anderson carlos mulinari resistencia anaerobia latica...

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Anderson Carlos Mulinari RESISTENCIA ANAEROBIA LATICA EM ATLETAS MASCULINOS DE FUTEBOL DE CAMPO PROFISSIONAL l\1onografia aprescnlada ao curso de Educn~rlO Fisica da Faculdade de Ciencias Diol6gieas e dll Saude da Universldade Tululi do Pnrnmi, como rcquisilo parcial pllra oblell~iio de grau de Licenciado em Educ:u;:iio Fisica. Orientatlor: Pror. Mestre Paulo Air j\·licoski. Curitiba 2006

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Anderson Carlos Mulinari

RESISTENCIA ANAEROBIA LATICA EM ATLETAS MASCULINOS

DE FUTEBOL DE CAMPO PROFISSIONAL

l\1onografia aprescnlada ao curso de Educn~rlO Fisicada Faculdade de Ciencias Diol6gieas e dll Saude daUniversldade Tululi do Pnrnmi, como rcquisiloparcial pllra oblell~iio de grau de Licenciado emEduc:u;:iio Fisica.

Orientatlor: Pror. Mestre Paulo Air j\·licoski.

Curitiba

2006

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TERMO DE APROVA<;:AO

Anderson Curios Mulinnri

RESISTENCIA ANAEROBIA LA.TICA EM ATLETAS MASCULlNOS

DE FUTEBOL DE CAMPO PROFISSIONAL

Estll mOllog,mtio. foi julgadtt e apnwo.dn parol obtem;:Bo do gn.\LJ de Lkench\do em Educac;!lo

Fisit.l1 no ClIrsO de Edut.."It;50 FfsiC'J:1da Fo.culdade de 'ienc:i:ls Biol6gicas e d1l Snude da

Universidnde Tuiuti do Pamno.

Curitiba. 7 de outubro de 2006.

MNey de Lucca. Mecking - Coordenador de CUriO

\ \ 7~ .. /_ ...

Professor Doutnr Arn\~ Krug - Tituinr d" Disciplina de T.O.C.C.

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DEDICAT6RIA

Dedico este ~iminh!l queridll espOSil Le.ilane Trevisan Momes pela ajuda. pacienc.in e

dedicar;ao durante a TI!!lliza~no este-.trnbalho.

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AGRADECIMENTOS

Agradec;o ::\minhll itlluflia e aos pmfessores que me auxiiiamm

e acredimmlll em 1l1~.Upotencial.

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EPiGRAFE

As pess 8:Sque vcnccm na vida suo aquelns que procunlrn as circunstAncias .

.!Ienaa as e-ncontmm as criam, tOIlHtIldo deeisl'ics necess~irbs a cada momento.

Estamos scmpre no limite de tudo quanta e g.rnnde:

confie em si meSIllQ e reivindique sua parte nn grandeZ1t dn vida.

Rend.,,-se ao poder que hd dentro de voc~. mreva-se a t'ornar-se senhor da sua hist6ria.

(Ralph Waldo Erner.;on)

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SUMARIO

l.

1.1

1.2

Introdu'tao .................................•...............•.•...............•...••.•...•......•.•.•.•.......10

Justiticativa

Problem£!.

........................................................................................ 10

.... 11

1.3 Objetivos 12

1.3.1 Objetivo Geral ........ 12

1.3.2 ObjetivQs Especific.os 12

2·, Rc\'isao de Literaturn ........•...•.•...•.•.•.......•.......................................•...•......13

2.1 Orig,em e Evolu~uo do Futebol no Brnsil 13

2.2 Capacidades. Fisic.ns 14

2.2.1 Fo'l'. Fisic. . 14

2.2._ Vclocidade. . 15

2.2.2.1 Treil1.mento de Velocidade 17

2.2.2.2 Velocidade de Re-at;ao .. . 18

2.2.2.3 Velocidnde IV[axima de Deslocnmento . ..18

................................. .... 192.2.2.4 Cnpacidade de Ace.lern~ao ou F()'I'. de Sprilll ....

2.2.2.5 Re-si5tencia to.In Regime de Vel idadc 19

2.2.2.6 Principio:s do Treinamento de Velocidadc 20

2.2.3 Flexibilidade 20

H.esistt!ncia . . 21

2.2.4.1 Tipos de Re-sistenc:ias . . 22

2.2.4.2 Resist£>ncia Aer6bia . . 22

2.2.4.3 Resi5H~.ncia Ann.erobin 23

2.2.5

2.2.6

2.3

Agilidnde . .............................................. 25

Mobilidade . .. 26

Treinal11ento Desportiyo 27

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2.3.1 Conceito de Trcinamento De.sportivQ

2.3.2 Principios do Treiname.nto ..

.4 Periodizac;:Jo ..

....................................... 28

28

29

Macrocicl de Prep.1I1\ij:rio . 30

2.-L2 ~fesociclo de Prepara~A'o 31

2.4.3 Microcido de Preparat;;lI.o .. 32

2.5 Prepnm~fioFfsica 33

2.5.1 Meios de Prep!lm~1:oFisicn ...

2.6 QunlicL1.des Fi$icas dos FUlebolistas.

34

34

2.6.1 Os Goleiros 35

2.6.2 Os Laterais . 35

2.6.3 Os Zagueiros 36

2.6.-J Os Meios CHmpistns 36

2.6.5 Os Atnc.antes 37

Metodologi •...........•...•............•................................................................... 38

3.1 Tipo de Pesquisa . ........... 38

3.2 Popula~ao ~ Amoslrn 38

3.2.1 Popula~ao . 38

3.2.2 Anlostrn . .................................... 39

3.3

3.4

3.5

3.6

3.7

3.8

4

4.1

4.2

4.3

Avali.,.no

Instnlll1ent s

Colem de Dados ...

................................ 39

........................................................................... 39

............................................................. . 40

rvfeios Utilizndos 40

Antilise dos Dados " 41

Limitac6es .................................................................................. 41

Apresental)HO e Di§cU5!1iio dOl Dndos._ -I2

Qundms G{'mis de Teste de Resist~ncia Anaerobia... 42

Comp:li.1~t'io dos Resultados dos Qundros 01 e 02 47

Gmficos dos Desempenhos Individuais .. 49

Conclusao/Sugest:lo .....•....................................•......................................... 66

Refer~ncias Bibliografiens 68

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LISTA DE GAAFICOS

Grtifit,o I - Comparn<;aodos clados do atleta 1 - Gale-iro... ..... 49

Grafieo 2 ~ Compar:wao dos clados do atleta 2 - Goleiro 50

Gritfico 3 - Compam¥-1.lodos dados do atleta - Zaguejro 51

Gmtit'o -I-- COlllpftrn9~O dos dados do atleta -\.- Zngueiro 52

Gdlico 5 - Comparayfio des clados do atleta 5 -Lateral Direito .. . 53

10

II

12

13

14

15

16

17

Grtifico 6 - mp::mu;.aodos clados do atk-ttl 6 - Latcrni Direito.. . 54

Gratico 7 - Comparal'fio dos dados do atleta 7 - L.torol Esquerdo... . 55

Grnfico 8 - COlllpara~do dos dados do atletn 8 - Laterol Esquerdo.. . 56

Gnifieo 9 - Camp"'''yilo dos dados do atletn 9 - Volnnte 57

GI1ifieo 10 - Compnrnl'fio dos dado. do .tletn 10 - Volante 58

Omtico 11- COl1lpanu;no dos clados do nt.k~la11- Meia Direito 59

GrMico 12 - COlllpnra~50 dos dados d atieta 12 - Mcia Direito 60

Grtifico 13 - Companlfrilo dos clados do atleta 13 - Mein Esquerdo 61

Grnfico l-l - Comparas:tlo dos da.dos do atleta 14 -l\'kia Esquerdo.. .62

Gmtico 15 - ompara~i1 dos dados do atleta 15 - Atacante 63

GrMico 16 - Compam.;:fto dos dados do atleta 16 - Alncante 64

GrMico 17 - Media do Tempo Total d Grupe ... .................... 65

18 Gnifico 18 - Media do Tempo Parcial do Grupo 65

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RESUMO

RESlSTENCIA ANAEROBIA LATICA EM ATLETAS MASCULINOS

DE FUTEBOL DE CAMPO PRO FISSIONAL

Aut r: Anderson Carlos MulinariOrientador: Professor !vie-stre Paulo Air Micoski

Cursa de Educac;ilo Fisi nUniversidade Tuiuti do Parone

o objet iva deste estudo fai nnalisar n resisv!nciC1 nnner6bia Iatica nos n.tletasmasculinos de futebol de campo profission!ll. 0 estudo e de nature·za de.scritiva-comp:uotiva e [oi efetundo com 16 atletas com mooia de idade de 23 nn s. Pnrn 0

levantnmento dos dados utilizou-se uma ficha pam a anota~ao dos tempos dos atlelasnas p:1rc.iaisde cinqUenta metros no percurso de trez{"ntos e cinqlient9 metros [IX 50Ill). Os dndo3 foram coletndos nos dbs 05 de ahril e 06 de junho de 2006. respeitandoo interv;llo de 62 dias entre 0 teste e () reteste. Na cOl1lpam~iio dos dndosl 05 resultudosmoslrnm que 0 atJetn 5 laternl dire.ito) obtevc as me-Ihores t.empos ticnndo emprimciro colocado nas dllilS aVJlia9t)es. seguido do atlota 13 (meio c.ampistn . que semanteve e.m segundo lugar Ilns dtL:1s avalin~e;es hem como as melhores medias dasparciais e melhor tempo media e foram os (micos que nting,iram a media de tempoexigidn pelo protoeolo Russo de l·.orridn (7XSO pam futebolistas de alto !livel (entre58" a 6..J."). Os ntle.tns 4 (Utgueiro) e 0 fitlets 15 (atncante, regi:strnrnm os pion~stempos fic-ando em ultimo C' penultimo COIOl'Acl respec.tiwunente nas duns avnlia~oe.s.bem como as piores medias pnrc.iais e tempo medio. Do gmpo de atletas :50mente lreSdele5 piomrnm seus tempos em rela9~io ao teste. 0 dt.staque maior foi do atleta 9(volante. que, ape-sar de nao se mAnter nos primc.iras coI0t~ar;(}e3 regislrou melhora detempo de 1"80'" do teste para 0 retest.e. notnndo-sc ullln melhorn I'm resistanc.ianllJer6bb. as ue·!Hiocvoluimm, ac.redila-se. que em f'uny..",ode nae possuirem 0me$mo vigor fiske e por nno estarem engajados para as nvaiiac;Oes. Conclui-se que 0instrumento utilizndo pam e·ste estudo nile define com extltichio 0 descmpenho dosatletas.

PaiaHlS ch:tves: Futebol Profissional. Resi!t~ncia Anaer6bia, A \'nli!H;.A:O.

Run Deput:ldo joaquim Jose PedrnsH, nO 946, ap. 104, Cabral. Curitiba. Pamna.E-mail: 8ndersollmulimlfifil.yahoo.cm.hr. Telcfone: 55 413352-7109.

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l.INTRODU<;AO

RESISTENCIA ANAEROBIA LATICA EM ATLETAS MASCULINOS

DE FUTEBOL DE CAMPO PRO FISSIONAL

1.1 JUSTLFICATIVA

Neste trnb.l1ho foi abordada a capacidade aer6bia lalica, fator prepondernnte

para 0 desenvolvimento dos fundamentos do futebol de campo. na c3tegoria

pro fissional do Sport Club Dinamo da cidade de Curiliba, Pamna.

Foram abordadas questoes no que lange a uma prepara<;i1o carreta, code

resultados satisfat6rios sejam detecmdos, lima vez que os rnovimentos foram

reaIiz.1dos de malleira adequada.

No :imbito do futebol a de[jlli~ilo mais cspecifica. lItiliz..'lda dentro cia pnitica

desportiva e do treinamento. rethe-se lis c;'tracteristicas do condicionamento fisico que

se limitnm princip~IJllcnte aos falores fisicos da pcrfornuUlce, tais como resistencia

ilcrobia e anaer6bia, fo~a, velocid.1de e tlexibilidade. Resumidamente, a rtplicaryuo

nesta modalidade, contempla tanto Ul11a bo3 tlexibilid:lde global como urn amplo

fortnlecimento muscular, iSIO sem deixar de fnzer justiya as exigencias complexas dos

fatores detemlinantes da cap.'lcidade de jogo.

A perfonnance do jagador c determinada por varias habilidades, capacidades e

qualidades que se complelam. possuindo urn caroler condicional, e para iSla existem

pre- requisitos como per[ommllce tecnica, tatiea e psiquica na compeliyuo.

Tudo isso tr;;lZ lim valor especial .t organiz:l9;lo mctodo16gica e ao comeudo,

considcrando-sc a capacidnde de sliportar sobrecargas nas diferentc5 faixas etri.rias.

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11

Assim. condicionamento fisico do jognd r de futebol represent:\ apenas lUll

dos Illuitos componentes pant tomar :t habilidade c:spocilica do futebol n mdhor

passivel.

o Treinlllllenro Desportivo. m!lis pre-cisnmente 0 flltchoi, esta semprc em

evolm;50 c :tperfeit;,O<UlH."nto com ohjetivo de melhorar l1 performance da equipe. 0

descnvolvimento da capacidnde de dcsempe.nho esportiyo necessittt levnr em

considerm;50 alguns c.omponentC's como a t~.cI1ic,(-t individual, a tittic:1. e estmtegin

aplicnda. 0 est.1clo psicol giro do arleta (emociollttl, mOlivn~,Jo, estre,ssc). a nutrit;ao

espeeitica p:uu a lllodalidnde, as fntores regencmt.ivos massagens e fisioternpia COlUO

p~\'el1~ao, tratnmento e recupernc;ilo de tromm1S e leslx.~).

Neste context. e rcspons.'\bilidade do profh:siollal de educr:u;-ao fisica e. no

ens • cit' c.omissao tecnica) a eiabornc;do. planejamento e apliCEl<;30 das ses::;Oes de

lreinos inseridas no mit-rociclo (periodo de uma semann).

Embora. 0 [ute-hoi seja lim espol1e Cole-live. 0 trnbalho deve ser realizado da

forma mais individual possive.\. C..1da altetn pos5ui ditc.ren~a:s orgAnic.as. suporta

inllln~ras cargas de lreinamento e responde de yarin .. lIIaneiras nos estimulos impostos

pelo treinador.

Com iSIO compreende-se a rele.vnnte importancia de.stt' eshldo) que cuida dos

[nteces do condicionamento fisko fuvorec.idos no treimunelllo. pois na seqikllcia sent

preciso quantiticar, em condic;6es proximas ;\:; de jog 0 erescente vnlar do

dest'lwol\!imento dns habilidades e condic;ocs de pcrfonmmce.

Referente a isto. e.ste estllrlo enfhti7..fi a treinamento dos f"teres de

condiciolUlIl1ento fisico rdnc,ionados ~ pe.rformallce de, jogmlorcs de fute-bol,

fomec.endo uma melhoria de treinamento do meSIlla.

1.2 PROBLEMA

QU3is as nltera~aes que ocorrem nn resistC3ncitt anaer6biu Iaticn no periodo de

60 dias de pr:itira com J.tJetas de futebol de campo protissionnl?

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12

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 ObjelivQ Ger.1

Invcstig'lf as alterHerOes Oll nao da resish~ncia .maer6bin JUlien num pedodo de

60 dias em at Ictus de futebol de campo profissional.

1.3.2 Objetivo5 Espccificos

Tro~ar 0 perfil dos jogadores:

A vnliar a resisl~nciaanacr6bia latica dos jogadores;

Reavnliar a resislt:l1cia :maer6bia latien dos jogndores ap6s 60 dias;

Camparar as resultados das duns avalia~()es por jogador.

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13

2 REVISAO DE L1TERATURA

2.1 ORlGEM E EVOLU<;AO DO FUTEBOL NO BRASIL

o futebol roi introduzido no 8m.sit petas rnarinheiros ingleses e holandeses por

volta de 1870. Existem relatos de que padres jesuito.s haviam trozido 0 jogo do. Europa,

de ingleses erradicndos no Brasil e ninda de marinheiros de varias nacionalidades que

organizavam algumas partidas.

Mas seu grande divulgador roi Charles Miller, n(1scido em 1874, no Bnis, Zona

Lesle de Slo Paulo. Sendo titho de pni ingles emile brasiieirn, Miller estudou na

lnglatcrra entre 1884 e 1894 e na sua volta trouxe c()l1sigo duns bolas de couro, as

regras e uniformes que postcriOfmcnte fcram usados para org:mizar as primeiros jogos

de varzea do Canna (Bras) entre ingleses e brasileiros trabalhadores do. Campanhia de

Gas Icenl, do London Bank e da S~O P:lUio R3ilw~\y.

o jogo roi difundido pam os s6cios do Sao Paulo Athletic Club e da associarrao

M3ckenzie College.

Considerudo oficiahnente pela Confederarr!lo Brnsileirn de Futebol 0 Sport

Club Rio Grande como 0 c1ube mais untigo crbdo especial mente pam 0 futebol em

2410611900.

Em 1901 c fundada a primeira entidade futcbolistic<l, aliga Paulista de Futcbol

onde no ana seguinte disputou-se 0 prime-ira c3mpeonato olicia!. Em 1906 acontece 0

primciro campeonato carioca.

De 1923 a 1963. as selerrOcs estaduais se cnfrentnrnm no Cnmpeonato

Brusilciro.

As grandes ligas, tanw no Rio de Janeiro quanto em Sao Paulo continuaram

eliliz..,das ate pelo menos n melade da scgunda decadn do Seculo XX. Entretnnto, com

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a grande difusao que 0 futebol tomoll no Brasil, populariznndo-se, as ligas tiveram que

aceitar times vindos da vri.rzeJ.em seus qundros.

o esporte havia se popularizado de tal [anna, que agora nao era, como nunca

roi tanto, um esporte das elites. Segundo Sevcenko (1994), n cidndc de Sao Paulo ficou

ate 0 final dos anos 20 dividida entre {reS :lgremiJ.~Oesarquinimigas, 0 Pnulistano, 0

P:llestrn, e 0 Corinthians. Cado final de Campeonnto era como ullla guerra civil na

cidadc.Com 0 tempo, os clubes de elite [oram se desligando do futebol, principal mente

com tl popularizo'rao do eSportC.Hoje em diJ., talvez 0 unico clube que ern de elite e

que ainda tem 0 futebol como seu esporte principal seja 0 Fluminense Football Club

do Rio de Janeiro.

2.2 CAPACIDADES FislCAS

Todos as jogadores, independentemente de posi9tiO. necessitam de

coordena9ao, fon;a, velocidade, flcxibilidade e acima de tudo resist~ncia aerobia e

tlnaerobia c muscular loealizuda, que silo 3perfei90adas c-om0 treinamcnto diario.

2.2.1 Fo",

Segundo Tubino (1990), forp e a qualidade fisica que permitc ao musculo ou

300grupo de mllsculos produzir uma tens30 e vencer ullla resistc?ncia na a~ao de

empurrar, trocionnf au elevnr.

Nas Slk1S diversas [omlas de l11<mifestayao,a forya pode ser dividida em

difercntes tipos de ncordo com a forma de observa9ao. Sob 0 aspecto de museulatura

cnvolvida, difcreneiamos entre forya geml e loeal; sob 0 aspceto do especificidade da

l110dalidadeesportiva, em forya geral c especial; sob 0 aspecto do tipo de trabalho

muscular, em fo~a dimimica e estatica; sob 0 aspecto das principais fonnas de

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l'

exigencia motora envolvidas, em forca maxima, r.ipida e re5ist~ncia de fOf9a; e sob 0

aspec\o da relnlfJo do peso corpoml, em fon;n absoiuta e relativa (WEfNECK, 2000).

Entcnde-sc por forc·a geml 0 nivel de fO{'9ft desenvoivido pelos principais

grupos l11uscul;ucs e forca loc<li refere-se it utiliza~ao de musculos isolados.

Em uma determinada modalidade esportiva 0 tenno forca especifica refere-se afOIVa desenvolvida por um detenninado muscu!o au grupo muscular para desenvolver

o Illovimcnto exigido naqucla Illodalidnde.

Segundo Wei neck (2000), [orca e qualidade que pemlite um mlisculo ou grupD

muscular opor-se a UIll.1 resislC-m.:ia. Possui scis tipos distintos:

1. Fanyo estntica: E a tens;}o que 0 musculo au 0 grupo muscular pode exercer

arbitrorinmente, numa dcterminada posiyJo contrtt uma resist~ncia tixada e pode

ser divididn em fory<l maxima estatica e resisu!ncia de fon;a eS1D.tica.

2. Forya dimimica: A foryn dinamic.:1 apresenla ullla iOlTIla de m'U1ifesttu;ao que

e utilizada no decorrer da seqO~ncia de um Illovimento, subdividida em fo~a

maxima, rapida e resist€-ncia de foryn.

3. Forr;:a explosiva (pot&ncia): E a conjugoyJo de fo~a e velocidade. Pode se

apresentnr com predomin5.ncia de fo~a ou com preponderuncia de velocidade

(ex: levnntamento olimpico).

4. Fo~a m:ixima: Representn a maior ro~a disponivel que 0 sistema

neuromuscular pode lllobilizar alraves de uma comrar;::~o m:ixima voluntaria.

5. Fory8 nipida: E a capacidade do sistema neuromuscular de movimentar 0

corpo ou parte do corpo ou ainda objetos com uma vclocidadc maxima.

6. Resist~ncia de fo!,\!u: e n capacidnde de resistir a fndiga em condir;::oes de

desempenho prolong,ado de fo!,\!a. Os criterios para a resistencia de fon;:u sao a

intensidade do estimulo, e volume do estimulo.

2.2.2 Velocidade

E a capacidade fisica particular do milsculo e dus coordenar;::oes

nellfOmliscui::tres que pennite a execuyao de lIJll;) sucessJo ropida de gestos, que em

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16

seu encadeamento constituem umo 56 e mcsma nl;t1ode intensidade maxima e de

dura,ilo breve ou muilo breve (FAUCONNIER aplld rUBINO, 1990).

lit pam DantJ.s (1998), velocidade e a c~\pacidnde nsica que pennite reaJizar a

'Wao no mellor tempo possivel npresentando-se em duns farmas:

1. Velocidnde de rea~:1o: Observadn entre urn estimulo e a resposta

correspondcnte (tiro c partida).

2. Yelocidude de movimento: E expressa pela rapidez de execu'rao de uma

contrar;:1o muscular.

Weineck (2000), considera a vclocidade uma capacidade fundmnent:1i ao

desempenho. a tim de que a atividade motam possa se realizar no menor periodo de

tempo ou maior intcnsidadc. Ttllnbem se considem a.velocidade como urn requisito do

condicionamento.

DenlI'e 05 requisitos da velocidade nlim jogo de futcbol, convem nOlar as

capacidades secundarias como velocidade de perce~ao, de antecipac;ao, de decisfio, de

rea.yao. de movimento com e scm bola, assim como a velocidade de ar;ilo.

A ve-locidade do jogador de futebol e " capacidade verdadeiramente multipla, it

qual pencncem nao somente 0 agir e reagir nlpido, as saidas e as corridas nipidas. a

velocidade com bola, 0 sprint e n pamda. mas tJll1bem 0 reconhecimento e a utiliz..1.yilo

cipida em certa situac;uo.

Quanto 0.0 treino da velocidade, Weineck (1986) coloca que deve ser conduzido

de fonnas diferentes em dife-rentes idades, pais a velocidade e as capacidadcs que

acondicion:ull t~m manifestuc;:to priorit".iria em distintos perfoctos sensiveis durante 0

proccsso de form<lc;ao desportiva.

Base<tdo nos 3utores notnmos que" velocidade desenvolve-se ininterruptamente

dos sete aos dezessete allos de idade, notndumente ate os quinze anos, apos 0 que hi!

uma estabiliZc1((ao e ate um pequeno decrescimo. Entre os doze e quinze anos 0

aumento d" velocidade d<l-se. sobrenldo, ntraves de um 1\umclllO da potencin muscular

decorrentc.

Diticilmente lIIll jog,ador de futeboI conseguir:i desenvolver picas de velocidade

nui.xima durnnte uma partida, devido its curtas distancias que percorre e troens

constal1les de dire(,':olo, sendo mais indicado que 0 tt-eino incida sobre n capacidndc de

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aceiem'rJ.o. Mesmo assim e importanle que sc treinc a velocidade, de acordo com 0

periodo adequado c antes do completo desenvolvimcI110 do sistema nervoso central, a

tim de lentar ampliar 0 espa.yo geneticamente destinado ao individuo.

2.2.2.1 TreinamenlO d" Velocidade

Existem duas grandes manifestuyOes da velocidade: a velocidade de

movimentos ciclico!l e a vclocidade de movimentos aciclicos. Por velocidade ciclica

cmenctemos encadear movirnentos com 0 mesmo padnl0 (ciclicos), com a maxima

intensidade passivel. Por velocidadc aciclica entendemos a capacid.,de de encadear

movimentos direremes e isolados com a maxima rapidez (Cinta e drible). Alguns

autores denorninam essa manifestfu;uQ de velocidadc como agilidade.

o descnvolvimento dus ca~\cidades de velocidnde ciclica esta condicionado a

outros fatores da performance. ]a a velocidade acidica csta forte mente relncionadn

com 0 dominio dos fundumentos lecnieos e a experiancia tatien previa do futebolista,

ou seja, a condi~J.o de eseolher e tamar uma deeisao durante a partida, 0 mais

rapidl!.mente possive!. 31ern das aryOes de companheiros e adve~arios.

A velocidadc rebcionada ao futebol e condicionada par fatores, que sao

perfeitnmcllle treinavcis e por outros aspectos da perfonnance. princip31mcme 0

tecnico e 0 uilico. Scndo assim, urn jogndor de futebol que nilo aprescnte indicativo de

velocidade capaz de transforma-lo em urn velocista. <linda podem ser um futebolista

capaz de irnprimir lim rirmo veloz ao jogo, desde que bern preparado fisice e

tecnicamente e com lUll posicionamcnto tatico adequado e inteligente dando

velocidade 3. jogada e ~'tbola.

Dentro desta visao a definiryao mais apropriadn para 0 descnvolvimento da

velocidade no futebol e de Garisch e Strauss (1977) citedos por Weineck (1986): "0

futebolista deve apresentar desenvolvidas as capacidade.s de dcslocar-se em vclocidade

maxima eom ou SI!I11 a bola~ alem de realiz.1r os fundamentos tecnicos (dribles, tintos,

passes e chutes a gol), 0 rna is rnpidmnente possivel".

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"No fUlebol, vamos buscar 0 desenvolvimento das m3nifestn~Oes de velocidade

atraves do dcscnvolvimemo das cnpacidades de rea~ao. acelern~50 maxima~ e da

resist2ncia em regime de veiocidade, como premissas b1tsicas pam 0 descnvolvimento

das capacidades de velocidade c da velocidade de desenvolvimento do jogo coletiva de

uma equipe.

2.2.2.2 Velocidadc de: Rea~ao

A velocidadc de rea~uo ou 0 tempo de re~l~ao C 0 intervalo de tempo

transcorrido entre 0 inicio do estimulo e 0 inicio da resposla, ou seja, do movimento.

Segundo Mnntovnni & Frisseli (1999) ao contcirio da rea~o no esporte individual que

aeorre de forma simples, no [lilebol 0 tempo de reayao e compJexo. Podemos entender

o tempo de reayuo como lima subdivisno da velocidade de rea.yao que ocorre quando

um sujeito deve relncionar a diferentes tipos de esthnulos. auditivos, visuo.is, It'Heis.

Ao cOl11r;:iriodos esportes individuais, onde :1 reac;:ilo e mais auditiva, no futebol,

ou nos esportes co1etivos, as reary()es prov~m dos divcrsos 6rg;.los dos sentidos e esses

reagem em velocidades diferentes. A c:lpD.cidade de concentra9i'io do futebolista e um

falor determinante prim a melhora do tempo de rea9iio. A formn~o da velocidade de

rea950 e um importante componente do treino tecnico e tatico. (MA TVEEV. 1986).

A velocidade de renr;ri.o deve ser nperfei/Yoada jUnlamcnte com a velocidade de

deslocamento. 0 jogador de futcbol deve agir r.'ipido c deslocar-se nipido. 0

aperfei~oamento da-se principalmente nos jogos e exercicios especificos complexos e

competitivo,. (MANTOVANI & FRISSELI, 1999)

2.2.2.3 A velocidade maxima de dcslocamento

Segundo Mantovai & Frisseli (1999), oeorre na execu/yao de alguns

fundnmentos c em dcslocamentos mais longos, 0 que silo raros no futebol, apesar de

n50 cstilr prescnte na maioria dos deslocame.mos, 0 descnvolvimento desse tipo de

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manifestJ~iio da velocid3de deve estar sempre presente no processo de fonna~uo enos

periodos destinados it formaC;ilo da base da performance competitivJ. Sao utilizados

para 0 seu desenvolvimento exercicios de \'elocidade/fo~a, como exercicios em

rampJ.s de 5 a 70 metros e saltos.

2.2.2.4 C;lpacidade de acelcrnc;i\o au fo~a de .Jpril1f

Devido .is distancias percorrid.:ls no futcbol normalmentc nao propiciarem

desenvolvimento maximo de velocidade (distancia em sun maior parte, abaixo de 40

metros), a capacidade de aceleraC;;to e a manifestac;ao de velocidade mais importante

no fulebol (MANTOY ANI & FRISSELLI, 1999).

2.2.2.5 Resistencin em regime de velocidadc

A inter-relac;ao entre veloc.idade e resistencb pode scr subdividida em duns

situac;l1es.

Na primeira situac;ao observnmos a capacidade de executar as habilidades

tecnicas e os 11l0vimentos do jogo em alta velocidadc durante loda a partida,

denominn.mos isto de re·sistcncin. de velocidadc maxima.

A segunda situac;i1o e denominadu resistencia em regim~ de velocidade

submaxima, que e a capacido.d~ de exe-cutnr movimentos exigidos no jogo durante um

tempo maior, ou scja, preparar os jogadores para ral(ys acima de 30 scgllndos durante

,ocla a partida (MANTOYANI & FRlSSELLl, 1999).

Os meios mais indicados sao os exercicios especificos complexos e

competilivos, onde 0 desenvolvimento da capacidade glicolitica ir6 ocorrer na medida

exata do necessrtfio para uma partida de futebol.

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'0

2.2.2.6 Principios do treinamento de velocidade

Treinar sep.1r:lctamente J.S capacidades de acelera'rao e as corridas em distnncias

maislong.as;

A dura'Yao da <l9UOdeve ser entre 3 a 8 segundos;

Os exercicios dcstiml.dos no dcscnvolvimento da pot~ncia anaer6bia influem no

desenvolvimento da velocidade maxima;

o volume de treinnmento e determinado peln HaC mallutenc;:uo da intcnsidade

maxima nos cstimulos;

Os exercicios em que Qcorre lim estimulo m(\ximo, seguido de rclaxamento e

assim sucessivnmcnte, ale-m de auxiliarem no desenvolvimento da resistc?ncia em

regime da vclocidade, tumbCm innuencia sabre a coordena~ao de movimcnlO;

Os metodas mais indicados para 0 desenvolvimento de capacidades de

velocidade. sao aqueles em que e.xisLe a varia~J.o da carg,a. atraves da varia~olo dos

estimulos. tempo de recupcrar;MO ou outro componenie da carga. Esse tipo de

metodologia tcnde a evitru 0 surgimcnto dus barreiras de velocidadc.

~.2.3 Flexibilidade

A p:tlavra flexibilidade define a capacidade de curvar-se. flexivel.

Para Goldthw.it (apllel MICHAEL JUNIOR, 1999), f1exibilidade e a

capacidade de uma articulacJ.o para mover-se com fluidez em sua palencia amplitude

de movimento.

Segundo I-Ialvorson (tlPIlt! MICHAEL JUNIOR, 1999), t1exibilidade .; a

capacidade de um musculo relaxar e ceder a uma fOl\=a de alongamento; e para Kinser

e Colby (apllel MICHAEL JUNIOR, 1999), e a capacidade para mover urna articula,ao

atraves de uma amplirude de movimcnto nonnal scm estresse excessivo para uma

unidade musculolendinosa.

A tlexibilidade e lim componente essencial da aplidilo fisica e e influenciada

por uma rcstricuo ncurol6gicJ ao alongamento que e produzida por impulsos

proprioceptivos do ruso muse-lilar. 0 aumento da flexibilidade melhora a efici~ncia do

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I11ovimemo, reduz a incidencia de dislcnSu.o muscular, melhora a posturtl e melhora a

habilidade geml ern dctemlinados esportes.

OUInt ~rea de treinamento que usa os impulsos ncurol6gicos dos neur6nios

sensoriais e ados pliomctricos. Um cxercicio pJiolllctrico e aquele que envolvc urn

alongamento dpido de um musculo imediatDmcntl! seguido por uma contraryuo do

mesmo Illusculo. Este tipo de exercicio tem se mostrado muita efetivo para aumentnr a

produryao de potencia em ."tielns de varias esportes (volci, basquete. corrida de

velocidade etc.). Os pliometricos se b~lseiam nos conceitos de especiticidnde do

treinamento, em que um m(15culo treinado em nltas velocidades ini melhorar nessas

mesmas velocidndes.

2.2.4 Resistencia

Entende·se como resish~ncia a capacidade gera} psicofisica de toleruncia :i

fadig,a em sobrecarga de tonga durac;:tio, bern como a cap.1cidade de uma nipida

recllpernc;:tio apos estas sobrecargas. A resistencia psiquica representa a capacidade de

poder sllperar um estfmulo que exija a diminui9uo da intensidade da aLividade, e por

conseqHencia, retardar 0 quanto for possivel a interru~J.o de uma sobrecarga.

13. a resisl~ncia fisica representa a capacidade de resistir::\ fadiga do organismo

como um todo e de cada urn de sells sistemas isoladamente.

A resislencia pode ser dividida em diferentes lipos de acordo com suns fonnas

de IlHmifestaC;:Oes e de interpretar;:J.o.

Sob 0 aspeclo do metabolismo muscular. diferencia·se em resist6ncia aer6bia e

anaerobia. Quanto it forma de trabalho muscular, em resist~ncia dinamica e estUlic<l. E

quanta ao aspecto temporal, tem-se a diferencin9!1.o entre resisu~ncia de curta. media e

longo durn,cro (WEINECK, 2000).

Segundo Weineck (2000), para 0 jogador de: futebol as resistencias aer6bia e

anaer6bia SdO fundamcntais. A aer6bia e a forma de resist~ncia que independe da

modalidnde esportiva, e resist~ncia anaer6bia enquadm-se ils tarmas especificns de

manifestn9ao para um esporte, como 0 futebol.

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Ainda, a resistencia e a capacidadc fisica que pennite ao carpo suportar um

esfofyo de determinada intensidade durante um certo tempo e apresenta-se de tres

formas (DANTAS, 1998):

1. Resistencia acr6bia: E aqueJa cuja principal caracteristica e apresentar uma

intensidadc pequena c um volume grande. au scja, urn lange tempo de execuc;ao

da atividade. E a manifestac;ao global no organismo.

2. Resistencia anaer6bia: E aquela observada na realiz8c;ao de atividades de alta

illtensidade, por conseqOencia, de pequena durac;ao.

3. Resistencia muscular localizada (RML): Ocorre a nivel muscular au de grupo

muscular e e a capacidade desse grupo au musculo de suportar repetidas

contrac;oes

A resistencia se caracteriza pela capacidade de manter um determinado

desempenho pelo maior (cmpo possive!. Pode-se tambem dcfinir essa propriedade

como sendo a capacidade de urn sistema altamente dependente da intensidadc da

solicita~ao.

2.2.4.1 Tipos de resistencias

A resistencia pode ser dividida ern diferentes tipas, de acordo com suas formas

de manifesta9ao e de interpreta9ao. Sob 0 aspecto do mctabolismo muscular, difere-se

em resistencia aer6bia e anaer6bia; Quanto a forma de trabalho muscular, em

resistencia dinamica e est{ltica; E quanta as exigencias motoras ern resistencia de

for~a, de ror~a rapida, de sprint e de velocidade.

2.2.4.2 Resistencia aer6bia

E uma capacidade relevada pelo sistema muscular que permite realizar esfor90s

de longa dura~ao. resistindo a fadiga e permitindo uma rapida recupera9ao, evitando a

eficacia motara. E pela adapta9ao do sistema cardiopulmonar que se tarna vencer a

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fadign., esta pode ser considemda um limite para baixa do rendimento ou sua perdn

toc,I.(MA TVEEV, 1997),

Cadn movimento ou atividnde requer uma diferente fonna de resislencia, pam

isso pode se dizer que lui diferentes c,lllsses de resistcncias. A acr6bia. que e como base

que {em 0 organismo p:u-a poder realiz<1T posteriomlcnlc Dulms atividades scm recair

imediatamente no esgotnmento.

Mediante as diferentcs situm;oes que 0 carpo condicion::t-se, espera-se que aos

poueos va se supe:mndo a fadiga e 0 cansac;o 0 mais cipido possivei p:lfa poder

continual' com a atividade aD ritmo desejado, numa freqOencia cardiaca abaixo de

180bpm con forme algumas variaveis.

Qualquer esforl;o repercute no organismo, e a resisl~ncia aer6bia produz ercitos

que permitt:.1l1 a supentr esses esfo~os de mancirn rnais f:.worAvcis, corn a melhora dOl.

capacidade cardiaca, Clumento do volume de sangue a cada sistole enroiacn, diminui n

freqO~ncia eardiaca, maior numero de capilares em u~k'l.oquando 0 museulo esta em

movimento (MA TVEEV, 1997),

De acordo com os processos de obten~ao de energia, a resistencia Aer6bia e 0

equilibrio entre 0 oxigenio que estn. a ser requisitado (Xlnl 0 trnbalho muscular e que etrnnspol1ado peln circular;:1o ate 0 musculo.

2.2.4.3 Resistl!llcia Anaerobia

A resistt?ncia an:lerobia. nos pennite realizar esforr;os de curta dura~uo, mas de

intensidadc elevn.dn.

De acordo com os processos de obten~iio de energia, n resistencia anaer6bia, e 0

processo pelo qual, onde lui falta de oxig~llio, n energia e produzida par meio de

fcrmenlar;ao. Existe duns vnriantes nesse processo: A resisl~ncia anaer6bia alatica (nos

esfo(\:os de pequenn dura~ao, quando a energia 6 obtidn atrnves da fosfocreatina, nuo

se formando <icido btico no sangue) e a resist~ncia anaer6bia latien (quando os

esfo~os sao mais prolongndos e se usa 0 a~ilcur de reserva no musculo, 0 glicogenio,

fonnando-se grnndes qllantidndes de icido latico no sangue).

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A resish~ncia anaer6bia e aquele esfon;:o de curta dum9ao, mas de intensidade

elevada, como por excmplo: SaJtos, lonpmcntos, arrancadas, batidas, socos entre

oulroS. Estes estbn;os s50 t~o intensos que em breve recaern em deficit de oxigenio.

isla qller dizer que 0 oxigenio que gastamos durante 0 esforyo e maior do que n0550

5angue possa mandar as celulas.

Podemos distinguir dUlls classes de resistencia anaembia que proveem de fontes

diferentes:

Resist2ncia Anaer6bia AlaliC.\'1: Como 0 seu nome indica n5.o lui presener3 de:

!icido lalico, e que 0 tempo de atua9ao e tUo curto que nao dit tempo para que 0 (icido

lalico se acumule no sangue, sendo que para isso 0 esro~o realizado seja em sua

intensidade maxima ou submaxima Hum tempo compreendido entre 10 .\ 20 segundos

nproximadamente.

Resistencia Anc1cr6bia Latica: E aqueln rC:llizada em esfor~os intensos num

tempo compreendido entre 30 ~\ 90 scgundos aproximadamcnle, sem tempo pam

recllper~w~o imediatn. do organismo, acontecc a produ~ao de acido latico que vai pam 0

sangue, a partir desse momento acontecem efeitos negativos de rcndimcnto

necessitando um tempo de descanso ate recomec;:ar 3.atividade.

Mateveev (1997), comenta que ao se renlizarem csfoI'9oS acima de 180 bpm

esses silo considemdo5 como anacr6bios.

Para um hom desenvolvimento fisico deve-se lev~lf em collsidern~ao urn

progroma de trcinamento progressivo, :lssimilando suas diferentcs facetas obtcndo as

condi~ocs ideais da proposta evitando lesi5es mllto musculnres quanto cardiacas.

Segundo Matvecv (1997), a resist€ncia e uma qualidade que podcmos dividir

em geml e espccifica, sendo ;;t primeir3. basic:1 e universal a todns as artes marciais, e a

segunda. p-,rticular a espccialidade escolhida, que depended do tipo de esfo~os

(freqUencia e dura~ao dos treinamentos e competi~Oes, assim como a intensidade do

lrnbalho). Cada ane marcial utiliza determinados grupos musculares com maior

freqGencia, c sobre eles deve recair 0 desen\'olvim~l1to da resistl!ncia especificn, sendo

nqui denominnda como resist~ncia muscular localiznda.

A resistencia rmacr6bia e a capacidade de prolongar esfor~os de alta

intensidade, e um dos ereitos mais marcnntes do treinamento com pesos. 0

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aprimOIUmcntodestn qualidade ocorre c.m fum;:;'locia maior cap..'lcidade contnitil e

principalmente metab61ica dos nlllSCulos trein."dos. As repeti~Oes acima de dez e

abJ.ixo de vinte parecem ser as mais eficientes pam estimular a resist~ncia anaer6bia.

Os intervalos de descanso costumam 5cr de um a dois minutos, esta tnixa de repeti<;Oes

principalmente quando realizadas com intervftlos curtos, constituem lima das mais

extenuantes fonnas de treinamento fisico, com niveis de lactmo sanguineo proximo de

27mmollL. Estc trcinamento costuma ser realizado por atletas visando 0

aprimornmento da re5istellcia anaer6bia.

2.2.5 Agilidade

E a qualidade fisica que permite mudar a posic;:Jodo corpo no menor tempo

possive1 (TUBINO, 1990).

Valencia fisica que possibililil mudar a posic;:i1odo corpo ou a dircc;:ao do

movimcnto no menor espac;:ode tempo possivel, (DANTAS, 1998).

A agilidade e a capacidade de coorden.:tros movimentos de uma fonna rapida e

certeim, com 0 ObjClivode solucionar tarefas incsperadas que sno conseqUencias do

jogo. EI.:te um complexo de fatores fisiol6gicos e psicol6gicos, os quais representnrn,

por conseguinte, 0 potencial psico-fisioI6g,ico (capacidade de realizm,:Jo de

movimentos), (GOMES, 1999).

o grou de ag.ilidndedetermina-se pela capacidade de coordena~ao do jOg;Idor na

realiznc;:aodos movimentos. Ha dois tiJXlsde agilidade, (GOMES, 1999):

- Agi1idode gern1;

- Agilidade especifica.

A tnreJb b~tsica da agilidadc gentl e de .:1utncntnras rescr as de habilidades

Illotoras. A agilidade genII e ;) base da agilidade especific.a que 0 jogador adquire por

meio do processo sistematico de prepara<;5.oe utilizayao de diferentes fonnas de

aperfeic;:oamentofisiol6gico.

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A agilidade geml porle ser chamada de tlexibilidade eu plasticidade que adapta

05 movimentos. em diferentes sitU<190eS de jogo, cOl1servando-se a orientaeJo para 0

objelivQ e 3 exatidtlo, oum elevado nlvel de atividade Illotera.

A agilidade especilica e a rose da parte tecnica. Eln sempre se manifesta atr:.wes

da tecnica em dirercotes vorianles possiveis. A diferenC3 de variantes pennite ao

jogndor solucionar as mudanps de situ390es internas no campo de jogo.

o gmu de agilidade especifica modificn-se com a gama de atividades

locomotoros e com a experic:ncia do jogador: quanto mais rico for 0 arsenal locomotor,

maiores possibilidades de combinacl1o ten\ 0 jogador e, conseqtientcmente, ele pader.]

orientar-se em situacao de jogo.

2.2.6 Mobilidade

Diferencia-se entre mobilidade especial. geral, ntiva. passivn e est{uica. Aqui se

trata de uma medida relutiv3 ja que a mobiJidacte geml e caractcrizndn

diferencialmente de acordo com 0 nfvd de exig€ncia (esportista de Inzer, esportista de

alta performance) (MARTIN "plld WElNECK, 2000).

Fala-se de Illobilidade especial quando a mesilla relnciona-se a uma

determinada articula.;ao. Enrilo, por exemplo, 0 jogador de futebol necessita de uma

acentuada. mobilidnde coxofemoml.

Como mobilidade ativa descreve-se n maior amplitude de movimento possivel

em umn articulafYiIo que 0 esportista pcla contr~1(;ao do agonistn - pelo alongamento

paralelo do :mtngonistn - pede f'eJ.Jizar.

Como mobilidade passivll descreve-sc a 1l13ior amplitude de movimento

passivel em uma articuln~;'io que urn esportistt't pedc a.lcall~3r per mcio du <11u..'\yaOde

fo~as externas (parceiro, aparelho auxiliar) via along<1l11emo e pela capacidade de

descon[m~ilo dos antogonistus (HARRE opud WElNECK, 2000).

A direren~a entre a mobilidade passiva e ativa ~ deserita como reserv,1 de

movimenlO (FREY apud WEINECK. 2000). Ela fomcee entre outros coisas decisao

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sabre as possibilidades de melhoria - da mobilidade a(iva pclo fortalecimento dos

agonistas, ou entao pelo aumento d", capacidade de alongamcnto dos anragonistas.

Descreve-se como mobilidade estaticn a manuten/yuo de urna posi~50 de

alongamento em urn determinado pcriodo de tempo. Eln tem no chamado j"'reching um

papel dec.isivo.

Pam DANTAS (1999), alongamento c a forma de (Tabalha que visa a

manuten~ao dos niveis de nexibilidade obtidos e a realizaI;il.o do Illovimenro de

amplitude nomlal com 0 minime de reslri'Yao fisica possive!.

Segundo 0 mcsmo auter, flexionumcnto e a forma de lrnbalho que visa obter

um3 melhora da flexibilidade atraves da viabiliza<;:Jo de amplitudes de areas de

movimento articular superiores as originais.

2.3 TRElNAMENTO DESPORTfVO

o lCeinamento desportivo apresentou, atrnvcs dos tempos, urna evoluc;iIo

intimamente ligad~\ n hist6ria dos jogos olimpicos.

Dc acordo com Dantas (1998), pode-se dividir 3. hist6ria do treinamemo

desportivos nas seguintes £'1ses:

Pedorlo da Arte: da olimpiada da Antig.a Grecia (778 a c.), ate a J Olimpbda da

Era Modema (I 896-Alenas);

Pedodo da lmprovisn~,rio: da I Olimpiarla Modema (l896-Atenas), ate as ¥TIl

olimpiadns( 1920-Anluerpin );

Pederlo do Empirismo: dRs VIII Olimpiadas (I 920-Antuerpia). ate as XV

Olimpiadas (1952-Helsinque);

Periorlo Pre-Cientifico: das Olimpiadas (1952-Helsinque), ale as XVITI

Olimpiadas (1964-T6quio), ale as XXll Olimpiadas (1 980-Moscou);

Pedorlo Tecno16gico: das Olimpiadas (1980-Moscou), ate ::IS XXV Olimpiadas

( 1982-Barcelona);

Periodo do Marketing: n partir das XXV Olimpiadas (1992-Barcelona).

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2.3.1 Conceito de Trcinamento Desportivo.

Segundo Dantas (1998), 0 treinamcnto desportivo e 0 conjunto de

proccdimentos e meios utilizados para se conduzir um alleta a sua plcnitute fisica,

tecnica e psicol6gica dentro de urn planejamento radona!, visando a executar uma

performance maxima num periodo delemlinado.

No conceito de treinamenLO diferencia-se entre 0 ponto de vista da ciencia do

esportc e 0 ponto de vista da bioiogia e medicina esporliva. Segundo a ciencia do

esporte • 0 treinamcnto e urn processo complexo, com objctivo de inlluenciar

sisrcmaticamente 0 desenvolvimento do desempcnho esportivo, como cita 0 mesmo

autar.

o treinamento desportivo e urn longo processo dirigido it obteny30 de maiores

resultados esponivos. 0 objetivo dos diferentes treinos c de sua fonnuJacao

condicionam a prepara'f~o dos futebolistas nos difcrentes perfodos de treinamcnlo

(GODIK,1996).

2.3.2 Principios do Treinamcnto

Sao seis, os principios cientificos do treinamcnto desponivo con forme Damas

(1998):

Principio da individualidade biol6gica: Varios fatores contribuem para que uma

variacao individual em tennos de respostas ao trcinamenlo, onde e 0 nivel de ap[idao

no inicio do treinamento e muito importante, e nao se pode esperar que difercntes

pcssoas estejam no mesmo estado de treinamento ao mesmo tempo. 8em como everdade que os benencios adquiridos pelo treinamento sao otimizados quando os

programas sao planejados de acordo com as necessidades e capacidades individuais

dos parlicipantes.

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Principia da adnpt:l9i1o: Este se enCOnlra relacionado ao coneeit'o de homeostase

(estado de equilibria esHivel mantido entre os sistemas do organismo vivo e 0 existcnte

entre ele e 0 mdo ambiente), e a objctivo dcstc e, por meio de estresse fisico, quebrnr

a hOmCOSl<lSedo organismo, desencadeando um procesSD dcnominado de Sindrome da

Adapta~ao Geml, cvitando as excessos do treinamcnto.

Principia da sobrecarga: Dcpois de determinada carga de trobnlho deve haver

uma recuperayao do organisIno, que por sua vez e proporcionai a intensidade do

tmbalho realizado, ap6s iSla 0 organislllo se prepara pam sofTer um novo desgaslc,

mais forte que 0 anterior.

Principia da continuidade: Este principia ressalta a intcrruJ>9:aO e a dUnlc;ao do

periodo de treinamento. A inlerrupyilo eontrola.da e bene Ilea e imprescindivel pnrn 0

sucesso do programa. 0 grande segredo desse principio e a aplica~iio de novas cargas

de tmbalho durante 0 periodo de recuperac;iio :.lJnpliada.

Principio da interdependencia do volume e intensidade: Se houver a

necessidade de realizar U111 esfor~o de longa dUfru;:ao a carga sem, necessariamente

moderada. A escolha dn incidencia de sobrecarga na intensidade, ou no volume,

respeitani dois criterios: a qu:tlidade f1sicn visnda C 0 periodo de treinamento.

Principio dn especificidade: E aquele que imp5e como ponto essencial. que 0

treinamcmo deve ser montado sobre os requisitos espedticos da performance

desportiv:l em termos de quotlidade fisica intcrveniente, sistemas energeticos

preponderantes, segmento corpoml e coordeno.c;J.o psicomotoras utilizudos.

2.4 PERlODlZAt;:AO

Segundo Matveev apud Dantns (1998), a periodiz<l<;ao e 0 planejamento geml e

detalhado do tempo disponivel pam 0 trcinamento, de acordo com os objetivos

intermediarios estabelecidos, rcspeitando os principios cientificos do desporto. Para

tal, e impasto pelos padroes intemacionais de desempenho esportivo que e obrigat6rio

um planejamento plurianual do treinamcnto conhecido como plano de Expectntivn,

que tem um objetivo definido a longo prazo, e se apresentam de duas maneiros:

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lndividu:llizado: acompanha tada a vida do atiela, antes, durante e depois da

sun clapa de performance. Objet iva desenvolvcr as potencialidades des talenlOS

despol1ivQs de urn pais;

Desportivo: planeja 0 treintlmCnlO de uma modalidude desportiv(l especilica.

Visa escaiol1!u, no tempo, os objetivos a Serem :dcanc;ados par uma lTIa55a

criticu de allclas que roi criado par meio do plano de expectativa

individualizado. 0 plano de expectntivas ir-j abranger diversas temporadas, cada

lima delas consliruidas de lim. dais ou Ires macrociclos.

2.4.1 Macrociclo de Preparac;ao

Todo 0 macrocic1o tem como objetivo conctuzir 0 alicia ao npice das formas,

fisicJ., ttXnica, talien e psic-oI6gic~\, atingido par um alicIa como resullndo de UIll

program<l de treinamento.

Segundo Weineck (2000), 0 exito nas compcti~(}es e 0 principal objetivo da

preparn9uo do atleta. 0 estndo da forma desportivn se adquire num processo de

prepam9<io relativamente prolongado. Este processo decorre nas fuses de aquisi930,

manuten~ao (esw.bilizuy!'i.o relativa) e perda tcmpor-jria.

Con forme Danlas (1998). 0 macrociclo de UIll treinamento de aIto nivel teni tr'€.s

periodos:

Periodo de prepaf'J9i'io: Desde a fase espec.ifica do periodo preparntorio, as

c.ompetil;/3cs ja fuzem parte integrante do caienci<irio do lreinumento. Neste

periodo. no entanto, elas perdem as carncteristicas de meros auxiliares para

pnssarem a ser ° objetivo, tambem e neste periodo que os atletns, atingindo 0

"peak", alcanr;ando sun maxima performance na competh;uo alvo.

Perlodo de competi~50: UlTIa pcriodizayuo adequada assegurani ao alleta que se

mantenha no {tpice de sua forma desportiva no maior tempo possivel durante °periodo competitivo, passando. apos este, para um perfodo prolongado de

recupe-rn9~o.

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Periodo de trnnsi~ao: Destina-se a proporcionar a recupenu;ao mental e fisica do

alleta np6s esfo~os que ocorrcrnm no periodo anterior.

2.4.2 Mcsociclo de Prepnra~ao

Segundo Zakharov & Gomes apud Dantas (\998), 0 mesociclo rcpresenta 0

clemento da estrunm;t de prepara<;iio do atlcta e inclui uma serie de microciclos

orientados para a solw;iio das tarefns dos macrociclos, !leste caso do macrociclo de

prep.1ml'ao.

Eles afirmam que existem sele tipos de mesocic1os:

Incorponu;ao: e utilizndo no inicio do perfedo prepamtorio, visa possibiJitar a

pass3gem do utlcta que se encontra em situn~t'io de repouso p3rn a de

treinamento.

Basico: e cmpregado no miolo dos rases basicas e especificas dos macrociclos.

Visa propon::ionnr a adnptnyiio fisiol6gic..1 do organismo it carga aplicada.

Possui duns variantes (de fuses basicRs e especific3S).

Estabilizador: E aplo a consolidJr. eSlabilizar e fixar as ad3pla~5es organicas

que {bram obtidas nos mesocicJos anteriores. isso se dci por possuir do is

microciclos ordin{lrios de meSIllO grau e aplica~50 da cargn.

Controle: E sempre colocado ap6s 0 mesmo estabilizador pam indicar 0 grnu de

treinamento alcan~ado e possibilitar a tmnsfen?ncia do condicionamento obtido

para a pcrformanct! competitiva.

Pn!-competitivo: E empregado antes de competi~oes muito importantes e

apenas para atictas de :tlta qllalitica~ao. Procura, por meio amplos de

recupera~50, pro\'ocar uma quebm na razilo de crescimento do alleta,

conduzindo-o a p.:1.tamares mais elevados de performance.

Competitivo: Nao possui estrulum pre-eslabelecida, pois as exigencias da

periodiza9;lo se subordinam as neccssidades de performance.

Recuperativo: E ulilizndo no periodo de transi9uo, visando proporcionar a

reclIpcnl<;:ao metabolica e psicologica ndequ:tda, por mejo de uma recuperncyiio

ativn.

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2.4.3 Microciclo de Prepara9tio

C0l110 cira Zakllarov & Gomes apud Duntns (1998), 0 microciclo representn 0

elemento da estruturn de prepara<;ao do atlctD que incluem uma serie de treinos au

competicroesvisando a soltJ(;~O das tarefas dos mesociclos, neste caso 0 de preparn<;J.o.

Sendo elemento da estrntura geml de prepnm<;uo, 0 microciclo tern que responder us

tnrefo.s de prepnrru;ua dentro da correspondente escab de tempo. A durac;ao do

microciclo de alguns dins a duns semanas, scnde 0 mais usado pelos profissionais as

de sele dias. A constru9i'io dos mic.rociclos e determinada por uma serie de ratores,

entre estes 0 c3mter primordial de efcito de treinamcnto das cargas aplicadas no

microciclo.

Eles afinnam que existem seis tipos de microciclos:

Incorpom~io: Tem por objetivo possibilitar a pussagem gmdual do atlcta de

um:l situ3c;:ao de tronsi950 para a realidade do treino. Ca.racteriza·se por

apresentar estimulos nilomuito fortes.

Ordinario: Visa provocar as adnptn~Oes orgnnicas desejaveis, capazcs de

incrementar 0 nivel de condicionamento do atleta.

Choque: apresenta·se no apiee da apliea~ao da cargo num mesoeiclo. Este apice

pede ser de volume se 0 mesmo for da. fase b.1sieaou de inlensidade no caso de

estar loealizado na fase especifica.

Reeupera<;:ao:E onde ocorre a restaumc;:~oampliada da homeostase e e como

reservat6rio para futures exigeneias de treinamento.

Pre·competitivo: Tem per objetivo rozer a tnmsferellcia, em SitU3c;:iioideal, do.s

valencias obtidas com 0 treinamcnto pam as nceessidades de per[onnance da

cOlllpetj~ilo. Procura adaptor e ambientnr 0 atleta as condic;:3e,sclimaticas,

geograficas e hocirias da eompeti<;:noe, por isso, le.ra sun estruturn determinada

pelo tipo da mesma.

Competitivo: Nao possui estrutura pro·delerminada. 0 rcgulamento e a fonna

da competic;::io e que estipulamo como serno as atividades do cicio. A

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performance passa a ter prioridade absoluta em tadas as a~oes, sende realizadas

em busea da eficicia maxima.

2.5 PREPARACAO FisICA

A preparas:ao flsica constitui-se pelDs metodos e processos de treino, ulilizados

de fanna seqOencial em obediencia aos principios da periodiz3.;ao e que visam levar 0

atlcta ao apice de sua fortna tisica especifica, a partir de uma base geral 6tima. A

preparas:ao fisica e um complexo relativamente de independente de qualidades e

capacidades; e, que tadas estas qualidades e capacidades aparecem na situa9ao teeniea

durante 0 jogo e na multifonnidade e variedade de situaI,;oes taticas do mesmo

(DANTAS,1998).

A preparas:uo t1sica constitui parte do treinamento do aticta, cujo objctivo e a

ectucas:uo das qualidades fisicas e com rela9ao a isso se lOrna necessario ter a propria

no,ao de capacidade fisica (ZAKHAROV & GOMES, 1992).

Denomina~se prepara~ao fisica de urn futebolista, ao processo de

aperfei90amento de seu estado fisico. Este estado fisico pode ser entendido como a sua

saude, suas caracteristicas biotipo16gicas e 0 desenvolvimento de suas capacidades

fisicas. Para alcan~ar estes objetivos 0 preparador fisico deve lanr;ar mao de uma seric

de meios de treinamento destinados a desenvolver e a aperfei~oar a forma e as

diferenles fun,iles do organismo do fUlebolista (WEINECK, 2000).

A prepara~ao fisica deve ser compreendida como desenvolvimento e

aperfeir;oamento das capacidades motoras, que sao identificadas como forr;a,

velocidade, resistencia, flexibilidade, equilibrio, coordena~ao. e agilidade, ligadas a

alividade desportiva do fUlebo) (GOMES, 1999).

o mesmo autor cita que, 0 conceito de preparar;ao fisica nao deve limitar-se ao

desenvolvimento das capacidades e qualidades motoras e componenles motores d e

performance. A preparar;ao fisica baseia-se ainda em premissas anat6mico~lisiol6gicas

e em capacidades coordenativas e condicionantes como:

Desenvolvimento somatico (tipologia do futebol, desenvolvimento fisico etc).

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Desenvolvimento dos componentes de performance como biol6gicos e

psicol6gicos;

Estado qualitativo das fun~oes lisiol6gicas (modificm;5es funcionais

determinadas pelo treinamenlO, peJa solicita9ao de esfon;o, circuia9uo,

respira9ao, metabolismo e adaptar;:ao).

2.5.1 Meios de prepara9ao fisica

Uma preparar;:ao fisica, fazcndo parte de um esquema de treinamcnto desportivo

de alto rendimento. abrange a utiliza9ao de diversos metodos e farmas de trahalho corn

meios para que seus objetivos possam sec alcanr;:ados. Apresenta-se uma reia9ao de

grupamento de meios de prepara~iio fisica (TUBINO, 1990):

A muscular;:ao;

o treinamento continuo;

o treinamenlo intervalado;

o treinamento em circuito;

o treinamento de velocidade;

o treinamento de flexibilidade;

Metodos e forrnas especiais de prepara~ao fisica.

2.6 QUALIDADES FislCAS DOS FUTEBOLISTAS

Com a grande procura dos jovens para a pnitica do futebol, as vezes esquece-se

de orienlar 0 pretendente a "craque", para a posic;ao em que ele teria rnais chances de

sobressair-se em urna equipe de futebol.

Este jovern se orientado desde cedo a procurar a posic;ao rna is compativel com

o seu fisico, e suas qualidades psicol6gicas, pade desenvolver melhor p seu potencial

profissionai.

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Segundo Mello (1997) existem varia~oesde necessidades para cada posic;ao da

equipe C 0 autor chado pretende mostrur algumas diferenc;ns entre cada posic;ao, e com

iSLQajudar a lOdos as que lem a tarefa de selecionar as futuros "craques" para 0 futebol

brasileiro a desenvolver melhor 0 seu trabalha, em func;ao das capacidades fisica,

tecnica, psicol6gica e laliea de seus atletas.

Ver-se-a abaixo as principais qualidades fisicas para cada posic;ao:

2.6.1 Os Goleiros

"Uma grande equipe scm pre comec;a por urn grande goleiro."

Esta afirmativa e a mais pura verdade, pais um grande goleiro inspira confianc;a

a sua equipe.

Mas, para que haja urn grande goleiro, e necessaria que haja treinamento dos

mais apurados e condic;oes Hsicas excepcionais para que ele possa atuar com precisao

c seguram;a, pais ele e a ultimo defensor - apos lodos as defensores tcrem tcntado

impedir a queda do seu gol, s6 resta 0 goleiro para faze-lo, e e 0 primeiro alacante.

Apos a de[csa 0 goleiro, com a bola nas maos. tem amplas possibilidades de iniciar um

contra-ataque, levando sua equipe ao ataquc.

A [unrrao principal do goleiro e impedir que a bola penetre no seu gol. Para que

isso acomer;:a 0 goleiro devera usar lOdos os mcios legais para nao permitir 0 gol da

equipe adversaria para isso ele precisa de boa flexibilidade, forr;:a explosiva, agilidade.

equilibrio, resislencia muscular localizada (RML).

2.6.2 Os laterais.

Os laterais sao os responsaveis por suas zonas de jogo e intervcm quando a bola

ali penetra; cobrem 0 zagueiro central vizinho, todas as vezes que este estiver em

perigo. Ajudam 0 ataque. com subidas, ate a linha de fundo, fazendo au nao

ultrapassagem sabre ° jogador colocado na ponta, para fazer a cruzamento sabre a

area.

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Tecnicamente 0 Internt deve tef bom dominic, saber d~sm",rcar, ser hom

marcador, tef vistio de profundidnde e bon penetn'u;:tlo.

Taticamente tern que saber f.1zer a cobertl.lfn, ter cntrosamento corn 05 zagueiros

ccntrais, capacidade de fens iva e of ens iva, para isso necessitam de uma boa fon;a

e,xplosiva, re·sist2ncin e coordcmwao.

2.6.3 Os Zagueiros.

Os zngueiros protcgem, principal mente, a entruda da area it lrente da meta; eles

intcrvem quando a bola penetrn em suns zonas. mas sempre em lig.ac;ao: quando tilll

imervem, 0 Dutro cobre e vice-versa. Os zagueiros centmis jogam em dupla, sendo que

urn sempre completa 0 Dutro; se tim jogador do mcio campo au lateral correspondclllc

o cobre, 0 oulro zagueiro central assegurn sua cobertura em profundidade. prolong.ada

pelo zogueiro lateral oposto.

Tecnic:lmente. teni que ser um born cabeceador, ser bom desarmador, ter visao

periferica, saber se antccipar e ter senso de colocar,;do.

Tnticamente. bom entrosnmento com os companheiros pr6ximos, saber colocar

o advers<irio em impedimento. fazer a cobertura do outro zagueiro ou do lateral

correspondente; ter disciplina t{nicn. pam isso e necessario ter bon impulsao, fo~a,

equilibrio, velocidndc de reayao e ag.ilidade.

2.6.4 Os meios campistas.

Sao jogadores de ligayilo e 3poio entre os zagueiros e os avnntes. Constituem a

primeirn zona de defes3, face a ofellsiv:l adve,rsaria (os atncantes t~m a funyuo de

retnrdar 0 3taque adversario); dao combate nos ndversarios em sua zona, atentnndo

para que eles nao penetrem nn linha de zagueiros. Contribuem decisivamente para

criar a superioridnde nl1n1(~rica da de fens iva.

Ofensiv3mente, ap6iam os companheiros; fazem a lignyao constante no meio-

de-campo, favorecendo a passngem dOl bola. Desmarcam-se pam reccber a bob e

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iniciam a manobra de ataque. Sempre que possivel. procuram penelrar nas "brechas"

abenns na defesa adversaria para ten tar 0 gol.

Tecnicameme lem que ter born dominic de bola, toque preciso, drible pJl.1

Creme, boa vi sao panor'.lmiC3, criatividade e saber fazer lanr;amentos.

Ta[icame.nte lem que tee consci~ncia de ntacar e defender, vis~o de jogo,

emros"-mento com a deresn e com 0 atnque e capacidade de construir 0 jogo,

necessitando assim de uma ooa resistencia, coordenar;ao, recupernryiio e velocidade de

rea~J.o.

2.6.5 Os atncantes.

Sao os jogadores que ficam mais pr6x:imos ao gol adversario, portanlo sao os

que t~m mais possibilidade de fuzer 0 gol; urn bom alacante e sinonimo de gol; quando

a equipe perde a posse de bola e 0 atacante que dO.0 primeiro combate, retardando 0

ataque da equipe adversiuia e dando tempo para a sua equipe se recornpor

defensivamentc.

Tecnicamente ele tem que ser bom driblador. cabeceador. tinalizador.

oportunistn, ter visao de gol e born dorninio.

Taticarnente, lem que saber se deslocar. criar vnzios e saber penelrar. e para que

isto acoI1le~a, ele deve tCT urn bom equilibrio. fo~a explosiva (pique), agilidnde e

impulsuo.

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3 METODOLOGIA

3.1 TIPO DE PESQUISA

A pesquisa loi do tipo descritivn. Para Tubino (1990), este tipo de pesquisa e

ll1ais freqlientc por ser de estrulum simpliticnda. Sua finalidade e enumeraf au

descrever as caracteristicas dos fenOmenos com base em dados protocolares e

ideogmJicos.

A 3n5.lise descritiva utiliza urn espectro de estilos individunlizndos e pequena

parcela de lecnicas e metodos. As diferentes pe'fas de informac;:ao podem ser feitns

dedutivamente e indutivo.mentc e geralmente assumem forma verbal, estatistica, eu

ainda combinam am bas as rennas.

Tambem foi compamtiva pais se utilizou urn tempo de 60 (sessemn) dias para a

reavaliac;:ao dos dados.

3.2 POPULA<;:AO E AMOSTRA

3.2.1 Populo1'30

Constituiu a populm;ilo analisada os ntletns profissionais do. 2a Divisao do

C::unpeonato Pamnaense de Futebol de Campo do Sport Club Dinruno do. cidade de

Curitiba, Parana.

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3.2.2 Amostrn

A amoslrn desse trobalho roi constituida pDr 16 (dezesscis) allel':lS de futebol de

c.:tmpo pro fissional do sexo masculino, com idade entre 19 (dezenove) e 30 (tinl~)

~mos.

Intencionalmente, os nomes dos p:U1icip:mtes Coram subSlihlidos por mimeros

no intuito de evitnr n exposil(i10 dos a.tletas.

3.3 AVALIA<;:Ao

A avalia<;fio foi feittl per meio de analise dos resultados obtidos pelos jogadores

para comparnr;iio entre as duas medir;~es,

Foi avaliado 0 calculo do tempo medic e total de cada allela, bem como foram

nvaliados seus desempenhos per posi<;3es.

Utilizou-se para isso media percentual e analise intencional.

3.4 lNSTRUMENTOS

o protocolo usado para avaliar;ao dos atletas foi 0 teste Russo de corrida

lal1r;ada de 350 metros (7x50 m) pam futebolistas de alto nivel. De acordo com eSle

proloCO\O os atletas de alto nivel ~'lstam na superu<;;'Io de 7x50m (350 111)entre 58" e

64", confonne informam Seiuianov, Sarsanill e Sarsania (2005).

o teste foi efetuado demarcando-se uma distancia de 50 (cinqUenta) metros

com cones sinalizadores. Os atletas percorrernm em velocidade maxima a disulncin

demarcada, par 7 (sete) vezes, indo e vindo de urn cone it outro (tocando-os),

continuamente ate compietar a dista.ncia de 350 (trezentos e cinqilent01) metros.

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Foram marcados as tempos JXlffi c3da p3rcial de 50 (cinqUenta) metros,

totalizando 350 (trezentos e cinqUenta) metros.

Para a avalia~50 deste estudo, roi utilizada umn fieha pam anotac,:ao dos tempos

de cada allcta. Esta fieha dividiu-se em e.sp3~os pum marcar as tempos que

compreender3111 as distancins de 50 (cinqUenln) em 50 (cinqtienta) metros ate 10lalizar

350 (trezentos c cinqUenta) metros; bem como e,spac,:os para anotac,:15es posteriores do

tempo media e tempo tolnl. T"mi.lem teve urn espac,:o para anotnc,:Oes de dados b(,sicos

como nomc, idade e respectiva posic,:ao em que joga 0 atletn.

Para a I11cnsumc,:ao dos tempos foram utilizndos 2 (dais) cronometro da nmfca

Timex 746 com prccisao de 0,1 segundos, alimemndos por bateria.

3.5 COLETA DE DADOS

A coleta de dados roi tOIl1:lda ern duns oportunidades, sendo respeitndo urn

periodo de tcmpo de no minimo 60 (sessenta) dins entre ambas e nindn com datas a

dennir. buscando avnliar os mesmos urle(as.

Nestns oC:1si5es foram anotudos os rcspectivos tempos para cada disti'mcia de 50

(cinqUenta) metros ate toto.lizar 350 (trezenlos e cinqUentn) metros.

3.6 MEIOS UTlLlZADOS

Foram utilizados para esta coleta de dados os seguintcs instrumemos.

Materiais:

2 (duns) trenas metricas medindo 30metros;

16 (dezesseis) fichas de anotac;()es dos dados colet"dos;

2 (duas) pmnchetns;

2 (duas) canetas;

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7 sete) cones sinalizndores:

2 (dois) cronometros Timex.

Re.cursos Humanos:

2 (dais) nuxiliares.

3.7 ANALISE DOS DADOS

A coletn de dados foi efetunda em duas oportunidades respeitnJldo um intervalo

de 60 dias.

Fomm feitas quatro am\list's dos clados obtidos.

A primeira 8n:ilise foi a cOl1lp.1m~i1o d03 resultados das dU9S aYnlin~~oe:s testes e

reteste) de cnd:! atleta..

A segunda analise foi feitn c.omparanclo-se n.media do tempo total do grupo em

cada uma das coletas teste e retes.te).

A terceira 8lHilise foi feita COUl},"1rnndo-se a media do tempo p..qrc.ial do grupo

em cada lima das caletas (teste e retest e).

Por tim. os resultados obtido:s fomm compnrndos com nqueles constantes do

Prmocoio Russo de (.~orrida lan~ada de 350 metros (7x50 111 pam futebolistas de alto

nivel.

3.8 LIMITAC6ES

As lill1ita~des se dernm em filllf,':410 de que 0 treimunento dado nos atletas nao foi

controlado pelo pcsquisador.

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4. APRESENTAC;:AO E D1SCUSSAO DOS DADOS

4.1 QUADROS GERAIS DE TESTE DE RESISTENCIA ANAER6BIA

QUADRO 1 - Qundro geml do teste de resistencia dos atlelns.

Atlt'" Posi .io ItJade 0-50 III 51-100 m 101-150 m 151.200 III 201-250 III

01 Goleiro 23 '''19'''' 9''2'''' 9""94'" 10"19'" 10"'76~'

02 Golciro 26 9''02""' nT"' 9''94'~' 10"22'" 10"27'"

OJ z,· 25 1~3·r'· 9"'14'" 9"38'" g"sr' 9"'41'-'

O. Z, 27 9''02'"' 9""10'" 10"7S'" 11~21'" 12''00'"

OS L.Oir 20 '"JB''' 1~-51'" 1-:29'" 7"sa'" ''"'''2-O. L.Dir 20 9-12"" 10"'22'" 10"12'" 10-01'" 9""'96'"

07 L. E", 19 1"81'" 9""21"" 10"'01- 10-02'" 9''91'''

O' L. Esq 2. &''72""' 9"30'" 9"'94'" 9"41'" 9-52'"

O' Vol 30 8"91"" 9"16'" 9"75'" 9"97'" 10.•.•4···

10 Vol 20 7"·n'" 9"15'" 10-07'" 10-11- 10"05'"

II t.,-IDir 22 1''92'" 9"21'" 9-14'" 10"13'" 9'''91'''

Il ~1.Dir 19 1"'93""' 9"02'" 9"'-11'" 9"69'" 10''09'"

13 M.E", " rag'"' 1"92'" 1t'72'" 9"401'" 1''92'"

" M.~ 24 1''03- 3"'72'" 9"24'" 10"14- 12"01'"IS AI:'lC 21 1'"22'" '~41' .• 9"11''' 9"46'" 10'"28'"

I. AI:sc 2. X''24'" 9''36'" 9''94'" 10"58'" 10"96'"Mtdl:t 23 8"32'" 9"11'" 9"67'" 9"36" 10"19'"

Aticla. 51-300111 01-350 PI Total Media f,C/blnl Coloc-;clo

01 11"06'" 10-75'" 70"SO"" 10"11'" ••9 I.01 10"3,"" 9''91'" 69"04"" 9"36"' 110 1003 10"20'" 10"'22'" 66'"21'-- 9"41''' 167 5O. 11"49'" 12"05'" 76"35'" 10"91'" 156 I.OS 1"76'" 9"02'" 51~03'" '"29''' 171O. 9"'90'" 10""03'- 69"36"" 9~91'" 196 Il07 IO''05~' 9"'n'" 67'"92- 9"71'" 196 I01 9'''21~' '-42'" 64"59'"' 9',)'" 17' 309 10"51'" 11''01''' 69"'9'" 9*"91-' 162 1310 10"01'" 9'''12''' 66"63'" 9-Sr' 179 7II 10"07'" 10"09'" 68"30 9"76'" I7l 9Il 10"15'" 10"12'" 66-4&'" 9"50 lSI13 1"42'" 1"39'" 51"'90'" 1"41- 119

" 11"03'" 10"02'" 69"19'- 9"11'" 171 IIIS 10"75'" 10"'9-1'" 66"'23" 9"46'" 151I. 11"11'" 12"05''' 72"'24-' 10"32'" 19. ISI\IMln 10"19" 10"17'" 67"51'" 9"64"' 17.

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No quadro 1. demonstram-se os te.mpos obtidos nas sete parciais (7X50) no

primeiro teste destc e~itudo.

Na primcirn, segunda, sexta e setima parciais os melhores tempos registrndos

foram do alicIa 13 (7"09''', 7"92"', 8"42'" e 8"39'" respeclivamenle),quejog. de

mcio de campo, tem 21 anos, fez em media cada pnrcial 0 tempo de 8"41'" e 0 tempo

total em 58"90"'. ficando com 0 segundo melhor tempo do teste com, chegando a 189

bpm, 0 que corresponde a aproximadamente 95% de SUtl freqo.cncia cardiaca m£lximn

(Fcmnx), conforme a f6rmula de Karvoner (220- idade).

Na terceim, quanti e quinta parciuis os melhores tempos registrndos forllm do

atleta 05 (8••29·••.7"58'" e 8"42'" respcctivamente), que jOg;!de lateral direito, tem 20

~mos,fez em media cada parcial 0 tempo de 8"29''', C 0 tempo tot~1iem 58~t03"ficando

com 0 melhor tempo do teste com, chegando a 171bpm, 0 que corresponde a

aproximadamentc 85% de sua Fcmax, confomle a f6m1Ulade Karvoner.

Hi os piores tempos obtidos na primcira e segunda parciais foram do atletn 06

(9"12'" e 10"22'" respectivamente), que joga de lateral direito, tem 20 anos, fez em

media cada parcial 0 tempo de 9"91"', e tempo total de 69"36'''ficilndo com 0 decimo

segundo melhor tempo, che~'lndo a 196bpm, 0 que corresponde a aproximadamente

98% de.sua Fcmax, conforme a f6nnu1a de Karvoner.

E os piores tempos regi5trados na terceira, quarta, quinta, sexta e setima

porciais, fomm do aliCIa 04 (10"78"', 11"21"', 12", 11"49'" e 12"05'''

respectivamente), que joga de zagueiro, tern 27 :1005, fez em media cada parcial 0

tempo de 10"91"', e 0 tempo total de 76"35'" ficando com 0 pior tempo(decimo sexto)

do teste, chegando a 156bpm, 0 que corresponde a aproximadamente 81% de sua

Fcmax, confonne a 10nnula de Karvoner.

Na selima pior parcial 0 Iltleta 16, que joga de atncante e tem 28 nnos registrou

o tempo de 12"05"',fez em media cada PJrcial 0 tempo de 10"32'''e tempo total de

72"24"', ficando com 0 segundo pior tempo (decimo quinto), chegando 190bpm, 0 que

corresponde a aproximadamente 98% de sua Fcmax, conforme a formula de Karvoner.

empalnndo com 0 atlet:'!.04.

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A melhor dus sete parciais entre os atletas roi do atleta 13 como tempo de

7"09' ••, obtidos na primeim parcial e a pior parcial forum dos atletns 04 e 16 com 0

mesmo tempo de 12"05'" obtidos na mesma (setima) parcial, com ullla diferen<;a de

4"96''', que sig.nitica 70% entre a melhor e n pi~r parcial.

A melhor media parcial entre os ntletns foi do :\tlet".l 05 com 0 tempo de 8"29'"

e a pior media parcial foi do atleta 04 com 0 tempo de 10"91 "', com uma diferen<;<1 de

2"62'''. que Sigllit-iC3 32% entre:\ melhor e a pior media de tempo das parciais.

A diferen<;a de tempo entre 0 primeiro colocado (58"03) e 0 ultimo (76"35''') ede 18"36'" 0 que corresponde 32% entre 0 melhor e 0 pior tempo.

A melhor medi:t de tempo das sete p:trciais do grupo foi a primeim IR1rci:t1 com

o tempo de 8"32"'. e as piores media de tempo foram registr.1das nas quinta e sexta

parciais C01110 tempo de 10"19'''nas duas parciais, dando uma diferenr.;3 de 2"35''',

significando aproximadamente 30% entre clas. notanda que os tempos foram

aumemando a cada parcial mantendo-se num plato estavel de tempo a partir da quarta

ate" setima p:",:ial (9"86 ••·. 10"19"', 10"19"'e 10"1 T" respectivamente).

A media do tempo total do grupo foi aproximadameme 67"51"', dando uma

media parcial de 9"64"'.

Conforme 0 teste Russo de corrida pam futebolistas 7X50 m, (350 m), os

futebolistas de alto nivel gastnm, na supem<;iio da distdncia acima, uma media de 58" a

64". Portanto, no teste 0 grupo ora em estudo, que teve media de 67"51 '" de tempo

total, apresentn ullla diteren<;a de 6"51'" do grupo PJradigma, ticando

aproximadnmente 10% abaixo da media de velocidude.

A media de idnde do grupo roi de 23 anos de idade e a media da Fcmax foi de

176 batidas par min uta (bpm), 0 que corresponde it aproximadamente 89% dn Fcmax.

confonne a fomlUla de Karvoner. 0 que mostro 0 esfon;o do grupo.

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QUADRO 2 - Quadro geral do re[es(e de resist~ncia dos a{let':ls.

Allt'I"1 I'oliio !dade 0-50 III 51-100 III 101-150 III 151-200 III 201-250 III

01 Golciro 23 3"9.5'" 9-:!.7'"' 9"9-1"' 9"93'" 9"1S'''Ol Golciro 26 9"'26'" 9'"76'" 10"11'" 10"36'" 10'"9"'-

OJ Z, 25 1'""92'" 1"7.5'" 9"'26'" Y"S"" 9'"96'"

•• z.,. 27 9'"21'" 1O"U4'" 10"'96-' 11"26" 11"10-'

OS L.Dir 20 1"12'" 1''29'"'' 11""'2'" 1''23'" 1"19'"

DO L.Dir 20 SFJ",'" 9''92'" 10-21'" 10"16'" 10-01"-

.7 L. Eoq 19 1-7""" 9"06'" 9-9,r' 10''06'" 9''91'"'

OS L.EI( '" 1-29'" 9"7"'''' 9"62'" 9"31'" 9"15'"

09 Vol 30 9"12"" 9"32'"' 9"14'" 10"11''' 9'"91'"10 Vol 20 11"11'" 9"47""" 9"711'" 10"16'" 10"29-11 r..IDir 22 "'96'" 9''21'" 9"11''' 10'"09'" 10"01'"

" ~1. Dir I. '"I''''' 11"93'" 9"42'" 9"7."" 10"04'"13 /1.1.Esq 21 7'"04'" T'9r' ,"14'" ~"61'" 9-06'"

" ~1. EJq 24 ."37'-' 9"13'" 9"72" 9"14'" 10"11'"15 Aloe 21 1"12'" 1"".'" 9"32'" 9"'97'" 10"31-16 Aloe 2. '"32''' 9"'46'" 10-13-' 10"'39'" 11".52'"

Midi. II '"61''' 9"11'" 9"67'" 9"'7'" 10"03'"

Atl('l:u 51-300 nl OI-J50 III Tot:.1 MMh, F,C/bpm Colot:a~io01 11-12'- 10"90'" 69'"96-' 9"'99-' 190 14.2 10"04'" 9"22-' 69'70'" 9''96'" 174 lJOJ 10''02'" 9"72'" 66"11- 9"46'" 169 604 11"36'" 11"21'" 7.5"'''''' 10'73'" 16. 16OS '-Jr' 1"21'" .57'"14'" 1''2:6'" 176 106 9'"'11'" 9"61'" 69"'14'" 9",."· ,.6 1207 9"92'" 10"02'" 6T7I'" 9-67'" 192 •01 9"O,r" 9"12'" 64'''27"'' 9"'1.'" '" 309 9'"91'" 9'74'" 61"09 9"'7)'" 174 •10 10'1>.· .. 9'"9~'" 61 .. .5.•·.. 9'79'" 170 1111 10'''07""' 10~20'" 6S'"U''' 9'77'" 1•• 1012 9"'91'" 9"2"'" 6~""6-' 9"3~'" ,.2 4lJ 8''92'" a"~2'" .5X"'27'" 8"32'" 191 114 10"24'" 10"09'" 67".57'" 9"6~'" 171 715 10"72'" 10"26'" 66"11'- 9"45'" 173 516 11"01'" 10"23'" 7)"13'" 10"16'" 119 15Medii 10"04'" 9"77'" 67"10'" 9"5"'" 179

No quadro 2, dcmonstrnm-se os tempos obtidos nas parciais (7X50) no retcsle

deste estudo.

Na primeir.t, segunda e tcrceira parciais os melhores tempos registrados fomm

do at lela 13 (7"04"', 7"98'" e 8"14'" respectivnmcnte). que joga de meio de campo,

tern 21 :lIlOS. fez em media c.1d3 p3rcial 0 tempo de 8"32'''c 0 tempo {OI'alem 58"27''',

fic3ondo com 0 segundo melhor tempo do felCSIC, chegando 3 191 bpm. 0 que

corresponde 3.aproximadamente 95% da sua Fcmax, cOlllomlc a formula de Karvoner.

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,.Na quarta, qui mo.. sextn e setima parciais os mclhores tempos registmdo5 fornm

do <ltlem05 (8"23"', 8"19"', 8"32'" e 8"27'" respectivamenle), que joga de lateml

direito, lem 20 ~mos. fez em media cada parcial 0 tempo de 8''26'" e 0 tempo totnl em

57"84''', ficando com 0 melhor tempo no reteste, chegando a 176bpm, 0 que

corresponde a aproximadamente 88% da sua Fcmax, confonnc a tormula de Karvoner.

o piar tempo registrudo no. primeim p:ucinl fbi do atlem 06 (9"34"'), que joga

de lateral direilO, tem 20 anas . fez em media cada parcial 0 tempo de 9"88'" e 0

tempo 10lai em 69"14"', ficando com decimo segundo melhor tempo, chcgando a

196bpm, 0 que corresponde a aproximadamente 98% da sua Fcm8x, conforme a

f6rmula de Knrvoner.

Os piores tempos rcgistrndos no. segunda, terceira, quartn, sexta e selima

pat-ciais rocom do atleta 04 (10"04"', 10"96''', 11'-26"',11"36 e 11"21'"

respectivamente), que joga de zagueiro. tem 27 anos, fez em media cada pJ.rciai 0

tempo de 10"73'" eo tempo total em 75"14"', chegando a 168bpm, 0 que corresponde

a nproximadamente 87% da sua Fcmax, conforme a f6mlUia de Karvoner.

E 0 pior tempo registrndo na quinta parcio.l foi do atleta 16 (11"52'''), que joga

de atacanlC, tem 28 anos, fez em media cada parcial 0 tempo de 10"16 ••••chegando a

189bpm, 0 que corrcsponde a aproximadamente 98% da sua Fcmax, eonfonne a

formula de Karvoner.

A melhor das sete p:u-ciais entre os atletas foi do atleta J3 com 0 tempo de

1"04'''. obtidos na primeira parcial e a pior parcial [oi do atleta 16 com 0 tempo de

11"52'" obtidos na quinta parcial, com uma diferen'fa de 4"48"', 0 que signitica

aproximadame.ntc 64% entre a melhor e a pior parcial.

A melher medi.., de tempo parcial entre OiS atletas foi do atleta 05 com 0 tempo

de 8"26'" e a pi~r media de tempo p:ucial foi do atleta 04 com 0 tempo delO"73"',

com uma diferen'fa de 2"47"'. 0 que signifies aproximadamente 30% entre :\ melhor e

a pior media de tempo parcial.

A diferen'fa de tempo entre 0 primeiro colocado (51"'84"") e 0 ultimo colocado

(75"14''') e de 17"30"',0 que significa aproximndamente 30% entre 0 melhor e 0 pier

tempo.

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47

A melhor media de tempo das sete parciais do grupo roi a primeira parcial com

o tempo de 8"61''', e as picr media de tempo loi registrnda nn scxtn parcial com 0

tempo de 10"04''', dando uma diferen~a de J"4Y", significando aproximadamente

16% enlre eias, norondo que os tempos forom aumentando a cad~1 parcial mantendo-se

Hum plato eSlavei de tempo a partir da quurta ate a setima parcinl (9"87''', 10"03"',

10"04"'e 9"77'"' respectivornente).

A media do tempo lOtal do grupo foi aproximadamente 67"10"', dando uma

media parcial de 9"58'''.

Con[orme 0 teste Russo de corrida p;1.rn futebolistas 7X50 Ill, (350 Ill), os

futebolistns de alto nivel gastnm, na superocao da distuncia aclina, uma media de 58" a

64"0 Portanto, no releste 0 grupo oro em estudo. que leve media de 67"10'" de tempo

tOlal, aprescnta uma diferenr.ra de aproximadamente 6"10'" do grupo paradigma,

ficando nproximadamente 10% ahaixo da media de velocidade.

A medin de idade do grupo foi de 23 nnos de idade e a media da Fcmax foi de

179bpm, 0 que corresponde a aproximadamente 90% da Fcmax, canforllle a formula

de Karvoner, 0 que mostra 0 esfOIyo do grupo.

4.2 COMP ARACAo DOS RESULTADOS DOS QUADROS 0 I E 02

Companmdo as dais testes, observamos que os atletns 05 e 13, que no teste

fizeram as melhores p.i1rciais, mantiveram-nas no reteste, (icando com a primeim e

scgunda colocar.rao respectivameme. melhorundo seus tempos.

Os atletas 04, 16 e 06 que no teste fizeram as piores p;:trciais, mantiveram-nas

no reteste, ficando respe-ctivo.mente com a decimn sexta, decima quintn e decima

segundo coloca~50 em ambos os testes, porem rnelhornram seus tempos no reteste.

Os atletas 08, 07 eO!, tambem foram os que nao modificarnm suas coloca~Oes

em ambos os testes, ficando 0 atleta 08 na terceira coloca~50. 0 at lela 07 na oitava

co!oca950 e 0 atlcta 0 I com a decima quartft COiOC393.0.

Os atlerns 09, 14 e 12. [orom os unicos que melhomram suas coloca90es, 0

:uleta 09 pas sou da decima terceim coioca9ao no tesle para {1 nona coloca<;iio no

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releste, 0 alleta 14 PJ.ssou da decimn primeirn coloca~ao no teste PJfa a setima

colocac;ao no retesle e 0 atlela 12 P.1SS0U da se~xta no teste no teste pam a quana

colocnc;ao no retesle, melhorando os seus tempos no reteste.

Os :nletas 10,02, 11,03 e 15, foml11 os que piornram suas colocac;oes, 0 atleta

10 passou da selima coloeac;tlo no teste pam a deeima primcira colocac;uo no reteste,

piorando seu tempo no reterste, 0 atletn 02 passou da deeima eolocac;uo no teste para a

dccima lerceira colocac;i'io no reteste, pioro.ndo seu tempo no retesle, 0 atletn II passou

da nona coloeac;uo no teste para a deeima coloeac;cro no reteste, piornndo seu tempo no

retcste, 0 atletn 03 passou da quinta coloct\C;ilo no teste para a scxta colocac;i1o no

retesle, porem melhorou 0 sell tempo no reteste e 0 atlem 15 passou dn quana

coloe,u;:ilo no teste para a quinta colocac;ao no rcleste, tambem mclhorou 0 seu tempo

no reteste.

Observalldo 0 grupo formado pelos dezesseis (16) atletas nos dois (2) testes

podemos afirmnr que oito (8) deles se mantiveram nas suns eolocac;Oes, onde todos

melhor:un seus tempos em reiuc;t1o ao primeiro teste.

H cinco (5) atletas piorararn suus colocay()es, ondc tres (3) atletas pioram seus

tempos e dois (2) atlclns melhornm seus tempos em rela~-uo ao primeiro teste.

Por ultimo. somcnte t~s (3) ntletas melhornram suns colocu\=Oes, onde todos

melhorllm seus tempos em relac;J:o 0.0 prirneiro teste.

Dos oito (8) .:ttletas ehamados de defensivos (goleiros, zagueiros e l.:tternis),seis

(6) atlenlS m:mtiveram suas colocac;~es e dois (2) :Itletns piorarnm suas eolocac;Oes em

relu.yiio ao primeiro teste.

Nos seis (6) atletns de meio de campo (volantes e mcias-direito e esquerdo), tre-s

(3) mclhorarnm suas colocaC;Oes, dois (2) piornrnm suas coloca~Oes e somcnte urn (I)

allcta manteve sun eoloca~n.o em rei:u;£io ao primeiro teste, havendo urn melhor

desempenho dos atletas.

Nos dois (2) ntletns chamndos de ofcnsivos (atacantes), um (1) atletn m3nteve

sua coloeac;ao e um (1) atletn piorou sua coloca~J:o. moslrando um pi~r e estavel

descmpenho neste gmpo de atletas.

AD compamnnos as duns aVQliac;~es, verific.1.mos que 0 gropo teve POUCti.

varia~ao e se manteve estavel no seu desempenho. Jj, separados por c1a$$ificn~ao, 0$

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,.jog,adores de deiesa acim3 citados m:.mtiveram essa eSlnbilizafYuo, os jogadores de

me-io de campo melhoram, e os de ~\taque piomm e mantivcram 0 desempenho.

E por fim, observando 0 rcsuhado da media do tempo total do grupo nas dU3S

avalia(\:Oes (67"51'" e 61"10'''), nOlnmos que 0 grupo ticau em media 10% abaixo do

tempo cxigido, porem numa analise individual somellle as 3tlelas 05 e 13 3tingiram

nas duas avaliar;oes (em media 57"94"'e 58"59'''respectivamente) 0 tempo media

exigido confonne 0 teste Russo de corridn para futebolisH1S 7X50 m, (350 Ill), os

futebolistas de alto nivel gastam, on supernr;ao da disUi.ncia aeima, lima media de 58" a

64".

4.3 GRJ.i.FICOS DOS DESEMPENHOS INDIVIDUAlS

•••j•·••1.•. ~--r

--'-'-;'110.11TI"'fMT~70'"

7 •·••1!10~lG.SIOi11.(10.

11,10 ~

:::~ I--~:-I

T«aICIt .•• '

GrMico 1 - Compara9ao dos dudos do alleln.

o gnifico acima compara os dados do atlctn 01 obtidos nas sete parciais (7X50),

em ambas as avalia90es.

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50

Notamos que, no teste, nas tr-es primeira parciais 0 atiela I manteve 0 filma,

caindo de rendimento da quarta ate a selima parcial fechando seu tempo total em

70"80"'. ja no rcleste ele manteve 0 fitma ate a quinta parcial, baixando esse

rendimento nas duas ultimas parciais, fechando com 0 tempo lOtal em 69"96'" .

o atlela acima citado demonstrou cans8IYo a partir da quart8 parcial nos dais

testes mas rnanteve sua coloca~ao ficando com em dccin,1o quarto lugar em ambas as

avalia~oes, diminuindo seu tempo em 84''', 0 que significa aproximadamente 1,2%,0

que demonstra que 0 alleta obteve evoIUf;ao, mas nao houve melhora relevante no seu

desempenho.

7,001

'''j8.00'

'''19.00'

I,::j"">!10.so1 I

...,.,,"···M ••• 19,86 TempoTotal 69,04 I

"''''1II,SOt 1

_,,,· •• ·",,,,19,96 TempoTo!al69,7D

"''''112.50 ~

L-. _

13.00-1--_

.'" OiSlAncia(m)

GrMico 2 - Compara~ao dos dados do all eta 2.

o grafico acima campara os dados do atleta 02 obtidos nas sete parciais (7X50), em

ambas as avalia/Yoes.

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'INotamos que 0 seu rendimento vcia caiodo dcsde as primcirns parciais o.te 0.

sexta, aumentnndo oa ultima parcial, fechando com 0 tempo tot'nl de 69"04'" e

69"70'" respectiv:lmente.

o allcta referido perdcu ireS coloca~3es passnndo do dt.~imo Jugar no teste p~trn

o decimo terce-iro lugar no reteste. aumentando seu tempo em 66", •.\notanda 0 segundo

pior rendimento de todD 0 grupo. n50 obtendo uma evolw;ao, evidenciando uma perda

de velocid<lde.

'·"1.." •.n

I'''1s ·-"'1!10.00-

""'----O-J,O SI-IOO

11.so-

I!:.o.

Gnifico 3- Comparac;ao dos dndos do allel:! 3.

o grMico acima campara 05 dados do arleta obtidos nas sete p.1rciais (7X50),

em ambas as avaliar;Oes.

Neste grafico 110t0l1105 uma regularidade nas duas avaliac;Ocs, allde 0 atiela

baixou seu rendimcnto desde as primeiras parciais ate as uhimas. fechando em

66"28'" no teste e 66"21 no reteste seu tempo total. apesar de baixar seu tempo em

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7"', perdeu ullla colocac;ilono reteste passando de quinto para sexto, 0 que demonstrn

pouca evolurrtiona velocidade,

AlI!!I •• -z••••••

""17,SO-.....''''1'''1

2" ',s;:)-

fID.oo-

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10." Tem~T•• "",

"'''']11,00 1

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<~

GrMico 4 - Comparac;ao dos dados do alleta 4.

o graneo 3cima cOlllp;tmos dados do atleta obtidos nas sete parciais (7X50).

em D.lllbasas aVllliarrOes.

Observamos uma queda abruptn no rendimento desse atlera desde a prime ira

parcial ate a ultima nos dois testes, fechando com 0 tempo total de 76"35'" no teste e

75'14"'" no retestc, ficando em ultimo colocado nas duas 3valiac;~es. Mesmo com a

evolurraode P'2I'''. anotando 0 lerceiro melhor rendimcnlO entre os alletas. esse at leta

est.i l11uilO",cimildo tempo exigido pam futebolistas protissionais.

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53

7.00l

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'''I0504'

i,o:ool~ 10.501

11.00

1-_,

••.•.••Te5lo-MMla I6.29 TampoTotal5ti.03

"'~j12.00

I-''''''''M''''18,26 Tempo

TOIal57,84

------'

"~I13.00 --_--_--

DiSl&nda(m)

Gnifico 5 - Compara~ao dos dados do arleta 5.

o grafieD acirna com para os dados do alicIa obtidos nas sete parciais (7X50),

em ambas as avalia~6es.

o grMico acima demonstra uma estabilidade de tempo nas sete parciais, com

pouea oscila~ao entre os testes. Esse atlcta ficou com a primeira coiocal;ao em ambos

os teste e obteve pouea evo!uyao nos tempos tOlais passando de 58"03'" para 57"84''',

melhorando em 19'''. 0 que demonstra sua regularidade nos treinamento.

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54

,.001,...

,.00j'."

I-,,,,·M·:-I9.91 TempoTOI8I69,36

,.00'1••. 9,50

}'O'OOl10,50

"00]",50 -",,,,.",,,,1

9,88 TempoTotal 69.14

12.00j

12,50t

\3,00-- _- _

Di$lAneia(m)

Gnifico 6 - Compara~ao dos dados do atleta 6.

o grafico acima campara os dados do atleta obtidos nas sele parciais (7X50),

em ambas as avalia~6es.

Notamos que nesse grafico 0 alicta teve pouca oscilm;ao de tempo em ambos os

testes, aumentando seus tempos das primeiras parciais para as scgundas mantendo-se

praticamente estavel ate as setimas parciais dos testes, fechando com 0 tempo total de

69"36'" no teste e 69"14''', tendo seu tempo diminuido em 22"', 0 que demonstTa

pouca evoluyao de velocidadc. Apesar dessa melhora no tempo 0 atleta ficou com a

decima segunda colocacao nos dais testes, necessitando de mais aten~ao nos

treinamentos.

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OilUncN("')

Grufico 7 - Comp;\ra~o dos dados do atletll 7.

o grMico ~cima compara as dados do atlela obtidos nas setc parciais (7X50),

em amros as avaHnyOes.

Nota-mas um aumento no tempo nas {reS primeira pJrciais, esmbiliz3ndo-se a

partir da terceira it selima parciais em 301005 05 testes, fechando 0 atleta. com 0 tempo

de 67"92'''no teste e 67"71'" no rete.stc, mclhomndo em 21'" sell tempo total. mas

ficou com a oitava coloca<;Jo em .:tmbos as testes, mostmndo pouca evoluc;ao no seu

desempenho.

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56

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II.SOl11,00-

11.14 ~

lJ..oo--- -- -_ - __ ~C.SO 111·:00

Oi"'nda\lOll

GrMico 8 - COlllpnra~ao dos dado5 do alleta 8.

o grofico acima comp:u3 os dados do atletll obtidos nas sete parciais (7X50),

em 3mbas as avalia~lSes.

Ncsse gnHico nolamos um :lUmento de tempo nas scgundus e terceirus p:uciais

dos testes, nalamos uma recuperac;i'ioa partir das qunnas ute as selimas pardais,

havendo um lTI.Jior esfo~o do meio para 0 fim de ambos os testes. Esse atleta fechou

com 0 tempo de 64"59"" no teste e 64"27"', melhornndo seu tempo em 32'" e ficou

em terceiro colocado em ambas as avaliac;Oes.

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"~l11,00

1

_ .. _· ..... 1' _,nT_I»ToIUI_,CII

"JXI~-----

Gr"r.co 9 - Comp:u .•,ao do, dado, do aliela 9.

o grMico acima com para as dados do Iltletn obtidos nas sete parciais (7X50),

em nmros as nvaliat;<ks.

Esse gmfico nos moslrn uma queda no rendimento do atleta com urn aumento

no tempo a partir da scgunda it serima pnrciJi no primeiro teste. 1a no reteste houve

uma queda no rendimento do ,uleta ate a qllar1~1 pnrci:tl mantendo-se eSl,ivei ate a

selima parcial. 0 atletn [echol! com as tempos de 69"89'" no teste e 68"09'" no

reteste. melhomndo seu tempo em 1'"80'" ,anotando 0 melhor desempenbo de todos as

atletas, pJssando dOldecima terce ira coJocnr;iio no teste para a nona colocar;ao no

reteste, t:videnciando uma evoluIY50no seu rendimento.

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7.00-

7.lOj...,.

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J ,::1\0,10-

""I",i(I-

""j12.50-

1~.OO~' -- _-- ---_---.

Grnfieo 10 - Compara~uo dos dados do alleta 10.

o grdtico :1cimn. com para as dados do atletn obtidos nas sete parciais (7X50),

em amb..1s 3S 3valia~Oes.

Notamos nesse gmfico urna queda no rendimemo do ntleta da primeira it

terceim parcial nos dais testes, onde no primeiro teste a queda fbi mais evidente do que

no reteste. A pa.rtir dess:l p.:ucial vcrificamos uma certa eSlabilidade que segue ate a

selima parcial em ilmbos as testes. 0 atlem fechou com 0 tempo toral de 66"'63'" no

teste e 68"54'" no retesle, demonstrando urna piora no tempo de 1"91"', anotando 0

pior rendimcnto entre as atletas. passando da selima colocar;ao no teste para a decima

primeim coioca9k'1o no reteste, evidenciando a qu(.'<ia de velocidadc nos testes

realizados por esse atleta.

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""111.00

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lUll)·

11-.DOI --- --- ---. --- -

Gnifico II- Comparacyao dos dados do atlcta 11.

o gnifico adma compam 05 dados do .uleta obtidos nas sete parcinis (7X50),

em ilmoos as 3valiac;oes.

No gr.ifico II, notamos um ilumenta grndalivQ de tempo em carla parcial em

ambos os testes, diminuindo seu rendimento ate 0 fill"') des testes. 0 ~ltlela fechou com

o tempo total de 68"30'" no teste e 68"41'" no reteste, piornndo 0 seu tempo em 11"',

anotando 0 terceiro pi~r rendimento entre os atletas, 3ssim como Su..1coiococy5.o que era

nonil no teste e passou pan'l d~cima no reteste, notificando umo regressao no

rendimento desse atlcla nos testes.

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60

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Tcl3lU •••• I""'I11.5011l.OO--~...

Grafico 12 - Comparoc;ao d05 dados do alleta 12.

o graiico acima campara os dados do ntletn obtidos nns sete parciais (7X50),

em 3mbas as avalia\'Oes.

Verificamos nesse grMico uma queda grodativa no rendimento do alletn

havendo ul11a eSlnbilizaC;ao nJ. ultima parcial nos dais testes. 0 atleta fez 0 tempo d

total de 66"48'" no teste e 65"46'" no reteste, pns:5:mdo dQ sextn colocnc;ao no teste

para a quart.t coloc3C;uo no relcste, melhorando seu tempo em \"02"', cvidenciando

uma evoluc;ao no sell rendimento.

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11.lOj

12.001

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61

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Tobt~.90

GrMico 13 - Comparo~ao dos dados do arleta 13.

o gn\fico acima campara 05 dados do at leta obtidos nas sete parcinis (7X50),

em amros :15 avaliac;Oes.

Observnmos que nesse grilfico 0 atletn apre3enta lima queda no rendimento a

partir dOl segunda ate a quarta pJrciai do primeiro teste e uma recupera~50 nas tn?s

ultimas parciais. fechando com 0 segundo melhor tempo (58"90"'), No releSle 0 ;;ttletn

apresemoll uma queda no rendimcnto na segunda ;;\ quinta parcial menor que no teste,

recuperando-se nas duas ultima parcinis fcchando com 0 tempo total 58~7''', ficando

com a mesilla do teste. 0 atlctn 13 melhorou seu tempo em 63"'.anotando assim uma

pequena evoluc;:ao nos testes.

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62

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,),OO~-_--

Gralico 14 - Comparac;ao dos dados do atleta 14.

o gn1fico acima compara os dados do atleta obtidos nos scte parciais (7X50),

em ::1In00.5 as ava1ia~()es.

Verificmnos que nesse grMico 0 at leta acima citado nprescntou no primeiro

teste uma quedn abruplil no rendimento nas cinco primeiras parciais recuperando-se

nas duas D.itim3s, fechando com tempo total de 69" 19••·. No releste 0 atletu aprescntn

uma queda menDS acentuada no rendimento desde a primeira ate a ultima parcial,

fechanda com 0 tempo total de 67"57"', rnelhornndo seu tempo em 1"62''', allotnndo 0

segundo melhor rendimento entre os atletas. Isso demonslI'J. que cle obtcve uma

evolw;aQ no seu rendimento passando da dccima primeirn coioC39uO no teste para a

selima colocac;ao no reteste.

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63

9,OOJ

'0018,50·

jlo,OOl~!l,SO-

I-W-Tllste.M!Iod;3

9,46 TempoTotaIl0.9<t

11.001

11,50-

12.001

12.50·'"

13.00!.-.--.------~-_ -_-------

1_"""'0".,,19,45 TempoTOIal66.18 I

__ --.J

Diillanda(m)

Grafico IS - Compara~iio dos dados do atleta 15.

o grafico acima campara os dados do atleta obtidos nas scte parciais (7X50),

em ambas as avalialYoes.

o grMico nos mostra uma pcrda de velocidade gradativa em cad a parcial nos

dais testes, fechando 0 teste com tempo total de 66"23'" eo retesle com 66"18''',

melhorando seu tempo em 05''', apesar dessa melhora ele perdeu uma coioca'rao ( de

quano para quinto) no reteste, evidentemente 0 atleta naD obteve evolus:ao no seu

rendimento.

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64

1.001

'.00]'."

I__ TC$lO_Media I10.32 TempoTOIaI72.24

11,001

11,50-

".ooj12.50-

13.00L-- -- --- --- - --

0-50 51-100

I1_-,,,···",,,,110,16 Tempol-="~

Oi5lano;ia(m)

Gnifico 16 - Comparac;:ao dos dados do alleta 16.

o gr<ifico acima campara as dados do alleta obtidos nas sete parciais (7X50),

em ambas as avalia<;:oes.

Observamos nesse gnifico que no primeiro teste 0 atlcta [oi baixando seu

rendimento a cada parcial ate a ultima, fechando com 0 tempo total de 72"24"'. No

reteste 0 atleta perdeu velocidade desde da primeira ate a sexta parcial recuperando-se

na ultima parcial fechando com 0 tcmpo tOlal de 71"l3"', melhorando 0 seu tempo em

\"11"" mas apesar da mclhora se manteve na mesma colocac;:ao nos dais testes

(decimo quinto), moslrando que esse alicIa tern que evoluir seu rendimento para

igualar-se aos demais atletas.

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6,

Mc5di:l do Tempo Tot:.1

70 -

61 j 67.51 67,10

:j D D62 -

601

Teste Retelte

GrMico 17 - Media do tempo toutl do grupo

Neste grMico verilica-sc que no primeiro teste 0 grupe de atletas atingiu :l

media de 67"51 '" de tempo total, enquanto no releste baixnrnm em 41'" 0 tempo total,

resultnndo em media de 67" I 0"'.

Este resultndo evidencia melhar rendimento do grupe.

9,7 -

9,61I

9,' i9,4 -

9,64

9,51

DTeste RCleslC

Gnlfico 1g - Media do tempo parcial do grupo

Neste grMico verifica-·se que no primeiro teste 0 grupo de atlems atingiu a

media parcial de 9"64"', enquanto no reteste b"ixunlm em 4'" a media do tempo

parcial, resultando em 9"58'''.

Este resultado evidencia melhor rendimemo do gmpo.

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66

5. CONCLUSAO/SUGESTAO

Esta pesquisa teve por objelivo investigar as alteraC;5esou nao da resistencia

hitica nUIll periodo de 60 dias em atlctas de futebol de campo pro fissional da equipe

Sport Club Dinamo, desta cidade, hem como analisar 0 rendimento dos jogadores e do

conjunto.

Comparando-se as avaliac;oes, observa-sc que as atletas 5 (lateral direito) e 13

(meio campista) fizeram as melhores tempos totais, as rnelhores parciais e os melhores

tempos medias, rcspectivamenle registrando as duas melhores colocac;5es em ambos

os testes. A melhor evoluc;ao foi do atlcla 9 (volante), que apcsar de ficar no grupo

intermcdiario, melhorou seu tempo em 1"80'" .

Verifica-se que seis atletas melhoraram seus tempos. Sele deles pemmnecem

com 0 mesmo rendimento nos dois testes e somente tres deles pioram suas marcas. Isto

evidencia que a maioria do grupo manteve a mesma performance.

Os laterais e meio campistas registraram os tres melhores tempos,

demonstrando a evolw;ao do futebol onde os laterais atuam como alas apoiando 0

ataque que por sua vez ficou com 0 quarto melhor tempo.

Observando as medias parciais das avalia90es pode-se dizer que em geral os

atielas diminuiram de rendimento a cada parcial, salvo alguns deles, havendo

variayoes nos tempos das parciais, demonstrando canS8yO nas tres ultimas. A media

dos tempos totais do grupo foi acima do esperado, ficando em media 6" a 9" acima da

media confomle 0 protocolo Russo. Em relayao ao esforyo aplicado pelos alletas nas

avalia90es, verificado por meio da formula de Karvoner, nota-se que eles atingiram

niveis de 90% de seu maximo.

o grupo analisado sofreu variayoes no decorrer do periodo de 60 dias de

atividade, sendo elas de natureza positiva e/ou negativa. Estas variayoes poderiam ser

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67

em conseqUencia de Ibtore5 ambientnis (3limentn~ao. desgnste. sana, estndos

patol6gicos e psicol6gicos, atmso de s3iarios, entre outros.), passiveis de serem

acompanhadas e quumificadas para efctivamente nuxiliarem no mclhor rendimento dos

atletas.

Constatou-se que as atletas que nao obtiveram evolurrao nos tempos, piorando-

as 110 reteste, [oi devido a falta de entroS3mento com 0 grupo, por serem novas na

catcgoria profissional, sofrendo falta conccnlrm;ao e faha de entusiasmo.

Referente ao treinamento efetuado pelo grupo neste periodo. 0 roteiro encontro-

se em allexa, obscrvnndo pertint:ncia aD contclldo aplicado.

Sugere-se que a partir desla pesquisa seja utilizado em futuros estudos neste

lema 0 teste de dosagem. em funrriIo de evidenciar resultados com maior grau de

precisu'o, de fonna a acompanhur os valores metnb6licos de cada atleta. 0 teste

3plicado neste estudo, e de mensur:ls:ao ciassica, metodo este que possui maior

perccntagem de erro, porem e tim teste valido e de baixo custo.

Com base na observa~ao destes resultudos sugere-se 0 estudo dos acumulos de

acido latico, aliado a observa~ao das varia~Oes do estado clllocional au psicol6gico dos

atiet""s nos lreinamentos, a fim de sanar questi5cs como [alta de empenho,

desrnotiv3S:iio e cansa~o.

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69

APENDICES

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FICHA DE COLETA DE DADOS

TESTE DE 350 METROS - RESISTENCIA ANAEROBIA

"'"OJ'osiclo Idnd~ o-so III -1-100 on OI-ISOm lSI-200m OI-25Om 51-300111

"'06

"'08

"15

"tletas osicilo Idnde J01-J50m Total01

""06"08

12

""1516,\I&lia

TESTE ( ) RETESTE ( )

Teste realizado em _1_1 __

Tempo minirno: _

Tempo maximo: _

Tempo media: _

70

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71

CRONOGRAMA DE TREINAMENTO

MES DE ABRIL DE 2006

DlAS DATAS TREINOS HORAS

Segunda - feire 03/0412006 Apresenta~uodo elenco e comiss5.o tecnica.

Ter'9a - feira 04/0412006 A vnliu'YOes medicas.

Quann - feirn 05/04/2006 Teste de resist~ncin anaer6bia l:'itica.

Quinta - feim 06/04/2006 Entrega da documcntac;:iio peJos atletas.

Sexta - [eirn 07/0412006 P:l1e-strasaos atletns e explicac;:l'>esposteriore.s.

Sab.do 08/04/2006 Avaliac;:oes fisicas.

Domingo 09/0412006 Folg•.

Segunda - feirn 10/0412006 Resistencin aer6bialFol\=a!Flexibilidade 120'

Te~a - feira 11/0412006 Coord. de movimentoslResist. aerobia 140'

Quarta - feirn 1210412006 Flexib.lResi.st. aer6biaIResist. especial 140'

Quinta - feira 13/0412006 Resist. Aerobia / Fo~n 100'

Sexta - fdm 14/0412006 Veloc.idade/Flexib.lResist. acrobia 150'

Sabado 1510412006 Fo", 60'

Domingo 16/0412006 Falga.

Segunda - feira 17/0412006 Resist. aerobiaIVelacidadelFlexibilidade 100'

Terya - fe-ira 18/0412006 Forc;nffecnico-t3.1ico 120'

Quarttl - feiro. 19/0412006 Tecnico-taticolFlexib. 140'

Quinta - feira 20/0412006 Resist. Aer6biniRcsist. especial 100'

Sexta - feim 21/0412006 Velocidadeffecnico-tatico 90'

Sabada 22/0412006 Tecnico-tliticofFlexib. 100'

Domingo 23/0412006 FalSI'.Segunda - fcira 24/0412006 Tecnico-t6ticofFo~a 100'

Tec~a- feica 2510412006 Tecnico-taticoNelocidadefFlexib. 120'

Quana - feim 26/0412006 Tccnico-ltlticolFll!xib.fRcsist. especial 140'Quinta - [eim 27/0412006 Tecnico-tntico 100'

Scxtn - feim 28/0412006 Velocidadeffecnico-tatico 120'

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Sabado

Domingo

29/04/2006 Tecnico-t3tico

30104/2006 Foiga.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Treinamento de Resistencia aer6bia

Treinamento de Resistencia especial

Treinamento de Coordena.;ao

Treinamcnto de Velocidade

Treinamcnto de Fon;a

Treinamcmo de Flexibilidade

Treinamento Tecnico - Tatico

Recupera~iio e relaxamento

Avaliar;ao

TOTAL DE TREINOS

DIAS DE TREINAMENTO

DIAS DE FOLGA

DIAS DE AVALIA<;AO

TOTAL DE DIAS

18 dias

04 dias

03 dias

25 dias

TEMPO TOTAL DE ATIVIDADE

72

90'

TOTAL DE TREINOS

07

02

01

06

04

07

10

00

03

40

33h 49'8"

MES DE MAIO DE 2006

DlAS DATAS TREINOS HORAS

Segunda - feira 01/05/2006 Amistoso 100'

Terya - feira 02/05/2006 Tecnico-tatico/Coordcnar;ao 50'

Quarta - feira 03/05/2006 Tecnico-taticolForr;a 100'

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73

Quimo - feim 04/0512006 Tecnico-tdtic 120'

Sextn - feim 05/0512006 Fo)\:t'tI Tecnico-tatico 120'

S:\b.do 06/0512006 Tecnico-tnLico 50'

Domingo 07/0512006 Jogo oncinl

SegundJ - feim 08/0512006 Recupcrnc;:uQ I Relaxamento 50'

Tcl"'9:J.- feim 09/0512006 Tecnico-t6.tico / Resist aer6bin 90'

Quartn - feim 10/0512006 Tecnico-t6.tico I Velocidade 100'

Quintn - teira 11/0512006 Tecnico-tatico I Fon;a 115'

Sexta - feim 12/0512006 Velocidude I Tecnico-tutico 100'

S.b,do 13/0512006 Tecnico-tntico 50'

Domingo 14/0512006 logo oftcinl

Segunda - feim 15/0512006 Recupernc;:ilo I Relnx3mento 50'

Tcrs:n - feim 1610512006 Tecnico-ttitico / FOry3 100'

Quam - feira 17/0512006 Tecnico-tftlico / Velocidnde 115'

Quinta - feim 18/0512006 Tecnico-tatico I Flexib. 90'

Sextn - feim 19/0512006 Reist. especial /Tecnico-t:itico 90'

S:l1>-1do 20/0512006 Tecnico-tatico 50'

Domingo 21/0512006 Jogo alicial

Segunda - feim 22/0512006 Recupemc;:ilo I Relaxmnento 50'

TCf9il - feim 23/0512006 Tecnico-tatico / Velocidadc 90'

Quart." - feim 24105/2006 Tecnico-tntico I Fo~a 100'

Quinta - feira 25/0512006 Velocidadeffecnico-taticolFlexib, 120'

Sexta - feim 26/0512006 Velocidlldc I Tecnico-talico 90'S:lb3do 27/0512006 Tecnico-latico 50'

Domingo 28/0512006 Jogo olicial

Segundn - feint 29/0512006 Foiga

TC~:1- feir:.t 30/0512006 Tecnico-tntico I Velocidade 90'

Quan8 - feira 31/0512006 Tecnico-liitico I Flexib. 120'

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS TOTAL DE TREINOS

Treinamcnto de RC5islcncia aer6bin 01

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Treinamento de Resistencia especial

Treinamento de Coordemu;:ao

Treinamento de Veloc.idade

Treinmnento de For\=D

Treinamento de Flexibilidade

Treinamento Tecnico - Tatico

RccupemiY!l.oe relax:unento

Avalial';ao

TOTAL DE TREINOS

DlAS DE TREINAlVlENTO

DIAS DE FOLGA

DIAS DE A VALlA<;ii.O

DlASDE JOGO

TOTAL DE DlAS

26 dins

01 diu,

00 dia,

04 jogos

31 dias

TEMPO TOTALDEATIVIDADE

01

01

07

05

03

22

03

00

43

43h 30'

NIts DE JUNHO DE 2006

DIAS DATAS TREINOS HORAS

Quinta - feira 01/0612006 ForiYarrccnico-ttitico/Resist. e.special lis"

Sextn - feira 02/0612006 VelocidadefI'Ocnico-tatico 90'

S:ibado 03/0612006 Tecnico-mtico 50'

Domingo 04/0612006 Jogo oficial

Segunda - [eire 05/0612006 RecupenWHo I Relaxamento 50'

Terya - [eire 06/0612006 Reteste de resistl?ncia annerobia hltica

Quarta - feire 07/0612006 Tecnico-tMico I f'OI\!Ol 100'

Quinta - feirn 0810612006 Velocidade I Resist. especial 115'

Sextn - feire 09/0612006 FOl\!3 I Tecnico-t.'itico 90'

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75

Sabado 10/0612006 Tecnico-tftlico 50'

Domingo 11/0612006 Jogo ofici:11

Segundn - feim 12/0612006 Recupera'rtio / Rclaxamcnto 50'

TCf93 - feim 13/0612006 Resistencia nner6bia /Tecnico-talico 90'

Quarln - feirn 14/0612006 Tecnico-t6tico / FO~3 100'

Quinta - fcim 1510612006 Velocidade I Tecnico-t~tico 115'

Sexta - feirn 16/0612006 Coordennr;tio / Tecnico-tDtico 90'

Sabldo 1710612006 Tecnico-uilico 50'

Domingo 18/0612006 Jogo oficiol

Segund3 - feiro 19/0612006 Rccupernc;t1o / Rclnxamcnto 50'

Tef9<l - feiro 20/0612006 Velocidade I Tecnico-l3.tico 90'

Quana - feim. 21/0612006 Tecnico-tatico / Flexib. 100'

Quintn - feira 2210612006 Fo~a I Tecnico-tatico 115'

Sexta - fciro 23/0612006 Tecnico-tatico 90'

S:\bado 24/0612006 Teenieo-tillico 50'

Domingo 2510612006 Jogo oficial

Segundo - feiro 26/0612006 Recupemc;i\o I Relnxnmento 50'

Te~a - [eim 27/0612006 FOryC1 I Tecnico-tutico 100'

Qunrta - feirn 28/0612006 Tecnico-mtico I Velocidade 115'

Quinta - feim 29/0612006 Flexib. /Tccnico-Hllico 90'

Sextn - Ie-ira 3010612006 Tecnico-ttitico / Resist. cspeci;tl 100'

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Treino.mento de Resistcncia aerobin

Treinamento de Resisl~nci<1 especio.l

Treinamento de Coorden3~iio

Treinamento de Velocidade

Treinnmento de FOf\:3

Treino.menlo de Flexibilidade

Treinamento Tecnico - Titico

Recupern~ao e relaxnmento

TOTAL DE TREINOS

01

03

01

07

05

03

21

04

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Avnliayao

TOTAL DE TREINOS

01

46

DlAS DE TREINAMENTO

DlAS DE FOLGA

DlAS DE AVALLA.<;:AO

DlASDE JOGO

TOTAL DE DlAS

25 dins

00 din,

01 dias

04 jogos

30 dins

TEMPO TOTAL DE ATrvIDADE 42h 25'

MES DE JULHO DE 2006

DIAS DATAS TREINOS

Sabado 01/0712006 Tecnico-tatico

Domingo 02/0712006 logo ofic.ial

Segundn. - feir:l 03/0712006 Recuperns:50 /Relaxnmento

Ters:a - feira 04/0712006 Tecnico-Uitico / Velocidade

Quarts - feire 05/0712006 Tecnico-tntico /Flexib.

Quinta - feir:l 0610712006 Fors:a. /Tecnico-tnlico

Sexttt - feim 07/0712006 Tecnico-talico /Velocidade

Sabado 08/0712006 Tecnico-tntico

Domingo 0910712006 Jogo olicia!

Segunda - feim 10/0712006 Folga

Ters:a - feim 11/0712006 Reunitio

Quarta - feira 12/0712006 Dispensa do elenco

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS TOTAL DE TREINOS

00

00

00

Treinamento de Resist'encia ae-r6bia

Treinamento de Resistencia especial

Treinamento de Coordenas:ao

76

HORAS

50'

50'

90'

100'

lIS'

90'

50'

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Treinamento de Velocidade

Treinamento de Forr;a

Treinamento de Flexibilidade

Treinamento Tecnico - Tatico

Recupenl~ilo e relnxamento

Avnlia~ao

DIAS DE TREINAMENTO

DIAS DE FOLGA

DIAS DE AVALlAC;:AO

DIASDE JOGO

TOTAL DE DlAS

07 dins

00 dius

OOdi••

02jogos

09 dins

TEMPO TOTAL DE ATIVIDADE

ATTVlDADES DO TRIMESTRE

ATIVIDADES DESENVOL VIDAS

Treinamento de Resistencia aer6bia

Trein;}mento de Resist2ncia especial

Treinamento de Coordena~ilo

Treinmnento de Velocidade

Treinnmento de For~a

Treinamento de Flexibilidade

Treinamento Tecnico - T;-'ttico

Recupern9il.o e relaxamento

Avnliar;:;10

TOTAL GERAL DOS TRETNOS

DIAS DE TREINAMENTO

DIAS DE FOLGA

76 dins

5 dins

02

01

01

06

01

00

12h 10'

TOTAL DE TREINOS

09

06

03

20

15

14

53

07

04

131

77

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DIAS DE AVALIA<;:AO

DIAS DE JOGO

TOTAL DE DIAS

TEMPO TOTAL DEATlVlDADE

71

4 dins

IIjogo,

96 dias

131h55'