patrocínio, marca e reputação - aula iv julho/2014 cemec
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CEMEC – 5 e 6 de julho/14 – Eliane Costa - elianecosta.cult@gmail.com
Parte 2
Cultura e Cibercultura
um novo espaço-tempo
sem edição
sem intermediários
O Globo Amanhã 09/07/13
novas práticas
e valores
1970. 6 milhões de exemplares vendidos até hoje.
Futurismo: o ritmo acelerado da mudança tecnológica e social sobrecarrega as pessoas, é difícil acompanhar a transformação da sociedade.
Presentismo
“escravos do presente”
“as midias digitais aboliram a ideia de amanhã: o tempo deixou de ser um conceito linear e se trasformou em um “instante prolongado”
novos horizontes ao exercício da cidadania
Manifestantes em passeata no Rio de Janeiro (Foto: Christophe Simon)
novas representações
novas representações
novas visualizações
Gigapixel wall-size displays Lev Manovich (USD)
Estudos Culturais do Software Lev Manovich (USD)
outras formas de fazer
laboratórios de inovação aberta – impressoras 3D
soluções colaborativas e multidisplinares...
O Globo, 19/08/13
... para os desafios urbanos
novos circuitos
novos paradigmas
Inovação de paradigmas
Longa-metragem RESSACA: ficção, editada ao vivo em todas as sessões pelo próprio diretor, Bruno Vianna, usando uma interface desenvolvida especialmente para o projeto.
Links interessantes:
Tulse Luper Suitcases - Peter Greenaway
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Tulse_Luper_Suitcases
Clip Bob Dylan
http://video.bobdylan.com/desktop.html
Fharrell Williams 24 horas
http://24hoursofhappy.com/
Stop motion - http://www.youtube.com/watch?v=Q-WM-x__BOk
novos protagonistas
upload !
Vídeo nas aldeias
Rede Mocambos
direitos culturais
diversidade
"A cibercultura abriga pequenas totalidades, mas sem nenhuma pretensão ao universal. Podemos dizer que seu fundamento é a própria diversidade. Uma diversidade em contínua construção.[...]
Quanto maior a inclusão digital da sociedade, maiores serão as possibilidades da diversidade cultural. Quanto maior a liberdade para as praticas colaborativas na rede, wikis, softwares livres, ações P2P, blogs, espectro aberto, mais extensa sera sua inteligencia coletiva criativa”
GILBERTO GIL, em seminario no SESC, 2006
novas linguagens
“Arte na Periferia – Transformação Social em Debate” CMA Hip Hop (abril/2008)
consumidor = produtor
“onipresença” da rede
http://www.internetworldstats.com/stats.htm
Cerca de 40,4% da população mundial se conecta à internet (em 1995, esse número era inferior a 1%).
Isso corresponde a 2,9 bilhões de pessoas (com previsão de chegada aos 3 bilhões no final de 2014).
Quando se considera todos os internautas do mundo, 75% deles estão em 20 países (o Brasil esta em quinto lugar nesse ranking).
Os 25% restantes estão distribuídos entre 178 países, cada um representando menos de 1% do número total de internautas no mundo.
Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido e Canada tem, todos eles, mais de 80% de suas populações conectadas
http://www.internetlivestats.com/internet-users/#byregion
(em 24/06/14)
Por intermédio da tecnologia, redes de capital, de trabalho, de informação e de mercados conectaram funções, pessoas e locais valiosos ao redor do mundo, ao mesmo tempo em que desconectaram as populações e territórios desprovidos de valor e interesse para a dinâmica do capitalismo global.
Seguiram-se exclusão social e nâo-pertinencia econômica de segmentos de sociedades, de areas urbanas, de regiões e de países inteiros, constituindo o que eu chamo de “o quarto mundo”.
Manuel Castells
8 June 2012 42M. Farah - Measuring DAC
O Globo, 28/11/2012
consumidor = produtor
local / global
“Na virada do século XX para o XXI, a nova cultura da periferia se impõe como um dos movimentos culturais de ponta no país, com feição própria, uma indisfarçavel dicção proativa e, claro, projeto de transformação social”
Heloisa Buarque de Hollanda
Cultura da periferia
Tecnobrega do Pará
Cinema nigeriano
Nigeria:
população muito pobre
a maioria das famílias tem mais aparelhos de DVDs do que refrigeradores.
Nollywood: levar os filmes para os mais de 170 milhões de habitantes.
não produz apenas em ingles, mas em línguas locais como yoruba, igbo e hausa.
as pessoas que compõem a equipe trabalham em varias areas: “todos precisam ter uma noção do todo porque essa é a nossa fórmula de sucesso. Nós filmamos em 10 dias, em um mes. Quanto mais rapido voce fizer, mais retorno tera”
atingem mais de 100 mil espectadores no pais
a preços acessíveis (cerca de US$2 dólares), os filmes são vendidos nas ruas e em locadoras
produção custa aproximadamente US$15 mil dólares e gera grandes hits.
200 filmes/mes
Living in Bondage (lançado em 1992) é considerado o primeiro blockbuster de
Nolywood exibido em vídeo e estrela do Premio da Academia Africana de Cinema.
A obra dirigida por Chris Obi Rapu é um misto de religiosidade e crenças que ajudou a
construir a estética de Nollywood.
2014
3 leis fundamentais da Cibercultura:
(i) a liberação do polo de emissão;
(ii) o princípio da conexão em rede;
(iii) a reconfiguração de formatos midiaticos e de praticas
sociais.
(André Lemos)
Novas oportunidades para a criação, produção, difusão, circulação,
consumo e fruição cultural.
remix !
http://www.youtube.com/watch?v=A6PEboTpcfI
Feliciano
https://vimeo.com/63408576
Obama / Get lucky
Cala a boca, Galvão
http://www.visoesperifericas.org.br/2010/filme/cala_a_boca_galvao__save_galvao_birds-31.html
“Se as gravadoras não levam meu trabalho para as rádios, se ele não toca em nenhum lugar, para que eu faço música? Não tive e nem vou ter nenhum retorno financeiro com minha obra, mas meu prazer, minha alegria, continua sendo tocar. Por isso, as minhas músicas eu quero mais é que sejam pirateadas. Quero mais é que as pessoas toquem, ouçam, a conheçam. E pra mim, quem reclama da pirataria é quem faz música apenas para vender. Meu valor não são as notas de dinheiro. São as notas musicais”
(Hermeto Pascoal)
colaboração compartilhamento
uma nova Cultura, uma nova Economia
Jornal O Globo, 30/5/13
Práticas colaborativas
co-working
Antiga Fabrica Bhering (Rio)
financiamento coletivo
crowdfunding
captação tradicional com empresas + financiamento coletivo projetos culturais pequenos e médios
crossfunding
e-topias
A vida urbana, mas não como a conhecemos. William Mitchell (2002)
“longe de ser uma subcultura dos fanáticos pela rede, a cibercultura
expressa uma mutação fundamental da própria
essência da cultura”.
(Pierre Lévy, 1999)
Cibercultura é a forma sociocultural que emerge da relação simbiótica entre
a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base microeletrônica
que surgiram com a convergência das telecomunicações com a informática.
(André Lemos)
A cibercultura não é somente a cultura que decorre do ciberespaço,
mas uma dimensão da cultura contemporânea que encontrou
no ciberespaço um espaço privilegiado.
(Rovilson Britto, em “A cibercultura sob o olhar dos Estudos Culturais”, 2009).
Cibercultura é o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem a partir do
crescimento do ciberespaço.
Ciberespaço é o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial dos
computadores. (além da infraestrutura material da comunicação digital, o autor inclui no conceito de ciberespaço “o universo de
informações que ele abriga, assim como os seres humanos, que navegam e alimentam
esse universo”)
(Pierre Lévy, 1999)
“a revolução tecnológica contemporânea é apenas uma
das dimensões de uma mutação antropológica de
grande amplitude”.
(Pierre Lévy, 1999)
cibercultura
apropriação cultural do
cenário das redes
lan houses
o Passinho
UOL, 19/03/13
E também...
“os ferinha de Exu”, terra do Rei do Baião...
https://www.youtube.com/watch?v=b--DTwl_IWk
Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu
novos protagonistas
http://www.youtube.com/watch?v=88KZe6xIuUI
1962
“5 X pacificação”
(desde 1986)
http://www.youtube.com/watch?v=JJbH5Lu6sN8
ESPOCC – Escola Popular de Comunicação Crítica (Observatório das Favelas)
inteligência coletiva
“A geração de riquezas, o exercício do poder e a criação de códigos culturais passaram a depender da capacidade tecnológica das sociedades e dos indivíduos, sendo a tecnologia da informação o elemento principal dessa capacidade.
A tecnologia da informação tornou-se ferramenta indispensavel para a implantação efetiva dos processos de reestruturação econômica. De especial importância foi o seu papel ao possibilitar a formação de redes como modo dinâmico e auto-expansível de organização da atividade humana. Essa lógica de redes transforma todos os domínios da vida social e econômica”
Manuel Castells, 1999
“A capacidade de criar redes se afirma como a principal forma de manifestação do poder na
sociedade informacional” (Castells, 2009)
capitalismo cognitivo
políticas públicas
políticas públicas
http://www.brasildefato.com.br/node/28159
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