guia da noite lx magazine #3

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Guia » cafés | esplanadas | restaurantes | bares | discotecas #3 - Verão ‘08 » Distribuição gratuita www.guiadanoite.net Tendências » Cultura Urbana » Música » Net » Sabores » Dj’s » Entrevistas Festas Psicadélicas Batalhas de Ipods Noctívago Permanente » Rodrigo Leão Lusitânia Playboys Rita Red Shoes Alex Cortez

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Nesta edição: Rita Red Shoes » Rodrigo Leão » Dead Combo » Alex Cortez » Cláudia Efe » Dj David Penn » i-Pod Battles » Joana Dias » Audiolivros » Miguel Fernandes » Vice

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Page 1: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia » cafés | esplanadas | restaurantes | bares | discotecas

#3 -

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Tendências » Cultura Urbana » Música » Net » Sabores » Dj’s » Entrevistas

Festas Psicadélicas

Batalhas de IpodsNoctívago Permanente »

Rodrigo Leão Lusitânia Playboys

Rita Red ShoesAlex Cortez

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Page 3: Guia da Noite Lx Magazine #3

Há poucos meses, ninguém a conhecia; hoje,

todos sabem quem é. O que não quer dizer que

a conheçam. É tranquila, pacífica e bem com-

portada, como parece à primeira vista? Ou é a

mulher enérgica, expansiva e irreverente, que

se transfigura em palco?

A música que fazes tem qualidade, o que tem

sido reconhecido pela crítica. Mas a tua voz,

é provavelmente o que se aponta como a tua

característica mais especial. Sentes isso?

Não sinto dessa forma. O conhecimento que

tenho da minha voz é obviamente muito dife-

rente de uma pessoa que a ouve pela primeira

vez, mas, não sei, talvez tenha um timbre carac-

terístico e que, se calhar, é reconhecível. É bom,

é uma mais-valia, embora, às vezes, só por se ter

um timbre reconhecível não quer dizer que se

tenha uma grande voz.

É mesmo especial ou é uma voz normal, igual

a tantas outras?

Para mim é complicado ter essa noção. Não me

Rita Red Shoesbrilha dos pés à cabeça

Holofotes » pessoas que atraem a luz

Texto» C. Sá

De um momento para o outro, uma doce voz começou a ouvir-se por todo o lado. Nas rádios, televisões, pelas ruas, Rita Red Shoes entrou pela nossa vida dentro

Guia da Noite Lx magazine �

Page 4: Guia da Noite Lx Magazine #3

� Guia da Noite Lx magazine

parece que a minha voz seja um instru-

mento incrível, como às vezes ouço vozes

que me deixam absolutamente aterrada.

“Oh, Meu Deus, esta pessoa canta…”

Por exemplo?

Nem é preciso serem pessoas conhecidas,

às vezes oiço, até naqueles concursos de

televisão. Elas abrem a boca e eu penso:

“Que vozeirão…”

Já chegaste a encontrar vozes melhores

do que a tua nesses concursos de TV?

Claro, então não? Mas, às vezes, a ilusão

das pessoas reside aí. Não é apenas ter um

instrumento muito bom em termos fisiológi-

cos e de funcionalidade. Aí não é um cantor,

um cantor é muito mais do que isso. O que

faz um cantor é a sua estética, a maneira

como canta, como diz as palavras, as inten-

sidades das coisas. Isso sim, é que faz a

diferença. Penso que tenho uma forma de

cantar minha, pelo menos é o que eu busco.

Mas em termos de instrumento, em si, não

acho que a minha voz seja genial, fora de

série. Eu estudei canto durante vários anos,

canto clássico e aí, sim, ouviam-se vozes que

até as paredes tremiam… (risos)

Deixas a ideia de sentir bastante tudo o

que cantas. Transmites intensidade… És

uma pessoa muito emotiva e sensível?

Sim, penso que sou sensível, atenta ao

que se passa à minha volta e ao que vou

sentindo nas diversas situações. É normal,

todos os artistas têm essa sensibilidade.

Estarem atentos ao que está à volta deles

e ao que sentem... E depois transformam

isso numa forma de arte e, portanto, é algo

inerente a alguém que tenta fazer qualquer

coisa na arte. Pelo menos sou uma pessoa

autêntica e às vezes até nem tenho grandes

rodeios na forma como o mostro…

E és um tipo de pessoa mais para o intro-

vertido ou para o extrovertido? Mais

melancólica ou mais alegre?

Tem dias… Por característica da minha

personalidade, penso que sou mais intro-

vertida. O facto de fazer música e agora

ter de a expor acaba por me obrigar a con-

tornar um pouco essas facetas da minha

personalidade, a timidez e a introversão.

Não digo que seja nostálgica, mas sou uma

pessoa que gosta de pensar nas coisas e, às

vezes, fico a pensar nas que já se passaram.

Não de uma forma obsessiva, não fico a

pensar porque é que não fiz determinada

coisa de uma maneira ou de outra. Sou uma

pessoa contemplativa, isso penso que sou.

Reparei que gesticulas muito em palco.

De onde te veio essa tendência?

Não sei explicar. Não é muito racional, nem

pensado. Sai-me… Não penso nisso, por ten-

dência natural até a falar eu gesticulo muito.

Com as mãos, os braços, reparei nisso uma

vez numa entrevista na televisão. “Credo,

está quieta, Rita!” (risos). Mas a cantar ainda

se sente mais. Canto também um bocado com

o corpo. Agora, que gestos faço, como faço e

que sentido terão, já não sei explicar…

Estás surpreendida com a dimensão

que está a tomar a tua carreira? Não te

assusta tudo isto?

Não é bem assustar... A grande diferença

que noto é o tempo que me ocupa. O tempo

que antes tinha para as minhas coisas, como

ir ao supermercado ou desligar a cabeça e

fazer coisas banais, isso é que mudou. Tenho

agora o tempo muito mais ocupado.

* Lê a entrevista na íntegra no site

Holofotes

Page 5: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia da Noite Lx magazine �

Holofotes

O que faz um cantor é a sua estética, a maneira como canta, como diz as palavras, as intensidades das coisas. Isso sim, é que faz a diferença.

Page 6: Guia da Noite Lx Magazine #3

� Guia da Noite Lx magazine

Nota: Não nos responsabilizamos por eventuais alterações na informação sobre eventos e espaços seleccionados.

# �0 Sabores Gourmet

# �� Sabores do Mundo

# �� Sabores Típicos

# �6 Noites Glamour

# �8 Noites Cool

# 50 Noites ao Vivo

# 5� Noites de Dança

Be

st O

f

Este símbolo significa que podes ler as entrevistas ou artigos na íntegra e interagir a revista. Voa para www.guiadanoite.net ou envia um e-mail para [email protected]

# 1 Holofotes » Rita Red Shoes

brilha dos pés a cabeça

# 5 Manual de Sobrevivência »

Festas psicadélicas: os bailes

do séc. XXI

# 8 Lisboetas » Cláudia Efe:

Miss Zona J

# 10 Mercado Livre » Tudo legal.

Smart Shop Cogumelo Mágico

Lisboa

# 1� Vida Dupla » Rodrigo Leão:

noctívago permanente

# 16 Dj Shot » David Penn

“All aboard? The Night Train!”

# 19 Livre trânsito » Imperioli

troca a pistola pelo cinturão

# �0 Zoo Urbano » Odeio-te Isabel

# �3 Mala de Cartão » Batalha

de ipods à volta do mundo

# �6 Retratos da Noite »

Miguel Fernandes: O homem

que espalha o “glam”

# 30 Ficheiros Secretos »

Joana Dias a todo gás

# 3� Animal Social » A caixa

de música de Alex Cortez

# 35 Pela Estrada Fora » Dead

Combo: playboys lusitanos

# 38 Mundo Digital » Livros

que falam

# �0 Best Of » Sabores e Noites

# 5� Guia » Directório das melhores

moradas da noite de Lisboa

# 6� Metropolis » Vice: o maior

império mundial do hedonismo

Page 7: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia da Noite Lx magazine �

mais alucinogénicas ou

estimulantes do sistema

nervoso central.

É que nisto de drogas não

há que ter ilusões: cada um toma aquelas

que estão mais de acordo com os seus gos-

tos musicais. Para qualquer leigo, a coisa

vai mais ou menos dar no mesmo: a batida

gerada por máquinas não é do agrado de

todos e quem não a aprecia coloca tudo no

mesmo saco. Mas para quem vive a cultura

rave desde o seu surgimento (em Portugal

no início dos anos 90), há mesmo diferenças

substanciais, que é como quem diz: a cada

estilo sua substância. Embora haja quem

jure a pés juntos não precisar de drogas para

curtir a música. Aos quais as más-línguas

respondem que é por estarem acometidos

pelo sindroma de Obelix (o herói gaulês não

tinha direito a poção mágica por ter caído

dentro do caldeirão quando era pequeno).

E há mesmo quem admita que basta ouvir

um pouco de “som” e a pastilha ingerida em

1996 volta a bater como se a tivesse metido

duas horas atrás.

Mas entremos na máquina do tempo.

No princípio era o verbo, ou melhor, era

verbal a “intimação”. As festas organiza-

vam-se clandestinamente. Em garagens,

Começaram por ser secretas, clandestinas

e desvairadas. Hoje as festas rave, nas suas

várias vertentes, envolvem organizações

poderosas e muito dinheiro mas continuam

tão loucas como nos primeiros tempos.

Antes das duas ou três da manhã,

não lembra a ninguém chegar a uma

discoteca que se preze. As cinderelas

contemporâneas nunca se transformariam

em abóboras antes da hora a que os

cidadãos respeitáveis começam a entupir

as IC19’s da vida real. Mas a rave party

ou festa de trance é por definição um

mergulho prolongado numa realidade

alternativa em que o momento forte é

mesmo aquele em que os tons da alvorada

confundem os néons e os fluos dos panos

decorativos e o trigésimo charro faz subir

a moca aos píncaros. É normalmente por

essa hora que nos eventos mais mediáticos

actuam os cabeças de cartaz, artistas

que conseguem pôr uma multidão em

êxtase, com uma ajudinha da substância

que dá pelo mesmo nome ou de outras

Manual de Sobrevivência » Dicas para navegar pela noite.

Festas psicadélicas: os bailes do século xxi

Texto» Myriam Zaluar

Ilustração» Alexandre Cortez

Page 8: Guia da Noite Lx Magazine #3

6 Guia da Noite Lx magazine

Manual de Sobrevivência

Page 9: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia da Noite Lx magazine �

em armazéns desactivados, no meio do

mato. Não havia telemóveis, nem Internet:

o passa-palavra era a forma privilegiada

de conseguir juntar algumas centenas de

pessoas a dançar furiosamente ao som

bizarro e repetitivo de sintetizadores. A

prioridade era escapar às autoridades que

não demoraram muito a rotular as festas

de “antros” de perdição e consumo desen-

freado de drogas, em especial a coqueluche

do momento, uma meta-anfetamina criada

em laboratório algumas décadas antes,

com objectivos radicalmente diferentes:

a metilenodioximetanfetamina,

hoje mais conhecida como MDMA,

ou mesmo MD, mas que na altura

dava pelo nome de Ecstasy, ou,

mais carinhosamente, “pastilha”.

“Pastilhar” era condição sine qua

non para se entrar no espírito da

coisa. Afirmava-se que a tomada da

dita accionava um qualquer “chip”

no cérebro expandindo a consciência e

tornando a mente capaz de ver e sobretudo

ouvir pormenores nunca antes percepciona-

dos. Reminiscências da cultura psicadélica

dos “sixties”, com referências a Aldous

Huxley, Timothy Leary e ao consumo de LSD

misturavam-se com a capacidade conferida

pelo Ecstasy de dançar horas seguidas sem

sentir pitada de cansaço adicionada a outra

característica muito apreciada pela malta:

a de fazer subir pelas costas acima arrepios

irresistíveis de amor pelo próximo e desejo

de procriar como coelhinhos na Páscoa.

Às sonoridades mais industriais, próprias

das primeiras raves nascidas na cena alter-

nativa britânica, no final dos anos oitenta,

vieram adicionar-se cambiantes orientais

apelando ao misticismo e ao psicadelismo

provenientes de Goa. E surgiram variações

como o Goa Trance e o Trance psicadélico.

O fenómeno foi ganhando dimensão e

características próprias conforme a região

do globo. O Dj adquiriu estatuto de estrela,

editoras discográficas brotaram como

cogumelos e novas “bandas” fazem furor

nos tops. No final dos noventa, Prodigy e

Chemical Brothers são os nomes que fazem

a síntese entre o conceito de grupo de Rock

“tradicional” e o fenómeno “electro”. Para

fazer música já não é preciso conhecer o

solfejo ou manejar qualquer instrumento:

o “som” não se compõe, produz-se, cria-se

com a ajuda de avançados programas infor-

máticos. Os músicos da cena electrónica

não andaram no Conservatório. Quanto

muito, no Técnico…

Hoje as festas fazem parte do dia-a-dia e,

no Verão, o circuito alternativo dos “booms”

e “freedoms” veio acrescentar-se ao dos

“sudoestes” e “super-rocks” e mesmo estes

últimos não dispensam a chamada tenda

electrónica onde os incondicionais do estilo

podem tirar a barriga de misérias depois

de uma dose “excessiva” de sonoridades

mais “tradicionais”. O “after-hours” já não

é uma excepção para meia-dúzia de incan-

sáveis da noite. Vivemos na era do “after”.

“After-boom” é a festa que se segue a uma

semana de festa ininterrupta. E ainda há

quem consiga ir a “after-afters”… mas disso

falaremos… depois!

Mas a rave party ou festa de trance é por definição um mergulho prolongado numa realidade alternativa.

Manual de Sobrevivência Manual de Sobrevivência

Page 10: Guia da Noite Lx Magazine #3

8 Guia da Noite Lx magazine

Lisboetas » Os alfacinhas de gema são uma espécie em vias de extinção.

Cláudia Efe é loira, bem loira. Aliás, tem

os cabelos de um amarelo quase branco,

lisos. Tem a pele muito branca, também.

Quem a visse na Côte D’Azur de cabelos ao

vento num descapotável não estranharia,

apostamos. O que não seria muito provável.

Mais fácil é encontrá-la na Zona J, em

Chelas, onde cresceu e onde, de vez em

quando, vai visitar a mãe e o irmão. A Zona J,

que tem fama de ser um dos bairros mais

perigosos de Lisboa. Mas será mesmo

assim? A Cláudia, vocalista dos Micro Audio

Waves, diz que não, nem por isso… “Para

mim será sempre um sítio bom. Não tenho

medo de lá entrar nem de estar, nem de

passar por ninguém”, conta. De vez em

quando lá se cruza com alguém que se

“apresenta com um ar mais ameaçador”.

É “um impacto

que gostam

de dar”, diz.

Mas, mesmo

nesses casos,

não perde a

compostura. “Sei como reagir e como lidar

com as pessoas”. Aliás, não lhe é difícil

descobrir o lado bom do bairro. O melhor

lado, difícil de encontrar tão depurado

noutras paragens. “É um bairro incrível. Eu

adoro, pelo conjunto de etnias e pessoas

diferentes que juntou. Ajuda a teres a

noção do mundo.” Cláudia, já se percebeu,

defende a mistura de raças, credos e

culturas. “Até mais ninguém saber quem

é quem e de onde veio”. Agora, mora

perto da Pç. do Chile, outro bairro onde

convivem cores, cheiros e sabores das

mais variadas paragens do planeta.

* Lê a entrevista na íntegra no site

Cláudia EfeMiss Zona JO bem e o mal coexistem em todo o lado. Num pequeno bairro lisboeta, é isso que acontece. Há quem o conheça só pelas piores razões, mas a vocalista dos Micro Áudio Waves desmistifica a ideia

Texto» Sasha Medeiros

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Guia da Noite Lx magazine �

Lisboetas » Os alfacinhas de gema são uma espécie em vias de extinção.

Cláudia EfeMiss Zona J

Lisboetas

Page 12: Guia da Noite Lx Magazine #3

10 Guia da Noite Lx magazine

Podem tomar-se drogas para diversos fins:

por puro gozo ou recreação, para acalmar

ou, por outro lado, ganhar energia, fugir

à realidade, combater dores, etc. Só para

experimentar ou simplesmente porque

sim. Não pensamos pela cabeça de cada

um e achamos que as pessoas são livres e

responsáveis por si próprias. Não somos

padres, nem polícias.

Há drogas e drogas, há drogas naturais

e drogas químicas. Na Loja do Smart Shop

Cogumelo Mágico Lisboa, ao Bairro Alto,

estão à venda apenas drogas naturais.

Umas mais fracas, outras mais fortes.

De qualquer forma, todas naturais, sem

influência de qualquer processo químico.

E todas legais. Algumas

delas, aliás, são usadas pelo

homem há séculos e séculos,

como é o caso da Sálvia

(salvia divinorum), planta

originária da Sierra Mazateca,

no México, e usada desde sempre pelos

curandeiros locais.

A loja disponibiliza informação porme-

norizada sobre os efeitos de cada um dos

produtos, alertando ainda para as contra-

indicações que podem apresentar. Aliás, o

atendimento personalizado e o aconselha-

mento são uma das apostas da primeira

smart shop de Lisboa que já conquistou os

alfacinhas. Para além dos produtos acima

referidos, os seus proprietários lançaram

igualmente uma linha de t-shirts, malas

e outros acessórios com o logo da marca

para quem quiser “vestir a camisola”. Vai

um cházinho de Kratom?

Mercado Livre » Eles tiveram ideias originais. Ora vê lá se te interessa…

Dos chás afrodisíacos às ervas alucinogénicas, passando pelo Viagra natural à marijuana selvagem, a Smart Shop Cogumelo Mágico Lisboa vende todas as drogas naturais permitidas por lei.

Tudo legalTexto» Pedro Garcia

Page 13: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia da Noite Lx magazine ��

Mercado Livre » Eles tiveram ideias originais. Ora vê lá se te interessa…

Segundo os proprietários – Stéphanie

do Canadá e Peter Montijn da Holanda

– a Sálvia é um dos produtos mais

procurados, assim como a marijuana

selvagem, os chás afrodisíacos ou o

Kratom. Muito popular é também o

Smart Shop Cogumelo Mágico Lisboa

Venicon (conhecido por “Viagra natural”)

ou o kit de cultivo de cogumelos. Tudo

numa boa… tudo legal. Literalmente.

Rua Luz Soriano, 29, Bairro Alto

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NXT PhaseComposto por vitaminas, aminoácidos e ervas medicinais, a cada cor corresponde um efeito (afrodisíaco, estimulante, calmante, eufórico, etc.)

SálviaUsualmente fumada, provoca sensações comparáveis à da marijuana

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Mercado Livre

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Malas de diversas coresUm dos produtos da linha da marca

Page 14: Guia da Noite Lx Magazine #3

1� Guia da Noite Lx magazine

Vida Dupla » De dia, vestem um papel. À noite, transfiguram-se.

“Apesar de lúdica, a noite pressupõe quase sempre um brainstorming qualquer nas reuniões com velhos ou novos amigos”

Page 15: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia da Noite Lx magazine ��

Quando na década de oitenta abriram na 24

de Julho o Plateau e o Kremlin, alguns dos

amigos passaram a frequentar a zona ribei-

rinha. Rodrigo manteve-se fiel ao bairro

porque sabia que ao longo da noite iria

encontrar pela frente mais um amigo e uma

conversa até às tantas.

As memórias de noitadas no Bairro Alto

estão intimamente ligadas à música que

cria, ou então à(s) tentativa(s) de fazer

coisas novas. Atitude que há anos faz

parte do seu modus vivendis e hoje ainda

se materializa em ciclos de poesia – que

tanto podem dar voz a versos de Sophia de

Mello Breyner Andresen como, num registo

completamente diferente, Lúcia Sigalho

a recitar o universo doméstico de Adília

Lopes com a música sublime do compositor

de O Mundo (1993-2006) a servir de pano

de fundo. Manobras programadas por si e

Noctívago permanente

Texto» Maria João Veloso

Fotografia» Adriana Freire

Rui Reininho dizia que “Dunas” tinha sido dedicada a sete rapazes da Av. de Roma. Rodrigo Leão confirma a suspeita: tratava-se da Sétima Legião, a banda que criou aos 17 anos.

Longe vão os tempos em que os serões de

sábado de Rodrigo Leão eram passados

na Cervejaria Nova América, em Entrecam-

pos. Com 13 anos, bebia uma cervejolas

acompanhado por alguns dos membros da

banda que formaria cinco anos mais tarde,

a Sétima Legião: Pedro Oliveira, Nuno Cruz

e Paulo Marinho. Já em pleno exercício da

adolescência, fora dos “muros” das Aveni-

das Novas, em bando, subiam o Elevador

da Glória e desaguavam no Estádio. Passa-

dos poucos meses rumavam de quando em

vez ao Frágil, mas percorriam, sobretudo,

uma série de tascas típicas do “Quartier

Latin” lisboeta como o Gingão ou o Esteves.

Vida Dupla

Page 16: Guia da Noite Lx Magazine #3

1� Guia da Noite Lx magazine

pelos amigos que têm lugar no nº 126 da R.

da Atalaia: o Frágil. Desde essa adolescên-

cia distante que saía com os amigos uma

ou duas vezes por semana considerando

a noite altamente inspiradora. Depois

dos concertos, o Bairro Alto era paragem

obrigatória.

Além de programador do Frágil, Rodrigo é

há cerca de seis meses o mais recente sócio

desta casa. É que o Frágil esteve sempre

no meio das grandes decisões e aconteci-

mentos da sua vida. O grupo Madredeus

foi praticamente ali criado numa noite

em que ele e o Pedro Ayres Magalhães

pensaram em lançar um projecto mais

acústico do que a Sétima Legião ou os

Heróis do Mar. Foi nestas noites loucas da

década de 80 que se deu o encontro com

Teresa Salgueiro. Miguel Esteves Cardoso

também parava muito por aquelas bandas

e chegou a escrever letras para o primeiro

projecto musical de Rodrigo. No fundo

uma grande família artística crescia neste

espaço. “Já aconteceu aqui tanta coisa e

de facto passou a existir uma magia muito

grande nestas quatro paredes. A quanti-

dade encontros, de músicos e actores que

aqui passaram é enorme. É interessante

reconhecermos que há dentro do Frágil

qualquer coisa especial que nos faz conti-

nuar estar aqui desta forma”, conclui.

Apesar de lúdica, a noite pressupõe

quase sempre um brainstorming qualquer

nas reuniões com velhos ou novos amigos.

O Frágil é sempre o palco inevitável destas

andanças. Esta casa é berço de muitas

iniciativas e eventos que marcaram a sua

vida artística. Não é então de estranhar

que dedique a primeira faixa do disco O

Mundo à R. da Atalaia. Na primeira pessoa,

ele diz-nos que esta não é somente uma

homenagem ao Frágil, mas também ao

Arroz Doce, à Mercearia da Atalaia, ao

Pap’Açorda, “dedico-a a todas pessoas da

rua que conheço há vinte e tal anos e com

quem falo todos os dias”.

Vida Dupla

Cinema foi considerado pela Billboard

um dos melhores discos de 2004. Reco-

nhecimento que serve de estímulo para

continuar a acreditar naquilo que faz.

Depois deste trabalho de originais,

Rodrigo Leão sentiu que havia duas fases

distintas em tudo o que tinha feito.

A primeira mais intimista, instrumental

clássica e sinfónica e uma outra a partir

de Alma Mater, Passion e Cinema onde as

Rodrigo Leão

canções estavam muito mais presentes.

“Neste caso a utilização da voz está mais

ligada à música pop”, explica Rodrigo.

A sua última aventura musical é a banda

sonora da série documental Portugal:

Um Retrato Social, de António Barreto,

realizado por Joana Pontes. A série deu

origem ao espectáculo “Os Portugueses”

em digressão pelo país.

Page 17: Guia da Noite Lx Magazine #3

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Page 18: Guia da Noite Lx Magazine #3

16 Guia da Noite Lx magazine

“All aboard?The Night Train!”Tido como um dos melhores Dj’s do mundo,

David Penn é autor, entre outras músicas, de “Night

Train”, um dos maiores êxitos de sempre da música

de dança.

Em geral, associam-te muito à música

“Night Train”?

Houve um grande “boom” com ela, que era assi-

nada como Kadoc, mas entretanto já mudei um

pouco o meu estilo e, agora, creio que já sou mais

conhecido pelo nome David Penn.

E como é David Penn enquanto pessoa?

Acho que sou uma pessoa bastante normal. Sou

extrovertido e sobretudo muito apaixonado pela

música. Gosto muito, é algo que vivo desde muito

pequeno, comecei a estudar música desde os nove

anos, é tudo para mim desde que nasci. Mas o meu

David Penn

Dj cabeça de cartaz das

festas Ballantines Finest

Clubbin’ Season.

Marca já na tua agenda

as datas das próximas:

12 de Julho’08 Santiago

Cacém @ Alexander’s

19 de Julho’08

Algarve @ Capitulo V

10 de Agosto’08

Algarve @ Sasha

DJ Shot » Quem é aquela figurinha escondida ali atrás? Retratos da noite escritos de um trago.

Texto» C. Sá

Page 19: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia da Noite Lx magazine ��

DJ Shot » Quem é aquela figurinha escondida ali atrás? Retratos da noite escritos de um trago.

Texto» C. Sá

Page 20: Guia da Noite Lx Magazine #3

18 Guia da Noite Lx magazine

DJ Shot

êxito vem muito do trabalho. Trabalhar

muito, produzir muito e tentar fazer

todos os possíveis. É algo que me pede o

corpo, fazer mais música. Não gosto de

estar parado.

Que sentimentos te traz a música?

Preenche-me muito. É algo que gosto

muito de fazer e quando sei que as

pessoas gostam daquilo que faço, então

essa é a maior satisfação que posso ter.

Traz-te sensações intensas?

Sim, sim. A música desperta emoções.

Eu sempre digo que a música “house”

tem de expressar algo e eu tento sempre

que cada música tenha a sua personali-

dade. Não apenas um ritmo e um baixo,

mas uma personalidade.

Já choraste com alguma?

Minha, não, mas já chorei com outras.

Dá-me um exemplo…

Bem, não me peças para dizer isso.

Agora mesmo não te sei dizer, mas, por

exemplo, sou grande fã de Stevie Wonder.

“Songs in the Key of Life” é um dos meus

discos preferidos, mas, mais do que cho-

rar, fico muitas vezes com pele de galinha

(risos).

Até quando pode tocar um Dj? Qual é a

idade da reforma?

Isso é algo que não podes pensar. A

idade é a que o cérebro queira, porque

em relação ao corpo é um

pouco igual. Eu, quando era

mais jovem, não sabia se

agora, aos 35 anos, ia estar

a fazer isto, mas a verdade

é que tenho ainda a mesma

energia do que há dez anos

atrás. Eu não sei, no dia em

que me canse então farei

outra coisa, mas terá sempre

que ter a ver com a música,

sempre.

Qual a melhor virtude que pode ter

um Dj?

O mais importante é olhar para o

público. Saber o que ele te está a pedir,

não esquecer nunca que um Dj está a

servir as pessoas e não o contrário.

E tu, tens essa qualidade?

Eu penso sempre nisso, que estou ali

para que as pessoas desfrutem. Um Dj

não deve apenas olhar para dentro de

si, é preciso estar atento ao público e

perceber o que ele pretende.

David Penn

“A música desperta emoções. Eu sempre digo que a música “house” tem de expressar algo e eu tento sempre que cada música tenha a sua personalidade. Não apenas um ritmo e um baixo, mas uma personalidade.”

Page 21: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia da Noite Lx magazine ��

Chris Moltisanti era viciado em álcool e

cocaína. A certa altura deixou de consumir,

mas acabou por morrer na sequência de

uma recaída. Estamos a falar dos Sopranos

– série fabulosa e de grande impacto em

todo o mundo – e da personagem inter-

pretada por Michael Imperioli, que esteve

recentemente em Lisboa para um concerto

com os La Dolce Vita (é ele o vocalista) e

para apresentar The Lovebirds, filme que

o português Bruno de Almeida rodou to-

talmente na capital. Fomos conhecê-lo… e

o que descobrimos? Que Michael não tem

“nenhuma semelhança” com o personagem

que o celebrizou no mundo inteiro. “Gosto

do personagem, é bastante forte, mas sou

mesmo diferente dele”. Que Michael não

é do Benfica, mas é bom chefe de família.

“Tenho três filhos, sou casado, gosto de

passar tempo com a minha família. Isso é o

que gosto

mais de fa-

zer”, conta,

revelando ainda outras grandes paixões:

“cozinhar e Tae Kwon Do”, arte marcial

com um papel importante na sua vida. “Aju-

dou-me a começar a banda e a fazer uma

data de coisas que eu não sabia que podia

fazer. A criar energia para me focar em de-

terminadas actividades e, enquanto actor,

ajuda-me a concentrar e a enfrentar desa-

fios. Dá-me coragem, também…” Voltando

aos Sopranos, ficámos também a saber que

Michael não é adicto ao álcool e à cocaína,

como Chris Moltisanti. Agarrado...

é “apenas à família”.

* Lê a entrevista na íntegra no site

Livre Trânsito » O Mundo somos todos. De cá para lá, de lá para cá, a vida é uma viagem.

Imperioli troca a pistola pelocinturão

Texto» Pedro Garcia

O mafioso só entra em confrontações nas artes

marciais. Com a personagem que interpretou nos

Sopranos, diz, pouco se identifica. Vícios não é com

ele: só a família (e não famiglia) o “agarra”

Page 22: Guia da Noite Lx Magazine #3

�0 Guia da Noite Lx magazine

Zoo Urbano » Lembras-te daquela noite em que…

Page 23: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia da Noite Lx magazine 2�

Odeio-te Isabel!Sexta à tarde. Chego a uma Lisboa enso-

larada directamente da Invicta. Meio de

transporte: o alfa pendular que estaciona

em Santa Apolónia. Como ainda tenho

tempo vou a butes até ao local do crime.

Combinei com duas chavalas na boca do

Metro Baixa-Chiado. Conto que os seus

Hi5 sejam fidedignos da sua imagem real.

Não me apetece muito bigodaças ou buços

oxigenados como tinha a minha última

namorada. Sinceramente só me interessa

Isabel, a outra sei que bai para segurar

a velinha. Elas são muito moderninhas,

avançadas cheias de poses sensuais, mas

depois têm medo de conhecer o psicopata,

bisneto da costureirinha da Sé.

Conhece-se com cada doido varrido nes-

tes sites idiotas! Eu, o dotado Samuel sou

um bom exemplo disso. Como sou bastante

constante, dou meia volta e apanho um

táxi. “É para o Chiado, se faz fabor.” Ele res-

ponde-me um boa tarde prolongado como

quem diz “olha m’este grande filho de

Morcon, não me vai render nada”. Ignoro.

Penteio o cabelo discretamente com as

mãos e mesmo assim vejo o taxista olhar

de esguelha através do retrovisor. Como

se eu fosse um mariconço. Apetece-me

dizer-lhe: “Oube lá, carago! eu frequento

a casa do Peter Murphy na Foz. Não sou

nenhum merdas!”. Mas faço a minha pose

de Samuel arrogante e guardo as minhas

tiradas geniais para as miúdas com quem

vou beber café. Amizades da semana

passada amadurecidas pelas madrugadas

que temos passado juntos. Ai Isabel, conse-

guisse eu arrancar-te um fio de cabelo!

Saio do táxi, junto ao Elevador de Santa

Justa, caminho afogueado para a boca do

Metro. Inspiro, expiro. Limpo a testa trans-

pirada. E se estou a tresandar? Há miúdas

Zoo Urbano

Micro-conto» Maria João Veloso

Ilustração» Alexandre Cortez

Page 24: Guia da Noite Lx Magazine #3

�� Guia da Noite Lx magazine

que tripam o cheiro a bosta de cavalo da

feromona. A ber bamos!

Planejo testá-las, desafiá-las, bombardeá-

-las com perguntas sobre música, cinema,

teatro e literatura. Quero sugar-lhes o

tutano para ver se depois podem rachar

uma francesinha com o Peter Murphy.

Não sei como possa ser homossexual, mas

as miúdas irritam-me – abro uma excepção

para ti Isabel que gostas de Bauhaus –,

estão sempre à espera de elogios, de frases

feitas e de lugares estupidamente român-

ticos. São muito previsíveis, ainda não

conheci nenhuma que não fosse. Das fura-

das com piercing à mais triste gótica. Isto

para não falar das betinhas mimadas da

Foz que à burrice somam uns vestidinhos

que conseguem ter todas as cores do arco-

-íris. Não ia beber um copo com o Nick Cave

com uma chavala que parecesse a Torre

Eiffel iluminada. Elas não vêm, já passaram

três minutos e nem sinal delas. Isabel juro-

-te pela minha saúde que se vieres vamos

os dois alojadinhos na bolsa marsupial

de um canguru jantar com Nick algures

na Austrália.

Lá chegam elas de

sorrisinho ensaiado ao

espelho. Retribuo o sorriso.

Faço um esforço para não

parecer amargo. Houve uma

vez uma chavaleca que disse

que a minha boca sabia a

aguardente. Sempre que

estou com uma nova, penso:

“Samuel, sabes a aguardente”.

Até ando munido com spray

e smints no bolso, não vá

Isabel querer beijar-me

apaixonadamente. Elas

avaliam-me de alto a baixo.

Isabel está linda, a amiga um

mamarracho simpático, longe

de ser o mesmo animal das

fotografias. À mesa do café dinamizo, fumo

desenfreadamente, neste café ao abrigo

do fumador e faço jogos psicológicos com

elas. Esquivas não se deixam apanhar, dez

minutos depois estão cheias de pressa. Ai

Samuel, não debias ter carregado tanto no

after-shabe! Se tivesses deixado essa barba

de três dias tinhas trucidado o coração

dela. Odeio-te Isabel!

Também queres participar? Envia-nos um

micro-conto sobre uma história na noite

de Lisboa (com um máximo de 2.300 caracteres)

e, se quiseres, também uma ilustração para

[email protected]. Os micro-contos

mais criativos poderão ser lidos em

www.guiadanoite.net

Zoo Urbano

“Planejo testá-las, desafiá-las, bombardeá-las com perguntas sobre música, cinema, teatro e literatura. Quero sugar-lhes o tutano para ver se depois podem rachar uma francesinha com o Peter Murphy.”

Page 25: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia da Noite Lx magazine 2�

cabeça. Vence quem recolher os favores

do público que, no final de cada canção, se

manifesta ruidosamente.

Pode ser jogado individualmente, mas

tem mais piada em modelo colectivo.

Formam-se equipas, de 2, 3 ou 4 pessoas,

preparados com os seus iPods, contendo

desde os temas mais bombásticos do

momento até aquele tipo de canções que

temos vergonha de confessar ao vizinho

do lado de que gostamos, e que acabam

por ser normalmente as mais aplaudidas.

Depois é só ligar o aparelho ao sistema de

som do clube nocturno ou do espaço onde

esteja a acontecer o evento. Cada equipa

deve passar quatro a cinco canções de cada

vez, cerca de um minuto e meio cada.

Quem é que não fantasiou já com a ideia

de ser Dj? Nas batalhas de iPod qualquer

um pode aspirar a sê-lo. A primeira vez que

assistimos a um evento do género foi há

Batalha de iPods à volta do mundo Texto»

Vítor Belanciano

Basta um pequeno iPod, uma selecção musical eficaz, um público participativo e a festa faz-se. Um pouco por todo o mundo, as “iPod Battles” estão a dar que falar.

O ambiente começa a aquecer. O cenário,

disposto em forma de ringue, ilumina-

-se. Sobem os primeiros lutadores. Um

árbitro, com megafone na mão, apresenta

os adversários. À volta soltam-se gritos

de incentivo. Não, não é boxe. É uma

“iPod Battle”. Não há luvas para ninguém.

Apenas ficheiros musicais mp3.

E o que é uma “iPod Battle”? É uma festa,

um novo conceito de divertimento, onde se

pretende dançar e induzir à celebração. E

quem tem de o fazer são os protagonistas,

de iPod na mão, e selecção musical na

Mala de Cartão » As nossas noites lá por fora.

Page 26: Guia da Noite Lx Magazine #3

um ano, em Paris, onde o conceito começou

a dar os primeiros passos. Mas hoje, graças

à internet, está em todo o mundo. Existem

uma série de sítios e blogues dedicados

inteiramente à causa. Curiosamente, a ideia

tem enorme expressão nas metrópoles

chinesas Xangai e Pequim.

Ali, formam-se equipas de contentores

e, no final da noite, quando é encontrado

um vencedor, este é erigido à condição de

herói. Claro que, pelo meio, toda a gente faz

apostas, ou não fossem os chineses extre-

mamente permeáveis à sedução do jogo.

O conceito não tem muito de novo. Basta

pensarmos nas “batalhas do hip-hop”,

existentes desde o alvor dos anos 80, e que

podem ter como adversários dois Dj’s ou

dois cantores-declamadores. Como nas

“iPod Battles”, ganha o que for mais bem

recebido pelo público. A diferença, no caso,

é a ferramenta.

O iPod transformou-se numa espécie de

extensão dos indivíduos. É natural que as

“iPod Battles” tenham ganho rapidamente

protagonismo. São também fáceis de

concretizar. Os “assaltos” vão-se sucedendo

e os menos aplaudidos são de imediato

eliminados. Normalmente cada equipa

tem entre 60 a 90 segundos para responder

à selecção do adversário, embora uma

canção possa tocar mais do que isso, se a

audiência assim o determinar.

A batalha definitiva decide-se entre

dois oponentes – ou duas equipas – que

exprimem, através do seu iPod, a procura

do tema perfeito. A vitória está nas

mãos e, no corpo, do público, que deve

demonstrar de forma inequívoca quem

é o seu preferido, saltando, gritando,

fazendo o máximo de ruído que os pulmões

permitem. Na China, onde o conceito é

levado a sério, existe mesmo

um medidor de ruído, para

avaliar com rigor quem são os

vencedores.

As lutas de iPod nasceram no

final de 2006, no emblemático

clube ParisParis, na capital

francesa. A ideia foi de Teki

Latex e Romain Rock, dois

músicos e membros dos TTC,

um conhecido colectivo de

electro e hip-hop, desiludidos

com a pouca animação das noites

parisienses. “Já não havia paciência

para noites em que ficava toda a gente a

olhar para o Dj. Queríamos que o público

participasse também, que fosse ele a

fazer a festa, e lembrámo-nos de um novo

conceito, onde isso fosse possível.” É

caso para dizer que a missão está a ser

totalmente cumprida um pouco por todo o

lado. Na Europa, China, EUA. E em Portugal?

�� Guia da Noite Lx magazine

“ Já não havia paciência para noites em que ficava toda a gente a olhar para o Dj. Queríamos que o público participasse também.”

Mala de Cartão » Queremos saber o que se passa no Mundo depois do pôr-do-sol.

Page 27: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia da Noite Lx magazine 2�

Mala de Cartão » Queremos saber o que se passa no Mundo depois do pôr-do-sol. Mala de Cartão

Page 28: Guia da Noite Lx Magazine #3

�6 Guia da Noite Lx magazine

A música tem sido uma das principais

responsáveis da boa imagem construída

pelo Casino de Lisboa

Em apenas dois anos, parece ter sido

completamente ultrapassado o espírito

de desconfiança que muitos tinham em

relação ao Casino de Lisboa. Em grande

parte, a mudança de opinião da maioria das

pessoas ficará a dever-se à programação

musical e cultural, sem dúvida, uma das

melhores da capital. Falámos com Miguel

Fernandes, co-responsável pela escolha

dos espectáculos que passam pelo

Arena Lounge.

O Arena Lounge está a corresponder às

tuas expectativas?

Bem, este é um trabalho de formiguinha,

um trabalho de todos os

dias. Comemorámos agora

dois anos existência, o que

foi apenas um pequenino

passo de um caminho que

há-de ter muitos. Por isso,

estou longe de pensar em dizer que sim,

que isto está a correr bem, porque isso

poderia querer dizer que estou encostado

à sombra da bananeira e que a partir daqui

são tudo favas contadas…

Qual é exactamente a tua função aqui

dentro?

Sou responsável pelas zonas de bares

que existem no Casino. Tenho ainda a co-

-responsabilidade de programar a agenda

do Arena Lounge.

A programação musical tem sido reconhe-

cida na generalidade como muito boa…

A minha opinião é a de que tem sido um

esforço válido, por ser o mais abrangente

possível. Quase chega a haver uma bipo-

laridade em relação a conteúdos, com um

cartaz que vai desde o José Cid aos Coldcut.

Miguel FernandesO homem que espalha o “glam”

Retratos da Noite » Personagens que dão cor à cidade depois do pôr-do -sol.

Texto» C. Sá

Page 29: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia da Noite Lx magazine 2�

Retratos da Noite

Page 30: Guia da Noite Lx Magazine #3

�8 Guia da Noite Lx magazine

vista a camisolaapoie esta luta

Adquira a sua T-Shirt Cancro da Mama no Alvo da Moda 2008 numa loja Lanidor. As receitas obtidas com o seu gesto de solidariedade revertem para Associação Laço, na prevenção e luta contra o cancro da mama.

The Fashion Targets Breast Cancer name and logo are licensed by the Council of Fashion Designers of America / CFDA Foundation Inc. USA and licensed in Portugal by Associação Laço. www.laco.pt/ftbc

Foto

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ento

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mio

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esig

n.co

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Não há barreiras de estilo, o que considero

feliz, porque tentamos agradar a diferentes

franjas. Se calhar, com alguma falta de

modéstia, considero que o resultado que

temos tido — em relação ao volume de

pessoas que temos conseguido trazer —

é bastante satisfatório.

Já te reconheceram essa valia, de traze-

res muitas pessoas que, provavelmente,

se não fosse a programação musical,

nunca cá viriam?

É o tal trabalho de formiguinha… Se as

coisas não estivessem a funcionar bem,

provavelmente não me teria sido dada a

oportunidade de continuar. Há também aqui

uma relação de causa e efeito, pois desde o

primeiro momento as coisas começaram a

fazer sentido em termos de concertos.

O teu principal objectivo é o de tentares

aumentar o núcleo de frequentadores

do Casino?

Se te referes a um sentido lúdico, cujo

objectivo é trazer pessoas ao Casino, sim.

Relativamente ao jogo, não. São realidades

que convivem porque não há paredes.

Somos a sala mais democrática do país,

porque não se paga consumo mínimo,

basta ter 18 anos e cumprir aqueles

requisitos básicos de não haver demência,

etc. A selecção faz-se naturalmente, pelo

conjunto de serviços que prestamos:

temos pólos de atracção que acabam por

ser satélites de um core business, que é o

jogo. Mas o que estamos cá a fazer não é

trazer público para o jogo. De todo. O que

queremos mostrar é que também é possível

vir a um espaço chamado Casino, para ouvir

música e beber copos sem se sentir de

modo algum impelido a jogar.

Retratos da Noite

A implantação de um Casino em Lisboa

criou, na altura, enorme polémica. Um

dos argumentos era, inclusive, a de que

potenciaria o crescimento do número

de viciados no jogo. Passados dois anos,

achas que, afinal, havia razão para

tanta discussão?

Num sentido lato, é como dizer que, ven-

dendo álcool, vamos ter alcoólicos. Eu não

jogo, mas penso que o jogo pode ser visto

como uma actividade lúdica e de prazer. Na

minha opinião, só é prejudicial quando, à

custa da manutenção desse prazer, come-

çam a surgir problemas na vida das pessoas.

O que seria comparável ao consumo de

qualquer outra substância ou de qualquer

outro prazer. Mas acho normal que em

qualquer projecto de monta tenham sem-

pre de aparecer os chamados “Velhos do

Restelo”. As vozes do contra são sempre

saudáveis pois permitem-nos alargar mais

os horizontes, em termos de implicações e

de consequências. Mas, na prática, o que eu

sinto — e estou aqui todos os dias — é que

isto é feito num sentido de negócio, como

é óbvio, mas é também mais um ponto de

promoção de música, espectáculo, anima-

ção e festa, que podia estar a acontecer

noutro lado qualquer, independentemente

de haver ou não salas de jogo.

Quais os melhores momentos que

tiveste aqui?

O primeiro concerto de todos, com Nicola

Conte. Estávamos a arriscar, não sabíamos

bem no que ia dar e resultou muito bem.

* Lê a entrevista na íntegra no site

vista a camisolaapoie esta luta

Adquira a sua T-Shirt Cancro da Mama no Alvo da Moda 2008 numa loja Lanidor. As receitas obtidas com o seu gesto de solidariedade revertem para Associação Laço, na prevenção e luta contra o cancro da mama.

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vista a camisolaapoie esta luta

Adquira a sua T-Shirt Cancro da Mama no Alvo da Moda 2008 numa loja Lanidor. As receitas obtidas com o seu gesto de solidariedade revertem para Associação Laço, na prevenção e luta contra o cancro da mama.

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vista a camisolaapoie esta luta

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30 Guia da Noite Lx magazine

Os Favoritos de Joana Dias Apresentadora do programa Curto Circuito

Fotografia» Nelson Patriarca

LivroO Livro do Desassossego

Escritor Irvine Welsh

BandaDaft Punk

MúsicaEnd of a Century, Blur

Série televisivaDr. House

Apresentador de TVConan O’Brien

FilmeO Despertar da Mente

DesportoNatação

PraiaQualquer uma de Peniche

RestauranteA Lanterna, da Ermelinda

PratoEmpadão

EsplanadaDesde que seja na praia!

DiscotecaNão me lembro da última vez

ShotVodka à polaco

Ficheiros Secretos » Favoritos? Quem os não tem? E segredos? Aqui, alguns ficam a nu.

Page 33: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia da Noite Lx magazine ��

não haver máscaras, de

podermos ser nós próprios,

sem textos escritos no

teleponto. Adoro a ligação com o público,

a imprevisibilidade e a amizade que fiz com

toda a equipa.

Também tens um blogue onde lanças

desafios aos leitores, como é essa relação

com o público?

Se existem programas como o CC, só se

deve a um factor: ao público. Um programa

em directo só se mantém vivo se houver

alguém do outro lado. Correndo o risco de

cair no cliché, o público é, para mim, quem

mais ordena. As palavras de apoio que

recebo, as críticas construtivas (umas mais

que outras!) e as amizades que se cons-

troem fazem com que valha mesmo a pena

fazer televisão.

O que fazes nos tempos livres? Tens algum

hobby?

Além de fazer o CC, faço também tra-

dução e legendagem. É o meu segundo

trabalho! Como passatempo, ou tentativa

de aproveitar o tempo livre, embarquei

na aventura de tentar escrever um livro.

E como escrever um livro pode demorar

um dia ou dez anos, não sei quando é que

estará pronto para o poder mostrar.

Joana Dias a todo o gás

Antes do Curto Circuito na SIC Radical,

apresentaste, durante 1 ano e meio, o

6Teen, na SIC Mulher. Como começou esta

aventura na TV?

Começou precisamente num casting

para o Curto Circuito que, apesar de não

ter ganho, me fez mudar de Coimbra para

Lisboa. Na altura, Francisco Penim, o direc-

tor da SIC, disse-me que assim que tivesse

um projecto me chamaria. E assim aconte-

ceu! Antes do 6Teen, trabalhei no Extreme

Sports Channel, onde fazia de tudo um

pouco, desde tradução, legendagem, jorna-

lismo, apresentação e o que mais houvesse

para fazer. O resto é história!

Ser apresentadora na televisão era um

objectivo da tua carreira?

Nunca sonhei vir a trabalhar em televi-

são. Sempre achei que ou morreria cedo ou

algo de fantástico me iria acontecer. Morrer

cedo já não morro porque já cá cantam 30

anos, portanto só me resta pensar que esse

algo fantástico foi a entrada da televisão

na minha vida.

O que mais gostas no programa?

Adoro a espontaneidade, o facto de

Tem uma energia contagiante e um sorriso doce

que conquista de imediato o público. Acredita que algo

de fantástico lhe estava destinado. Nós também.

Ficheiros Secretos » Favoritos? Quem os não tem? E segredos? Aqui, alguns ficam a nu. Ficheiros Secretos

Texto» Fernanda Borba

Page 34: Guia da Noite Lx Magazine #3

3� Guia da Noite Lx magazine

Animal Social » Eles andam aí. Aliás, há muitos anos. É por isso que passaram a ter um estatuto especial.

com projectos, o que até contribuiu para

uma maior tranquilidade em todo o pro-

cesso de criação deste disco.

E poderá ser um renascer definitivo?

Nunca sabemos o futuro. É importante

vivermos agora o presente e depois logo se

vê. Nem decidimos ainda se vamos gravar

mais discos…

“Cantiga d’Amor” é uma música que

quase toda a gente conhece e gosta.

Poderá ficar na história, na galeria das

grandes canções da música portuguesa,

como, por exemplo, aconteceu com

o “Anzol”?

Só o tempo o pode dizer, mas nem gosto

Caixa de Música

Texto» Sasha Medeiros

Fotografia» Margarida Lopes

Este último

disco, 8, é

a meu ver

um dos melhores dos Rádio Macau…

É mais parecido com as origens do grupo.

Tem uma componente maior de banda e,

acima de tudo, as canções são mais orgâni-

cas. Valem individualmente por si próprias

e isso reflecte-se de um ponto de vista

geral. É um álbum que define melhor os

Rádio Macau do que os anteriores.

Será exagerado dizer que a banda

estava meio adormecida e que, com este

disco, houve um renascer – ou rejuve-

nescer – da vossa parte?

Não estávamos adormecidos. Estávamos

um pouco parados como um todo, mas

individualmente cada um de nós continuou

Alex Cortez, o baixista dos Rádio Macau é músico, compositor,

produtor, professor, editor e sócio do MusicBox. Fundou os

Wordsong e participou em projectos como os Palma’s Gang,

Mark Lewis & The Standards e Kung Foo Funk. Compõe também

música para teatro e audiolivros. Aqui, fala de si, dá conta da

saúde da banda e do famoso clube do Cais do Sodré.

Page 35: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia da Noite Lx magazine ��

Animal Social » Eles andam aí. Aliás, há muitos anos. É por isso que passaram a ter um estatuto especial. Animal Social

Page 36: Guia da Noite Lx Magazine #3

3� Guia da Noite Lx magazine

de criar essas expectativas. Não acho que

isso seja importante. O “Anzol” nem sequer

foi a música escolhida para passar na rádio

e só se revelou um êxito um ano e meio

depois do disco ter saído. Quando menos se

espera, há uma música escondida no meio

de um disco que pode ter uma importância

muito maior do que as outras e, à partida,

nem se dá por ela.

Depois do Jonnhy Guitar, um dos espaços

nocturnos mais emblemáticos de Lisboa

nos anos 90, abriste o MusicBox, um clube

de música que tem superado as expectati-

vas de muita gente. As tuas também?

O MusicBox está numa fase de consoli-

dação. Quando nos metemos nisto foi para

criar um projecto pensado e trabalhado

do ponto de vista conceptual. E só faria

sentido se tivesse uma vertente cultural

e pudesse contribuir para desenvolver

essa parte da indústria do espectáculo.

Nesse sentido, veio preencher uma lacuna

que existia em Lisboa, que era uma sala

de espectáculos com uma capacidade

pequena/média e que oferecesse as melho-

res condições aos artistas, de som, de

vídeo, de palco, etc.

A concorrência nessa área tem crescido

bastante e, agora que se anuncia uma

crise económica sem precedentes, há

quem diga que, por muito grande que a

mesma venha a ser, as pessoas hão-de

ter sempre dinheiro para beber um copo.

Também tens essa opinião?

As pessoas adaptam-se às novas realidades.

Não acredito que, pelo facto de vir aí uma

crise ou uma recessão – que pode ser gravís-

sima – não continuem a haver espectáculos

e música. Porque mesmo nos sítios mais

carenciados do mundo, a actividade cultural

existe. As pessoas adaptam-se, têm formas de

conviver e de se divertirem sem precisarem

de gastar muito dinheiro.

Só a música te interessa

profissionalmente?

Interessa-me a música num

contexto artístico mais alar-

gado e até noutras vertentes

que não sejam só a de execu-

tante. Sou músico, componho

música e desenvolvo uma série

de actividades ligadas à música,

que preenchem as minhas necessidades

criativas, profissionais, de carreira, etc.

De todas essas actividades, qual te dá

mais prazer?

Todas. Não faço distinções. Gosto de

produção, de estar em casa a gravar ou a

compor, mas também me dá imenso prazer

tocar ao vivo os mais diversos estilos e,

por exemplo, prefiro tocar em espaços

pequenos do que em grandes palcos para

multidões. O importante para mim é que

neste momento faço aquilo que gosto, em

várias actividades ligadas a uma área cen-

tral, que é a música.

* Lê a entrevista na íntegra no site

“Gosto de produção, de estar em casa a gravar ou a compor, mas também me dá imenso prazer tocar ao vivo os mais diversos estilos”

Animal Social

Page 37: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia da Noite Lx magazine ��

Dois vultos negros descem as escadas de

um avião no aeroporto de Milão. Com uma

cartola preta, de sobrancelhas cerradas e

já com um cigarro entre os dentes, Tó Trips

avança, enérgico, de guitarra na mão. Mais

atrás, Pedro Gonçalves, a calma em pessoa,

a carregar uma grande mala rectangular.

Os restantes passageiros apressam o

passo, outros deixam-se ficar mais para

trás. Todos querem distância daqueles

personagens soturnos, que, há quem diga,

fazem lembrar dois cangalheiros.

As roupas negras, a pose desprendida,

a todos perturba…

A cena que acabamos de descrever é

ficcionada, obviamente, mas se dissermos

que existem algumas probabilidades de

que algo semelhante venha a ocorrer

em breve, não andaremos muito longe

da verdade. É que, no início de Julho, os

Dead Combo viajam até ao norte de Itália

para actuar no Paths of Peace Festival, em

Trento. Em seguida, as imagens repetem-

-se, num meio diferente: em Newcastle,

Inglaterra, para outro festival. Em

Setembro, é a vez de Gdansk, na Polónia,

os receber.

Tó Trips e Pedro Gonçalves entram

Europa adentro com Lusitânia Playboys na

bagagem. É este o nome do último álbum

do duo, que inclui músicas como “Putos a

Roubar Maçãs”, “Canção do Trabalho DC”

ou “Cuba 1970”. Esta última, mistura sábia

de ritmos latino-americanos com guitarra

portuguesa, promete seguir o trilho de

“Eléctrica Cadente”, canção do primeiro

disco que provocou uma espécie de

incontinência a muito boa gente, que não

conseguia parar de a assobiar.

Para Tó Trips, guitarrista, é “sempre

especial” tocar fora de Portugal. A banda

“dá sempre o litro”, diz, “tanto aqui como

no estrangeiro”, mas fora de portas há

sempre uma curiosidade adicional em

saber qual vai ser a reacção das pessoas

a uma sonoridade tão própria. Um tipo

de som único, impossível de recrear em

qualquer outra parte do mundo. “Temos

Playboys lusitanos

Pela estrada fora » À conquista do mundo

Este Verão, a guitarra portuguesa dos Dead Combo vai ouvir-se em Itália, Inglaterra e Polónia. Estamos certos que o albúm Lusitânia Playboys irá seduzir a Europa

Texto» C. Sá

Fotografia» Rita Carmo

Page 38: Guia da Noite Lx Magazine #3

36 Guia da Noite Lx magazine

Pela estrada fora

um som tipicamente português e fazemos

questão nisso. Não queremos esconder as

nossas origens, pelo contrário…”

Na música de Dead Combo é mesmo a

guitarra portuguesa que sobressai. Voz?

Não há. E quando se fala em projecção

internacional até é bom que assim o

seja. A inexistência das palavras facilita

a percepção para aqueles que vêm o

português como uma espécie de chinês

ligeiramente mais “soft” – para esses,

a língua podia funcionar “como uma

barreira”. A música tem uma linguagem

universal, mas, assim, sem palavras

estranhas pelo meio, tudo fica mais fácil.

Os Dead Combo têm potencial para

ultrapassar fronteiras. Tó Trips concorda

com a ideia, apontando apenas “a falta

de mais contactos” para um maior

reconhecimento internacional da

banda. Ainda assim, já tocaram em meia

Europa, em países como França, Holanda,

Inglaterra, Alemanha, Bélgica ou Espanha.

E tudo tem corrido bem. “As pessoas têm

gostado, é essa a percepção que temos

tido. Têm falado muito connosco, dão-nos

quase sempre os parabéns no final.”

Falta ainda, apesar de tudo, um pouco

mais de rodagem. Eles estão sedentos de

ir para todo o lado mostrar que a guitarra

portuguesa não morreu, que, à volta

daquele instrumento popularizado por

Carlos Paredes ou António Chaínho, entre

tantos outros (acima de tudo, pelo fado, em

si), é possível fazer música orientada para o

futuro. Actual, nova, respirável, que cative

e entre no imaginário das pessoas. De todo

o mundo.

Até por isso, Tó Tripes destaca agora o

facto de estes três concertos poderem abrir

novas portas: “Quando se toca lá fora, há

sempre a perspectiva de se conseguirem

mais contactos e novos concertos”. A bola

de neve vai com certeza crescer, porque, já

agora – e convém frisar para

que não restem dúvidas – a

música que fazem os Dead

Combo é mesmo… boa.

Para comprovar a teoria,

nem sequer é preciso sair do

país. Em Julho, a banda tem

concertos marcados para o

Porto (no Teatro do Campo

Alegre) e Sines (Festival Músi-

cas do Mundo). Para ficar a par

da agenda de concertos dos

Dead Combo, porém, nada melhor do que ir

até à página da banda no MySpace (www.

myspace.com/deadcombo). Há um lote de

músicas disponíveis para audição e também

alguns vídeos. Se duvidam da qualidade,

leiam apenas alguns dos comentários que

por lá vão aparecendo. Os elogios vêm de

todos os lados. No fundo, o imaginário

necrófilo dos Dead Combo é uma grande

farsa. Eles estão bem vivos. Respiram, e de

que maneira.

“Tó Trips e Pedro Gonçalves entram Europa adentro com Lusitânia Playboys na bagagem. É este o nome do último álbum do duo, que inclui músicas como “Putos a Roubar Maçãs”.”

Page 39: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia da Noite Lx magazine ��

Pela estrada fora

Page 40: Guia da Noite Lx Magazine #3

38 Guia da Noite Lx magazine

Ouvir Fernando Pessoa no Metro, Mário

de Sá-Carneiro a andar de bicicleta e Eça

de Queirós enquanto cozinhamos… Não é

uma ideia aliciante? Pois basta colocarmos

os headphones e mergulharmos no

admirável mundo novo dos audiolivros.

Já posso ouvir as vozes dos Velhos do

Restelo afirmarem que os audiolivros vão

matar o livro impresso — inventado há 500

anos por um visionário de nome Gutenberg.

O prazer de folhear um livro, sentir o seu

cheiro, acariciar-lhe as páginas não pode

de facto ser substituído por nenhum

outro. Contudo, este novo suporte que

veio revolucionar a leitura não pretende

competir com o livro impresso, mas sim

complementá-lo e adaptá-lo ao novo estilo

de vida urbano.

Durante séculos, as histórias passaram de

geração em geração através da leitura em

voz alta, por isso o sucesso dos audiolivros

no mercado editorial só prova que estamos

a recuperar uma antiga tradição literária.

Mas, afinal, o que é um audiolivro? Um

audiolivro é uma gravação áudio de um

livro lido por um actor, locutor ou pelo

próprio escritor e, por vezes, acompanhada

por uma “banda sonora”. Ouvir um

audiolivro é, sem dúvida, a nova actividade

cultural dos homens e mulheres modernos

que correm contra o tempo.

Em Portugal, o audiolivro está ainda a dar

os primeiros passos, mas em países como

os EUA já abarca 10% do mercado editorial,

não ficando muito à frente da Alemanha

e Suécia 8%, Inglaterra 5% e, na cauda da

Europa, a França 3% e a Espanha com 1%.

Livros que falam

Mundo Digital » amanhã é sempre longe demais

Texto» Sónia Cardoso

Page 41: Guia da Noite Lx Magazine #3

Por outro lado, as novas tecnologias e o

acesso generalizado à internet facilitaram

a vida dos consumidores e dos editores.

Estes últimos podem finalmente comunicar

directamente com os seus leitores e

vender no seu site os audiolivros em

CD ou em formato mp3 a preços muito

acessíveis. Os audiolivros são, deste modo,

livros com um valor acrescentado, daí a

popularidade que têm vindo a alcançar

em todo o mundo. Ao contrário do livro,

o audiolivro adapta-se perfeitamente à

actual tecnologia portátil. O iPod — e em

breve também o iPhone — permite fazer

o download de centenas de audiolivros

em formato mp3 criando uma imensa

biblioteca portátil personalizada. Em

breve, os portugueses poderão — como já

acontece na maioria dos países do mundo

ocidental — seleccionar um audiolivro e

recebê-lo no iPhone enviando um simples

SMS, alugar um carro já equipado com

uma mini-biblioteca de audiolivros, viajar

de comboio ou de avião escutando os

grandes clássicos da literatura. Este novo

suporte veio revolucionar definitivamente

o comportamento dos leitores. Já não será

necessário carregar às costas dezenas de

livros que prometemos ler nas férias. Basta

deitarmo-nos sobre a areia morna com os

olhos postos no mar e deixarmo-nos levar

pela voz do nosso actor predilecto que nos

sussurra ao ouvido aquele livro que nunca

tivemos tempo de ler.

* Descobre os melhores sites de audiolivros

em www.guiadanoite.net!

As boas histórias ficam no ouvido

Mundo Digital » amanhã é sempre longe demais Mundo Digital

Texto» Sónia Cardoso

Encomenda os teus livros em www.101noites.com | [email protected]

Page 42: Guia da Noite Lx Magazine #3

�0 Guia da Noite Lx magazine

Best Of Sabores Gourmet

3702_467109_1102000Client.pgs 02.08.2005 11:53 BLACK YELLOW MAGENTA CYAN

casanostra{Bairro Alto} Tv. do Poço da Cidade, 60 | 21 342 5931 | © 12h30/14h30; 20h/23h | - Sáb. ao almoço; 2ª | Italiana | €€€Este é um projecto da italiana Maria Paola Porru que, levada pelas saudades de dar a conhecer a verdadeira cozinha da sua infância, se lançou nesta aventura gastronó-mica. Com produtos seleccionados e vindos directamente de Itália, este restaurante oferece aos seus clientes uma cozinha genuína. A cor dominante da decoração deste espaço é o verde-água – excelente para nos preparar para o ritual da osmose gastronó-mica. Sem dúvida, a “capelinha” certa para os amantes da verdadeira comida italiana.

flor de sal{Príncipe Real} Pç. das Flores, 40 | 21 397 5065 | © 12h30/23h | - Domingo ao jantar | Internacional | €€€€Este restaurante concilia o profissionalismo e o ambiente descontraído com um serviço eficiente. O chefe brasileiro, Márcio Honorato, criou uma ementa em que pre-domina a mistura de sabores e temperos inusitados que muda conforme a estação e o horário: ao almoço, as refeições são mais ligeiras, com inúmeras opções de saladas, ao jantar aposta-se numa ementa mais elaborada na qual destacamos os risottos (de limão ou de pato) e o lombo Flor de Sal. No Verão, quem desejar pode ainda desfrutar da refeição na belíssima esplanada.

restaurante kais{Rocha Conde d’Óbidos} R. da Cintura – Cais da Viscondessa | 21 393 2930 | © 20h/23h30 | - Domingo | Internacional | €€€€ | UUm local de eleição para os mais exigentes da cidade, não fosse este restaurante-bar mais um projecto do Grupo

K. Futurismo e sofisticação fundem-se neste enorme espaço remodelado por Maria José Salavisa. Da elaborada ementa destacamos: as ostras frescas, as gambas flamejadas em aguardente, o risotto de lagosta ou o peito de pato assado ao forno.

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�� Guia da Noite Lx magazine

Best Of SabBest Of Sabores do Mundo

come prima{Lapa} R. do Olival, 258 | 21 397 1287 | © 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb. ao almoço; Domingo | Italiana | €€No espaço que se desdobra em dois pisos (com uma mezzanine muito acolhedora), o Come Prima oferece uma ementa de especialidades italianas bem confeccionadas, sem grandes pretensões e a preço justo. Assim, para além das inúmeras pizzas podemos optar por uma grande variedade de massas suculentas, dois tipos de risottos e ainda diversos pratos de carne, como o bife de lombo com cogumelos porcini. Para sobremesa, o tradicional tiramisú ou pannacotta são uma excelente opção.

velha gruta{Chiado} R. da Horta Seca, 1B | 21 342 4379 | © 20h/24h | - Domingo | Internacional | €€€A clientela, constituída em grande parte por actores, músicos, jornalistas e afins, e o ambiente de festa são alguns dos ingredientes de sucesso daquele que continua a ser um dos restaurantes mais concorri-dos do Bairro Alto. Os seus proprietários, Pierre e Laure, decidiram renovar a ementa mantendo, con-tudo, as especialidades da cozinha francesa: salada

de chèvre chaud ou de gambas e frutos exóticos, lombinhos com pimenta verde, massa com vieiras e gambas, dourada à inglesa, confit de pato ou de bacalhau.

luca tapas bar{Av. Liberdade} R. Stª Marta, 35 | 21 315 0212 | © 12h30/15h; 20h/23h; 6ª e Sáb até 24h | - Sáb.o ao almoço; Dom. | Italiana | €€€Luca Manissero, o proprietário deste restaurante italiano, apostou num novo conceito que pretende revolucionar os hábitos dos lisboetas. De facto, os release dinners – uma refeição leve acompanhada por um sofisticado cocktail – já conquistaram centenas de fãs da capital. Cosmopolita e com muito glamour, este bar de tapas à italiana degustar uma enorme variedade de tapas ao som de música chill out ou africana. O nosso conselho: paga a primeira bebida (9,50€) e podes petiscar à vontade enchidos, conservas, salgados e, claro, deliciosas especialidades italianas.

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�� Guia da Noite Lx magazine

santo antónio alfama{Alfama} Beco de S. Miguel, 7 | 21 888 1328 | © 12h/15h; 20h/2h | - 3ª | UUm dos restaurantes mais bonitos e charmosos de Lisboa, o Santo António de Alfama é já um clássico da noite alfacinha. Os proprietários – Miguel Melo, Fran-cisco Salvador e José Pedro Vasconcelos – souberam sabiamente conservar os ingredientes que tornam este espaço irresistível: três salas em andares distin-tos, fotografias de artistas a forrar as paredes, ambiente acolhedor e muitos petiscos originais. Da ementa destacam-se os bifes, mas para uma opção mais ligeira podemos sempre “picar” algumas das deliciosas entradas (cascas de batatas fritas, morcela com puré de maçã, cogumelos salteados, salada com nozes e roquefort, entre outras). E já agora, o bolo de chocolate é irresistível! No Verão, a esplanada é uma excelente opção para um jantar em ambiente castiço.

portugália (belém){Belém} Av. Brasília, Ed. Espelho D’Àgua | 21 303 2700 | © 12h/1h | Portuguesa | €€ | UA histórica Portugália (cujas origens remontam aos inícios do século XX), uma das casas pioneiras do conceito de cervejaria, tem vindo a expandir-se, abrindo novos estabelecimentos em diversas zonas de Lisboa. De entre estes, destaca-se a Portugália de Belém, localizada no Edifício Espelho D’Água, que continua a

oferecer – com a mesma eficiência da casa-mãe – os bifes que lhe trouxeram fama e a tirar com mão certa as imperiais que acompanham os petiscos portugueses. E isto tudo com uma vista inspiradora sobre o rio Tejo. Indispensável para os amantes dos famosos bifes, do marisco, e, claro, da cerveja.

snob bar{Príncipe Real} R. do Século, 178 | 21 346 3723 | © 16h30/3h | UCom mais de 40 anos de existência continua a ser um dos poisos predilectos para muitos jornalistas, políticos ou boémios que aqui encontram um ambiente especial estilo fin-de-siècle, propício a conversas e tertúlias pela noite fora. Fiel ao seu espírito também se mantém a decoração, inspirada no clube londrino, com as toalhas verdes, os sofás de couro antigos, a luz oblíqua dos candeeiros das mesas de jogo e, claro, o famoso molho dos bifes da D. Maria. Não se deixe enganar pelo nome: aqui o ambiente é tudo menos snob; o lema é a livre expressão de ideias.

Best Of Sabores Típicos

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�6 Guia da Noite Lx magazine

Best Of Noites Glamour

op art{Docas} Doca de Sto Amaro | 21 395 6787 | © 15h/2h; 6ª 15h/7h; Sáb. 13h/7h | - 2ª | Internacional | €€€Fica nas Docas, mas está à margem da confusão da correnteza dos bares de Alcântara. Quem o visita, seja a que hora do dia for, fica de imediato conquistado pela arquitectura deste espaço e pela magnífica paisagem que se lhe oferece. Uma esplanada deslumbrante sobre o Tejo, um restaurante com uma ementa requintada e um bar/discoteca com vista para o rio, tudo isto oferece o Op Art sem ter de sair do lugar. A partir das 24h, as mesas de jantar dão lugar à pista de dança

e esta espécie de cubo de vidro transforma-se num bar-dançante onde o prato-forte é a música passada por Dj’s. Até lá, há música ambiente. O Op Art é, hoje, sem sombra de dúvida, um local incontornável na noite lisboeta.

o terraço{Castelo} Calçada Marquês de Tancos, 3 | © 12h/21h; No Verão até 24h | UUm dos mais belos miradouros de Lisboa é, sem dúvida, o terraço do antigo Mercado Chão do Loureiro. Vista daqui, a cidade branca oferece-se em todo o seu esplendor aos nossos olhos. Os seus proprietários souberam tirar sabiamente partido deste local mágico transformando-o num dos spots incontornáveis deste Verão. Com umas telas brancas suspensas a servir de guarda-sol, o Terraço convida-nos a relaxar ao final do dia num dos inúmeros sofás, cadeiras e espreguiçadeiras multicolores e a apaixonarmo-nos de novo por Lisboa.

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�8 Guia da Noite Lx magazine

Best Of Noites Cool

PARA LÁ DO ÓBVIO

espaço domus{Beato} Rua da Cintura do Porto, Cais da Matinha |© 5ª 24h/6h; 6ª e Sáb. 24h/8h | - Domingo a 4ª | UA sua forma – um poliedro gigante – traduz por si só o conceito do Domus: um espaço geodésico multicultural com múltiplas apli-cações e perspectivas. Constituído por duas tendas transparentes inspiradas nas festas de trance, a sua programação é muito ecléctica e conta com a colaboração da Hush Record. Criado pela Sound Place, este novo projecto veio substituir o antigo Kubik e já recebeu grandes nomes do deejaying nacional e internacional.

purex{Bairro Alto} R. das Salgadeiras, 28 | 21 342 8061 | © 23h/4h | - 2ª | UUm bar-dançante que, apesar das dimensões despretenciosas, veio animar as noites de dança do Bairro Alto. Desde a sua abertura, o Purex conquistou de imediato gregos e troianos, homens e mulheres, noctívagos convictos ou meros

curiosos. Entre os ingredientes que ajudaram a fazer a casa, destacam-se o cardápio de Dj’s regulares, as festas temáticas e, claro, o ambiente informal cujo lema é “todos diferentes, todos iguais”. Ou seja, um dos poucos bares gay-friendly da zona onde toda a gente se mistura, dança, conversa e se diverte. As festas surrealistas, os cocktails e a simpatia das proprietárias são condimentos universais e assim se vai marcando de forma indelével a vertigem da movida lisboeta.

lounge bar{Santos} R. da Moeda, 1 | 21 846 2101 | © 21h/4h; 6ª e sáb. 22h/4h | - 2ª | UNum cenário a atirar para o kafkiano, num beco escuro e esconso, o Lounge destoa dos seus congéneres pelo minimalismo. Sem pretensiosismos, apostou num conceito em que o que importa é o ambiente, sendo este fundamentalmente criado pelas pessoas que o frequentam. Como tal, a decoração é despojada, com algumas mesas e cadeiras dispersas e um balcão corrido em mármore dificilmente perceptível quando o espaço está apinhado. A clientela não poderia ser senão jovem e pouco sofisticada, não olhando à aparente falta de conforto. Excelente programação musical.

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PARA LÁ DO ÓBVIO

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50 Guia da Noite Lx magazine

Best Of Noites ao Vivo

musicbox{Cais do Sodré} R. Nova do Carvalho, 24 | 21 347 3188 | © 23h/6h | - Domingo a 3ª | UO MusicBox é hoje dos espaços nocturnos mais in de Lisboa tendo conquistado os lisboetas que ansiavam por um clube de música alternativa. Situado no edifício do antigo Texas Bar, este bar-discoteca tem-se afirmado como promotor das novas tendências urbanas que marcam o ritmo da capital. Com uma intensa programação de concertos, festivais e eventos, o MusicBox já recebeu no seu palco grandes nomes da cena musical nacional e internacional como Wendy James, Doug Macleod, Bugz in the Attic e Pedro Carneiro, além de Dj’s e Vj’s de renome como Richard Dorfmeister e Quantic. A original intervenção a nível de arquitectura de interiores conseguiu criar ambientes distintos aproveitando alguns elementos da antiga casa, como as belíssimas arcadas em pedra. Este é um espaço multicultural que já dá cartas, das altas, na dinamização de um dos pólos nocturnos mais promissores da capital: o Cais do Sodré.

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5� Guia da Noite Lx magazine

Best Of Noites de Dança

buddha bar{Docas} Gare Marítima de Alcântara | 21 395 0541 | © 21h/4h | - 2ª; 3ª | UNa verdade, não é uma sucursal do famoso bar Buddha parisiense, mas o conceito é semelhante. Desde a sua abertura o Buddha tem sido palco de festas onde o mote é “glamour”. Muitos veludos, almofadas, dourados, brilhos, velas e madeiras indianas pelos inúmeros recantos desta casa fizeram com que a nova decoração em nada deixasse vislumbrar o que foi o antigo Salsa Latina. Oriente por toda a parte, à excepção da música deep house ou chill out e, claro, das muitas caras conhecidas que lá andam (a começar pela relações públicas, a astróloga Maya).

void club{Rocha Conde d’Óbidos} R. da Cintura do Porto, Arm. H, Naves A-B | 21 395 5870 | UA antiga discoteca Queen’s está com nova cara e novo nome: Void Club. Os conhecidos empresários da noite, Ezequiel Sequeira e João Paulo Lourenço, apostaram numa decoração mais etérea e luminosa, onde se destacam as enormes cortinas brancas que contribuem para separar as várias áreas. O antigo palco deu lugar à zona de fumadores, onde puffs e bancos baixos convidam a dois dedos de conversa entre duas danças. O conceito é que parece continuar o mesmo: música a bombar e a pista repleta de noctívagos a dançar pela noite fora!

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5� Guia da Noite Lx magazine

Guia

Bengal Tandoori {Indiana}

R. da Alegria, 23 (Av. da

Liberdade) 21 347 9918 |

© 12h/15h; 18h/24h | €€ | UBica do Sapato

{Internacional} Av. Infante

D. Henrique, Arm. B, Cais

da Pedra (Sta Apolónia) 21

881 0320 | © 12h30/14h30;

20h/23h30 | - Dom.; 2ª

almoço | €€€€ | UBlues {Internacional} R. da

Cintura do Porto, 226 (Rocha

Conde d’Óbidos) 21 395 7085

| © 20h/1h | - Dom.; 2ª | €€€€

| UBota Alta {Portuguesa} Tv.

da Queimada, 37 (Bairro Alto)

21 342 7959 | © 12h/15h;19h/

22h30 | - Sáb. ao almoço;

Dom. | €€€

Brasileira (A) {Café} R.

Garrett, 120 (Chiado) 21 346

9541 | © 8h/2h | €€ | UCafé Buenos Aires {Argentina}

Escadinhas do Duque, 31 B

(Av. da Liberdade) 21 342 0739 |

© 18h/24h; sáb. e dom.

15h/24h | - 2ª | €€

Restaurantes e Cafés

1º Maio {Portuguesa} R. da

Atalaia, 8 (Bairro Alto) 21 342

6840 | © 12h/15h; 19h/23h |

- Sáb. jantar; Dom. | €€

Adega Machado {Portuguesa}

R. do Norte, 91 (Bairro Alto)

21 322 46 40 | © 20h30/3h |

- 2ª | €€€

Adega das Mercês

{Portuguesa} Tv. das Mercês, 2

(Bairro Alto) 21 342 4492 |

© 12h30/15h; 19h/23h |

- Dom.| €€€

Afreudite {Internacional}

Passeio das Garças, Lt. 439, Lj.

1J (Pq. das Nações) 21 894 0660

| © 20h/24h | - Dom. | €€€

Alcântara-Café

{Internacional} R. Maria Luísa

Holstein, 15 (Alcântara) 21 363

7176 | © 20h/1h | €€€€

Alecrim às Flores

{Portuguesa} Tv. do Alecrim,

4 (Cais do Sodré) 21 322 5368

| © 12h30/15h; 19h30/24h |

€€ | UAlfândega, Armazém dos

Sabores {Portuguesa} R. da

Alfândega, 98 (Baixa) 21 886

1683 | © 10h/2h | - Sáb.; Dom.

almoço | €€€ | UAli-à-Papa {Árabe} R. da

Atalaia, 95 (Bairro Alto) 21 347

41 43 | © 19h30/1h | - 3ª | €€

Assuka {Japonesa} R. S.

Sebastião, 150 (Pq. Eduardo

VII) 21 314 9345 | © 12h/23h |

- Dom. | €€€€

Aya {Japonesa} R. Campolide,

531, Galerias Twin Towers,

Piso 0/Lj 1.56 (Campolide)

21 727 1155 | © 12h30/15h;

19h/23h | - Dom. almoço; 2ª |

€€€€ | UBanThai {Tailandesa} R.

Fradesso da Silveira, 2 Lj. Dt

(Alcântara) 21 362 1184 |

© 12h/15h30; 19h30/23h30 |

- Dom. | €€€ | UBarra Ibérica {Espanhola} Cç.

da Ajuda, 250 (Ajuda) 21 362

6010 | © 19h30/1h | - Dom. |

€€ | UBBC - Belém Bar Café

{Internacional} Av. Brasília,

Pavilhão Poente (Belém) 21

362 4232 | © 20h/3h | - Dom.

| €€€ | UBeco do Espírito Santo

{Portuguesa} Beco do Espírito

Sto, 9 (Alfama) 21 886 5355 |

© 12h30/14h30; 20h/22h30 |

- Dom. | €€

Bénard {Café} R. Garrett, 104

(Chiado) 21 347 3133 |

© 8h/24h | - Dom. | €€ | U

Guia » Este é um excelente apanhado de moradas da noite de Lisboa. Para profissionais e não só.

Uma noite com

Catarina Portas Empresária

Paragens obrigatórias

Esplanada: DeliDelux

Restaurante: Casanostra

Bar: Maxime

Discoteca: Lux

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Guia da Noite Lx magazine ��

Café de S. Bento

{Internacional} R. S. Bento,

212 (S. Bento) 21 395 2911 | ©

12h30/14h30;19h/2h | €€ | UCafé dos Teatros {Café} R.

António Maria Cardoso, 58

(Chiado) 21 325 7658 |

© 11h/1h | - Dom. | €€

Café In {Portuguesa} Av.

Brasília, Pavilhão Nascente,

311 (Belém) 21 362 6248 |

© 12h/24h | €€ | UCafé no Chiado

{Internacional} Lg. do

Picadeiro, 11-12 (Chiado)

21 346 0501 | © 11h/2h |

- Dom. | €€

Café Royale {Vegetariana}

Lg. Rafael Bordalo Pinheiro,

29 (Chiado) 21 346 9125 | © 2ª

a sáb. 10h/24h; dom. 10h/20h

| €€

Café S. Bento {Portuguesa}

R. de S. Bento, 212 (S. Bento)

21 395 2911 | © 18h/2h |

- Dom. | €€€ | UCalcutá {Indiana} R. do Norte,

17-19 (Bairro Alto) 21 342 8295 |

© 12h/15h; 18h30/23h | - Sáb.;

Dom. | €€

Camponesa (A)

{Internacional} R. Marechal

Saldanha, 23-25 (Bairro Alto)

21 346 4791 | © 12h30/15h;

19h30/23h | - Sáb. ao almoço;

Dom. | €€

Cantinho da Paz {Indiana} R.

da Paz, 4 (Santos) 21 396 9698

| © 12h30/15h; 19h30/23h |

- Dom. | €€€

Cantinho das Gáveas

{Portuguesa} R. das Gáveas,

82 (Bairro Alto) 21 342 6460 |

© 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb.

ao almoço; Dom. | €€€

Casa da Morna {Africana} R.

Rodrigues Faria, 21 (Alcântara)

21 364 6399 | © 19h30h/2h |

- Dom. | €€

Casa do Alentejo

{Portuguesa} R. das Portas de

Sto Antão, 58 (Baixa) 21 340

5140 | © 12h/15h; 19h/23h | €€

Casa do Algarve

{Internacional} Lg. da

Academia de Belas Artes, 14,

r/c (Bairro Alto) © 12h/16h30;

19h/23h30 | - Dom. | €€

Casa do Bacalhau (A)

{Portuguesa} R. do Grilo, 54

(Beato) 21 862 0000 | © 12h/15;

20/23h | - Dom. | €€ | UCasa do Leão {Portuguesa}

Castelo de S. Jorge (Castelo)

21 887 5662 | © 12h30/15h30;

20h/23h | €€€€

Casa México {Mexicana}

Av. D. Carlos I, 140 (S. Bento)

21 396 5500 | © 2ª a 6ª 13h/15h;

dom. a 4ª 20h/1h; 5ª a sáb.

20h/2h | €€€

Casanostra {Italiana} Tv. do

Poço da Cidade, 60 (Bairro

Alto) 21 342 5931 | © 12h/15h;

20h/23h | - Sáb. ao almoço; 2ª

| €€€ | UCasanova {Italiana} Cais

da Pedra, Lj 7, Arm. B (Sta

Apolónia) 21 887 7532 |

© 12h30/1h30 | - 2ª e 3ª ao

almoço | €€€ | U

Cenoura do Rio {Brasileira}

R. da Pimenta, 91 (Pq. das

Nações) 21 895 2641 | © 12h/5h

| - Dom. | €€€

Cerca Moura {Café} Lg. das

Portas do Sol, 4 (Alfama) 21

887 4859 | © 10h/2h | €€

Cervejaria da Trindade

{Portuguesa} R. Nova da

Trindade, 20 (Bairro Alto) 21 342

3506 | © 12h/24h30 | €€€ | UChafariz do Vinho (Enoteca)

{Internacional} R. da Mãe

d’Água à Pç. da Alegria

(Príncipe Real) 21 342 2079 |

© 18h/2h | - 2ª | €€

Charcutaria (II) (A)

{Portuguesa} R. do Alecrim,

47 A (Bairro Alto) 21 342 3845

| © 12h30/15h30; 19h30/23h

| - Sáb. ao almoço; Dom. |

€€€€ | UCome Prima {Italiana} R. do

Olival, 258 (Lapa) 21 397 1287 |

© 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb.

ao almoço; Dom. | €€ | UComida de Santo {Brasileira}

Cç. Engº Miguel Pais, 39

(Príncipe Real) 21 396 3339 |

© 12h30/15h30; 19h30/1h | €€€

Confraria – York House (A)

{Internacional} R. das Janelas

Verdes, 32 - 1.º (Janelas Verdes)

21 396 2435 | © 12h30/16h;

19h30/22h30 | €€€€

Cop’ 3 {Portuguesa} Lg.

Vitorino Damásio, 3 (Santos)

21 397 3094 | © 12h30/23h30

| - Sáb. ao almoço; Dom. |

€€€€ | U

Page 58: Guia da Noite Lx Magazine #3

56 Guia da Noite Lx magazine

Guia

DeliDelux {Café} Av. Infante

D. Henrique, Arm. B, Lj. 8 (Sta

Apolónia) 21 886 2070 | © 3ª a

5ª 12h/20h; 6ª 12h/22h; Sáb.

10h/22h; Dom. 10 | - 2ª | €€€

Divina Comida {Portuguesa}

Lg. de S. Martinho, 6-7

(Alfama) 21 887 5599 |

© 12h/1h | €€

Doca de Santo {Portuguesa}

Arm. CP, Doca de Stº Amaro

(Docas) 21 396 3535 |

© 12h30/1h; 6ª e Sáb.12h30/4h

| €€ | UDoca do Espanhol

{Portuguesa} Galeria do

Museu da Cera, Arm. 2, Lj.

12-17 (Docas) 21 393 2600 |

© 12h30/16h; 19h30/24h | -

Dom.; 2ª ao jantar | €€€ | UDom Pomodoro {Italiana}

Doca de Sto Amaro, Arm. 13

(Docas) 21 390 9353 | © 12h/2h

| €€€ | UEl Gordo II {Espanhola} Tv.

dos Fiéis de Deus, 28 (Bairro

Alto) 21 342 6372 | © 17h/2h |

- 2ª | €€€

El Último Tango {Argentina}

R. Diário de Notícias, 62

(Bairro Alto) 21 342 03 41 |

© 19h30/23h | - Dom. | €€€

Eleven {Internacional} R.

Marquês da Fronteira (Pq.

Eduardo VII) 21 386 21 11 |

© 12h30/15h; 19h30/23h |

- Dom.; 2ª | €€€€

Espaço Cabo-Verde {Africana}

Tv. do Falá-Só, 9 (Bairro Alto)

21 342 03 33 | © 12h30/15h;

20h/2h | - Dom.; 2ª | €€

Esplanada {Café } Pç. do

Príncipe Real (Príncipe Real)

21 346 6076 | © 7h/24h | €€

Esplanada da Graça {Café }

Miradouro da Graça (Graça)

© 10h/4h | € | U

Farah’s Tandoori {Indiana}

R. de Santana à Lapa, 73 B

(Lapa) 21 390 9219 | © 12h/15h;

19h/22h30 | - 3ª | €€

Fidalgo {Portuguesa} R. da

Barroca, 27-31 (Bairro Alto) 21

342 29 00 | © 12h/15h; 19h/23h

| - Dom. | €€€

Flor da Laranja {Marroquina}

R. da Rosa, 206 (Bairro Alto)

21 342 2996 | © 12h/15h;

20h/24h | - Dom.; 2ª ao almoço

| €€

Flor de Sal {Internacional}

Praça das Flores, 40 (Príncipe

Real) 21 397 5065 | © 12h30/

23h | - 2ª | €€€€

Flores {Internacional} R.

das Flores, 116 (Bairro Alto)

21 340 8252 | © 12h30/15h;

19h30h23h | €€€€

Gambrinus {Portuguesa} R.

das Portas de Sto Antão, 23

(Restauradores) 21 342 1466 |

© 12h/1h30 | €€€€€ | UGemelli {Italiana} R. Nova da

Piedade, 99 (S. Bento) 21 395

2552 | © 12h30/14h30; 20h/24h

| - Dom.; 2ª | €€€€

Havana (Docas) {Cubana}

Doca de Sto Amaro, Arm. 6

(Docas) 21 397 9893 | © 10h/4h

| €€€

Haweli Tandoori {Indiana} Tv.

do Monte, 14 (Graça) 21 886

7713 | © 12h/15h; 19h/22h30

| - 3ª | €€

Hua-Ta-Li {Chinesa} R. dos

Bacalhoreiros, 109 (Jardim do

Tabaco) 21 887 9170 |

© 12h/15h30; 18h30/23h | €

Império dos Sentidos

{Internacional} R. da Atalaia,

35 (Bairro Alto) 21 343 1822 |

© 20h/2h | - 2ª | €€€

Jardim dos Sentidos

{Vegetariana} R. da Mãe

d´Água, 3 (Av. da Liberdade)

Uma noite com

Carla Bolito Actriz

Paragens obrigatórias

Esplanada: Noobai

Restaurante: Adega das Mercês

Bar: Funicular

Discoteca: MusicBox

Page 59: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia da Noite Lx magazine ��

Sodré) 21 346 9158 |

© 10h/23h; sáb. 14h/24h; dom.

14h/22h | €€

Martinho d’Arcada

{Portuguesa} Pç. do Comércio,

3 (Baixa) 21 886 6213 |

© 7h/22h | - Dom. | €€€

Mercearia {Portuguesa} R. da

Madre, 72 (Madragoa) 21 397

7998 | © 12h30/15h; 19h30/23h

| - Dom. ao almoço; 3ª | €€

MM Café {Café} Teatro

Maria Matos, Av. Frei Miguel

Contreiras, Nº 52 (Av. de

Roma) 21 840 9296 | © 12h/2h

| - 2ª

Montado {Portuguesa} Cç.

Marquês de Abrantes, 40

(Santos) 21 390 9185 |

© 12h/2h | - 2ª e Dom | €€€

Nariz de Vinho Tinto

{Portuguesa} R. do Conde, 75

(Lapa) 21 395 3035 | © 12h45/

15h; 19h45h/23h | - Sáb. e

Dom. almoço; 2ª | €€€€

New Wok {Asiática} R. Capelo,

24 (Chiado) 21 347 7189 |

© 12h/15h; 20h/24h | €€€

21 342 3670 | © 12h/15h;

19h/22h | - Sáb. ao almoço;

Dom. | €€ | UKais {Internacional} R. da

Cintura - Cais da Viscondessa

(Rocha Conde d’Óbidos) 21 393

2930 | © 20h/23h30 | - Dom. |

€€€€ | UKê Sushi {Japonesa} R. Vieira

da Silva, 56 (Alcântara) 21 396

3903 | © 19h30/23h30; sáb. e

dom. 12h30/15h; 19h30/23h30

| €€€

La Brasserie de l’Entrecôte

{Francesa} R. do Alecrim, 117

(Bairro Alto) 21 347 3616 | ©

12h30/15h30; 20h30/24h | €€€

La Moneda {Internacional}

R. da Moeda, 1C (Santos) 21

390 8012 | © 10h/2h | - Dom.

| €€€ | ULa Paparrucha {Argentina} R.

D. Pedro V (Príncipe Real) 21

342 5333 | © 12h/15h; 19h30/

24h30 | €€€ | ULas Brasitas {Argentina}

Doca de Sto Amaro, Arm.16

(Alcântara) 21 396 0647 |

© 12h/16h; 20h/2h | - 2ª |

€€€ | ULuca {Italiana} R. Stª Marta, 35

(Av. da Liberdade) 21 315 0212

| © 12h/15h; 20h/23h | - Sáb.

almoço; Dom. | €€€ | UMaharaja {Indiana} R. do

Cardal a S. José, 21-23 (Av. da

Liberdade) 21 346 9300 |

© 12h/15h; 19h/23h | - 2ª | €€

Mar Adentro {Internacional}

R. do Alecrim, 35 (Cais do

Noobai Café {Café} Miradouro

do Adamastor (Sta Catarina) 21

346 5014 | © 12h/24h | €€ | UNovo Bonsai {Japonesa} R. da

Rosa, 244 (Bairro Alto) 21 346

2515 | © 12h30/14h; 19h30/

22h30 | - Dom. | €€€

Painel de Alcântara (O)

{Portuguesa} R. do Arco, 7-13

(Alcântara) 21 396 5920 |

© 12h/15h30; 19h/24h | - Dom.

| €€ | UPitéu (O) {Portuguesa} Lg. da

Graça (Graça) 21 887 10 67 |

© 12h/15h; 19h/22h30 | - Sáb.

ao jantar; Dom. | €€

Olivier {Mediterrânica} R.

Teixeira, 35 (Bairro Alto) 21

343 1405 | © 20h/1h | - Dom. |

€€€€ | UOlivier Café {Internacional} R.

do Alecrim, 23 (Cais do Sodré)

21 342 2916 | © 20h/1h |

- Dom. | €€€ | UOmnia {Internacional} Lg. de

Santos, 9C (Santos) 21 390 3583

| © 20h/23h; 6ª e Sáb. 20h/24h |

- Dom; 2ª | €€€€€ | U

Uma noite com

Mike Stellar Dj

Paragens obrigatórias

Esplanada: Noobai

Restaurante: Sushi Lounge

Bar: MexeCafé

Discoteca: Musicbox

Page 60: Guia da Noite Lx Magazine #3

58 Guia da Noite Lx magazine

Guia

Oriente Chiado {Vegetariana}

R. Ivens, 28 (Chiado) 21 343 1530

| © 12h/15h; 19h30/22h30 | €€€

Tibetanos (Os) {Vegetariana}

R. do Salitre, 117 (Rato) 21 314

2038 | © 12h/14h; 19h30/21h30

| - Dom. | €€€

Ozeki {Japonesa} R. Vieira da

Silva, 66 (Alcântara) 21 390

8174 | © 12h/15h; 19h30/23h30

| - Sáb. e Dom. almoço | €€€

Pap’Açorda {Portuguesa} R.

da Atalaia, 57-59 (Bairro Alto)

21 346 4811 | © 12h/14h30;

20h/23h30 | - Dom.; 2ª | €€€€

| UPedro das Arábias

{Marroquina} R. da Atalaia, 70

(Bairro Alto) 21 346 8494 |

© 19h30/1h | - Dom. | €€

Picanha {Brasileira} R. das

Janelas Verdes, 96 (Santos) 21

397 5401 | © 12h/15h; 19h30/

24h | - Sáb.; Dom. ao almoço

| €€€ | UPizzeria Mezzogiorno

{Italiana} R. Garrett, 19

(Chiado) 21 342 1500 |

© 12h30/15h30; 19h30/24h |

- Dom.; 2ª almoço | €€ | U

Portugália (Cais Sodré)

{Portuguesa} R. da Cintura do

Porto (Cais do Sodré) 21 342

2138 | © 12h/2h; 6ª e Sáb.12h/

1h | €€ | UPragma Lx {Internacional} Al.

dos Oceanos (Pq. das Nações)

21 892 9043 | © 19h30/24h |

- 2ª | €€€€ | UPríncipe do Calhariz

{Portuguesa} Cç. do Combro,

28 (Bairro Alto) 21 342 0971

| © 12h/15h30; 19h/22h30 |

- Sáb. | €€

República da Cerveja

{Portuguesa} Passeio das

Tágides, Pavilhão SS04 (Pq.

das Nações) 21 892 2590 |

© 12h30/1h | €€ | URestô do Chapitô

{Internacional} R. Costa do

Castelo, 7 (Castelo) 21 886

7334 | © 2ª a 6ª 19h30/2h;

Sáb., Dom. e feriados 12h/2h

| €€€ | URock’n Sushi {Japonesa} R.

Fradesso da Silveira, Bl. C

(Alcântara) 21 362 0513 |

© 12h/15h; 20h/2h | €€€

Rosa da Rua {Portuguesa}

R. da Rosa, 265 (Bairro Alto)

21 343 2195 | © 12h30/15h;

16h30h/24h30 | - 2ª | €€€€

| USanto António de Alfama

{Internacional} Beco de S.

Miguel, 7 (Alfama) 21 888 1328

| © 12h/15h; 20h/2h | - 3ª |

€€€ | USinal Vermelho {Portuguesa}

R. das Gáveas, 89 (Bairro

Alto) 21 343 1281 | © 12h/15h;

20h/1h | - Dom. | €€

Sokuthai {Tailandesa} R. da

Atalaia, 77 (Bairro Alto) 21 343

2159 | © 20h/2h | - Dom. | €€€

Spot Lx {Internacional} Al. dos

Oceanos (Pq. das Nações) 21

892 9043 | © 18h/3h | €€€€

Stop do Bairro {Portuguesa}

R. Tenente Ferreira Durão, 55

(Campo de Ourique) 21 388

8856 | © 12h/15h30; 19h/23h |

- 2ª | €€ | USul {Internacional} R. do

Norte, 13 (Bairro Alto) 21 346

2449 | © 12h/15h; 20h/2h |

- 2ª | €€€

Sushi Lounge (Estado

Líquido) {Japonesa} Lg. de

Santos, 5 A (Santos) 21 397 2022

| © 20h/3h | - 2ª | €€€

Tamarind {Indiana} R. da

Glória, 43 (Baixa) 21 346

6080 | © 2ª a 6ª 11h30/15h;

18h30/23h30: Sáb. e Dom. ao

almoço | €€€

Tapadinha (A) {Russa} Cç. da

Tapada, 41 A (Alcântara) 21

Uma noite com

Nuno Lopes Actor

Paragens obrigatórias

Esplanada: Hotel do Chiado

Restaurante: Pap’Açorda

Bar: Maria Caxuxa

Discoteca: Lux

Page 61: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia da Noite Lx magazine ��

364 0482 | © 12h/15h; 20h/2h |

- Dom. | €€€

Tavares Rico {Internacional}

R. da Misericórdia, 37 (Chiado)

21 342 1112 | © 12h30/14h30;

19h30/22h30 | - Dom. | €€€€

Terreiro do Paço

{Internacional} Pç. do

Comércio (Pç. do Comércio)

21 031 2850 | © 12h30/15h;

20h/23h30 | - Dom. ao jantar

| €€€

The House of Vodka

{Internacional} R. Escola

Politécnica, 27 (Príncipe Real)

21 325 9880 | © 19h/4h |

- Dom. | €€€

Tokyo-Lisboa {Japonesa} Cç.

do Sacramento, 34-36 (Chiado)

21 346 9308 | © 12h/15h;

19h/23h | - Sáb.; Dom. ao

almoço | €€€

Toma Lá Dá Cá {Portuguesa}

Tv. do Sequeiro, 38 (Bairro

Alto) 21 347 9243 | © 12h/24h |

- Dom. | €€

Travessa (A) {Belga} Tv.

Convento Bernardas, 12

(Santos) 21 394 0800 |

© 12h30/15h; 20h/24h | - Sáb.

ao almoço; Dom. | €€€€

Tromba Rija {Portuguesa} R.

Cintura do Porto de Lisboa,

Ed. 254, Arm. 1 (Santos) 21

3971 507 | © 12h30/17h;

20h/24h | - Dom. jantar; 2ª

almoço | €€€€

Tsuki {Japonesa} R. Nova de S.

Mamede, 18 (Príncipe Real) 21

397 5723 | © 12h/15h ; 20h/02h

| - 2ª e Sáb. ao almoço | €€€

Uai! {Brasileira} Cais das

Oficinas, Arm. 114 (Rocha

Conde d’Óbidos) 21 390 0111 |

© 13h/15h; 20h/23h | - 3ª e 4ª

ao almoço; 2ª | €€€

Vela Latina {Internacional}

Doca do Bom Sucesso (Belém)

21 301 7118 | © 12h30/15h;

20h/22h30 | - Dom. | €€€€

| UVelha Gruta {Internacional}

R. da Horta Seca, 1B (Bairro

Alto) 21 342 4379 | © 20h/24h |

- Dom. | €€€

Vertigo Café {Internacional}

Tv. do Carmo, 4 (Bairro Alto)

21 343 3112 | © 10h/24h | €€

Via Graça {Portuguesa}

R. Damasceno Monteiro, 9B

(Graça) 21 887 08 30 |

© 12h/15h; 19h/23h | - Sáb.

ao almoço; Dom. | €€€€ | UViagem de Sabores

{Internacional} R. S. João da

Praça, 103 (Sé) 21 887 0189 |

© 20h/23h | - Dom. | €€€

Vírgula {Portuguesa} R.

Cintura do Porto, 16, Arm.B

(Cais do Sodré) 21 343 2002 |

© 13h/15h; 20h/24h | - Dom. |

€€€€ | UXL {Internacional} Cç. da

Estrela, 57 (S. Bento) 21 395

6118 | © 20h/24h | - Dom. |

€€€€ | UYasmin {Internacional} R. da

Moeda, 1 A (Santos) 21 393

0074 | © 19h/2h | - Dom. |

€€€ | U

Bares e Discotecas

Agito R. da Rosa, 261 (Bairro

Alto) 21 343 0622 | © 19h30/3h

| - 2ª

Água no Bico R. de S. Marçal,

170 (Príncipe Real) 21 347 2830

| © 21h/2h

Amo-te Chiado Cç. Nova de S.

Francisco, 2 (Chiado) 21 342

0668 | © 10h/2h | - Dom.

Amo-te Tejo Av. Brasília, Museu

da Electricidade (Belém) 21 363

1646 | © 10h/1h | - 2ª

Arena Lounge Casino de

Lisboa, Al. dos Oceanos, Lote

1.03.01 (Pq. das Nações) 21 892

9046 | © 15h/3h | UArmazém F R. da Cintura do

Porto, Arm. 65 (Cais do Sodré)

21 322 0160 | © 19h30/5h | - 2ª

Artis R. Diário de Notícias,

95-97 (Bairro Alto) 21 342 4795 |

© 20h30/4h

Associação Bacalhoeiro

R. dos Bacalhoeiros, 125, 2º

(Baixa) 21 886 4891 | © 18h/2h,

6ª e Sáb 18h/4h | - 2ª

Baliza R. Bica Duarte Belo, 51

A (Bica) 21 347 8719 | © 13h/2h;

sáb. 18h/2h | - Dom.

Bar 106 R. de S. Marçal, 106

(Príncipe Real) 21 342 7373 |

© 21h/2h

Bar BA R. das Flores, 116

(Chiado) 21 340 8252 |

© 10h30/1h30 | U

Page 62: Guia da Noite Lx Magazine #3

60 Guia da Noite Lx magazine

Guia

Cabaret Maxime Pç. da

Alegria, 58 (Av. da Liberdade)

21 346 7090 | © 22h/6h | UCapela R. da Atalaia, 45

(Bairro Alto) 21 347 0072 |

© 20h/4h

Casa Conveniente R. Nova do

Carvalho, 11 (Cais do Sodré)|

UCatacumbas Jazz Bar Tv.

Água da Flor, 43 (Bairro Alto)

21 346 3969 | © 22h/4h |

- Dom.

Chueca R. da Atalaia, 97

(Bairro Alto) 91 957 4498 | © 2ª

a 5ª 19h/2h; 6ª e Sáb. 19h/3h

| - Dom.

Cinco Lounge R. Ruben A.

Leitão, 17 A (Príncipe Real)

21 342 4033 | © 15h/2h

Club Souk R. Marechal

Saldanha, 6 (Bairro Alto)

21 346 5859 | © 22h/4h |

- Dom.; 2ª

Clube da Esquina R. da

Barroca, 30 (Bairro Alto)

21 342 7149 | © 21h30/2h

Clube Lua Av. Infante D.

Henrique, Arm. A-B (Jardim do

Tabaco) © 24h/5h | - Dom.

a 4ª

Cosmos Café Arm. 243,

Pavilhão 5 (Docas) 21 397 2747

| © 12h/4h

Crew Hassan R. das Portas de

Santo Antão, 159 – 1º (Baixa)

© 2ª a Sáb. 14h/24h; Dom.

18h/24h | UDock´s Club R. da Cintura

do Porto, 226 (Rocha Conde

d’Óbidos) 21 395 0856 |

© 24h/6h | - Dom.; 2ª e 4ª

Espaço Domus R. da Cintura

do Porto, Cais da Matinha

(Beato) © 5ª 24h/6h; 6ª e Sáb.

24/8h | - Dom. a 4ª | UEsquina da Bica Bar R. da

Bica de Duarte Belo, 26 (Bica)

© 22h/2h | - Dom.; 2ª

Estado Líquido Lg. de Santos,

5 (Santos) 21 395 5820 |

© 20h/2h | UEtílico R. do Grémio Lusitano,

8 (Bairro Alto) 21 322 5567 |

© 22h/4h | - Dom.

Europa R. Nova do Carvalho,

28 (Cais do Sodré) © 23h/4h;

6h/10h | 21 342 1848 | UFábrica Braço de Prata R.

da Fábrica do Material de

Guerra, 1 (Beato) © 4ª a Sáb.

18h/4h; Dom. 15h/24h | - 2ª;

3ª | UFama R. das Fontaínhas, 86

(Alcântara) 21 314 5247 |

© 23h/4h | - Dom. a 4ª

Bar das Imagens Cç. Marquês

de Tancos, 1 (Castelo) 21 888

4636 | © 11h/2h; Dom. 15h/23h

| - 2ª

Bar do Bairro R. da Rosa, 255

(Bairro Alto) 21 346 0184 |

© 23h30/4h | - 2ª | U

Bar do Rio Arm. A, Porta 7

(Cais do Sodré) 21 347 0970 |

© 24h/5h | - Dom. a 4ª

Barraca (A) Lg. de Santos, 2

(Santos) 21 396 5275 |

© 21h30/2h | - 2ª

BedRoom R. do Norte, 86

(Bairro Alto) 21 343 1631 |

© 21h/2h | - Dom. a 3ª

Bicaense Café R. da Bica

Duarte Belo, 42 (Bica) 21 325

7940 | © 20h/2h | - Dom.;

2ª | UBritish Bar R. Bernardino da

Costa, 52 (Cais do Sodré)

21 342 2367 | © 8h/24h; 6ª e

Sáb. 8h/2h

Buddha Bar Gare Marítima de

Alcântara (Docas) 21 395 0541 |

© 21h/4h | - 2ª; 3ª | U

Uma noite com

Rui Murka Dj

Paragens obrigatórias

Esplanada: S. Pedro Alcântara

Restaurante: Tamarind

Bar: Frágil

Discoteca: Lux

Page 63: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia da Noite Lx magazine 6�

Fiéis ao Bairro Tv. da Espera,

42 A (Bairro Alto) © 18h/2h

Finalmente R. da Palmeira, 38

(Príncipe Real) 21 347 2652 |

© 22h/5h | UFluid Av. D. Carlos I, 67 (Santos)

21 395 5957 | © 22h/4h

Fox Trot Tv. de Santa Teresa,

28 (Príncipe Real) 21 395 2697

| © 18h/2h; 6ª e Sáb. 18h/3h;

dom. 21h/2h | UFrágil R. da Atalaia, 126

(Bairro Alto) 21 346 9578 |

© 23h30/4h | - Dom.; 2ª | UFunicular R. da Bica Duarte

Belo, 44 (Bairro Alto) © 22h/2h

| - Dom., 2ª a 4ª | U

Galeria Zé dos Bois – ZDB

R. da Barroca, 59 (Bairro Alto)

21 343 0205 | © 22h/2h | UGroove Bar R. da Rosa, 148-

150 (Bairro Alto) © 2ª a Sáb

22h/4h | - Dom. | UHard Rock Café Av. da

Liberdade, 2 (Av. da Liberdade)

21 324 5280 | © 12h/24h; 6ª e

sáb. 12h/2h

Hennessy’s Irish Pub R. do

Cais do Sodré, 32-38 (Cais do

Sodré) 21 343 1064 | © 12h/2h;

6ª e Sáb. 12h/3h

Hot Clube Pç. da Alegria, 39

(Av. da Liberdade) 21 346 7369 |

© 22h/2h | - Dom.; 2ª | UIn Rio Lounge Av. Brasília,

Pavilhão Nascente, 311

(Belém) 21 362 6248 | © 9h/4h

Incógnito R. Poiais de S.

Bento, 37 (Santos) 21 390 8755

| © 23h/4h | - 2ª; 3ª | UIndochina R. Cintura do Porto

de Lisboa, 232 Arm. H (Santos)

21 395 5875 | © 23h/6h |

- Dom.; 2ª

Jamaica R. Nova do Carvalho,

6 (Cais do Sodré) 21 342 1859 |

© 23h/6h | - Dom. | UKais R. da Cintura – Cais da

Viscondessa (Rocha Conde

d’Óbidos) © 20h/23h30 |

- Dom. | UKonvento Pátio do Pinzaleiro,

22-26 (24 de Julho) 21 395 7101

| © 24h/6h | - Dom. a 4ª

Kremlin R. Escadinhas da

Praia, 5 (24 de Julho) 21 395

7101 | © 24h/8h | - Dom.;

2ª a 5ª

L Gare R. da Rosa 136 (Bairro

Alto) © 17h/2h | - Dom. e 2ª

Le Goût du Vin R. de S. Bento,

107 (São Bento) 21 395 0070 |

© 19h/2h | - Sáb.

Left Lg. Vitorino Damásio, 3

F (Santos) 91 635 9406 | © 3º a

Dom. 22h/4h | - Dom.| ULes Mauvais Garçons R. da

Rosa, 39 (Bairro Alto) 21 343

3212 | © 12h/1h | ULink Club Arm. E-15 (Jardim

do Tabaco) © 22h30/6h; after-

hours 7h/12h | - Dom.; 2ª

Loft R. do Instituto Industrial,

6 (Santos) 21 396 4841 |

© 24h/6h | - Dom. a 4ª

Lounge Bar R. da Moeda, 1

(Santos) 21 846 2101 | © 21h/4h;

6ª e sáb. 22h/4h | - 2ª | )Lux-Frágil Av. Infante

D. Henrique, Arm. A (Stª

Apolónia) 21 882 0890 |

© 18h/6h | - Dom.; 2ª | )Majong R. da Atalaia, 3 (Bairro

Alto) 21 342 1039 | © 21h30/4h

| UMaria Caxuxa R. da Barroca,

6-12 (Bairro Alto) © 19h30/2h |

- Dom. | U

Uma noite com

Dalila Carmo Actriz

Paragens obrigatórias

Esplanada: Chapitô

Restaurante: Café Buenos Aires

Bar: Funicular

Discoteca: Jamaica ou Tokyo

Page 64: Guia da Noite Lx Magazine #3

6� Guia da Noite Lx magazine

Guia

Maria Lisboa R. das

Fontainhas, 86 (Alcântara) 21

362 2560 | © 6ª e vésp. feriados

23h30/6h | - Dom. a 5ª

Mexecafé R. Trombeta, 4

(Bairro Alto) 21 347 4910 |

© 22h/4h | UMezcal Tv. Água da Flor, 20

(Bairro Alto) 21 343 1863 |

© 21h30/4h | UMini-Mercado Av. D. Carlos I,

67 (Santos) 96 045 1198 |

© 22h/4h | - Dom.; 2ª | UMood Lg. Trindade Coelho, 22-

23 (Bairro Alto) 21 342 4802 |

© 22h30/4h | - Dom.; 2ª

MusicBox R. Nova de

Carvalho, 24 (Cais do Sodré)

21 347 3188 | © 23h/6h |

- Dom. a 3ª | UNapron R. da Barroca, 111

(Bairro Alto) © 22h/4h |

- Dom.; 2ª

O Bico – Gayleria Bar R. de Stª

Catarina, 28 (Bairro Alto)

21 346 1042 | © 19h/2h

O’Gillins Irish Bar R. dos

Remolares, 8 (Cais do Sodré)

21 342 1899 | © 11h/2h30

OndaJazz Arco de Jesus, 7

(Alfama) 21 887 3064 | © 3ª a 5ª

19h30/2h; 6ª e Sáb. 19h30/3h |

- Dom.; 2ª

Op Art Café | Doca de St.

Amaro (Docas) 21 395 6787 |

© 15h/2h; 6ª 15h/7h;

Sáb. 13h/7h | - 2ª | UParadise Garage R. João

de Oliveira Miguéns, 38-48

(Alcântara) 21 790 4080 |

© 24h/6h | - 2ª a 4ª

Pavilhão Chinês R. D. Pedro V,

89 (Príncipe Real) 21 342 4729 |

© 18h/2h; dom. 21h/2h | UPedra Pura R. da Pimenta

(Pq. das Nações) 21 892 2201 |

© 23h/5h | - Dom.; 2ª, 3ª e 5ª

Plateau R. Escadinhas da

Praia, 7 (24 de Julho) 21 396

5116 | © 22h/6h | - Dom.;

2ª, 4ª

Porão de Santos Lg. de

Santos, 1 (Santos) 21 396

5862 | © 10h/4h; sáb. 19h/4h

| - Dom.

Portas Largas R. da Atalaia,

105 (Bairro Alto) 21 346 6379 |

© 20h/3h30

Project Bar Av. Dom Carlos I,

nº 61 – 1º (Santos) 96 391 0337

Purex R. das Salgadeiras, 28

(Bairro Alto) 21 342 8061 |

© 23h/4h | - 2ª | URock in Chiado Café R. Paiva

Andrade, 7 (Chiado) 21 346

4859 | © 11/3h | - Dom. | USantiago Alquimista R. de

Santiago, 19 (Castelo) 21 888

4503 | © 2ª a 4ª 18h/2h; 5ª

a sáb. 18h/4h; dom. 20h/2h

| USétimo Céu Tv. da Espera, 54

(Bairro Alto) 21 346 6471 |

© 22h/2h

Sítio do Cefalópode Lg. do

Contador-Mor (Castelo) 21 888

0440 | © 22h/2h | - Dom.

Skones R. da Cintura – Cais

da Viscondessa (Rocha Conde

d’Óbidos) 21 393 2930 |

© 23h/5h | - Dom.; 2ª

Snob R. do Século, 178

(Príncipe Real) 21 346 3723 |

© 16h30/3h | USolar do Vinho do Porto

R. S..Pedro de Alcântara, 45

(Alcântara) 21 347 5707 |

© 14h/24h | - Dom.

Speakeasy Cais das Oficinas,

Arm. 115 (Rocha Conde

d’Óbidos) 21 396 4257 |

© 20h/3h; 5ª a Sáb. 20h/4h |

- Dom. | UTasca do Chico R. Diário de

Notícias, 39 (Bairro Alto)

© 12h/4h

Uma noite com

Lady G. Brown Dj

Paragens obrigatórias

Esplanada: Noobai

Restaurante: Luca

Bar: MexeCafé

Discoteca: MusicBox

Page 65: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia da Noite Lx magazine 6�

Tejo Bar Beco do Vigário, 1

(Alfama) © 22h/2h

Tertúlia R. Diário de Notícias,

60 (Bairro Alto) 21 346 2704 |

© 20h30/4h | - Dom.

Tokyo R. Nova do Carvalho, 12

(Cais do Sodré) 21 342 1419 |

© 23h/4h | - Dom. | UTrumps R. da Imprensa

Nacional, 104 B (Príncipe

Real) 21 397 1059 | © 6ª, Sáb.

e vésp. feriados das 23h45/6h

| - 2ª a 5ª

Tuatara R. do Centro Cultural,

27 (Alvalade) 21 849 8953 |

© 10h/7h | - Dom.

Última Sé Tv. do Almargem, 1º

B, C (Castelo) 21 886 0053 |

© 4ª a sáb. 22h/4h; dom.

17h/24h | - 2ª; 3ª

Velvet R. do Norte, 121 (Bairro

Alto) © 22h30/4h | - Dom.; 2ª

Void Club R. Cintura do Porto,

Arm. H, Naves A-B (Rocha

Conde d’Óbidos) 21 395 5870 |

© 23h/6h | - Dom.; 2ª | U

Xannax Club R. do Século,

138 (Bairro Alto) 96 940 7730

| © 12h/20h; 23h/4h | - 2ª;

3ª | U

Todos estes locais constam

na base de dados do site

www.guiadanoite.net, onde

também poderás encontrar

a descrição dos espaços e

muito mais!

© Horário

- Dias de encerramento

U Fumadores

ou área específica

€ até 10 euros

€€ de 10 a 15 euros

€€€ de 15 a 25 euros

€€€€ de 25 a 45 euros

€€€€€ acima de 45 euros

Uma noite com

Filipe Vargas Actor

Paragens obrigatórias

Esplanada: DeliDelux

Restaurante: A Camponesa

Bar: Funicular e Baliza

Discoteca: MusicBox e Lux

Directora editorial Sandra Silva | Coordenação editorial Fernanda Borba | Assistente Editorial Catarina Pinto | Redacção C. Sá, Fernanda Borba, Maria João Veloso, Myriam Zaluar, Patrícia Brito, Pedro Garcia, Sandra Silva, Sasha Medeiros, Sónia Cardoso, Vítor Belanciano | Revisão Fernanda Borba | Design gráfico e paginação Inês Sena | Fotografia

Adriana Freire, João Silveira Ramos, Luísa Ferreira, Margarida Lopes, Nelson Patriarca, Rita Carmo | Foto da capa Inês Sena | Ilustração Alexandre Cortez | Impressão Sogapal | Copyright 101 Noites – Criação de Produtos Culturais, Lda | Tiragem e circulação: 35.000 exemplares | Periodicidade Trimestral | Distribuição

Contacta-nos! [email protected] | [email protected] 101 Noites - Criação de Produtos Culturais, Lda | Largo de Stº Antoninho, nº 3 | 1200-406 Lisboa | Tel. 21 343 22 52 | [email protected] | www.101noites.com | www.myspace.com/101noites www.guiadanoite.net

Page 66: Guia da Noite Lx Magazine #3

6� Guia da Noite Lx magazine

Conhecem a expressão “fora”?

Pois bem, a Vice é mesmo

muito “fora”…

Começou por ser uma revista

de 16 páginas e hoje é um

autêntico império. A Vice é um

site, é um canal de televisão,

uma produtora de filmes, uma

linha de roupa e por aí fora. Foi fundada

em 1994, no Canadá, por três putos que só

queriam engatar umas miúdas. Dizem eles.

E também dizem que a Vice os levou das

degradantes casas de crack dessa cidade

canadiana até aos apartamentos mais

luxuosos de Manhatan. Nós acreditamos,

porque sim.

Onde é que se pode ler uma reportagem

sobre os Acrassicauda, uma banda de

heavy metal sediada em… Bagdad?

Ou ver uma foto-reportagem de

tatuagens feitas em porcos (… por amor

à arte)? Ou uma outra sobre os 6 mil

heroinómanos que vivem em Jerusalém

Oriental? Pois é, só mesmo na Vice.

É o maior império do hedonismo mundial,

dizem eles. Um estilo de vida “degradante

e asqueroso de sexo, drogas, rock’n’roll e

morte”. Afinal, ainda não estava

tudo inventado!

www.viceland.com

O maior império mundial do hedonismo

Texto» C. Sá

Metropolis » O mundo ao alcance de um clique.

Page 67: Guia da Noite Lx Magazine #3

guiadanoite.netA nova bússola da noite

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Page 68: Guia da Noite Lx Magazine #3

Guia » cafés | esplanadas | restaurantes | bares | discotecas

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