túlio brito brasil - uspfig.if.usp.br/~labm2/disciplinas/seminarios/otica-2014/2014-optica-… ·...

66
Redes de difração, Interferência e Interferômetros Túlio Brito Brasil Estágio PAE [email protected] Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 1 / 32

Upload: others

Post on 25-Oct-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Redes de difração, Interferência e Interferômetros

Túlio Brito Brasil

Estágio PAE

[email protected]

Supervisor: Adriano M. Alencar

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 1 / 32

Page 2: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Redes de difraçãoUma rede de difração é um componente ótico que modula periodicamente a fase ou aamplitude de uma onda incidente

Na aproximação paraxialUma rede onde a espessura varia periodicamente na direção x com periodo ⇤converte uma onda plana incidente, de comprimento de onda � ⌧ ⇤, incidindo comum pequeno ângulo ✓

i

, em várias ondas planas que se propagam em pequenosângulos, na forma

✓q

= ✓i

+ q

⇤(1)

onde q = 0, ±1, ±2, . . . São chamadas ordens de difração.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 2 / 32

Page 3: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Redes de difraçãoUma rede de difração é um componente ótico que modula periodicamente a fase ou aamplitude de uma onda incidente

Na aproximação paraxialUma rede onde a espessura varia periodicamente na direção x com periodo ⇤converte uma onda plana incidente, de comprimento de onda � ⌧ ⇤, incidindo comum pequeno ângulo ✓

i

, em várias ondas planas que se propagam em pequenosângulos, na forma

✓q

= ✓i

+ q

⇤(1)

onde q = 0, ±1, ±2, . . . São chamadas ordens de difração.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 2 / 32

Page 4: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Problema

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 3 / 32

Page 5: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Redes de difraçãoRelação geral: Fora da aproximação paraxial

Uma análise mais geral mostra que uma onda plana incidente é convertida em váriasondas planas formando ângulos ✓

q

que satisfazem

sin ✓q

= sin ✓i

+ q

⇤(2)

Quando luz policromática incide na rede, as componentes espectrais são separadasespacialmente. Redes de difração são usadas em filtros e analisadores de espectro.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 4 / 32

Page 6: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Redes de difraçãoRelação geral: Fora da aproximação paraxial

Uma análise mais geral mostra que uma onda plana incidente é convertida em váriasondas planas formando ângulos ✓

q

que satisfazem

sin ✓q

= sin ✓i

+ q

⇤(2)

Quando luz policromática incide na rede, as componentes espectrais são separadasespacialmente. Redes de difração são usadas em filtros e analisadores de espectro.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 4 / 32

Page 7: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Redes de difraçãoRelação geral: Fora da aproximação paraxial

Uma análise mais geral mostra que uma onda plana incidente é convertida em váriasondas planas formando ângulos ✓

q

que satisfazem

sin ✓q

= sin ✓i

+ q

⇤(2)

Quando luz policromática incide na rede, as componentes espectrais são separadasespacialmente. Redes de difração são usadas em filtros e analisadores de espectro.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 4 / 32

Page 8: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Equações de MaxwellFRAMEWORK

As equações de Maxwell são lineares. Sendo, U1 (r) e U2 (r) soluções da equaçãode onda, temos:

U (r) = U1 (r) + U2 (r) (3)

Também é solução! Dizemos que vale o princípio da superposição

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 5 / 32

Page 9: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Equações de MaxwellFRAMEWORK

As equações de Maxwell são lineares. Sendo, U1 (r) e U2 (r) soluções da equaçãode onda, temos:

U (r) = U1 (r) + U2 (r) (3)

Também é solução! Dizemos que vale o princípio da superposição

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 5 / 32

Page 10: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Equações de MaxwellFRAMEWORK

As equações de Maxwell são lineares. Sendo, U1 (r) e U2 (r) soluções da equaçãode onda, temos:

U (r) = U1 (r) + U2 (r) (3)

Também é solução! Dizemos que vale o princípio da superposição

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 5 / 32

Page 11: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferênciaConceitos básicos

A intensdade é dada pelo módulo quadrado da amplitude complexa, a intensidadetotal é dada por

I = |U|2 = |U1 + U2|2 = |U1|2 + |U2|2 + U

⇤1 U2 + U

⇤2 U1 (4)

Substituindo,U1 =

pI1e

i'1U2 =

pI2e

i'2 (5)Obtemos,

I = I1 + I2 + 2

pI1I2 cos' (6)

onde ' = '2 � '1

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 6 / 32

Page 12: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferênciaConceitos básicos

A intensdade é dada pelo módulo quadrado da amplitude complexa, a intensidadetotal é dada por

I = |U|2 = |U1 + U2|2 = |U1|2 + |U2|2 + U

⇤1 U2 + U

⇤2 U1 (4)

Substituindo,U1 =

pI1e

i'1U2 =

pI2e

i'2 (5)Obtemos,

I = I1 + I2 + 2

pI1I2 cos' (6)

onde ' = '2 � '1

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 6 / 32

Page 13: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferênciaConceitos básicos

A intensdade é dada pelo módulo quadrado da amplitude complexa, a intensidadetotal é dada por

I = |U|2 = |U1 + U2|2 = |U1|2 + |U2|2 + U

⇤1 U2 + U

⇤2 U1 (4)

Substituindo,U1 =

pI1e

i'1U2 =

pI2e

i'2 (5)Obtemos,

I = I1 + I2 + 2

pI1I2 cos' (6)

onde ' = '2 � '1

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 6 / 32

Page 14: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferênciaConceitos básicos

A intensdade é dada pelo módulo quadrado da amplitude complexa, a intensidadetotal é dada por

I = |U|2 = |U1 + U2|2 = |U1|2 + |U2|2 + U

⇤1 U2 + U

⇤2 U1 (4)

Substituindo,U1 =

pI1e

i'1U2 =

pI2e

i'2 (5)Obtemos,

I = I1 + I2 + 2

pI1I2 cos' (6)

onde ' = '2 � '1

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 6 / 32

Page 15: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Termo de Interferência

A contribuição do termo de interferência pode ser positiva (interferência construtiva)ou negativa (interferência destrutiva). Se I1 = I2 = I0, então

I = 2I0 (1 + cos') = 4I0 cos

2 ('/2) (7)

• ' = 0, máximo de intensidade I = 4I0

• ' = ⇡/2 ou 3⇡/2, mínimo de intensidade, I = 0.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 7 / 32

Page 16: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Termo de Interferência

A contribuição do termo de interferência pode ser positiva (interferência construtiva)ou negativa (interferência destrutiva). Se I1 = I2 = I0, então

I = 2I0 (1 + cos') = 4I0 cos

2 ('/2) (7)

• ' = 0, máximo de intensidade I = 4I0

• ' = ⇡/2 ou 3⇡/2, mínimo de intensidade, I = 0.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 7 / 32

Page 17: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferômetrosOndas Planas

Considere duas ondas planas de mesma intensidade, uma está atrasada em relação aoutra por uma distância d , tal que

U1 =p

I0 exp (�ikz) U2 =p

I0 exp [�ik (z � d)] (8)

A intensidade ficaI = 2I0

1 + cos

✓2⇡

d

◆�(9)

“Regra” para ondas planasQuando o atraso é um múltiplo inteiro de �, interferência construtiva acontece e aintensidade total é I = 4I0. Por outro lado, quando d é um múltiplo semi-inteiro de� interferência destrutiva completa ocorre e I = 0.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 8 / 32

Page 18: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferômetrosOndas Planas

Considere duas ondas planas de mesma intensidade, uma está atrasada em relação aoutra por uma distância d , tal que

U1 =p

I0 exp (�ikz) U2 =p

I0 exp [�ik (z � d)] (8)

A intensidade ficaI = 2I0

1 + cos

✓2⇡

d

◆�(9)

“Regra” para ondas planasQuando o atraso é um múltiplo inteiro de �, interferência construtiva acontece e aintensidade total é I = 4I0. Por outro lado, quando d é um múltiplo semi-inteiro de� interferência destrutiva completa ocorre e I = 0.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 8 / 32

Page 19: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferômetrosOndas Planas

Considere duas ondas planas de mesma intensidade, uma está atrasada em relação aoutra por uma distância d , tal que

U1 =p

I0 exp (�ikz) U2 =p

I0 exp [�ik (z � d)] (8)

A intensidade ficaI = 2I0

1 + cos

✓2⇡

d

◆�(9)

“Regra” para ondas planasQuando o atraso é um múltiplo inteiro de �, interferência construtiva acontece e aintensidade total é I = 4I0. Por outro lado, quando d é um múltiplo semi-inteiro de� interferência destrutiva completa ocorre e I = 0.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 8 / 32

Page 20: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 9 / 32

Page 21: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferômetro de Mach-Zehnder

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 10 / 32

Page 22: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferômetro de Michelson

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 11 / 32

Page 23: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferômetro de Sagnac

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 12 / 32

Page 24: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferômetrosDivisor de feixe

A conservação da energia impõe que as fases das onda refletida e transmitida porum divisor de feixes difiram por ⇡. Considere um divisor com coeficiente de reflexãor e coeficiente de transmissão t :

Assim, temos U

R

= rU e U

T

= tU . A conservação da energia implica

|r |2 + |t|2 = 1 (10)

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 13 / 32

Page 25: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferômetrosDivisor de feixe

A conservação da energia impõe que as fases das onda refletida e transmitida porum divisor de feixes difiram por ⇡. Considere um divisor com coeficiente de reflexãor e coeficiente de transmissão t :

Assim, temos U

R

= rU e U

T

= tU . A conservação da energia implica

|r |2 + |t|2 = 1 (10)

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 13 / 32

Page 26: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferômetrosDivisor de feixe

A conservação da energia impõe que as fases das onda refletida e transmitida porum divisor de feixes difiram por ⇡. Considere um divisor com coeficiente de reflexãor e coeficiente de transmissão t :

Assim, temos U

R

= rU e U

T

= tU . A conservação da energia implica

|r |2 + |t|2 = 1 (10)

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 13 / 32

Page 27: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferômetrosDivisor de feixe

Agora considere dois campos U1 e U2 entrando no divisor de feixe

A relação entre os campos de entrada e saida é dada:

U

0

1 = tU1 + rU2

U

0

2 = rU1 + tU2

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 14 / 32

Page 28: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferômetrosDivisor de feixe

Agora considere dois campos U1 e U2 entrando no divisor de feixe

A relação entre os campos de entrada e saida é dada:

U

0

1 = tU1 + rU2

U

0

2 = rU1 + tU2

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 14 / 32

Page 29: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferômetrosDivisor de feixe

A conservação da energia impõe que:

|U1|2 + |U2|2 = |U0

1|2 + |U0

2|2

= |U1|2 + |U2|2 + (r⇤t + rt

⇤) (U1U⇤2 + U

⇤1 U2)

(11)

Logo,r

⇤t + rt

⇤ = 0 (12)

fazendo r = |r |e i'r e t = |t|e i't , temos

e

i('r�'t) = �1 ) 'r

� 't

= ⇡ (13)

Essa é uma relação muito importante na análise de interferômetros!

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 15 / 32

Page 30: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferômetrosDivisor de feixe

A conservação da energia impõe que:

|U1|2 + |U2|2 = |U0

1|2 + |U0

2|2

= |U1|2 + |U2|2 + (r⇤t + rt

⇤) (U1U⇤2 + U

⇤1 U2)

(11)

Logo,r

⇤t + rt

⇤ = 0 (12)

fazendo r = |r |e i'r e t = |t|e i't , temos

e

i('r�'t) = �1 ) 'r

� 't

= ⇡ (13)

Essa é uma relação muito importante na análise de interferômetros!

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 15 / 32

Page 31: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferômetrosDivisor de feixe

A conservação da energia impõe que:

|U1|2 + |U2|2 = |U0

1|2 + |U0

2|2

= |U1|2 + |U2|2 + (r⇤t + rt

⇤) (U1U⇤2 + U

⇤1 U2)

(11)

Logo,r

⇤t + rt

⇤ = 0 (12)

fazendo r = |r |e i'r e t = |t|e i't , temos

e

i('r�'t) = �1 ) 'r

� 't

= ⇡ (13)

Essa é uma relação muito importante na análise de interferômetros!

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 15 / 32

Page 32: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferômetrosAplicações

Analisando a dependência da intensidade a fase ' = 2⇡d/� = 2⇡nd/�0, podemosutilizar interferômetros para fazer medias de grande precisão de:

• Pequenas mudanças na diferença de caminho d

• Índice de refração• Comprimento de onda �0 (equivalente a frequeência ⌫)

ExemploSe d/�0 = 10

4, uma mudança no índice de refração de apenas �n = 10

�4

corresponde a uma mudança de fase de �' = 2⇡ que é facilmente observável.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 16 / 32

Page 33: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferômetrosAplicações

Analisando a dependência da intensidade a fase ' = 2⇡d/� = 2⇡nd/�0, podemosutilizar interferômetros para fazer medias de grande precisão de:

• Pequenas mudanças na diferença de caminho d

• Índice de refração• Comprimento de onda �0 (equivalente a frequeência ⌫)

ExemploSe d/�0 = 10

4, uma mudança no índice de refração de apenas �n = 10

�4

corresponde a uma mudança de fase de �' = 2⇡ que é facilmente observável.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 16 / 32

Page 34: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferômetrosAplicações

Analisando a dependência da intensidade a fase ' = 2⇡d/� = 2⇡nd/�0, podemosutilizar interferômetros para fazer medias de grande precisão de:

• Pequenas mudanças na diferença de caminho d

• Índice de refração• Comprimento de onda �0 (equivalente a frequeência ⌫)

ExemploSe d/�0 = 10

4, uma mudança no índice de refração de apenas �n = 10

�4

corresponde a uma mudança de fase de �' = 2⇡ que é facilmente observável.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 16 / 32

Page 35: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferômetrosAplicações: Ondas gravitacionais?

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 17 / 32

Page 36: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferômetrosAplicações: Ondas gravitacionais?

Figura: LIGO, Caltech. Hanford, Washington

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 18 / 32

Page 37: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferênciaOndas planas obliquas

Considere duas ondas planas, uma se propagando na direção z e outrapropagando-se com um ângulo ✓ em relação ao eixo z

A soma das funções de onda é dada porU =

pI0 exp(�ikz) +

pI0 exp [�i (zkcos✓ + xk sin ✓)] que leva a uma intensidade

totalI = 2I0 [1 + cos (k sin ✓x)] (14)

o padrão de intensidade oscila x , com período 2⇡/k sin ✓ = �/ sin ✓

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 19 / 32

Page 38: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferênciaOndas planas obliquas

Considere duas ondas planas, uma se propagando na direção z e outrapropagando-se com um ângulo ✓ em relação ao eixo z

A soma das funções de onda é dada porU =

pI0 exp(�ikz) +

pI0 exp [�i (zkcos✓ + xk sin ✓)] que leva a uma intensidade

totalI = 2I0 [1 + cos (k sin ✓x)] (14)

o padrão de intensidade oscila x , com período 2⇡/k sin ✓ = �/ sin ✓

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 19 / 32

Page 39: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferênciaOndas planas obliquas

Considere duas ondas planas, uma se propagando na direção z e outrapropagando-se com um ângulo ✓ em relação ao eixo z

A soma das funções de onda é dada porU =

pI0 exp(�ikz) +

pI0 exp [�i (zkcos✓ + xk sin ✓)] que leva a uma intensidade

totalI = 2I0 [1 + cos (k sin ✓x)] (14)

o padrão de intensidade oscila x , com período 2⇡/k sin ✓ = �/ sin ✓

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 19 / 32

Page 40: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

InterferênciaOndas planas obliquas

Considere duas ondas planas, uma se propagando na direção z e outrapropagando-se com um ângulo ✓ em relação ao eixo z

A soma das funções de onda é dada porU =

pI0 exp(�ikz) +

pI0 exp [�i (zkcos✓ + xk sin ✓)] que leva a uma intensidade

totalI = 2I0 [1 + cos (k sin ✓x)] (14)

o padrão de intensidade oscila x , com período 2⇡/k sin ✓ = �/ sin ✓

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 19 / 32

Page 41: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Problemas

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 20 / 32

Page 42: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Problemas

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 21 / 32

Page 43: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas Ondas

Para calcular o efeito da superposição de M ondas monocromáticas de mesmafrequência,

U = U1 + U2 + · · ·+ U

M

(15)

Apenas o conhecimento das intensidades individuais não é suficiente, é preciso saberas fases relativas entras as ondas.

Considere M ondas com aplitudes complexasdadas por

U

m

=p

I0 exp [i (m � 1)'] (16)

onde m = 1, 2 ..., M e ' é a diferênca de fase. Fazendo h = e

i',temosU

m

=p

I0hm�1

U =p

I0�1 + h + h

2 + · · ·+ h

M�1� =p

I01 � h

M

1 � h

=p

I01 � e

iM'

1 � e

i'

(17)

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 22 / 32

Page 44: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas Ondas

Para calcular o efeito da superposição de M ondas monocromáticas de mesmafrequência,

U = U1 + U2 + · · ·+ U

M

(15)

Apenas o conhecimento das intensidades individuais não é suficiente, é preciso saberas fases relativas entras as ondas. Considere M ondas com aplitudes complexasdadas por

U

m

=p

I0 exp [i (m � 1)'] (16)

onde m = 1, 2 ..., M e ' é a diferênca de fase. Fazendo h = e

i',temosU

m

=p

I0hm�1

U =p

I0�1 + h + h

2 + · · ·+ h

M�1� =p

I01 � h

M

1 � h

=p

I01 � e

iM'

1 � e

i'

(17)

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 22 / 32

Page 45: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas Ondas

Para calcular o efeito da superposição de M ondas monocromáticas de mesmafrequência,

U = U1 + U2 + · · ·+ U

M

(15)

Apenas o conhecimento das intensidades individuais não é suficiente, é preciso saberas fases relativas entras as ondas. Considere M ondas com aplitudes complexasdadas por

U

m

=p

I0 exp [i (m � 1)'] (16)

onde m = 1, 2 ..., M e ' é a diferênca de fase. Fazendo h = e

i',temosU

m

=p

I0hm�1

U =p

I0�1 + h + h

2 + · · ·+ h

M�1� =p

I01 � h

M

1 � h

=p

I01 � e

iM'

1 � e

i'

(17)

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 22 / 32

Adriano M Alencar
Multiplicando em cima e em baixo por (1-h)
Page 46: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas OndasQue corresponde a uma intensidade

I = |U|2 = I0

����exp (�iM'/2)� exp (�iM'/2)

exp (�i'/2)� exp (�i'/2)

����2

(18)

Assim,

I = I0sin

2 (M'/2)

sin

2 ('/2)(19)

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 23 / 32

Page 47: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas OndasQue corresponde a uma intensidade

I = |U|2 = I0

����exp (�iM'/2)� exp (�iM'/2)

exp (�i'/2)� exp (�i'/2)

����2

(18)

Assim,

I = I0sin

2 (M'/2)

sin

2 ('/2)(19)

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 23 / 32

Page 48: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas OndasQue corresponde a uma intensidade

I = |U|2 = I0

����exp (�iM'/2)� exp (�iM'/2)

exp (�i'/2)� exp (�i'/2)

����2

(18)

Assim,

I = I0sin

2 (M'/2)

sin

2 ('/2)(19)

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 23 / 32

Page 49: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas Ondas

Como vimos a intensidade depende fortemente da diferença de fase '. Quando' = 2⇡q, onde q é um inteiro, temos um pico de intensidade. É importante notarque:

• A intensidade no pico é I = M

2I0

• A intensidade média é I = (1/2⇡)R 2⇡0 Id' = MI0

• Quando ' = 2⇡/M a intensidade é zero.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 24 / 32

Page 50: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas Ondas

Como vimos a intensidade depende fortemente da diferença de fase '. Quando' = 2⇡q, onde q é um inteiro, temos um pico de intensidade. É importante notarque:

• A intensidade no pico é I = M

2I0

• A intensidade média é I = (1/2⇡)R 2⇡0 Id' = MI0

• Quando ' = 2⇡/M a intensidade é zero.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 24 / 32

Page 51: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Problema

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 25 / 32

Page 52: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas OndasAmplitude progressivamente menor e diferença de fase constante

Agora o problema vai envolver um número infinito de ondas, considere asuperposição de ondas em que as amplitude decrescem em uma taxa geométrica

U1 =p

I0, U2 = hU1, U3 = hU2 = h

2U1, . . . (20)

onde h = |h|e i', |h| < 1.

A amplitude total fica

U =p

I0�1 + h + h

2 + · · ·�

=

pI0

1 � |h|e i'

(21)

A intensidade total é

I =I0

(1 � |h|)2 + 4|h| sin2 ('/2)(22)

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 26 / 32

Page 53: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas OndasAmplitude progressivamente menor e diferença de fase constante

Agora o problema vai envolver um número infinito de ondas, considere asuperposição de ondas em que as amplitude decrescem em uma taxa geométrica

U1 =p

I0, U2 = hU1, U3 = hU2 = h

2U1, . . . (20)

onde h = |h|e i', |h| < 1. A amplitude total fica

U =p

I0�1 + h + h

2 + · · ·�

=

pI0

1 � |h|e i'

(21)

A intensidade total é

I =I0

(1 � |h|)2 + 4|h| sin2 ('/2)(22)

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 26 / 32

Adriano M Alencar
Page 54: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas OndasAmplitude progressivamente menor e diferença de fase constante

Agora o problema vai envolver um número infinito de ondas, considere asuperposição de ondas em que as amplitude decrescem em uma taxa geométrica

U1 =p

I0, U2 = hU1, U3 = hU2 = h

2U1, . . . (20)

onde h = |h|e i', |h| < 1. A amplitude total fica

U =p

I0�1 + h + h

2 + · · ·�

=

pI0

1 � |h|e i'

(21)

A intensidade total é

I =I0

(1 � |h|)2 + 4|h| sin2 ('/2)(22)

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 26 / 32

Page 55: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas OndasAmplitude progressivamente menor e diferença de fase constante

É conveniente escrever a equação para a intensidade total na forma

I =I

max

1 + (2F/⇡)2 sin

2 ('/2)(23)

onde

I

max

=I0

(1 � |h|)2F =

⇡p|h|

1 � |h| (24)

O termo F é chamado finesse e é muito importanhte na análise de cavidades óticas.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 27 / 32

Page 56: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas OndasAmplitude progressivamente menor e diferença de fase constante

É conveniente escrever a equação para a intensidade total na forma

I =I

max

1 + (2F/⇡)2 sin

2 ('/2)(23)

ondeI

max

=I0

(1 � |h|)2F =

⇡p|h|

1 � |h| (24)

O termo F é chamado finesse e é muito importanhte na análise de cavidades óticas.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 27 / 32

Page 57: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas OndasAmplitude progressivamente menor e diferença de fase constante

É conveniente escrever a equação para a intensidade total na forma

I =I

max

1 + (2F/⇡)2 sin

2 ('/2)(23)

ondeI

max

=I0

(1 � |h|)2F =

⇡p|h|

1 � |h| (24)

O termo F é chamado finesse e é muito importanhte na análise de cavidades óticas.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 27 / 32

Page 58: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas OndasAmplitude progressivamente menor e diferença de fase constante

Para |�| ⌧ 1 podemos usar a aproximação sin ('/2) ⇡ '/2. E a intensidade podeser escrita como

I ⇡ I

max

1 + (F/⇡)2 '2(25)

A intensidade tem metade do valor do pico quando ' = ⇡/F , tal que largura totalna metade do máximo (full width at the half maximum - FWHM) torna-se

�' ⇡ 2⇡

F (26)

FinesseA finesse é a razão entre o periodo 2⇡ e FWHM dos picos do padrão deinterferência, portanto é uma medida da nitidez do padrão de interferência.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 28 / 32

Page 59: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas OndasAmplitude progressivamente menor e diferença de fase constante

Para |�| ⌧ 1 podemos usar a aproximação sin ('/2) ⇡ '/2. E a intensidade podeser escrita como

I ⇡ I

max

1 + (F/⇡)2 '2(25)

A intensidade tem metade do valor do pico quando ' = ⇡/F , tal que largura totalna metade do máximo (full width at the half maximum - FWHM) torna-se

�' ⇡ 2⇡

F (26)

FinesseA finesse é a razão entre o periodo 2⇡ e FWHM dos picos do padrão deinterferência, portanto é uma medida da nitidez do padrão de interferência.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 28 / 32

Page 60: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas OndasAmplitude progressivamente menor e diferença de fase constante

Para |�| ⌧ 1 podemos usar a aproximação sin ('/2) ⇡ '/2. E a intensidade podeser escrita como

I ⇡ I

max

1 + (F/⇡)2 '2(25)

A intensidade tem metade do valor do pico quando ' = ⇡/F , tal que largura totalna metade do máximo (full width at the half maximum - FWHM) torna-se

�' ⇡ 2⇡

F (26)

FinesseA finesse é a razão entre o periodo 2⇡ e FWHM dos picos do padrão deinterferência, portanto é uma medida da nitidez do padrão de interferência.

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 28 / 32

Page 61: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas OndasO interferômetro de Fabry-Perot

Um aparato muito importante que utiliza esses princípos é o interferômetro deFabry-Perot

Basta fazer |h| = |r | e ' = k2d = 2⇡⌫/ (c/2d)

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 29 / 32

Page 62: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas OndasO interferômetro de Fabry-Perot

Um aparato muito importante que utiliza esses princípos é o interferômetro deFabry-Perot

Basta fazer |h| = |r | e ' = k2d = 2⇡⌫/ (c/2d)

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 29 / 32

Page 63: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas OndasO interferômetro de Fabry-Perot

Um aparato muito importante que utiliza esses princípos é o interferômetro deFabry-Perot

Basta fazer |h| = |r | e ' = k2d = 2⇡⌫/ (c/2d)

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 29 / 32

Page 64: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas OndasInterferência em filmes finos

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 30 / 32

Page 65: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

Interferência de Múltiplas OndasInterferência em filmes finos

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 31 / 32

Page 66: Túlio Brito Brasil - USPfig.if.usp.br/~labm2/Disciplinas/Seminarios/Otica-2014/2014-Optica-… · Estágio PAE tbrasil@if.usp.br Supervisor: Adriano M. Alencar Túlio Brito Brasil

PERGUNTAS?

Túlio Brito Brasil (IFUSP/LMCAL) Introdução a Ótica Supervisor: Adriano M. Alencar 32 / 32