análise de investimentos
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 5
2 INVESTIMENTOS................................................................................................................ 5
2.1 TIPOS DE ENVESTIMENTOS......................................................................................... 6
2.2 IMPORTÂNCIA................................................................................................................ 7
3 MODELOS DE NEGÓCIOS PELA INTERNET................................................................. 9
4 A MONTAGEM DO FLUXO DE CAIXA RELEVANTE PARA A ANÁLISE DE INVESTIMENTOS................................................................................................................. 13
4.1 OS FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES...................................................................... 14
4.1.1 INVESTIMENTO INICIAL........................................................................................... 15
4.1.2 RETORNO DE CAIXA DO INVESTIMENTO............................................................ 15
5 TABELA DE CALCULOS E ESTIMATIVAS................................................................... 15
6 TABELA DE FATURAMENTO......................................................................................... 15
7 TABELA DE CUSTOS E DESPESAS (MENSAL)............................................................ 16
8 TABELA DE CUSTOS E DESPESAS (MENSAL/ANUAL) ............................................ 16
9 HISTÓRICOS DAS TAXAS DE JUROS............................................................................ 16
10 TÉCNICAS DE INVESTIMENTOS................................................................................. 21
10.1 PERÍODO DE RETORNO (PAYBACK)....................................................................... 22
10.2 CRITÉRIOS DE DECISÃO COM O PAYBACK.......................................................... 22
10.3 CRITICAS AO PAYBACK............................................................................................ 22
10.4 VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL).......................................................................... 23
10.5 TAXA MINIMA DE ATRATIVIDADE (TMA)............................................................ 23
10.6 TAXA INTERNA DE RETORNO................................................................................. 24
1
10.7 COMPARAÇÃO DA TIR COM O PAYBACK E O VPL............................................ 25
11 FRANQUIA INVESTIMENTO INICIAL........................................................................ 26
12 MÉTODO PAYBACK...................................................................................................... 27
13 MÉTODO PAYBACK DESCONTADO.......................................................................... 28
14 IMPOSTO SOBRE AS OPERAÇÕES FINANCEIRAS.................................................. 30
15 O EFEITO DA INFLAÇÃO NA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS.............................. 31
16 IMPOSTO DE RENDA .................................................................................................... 32
17 DEPRECIAÇÃO................................................................................................................ 32
18 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE (ANÁLISE DE RISCO TMA, TAXA 1%) ATÉ VLP
FIQUE
NEGATIVO............................................................................................................................. 33
19 CONCLUSÃO.................................................................................................................... 34
20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................ 35
2
1. INTRODUÇÃO
Esta ATPS tem por objetivo favorecer a aprendizagem do acadêmico sobre os tipos de
Investimentos, elaboração e análise do conteúdo dos Demonstrativos Financeiros, e através do
uso de informações sobre Técnicas de Investimentos, verificar a viabilidade ou não de um
determinado investimento, para o qual o grupo de estudos desenvolverá a montagem de uma
planilha de investimento de uma pequena empresa com os produtos a serem comercializados,
fazendo a análise dos riscos deste investimento, através da utilização de índices financeiros,
levando em consideração o efeito da inflação sobre os mesmos, e determinar assim através de
um relatório, a sua viabilidade econômica ou não, com isto, estimulando a
corresponsabilidade pelo aprendizado eficiente e eficaz, promovendo o estudo, a convivência
e o trabalho em grupo, desenvolvendo também, os estudos independentes e sistemáticos, e o
auto aprendizado.
Auxiliando no desenvolvimento das competências requeridas e colocando em prática grande
parte do conceito adquiridos durante as aulas, aproveitando a oportunidade de estudar e
aprender, para pode enfrentar os desafios da vida profissional.
2. INVESTIMENTOS:
Conceito de investimento
Investimento tem como definição originária do campo da economia e que tem uma grande
importância para as organizações.
Investimento no que diz respeito econômico significa utilizar recursos disponíveis no tempo
presente, para criar mais recursos no futuro. Investimentos são realizados por Pessoas Físicas
(pessoas), Pessoas Jurídicas (empresas) e pelo Governo.
De uma maneira geral, os investimentos podem ser conceituados como aplicações de recursos
que visam produzir em certo tempo, algum retorno capaz de compensar pela privação ao seu
3
uso, durante determinado período. Segundo HOJI, os investimentos ou dispêndios (despesas,
gastos) de capital podem ser classificados como temporários ou permanentes.
Os investimentos permanentes são realizados em ativos que tem como visão produzir
resultados ao longo do tempo, e tem como objetivo manutenção das atividades operacionais
da empresa. Investimentos de longo prazo, que de acordo com classificação de investimentos,
temos como exemplo a aquisições de terrenos, edificações, máquinas, equipamentos, entre
outros.
As decisões de investimento à longo prazo, segundo Gitman representam gastos consideráveis
de recursos, que comprometem a empresa em certo curso de ação. De acordo com Ehrhaardt,
Gapenski e Brigham, estas decisões definem a direção estratégica da empresa, tendo em vista
que mudanças para novos produtos serviços ou mercados são sempre precedidas por
investimentos. Martins e Assaf Neto destacam que tais decisões envolvem elaboração,
avaliação e seleção de proposta, que consiste no processo de orçamento de capital, definido
por Ehrhaardt, Gapenski e Brigham como um plano detalhado em que são realizadas
projeções de entradas e saídas de capital, durante certo período futuro, resultantes da
aplicação de recursos em ativos fixos.
Entretanto, o mercado oferece uma vasta variedade de investimentos possíveis, e cabe ao
administrador analisar quais são os melhores investimentos para uma organização. O
administrador deve analisar os investimentos de uma forma racional, objetivando escolher as
melhores opções. Para isso, ele deve fazer as três considerações que influenciam na tomada de
decisão: a economia, a financeira e a d ambiente empresarial.
2.1 Tipos de investimentos
Os investimentos podem ser de diversos tipos, mas, basicamente, dividem-se em três grandes
categorias, quando definidos em relação a sua origem. Dessa forma, temos os seguintes tipos
básicos de investimento:
a) Investimentos públicos: São recursos disponibilizados pelos governos ou entidades
públicas a fim de gerar bem-estar social. Os investimentos públicos não têm por objetivo
gerar retornos monetários e sim retornos sociais. Exemplos: hospitais, escolas, pavimentação
de ruas entre outros.
b) Investimentos Privados: São recursos disponibilizados por pessoas jurídicas ou físicas de
4
direito privado, a fim de gerar retorno monetário aos investidores. Exemplos: lojas de varejo,
shopping, fabricas particulares e etc.
c) Investimentos Mistos: São recursos disponibilizados parte pelos governos ou entidades
públicas e parte por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. Estrutura-se em empresa
de capital misto, tanto para gerar bem estar para a sociedade quanto retornos monetários.
Exemplos: Petrobras e o Banco do Brasil.
2.2 A importância
Investimentos são importantes para fundamentar a economia e as organizações. Com a
economia o país só pode crescer com fluxo contínuo de investimentos. Exemplo: para esse
crescimento é necessário aumentar a produção das empresas das fábricas e todas as unidades
produtivas.
Os investimentos das organizações influenciam em dois aspectos:
1. Expansão das organizações: tem como objetivo crescer e expandir onde possa gerar mais
retorno ao investidor, e a única maneira de viabilizar este investimento é investindo.
2. Reposição do capital: fluxo de investimentos necessários para repor o desgaste e a
obsolescência das suas máquinas e equipamentos. Necessário para garantir a reposição do seu
capital e seus planos de expansão. O mercado oferece uma ampla variedade de investimentos
possíveis, e cabe ao administrador analisar quais são os melhores investimentos para a
organização. O administrador deve analisar os investimentos de uma forma racional, com o
objetivo de escolher as melhores opções. Para isso, ele deve fazer 03 considerações que
influenciam a decisão: a economia, a financeira e a de ambiente empresarial.
O estudo dos investimentos é de primordial importância, uma vez que qualquer economia só
pode contar com um crescimento sustentável mediante um fluxo contínuo de investimentos. O
estudo de análise de investimentos compreende determinados aspectos, quais sejam: um
investimento a ser realizado, enumeração de alternativas viáveis. Análise de cada alternativa,
comparação das alternativas, e, escolha da melhor alternativa quanto aos prováveis
investimentos a serem realizados. Assim sendo, para que o gestor possa realizar uma análise
racional e estratégica de um investimento, ele deve fazê-la sob três óticas: levando em
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consideração as questões econômicas, financeiras e do ambiente empresarial. Esse estudo
pode ser feito através de um plano estratégico, através do qual a organização tem condições
de apresentar uma estratégia formalizada em documentos, de forma detalhada, de como
atingir os seus objetivos. Este documento, portanto, deve estar vinculado a uma análise de
investimentos que permita determinar a viabilidade dos planos futuros traçados pela
organização.
Qual o objetivo para a garantia que está sendo aplicada? É de extrema importância, saber
como o capital investido será utilizado.
Perfil de risco: Ao optar por um investimento, é valido lembrar que, quanto maior a
rentabilidade prometida, maior o risco de perder a quantia aplicada. Sendo assim, compara a
rentabilidade prometida com a média do mercado, e desconfiar de promessas muito boas, são
atitudes que ajudam na hora de investir. Quem escolhe correr riscos deve fazê-lo de forma
consciente e estar preparado para que eventuais perdas não provoquem grandes danos. Evitar
aplicar a parte essencial do patrimônio em investimentos de alto risco.
Considerando os três aspectos básicos de um investimento: retorno, prazo e proteção, podem
classificar primariamente os investimentos em duas categorias principais: investimento em
renda fixa e investimento em renda variável.
Renda fixa: Investimento de renda fixa é quando se conhece previamente a sua taxa de
rentabilidade e o seu prazo de resgate. Neste tipo de investimento, a taxa de remuneração, ou
sua fórmula de cálculo é previamente definida no momento da aplicação. Ao investir seus
recursos em um título de renda fixa, seja ele emitido pelo governo ou por uma empresa
privada, você está emprestando a quantia investida ao emissor do título para, em troca, depois
de certo período, receber o valor aplicado (denominado principal), acrescido de juros pagos
como forma de remuneração de seu empréstimo.
As condições do investimento - tais como cláusulas de recompra, prazos, formas de
remuneração e índices - são acertadas com o devedor (também chamado emissor do título ou
tomador) no momento da aplicação. Na renda fixa, sempre existe a possibilidade de perda do
capital investido, no todo ou em parte. Outro risco possível é de, ao final da aplicação, a
rentabilidade se revelar menor do que a oferecida para outras aplicações de risco similar e
disponíveis durante o mesmo período. Os investimentos mais populares em renda fixa são a
Caderneta de Poupança e os Fundos DI. Existem também outras aplicações, tais como:
Fundos de Renda Fixa, CDBs e debêntures, entre outras.
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Os investimentos em renda fixa podem ser classificados em dois tipos:
Investimento em renda fixa pré-fixada e investimento em renda fixa pós-fixada. Renda.
Fixa Pré-fixada: É quando a taxa de remuneração é definida no momento da aplicação, ou
seja, ao investir o seu dinheiro o investidor já saberá exatamente qual será o percentual de
rentabilidade que o emissor do título lhe pagará na data combinada. Renda
Fixa Pós-fixada: É quando apenas a forma do cálculo de sua taxa de remuneração é definida
no momento da aplicação, ou seja, ao investir o seu dinheiro o investidor ainda não saberá
exatamente qual será o percentual de rentabilidade que o emissor do título lhe pagará na data
combinada. A taxa de remuneração poderá ser maior ou menor dependendo do desempenho
do índice utilizado como referência para a base de cálculo durante o período acordado entre as
partes.
Renda variável: É quando não se conhece a sua taxa de rentabilidade e nem o seu prazo de
resgate. A rentabilidade do investimento será definida de acordo com os resultados obtidos
pela empresa ou instituição emissora do respectivo título. Nos investimentos em títulos de
renda variável, o investidor não tem como saber, previamente, qual será a rentabilidade da
aplicação. Porém, se a escolha for feita com critério, diante de opções bem avaliadas e com
diversificação dos investimentos, a aplicação em renda variável poderá proporcionar ao
investidor um retorno maior do que o obtido em aplicações de renda fixa. Nos investimentos
em renda variável, a possibilidade de perda decorre não apenas da possibilidade de não
pagamento pelo devedor, ou empresa na qual se investiu, mas também da possibilidade de a
rentabilidade obtida terminar sendo menor do que a taxa de juros oferecida por aplicações de
renda fixa disponíveis no mesmo período do investimento.
Geralmente, os investimentos em renda variável são recomendados para prazos mais longos e
para investidores com mais tolerância às variações de preço dos títulos, muito comuns nesse
mercado.
3. Modelos de Negócio na Internet
Modelos de negócio são as diversas formas que os empreendimentos adquirem ao utilizar a
Internet como canal primário ou secundário de comercialização. Como uma lista completa de
modelos de negócio poderia se tornar quilométrica, na medida em que qualquer serviço ou
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produto existente pode ser comercializado via Internet, sistematizamos todas essas
alternativas em três grandes grupos: Comerciante, Corretagem e Publicidade com suas
respectivas variantes.
Primário seria a Internet como o único canal de Venda de nossos produtos.
Secundária seria apenas uma das formas de divulgação
Temos três grupos grandes de divulgação, sendo eles: Comerciante, Corretagem e
Publicidade. No Comerciante, podemos usar como exemplo o Comercio Misto, que é um
negócio tradicional baseado em instalações físicas, mas que também utiliza das rede como um
Canal de comercialização de Produtos.
Comerciante:
Modelos de negócios que envolvem a comercialização de serviços ou produtos
tangíveis/digitais para pessoas físicas (e-tailers) ou jurídicas. Pode ser um negócio totalmente
baseado na Internet ou com reforço de uma loja tradicional.
Variantes Descrição Exemplo
Comércio Misto Modelo de Negócio tradicional
baseado em instalações físicas e
que utiliza a rede como mais um
canal de comercialização para os
seus produtos.
www.livrariasaraiva.com.br
Comércio virtual Comercialização de
produtos/serviços exclusivamente
pela Internet
www.submarino.com.br
Comércio virtual
puro
Comercialização de produtos
digitais ou serviços cuja entrega
seja realizada pela própria
Internet. É a forma mais pura de
Comércio Eletrônico uma vez que
todo o processo do negócio é
www.symantec.com.br
www.weblinguas.com.br
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realizado on-line. Empresas que
vendem software, música ou
cursos on-line são exemplos.
Mercantil Empresas que vendem produtos
ou serviços para outras empresas
utilizando-se a Internet como
canal de comercialização
www.quickpack.com.br
Mercantil direto Modelo de negócio de empresas
produtoras de mercadorias que se
utilizam da web como canal direto
de venda para o consumidor final,
eliminando total ou parcialmente
os intermediários.
www.caloi.com.br
www.celta.com.br
Corretagem:
Variantes Descrição Exemplo
Shopping Virtual Site que reúne diversas lojas virtuais.
Receita é obtida através de uma taxa mensal
+ comissão sobre as vendas realizadas ou
pagamentos por anúncios.
www.sebraecenter.com.br
www.shopfacil.com.br
Leilões on-line
Ambiente virtual que possibilita a oferta de
mercadorias e a realização de lances até se
chegar a melhor oferta disponível. A
Receita é obtida através de taxas de
cadastramento + comissão no caso de
empresas (B2B) ou comissão sobre venda
no caso de pessoas físicas (C2C). Possui
variantes como o Leilão reverso, onde os
vendedores é que fazem os lances, e o
menor preço ofertado leva o pedido.
www.superbid.net
www.mercadolivre.com.br
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Portal Vertical
Possibilita a interação entre empresas do
mesmo setor de negócio e incentiva a
realização de transações através de
negociação direta ou leilões.
Variantes: Comunidades de Negócios,
onde além das transações existem um
grande fluxo de informação e orientação
aos membros da comunidades, como
boletins, diretórios de fornecedores.
Classificados, ofertas de empregos, entre
outros; Agregador de compras, que reúne
os compradores para obter maior volume e
melhor negociação nas compras.
www.chemconnect.com
Metamediários Aproxima compradores e vendedores sendo
que a receita é geralmente obtida através de
comissões sobre as transações realizadas
através do site. É o caso dos Corretores
Financeiros que facilitam a realização de
investimentos por parte da pessoa física,
disponibilizando acesso a um ou mais
fornecedores de serviços financeiros como
compra de ações, seguros, investimentos,
ou os sites que dão prêmios aos
consumidores para incentivar a compra em
sites parceiros.
www.investshop.com.br
www.dotz.com.br
Modelos de negócios dos chamados facilitadores de negócios na Internet. São sites que
facilitam e estimulam a realização de transações, através da manutenção de um ambiente
virtual, que coloca em contato e aproxima os fornecedores e os potenciais compradores.
Publicidade:
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Modelos de negócios que utilizam o conceito das emissoras de TV e Rádio, o chamado
“Broadcasting”. Oferecem produtos e serviços, gratuitamente, como informação ou
entretenimento, geram um grande volume de tráfego e obtém receita através de anunciantes
que desejam atingir esse público.
Variantes Descrição Exemplo
Portais genéricos São os grandes portais de
conteúdo que oferecem conteúdo
gratuito ou parcialmente gratuito,
além de serviços como
servidores de e-mail
www.ig.com.br
Portais
especializados
Sites especializados em
determinado público ou
segmento de mercado. Geram
menos volume de tráfego que os
portais genéricos mas com um
perfil de público mais
concentrado, o que é valorizado
pelos anunciantes.
www.maisde50.com.br
Gratuidade Sites oferecem algum
serviço/produto gratuitamente
para gerar volume de tráfego. É
o caso típico dos mecanismos de
busca e serviços de correio
eletrônico.
www.yahoo.com.br www.hotmail.com
http://www.e-commerce.org.br/modelo_de_negocio.php
Escolhemos um tipo de Negócio no ramo de Loja de Bijuterias. Em uma pesquisa feita
descobrimos que abrir uma Loja de Bijuterias seria uma excelente escolha, porque é uma área
que cresce cada vez mais para atrair o público feminino que por sua vez é muito vaidoso.
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A Loja de Bijuteria se caracteriza pelo comércio de artefatos de ourivesaria e pedras semi-
preciosas, ou seja, mercadorias trabalhadas com metais e pedras de baixo valor econômico,
transformadas emaneis, correntes, pingentes, brincos broches, pulseiras etc. Os produtos
podem ser banhados em latão, níquel, ouro, prata, com ou sem variação de envelhecimento.
4. A montagem do fluxo de caixa relevante para a análise de investimentos
O fluxo de caixa baseia-se nos lucros e prejuízos futuros, ou seja, um investimento que ainda
não foi implantado. Essa análise de investimento se resume em verificar se esse fluxo de caixa
do projeto tem viabilidade econômico-financeiro de realização, analisando assim se o
investimento é viável ou não.
O fluxo de Caixa pode ser resumido em, entrada e saída de caixa, em determinadas datas no
tempo, ele é representado da seguinte forma:
* Fluxo de Caixa Positivo: seta para cima.
* Fluxo de Caixa Negativo: seta para baixo.
* O tempo é representado por uma reta com as indicações das datas (dias, meses, anos) que
representam cada fluxo.
4.1 Os fluxos de Caixa Relevantes
São aqueles que serão projetados e utilizados para analisar os investimentos das
organizações, eles podem ter quaisquer valores, dada a lógica dos negócios e
empreendimentos, apresentando assim um formato padrão.
4.1.1. Investimento Inicial
Nada mais é que o valor investido ou bem investido, na forma de capital de giro para suportar
o projeto.
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4.1.2. Retorno de Caixa do Investimento
Após algum tempo tudo o que foi investido começa a ter um retorno, gerando assim um fluxo
de caixa positivo para empresa/investidor.
5. Tabelas de Cálculos e Estimativas
6. Tabela de Faturamento
TEMOS: 216.000,00 x 5 = 1.080.000,00
7. Tabela de
custos e despesas
(Mensal)
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QUANTIDADE VALOR
UNIDADE 1 90,00
MENSAL 200 18.000,00
ANUAL 18.000,00 X 12 216.000,00
ANO VALOR
1º 216.000,00
2º 432.000,00
3º 648.000,00
4º 864.000,00
5º 1.080.000,00
CUSTOS E DESPESAS (MENSAL) VALOR
CUSTO COM COMPRA DE MERCADORIA 6.000,00
DESPESAS COM ALUGUEL DA LOJA 1.000,00
DESPESAS COM PAGAMENTOS DE SALÁRIOS 1.500,00
DESPESAS COM ENERGIA ELÉTRICA 200,00
DESPESAS COM ÁGUA 100,00
DESPESAS COM TELEFONE 90,00
DESPESAS COM IMPOSOS 1.500,00
8. Tabela custos e despesas (Mensal/Anual)
9. HISTÓRICOS DAS TAXAS DE JUROS
Histórico das taxas de juros fixadas pelo COPOM e evolução da taxa SELIC.
Reunião
Período de
vigência
Meta
SELIC
% a.a.
(1)(6)
TBAN
%
a.m.
(2)(6)
Taxa SELIC
nº data viés % (3) % a.a. (4)
189ª 04/03/2015 05/03/2015 - 12,75
188ª 21/01/201522/01/2015 -
04/03/201512,25 1,28 12,15
187ª 03/12/201404/12/2014 -
21/01/201511,75 1,45 11,65
14
CUSTOS DESPESAS
MENSAL 6.000,00 4.390,00
ANUAL 72.000,00 52.680,00
186ª 29/10/201430/10/2014 -
03/12/201411,25 1,05 11,15
185ª 03/09/201404/09/2014 -
29/10/201411,00 1,66 10,90
184ª 16/07/201417/07/2014 -
03/09/201411,00 1,45 10,90
183ª 28/05/201429/05/2014 -
16/07/201411,00 1,41 10,90
182ª 02/04/201403/04/2014 -
28/05/201411,00 1,53 10,90
181ª 26/02/201427/02/2014 -
02/04/201410,75 0,93 10,65
180ª 15/01/201416/01/2014 -
26/02/201410,50 1,18 10,40
179ª 27/11/201328/11/2013 -
15/01/201410,00 1,24 9,90
178ª 09/10/201310/10/2013 -
27/11/20139,50 1,22 9,40
177ª 28/08/201329/08/2013 -
09/10/20139,00 1,02 8,90
176ª 10/07/201311/07/2013 -
28/08/20138,50 1,13 8,40
175ª 29/05/201330/05/2013 -
10/07/20138,00 0,88 7,90
174ª 17/04/201318/04/2013 -
29/05/20137,50 0,82 7,40
173ª 06/03/201307/03/2013 -
17/04/20137,25 0,80 7,16
172ª 16/01/201317/01/2013 -
06/03/20137,25 0,90 7,12
171ª 28/11/2012 29/11/2012 - 7,25 0,91 7,14
15
16/01/2013
170ª 10/10/201211/10/2012 -
28/11/20127,25 0,88 7,14
169ª 29/08/201230/08/2012 -
10/10/20127,50 0,82 7,39
168ª 11/07/201212/07/2012 -
29/08/20128,00 1,06 7,89
167ª 30/05/201231/05/2012 -
11/07/20128,50 0,93 8,39
166ª 18/04/201219/04/2012 -
30/05/20129,00 0,99 8,90
165ª 07/03/201208/03/2012 -
18/04/20129,75 1,07 9,65
164ª 18/01/201219/01/2012 -
07/03/201210,50 1,30 10,40
163ª 30/11/201101/12/2011 -
18/01/201211,00 1,45 10,90
16
Taxas Selic de 02/03/2015 a 10/04/2015
Data
Taxa
(%a.a.
)
Fator
diário
Base de cálculo
(R$)
Estatísticas
Médi
a
Median
a
Mod
a
Desvio
padrã
o
Índice
de
curtose
02/03/201
512,15
1,0004551
3
372.258.863.088,5
612,15 12,14 12,15 0,03 448,67
03/03/201
512,15
1,0004551
3
352.422.962.004,9
612,15 12,14 12,15 0,03 328,19
04/03/201
512,15
1,0004551
3
357.557.733.786,1
512,15 12,14 12,15 0,03 474,09
05/03/201
512,65
1,0004727
9
458.837.473.072,5
912,65 12,64 12,65 0,02 557,43
06/03/201 12,65 1,0004727 434.584.006.777,2 12,65 12,64 12,65 0,03 655,05
17
5 9 7
09/03/201
512,65
1,0004727
9
523.610.968.104,5
012,65 12,64 12,65 0,03 500,96
10/03/201
512,65
1,0004727
9
528.454.066.272,4
812,65 12,64 12,65 0,04 293,26
11/03/201
512,65
1,0004727
9
519.480.110.559,0
712,65 12,64 12,65 0,03 457,31
12/03/201
512,65
1,0004727
9
475.492.316.565,3
712,63 12,64 12,65 0,11 55,79
13/03/201
512,65
1,0004727
9
397.956.601.610,3
012,65 12,64 12,65 0,02 774,30
16/03/201
512,65
1,0004727
9
418.644.750.916,3
712,65 12,64 12,65 0,02
1.203,7
1
17/03/201
512,65
1,0004727
9
397.804.675.843,3
712,64 12,64 12,65 0,05 267,73
18/03/201
512,65
1,0004727
9
399.757.118.568,8
912,65 12,64 12,65 0,02 845,99
19/03/201
512,65
1,0004727
9
391.145.064.323,8
312,65 12,64 12,65 0,02 378,58
20/03/201
512,65
1,0004727
9
382.793.106.554,8
812,64 12,64 12,65 0,06 157,17
23/03/201
512,65
1,0004727
9
342.858.521.971,8
112,65 12,64 12,65 0,02 448,45
24/03/201
512,65
1,0004727
9
336.764.953.651,8
212,65 12,64 12,65 0,02 350,08
25/03/201
512,65
1,0004727
9
325.326.324.580,7
312,65 12,64 12,65 0,02 361,96
26/03/201
512,65
1,0004727
9
312.807.423.286,5
912,65 12,64 12,65 0,03 418,86
27/03/201 12,65 1,0004727 302.435.274.082,5 12,64 12,64 12,65 0,04 334,41
18
5 9 6
30/03/201
512,65
1,0004727
9
292.721.348.948,7
412,64 12,64 12,65 0,04 270,80
31/03/201
512,65
1,0004727
9
313.937.011.410,8
112,65 12,64 12,65 0,02 350,39
01/04/201
512,65
1,0004727
9
437.644.201.275,1
812,65 12,64 12,65 0,02 573,41
02/04/201
512,65
1,0004727
9
413.464.627.451,1
812,65 12,64 12,65 0,02 555,75
06/04/201
512,65
1,0004727
9
382.194.859.858,4
812,65 12,64 12,65 0,02 619,38
07/04/201
512,65
1,0004727
9
370.482.946.213,7
012,65 12,64 12,65 0,03 555,43
08/04/201
512,65
1,0004727
9
379.944.211.120,1
412,65 12,64 12,65 0,02 515,71
09/04/201
512,65
1,0004727
9
382.676.379.045,8
512,65 12,64 12,65 0,02 868,99
10/04/201
512,65
1,0004727
9
349.727.611.731,5
412,65 12,64 12,65 0,02 428,63
10. TÉCNICAS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
As técnicas de análise de investimento podem considerar o valor do dinheiro no tempo ou
não. As técnicas que levam em consideração o valor do dinheiro no tempo servem para
subsidiar análises de viabilidade econômico-financeira de projetos. Já as técnicas que não
consideram o valor do dinheiro no tempo não servem para subsidiar decisões sobre a
viabilidade econômica de projetos. Servem, no entanto, para análise de preferência entre dois
ou mais projetos de investimento.
19
Quando se avalia qualquer projeto de investimento de capital, há a necessidade de determinar
a fonte, a época de ocorrência, o montante e a variabilidade potencial de seus fluxos de caixa.
As técnicas de análise de investimentos, ou orçamentos de capital, são utilizadas pelas
empresas para a seleção de projetos que visam aumentar a riqueza de seus proprietários. As
mais usadas incluem o payback, a taxa interna de retorno (TIR), o valor presente líquido
(VPL).
Técnicas que não consideram o valor do dinheiro no tempo
São três técnicas: a do cálculo pela taxa média de retorno (ou Retorno Contábil Médio –
RCM), a do período de payback e a do Índice de Rentabilidade.
Técnicas mais usuais em análise de investimentos.
São técnicas que consideram o valor do dinheiro no tempo, ou seja, necessariamente, é
preciso equalizar os valores envolvidos em mesma época e mesma referência monetária.
Dessa forma, de cada fluxo é descontado um valor calculado à determinada taxa, que pode ser
chamada de taxa de desconto, custo de oportunidade, custo de capital ou custo dinheiro.
Existem diversas técnicas de analises de investimentos, das mais simples as mais sofisticadas,
porém, destacam-se três, as quais são as mais divulgadas:
• Período de retorno (payback);
• Valor Presente Líquido (VPL);
• Taxa Interna de Retorno (TIR).
10.1 Período de Retorno (PAYBACK)
O método do payback tem como propósito avaliar o tempo que o projeto demorará para
retornar o total do investimento inicial. Quanto mais rápido o retorno, menor o payback
(menor o tempo) e melhor o projeto. Assim, o payback sempre deve ser avaliado em tempo,
que no caso será em dias, semanas, meses, anos, quanto menor o tempo de retorno, mais
interessante será o investimento. Essa técnica é bastante conhecida, sendo até repetida
popularmente “o tempo para recuperar o investimento”, esta é exatamente a ideia do payback.
20
10.2 Critérios de Decisão com o PayBack
O método do payback pode ser aplicado tanto a projetos únicos quanto a projetos
concorrentes:
Projeto único: deve-se definir um tempo máximo aceitável de payback. Após definido esse
tempo, se o projeto tiver um payback inferior ao máximo aceitável, aceita-se o projeto, senão,
rejeita-se.
Projetos concorrentes: com dois ou mais projetos que são excludentes (pode-se escolher),
deve-se optar apenas o melhor, ou seja, o que tem menor payback, tendo, portanto, o retorno
mais rápido.
10.3 Críticas ao PayBack
O método do payback é, de todas as técnicas de análise de investimento, a mais intuitiva e
simples, sendo ela, a técnica mais utilizada. Contudo, o payback pode levar a falhas graves de
analises.
São apontadas três falhas principais:
• Não leva em conta o valor do dinheiro no tempo;
• Não considera os riscos de cada projeto, que podem ser muito diferentes;
• Não considera os fluxos de caixa após o período de payback.
10.4 Valor Presente Líquido (VPL)
O método do Valor Presente Líquido é um método alternativo ao do payback, visando corrigir
as principais deficiências apresentados por este.
Para utilizar o VPL, faz-se necessário construir o fluxo de caixa do projeto.
Os principais componentes são:
Investimento inicial e investimentos adicionais;
Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno;
Valor residual do investimento, se houver.
O método do VPL utiliza os princípios de matemática financeira, calculando o valor presente
21
de fluxo de caixa do investimento. Esse método é chamado liquido, pois considera o fluxo
total com as saídas (investimentos) e entradas (retornos) descontadas a uma taxa de
atratividade.
Após a montagem do fluxo de caixa, adota-se uma taxa de desconto, também conhecida como
Taxa Mínima de Atratividade (TMA) para fazer o fluxo de caixa a valor presente.
10.5 A Taxa Mínima de Atratividade (TMA)
A Taxa Mínima de Atratividade deve representar o retorno mínimo exigido, em porcentagem,
para o investidor concordar em realizar o projeto. Em geral, essa taxa representa o custo do
dinheiro no tempo para esse investidor ou, ainda, o custo das oportunidades perdidas, o
chamado "custo de oportunidade", já que esses recursos poderiam ser utilizados em outros
investimentos.
Taxa de Atratividade:
Taxa de retorno da aplicação financeira: supõe que o custo de oportunidade seja o de deixar
os recursos aplicados em investimentos de baixo risco (renda fixa);
Taxa de captação de empréstimo: supõe que a empresa não possua os recursos para investir e,
assim, será obrigada a captar um empréstimo. Considera o custo de oportunidade de forma
mais conservadora que a taxa de aplicação.
Existem, basicamente, três alternativas para resolver o exercício pelo VPL: utilizando a
formula matemática, uma calculadora financeira, ou as ferramentas de uma planilha de
cálculo.
A interpretação do VPL
Pode-se afirmar que, tão importante quanto o aprendizado da aplicação técnica, no caso do
VPL, é a interpretação dos resultados obtidos. O VPL tem como interpretação o seguinte:
VPL positivo: o projeto foi capaz de recuperar o investimento inicial (payback), além de
pagar a TMA sobre esse investimento e produzir um retorno de valor positivo em reais,
adicional ao investimento inicial e pagamento da TMA. Dessa forma deve-se aceitar o
projeto, pois proporciona um retorno superior ao mínimo exigido (TMA);
22
VPL negativo: o projeto não foi capaz de recuperar o investimento inicial e pagar a TMA. O
valor negativo em reais representa a perda em que se está incorrendo. Dessa forma, deve-se
rejeitar o projeto, pois proporciona um retorno inferior ao mínimo exigido (TMA).
Quanto aos critérios de decisão para os diferentes tipos de projetos, podem-se resumir da
seguinte forma:
Projeto Único: se o VPL for positivo, aceita-se o projeto; se for negativo, rejeita-se o projeto.
Projetos Concorrentes: escolher o maior VPL, contanto que seja positivo. Caso os dois VPLs
sejam negativos, rejeita-se os dois projetos.
10.6 Taxa interna de retorno (TIR)
A Taxa Interna de Retorno é um método similar ao VPL, ou seja, utiliza a mesma lógica de
cálculo, contudo, apresenta os resultados em porcentagem, e não em valores monetários.
Dessa forma, é bastante popular, uma vez que muitos investidores preferem mensurar retornos
em porcentagens, e não em valores absolutos. Esse método também é conhecido por seu nome
em inglês, ou seja, Internal Rate of Return, cuja sigla utilizada é IRR.
Para utilizar a TIR, faz-se necessário construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os seus
principais componentes: Investimento inicial e Investimentos adicionais; Fluxos de caixa
positivos ou negativos de retorno; Valor residual do investimento, se houver.
Após a montagem do fluxo de caixa, calcula-se a TIR. Adota-se uma taxa mínima de
atratividade para avaliar se o resultado da TIR é compatível com as expectativas do investidor
e, assim se o projeto é interessante.
Para resolver o exercício pela TIR, também são utilizados três alternativas: A fórmula
matemática, calculadora financeira ou as ferramentas de uma planilha de cálculo.
A TIR deve ser usada em relação aos tipos de projetos, ou seja, projetos únicos ou projetos
concorrentes, da seguinte forma:
Projeto único: estabelecer uma taxa mínima de atratividade (TMA). Se a TIR for maior que a
taxa mínima de atratividade, aceitar o projeto e se for menor, rejeitá-lo.
Projetos concorrentes: calcular a TIR de cada projeto e escolher a maior, mas estabelecendo,
da mesma forma que o projeto único, uma taxa mínima de atratividade (TMA). Caso as TIRs
dos dois projetos sejam menores que essa taxa, os dois projetos devem ser rejeitados.
10.7 Comparação da TIR com o Payback e oVPL
23
A TIR é tecnicamente equivalente ao VPL, assim, ambos são métodos bastante superiores ao
payback quanto a análise de investimentos.
Payback: não leva em conta o valor do dinheiro no tempo; não considera os riscos de cada
projeto, que podem ser muito diferentes; não considera os fluxos de caixa após o período de
payback.
VPL: considera o valor do dinheiro no tempo, mediante o uso da TMA; pode considerar
diferentes riscos ajustando a TMA de cada projeto; considera todos os fluxos de caixa,
inclusive com determinação de período de tempo para a correta comparação em termos de
custo de oportunidade.
TIR: também considera o valor do dinheiro no tempo, mediante o uso da TMA; pode
considerar diferentes riscos, ajustando a TMA de cada projeto; considera todos os fluxos de
caixa, inclusive com determinação de período de tempo para a correta comparação em termos
de custo de oportunidade.
Franquia x Faturamento, Comparativo.
Analisando:
Um investidor decide comparar diversas opções de franquia (no quadro abaixo), mas com
aporte inicial e faturamentos diferentes, qual seria a melhor opção de investimento?
11. Franquia Investimento Inicial
O VLP que é dado pela seguinte fórmula:
VLP = VP – Investimento Inicial
Qual será o VPL de cada franquia considerando-se uma taxa anual de 14% e um período de
tempo de 5 anos?24
FRANQUIAINVESTIMENTO
INICIAL
FATURAMENTO
ANUAL
Loja de Roupas 200.000,00 133.000,00
Loja de Sapatos 100.000,00 68.000,00
Loja de Bijuterias 500.000,00 325.000,00
VARÁVELLoja de
RoupasLoja de Sapatos Loja de Bijuterias
PMT 133.000 68.000 325.000
i 14% 14% 14%
n 5 5 5
Investimento inicial 200.000 100.000 500.000
VP -456.600 -233.450 -1.115.751
VPL -256.600 -133.450 -615.751
Pela análise da tabela acima vemos que o melhor investimento é a loja de bijuterias, pois gera
maior VPL.
Para calcular o payback, bastará dividir o investimento inicial pelo retorno no período de
tempo (diário, mensal, anual etc.). Voltando ao exemplo das franquias, qual será o payback da
Loja de Roupas?
Payback = 200.000 /133.000 = 1,50
O investimento da loja de roupas terá o retorno em 1,5 anos.
12. Método Payback
25
O método payback tem como objetivo avaliar quanto tempo é necessário para que o
investimento retorne ou, ainda, identificar qual é período de tempo que o capital estará
exposto ao risco (de se perdê-lo).
Para outros Investimentos teríamos:
Pela análise da tabela acima vemos que o melhor investimento é a loja de sapatos, pois o
retorno do investimento seria em menos tempo 1,47 anos.
13. Método Payback Descontado
No método do payback descontado, considera-se a taxa de juros para cada PMT. Para as
mesmas franquias do exemplo anterior, vamos considerar que a taxa de juros anual é de 14%.
Teríamos, portanto:
Os métodos de payback e payback descontado são bastante limitados porque não consideram
algumas questões, como por exemplo:
- Não consideram as receitas depois do período de payback.
- Consideram investimentos somente no período inicial, mas não em datas distintas.
A TIR é a taxa que iguala o valor das entradas com o das saídas. O valor da TIR deverá ser
comparado entre os investimentos e, aquele que tiver a maior, será o melhor. Além disso,
26
FRANQUIAINVESTIMENTO
INICIAL
FATURAMENTO
ANUALPAYBACK
Loja de Roupas 200.000,00 133.000,00 1,50
Loja de Sapatos 100.000,00 68.000,00 1,47
Loja de Bijuterias 500.000,00 325.000,00 1,54
VARÁVEL Loja de Roupas Loja de Sapatos Loja de Bijuterias
PMT 133.000 68.000 325.000
VP 200.000 100.000 500.000
i 14% 14% 14%
n 1,80 1,76 1,85
também deverá ser comparada com a TMA (Taxa Mínima de Atratividade), que será a menor
taxa de retorno que o investidor estará disposto a aceitar que poderia ser o CBD ou a
poupança, por exemplo:
No mesmo exemplo anterior, imaginemos agora que o investidor queira saber qual das três
opções tem maior retorno em um período de cinco anos, considerando uma TMA de 14%.
Nesse caso, teríamos:
A loja de Sapatos é o melhor investimento porque apresenta a melhor TIR. Além disso, como
a TIR é maior do que a TMA (61,9% > 14%), o investidor tiraria o seu dinheiro do banco e
abriria o negócio.
Como decidir entre os métodos?
Aplicando-se qualquer uma destas três regras, pode-se aceitar ou rejeitar um investimento,
qualquer que seja. Porém, como escolher o melhor entre eles? Para escolher a melhor opção,
deve-se utilizar somente o VPL. Ou seja, o investimento com maior VPL será o escolhido.
Voltando mais uma vez ao exemplo das franquias, os três investimentos são viáveis porque
apresentam VPL > VP. A loja de Sapatos, apesar de ter uma TIR maior e um payback menor
do que os demais investimentos, tem um VPL menor do que a Loja de Bijuterias.
Portanto, o melhor de todos os investimentos é a Loja de Bijuterias, que deveria ser
o escolhido.
INVESTIMENTO INICIAL: R$ 400.000,00
TMA = 0,75%
CÁLCULOS:
TIR
27
VARÁVEL Loja de Roupas Loja de Sapatos Loja de Bijuterias
PMT 133.000 68.000 325.000
VPL 200.000 100.000 500.000
n 5 5 5
TIR (i) 60,2% 61,9% 58,5%
CALCULADORA HP 12C
400.000,00 »»» CHS »»» g »»» CF₀ »»» 216.000,00 »»» g »»» CFj »»» 5 »»» g »»» Nj
»»» f »»» IRR
TIR = 45,80%
Pelo cálculo da TIR, o projeto deve ser aceito, pois a taxa de retorno é maior que a TMA, pois
quanto maior a taxa melhor o rendimento da empresa.
VLP
400.000,00 »»» CHS »»» g »»» CF₀ »»» 216.000,00 g »»» CFj »»» 5 »»» g »»» Nj »»»
0,75% i »»» f »»» NPV
VLP = 656.118,96
Pelo cálculo da VLP, o projeto também deve ser aceito, pois o retorno foi positivo em
R$ 65.118,96
PAYBACK
INVESTIMENTO INICIAL PROJETO ACUMULADOS
R$ 400.000,00 R$ 400.000,00 R$ 400.000,00
ANO
1 216.000,00 216.000,00
2 216.000,00 432.000,00 * PAYBACK
3 216.000,00 648.000,00
4 216.000,00 864.000,00
5 216.000,00 1.080.000,00
O projeto deve ser aceito pelo Payback, pois o investimento se paga no 2º ano.
Logo concluímos que nosso projeto é viável, que podemos aceitá-lo no cálculo do TIR, VLP
e no PAYBACK porque em ambos, o resultado é positivo.
28
14. Imposto sobre operações financeiras
O imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros é um imposto brasileiro. É um
imposto federal, ou seja, somente a União tem competência para instituí-lo.
O fato gerador do IOF ocorre em um dos seguintes momentos:
Nas operações relativas a títulos mobiliários quando da emissão, transmissão, pagamento ou
resgate destes títulos;
Nas operações de câmbio, na efetivação do pagamento ou quando colocado à disposição do
interessado;
Nas operações de seguro, na efetivação pela emissão de apólice ou recebimento do prêmio;
Nas operações de crédito, quando da efetivação de entrega parcial ou total do valor que
constituí o débito, ou quando colocado à disposição do interessado;
Os contribuintes do imposto são as partes envolvidas nas operações.
As alíquotas utilizadas podem ser fixas, variáveis, proporcionais, progressivas ou regressivas.
A base de cálculo depende da operação:
• Nas operações de crédito, é o montante da obrigação.
• Nas operações de seguro, é o montante do prêmio.
• Nas operações de câmbio, é o montante em moeda nacional.
• Nas operações reativas a títulos e valores mobiliários, é o preço ou o valor nominal ou o
valor de cotação na Bolsa de Valores.
A principal função do IOF é ser um instrumento de manipulação da política de crédito e
câmbio, seguro e valores imobiliários. Como exemplo de que isso é real, temos o caso do IOF
sobre rendimentos obtidos em aplicações financeiras: a partir do primeiro dia de aplicação, a
alíquota do IOF vai diminuindo progressivamente, até zerar no 30º dia. Com isso, o governo
desestimula a ciranda financeira entre aplicações. Com o fim da CPMF o governo anunciou
alterações percentuais em alguns impostos, dentre eles o IOF.
15. O efeito da inflação na análise de investimentos
A inflação é definida como o aumento contínuo e generalizado dos preços na economia. Esse
é um processo conhecido como processo inflacionário, que se estende a todos os bens
econômicos. A inflação é medida pelos chamados índices de preços. Esses índices são a
29
média ponderada dos preços de uma cesta de bens escolhidos em determinado período
(normalmente mensal) e em certas regiões (no Brasil, geralmente nas principais capitais). A
inflação é medida como o aumento de índices de preços, isto é, o aumento dos preços da cesta
de bens.
A inflação deve ser sempre considerada na análise de investimentos, por um motivo muito
claro: como a análise de investimentos utiliza em geral, um período de tempo de diversos
anos, a inflação acumulada pode distorcer totalmente a análise, se não for considerada
corretamente. Uma vez que a inflação é cumulativa em progressão geométrica, ou seja,
funciona como juros sobre juros. Desta forma, uma taxa anual modesta de inflação, após certo
período de tempo, pode gerar uma inflação significativa.
Toda empresa tem necessidade de obter procedimentos para avaliar seus investimentos,
principalmente aqueles de longo prazo. Com o decorrer dos anos as empresas são obrigadas a
tomar decisões de investimentos seja ela por causa de reformas, ou se os seus ativos estão
desgastados, e o orçamento de capital avalia e escolhe os investimentos de longo prazo de
acordo os objetivos da organização. Fica lógico que para uma organização, que analise os
investimentos realizados por ela, tem um grande impacto em seu fluxo de caixa, e em
qualquer projeto de investimento, a inflação deverá ser considerada.
O Investimento é necessário, e concluímos que a inflação é fato em determinado países,
principalmente no Brasil, e buscar entender diferença dentre valores reais e valores nominais
proporcionados pela inflação é de extrema importância.
16. Imposto de renda
É um imposto existente em vários países, em que cada pessoa ou empresa é obrigada a
deduzir certa porcentagem de sua renda média anual para o governo. Esta porcentagem pode
variar de acordo com a renda média anual, ou pode ser fixa em uma dada porcentagem. Esse
tributo tem como base de cálculo normalmente o lucro contábil, ou seja, a diferença entre
receitas e custos/despesas, isso em se tratando de pessoa jurídica. Para efeito de imposto de
renda, a depreciação não é obrigatória, entretanto a apuração do lucro real do exercício é
muito importante para que se pague menos imposto de renda, apresentando um lucro mais
próximo da realidade.
30
17. Depreciação
O custo ou despesa decorrente do desgaste ou da obsolescência dos ativos imobilizados
(máquinas, veículos, móveis, imóveis e instalações) da empresa. Ao longo do tempo, com a
obsolescência natural ou desgaste com o uso na produção, os ativos vão perdendo valor, essa
perda de valor é apropriada pela contabilidade periodicamente até que esse ativo tenha valor
reduzido a zero. A depreciação do ativo imobilizado diretamente empregado na produção será
alocada como custo, por sua vez, os ativos que não forem usados diretamente na produção,
terão suas depreciações contabilizadas como despesa.
Em termos contábeis, o cálculo da depreciação deverá obedecer aos critérios determinados
pelo governo, através da Secretaria da Receita Federal, art. 305 do RIR/99, que estipula o
prazo de 10 anos para depreciarmos as máquinas, 5 anos para veículos, 10 anos para móveis e
25 anos para os imóveis. A depreciação e o imposto de renda podem exercer um efeito
positivo ou negativo sobre um investimento, dependendo das situações em análise. Esses
efeitos devem ser levados sempre em consideração pelo investidor.
Os efeitos da inflação, da depreciação e do imposto de renda em nosso projeto
A inflação deve ser levada em consideração para efeito de retorno do investimento inicial, já
que o dinheiro sofre desvalorização com o passar dos anos, logo a taxa de inflação tem
influência direta no tempo que levaremos para recuperar o investimento inicial e deve ser
projetada em cima do tempo que levaremos para recuperar tal investimento, além de influir na
reposição de estoque, uma vez que o preço dos produtos sofrem alterações com a variação da
inflação, na verdade a inflação afeta quase todos os aspectos de uma empresa.
A depreciação também afeta o projeto, já que os produtos como caixa registradora, balcão,
mostruários, entre outros, irão sofrer depreciação e em algum momento serão substituídos,
gerando despesas. Por outro lado a venda de tais sucatas não gerará grande montante.
O imposto de renda gera grande efeito em nosso negócio, como gera em todo tipo de negócio,
pois tem efeito direto no lucro final, por isso precisa ser detalhado e calculado da maneira
mais correta possível, para não trazer problemas futuros com o fisco e principalmente
prejuízos futuros.
31
18. Análise de Sensibilidade (Análise de Risco TMA, taxa 1%) até VPL fique negativo.
400.000,00 »»» CHS »»» g »»» CF₀ »»» 216.000,00 g »»» CFj »»» 5 »»» g »»» Nj »»»
0,75% i »»» f »»» NPV »»» 656.118,96
400.000,00 »»» CHS »»» g »»» CF₀ »»» 216.000,00 g »»» CFj »»» 5 »»» g »»» Nj »»»
1,75% i »»» f »»» NPV »»» 625.536,70
400.000,00 »»» CHS »»» g »»» CF₀ »»» 216.000,00 g »»» CFj »»» 5 »»» g »»» Nj »»»
2,75% i »»» f »»» NPV »»» 596.317,68
400.000,00 »»» CHS »»» g »»» CF₀ »»» 216.000,00 g »»» CFj »»» 5 »»» g »»» Nj »»»
3,75% i »»» f »»» NPV »»» 568.384,55
400.000,00 »»» CHS »»» g »»» CF₀ »»» 216.000,00 g »»» CFj »»» 5 »»» g »»» Nj »»»
4,75% i »»» f »»» NPV »»» 541.665,15
400.000,00 »»» CHS »»» g »»» CF₀ »»» 216.000,00 g »»» CFj »»» 5 »»» g »»» Nj »»»
5,75% i »»» f »»» NPV »»» 516.092,16
400.000,00 »»» CHS »»» g »»» CF₀ »»» 216.000,00 g »»» CFj »»» 5 »»» g »»» Nj »»»
6,75% i »»» f »»» NPV »»» 669,150.54
400.000,00 »»» CHS »»» g »»» CF₀ »»» 216.000,00 g »»» CFj »»» 5 »»» g »»» Nj »»»
7,75% i »»» f »»» NPV »»» 667,557.65
400.000,00 »»» CHS »»» g »»» CF₀ »»» 216.000,00 g »»» CFj »»» 5 »»» g »»» Nj »»»
8,75% i »»» f »»» NPV »»» 665,968.45
400.000,00 »»» CHS »»» g »»» CF₀ »»» 216.000,00 g »»» CFj »»» 5 »»» g »»» Nj »»»
9,75% i »»» f »»» NPV »»» 664,382.93
400.000,00 »»» CHS »»» g »»» CF₀ »»» 216.000,00 g »»» CFj »»» 5 »»» g »»» Nj »»»
10,75% i »»» f »»» NPV »»» - 399,073.76
400.000,00 »»» CHS »»» g »»» CF₀ »»» 216.000,00 g »»» CFj »»» 5 »»» g »»» Nj »»»
11,75% i »»» f »»» NPV »»»
19. CONCLUSÃO
Conclui-se que a partir do conteúdo estudado ao longo da disciplina de Análise de
Investimentos e da consolidação do conhecimento proporcionada pela realização desta ATPS,
é importante ressaltar a grande importância da Análise de investimentos no dia a dia de uma
organização. Ao realizarmos as etapas propostas, ficou de mais amplo nosso conhecimento
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sobre a análise de investimentos. Onde foram abordadas as temáticas de: Fluxo relevante de
caixa; Custos e despesas mensais; Imposto de renda; Calculo da Depreciação; Tributos;
Contas do Balanço Patrimonial;
Nós podemos concluir que a análise de investimento deve ocorrer não só para saber se um
projeto é viável ou não, mas a cada novo caminho tomado dentro do projeto já existente,
como por exemplo, a cada nova compra de produtos, na contratação de funcionários, na
expansão do estoque, dentre diversas outras ações que causam impacto no investimento e
podem fazer grande diferença no resultado final.
Cada detalhe estudado, como o fluxo de caixa, que muitas vezes é deixado de lado, as análises
de inflação, riscos no projeto, analises da TIR e VPL, oferecem uma base para que o
investidor possa corrigir os pontos fracos do empreendimento e reforças os pontos fortes.
As fontes de informação hoje em dia são muitas e todo administrador deve estar atento às
mudanças que ocorrem no mercado em que atua. Para que ocorra uma boa associação entre as
novidades do mundo globalizado e uma boa gestão é fundamental que seja feita uma análise
de investimento consistente, trazendo o melhor retorno para o empreendimento.
20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
PLT 115 – Análise de Investimentos – Rodolfo Leandro de Faria Olívio – Editora Alínea –
Anhanguera
SIMÕES, Katia; TAUHATA, Sérgio; GOTARDELLO FILHO, Wilson. 50 Ideias de
Negócios. Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios. Disponível em:
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI149404-17192,00-
IDEIAS+DE+NEGOCIOS.html
Modelos de Negócios na Internet. Disponível em:
https://docs.google.com/file/d/0B9h_NveLKe7zYjJhMjI3YzgtZDcxMy00MDE1LTllYTMtM
mJiNjU3MzJmZjA4/edit?authkey=CMjG3uAO&hl=pt_BR&pli=1
NUNES, Flávia Furlan. Oportunidades de Negócios: Novo negócio: saiba em qual ramo
investir em 2007. Disponível em:
https://docs.google.com/file/d/0B9h_NveLKe7zYjM3YzA4ZTMtNmQ5Yy00OGRjLTgxND
AtYWFkODA5ODExOTgw/edit?authkey=CO2lzsYO&hl=pt_BR&pli=1
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Blog do Empreendedor. Diversos textos, a escolha do grupo. Disponíveis em:
http://blogdoempreendedor.com/blog/?cat=3
https://www.academia.edu/4507722/
http://antigo.sp.sebrae.com.br/topo/produtos/publica%C3%A7%C3%B5es/comece%20certo/
pdfs_comece_certo/loja_bijuterias.pdf
Como Investir? Publicado 20/05/2009 - http://www.comoinvestir.com.br/boletins-e-
publicacoes/boletim-como-investir/Paginas/considere-efeitos-inflacao-seu-planejamento.aspx
Info Escola – Navegando e aprendendo – Imposto de Renda -
http://www.infoescola.com/economia/imposto-de-renda/
Receita Federal – Imposto de Renda
http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoafisica/irpf/2014/declaracao/obrigatoriedade.htm
http://www.bcb.gov.br/?COPOMJUROS
http://www3.bcb.gov.br/selic/consulta/taxaSelic.do?method=listarTaxaDiaria#
http://www.vendamuitomais.com.br/site/artigo.asp?Id=149&Categoria=lucro
https://www.academia.edu/4507722/
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