guia da noite lx magazine #3
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Guia » cafés | esplanadas | restaurantes | bares | discotecas
#3 -
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Há poucos meses, ninguém a conhecia; hoje,
todos sabem quem é. O que não quer dizer que
a conheçam. É tranquila, pacífica e bem com-
portada, como parece à primeira vista? Ou é a
mulher enérgica, expansiva e irreverente, que
se transfigura em palco?
A música que fazes tem qualidade, o que tem
sido reconhecido pela crítica. Mas a tua voz,
é provavelmente o que se aponta como a tua
característica mais especial. Sentes isso?
Não sinto dessa forma. O conhecimento que
tenho da minha voz é obviamente muito dife-
rente de uma pessoa que a ouve pela primeira
vez, mas, não sei, talvez tenha um timbre carac-
terístico e que, se calhar, é reconhecível. É bom,
é uma mais-valia, embora, às vezes, só por se ter
um timbre reconhecível não quer dizer que se
tenha uma grande voz.
É mesmo especial ou é uma voz normal, igual
a tantas outras?
Para mim é complicado ter essa noção. Não me
Rita Red Shoesbrilha dos pés à cabeça
Holofotes » pessoas que atraem a luz
Texto» C. Sá
De um momento para o outro, uma doce voz começou a ouvir-se por todo o lado. Nas rádios, televisões, pelas ruas, Rita Red Shoes entrou pela nossa vida dentro
Guia da Noite Lx magazine �
� Guia da Noite Lx magazine
parece que a minha voz seja um instru-
mento incrível, como às vezes ouço vozes
que me deixam absolutamente aterrada.
“Oh, Meu Deus, esta pessoa canta…”
Por exemplo?
Nem é preciso serem pessoas conhecidas,
às vezes oiço, até naqueles concursos de
televisão. Elas abrem a boca e eu penso:
“Que vozeirão…”
Já chegaste a encontrar vozes melhores
do que a tua nesses concursos de TV?
Claro, então não? Mas, às vezes, a ilusão
das pessoas reside aí. Não é apenas ter um
instrumento muito bom em termos fisiológi-
cos e de funcionalidade. Aí não é um cantor,
um cantor é muito mais do que isso. O que
faz um cantor é a sua estética, a maneira
como canta, como diz as palavras, as inten-
sidades das coisas. Isso sim, é que faz a
diferença. Penso que tenho uma forma de
cantar minha, pelo menos é o que eu busco.
Mas em termos de instrumento, em si, não
acho que a minha voz seja genial, fora de
série. Eu estudei canto durante vários anos,
canto clássico e aí, sim, ouviam-se vozes que
até as paredes tremiam… (risos)
Deixas a ideia de sentir bastante tudo o
que cantas. Transmites intensidade… És
uma pessoa muito emotiva e sensível?
Sim, penso que sou sensível, atenta ao
que se passa à minha volta e ao que vou
sentindo nas diversas situações. É normal,
todos os artistas têm essa sensibilidade.
Estarem atentos ao que está à volta deles
e ao que sentem... E depois transformam
isso numa forma de arte e, portanto, é algo
inerente a alguém que tenta fazer qualquer
coisa na arte. Pelo menos sou uma pessoa
autêntica e às vezes até nem tenho grandes
rodeios na forma como o mostro…
E és um tipo de pessoa mais para o intro-
vertido ou para o extrovertido? Mais
melancólica ou mais alegre?
Tem dias… Por característica da minha
personalidade, penso que sou mais intro-
vertida. O facto de fazer música e agora
ter de a expor acaba por me obrigar a con-
tornar um pouco essas facetas da minha
personalidade, a timidez e a introversão.
Não digo que seja nostálgica, mas sou uma
pessoa que gosta de pensar nas coisas e, às
vezes, fico a pensar nas que já se passaram.
Não de uma forma obsessiva, não fico a
pensar porque é que não fiz determinada
coisa de uma maneira ou de outra. Sou uma
pessoa contemplativa, isso penso que sou.
Reparei que gesticulas muito em palco.
De onde te veio essa tendência?
Não sei explicar. Não é muito racional, nem
pensado. Sai-me… Não penso nisso, por ten-
dência natural até a falar eu gesticulo muito.
Com as mãos, os braços, reparei nisso uma
vez numa entrevista na televisão. “Credo,
está quieta, Rita!” (risos). Mas a cantar ainda
se sente mais. Canto também um bocado com
o corpo. Agora, que gestos faço, como faço e
que sentido terão, já não sei explicar…
Estás surpreendida com a dimensão
que está a tomar a tua carreira? Não te
assusta tudo isto?
Não é bem assustar... A grande diferença
que noto é o tempo que me ocupa. O tempo
que antes tinha para as minhas coisas, como
ir ao supermercado ou desligar a cabeça e
fazer coisas banais, isso é que mudou. Tenho
agora o tempo muito mais ocupado.
* Lê a entrevista na íntegra no site
Holofotes
Guia da Noite Lx magazine �
Holofotes
O que faz um cantor é a sua estética, a maneira como canta, como diz as palavras, as intensidades das coisas. Isso sim, é que faz a diferença.
� Guia da Noite Lx magazine
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# 1 Holofotes » Rita Red Shoes
brilha dos pés a cabeça
# 5 Manual de Sobrevivência »
Festas psicadélicas: os bailes
do séc. XXI
# 8 Lisboetas » Cláudia Efe:
Miss Zona J
# 10 Mercado Livre » Tudo legal.
Smart Shop Cogumelo Mágico
Lisboa
# 1� Vida Dupla » Rodrigo Leão:
noctívago permanente
# 16 Dj Shot » David Penn
“All aboard? The Night Train!”
# 19 Livre trânsito » Imperioli
troca a pistola pelo cinturão
# �0 Zoo Urbano » Odeio-te Isabel
# �3 Mala de Cartão » Batalha
de ipods à volta do mundo
# �6 Retratos da Noite »
Miguel Fernandes: O homem
que espalha o “glam”
# 30 Ficheiros Secretos »
Joana Dias a todo gás
# 3� Animal Social » A caixa
de música de Alex Cortez
# 35 Pela Estrada Fora » Dead
Combo: playboys lusitanos
# 38 Mundo Digital » Livros
que falam
# �0 Best Of » Sabores e Noites
# 5� Guia » Directório das melhores
moradas da noite de Lisboa
# 6� Metropolis » Vice: o maior
império mundial do hedonismo
Guia da Noite Lx magazine �
mais alucinogénicas ou
estimulantes do sistema
nervoso central.
É que nisto de drogas não
há que ter ilusões: cada um toma aquelas
que estão mais de acordo com os seus gos-
tos musicais. Para qualquer leigo, a coisa
vai mais ou menos dar no mesmo: a batida
gerada por máquinas não é do agrado de
todos e quem não a aprecia coloca tudo no
mesmo saco. Mas para quem vive a cultura
rave desde o seu surgimento (em Portugal
no início dos anos 90), há mesmo diferenças
substanciais, que é como quem diz: a cada
estilo sua substância. Embora haja quem
jure a pés juntos não precisar de drogas para
curtir a música. Aos quais as más-línguas
respondem que é por estarem acometidos
pelo sindroma de Obelix (o herói gaulês não
tinha direito a poção mágica por ter caído
dentro do caldeirão quando era pequeno).
E há mesmo quem admita que basta ouvir
um pouco de “som” e a pastilha ingerida em
1996 volta a bater como se a tivesse metido
duas horas atrás.
Mas entremos na máquina do tempo.
No princípio era o verbo, ou melhor, era
verbal a “intimação”. As festas organiza-
vam-se clandestinamente. Em garagens,
Começaram por ser secretas, clandestinas
e desvairadas. Hoje as festas rave, nas suas
várias vertentes, envolvem organizações
poderosas e muito dinheiro mas continuam
tão loucas como nos primeiros tempos.
Antes das duas ou três da manhã,
não lembra a ninguém chegar a uma
discoteca que se preze. As cinderelas
contemporâneas nunca se transformariam
em abóboras antes da hora a que os
cidadãos respeitáveis começam a entupir
as IC19’s da vida real. Mas a rave party
ou festa de trance é por definição um
mergulho prolongado numa realidade
alternativa em que o momento forte é
mesmo aquele em que os tons da alvorada
confundem os néons e os fluos dos panos
decorativos e o trigésimo charro faz subir
a moca aos píncaros. É normalmente por
essa hora que nos eventos mais mediáticos
actuam os cabeças de cartaz, artistas
que conseguem pôr uma multidão em
êxtase, com uma ajudinha da substância
que dá pelo mesmo nome ou de outras
Manual de Sobrevivência » Dicas para navegar pela noite.
Festas psicadélicas: os bailes do século xxi
Texto» Myriam Zaluar
Ilustração» Alexandre Cortez
6 Guia da Noite Lx magazine
Manual de Sobrevivência
Guia da Noite Lx magazine �
em armazéns desactivados, no meio do
mato. Não havia telemóveis, nem Internet:
o passa-palavra era a forma privilegiada
de conseguir juntar algumas centenas de
pessoas a dançar furiosamente ao som
bizarro e repetitivo de sintetizadores. A
prioridade era escapar às autoridades que
não demoraram muito a rotular as festas
de “antros” de perdição e consumo desen-
freado de drogas, em especial a coqueluche
do momento, uma meta-anfetamina criada
em laboratório algumas décadas antes,
com objectivos radicalmente diferentes:
a metilenodioximetanfetamina,
hoje mais conhecida como MDMA,
ou mesmo MD, mas que na altura
dava pelo nome de Ecstasy, ou,
mais carinhosamente, “pastilha”.
“Pastilhar” era condição sine qua
non para se entrar no espírito da
coisa. Afirmava-se que a tomada da
dita accionava um qualquer “chip”
no cérebro expandindo a consciência e
tornando a mente capaz de ver e sobretudo
ouvir pormenores nunca antes percepciona-
dos. Reminiscências da cultura psicadélica
dos “sixties”, com referências a Aldous
Huxley, Timothy Leary e ao consumo de LSD
misturavam-se com a capacidade conferida
pelo Ecstasy de dançar horas seguidas sem
sentir pitada de cansaço adicionada a outra
característica muito apreciada pela malta:
a de fazer subir pelas costas acima arrepios
irresistíveis de amor pelo próximo e desejo
de procriar como coelhinhos na Páscoa.
Às sonoridades mais industriais, próprias
das primeiras raves nascidas na cena alter-
nativa britânica, no final dos anos oitenta,
vieram adicionar-se cambiantes orientais
apelando ao misticismo e ao psicadelismo
provenientes de Goa. E surgiram variações
como o Goa Trance e o Trance psicadélico.
O fenómeno foi ganhando dimensão e
características próprias conforme a região
do globo. O Dj adquiriu estatuto de estrela,
editoras discográficas brotaram como
cogumelos e novas “bandas” fazem furor
nos tops. No final dos noventa, Prodigy e
Chemical Brothers são os nomes que fazem
a síntese entre o conceito de grupo de Rock
“tradicional” e o fenómeno “electro”. Para
fazer música já não é preciso conhecer o
solfejo ou manejar qualquer instrumento:
o “som” não se compõe, produz-se, cria-se
com a ajuda de avançados programas infor-
máticos. Os músicos da cena electrónica
não andaram no Conservatório. Quanto
muito, no Técnico…
Hoje as festas fazem parte do dia-a-dia e,
no Verão, o circuito alternativo dos “booms”
e “freedoms” veio acrescentar-se ao dos
“sudoestes” e “super-rocks” e mesmo estes
últimos não dispensam a chamada tenda
electrónica onde os incondicionais do estilo
podem tirar a barriga de misérias depois
de uma dose “excessiva” de sonoridades
mais “tradicionais”. O “after-hours” já não
é uma excepção para meia-dúzia de incan-
sáveis da noite. Vivemos na era do “after”.
“After-boom” é a festa que se segue a uma
semana de festa ininterrupta. E ainda há
quem consiga ir a “after-afters”… mas disso
falaremos… depois!
Mas a rave party ou festa de trance é por definição um mergulho prolongado numa realidade alternativa.
Manual de Sobrevivência Manual de Sobrevivência
8 Guia da Noite Lx magazine
Lisboetas » Os alfacinhas de gema são uma espécie em vias de extinção.
Cláudia Efe é loira, bem loira. Aliás, tem
os cabelos de um amarelo quase branco,
lisos. Tem a pele muito branca, também.
Quem a visse na Côte D’Azur de cabelos ao
vento num descapotável não estranharia,
apostamos. O que não seria muito provável.
Mais fácil é encontrá-la na Zona J, em
Chelas, onde cresceu e onde, de vez em
quando, vai visitar a mãe e o irmão. A Zona J,
que tem fama de ser um dos bairros mais
perigosos de Lisboa. Mas será mesmo
assim? A Cláudia, vocalista dos Micro Audio
Waves, diz que não, nem por isso… “Para
mim será sempre um sítio bom. Não tenho
medo de lá entrar nem de estar, nem de
passar por ninguém”, conta. De vez em
quando lá se cruza com alguém que se
“apresenta com um ar mais ameaçador”.
É “um impacto
que gostam
de dar”, diz.
Mas, mesmo
nesses casos,
não perde a
compostura. “Sei como reagir e como lidar
com as pessoas”. Aliás, não lhe é difícil
descobrir o lado bom do bairro. O melhor
lado, difícil de encontrar tão depurado
noutras paragens. “É um bairro incrível. Eu
adoro, pelo conjunto de etnias e pessoas
diferentes que juntou. Ajuda a teres a
noção do mundo.” Cláudia, já se percebeu,
defende a mistura de raças, credos e
culturas. “Até mais ninguém saber quem
é quem e de onde veio”. Agora, mora
perto da Pç. do Chile, outro bairro onde
convivem cores, cheiros e sabores das
mais variadas paragens do planeta.
* Lê a entrevista na íntegra no site
Cláudia EfeMiss Zona JO bem e o mal coexistem em todo o lado. Num pequeno bairro lisboeta, é isso que acontece. Há quem o conheça só pelas piores razões, mas a vocalista dos Micro Áudio Waves desmistifica a ideia
Texto» Sasha Medeiros
Guia da Noite Lx magazine �
Lisboetas » Os alfacinhas de gema são uma espécie em vias de extinção.
Cláudia EfeMiss Zona J
Lisboetas
10 Guia da Noite Lx magazine
Podem tomar-se drogas para diversos fins:
por puro gozo ou recreação, para acalmar
ou, por outro lado, ganhar energia, fugir
à realidade, combater dores, etc. Só para
experimentar ou simplesmente porque
sim. Não pensamos pela cabeça de cada
um e achamos que as pessoas são livres e
responsáveis por si próprias. Não somos
padres, nem polícias.
Há drogas e drogas, há drogas naturais
e drogas químicas. Na Loja do Smart Shop
Cogumelo Mágico Lisboa, ao Bairro Alto,
estão à venda apenas drogas naturais.
Umas mais fracas, outras mais fortes.
De qualquer forma, todas naturais, sem
influência de qualquer processo químico.
E todas legais. Algumas
delas, aliás, são usadas pelo
homem há séculos e séculos,
como é o caso da Sálvia
(salvia divinorum), planta
originária da Sierra Mazateca,
no México, e usada desde sempre pelos
curandeiros locais.
A loja disponibiliza informação porme-
norizada sobre os efeitos de cada um dos
produtos, alertando ainda para as contra-
indicações que podem apresentar. Aliás, o
atendimento personalizado e o aconselha-
mento são uma das apostas da primeira
smart shop de Lisboa que já conquistou os
alfacinhas. Para além dos produtos acima
referidos, os seus proprietários lançaram
igualmente uma linha de t-shirts, malas
e outros acessórios com o logo da marca
para quem quiser “vestir a camisola”. Vai
um cházinho de Kratom?
Mercado Livre » Eles tiveram ideias originais. Ora vê lá se te interessa…
Dos chás afrodisíacos às ervas alucinogénicas, passando pelo Viagra natural à marijuana selvagem, a Smart Shop Cogumelo Mágico Lisboa vende todas as drogas naturais permitidas por lei.
Tudo legalTexto» Pedro Garcia
Guia da Noite Lx magazine ��
Mercado Livre » Eles tiveram ideias originais. Ora vê lá se te interessa…
Segundo os proprietários – Stéphanie
do Canadá e Peter Montijn da Holanda
– a Sálvia é um dos produtos mais
procurados, assim como a marijuana
selvagem, os chás afrodisíacos ou o
Kratom. Muito popular é também o
Smart Shop Cogumelo Mágico Lisboa
Venicon (conhecido por “Viagra natural”)
ou o kit de cultivo de cogumelos. Tudo
numa boa… tudo legal. Literalmente.
Rua Luz Soriano, 29, Bairro Alto
www.cogumelomagicolisboa.com.pt
21 346 7238 | aberta todos os dias os 12/24h
NXT PhaseComposto por vitaminas, aminoácidos e ervas medicinais, a cada cor corresponde um efeito (afrodisíaco, estimulante, calmante, eufórico, etc.)
SálviaUsualmente fumada, provoca sensações comparáveis à da marijuana
Happy CapsHá para todos os gostos: lounge, U4, space, trip, groov, sex…
Mercado Livre
Kratom TailandêsEfeitos semelhantes aos das drogas opiáceas (sensações de euforia e felicidade)
Malas de diversas coresUm dos produtos da linha da marca
1� Guia da Noite Lx magazine
Vida Dupla » De dia, vestem um papel. À noite, transfiguram-se.
“Apesar de lúdica, a noite pressupõe quase sempre um brainstorming qualquer nas reuniões com velhos ou novos amigos”
Guia da Noite Lx magazine ��
Quando na década de oitenta abriram na 24
de Julho o Plateau e o Kremlin, alguns dos
amigos passaram a frequentar a zona ribei-
rinha. Rodrigo manteve-se fiel ao bairro
porque sabia que ao longo da noite iria
encontrar pela frente mais um amigo e uma
conversa até às tantas.
As memórias de noitadas no Bairro Alto
estão intimamente ligadas à música que
cria, ou então à(s) tentativa(s) de fazer
coisas novas. Atitude que há anos faz
parte do seu modus vivendis e hoje ainda
se materializa em ciclos de poesia – que
tanto podem dar voz a versos de Sophia de
Mello Breyner Andresen como, num registo
completamente diferente, Lúcia Sigalho
a recitar o universo doméstico de Adília
Lopes com a música sublime do compositor
de O Mundo (1993-2006) a servir de pano
de fundo. Manobras programadas por si e
Noctívago permanente
Texto» Maria João Veloso
Fotografia» Adriana Freire
Rui Reininho dizia que “Dunas” tinha sido dedicada a sete rapazes da Av. de Roma. Rodrigo Leão confirma a suspeita: tratava-se da Sétima Legião, a banda que criou aos 17 anos.
Longe vão os tempos em que os serões de
sábado de Rodrigo Leão eram passados
na Cervejaria Nova América, em Entrecam-
pos. Com 13 anos, bebia uma cervejolas
acompanhado por alguns dos membros da
banda que formaria cinco anos mais tarde,
a Sétima Legião: Pedro Oliveira, Nuno Cruz
e Paulo Marinho. Já em pleno exercício da
adolescência, fora dos “muros” das Aveni-
das Novas, em bando, subiam o Elevador
da Glória e desaguavam no Estádio. Passa-
dos poucos meses rumavam de quando em
vez ao Frágil, mas percorriam, sobretudo,
uma série de tascas típicas do “Quartier
Latin” lisboeta como o Gingão ou o Esteves.
Vida Dupla
1� Guia da Noite Lx magazine
pelos amigos que têm lugar no nº 126 da R.
da Atalaia: o Frágil. Desde essa adolescên-
cia distante que saía com os amigos uma
ou duas vezes por semana considerando
a noite altamente inspiradora. Depois
dos concertos, o Bairro Alto era paragem
obrigatória.
Além de programador do Frágil, Rodrigo é
há cerca de seis meses o mais recente sócio
desta casa. É que o Frágil esteve sempre
no meio das grandes decisões e aconteci-
mentos da sua vida. O grupo Madredeus
foi praticamente ali criado numa noite
em que ele e o Pedro Ayres Magalhães
pensaram em lançar um projecto mais
acústico do que a Sétima Legião ou os
Heróis do Mar. Foi nestas noites loucas da
década de 80 que se deu o encontro com
Teresa Salgueiro. Miguel Esteves Cardoso
também parava muito por aquelas bandas
e chegou a escrever letras para o primeiro
projecto musical de Rodrigo. No fundo
uma grande família artística crescia neste
espaço. “Já aconteceu aqui tanta coisa e
de facto passou a existir uma magia muito
grande nestas quatro paredes. A quanti-
dade encontros, de músicos e actores que
aqui passaram é enorme. É interessante
reconhecermos que há dentro do Frágil
qualquer coisa especial que nos faz conti-
nuar estar aqui desta forma”, conclui.
Apesar de lúdica, a noite pressupõe
quase sempre um brainstorming qualquer
nas reuniões com velhos ou novos amigos.
O Frágil é sempre o palco inevitável destas
andanças. Esta casa é berço de muitas
iniciativas e eventos que marcaram a sua
vida artística. Não é então de estranhar
que dedique a primeira faixa do disco O
Mundo à R. da Atalaia. Na primeira pessoa,
ele diz-nos que esta não é somente uma
homenagem ao Frágil, mas também ao
Arroz Doce, à Mercearia da Atalaia, ao
Pap’Açorda, “dedico-a a todas pessoas da
rua que conheço há vinte e tal anos e com
quem falo todos os dias”.
Vida Dupla
Cinema foi considerado pela Billboard
um dos melhores discos de 2004. Reco-
nhecimento que serve de estímulo para
continuar a acreditar naquilo que faz.
Depois deste trabalho de originais,
Rodrigo Leão sentiu que havia duas fases
distintas em tudo o que tinha feito.
A primeira mais intimista, instrumental
clássica e sinfónica e uma outra a partir
de Alma Mater, Passion e Cinema onde as
Rodrigo Leão
canções estavam muito mais presentes.
“Neste caso a utilização da voz está mais
ligada à música pop”, explica Rodrigo.
A sua última aventura musical é a banda
sonora da série documental Portugal:
Um Retrato Social, de António Barreto,
realizado por Joana Pontes. A série deu
origem ao espectáculo “Os Portugueses”
em digressão pelo país.
Compre os livros da editora 101 Noites em
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16 Guia da Noite Lx magazine
“All aboard?The Night Train!”Tido como um dos melhores Dj’s do mundo,
David Penn é autor, entre outras músicas, de “Night
Train”, um dos maiores êxitos de sempre da música
de dança.
Em geral, associam-te muito à música
“Night Train”?
Houve um grande “boom” com ela, que era assi-
nada como Kadoc, mas entretanto já mudei um
pouco o meu estilo e, agora, creio que já sou mais
conhecido pelo nome David Penn.
E como é David Penn enquanto pessoa?
Acho que sou uma pessoa bastante normal. Sou
extrovertido e sobretudo muito apaixonado pela
música. Gosto muito, é algo que vivo desde muito
pequeno, comecei a estudar música desde os nove
anos, é tudo para mim desde que nasci. Mas o meu
David Penn
Dj cabeça de cartaz das
festas Ballantines Finest
Clubbin’ Season.
Marca já na tua agenda
as datas das próximas:
12 de Julho’08 Santiago
Cacém @ Alexander’s
19 de Julho’08
Algarve @ Capitulo V
10 de Agosto’08
Algarve @ Sasha
DJ Shot » Quem é aquela figurinha escondida ali atrás? Retratos da noite escritos de um trago.
Texto» C. Sá
Guia da Noite Lx magazine ��
DJ Shot » Quem é aquela figurinha escondida ali atrás? Retratos da noite escritos de um trago.
Texto» C. Sá
18 Guia da Noite Lx magazine
DJ Shot
êxito vem muito do trabalho. Trabalhar
muito, produzir muito e tentar fazer
todos os possíveis. É algo que me pede o
corpo, fazer mais música. Não gosto de
estar parado.
Que sentimentos te traz a música?
Preenche-me muito. É algo que gosto
muito de fazer e quando sei que as
pessoas gostam daquilo que faço, então
essa é a maior satisfação que posso ter.
Traz-te sensações intensas?
Sim, sim. A música desperta emoções.
Eu sempre digo que a música “house”
tem de expressar algo e eu tento sempre
que cada música tenha a sua personali-
dade. Não apenas um ritmo e um baixo,
mas uma personalidade.
Já choraste com alguma?
Minha, não, mas já chorei com outras.
Dá-me um exemplo…
Bem, não me peças para dizer isso.
Agora mesmo não te sei dizer, mas, por
exemplo, sou grande fã de Stevie Wonder.
“Songs in the Key of Life” é um dos meus
discos preferidos, mas, mais do que cho-
rar, fico muitas vezes com pele de galinha
(risos).
Até quando pode tocar um Dj? Qual é a
idade da reforma?
Isso é algo que não podes pensar. A
idade é a que o cérebro queira, porque
em relação ao corpo é um
pouco igual. Eu, quando era
mais jovem, não sabia se
agora, aos 35 anos, ia estar
a fazer isto, mas a verdade
é que tenho ainda a mesma
energia do que há dez anos
atrás. Eu não sei, no dia em
que me canse então farei
outra coisa, mas terá sempre
que ter a ver com a música,
sempre.
Qual a melhor virtude que pode ter
um Dj?
O mais importante é olhar para o
público. Saber o que ele te está a pedir,
não esquecer nunca que um Dj está a
servir as pessoas e não o contrário.
E tu, tens essa qualidade?
Eu penso sempre nisso, que estou ali
para que as pessoas desfrutem. Um Dj
não deve apenas olhar para dentro de
si, é preciso estar atento ao público e
perceber o que ele pretende.
David Penn
“A música desperta emoções. Eu sempre digo que a música “house” tem de expressar algo e eu tento sempre que cada música tenha a sua personalidade. Não apenas um ritmo e um baixo, mas uma personalidade.”
Guia da Noite Lx magazine ��
Chris Moltisanti era viciado em álcool e
cocaína. A certa altura deixou de consumir,
mas acabou por morrer na sequência de
uma recaída. Estamos a falar dos Sopranos
– série fabulosa e de grande impacto em
todo o mundo – e da personagem inter-
pretada por Michael Imperioli, que esteve
recentemente em Lisboa para um concerto
com os La Dolce Vita (é ele o vocalista) e
para apresentar The Lovebirds, filme que
o português Bruno de Almeida rodou to-
talmente na capital. Fomos conhecê-lo… e
o que descobrimos? Que Michael não tem
“nenhuma semelhança” com o personagem
que o celebrizou no mundo inteiro. “Gosto
do personagem, é bastante forte, mas sou
mesmo diferente dele”. Que Michael não
é do Benfica, mas é bom chefe de família.
“Tenho três filhos, sou casado, gosto de
passar tempo com a minha família. Isso é o
que gosto
mais de fa-
zer”, conta,
revelando ainda outras grandes paixões:
“cozinhar e Tae Kwon Do”, arte marcial
com um papel importante na sua vida. “Aju-
dou-me a começar a banda e a fazer uma
data de coisas que eu não sabia que podia
fazer. A criar energia para me focar em de-
terminadas actividades e, enquanto actor,
ajuda-me a concentrar e a enfrentar desa-
fios. Dá-me coragem, também…” Voltando
aos Sopranos, ficámos também a saber que
Michael não é adicto ao álcool e à cocaína,
como Chris Moltisanti. Agarrado...
é “apenas à família”.
* Lê a entrevista na íntegra no site
Livre Trânsito » O Mundo somos todos. De cá para lá, de lá para cá, a vida é uma viagem.
Imperioli troca a pistola pelocinturão
Texto» Pedro Garcia
O mafioso só entra em confrontações nas artes
marciais. Com a personagem que interpretou nos
Sopranos, diz, pouco se identifica. Vícios não é com
ele: só a família (e não famiglia) o “agarra”
�0 Guia da Noite Lx magazine
Zoo Urbano » Lembras-te daquela noite em que…
Guia da Noite Lx magazine 2�
Odeio-te Isabel!Sexta à tarde. Chego a uma Lisboa enso-
larada directamente da Invicta. Meio de
transporte: o alfa pendular que estaciona
em Santa Apolónia. Como ainda tenho
tempo vou a butes até ao local do crime.
Combinei com duas chavalas na boca do
Metro Baixa-Chiado. Conto que os seus
Hi5 sejam fidedignos da sua imagem real.
Não me apetece muito bigodaças ou buços
oxigenados como tinha a minha última
namorada. Sinceramente só me interessa
Isabel, a outra sei que bai para segurar
a velinha. Elas são muito moderninhas,
avançadas cheias de poses sensuais, mas
depois têm medo de conhecer o psicopata,
bisneto da costureirinha da Sé.
Conhece-se com cada doido varrido nes-
tes sites idiotas! Eu, o dotado Samuel sou
um bom exemplo disso. Como sou bastante
constante, dou meia volta e apanho um
táxi. “É para o Chiado, se faz fabor.” Ele res-
ponde-me um boa tarde prolongado como
quem diz “olha m’este grande filho de
Morcon, não me vai render nada”. Ignoro.
Penteio o cabelo discretamente com as
mãos e mesmo assim vejo o taxista olhar
de esguelha através do retrovisor. Como
se eu fosse um mariconço. Apetece-me
dizer-lhe: “Oube lá, carago! eu frequento
a casa do Peter Murphy na Foz. Não sou
nenhum merdas!”. Mas faço a minha pose
de Samuel arrogante e guardo as minhas
tiradas geniais para as miúdas com quem
vou beber café. Amizades da semana
passada amadurecidas pelas madrugadas
que temos passado juntos. Ai Isabel, conse-
guisse eu arrancar-te um fio de cabelo!
Saio do táxi, junto ao Elevador de Santa
Justa, caminho afogueado para a boca do
Metro. Inspiro, expiro. Limpo a testa trans-
pirada. E se estou a tresandar? Há miúdas
Zoo Urbano
Micro-conto» Maria João Veloso
Ilustração» Alexandre Cortez
�� Guia da Noite Lx magazine
que tripam o cheiro a bosta de cavalo da
feromona. A ber bamos!
Planejo testá-las, desafiá-las, bombardeá-
-las com perguntas sobre música, cinema,
teatro e literatura. Quero sugar-lhes o
tutano para ver se depois podem rachar
uma francesinha com o Peter Murphy.
Não sei como possa ser homossexual, mas
as miúdas irritam-me – abro uma excepção
para ti Isabel que gostas de Bauhaus –,
estão sempre à espera de elogios, de frases
feitas e de lugares estupidamente român-
ticos. São muito previsíveis, ainda não
conheci nenhuma que não fosse. Das fura-
das com piercing à mais triste gótica. Isto
para não falar das betinhas mimadas da
Foz que à burrice somam uns vestidinhos
que conseguem ter todas as cores do arco-
-íris. Não ia beber um copo com o Nick Cave
com uma chavala que parecesse a Torre
Eiffel iluminada. Elas não vêm, já passaram
três minutos e nem sinal delas. Isabel juro-
-te pela minha saúde que se vieres vamos
os dois alojadinhos na bolsa marsupial
de um canguru jantar com Nick algures
na Austrália.
Lá chegam elas de
sorrisinho ensaiado ao
espelho. Retribuo o sorriso.
Faço um esforço para não
parecer amargo. Houve uma
vez uma chavaleca que disse
que a minha boca sabia a
aguardente. Sempre que
estou com uma nova, penso:
“Samuel, sabes a aguardente”.
Até ando munido com spray
e smints no bolso, não vá
Isabel querer beijar-me
apaixonadamente. Elas
avaliam-me de alto a baixo.
Isabel está linda, a amiga um
mamarracho simpático, longe
de ser o mesmo animal das
fotografias. À mesa do café dinamizo, fumo
desenfreadamente, neste café ao abrigo
do fumador e faço jogos psicológicos com
elas. Esquivas não se deixam apanhar, dez
minutos depois estão cheias de pressa. Ai
Samuel, não debias ter carregado tanto no
after-shabe! Se tivesses deixado essa barba
de três dias tinhas trucidado o coração
dela. Odeio-te Isabel!
Também queres participar? Envia-nos um
micro-conto sobre uma história na noite
de Lisboa (com um máximo de 2.300 caracteres)
e, se quiseres, também uma ilustração para
redaccao@guiadanoite.net. Os micro-contos
mais criativos poderão ser lidos em
www.guiadanoite.net
Zoo Urbano
“Planejo testá-las, desafiá-las, bombardeá-las com perguntas sobre música, cinema, teatro e literatura. Quero sugar-lhes o tutano para ver se depois podem rachar uma francesinha com o Peter Murphy.”
Guia da Noite Lx magazine 2�
cabeça. Vence quem recolher os favores
do público que, no final de cada canção, se
manifesta ruidosamente.
Pode ser jogado individualmente, mas
tem mais piada em modelo colectivo.
Formam-se equipas, de 2, 3 ou 4 pessoas,
preparados com os seus iPods, contendo
desde os temas mais bombásticos do
momento até aquele tipo de canções que
temos vergonha de confessar ao vizinho
do lado de que gostamos, e que acabam
por ser normalmente as mais aplaudidas.
Depois é só ligar o aparelho ao sistema de
som do clube nocturno ou do espaço onde
esteja a acontecer o evento. Cada equipa
deve passar quatro a cinco canções de cada
vez, cerca de um minuto e meio cada.
Quem é que não fantasiou já com a ideia
de ser Dj? Nas batalhas de iPod qualquer
um pode aspirar a sê-lo. A primeira vez que
assistimos a um evento do género foi há
Batalha de iPods à volta do mundo Texto»
Vítor Belanciano
Basta um pequeno iPod, uma selecção musical eficaz, um público participativo e a festa faz-se. Um pouco por todo o mundo, as “iPod Battles” estão a dar que falar.
O ambiente começa a aquecer. O cenário,
disposto em forma de ringue, ilumina-
-se. Sobem os primeiros lutadores. Um
árbitro, com megafone na mão, apresenta
os adversários. À volta soltam-se gritos
de incentivo. Não, não é boxe. É uma
“iPod Battle”. Não há luvas para ninguém.
Apenas ficheiros musicais mp3.
E o que é uma “iPod Battle”? É uma festa,
um novo conceito de divertimento, onde se
pretende dançar e induzir à celebração. E
quem tem de o fazer são os protagonistas,
de iPod na mão, e selecção musical na
Mala de Cartão » As nossas noites lá por fora.
um ano, em Paris, onde o conceito começou
a dar os primeiros passos. Mas hoje, graças
à internet, está em todo o mundo. Existem
uma série de sítios e blogues dedicados
inteiramente à causa. Curiosamente, a ideia
tem enorme expressão nas metrópoles
chinesas Xangai e Pequim.
Ali, formam-se equipas de contentores
e, no final da noite, quando é encontrado
um vencedor, este é erigido à condição de
herói. Claro que, pelo meio, toda a gente faz
apostas, ou não fossem os chineses extre-
mamente permeáveis à sedução do jogo.
O conceito não tem muito de novo. Basta
pensarmos nas “batalhas do hip-hop”,
existentes desde o alvor dos anos 80, e que
podem ter como adversários dois Dj’s ou
dois cantores-declamadores. Como nas
“iPod Battles”, ganha o que for mais bem
recebido pelo público. A diferença, no caso,
é a ferramenta.
O iPod transformou-se numa espécie de
extensão dos indivíduos. É natural que as
“iPod Battles” tenham ganho rapidamente
protagonismo. São também fáceis de
concretizar. Os “assaltos” vão-se sucedendo
e os menos aplaudidos são de imediato
eliminados. Normalmente cada equipa
tem entre 60 a 90 segundos para responder
à selecção do adversário, embora uma
canção possa tocar mais do que isso, se a
audiência assim o determinar.
A batalha definitiva decide-se entre
dois oponentes – ou duas equipas – que
exprimem, através do seu iPod, a procura
do tema perfeito. A vitória está nas
mãos e, no corpo, do público, que deve
demonstrar de forma inequívoca quem
é o seu preferido, saltando, gritando,
fazendo o máximo de ruído que os pulmões
permitem. Na China, onde o conceito é
levado a sério, existe mesmo
um medidor de ruído, para
avaliar com rigor quem são os
vencedores.
As lutas de iPod nasceram no
final de 2006, no emblemático
clube ParisParis, na capital
francesa. A ideia foi de Teki
Latex e Romain Rock, dois
músicos e membros dos TTC,
um conhecido colectivo de
electro e hip-hop, desiludidos
com a pouca animação das noites
parisienses. “Já não havia paciência
para noites em que ficava toda a gente a
olhar para o Dj. Queríamos que o público
participasse também, que fosse ele a
fazer a festa, e lembrámo-nos de um novo
conceito, onde isso fosse possível.” É
caso para dizer que a missão está a ser
totalmente cumprida um pouco por todo o
lado. Na Europa, China, EUA. E em Portugal?
�� Guia da Noite Lx magazine
“ Já não havia paciência para noites em que ficava toda a gente a olhar para o Dj. Queríamos que o público participasse também.”
Mala de Cartão » Queremos saber o que se passa no Mundo depois do pôr-do-sol.
Guia da Noite Lx magazine 2�
Mala de Cartão » Queremos saber o que se passa no Mundo depois do pôr-do-sol. Mala de Cartão
�6 Guia da Noite Lx magazine
A música tem sido uma das principais
responsáveis da boa imagem construída
pelo Casino de Lisboa
Em apenas dois anos, parece ter sido
completamente ultrapassado o espírito
de desconfiança que muitos tinham em
relação ao Casino de Lisboa. Em grande
parte, a mudança de opinião da maioria das
pessoas ficará a dever-se à programação
musical e cultural, sem dúvida, uma das
melhores da capital. Falámos com Miguel
Fernandes, co-responsável pela escolha
dos espectáculos que passam pelo
Arena Lounge.
O Arena Lounge está a corresponder às
tuas expectativas?
Bem, este é um trabalho de formiguinha,
um trabalho de todos os
dias. Comemorámos agora
dois anos existência, o que
foi apenas um pequenino
passo de um caminho que
há-de ter muitos. Por isso,
estou longe de pensar em dizer que sim,
que isto está a correr bem, porque isso
poderia querer dizer que estou encostado
à sombra da bananeira e que a partir daqui
são tudo favas contadas…
Qual é exactamente a tua função aqui
dentro?
Sou responsável pelas zonas de bares
que existem no Casino. Tenho ainda a co-
-responsabilidade de programar a agenda
do Arena Lounge.
A programação musical tem sido reconhe-
cida na generalidade como muito boa…
A minha opinião é a de que tem sido um
esforço válido, por ser o mais abrangente
possível. Quase chega a haver uma bipo-
laridade em relação a conteúdos, com um
cartaz que vai desde o José Cid aos Coldcut.
Miguel FernandesO homem que espalha o “glam”
Retratos da Noite » Personagens que dão cor à cidade depois do pôr-do -sol.
Texto» C. Sá
Guia da Noite Lx magazine 2�
Retratos da Noite
�8 Guia da Noite Lx magazine
vista a camisolaapoie esta luta
Adquira a sua T-Shirt Cancro da Mama no Alvo da Moda 2008 numa loja Lanidor. As receitas obtidas com o seu gesto de solidariedade revertem para Associação Laço, na prevenção e luta contra o cancro da mama.
The Fashion Targets Breast Cancer name and logo are licensed by the Council of Fashion Designers of America / CFDA Foundation Inc. USA and licensed in Portugal by Associação Laço. www.laco.pt/ftbc
Foto
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Não há barreiras de estilo, o que considero
feliz, porque tentamos agradar a diferentes
franjas. Se calhar, com alguma falta de
modéstia, considero que o resultado que
temos tido — em relação ao volume de
pessoas que temos conseguido trazer —
é bastante satisfatório.
Já te reconheceram essa valia, de traze-
res muitas pessoas que, provavelmente,
se não fosse a programação musical,
nunca cá viriam?
É o tal trabalho de formiguinha… Se as
coisas não estivessem a funcionar bem,
provavelmente não me teria sido dada a
oportunidade de continuar. Há também aqui
uma relação de causa e efeito, pois desde o
primeiro momento as coisas começaram a
fazer sentido em termos de concertos.
O teu principal objectivo é o de tentares
aumentar o núcleo de frequentadores
do Casino?
Se te referes a um sentido lúdico, cujo
objectivo é trazer pessoas ao Casino, sim.
Relativamente ao jogo, não. São realidades
que convivem porque não há paredes.
Somos a sala mais democrática do país,
porque não se paga consumo mínimo,
basta ter 18 anos e cumprir aqueles
requisitos básicos de não haver demência,
etc. A selecção faz-se naturalmente, pelo
conjunto de serviços que prestamos:
temos pólos de atracção que acabam por
ser satélites de um core business, que é o
jogo. Mas o que estamos cá a fazer não é
trazer público para o jogo. De todo. O que
queremos mostrar é que também é possível
vir a um espaço chamado Casino, para ouvir
música e beber copos sem se sentir de
modo algum impelido a jogar.
Retratos da Noite
A implantação de um Casino em Lisboa
criou, na altura, enorme polémica. Um
dos argumentos era, inclusive, a de que
potenciaria o crescimento do número
de viciados no jogo. Passados dois anos,
achas que, afinal, havia razão para
tanta discussão?
Num sentido lato, é como dizer que, ven-
dendo álcool, vamos ter alcoólicos. Eu não
jogo, mas penso que o jogo pode ser visto
como uma actividade lúdica e de prazer. Na
minha opinião, só é prejudicial quando, à
custa da manutenção desse prazer, come-
çam a surgir problemas na vida das pessoas.
O que seria comparável ao consumo de
qualquer outra substância ou de qualquer
outro prazer. Mas acho normal que em
qualquer projecto de monta tenham sem-
pre de aparecer os chamados “Velhos do
Restelo”. As vozes do contra são sempre
saudáveis pois permitem-nos alargar mais
os horizontes, em termos de implicações e
de consequências. Mas, na prática, o que eu
sinto — e estou aqui todos os dias — é que
isto é feito num sentido de negócio, como
é óbvio, mas é também mais um ponto de
promoção de música, espectáculo, anima-
ção e festa, que podia estar a acontecer
noutro lado qualquer, independentemente
de haver ou não salas de jogo.
Quais os melhores momentos que
tiveste aqui?
O primeiro concerto de todos, com Nicola
Conte. Estávamos a arriscar, não sabíamos
bem no que ia dar e resultou muito bem.
* Lê a entrevista na íntegra no site
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30 Guia da Noite Lx magazine
Os Favoritos de Joana Dias Apresentadora do programa Curto Circuito
Fotografia» Nelson Patriarca
LivroO Livro do Desassossego
Escritor Irvine Welsh
BandaDaft Punk
MúsicaEnd of a Century, Blur
Série televisivaDr. House
Apresentador de TVConan O’Brien
FilmeO Despertar da Mente
DesportoNatação
PraiaQualquer uma de Peniche
RestauranteA Lanterna, da Ermelinda
PratoEmpadão
EsplanadaDesde que seja na praia!
DiscotecaNão me lembro da última vez
ShotVodka à polaco
Ficheiros Secretos » Favoritos? Quem os não tem? E segredos? Aqui, alguns ficam a nu.
Guia da Noite Lx magazine ��
não haver máscaras, de
podermos ser nós próprios,
sem textos escritos no
teleponto. Adoro a ligação com o público,
a imprevisibilidade e a amizade que fiz com
toda a equipa.
Também tens um blogue onde lanças
desafios aos leitores, como é essa relação
com o público?
Se existem programas como o CC, só se
deve a um factor: ao público. Um programa
em directo só se mantém vivo se houver
alguém do outro lado. Correndo o risco de
cair no cliché, o público é, para mim, quem
mais ordena. As palavras de apoio que
recebo, as críticas construtivas (umas mais
que outras!) e as amizades que se cons-
troem fazem com que valha mesmo a pena
fazer televisão.
O que fazes nos tempos livres? Tens algum
hobby?
Além de fazer o CC, faço também tra-
dução e legendagem. É o meu segundo
trabalho! Como passatempo, ou tentativa
de aproveitar o tempo livre, embarquei
na aventura de tentar escrever um livro.
E como escrever um livro pode demorar
um dia ou dez anos, não sei quando é que
estará pronto para o poder mostrar.
Joana Dias a todo o gás
Antes do Curto Circuito na SIC Radical,
apresentaste, durante 1 ano e meio, o
6Teen, na SIC Mulher. Como começou esta
aventura na TV?
Começou precisamente num casting
para o Curto Circuito que, apesar de não
ter ganho, me fez mudar de Coimbra para
Lisboa. Na altura, Francisco Penim, o direc-
tor da SIC, disse-me que assim que tivesse
um projecto me chamaria. E assim aconte-
ceu! Antes do 6Teen, trabalhei no Extreme
Sports Channel, onde fazia de tudo um
pouco, desde tradução, legendagem, jorna-
lismo, apresentação e o que mais houvesse
para fazer. O resto é história!
Ser apresentadora na televisão era um
objectivo da tua carreira?
Nunca sonhei vir a trabalhar em televi-
são. Sempre achei que ou morreria cedo ou
algo de fantástico me iria acontecer. Morrer
cedo já não morro porque já cá cantam 30
anos, portanto só me resta pensar que esse
algo fantástico foi a entrada da televisão
na minha vida.
O que mais gostas no programa?
Adoro a espontaneidade, o facto de
Tem uma energia contagiante e um sorriso doce
que conquista de imediato o público. Acredita que algo
de fantástico lhe estava destinado. Nós também.
Ficheiros Secretos » Favoritos? Quem os não tem? E segredos? Aqui, alguns ficam a nu. Ficheiros Secretos
Texto» Fernanda Borba
3� Guia da Noite Lx magazine
Animal Social » Eles andam aí. Aliás, há muitos anos. É por isso que passaram a ter um estatuto especial.
com projectos, o que até contribuiu para
uma maior tranquilidade em todo o pro-
cesso de criação deste disco.
E poderá ser um renascer definitivo?
Nunca sabemos o futuro. É importante
vivermos agora o presente e depois logo se
vê. Nem decidimos ainda se vamos gravar
mais discos…
“Cantiga d’Amor” é uma música que
quase toda a gente conhece e gosta.
Poderá ficar na história, na galeria das
grandes canções da música portuguesa,
como, por exemplo, aconteceu com
o “Anzol”?
Só o tempo o pode dizer, mas nem gosto
Caixa de Música
Texto» Sasha Medeiros
Fotografia» Margarida Lopes
Este último
disco, 8, é
a meu ver
um dos melhores dos Rádio Macau…
É mais parecido com as origens do grupo.
Tem uma componente maior de banda e,
acima de tudo, as canções são mais orgâni-
cas. Valem individualmente por si próprias
e isso reflecte-se de um ponto de vista
geral. É um álbum que define melhor os
Rádio Macau do que os anteriores.
Será exagerado dizer que a banda
estava meio adormecida e que, com este
disco, houve um renascer – ou rejuve-
nescer – da vossa parte?
Não estávamos adormecidos. Estávamos
um pouco parados como um todo, mas
individualmente cada um de nós continuou
Alex Cortez, o baixista dos Rádio Macau é músico, compositor,
produtor, professor, editor e sócio do MusicBox. Fundou os
Wordsong e participou em projectos como os Palma’s Gang,
Mark Lewis & The Standards e Kung Foo Funk. Compõe também
música para teatro e audiolivros. Aqui, fala de si, dá conta da
saúde da banda e do famoso clube do Cais do Sodré.
Guia da Noite Lx magazine ��
Animal Social » Eles andam aí. Aliás, há muitos anos. É por isso que passaram a ter um estatuto especial. Animal Social
3� Guia da Noite Lx magazine
de criar essas expectativas. Não acho que
isso seja importante. O “Anzol” nem sequer
foi a música escolhida para passar na rádio
e só se revelou um êxito um ano e meio
depois do disco ter saído. Quando menos se
espera, há uma música escondida no meio
de um disco que pode ter uma importância
muito maior do que as outras e, à partida,
nem se dá por ela.
Depois do Jonnhy Guitar, um dos espaços
nocturnos mais emblemáticos de Lisboa
nos anos 90, abriste o MusicBox, um clube
de música que tem superado as expectati-
vas de muita gente. As tuas também?
O MusicBox está numa fase de consoli-
dação. Quando nos metemos nisto foi para
criar um projecto pensado e trabalhado
do ponto de vista conceptual. E só faria
sentido se tivesse uma vertente cultural
e pudesse contribuir para desenvolver
essa parte da indústria do espectáculo.
Nesse sentido, veio preencher uma lacuna
que existia em Lisboa, que era uma sala
de espectáculos com uma capacidade
pequena/média e que oferecesse as melho-
res condições aos artistas, de som, de
vídeo, de palco, etc.
A concorrência nessa área tem crescido
bastante e, agora que se anuncia uma
crise económica sem precedentes, há
quem diga que, por muito grande que a
mesma venha a ser, as pessoas hão-de
ter sempre dinheiro para beber um copo.
Também tens essa opinião?
As pessoas adaptam-se às novas realidades.
Não acredito que, pelo facto de vir aí uma
crise ou uma recessão – que pode ser gravís-
sima – não continuem a haver espectáculos
e música. Porque mesmo nos sítios mais
carenciados do mundo, a actividade cultural
existe. As pessoas adaptam-se, têm formas de
conviver e de se divertirem sem precisarem
de gastar muito dinheiro.
Só a música te interessa
profissionalmente?
Interessa-me a música num
contexto artístico mais alar-
gado e até noutras vertentes
que não sejam só a de execu-
tante. Sou músico, componho
música e desenvolvo uma série
de actividades ligadas à música,
que preenchem as minhas necessidades
criativas, profissionais, de carreira, etc.
De todas essas actividades, qual te dá
mais prazer?
Todas. Não faço distinções. Gosto de
produção, de estar em casa a gravar ou a
compor, mas também me dá imenso prazer
tocar ao vivo os mais diversos estilos e,
por exemplo, prefiro tocar em espaços
pequenos do que em grandes palcos para
multidões. O importante para mim é que
neste momento faço aquilo que gosto, em
várias actividades ligadas a uma área cen-
tral, que é a música.
* Lê a entrevista na íntegra no site
“Gosto de produção, de estar em casa a gravar ou a compor, mas também me dá imenso prazer tocar ao vivo os mais diversos estilos”
Animal Social
Guia da Noite Lx magazine ��
Dois vultos negros descem as escadas de
um avião no aeroporto de Milão. Com uma
cartola preta, de sobrancelhas cerradas e
já com um cigarro entre os dentes, Tó Trips
avança, enérgico, de guitarra na mão. Mais
atrás, Pedro Gonçalves, a calma em pessoa,
a carregar uma grande mala rectangular.
Os restantes passageiros apressam o
passo, outros deixam-se ficar mais para
trás. Todos querem distância daqueles
personagens soturnos, que, há quem diga,
fazem lembrar dois cangalheiros.
As roupas negras, a pose desprendida,
a todos perturba…
A cena que acabamos de descrever é
ficcionada, obviamente, mas se dissermos
que existem algumas probabilidades de
que algo semelhante venha a ocorrer
em breve, não andaremos muito longe
da verdade. É que, no início de Julho, os
Dead Combo viajam até ao norte de Itália
para actuar no Paths of Peace Festival, em
Trento. Em seguida, as imagens repetem-
-se, num meio diferente: em Newcastle,
Inglaterra, para outro festival. Em
Setembro, é a vez de Gdansk, na Polónia,
os receber.
Tó Trips e Pedro Gonçalves entram
Europa adentro com Lusitânia Playboys na
bagagem. É este o nome do último álbum
do duo, que inclui músicas como “Putos a
Roubar Maçãs”, “Canção do Trabalho DC”
ou “Cuba 1970”. Esta última, mistura sábia
de ritmos latino-americanos com guitarra
portuguesa, promete seguir o trilho de
“Eléctrica Cadente”, canção do primeiro
disco que provocou uma espécie de
incontinência a muito boa gente, que não
conseguia parar de a assobiar.
Para Tó Trips, guitarrista, é “sempre
especial” tocar fora de Portugal. A banda
“dá sempre o litro”, diz, “tanto aqui como
no estrangeiro”, mas fora de portas há
sempre uma curiosidade adicional em
saber qual vai ser a reacção das pessoas
a uma sonoridade tão própria. Um tipo
de som único, impossível de recrear em
qualquer outra parte do mundo. “Temos
Playboys lusitanos
Pela estrada fora » À conquista do mundo
Este Verão, a guitarra portuguesa dos Dead Combo vai ouvir-se em Itália, Inglaterra e Polónia. Estamos certos que o albúm Lusitânia Playboys irá seduzir a Europa
Texto» C. Sá
Fotografia» Rita Carmo
36 Guia da Noite Lx magazine
Pela estrada fora
um som tipicamente português e fazemos
questão nisso. Não queremos esconder as
nossas origens, pelo contrário…”
Na música de Dead Combo é mesmo a
guitarra portuguesa que sobressai. Voz?
Não há. E quando se fala em projecção
internacional até é bom que assim o
seja. A inexistência das palavras facilita
a percepção para aqueles que vêm o
português como uma espécie de chinês
ligeiramente mais “soft” – para esses,
a língua podia funcionar “como uma
barreira”. A música tem uma linguagem
universal, mas, assim, sem palavras
estranhas pelo meio, tudo fica mais fácil.
Os Dead Combo têm potencial para
ultrapassar fronteiras. Tó Trips concorda
com a ideia, apontando apenas “a falta
de mais contactos” para um maior
reconhecimento internacional da
banda. Ainda assim, já tocaram em meia
Europa, em países como França, Holanda,
Inglaterra, Alemanha, Bélgica ou Espanha.
E tudo tem corrido bem. “As pessoas têm
gostado, é essa a percepção que temos
tido. Têm falado muito connosco, dão-nos
quase sempre os parabéns no final.”
Falta ainda, apesar de tudo, um pouco
mais de rodagem. Eles estão sedentos de
ir para todo o lado mostrar que a guitarra
portuguesa não morreu, que, à volta
daquele instrumento popularizado por
Carlos Paredes ou António Chaínho, entre
tantos outros (acima de tudo, pelo fado, em
si), é possível fazer música orientada para o
futuro. Actual, nova, respirável, que cative
e entre no imaginário das pessoas. De todo
o mundo.
Até por isso, Tó Tripes destaca agora o
facto de estes três concertos poderem abrir
novas portas: “Quando se toca lá fora, há
sempre a perspectiva de se conseguirem
mais contactos e novos concertos”. A bola
de neve vai com certeza crescer, porque, já
agora – e convém frisar para
que não restem dúvidas – a
música que fazem os Dead
Combo é mesmo… boa.
Para comprovar a teoria,
nem sequer é preciso sair do
país. Em Julho, a banda tem
concertos marcados para o
Porto (no Teatro do Campo
Alegre) e Sines (Festival Músi-
cas do Mundo). Para ficar a par
da agenda de concertos dos
Dead Combo, porém, nada melhor do que ir
até à página da banda no MySpace (www.
myspace.com/deadcombo). Há um lote de
músicas disponíveis para audição e também
alguns vídeos. Se duvidam da qualidade,
leiam apenas alguns dos comentários que
por lá vão aparecendo. Os elogios vêm de
todos os lados. No fundo, o imaginário
necrófilo dos Dead Combo é uma grande
farsa. Eles estão bem vivos. Respiram, e de
que maneira.
“Tó Trips e Pedro Gonçalves entram Europa adentro com Lusitânia Playboys na bagagem. É este o nome do último álbum do duo, que inclui músicas como “Putos a Roubar Maçãs”.”
Guia da Noite Lx magazine ��
Pela estrada fora
38 Guia da Noite Lx magazine
Ouvir Fernando Pessoa no Metro, Mário
de Sá-Carneiro a andar de bicicleta e Eça
de Queirós enquanto cozinhamos… Não é
uma ideia aliciante? Pois basta colocarmos
os headphones e mergulharmos no
admirável mundo novo dos audiolivros.
Já posso ouvir as vozes dos Velhos do
Restelo afirmarem que os audiolivros vão
matar o livro impresso — inventado há 500
anos por um visionário de nome Gutenberg.
O prazer de folhear um livro, sentir o seu
cheiro, acariciar-lhe as páginas não pode
de facto ser substituído por nenhum
outro. Contudo, este novo suporte que
veio revolucionar a leitura não pretende
competir com o livro impresso, mas sim
complementá-lo e adaptá-lo ao novo estilo
de vida urbano.
Durante séculos, as histórias passaram de
geração em geração através da leitura em
voz alta, por isso o sucesso dos audiolivros
no mercado editorial só prova que estamos
a recuperar uma antiga tradição literária.
Mas, afinal, o que é um audiolivro? Um
audiolivro é uma gravação áudio de um
livro lido por um actor, locutor ou pelo
próprio escritor e, por vezes, acompanhada
por uma “banda sonora”. Ouvir um
audiolivro é, sem dúvida, a nova actividade
cultural dos homens e mulheres modernos
que correm contra o tempo.
Em Portugal, o audiolivro está ainda a dar
os primeiros passos, mas em países como
os EUA já abarca 10% do mercado editorial,
não ficando muito à frente da Alemanha
e Suécia 8%, Inglaterra 5% e, na cauda da
Europa, a França 3% e a Espanha com 1%.
Livros que falam
Mundo Digital » amanhã é sempre longe demais
Texto» Sónia Cardoso
Por outro lado, as novas tecnologias e o
acesso generalizado à internet facilitaram
a vida dos consumidores e dos editores.
Estes últimos podem finalmente comunicar
directamente com os seus leitores e
vender no seu site os audiolivros em
CD ou em formato mp3 a preços muito
acessíveis. Os audiolivros são, deste modo,
livros com um valor acrescentado, daí a
popularidade que têm vindo a alcançar
em todo o mundo. Ao contrário do livro,
o audiolivro adapta-se perfeitamente à
actual tecnologia portátil. O iPod — e em
breve também o iPhone — permite fazer
o download de centenas de audiolivros
em formato mp3 criando uma imensa
biblioteca portátil personalizada. Em
breve, os portugueses poderão — como já
acontece na maioria dos países do mundo
ocidental — seleccionar um audiolivro e
recebê-lo no iPhone enviando um simples
SMS, alugar um carro já equipado com
uma mini-biblioteca de audiolivros, viajar
de comboio ou de avião escutando os
grandes clássicos da literatura. Este novo
suporte veio revolucionar definitivamente
o comportamento dos leitores. Já não será
necessário carregar às costas dezenas de
livros que prometemos ler nas férias. Basta
deitarmo-nos sobre a areia morna com os
olhos postos no mar e deixarmo-nos levar
pela voz do nosso actor predilecto que nos
sussurra ao ouvido aquele livro que nunca
tivemos tempo de ler.
* Descobre os melhores sites de audiolivros
em www.guiadanoite.net!
As boas histórias ficam no ouvido
Mundo Digital » amanhã é sempre longe demais Mundo Digital
Texto» Sónia Cardoso
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�0 Guia da Noite Lx magazine
Best Of Sabores Gourmet
3702_467109_1102000Client.pgs 02.08.2005 11:53 BLACK YELLOW MAGENTA CYAN
casanostra{Bairro Alto} Tv. do Poço da Cidade, 60 | 21 342 5931 | © 12h30/14h30; 20h/23h | - Sáb. ao almoço; 2ª | Italiana | €€€Este é um projecto da italiana Maria Paola Porru que, levada pelas saudades de dar a conhecer a verdadeira cozinha da sua infância, se lançou nesta aventura gastronó-mica. Com produtos seleccionados e vindos directamente de Itália, este restaurante oferece aos seus clientes uma cozinha genuína. A cor dominante da decoração deste espaço é o verde-água – excelente para nos preparar para o ritual da osmose gastronó-mica. Sem dúvida, a “capelinha” certa para os amantes da verdadeira comida italiana.
flor de sal{Príncipe Real} Pç. das Flores, 40 | 21 397 5065 | © 12h30/23h | - Domingo ao jantar | Internacional | €€€€Este restaurante concilia o profissionalismo e o ambiente descontraído com um serviço eficiente. O chefe brasileiro, Márcio Honorato, criou uma ementa em que pre-domina a mistura de sabores e temperos inusitados que muda conforme a estação e o horário: ao almoço, as refeições são mais ligeiras, com inúmeras opções de saladas, ao jantar aposta-se numa ementa mais elaborada na qual destacamos os risottos (de limão ou de pato) e o lombo Flor de Sal. No Verão, quem desejar pode ainda desfrutar da refeição na belíssima esplanada.
restaurante kais{Rocha Conde d’Óbidos} R. da Cintura – Cais da Viscondessa | 21 393 2930 | © 20h/23h30 | - Domingo | Internacional | €€€€ | UUm local de eleição para os mais exigentes da cidade, não fosse este restaurante-bar mais um projecto do Grupo
K. Futurismo e sofisticação fundem-se neste enorme espaço remodelado por Maria José Salavisa. Da elaborada ementa destacamos: as ostras frescas, as gambas flamejadas em aguardente, o risotto de lagosta ou o peito de pato assado ao forno.
3702_467109_1102000Client.pgs 02.08.2005 11:53 BLACK YELLOW MAGENTA CYAN
�� Guia da Noite Lx magazine
Best Of SabBest Of Sabores do Mundo
come prima{Lapa} R. do Olival, 258 | 21 397 1287 | © 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb. ao almoço; Domingo | Italiana | €€No espaço que se desdobra em dois pisos (com uma mezzanine muito acolhedora), o Come Prima oferece uma ementa de especialidades italianas bem confeccionadas, sem grandes pretensões e a preço justo. Assim, para além das inúmeras pizzas podemos optar por uma grande variedade de massas suculentas, dois tipos de risottos e ainda diversos pratos de carne, como o bife de lombo com cogumelos porcini. Para sobremesa, o tradicional tiramisú ou pannacotta são uma excelente opção.
velha gruta{Chiado} R. da Horta Seca, 1B | 21 342 4379 | © 20h/24h | - Domingo | Internacional | €€€A clientela, constituída em grande parte por actores, músicos, jornalistas e afins, e o ambiente de festa são alguns dos ingredientes de sucesso daquele que continua a ser um dos restaurantes mais concorri-dos do Bairro Alto. Os seus proprietários, Pierre e Laure, decidiram renovar a ementa mantendo, con-tudo, as especialidades da cozinha francesa: salada
de chèvre chaud ou de gambas e frutos exóticos, lombinhos com pimenta verde, massa com vieiras e gambas, dourada à inglesa, confit de pato ou de bacalhau.
luca tapas bar{Av. Liberdade} R. Stª Marta, 35 | 21 315 0212 | © 12h30/15h; 20h/23h; 6ª e Sáb até 24h | - Sáb.o ao almoço; Dom. | Italiana | €€€Luca Manissero, o proprietário deste restaurante italiano, apostou num novo conceito que pretende revolucionar os hábitos dos lisboetas. De facto, os release dinners – uma refeição leve acompanhada por um sofisticado cocktail – já conquistaram centenas de fãs da capital. Cosmopolita e com muito glamour, este bar de tapas à italiana degustar uma enorme variedade de tapas ao som de música chill out ou africana. O nosso conselho: paga a primeira bebida (9,50€) e podes petiscar à vontade enchidos, conservas, salgados e, claro, deliciosas especialidades italianas.
�� Guia da Noite Lx magazine
santo antónio alfama{Alfama} Beco de S. Miguel, 7 | 21 888 1328 | © 12h/15h; 20h/2h | - 3ª | UUm dos restaurantes mais bonitos e charmosos de Lisboa, o Santo António de Alfama é já um clássico da noite alfacinha. Os proprietários – Miguel Melo, Fran-cisco Salvador e José Pedro Vasconcelos – souberam sabiamente conservar os ingredientes que tornam este espaço irresistível: três salas em andares distin-tos, fotografias de artistas a forrar as paredes, ambiente acolhedor e muitos petiscos originais. Da ementa destacam-se os bifes, mas para uma opção mais ligeira podemos sempre “picar” algumas das deliciosas entradas (cascas de batatas fritas, morcela com puré de maçã, cogumelos salteados, salada com nozes e roquefort, entre outras). E já agora, o bolo de chocolate é irresistível! No Verão, a esplanada é uma excelente opção para um jantar em ambiente castiço.
portugália (belém){Belém} Av. Brasília, Ed. Espelho D’Àgua | 21 303 2700 | © 12h/1h | Portuguesa | €€ | UA histórica Portugália (cujas origens remontam aos inícios do século XX), uma das casas pioneiras do conceito de cervejaria, tem vindo a expandir-se, abrindo novos estabelecimentos em diversas zonas de Lisboa. De entre estes, destaca-se a Portugália de Belém, localizada no Edifício Espelho D’Água, que continua a
oferecer – com a mesma eficiência da casa-mãe – os bifes que lhe trouxeram fama e a tirar com mão certa as imperiais que acompanham os petiscos portugueses. E isto tudo com uma vista inspiradora sobre o rio Tejo. Indispensável para os amantes dos famosos bifes, do marisco, e, claro, da cerveja.
snob bar{Príncipe Real} R. do Século, 178 | 21 346 3723 | © 16h30/3h | UCom mais de 40 anos de existência continua a ser um dos poisos predilectos para muitos jornalistas, políticos ou boémios que aqui encontram um ambiente especial estilo fin-de-siècle, propício a conversas e tertúlias pela noite fora. Fiel ao seu espírito também se mantém a decoração, inspirada no clube londrino, com as toalhas verdes, os sofás de couro antigos, a luz oblíqua dos candeeiros das mesas de jogo e, claro, o famoso molho dos bifes da D. Maria. Não se deixe enganar pelo nome: aqui o ambiente é tudo menos snob; o lema é a livre expressão de ideias.
Best Of Sabores Típicos
�6 Guia da Noite Lx magazine
Best Of Noites Glamour
op art{Docas} Doca de Sto Amaro | 21 395 6787 | © 15h/2h; 6ª 15h/7h; Sáb. 13h/7h | - 2ª | Internacional | €€€Fica nas Docas, mas está à margem da confusão da correnteza dos bares de Alcântara. Quem o visita, seja a que hora do dia for, fica de imediato conquistado pela arquitectura deste espaço e pela magnífica paisagem que se lhe oferece. Uma esplanada deslumbrante sobre o Tejo, um restaurante com uma ementa requintada e um bar/discoteca com vista para o rio, tudo isto oferece o Op Art sem ter de sair do lugar. A partir das 24h, as mesas de jantar dão lugar à pista de dança
e esta espécie de cubo de vidro transforma-se num bar-dançante onde o prato-forte é a música passada por Dj’s. Até lá, há música ambiente. O Op Art é, hoje, sem sombra de dúvida, um local incontornável na noite lisboeta.
o terraço{Castelo} Calçada Marquês de Tancos, 3 | © 12h/21h; No Verão até 24h | UUm dos mais belos miradouros de Lisboa é, sem dúvida, o terraço do antigo Mercado Chão do Loureiro. Vista daqui, a cidade branca oferece-se em todo o seu esplendor aos nossos olhos. Os seus proprietários souberam tirar sabiamente partido deste local mágico transformando-o num dos spots incontornáveis deste Verão. Com umas telas brancas suspensas a servir de guarda-sol, o Terraço convida-nos a relaxar ao final do dia num dos inúmeros sofás, cadeiras e espreguiçadeiras multicolores e a apaixonarmo-nos de novo por Lisboa.
�8 Guia da Noite Lx magazine
Best Of Noites Cool
PARA LÁ DO ÓBVIO
espaço domus{Beato} Rua da Cintura do Porto, Cais da Matinha |© 5ª 24h/6h; 6ª e Sáb. 24h/8h | - Domingo a 4ª | UA sua forma – um poliedro gigante – traduz por si só o conceito do Domus: um espaço geodésico multicultural com múltiplas apli-cações e perspectivas. Constituído por duas tendas transparentes inspiradas nas festas de trance, a sua programação é muito ecléctica e conta com a colaboração da Hush Record. Criado pela Sound Place, este novo projecto veio substituir o antigo Kubik e já recebeu grandes nomes do deejaying nacional e internacional.
purex{Bairro Alto} R. das Salgadeiras, 28 | 21 342 8061 | © 23h/4h | - 2ª | UUm bar-dançante que, apesar das dimensões despretenciosas, veio animar as noites de dança do Bairro Alto. Desde a sua abertura, o Purex conquistou de imediato gregos e troianos, homens e mulheres, noctívagos convictos ou meros
curiosos. Entre os ingredientes que ajudaram a fazer a casa, destacam-se o cardápio de Dj’s regulares, as festas temáticas e, claro, o ambiente informal cujo lema é “todos diferentes, todos iguais”. Ou seja, um dos poucos bares gay-friendly da zona onde toda a gente se mistura, dança, conversa e se diverte. As festas surrealistas, os cocktails e a simpatia das proprietárias são condimentos universais e assim se vai marcando de forma indelével a vertigem da movida lisboeta.
lounge bar{Santos} R. da Moeda, 1 | 21 846 2101 | © 21h/4h; 6ª e sáb. 22h/4h | - 2ª | UNum cenário a atirar para o kafkiano, num beco escuro e esconso, o Lounge destoa dos seus congéneres pelo minimalismo. Sem pretensiosismos, apostou num conceito em que o que importa é o ambiente, sendo este fundamentalmente criado pelas pessoas que o frequentam. Como tal, a decoração é despojada, com algumas mesas e cadeiras dispersas e um balcão corrido em mármore dificilmente perceptível quando o espaço está apinhado. A clientela não poderia ser senão jovem e pouco sofisticada, não olhando à aparente falta de conforto. Excelente programação musical.
PARA LÁ DO ÓBVIO
50 Guia da Noite Lx magazine
Best Of Noites ao Vivo
musicbox{Cais do Sodré} R. Nova do Carvalho, 24 | 21 347 3188 | © 23h/6h | - Domingo a 3ª | UO MusicBox é hoje dos espaços nocturnos mais in de Lisboa tendo conquistado os lisboetas que ansiavam por um clube de música alternativa. Situado no edifício do antigo Texas Bar, este bar-discoteca tem-se afirmado como promotor das novas tendências urbanas que marcam o ritmo da capital. Com uma intensa programação de concertos, festivais e eventos, o MusicBox já recebeu no seu palco grandes nomes da cena musical nacional e internacional como Wendy James, Doug Macleod, Bugz in the Attic e Pedro Carneiro, além de Dj’s e Vj’s de renome como Richard Dorfmeister e Quantic. A original intervenção a nível de arquitectura de interiores conseguiu criar ambientes distintos aproveitando alguns elementos da antiga casa, como as belíssimas arcadas em pedra. Este é um espaço multicultural que já dá cartas, das altas, na dinamização de um dos pólos nocturnos mais promissores da capital: o Cais do Sodré.
5� Guia da Noite Lx magazine
Best Of Noites de Dança
buddha bar{Docas} Gare Marítima de Alcântara | 21 395 0541 | © 21h/4h | - 2ª; 3ª | UNa verdade, não é uma sucursal do famoso bar Buddha parisiense, mas o conceito é semelhante. Desde a sua abertura o Buddha tem sido palco de festas onde o mote é “glamour”. Muitos veludos, almofadas, dourados, brilhos, velas e madeiras indianas pelos inúmeros recantos desta casa fizeram com que a nova decoração em nada deixasse vislumbrar o que foi o antigo Salsa Latina. Oriente por toda a parte, à excepção da música deep house ou chill out e, claro, das muitas caras conhecidas que lá andam (a começar pela relações públicas, a astróloga Maya).
void club{Rocha Conde d’Óbidos} R. da Cintura do Porto, Arm. H, Naves A-B | 21 395 5870 | UA antiga discoteca Queen’s está com nova cara e novo nome: Void Club. Os conhecidos empresários da noite, Ezequiel Sequeira e João Paulo Lourenço, apostaram numa decoração mais etérea e luminosa, onde se destacam as enormes cortinas brancas que contribuem para separar as várias áreas. O antigo palco deu lugar à zona de fumadores, onde puffs e bancos baixos convidam a dois dedos de conversa entre duas danças. O conceito é que parece continuar o mesmo: música a bombar e a pista repleta de noctívagos a dançar pela noite fora!
5� Guia da Noite Lx magazine
Guia
Bengal Tandoori {Indiana}
R. da Alegria, 23 (Av. da
Liberdade) 21 347 9918 |
© 12h/15h; 18h/24h | €€ | UBica do Sapato
{Internacional} Av. Infante
D. Henrique, Arm. B, Cais
da Pedra (Sta Apolónia) 21
881 0320 | © 12h30/14h30;
20h/23h30 | - Dom.; 2ª
almoço | €€€€ | UBlues {Internacional} R. da
Cintura do Porto, 226 (Rocha
Conde d’Óbidos) 21 395 7085
| © 20h/1h | - Dom.; 2ª | €€€€
| UBota Alta {Portuguesa} Tv.
da Queimada, 37 (Bairro Alto)
21 342 7959 | © 12h/15h;19h/
22h30 | - Sáb. ao almoço;
Dom. | €€€
Brasileira (A) {Café} R.
Garrett, 120 (Chiado) 21 346
9541 | © 8h/2h | €€ | UCafé Buenos Aires {Argentina}
Escadinhas do Duque, 31 B
(Av. da Liberdade) 21 342 0739 |
© 18h/24h; sáb. e dom.
15h/24h | - 2ª | €€
Restaurantes e Cafés
1º Maio {Portuguesa} R. da
Atalaia, 8 (Bairro Alto) 21 342
6840 | © 12h/15h; 19h/23h |
- Sáb. jantar; Dom. | €€
Adega Machado {Portuguesa}
R. do Norte, 91 (Bairro Alto)
21 322 46 40 | © 20h30/3h |
- 2ª | €€€
Adega das Mercês
{Portuguesa} Tv. das Mercês, 2
(Bairro Alto) 21 342 4492 |
© 12h30/15h; 19h/23h |
- Dom.| €€€
Afreudite {Internacional}
Passeio das Garças, Lt. 439, Lj.
1J (Pq. das Nações) 21 894 0660
| © 20h/24h | - Dom. | €€€
Alcântara-Café
{Internacional} R. Maria Luísa
Holstein, 15 (Alcântara) 21 363
7176 | © 20h/1h | €€€€
Alecrim às Flores
{Portuguesa} Tv. do Alecrim,
4 (Cais do Sodré) 21 322 5368
| © 12h30/15h; 19h30/24h |
€€ | UAlfândega, Armazém dos
Sabores {Portuguesa} R. da
Alfândega, 98 (Baixa) 21 886
1683 | © 10h/2h | - Sáb.; Dom.
almoço | €€€ | UAli-à-Papa {Árabe} R. da
Atalaia, 95 (Bairro Alto) 21 347
41 43 | © 19h30/1h | - 3ª | €€
Assuka {Japonesa} R. S.
Sebastião, 150 (Pq. Eduardo
VII) 21 314 9345 | © 12h/23h |
- Dom. | €€€€
Aya {Japonesa} R. Campolide,
531, Galerias Twin Towers,
Piso 0/Lj 1.56 (Campolide)
21 727 1155 | © 12h30/15h;
19h/23h | - Dom. almoço; 2ª |
€€€€ | UBanThai {Tailandesa} R.
Fradesso da Silveira, 2 Lj. Dt
(Alcântara) 21 362 1184 |
© 12h/15h30; 19h30/23h30 |
- Dom. | €€€ | UBarra Ibérica {Espanhola} Cç.
da Ajuda, 250 (Ajuda) 21 362
6010 | © 19h30/1h | - Dom. |
€€ | UBBC - Belém Bar Café
{Internacional} Av. Brasília,
Pavilhão Poente (Belém) 21
362 4232 | © 20h/3h | - Dom.
| €€€ | UBeco do Espírito Santo
{Portuguesa} Beco do Espírito
Sto, 9 (Alfama) 21 886 5355 |
© 12h30/14h30; 20h/22h30 |
- Dom. | €€
Bénard {Café} R. Garrett, 104
(Chiado) 21 347 3133 |
© 8h/24h | - Dom. | €€ | U
Guia » Este é um excelente apanhado de moradas da noite de Lisboa. Para profissionais e não só.
Uma noite com
Catarina Portas Empresária
Paragens obrigatórias
Esplanada: DeliDelux
Restaurante: Casanostra
Bar: Maxime
Discoteca: Lux
Guia da Noite Lx magazine ��
Café de S. Bento
{Internacional} R. S. Bento,
212 (S. Bento) 21 395 2911 | ©
12h30/14h30;19h/2h | €€ | UCafé dos Teatros {Café} R.
António Maria Cardoso, 58
(Chiado) 21 325 7658 |
© 11h/1h | - Dom. | €€
Café In {Portuguesa} Av.
Brasília, Pavilhão Nascente,
311 (Belém) 21 362 6248 |
© 12h/24h | €€ | UCafé no Chiado
{Internacional} Lg. do
Picadeiro, 11-12 (Chiado)
21 346 0501 | © 11h/2h |
- Dom. | €€
Café Royale {Vegetariana}
Lg. Rafael Bordalo Pinheiro,
29 (Chiado) 21 346 9125 | © 2ª
a sáb. 10h/24h; dom. 10h/20h
| €€
Café S. Bento {Portuguesa}
R. de S. Bento, 212 (S. Bento)
21 395 2911 | © 18h/2h |
- Dom. | €€€ | UCalcutá {Indiana} R. do Norte,
17-19 (Bairro Alto) 21 342 8295 |
© 12h/15h; 18h30/23h | - Sáb.;
Dom. | €€
Camponesa (A)
{Internacional} R. Marechal
Saldanha, 23-25 (Bairro Alto)
21 346 4791 | © 12h30/15h;
19h30/23h | - Sáb. ao almoço;
Dom. | €€
Cantinho da Paz {Indiana} R.
da Paz, 4 (Santos) 21 396 9698
| © 12h30/15h; 19h30/23h |
- Dom. | €€€
Cantinho das Gáveas
{Portuguesa} R. das Gáveas,
82 (Bairro Alto) 21 342 6460 |
© 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb.
ao almoço; Dom. | €€€
Casa da Morna {Africana} R.
Rodrigues Faria, 21 (Alcântara)
21 364 6399 | © 19h30h/2h |
- Dom. | €€
Casa do Alentejo
{Portuguesa} R. das Portas de
Sto Antão, 58 (Baixa) 21 340
5140 | © 12h/15h; 19h/23h | €€
Casa do Algarve
{Internacional} Lg. da
Academia de Belas Artes, 14,
r/c (Bairro Alto) © 12h/16h30;
19h/23h30 | - Dom. | €€
Casa do Bacalhau (A)
{Portuguesa} R. do Grilo, 54
(Beato) 21 862 0000 | © 12h/15;
20/23h | - Dom. | €€ | UCasa do Leão {Portuguesa}
Castelo de S. Jorge (Castelo)
21 887 5662 | © 12h30/15h30;
20h/23h | €€€€
Casa México {Mexicana}
Av. D. Carlos I, 140 (S. Bento)
21 396 5500 | © 2ª a 6ª 13h/15h;
dom. a 4ª 20h/1h; 5ª a sáb.
20h/2h | €€€
Casanostra {Italiana} Tv. do
Poço da Cidade, 60 (Bairro
Alto) 21 342 5931 | © 12h/15h;
20h/23h | - Sáb. ao almoço; 2ª
| €€€ | UCasanova {Italiana} Cais
da Pedra, Lj 7, Arm. B (Sta
Apolónia) 21 887 7532 |
© 12h30/1h30 | - 2ª e 3ª ao
almoço | €€€ | U
Cenoura do Rio {Brasileira}
R. da Pimenta, 91 (Pq. das
Nações) 21 895 2641 | © 12h/5h
| - Dom. | €€€
Cerca Moura {Café} Lg. das
Portas do Sol, 4 (Alfama) 21
887 4859 | © 10h/2h | €€
Cervejaria da Trindade
{Portuguesa} R. Nova da
Trindade, 20 (Bairro Alto) 21 342
3506 | © 12h/24h30 | €€€ | UChafariz do Vinho (Enoteca)
{Internacional} R. da Mãe
d’Água à Pç. da Alegria
(Príncipe Real) 21 342 2079 |
© 18h/2h | - 2ª | €€
Charcutaria (II) (A)
{Portuguesa} R. do Alecrim,
47 A (Bairro Alto) 21 342 3845
| © 12h30/15h30; 19h30/23h
| - Sáb. ao almoço; Dom. |
€€€€ | UCome Prima {Italiana} R. do
Olival, 258 (Lapa) 21 397 1287 |
© 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb.
ao almoço; Dom. | €€ | UComida de Santo {Brasileira}
Cç. Engº Miguel Pais, 39
(Príncipe Real) 21 396 3339 |
© 12h30/15h30; 19h30/1h | €€€
Confraria – York House (A)
{Internacional} R. das Janelas
Verdes, 32 - 1.º (Janelas Verdes)
21 396 2435 | © 12h30/16h;
19h30/22h30 | €€€€
Cop’ 3 {Portuguesa} Lg.
Vitorino Damásio, 3 (Santos)
21 397 3094 | © 12h30/23h30
| - Sáb. ao almoço; Dom. |
€€€€ | U
56 Guia da Noite Lx magazine
Guia
DeliDelux {Café} Av. Infante
D. Henrique, Arm. B, Lj. 8 (Sta
Apolónia) 21 886 2070 | © 3ª a
5ª 12h/20h; 6ª 12h/22h; Sáb.
10h/22h; Dom. 10 | - 2ª | €€€
Divina Comida {Portuguesa}
Lg. de S. Martinho, 6-7
(Alfama) 21 887 5599 |
© 12h/1h | €€
Doca de Santo {Portuguesa}
Arm. CP, Doca de Stº Amaro
(Docas) 21 396 3535 |
© 12h30/1h; 6ª e Sáb.12h30/4h
| €€ | UDoca do Espanhol
{Portuguesa} Galeria do
Museu da Cera, Arm. 2, Lj.
12-17 (Docas) 21 393 2600 |
© 12h30/16h; 19h30/24h | -
Dom.; 2ª ao jantar | €€€ | UDom Pomodoro {Italiana}
Doca de Sto Amaro, Arm. 13
(Docas) 21 390 9353 | © 12h/2h
| €€€ | UEl Gordo II {Espanhola} Tv.
dos Fiéis de Deus, 28 (Bairro
Alto) 21 342 6372 | © 17h/2h |
- 2ª | €€€
El Último Tango {Argentina}
R. Diário de Notícias, 62
(Bairro Alto) 21 342 03 41 |
© 19h30/23h | - Dom. | €€€
Eleven {Internacional} R.
Marquês da Fronteira (Pq.
Eduardo VII) 21 386 21 11 |
© 12h30/15h; 19h30/23h |
- Dom.; 2ª | €€€€
Espaço Cabo-Verde {Africana}
Tv. do Falá-Só, 9 (Bairro Alto)
21 342 03 33 | © 12h30/15h;
20h/2h | - Dom.; 2ª | €€
Esplanada {Café } Pç. do
Príncipe Real (Príncipe Real)
21 346 6076 | © 7h/24h | €€
Esplanada da Graça {Café }
Miradouro da Graça (Graça)
© 10h/4h | € | U
Farah’s Tandoori {Indiana}
R. de Santana à Lapa, 73 B
(Lapa) 21 390 9219 | © 12h/15h;
19h/22h30 | - 3ª | €€
Fidalgo {Portuguesa} R. da
Barroca, 27-31 (Bairro Alto) 21
342 29 00 | © 12h/15h; 19h/23h
| - Dom. | €€€
Flor da Laranja {Marroquina}
R. da Rosa, 206 (Bairro Alto)
21 342 2996 | © 12h/15h;
20h/24h | - Dom.; 2ª ao almoço
| €€
Flor de Sal {Internacional}
Praça das Flores, 40 (Príncipe
Real) 21 397 5065 | © 12h30/
23h | - 2ª | €€€€
Flores {Internacional} R.
das Flores, 116 (Bairro Alto)
21 340 8252 | © 12h30/15h;
19h30h23h | €€€€
Gambrinus {Portuguesa} R.
das Portas de Sto Antão, 23
(Restauradores) 21 342 1466 |
© 12h/1h30 | €€€€€ | UGemelli {Italiana} R. Nova da
Piedade, 99 (S. Bento) 21 395
2552 | © 12h30/14h30; 20h/24h
| - Dom.; 2ª | €€€€
Havana (Docas) {Cubana}
Doca de Sto Amaro, Arm. 6
(Docas) 21 397 9893 | © 10h/4h
| €€€
Haweli Tandoori {Indiana} Tv.
do Monte, 14 (Graça) 21 886
7713 | © 12h/15h; 19h/22h30
| - 3ª | €€
Hua-Ta-Li {Chinesa} R. dos
Bacalhoreiros, 109 (Jardim do
Tabaco) 21 887 9170 |
© 12h/15h30; 18h30/23h | €
Império dos Sentidos
{Internacional} R. da Atalaia,
35 (Bairro Alto) 21 343 1822 |
© 20h/2h | - 2ª | €€€
Jardim dos Sentidos
{Vegetariana} R. da Mãe
d´Água, 3 (Av. da Liberdade)
Uma noite com
Carla Bolito Actriz
Paragens obrigatórias
Esplanada: Noobai
Restaurante: Adega das Mercês
Bar: Funicular
Discoteca: MusicBox
Guia da Noite Lx magazine ��
Sodré) 21 346 9158 |
© 10h/23h; sáb. 14h/24h; dom.
14h/22h | €€
Martinho d’Arcada
{Portuguesa} Pç. do Comércio,
3 (Baixa) 21 886 6213 |
© 7h/22h | - Dom. | €€€
Mercearia {Portuguesa} R. da
Madre, 72 (Madragoa) 21 397
7998 | © 12h30/15h; 19h30/23h
| - Dom. ao almoço; 3ª | €€
MM Café {Café} Teatro
Maria Matos, Av. Frei Miguel
Contreiras, Nº 52 (Av. de
Roma) 21 840 9296 | © 12h/2h
| - 2ª
Montado {Portuguesa} Cç.
Marquês de Abrantes, 40
(Santos) 21 390 9185 |
© 12h/2h | - 2ª e Dom | €€€
Nariz de Vinho Tinto
{Portuguesa} R. do Conde, 75
(Lapa) 21 395 3035 | © 12h45/
15h; 19h45h/23h | - Sáb. e
Dom. almoço; 2ª | €€€€
New Wok {Asiática} R. Capelo,
24 (Chiado) 21 347 7189 |
© 12h/15h; 20h/24h | €€€
21 342 3670 | © 12h/15h;
19h/22h | - Sáb. ao almoço;
Dom. | €€ | UKais {Internacional} R. da
Cintura - Cais da Viscondessa
(Rocha Conde d’Óbidos) 21 393
2930 | © 20h/23h30 | - Dom. |
€€€€ | UKê Sushi {Japonesa} R. Vieira
da Silva, 56 (Alcântara) 21 396
3903 | © 19h30/23h30; sáb. e
dom. 12h30/15h; 19h30/23h30
| €€€
La Brasserie de l’Entrecôte
{Francesa} R. do Alecrim, 117
(Bairro Alto) 21 347 3616 | ©
12h30/15h30; 20h30/24h | €€€
La Moneda {Internacional}
R. da Moeda, 1C (Santos) 21
390 8012 | © 10h/2h | - Dom.
| €€€ | ULa Paparrucha {Argentina} R.
D. Pedro V (Príncipe Real) 21
342 5333 | © 12h/15h; 19h30/
24h30 | €€€ | ULas Brasitas {Argentina}
Doca de Sto Amaro, Arm.16
(Alcântara) 21 396 0647 |
© 12h/16h; 20h/2h | - 2ª |
€€€ | ULuca {Italiana} R. Stª Marta, 35
(Av. da Liberdade) 21 315 0212
| © 12h/15h; 20h/23h | - Sáb.
almoço; Dom. | €€€ | UMaharaja {Indiana} R. do
Cardal a S. José, 21-23 (Av. da
Liberdade) 21 346 9300 |
© 12h/15h; 19h/23h | - 2ª | €€
Mar Adentro {Internacional}
R. do Alecrim, 35 (Cais do
Noobai Café {Café} Miradouro
do Adamastor (Sta Catarina) 21
346 5014 | © 12h/24h | €€ | UNovo Bonsai {Japonesa} R. da
Rosa, 244 (Bairro Alto) 21 346
2515 | © 12h30/14h; 19h30/
22h30 | - Dom. | €€€
Painel de Alcântara (O)
{Portuguesa} R. do Arco, 7-13
(Alcântara) 21 396 5920 |
© 12h/15h30; 19h/24h | - Dom.
| €€ | UPitéu (O) {Portuguesa} Lg. da
Graça (Graça) 21 887 10 67 |
© 12h/15h; 19h/22h30 | - Sáb.
ao jantar; Dom. | €€
Olivier {Mediterrânica} R.
Teixeira, 35 (Bairro Alto) 21
343 1405 | © 20h/1h | - Dom. |
€€€€ | UOlivier Café {Internacional} R.
do Alecrim, 23 (Cais do Sodré)
21 342 2916 | © 20h/1h |
- Dom. | €€€ | UOmnia {Internacional} Lg. de
Santos, 9C (Santos) 21 390 3583
| © 20h/23h; 6ª e Sáb. 20h/24h |
- Dom; 2ª | €€€€€ | U
Uma noite com
Mike Stellar Dj
Paragens obrigatórias
Esplanada: Noobai
Restaurante: Sushi Lounge
Bar: MexeCafé
Discoteca: Musicbox
58 Guia da Noite Lx magazine
Guia
Oriente Chiado {Vegetariana}
R. Ivens, 28 (Chiado) 21 343 1530
| © 12h/15h; 19h30/22h30 | €€€
Tibetanos (Os) {Vegetariana}
R. do Salitre, 117 (Rato) 21 314
2038 | © 12h/14h; 19h30/21h30
| - Dom. | €€€
Ozeki {Japonesa} R. Vieira da
Silva, 66 (Alcântara) 21 390
8174 | © 12h/15h; 19h30/23h30
| - Sáb. e Dom. almoço | €€€
Pap’Açorda {Portuguesa} R.
da Atalaia, 57-59 (Bairro Alto)
21 346 4811 | © 12h/14h30;
20h/23h30 | - Dom.; 2ª | €€€€
| UPedro das Arábias
{Marroquina} R. da Atalaia, 70
(Bairro Alto) 21 346 8494 |
© 19h30/1h | - Dom. | €€
Picanha {Brasileira} R. das
Janelas Verdes, 96 (Santos) 21
397 5401 | © 12h/15h; 19h30/
24h | - Sáb.; Dom. ao almoço
| €€€ | UPizzeria Mezzogiorno
{Italiana} R. Garrett, 19
(Chiado) 21 342 1500 |
© 12h30/15h30; 19h30/24h |
- Dom.; 2ª almoço | €€ | U
Portugália (Cais Sodré)
{Portuguesa} R. da Cintura do
Porto (Cais do Sodré) 21 342
2138 | © 12h/2h; 6ª e Sáb.12h/
1h | €€ | UPragma Lx {Internacional} Al.
dos Oceanos (Pq. das Nações)
21 892 9043 | © 19h30/24h |
- 2ª | €€€€ | UPríncipe do Calhariz
{Portuguesa} Cç. do Combro,
28 (Bairro Alto) 21 342 0971
| © 12h/15h30; 19h/22h30 |
- Sáb. | €€
República da Cerveja
{Portuguesa} Passeio das
Tágides, Pavilhão SS04 (Pq.
das Nações) 21 892 2590 |
© 12h30/1h | €€ | URestô do Chapitô
{Internacional} R. Costa do
Castelo, 7 (Castelo) 21 886
7334 | © 2ª a 6ª 19h30/2h;
Sáb., Dom. e feriados 12h/2h
| €€€ | URock’n Sushi {Japonesa} R.
Fradesso da Silveira, Bl. C
(Alcântara) 21 362 0513 |
© 12h/15h; 20h/2h | €€€
Rosa da Rua {Portuguesa}
R. da Rosa, 265 (Bairro Alto)
21 343 2195 | © 12h30/15h;
16h30h/24h30 | - 2ª | €€€€
| USanto António de Alfama
{Internacional} Beco de S.
Miguel, 7 (Alfama) 21 888 1328
| © 12h/15h; 20h/2h | - 3ª |
€€€ | USinal Vermelho {Portuguesa}
R. das Gáveas, 89 (Bairro
Alto) 21 343 1281 | © 12h/15h;
20h/1h | - Dom. | €€
Sokuthai {Tailandesa} R. da
Atalaia, 77 (Bairro Alto) 21 343
2159 | © 20h/2h | - Dom. | €€€
Spot Lx {Internacional} Al. dos
Oceanos (Pq. das Nações) 21
892 9043 | © 18h/3h | €€€€
Stop do Bairro {Portuguesa}
R. Tenente Ferreira Durão, 55
(Campo de Ourique) 21 388
8856 | © 12h/15h30; 19h/23h |
- 2ª | €€ | USul {Internacional} R. do
Norte, 13 (Bairro Alto) 21 346
2449 | © 12h/15h; 20h/2h |
- 2ª | €€€
Sushi Lounge (Estado
Líquido) {Japonesa} Lg. de
Santos, 5 A (Santos) 21 397 2022
| © 20h/3h | - 2ª | €€€
Tamarind {Indiana} R. da
Glória, 43 (Baixa) 21 346
6080 | © 2ª a 6ª 11h30/15h;
18h30/23h30: Sáb. e Dom. ao
almoço | €€€
Tapadinha (A) {Russa} Cç. da
Tapada, 41 A (Alcântara) 21
Uma noite com
Nuno Lopes Actor
Paragens obrigatórias
Esplanada: Hotel do Chiado
Restaurante: Pap’Açorda
Bar: Maria Caxuxa
Discoteca: Lux
Guia da Noite Lx magazine ��
364 0482 | © 12h/15h; 20h/2h |
- Dom. | €€€
Tavares Rico {Internacional}
R. da Misericórdia, 37 (Chiado)
21 342 1112 | © 12h30/14h30;
19h30/22h30 | - Dom. | €€€€
Terreiro do Paço
{Internacional} Pç. do
Comércio (Pç. do Comércio)
21 031 2850 | © 12h30/15h;
20h/23h30 | - Dom. ao jantar
| €€€
The House of Vodka
{Internacional} R. Escola
Politécnica, 27 (Príncipe Real)
21 325 9880 | © 19h/4h |
- Dom. | €€€
Tokyo-Lisboa {Japonesa} Cç.
do Sacramento, 34-36 (Chiado)
21 346 9308 | © 12h/15h;
19h/23h | - Sáb.; Dom. ao
almoço | €€€
Toma Lá Dá Cá {Portuguesa}
Tv. do Sequeiro, 38 (Bairro
Alto) 21 347 9243 | © 12h/24h |
- Dom. | €€
Travessa (A) {Belga} Tv.
Convento Bernardas, 12
(Santos) 21 394 0800 |
© 12h30/15h; 20h/24h | - Sáb.
ao almoço; Dom. | €€€€
Tromba Rija {Portuguesa} R.
Cintura do Porto de Lisboa,
Ed. 254, Arm. 1 (Santos) 21
3971 507 | © 12h30/17h;
20h/24h | - Dom. jantar; 2ª
almoço | €€€€
Tsuki {Japonesa} R. Nova de S.
Mamede, 18 (Príncipe Real) 21
397 5723 | © 12h/15h ; 20h/02h
| - 2ª e Sáb. ao almoço | €€€
Uai! {Brasileira} Cais das
Oficinas, Arm. 114 (Rocha
Conde d’Óbidos) 21 390 0111 |
© 13h/15h; 20h/23h | - 3ª e 4ª
ao almoço; 2ª | €€€
Vela Latina {Internacional}
Doca do Bom Sucesso (Belém)
21 301 7118 | © 12h30/15h;
20h/22h30 | - Dom. | €€€€
| UVelha Gruta {Internacional}
R. da Horta Seca, 1B (Bairro
Alto) 21 342 4379 | © 20h/24h |
- Dom. | €€€
Vertigo Café {Internacional}
Tv. do Carmo, 4 (Bairro Alto)
21 343 3112 | © 10h/24h | €€
Via Graça {Portuguesa}
R. Damasceno Monteiro, 9B
(Graça) 21 887 08 30 |
© 12h/15h; 19h/23h | - Sáb.
ao almoço; Dom. | €€€€ | UViagem de Sabores
{Internacional} R. S. João da
Praça, 103 (Sé) 21 887 0189 |
© 20h/23h | - Dom. | €€€
Vírgula {Portuguesa} R.
Cintura do Porto, 16, Arm.B
(Cais do Sodré) 21 343 2002 |
© 13h/15h; 20h/24h | - Dom. |
€€€€ | UXL {Internacional} Cç. da
Estrela, 57 (S. Bento) 21 395
6118 | © 20h/24h | - Dom. |
€€€€ | UYasmin {Internacional} R. da
Moeda, 1 A (Santos) 21 393
0074 | © 19h/2h | - Dom. |
€€€ | U
Bares e Discotecas
Agito R. da Rosa, 261 (Bairro
Alto) 21 343 0622 | © 19h30/3h
| - 2ª
Água no Bico R. de S. Marçal,
170 (Príncipe Real) 21 347 2830
| © 21h/2h
Amo-te Chiado Cç. Nova de S.
Francisco, 2 (Chiado) 21 342
0668 | © 10h/2h | - Dom.
Amo-te Tejo Av. Brasília, Museu
da Electricidade (Belém) 21 363
1646 | © 10h/1h | - 2ª
Arena Lounge Casino de
Lisboa, Al. dos Oceanos, Lote
1.03.01 (Pq. das Nações) 21 892
9046 | © 15h/3h | UArmazém F R. da Cintura do
Porto, Arm. 65 (Cais do Sodré)
21 322 0160 | © 19h30/5h | - 2ª
Artis R. Diário de Notícias,
95-97 (Bairro Alto) 21 342 4795 |
© 20h30/4h
Associação Bacalhoeiro
R. dos Bacalhoeiros, 125, 2º
(Baixa) 21 886 4891 | © 18h/2h,
6ª e Sáb 18h/4h | - 2ª
Baliza R. Bica Duarte Belo, 51
A (Bica) 21 347 8719 | © 13h/2h;
sáb. 18h/2h | - Dom.
Bar 106 R. de S. Marçal, 106
(Príncipe Real) 21 342 7373 |
© 21h/2h
Bar BA R. das Flores, 116
(Chiado) 21 340 8252 |
© 10h30/1h30 | U
60 Guia da Noite Lx magazine
Guia
Cabaret Maxime Pç. da
Alegria, 58 (Av. da Liberdade)
21 346 7090 | © 22h/6h | UCapela R. da Atalaia, 45
(Bairro Alto) 21 347 0072 |
© 20h/4h
Casa Conveniente R. Nova do
Carvalho, 11 (Cais do Sodré)|
UCatacumbas Jazz Bar Tv.
Água da Flor, 43 (Bairro Alto)
21 346 3969 | © 22h/4h |
- Dom.
Chueca R. da Atalaia, 97
(Bairro Alto) 91 957 4498 | © 2ª
a 5ª 19h/2h; 6ª e Sáb. 19h/3h
| - Dom.
Cinco Lounge R. Ruben A.
Leitão, 17 A (Príncipe Real)
21 342 4033 | © 15h/2h
Club Souk R. Marechal
Saldanha, 6 (Bairro Alto)
21 346 5859 | © 22h/4h |
- Dom.; 2ª
Clube da Esquina R. da
Barroca, 30 (Bairro Alto)
21 342 7149 | © 21h30/2h
Clube Lua Av. Infante D.
Henrique, Arm. A-B (Jardim do
Tabaco) © 24h/5h | - Dom.
a 4ª
Cosmos Café Arm. 243,
Pavilhão 5 (Docas) 21 397 2747
| © 12h/4h
Crew Hassan R. das Portas de
Santo Antão, 159 – 1º (Baixa)
© 2ª a Sáb. 14h/24h; Dom.
18h/24h | UDock´s Club R. da Cintura
do Porto, 226 (Rocha Conde
d’Óbidos) 21 395 0856 |
© 24h/6h | - Dom.; 2ª e 4ª
Espaço Domus R. da Cintura
do Porto, Cais da Matinha
(Beato) © 5ª 24h/6h; 6ª e Sáb.
24/8h | - Dom. a 4ª | UEsquina da Bica Bar R. da
Bica de Duarte Belo, 26 (Bica)
© 22h/2h | - Dom.; 2ª
Estado Líquido Lg. de Santos,
5 (Santos) 21 395 5820 |
© 20h/2h | UEtílico R. do Grémio Lusitano,
8 (Bairro Alto) 21 322 5567 |
© 22h/4h | - Dom.
Europa R. Nova do Carvalho,
28 (Cais do Sodré) © 23h/4h;
6h/10h | 21 342 1848 | UFábrica Braço de Prata R.
da Fábrica do Material de
Guerra, 1 (Beato) © 4ª a Sáb.
18h/4h; Dom. 15h/24h | - 2ª;
3ª | UFama R. das Fontaínhas, 86
(Alcântara) 21 314 5247 |
© 23h/4h | - Dom. a 4ª
Bar das Imagens Cç. Marquês
de Tancos, 1 (Castelo) 21 888
4636 | © 11h/2h; Dom. 15h/23h
| - 2ª
Bar do Bairro R. da Rosa, 255
(Bairro Alto) 21 346 0184 |
© 23h30/4h | - 2ª | U
Bar do Rio Arm. A, Porta 7
(Cais do Sodré) 21 347 0970 |
© 24h/5h | - Dom. a 4ª
Barraca (A) Lg. de Santos, 2
(Santos) 21 396 5275 |
© 21h30/2h | - 2ª
BedRoom R. do Norte, 86
(Bairro Alto) 21 343 1631 |
© 21h/2h | - Dom. a 3ª
Bicaense Café R. da Bica
Duarte Belo, 42 (Bica) 21 325
7940 | © 20h/2h | - Dom.;
2ª | UBritish Bar R. Bernardino da
Costa, 52 (Cais do Sodré)
21 342 2367 | © 8h/24h; 6ª e
Sáb. 8h/2h
Buddha Bar Gare Marítima de
Alcântara (Docas) 21 395 0541 |
© 21h/4h | - 2ª; 3ª | U
Uma noite com
Rui Murka Dj
Paragens obrigatórias
Esplanada: S. Pedro Alcântara
Restaurante: Tamarind
Bar: Frágil
Discoteca: Lux
Guia da Noite Lx magazine 6�
Fiéis ao Bairro Tv. da Espera,
42 A (Bairro Alto) © 18h/2h
Finalmente R. da Palmeira, 38
(Príncipe Real) 21 347 2652 |
© 22h/5h | UFluid Av. D. Carlos I, 67 (Santos)
21 395 5957 | © 22h/4h
Fox Trot Tv. de Santa Teresa,
28 (Príncipe Real) 21 395 2697
| © 18h/2h; 6ª e Sáb. 18h/3h;
dom. 21h/2h | UFrágil R. da Atalaia, 126
(Bairro Alto) 21 346 9578 |
© 23h30/4h | - Dom.; 2ª | UFunicular R. da Bica Duarte
Belo, 44 (Bairro Alto) © 22h/2h
| - Dom., 2ª a 4ª | U
Galeria Zé dos Bois – ZDB
R. da Barroca, 59 (Bairro Alto)
21 343 0205 | © 22h/2h | UGroove Bar R. da Rosa, 148-
150 (Bairro Alto) © 2ª a Sáb
22h/4h | - Dom. | UHard Rock Café Av. da
Liberdade, 2 (Av. da Liberdade)
21 324 5280 | © 12h/24h; 6ª e
sáb. 12h/2h
Hennessy’s Irish Pub R. do
Cais do Sodré, 32-38 (Cais do
Sodré) 21 343 1064 | © 12h/2h;
6ª e Sáb. 12h/3h
Hot Clube Pç. da Alegria, 39
(Av. da Liberdade) 21 346 7369 |
© 22h/2h | - Dom.; 2ª | UIn Rio Lounge Av. Brasília,
Pavilhão Nascente, 311
(Belém) 21 362 6248 | © 9h/4h
Incógnito R. Poiais de S.
Bento, 37 (Santos) 21 390 8755
| © 23h/4h | - 2ª; 3ª | UIndochina R. Cintura do Porto
de Lisboa, 232 Arm. H (Santos)
21 395 5875 | © 23h/6h |
- Dom.; 2ª
Jamaica R. Nova do Carvalho,
6 (Cais do Sodré) 21 342 1859 |
© 23h/6h | - Dom. | UKais R. da Cintura – Cais da
Viscondessa (Rocha Conde
d’Óbidos) © 20h/23h30 |
- Dom. | UKonvento Pátio do Pinzaleiro,
22-26 (24 de Julho) 21 395 7101
| © 24h/6h | - Dom. a 4ª
Kremlin R. Escadinhas da
Praia, 5 (24 de Julho) 21 395
7101 | © 24h/8h | - Dom.;
2ª a 5ª
L Gare R. da Rosa 136 (Bairro
Alto) © 17h/2h | - Dom. e 2ª
Le Goût du Vin R. de S. Bento,
107 (São Bento) 21 395 0070 |
© 19h/2h | - Sáb.
Left Lg. Vitorino Damásio, 3
F (Santos) 91 635 9406 | © 3º a
Dom. 22h/4h | - Dom.| ULes Mauvais Garçons R. da
Rosa, 39 (Bairro Alto) 21 343
3212 | © 12h/1h | ULink Club Arm. E-15 (Jardim
do Tabaco) © 22h30/6h; after-
hours 7h/12h | - Dom.; 2ª
Loft R. do Instituto Industrial,
6 (Santos) 21 396 4841 |
© 24h/6h | - Dom. a 4ª
Lounge Bar R. da Moeda, 1
(Santos) 21 846 2101 | © 21h/4h;
6ª e sáb. 22h/4h | - 2ª | )Lux-Frágil Av. Infante
D. Henrique, Arm. A (Stª
Apolónia) 21 882 0890 |
© 18h/6h | - Dom.; 2ª | )Majong R. da Atalaia, 3 (Bairro
Alto) 21 342 1039 | © 21h30/4h
| UMaria Caxuxa R. da Barroca,
6-12 (Bairro Alto) © 19h30/2h |
- Dom. | U
Uma noite com
Dalila Carmo Actriz
Paragens obrigatórias
Esplanada: Chapitô
Restaurante: Café Buenos Aires
Bar: Funicular
Discoteca: Jamaica ou Tokyo
6� Guia da Noite Lx magazine
Guia
Maria Lisboa R. das
Fontainhas, 86 (Alcântara) 21
362 2560 | © 6ª e vésp. feriados
23h30/6h | - Dom. a 5ª
Mexecafé R. Trombeta, 4
(Bairro Alto) 21 347 4910 |
© 22h/4h | UMezcal Tv. Água da Flor, 20
(Bairro Alto) 21 343 1863 |
© 21h30/4h | UMini-Mercado Av. D. Carlos I,
67 (Santos) 96 045 1198 |
© 22h/4h | - Dom.; 2ª | UMood Lg. Trindade Coelho, 22-
23 (Bairro Alto) 21 342 4802 |
© 22h30/4h | - Dom.; 2ª
MusicBox R. Nova de
Carvalho, 24 (Cais do Sodré)
21 347 3188 | © 23h/6h |
- Dom. a 3ª | UNapron R. da Barroca, 111
(Bairro Alto) © 22h/4h |
- Dom.; 2ª
O Bico – Gayleria Bar R. de Stª
Catarina, 28 (Bairro Alto)
21 346 1042 | © 19h/2h
O’Gillins Irish Bar R. dos
Remolares, 8 (Cais do Sodré)
21 342 1899 | © 11h/2h30
OndaJazz Arco de Jesus, 7
(Alfama) 21 887 3064 | © 3ª a 5ª
19h30/2h; 6ª e Sáb. 19h30/3h |
- Dom.; 2ª
Op Art Café | Doca de St.
Amaro (Docas) 21 395 6787 |
© 15h/2h; 6ª 15h/7h;
Sáb. 13h/7h | - 2ª | UParadise Garage R. João
de Oliveira Miguéns, 38-48
(Alcântara) 21 790 4080 |
© 24h/6h | - 2ª a 4ª
Pavilhão Chinês R. D. Pedro V,
89 (Príncipe Real) 21 342 4729 |
© 18h/2h; dom. 21h/2h | UPedra Pura R. da Pimenta
(Pq. das Nações) 21 892 2201 |
© 23h/5h | - Dom.; 2ª, 3ª e 5ª
Plateau R. Escadinhas da
Praia, 7 (24 de Julho) 21 396
5116 | © 22h/6h | - Dom.;
2ª, 4ª
Porão de Santos Lg. de
Santos, 1 (Santos) 21 396
5862 | © 10h/4h; sáb. 19h/4h
| - Dom.
Portas Largas R. da Atalaia,
105 (Bairro Alto) 21 346 6379 |
© 20h/3h30
Project Bar Av. Dom Carlos I,
nº 61 – 1º (Santos) 96 391 0337
Purex R. das Salgadeiras, 28
(Bairro Alto) 21 342 8061 |
© 23h/4h | - 2ª | URock in Chiado Café R. Paiva
Andrade, 7 (Chiado) 21 346
4859 | © 11/3h | - Dom. | USantiago Alquimista R. de
Santiago, 19 (Castelo) 21 888
4503 | © 2ª a 4ª 18h/2h; 5ª
a sáb. 18h/4h; dom. 20h/2h
| USétimo Céu Tv. da Espera, 54
(Bairro Alto) 21 346 6471 |
© 22h/2h
Sítio do Cefalópode Lg. do
Contador-Mor (Castelo) 21 888
0440 | © 22h/2h | - Dom.
Skones R. da Cintura – Cais
da Viscondessa (Rocha Conde
d’Óbidos) 21 393 2930 |
© 23h/5h | - Dom.; 2ª
Snob R. do Século, 178
(Príncipe Real) 21 346 3723 |
© 16h30/3h | USolar do Vinho do Porto
R. S..Pedro de Alcântara, 45
(Alcântara) 21 347 5707 |
© 14h/24h | - Dom.
Speakeasy Cais das Oficinas,
Arm. 115 (Rocha Conde
d’Óbidos) 21 396 4257 |
© 20h/3h; 5ª a Sáb. 20h/4h |
- Dom. | UTasca do Chico R. Diário de
Notícias, 39 (Bairro Alto)
© 12h/4h
Uma noite com
Lady G. Brown Dj
Paragens obrigatórias
Esplanada: Noobai
Restaurante: Luca
Bar: MexeCafé
Discoteca: MusicBox
Guia da Noite Lx magazine 6�
Tejo Bar Beco do Vigário, 1
(Alfama) © 22h/2h
Tertúlia R. Diário de Notícias,
60 (Bairro Alto) 21 346 2704 |
© 20h30/4h | - Dom.
Tokyo R. Nova do Carvalho, 12
(Cais do Sodré) 21 342 1419 |
© 23h/4h | - Dom. | UTrumps R. da Imprensa
Nacional, 104 B (Príncipe
Real) 21 397 1059 | © 6ª, Sáb.
e vésp. feriados das 23h45/6h
| - 2ª a 5ª
Tuatara R. do Centro Cultural,
27 (Alvalade) 21 849 8953 |
© 10h/7h | - Dom.
Última Sé Tv. do Almargem, 1º
B, C (Castelo) 21 886 0053 |
© 4ª a sáb. 22h/4h; dom.
17h/24h | - 2ª; 3ª
Velvet R. do Norte, 121 (Bairro
Alto) © 22h30/4h | - Dom.; 2ª
Void Club R. Cintura do Porto,
Arm. H, Naves A-B (Rocha
Conde d’Óbidos) 21 395 5870 |
© 23h/6h | - Dom.; 2ª | U
Xannax Club R. do Século,
138 (Bairro Alto) 96 940 7730
| © 12h/20h; 23h/4h | - 2ª;
3ª | U
Todos estes locais constam
na base de dados do site
www.guiadanoite.net, onde
também poderás encontrar
a descrição dos espaços e
muito mais!
© Horário
- Dias de encerramento
U Fumadores
ou área específica
€ até 10 euros
€€ de 10 a 15 euros
€€€ de 15 a 25 euros
€€€€ de 25 a 45 euros
€€€€€ acima de 45 euros
Uma noite com
Filipe Vargas Actor
Paragens obrigatórias
Esplanada: DeliDelux
Restaurante: A Camponesa
Bar: Funicular e Baliza
Discoteca: MusicBox e Lux
Directora editorial Sandra Silva | Coordenação editorial Fernanda Borba | Assistente Editorial Catarina Pinto | Redacção C. Sá, Fernanda Borba, Maria João Veloso, Myriam Zaluar, Patrícia Brito, Pedro Garcia, Sandra Silva, Sasha Medeiros, Sónia Cardoso, Vítor Belanciano | Revisão Fernanda Borba | Design gráfico e paginação Inês Sena | Fotografia
Adriana Freire, João Silveira Ramos, Luísa Ferreira, Margarida Lopes, Nelson Patriarca, Rita Carmo | Foto da capa Inês Sena | Ilustração Alexandre Cortez | Impressão Sogapal | Copyright 101 Noites – Criação de Produtos Culturais, Lda | Tiragem e circulação: 35.000 exemplares | Periodicidade Trimestral | Distribuição
Contacta-nos! redaccao@guiadanoite.net | publicidade@guiadanoite.net 101 Noites - Criação de Produtos Culturais, Lda | Largo de Stº Antoninho, nº 3 | 1200-406 Lisboa | Tel. 21 343 22 52 | 101noites@101noites.com | www.101noites.com | www.myspace.com/101noites www.guiadanoite.net
6� Guia da Noite Lx magazine
Conhecem a expressão “fora”?
Pois bem, a Vice é mesmo
muito “fora”…
Começou por ser uma revista
de 16 páginas e hoje é um
autêntico império. A Vice é um
site, é um canal de televisão,
uma produtora de filmes, uma
linha de roupa e por aí fora. Foi fundada
em 1994, no Canadá, por três putos que só
queriam engatar umas miúdas. Dizem eles.
E também dizem que a Vice os levou das
degradantes casas de crack dessa cidade
canadiana até aos apartamentos mais
luxuosos de Manhatan. Nós acreditamos,
porque sim.
Onde é que se pode ler uma reportagem
sobre os Acrassicauda, uma banda de
heavy metal sediada em… Bagdad?
Ou ver uma foto-reportagem de
tatuagens feitas em porcos (… por amor
à arte)? Ou uma outra sobre os 6 mil
heroinómanos que vivem em Jerusalém
Oriental? Pois é, só mesmo na Vice.
É o maior império do hedonismo mundial,
dizem eles. Um estilo de vida “degradante
e asqueroso de sexo, drogas, rock’n’roll e
morte”. Afinal, ainda não estava
tudo inventado!
www.viceland.com
O maior império mundial do hedonismo
Texto» C. Sá
Metropolis » O mundo ao alcance de um clique.
guiadanoite.netA nova bússola da noite
Site | Revista | Magazine Digital | Livro
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