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COLÉGIO ESTADUAL TÚLIO DE FRANÇA
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE SUBSEQUENTE
ELVIRA GROSSL
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO:
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NÃO-FORMAL, COM ÊNFASE NA SEPARAÇÃO DE
RESÍDUOS DOMICILIARES
UNIÃO DA VITÓRIA – PR
2018
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ELVIRA GROSSL
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO:
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NÃO-FORMAL, COM ÊNFASE NA SEPARAÇÃO DE
RESÍDUOS DOMICILIARES
Relatório de Estágio Profissional apresentado como requisito final para a obtenção do Título de Técnico em Meio Ambiente pelo Colégio Estadual Túlio de França. Orientador(a): Professora Tatiana P Tidre
UNIÃO DA VITÓRIA – PR
2018
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ELVIRA GROSSL
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO:
EDUCAÇÃO AMBIENTAL, COM ÊNFASE NA SEPARAÇÃO DE RESIDUOS
DOMICILIARES
Relatório de Estágio Profissional apresentado como requisito final para a obtenção do Título de Técnico em Meio Ambiente pelo Colégio Estadual Túlio de França. Orientador(a): Professora Tatiana P. Tidre
EXAMINADORES:
______________________________
Giovani Valentin Cimbaluk Mestre, Coordenador do Curso
Colégio Estadual Túlio de França
_________________________________
Sandra Sausen Ferreira dos Santos Mestre, Professora da disciplina de Metodologia Científica
Colégio Estadual Túlio de França
__________________________________
Mario Francisco Dalgallo Especialista, Diretor
Colégio Estadual Túlio de França
UNIÃO DA VITÓRIA – PR
2018
4
Dedico este trabalho à Deus que me
proporcionou estar onde estou hoje e por
ter me dado uma família que sempre me
apoia em minhas decisões e a mim
mesma que apesar de não ser perfeita
estou a cada dia buscando melhorar.
5
Agradeço à Deus, à minha família, aos
professores desde o início do curso até
aqui, aos colegas e amigos que me
motivaram a prosseguir em busca de
conhecimento e sabedoria.
6
O que me preocupa não é nem o grito dos
corruptos, dos violentos, dos desonestos,
dos sem caráter, dos sem ética... O que
me preocupa é o silêncio dos bons.
7
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Foto 1 – Prédio da Prefeitura Municipal de Porto Vitória 16
Foto 2– Centro de triagem 16
Foto 3– Aterro sanitário 16
Foto 4 - Estagiário e supervisor em atividade 23
Foto 5 - Versão final do folheto (frente) 24
Foto 6 - Versão final do folheto (verso) 24
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
MEC Ministério da Educação
MMA Ministério do Meio Ambiente
ONU Organização das Nações Unidas
PNEA Política Nacional de Educação Ambiental
PNRS Política Nacional de Resíduos Sólidos
PNMA Política Nacional do Meio Ambiente
ProNEA Programa Nacional de Educação Ambiental
9
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 11
2 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO............................................. 12
2.1 NOME DO ESTABELECIMENTO.................................................................... 12
2.2 ENTIDADE MANTENEDORA......................................................................... 12
2.3 ENDEREÇO..................................................................................................... 12
2.4 MUNICÍPIO...................................................................................................... 12
2.5 NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO............................................................ 12
2.6 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO.......................................................................
2.6.1 Habilitação .............................................................................................
2.7 EIXO TECNOLÓGICO....................................................................................
2.8 CARGA HORÁRIA TOTAL..............................................................................
2.8.1 Do curso........................................................................................................
2.8.2 Do estágio.....................................................................................................
12
12
12
12
12
12
3 JUSTIFICATIVA.................................................................................................. 13
4 OBJETIVOS ....................................................................................................... 14
4.1 OBJETIVO GERAL.......................................................................................... 14
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................ 14
5 LOCAL (AIS) DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO................................................ 15
5.1 DADOS GERAIS DA EMPRESA .................................................................... 15
5.1.1 Razão Social................................................................................................. 15
5.1.2 Nome Fantasia............................................................................................. 15
5.1.3 CNPJ............................................................................................................ 15
5.1.4 Endereço...................................................................................................... 15
5.1.5 Cidade/estado.............................................................................................. 15
5.1.6 CEP............................................................................................................... 15
5.1.7 Telefone........................................................................................................... 15
5.2 INFORMAÇÕES DA EMPRESA........................................................................ 15
6 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA............................................................ 17
7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO... 18
7.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................................................... 18
7.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS....................................................................... 22
7.3 ASPECTOS POSITIVOS................................................................................... 25
10
7.4 ASPECTOS LIMITANTES................................................................................. 25
7.5 SUGESTÕES.................................................................................................... 25
8 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO PELA EMPRESA CONCEDENTE....................... 27
9 CONCLUSÃO..................................................................................................... 28
10 REFERÊNCIAS................................................................................................ 29
ANEXO A - Termo de Compromisso................................................................... 31
ANEXO B – Jornada Tuliana............................................................................... 35
ANEXO C - Plano de Estágio............................................................................... 37
ANEXO D - Ficha de Avaliação Técnica do Estagiário..................................... 42
APÊNDICES 45
11
1 INTRODUÇÃO
O presente relatório de estágio supervisionado tem por objetivo apresentar as
atividades desenvolvidas durante o período de estágio, realizado entre os dias 08 de
outubro de 2018 à 09 de novembro de 2018
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a implantação da
coleta seletiva é obrigação das prefeituras dos municípios, e metas referentes à
coleta seletiva fazem parte do conteúdo mínimo que deve constar nos planos de
gestão integrada de resíduos sólidos dos municípios. Para o melhor desempenho da
implantação de uma campanha para o município, o desenvolvimento de um folheto
foi pedido, isso se faz através da educação ambiental.
A conscientização da população, a preocupação quanto as causa
ambientais, o bem estar de todos os seres devem ser levadas em conta quando o
assunto é resíduos.
12
2 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
2.1 NOME DO ESTABELECIMENTO
Colégio Estadual Túlio de França Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional
2.2 ENTIDADE MANTENEDORA
Secretaria de Estado da Educação (SEED)
2.3 ENDEREÇO
Rua: Interventor Manoel Ribas, s/n
2.4 MUNICÍPIO
União da Vitória - PR
2.5 NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO
Núcleo Regional de Educação de União da Vitória - PR
2.6 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
2.6.1 HABILITAÇÃO
Técnico em Meio Ambiente
2.7 EIXO TECNOLÓGICO
2.7.1 Eixo de Educação
Meio Ambiente, Saúde e Segurança
2.8 CARGA HORÁRIA TOTAL
2.8.1 Do curso: 1500 horas aula ou 1250 horas.
2.8.2 Do estágio: 100 horas
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3 JUSTIFICATIVA
O presente relatório de estágio supervisionado tem por objetivo apresentar as
atividades desenvolvidas durante o período de estágio, realizado entre os dias 08 de
outubro de 2018 à 09 de novembro de 2018
O desenvolvimento do estagio supervisionado é de fundamental importância
para que o estudante obtenha a aprovação. Visto que ele proporciona ao estagiário
orientação pedagógica para o mercado de trabalho, podendo obter e aplicar
conhecimentos adquiridos durante o curso.
A realização do estágio supervisionado é obrigatório, regido pela lei 11.788 do
ano de 2008. Sendo assim se torna indispensável para o exercício profissional,
segundo a lei citada em seu art.1º:
Estágio é ato educativo escolar supervisionado,
desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à
preparação para o trabalho produtivo de educandos
que estejam freqüentando o ensino regular em
instituições de educação superior, de educação
profissional, de ensino médio, da educação especial e
dos anos finais do ensino fundamental, na
modalidade profissional da educação de jovens e
adultos.(BRASIL-2008).
O estágio nos da a oportunidade de aplicar e conhecer na prática o
conhecimento adquirido em sala de aula, assim nos dando a oportunidade de
interagir com pessoas diferentes e desenvolver atividades das quais vamos utilizar
depois de técnicos formados, atuando na área.
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4 OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
Promover a educação ambiental no município de Porto Vitória, visando à
separação correta dos resíduos gerados no dia-a-dia, à importância dessa
separação ser realizada, e repassar esses conceitos para o público envolvido.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Gerar um panfleto explicativo com informações quanto a:
Separação correta dos resíduos
A importância da separação para o meio ambiente
Destinação e acondicionamento correto do óleo de cozinha
Informações sobre o porquê da importância da separação
Conhecimento do aterro e do centro de triagem e suas funções
Tonar este panfleto de conhecimento público
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5 LOCAL (AIS) DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
5.1 DADOS GERAIS DA EMPRESA
5.1.1 Razão Social
Prefeitura Municipal de Porto Vitória
5.1.2 Nome Fantasia
Prefeitura Municipal de Porto Vitória
5.1.3 CNPJ
75.688.366/0001-02
5.1.4 Endereço
Rua Osvaldo Gomes da Silva,717- Centro
5.1.5 Cidade/estado
Porto Vitória/PR
5.1.6 CEP
84.615-000
5.1.7 Telefone
3573-1212
5.2 INFORMAÇÕES DA EMPRESA
A Prefeitura Municipal de Porto Vitória foi instalada no dia 08 de dezembro
de 1964, com sua sede atual localizada na Rua Osvaldo Gomes Silva -717, centro e
conta atualmente com 186 funcionários, com visita no local de triagem do município
e aterro sanitário que estão localizados na rua São Miguel área rural do município, a
Secretaria de obras é a responsável pela coleta e transporte dos resíduos até o local
da triagem.
16
Foto 1 – Prédio principal da Prefeitura Municipal de Porto Vitória
Fonte: O autor, 2018.
Foto 2 – Centro de Triagem de Porto Vitória
Fonte: O autor, 2018.
Foto 3 – Aterro sanitário de Porto Vitória
Fonte: O autor, 2018.
17
6 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA
O estágio supervisionado obrigatório é de 100 horas, sendo que foi
desenvolvidas 80 horas na Prefeitura Municipal de Porto Vitória, junto com uma
visita no local de triagem do município, sendo distribuídas em 4 horas diárias, 20
horas semanais, completando 80 horas. As outras 20 horas complementares
foram cumpridas na Jornada Tuliana, conforme o (ANEXO B).
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7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO
7.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No decorrer dos séculos o meio ambiente vem sofrendo com grandes catástrofes
ambientais, por não se ter conhecimento quanto a questão de produtos que, poderiam
poluir o ambiente, ou afetar a saúde humana, a questão dos resíduos gerados também
tem se tornado um grande problema para o planeta, além da constante utilização dos
recursos naturais, o problema se encontra quando esses recursos são utilizados e
descartados de forma a serem uma ameaça para o meio ambiente. Nos dias atuais
ainda se tem desinformações quanto a problemas ambientais, que acontecem até no
decorrer do nosso dia-a-dia, talvez coisas simples como separar um resíduo reciclável
de outro que não seja, pode ser insignificante, pensando que apenas você é que faz
isso, mas e se relatarmos que isso não acontece apenas em sua casa, e sim em uma
cidade com aproximadamente quatro mil habitantes todos esses produzindo em média
de 800 gramas a 1 quilograma de resíduos diários, no final do dia vamos ter
aproximadamente de 3.200 a 4.000 mil quilos diários, e se contarmos no mês, ou ano,
essa quantia só tende a crescer.
Para que este senário se reverta a Educação Ambiental tem como objetivo
principal, a conscientização das pessoas, quanto a relação ambiente e ser humano,
buscando sempre formar valores, habilidades e capacidade de reverter conceitos que
não se aplicava antes. Visando assim um novo olhar quanto as questões ambientais.
É indispensável um esforço para a educação em questões ambientais, dirigida tanto às gerações jovens como aos adultos e que preste a devida atenção ao setor da população menos privilegiado, para fundamentar as bases de uma opinião pública bem informada, e de uma conduta dos indivíduos, das empresas e das coletividades inspirada no sentido de sua responsabilidade sobre a proteção e melhoramento do meio ambiente em toda sua dimensão humana. É igualmente essencial que os meios de comunicação de massas evitem contribuir para a deterioração do meio ambiente humano e, ao contrário, difundam informação de caráter educativo sobre a necessidade de protegê-lo e melhorá-lo, a fim de que o homem possa desenvolver-se em todos os aspectos, (PRINCIPIO 19 – DECLARAÇÃO DA CONFERENCIA DA ONU NO AMBIENTE HUMANO, Estocolmo 5-16 de junho de 1972).
Na atualidade a maior preocupação quanto à questão ambiental é devido a
grande geração de resíduos, o aumento da população tem grande relevância para essa
19
preocupação, tendo em vista o acelerado crescimento e a procura por maneiras que
façam com que todas as atividades realizadas sejam mais rápidas e práticas possíveis.
Para que isso seja possível, cada vez mais se investe em produtos industrializados,
que à princípio são para trazer comodidade e agilidade, mas que em contra partida,
trazem uma série de prejuízos, devido à grande geração de resíduos, que são os
recipientes destes produtos. Para que estas embalagens sejam feitas muita matéria
prima é utilizada.
De acordo com a política Nacional de Resíduos Sólidos, a implantação da coleta
seletiva é obrigação dos municípios e metas referente à coleta seletiva fazem parte do
conteúdo mínimo que deve constar nos planos de gestão integrada de resíduos sólidos
dos municípios. Segundo a lei nº 12305 de 2 de agosto de 2010;
CAPÍTULO II DEFINIÇÕES Art. 3o Para os efeitos desta Lei, entende-se por: V - coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição;
Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei nº 12.305/10), prevê a
prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de
hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o
aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor
econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente
adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado).
Art. 7o Para os efeitos desta Lei, o serviço público de limpeza
urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos é composto pelas seguintes atividades: I - de coleta, transbordo e transporte dos resíduos relacionados na alínea “c” do inciso I do caput do art. 2º; (Redação dada pela Medida Provisória nº 844, de 2018), II - de triagem, para fins de reuso ou reciclagem, de tratamento, inclusive por compostagem, e de disposição final dos resíduos relacionados na alínea “c” do inciso I do caput do art. 2º; e (Redação dada pela Medida Provisória nº 844, de 2018)
III - de varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos e outros eventuais serviços pertinentes à limpeza pública urbana.
Para se ter êxito na sua responsabilidade quanto a gestão dos resíduos, a
implantação de campanhas educativas se faz importante, quanto a questão, de
informações e orientações para mostrar a forma correta para a disposição dos resíduos
nas residências. Isso pode tanto ser de forma de Educação Ambiental Formal, como de
forma Informal. A de forma Formal, passada em sala de aula para alunos, tem grande
20
importância pois todo o futuro do mundo, e as boas praticas ambientais vão depender
destas crianças. Já a educação não formal, ou informal, essa passada de pessoa para
pessoa, tanto num ambiente familiar ou em formas de conversas com amigos.
“...entendem-se por educação ambiental não formal as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente” (BRASIL, 1999).
É por meio da Educação Ambiental que toda a coletividade constrói valores
sociais ao meio ambiente, conhecimentos, habilidades, atitudes e competência,
voltadas para a conservação do meio ambiente, visando sempre uma relação de ética
do individuo com o meio ambiente e com os outros seres humanos.
“[...] tanto o ensino formal como o informal são indispensáveis para modificar a atitude das pessoas, para que estas tenham capacidade de avaliar os problemas do desenvolvimento sustentável e abordá-los. O ensino é também fundamental para conferir consciência ambiental e ética, valores e atitudes, técnicas e comportamentos em consonância com o desenvolvimento sustentável e que favoreçam a participação pública efetiva nas tomadas de decisão [...]” (AGENDA 21, p.239).
De qualquer forma a Educação Ambiental é muito importante, pois a ela está
incubida a garantia, de que todos nós vamos ter um futuro promissor, quanto a
responsabilidade de garantirmos um meio ambiente com recursos para as presentes e
futuras gerações.
A Educação Ambiental surge como política pública no Brasil com o
estabelecimento da Política Nacional de Meio Ambiente – PNMA (Lei nº 6.938, de
1981), no contexto da Conferência Intergovernamental de Educação Ambiental de
Tbilisi (1977), que destacou o processo educativo como dinâmico, integrativo,
permanente e transformador, justamente porque possibilita a aquisição de
conhecimentos e habilidades de forma participativa. Desde então, outros marcos legais
foram estabelecidos. A Constituição Federal de 1988, em seu Art. 225, § 1º, inciso VI,
assegura o direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, atribuindo ao Estado o dever de
“promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização
pública para a preservação do meio ambiente”. Em seguida foi criado o Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Fundo
21
Nacional de Meio Ambiente para fortalecer a área ambiental no governo federal e
promover novos processos educativos. Desde 1973, essa gestão cabia à Secretaria
Especial de Meio Ambiente. A década de 1990 consubstanciou o marco constitucional
com adventos históricos como a Rio-92 e suas convenções internacionais, bem como
um conjunto de leis fundamentais à PNMA, como a de Crimes Ambientais e de
Recursos Hídricos, seguidas pela Política Nacional de Educação Ambiental (Lei n°
9.795/99), posteriormente regulamentada pelo Decreto n° 4.281/2002. Esses
instrumentos legais determinaram os princípios, objetivos e diretrizes da educação
ambiental, em consonância com documentos pactuados pela sociedade civil, como o
Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade
Global (1992) e a Carta da Terra (1992).
Esse conjunto de iniciativas de governo, parlamento e sociedade propiciaram
relativa sintonia e efetividade ao processo de institucionalização da educação
ambiental como política pública, o que se consolida com esta segunda versão do
Programa Nacional de Educação Ambiental – ProNEA, de 2005, resultado de ampla
consulta nacional. Sob a égide do Órgão Gestor APRESENTAÇÃO da PNEA, por meio
do Departamento de Educação Ambiental do MMA e da 12 Educação Ambiental - Por
um Brasil Sustentável Coordenação Geral de Educação Ambiental do MEC, a maioria
dos Estados instituíram políticas estaduais, criando a Comissão Estadual
Interinstitucional de Educação Ambiental.
O diálogo entre educação formal e não formal, órgãos de governo e instituições
da sociedade civil se reflete tanto em coordenações de educação ambiental nas
secretarias estaduais e municipais de meio ambiente e de educação, quanto na
formação de diversas redes de educadores ambientais em todo o país e no avanço da
pesquisa acadêmica.
Esse histórico demonstra a importância da estruturação de espaços e
instrumentos educativos na formação de capacidade individual e coletiva para o
enfrentamento dos problemas socioambientais contemporâneos. A educação ambiental
é a um só tempo produto e agente da evolução e expansão amplamente reconhecida
dessa agenda, transversalizando com as demais políticas públicas e mobilizando meios
de comunicação e sociedade em geral. A republicação do ProNEA, juntamente com
outros documentos mais antigos ou mais recentes, tem o objetivo de reunir referências
22
relevantes a essa política pública, necessárias à atuação de diferentes instituições,
atores e segmentos sociais que compreendem e difundem a educação ambiental como
instrumento do nosso tempo, essencial às transformações por um Brasil mais justo e
sustentável.
Muitas formas de comunicação são usadas para passar as informações para o
público alvo a que gere cada campanha feita, na maioria das vezes são feitos por
folhetos, eles permitem disponibilizar as informações, ao público em geral.
Percebe-se, desse modo, que a comunicação social realizada pela Educação Ambiental que informa e orienta, é de fundamental importância na minimização dos impactos causados pelas atividades humanas, auxiliando as pessoas na tomada de consciência e responsabilização sobre seus atos na ecologia do planeta. Nesse contexto a „Comunicação para a Educação Ambiental‟, uma linha de ação do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) – órgão gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, criada pela Lei Federal 9.795, de 1999 – tem um papel fundamental, ao passo que se objetiva a “produzir, gerir e disponibilizar, de forma interativa e dinâmica, as informações relativas à Educação Ambiental”.( STAHNKE & COSTA)
O repasse das informações e a sua atualização se faz importante no intuito
de que as pessoas criem hábitos que as façam lembrar todos os momentos de
tal importância, quanto à separação do resíduo gerado por ela. Muitas formas
são desenvolvidas e seja ela qual for, o importante é que ela informe ensine e
explique o porquê de todo esse cuidado com o meio em que vivemos, pois é ele
quem garante a nossa existência e o nosso bem estar.
7.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
No decorrer do estágio desenvolvi um folheto que explica como fazer a
separação dos resíduos em casa, antes de ser colocado nas lixeiras para que seja
feita a coleta. Em primeira conversa com o prefeito do município ele me enfatizou a
necessidade de haver algo que ajudasse a mudar o pensamento dos munícipes de
Porto Vitória quanto à importância deste tema. Depois de algumas pesquisas decidi
optar por um folheto que fosse de fácil entender para as crianças, mas que também
tivesse um conteúdo bem especificado para que os adultos pudessem entender com
clareza, todos os propósitos do trabalho. Em visita no centro de triagem do município
23
constatei que, em sua maioria os resíduos veem todos misturados, sem que haja
uma preocupação de se separar o resíduo gerado antes de mandá-lo para a coleta.
Com isso compreendi que o município estava carente de uma campanha de
coleta seletiva, assim como desenvolvi no folheto, além da importância da
separação, o folheto também traz informações referentes ao aterro e o centro de
triagem, questionadas pela população segundo o prefeito do município, informa
também dias de coleta, e que o município disponibilizara sacolas de cor laranja para
que sejam descartados os resíduos recicláveis.
Foto 4 – Sala onde foi realizado o estágio
Fonte: O autor 2018
24
Foto 5 – versão final do folheto (frente)
Fonte: O autor, 2018
Foto 6 – versão final do folheto (verso)
Fonte: o autor, 2018
25
7.3 ASPECTOS POSITIVOS
O presente estágio supervisionado, nos dá a possibilidade do
conhecimento da prática e assim, podemos reconhecer os pontos positivos e
negativos que o tema nos traz.
a) Permite que o estagiário conheça todas as atividades realizadas na
instituição em que foi realizado;
b) Possibilidade de aprender mais sobre a importância da
conscientização das pessoas, e o trabalho de outras para a destinação
correta dos resíduos recolhidos;
c) Oportunidade de desenvolver o conhecimento aplicando ideias e junto
desenvolvendo o trabalho no decorrer do estágio;
d) Ajudou na identificação das dificuldades que os colaboradores do
centro de triagem enfrentam para separar os resíduos recebidos;
e) Propiciou constatar a estruturação do local diante da preocupação
quanto à destinação final para os resíduos;
f) Proporcionou constatar os métodos levados em conta para a
separação feita no centro de triagem, (o que será descartado para o
aterro e o que será destinado para a reciclagem).
g) Possibilidade de pesquisar informações em livros e artigos para a
elaboração deste relatório;
h) Permitiu obter as fotografias dos locais de estágio.
7.4 ASPECTOS LIMITANTES
a) Necessidade da utilização de novas técnicas, para o maior desempenho
das atividades no centro de triagem;
b) Carência de funcionários com curso técnico especializado em meio
ambiente.
7.5 SUGESTÕES
a) Oferecer aos colaboradores do centro de triagem, conhecimento e
especialização na área de meio ambiente;
26
b) Ofertar cursos de capacitação com relação à Legislação Ambienta e;
c) Ministrar palestras aos munícipes relatando a importância quanto à
separação domiciliar dos resíduos.
27
8 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO PELA EMPRESA CONCEDENTE
O processo de avaliação do estágio supervisionado, tem por objetivo avaliar o
conhecimento adquirido durante a realização do curso, e avaliar, o conhecimento
teórico no desenvolvimento das atividades, conhecimentos práticos (experiências
que já possuía ou está adquirindo e utilizando no estágio), aplicação de
conhecimentos técnicos nas atividades, segurança, dinamismo, interesse e
empenho em realizar as atividades, disposição para cooperação e integração com
profissionais no ambiente de trabalho, cuidados no uso das instalações, materiais,
equipamentos ou qualquer outro bem da empresa. (ANEXO D
28
9 CONCLUSÃO
Várias questões sobre os resíduos gerados nas residências são de extrema
importância, mas com o trabalho realizado pude constatar que com o decorrer do
tempo, atividades essenciais do dia-a-dia acabam sendo esquecidas.
Com isso é de suma importância a conscientização continuada de
informações para a população. Fazer com que todos tenham uma visão ampla para
as questões ambientais, não é uma tarefa simples, mas com formas simples de
orientar podemos obter resultados bastante satisfatórios.
29
10 REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 12.305 de 2 de agosto de 2010. Institui a Politica Nacional de
Resíduos Sólidos, altera a Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998. Biblioteca Digital
da Câmera dos Deputados 2012
BRASIL. Lei nº11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais
para o saneamento básico; altera as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979,
8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de
fevereiro de 1995; revoga a Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras
providências. Presidência da República. Casa Civil
Brasil. LEI No 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999. Dispõe sobre a educação
ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras
providências. Presidência da República. Casa Civil
BRASIL. LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981. Dispõe sobre a Política
Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e
dá outras providências. Presidência da República. Casa Civil
BRASIL. Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002. Regulamenta a Lei no 9.795,
de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá
outras providências. Presidência da República. Casa Civil
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA. nº 275 de abril de 2001, Publicado no DUO nº 117-E, de 19 de junho de 2001, Seção 1, página 80
DISPONIVEL EM -/ Conceitos de Educação Ambiental, mma.gov.br/ educação
ambiental / política de educação ambiental. Dia 19/11/2018
LEFF ENRIQUE. Saber Ambiental sustentabilidade, racionalidade,
complexidade, poder. 4 ed. Petrópolis,RJ:Vozes,2001.
LISBOA. P. CASSIANO, KINDEL. I. A. EUNICE. Educação Ambiental da teoria à
prática. Porto Alegre, Editora Mediação, 2012.
30
STAHNKE & COSTA. Folhetos como ferramenta de educomunicação em
parques naturais:estudo de caso sobre os parques de Canela/RS. n°2, p. 257-
282, 2011. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental,
REGET-CT/UFSM
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