providenciar o reparo do equi-pamento; se os danos forem causados por defeitos na instalação interna da residência do consumidor.Na hipótese do ressarcimento ser indeferido, o consumidor deve receber um formulário, escrito contendo, dentre outros, as razões do indeferimento e o número do processo junto à concessionária.

até 90 dias corridos, a partir do dia que acon-teceu a danifi cação no aparelho. A concessio-nária elétrica pode ser acionada por qualquer um dos canais de co-municação que dispo-nibilizar ao consumi-dor, seja ele telefone, e-mail ou endereço.

A concessionária dispõe de um prazo de 10 (dez) dias corridos para vistoriar os equi-pamentos danifi cados. Prazo que pode ser re-duzido a 01 (um) dia útil, se o aparelho em questão for destinado ao acondicionamento de alimentos ou me-

dicamentos. A vistoria pode acontecer na re-sidência do consumi-dor, distribuidora, ou em empresa autoriza-da.

Vale ressaltar, que o consumidor não deve inviabilizar o procedi-mento, ou seja, indicar empecilhos para que não haja a vistoria, sob pena de sua solicitação ser recusada. Caso o produto ainda esteja dentro do período de garantia, o indicado é que a vistoria seja realizada em estabe-lecimento autorizado pelo fabricante. Por isso é necessário man-

ter guardadas as notas fi scais dos produtos adquiridos.

“Caso a empresa fornecedora de energia se recuse ao ressarci-mento o consumidor poderá levar seu caso ao Órgãos de Proteção e Defesa do Consumidor e também ao Poder Ju-diciário. Por fi m, é im-portante observar que eventuais danos morais e outros prejuízos ma-teriais, via de regra, so-mente serão recompos-tos com a propositura de ação judicial” disse o advogado especialista em Direito do Consu-midor, Luiz Nogueira.

Curso é voltado a condutores habilitados em qualquer categoria

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BRASÍLIA, 11 À 17 DE MARÇO DE 2013 CIDADES 9GUARDIÃO NOTÍCIAS

Brasília é dona de um quadrilátero inconfundível que engloba shoppings, espaços gourmets e grifes importadas, atraindo um público mais selecionado

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GRANDES MARCAS

Crescimento comercial traz lojas conceituadas para o DF

MAUS TRATOS

Selo especial será concedido à empresas que não usam animais

Cidade vem se tornando importante alvo das grandes lojas de moda do mundo

Crislene [email protected]

Segue para ser analisado na Câmara, o Projeto de Lei 4586/12, do de-

putado Ricardo Izar (PSD--SP), que cria o selo nacional “Brasil sem Maus-Tratos”. A marca será concedido a em-presas e a instituições que não utilizem animais em ex-perimentos científi cos, como a pesquisa de medicamentos. Vale destacar que, os funcio-nários da empresa deverão ser conscientizados da neces-sidade de defesa dos direitos dos animais.

De acordo com o proje-to, a cada dois anos, órgãos competentes irão verifi car as condições das empresas ca-dastradas voluntariamente para a obtenção do selo. Tais empresas deverão comprovar, documentalmente, que se pre-ocupam com a defesa dos di-reitos dos animais e também com práticas sociais em bene-fício de jovens, idosos, pesso-as com defi ciência e pessoas de baixa renda.

Uma comissão avaliado-ra será formada por repre-sentantes dos ministérios da Saúde; da Ciência e Tecno-logia; e do Meio Ambiente. As despesas decorrentes da execução da lei correrão por conta de dotações orçamen-tárias próprias.

O projeto tem caráter con-clusivo e será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Susten-tável; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Co-mércio; de Finanças e Tri-butação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Crislene [email protected]

A Avenida Oscar Frei-re que se cuide, pois Brasília está em ascen-são no que se refere a

crescimento de lojas conceitua-das da moda. A cidade ganhou destaque desde que foi inaugu-rada unidade Iguatemi Brasília, tornando-se uma rival de peso na disputa pelo título de cartão--postal do consumo. Já podem ser localizadas lojas como a Vic-tor Hugo, Channel, Dior e repre-sentantes de outras grandes mar-cas importadas e nacionais.

O interesse em consolidar es-sas lojas na capital, deu-se pela economia das pessoas que aqui residem, é uma concentração de poder legislativo, executivo e ju-diciário. Com isso, os lojistas e proprietários de grandes marcas, logo viram a oportunidade de re-torno rápido. “O movimento de pessoas é constante e, para o per-fi l do nosso negócio, focado nas classes A e B, a área é ideal. Por aqui, passam vários executivos que precisam de roupas, sapatos

Justiça e de Cidadania.

FOTO: REPRODUÇÃO

Uma iniciativa trouxe para os arredores da capital, um sho-

pping diferente que possui pro-dutos de alta qualidade, marcas nacionais e internacionais com descontos de até 80% o ano inteiro. Os Outlets ganham cada dia mais espaço no Brasil e têm conquista-do cada vez mais adeptos.

O Outlet Premium Brasília é um empreendimento do grupo General Shopping, localizado às margens da BR-060, em Alexânia, município que integra a microrre-

gião da capital federal. Com uma área de 121 mil m² e

um projeto arquitetônico inspira-do na arquitetura do plano piloto da capital do país.

Para Carla Roseane, o shopping é uma opção efi ciente, apesar da sistância mantida da capital, “Eu compro muita coisa no Outlet, os preços são bons, tem um leque de opções para todo tipo de público, o ruim é a distância do Df. Sem-pre vou com a família, pelo menos uma vez ao mês”

e bolsas”, diz Angélica Costa, ge-rente de uma multimarcas.

“Aqui eu encontro tudo que preciso, nem preciso viajar para São Paulo em busca de roupas que qualidade, aqui em Brasília encon-tro com facilidade lojas de roupas, sapatos e relógios” disse a empre-sária e consumidora assídua de uma grande grife, Ana Ribeiro.

“Muitas vezes eu compro nas

entrequadras do Plano Piloto, pois tem grande variedade de roupas boas, com preços bons” comentou a assessora técnica, Paula Limiro.

Para se ter uma idéia, o preço de um ponto no shopping recém--inaugurado varia, podendo che-gar a R$ 2 milhões. Já o aluguel, segundo administradores, vão de R$ 8.000 a R$ 30 mil por mês.

O M2 MAIS CARO Águas Claras apresentou

os maiores valores absolutos e por metro quadrado de lojas comerciais à venda no mês de junho de 2012, segundo divul-gação feita pelo Sindicato da Habitação do Distrito Federal (Secovi-DF).

Foram analisadas 11 ci-dades do DF. Guará, Paranoá, Sobradinho e Riacho Fundo. Brasília fi cou em segundo lu-gar em valor absoluto nos imó-veis comerciais e o Gama em segundo em m² e em último lugar em valor absoluto.

Segundo a proprietária de loja de bolsas em um dos shoppings da cidade, Sarah Schutzz, “O investimento em Águas Claras é lucrativo, é uma região com muitas pes-soas de classe média, se você quer vender, aqui consegue”.

Outlet Premium Brasília

Page 10: Ano 1 Nº 6 de 11 à 17 de Março de 2013

BRASÍLIA, 11 À 17 DE MARÇO DE 201310 CIDADES GUARDIÃO NOTÍCIAS

Violência contra mulheres tem se tornado rotina, no início de março, dois assassinatos comoveram a cidade

ESPECIAL MULHER

Cresce número de assassinatos de mulheres por ex-companheiros no Distrito Federal

Crislene [email protected]

A violência contra a mulher no Distrito Federal está cada dia mais presente

no cotidiano das pessoas. Na primeira semana de março, Fernanda Grasielly, 25 anos, foi assassinada dentro de um Shopping na Octogonal, pelo ex companheiro. Na outra se-mana, Benilde Rosa, 41, enfor-cada com um fi o de telefone pelo ex-marido. Tudo aconte-ceu no mesmo período do jul-

gamento do Caso Eli-za Samudio, morta

em 2010, a man-do ex-goleiro

Bruno Fernandes de Sousa.Quatro entre cada dez mu-

lheres brasileiras sofrem ou já sofreram violência doméstica, e não diferente disso está a situação da mulher na capital da República. Em menos de uma semana, duas mulheres foram assassinadas por seus ex-companheiros no DF. Uma morta a facadas dentro de um shopping na Octogonal e a ou-tra, morta enforcada por um fi o de telefone, no Gama. Nes-sa matéria especial, o Guar-dião mostrará casos de mulhe-res que foram mortas por seus companheiros, como denun-ciar e como buscar proteção judicial em casos de ameças.

Enquanto a morte da ven-dedora Fernanda Grasielly Almeida Alves, 25 anos, confi -gurou-se como uma tragédia premeditada, o assassinato de Benilde pegaram amigos e parentes de surpresa, em-bora continuasse dividindo o mesmo teto após a separação.

Ambos reforçam os índices elevados de um estudo so-bre violência contra a mulher no DF, onde, constata a cada hora, duas ocorrências, em média, são registradas nas delegacias locais relacionadas a crimes enquadrados na Lei Maria da Penha.

O estudo encomendado

pelo Ministério da Justiça prova que uma em cada qua-tro mulheres assassinadas no Distrito Federal, e tiveram como assassino ou mandante o atual ou o ex-companheiro. Para cometer os homicídios, mais de 40% dos acusados usaram armas brancas. Os

números na capital do país fa-zem parte da pesquisa inédita que avaliou os laudos necros-cópicos de todas as mulheres mortas, de forma violenta, de 2006 a 2011. O laudo apontou que a maioria tinha entre 18 e 24 anos, e morreram em regi-ões afastadas do Plano Piloto.

O título do documento “O impacto dos laudos periciais no julgamento de homicídio de mulheres em contexto de violência doméstica ou fami-liar no Distrito Federal”, já demonstra a situação da ca-pital. O documento identifi -cou 337 assassinatos. Desses, foi possível ter certeza que 81 aconteceram no contexto da violência doméstica — ou 25% do total.

A cada quatro mulheres que morreram de forma vio-lenta no DF, pelo menos uma foi pelas mãos do atual ou ex--companheiro. As vítimas da crueldade doméstica são, na maioria, jovens e negras. Mais

de 40% foram assassinadas a facadas, pauladas e outros tipos de arma branca. Em pelo me-nos 11% dos casos, ficou com-provado o uso de meio cruel.

Os dados do Departa-mento de Estatística e Plane-jamento Operacional (Depo) da Polícia Civil divulgou que em 2011, Recanto das Emas, Planaltina, Ceilândia, Samam-baia e Taguatinga registraram, 21 assassinatos de pessoas do sexo feminino — 38% dos 54 registrados pela Polícia Civil entre janeiro e outubro. Em 2010, dos 62 crimes, 34 (54%) tiveram como autores os pró-prios companheiros.

De acordo com a polícia, pelo menos 50% das ocorrên-cias registradas na Delegacia da Mulher são motivadas por lesão corporal. Na maioria dos casos, os agressores são presos em fl agrante, negam que tenham cometido o crime e afi rmam que a vítima mere-ceu ser agredida.

COMO DENUNCIARA vítima pode ligar no 180,

Central de Atendimento à Mu-lher, ou procurar delegacias e outros órgãos especializados em atendimento à mulher. Não é preciso se identifi car e o ser-viço funciona 24h.

LEI MARIA DA PENHAPara endurecer a punição

contra crimes de violência fe-minina e aumentar a proteção às mulheres, foi sancionada, em 2006, a Lei Maria da Penha, que prevê medidas que vão desde a saída do agressor do domicílio até a proibição de sua aproxi-mação da mulher agredida e dos fi lhos.

A lei alterou o Código Pe-nal Brasileiro e possibilitou que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em fl agrante e tenham sua prisão preventiva decretada pela justiça.

CASOS DE MULHERES AS-SASSINADAS

JOSIENE AZEVEDO DE CAR-VALHO – Morta, em 2008, pelo cabo do Corpo de Bombeiros An-tônio Glauber Evaristo Melo, com tiro na cabeça, após recusa de conciliação do casal pela profes-sora. Ela morreu na hora.

SUENIA FARIAS - 24 anos, es-tudante de direito, foi morta pelo ex-namorado, professor de direi-to, Rendrik Rodrigues, em 2011. O motivo do assassinato seria o tér-mino do relacionamento.

CRISTIANE MIKI - 41 anos, servidora do Senado, foi morta pelo ex-marido depois de uma discus-são dentro do carro na BR-040, em 2012. O ex-marido, Romeu Costa Ribeiro de 55 anos, disse à polícia que se descontrolou durante uma briga e atacou a mulher com faca-das no pescoço.

ANA CLÉA DE SOUSA NAS-CIMENTO - 23 anos, comerciária, foi assassinada a tiros dentro de

uma lanchonete no centro de Ta-guatinga. O acusado do crime é o ex-companheiro Cláudio Rodrigues Mourão, 32.

TATIANA JACAÚNA - 28 anos. A polícia encontrou o corpo dela carbonizado, em uma matagal, no Recanto das Emas. Segundo a polí-cia, o marido, Célio Gledson Rufi no de Oliveira, 29, a matou a marreta-das após uma discussão em casa. À noite, colocou o corpo da mulher no porta-malas do veículo e o en-terrou próximo a uma fazenda.

ESTATÍSTICAS DE DENÚNCIASAs estatísticas mostram, no

entanto, que as mulheres têm se

encorajado a denunciar. Desde 2006, por conta da Lei Maria da Penha, o número de inquéritos policiais pulou de 66, no primei-ro ano de vigência, para 3.086, até julho de 2011. Nas unidades policiais do DF, os registros pas-saram de 5.294, em 2010, para 6.069 em 2011, com aumento de 775 casos.

VÍTIMAS DESENCORAJADASNúmeros do Anuário das Mu-

lheres Brasileiras 2011, divulga-do pela Secretaria de Políticas para as Mulheres e pelo Dieese, mostram que quatro entre cada dez mulheres brasileiras já foram vítimas de violência doméstica. Porém o número pode ser muito maior do que isso, muitas mulhe-res tem medo de denunciar por achar que o sistema de proteção é falho.

Dados da Central de Atendi-mento à Mulher (Ligue 180) re-velam aumento da formalização das denúncias. Os atendimentos da central subiram de 43.423 em 2006 para 734.000 em 2010, quase dezesseis vezes mais.

PLANO DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

A cidadã brasileira conta também com o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, desenvolvido pela Secretaria de

Políticas para as Mulheres, da Presidência da República. Lan-çado em 2005, o plano traduz em ações o compromisso do Estado de enfrentar a violência contra a mulher e as desigual-dades entre gêneros.

Uma dessas ações práticas é o Pacto Nacional pelo Enfren-tamento à Violência contra a Mulher. A iniciativa conta com investimentos de R$ 1 bilhão em projetos de educação, traba-lho, saúde, segurança pública e assistência social destinados a mulheres em situação de vulne-rabilidade social.

ENTRE ESSES PROJETOSDO PACTO ESTÃO: • Construir, reformar ou equi-par 764 serviços da Rede de Atendimento à Mulher; • Capacitar cerca de 200 mil profissionais nas áreas de edu-cação, assistência social, segu-rança, saúde e justiça; • Capacitar três mil Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros Espe-cializados de Assistência Social (CREAS) para atendimento ade-quado às mulheres em situação de violência; • Ampliar o atendimento da Central de Atendimento à Mu-lher (Ligue 180), dentre outras ações desenvolvidas.

pelo ex-marido. Tudo aconte-ceu no mesmo período do jul-

gamento do Caso Eli-za Samudio, morta

em 2010, a man-do ex-goleiro

e parentes de surpresa, em-bora continuasse dividindo o mesmo teto após a separação.

PELO MENOS CINCO MULHERES SÃO MORTAS POR MÊS NO DISTRITO

FEDERAL MOTIVADAS POR VIOLÊNCIA DOMÉSTICA,

ASSALTOS, BRIGAS E DÍVI-DAS COM DROGAS.

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CULTURA 11BRASÍLIA, 11 À 17 DE MARÇO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

MÚSICA GOSPELBrasília ganha mais uma representante da música gospel. No mês passado, a cantora Milena Ângelo lançou seu primeiro álbum, “Sonhos”.

MÚSICA

Jaqueline [email protected]

O c e -nário m u -s i c a l

de Brasília vai ganhar mais uma grande re-velação do for-ró. No próximo dia 16, a Banda Real Show lan-ça seu primei-ro álbum, com

a apresentação da música carro--chefe do disco, “Pancadão do Corolla”, que pro-mete embalar as

casas de shows de Brasília e do Brasil. O evento será rea-lizado, na casa de

show Forró no limite, que fi ca no Paranoá.

A banda foi fundada em 2008 e fez vários shows no Distrito Federal e ci-

dades do entorno de Bra-sília. “A principal missão da Real Show é levar o melhor do forró e as suas tendências para o seu pú-blico”, garante o produtor e guitarrista, Roberto San-tos. Uma das principais atrações da Real Show é o seu quarteto de bailarinas e os solos de sanfona.

A Banda Real Show, que é certeza de alegria e entre-tenimento, conta com can-tores e instrumentistas com vasta experiência, além de e fazerem parte da Ordem dos Músicos de Brasília.

COMPONENTES: Ronaldo Ferreira da Sil-va (Vocalista)- Músico que já atuou em bandas do DF, com 10 anos de carreira. César Felipe (Vocalis-ta) - O talento do artista já é conhecido na região. No ano de 2000 começou sua estrada com a banda Quin-tal do Samba, onde era um dos vocalistas. O cantor é carioca, mas vive na cidade desde os dez anos de idade, e se considera um brasilien-se de coração e alma.

Keliane Alves – Natu-ral de Tocantins, a cantora segue na profi ssão a mais de 10 anos, e participou de várias bandas da região, há um ano ela integra a Real show, com uma voz grave e uma interpretação impe-cável. Alexandre (tecladista)- Músico renomado do Exér-cito Brasileiro e atua em vá-rios segmentos musicais do DF. Tem mais de 15 anos de experiência. Roberto Morgado (gui-tarrista)- Músico experiente que conhece bem o cenário musical nordestino é um dos líderes da banda. Márcio Rabelo (bai-xista) – Ex-integrante da banda Moleca sapeca, o ins-trumentista, traz uma vasta bagagem musical, fruto dos mais de 10 anos de carreira. Tharles Batera (bate-ria)- Tocou em várias casas de shows do DF e entorno. Tem vasta experiência mu-sical e mais de oito anos de carreira.

Contatos Banda Real Show 61 9122-5927 / 8509-2785

Jaqueline [email protected]

O c e -O c e -O nário O nário O m u -O m u -O s i c a l O s i c a l O de Brasília vai ganhar mais uma grande re-velação do for-ró. No próximo dia 16, a Banda Real Show lan-ça seu primei-ro álbum, com

a apresentação da música carro--chefe do disco, “Pancadão do Corolla”, que pro-mete embalar as

casas de shows de Brasília e do Brasil. O evento será rea-lizado, na casa de

show Forró no limite, que fi ca no Paranoá.

A banda foi fundada em 2008 e fez vários shows no Distrito Federal e ci-

[email protected]

Page 12: Ano 1 Nº 6 de 11 à 17 de Março de 2013

FESTA

CHARLIE BROWN JUNIOR - CHORÃO

BRASÍLIA, 11 À 17 DE MARÇO DE 201312 COMPORTAMENTO GUARDIÃO NOTÍCIAS

LULUZINHA TEEN

ENTRETENIMENTO

QuadrilhaQuadrilhaQuadrilhaJunina Pula FogueiraJunina Pula FogueiraJunina Pula FogueiraQuadrilhaJunina Pula FogueiraQuadrilhaQuadrilhaQuadrilhaJunina Pula FogueiraQuadrilhaJunina Pula FogueiraQuadrilhaJunina Pula FogueiraQuadrilhaQuadrilhaQuadrilhaJunina Pula FogueiraQuadrilha

MaisMaisMais que que que cantorcantorcantor

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SOAL Jaqueline Mendes

[email protected]

Engana-se quem pensa que as qua-

drilhas só trabalham e fazem apresentações, no mês de junho, onde ocorre as famosas fes-tas Juninas. Populari-zadas no Brasil no sé-culo XIX, as quadrilhas se movimentam, se preparam e até fazem apresentações durante todo o ano. Um bom exemplo disso é a qua-drilha Pula Fogueira, um grupo cultural, for-mado por jovens dan-çarinos das Cidades do Paranoá e Itapoã.

Com uma rotina de ensaios e apresenta-ções, o grupo compos-to por mais de 60 inte-grantes, neste ano de 2013, mais de 17 apre-

Jaqueline [email protected]

O cenário musi-cal brasileiro deu adeus a um

grande nome da músi-ca. Alexandre Magno Abrão, 42 anos, popular-mente conhecido como “Chorão”, foi encontra-do morto, em seu apar-tamento, no último dia 6 de março.

Talentoso, Chorão

além de cantor, também era compositor, cineasta e empresário. Em 1992, formou a banda Charlie Brown Jr, onde cantava letras que davam voz à juventude, faziam críti-cas à sociedade e ao sis-tema, além de aborda-rem o universo do skate. Tudo isso mesclando hardcode, reggae, rap e skate punk. A banda lançou 10 discos e ven-deu mais de 5 milhões de álbuns.

Além do sucesso no mundo da mú-

sica, Chorão tam-bém era ousado em outras áreas: em 2006, o mú-sico inaugu-rou o Chorão

Skate Park em San-

t o s ,

um espaço para ska-tistas e músicos, que tem como destaque uma das melhores pis-tas de skate do Brasil, com uma distribuição de obstáculos que está em sintonia com o que há de mais atual com os parques de skate no mundo.

Já em 2007, o cantor se aventurou no cinema, com o fi lme “O Magna-ta”, dirigido pelo vide-omaker Johnny Araújo. Chorão foi escritor e ro-teirista, além de partici-par do fi lme junto com o Charlie Brown Jr e in-tegrar a trilha sonora do mesmo. Recentemente anunciou um novo fi l-me “O Cobrador” do qual ele mesmo escre-veu o roteiro, e ainda ainda pretendia lançar um livro contando a historia da banda desde o início. Em janeiro de 2009, o músico lançou sua grife de roupas, in-titulada DO.CE”dose certa”, em festa promo-vida em São Paulo.

sentações confi rmadas, em todo o Distrito Fe-deral e Entorno.

A quadrilha Pula Fogueira que é coor-denada pelo produtor cultural, marcador e cantador, Cléber Al-meida, conta também, com os coreógrafos, Roberto Carlos e Naira Rufi no, já a parte de de-senho e criação fi ca por conta de Vilmar Ferrei-

ra e Yara Barbosa.A próxima apre-

sentação da quadrilha será no dia 21 de abril, na quadra coberta do Itapoã, às 20h, no Fes-tival Esportivo e Cul-tural do Grapi. Para contratar o grupo en-tre em contato pelos telefones, 61- 9185-0651/8613-0069 ou pelo email: [email protected].

Quadrilha Pula Fogueira em mais um dos seus ensaios

Talentoso, Chorão deu mais de 5 milhões de álbuns.

Além do sucesso no mundo da mú-

sica, Chorão tam-bém era ousado em outras áreas: em 2006, o mú-sico inaugu-rou o Chorão

Skate Park em San-

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BRASÍLIA, 11 À 17 DE MARÇO DE 2013 BELDADE 13GUARDIÃO NOTÍCIAS

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BRASÍLIA, 11 À 17 DE MARÇO DE 2013 BELDADE 13GUARDIÃO NOTÍCIASUARDIÃOUARDIÃO

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Jaqueline [email protected]

Janine Proazzi já foi Melissinha, musa do Brasileirão pelo Vas-co, fez editoriais de

moda fi tness e vários en-saios para sites. Agora ela é a nossa Gata da Semana. Formada em enfermagem e pós-graduada em UTI, a gata é gerente em um hotel em Anápolis.

A carreira da modelo começou quando ela par-ticipou e foi uma das fi na-listas do concurso Loira do Tchan, em 2007. A modelo que já atua na área a 10 anos, atualmente faz traba-lhos como Ring Girl.

Casada e mãe de dois fi lhos, Breno, de 13 anos e Iago, de 11 anos, a modelo mora em Anápolis – GO. Adora tirar uma soneca nas horas vagas, com um gos-to bem eclético, ela curti, Pop, MPB, Samba e Serta-nejo.

Quanto aos cuidados com o corpo, Janine faz au-las de ginastica localizada e dança; quando o assunto é musculação a gata con-fessa que é um tanto pre-guiçosa para levantar peso, mesmo assim frequenta a academia quatro vezes por semana. Seus projetos para o futuro são ter uma estabi-lidade profi ssional e uma casa própria.

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14 ESPORTESBRASÍLIA, 11 À 17 DE MARÇO DE 2013

FUTEBOL

Candangão tem público melhor do que em 2012

Diego e Daniele Hypolito, Jade Barbosa e judocas não terão seus contratos renovados. Categorias de base e escolinhas do

Com média de 1.001 torcedores, primeiro turno teve 39.300 presentes

GUARDIÃO NOTÍCIAS

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ESPORTES OLÍMPICOS

Fla encerra atividades e atletas ficam sem lugar para treinar

CONVOCAÇÃO COMPRADAPresidente do Sport diz que pagou para ter atleta do clube na Seleção. Pagamento teria acontecido em 2001, quando o volante Leomar entrou na lista dos convocados, Émerson Leão nega declarações de Luciano Bivar.

Lucas [email protected]

A Taça JK chegou aos jogos fi nais com uma média de público con-

siderado boa para um tor-neio com pouca expressão. Com cerca de 1.001 tor-cedores por partida e um geral de 39.300, somando todos os jogos já dispu-tados até o momento, o campeonato local sofre com estádios relativamen-te “cheios” e praticamen-te “vazios”. E por incrível que parece aconteceu um aumento de 142% do pú-blico em relação à 2012.

A primeira prova dessa

diferença de público pode ser vista na primeira roda-da da Taça JK. Enquanto a mdia total somava 6.922 torcedores, no jogo entre Ceilandense x Unaí, ape-nas 96 pessoas comparece-ram ao local. Já a partida entre Sobradinho e Capital o público foi de 2.393. Ou-tra comparação que pode ser feita, aconteceu na 4ª rodada do primeiro tur-no. No estádio do Cave, 71 pessoas compareceram para assistir Capital x Lu-ziânia, no Bezerrão mais de 8.000 torcedores, de acordo com a sumula do jogo, assistiram ao clássico entre Gama e Brasiliense.

RENDAO Campeonato Can-

dango no primeiro turno teve renda superior à R$ 240.000,00 reais, uma mé-dia de R$ 40.000,00 por rodada. Porém o número de pessoas presentes no estádio não condiz com o que foi arrecadado.

Segunda uma denún-cia publicada pelo portal Esporte Candango, existe uma grande lacuna entre o número de pagantes di-vulgados e a quantidade presentes nas partidas. Um exemplo: no jogo va-lido pela 4ª rodada, Gama e Brasiliense jogaram para um público de 8.489 pa-gantes, como fui divulgado na súmula do jogo. Porém,

14 mil ingressos foram co-locados à venda. As pesso-as que estavam presentes no estádio, contestaram o número anunciado, pois nas arquibancadas o públi-co parecia maior.

Essa diferença faz com que se levante a suspeita de um “possível” caixa 2. Já que no caso desse jogo, a equipe alviverde teve um lucro de R$ 78.669,70, por conta do pagamento da fatia da FBF e das des-pesas do jogo que soma-ram R$ 12. 445,93.

Essa prática que vem se tornando comum, se carac-teriza como sonegação de impostos e gera um lucro de forma ilícita para a equipe.

Da Redaçã[email protected]

A nova diretoria do Flamengo confi rmou o fi m do apoio à

ginástica olímpica e ao judô no plano profi ssio-nal na última semana. Os contratos de 28 atletas não serão renovados, e restarão apenas as cate-gorias de base e as esco-linhas, como aconteceu com a natação. Os diri-gentes alegam que houve um défi cit de R$ 14,5 mi-lhões no departamento olímpico em 2012 e que o custo das duas equipes juntas chegava a R$ 2 mi-lhões por ano. Eles infor-mam ainda que tentaram, sem sucesso, pedir ajuda a duas esferas do gover-no e ao Comitê Olímpico

Brasileiro (COB).Desta forma, o Fla-

mengo deixa de pa-trocinar oito atletas da ginástica, entre eles o bi-campeão mundial do solo Diego Hypolito, além de Jade Barbosa e Daniele Hypolito. No judô, 19 lu-tadores, incluindo João Gabriel Schlitt ler e Nacif Elias, perdem as ajudas de custo que recebiam. Funcionária do clube com carteira assinada, a técnica da seleção brasi-leira feminina, Rosicléia Campos, deve ser procu-rada pela direção rubro--negra, que se mostrou disposta a conversar com a treinadora para uma possível permanência, caso ela aceite readequar o seu salário ao novo or-çamento do esporte.

Indignado, Diego Hy-

polito fi cou sabendo da notícia pela internet. Ele está em São Paulo, trei-nando nas instalações do Pinheiros, já que parte do ginásio rubro-negro pe-gou fogo no fi m do ano passado. Sem medir as palavras, o bicampeão mundial acusa a nova di-retoria de fazer uma re-taliação à ex-presidente Patrícia Amorim. O Fla questiona também a fal-ta de apoio fi nanceiro do COB e de órgãos do go-verno, uma vez que gran-de parte dos atletas é for-mada em clubes. Com o fi m das atividades, vários atletas fi caram sem local e clube para treinar, colo-cando em risco a prepara-ção para as competições mais próximas e também para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016.

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Irmãos Hypolito, Jade Barbosa e judos terão que buscar outro lugar para treinar. Flamengo não apoiará mais esporte olímpico profi ssional

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BRASÍLIA, 11 À 17 DE MARÇO DE 2013 ESPORTES 15GUARDIÃO NOTÍCIAS

LIBERTADORESSELEÇÃO BRASILEIRA

Brasileiros vão bem no início da competição mais importante das Américas

Torcida reprova convocação de Felipão

Com bom inicio na Taça Libertadores da América, times brasileiros dominam seus grupos. A exceção é o Palmeiras

Temendo um novo fracasso, maioria dos torcedores ouvidos pelo Guardião não concordou com nomes que foram chamados pelo técnico Luiz Felipe Scolari

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Torcedores do Palmeiras preocupados com a equipe na Libertadores

Torcida reprovou convocação do treinador Felipão. Nomes de peso ainda são a preferência de alguns torcedores

Crislene [email protected]

O técnico Luiz Felipe Scolari convocou na última sema-

na a seleção brasileira para dois amistosos contra Itália, dia 21, na Suíça, e diante da Rús-sia, dia 25, na Inglater-ra. Mas alguns nomes não caíram nas graças dos torcedores, que pe-dem a presença de Ro-naldinho Gaucho entre os convocados e tam-bém na Copa das Con-federações e na Copa do Mundo de 2014.

O estudante univer-sitário Marcos Vinicius Cardoso, acha que este não é o momento de fazer testes. “Alguns jo-gadores ali nunca ves-tiram a camisa da sele-ção, e por isso precisam ser testados antes, mas essa não é uma boa hora”, opinou.

Para os “especialis-tas” da bola, que são os torcedores, Felipão errou ao convocar Die-go Costa, Dante, Fer-nando, Luiz Gustavo e Jean. Eles acreditam que seria mais impor-

tante trazer nomes de peso como Ronaldinho Gaúcho, Leandro Da-mião, Robinho e até o veteraníssimo Zé Ro-berto do Grêmio, por exemplo, do que fazer uma renovação às vés-peras de uma compe-tição como a Copa das Confederações.

“O meu camisa dez seria o Ronaldinho Gaúcho. Eu acho que no Brasil ainda não temos ninguém para tirar a vaga dele na se-leção, é só ver o que ele anda jogando no Atlé-tico-MG”, explicou o analista de sistemas Thiago Borges.

Mas ao que tudo in-dica pelo menos Ronal-dinho terá mais uma chance de mostrar que pode fi car na seleção brasileira. É o que ga-rante Felipão, que pro-moverá o retorno do dentuço no amistoso diante do Chile, no dia 24 de abril, em Belo Ho-rizonte. Com os 22 joga-dores convocados para as partidas contra Itália e Rússia, a seleção bra-sileira se apresenta em Genebra no próximo dia 18 de março.

GRUPO 2 – Após um inicio animador na competição, o Palmeiras voltou à decepcionar sua torcida, que ainda não se recuperou do rebaixamento no último Campeonato Brasilei-ro. Revoltados, os torcedores palmeirenses entraram em atri-to com alguns jogadores após a derrota para o Tigre. Hoje, a equipe de Palestra Itália estaria eliminada, pois é a terceira colocada, e volta à campo no dia 04 de abril, diante do Tigre em São Paulo. Para que se classifi que, será preciso vencer seus três jogos para que não dependa de nenhum resultado.

Os clubes brasileiros começaram bem a disputa da Taça Li-bertadores da Amé-

rica. Fluminense, Palmeiras, Grêmio, Atlético-MG e São Paulo dominam seus grupos. Já o Palmeiras, que perdeu duas partidas seguidas, es-taria eliminado se a primeira fase terminasse hoje.

GRUPO 8 - Após quatro jogos disputados, o atual campeão brasileiro Fluminense, venceu duas partidas, perdeu e empatou uma e lidera o grupo oito com sete pontos, mas poderá ser ultrapassado pelo Grêmio, que poderá chegar a nove pontos e joga contra o Caracas na Venezuela na terça-feira 12 de março. O tricolor carioca vem de um empate diante do Huachipato do Chile no úl-timo jogo. O próximo adversário do time de Abel Braga será o Grêmio, que após um início ruim na Libertadores, poderá chegar ao confronto na Arena no dia 10 de abril dependendo de uma vitória simples para se classifi car.

GRUPO 5 – O atual campeão da Taça Libertadores da América, o Corinthians, entrará em campo na quarta-feira, 13, diante do líder do grupo cinco, o invicto Tijuana do Mé-xico. Tentando se recuperar dos últimos acontecimentos e da derrota para os mexicanos, a equipe do técnico Tite ainda procura um melhor futebol para embalar de vez na competi-ção e quem sabe buscar o sonhado bicampeonato.

GRUPO 3 – Talvez o grupo em que a diferença téc-nica seja mais evidente entre as equipes, o grupo três tem como líder o galo mineiro. O Atlético-MG comandado por Ronaldinho Gaúcho está disparado na ponta com nove pontos. Com a base que foi vice-campeã brasileira em 2012 mantida, o treinador Cuca tem feito sua equipe jogar um futebol bonito e rápido. Com uma postura tática equi-librada e com um poder de ataque forte, comandado por Bernard, Jô e Diego Tardelli, o Galo poderá ser a grande

surpresa desta edição da Libertadores. O próximo jogo da equipe mineira será diante do The Strongest na Bolívia no dia 13 de março. Já o tricampeão São Paulo, que empatou seu último jogo pela competição contra o Arsenal em casa, depende apenas de suas forças para passar à próxima fase. Mesmo sofrendo com criticas de seus dirigentes, o treinador Ney Franco, busca melhorar o jogo da equipe paulista, que ainda não conseguiu encontrar um substituto para o meio-campo Lucas, que se transferiu para a Europa. O próximo jogo do tricolor será diante do Arsenal na Argentina no dia 14 de março.

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